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Por Redação do ge — Manaus, AM


O Iranduba protocolou na tarde desta segunda-feira (11) um ofício na Federação Amazonense de Futebol (FAF) no qual pede que ele seja incluído no Campeonato Amazonense de 2024, Série A3 do Brasileiro feminino do ano que vem, além da devolução de aproximadamente R$ 270 mil que não foram repassados ao clube de patrocínio do Governo do Amazonas.

O pedido do Hulk ocorre quatro dias após o clube ter sido absolvido no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Tanto a agremiação quanto os 23 jogadores que disputaram o estadual deste ano foram inocentados, por falta de provas, das acusações de manipulação de resultados na competição.

Escudo Iranduba — Foto: ge

No documento eviado à FAF, neste segunda-feira, e que é assinado pelo advogado César Augusto do Nascimento Cardoso, o documento ressalta que o clube foi rebaixado e retirado do Campeonato Amazonense 2023 "de forma arbitrária" pelo presidente da FAF, Ednailson Rozenha.

"Tal ato foi considerado ilegal e cassado por decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva".

Com isso, pede, no período de 48h, que o clube seja incluído no Campeonato Amazonense 2024 e também na Série A do Brasileiro feminino do ano que vem, sob pena de informar o STJD de não cumprir a decisão da Corte.

O clube ressalta que, com a punição, o clube deixou de receber R$ 171.250 de patrocínio do Governo do Estado pela participaão na Série A de 2023, além de R$ 100 mil, já que disputaria a Série A3 do Brasileiro feminino. Veja o documento abaixo

Iranduba protocolo FAF — Foto: Reprodução

Iranduba protocolo FAF — Foto: Reprodução

O ge.globo entrou em contado com a FAF e aguarda o um posicionamento.

Relembre o caso

No dia 27 de fevereiro, o presidente da FAF, Ednailson Rozenha, suspendeu do Iranduba por 2 anos, multou em R$ 100 mil e, consequentemente, o rebaixou a equipe para a Série B. O motivo, de acordo com a federação, foram fortes indícios de manipulação de resultados no estadual.

A decisão foi baseada em um relatório da CBF que, por meio do Sistema Universal de Detecção de Fraudes (UFDS), o SportRadar, que apontou indícios de manipulação de resultados. O jogo em questão foi o que o Iranduba perdeu por 7 a 0 para o Amazonas, no dia 12 de fevereiro, em partida da quinta rodada do Amazonense.

Iranduba é goleado por 7 a 0 pelo Amazonas

Iranduba é goleado por 7 a 0 pelo Amazonas

Punição no TJD-AM

Posteriormente, no dia 14 de março, o Tribunal de Justiça Desportiva do Amazonas (TJD-AM) condenou o Iranduba por esquema de manipulação de resultados com multa de R$ 200 mil e suspensão por 900 dias.

Além disso, o presidente do Iranduba, Rogério Alves da Silva, e o diretor de futebol, Stênio Grêmio Andrade, também foram punidos. Cada um foi multado em R$ 200 mil e suspenso por 400 dias.

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