Sem mágoas

qui, 30/10/08
por Cristiana Lôbo |
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     A oposição esperava que muitos governistas voltassem das eleições municipais com mágoas profundas do governo e, assim, deixassem de votar matérias de interesse do Palácio do Planalto – como o projeto que cria o Fundo Soberano, por exemplo.

      Não foi o que aconteceu. Os governistas estão contentes, segundo o líder Maurício Rands (PT), e mesmo os que esperavam a presença de Lula em seus palanques e não a teve, ficarammenos chateados. Eles viram que a presença de Lula não mudou o resultado eleitoral em muitas campanhas.

       A orientação da base governista é votar tudo. E logo. Para chegar ao orçamento da União, já devidamente reformulado por causa da crise.

Bom sinal

qua, 29/10/08
por Cristiana Lôbo |
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     Até a oposição avalia que o Banco Central está gerenciando bem o país nesta crise financeira internacional. As providências do governo estão sendo, na medida do possível, tomadas a tempo e as respostas vêm sendo dadas no prazo, dizem economistas tucanos.

      A decisão do Copom de não subir a taxa de juros, como vinha fazendo desde abril, é considerada também um acerto.

     Bem que muitos gostariam que houvesse ao menos uma pequena redução.

Em debate

qua, 29/10/08
por Cristiana Lôbo |
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     A bancada do PMDB no Senado está reunida neste momento na casa do senador Walter Pereira. Um dos primeiros a chegar foi Valdir Raupp, o líder da bancada que ontem lançou seu nome para ser reconduzido ao cargo. Lá também sendores da cúpula do partido, como José Sarney, que acaba de chegar; e a senadora Roseana Sarney, líder do governo no Congresso. É esperado, ainda, Renan Calheiros que, a amigos, disse quer que voltar à liderança da bancada.

       Estes jantares na casa de Walter Pereira reuniam apenas senadores não dirigentes – já que não se pode dizer que existe no Senado o “baixo clero” -. Mas o encontro está sendo bem concorrido, o que indica que a bancada está em grande articulação. O objetivo, agora, já foi dito aqui,  é se movimentar para lançar candidato à presidência do Senado.

      O discurso é previsível: “há uma pressão da bancada” – daqueles que não são da cúpula. Daí, não há o que fazer, dirão os caciques.

Lula de olho

qua, 29/10/08
por Cristiana Lôbo |
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     O presidente Lula tem dito aos aliados que sabe muito bem da grande importância que tem o PMDB para a governabilidade neste momento. Afinal, o partido tem a maior bancada na Câmara e a maior no Senado.

      Mas, mesmo assim, o presidente acha que deve haver equilíbrio de forças com o seu PT.

      Por isso mesmo, ele vai deixar claro aos peemedebistas que o partido não deverá comandar as duas Casas. Se ficar com a Câmara, entrega o Senado ao PT. Se não entregar, o acordo de 2006 para eleger Arlindo Chinagli, vai para o ralo.

       É esperar para ver.

Primeiro périplo

ter, 28/10/08
por Cristiana Lôbo |
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      O governador Sérgio Cabral faz nesta quarta-feira a primeira viagem a Brasília de braço com seu afilhado, o prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes. Vai levá-lo a um encontro com o presidente Lula, com lideranças do PMDB na Câmara e no Senado (Paes é cristão-novo no PMDB) e também para uma visita ao presidente do STF, Gilmar Mendes.

      Será a volta de Eduardo Paes a Brasília numa situação diferente daquela em que deixou a Capital e o Congresso: agora ele é governo e do PMDB.

PMDB é de profissionais

ter, 28/10/08
por Cristiana Lôbo |
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     O PMDB informa ao governo que só pretende tratar de nomes para a presidência do Senado em janeiro. Até lá, vai se comportar como um aliado, votando todas as matérias de interesse do Palácio do Planalto. Mas, deixando bem claro que não abre mão do espaço a que tem direito como maior bancada na Casa de indicar um nome para a presidência do Senado. Este nome é o do senador José Sarney.

     Esta decisão do partido, que é confirmada nos bastidores, contraria o interesse do presidente Lula que já deixou claro a peemedebistas que gostaria de acertar desde logo o nome para a presidência do Senado – nome que seria do PT, o senador Tião Viana (AC).

      – Com a força que saímos das urnas, não podemos abrir mão de espaço algum – disse hoje um senador do PMDB.

     Os peemedebistas têm conversado com representantes dos partidos de oposição pedindo apoio para esta estratégia. E têm conseguido algum resultado. A oposição, no caso o PSDB, começa a estender o tapete vermelho para o PMDB, já de olho neste apoio para as eleições de 2010. Isso, ainda que o PMDB ainda seja um partido governista, o principal aliado do presidente Lula. A oposição avalia, ainda, que não deve chegar em 2010 com um petista na presidência do Senado, o ano da eleição e da transição para o futuro governo que, sonha os oposicionistas, poderá ser de um tucano.

     O PMDB já trata dos assuntos nos bastidores e concluiu que a resistência mais forte que havia a um nome peeemedebista era o senador Arthur Virgílio (PSDB). Ele foi um contumaz crítico de José Sarney nos últimos anos. Agora, porém, Arthur mudou de foco e não aceita um petista na presidência do Senado. Isso estimula o partido a lançar a candidatura de Sarney que só aceita a candidatura se for por aclamação.

      Os caciques do partido querem o cargo e são apoiados com força pela bancada. A tropa quer ver um dirigente do PMDB porque, segundo eles, nestes dois últimos anos de mandato, eles precisam de uma vitrine – que é dada por relatorias de matérias importantes. Assim, passam a aparecer no noticiário, particularmente, nos telejornais, o que, na opinião deles, facilita a campanha pela reeleição.

      O PMDB quer o comando do Senado para Sarney e diz que, quando isso estive sacramentado, “todos estarão mais fortes”. Isso quer dizer mais fortes perante o governo. Para não ser surpreendido com ações desconfortáveis como, por exemplo, ver o vazamento de investigações da Polícia Federal, como aconteceu recentemente no Maranhão, tendo como alvo Fernando Sarney, filho do senador.

Padrinhos

dom, 26/10/08
por Cristiana Lôbo |
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     Gilberto Kassab ofereceu sua vitória a José Serra.

     João Henrique ofereceu sua vitória a Lula.

     Eduardo Paes ofereceu sua vitória a Sérgio Cabral.

     O eleitor pode não ter pensado em 2010 ao depositar seu voto na urna. Mas os eleitos pensaram

Eleição local

dom, 26/10/08
por Cristiana Lôbo |
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      Dos 20 prefeitos de Capitais que disputaram a reeleição, 19 saíram vitoriosos. Apenas Seraphim Corrêa, de Manaus, perdeu a eleição – aliás, para o polêmico Amazonino Mendes (PTB), que já foi governador três vezes e prefeito da cidade. A administração de Seraphim não estava bem avaliada.

      Segundo especialistas em pesquisas, o eleitor nesta campanha olhou particularmente para as questões locais – saúde, educação e trânsito. Não deu muita bola para apoios recebidos, apesar da disputa que virou o apoio do presidente Lula, e nem ligou para questões ideológicas.

      Valeu muito mais a expectativa do eleitor em relação ao administrador: a capacidade do candidato de resulver seus problemas do cotidiano.

Relações estremecidas

dom, 26/10/08
por Cristiana Lôbo |
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    O prefeito reeeleito de Salvador, João Henrique Carneiro, telefonou ao presidente Lula e, tendo ao lado o ministro Geddel Vieira Lima, ofereceu a ele sua vitória na campanha que disputou com o petista Walter Pinheiro.

      A campanha em Salvador deixou seqüelas na relação entre PT e PMDB na Bahia, estado onde a aliança nasceu e prosperou a nível nacional. O governador Jacques Wagner tem dito que isso não quer dizer que sejam insuperáveis.

     O ministro Geddel diz que agora cabe ao PT baiano dizer como será o relacionamento, particularmente, ao governador a quem chamou de “o principal líder do Estado”.  Ele aguarda, no entanto, o telefonema do governador e do candidato derrotado Walter Pinheiro para os cumprimentos de praxe ao vitorioso. A ligação ainda não saiu.

     

Sem representantes

dom, 26/10/08
por Cristiana Lôbo |
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     O desempenho de parlamentares federais nas campanhas municipais ficou bem aquém do que se poderia imaginar.

     Nenhum deputado ou senador se elegeu nas capitais.



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