O Pacífico e o Atlântico

seg, 08/01/07
por Zeca Camargo |
categoria Todas

Mais duas experiências perturbadoras em menos de 48 horas… Como assimilar? Da última vez que tentei dividir com você essa experiência, deu certo (confira o blog de 30/11/2006). Aqui vamos nós de novo.

Como eu já adiantava, menos de 48 horas separaram a experiência de assistir ao balé Kiri Kiri, na Ilha da Páscoa e o show do Black Eyed Peas, na praia de Ipanema, no Rio. As duas coisas aconteceram há pouco mais de uma semana, mas como ainda não digeri nada direito, ainda vale o comentário. Aliás, tinha me programado para falar hoje sobre o relançamento do livro “Trinta anos de mim mesmo”, de Millôr Fernandes (que vai ficar para daqui a alguns dias), mas como o impacto das duas performances não quer me abandonar, quem sabe se eu escrever…

Bem, primeiro, Ilha da Páscoa, solta e abandonada no meio do oceano Pacífico – tecnicamente território chileno, mas se você mencionar isso a algum nativo de lá corre o risco de voltar nadando desse que é o lugar mais isolado do mundo (não tenho condições técnicas de confirmar essa informação, mas se uma pesquisa no Google tiver ainda alguma autoridade, pode acreditar nisso). Só para você ter uma idéia, o vôo de Santiago até lá leva cinco horas!

Quem nasceu na ilha, só se refere ao local como Rapa Nui. São todos extremamente orgulhosos de seus ancestrais – e não é só por causa do respeito que as enormes (e quase sempre carrancudas) estátuas de pedra (chamadas de moais) despertam. Ter antepassados nessa ilha significa fazer parte de uma história de coragem e resistência – para não falar dos mistérios… Como eles chegaram lá? Como desenvolveram uma civilização naquele lugar? Por que destruíram a natureza? Como sobreviveram? E, principalmente, como eles carregavam aquelas estátuas de dezenas de toneladas pelas ilha toda?

Cada pessoa que você conversar vai te dar uma versão ligeiramente diferente para cada resposta. Não vale a pena nem desenvolver sobre isso aqui (digite “rapa nui” no teclado e clique em “pesquisar” para enveredar por essa área). O que gostei de notar foi que esse orgulho e esse respeito às tradições é ligeiramente mais genuíno do que o que encontrei em outras ilhas daquela parte do planeta (talvez a mais genuína de todas foi a dança que assisti em Tuvalu – mas isso é para outra hora). Mas o quanto desse orgulho seria só de fachada?

Ao dançarem para um bando de turistas que pagavam cerca de R$ 40 para ver o espetáculo numa sala apertada de um dos melhores hotéis da ilha, minha primeira reação foi duvidar da autenticidade daquela espécie de “arapuca para gringos”. Com dez minutos de performance, porém, o vigor dos bailarinos e bailarinas afastava qualquer suspeita de blefe: eles estavam ali se divertindo – e, claro, representando sua cultura. Eu sei, eu sei… Dá para dizer a mesma coisa dos espetáculos de capoeira, de frevo, de “dança do peru de atalaia”, ou qualquer outra manifestação similar no Brasil. Quem já esbarrou numa apresentação dessas em algum recanto turístico tem todo direito de protestar… Mas acredite: eu estava lá para ver – e como ex-professor de dança, pode me dar um crédito. Não era brincadeira. Com meninos de sunguinha (por baixo da saia de ráfia) e biquínis de casca de coco (sem falar em alguns adereços de plástico…). Mas a dança era para valer.

No entanto… Como você pode reparar na foto, no fundo da sala havia uma árvore de Natal que estava me incomodando – e acho que incomodando os músicos também, que a toda hora tinham de desviar da decoração em meio a seus vigorosos movimentos. Por que o incômodo? Você acha que uma dança como essa combina com uma árvore de Natal? Como um grande ímã, a árvore atraía meu olhar sempre que eu buscava um outro ponto de atenção em meio à festa. O que ela estava fazendo ali? Bem, lembrando aos turistas de passagem que a temporada era a do Natal. Mas o contraste entre um símbolo tão forte da cultura ocidental com a vitalidade daquela dança ancestral era perturbador.

Duas noites depois, estava diante de um outro contraste. Porém, dessa vez, o oceano que servia de fundo era o Atlântico, que lambe cariocas e turistas na praia de Ipanema. Nessa noite porém, ele parecia não querer lamber ninguém: dava a impressão que queria fugir (ele também) da multidão que se concentrou por lá depois da meia-noite do dia 31 de dezembro. O “ele também” foi usado em solidariedade às dezenas de milhares de pessoas que pensaram que poderiam se divertir naquela passagem de ano, mas que desistiram de chegar perto do palco montado nas areias, antes mesmo de a banda tão esperada, o Black Eyed Peas, começar a tocar… O que era para ser uma sensação, virou um grande mico – e eu, que perseverei e cheguei até uma ala onde tinha uma visão razoável do show, ia olhando aquele espetáculo acontecendo e sentindo que, a cada música, ele ficava mais parecido com aquela árvore de Natal da Ilha da Páscoa.

Fãs do Black Eyed Peas, calma. Não tenho absolutamente nada contra a banda – aliás, quem dera eu tivesse tido a chance de entrevistá-la para incluí-la no meu livro! Mas naquele momento, ela não estava se encaixando na celebração. Veterano que sou de passar o réveillon no Rio (sempre tem um plantãozinho para fazer…), não me canso de elogiar a tranqüilidade com que essa noite especial geralmente transcorre. Mesmo com os dias tensos que a cidade viveu no fim do ano, a expectativa era de mais uma noite feliz dedicada a desejar tudo de bom a todos no ano que entrava – uma cerimônia que vou evitar de chamar pelo clichê de “espiritual”, mas que tenho de reconhecer que é, no mínimo, comovente.

Mas dessa vez o clima era outro. Minutos depois da frustrada (pela chuva e pela névoa) queima de fogos em Copacabana, a fissura de assistir aos show em Ipanema tomou conta da galera – e imediatamente percebi que a vibração era uma que eu ainda não havia experimentado. Não exatamente negativa, mas ligeiramente pesada, tensa – sem o espírito que eu estava acostumado a ver nessas ocasiões. O que estava acontecendo? Por que essa noite parecia diferente das outras?

Veja bem… Não quero aqui ser o purista que defende as tradições nem o crítico ranheta que lamenta a mudança dos tempos. Não estou dizendo que a árvore de Natal não deveria estar na mesma sala dos bailarinos rapa nui nem que uma banda estrangeira não deveria vir para animar (estragar?) a festa de milhões de brasileiros (e alguns milhares de estrangeiros) no Rio. Sou sempre pelo processo contínuo (e randômico!) que estamos sempre construindo para resultar em algo tão fascinante chamado cultura. O que quero registrar aqui é, como já disse, o incômodo que essas interferências acabaram causando em mim. É a elas que eu ainda estou tentando me adaptar.

Semana passada, em Nova York, amigos que moram na cidade me perguntavam sobre a viagem da Ilha da Páscoa e do réveillon – e eu caía sempre na armadilha de comentar ambas aventuras com ressalvas (ou pelo menos com menos entusiasmo do que aquele que esses amigos aprenderam a esperar de mim). Será que estou levando mais tempo para aceitar essas mudanças? Ou apenas estou passando por dias intensos demais (semana que vem comento dessa outra viagem) para absorver tudo? Preciso de tempo, admito. Só não quero começar, de uma hora para outra, a achar que o mundo está perdido.

Mas espere! Será que o mundo está perdido? Longe disso. Ou será que… mais ou menos? No livro “Colapso – como as sociedades escolhem o fracasso ou o sucesso” (editora Record – recomendadíssimo!), o autor Jared Diamond explora a idéia de que a antiga sociedade rapa nui, que construía insanamente seus templos de moais, acabou se auto-destruindo. Segundo ele, bastaram alguns séculos para o povo da Ilha da Páscoa acabar com suas florestas, extinguir sua flora e fauna, e levar sua complexa sociedade ao caos e ao canibalismo. A pergunta que ele faz em seguida é interessante: será que vamos pelo mesmo caminho?

Seria dramático demais sugerir que um “ritual” como um show na praia possa ter a importância de um sinalizador do caos. Mas a idéia é tão perversa quanto tentadora…

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27 Comentários para “O Pacífico e o Atlântico”

Páginas: [2] 1 »

  1. 27
    Elizabeth Franco Cobo:

    Oi Zeca
    Sou professora de Geografia e acabei de ler seu livro.
    Adorei.
    Já usei o texto relativo a linha internacional de mudança de data nas minhas aulas
    Sua explicação sobre o tema é “Fantástica” – você conseguiu descomplicar um assunto tão abstrato e de difícil assimilação por parte dos alunos.
    Tomei a liberdade de publicar a capa do livro no meu blog. Espero que não se importe
    Mais uma vez parabéns
    Receba um grande abraço desta sua fâzoca
    Prof Elizabeth

  2. 26
    Anônimo:

    Zeca, depois da Globo, que sempre considerou Minas Gerais como muitos norte americanos consideram o Brasil, ou seja, um lugar longínquo e atrasado, voce vem falar em seu livro que a lagoa Paulino na maravilhosa cidade de Seta Lagoas – MG, faz parte de uma parte de um arquipélago. Denominação que significa um numero consideravel de ilhas em alguma parte do oceano e pelo que sei, mar de Minas so em Guarapari “UAI”.
    E o Teatro Amazonas em Belem do Para. Não enconterei este teatro lá, parece que fui nele em Manaus, mas já faz algum tempo ele deve ter descido o rio Amazonas.

    PARABENS!

  3. 25
    Anônimo:

    Boa tarde!
    Como podemos imaginar o bom senso se o homem corrompe até mesmo o bom senso. Como podemos resgatar a cultura se o homem contaminou a cultura. O PET ainda está nos rios, bueiros e córregos da periferia. Quase todos, senão todos, os valores estão invertidos. Aliás, quando, na realidade, houve qualquer tipo de valor?
    A indignação está apenas no seu início. A próxima etapa será o refúgio. Logo a seguir… eis o mistério daqueles que pensam.

  4. 24
    KADU GIABATTELO:

    MAGNIFICO ZECA !!!!!

    ZECA ADOREI SABER SOBRE ESSA ILHA, QUE EU AINDA NÃO HAVIA DADO A ATENÇÃO DEVIDA, ALIAZ CONSIDÊNCIA OU NÃO, ESTOU LENDO UM LIVRO CHAMADO “OS SOBREVIVENTES” DO PIER PAUL RED QUE SE PASSA TAMBÉM NO CHILE.

    AGORA ZECA QUE PENA QUE O SHOW DO BLACK EYED PEAS NÃO TENHA SIDO O QUE EU ACHAVA QUE SÉRIA, ALGUNS AMIGOS MEUS QUE FORAM TAMBÉM LASTIMARAM, QUE PENA JÁ QUE O RIO SEMPRE TEM O UM ANO NOVO LINDO !!!

    AGORA ZECA QUE ESTRANHO MESMO A TAL ARVORE DE NATAL EM UM CENÁRIO COMO O DOS BAILARINOS DA ILHA, DEVE TER FICADO MEIO BIZARRO RS ..

    E OBRIGADO PELA DICA DO LIVRO COLAPSO, VOU CORRENDO COMPRAR.
    E FALANDO SOBRE CANIBALISMO, ZECA ESSE LIVRO “OS SOBREVIVENTES” QUE EU MENSIONEI TEM UMA HISTORIA TOTALMENTE REGRADA AO CANIBALISMO, SABE ZECA APÓS ESSE LIVROS ESTOU SABENDO LIDAR MELHOR COM AS MINHAS SENSAÇÕES.

    ABRAÇÃO ZECA ….

    KADU

  5. 23
    Danielle:

    Correção… onde está os livros da entrevista, lê-se o livro das entrevistas :-D

  6. 22
    Danielle:

    Putzzzzz, espero q dessa vez o post entre, pois não estou com sorte pra conseguir postar aqui…
    Oi, Zeca?!
    O mundo está perdido, Zeca… Pelo menos estou começando a achar isso. Tb achei q a festa de reveillon na Av Paulista não deu certo. Mto chato… Preferia qdo a São Silvestre acabava com o início do ano seguinte e eu pequenina via “formiguinhas” pela Consolação correndo… correndo… E eu na área do prédio da minha avó na Av Angélica acompanhando pela janela e pela tevê.
    Acabei de ler os livros da entrevista hj… Queria trocar idéias sobre música, pois pelo jeito vc é como eu… conheceu um pouco de tudo, mas não no timing certo.
    Sucesso neste 2007!!!
    Danielle

  7. 21
    Lesquinho:

    Poxa Miguel, que bom que o Zeca tem vc para ensiná-lo a escrever (rs). O texto está ótimo, irretocável.

  8. 20
    Tamyres Dejani:

    Bom Zeca
    Acho que todo mundo ou pelo menos a maioria das pessoas sente o mesmo que você
    O nosso dia-a-dia o nosso mundo está muito perdido
    Sem saber o que vai ser do nosso futuro
    Com tanta destruição
    Com tanto caos
    A violência e tudo mais que acontece
    Mas isso é obra nossa mesmo
    O mundo está perdido
    E precisamos fazer algo
    Salvar o mundo
    E nos salvar também
    Beijos meu querido

  9. 19
    Monica Albuquerque:

    Oi, Zeca.
    Primeiramente quero lhe parabenizar pelo seu execelente trabalho. Sua aparição no Serginho Groisman foi ótima, principalmente com a “pegadinha”. Pois é, foi no programa que você falou que há um projeto para 2008 de uma nova viagem ao mundo, então porque não seguirem o roteiro que não foi votado pelo público na época?
    Abraços e continue sempre com este espírito alegre e símpatico que fazem o seu diferencial.
    Monica Albuquerque

  10. 18
    Natan Cruz:

    Realmente Zeca existem alguns ícones q muitas vezes não combinam com a ocasião.Mais a ilha de Páscoa deve ser realmente um lugar fascinante.Você sempre surpreendendo em Zeca enquanto os internautas estão todos afoitos com o bloqueio do You tube você vem com um texto tão suave até esquecemos de alguns problemas seus textos são ótimos.
    Agora só fico triste que quando você mencionar o nome de alguma banda não terei mais o you tube para conhecê-la afinal acho o google videos tão pobre o you tube com certeza era bem melhor.
    Agora falando em virada os catarineneses amanheceram todos orgulhosos em 2007 afinal a queima de fogos em Florianópolis diga-se de passagem foi linda assim como no Rio de Janeiro.
    Em fim Zeca muita paz no coração e continue assim sempre com excelentes textos para nós apreciadores de seu trabalho!!!

  11. 17
    Anônimo:

    OI,TUDO BEM?
    meu fim de ano foi parecido com o seu, só não sai do Brasil ($$$$$$$$$$$$) vi você no altas horas que pegadinha hein??achei que fosse perder a classe.
    mas vim aqui fala do fantástiso,você estava ELEGANTEMENTE bem vestido, o terninho preto combinou perfeitamente com a camiseta azul, ficou bem jovial, deveria usar mais roupas escuras,disfarça muito bem sua barriguinha saliente.

    BEIJO GRANDE PRA VOCÊ.

    PS:axoumeulivrovaifazerumano

  12. 16
    Anônimo:

    EU DE NOVO hehehehehe
    vc axa q onde vai tdo tem q tá do jeito q vc gosta pra te agradar?
    a arvore tava te incomodando?? fosse embora da festa.
    o show tava ruim?? fosse embora da praia.
    vc tá ficando ranzinza,é a idade?? são as pessoas??excesso de trabalho??(duvido)vc quase ñ fik por aqui e qdo fik fala mal.
    no proximo fim de ano ñ vá a festa fora do Brasil,ñ vá a copacabana, procure algo mais humano, quem sabe um retiro espiritual te faça bem.
    que em 2007 vc continue sendo o profissional que é só falta um pouco mais de humildade, isso é normal em celebridades??

  13. 15
    Fabi V.:

    Oi Zeca!! Você tem uma energia difícil de encontrar em alguém… você e o Pedro Cardoso no “Altas Horas” estavam sensacionais!!! São um show!!!
    Eu adorei 2 comentários aqui deixados: um da Fran e o outro que está sem nome “…não sei se por nostalgia ou por excesso de globalização, mas sinto falta de identidade.”.
    Vida inteligente na Internet!!!
    Ah! E essa estória de barrar o You Tube? O juiz não entende nada sobre Internet ou o quê?
    A verdade é, uma vez na Internet (o vídeo), nunca mais se consegue tirar!
    Fala sério!! Essa moça só consegue aparecer desse jeito? E há aquele ditado: quanto mais se mexe…
    Será mesmo que o mundo estaria perdido?!! hahaha
    Hugs

  14. 14
    Jhonatan Oliveira:

    Zeca, primeiramente parabéns pelo trabalho.
    Vou ser breve pois imagino que você tem vários comentários para ler. Falando do balé Kiri Kiri, coitada da árvore, hein! Imagino como tenha sido, uma sala minuscula, e uma arvore so para lembrar talvez que era ‘Natal’(ou já era o obetivo dela, estar ali para ocupar espaço?…).
    Quanto ao show do Black Eyed Peas, não pude estar lá, mas pelo que você comentou não perdi nada.
    Zeca, mais uma vez parabéns pelo sucesso, e te vejo no Fantastico!
    Abração.

  15. 13
    mari:

    concordo com um comentário acima o qual fala das coisas hoje em dia perderam a originalidade. é verdade, o que a gente não pode é acabar se preocupando demais com coisas pequenas…

    tem tanta coisa mais importante implorando por atenção e o mundo parece dar às costas – leia-se, por exemplo, o aquecimento global, 2007 está cotado pra ser o ano mais quente da história, and believe me, eu moro em recife e já estou sentindo isso… ¬¬

  16. 12
    Alberto Pereira Jr.:

    Árvore de Natal em meio a tradições seculares de tribos do pacífico? Banda internacional no reveillon carioca? è caro Zeca, a globalização chega de forma indiscutível e definitiva. Prenúncio do fim? Anúncio de um começo? Aculturação “normal”? Só o tempo dirá.. mas que é desconcertante e triste isso é!

  17. 11
    Dinah:

    Ei Zeca.
    Já li em uma revista de turismo que a Ilha de Páscoa é mesmo um dos lugares mais isolados do mundo! Segundo o autor dessa reportagem (luiz Maciel, da revista Próxima Viagem), a comunidade mais próxima, que é a Ilha de Pitcairn ( da qual nunca ouvi falar), fica a 2000 km de distância! As Ilhas Marquesas a 2200, o Taiti a 3700 e, a costa chilena a 3700. Lugarzinho longe… Por isso mesmo, seus habitantes a chamavam de “Umbigo do Mundo”. Mas o lugar parece ter seu encanto!
    Chega de geogrfia…
    Sábado vi o Altas Horas e fiquei com água na boca por conta da tal festa do panetone! Se deixar, sou capaz de devorar um interinho…
    Gostei também do seu jogo de cintura com a pegadinha do Serginho! Você não perdeu a classe nem por um instante! Parabéns pela educação! Não é por acaso que lha admiro tanto!
    Beijo de Ano Novo!
    Dinah

  18. 10
    Fran:

    Zeca, Zeca, Zeca…
    Cuidado, a maturidade é muito boa, mas sua imperfeição está centrada na intolerância.
    Realmente, é muito mais fácil não nos incomodarmos quando os critérios são superficiais e flexíveis.
    Esse é o bom mau da sabiência… Saber mais pressupõe uma lucidez chata e muitas vezes interpretada como arrogância.
    Deve ser por isso que existem os mistérios da humanidade, desses tipo os moais de Rapa Nui. Já imaginou se tudo se revela-se, se não mais pudéssemos supor a verdade. Teríamos que admiti-la tal qual fosse e aí descobriríamos que não era tão fascinante como pensamos.
    Vida louca vida… Etá vida + ou -!

    Beijos,

    Fran

  19. 9
    Miguel Accacio:

    Você escreve legal. Conversando. Só precisa ser mais livre. Sem essa de “sem querer ser isso ou aquilo”. Seja, e pronto.
    Um abraço.

  20. 8
    Lili:

    Olá Zeca!! Td bem? Tah s/ tempo de responder os cometários eh? Antes recebia e-mails seus…
    Mas tb, c/ todas essas experiências chocantes em pouquíssimo tempo, fik difícil arranjar tempo pra + alguma coisa neh? Heheheheh
    Mas c/ ctza são experiências válidas neh? Qria ter 1 décimo q fosse disso na minha vida tb…Heheheh
    Parabéns pelo trabalho, estou louca para ler seu livro (DE a-ha a U2), mas tah difícil a situação e naum posso comprá-lo…Uma pena!
    Bjinhus e ateh +!

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