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Por Martín Fernandez — Rio de Janeiro


A final da Copa Libertadores no próximo sábado, no Maracanã, entre Palmeiras e Santos, não terá nenhum show de abertura. A cerimônia vai se limitar à entrada do troféu no campo, carregado por dois ex-jogadores, um de cada clube, que já tenha sido campeão do torneio. Os nomes ainda não estão definidos.

A Conmebol, organizadora do torneio, decidiu não fazer nenhuma apresentação por dois motivos: a ausência de público no estádio e a pandemia do coronavírus. A entidade quis limitar o deslocamento de pessoas até o Rio de Janeiro e reduzir a entrada de pessoas no local do jogo.

Libertadores no Maracanã — Foto: Divulgação/Conmebol

A edição de 2020 da Copa Libertadores é apenas a segunda que tem final em jogo único. A estreia do formato se deu em 2019, quando o Flamengo derrotou o River Plate em Lima, no Peru. Antes da partida, houve apresentações dos artistas brasileiros Anitta e Gabriel O Pensador, dos argentinos Tini e Fito Paez e do colombiano Sebastian Yatra.

A organização da partida também definiu que nenhum convidado poderá entrar no campo após a partida, o que em teoria impede que políticos participem da cerimônia de entrega dos troféus e das medalhas. A informação foi publicada pelo blog do jornalista Marcel Rizzo, no portal Uol. O troféu ao campeão será entregue pelo presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.

O prêmio para o campeão da Libertadores é de US$ 15 milhões (cerca de R$ 82 milhões). O vice fica com US$ 6 milhões (R$ 33 milhões). A Conmebol também lançou ontem um campanha para vender "ingressos solidários" para o jogo, no valor de R$ 20 cada e sem acesso ao estádio. O valor arrecado será doado para instituições que atuam no combate à pandemia da covid-19.

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