José Serra ganha entre eleitores brasileiros em Nova York

dom, 31/10/10
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O candidato do PSDB voltou a vencer em Nova York, o maior colégio eleitoral do exterior. Agora no segundo turno, José Serra teve 5715 votos, o que representa um aumento em relação ao primeiro turno, quando ele obteve 3753 votos.

A candidata do PT, Dilma Rousseff, recebeu 2340 votos, enquanto no primeiro turno alcançou 2198.

Neste turno houve 205 votos brancos e 253 nulos.

Em Nova York, a maior parte dos votos conquistados pela candidata do PV, Marina Silva foram transferidos para José Serra. No primeiro turno, Marina conseguiu 2104 votos.

Para o cônsul do Brasil em Nova York, Osmar Chohfi, a eleição em Nova York foi um sucesso, apesar de ter diminuído o número de votantes. No primeiro turno foram 8809 e agora 8513. “Eu considero um sucesso, porque no exterior sempre tem uma alta taxa de abstenção. Mesmo assim nós tivemos mais de 40% dos eleitores registrados votando”, explicou.

Cristina Indio do Brasil, especial para o G1, em Nova York

Cônsul em NY diz que votação transcorre com tranquilidade

dom, 31/10/10
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A eleição transcorre tranquilamente em Nova York. Faltando uma hora para o fim, somente duas urnas apresentaram problemas, que surgiram antes de começar a votação e foram logo resolvidos pelos técnicos sem precisar que os votos fossem feitos por meio de cédulas de papel.

Para o cônsul do Brasil em Nova York, Osmar Chohfi, o resultado daqui pode ser conhecido meia hora depois do encerramento. ” Pelo nosso sistema com urna eletrônica é muito fácil totalizar os votos”, explicou.

Osmar Chohfi, que também atua nesta eleição como juiz eleitoral, analisou, como cidadão, o que representa para um brasileiro que está fora do país poder participar da votação. “Acho muito importante que a gente tenha a possibilidade votar no exterior. É uma maneira de manter o vínculo da nacionalidade. O sentimento de pertencer à comunidade brasileira, de participar da definição dos rumos do país. Acho que as pessoas que moram no exterior e que se dispõem a participar do processo eleitoral, dão uma demonstração de ligação com o nosso país e de que pretendem manter esses laços”, disse.

Osmar Chohfi disse ainda que independente do governo que seja eleito espera que ele atenda as aspirações do povo brasileiro. “Como cidadão, espero que o próximo governo, seja qual for, atenda as aspirações do povo brasileiro do qual eu faço parte. De continuar o progresso econômico, com inclusão social. De termos um país, mais justo, mais próspero. Esse é o desejo de todos os brasileiros e eu compartilho”, completou

Cristina Indio do Brasil, especial para o G1, em Nova York

Segundo turno tem menos ‘retardatários’ em Portugal

dom, 31/10/10
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Brasileiros votam em portugal (Foto: Vitor Sorano/G1)

“Cheguei a 5 minutos do fim para não perder a classe. Brasileiro sempre atrasado”, diz a socorrista carioca Patrícia Pascoa, de 40 anos, uma dos últimos eleitores que conseguiram entrar na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde ocorreu a eleição 2010 na capital portuguesa.

Cerca de 10 pessoas não tiveram a mesma sorte. A mineira Ana Carneiro, enfermeira de 41 anos, foi a primeira deles. “O metrô demorou a passar. Não tem 15 minutos de tolerância. Nem vou justificar também”, disse. Logo em seguida foi a vez da também mineira CristianeAlves Ferreira, de 37 anos. Moradora de Palmela, afirma ter ficada presa no trânsito. “É difícil, né, a gente vem de tão longe para chegar
atrasado”, diz.

No 1º turno, o número de atrasados foi maior. No dia 3 de outubro, logo que as portas fecharam, havia cerca de 15 pessoas barradas para fora.
Entre elas estava o  vidraceiro paranaense Edmilson Frasson, de 41 anos, que chegou poucos minutos após às 17h.  Hoje, entrou na Faculdade de Direito pocos antes.v”Cheguei faltando 5 minutos para o fim. Hoje  consegui. Tô feliz. Um cidadão brasileiro tem que votar, né?”,disse.

“Tinha muita gente na estação que estava desistindo, mas meu amigo insistiu”, diz o construtor Dante oliveira, capixaba de 62 anos, que
chegou por volta das 17h15. “Devia ficar até as 18h30″, diz ele, que culpa o transporte pelo atraso.

Segundo o cônsul-geral do Brasil em Lisboa, Renan Paes Barreto, não houve nenhuma ocorrência – como compra de votos ou falha de urnas -
durante a votação. “O processo ocorreu como deveria ter ocorrido”, diz.

Crescimento de eleitores

O número de eleitores cadastrados para votar em Portugal subiu de 7.630 em 2006 para 23.182 neste ano. Segundo o cônsul-geral, o
processo de legalização de brasileiros feito entre 2005 e 2008 – conhecido como Acordo Lula e que beneficiou aproximadamente 20 mil,
segundo o Itamaraty – pode ser uma das causas do aumento. De acordo com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, há cerca de 116 mil
brasileiros em situação regular em Portugal.

Outros motivos apontados por Paes Barreto foram as campanhas de cadastramento realizadas tanto pela Justiça Eleitoral como pelas
representações dos partidos políticos no estrangeiros. “Houve uma intencionalidade para elevar a porcentagem de votantes no exterior”,
diz Paes Barreto.

Com isso, Lisboa passou a ser o segundo maior colégio eleitoral no exterior, atrás de Nova York. Porto é o 5º. No total, há 153 cidades no no
estrangeiro onde houve votação nas eleições 2010, com 200.043 eleitores aptos a votar. O índice de abstenção ficou em 55,5% no
primeiro turno – nos Estados brasileiros variou de 13% em Roraima a 23% no Maranhão.

Por Vitor Sorano, de Portugal, especial para o G1

Ex-ministra Zélia Cardoso de Mello vota em NY

dom, 31/10/10
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Ex-ministra com o cônsul do Brasil em NY, Osmar Chohfi

Ministra da Economia durante o governo de Fernando Collor (1990/1991), Zélia Cardoso de Mello votou neste domingo (31) em Nova York, onde mora há 14 anos. Zélia foi ao Metropolitan Pavilion para deixar o voto na urna. Ela vê como experiências diferentes participar de uma eleição como integrante de um projeto de governo e como cidadã. “Uma coisa é participar como agente atuante do governo, e outra participar mais como cidadão, votando, exercendo esse seu direito de votar e de escolher. São duas coisas completamente diferentes, mas acho que as duas são importantes e válidas”, destacou a ex-ministra.

Zélia considera que o próximo governo tem tarefas importantes a fazer como reforçar a democracia e a economia do Brasil. Para a ex-ministra é preciso lembrar que o Brasil teve muitos anos sem democracia e com um cenário de instabilidade econômica. ” De alguma forma nós somos ainda uma democracia jovem e somos ainda uma economia jovem, uma economia em estágio de aprendizado. Então é importante que a gente solidifique essas conquistas. Tanto as democráticas como as econômicas e possa fortalecer. É importante que a gente não ache que está tudo resolvido e que as coisas vão acontecer automaticamente. É preciso uma atuação forte do governo. É preciso uma atuação dos cidadãos prestando atenção no que está acontecendo para que cada vez mais o Brasil se torne uma democracia mais forte e uma economia mais forte”, analisou.

Na avaliação de Zélia, o principal desafio do próximo governo é garantir que o país cresça de uma maneira sustentável, sem grandes desequilíbrios. “Acho que até agora o Brasil tem se saído muito bem. Saiu-se muito bem da crise, mas ainda há muito a fazer. Então é importante que a gente continue a crescer mas sem provocar desequilíbrios grandes. seja de ordem fiscal ou de ordem cambial. Então ainda precisa muita atenção do governo”, disse.

Cristina Índio do Brasil, especial para o G1, em Nova York

Brasileiro maratonista esquece documento ao ir votar em Nova York

dom, 31/10/10
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Brasileiro André Soares participa de corrida prévia à Maratona de NY (Foto: Cristina Índio do Brasil/G1)

No próximo domingo (7) será disputada a Maratona de Nova York e  alguns corredores participaram de uma corrida preparatória para a competição neste domingo (31) pelas ruas da cidade. O brasileiro André Soares foi um deles. E foi com a roupa da corrida que o analista de mercado financeiro foi votar no Metropolitan Pavilion.

Para ele, é mais difícil correr uma maratona do que escolher um candidato. ” Para votar para presidente você já tem as suas convicções e já sabe, realmente, o que é bom e ruim. E fica no sofá assistindo ( os debates) e tomando a sua decisão no lugar de sair correndo”, esclareceu.

André disse que durante a campanha eleitoral, também por força do trabalho que desempenha, esteve sempre buscando informações sobre os candidatos. Para ele que mora, que mora há 12 anos em Nova York, agora é muito mais fácil o acesso às informações.

” Sem dúvida. No início era muito mais complicado ter acesso. As informações que vem pela internet chegam na mesma hora e não tem diferença nenhuma estando aqui ou lá. Logicamente, que aqui você fica um pouco isolado, no sentido de que não está interagindo com as pessoas na rua, discutindo o que está acontecendo. Não está escutando um motorista de táxi para saber o que as pessoas estão dizendo. Você fica um pouco mais afastado”, analisou.

André esperava manter o voto do primeiro turno, mas acabou não votando. Ele estava com o título, mas esqueceu de trazer um documento com foto. O analista tentou com os mesários votar assim mesmo, já que conhecia alguns funcionários, mas foi lembrado que a legislação não permite. Ele foi aconselhado a voltar com um documento com foto.

Cristina Índio do Brasil, especial para o G1, em Nova York

Em Nova York, eleitor brasileiro vota fantasiado no dia do Halloween

dom, 31/10/10
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O brasileiro Luiz Sperandio foi votar fantasiado (Foto: Cristina Indio do Brasil/G1)

Neste domingo (31), os Estados Unidos comemoram o Halloween, o “dia das bruxas” e, como de costume, por toda parte do país há pessoas fantasiadas, como se fosse um carnaval. As festas se espalham por todos os lados, em  bares, em casas e nas ruas. Em Nova York tem até uma parada que começa, no início da noite, no Village e segue pela sexta avenida.

E como não podia deixar de ser, até no Metropolitan Pavilion, onde está sendo feita a votação do segundo turno da eleição brasileira em Nova York, teve quem fosse votar com uma fantasia.

Luiz Sperandio, mora em Nova York há 37 anos. Ele tem uma companhia de táxis e disse que foi votar fantasiado como uma forma de protestar contra o voto obrigatório. “Estamos em um país de liberdade. E como no Brasil somos obrigado a votar, numa falta de respeito ao cidadão. Vim assim num tipo de protesto”, explicou.

Mas como não quer ficar longe das festas tinha planos para depois de deixar o seu voto da urna. “Claro que vou para festa. Vai ser o dia todo”, disse animado.

Cristina Índio do Brasil, especial para o G1, em Nova York

Em Portugal, brasileiros votam na Universidade de Lisboa

dom, 31/10/10
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A mineira Alcione Aparecida de Freitas, que vive em Portugal (Foto: Vitor Sorano/G1)

A votação dos brasileiros em Portugal teve início às 8h e segue até as 17h e acontece pela primeira vez na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Até então, ocorria na sede da Embaixa do Brasil. A mudança fez com que alguns eleitores chegassem atrasados. “Aqui está melhor, tem mais salas para votar. Está mais rápido para resolver”, diz o construtor Angelino Carlos Rodrigues, de 46 anos, nascido em Rondônia.

Além de que está apto a votar – pois transferiu o título para Portugal – estão procurando a faculdade os cidadãos que querem justificar o voto, embora não seja necessário. O formulário de justificativa pode ser baixado no site do TRE do Distrito Federal e, depois de preenchido, deve ser enviado pelo correio para o cartório eleitoral da cidade onde foi emitido o título.

“Transferi meu título, mas alguma coisa deu errada. Tentei pela internet, mas não sabia qual formulário era”, diz a baiana Neuza Martins, de 45 anos, trabalhadora de armazém. “Se soubesse, não tinha gasto tempo e dinheiro para vir até aqui”, diz a paranaense Rosângela Jerónimo, de 35 anos, cabeleleireira.

“Ainda não se se vou ficar. Se sim, aí tiro o título”, diz a mineira Alcione Aparecida de Freitas, de 30 anos, empregada doméstica, outra a sair com o formulário que está sendo distribuído.

Angelino Rodrigues e Neusa Martins (Foto: Vitor Sorano/G1)

Por volta das 12h30 – na metade do período de votação – pouco mais de 1/5 (ou 21%) dos eleitores cadastrados em Lisboa haviam comparecido.

A capital portuguesa tem  12.360 votantes aptos.

A porcentagem é semelhante à registrada no primeiro turno no mesmo horário. Em 3 de outubro, a participação ao final do dia ficou em pouco mais de um terço. Ou seja, uma abstenção de mais de 60% – acima do que, segundo o cônsul-geral do Brasil em Lisboa, Renan Paes Barreto – ocorreu em anos anteriores, quando ficou na casa de 50%.

Vitor Sorano, especial para o G1, em Lisboa

Após confusão no 1º turno, votação em Lisboa corre sem filas

dom, 31/10/10
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Luana Poletti e Mario Silva elogiam organização em Lisboa (Foto: Vitor Sorano/G1)

Votar no segundo turno em Lisboa está sendo mais fácil e menos demorado do que no primeiro, ao menos no período da manhã.  “Demorei mais de uma hora (no dia 3 de Outubro). Agora não foi nem 15 minutos”, diz o sul-matogrossense Gilmar Garcia Grancieri,  encarregado de loja, de 36 anos.

Os números das seções eleitorais de quem vota na cidade mudaram. Com isso, no primeiro turno, quem tinha título antigo ou tinha o novo,  mas não estava com ele, teve de retirar o novo no local da votação. Houve filas e, por volta das 10h30 do dia 3, mais de 400 pessoas se aglomeravam no saguão da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde as eleições ocorrem.

Neste domingo (31), no mesmo horário, havia menos de 20. “Hoje foram 3 a 4 minutos (para votar). No primeiro turno fiquei 15 a 20 minutos na fila do título”, diz o paranaense Ricardo Vieira, de 24 anos, soldador.

Desde o início da votação há listas com os nomes e seções de todos os votantes, colocadas longe da porta de entrada – outra mudança em relação ao dia 3. “Houve tumulto. Hoje procuramos distribuir”, diz o cônsul-geral do Brasil em Lisboa, Renan Paes Barreto.

Votação de brasileiros em Lisboa (Foto: Vitor Sorano/G1)

Quem vai retirar o título pode fazê-lo em um local separado.  “É organizado”, diz o portuguẽs Mario Silva, de 19 anos, que pela primeira vez acompanhava uma eleição brasileira – mua mulher, mineira, veio votar.

O tempo também melhorou após uma manhã de pancadas fortes de chuva. Segundo a previsão, durante a tarde haverá chuva fraca, embora o vento deva continuar forte. “É uma boa expectativa”, diz Barreto, que preferiu não fazer uma estimativa de qual será a participação.

No primeiro turno, a abstenção em Portugal ficou em torno dos 60%. O Consulado colocou anúncio em um jornal português avisando sobre a eleição.
Segundo Paes Barreto, até por volta das 10h30 todas as urnas eletrônicas estavam em funcionamento e não houve incidentes – como boca de urna. As eleições decorrem até as 17h (15h do Brasil).

Eleitores brasileiros votam em Portugal (Fotos: Vitor Sorano/G1)

Vitor Sorano, especial para o G1, em Lisboa

Brasileiros em NY querem que novo presidente dê atenção à educação

dom, 31/10/10
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Nilton Jerônimo era um dos primeiros da fila em Nova York (Foto: Cristina Índio do Brasil/G1)

Como aconteceu no primeiro turno, bem antes de abrirem os portões do Metropolitan Pavilion, para começar a votação em Nova York, os eleitores já faziam fila. E novamente entre os primeiros estava Nilton Jerônimo.

No primeiro turno, mesmo sendo o primeiro da fila, não foi o primeiro a votar. Como deixou para pegar o título o local de votação, precisou entrar em outra fila para receber o documento.” Hoje eu não preciso pegar o título”, comentou.

Neste domingo (31), Nilton chegou um pouco mais tarde e ficou em terceiro. Tanta pressa tinha motivo. O eleitor precisava levar o filho para trabalhar cedo e não queria perder a oportunidade de votar. ” Vim votar mais uma vez para ver se muda o país. Espero que principalmente na segurança.

Porque aquela violência no Rio, São Paulo. em todo lado não é boa”, disse.

E Nilton quer mais. ” Educação, Saúde. É muito importante, a pessoa ter saúde, educação e segurança . Espero que o próximo governo olhe isso para nós.”concluiu.

Sônia Pinto estava logo depois na fila e chegou cedo porque estava ansiosa para votar. ” Espero que seja lá quem for eleito presidente que ajude o nosso país e que olhe para as crianças que não têm condições financeiras para ter uma boa educação. Que o Brasil prospere bastante nos próximos anos e que nos surpreenda mais e mais”, comentou a eleitora que mora em Nova York há 10 anos.

Leia também: Chofer de limusine, 1º da fila em NY diz que é importante participar

Cristina Índio do Brasil, especial para o G1, em Nova York

Chofer de limusine, 1º da fila em NY diz que é importante participar

dom, 31/10/10
por pauloguilherme |

Renato Camargo (de boné, à esquerda) foi o primeiro a chegar para votar em Nova York (Foto: Cristina Índio do Brasil/G1)

Renato Camargo mora há 42 anos em Nova York e trabalha como motorista de limusine. Mesmo morando tanto tempo fora do Brasil não quer ficar longe da vida política do país. Renato mora no Queens e chegou ao Metropolitan Pavilion, local de votação para os eleitores de Nova York, Pensilvânia e Ilhas Bermudas.

Renato era o primeiro da fila que se formou antes da abertura dos portões. Como terá que trabalhar cedo, ele chegou pouco depois das 5 da manhã, pelo horário de Brasília, para garantir que seria um dos primeiros a votar. ” Eu tenho um trabalho para fazer às 9 horas e eu vou ficar o dia inteiro no trabalho e eu queria ter a certeza de que iria poder votar. Então eu quis ser o primeiro para sair antes das 9, né? ” , disse Renato.

Para o motorista ” é uma importância tremenda” participar da vida política do Brasil mesmo morando fora. “É o nosso país. Independente de morar longe, você continua sendo brasileiro. Continua querendo o melhor para o país. E é o que eu quero. Então votando acho que é uma das maneiras de mostrar essa importância”, analisou.

Renato sabe o que espera do próximo governo. ” Menos corrupção. Espero que o povo prospere, saúde e segurança, melhore. Tudo que todo mundo quer. Estamos todos esperando por isso. Por isso, estou aqui”, analisou.

E se a pergunta é se está votando pela primeira vez. A resposta vem rápido. ” Voto sempre. Todas as eleições. Não perdi uma”, disse o primeiro da fila.

Cristina Índio do Brasil, especial para o G1, em Nova York

Mais de 21 mil brasileiros são esperados para votar em Nova York

dom, 31/10/10
por pauloguilherme |

Nos Estados Unidos são quase 67 mil eleitores cadastrados pelo Consulado Brasileiro. Nova York é o maior colégio eleitoral fora do Brasil. São 21.076 eleitores de Nova York, Nova Jersey, Pensilvânia e Ilhas Bermudas. Na comparação com o pleito de 2006 é quase o dobro. Naquela eleição estavam registrados 12.657 brasileiros.  O acesso maior às notícias do Brasil, por meio da internet, televisão, jornais e rádios pode ter contribuído para este aumento.

A votação terminará às 19h pelo horário de Brasília. Aqui só é possível votar para presidente e não tem voto em trânsito. Como acontece no Brasil, quem não votar, terá que fazer uma justificativa.

Os eleitores são distribuídos em 54 seções – todas com urnas eletrônicas. Se houver problema com alguma delas será imediatamente trocada e o voto será feito por cédula de papel.

O esquema de segurança do primeiro turno vai se repetir. O Consulado Brasileiro conta com o apoio da polícia e dos bombeiros de Nova York, que no primeiro turno fizeram um atendimento médico a uma funcionária do Consulado.

Hoje não deverá ocorrer a confusão do primeiro turno, quando muitos eleitores deixaram para pegar o título no próprio dia de votação. No primeiro turno o Consulado resolveu entregar os documentos por entender que muitos eleitores vem de longe e não podem perder um dia de trabalho para receber o título.

De acordo com a lista do Consulado, entre os eleitores de Nova York estão a modelo Gisele Bündchen, que não compareceu para votar no primeiro turno, e a ex-ministra da Economia, Zélia Cardoso de Melo, que mora em Nova York.

Cristina Índio do Brasil, especial para o G1, em Nova York

Eleições no exterior já acabaram em 13 países, diz TSE

dom, 31/10/10
por pauloguilherme |

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informou neste domingo (31) que as eleições no exterior já terminaram em 13 países. São eles: Nova Zelândia, onde a votação terminou às 2h, Austrália, Coreia do Sul, Japão, Timor Leste, Cingapura, China, Filipinas, Hong Kong, Malásia, Taiwan, Tailândia e Indonésia.

Neste ano, mais de 200 mil eleitores votam no exterior, segundo dados do TSE. Deste total, 168.480 têm idade entre 25 a 59 anos. No exterior, a votação é apenas para o cargo de presidente e vice-presidente da República.

Alexandro Martello, do G1, em Brasília

Votação começa em Lisboa

dom, 31/10/10
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Eleitora vota na Universidade de Lisboa (Foto: Vitor Sorano/G1)

Fila na universidade antes de começar a votação (Foto: Vitor Sorano/G1)

Começou às 8h (horário local, 6h no Brasil) deste domingo  (31) a votação na Faculdade de Direito na Universidade de Lisboa. Cerca de 100 pessoas aguardavam na fila,  alguns chegaram uma hora mais cedo do que queriam por causa do horário de inverno, que começou na madrugada deste domingo.

O catarinense Gilberto Smadeski, de 35 anos e a mulher Eva, paulista de 33 anos, foram dois deles. “Não queríamos nem tomar café da manhã, pois pensávamos que já eram mais de 8h. Saímos correndo”, disse ele às 7h30. “Acordamos às 5h30 pensando que era 6h30″, diz a maranhense Maria Pinheiro, de 42 anos.

Como os números das seções eleitorais em Portugal mudaram desde a última eleição, listas com os nomes dos votantes e o novo número foram votam foram disponibilizadas na entrada. No primeiro turno, a falta dessa informação causou problemas no início da votação. Quem tinha título antigo precisou pegar filas para retirar o documento novo. “Eu tinha vindo às 11h e acabei não votando. Tinha muita confusão”, diz Maria Pinheiro.

Em Portugal, as eleições 2010 ocorrem em Lisboa e no Porto. Ao todo, 23.182 estão aptos para votar.

Vitor Sorano, especial para o G1, de Lisboa

Segundo turno acontece em feriado chuvoso em Lisboa

dom, 31/10/10
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Manoel (à esq.) foi votar antes de ir para o trabalho (Foto: Vitor Sorano/G1)

Chuva e feriado voltam a marcar a votação em Lisboa e no Porto, respectivamente, segundo e quinto maiores colégios eleitorais fora do Brasil.

O tempo ruim fez a Proteção Civil determinar alerta em todo o país até as 13h (11h do Brasil). Além disso, nesta segunda-feira (1) é Dia de Finados em Portugal. Essas condições foram os motivos apontados pelos consulados brasileiros em Portugal para a abstenção de cerca de 60% registrada no 1º turno no país.

Os baianos Manoel e Carmelita Lima, ambos de 44 anos, estavam entre os primeiros a chegar à Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde a eleição ocorre na capital. Era por volta das 6h30 quando chegaram ao local, a eleição começa às 8h. “Tenho que me despachar logo para ir trabalhar. No primeiro turno, chegamos às 7h40 e ficamos 40 minutos na fila”, diz ele,  que é motorista e teve de voltar para casa para buscar os documentos.

Além deles, às 6h40 aguardava o início da votação o carioca Francisco Oliveira, de 57 anos, morador de Mafra, na região metropolitana de Lisboa. “Acho que às  8h30 sairei”. “Vou ficar contente, mas também na expectativa para ver se há interesse político em ajudar o país”, disse.

Portugal abriga a quinta maior colônia brasileiros no exterior, estima o Ministério das Relações Exteriores. Segundo dados do governo português, há 116 mil brasileiros legalizados no país.

Vitor Sorano, especial para o G1, de Lisboa

Candidatos ao CRBE aproveitam para divulgar votação

dom, 31/10/10
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Sonoki (à esquerda) esclareceu a comunidade sobre o papel do CRBE (Foto: Ewerthon Tobace/G1)

Candidatos ao Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior (CRBE) aproveitaram o dia de eleições para distribuir santinhos e também esclarecer a comunidade sobre o papel dos conselheiros. A votação, que será pela internet, começa amanhã (1) e s estende até o dia 9.

Para Newton Sonoki, é grande o número de pessoas que não sabem sobre o papel dos conselheiros e muito menos sobre a eleição. “É preciso reforçar que o conselheiro é uma função não-remunerada, pois muitos pensam que vamos ganhar algo com esse trabalho”, diz.

Sonoki também quis reforçar a importância dos brasileiros no Japão eleger um dos 16 candidatos do Japão. “Somos uma das maiores comunidades brasileiras no exterior e precisamos ter um representante neste conselho”, defende.

O que é o CRBE
O CRBE é o conjunto de 16 brasileiros radicados no exterior eleitos por voto eletrônico e que manterão uma interlocução entre os brasileiros que vivem fora do país e o governo brasileiro. A representação será regional, tendo 4 representantes para cada uma das seguintes regiões geográficas: 1. Américas do Sul e Central; 2. América do Norte e Caribe; 3. Europa; e 4. Ásia, Oriente Médio, África e Oceania.

Ewerthon Tobace, especial para o G1, de Tóquio

Brasileiros falam da experiência de trabalhar como mesário

dom, 31/10/10
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Silvia (sentada, à esquerda) gostou da experiência de ser mesária (Foto: Ewerthon Tobace/G1)

Silvia Regina So, 47 anos, está há 20 anos no Japão. Reginaldo Garcia Bissolli, 46 anos, mora no país há 11. O que ambos têm em comum é a experiência inédita de trabalhar como mesários nas eleições para presidente.

“Foi uma experiência muito interessante e, como cidadã brasileira, pude contribuir de alguma forma”, opinou Silvia, que apesar do longo tempo vivendo fora do Brasil esta foi a primeira vez que participou das eleições. “É muito importante o brasileiro participar, pois não sabemos se vamos voltar um dia e, por isso, temos de ficar de olho no que acontece no nosso país”,

Bissolli também gostou da experiência e contou que quando foi convocado levou um susto, mas “não reclamou”. “Além de sair da rotina, a gente tem oportunidade de conhecer muita gente”, falou ele, que defende o voto do brasileiro que vive no exterior. “Nós temos o poder de melhorar o Brasil através do voto e não podemos perder essa oportunidade”, defende.

No total, pouco mais de 200 pessoas estão ajudando na realização dos dois turnos das eleições no Japão. Somente na jurisdição de Tóquio, 90 brasileiros foram convocados.

Ewerthon Tobace, especial para o G1, de Tóquio

Parlamentar japonês acompanha processo de votação em Tóquio

dom, 31/10/10
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O parlamentar Ikuo Yamanaha ficou impressionado com o sistema eletrônico de votação (Foto: Ewerthon Tobace/G1)

O vice-ministro parlamentar das Relações Exteriores do Japão, Ikuo Yamahana, visitou neste domingo (31) pela manhã as seções eleitorais instaladas no Consulado-Geral do Brasil em Tóquio. Ele quis conhecer de perto o sistema eletrônico de votação e disse ao G1 que ficou impressionado.

“Já tinha ouvido falar do sistema, mas é a primeira vez que tenho oportunidade de ver de perto como funciona”, comentou. “Deu para perceber que é um sistema bastante seguro. Fiquei impressionado”.

Yamahana disse, porém, que a adoção do sistema no Japão teria de ser estudado com calma. “É preciso entender melhor como funciona todo o processo”.

Ewerthon Tobace, especial para o G1, de Tóquio

Grávida de nove meses pega o trem-bala para votar em Tóquio

dom, 31/10/10
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Lilian Shinobu Fukuhara vota no Japão (Foto: Ewerthon Tobace)

Mãe de primeira viagem, a jovem Lilian Shinobu Fukuhara, 28 anos, enfrentou uma viagem de duas horas de trem-bala e o medo de passar mal para participar do segundo turno das eleições presidenciais no Japão.

Grávida de nove meses, com previsão de nascimento para daqui a algumas semanas, Lilian diz que preferiu cumprir o dever de cidadão do que justificar o voto. “Não pude participar do primeiro turno porque estava internada, mas fiz questão de vir desta vez”, contou.

O marido, apesar de preocupação, não pode acompanhar a mulher até a capital japonesa porque a seção eleitoral era em outra cidade. “Mas ele disse para esquecer das eleições caso eu passasse mal. Até agora deu tudo certo.”

Para Lilian, o voto não deveria ser obrigatório. “Confesso que vim mais por causa da exigência do comprovante de votação para atualizar os documentos e tirar um novo passaporte”, confessou.

Ewerthon Tobace, especial para o G1, de Tóquio

Mesmo sem falar português, jovem participa das eleições

sáb, 30/10/10
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Tatiane Saito (à direita) com a família (Foto: Ewerthon Tobace)

Tatiane Saito, de 20 anos, deixou São Paulo e se mudou para o Japão com a família quando tinha um ano. Estudou sempre em escolas japonesas e não fala o idioma português. Em casa, com os pais, só se comunica em japonês. Do Brasil, ela só se lembra de um passeio que fez quando era criança.

Mesmo sem acompanhar a política brasileira – ou qualquer outro assunto do país natal –, Tatiane foi obrigada a participar do segundo turno das eleições. Acompanhada do irmão e dos pais, Mauro e Júlia, ela conta que foi muito difícil. “Foi complicado porque não leio português e não conheço os candidatos”, disse.

Os pais, que também participaram do primeiro turno, votaram pela primeira vez para presidente nestes 20 anos em que moram no Japão. “De vez em quando a gente lê alguma coisa sobre o Brasil”, diz com sinceridade Mauro.

Ewerthon Tobace, especial para o G1, de Tóquio

Eleitor vai percorrer 1.800 km para votar no Japão

sáb, 30/10/10
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Quando Wilson Saito, 42, voltar para casa, em Iga-Ueno (província de Mie), ele terá percorrido mais de 1.800 quilômetros de carro para poder participar do segundo turno das eleições presidenciais no Japão. “O problema é que percebi que tinha esquecido o título de eleitor quando cheguei aqui ontem à tarde. Então, tive de voltar para buscar”, conta.

O brasileiro morava próximo da capital japonesa, mas se mudou para a província de Mie, cerca de 450 quilômetros ao sul de Tóquio. “Não deu para transferir o título a tempo”, lamenta.

Saito diz que fez questão de participar das eleições. Nem pensa em justificar o voto. “Não podemos perder a chance de exercer nosso direito de cidadão brasileiro e eleger o novo presidente”, justifica. “Esse meu voto saiu caro, por isso ele tem um valor especial”, brinca.

Ewerthon Tobace, especial para o G1, de Tóquio



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