O Profissão Repórter entra no prédio ocupado por 1.200 sem-teto em plena Avenida Ipiranga, no centro de São Paulo, e registra o dia-a-dia no edifício até o dia da operação de desocupação do edifício por ordem judicial.

O repórter Thiago Jock registra a rotina no prédio onde 800 famílias vivem no improviso, com ligações de luz e gás clandestinos, e apenas uma torneira em funcionamento. Apesar de toda a falta de infra-estrutura, eles conseguiram se mobilizar para montar um salão de beleza para os moradores.

A repórter Eliane Scardovelli acompanha o dia-a-dia de trabalhadores que vivem na ocupação. Um deles é gesseiro e está concluindo uma obra em prédio de luxo na capital paulista. Outra moradora é diarista. Eliane registra o trabalho deles e acompanha também a luta de uma jovem, mãe de um filho, em busca de emprego.

Caco conta como a “turma da cozinha” se mobiliza para alimentar as 800 famílias da ocupação todos os dias. Uma rotina que começa de madrugada com o pedido de doações de alimentos em mercados da região.

Caco Barcellos registra a luta dos parentes de pacientes em estado grave por internação nos hospitais públicos de Brasília. Eles recorreram à justiça para conseguir atendimento de emergência, mas nem assim têm seus direitos respeitados. Na longa fila na Defensoria Pública do Distrito Federal, são muitas cenas de tensão e desespero.

A novata da equipe, a repórter Paula Akemi, enfrenta seu primeiro desafio: registrar o movimento na emergência do maior hospital público do Nordeste. Ao lado da repórter Gabriela Lian, ela tenta convencer a direção do hospital no Recife a autorizar gravações no setor superlotado de pacientes vindos de Pernambuco e até de estados vizinhos.

O repórter Raphael Prado reconstitui a “via crucis” enfrentada por uma jovem de 23 anos, que morreu depois de passar por cinco hospitais de São Paulo. Nestes hospitais, ele flagra as mesmas situações que levaram à morte da paciente: demora no atendimento, falta de diagnóstico, veto à internação.

Caco Barcellos volta ao Centro de São Paulo para passar uma madrugada inteira ao lado dos consumidores de crack. Ele registra o movimento nas ruas por onde mais de 300 pessoas vagam ao longo da noite e flagra situações impressionantes: a distribuição de bebida feita por evangélicos; a roda de pagode que afasta os dependentes do crack por alguns instantes; a vendedora de café que pune os clientes da Cracolândia com golpes de corrente quando eles não pagam.

A repórter Thaís Itaqui mostra o trabalho dos agentes da prefeitura que tentam se aproximar dos consumidores de crack para convencê-los a se tratar.

E Gabriela Lian conta histórias de famílias separadas pela droga e acompanha a volta para casa de um filho, dependente de crack, que já não via a mãe há quase 6 meses.

No Profissão Repórter da próxima terça-feira, Caco Barcellos e sua equipe se dividem para registrar de diferentes ângulos, ao mesmo tempo, o trabalho das equipes de emergência dos bombeiros e da polícia militar na maior cidade do Brasil.

Em 24 horas de plantão, foram muitos os flagrantes de perigo, tensão e solidariedade. Incêndios, acidentes de trânsito, roubos, um parto. A rotina de quem trabalha duro para atender a pedidos de socorro que não param de chegar.