Por Patricia Lauris, g1 Tocantins


Fachada do prédio do Fórum de Palmas — Foto: Divulgação/ TJTO

Um homem de 28 anos, suspeito de tentar matar a própria esposa virou réu em processo. A Justiça aceitou denúncia contra o autônomo, de 28 anos, que tentou esfaquear e matar a mulher porque ela conversou por mensagem com colegas de trabalho.

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Conforme a denúncia do Ministério Público Estadual (MPTO), protocolada em maio e aceita na segunda-feira (24), o homem vai responder por tentativa de homicídio com três qualificadoras, de motivo fútil, mediante asfixia e em razão da condição de sexo feminino (feminicídio).

O nome dele não foi divulgado e o g1 não conseguiu contato com a defesa.

O crime aconteceu no Jardim Santa Helena, região sul de Palmas, no dia 27 de fevereiro de 2022. O acusado se irritou com a vítima depois que ela se comunicou por telefone com pessoas do trabalho e foi para cima dela.

A vítima, por sua vez, se escondeu em um quarto da casa onde estavam e se trancou. Mas ele arrebentou a porta e, armado com uma faca, tentou atingi-la. Antes disso ela conseguiu fugir.

Depois dessa primeira reação do marido, a mulher voltou à casa com o intuito de pegar objetos pessoais e ir dormir na casa da mãe. Mas o acusado voltou a agredi-la. Dessa vez, ele a esfaqueou diversas vezes. Como a faca que usava quebrou, ele passou a enforcar a mulher com uma corda.

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Um casal de amigos viu as agressões e conseguiu impedir que a mulher fosse morta pelo marido.

De acordo com o Tribunal de Justiça, ainda em maio o juiz Cledson José Dias Nunes, da 1ª Vara Criminal de Palmas, havia dado a primeira decisão admitindo a denúncia. A defesa se manifestou e na segunda-feira (24), o magistrado confirmou a decisão, já que a defesa apenas indicou testemunhas e não apresentou argumentos contra o seguimento da ação.

Na decisão, o juiz dou o prazo de cinco dias para que sejam fornecidos os contatos das partes (vítima e acusado) e das testemunhas para viabilizar a comunicação do andamento do processo por meio eletrônico.

A audiência de instrução e julgamento ainda será marcada. O juiz deverá ouvir ouvir testemunhas e interrogar o acusado para decidir se o julgamento será no Tribunal do Júri ou não.

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