• Sabesp lança aplicativo para comunicar vazamentos de água



    A Sabesp lançou nesta quarta-feira (1º) um aplicativo para smartphones para a comunicação e identificação de vazamentos de água e esgoto. Com ele, qualquer pessoa pode comunicar vazamentos nas vias públicas da Região Metropolitana de São Paulo e Região Bragantina à central de atendimento da Sabesp.

     

    O aplicativo solicita que o usuário faça um cadastro simples com número do celular e e-mail. Depois dessa etapa, é possível acessar uma tela com as opções de vazamento de água ou esgoto. O cliente precisa então selecionar e digitar o endereço para localização da ocorrência, permitindo a localização instantânea pelo GPS do celular. Também é necessário enviar fotos do vazamento (no mínimo uma e no máximo três imagens) para permitir que a Sabesp possa dimensionar o problema e, consequentemente, preparar as equipes de instrumentos necessários para a resolução do caso.

     

    O aplicativo poderá ser baixado gratuitamente na Apple Store ou Google Play, para celulares que usam o sistema operacional Android e iOS e é adaptável a outros dispositivos móveis, como tablets e iPads. O app foi lançado durante a 1ª Feira de Tecnologia da Sabesp, que acontece das 9h às 16h na sede da Sabesp, em Pinheiros.

    Aplicativo da Sabesp permite avisar sobre vazamentos

     

  • Sabesp abre novos turmas para curso sobre vazamentos em casa

    Conserto de torneira com vazamento ajuda a economizar água

    A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) está com inscrições abertas para novas turmas dos cursos que ensinam a encontrar vazamentos nas casas e adotar o consumo consciente da água. As aulas são oferecidas em várias unidades da empresa na Região Metropolitana de São Paulo.

    Nas salas de aula, são usadas as instalações de um imóvel, com hidrômetro, caixa-d'água, vaso sanitário e torneiras, para apontar os possíveis locais onde podem ocorrer vazamentos. Após as informações teóricas, os participantes acompanham demonstrações e fazem testes na prática.

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    Ao consertar uma torneira gotejando, por exemplo, o consumidor deixa de desperdiçar mais de 40 litros de água por dia, segundo a Sabesp. Os vazamentos mais comuns são observados nas torneiras, válvulas ou caixas de descarga e caixas-d'água.

    O curso é aberto ao público em geral, mas as vagas são limitadas. Os participantes recebem uma cartilha e um certificado de conclusão. As aulas têm duração de 4 horas, e acontecem no período da manhã (8h às 12h), da tarde (13h às 17h) e da noite (19h às 22h).

     

    O curso é oferecido em salas que reproduzem as instalações de um imóvel com hidrômetro, caixa d’água, vaso sanitário e torneiras, usados nos testes realizados após a parte teórica.

     

    Para se inscrever, os interessados devem entrar em contato com a Central de Atendimento da Sabesp pelos números 195 ou 0800 011 99 11, ir até uma das agências de atendimento ou preencher formulário pela internet. Os interessados podem também se cadastrar para aguardar o agendamento de novas turmas, conforme a demanda.

     

    Especialistas mostram como é feita a troca da válvula de descarga sem quebrar a parede


    Confira os locais e a agenda prevista para este ano:

    Vila Leopoldina
    Rua Major Paladino, 300
    Próximas datas: 10/06 e 14/07

    Ipiranga
    Rua do Manifesto, 1255
    Próximas datas: 24/05, 17/06, 30/06, 19/07 e 29/07

    Santana
    Rua Antônio Pereira de Souza, 110
    Próximas datas: 31/05, 30/06, 28/07, 30/08, 29/09, 27/10, 24/11 e 15/12

    Pirituba
    Avenida do Anastácio, 2445
    Próximas datas: 15/06, 13/07, 10/08, 14/09, 14/10, 09/11 e 07/12

    Caieiras
    Av. Paulicéia, 400 - Laranjeiras
    Próximas datas: 08/06, 05/07, 05/10, 20/10 e 09/11

    Bragança Paulista
    Avenida Dr. Plínio Salgado, 109 - Centro
    Agendamento sob demanda


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  • 'Ampulheta' ajuda a controlar tempo no banho e economizar água

    Ampulheta distribuída pelo Consórcio PCJ ajuda a controlar tempo no banho e economizar água
    O Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), no interior de São Paulo, lançou uma campanha para incentivar famílias a economizarem água no banho. A associação passou a distribuir um temporizador, parecido com uma ampulheta, que deve ser fixado no box para alertar sobre o tempo gasto na ducha. O objeto estabelece o tempo de 4 minutos e a proposta é que o participante consiga tomar o banho nesse período.

    Segundo o consórcio, uma família que já participou do desafio se surpreendeu com a diminuição de 16% no consumo de água, ao mesmo tempo, que a economia de 9% na conta de energia elétrica. As seis pessoas que vivem na casa receberam duas ampulhetas e aderiram à campanha por economia financeira e consciência ecológica.


    Ampulheta distribuída pelo Consórcio PCJ ajuda a controlar tempo no banho e economizar águaO brasileiro gasta, em média, 10 minutos no banho, o que corresponde a cerca de 90 litros de água, de acordo com a associação. O limite de consumo diário recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) é de 110 litros por habitante. Usando os 4 minutos estipulados pela ampulheta, ao final do mês a pessoa terá poupado 1,2 mil litros de água, sem contar a economia na conta de energia elétrica.

    O Consórcio PCJ defende que existem alternativas para ampliar a oferta de água sem a necessidade de obras estruturais. O secretário executivo da entidade, Francisco Lahóz, também explica que o desafio promove a sensibilização sobre o valor da água e seus impactos à sociedade e ao meio ambiente”.

    Os temporizadores começaram a ser distribuídos em abril, quando começa o período de estiagem no estado de São Paulo, durante reuniões e eventos da associação. Até agora, já foram entregues 500 unidades e com o aumento da procura, a entidade disponibilizou o e-mail [email protected] para os interessados em ter a ampulheta em casa. 

    O Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo a recuperação dos mananciais de sua área de abrangência. A base do trabalho da entidade está na conscientização de todos os setores da sociedade sobre a problemática dos recursos hídricos da região, no planejamento e na promoção de ações de recuperação dos mananciais.


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    Ampulheta distribuída pelo Consórcio PCJ ajuda a controlar tempo no banho e economizar água

  • Grande SP reduz número de banhos por semana por causa da crise hídrica

    Três pessoas morreram manuseando chuveiros em 2014Moradores da Grande São Paulo reduziram a frequência de banhos semanais por causa da crise hídrica em São Paulo, segundo resultado de quatro diferentes pesquisas consolidadas pelo Grupo Kantar, especializado em análise de dados. No início de 2014, a população da região metropolitana tomava, em média, 13,8 duchas por semana, ou seja, quase dois banhos por dia. Já no ano passado, a frequência caiu para 12,5 duchas por semana - ou 1,7 por dia.


    O índice fica abaixo da média nacional, que também caiu no período de estiagem, de 15,7 para 13,8 banhos/semana. Mesmo assim, o morador da Grande São Paulo vai para o chuveiro com mais frequência na comparação com outros países, como a Polônia (9,6 banhos/semana) e a França (7,4 banhos/semana). O estudo constatou ainda que, no início de 2014, 41% dos brasileiros ficavam mais de 15 minutos no chuveiro. No ano passado, 27% demoravam o mesmo tempo no banho.

    A estiagem também impactou na venda de shampoos e sabonetes em barra, que teve queda. Já o uso de desodorante, em especial os em aerossol, aumentou entre 2014 e 2015 no Brasil. "O que a gente pode analisar é que quando as pessoas tomam banho mais curtos, elas usam menos produtos. Se você escolhe tomar um banho rápido, pode não usar o shampoo ou o condicionador. Se é uma ducha mais rápida, apenas para tirar o suor do corpo, também pode usar menos sabonetes, por exemplo", explicou a editora de conteúdo do Grupo Kantar, Jacqueline Lafloufa.

    Falta d'água e uso consciente
    De acordo com o estudo, em 34% das residências da Região Metropolitana de São Paulo faltou água diariamente no período da crise hídrica. O número é bem maior do que o do interior de São Paulo (3%), Grande Rio de Janeiro (7%) e Brasil (7%). Para 45% dos paulistanos, o governo estadual é o principal responsável pela crise de abastecimento. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) (19%), falta de chuvas (18%) e a própria população (10%) também foram citadas.


    No começo do mês de março, o governador Geraldo Alckmin (PSDB)  afirmou que a questão da água no estado "estava resolvida". Logo após o anúncio, moradores da Grande São Paulo relataram cortes sistemáticos no fornecimento de água.

    A editora de conteúdo do Grupo Kantar, a Jacqueline Lafloufa, disse ao G1 que o momento de crise hídrica pode ajudar a criar uma geração mais consciente do uso da água. No estudo, 64% dos entrevistados pela pesquisa disseram reaproveitar a água da máquina de lavar roupa, deixar de lavar o quintal é citada por 58% e não lavar o carro/moto, por 54% das pessoas ouvidas pelo estudo.


    O panorama sobre a crise hídrica engloba o resultado de quatro diferentes pesquisas realizadas por empresas do Grupo Kantar ou a ela associada entre janeiro de 2014 e dezembro de 2015. Além de dados do IBOPE Inteligência, uma empresa associada ao Grupo Kantar, Kantar Worldpanel, Kantar IBOPE Media e The Futures Company contribuíram com as informações.

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  • Manual ensina a reaproveitar água da lava-roupa; veja passo a passo



    O Instituto de Pesquisas Tecnólogicas (IPT) lançou nesta terça-feira (22), Dia Mundial da Água, um manual para reutilização de água do banho e de máquinas de lavar, chamadas 'águas cinza'. O material pretende incentivar o melhor aproveitamento dos recursos hídricos.

    A 'água cinza' não é potável por causa dos produtos adicionados durante a sua utilização, mas o manual explica como é possível usá-la no ambiente doméstico, sem a necessidade de construções, reformas ou instalação de equipamentos.

    O Centro Tecnológico do Ambiente Construído do IPT recomenda atenção à presença de sabão, amaciantes, corantes, resíduos de sujeiras e gordura na água, que manchem pisos, paredes, pintura de veículos ou que causem danos às plantas em caso de rega.

    O IPT estima que uma lavagem de 8 kg de roupas consome cerca de 100 litros de água, o suficiente para 16 descargas no vaso sanitário. O instituto também calcula que um banho com duração de oito minutos pode consumir de 24 a 40 litros de água, o bastante para quatro a seis descargas.

    As águas coletadas da lavagem de tecidos muito sujos podem liberar odores após 12 horas de armazenamento. Para eliminar ou diminuir cheiros desagradáveis, recomenda-se a mistura de cinco mililitros de água sanitária para cada litro de água cinza que estão muito carregadas de sujeiras.

    Os pesquisadores alertam para a necessidade de manter a água cinza protegida do acesso de insetos para evitar a criação de focos de dengue. Para baixar o manual, acesse o site do IPT.

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  • Grande SP bate recorde de multa por aumento no consumo de água

    Vista aérea da Represa Atibainha, integrante do Sistema Cantareira, na cidade de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo, no dia 5 de marçoA Grande São Paulo registrou, em fevereiro, a maior taxa de multas para os clientes que aumentassem o consumo de água, segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). No mês passado, 15% dos consumidores foram multados por usarem mais água do que a média, antes da crise hídrica. A sobretaxa entrou em vigor há um ano. Desde então, o maior índice registrado foi de 14% (em dezembro e janeiro).
     
    O balanço foi divulgado no mesmo dia em que o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) disse que a “questão da água está resolvida”, referindo-se ao término da crise hídrica no estado de São Paulo. “A questão da água está resolvida, porque nós já chegamos a quase 60% do Cantareirax e 40% do Alto Tietê. Isso é água para quatro ou cinco anos de seca”, afirmou o governador.

    No mês passado, 23% dos clientes da Sabesp consumiram mais do que a média, antes da crise hídrica, sendo que 15% tiveram que pagar a sobretaxa na fatura. O restante dos clientes (8%) não foi multado porque consome o volume mínimo de 10 mil litros por mês, explicou a Sabesp.

    No começo do mês, o SPTV informou que, depois de um ano em vigor, a cobrança de multa rendeu R$ 549,3 milhões de arrecadação à Sabesp. Desde o começo da crise hídrica, companhia deixou de arrecadar R$ 1,38 bilhão referente ao programa de bônus, implantado em fevereiro de 2014.

    Somente em janeiro de 2016, a Sabesp deixou de arrecadar R$ 79,4 milhões com o bônus na fatura, mas arrecadou mais da metade desse valor, um total de R$ 49,6 milhões com a sobretaxa. Até o momento, a companhia de abastecimento só divulgou os dados do primeiro mês deste ano.

    Queda no bônus
    A Região Metropolitana de São Paulo também teve queda no índice de clientes que conseguiram desconto na conta em fevereiro. No mês passado, quando a companhia implantou o novo cálculo para quem economizasse, 44% receberam o bônus. Em janeiro, o índice foi de 66%.

    Segundo a Sabesp, outros 33% dos clientes conseguiram poupar água no mês passado, mas não ganharam o bônus. Já 36% conseguiram poupar mais de 20% do que a média e, por isso, tiveram 30% de desconto na conta; outros 3% diminuíram o consumo entre 15% e 20% (com desconto de 20% na fatura), e outros 5% tiveram gasto de água entre 10% e 15% menor e ganharam bônus de 10% na conta.


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Autores

  • Isabela Leite

  • Isabela Leite

  • G1

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G1 reúne dicas sobre como reduzir o consumo em tempos de crise de abastecimento. As melhores sugestões de especialistas serão apresentadas em vídeos, fotos e textos. O leitor também poderá participar enviando sugestões criativas e compartilhando o conteúdo.