Cunha: ‘Estou em Roma para aprender como Nero colocou fogo em tudo’

qui, 06/03/14
por Gerson Camarotti |

Apesar da crise com o PT, o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), não perdeu o humor nas conversas com integrantes do partido. Ele decidiu passar o feriadão em Roma. Mas intensificou os telefonemas desde que se agravou a crise política com o Palácio do Planalto. Para um interlocutor, brincou ao explicar o motivo de ter optado pela capital italiana para passar o Carnaval. “Estou em Roma para aprender como Nero colocou fogo em tudo”, ironizou Cunha, numa referência à teoria histórica de que foi o próprio Nero, imperador da Roma Antiga, que causou o incêndio na cidade.

Publicado às 19h35

Dilma repete blusa ao receber Lula no Palácio da Alvorada

qui, 06/03/14
por Gerson Camarotti |
categoria Governo Dilma

Um leitor desocupado deste Blog reparou que a presidente Dilma Rousseff estava trajando a mesma blusa nos dois últimos encontros com o ex-presidente Lula no Palácio da Alvorada. O primeiro foi em janeiro e o mais recente, ontem. Repare nas imagens, de autoria do fotógrafo Ricardo Stuckert, do Instituto Lula:

Dilma nos dois encontros com Lula no Palácio da Alvorada. O primeiro, à esquerda, foi em janeiro. À direita, o encontro desta quarta-feira.

Morre o conciliador do ninho tucano

qui, 06/03/14
por Gerson Camarotti |
categoria Política

Lembro muito do então senador Sérgio Guerra na coordenação da campanha à presidência de Geraldo Alckmin, em 2006. Guerra assumiu comando do ninho tucano em um momento de dificuldades para a oposição. Nesse cenário adverso, ele se destacou como o grande conciliador do PSDB.

Naquela ocasião, Alckmin estava com dificuldades para enfrentar o favoritismo do então presidente Lula, que disputava a reeleição. Muitos tucanos abandonaram Alckmin pelo caminho. Sérgio Guerra se manteve ao lado de Alckmin em todos os momentos da disputa.

Em 2010 o cenário se repetiu. Havia disputas internas para indicar o candidato do partido. Durante a campanha, mais uma vez os tucanos enfrentaram dificuldades na disputa com a então candidata petista Dilma Rousseff. Apesar de ter sido abandonado por setores do partido, o candidato do PSDB, José Serra sempre pôde contar com a lealdade do ex-presidente da legenda Sérgio Guerra.

A capacidade de conciliação interna de Guerra foi o que o possibilitou o atual momento que vive o PSDB, com uma transição sem traumas para consolidar em 2014 o nome do senador Aécio Neves para enfrentar Dilma Rousseff nas eleições deste ano.

Sérgio Guerra não era nem de Minas e nem de São Paulo. Como pernambucano, ele conseguiu a confiança e o respeito de todas as alas tucanas.

Publicado às 10h41.

Para Planalto, próximas semanas serão tensas na relação PT-PMDB

qui, 06/03/14
por Gerson Camarotti |

Apesar de o ex-presidente Lula ter entrado em cena para apagar o incêndio entre o PT e o PMDB, há o reconhecimento no núcleo palaciano de que as próximas semanas serão tensas para a consolidação da aliança entre os dois partidos.

No PMDB, segundo apurou o blog, avaliação feita pelos caciques do partido é semelhante. Isso porque, para os peemedebistas, não há qualquer disposição da presidente Dilma Rousseff e nem do PT em ceder nas demandas do partido, tanto para a reforma ministerial como nas alianças para os palanques regionais.

De forma reservada, o ex-presidente Lula demonstrou preocupação com a rápida deterioração da relação entre os dois partidos. Lula recomendou, em reunião ontem no Palácio da Alvorada, que é preciso esforço para evitar que o impasse atrapalhe a reeleição de Dilma Rousseff.

Publicado às 9h05.

Dilma recebe Lula para definições de campanha

qui, 06/03/14
por Gerson Camarotti |
categoria Eleições 2014

Veja bastidores no Jornal das Dez, da GloboNews:

Foto de Lula e Dilma tenta esvaziar o ‘Volta, Lula’

qua, 05/03/14
por Gerson Camarotti |
| tags ,

 

Imagem foi divulgada no site do ex-presidente (Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

A divulgação da foto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sorridente ao lado da presidente Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada para tratar de campanha funcionou para mandar uma mensagem ao próprio PT: que os dois estão em sintonia e que não adianta tentar estimular o movimento pelo “Volta, Lula”.

Em setores do PT, ainda é forte o desejo pela substituição de Dilma por Lula na campanha presidencial desse ano. A convenção oficial do partido só acontecerá em junho, mas a ordem no Planalto é esvaziar esses movimentos para evitar surpresas.

No núcleo palaciano, a avaliação é de que as últimas pesquisas consolidaram a candidatura à reeleição de Dilma. Ela aparece em vários cenários com mais de 40% das intenções de voto.

Mas um interlocutor da presidente ressalta que, considerando apenas os votos válidos,  esse índice é superior a 60% das intenções de voto. Ou seja, um cenário de vitória no primeiro turno. “Não faz sentido fazer uma troca nesta situação”, sentenciou esse interlocutor da presidente Dilma.

Publicado às 22h46

Oposição se dará mal se usar tema energético na campanha, diz Lobão

qua, 05/03/14
por Gerson Camarotti |

Em conversa com o Blog, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse que a oposição vai se dar mal se decidir explorar o tema da crise energética contra a presidente Dilma Rousseff durante a campanha. Ele disse que não pode adiantar se haverá aumento da conta de luz depois da eleição, mas argumenta que não haverá impacto inflacionário num eventual reajuste.

Blog – Hoje, há redução de 20%.  Isso tem custo para o Tesouro. Neste momento de dificuldade e carência de energia, não seria a hora de tirar esse subsidio?
Edison Lobão –
Não. O que nós temos feito é socorrer o sistema com empréstimo. Fez-se empréstimo as distribuidoras no ano passado, em 2013, que será repassado ao consumidor em módicas prestações anuais, de até 5 anos, para devolução. Essa devolução por parte do consumidor será para ele quase imperceptível. Esses cálculos – do ponto de vista do custo – estão sendo levantados pela Aneel e pelo Tesouro Nacional. Nós estamos acompanhando tudo isso,  mas não se tem ainda conclusão.

Blog – Como o senhor avalia esse dilema entre aumento do risco do consumo excessivo da energia e tarifas controladas?
Lobão –
O custo da energia elétrica por conta das térmicas é um pouco elevado, mas não é um descalabro. E  a segurança energética vale esse preço. É claro que, para o bem maior da economia, o preferível é que não tivesse havido essa necessidade. Ela houve porque as chuvas estão sendo escassas até agora. No instante em que os nossos reservatórios estiverem confortáveis, as térmicas serão desligadas.

Blog – A oposição já sinaliza que o problema de energia que o país enfrente nesse momento será um tema de campanha. Isso preocupa o governo?
Lobão -
Se alguém deseja usar esse tema em debates com a presidente ou para prejudicá-la na futura campanha, vai se dar mal. Nada está sendo feito erradamente e ela sabe tudo sobre o assunto. A presidente Dilma terá tranquilidade para responder qualquer indagação nesse sentido.

Blog – Esse custo adicional das termelétricas não tem sido repassado para a conta de energia da população. Há preocupação para evitar risco inflacionário?
Lobão -
Eu estou dizendo a você que o empréstimo que foi feito pelo Tesouro no ano passado será repassado à conta de energia, ainda que em vários anos e de maneira imperceptível. Portanto, isso não terá efeito na economia.

Blog – Esse aumento fica para depois da eleição?
Lobão –
A Lei mandou que esse empréstimo fosse cobrado em até cinco anos. Ele poderia ter sido cobrado a partir de 2013, 2014, 2015 ou até no ultimo ano dos cinco anos previstos. Portanto, eu não posso adiantar como vai ser feito, se vai ser feito depois da eleição ou no ano seguinte, assim por diante.

Publicado às 15h26

Reflexões de Joaquim Barbosa

qua, 05/03/14
por filipe.matoso |

Cresceram entre os integrantes do Supremo Tribunal Federal as expectativas sobre o futuro do presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa. O mês de março é considerado por ministros da Casa como definitivo para uma decisão de Barbosa.

Segundo interlocutores, o presidente do STF viajou para a África muito reflexivo. Ele demonstrava, segundo ministros, cansaço com as tarefas no tribunal, contrariedade com a nova composição, principalmente depois que caiu o crime de formação de quadrilha no mensalão do PT, além de não esconder mais o desgaste com o próximo presidente do Supremo, ministro Ricardo Lewandowski.

Ainda de acordo com interlocutores, Joaquim Barbosa está incomodado com novas mudanças que devem ocorrer a partir do próximo no ano no STF, com as saídas do decano, ministro Celso de Mello, e, no ano seguinte, do ministro Marco Aurélio Mello.

Segundo um interlocutor frequente, toda vez que Barbosa está no Supremo, convivendo diariamente com as tensões do tribunal, seu quadro se saúde se agrava, mas, distante do STF, ele, normalmente, demonstra estar com a saúde melhor.

Mesmo assim, os interlocutores mais próximos do ministro consideram qualquer decisão imprevisível, já que Barbosa identificou uma torcida em setores do PT por sua saída precoce da Corte.

Na avaliação de petistas, se Joaquim Barbosa deixar o STF para concorrer a um cargo eletivo, poderia caracterizar a ação penal do mensalão do PT como um julgamento político.

Publicado às 12h27

Charge do Chico: Olha o Blocão da Política aí, gente!!!

sáb, 01/03/14
por Gerson Camarotti |
categoria Humor

Neste Carnaval, vale conferir a charge do Chico Caruso, no Jornal da Globo. Um ótimo feriadão para os leitores do Blog!

Apesar da falta de chuvas nos reservatórios, Lobão afasta risco de racionamento

sáb, 01/03/14
por Gerson Camarotti |

Veja entrevista exclusiva do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, ao Jornal das Dez:

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, diz que se acostumou a economizar luz em casa e no ministério. Mas que tem receio de envolver as pessoas numa campanha sobre o assunto. Ele reafirmou que não há risco de apagão, mas que economizar ajuda. Veja na reportagem do Jornal Nacional:

 


Formulário de Busca


2000-2015 globo.com Todos os direitos reservados. Política de privacidade