Como sobreviver a um longo vôo diurno (de onde eu vim mesmo?)

qui, 17/04/08
por Zeca Camargo |
categoria Todas

zecacamargomindelo17042008.jpgAh… a tortura de viajar de avião… Já ouviu isso antes? Pois essa é a reclamação que mais me tira do sério! Voar significa ir para um lugar diferente, conhecer coisas novas, rever um endereço favorito, reencontrar um amigo ou um familiar querido – enfim, sair da sua rotina. E quer algo melhor que isso? Saber que no destino da sua chegada está um prazer tão grande como esses que listei já é o suficiente para espantar qualquer inconveniente de passar nove, dez, doze horas – ou mais – num avião. E mesmo no trajeto de retorno, quando o objetivo é chegar na sua casa, você tem o registro da viagem, mais a expectativa do retorno ao seu ponto de referência maior – o que são algumas horinhas suspenso no ar?

Ainda mais quando se está bem acompanhado – e isso não é uma referência ao “clássico” filme de 1974, “Emmanuelle” (citação gratuita só para dar trabalho para você no Google!).

Primeiro, tem a música – o que, como ficou claro nos comentários mandados sobre o último post, mesmo diante da oferta abundante que encontramos hoje, está longe de ser obsoleta ou irrelevante (alguns exemplos: “têm sempre músicas de gente que nem somos muito fãs que marcam nossa vida, e essa é a graça”, escreveu a Kely; “o gosto de tirar um CD da sua banda favorita do plástico e ouvi-lo pela primeira vez, como se fosse a última coisa a se fazer no mundo…”, descreve o Jr; “Tenho um apetite voraz por novas músicas, novas tendências, mas principalmente por qualidade musical. E por isso namoro cada nova descoberta que atenda a esses quesitos. Talvez seja interessante frear um pouquinho nossa pressa e degustar melhor nossas descobertas”, aconselha Marina Guimarães; e, só para citar mais uma, tem a história que melhor ilustrou o que eu queria dizer na segunda-feira, a do Bruno Perillo contando do seu amigo que tem tudo de David Bowie no seu computador – mas quem disse que ele escuta…).

Num vôo longo (ou mesmo uma ponte aérea) qualquer MP3 torna-se um item mais imprescindível do que aquelas máscaras de oxigênio que “em caso de despressurização, automaticamente cairão à sua frente”… Desde que, claro, sua seleção seja boa (como escreveu a Edna – só para citar mais um comentário -, “ouvir música não é o problema, ouvir música RUIM é que é !”). Os filmes disponíveis no sistema de “in-flight entertainment” (adoro esse nome!), nem sempre são os mais interessantes…), mas quebram um bom galho (se bem que eu já vi – pasme! – o belíssimo “Primavera verão outono inverno primavera” uma vez de Londres a Bangcoc; e rever algo maravilhoso que te encantou na “telona” – como “Piaf”, por exemplo -, apesar de nem chegar perto da experiência original, também mal não faz).

Mas se nem música nem imagem bastam, têm sempre as palavras…

Elas foram minha salvação nos longos vôos recentes que eu fiz, todos diurnos – tanto os da passagem, há três semanas, por Nova York, como essa última, cujo destino eu vou comentar daqui a pouco. Viajei na companhia de dois consideráveis volumes – um de 480 páginas e outro com 608 (fora os apêndices) – e, estes sim, foram meus grandes companheiros nesses esticados trajetos. Permita-me então recomendá-los para sua leitura – ainda que não necessariamente de bordo…

filhosimperador17042008.jpgO primeiro deles – o de 480 páginas – é “Os filhos do imperador”, de Claire Messud (editora Nova Fronteira). Estava de olho neste livro desde que a revista “The Economist” o selecionou como um dos melhores livros de 2006 (sim, eu diria que a tradução demorou um pouco a sair aqui no Brasil…). Pelas resenhas que havia lido sobre “The emperor’s children” (seu título original), eu não imaginava que esse trabalho fosse passar pelo crivo da “Economist”. Afinal, tratava-se de uma crônica social contemporânea, ambientada em Nova York, onde personagens ambiciosos, beirando os 30 anos, digladiam-se em ridículas disputas sociais/sexuais/ intelectuais – ah! e com uma pitada de 11 de setembro para dar uma atualizada no painel que a autora queria mostrar. Até as comparações com a obra máxima de Tom Wolfe, “A fogueira das vaidades”, me pareciam exageradas, e assim resolvi dar um tempo, antes de adquiri-lo.

Foi por impulso então que, embarcando para Nova York, peguei o livro na minha sempre crescente pilha de “coisas que quero ler um dia” (refiro-me à edição de capa mole americana; ainda não tinha visto a tradução nas livrarias brasileiras). E já nas primeiras páginas, me arrependi de ter adiado por tanto tempo (quase o ano) o prazer de me envolver com esses personagens aparentemente tão fúteis, mas, numa segunda análise, bastante representativos do que passa hoje por uma intelectualidade liberal urbana. O cenário, claro, é (na maior parte) Manhattan – mas eu não tive dificuldades em relacionar personagens como Marina, Danielle e Julian a pessoas reais nos círculos que freqüento entre Rio e São Paulo – e tenho certeza de que a mesma identificação pode se estender a Porto Alegre, Recife, Brasília ou qualquer outro centro de poder e cultura, seja no Brasil ou no mundo.

Mas o que faz esses personagens fascinantes não é apenas a caótica movimentação deles por uma cena social porosa, sedutora e frágil. Na escrita de Messud eles nos são apresentados como figuras muito mais interessantes que a sua banalidade aparente. Sim, eles são banais – e vão “piorando” à medida que a história avança. Mas por que você vai ficando cada vez mais interessado neles? Só pode ser pelo talento da autora! Quando “Os filhos do imperador” se aproxima do desfecho, você está irremediavelmente envolvido não só com esse trio, mas também com o excelente elenco “coadjuvante” (Frederick Tubb é meu favorito). Não é à toa que o final parece abrupto demais…

Desejando mais – mas procurando em outras praias -, encarei, para outro vôo longo, o novo romance de Miguel Souza Tavares, “Rio das flores” (o tal de 608 páginas). O nome lhe é familiar? Pois deveria ser: este escritor português escreveu um dos livros mais saborosos “na nossa língua” deste século: “Equador”. Se você adora ler, é bem possível que tenha esbarrado nesse trabalho. Lançado aqui em 2004 (pela editora Nova Fronteira), “Equador” é uma fascinante história que se passa no início do século 20, na então colônia portuguesa de São Tomé e Príncipe. O cenário é exótico, mas a narrativa é especial não apenas por isso. Tavares tem o dom de construir (ainda que nem sempre em profundidade) personagens simples e cativantes e jogá-los em conflitos que apenas parecem ordinários, mas que, na verdade, convidam o leitor a interessantes reflexões. E tudo com um pano de fundo histórico que não é nem didático demais nem apenas “decorativo”. Viajar nas suas histórias é uma imersão num imaginário passado – mas não apenas contemplativa: é como se as cenas e os diálogos fizessem parte da nossa memória, e Tavares está lá apenas para nos ajudar a lembrar de tudo.

Em “Rio das flores” não é diferente – e o meu (e possivelmente o seu) envolvimento com o livro tem um potencial ainda maior, uma vez que a saga dessa família alentejana passa – “con gusto” – pelo Brasil. Porém, assim como na história de Claire Massud, personagens, cenários e enredo não explicam todo o fascínio da leitura. Tanto quanto a autora de “Os filhos do emperador”, Tavares não pára de oferecer palavras e frases preciosas – muitas delas em construções quase estranhas, uma vez que li a edição portuguesa (a brasileira ainda não saiu, mas se você é fã do escritor, também já pode encomendar a sua no site da Livraria Bertrand), mas nunca menos que caprichadas.

Exemplos? Logo no início, ao descrever a movimentação da noite de Sevilha (Espanha) num longínquo setembro de 1915, Tavares chama a atenção para esse retrato: “jovens moços, vestidos pobremente de toureiros sem quadrilha, caminhavam em grupos de dois ou três, com um olhar que suplicava a glória de uma tarde ou mesmo a glória de uma morte numa tarde de arena”.

Na morte do patriarca Manuel Custódio Ribera Flores, é assim que o autor descreve o que passava pela cabeça da viúva: “Junto ao corpo do morto, chorava o seu próprio corpo, que via ao espelho ainda jovem e apetecível, em que as ancas ainda não haviam arredondando desproporcionalmente com os partos, o peito não descaíra como se fosse velha, as pernas não tinham perdido a sua rigidez de sempre, o pescoço não ganhara rugas, nem as costas acumulavam cansaços incuráveis”.

zecacamargoondeestoumenor17.jpgE que prazer descobrir numa carta de Diogo (o personagem que conduz a maior parte da história), escrita para sua mulher Amparo em 1936, esse registro de sua passagem pelo Rio de Janeiro: “Acima de tudo, para além da beleza da paisagem, da alegria das pessoas, da língua e da música extraordinárias, o que mais me fascina é a sensação de país novo, onde tudo pode ainda ser sonhado e concretizado”.

Ah, Diogo, se você passasse por aqui hoje…

Bem, mas eu divago… Vejo que o texto de hoje já se alonga – e eu ainda nem joguei as perguntas que venho ensaiando há dias: por onde estive viajando na semana passada? Em que itinerário tive o prazer de ler “Rio das flores”? Assim, para encerrar, aqui estão elas. Uma rápida olhada na internet pode dar algumas pistas – quem é que consegue fazer alguma coisa escondida hoje em dia… Mas não basta apenas dizer o país que visitei! Para me despedir depois dessas nem tão breves sugestões de leitura, quero “exigir” aqui uma resposta bem precisa com relação à foto ao lado: “onde eu estou?”. Você tem o fim de semana todo para tentar descobrir…

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57 Comentários para “Como sobreviver a um longo vôo diurno (de onde eu vim mesmo?)”

Páginas: [3] 2 1 »

  1. 57
    Larissa Saram:

    Olá Zeca, tudo bem?
    Estou quase terminando “Os Filhos do Imperador”. Iniciei a leitura numa loooonga viagem para Londres. Confesso que adquiri a obra num ímpeto de curiosidade, era apenas para ser uma pausa nos meus “Garcia Marquez”.
    E que pausa!A história é interessantíssima,personagens enrolados com seus problemas e egos, que me fazem odiar e amar ter escolhido a profissão de jornalista.
    Você conseguiu traduzir aqui tudo o que eu estava pensando sobre o livro e a autora. Já fui atrás de outros livros da Claire ( que descobri ser esposa do James Wood), mas não consegui encontrar nada. Seria esse seu primeiro (e único) trabalho?
    Abs

  2. 56
    juliana domingos:

    Olá,
    gostaria de ver matérias mais interessantes no fantástico, verdadeiramentes FANTÁSTICAS e não assuntos tão banais que dão até tédio,mas enfim, se puder melhorar só um pouquinho, ficaira bem melhor.Quadros humoristicos, que não são nada engraçados é cansativo!
    Os quadros sobre as viagens que você faz são legais.Desculpe-me pelo desabafo!
    Tchau!

  3. 55
    Jeremias:

    Ola zeca ,gostaria muito que se fosse possivel o fantastico fizesse uma materia com a banda avenged sevenfold que vai tocar em sao paulo dia 29 por favor!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  4. 54
    Jean Claudio Feder:

    COMUNIDADE DA MUSICA
    A cultura é uma ferramenta imbatível no processo de transformação social.
    Uma das identidades mais fortes do Brasil é a música.
    O objetivo deste site seria sugerir um empreendimento que reunisse um projeto turístico-hoteleiro e um projeto social e cultural.
    Espero que a realização desta idéia possa proporcionar oportunidade de trabalho, crescimento pessoal e lazer a inúmeras pessoas. – Um abraço.

  5. 53
    Renato Negrão:

    Oi Zeca,
    QUeria agradescer por mais estas dicas de leituras e dizer que conheci Geoff Dyer por você e agora, num quarto de hotel em Calcutá, na Índia, devoro o segundo livro dele: “The Ongoing Moment”. Cara, gosto muito da maneira como você escreve, sempre gostei de viajar e acredito que estar aqui agora, num país tão interessante e que voce conhece bem, foi uma das revoluções que fiz na minha vida depois de ler entre outros, seu livro da viagem ao mundo.
    Escrevo um blog, como já te disse no post anterior, ali mostro algumas imagens e minhas impressões da viagem.
    https://www.beattheway.blogspot.com.
    Quanto a sua perguntinha tb acho que é no centro cultural de Belém.

  6. 52
    CARLOS BAYMA:

    Zeca,

    sei que não é o local para tal comentário. Mas o show de dissimulação do casal Nardoni foi pavoroso, mostrado agora no Fantástico. A sua cara não deixou dúvida. Sei que vc ficou indignado. Aquela mulherzinha só tem uma coisa de verdadeira: a sua falsidade. Ele manda naquele cara, que fugiu das perguntas o tempo todo. Aquilo não é comportamento de uma pessoa que perde uma filha assassinada por um “monstro”. O tal monstro é ele mesmo. Basta se colocar diante do espelho. Eles receberam uma verdadeira lavagem cerebral daqueles advogados antipáticos (o “Enfezado”, o “Para-pai” e o “Estagiário”). Aquilo cheira a um pacto macabro de ocultação da verdade até as últimas consequências e envolvendo as duas famílias (Nardoni e Jatobá), com o comando do Levorin, que está faturando alto com a exposição na mídia. A Globo tem o dever moral de submeter o vídeo a uma análise de Psiquiatras e Psicólogos que logo desvendarão a demoníaca farsa.
    Desculpe-me pela invasão.

  7. 51
    sofia:

    Sorry, link errado!
    Conheça e se apaixone (se já não conhecer): https://www.myspace.com/mayraandrade

  8. 50
    sofia:

    Se você é fã de world music, se já ouviu e gostou tipicamente caboverdianos à lá Cesária Evóra (morna). Então imagine com o toque brasileiro e uma sombra de jazz, e tudo isso na voz de uma jovem de apenas 22 anos que já viveu no Senegal, Angola, França e, obviamente, Cabo-Verde. Eu esto a falar da cabo-verdiana Mayra Andrade que há poucos ganhou o prémio revelação da BBC radio Word Music Awards. Conheça e se apaixone: https://www.google.pt/ig?hl=pt-PT

  9. 49
    albinha:

    zeca … não faço a mínima idéia …. museu? pensei até em algum metrô desses do planeta. enfim, quero te agradecer! pois é. vem cá, oq é esta canção “bella”? linda. doce. leve. simpática! um troço! vi o clip e me peguei aqui rindo sozinha. tá gravada. canção pra escutar ao acordar. bella!!!! bacio bello !!!!

  10. 48
    FLÁVIA DANTAS:

    Zeca,

    gostaria de pedir desculpas antecipadamente por usar esse espaço para falar com você sobre um assunto que não é o sobre o tema abordado no tópico. Mais é uma tentativa de conseguir falar com você.
    Eu estou me formando em jornlismo e minha monografia é sobre a Eva Byte. Preciso muito da sua ajuda para esclarecer algumas dúvidas para colocar em meu trabalho.

    1 – COMO SURGIU A IDÉIA DE CRIAR UM APRESENTADOR VIRTUAL?
    2 – QUAL ERA O OBJETIVO DO PROGRAMA COM A CRIAÇÃO DESTE PERSONAGEM?
    3 – ALCAÇARAM O OBJETIVO? SE NÃO, PORQUE?
    4 – O PÚBLICO ACEITOU BEM A APRESENTADORA VIRTUAL?
    5 – HOUVE PESQUISA PARA DAR AO PERSONAGEM AS CARACTERÍSTICAS DE UM JORNALISTA?
    6 – COMO FOI A ACEITAÇÃO DOS JORNALISTAS?
    7 – PORQUE ELA SAIU E VOLTOU ALGUMAS VEZES DO PROGRAMA?
    8 – O FANTÁSTICO TEVE MAIS AUDIÊNCIA COM AJUDA DA EVA?
    9 – POR QUE ELA NÃO ESTA MAIS NO AR?
    10 – EXISTE A CHANCE DELA VOLTAR? OU CRIAR OUTROS APRESENTADORES?
    11- COMO FOI A EXPERIÊNCIA DE INTERAGIR COM UM APRESENTADOR VIRTUAL?
    12 – VOCÊ ACREDITA QUE OS APRESENTADORES VIRTUAIS POSSAM, UM DIA, TOMAR O LUGAR DOS APRESENTADORES REAIS?
    13 – QUAL A SUA OPINIÃO SOBRE A EVA?

    Conto muito com sua ajuda.

    Desde já agradeço a colaboração.

    Meu e-mail: [email protected]

    Obrigada,

    Flávia Dantas

  11. 47
    mia:

    Oi zeca.. tudo bem?
    admiro mto como profissional e ser humano. E a cada dia mais tenho um carinho mto especial por vc. Estou aki sempre te acompanhando sendo na tv ou na internet.
    Não sou fã, apenas uma admiradora. Que Deus continue iluminando o seu caminho e continue sempre assim: simples.
    Fique com Deus
    Mia

  12. 46
    Luiza Bravo:

    Zeca,
    desisto de tentar seguir todas as suas recomendações…Quem me dera se eu pudesse largar os livros de física, química e biologia e devorar tudo o que você indica! Mas enfim…
    Por acaso você está em Mindelo, no Centro Nacional de Artesanato? Vamos ver se o Google funciona…
    Até segunda!
    Beijo!

  13. 45
    Andréia:

    Oi Zeca!!!!!!!
    Ah! Trata-se de um “Onde eu estou?” super especial esse.
    Veio recheado de dicas de leituras, que eu gosto bastante e,
    claro, sempre aproveito. “Tão” na minha lista!
    Mas, quanto ao lugar em que você esteve na folga…
    Não encontrei imagem da obra, mas “viajando” virtualmente
    por Cabo Verde encontrei muita coisa legal ligada às artes,
    aos artistas, à cultura cabo-verdiana enfim.
    Então, vou arriscar: penso que a imagem foi capturada na capital, no CENTRO CULTURAL PORTUGUÊS NA PRAIA.
    Bem, importa pouco se está certo ou não … E sim o que “descobri” por conta disso!!!!!!! :)
    Valeu!
    Beijo.

  14. 44
    Ster Loureiro:

    Oi Zeca, antes de mais nada, quero dizer que ADORO seu blog!
    Agora, quanto a viajar de avião, não tem jeito, eu tenho verdadeira fobia… Nada é capaz de me agradar, encurralada dentro de um avião…
    Não basta levar um bom livro, ou ouvir boa música…posso estar acompanhada pelo Jude Law.
    hehehehhe
    Mais de qualquer forma, vou tentar mudar isto.
    bjussssss

  15. 43
    Roberto Carlos:

    Desculpe pela falta de correção eu me impoguei.

  16. 42
    Roberto Carlos:

    Zeca olha o Elio Cosat hoje envelhecido pelo tempo mais maduro por suas expeiencias pelo mundo dando noticia pra o Brasi logico em época deferente em mmento de tensão no mendo em que o reporter viajava e não sabia se voltava para casa voc~e nessa mensagem confessa a solidão das viagens po desgaste dos fusos horarios em prol das necessidades do trabalho em fazer com que esta revista eletõnica chamada fantástico que o povo brasieleiro adora ssistir depois da missa dos cultos religiosos e também fazer uma reflexão da semana principalmente das noticias que perdeu devido ainumeros motivos particulare ai vem o Zeca que pelas suas viagens pelo mundo refas fatos históricos mostra outros acontecimentos pelo mundo e mostra como as coisas são hetrogenias , ams no final somos todos do mesmo planeta sujeitos as mesmas coisa naturais como os fenomenos climatico e agora com o almento da longividade teremos outro fenomeno a convivencia de jopvens com idosos de maior idade isto vai ser muito bom para o Brasil é assim que nossa sociedade vai se tornar de primeiro mundo a mescla do novo com o experiente e ai sim o fantástico tera um papel impotente que é a mediação desta comvivencia no amor na economia e na formação das gerações futuras. Um abraço do Roberto nosso melhor amigo ainda é o livro ele é fiel.

  17. 41
    Teté:

    ai que preguica—-hehe

  18. 40
    JOSE MAXSUEL DE MOURA SIQUEIRA:

    Olá Zeca!

    Visito o blog desde quando você perdia pra o Zeca (O Beijo do Vampiro) na lista do Google… Hoje, é com orgulho que comento entre mais de cem pessoas num veículo tão alternativo quanto a internet. Bem, subestimando seu tempo livre deixo o link para um blog de cultura que comecei, inspirado em boa parte, na forma que você escreve.

    https://maxsuel-siqueira.blogspot.com/

    Fica o convite!
    Postei sobre a arte da Capoeira aqui no Rio…

    Abs,

    Maxsuel

  19. 39
    socorro santos:

    Zeca, nesse trabalho você jamais saberá o significado da palavra “tédio”.

  20. 38
    Ana Karla'':

    Adooooooro mesmo o q vc escreve!

    vc não cansa de viajar não?!
    rsrs

    … ta em algum lugar da Europa…

    bom fimd e semana, bom feriado!!! ah e á claro..
    BOA VIAJEM!!!!!!!

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