De acordo com o relatório da Primeira Comissão Disciplinar do TJD-AP, os quatro times descumpriram o artigo 214, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que não permite a inclusão na súmula ou documento equivalente, de atleta ou treinador em situação irregular para participar de uma partida.

Além da exclusão, a corte ainda aplicou uma multa de R$ 4 mil para Independente, Oratório e Trem e de R$ 8 mil ao Santos. A decisão, em primeira instância, ainda cabe recurso e a Federação Amapaense de Futebol (FAF) informou, em nota, que vai aguardar o esgotamento das etapas jurídicas.

"Somente após a conclusão de todas as etapas legais e com a publicação dos resultados finais, poderemos determinar, de acordo com a legislação vigente, os finalistas do Amapazão ou quaisquer outras medidas que se façam necessárias", diz trecho da nota da FAF.

Entenda as denúncias

O Santos alega que o jogador Neto Oliveira e o técnico Sandro Macapá, ambos do Trem, receberam três cartões amarelos e estariam suspensos na 2ª partida da semifinal. Já o Trem identificou que no Santos, os atletas Felipe Oliveira e Dock estariam na mesma situação, suspensos por terem recebidos três cartões amarelos.

Na ação do Independente, o clube denunciou que o Oratório escalou de forma irregular o atleta David Filipe. O jogador tomou cartão vermelho na penúltima partida do Amapazão do ano passado, ainda atuando pelo Santos, e teria que cumprir quatro jogos de suspensão, mas assinou contrato com a Orca e jogou o campeonato em curso.

E do lado do Oratório, a denúncia envolve o jogador Fabinho, do Independente, que estaria em situação irregular por ter tomado 3 cartões amarelos (2 na primeira fase e 1 na primeira partida da semifinal). O regulamento desse ano não zera os cartões para a segunda fase.