Ressaca da corrida

dom, 31/12/06
por São Paulo G1 |
categoria São Paulo

Em um rápido passeio pela Avenida Paulista antes da festa de réveillon, ainda era possível encontrar corredores que participaram 82ª Corrida Internacional de São Silvestre. Damião Moraes, de 30 anos, mora no Paraná e pretende voltar para casa depois da festa. Comendo sanduíche e com um copo de cerveja na mão, repunha as energias perdidas na prova. A roupa de corredor estava sob o moleton. Adelino Silva, de 47 anos, estava perdido, procurando o hotel. “Fica numa rua com árvores dos dois lados e um prédio em reforma do lado. Não sei direito onde é”. Ele, que mora no Rio de Janeiro e veio só para a corrida, nem quer pensar em passar o réveillon na via mais conhecida de São Paulo. “Acho que eu já perdi o ônibus para o Rio. Se eu não conseguir pegar, passo a virada no hotel mesmo”.

Dançando na rua

dom, 31/12/06
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“Eu amo a Paulista”, disse a aposentada Miriam Pereira, quando estava na altura da Alameda Pamplona, andando em direção à Consolação. Ela estava ao lado da neta de 18 anon e de quatro rapazes que dançavam break na rua e as deixavam empolgadas. “Conheci esses meninos agora”, afirma Miriam, dançando junto. “Vim aqui por causa da banda Calypso e da Rita Lee. Sou fã deles”, conta ela, que espera em 2007, “um ano de muita paz, dinheiro e sem violência”.

Guarda-chuva e garrafa, não

dom, 31/12/06
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É proibido entrar na Avenida Paulista de guarda-chuva, ou com garrafas e latinhas na mão. Os pedestres entram na festa apenas pela Rua Pamplona e devem deixar os pertences proibidos por lá. Os que conseguem evitar a apreensão na chegada são abordados por policiais no meio do trajeto. Um grupo de adolescentes teve que estourar a garrafa de sidra da meia-noite antes das 21h. A repórter, que tem um guarda-chuva preto, foi repreendida e teve que ir para a Alameda Santos para não pegar chuva. A alternativa é comprar na rua uma capa transparente, que pode custar R$ 2 ou R$ 3. Dependendo da insistência do cliente, dá para comprar dois por R$ 5, diz o vendedor Luiz Pereira, de 35 anos, que em 2007, quer apenas um emprego para poder passar o réveillon na praia.

Escassez de sanduíche

dom, 31/12/06
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Ao longo da Avenida Paulista, estão espalhadas 80 barracas que vendem bebidas e um lanche feito com pão de cachorro-quente e recheado com salame e provolone. Antes mesmo das apresentações começarem, o sanduíche já tinha acabado em pelo menos três delas, as mais próximas ao palco. A cerveja custa R$ 3, o refrigerante e a água saem por R$ 2. Na compra de dois refrigerantes, há barracas que dão uma cerveja de brinde. Quem conseguir encontrar um lanche, vai pagar R$ 2 por ele.

Diversão antes da festa

dom, 31/12/06
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Às 20h30, a maior parte do público que acompanhava a festa de réveillon da Avenida Paulista estava concentrada entre as ruas Padre Manoel e a Peixoto Gomide. As pessoas se distraíam dançando reggae e rock, transmitidos por equipamento de som de 500 mil watts com alcance de mais de 2 km, instalados para a festa. Quem não ligava para a música, brincava de jogar para cima os discos de papelão distribuídos por um dos patrocinadores da festa.

Preparando a festa da virada

dom, 31/12/06
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Terminada a corrida, hora de preparar a Festa da Virada. Os atletas mais animados vão ficar para aproveitar os shows. Infelizmente perdemos contato com quase todos os corredores que acompanhamos lá nas últimas posições. O motivo? Cansaço do repórter, problemas com os equipamentos digitais paralisados pela chuva e outros imprevistos.

No apagar das luzes

dom, 31/12/06
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A organização já tinha anunciado o fim da prova quando o cronômetro alcançou 2h30. O paulistano Rafael Lima, 31 anos, foi o último a passar pela linha de chegada antes que fossem retirados os tapetes que marcam o tempo a partir do chip colocado no tênis dos atletas. Ele não foi apenas o último na chegada. Ele se atrasou também na largada: começou a prova mais de 30 minutos depois do ínício da contagem.

O réveillon que começou ao meio-dia

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O público da festa de réveillon da Avenida Paulista começou a chegar bem antes da corrida de São Silvestre, que marca o início da comemoração na cidade. Bruna Leda, de 21 anos, chegou à avenida ao meio-dia para de perto a banda KLB. “Chegamos e ficamos na calçada. Quando começou a chover, ficamos ali embaixo [ela aponta para a estrutura de sustentação dos refletores que ficam na lateral do palco]. Depois, no meio da chuva, fomos lá para baixo do palco. Quando montaram esse lugar e começou a vir gente, viemos também”, conta a moça, sob uma capa de chuva, junto à grade que separa o público do palco.

Os últimos irritam os motoristas

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Nas travessas da Avenida Rio Branco, quando os corredores alcançavam os 10 km de prova, alguns motoristas se mostraram irritados com o bloqueio da pista. O pelotão já tinha passado e a pista permanecia interditada para limpeza quando começou um buzinaço. Com um pouco de conversa os motoristas irritados conseguiram que a PM liberasse pelo menos um trecho da pista.

Limpeza para evitar enchentes

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Os milhares de copinhos plásticos de água jogados pelos corredores foram cuidadosamente recolhidos pelos garis da Prefeitura. Alguns moradores irritados com a movimentação reclamavam da bagunça. Além dos copos, a passagem dos corredores deixou muitas embalagens de bebidas energéticas pelas ruas utilizadas na prova.

Música ao vivo e de qualidade

dom, 31/12/06
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Uma jovem aproveitou a passagem dos corredores pelo Elevado Costa e Silva para mostrar sua vocação artística. No alto de um dos prédios da região da Santa Cecília, no Centro, ela instalou um potente equipamento de som e soltou a voz em um karaokê. Cantava bem alguns sucessos internacionais e fez questão de ser boa praça: no fim da passagem dos corredores, agradeceu aos organizadores da prova e aos policiais militares.

Eles querem distância do ônibus

dom, 31/12/06
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O trio seguia tranqüilamente pelo Elevado Costa e Silva, mais conhecido como Minhocão. Faltavam mais dez quilômetros e eles caminhavam sem muita vontade de subir no ônibus que resgatou quem não consegiu correr a prova. Não eram muitos, mas no fim da prova o “ônibus do prego” chegou lotado.

G1 na São Silvestre: galeria da fama

dom, 31/12/06
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Edmundo Pereira, 41 anos, é um dos “abnegados”, que dividem com o repórter do G1 o título de lanterna oficial. O neurocirurgião paraense segue apesar de uma lesão no pé.

Ao lado dele, caminha João Aleixo, maestro de um coral em Mauá (SP). O maestro promete resistir a qualquer “convite” para embarcar no ônibus de resgate.

G1 na São Silvestre: é oficial

dom, 31/12/06
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O repórter do G1 e mais dois abnegados são os primeiros na frente do ônibus de resgaste. Em outras palavras, são os últimos entre os que ainda correm (ou andam).

G1 na São Silvestre: rumo ao ouro

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O repórter do G1 completou o primeiro quilômetro. Ao lado, segue o homem com a TV na cabeça (agora protegida por um plástico).

G1 na São Silvestre: andar na pedra

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Só para chegar até a largada, o repórter do G1 gastou 12 minutos – caminhando na Paulista. A platéia manda o repórter correr, mas ele resiste.

G1 na São Silvestre: movimento

dom, 31/12/06
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Marcos Barbosa, 35 anos, corre com um estandarte contra o preconceito. O pernambucanao de Guapiraba, interior de Pernambuco, corre a 2ª São Silvestre. No ano passado, Marcos percorreu 5 km com o filho de 5 anos nas costas e parou. Este ano veio sozinho.

G1 na São Silvestre: prazer, Silvestre

dom, 31/12/06
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João Silvestre dos Santos faz aniversário correndo. Aos 71 anos, esse sergipano de Aracaju se autoproclama “Vovô Silvestre”. É a vigésima participação dele na corrida. O nome dele é uma homenagem dos pais ao santo do dia.

G1 na São Silvestre: penando para ver

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O público na Avenida Paulista resiste, apesar da chuva. As marquises, enfim, não são só dos atletas.

G1 na São Silvestre: haja proteção

dom, 31/12/06
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Antes da chuva, o “bloco” estava assim. Será que a maquiagem resistiu?



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