A vitória da amapaense veio com a melhor marca sul-americana, que pertencia a colombiana Nhora Medina com 6.77 metros. Ela ficou na frente da americana Beth Grauer que conseguiu a marca de 7.20 metros e da brasileira Leyliane de Castro que conquistou a medalha de bronze, com 4.55 metros.

Wanna chegou com favoritismo aos jogos, após ter ficado em 2º lugar no Mundial de Atletismo Paralímpico, realizado na França, ficando atrás apenas da ucraniana Anastasiia Moskalenko, que ficou com o ouro após atingir 7.50 metros.

Quebrando recordes

Aos 26 anos, a paratleta segue fazendo história no paratletismo do continente americano. Em 2023 ela também bateu outros dois recordes das Américas, na 1ª fase do Circuito Loterias Caixa de Atletismo. Wanna conquistou os títulos nas provas do arremesso de peso e lançamento de club, na Classe F32, para atletas com lesões encefálicas que competem sentados, conforme classificação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

Treinador e incentivador

Wanna começou a competidor incentivada pelo treinador amapaense Marlon Gomes. Escolhido melhor técnico do último Brasileiro de Paratletismo Loterias Caixa, ele viajou pela primeira vez com a delegação brasileira e foi peça chave na preparação da amapaense para os Jogos Parapan-Americanos de Santiago, no Chile.