Legendado

Por Cláudia Croitor


Jason Sudeikis mostra o prêmio que ganhou no Emmy 2021 — Foto: Rich Fury/Getty Images North America/Getty Images via AFP

Estava tudo indo até que muito bem. Prêmios merecidíssimos de ator e atrizes para “Mare of Easttown” (Kate Winslet, que pessoa incrível, Julianne Nicholson merecidísismo), Michaela Coel ganhando ao menos uma estatueta por melhor roteiro (apesar de seu agradecimento estranho 100% lido), Jean Smart rainha faturando pela maravilhosa “Hacks” (que levou ainda direção e roteiro), galerinha de “Ted Lasso” levando tudo – por mim “Hacks” ganhava, sem a menor dúvida, de melhor comédia, mas não deu pra achar ruim “Ted Lasso” levar não. Essa série faz a gente feliz.

Tudo muito bom, tudo muito bem, “The Crown” que tinha sua própria sala paralela do Emmy em Londres levando absolutamente todos os prêmios de drama (não vejo, mas também não acho que algum outro concorrente na categoria merecesse muito um prêmio, não).

Só que aí chega no momento mais importante da noite, que este ano veio a ser o prêmio para melhor minissérie/série limitada. E eis que os votantes do Emmy deram a estatueta para “O Gambito da Rainha”. Que tristeza.

Sim, “Gambito” foi a série mais badalada de 2020 e fez as pessoas acharem sexy jogar xadrez e tal. É uma série legal. Teve mais episódios do que deveria. E de jeito nenhum, em nenhum universo, é melhor que a excelente “Mare of Easttown”, melhor que a incrível, impactante e necessária “I May Destroy You”. Mas esse é o Emmy. Se não fez a gente passar raiva, não valeu.

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