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A NBA publicou nesta terça-feira uma nota oficial lembrando um ano da morte de George Floyd, homem negro morto por asfixia após um policial branco ajoelhar-se por oito minutos sobre seu pescoço. O episódio desencadeou uma série de protestos nos Estados Unidos, que meses depois, após a morte de Jacob Blake, outro homem negro, culminariam num boicote sem precedentes liderado pelos jogadores da liga americana de basquete.

George Floyd foi morto em Minneapolis — Foto: REUTERS/Christian Mang

Na nota a NBA diz:

“Há um ano o assassinato de George Floyd avançou sobre o reconhecimento global em torno do racismo sistêmico e inspirou um movimento de justiça social. Hoje e todos os dias os membros da família NBA se mantêm unidos trabalhando por mudança e um futuro que forneça verdadeira igualdade.”

A morte de George Floyd levou os americanos - incluindo jogadores da NBA como Stephen Curry - às ruas em protestos contra o racismo e o extermínio de pessoas negras. Em agosto, outro homem negro, Jacob Blake, levou sete tiros nas costas ao sofrer abordagem de um policial branco, e os atletas agiram de forma inédita.

Jogadores de Toronto Raptors e Boston Celtics cogitaram boicotar o jogo 1 da semifinal da Conferência Leste da temporada passada. Mas a ideia só foi concretizada no dia seguinte, quando o elenco do Milwaukee Bucks não deixou o vestiário para disputar o Jogo 5 dos playoffs contra o Orlando Magic.

O protesto reforçou o apelo por justiça, uma vez que a franquia fica no estado do Wisconsin, o mesmo em que Blake foi baleado. Diante da repercussão, a NBA anunciou o adiamento de todos os jogos da rodada.

Stephen Curry foi a manifestação em Oakland em homenagem a George Floyd — Foto: Reprodução

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