Rindo sozinho
Estive ausente, mas não exatamente quieto. Nessas breves folgas que tirei, fiz o de sempre: tentei expandir meus horizontes e permanecer curioso com relação às coisas que o mundo e as pessoas que vivem nele me oferecem. Por conta disso, juntei um punhado de temas e assuntos para, neste retorno, preparar alguns textos neste espaço para discutir com você. Entre eles:
- o inesperadamente interessante “Os vingadores”
- alternativas a Lana Del Rey (uma delas, já posso adiantar, é esta preciosidade aqui
- um autor que descobri com certo atraso, Edward St. Aubyn
- meu bizarro encontro com Daniel Craig (esse mesmo que você está pensando)
- o perturbador livro sobre a exposição “A invenção do selvagem”, sobre uma exposição no Museu do Quai Branly”
- um novo (e finalmente interessante) seriado na HBO, “Girls”
- as outras coisas que conversei com Rita Lee (além das que foram ao ar na entrevista que você talvez tenha visto ontem no “Fantástico”)
A lista é ambiciosa – e espero ter fôlego para desenvolvê-la nos próximos dias. Aliás, eu planejava até começar a falar disso tudo hoje, mas, como já aconteceu algumas vezes, algumas coisas aconteceram e fiquei tentado a escrever sobre um outro assunto que envolve cultura pop – ou melhor, sobre “O” assunto pop que dominou todas as conversas deste fim-de-semana. Meia palavra basta? Então, aqui vai ela: Carol…
Carolina Dieckmann foi vítima de uma exposição pública, que dificilmente alguém pode desejar para si próprio. O vazamento de fotos íntimas de um arquivo seu pessoal sacudiu a internet nas últimas 48 horas, fez a festa dos engraçadinhos anônimos dos blogs, satisfez as fantasias sensuais das mentes mais reprimidas – e trouxe à atriz uma tentativa de humilhação inédita no cenário brasileiro.
O incidente em si, como fenômeno pop, está longe de ser novidade. Paris Hilton talvez tenha inaugurado a era moderna da intimidade exposta, mas depois dela não foram poucas as celebridades internacionais que viram seus corpos nus circulando pela internet – o caso mais recente, que talvez ainda esteja fresco nas nossas memórias cada vez mais curtas, é o da atriz Scarlett Johansson. Mas o público brasileiro – que já viu uma boa cota de estrelas (de várias grandezas, diga-se) nacionais expondo esta ou aquela parte de seus corpos – nunca tinha experimentado espiar com tantos detalhes (e tanta ausência de privacidade) uma figura com uma dimensão popular tão enorme quanto Carolina Dieckmann.
Desfilar aqui os pontos altos de sua carreira – desde aquela cena histórica nas telenovelas brasileiras ilustrada acima (tirada, claro, de “Laços de família”, o trabalho de 2000 de Manoel Carlos), quando raspou sua cabeça, até seu mais recente trabalho, como a Teodora, em “Fina estampa” – é desnecessário. O público já tem na própria memória esses momentos – e é inclusive a soma deles que fez de Carolina uma das mais admiradas atrizes da TV brasileira.
Em nome da transparência (antes que os “espertos de plantão” vejam este texto não como uma reflexão sobre um fenômeno pop, mas um gesto de “corporativismo” entre colegas de televisão), devo dizer que conheço Carolina pessoalmente. Temos várias amizades em comum, contatos estes que nos permitem encontrar de vez em quando em uma festa ou um evento. Não posso dizer que somos grandes amigos, mas assguro que o convívio social sempre foi cordial, quando não extremamente agradável e divertido. Porém, se escrevo sobre o incidente com a imagem de Carolina Dieckmann aqui hoje é menos para ajudar na defesa de uma pessoa próxima (pelo que acompanho nas reportagens, ela já está muito bem orientada neste sentido), e mais para lamentar não apenas o fato em si, mas a pobreza das intenções de quem o provocou. Que é justamente a única pessoa que está rindo sozinha – a quem faço referência no título do post de hoje.
O cara que, segundo a versão mais provável, teria espalhado as fotos de um arquivo pessoal do computador da atriz (não sem antes ter tentado chantageá-la pedindo dinheiro em troca das imagens roubadas), deve estar de fato rindo sozinho. (Em tempo: estou usando a expressão “o cara”, apenas para facilitar a narrativa, pois o vazamento pode ter também ter acontecido por obra de uma mulher). Com o suposto estrago que fez à imagem de Carolina (“suposto” porque, claro, é preciso muito mais que um escândalo desses para destruir uma carreira tão sólida), dois dias depois de ter feito sua “traquinagem” ele deve ser mesmo o único que está rindo de sua própria molecagem – e deve rir ainda até as consequências legais da sua “brincadeira” começarem a aparecer. Deixa ele…
É fácil imaginar que no primeiro momento em que as fotos começaram a circular ele, “o cara”, não era o único a rir da situação. Uma reação conhecida como “schadenfreude” (a palavra é de origem alemã, pronuncia-se mais ou menos como “xadenfróide”, e significa mais ou menos a capacidade do ser humano de sentir felicidade na infelicidade do outro) certamente colaborou para vários momentos de descontração. A resposta imediata do cérebro é: “olha lá aconteceu com ela, uma famosa” – e o escárnio que a própria cultura de celebridades criou, que faz com que as pessoas automaticamente invejem e maldigam um patamar de notoriedade que, na timidez de um pensamento assim, elas nem ousam achar que vão chegar, entra em ação e faz com que qualquer possibilidade de comiseração transforme-se em desejo de vingança. Não diria que essa reação é normal, apenas perfeitamente previsível. E é ela que tenha provocado um efeito “hilariante” nas pessoas que, naquele primeiro momento riam com “o cara” que provocou tudo isso.
Mas aos poucos essas pessoas começaram a se colocar no lugar de Carolina Dieckmann. Elas começaram a se lembrar que elas também têm desejo e vaidade. Que eventualmente elas também já fizeram arquivos pessoais de imagens íntimas – e até, num momento de liberação espontânea, chegaram a mandar algumas dessas imagens para pessoas queridas (ou simplesmente para pessoas que queriam seduzir). Essas pessoas que estavam rindo talvez tenham se lembrando, não sem um certo constrangimento, que seus filhos e filhas, certos da ignorância dos pais, já trocam com uma freqüência admirável imagens de seus corpos nus como provas modernas de amor – numa prática conhecida como “sexting”. Alguns até tenham se lembrado de que seu filho ou sua filha já teve problemaS com isso no colégio.
Os risos foram aos poucos diminuindo, uma vez que as pessoas passaram a admitir que elas gostam de se olhar na câmera – e vários estágios de nudez. Nem todas essas pessoas podem se orgulhar do corpo que elas mesmas fotografam – pelo menos nem tanto quanto Carolina pode ficar contente com as formas invejáveis para seus 33 anos. Mesmo essas, infelizes com seus contornos e proporções, iam aos poucos reconhecendo que esses flashes de intimidade são legítimos – e que pertencem apenas ao universo mais próximo de quem está na frente da câmera. Outras pessoas finalmente se deram conta de que usar uma exposição não-voluntária de alguém, famoso ou não, como trampolim para denegri-la, em pleno século 21, é não apenas anacrônico, mas de uma pobreza infinita. E arriscada – afinal, essas pessoas começaram a perceber que elas mesmas são vulneráveis. E os risos foram escasseando.
Alguns poucos que ainda restavam com um sorriso no rosto tiveram a coragem de admitir que o suposto “choque” que elas sentiam ao ver as fotos de Carolina Dieckmann era apenas uma hipocrisia disfarçada – afinal, numa cultura que comemora cada capa de revista masculina como um ato de ousadia e coragem (sem esquecer que é também uma transação comercial), e torce para que mulheres lindas e de um universo cada vez menos acessível sejam as próximas a revelar o que há por baixo das roupas, escandalizar-se com a nudez de uma figura que é tão presente no imaginário brasileiro (a própria Carolina Dieckmann) não passa mesmo de uma má tentativa de (má) interpretação de um papel que em si já é ruim: o do “puritano moderno”.
Os últimos gracejos foram sumindo, até que ficou só “o cara” que fez tudo isso rindo sozinho. Porque, afinal de contas, ele “nunca” corre o risco de ter sua intimidade vazada. “O cara”, claro, não tem nenhuma fantasia erótica, nem nenhum fantasma sexual escondido embaixo do tapete. Ele mesmo vive num conjunto de regras austeras e rígidas, onde tudo acontece dentro de códigos sociais muito bem definidos. “O cara” nunca visitou um site pornográfico, e por isso mesmo se vê no direito de revelar ao mundo “o que deve acontecer quando uma mulher bonita, bem sucedida e resolvida” (um tipo de pessoa que, claro, está longe de ser aquele que o cerca) decide explorar – em caráter privado, diga-se – sua sensualidade (ou até mesmo seu exibicionismo, desde que ela escolha para quem quer se exibir). Ele não tem filha nem irmã nem namorada – e por isso ele nem pode imaginar que o que ele fez não seja algo que pode receber o título de “desprezível”. Ele é educado (não na “cortesia”, mas na “sabedoria das coisas”) e inteligente – e acha que fez apenas o que “qualquer um teria feito”.
“O cara” fica só imaginando como seria legal contar para todas as pessoas a “malandragem” que ele fez – não fosse pelo fato de que na primeira tentativa de fazer isso, a justiça apressaria vertiginosamente o processo que já está em curso para sua punição. E quando ele lembra disso, quase sem perceber, ele começa a parar de rir. Talvez um pouco tarde, porque a suposta grande piada que ele mesmo armou, infelizmente não tem volta. Para ele, claro.
Pois para sua “vítima” existe não apenas o retorno a uma vida bem vivida, como também existe continuidade – numa carreira brilhante, num convívio de familiares e pessoas queridas, e na reação da opinião pública que, a julgar pelos comentários em sites, fóruns e blogs, está virtualmente como um todo a seu favor. Para Carolina Dieckmann, a nudez que ela talvez realmente temesse – a de uma atriz que se despisse do seu último receio em se expor -, essa já foi vencida há anos, na sensacional cena de “Laços de família” citada acima (e que não por acaso ilustra o post de hoje). Carolina não só vai rir de outras coisas, como fazer seu público rir – e chorar, e se apaixonar, e prender a respiração, e se emocionar. Por muito tempo.
Enquanto “o cara”, finalmente percebendo que perdeu sua claque, e vendo que não tem muita opção, retoma o rindo – sozinho. Só que agora ele produz uma risada que de tão assustadora, é melhor mesmo que fique mesmo fechada em sua mente.
O refrão nosso de cada dia
“Cosmic dancer”, Morrissey – um clássico de T.Rex, que encontrei inesperadamente na voz de um dos meus maiores ídolos – “moz himself”. Dependendo da sua idade, você já deve ter perdido a conta de quantas vezes ouviu isso até cair chapado no meio da madrugada. Não importa. Resolvi colocá-la aqui hoje não só porque ela tem um daqueles refrões que estão misturados no meio da música (é no começo ou no final?), mas também para fazer uma indireta – se não enigmática – homenagem à Carolina Dieckmann. Para que palavras quando a música sugere muito mais?
16 maio, 2012 as 1:43 pm
Zeca,
venho parabenizá-lo pelo post sobre o fato ocorrido com a Carolina, pois você conseguiu expressar claramente o que penso a respeito …
Sempre que posso, dou uma passada no seu blog para me atualizar sobre alguns assuntos (geralmente sobre música) …
Acho bem engraçado as pessoas criticarem o assunto abordado pois esquecem que o principal papel de um blog na internet é o de funcionar como um diário público em que são expostas ideias, pensamentos, opiniões sobre os mais variados temas … E contigo não funcionaria diferente …
Tenho reparado nas redes sociais que o ser humano está mais apto a criticar do que elogiar … É raro ver alguém colocar-se no fogo para defender uma ideia, um pensamento ou uma simples opinião sobre qualquer assunto que seja, ir com a multidão do “contra” é mais fácil e menos trabalhoso … Vai entender?!
Um grande abraço! =)
Resposta do Zeca – fala Ana Paula! Ea aideia era essa mesmo. Como você disse, eu não poderia fazer diferente… Um abração!
11 maio, 2012 as 3:02 am
Dê mais atenção as normas ortográficas. O Sr, como uma pessoa pública, está dando um exemplo ruim.
Resposta do Zeca – fala Refael! Esse “Sr” que você usou não deveria ter um ponto depois do “r”? Um abraço!
Meu nome é Rafael!
Resposta do Zeca – fala Rafael! Como podes ver, o problema é menos de ortografia do que de dislexia! Um abraço!
9 maio, 2012 as 10:24 pm
Olá Zeca, vamos dar tempo ao tempo e tudo passa. A Carolina vai superar o momento difícil. O infeliz que fez isso vai ter o que merece, punição.
Para esta quinta-feira aguardo um post recheado de boas notícias, interessante e longo, então até amanhã.
Abraço, Etel.
9 maio, 2012 as 9:37 pm
Oi Zeca!!!
Pois é, me ocorreu o trabalho do fotógrafo Matt Blum…
“Um corpo nu na frente do espelho. Aquelas dobrinhas adoráveis, a celulite saltando aos olhos e pintas espalhadas em toda sua extensão. Sem maquiagem, nem truques, ali, exposta, pronta para mostrar toda sua beleza natural.” Esse poderia certamente ser o pensamento de uma mulher prestes a ser fotografada por Matt Blum, o fotógrafo da nudez comum.
Você conhece o “The Nu Project”?
https://thenuproject.com/
Bem, nos faz valorizar o corpo que temos como ele realmente é.
Um abraço!!
9 maio, 2012 as 2:37 pm
Oi, Zeca!
Mais uma vez o mundo virtual (que é real) em pauta. Sobre o caso Carolina Dieckmann duas coisas em seu post chamaram a minha atenção:
A sua transparência ao dizer que tem contatos pessoais com a atriz, no meu ponto de vista, você ter ou não contato com ela não invalida a principal questão levantada neste caso: invasão de privacidade, preocupante para todos nós. Mas você dizer me pareceu ético, assim como a escolha da foto, já que não é o “produto roubado”. Explico: eu vi duas fotos da moça enquanto eu assistia, na segunda-feira à noite, a um telejornal e fiquei indagando: mas isto não é o que não era para ser mostrado, não é produto roubado? Tudo bem que estavam com tarjas, mas eram as fotos roubadas…
Mudando de assunto,
Certa vez fiz um comentário aqui dizendo que não lembrava exatamente quando e nem como a banda the Smiths entrou na minha vida, mas que as músicas da banda mexem bastante comigo. Bom, é a voz do Morrissey e o jeito que ele canta: impressionante!
“Birdy” – Gostei bastante!
Eu vi a entrevista com a Rita Lee, “meu amor”! Muito bom ouvi-la dizendo estas duas palavrinhas hehe
Do mais, eu estava com saudade, volto para o post da quinta, um abração!
Resposta do Zeca – fala Cristiane! Acho que você vai gostar também das outras “alternativas” pra Lana Del Rey, que vou mostrar aqui amanhã! Um abraço!
9 maio, 2012 as 2:36 pm
Tanto ti ti ti por causa de uma atriz tão medíocre. Ela provocou a situação. Tudo bem q não dá o direito de ninguém divulgar as fotos, se é que uma 3ª pessoa tenha feito isso.
No Espírito Santo, há uma campanha “Todos por Arnaldo” para que algo seja feito para ajudar a família do mergulhador desaparecido há 1 mês. As autoridades abandonaram o caso após 72 horas de buscas.
Uma história triste como essa não ganhou espaço na mídia. Agora vem uma perereca tipo Mata Atlântica e todos ficam na defesa dela.
Zeca, vc é um excelente jornalista, use o seu espaço para algo mais útil para a sociedade. Visite o site https://www.todosporarnaldo.com e conheça a história do Arnaldo e o sofrimento de sua família. Vc, com o seu espaço, pode ajudá-los. Carolina Dieckmann, no alto de sua arrogância e antipatia já tem que a defenda.
9 maio, 2012 as 10:39 am
Bom Dia
Eu vejo aqui uns reclamando por que foi discutido a invasão da privacidade de uma atriz, sendo que deveria estar discutindo cultura pop ou seja lá o que for. Porém, cultura pop não se resume apenas a livros, teatros ou algo parecido. Entendi o lado do Zeca, entendi que Carol é uma atriz, ela representa um lado pop, já que atua em tetro, assim como filmes e televisão e isso também é cultura pop, o povo esquece que Pop e uma palavra estrangeira, abreviação na realidade e quer dizer popular, cultura popular. Ou seja, falar do que aconteceu com a Carol, não foge a realidade do blog, pois de certa forma, novela, televisão e os atores e atrizes, fazem parte do contexto popular.
E talvez por isso mesmo, o engraçadinho que invadiu o PC dela e roubou fotos íntimas, aproveitou disso e tentou tirar uma grana dela. Na realidade o ser humano vem aos poucos perdendo valores, ética é algo complicado hoje em dia, pois ética é um ensinamento que vem de casa e é acrescido dentro das salas de aulas. Respeito é outro tipo de educação que é ensinado pelos pais e colocado em prática no dia a dia. Eu adoro internet, adoro salas de bate papo, mas não gosto de tirar fotos pelado, ou algo do tipo ou me expôr, já acho que conversar com uma pessoa estranha já é abrir um pouco de minha intimidade, mesmo que as vezes uns mentem e outros não.
Espero que a atriz consiga passar por cima disso, o cara ficou sem dinheiro, não ganhou fama e o máximo que ele poderá dizer e é somente para ele próprio que ele brincou um pouco, mas somente no mundinho pequeno, frio e gélido dele, saberão disso, pois os outros, os quais a língua dele deve coçar para contar, ele não poderá. E partindo para uma lado cômico, ele só alegrou os homens, pois colocou fotos de uma mulher linda, corpo belo, e deixou triste a playboy. E no mais, ao cara que fez isso, o que podemos dizer, pena, sentir pena é o mínimo que ele merece, e no máximo, poderemos chama-lo de coitado, mal amado, sem inteligência, uma mente fraca, pequena e egoísta.
Resposta do Zeca – fala Rodrigo! Gostei do “brincou num mundinho pequeno”… Boa! Um abração!
9 maio, 2012 as 10:05 am
Zeca… não sou fã da tua coluna… mas ler é preciso!
Porém, hoje, em especial, tiro o chapéu para você. A forma como demonstrou o quanto “o cara” é algo próximo do nada após os segundos de fama, contra a vida e carreira de alguém como Carol… foi incrível!
Continuo não sendo fã da coluna… mas continuo lendo!
Vai entender… né!!!
9 maio, 2012 as 9:28 am
Rindo sozinho… em tempo (3) NA CADEIA … espero!!!
No mais, não vejo a hora do Blog….. inesperadamente interessante “Os vingadores”…pq mesmo \"eu\" tendo um
gosto diferente para filmes .. este eu gostei!! bjksss…
9 maio, 2012 as 3:39 am
dificil conseguir interagir com mal educados que querem ter opinião contra pra algo que simplesmente
nos mostra como tem pessoas que precisavam de acompanhamento especifico psicológico qdo crianças já que cresceram sem conseguirem serem ouvidas e cairam no mundo
achando que comportamentos que gerem onus e ainda tem a ilusão de ter a opinião, presunçosamente achando que podem ser alguem
pra violar algo e que tera respaudo em outro alguem tão dodoi mentalmente quanto e que poderam assuntar da vida
de alguem que apenas se apresenta publicamente pq representa e tem imagem pública por essa escolha e não ser médico por exemplo.
evidente também o machismo que as próprias mulheres tem pq se isso acontece com vc e pessoas próximas ficam sabendo é o mesmissimo desrespeito. pq a sexualidade de qq pessoa só será exposta por alguem que sim é doente em algum nivel e diria que merece cuidados como caso de saude publica, pq engorasssa o caldo de outros tipos de crimes na internet ou fora dela. e mais ddo vc não foi vitima disso e se sente tentando a julgar se certo ou errado e como não aconteceu com sua namorada nem se importa em repassar e mais nem se intriga eu saber pq alguem aceitou um emprego pra contrariar o minimo de ética de quem concerta objetos de uso profissional e pessoal como um tecnico que tem que assegurar que não violara suas informações ao ir em seu domicilio concertar algo pelo qual será pago.
impressionante a inteligência desse sujeito e o nivel mental de quem anda por ai usando o suposto argumento de que quem é culpado é a vitima seja la em que situação se encontre.
deixa eu explicar melhor
p e s s o a s creio que vc\’s não se tocaram de algo esse espaço tem leitores que compartilham bom senso além de informações e opiniões de quem proporciona esse espaço. nenhum outro blog que frequento tem pessoas com tanto complexo de inferioridade e perplexidades que precisam de analises de varios longos anos. pq se as pessoas não se esforçaram e são incontentes com suas vidas, não usem os assuntos esses que digo que são pelo bom senso comum e que todos podem ter acesso facilmente ou a imagem de um jornalista que escreve um blog, pra dissiparem suas neuroses de mã criação, junto com suas insatisfações pessoais e a minima falta de respeito com um lugar onde vc frequenta, kkk, tipo um blog, pra rasgarem o q… que se sentem invisiveis pois não sabem o que é ser a única pessoa do mundo pelo amor por exemplo ou dedicação a uma arte ou expressão. pq garanto que se estivessem praticamente envolvidos nesse caso seriam o agressor que violou um direito de qq um a privacidade.
fracamente o que debiloides dizem qdo estão ali ao centro opinando é eu sou legal
e mais francamente ainda qtas pessoas só conseguem ter respeito assim pelo outro e por si mesmo como fachada
ja que qdo se escondem ficam espertos e acham que tem razão como o cara que vai a sua casa e rouba suas fotos
pra lhe cobrar dinheiro.
acho inclusive que quem repassa essas fotos e falou aqui deve responder como cumplice…
a só resta eu pegar meu caderno e acabar meus desenhos da série de hj pros 4 deuses que são azuis e amarelos.
e que eles nunca caiam…
e também dizer que as coisas inanimadas são muito importantes na minha vida e elas já estavam chateadas d eeu nunca ter dito isso a outras pessoas.
e hj pela hora cairei chapada e deixando fluir em minha mente uma certa musica indicação de um certo homem…
q me inspira a respirar mais e magicamente crescer plena e desabrochar como todas as flores de manhã úmidas por verem as estrelas-olhos da noite e sentindo com o sol o suave calor a aquece-las e as fazzendo sorrir e … ESSSSS CLAMAR !
b
dificil vai ser paparazziar um comentário feito em público sobre algo íntimo
mas no brasil conseguem fazer tudo
incrivel como tem gente que trabalha pra outros veiculos de comunicação que só sabem copiar o que a globo faz e que ainda entra em blogs pra tentar existir… .
tipo assim tv utilidade publica x pessoas frustradas sem talento ou indole ou que foram despedidas, ui chato né rir da precisão do tempo qdo não é a sua casa que foi levada pela agua, profissional, ético, nossa imagina se fosse uma pessoa do bem o que teriam como postura. algo de que realmente as assegurase uma atitude mental positiva que vibrasse e atinja o outro pro bem e pra sua dignidade.
fácil fácil
8 maio, 2012 as 10:30 pm
Questão de ética.
O hacker nunca invade um sistema com o intuito de causar danos e sim utiliza seu conhecimento para testar os recursos de segurança instalados.
Agora já os crackers são indivíduos que utilizam seu conhecimento para invadir computadores e roubar informações confidenciais. Geralmente essas informações são vendidas ou utilizadas para aplicar golpes na Internet. (Como já sabemos a diferença dos mesmos) Provavelmente foi o que aconteceu com a Carol Dieckmann.
Qualquer um de nos podemos ser, mas uma vitima fácil dos crackers. Infelizmente a bola da vez foi a Dieckmann principalmente por ela ser uma pessoa publica.
Mais isso tudo tem o seu ponto positivo porque serve de alerta para os usuários refletir como nós estamos cuidando da nossa própria privacidade.
Até porque pra mim o pior nú não é a nudez do seu corpo, mas a nudez da falta de informação.
até..
8 maio, 2012 as 7:42 pm
Zeca,
Na Boa, E Frustrante quando alguem entra num BLog pra ler alguma coisa de cultura e se depara com um texto assim.
Mas anyway, O Blog eh seu, vc escreve o que quizer como vc ja disse aqui algumas vezes.
Mas eh ph***, pq o blog e sobre cultura, e esse assunto nada tem a ver com cultura.
Em tempo: A periquita da Carolina ta precisando de uma Poda. Nao confunda com Ph***, lol
Valeu.
8 maio, 2012 as 4:49 pm
Total perda de valores!
Com tanta coisa mais importante a impressa perde tempo mostrando matérias fúteis como essa. Ok! Podem até mostrar, mas não deveriam da a ela tanta atenção como está sendo feito.
Querem uma boa matéria? Ajudem a família do Arnaldo Schuwambach, aqui do Espirito Santo, a encontrá-lo. Caso esse que foi totalmente ignorado por vocês.
“Todos por do Arnaldo Schuwambach”
8 maio, 2012 as 4:17 pm
Boa tarde. Apesar de condenar o ato praticado pelo tal “hacker” ou seja lá qual for o nome dado a quem o fez, primeiro por saber que todos temos direito a privacidade e que ninguém se sentiria bem (teoricamente) por estar tão exposto quanto a atriz em questão está, acho lamentável o jornalista tirar proveito do fato de possuir um blog em um dos sites mais visitados do país para levantar uma bandeira para defender com unhas e dentes a Sra. C.D.. Conforme fora dito em outros comentários, todos estão carecas de saber que qualquer tipo de informação presente em um computador é passível de vazamento, seja através da internet ou por meio de uma autorizada para onde o computador em questão seja levado.
O próprio jornalista diz que não é amigo íntimo da atriz, porém ainda assim saiu em sua defesa de forma agressiva e sarcástica. Gostaria de saber se ele dedicaria este espaço para defender pessoas do meio com quem ele tivesse o mesmo nível de intimidade porém que trabalhassem nas emissoras concorrentes. LAMENTÁVEL.
Resposta do Zeca – fala Marcus! Fiz questão de ressaltar que não sou amigo íntimo da atriz justamente para deixar claro que teria a mesma postura independente do meu grau de intimidade com ela. Vale lembra que num post de maio de 2008, fiz considerações em similares às deste post – falando de alguém que mal encontrei pessoalmente: Ronaldo “Fenômeno”. Um abraço!
8 maio, 2012 as 3:54 pm
Está havendo, neste caso, um superdimensionamento desnecessário. Particularmente, considero que foi jogada de marketing da moça. É preciso ser muito inocente para levar um equipamento para a assistência técnica sem retirar dele algo tão íntimo.
Essa inocência a Carolina Dieckmann não tem. Assim como também lhe falta simpatia e talento.
Os brasilieros já estão fartos desse caso.
Vocês querem algo útil para divulgar? No Espírito Santo, há uma família que sofre com a ausência do mergulhador desaparecido há um mês. Ele tinha somente 12 dias de casado. Sabe qual foi o interesse da Globo em divulgar o caso? NENHUM, mas perde-se tempo com a Carolina Dieckmann.
As fotos dela ficaram tão ruins que ninguém mais vai lembrar disso daqui a uns dias. É só a imprensa parar de revirar.
A família do Arnaldo Schuwambach não o esquece. A esposa chora dias e noites e a imprensa ignora.
8 maio, 2012 as 3:24 pm
Me entristece muito certos comentários lidos aqui. Como as pessoas podem ficar felizes com a infelicidade alheia? E ainda desejá-la?
Independente de ser famoso ou não, “mala” ou não, NINGUÉM merece ter sua intimidade exposta, a não ser que esteja praticando algum crime ou fazendo mal a alguém, que não acredito ser o caso.
Será que as pessoas que acham graça disso seriam capazes de fazer a mesma coisa que esse hacker fez? Pelo visto, sim! E aí terminam se enquadrando naquele grupo que fala mal dos corruptos, mas só não se corrompeu ainda porque não teve uma oportunidade… “Bobagem dar um ‘trocado’ ao guarda numa blitz da Lei Seca…”, “Queria um cargo comissionado no Governo para ganhar sem trabalhar…”
- “Hipocrisia tirar foto nua em casa e não querer sair na Playboy por causa do filho?” – Não seria bem diferente ter suas fotos em um computador, celular, hd ou as mesmas expostas em todas as bancas de revista e meios de comunicação???
- “Ingenuidade deixar as fotos no computador?” – Passa pela cabeça dessas pessoas desinformadas que mesmo quando apagamos ou transferimos arquivos para pendrives ou hd’s eles continuam em algum lugar do pc onde técnicos ou hackers conseguiriam acessá-los? E além do quê, supõe-se que deva existir ética e profissionalismo nesses locais. Ou quer dizer que toda vez levarmos o nosso computador ou celular ao conserto devemos nos preocupar se vão vasculhá-lo a tal ponto que terão acesso aos nossos documentos e senhas? Ou postar as fotos de nossos filhos em sites de pornografia infantil? Ou nos chantagear com o que encontrou? Isso é uma loucura!!! Não podemos mais confiar em ninguém simplesmente por vivermos em um mundo globalizado e informatizado?!
- “Não era para tirar fotos íntimas neste lugar ou naquele…” – O que se faz dentro de quadro paredes é válido desde que ninguém seja lesado. Ou não é? Quem se acha tão nobre e no direito de julgar?
- “Esse espaço não deveria ser utilizado para defender ‘amiguinhas’.” – Quem, se pudesse, não utilizaria um espaço público para defender alguém de quem se gosta ou tem consideração ou simplesmente pena? Fala sério! Eu espero que sim! EU gostaria de ser defendida aqui se fosse injustiçada.
- “Estão dando atenção demais ao ocorrido!” – Concordo plenamente!!! Principalmente porque isso nem deveria ter acontecido. E se a mídia está dando atenção demais é porque tem espectadores para isso.
É uma pena que quem não tem nada legal a dizer não fique calado… É uma das regrinhas básicas de boa convivência. Ninguém é obrigado a concordar com o que A ou B diz, mas não precisa usar um espaço público para agredir alguém ou querer se mostrar superior.
Vamos brincar de se colocar no lugar do outro (outra regrinha básica de boa convivência) e deixar de ser arrogante e não se imaginar em situação semelhante (ter sua intimidade exposta).
Não estou aqui para julgá-lo, Zeca, porque não te conheço e mesmo se conhecesse ainda não teria esse direito. Estou aqui apenas para dizer que não gostaria de estar no lugar dela (e sim, também tenho e-mails, fotos ou documentos que não queria que fossem expostos) e que ficaria bem feliz se tivesse uma pessoa pública que me defendesse caso passasse pela mesmasituação.
Infelizmente não é assim para todos mas, existem os ricos e os pobres, os saudáveis e os doentes, os magros e os gordos… A vida é assim! Nem Jesus agradou a todos…
Resposta do Zeca – fala Carolina! Esse é o efeito “schadenfreude”… Humanos… Um abração!
8 maio, 2012 as 3:23 pm
O caso da Carolina Dieckmann é o mesmo de outros tantos que tiveram sua intimidade exposta na internet. A diferença é que estão supervalorizando essa história. Não entendo o porquê.
Já fez o registro na polícia. Agora chega, né?
E que não seja tão “ingênua” da próxima vez. Não mande um equipamento para a manutenção com dados, fotos ou outros arquivos tão pessoais/íntimos.
8 maio, 2012 as 3:06 pm
Olá Zeca Camargo!
Sei que nas redes sociais as pessoas falam o que querem, por isso, com esse blog muitas vezes, você é alvo de tantas críticas. Eu, pessoalmente, gostei muito do seu post, e concordo. Principalmente no que diz respeito à hipocrisia das pessoas, e além do mais no país do carnaval! Não senti “pena” dela porque ela é uma adulta e sabe o que faz, mas me coloquei sim eu seu lugar, e independente de gostar dela ou não, penso ser uma situação muito constrangedora que ninguém gostaria de passar.
Parabéns pelo seu trabalho e pelo blog!
Sou professora e sempre que posso passo por aqui para ler seus posts, me enriquece muito como pessoa!
Resposta do Zeca – fala Débora! Fico extremamente feliz de poder receber pessoas como você por aqui! Um abração!
8 maio, 2012 as 2:06 pm
Não concordo com a atitude do cara que as publicou. Acho um absurdo tanto a ameaça de divulgar as fotos se ela não pagasse, quanto a publicação em si.
Mas isso liga o alerta para vocês, pessoas publicas, que estão muito mais expostas do que o cidadão comum por terem um destaque maior na mídia (vide caso do cantor Pedro, filho do sertanejo Leonardo, que me fez refletir quantos acidentes semelhantes acontecem no Brasil desta ou em maior proporção e ninguém dá a notícia).
Vocês, por serem PÚBLICOS, tem a obrigação de preservar a imagem de vocês. Vocês escolheram a profissão, aceitem também as consequências que ela traz (que é justamente a falta de privacidade em diversos casos). O que este cara fez foi criminoso, mas o que ela fez (de ter deixado as fotos no HD de um notebook e envia-lo para a manutenção) foi estupidez. Pura inocência (ai os mais xiitas vão falar q foi golpe de marketing, mas eu não concordo com esta ideia).
Refletindo melhor sobre a situação: Quantas mulheres por ai não tiveram suas vidas intimas expostas por situações semelhantes. Mas porque é a Carol Dieckman, o google tem que tirar as imagens do ar, a home do G1 fica falando até quando ela espirra na delegacia. Enfim, circo de polêmica armado.
Alias, vou ressaltar também q a responsabilidade sobre a propagação da notícia das fotos se deve à própria rede globo, e até mesmo a este seu post.
Anunciar no “Jornal Nacional”, que é de longe o telejornal mais assistido no Brasil, que vazaram as fotos de uma atriz famosa nua na internet é uma medida pouco ética da própria empresa que devia defende-la dessa exposição. Comunicar isto a nação é pedir para que a nação busque as fotos na internet. Aposto que até você, Zeca Camargo, deu ibope para essas fotos.
Infelizmente, por mais que ela tente, é impossível conter o avanço. Porque sobre a internet ela pode até ter controle utilizando a justiça, mas em compartilhamento P2P e sobre o HD das pessoas, é impossível conter e prever o tamanho do estrago. O melhor mesmo é ficar o tempo “offline” e deixar a poeira sentar. A foto vai continuar se espalhando, mas não vai fazer este barulho desnecessário que está fazendo agora.
8 maio, 2012 as 1:56 pm
Zeca Camargo…
Poxa vida, este texto está uma conversa gostosa na mesa da cozinha com um belo bolo de fubá e aquele danado café preto quentinho, feito na hora. sabe aquela conversa de amigos, de olhar nos olhos, o amigo contando, voce ora se indignando junto, concordando, sim com a cabeça, são minhas suas palavras…
Não, não são minhas, mas sinto que traduzem com muita justeza o que sinto em relação a este episodio, que como voce disse, não vai fazer nem cócegas na carreira belissima de Carolina Dieckmann.
Obrigada e até o proximo lanche da tarde, meu lindo!!!!
Patricia
Resposta do Zeca – fala Patricia! Até o próximo “lanche” – eheh! Um abração!