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Criança é esquecida em ônibus em Nipoã e diz que foi advertida pela monitora

Criança é esquecida em ônibus em Nipoã e diz que foi advertida pela monitora

Um menino de 9 anos foi esquecido dentro de um ônibus escolar municipal em Nipoã (SP). A criança ficou trancada dentro do veículo por aproximadamente cinco horas, no dia 4 de junho, e disse que foi advertida pela monitora. Após ter conhecimento da situação a mãe registrou boletim de ocorrência.

Em nota à TV TEM a Prefeitura de Nipoã diz que a monitora se ocupou com um problema no cinto de segurança de outra criança, por isso não viu que o menino estava dormindo. Um procedimento interno foi instaurado para apurar o caso.

A produtora rural, Ana Carolina da Silva Ferreira Lima, disse à polícia que a família mora em um sítio. Segundo ela, o filho acorda por volta das 5h50 e o ônibus passa no ponto 6h15 perto da casa deles. A criança estuda na Escola Municipal Sidney Scaff e normalmente retorna da instituição entre 12 e 12h30.

No dia do ocorrido, o menino dormiu dentro do veículo e perdeu a aula ao ficar preso no ônibus. Durante a manhã acordou e percebeu que estava sozinho dentro do veículo. Quando chegou em casa, por volta das 12h45, relatou à mãe que tinha ficado trancado.

Em seguida, a mãe afirmou que recebeu a ligação de uma monitora da instituição de ensino contando que o filho dela tinha sido deixado dentro do veículos. Os trabalhadores envolvidos no caso foram advertidos pelo descuido, conforme Ana Carolina.

“Ele me explicou que dormiu no ônibus. Aí ele acordou, já estava em um lugar que ele não conhecia. Ele ficou muito assustado, tentou abrir a saída de emergência, tentou abrir a porta, não conseguiu. E tinha uma janela só. ele sentiu muito calor, chegou a tirar até a camiseta”, conta Ana Carolina.

Ainda segundo ela, o menino está com receio de ir a escola e ser esquecido novamente dentro do ônibus. Em entrevista ao g1, o garoto disse que após ser localizado foi advertido pela monitora. A profissional chamou a atenção dele por ter dormido no interior do ônibus.

“O moço lá só perguntou desde que hora que eu estava, eu falei que eu estava desde a hora que a minha mãe me entregou e da sete ai a monitora chegou e ela quis ficar brava comigo. Eu não falei, ela nem perguntou se eu estava com fome ou com sede, eu nem falei nada, aí eu fui embora”, contou a criança.

Escola Municipal Sidney Scaff em Nipoã (SP) — Foto: google street view

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