Pais e filhos (parte 2.768) – e um beijo para minha “mãe”

seg, 01/10/12
por Zeca Camargo |
categoria Todas

O ator Julio Andrade dá vida a Gonzaguinha no filme (esq), e Chambinho do Acordeom, que interpreta Gonzagão dos 27 aos 50 anos

Eu ainda estou tentando entender por que eu gostei tanto de “Gonzaga, de pai para filho”. O filme – o mais novo trabalho do diretor Breno Silveira (“2 filhos de Francisco”) – abriu o Festival do Rio na última terça-feira, para uma plateia emocionada. E deve entrar em circuito comercial ainda este mês, para um público ainda maior, e não menos emocionado. Eu, no entanto, tive a oportunidade de conferir este novo trabalho há duas semanas, numa sessão especial para uma equipe do “Fantástico”, como uma espécie de “première” de uma serialização da mesma produção, que está sendo exibida pelo programa desde ontem (o primeiro episódio, se você não conferiu, está aqui). E desde então o filme não sai da minha cabeça.

Quando eu digo que ainda não entendi bem a razão de eu ter gostado tanto de “Gonzaga” é porque, à primeira vista, ele tem poucos elementos que se encaixam no gosto deste que vos escreve. Como você que acompanha esses recém-completados seis anos de blog (!), o baião não é dos temas que aqui aparecem com mais frequência. Independente do gênero musical, eu nasci tarde demais para testemunhar a explosão de Luiz Gonzaga como artista popular, e muito cedo para entender o que as letras de Gonzaguinha queriam dizer. Além disso, por se tratar de uma biografia de um artista bem popular, com sua trajetória da extrema pobreza ao reconhecimento nacional, eu tinha uma ligeira desconfiança de que o filme fosse um mero clone de “2 filhos”. E, para complicar tudo um pouco mais, quando então a sala ficou escura e as imagens finalmente começaram a tentar afastar todos esses meus pré-julgamentos, o que vi, naqueles primeiros minutos de “Gonzaga” foi uma construção confusa – que parecia não saber para onde ir. Seria uma ilustração da conversa que Gonzaga e Gonzaguinha gravaram já na vida adulta? Uma coletânea de momentos da carreira de um? Ou de outro? Gonzaguinha entra no palco, mas não ouvimos nenhuma música – será uma coletânea onírica-musical da vida dos dois? Seria uma história “chororô” de pais que não se dão bem com os filhos? Uma narrativa de suspense para descobrirmos se Gonzaginha é filho legítimo de Gonzagão?  Vamos começar a acompanhar tudo do começo, bem linear, desde a infância de Luiz (Gonzaga) ou seremos levados pela narrativa de seu filho (Gonzaguinha) a momentos selecionados dessa saga?

Comecei a ficar incomodado. Era como se Breno – que já havia provado ser um excelente contador de histórias (com a de Zezé di Camargo e Luciano) – tivesse resolvido ousar: jogar tudo para cima e deixar que o espectador construísse seu próprio filme. O que, diga-se, para um trabalho que pretende apresentar um antigo ídolo das massas a um novo público (o do cinema), sem alienar seus tradicionais admiradores, era no mínimo uma decisão arriscada. Mas então, cerca de uns dez minutos depois que “Gonzaga” começa, o filme toma forma. Um forte retrato inicial da miséria em Exu (Pernambuco) resvala um pouco em velhos clichês de momentos do cinema brasileiro que você prefere esquecer. Mas essa porém, é a última patinada do filme. Dali para frente, eu comecei a ser cativado não pelas distrações que me puxavam para a crítica fácil, mas para uma outra caraterística dos filmes de Breno que eu quase passei por cima: sua capacidade de tirar de atores pouco ou nada conhecidos interpretações que não só convencem, mas emocionam – capazes de te conduzir pela história, por mais tola que seja (e olha que a vida de Gonzagão não é nada tola…). E o primeiro desse elenco que me fez prestar atenção nisso foi Cláudio Jaborandy, que faz o papel de Seu Januário, pai de Luiz Gonzaga.

A partir dali, vi que “a coisa era séria”. Não que o filme fosse uma brincadeira – claro que não. Mas que por trás do que tinha tudo para ser uma produção fácil, havia um estupendo trabalho de atores e de direção – que justamente começava com Jaborandy e terminava em Julio Andrade, que faz o papel de Gonzaguinha adulto. Ou melhor, “fazer o papel”, no caso, é mero eufemismo para uma verdadeira reencarnação que acompanhamos na tela – mas já falo mais dele. Graças a esses atores incríveis – não só Jaborandy, mas também Cyria Coentro (como a mãe de Gonzaga) – toda a história então se ilumina, e deixa tudo a sua volta crescer, inclusive o talento ainda incipiente de Land Vieira, que interpreta Gonzaga na adolescência.

Retratar um personagem, mesmo da vida real, em várias etapas de sua vida é uma tarefa ingrata para um diretor. Primeiro, há a opção da maquiagem, mas que nem sempre funciona bem – aliás, nunca funciona muito bem, nem mesmo com Brad Pitt (lembra de “Benjamin Button”?). A alternativa é apelar para vários atores – e aí a escolha é sempre um perigo, pode ser sempre desigual. Por isso mesmo, é um prazer reconhecer que Breno teve a sorte de ver esse papel passar de Vieira para Chambinho do Acordeon, e dele para Adelio Lima, com a delicadeza de uma equipe de revezamento que está mais preocupada com a beleza da corrida do que com uma possível subida ao pódio. Com isso, quem passa pela vida “desses” Gonzagas só ganha na parceira – como Nanda Costa, por exemplo, que faz Odaleia, mãe de Gonzaguinha. Ou Ana Roberta Gualda, que vive Helena, a segunda mulher de Gonzagão.

Mas é no “embate” entre Julio Andrade e Adelio Lima que essas parcerias do elenco oferecem mais recompensas. Os encontros entre Gonzagão e Gonzaguinha na vida adulta nunca são menos que tensos. Mas Julio e Adelio transformam esses sutis duelos em elegantes acertos de contas. Entre eles, o meu favorito é o que Gonzaguinha, que está registrando uma espécie de entrevista com o pai – que teria desafiado o filho na linha: “Se você quer me conhecer de verdade, então se prepare para o que eu tenho para contar” -, desliga o gravador (daqueles antigos, com teclas barulhentas), e dá um basta nas fantasias do seu entrevistado. Não tive a chance de registrar o texto original, mas Julio/Gonzaguinha diz algo como: “Você já enganou muita gente com essas histórias, mas a mim você não engana não”… A temperatura sobe tanto que se Breno tivesse filmado isso com uma daquelas câmeras sensíveis ao calor, a imagem sairia apenas em tons de laranja e vermelho. E ao mesmo tempo a cena é quase silenciosa.

Gonzaga é, inevitavelmente, a figura central do filme – um herói meio cômico, meio constrangedor, meio inocente e meio piegas (mas teimoso que só ele!). É divertido não só ver como ele vence as adversidades (as suas participações em programas de rádio, na era pré-TV são impagáveis!), mas ainda como sua simplicidade ajuda a construir na memória do povo brasileiro o mito do Rei do Baião! Mas quando Julio/Gonzaguinha entra em cena, é como se nossa atenção fosse desviada para a história do filho – que talvez até um dia mereça uma biografia só sua… É na introspecção infinita de Gonzaguinha que vemos o drama de pai e filho – que nunca se deram bem – ir se desenrolando. Mais de um filho que já brigou bastante com o pai (este blogueiro, certamente, entre eles) vai se emocionar com as disputas, as turras, e até com as tréguas.

E foi assim, caro leitor, cara leitora, que este devorador de cultura pop abraçou, quase que relutante, “Gonzaga, de pai para filho, como o bom filme que ele é.

Acho que é a primeira vez, em seis anos, que faço um apêndice num post, mas tenho certeza de que você vai me perdoar. Pois faço isso para falar de Hebe, e fazer uma pequena homenagem a ela, que desde a sua morte no sábado, só tem recebido o carinho de quem a adorava e as honras de uma merecida dama da TV. Ela é a “mãe” a que me refiro no título acima – e faço isso sem pieguice (você já vai entender), e respeitando minha própria mãe, que fez parte de não apenas um, mas dois episódios em que minha vida cruzou com a de Hebe.

Ontem, num depoimento para o “Domingão do Faustão”, Antonio Fagundes fez um belo discurso, referindo-se a um certo egoísmo que se instala no coração de quem conheceu de perto uma pessoa pública e tem que se despedir dela. Fagundes, de maneira mais lírica do que eu sou capaz de traduzir aqui, falou sobre o aprendizado que é sabermos dividir o vazio da ausência de uma pessoa querida com uma multidão de admiradores que ela tinha. O que faz todo o sentido. E que me fez pensar que uma maneira de dividir isso é contar toda a gente alguma história sua com ela. E, no caso de Hebe, qualquer história, que qualquer admirador (ou amigo, ou familiar, ou colega de trabalho) contar, vai ser sempre de alegria.

A minha favorita é de quando eu fui convidado, pela MTV, a apresentar um prêmio no VMB de 1996. Eu havia acabado de entrar para o “Fantástico”, estava totalmente envolvido com o novo desafio, mas o convite que o Zico Goes (meu amigo e diretor da MTV) fez era irresistível: dividir o palco com a Hebe! Aceitei na hora. Mais de uma vez, eu já tinha ouvido brincadeiras na linha de que eu era parente dela – por causa, claro, do sobrenome. E o texto do VMB era em cima disso. Nós entrávamos, e Hebe, à queima-roupa, dizia algo como: “Eu estou aqui para dizer que o Zeca é meu filho biológico!”. Bomba! Só por isso, já teria sido muito divertido. Mas, sem eu saber, minha mãe (a verdadeira!) tinha sido convidada para a cerimônia – e naquele momento um holofote se acendeu sobre ela na plateia, ao que Hebe repicou: “Maria Inez, ele é meu”. Não me lembro bem se houve um selinho – talvez nos bastidores. Mas sei que saímos do palco às gargalhadas – e eu que já era fã (já tinha até ido ao seu programa, com a Astrid, num especial de festa junina, registrado nas fotos ao lado e acima), virei devoto.

A outra história é um pouco longa demais – e até pessoal demais. E envolve mais gente – Nair Belo, Roberto Carlos -, e muitas gargalhadas. Por isso, vou deixar para uma outra hora. Quem sabe até para a tal biografia que eu vivo adiando… Mas isso é outro assunto. Hoje quero terminar com a lembrança de uma mulher que sempre foi inspiração para muita gente, mas que eu respeito sem limites pela simples beleza do brinde que ela costumava fazer – e que a própria Astrid contou ontem de maneira carinhosa ao “Fantástico”.

“VIVA A VIDA!”.

O refrão nosso de cada dia

“Dezessete e setecentos”, Luiz Gonzaga – a homenagem é inevitável… Porém, como escolher de um repertório tão rico e divertido? O próprio filme “Gonzaga” me ajudou. Essa é um de seus mais antigos sucessos – mas faz apenas uma brevíssima aparição na sua biografia nas telas. Tem ritmo, tem levada, tem humor, e tem uma das estrofes mais divertidas de toda a história da nossa música: “Eu acho bom você tirar os novesfora antes que eu vá embora e deixe a conta sem pagar; eu já disse que essa droga está errada vou buscar a tabuada e volto aqui pra lhe provar”… A escada perfeita para a confusão do refrão: “É dezesseis e setecentos/ É dezessete e setecentos”… Genial! Genial! Genial!

 

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17 Comentários para “Pais e filhos (parte 2.768) – e um beijo para minha “mãe””

  1. 1
    Gilberto Freire:

    Apenas brilhante.

  2. 2
    JooNNior:

    “Sem pieguice”, claro KKKKKKKKKKKKK

  3. 3
    Angelo Anselmo:

    Eeeeita coisa boa!!! Acho maravilhoso ler, ou ouvir falar de Gonzaguinha, Gonzagão e mesmo da queridíssima Hebe, de uma forma tão peculiar.
    São mais do que artistas, pra mim que sou e sempre serei fã incondicional, são quase que da família da gente…estranho esse amor que a gente sente…
    Essas figuras tão queridas das artes e da cultura brasileira, ficarão para sempre e nossos corações e merecem mesmo todas as manifestações de carinho e honrarias quanto possível.
    Parabéns querido Zeca, pela sensibilidade,

  4. 4
    Eu:

    Se a música já é divertida Zeca, imagina a cena que inspirou a música?

    Fui surpreendida com as imagens da série no Fantástico quando liguei a TV ontem, Literalmente surpreendida, já que não vi chamadas nem a “apresentação” da série – ando um pouco longe da TV. E fui conquistada. Pode contar comigo como espectadora assídua.

    Também fui surpreendida com a notícia da morte da Hebe, aqui mesmo no G1 sábado a tarde. Sei que lutava para se recuperar, mas ela é tão forte que morrer não combinava com ela. Como bem explicou a Gloria Kalil, foi uma diva de quem pudemos ser íntimos. Inesquecível.

    Beijos

    ps: eu vi vocês no VMB! Épóca do cabelo liso com tiara. Uma delícia!!!

    REsposta do Zeca – fala Eu! Que memória!!!! Um abração!

  5. 5
    Virgínia Mara Leão Vailante Martins:

    Hehe…Lindo nas fotos!!!

    Olha estou tentando fazer a minha inscrição no BIG BROTHER BRASIL 13, mas só consegui preencher e salvar o formulário de inscrição.

    Não consigo enviar as mídias: fotos e vídeo.

    Aparece um “cadeado”….hehe…me bloquearam. E assim não consigo enviar a inscrição nem as mídias mas está SALVO.

    Kkkkkkkkk…..Vê aí com o Bial quando eles vão me desbloquear.

    Já “baixei” o regulamento…concordei também…hehe.

    Beijos!!!

    Fica na PAZ!!!!!

  6. 6
    Augusto Aleixo:

    Zeca sem Duvida nenhuma , o Luiz Gonzaga representa bem o povo nordestino e brasileiro. Tenho 24 anos não tive a oportunidade de ver esse artista brilhar, mas posso dizer que em suas canções eram e é de arrepiar e a Hebe Camargo sempre vai ser lembrada por todos…..Abraço Zeca e parabéns por ser esses post ,cada dia me surpreendendo mais……………………

  7. 7
    CECÍLIA:

    Oi Zeca….
    Sabe,normalmente leio seu blog,penso um pouco,reflito,leio mais um trecho e só depois escrevo meu comentário.
    Mas hj foi à queima roupa….. ta lindo demais,empolgante demais.Assisti o especial do Luis Gonzaga ontém e achei interessante.
    Vou confessar que demorei mto para assistir Dois filhos de Francisco pois não gosto do tema,sabía q o filme era mto triste…enfim,sempre arrumava uma desculpa para não assistir.Só que um dia,foi inevitável e tive que assistir.Cara….eu adorei o filme,chorei pra caramba e passei a ver os meninos com outros olhos e a música É o amor,pra mim,nunca mais foi a mesma;passou a ter um signifacado diferente. O filme de Luiz Gonzaga pretendo assistir logo.Tomara que seja tão significativo quanto Dois filhos..

    O que eu achava mais bacana na Hebe é que ela era daquele mesmo jeito na frente e por trás das câmeras.Uma vez eu a ví num show do Fábio Jr e fui lá dar um beijo nela;nossa ela me tratou super bem,me beijou e trocamos umas poucas palavras,e deu pra perceber naquele breve contato,que ela era a mesma do programa…. incrível,né!

    Vc podia ter colocado Asa Branca no refrão…..um post tão lindo e uma música …..bem deixa pra lá.Não dá pra acertar sempre rsrs…

    bj grande e boa semana.

    Resposra do Zeca – fala CECÍLIA! Mas “Asa branca” todo mundo conhece! Eu quero mais é que as pessoas descubram “outros bons Gonzagas”- eheh! Um abraço!

  8. 8
    Guilherme:

    O que mais me chama atenção é a sua cultura e inteligencia…
    O q acha do programa panico fazer uma imitação com um personagem se referindo à você?
    seria um bom post dizendo algo sobre isso,
    apesar que eu assisto panico

    Resposta do Zeca – fala Guilherme! Obrigado pelo elogio! Esse assunto que você sugere já foi tema aqui, num post de 08 de setembro de 2011. Um abração!

  9. 9
    Guilherme:

    o que eu mais gosto é a sua cultura e inteligencia
    mas o q você acha do programa panico fazer um personagem imitando você?
    seria um bom post…

    Resposta do Zeca – fala Guilherme! Obrigado pelo elogio! Esse assunto que você sugere já foi tema aqui, num post de 08 de setembro de 2011. Um abração!

  10. 10
    Cristiane:

    Oi, Zeca!

    Sabe, depois de um fim de semana em “Baleia”, não era bem este o nome da praia, voltei para casa desejando sossego aliado ao meu sofá, um belo copo de café com leite, fatias de pão e o assistir ao término do Faustão…

    Vi o quadro sobre Luiz Gonzaga (que muito me interessa) na segunda, no site do Fantástico. Eu tinha visto a chamada, no domingo, mas cochilei várias vezes durante o programa. Prometo que nos próximos episódios não farei isto! Então na segunda fui atrás do que eu tinha perdido.
    A música dele que eu mais gosto é aquela que fala assim:

    “Mas o dotô nem examina
    Chamando o pai do lado
    Lhe diz logo em surdina
    Que o mal é da idade
    Que prá tal menina
    Não tem um só remédio
    Em toda medicina…”

    Ah, delícia! Quero assistir logo ao filme.

    É, Zeca, desta vez o seu rosto está bem aparente, mesmo sendo fotos de vinte anos atrás, prefiro assim!

    Um forte abraço!

  11. 11
    Rosa Helena:

    Zeca,

    Assisti “2 filhos de Francisco” quatro vezes no cinema. O filme é simplesmente maravilhoso e se “Gonzaga, de pai para filho” for tão bom quanto os “Filhos de Francisco” então eu assistirei muitas vezes também.
    Beijos,

  12. 12
    Fabiana Leite:

    Zeca Carmargo vc é genial meu querido …
    Sou sua fã tem muito tempo.
    Grande abraço
    Fabi Leite

  13. 13
    Gabriel Castaldini:

    Boa tarde! Sei que meu comentário não tem nada a ver com o post do Zeca, mas ficaria imensamente feliz se vocês pudessem compartilhar o link do meu livro. “Empadão à Brasileira: diário de um viajante curioso” está disponível para leitura online e download GRATUITO. O livro, que na verdade é uma espécie de diário de bordo, como o nome já sugere, é fruto de uma grande viagem que fiz pelo Brasil. Ao todo, visitei oito estados e uma ilha, a paradisíaca ilha dos Lençóis, no Maranhão, que outrora fora reconhecida como sendo a maior comunidade de pessoas albinas do mundo. Também estive no Jalapão/TO, Amazonas, Minas Gerais, Paranapiacaba/SP e em muitos outros lugares. Em cada destino abordei a cultura e as tradições locais, assim como a gastronomia e o povo. Cultura e antropologia são minhas paixões. Vocês podem ter acesso ao livro clicando neste link: https://issuu.com/gabrielcastaldini/docs/empadao

    Se gostarem, por gentileza, me ajudem a compartilhar este link nas redes sociais, pois quanto maior for a divulgação, maiores serão as minhas chances de conseguir um emprego em jornalismo cultural e antropologia. Como eu disse anteriormente, é GRATUITO. Nas primeiras páginas do livro, conto como surgiu a ideia de escrevê-lo.

    Agradeço pela atenção!

    Grato,
    Gabriel Castaldini – https://www.gabrielcastaldini.com

  14. 14
    Maria Auxiliadora Alencar:

    Zeca, você estava inspirado quando fez essa crônica. Ainda não vi o filme, mas com certeza irei gostar muito, tendo em vista os depoimentos emocionados que já ouvi.

  15. 15
    sirlanda souza Ramos:

    ZECA,
    COMO NORDESTINA QUE SOU JÁ ASSISTIR O FILME NO CINEMA… GOSTEI MUITO…NÓS BRASILEIROS DEIXAMOS PASSAR MUITAS VEZES TRAÇOS DA NOSSA HISTÓRIA, GOSTAMOS DE ENALTERCER OUTROS CANTORES BRASILEIROS…COMO POR EXEMPLO, ELIS REGINA, RENATO RUSSO, CÁSSIA ELEN…E POR QUE NÃO LUIZ GONZAGA…QUE CANTOU UMA PARTE DO BRASIL, QUE MUITOS ATÉ HOJE NÃO VALORIZA…

    LUIZ…RESPEITA GENUÁRIO!

  16. 16
    Mauricio:

    Uma coisa que tem que ser falada sobre os atores que interpretaram Luiz Gonzaga, é o respeito de um povo simples porém muito hospitaleiro que é o nordestino. Para aqueles atores é uma honra, representar um verdadeiro “herói de um povo”. Para nós nordestino que já ouvimos milhares de histórias, e todas as músicas dele (e são muitas) o filme ainda consegue ser novo, por que conta a história do ponto de vista de Gonzaguinha, que na realidade não é. – Muito bom o filme.

  17. 17
    Cristiane:

    Zeca, como você também gostei muito do filme Gonzaga…As cenas, as músicas, a história, o enredo, enfim, não saem da minha memória. Confesso que nao sabia da relação conturbada entre pai e filho, por isso me surpreendi com o acerto de contas entre os dois. A vida foi generosa ao presentea-los com reencontros, confrontos, discussoes, entendimentos e perdão e eles souberam aproveitar. Que sirva de exemplo e incentivo para outras famílias com historias semelhantes.



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