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Por Jornal Nacional


Bombeiros tentam evitar que fogo volte a atingir áreas onde já foi controlado

Bombeiros tentam evitar que fogo volte a atingir áreas onde já foi controlado

Os Bombeiros estão tentando também evitar que o fogo volte a atingir áreas onde já foi controlado.

A pá carregadeira remove o tronco cheio de fumaça, o bombeiro usa enxada para apagar o fogo. Tanto cuidado é para não deixar nenhum foco para trás.

“Após o combate, iniciamos uma fase que se chama rescaldo. É uma fase tão importante ou, às vezes, até mais importante que o próprio combate em si. Porque o Pantanal tem uma vegetação bastante peculiar e, devido ao acúmulo da biomassa, essa questão da reignição das chamas é muito perigosa”, explica Elcio Matheus, sargento dos Bombeiros.

A equipe se guia com ajuda de drones e corta a vegetação arrasada pelo fogo atrás de focos. Apesar de ter sido destruída, uma área ainda é um ponto de preocupação porque o tronco de uma árvore continua pegando fogo; ainda se vê as chamas. Basta um vento forte para levar fagulhas para outra região e dar início a um novo incêndio.

Caminhonete dos Bombeiros do MS é equipada com sopradores e um tanque de água para controlar as chamas — Foto: JN

A caminhonete é equipada com sopradores e um tanque de água.

“Esse equipamento, com esse tanque de 600 litros, é de suma importância para a gente, porque a gente consegue levar ele próximo do incêndio. A gente utiliza nosso veículo. Nossos veículos são traçados, e a gente fica carregando esse elemento, carregando a água dentro do kit pick-up, ele facilita muito nosso serviço”, afirma o cabo Renan de Souza Nantes.

Em uma área, dá para ter uma ideia da importância do rescaldo. O fogo, bem próximo do galho, com vegetação seca em volta, serve de combustível para as chamas.

Depois de apagar o fogo, as áreas são monitoradas por até dois dias. Para atender a demanda de 2024 foi preciso aumentar a estrutura.

“O clima mudou bastante e houve um adiantamento dessa temporada de incêndios florestais. O Corpo de Bombeiros Militar, em conjunto com o governo do estado, implantou as bases avançadas. Nós temos mais de dez bases avançadas espalhadas no bioma Pantanal para diminuir o tempo resposta, ter mais efetividade no combate e evitar, como aqui no caso, que a área já queimada volte a se tornar um incêndio florestal”, diz o tenente Vinicius Nascimento de Castro.

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