seg, 10/03/14
por Gerson Camarotti |
A iminência de manifestações durante a Copa do Mundo e o alerta de pesquisas que apontam menor apoio da população ao mundial da Fifa levaram o Palácio do Planalto a criar uma força-tarefa para tentar conter os índices de reprovação do evento esportivo, revela o repórter Filipe Matoso, do G1.
Funcionários da Secretaria-Geral foram escalados a inspecionar as 12 cidades-sede da Copa. A tarefa dos servidores é sentar e discutir exaustivamente com representantes de movimentos sociais dos mais variados segmentos pontos que são alvo de críticas. A ideia é tentar convencê-los de que o mundial será bom para o país. O governo exibirá propagandas em rede nacional para mostrar à população argumentos de que a Copa do Mundo trará benefícios para o Brasil.
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seg, 10/03/14
por Gerson Camarotti |
Caciques peemedebistas avaliaram neste domingo no Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, que esta é a última oportunidade para definir o espaço do PMDB tanto no governo Dilma como também nas eleições de 2014. Isso aconteceu depois que Dilma demonstrou resistência em ampliar o espaço do partido em conversa que teve com o vice, Michel Temer.
Alguns avaliam que o partido, a esta altura do campeonato, não terá outra opção a não ser seguir com Dilma. Argumentam que o partido hoje tem a vice-presidência e um espaço significativo no governo.
Mas essa não é uma posição unânime dentro do PMDB. Outro grupo avalia que neste momento o que vale é a sobrevivência do partido e que o mais importante é ampliar as bancadas na Câmara e no Senado, além de tentar conquistar o maior número de governos estaduais.
Para o Palácio do Planalto, o que está em jogo é o tempo de televisão do PMDB, segundo maior partido da aliança governista, atrás apenas do PT. O único temor de articuladores políticos da presidente Dilma é que o PMDB fique neutro, como na disputa de 1998, quando o tempo do partido ficou repartido entre os demais candidatos.
Hoje Dilma tem cerca de 12 minutos na televisão e o PMDB contribui com mais de um quarto desse total.
Outra possibilidade seria o PMDB apoiar o candidato Aécio Neves, do PSDB, mas esse é um cenário considerado hoje mais remoto pelo Planalto.
Na disputa pelo sexto ministério para o partido, o que o PMDB tenta é aproveitar a oportunidade para se impor, porque avalia que o PT tem asfixiado todos os instrumentos do partido dentro do governo. A cúpula do PMDB avalia que os petistas trabalham para desidratar a bancada peemedebista na próxima legislatura.
O PMDB considera ainda que se não conseguir ampliar o espaço no governo neste momento, em que Dilma precisa do tempo de TV do partido, não terá condições de conseguir esse objetivo em um eventual segundo mandato da presidente.
Publicado às 10h27.
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sex, 07/03/14
por Gerson Camarotti |
Nesta quinta-feira, a presença do humorista Jéferson Monteiro chamou atenção nos corredores do Palácio do Planalto. Ele é o autor do perfil Dilma Bolada nas redes sociais. Jéferson tem uma legião de fãs no Planalto.
Mas, desta vez, a passagem de Dilma Bolada pelos corredores palacianos foi mais discreta. O humorista não se encontrou com a presidente Dilma, que estava na residência oficial do Palácio da Alvorada.
Em setembro do ano passado, Jéferson causou frisson quando esteve com a presidente no Planalto. Na ocasião, Dilma reativou o seu perfil no Twitter e trocou mensagens com a personagem virtual.
Nesta sexta, Dilma Bolada e o deputado Beto Albuquerque, líder do PSB, trocaram ironias pelo Twitter (veja aqui).
Publicado às 19h26
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sex, 07/03/14
por Gerson Camarotti |
Deputados do PMDB estão em alerta com a estratégia do Palácio do Planalto de isolar o líder da bancada, Eduardo Cunha (RJ). A próxima terça-feira já é considerada decisiva pelos peemedebistas para definir os próximos passos do partido. É quando acontece a reunião da bancada para avaliar a crise com o PT e o Planalto.
“Se Eduardo Cunha perder o apoio da bancada, ficará caracterizada a vitória do Planalto na estratégia de isolar o líder do partido”, explicou ao blog um deputado que está acompanhando as negociações.
Os deputados peemedebistas ficaram surpresos com a decisão de Dilma Rousseff de chamar uma reunião com a cúpula do partido para negociar uma solução para a crise sem a presença de Eduardo Cunha.
O temor dos deputados do PMDB é que Cunha não consiga sobreviver à estratégia do Planalto para isolá-lo.
Publicado às 14h01.
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sex, 07/03/14
por Gerson Camarotti |
Veja os bastidores no Jornal das Dez:
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qui, 06/03/14
por Gerson Camarotti |
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou no início da noite para o presidente nacional em exercício do PMDB, senador Valdir Raupp (RO). Ele pediu ajuda para que sejam pacificadas as relações entre PT e PMDB, depois da tensão dos últimos dias provocada por declarações conflituosas de integrantes dos dois partidos.
Lula pediu que não seja interrompido o diálogo entre as duas siglas. Nesta sexta, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), deverá ter uma conversa com Raupp para tratar das relações entre o governo e o PMDB.
A expectativa é que, depois das iniciativas para a pacificação das relações entre os partidos, integrantes da cúpula do PMDB tenham um encontro com a presidente Dilma Rousseff na próxima segunda-feira.
Publicado às 20h02
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qui, 06/03/14
por Gerson Camarotti |
Apesar da crise com o PT, o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), não perdeu o humor nas conversas com integrantes do partido. Ele decidiu passar o feriadão em Roma. Mas intensificou os telefonemas desde que se agravou a crise política com o Palácio do Planalto. Para um interlocutor, brincou ao explicar o motivo de ter optado pela capital italiana para passar o Carnaval. “Estou em Roma para aprender como Nero colocou fogo em tudo”, ironizou Cunha, numa referência à teoria histórica de que foi o próprio Nero, imperador da Roma Antiga, que causou o incêndio na cidade.
Publicado às 19h35
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qui, 06/03/14
por Gerson Camarotti |
Um leitor desocupado deste Blog reparou que a presidente Dilma Rousseff estava trajando a mesma blusa nos dois últimos encontros com o ex-presidente Lula no Palácio da Alvorada. O primeiro foi em janeiro e o mais recente, ontem. Repare nas imagens, de autoria do fotógrafo Ricardo Stuckert, do Instituto Lula:
Dilma nos dois encontros com Lula no Palácio da Alvorada. O primeiro, à esquerda, foi em janeiro. À direita, o encontro desta quarta-feira.
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qui, 06/03/14
por Gerson Camarotti |
Apesar de o ex-presidente Lula ter entrado em cena para apagar o incêndio entre o PT e o PMDB, há o reconhecimento no núcleo palaciano de que as próximas semanas serão tensas para a consolidação da aliança entre os dois partidos.
No PMDB, segundo apurou o blog, avaliação feita pelos caciques do partido é semelhante. Isso porque, para os peemedebistas, não há qualquer disposição da presidente Dilma Rousseff e nem do PT em ceder nas demandas do partido, tanto para a reforma ministerial como nas alianças para os palanques regionais.
De forma reservada, o ex-presidente Lula demonstrou preocupação com a rápida deterioração da relação entre os dois partidos. Lula recomendou, em reunião ontem no Palácio da Alvorada, que é preciso esforço para evitar que o impasse atrapalhe a reeleição de Dilma Rousseff.
Publicado às 9h05.
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sex, 28/02/14
por Gerson Camarotti |
A presidente Dilma Rousseff teve que interceder pessoalmente com o ditador de Cuba, Raúl Castro, para que os profissionais cubanos que atuam no programa Mais Médicos passem a ganhar US$ 1.245 (cerca de R$ 2,9 mil) por mês a partir de março. Havia forte resistência do governo de Cuba em flexibilizar esse pagamento aos médicos.
Segundo relato de um integrante da comitiva presidencial que esteve recentemente em Havana, Raúl Castro informou ainda que Cuba já estava no limite para fornecimento de médicos para o programa brasileiro. E que, a partir desse momento, seria necessário tirar profissionais que trabalham nos hospitais cubanos para atender a demanda do Brasil.
Mesmo assim, Castro teria se comprometido a manter a parceria até o Brasil atingir a marca de 12 mil médicos, provavelmente em abril deste ano. Havia preocupação que Dilma fosse cobrada durante a campanha. Já estão no Brasil 7,4 mil médicos cubanos que atuam no Mais Médicos, segundo o Ministério da Saúde.
Atualmente, os médicos cubanos recebem US$ 400 (R$ 933) e mais US$ 600 (R$ 1,4 mil), que ficam depositados em uma conta em Cuba. Agora, os cubanos terão direito aos US$ 600 imediatamente. Um aumento de US$ 245 (R$ 571) completará o total de US$ 1.245.
Publicado às 20h21
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