DA ARQUIBANCADA
A primeira gravação no jogo entre o Corinthians e o Palmeiras não saiu como o esperado. Tínhamos um bom material, mas ainda insuficiente para a reportagem que gostaríamos de fazer. O trabalho continuaria na quarta-feira à noite, na partida entre o São Paulo e o Estudiantes da Argentina. Respirei fundo. Algum problema?
Nenhum. Era só a noite do meu aniversário, mas há algum tempo tentava me convencer de que esta não era uma data assim tão importante. Ao entrar no estádio do Morumbi, ainda um tanto ansiosa, tentava esquecer que dia era aquele. No acesso à imprensa, as coisas não melhoraram. Eu era uma intrusa invadindo com cautela aquele território quase exclusivamente masculino. Tentei disfarçar o incômodo e segui para a arquibancada. A música era alta e, quanto mais perto, maior a animação. Eu e o William Santos, meu companheiro de reportagem, buscávamos nos ambientar, puxar papo, circular entre os torcedores argentinos.
O melhor era agir como se eu tivesse nascido em um estádio, fosse louca por futebol e entendesse bem esta estranha dinâmica que transforma o esporte em uma religião. Fomos até a grade e ao olhar para cima me senti menos intrusa. Estava encantada com o que via: o Morumbi lotado, cheio de cores, iluminado, com mais de sessenta mil pessoas esperando o show começar. Achava um absurdo cruzar uma fronteira e viajar mais de quarenta horas para ver uma partida, como muitos daqueles argentinos haviam feito. Agora sob uma chuva de cuspes vindos do alto da arquibancada da torcida rival, achava simplesmente uma loucura.
Este deslumbramento que senti ao trabalhar na noite do meu aniversário, me ajudou depois a editar a matéria com mais firmeza e também com menos certezas. A rivalidade irracional entre os integrantes das torcidas organizadas estava bem ilustrada nos relatos de tragédias, na voz do pai que perdeu o filho, em um excelente material de arquivo de brigas e confrontos. Não era preciso falar o que já estava evidente nas imagens. Deixei para contar de forma um pouco mais solta o que para mim era de certa maneira desconhecido: o amor pelo futebol.
Nathália Fernandes
3 agosto, 2008 as 22:03
Eu acho legal os repórteres jovens que estão fazendo essa matérias.São sempre coisas interessantes e que servem para informação de como é o mundo por aí!!!
12 março, 2007 as 18:24
A matéria sobre o tumulto que foi ocasionado pelo Bush ficou muito boa, bem completa, feita mesmo por profissionais.Parabens galera!!!
6 setembro, 2006 as 20:16
A matéria estava exelente.sou estudante de jornalismo e cada reportagem me facina pela forma como é conduzida.Além de ser um aprendizado para nós iniciantes do meio.Parabés também ao Caco sou fã e acampanho muito dos trabalhos dele.
6 setembro, 2006 as 18:59
Olá povo do profissão reporter, quero parabenizar vcs pois o profissaõ Reporeter está de mais, gosto muito das matérias até agora estaõ sendo Ótimas.
Gostaria de dar uma sujestão:
Porq vcs fazem uma matéria com pessoas q são abndonadas em hospitais ou em qlquer outro lugar, seria uma boa, pois as vezes os parentes irim ver se estivessem procurando. Seria uma materia muito bacana.
Bem fico por aki desejando á vcs muitos Sussessos.
Beijos Gisele. Bahia.
4 setembro, 2006 as 14:22
Parabéns por mais uma excelente matéria!!!!
Sou estudante de jornalismo e gostaria de sugerir uma reportagem sobre os abusivos ataques de cambistas nas portarias dos estádios de futebol do nosso país – em especial o estado de São Paulo. Consigo até as fontes (cambistas) se precisarem.
Um abraço à todos e continuem assim.
André
3 setembro, 2006 as 21:05
Parabéns pelo trabalho de utilidade publica que vocês estão fazendo.
Em especial, um grande abraço e minha adimiração ao trabaho de Caco Barcelos. Sempre acompanhei seu trabaho de jornalista!
23 agosto, 2006 as 16:51
Oi…..esse foi sem dúvidas a melhor de tdas as edições…..pena que o tempo e curto!!!!!faço jornalismo e tinha pensado nesse tema para um trabalho…..continuem assim bjinhos
Emili Venancio
7 agosto, 2006 as 14:09
Olá.
Gostaria de saber mais sobre a violência entre as torcidas organizadas de São Paulo,pois estou fazendo um trabalho sobre o assunto.
Qualquer informação é útil. Só mandar no meu e-mail!
Obrigada.
Beijos.
3 agosto, 2006 as 21:31
Ok, A matéria foi boa mas um pouco crua , justamente pelo fato da equipe ter conseguido acompanhar as torcidas e o que foi mostrado não foi novidade alguma mostrando violencia e mais violência, só faltou mostrar aquelas imagens temerosas da Taça São Paulo de 1995 em que torcedores de São Paulo e Palmeiras se confrontaram absurdamente.
Querido Caco, me desculpe , mas senti pouco envolvimento dos profissionais.
Procurem não somente mostrar o lado violento das Organizadas, principalmente em SP, quer dois exemplos: A Gavioes da Fiel tem um trabalho ótimo na Escolinha de Bateria aos sábados, em que pessoas chegam sem saber tocar nada e conseguem fazer um som bacana, e até mesmo a própria escola de Samba que possui mais títulos no Carnaval que muita escola tradicional. Ou a Mancha Verde com uma excelente escola de Samba que faz bonito no Anhembi e que se nao fosse julgada separadamente seria a 7 colocada no carnaval Paulistano.Fora as campanhas do agasalho entre outros.
Mas mm assim Parabéns.
3 agosto, 2006 as 12:22
Parabéns pela reportagem!
Mas na minha opinião,a torcida que fizer confusão, quebra-quebra, deveria ficar suspensa de entrar novamente num jogo em estádio. Seja qual for, suspensão por 3 jogos,..
Deveriam ficar em casa assitindo o jogo pela tv até aprenderem a se comportarem num estádio.
Eu sei que os clubes dependem desse $ dos jogos, mas deveria existir essa regra.
Eles estão sem limites, pela camisa do time vale qualquer coisa, matar, morrer, …
Porque nesses jogos, até a polícia entra na confusão e comete o abuso de poder; e acaba batendo em todo mundo, sem dó.
Não tem $ que pague a morte de um torcedor, ou de qualquer pessoa!
2 agosto, 2006 as 18:30
Gostaria de parabenizar vcs amigos Jornalistas.
Assistindo a matérias assim me orgulho de ser formado em Jornalismo. Afinal podemos de uma forma contribuir para que absurdos e impunidades nao fiquem em vão. Cumprimos com nossa obrigação.
2 agosto, 2006 as 18:14
Parabéns aos jovens reporteres pela coragem demontrada,ao fazerem uma belíssima cobertura esportiva no meio daqueles que sempre buscam escandalizar a maior paixão nacional: o futebol.
2 agosto, 2006 as 18:12
Parabéns aos jovens reporteres pela coragem demontrada,ao fazerem uma belíssima cobertura esportiva no meio daqueles que sempre buscam escandalizar a maior paixão nacional: o futebol.
2 agosto, 2006 as 17:11
Sou estudante do 3º ano de jornalismo e vendo estas matérias que estão sendo produzidas pela equipe deste quadro começo a vê a realidade mais nua e crua desta profissão que tem muito menos de glamour e muito mais de coragem e amor ao que se faz. Não sei se saberei lutar por essa profissão com o mesmo amor que vcs e o mesmo amor que eu tinha ao entrar na universidade, mas sempre admirarei esta profissão que tem mais do que o papel de informar, tem o papel de ajudar as pessoas a pensarem e a mudar a história.
2 agosto, 2006 as 15:40
Poxa..cada domingo melhor este Profissão Reporter heim…valeu mesmo Caco, este quadro esta maravilhoso,,,também com esta equipe não poderia ser diferente….um grande abraço a todos…não perco um domingo,,ta muito bacana..até a próxima.
2 agosto, 2006 as 12:08
caraca gente parabéns!! parabéns pelas reportagens, pelo prêmio. A equipe e demais.
pra gente que faz jornaLismo ficamos satisfeito em ver, que ainda existem pessoas que fazem jornalismo por amor.
parabéns tb ao Caco, ele saber como fazer vcs renderem o máximo de vcs.
2 agosto, 2006 as 11:08
Gostaria é claro de parabenizar a todos do Profissão Repórtes pela capacidade e seriedade que os jovens repórteres encaram as matérias. Esse fim de semana, me surpreendeu a coragem da Nathália de se meter no meio daquela torcida e em momento nenhum nos passar medo ou insatisfação. Parabéns e espero mais reportagens legais para os próximos fins e semana. Bjs.
1 agosto, 2006 as 22:57
Parabéns pela reportagem! Estava demais! As duas torcidas estão de parabéns! Tanto a Mancha Verde como a Gaviões da Fiel. Eu acho uma ignorância tremenda não poder entrar de preto na sede da Mancha. Meu Deus, que povo doido… Vi também que o esquema dos policiais não deu muito certo. Quando a Mancha estava chegando aos arredores do Morumbi, pela reportagem vi os corinthianos saindo correndo. Foi uma guerra e tanto! O conteúdo agradou sim! Parabéns pelos jovens repórteres! Parabéns Mancha! Parabéns Gaviões! Sem essas duas eternas rivais, essa matéria não teria o mesmo gosto se fosse feito com outras torcidas. Parabéns Nathália pelo seu aniversário! =)
1 agosto, 2006 as 18:26
Simplismente o melhor programa de todo o domingo! Uma ótima sorte a vocês e que possam estar sempre levando informação com a mesma qualidade de todos os outros programas ja exibidos. Um grande abraço!
1 agosto, 2006 as 16:56
Assisti toda reportagem e pode perceber o quanto os jovens jornaliostas vem evoluindo e qualificando seu trabalho. Isto é fruto de intensa dedicação e esforço que se refleti na TV ao divulgar seu trabalho.Determinação, ousadia e peserverança são as palavra-chaves para que voces continuem sendo sucesso total.