Ataques de Israel atinge escola e deixa mortos na Faixa de Gaza
Ataques de Israel deixaram mais de 50 mortos na Faixa de Gaza. Um dos alvos foi uma escola, onde 41 pessoas morreram. Segundo o Exército israelense, o local era usado como base pelos terroristas.
As equipes de emergência se apressaram para socorrer os mais de 100 feridos na escola em Deir al-Balah, na região central da Faixa de Gaza. O Ministério da Saúde do Hamas afirma que o prédio abrigava civis deslocados pela guerra, incluindo crianças e adolescentes. Mas os militares de Israel dizem que os terroristas estavam usando aquela estrutura como base de ataques. Um grupamento do Hamas estaria escondido na escola e mantinha ali armas e munição.
Israel também atacou outros alvos no sul da Faixa de Gaza. Em Khan Younis, 14 pessoas morreram na operação, segundo o Hamas. Os militares tinham emitido uma ordem prévia de retirada, depois que os terroristas voltaram a lançar foguetes a partir de alguns bairros que eram considerados zonas seguras.
As forças de Israel também estão investigando um ataque que matou pelo menos dez pessoas e feriu mais de 20, incluindo crianças, em um campo de futebol na região das Colinas de Golã - uma área da Síria anexada por Israel. O disparo de foguetes veio do Líbano, que condenou o ataque. Os militares israelenses atribuíram o bombardeio ao Hezbollah, mas o grupo terrorista libanês, aliado do Hamas, negou a responsabilidade. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que o Hezbollah vai pagar um preço alto pelo ataque.
O governo do Reino Unido pediu para que Israel e Hamas aceitem a proposta de cessar-fogo que vem sendo negociada. No domingo (28), tem mais uma rodada de discussões: representantes do Catar, do Egito e dos Estados Unidos se reúnem na Itália para convencer as duas partes a encerrarem o conflito.
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