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  • Empresários brasileiros criam aplicativo web para ajudar a administrar carros

    Em seu primeiro projeto pessoal, os empresários e colecionadores de carros Carlos Braga, de 37 anos, e Leandro Zavitoski, de 31, decidiram ajudar pessoas com os mesmos interesses que eles. A ideia do "MeuCockpit", lançado em agosto, é organizar os compromissos de quem anda de carro pela cidade, incluindo alertas sobre IPVA, licenciamento, multas, seguro, inspeção ambiental e outros custos (acesse aqui).

    “Nós conhecemos muito sobre carros antigos e colecionadores e queríamos atender a esse grupo”, explica Braga. Segundo ele, depois de um tempo de desenvolvimento a ideia evoluiu e o aplicativo foi criado para atender donos de todos os tipos de carro.

    A criação do aplicativo, que por enquanto só funciona no navegador, começou no início de 2012 e em agosto o site foi ao ar. Segundo os empresários já são cerca de mil veículos cadastrados. Cada participante do site tem direito a um teste gratuito da ferramenta por sete dias. Após este período são cobrados R$ 9,90 mensais --cada assinante pode cadastrar quantos carros quiser.

    Após fazer a assinatura, o usuário passa a ter direito também a participar de uma rede social automotiva e fazer a compra e venda de veículos com outros participantes do site.

    “Queremos fazer parcerias com fornecedores, para que os nossos assinantes tenham descontos. Se você é membro do Cockpit poderá ter um desconto específico ou um acesso a uma mecânica credenciada”, diz Braga.


  • Aos 19 anos, jovem participa de criação de 'app' para ajudar na busca por pessoas desaparecidas

    As estatísticas do desaparecimento de pessoas no Brasil assustaram o jovem Johnny Hederson, de apenas 19 anos. “Estava assistindo uma reportagem e me bateu aquela pergunta: Será que existe um aplicativo para fazer a divulgação rápida já no momento do desaparecimento?”, diz o paulista, que faz um curso de sistemas da informação. Foram três dias de pesquisa, diz Hederson, para descobrir que ninguém no Brasil fazia um serviço do tipo.

    Com a ideia em mãos, Hederson se juntou a outros três sócios para criar o Find People (acesse aqui). Enquanto o jovem paulista mora no Rio de Janeiro, Leandro Neves, Bruno Lira e Daniel Amaral formam a base da empresa em Maceió.

    “Foram três meses de trabalho e lançamos oficialmente o aplicativo na semana passada”, lembra Hederson. Por enquanto, o programa funciona com uma base de dados de pessoas desaparecidas já existente, mas cada usuário que entra pode cadastrar mais gente. “Pedimos algumas informações sobre a pessoa, como a idade, a data de nascimento, o último lugar em que foi visto”, explica.

    Além disso, enviar uma foto ajuda bastante no processo. “Nós ligamos para quem não coloca foto para pedir, porque é importante”, conta o jovem. A equipe do Find People que fica em Maceió recebe os dados e os checa, para pedir mais informações e perguntar se houve mesmo o desaparecimento. Segundo a startup, já são 150 pessoas desaparecidas cadastradas na base.

    Para o futuro, Hederson tem grandes planos para o Find People. Ele conta que a companhia pensa em criar uma tecnologia de reconhecimento fácil para o “app”. “Quando você vê uma pessoa na rua, por exemplo, poderá apontar a câmera e o software vai dizer se ela está entre os desaparecidos”, disse o jovem.

    Disponível para iOS (acesse aqui) e Android (veja aqui), a equipe do Find People já está criando uma versão para Windows Phone.


  • Sistema traz transparência à administração de fundos de investimento

    Quem visita o site da Comissão de Valores Mobiliários sabe: não é qualquer um que entra lá e acha informações sobre fundos de investimento (veja você mesmo aqui). Nem todo mundo que quer começar a investir sabe o CNPJ de uma instituição administradora ou os tipos de fundo disponíveis. Sabendo disso, três advogados financeiros se tornaram empresários e abriram uma startup para mudar a situação.

    A Comparação de Fundos (acesse aqui) tem o objetivo de tornar mais transparente esse processo de escolha e administração de fundos de investimento, para quebrar a lógica de um “mercado que fala muito para si mesmo”. “Criamos um ‘robô’ que se comunica diretamente com o ‘robô’ do site da Comissão e hospedamos as informações num sistema novo, com uma interface amigável”, explica Felipe Sotto-Maior, o carioca do grupo de fundadores. Na liderança da Comparação de Fundos, Sotto-Maior está junto com o paulista Daniel Resende e o mineiro Daniel Ávila.

    Segundo eles, as informações dos fundos disponibilizadas pela Comissão de Valores Mobiliários são pesadas e foi preciso criar uma arquitetura da informação específica, para sustentar a demanda de dados. “A gente armazena as informações na nuvem, pra tornar a análise dos fundos mais rápida. Foi preciso um ano de desenvolvimento para criar o sistema como ele é hoje”, explica Ávila.

    Os três estudaram juntos na Faculdade de Direito da USP e se envolveram com a área de estruturação de fundos de investimento ainda na faculdade. Eles ajudavam os centros acadêmicos a investir e administrar suas arrecadações. O interesse pela área cresceu e o projeto que acabaria se tornando a Comparação de Fundos foi criado. O site foi ao ar em janeiro de 2012.

    “O serviço é aberto e gratuito. Ele funciona como um sistema de transparência do mercado”, conta Sotto-Maior. Quem entra no site, coloca informações sobre seu perfil de investimento e o quanto pretende aplicar. Em seguida, o investidor em potencial recebe uma ligação da equipe do site com as melhores opções e um relatório sobre os fundos por e-mail.

    A startup tem parceria com mais de 30 gestoras de investimentos, mas a equipe conta que também aloca dinheiro em empresas com quem não tem parceria. Tudo depende das necessidades do possível investidor diante dos 11 mil fundos do país, dizem os diretores da empresa.

    Para gerar receita, a Comparação de Fundos recebe um pedaço da taxa de administração do investimento, se o usuário fechar o negócio por meio do site. A startup é formada por sete pessoas, que ficam em um escritório em São Paulo.

    Por enquanto, dizem os sócios, o modelo está funcionando bem e é preciso apenas aparar arestas. “Estamos na fase de melhorias e aumentar a equipe”, conta Sotto-Maior. “A gente cresceu mais do que imaginava”, explica. Segundo ele, a Comparação de Fundos fechou 2012 cuidando de R$ 35 milhões de seus clientes.


  • Startup que surgiu em mestrado da USP começa a expandir negócios para a Europa

    A ideia que surgiu na conclusão do mestrado de Daniel Uchôa, de 32 anos, acabou crescendo tanto como empresa que agora se expande para a Europa. Uchôa e seu irmão Rafael, de 27 anos, criaram em 2009 a OvermediaCast, uma empresa que analisa o comportamento de quem assiste a vídeos na internet (acesse aqui).

    Daniel, que hoje é CEO da empresa, lembra que o início de tudo foi quando ele concluiu seu mestrado na USP, ainda em 2009, e desenvolveu um projeto com uma tecnologia para acelerar a distribuição de vídeos na internet. Determinado a transformar o projeto em produto, ele conseguiu recursos e abriu a empresa em 2010.

    Mas, como muitos empreendedores percebem na prática, nem sempre a ideia inicial é a que melhor funciona no mercado. “Eu senti que o mercado não queria aquela distribuição e outras empresas já dominavam o mercado”, conta. Foi o momento em que ele decidiu virar o barco em outra direção: “Paramos tudo e repensamos o modelo”.

    Em 2010, Daniel e Rafael começaram a desenvolver o produto que é a OvermediaCast hoje. “Percebemos que o próximo passo na cadeia de vídeos on-line era a análise do comportamento e do perfil da audiência”, disse o empresário. Em fevereiro de 2012, a primeira versão de testes estava no ar.

    Daniel explica que a ferramenta permite que o usuário que coloca imagens na internet acompanhe todo o ciclo do vídeo até ele chegar ao usuário final. São disponibilizadas informações mais gerais – como o número e a origem dos acessos –, mas o diferencial da empresa é no uso da inteligência artificial para estudar o engajamento dos usuários.

    “Sabemos se ele assistiu até o fim, quais são as cenas mais ‘quentes’ e quais os trechos mais vistos”, conta. Em um terceiro nível, a OvermediaCast revela dados demográficos de quem vê o vídeo on-line. “A gente pega o histórico de vídeos, usa inteligência artificial e faz o mapeamento do perfil dele, sem sabermos quem é a pessoa”, explica o CEO. Assim, Daniel conta que o dono do vídeo fica sabendo mais sobre seu espectador: suas categorias de interesse, se ele se engaja ou não e se ele compartilha vídeos em redes sociais.

    Tudo isso é monitorado por um cookie instalado no computador de quem assiste aos vídeos, de maneira anônima. “Agora, se o usuário autorizar que a gente colete informações pessoais, podemos expandir isso”, diz Daniel. A OvermediaCast oferece aplicativos sociais que dão ferramentas extras para quem decide compartilhar seus dados. “Ao aceitar os termos, a gente deixa bem claro quais dados ele está nos fornecendo”, ressalta o empresário. Com a autorização do espectador, a startup consegue expandir seu mapeamento para categorias como gênero, faixa etária e nível de influência nas redes sociais.

    Com a ideia em mãos, a startup cresceu. Já são quatro funcionários e dois investidores, além de uma equipe de marketing terceirizada trabalhando. Em outubro de 2012, a empresa fechou uma parceria com a brasileira Videolog, para oferecer o serviço de monitoramento para quem publica vídeos na plataforma.

    “Monitoramos 8 milhões de acessos a vídeos por mês, atualmente”, conta Daniel. Segundo ele, são 800 mil usuários publicando vídeos com a disponibilidade dos serviços da OvermediaCast. “Com a nossa ferramenta, quem publica vídeos consegue aumentar sua audiência e divulgar os vídeos em vários canais de marketing em um clique só”, explica. Os serviços da startup são gratuitos até um certo ponto para os usuários do Videolog – a partir de um determinado número de acessos, é preciso pagar R$ 9,90 pelo uso.

    Após fechar a parceria local, a OvermediaCast colocou os olhos no mercado europeu e já abriu uma sede em Londres. Rafael Uchôa lidera a equipe por lá e tenta fechar parcerias em países como Portugal e Espanha, além da própria Inglaterra. Facilitou a abertura do escritório internacional o fato de a startup ser acelerada pela Wayra, da Telefónica, já que a própria aceleradora tem escritórios em todo o mundo e dá apoio para a expansão. “Estamos usando a equipe do Wayra Londres”, conta Daniel.

    Desde que fechou parceria com o Videolog, a OvermediaCast começou a gerar receita. “Para este ano, estimamos o faturamento de R$ 2,5 milhões, considerando já as parcerias a serem feitas na Europa”, conta o CEO.


  • Startup mineira anuncia aporte de meio milhão de reais

     

    A startup mineira Qranio, que dá prêmios pra quem prova ter conhecimento, anunciou, nesta sexta-feira (18), que fechou um aporte de meio milhão de reais com o investidor-anjo Gui Affonso. A informação foi divulgada com exclusividade ao G1.

    Segundo Samir Iásbeck de Oliveira, empreendedor criador da empresa, o investimento será empregado na melhoria da qualidade do conteúdo e na contratação de mais desenvolvedores na base da startup em Juiz de Fora.

    Para o primeiro semestre de 2013, a Qranio também prevê novos aplicativos para iPhone e Android. Os programas serão feitos em conjunto com a Movile e focados nos mercados brasileiro e norte-americano.

    Com o investimento, Affonso passa a fazer parte do conselho da companhia. Também serão adicionados junto conselho Rogerio Silbeberg, fundador do antigo Fulano.com.br, e Daniel Cardoso, vice-presidente de marketing e estratégia da Vivo. A Qranio é uma das startups aceleradas pela Wayra, a aceleradora da Telefónica.

    A Qranio também prepara um anuncio para a Campus Party, maior evento de tecnologia do Brasil, que acontece a partir do dia 28 em São Paulo. Segundo Oliveira, o presidente da Vivo, Antônio Carlos Valente, lançará a versão do Qranio em SMS durante o evento.

    Leia a matéria completa sobre a criação da Qranio


  • Após período de testes, clube de assinaturas de esmaltes abre para o público

    A EsmalteriaClub, um clube de assinaturas de esmaltes, abriu sua plataforma para o público nesta quinta-feira (17). Por meio do serviço, o cliente paga R$ 55 por mês e recebe um kit de esmaltes em sua casa, sem necessidade de pagar pelo frete (acesse aqui).

    O site abriu no dia 4 de outubro e começou a receber o cadastro de pessoas interessadas em fazer a assinatura. Agora, os primeiros kits começarão a ser entregues em fevereiro (quem quiser receber a primeira leva, precisa fazer sua a assinatura até 3 de fevereiro). Mesmo que o usuário já tenha se cadastrado e demonstrado interesse, precisa ir ao site novamente e fechar a assinatura, se quiser receber os esmaltes.

    Segundo a EsmalteriaClub, o kit de esmaltes de fevereiro se chama Verano --a empresa não especificou quais serão as cores enviadas. As formas de pagamento permitidas são cartões de crédito e boletos bancários.

    O G1 já entrevistou os criadores da startup: leia mais aqui


Sobre a página

Neste blog, os jornalistas de tecnologia do G1 publicam notícias e análises sobre startups, as empresas de tecnologia e inovação em estágio inicial.