Após a partida, o volante e capitão do Imperador, nigeriano Johnson, avaliou a participação da equipe no estadual e falou sobre o sentimento de não ter conseguido a vaga para as competições nacionais.

– Nós chegamos muito forte no segundo turno. Fazíamos nossa parte bem feito. Infelizmente, não deu, acontece no futebol. Então, vamos seguir em frente. Nós temos um pouco de problemas no segundo tempo, sempre tomamos gol no segundo tempo em cada jogo. Então, foi onde nós erramos um pouco, mas não é só culpa nossa, é culpa do árbitro também. Porque você pode apitar no jogo mata-mata, mas jogo mata-mata é jogo (mais) concentrado, jogo da vida. Então, nós temos que nos concentrar mais – disse.

Atuando há três temporadas no Acre, o camisa 8 do Galvez garante que está adaptado e aponta o principal problema do futebol do estado. Ele, no entanto, não assegura permanência para o próximo ano.

– Joguei em outros lugares também, Manaus, São Paulo, mas aqui parece minha família porque já moro aqui há três anos. O problema que nós temos nesse campeonato é o campo, porque esse campeonato acreano merece coisas melhores. Não tem como jogar nesse campo, a qualidade do nosso futebol não aparece nesse campo. Esse é o único problema que nós temos aqui. No momento vou descansar um pouco, uma semana, esperar o empresário chegar de novo. Ele tá trabalhando ainda, já acabou hoje. Então, tem que esperar, descansar uma semana para procurar outro lugar – destacou.

O Galvez encerrou a participação no Campeonato Acreano na quinta colocação. No segundo turno, o Imperador somou cinco pontos em cinco jogos, obtendo uma vitória, dois empates e duas derrotas, sete gols a favor e oito contra.

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Na campanha geral foram nove jogos disputados, duas vitórias, quatro empates e três derrotas, 11 gols marcados e 15 sofridos.