O paratleta Isaac Vilhena ganhou a medalha de ouro, na classe BC4 (para pessoas com deficiências severas, mas não recebem assistência). Ele não praticava o esporte desde 2016, mas retornou ano passado para as competições e garantiu sua vaga na disputa nacional após vencer as 4 partidas da competição.

Já Nathalia Conrado venceu na classe BC3 (para deficientes severos, que usam instrumento auxiliar e podem ser ajudados por outra pessoa). Conquistando a medalha de ouro na classe BC3 feminina, ela garantiu uma vaga para a etapa em São Paulo. E Fernanda Alves, também da classe BC3, ganhou a medalha de prata durante a etapa regional;.

Sobre a modalidade

Praticada por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas, a bocha paralímpica só apareceu no Brasil na década de 1970. A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca. Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, pés, e instrumentos de auxílio chamados de “calhas”.