• O que as fabricantes de moto estão fazendo para convencer você

    Fábrica da Honda em Manaus


    O ano de 2011 foi o ponto alto nas vendas de motocicletas no Brasil, nada menos do que 2,04 milhões delas saíram das lojas para as mãos de felizes consumidores. Este número grandão não só demonstrava um bom momento de nossa economia como os acertos dos investimentos feitos especialmente em Manaus, que, desde meados da década de 1970, abriga o grosso de indústria motociclística.

    Daquele belo momento para o atual, um triste e cinza "inverno" se abateu sobre o mercado de motos brasileiro: das mais de 2 milhões de unidades vendidas passaremos a, talvez, 1,3 milhão no fechamento de 2015, se o ritmo de vendas se mantiver. Mas há quem diga que uma piora ainda maior estaria delineada no horizonte dos meses que restam deste duro 2015.

    Altos e baixos fazem parte de qualquer atividade. Porém, a marcha a ré dos últimos anos foi brutal demais, e fez o setor retroceder praticamente uma década: voltaremos aos números de vendas de 2006, o que, para a indústria de motos e toda a cadeia de atividades que dela depende, representa um problema enorme.

    Yamaha YZF-R3 (à esq) e Honda CB500

    Mais variedade

    Qual o tipo de reação é possível a este cenário sombrio para uma atividade que, em certos momentos da última década, cresceu mais de 20% ao ano? Talvez a melhor resposta seja continuar fazendo sua parte, e bem feita.

    Um observador mais atento não terá dificuldades em perceber que, em vez de sentar nos louros da vitória, a indústria da motocicleta no Brasil fez uma bela lição de casa de 2006 para cá.

    A oferta de modelos cresceu, proporcionando aos clientes a oportunidade escolha variada. E a tecnologia empregada evoluiu muito, seja pela necessidade de atender exigentes normas antiemissões de poluentes e condições de utilização difíceis como para alinhar a volumosa produção ao que de melhor se faz em todas as partes do globo. Sólido, moderno e eficaz, o produto "made in Manaus" poderia ser vendido em qualquer parte do planeta sem fazer feio.

    De 2006 a 2015, a linha se qualificou e se diversificou. Dez anos atrás as duas principais empresas do setor, Honda e Yamaha, produziam 30 modelos de motos diferentes, hoje é o dobro disso.

    E se, anteriormente, uma nova motocicleta lançada em mercados internacionais como Europa ou EUA demorava anos para ser introduzida no Brasil, hoje este prazo caiu para meses. Exemplos recentes são a Yamaha YZF-R3 e as Honda CB 500 e CBR 500.

    Modelos mais qualificados

    Aliás, estes dois modelos exemplificam bem a determinação de reagir à marcha a ré do setor. Os modelos utilitários como a Honda CG e sua rival Yamaha YBR sempre foram e serão os responsáveis pelo grosso da venda, lógico. Mas, tendo em vista que não foi a falta de vontade do povo de comprar motociclietas que determinou a queda nos emplacamentos, e sim o crédito cada vez mais escasso, oferecer modelos mais qualificados e que, na teoria, dependem menos de financiamento é uma estratégia clara.

    Para as utilitárias a "lei" é incentivar venda por consórcio e fazer os braços financeiros das fábricas. O Banco Honda, por exemplo, atuar mais agressivamente em parceria com as concessionárias, deixando quem entra na loja difícilmente sair a pé.

    Os quatro últimos meses de 2015 serão marcados por uma verdadeira guerra pelo cliente. Gigantes como Honda e Yamaha, assim como pequenos produtores de modelos de nicho, como a recém-chegada KTM ou a Triumph, estarão ativos como nunca para atrair clientes.


    O salão vem aí

    Uma forte leva de novidades é aguardada em um movimento que terá seu ápice na capital paulista, onde na segunda semana de outubro próximo será realizada a principal feira do setor, o Salão Duas Rodas.

    Voltar aos bons tempos é a palavra de ordem, enfim, e, se a economia do país não colabora, as fabricantes estão se encarregando de fazer tudo o que estiver a seu alcance para que o forte investimento feito na produção e distribuição não se perca. Tudo isso, apesar do dólar nas alturas e da escassez de crédito, valerá a pena para sustentar a clara opção dos brasileiros pela motocicleta.

    Salão Duas Rodas 2011

     

    Fotos:
    Fábrica da Honda em Manaus - Suelen Gonçalves/G1
    Yamaha YZF-R3 e Honda CB500 - Divulgação
    Salão Duas Rodas - Raul Zito/G1

  • Falha mecânica em acidente de Stoner é caso raro nas ruas

    O australiano Casey Stoner, bicampeão da MotoGP, sempre foi considerado um piloto muito arrojado. Ao escolher a profissão de piloto de motocicletas sabia que iria estar exposto a acidentes, naturais para quem precisa sempre buscar o limite e alcançar vitórias. Felizmente, mais do que os ossos o australiano quebrou foi recordes e as pretensões de seus adversários. Satisfeito com a carreira, cansado de viagens e ansiando por uma vida mais tranquila, Stoner se aposentou no final de 2012, aos 27 anos, no auge da glória.

    O capacete pendurado no prego, porém, acumulou pouca poeira: dois anos depois o bichinho da velocidade o picou de novo e o campeão, no começo deste ano, se ofereceu à Honda para ocupar a vaga deixada momentaneamente livre por Daniel Pedrosa, que imprevistamente teve de ser submetido a uma cirurgia. Para a surpresa de todos a resposta da Honda foi um “não”: temendo que seu precioso ídolo voltasse à cena sem o devido treino se arriscando demais, a marca buscou compensar a sede de velocidade de seu prestigiado campeão com uma solução mais, digamos, suave, oferecendo-lhe uma vaga em sua equipe oficial montada para a disputa das 8 Horas de Suzuka.

    É a etapa do Mundial de Endurance cuja conquista é para os japoneses de brutal importância, quase tanto quanto o próprio título mundial da MotoGP.Acidente com Casey Stoner em Suzuka

    Casey aceitou de bom grado montar na Honda CBR 1000RR Fireblade, uma máquina veloz mas bem menos exigente que a RC 213V usada na MotoGP. Competir com ela seria um bom modo de avaliar se realmente sua sede de voltar a pilotar motocicletas em corridas era real, e uma volta ao Mundial da MotoGP poderia ser definitivamente planejada. Todavia, tais questões ficaram em segundo plano pois o que deveria ser um agradável reencontro com o guidão quase terminou em tragédia.

    Ainda no comecinho da corrida em Suzuka, Stoner sofreu um grave acidente (assista ao vídeo) do qual saiu com fraturas que certamente o farão repensar a conveniência de largar a aposentadoria. Causa da queda? Uma falha do equipamento.

    Tudo aconteceu em um dos trechos mais difíceis da pista japonesa. Na saída de uma curva Casey passou da condição de piloto a passageiro de sua máquina em uma fração de milésimos de segundo. A Fireblade ficou com o acelerador aberto e, de acordo com o australiano, não houve o que fazer.

    Moto e piloto entraram sem controle em uma área de escape gramada. Embolados, em vez de bater na lâmina de um guard-rail próximo, quis a boa sorte que a colisão fosse com um grande bloco de isopor usado para apoiar placas publicitárias. Mesmo assim não houve como evitar a fratura do ombro direito e do tornozelo esquerdo (veja ao lado a foto do piloto na "enfermaria"), um saldo mais do que positivo visto a terrível dinâmica do acidente e a velocidade na qual tudo ocorreu.

    Problema técnico desta entidade e magnitude em uma moto de competição de uma equipe fortíssima é algo de muito raro, mas faz pensar: se na ultra preparada Fireblade, moto com a mais alta tecnologia disponível e pilotada por um campeão superdotado isso aconteceu, o que esperar de nossas motos do dia a dia? Stoner estava no melhor lugar para ter um acidente, a pista, vestido com o máximo em termos de equipamento de segurança e poucos segundos após o acidente já estava em uma ambulância rumo ao hospital. Se uma falha como esta acontecer conosco em ruas e estradas, o que seria de nós?

    Casey Stoner após acidente sofrido em SuzukaVENDER SUA MOTO JÁ?
    Não, não é o caso de entrar em pânico e entregar sua querida motocicleta ao primeiro que passar à sua frente. O que aconteceu em Suzuka foi algo muito atípico; quem acompanha as competições de motocicletas, seja de qual categoria for, sabe bem que os acidentes ocorrem muito mais por conta do exagero dos pilotos, a tal busca do limite, do que por quebras ou falhas do equipamento.

    Na engenharia aplicada ao projeto e construção de qualquer veículo, há o que se chama de “margem de segurança” e o episódio com a Honda de Casey Stoner foi um grande e enorme azar, uma improbabilidade que, porém, merece ser analisada e comentada.

    Um acelerador travar aberto é perigosíssimo, e portanto todos os projetistas de qualquer veículo sabem que ele não pode dar "chabú" de jeito nenhum. Aliás, em nenhum componente pode, mas, digamos que as maiores atenções são e serão sempre voltadas para elementos fundamentais como o acelerador e, claro, os freios. Neles a mencionada margem de segurança é gigantesca.

    Pelo que foi declarado pela Honda em um comunicado oficial após o fato, o acelerador ficou “26 graus aberto pouco antes do acidente”, tendo sido o fator que desencadeou a saída de pista e consequente tombo com colisão. A equipe oficial ainda precisou ser o sistema usado no acelerador da Firebalde de Stoner uma peça diferente da que equipa a moto de normal venda ao público. Ou seja, era um componente específico para motocicletas de competição e que será, ainda de acordo com as palvras da empresa, “reprojetado para não mais causar mais problemas”.

    Casey Stoner sofreu acidente nas 8 horas de Suzuka

    Apesar de não sabermos ao certo o quanto diferente era o sistema de acelerador usado na moto de Stoner se comparado ao das Fireblade de rua, é bom estabelecer o seguinte: aceleradores por cabo de aço, como os que equipam a maioria das motos, estão com os dias contados. Com a progressiva adoção da injeção eletrônica para gerenciar a alimentação dos motores, sejam eles grandes, médios ou pequenos, a tarefa de liberar mais ou menos mistura ar+combustível pelo comando do acelerador não será mais algo puramente mecânico. Em vez de um cabinho puxando um dispositivo abre-e-fecha preso a uma mola, haverá (há!) fios elétricos e um servo-motor acionando um potenciômetro.

    Uma comparação simples pode ser feita com uma torneira: os carburadores funcionavam como elas, quanto mais se abria o “registro” (o acelerador…), mais água (mistura combustível…) saia. Agora, os dispositivos que administram a quantidade de combustível que chega à câmara de combustão, as chamadas borboletas de admissão, tendem a ter seu ângulo de abertura controlado via servo-motores pela ECU – Electronic Control Unit (também conhecida por “centralina”).

    SENSORES SUBSTITUEM CABOS
    Antes a ação do punho do piloto, mão no fundo por exemplo, determinava tudo a tudo, o máximo de abertura. Agora não é mais assim. Sensores que monitoram a rotação do motor e a marcha engatada são aliados ao já notório TPS – Throttle Position Sensor (sensor de posicionamento do acelerador). Essa turminha estabelece, em conjunto, o quanto a borboleta  vai abrir. Sendo assim, você até poderá crer que com a mão no fundo do acelerador o sistema estará aberto ao máximo, mas isso só ocorrerá se as condições preestabelecidas pelos projetistas, contidas no software da ECU, forem plenamente atendidas.

    Desnecessário dizer que em uma moto de rua, mesmo sendo ela uma sofisticada superesportiva, a segurança vem em primeiro lugar. Um sistema de comando de acelerador só vai parar na linha de produção se tiver sido arquitestado e aprovado na – vejam vocês – a pista de corrida! É neste ambiente, onde o máximo de performance é exigido, que novas soluções são aprovadas ou não. Em prol de nossa segurança, Casey Stoner em muitos outros pilotos antes dele pagaram com dores e grande desconforto físico o preço de nossa segurança.
    Acelerado eletrônico
    E SE ACONTECER COMIGO?
    Como comentado o campeão não teve tempo de reagir à falha de sua moto. E se o seu acelerador travar, o que você faria? Antes de mais nada avisamos que se manutenções de maneira frequente forem padrão em sua motocicleta, e ela não for modificada, isso simplesmente não irá acontecer. Porém, caso você seja o premiado pela estatística dos ultraazarados, pertencendo ao 0,0000001% da probabilidade disso mesmo assim ocorrer, lembre se que a atitude mais eficaz é acionar a alavanca de embreagem! O motor irá continuar gritando como um maluco mas a potência não mais será transmitida à roda. Tal ação é mais efetiva do que frear, o que contribuiria para a redução de velocidade mas que traria consigo um perigoso desequilíbrio dinâmico.

    Um dispositivo presente em muitas motos é o “engine-stop”, ou corta-corrente. Sempre situado no punho direito, em geral um botão grande e vermelho, tal comando serve para desligar o motor cortando a corrente elétrica que alimenta a ignição. Para quê perguntaria você já que existe a chave de contato, que faz exatamente o mesmo? Pois bem: o corta-corrente nasceu em uma época onde não tinha sido convencionada a localização da chave de ignição no centro do painel, como é hoje na maioria dos modelos.

    Em algumas motos as chaves ficavam ao lado do farol (a Triumph Bonneville atual ainda é assim!), em outras abaixo do tanque e em outras ainda na lateral. O corta-corrente estar literalmente à mão representava segurança, pois em caso de queda a motocicleta poderia ficar ligada com a roda girando, e causar lesões na eventualidade bem provável de uma perna ou pé ficar sob o veículo. Hoje isso ainda pode ocorrer, mas bem mais raramente uma vez que a maioria das motos, especialmente as dotadas de motores alimentados por injeção eletrônica, tem sensores de inclinação que ao detectar um ângulo exagerado que dure mais do que o normal (o tempo de fazer uma curva, por exemplo) se encarregará de desligar o motor. Tais dispositivos explicam a razão de algumas motos deixarem de ter o corta-corrente.

    Enfim, mamãe-tecnologia cuida bem de seus filhos, os usuários de motocicletas, e na maioria das vezes é ajudada nessa tarefa por verdadeiros anjos da guarda. Gente como os projetistas e como Casey Stoner, que lá da Austrália, ainda dolorido, está matutando se é mesmo o caso de voltar às pistas para continuar dando o show, e de quebra nos ajudar a ter motos mais confiáveis e seguras.

    FOTOS: DIVULGAÇÃO / HONDA e REPRODUÇÃO/TWITTER

  • Moto que substituiu o jegue se rende à tecnologia


    Quanto mais simples, melhor. E se custar pouco, então…

    Estes são os princípios que regem o mercado de motocicletas nas regiões mais remotas do Brasil, locais onde os conceitos de “rua” ou “estrada” são bem diferentes daqueles que os habitantes das grandes cidades brasileiras conhecem.

    Nestes rincões, onde a rusticidade é essencial para a sobrevivência de seres e objetos, uma pequena motoneta é rainha absoluta: a Honda Pop que, justamente neste mês, recebeu sua primeira grande atualização desde que chegou ao mercado nacional, no já distante ano de 2006.

    Conceitualmente simples como um prego, a nova Pop recebeu um motor mais potente, atualizado não apenas pelo pequeno acréscimo de cilindrada – passou de 97,1 para 109,1 cm3 – mas, principalmente, pela introdução da alimentação por injeção eletrônica substituindo o carburador, componente em vias de extinção como comentamos em outra coluna.

    Apesar do “upgrade” técnico, em grande parte ditado pela necessidade de atender às mais restritivas normas para baixar as emissões de poluentes na atmosfera determinada pela segunda fase do Promot 4 (Programa de Controle de Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), previsto para vigorar no país a partir de janeiro próximo, a Honda levou a sério o ditado que reza não mexer em time que está ganhando, e assim deixou a Pop exatamente como veio ao mundo quase uma década atrás. Honda Pop 110i

    E como ela veio?

    A Pop seguiu as pegadas do modelo que abriu as portas para a Honda se tornar a marca nº 1 em vendas de motocicletas do planeta Terra: a Honda Super Cub, idealizada pelo fundador Soichiro Honda. Como a Pop, era um concentrado de essencialidade, uma campeã em economia, facilidade de manutenção e eficiência dinâmica.

    Um modelo herdeiro deste, tido como a galinha dos ovos de ouro do império Honda, foi fabricado no Brasil de 1992 até 1998. Era o C 100 Dream, que preservava o visual e as características técnicas das Cub originais (iniciais de Category Upper Basic, em inglês) do final dos anos 1950.

    Talvez por este ar retrô, então fora de época, fez sucesso relativo entre nós, mas serviu para abrir caminho para que a versão seguinte, a Honda Biz, de visual muito mais caprichado – mas respeitadora dos princípios de simplicidade operacional e técnica – fizesse e ainda faça estrondoso sucesso. Honda Super Cub de 1958
    Honda Super Cub

    E a Pop, onde entra nessa história? Como se fosse possível (e foi!) a Honda simplificou ainda mais o que já era muito simples. Em vez do câmbio com embreagem automática das Dream e Biz, um câmbio normal de quatro marchas. Em vez de uma carenagem mais ampla, protegendo pés e pernas (e com custo de produção maior…), uma “simplérrima” capa plástica recobrindo o chassi.

    A discreta elegância estética da estirpe Cub cedeu lugar a um design muito criticado, mas de inegável efeito prático pois a Pop deixa claro que não irá estragar se cair, pois não tem nada ou quase nada para quebrar! E mais: a Pop não ter o ar delicado, quase feminino da Biz, o que faz dela – segundo a Honda – ser um modelo escolhido predominantemente por homens.

    O jegue

    A comparação da Pop com o jegue não se dá apenas por ela ter substituído o animal no leva e traz de coisas e gente. Como o bicho, ela aguenta tudo, exigindo pouco: o consumo baixo favorece o pequeno tanque estar localizado sob o assento e este por sua vez é longo como o lombo do burrico, como que convidando a uma família inteira caber nele, coisa que não é recomendada de nenhum modo do ponto de vista da segurança, mas é o que se vê na prática no “cenário de operações” do modelo, os citados rincões remotos.

    As suspensões são robustas e o motor incansável. Peso baixo e uma altura do banco em relação ao solo que não atrapalha mesmo quem não tem estatura elevada faz o resto, tornando a Pop a herdeira natural das tropas de jegues no transporte dos brasileiros do Norte, nordeste e Centro-Oeste, regiões que absorvem nada mais, nada menos, do que 97% das vendas do modelo, o 4º mais emplacado no Brasil em 2015 até julho passado.

    Concorrentes? A receita da Super Cub foi seguida à risca por muitas outras marcas. Aqui no Brasil a mais notória delas é a Yamaha Crypton dona de 3% do segmento enquanto a rival Honda Biz abocanha mais de 55%. Quanto à Pop, ela não tem rival direto, nada se parece com ela, nenhuma outra marca ousou simplificar tanto o que já era tão simples.

    O preço sugerido de R$ 5.100 faz da Pop o modelo mais acessível da marca, quase 15% mais barata que a Biz 100. Com a economia brasileira de nariz apontado para o chão, é de se prever que a Pop, agora ligeiramente mais potente e possivelmente ainda mais econômica, possa começar uma nova carreira, sendo percebida como a alternativa adequada também para a locomoção nos grandes centros urbano, determinando uma inesperada chegada do jegue sobre rodas ao ex-Sul/Sudeste maravilha.Yamaha Crypton
    Honda Biz 125


    FOTOS: Roberto Agresti / Caio Mattos / Divulgação

  • Moto por R$ 20 mil: melhor uma novidade 0 km ou uma usada maior?

    KTM 390 Duke
    Yamaha YZF-R3
    Yamaha YZF-R3
    e KTM 390 Duke (fotos acima) são duas novidades que chegam ao mercado nacional neste segundo semestre. A R3 é uma esportiva carenada, quase uma miniatura da poderosa R1 de 1000 cc; já a KTM é uma naked apimentada, moderna e agressiva. Ambas chegam para disputar clientes com duas Kawasaki de perfil equivalente já conhecidas por aqui, a esportiva Ninja 300 e a recém-lançada naked Z300.

    A efervescência neste segmento não é apenas sinal evidente da briga entre as marcas por um tipo específico de cliente, em boa parte formado por gente que deixa as motocicletas básicas e quer dar um upgrade em sua vida de motociclista. Há também um fator “tapar buraco” pois durante muitos anos eram poucas as opções na faixa ao redor dos R$ 20 mil.

    Como de hábito, quanto mais as opções, maiores são as dúvidas. Uma questão recorrente nos fórums, blogs, sites e rodinhas de motociclistas é a seguinte: o que vale mais a pena, comprar uma dessas novidades moderninhas, “da hora”, ou uma moto usada mais potente? Para jogar uma luz sobre este tema, que sempre renderá discussões sem fim, vamos elencar aspectos para o caso de alguém estar precisando se agarrar em algum argumento para concretizar sua decisão. Vamos lá…

    FASCÍNIO PELA MOTO ZERO

    Olhar o marcador de quilometragem, o hodômetro, e ver um monte de zeros: este é um inegável privilégio! Desbravar os primeiros quilômetros de um produto 100% virgem, novinho em folha, sentir o funcionamento de uma máquina novíssima e perceber tudo impecávelmente ajustado (na maioria dos casos…) é um prazer que tem preço conhecido.

    Diz a lenda (confirmada por muitos lojistas) que uma moto que sai da revenda, perdendo o plástico transparente que recobre o banco e recebendo placa, já se desvaloriza em cerca de 10 a 20% do valor total. Deste modo, pelo dinheiro que você compraria a nova Yamaha, uma das Kawasaki citadas ou a novidade da KTM, você poderia comprar uma Honda CB 500F ou CBR 500F com menos de um ano de uso e bem pouca quilometragem. Tentador, não?

    Honda CB600F Hornet 2008

    RUGIDO QUE EMOCIONA

    Cavalaria mediana e peso baixo são características das novidades citadas no começo do texto. Tanto as naked Z 300 e Duke 390 quanto as esportivas R3 e Ninja 300 são motos que serpenteiam com uma agilidade soberba, de fazer seus pilotos rirem de orelha a orelha quando surgem curvas pela frente. Porém, na hora de acelerar, o empurrão não é tão forte nem o urro tão poderoso como o das tetracilindricas das quais os melhores exemplos são as Honda CB 600F Hornet (acima) e Yamaha XJ6 N ou F (foto abaixo).

    Não é impossível achar uma dessas, usadinha (ou usadona), por um preço na casa dos R$ 20 mil. Tais motonas esbanjam potência mas também quilos, e assim sua pilotagem exige experiência. Outro aspecto a considerar é a manutenção, que tende a ser mais cara tanto pelo fracionamento do motor (quatro cilindros, quatro velas…), maior complexidade mecânica e pela maior quilometragem inerente. Ah, e há o fator consumo também, pois não há milagre: um motor 600 beberá sempre mais do que um 500, um 300… Outro aspecto vem dos pneus, sempre maiores e mais caros. Ou seja, moto maior, despesas maiores…

    Yamaha XJ6

    A GARANTIA “SOY YO”?

    Olho vivo para a garantia! Pode parecer uma bobagem mas muitos dos que optam pela compra de um veículo zero quilômetros são garantia-dependentes, gente que jamais seria capaz de viver sem o respaldo de um documento que lhes dê segurança, que proteja suas finanças se acaso um problema dos grandes acontecer em sua moto. Infelizmente, a garantia maior do que um ano no Brasil ainda é restrita a alguns modelos populares, ou seja, não abrangem as 300, 500 e por aí vai, o que não deixa de ser uma vergonha.

    Marcas tidas como “premium” como BMW, Harley-Davidson e Triumph oferecem garantia de dois anos, mas é bem difícil que uma moto destas marcas citadas custe ao redor de 20 mil reais com menos de dois anos de uso. Ou seja, se quiser garantia de pelo menos um ano, sua melhor opção é a moto zero. Para as motos usadas, que superaram a garantia de fábrica, algumas revendas e lojas oferecem três meses para motor (e as vezes câmbio).

    Conselho: tudo deve estar por escrito, garantia apalavrada é prenúncio de dor de cabeça. Sobre quilometragem, melhor uma moto muito rodada de um dono atento à manutenção do que uma com poucos quilômetros de um dono distraído. Como saber? Esse é o problema…

    Yamaha XJ6

    PARA QUÊ MESMO?

    Mire-se num espelho, olhos nos olhos, e se pergunte: para quê vai servir minha futura moto? Responda com sinceridade e siga a razão, não a emoção. Compre a moto que efetivamente servirá para seu propósito e não aquela que mais vai impressionar a vizinhança, ou a que o “sabidão” da sua turma julga ser o máximo. É sempre importante ouvir opiniões, mas, mais importante, é você formar a sua própria, fundamentada principalmente em aspectos práticos.

    Vai viajar bastante? Então opte por um modelo de motor maior, com potência de sobra, pois na estrada é sempre um fator de segurança ter reserva de potência. Vai andar o tempo todo na cidade, encarando congestionamentos? Nesse caso menos (peso & potência) é mais, quanto menor e mais ágil, melhor será sua motocicleta neste cenário.

    E se você é aquele cara que está pensando na moto como um objeto de puro lazer, para curtir a pilotagem, seja em pista ou em estradinhas cheias de curvas, saiba que a tecnologia moderna deu às motos de pequenos motores, grande capacidade de emocionar. Tenha certeza que as novidades Yamaha R3, KTM 390 Duke ou as mais conhecidas Kawasaki Z300, Ninja 300 (foto abaixo) ou as novas 500 da Honda oferecem mais do que poderia se esperar em praticamente tudo. Performance, praticidade, economia de exercício e, principalmente, no sempre importante quesito “prazer ao guidão”.

    Kawasaki Ninja 300

    ASSIM SENDO…

    Com R$ 20 mil na mão, pouco mais, pouco menos, sua garagem pode receber motocicletas que sem dúvida já podem ser consideradas sonhos de consumo, genuínos objetos do desejo. Três décadas atrás, na época em que as importações estavam proibidas, o mercado de motos se resumia a uma dezena de modelos, se tanto, e a escolha retrita. Hoje o Brasil está equiparado a qualquer país do chamado 1º mundo em termos de oferta de modelos. Apesar dos preços serem em geral acima do que gostaríamos – e poderíamos – pagar, é possível achar aquilo que se encaixa perfeitamente em nossa necessidade. Basta procurar e principalmente ter bom senso na hora da escolha.

    Fotos: Divulgação e Rafael Munhoz/G1

  • Mercado de motos sofre queda de vendas, mas também se sofistica no Brasil

    Ducati 1199 Panigale Senna
    Apesar do mau momento, com vendas em queda e nuvens negras pairando no horizonte que possivelmente só serão dissipadas a médio prazo, o mercado brasileiro de motocicletas é visto como muito relevante, e isso não é de hoje.

    No início dos anos 1970 as japonesas Honda e Yamaha – respectivamente a líder mundial na fabricação de motocicletas e a nº 2 – decidiram se instalar no Brasil. A idéia era a de produzir modelos especialmente dedicados as duras condições locais, com ênfase em robustez, economia e simplicidade construtiva. Depois de muitas dificuldades e incertezas, a indústria motociclística brasileira engrenou e nos seus melhores anos, o mais recente deles 2011, alcançou uma cifra de produção acima dos dois milhões de unidades.

    Não é número comparável aos dos maiores mercados mundiais para veículos a duas rodas motorizados, a Índia, o bloco formado pelos países do sudeste asiático chamado de Asean 5 (Indonésia, Vietnã, Tailândia, Filipinas e Malásia) e China, capazes de absorver em 2014, respectivamente, 16, 13,5 e 11 milhões de veículos de duas rodas a motor. No entanto é interessante notar um aspecto bem diferente do nosso mercado face a estes citados: a qualificação. Yamaha RD 50
    Scooters, ciclomotores e motos de baixa cilindrada estão, é claro, na linha de frente das vendas em todos os países mencionados, onde a motocicleta tem um caráter puramente utilitário. Indianos, chineses e asiáticos compram “motinhas” para ir e vir. Aqui, a queda nas vendas das utilitárias de baixa cilindrada, determinada pelo aperto na economia e pela torneira fechada do crédito bancário, está sendo relativamente compensada pelo ânimo no “andar de cima” do mercado, o das motos de mais de 500 cc, segmento que praticamente inexiste nos outros países chamados de emergentes.

    Brasileiros que compram motocicletas para lazer são clientes cada vez mais importantes e por conta disso, lançamentos recentes têm atendido a este promissor nicho de clientes. Produtos que ofereçam status e funcionem como objetos do desejo e prazer estão sofrendo menos os efeitos da crise econômica e neste segmento é que pode estar o alento da indústria motociclística brasileira nestes próximos (e bicudos!) tempos.

    Nas gigantescas fábricas da Índia, China e Tailândia são praticamente inexistentes motos com motores acima de 300 cm3 enquanto que aqui, no Brasil, o parque industrial nascido na capital do Amazonas, Manaus, tem desovado modelos que não só pelo tamanho de seus motores mas também por conta de tecnologia incorporada, ocupam um patamar bem elevado em preço e no pouco mensurável mas bastante tangível índice de “desejabilidade”: são aquelas motos que fazem sonhar por conta de design caprichado e performance para lá de especial, e que servem como isca, mantendo o veículo motocicleta como um prêmio a ser alcançado, verdadeiro objeto de cobiça. Honda CG 125

    Esta conjuntura, na qual o brasileiro é um cliente de características mais europeias do que asiáticas, é comprovada pela presença de linhas de montagem de marcas que atendem especificamente a faixa alta do mercado: BMW, Ducati, Harley-Davidson e Triumph montam modelos em Manaus, cientes que o caminho para serem competitivas é o de driblar as altas taxas que gravam sobre produtos importados, nacionalizando alguns componentes e operações, dando emprego a muitos brasileiros e fazendo felizes outros tantos, que podem comprar aqui a preços possíveis o que se encontra nas principais lojas de motos do chamado 1º mundo. Montagem da Triumph em Manaus
    Estaremos longe de números recorde de vendas nos próximos semestres – ou anos como cogitam os mais pessimistas. Todavia, a paixão do brasileiro pela motocicleta e o grande esforço feito pelo setor, equipando-se de estruturas caprichadas tanto no aspecto da fabricação, montagem como no da distribuição não poderá permitir que a indústria de motocicletas brasileira perca sua relevante posição como fonte de emprego, bem-estar e de genuína parceira, tanto dos que querem apenas ir do ponto A ao B de maneira rápida e econômica como daqueles que escolheram o guidão como o melhor modo de aliviar o estresse.

    FOTOS: Luciano Sampafotos / Divulgação / Sérgio Rodrigues G1-AM  

  • Motos para iniciantes: veja 15 modelos indicados


    Chegar mais cedo, economizar combustível ou relaxar nas horas vagas? Seja qual for a motivação, cada um de nós ao comprar a primeira moto tem uma idéia de utilização em mente.

    Com o passar do tempo, alguns percebem que fizeram a escolha correta, satisfazendo plenamente a expectativa inicial. Porém, há gente que “quebra a cara” por escolher sua primeira moto mais com o coração do que com a razão.

    Você já está com sua carteira nacional de habilitação tipo A nas mãos, se considera suficientemente hábil para lidar com o trânsito agressivo das ruas e estradas do Brasil mas não sabe o que escolher? Para te ajudar imaginamos três tipos diferentes de usuários iniciantes e elaboramos uma listinha de cinco modelos básicos e fáceis para cada um deles. Qual é o mais parecido com você?

    O PRÁTICO!

    Cansado de chegar tarde no trabalho e em casa, todos os dias toma uma surra do congestionamentos ou de uma agenda intensa demais, com muito vai-para-cá-vai-para-lá? A motocicleta pode ser sua libertação. Mais do que paixão pela moto há em você uma necessidade prática, e seus deslocamentos urbanos (e a qualidade de sua vida) melhorarão muito trocando o chacoalhar no ônibus ou no metrô por um guidão. Recomendação?

    Os scooters, qualquer um deles. Veículos que dão show em termos de praticidade no emaranhado de carros. Todos têm compartimentos onde se pode guardar um ou mais capacetes e o que mais você quiser, todos protegem os pés e pernas da sujeira, todos têm transmissão automática e assim, basta apenas controlar acelerador e freios. Outra vantagem é serem pouco visados pela bandidagem.  O sucesso crescente dos scooters em nosso mercado está trazendo cada vez mais opções quanto a marcas e modelos.

    Nossa listinha:

    1º Honda PCX 150: não a toa o scooter mais vendido do país, e sucesso no planeta todo. Bom design, mecânica moderna e absolutamente eficaz para driblar ruas e avenidas congestionadas. Compacto e facílimo de pilotar, é difícil achar um defeito no PCX.Honda PCX 150

    2º Dafra Citycom 300i: suas rodas grandes, aro 16 polegadas, dão a este imponente scooter uma maior capacidade de encarar pavimentação ruim. Outros bons aspectos do Citycom são o conforto proporcionado pela boa ergonomia (o banco é ótimo!) e o fato de ter um parabrisa alto. Apenas exige atenção por ser razoávelmente volumoso e pesado.Dafra Citycom 300i

    3º Honda Lead 110: o porte pequeno contrasta com o fato de ter uma ampla capacidade de carga, conseguindo abrigar dois capacetes grandes sob o assento. Outra vantagem do Lead é ter o assoalho plano, o que favorece levar sacolas entre os pés. É 100% feito para a cidade.Honda Lead 110i

    4º Dafra Cityclass 200i: concilia um bom aspecto de seu irmão Citycom, as rodas grandes, com o assoalho plano que agrada no Honda Lead. O design é outro ponto alto assim como a agilidade. Não gosta muito de piso irregular e seu preço poderia ser mais baixo.Dafra Cityclass 200i

    5º Suzuki Burgman 125i: talvez é o mais conhecido dos pequenos scooters e tem a seu favor uma mecânica muito confiável e um desempenho excelente. Seu pecado é a falta de atualizações, que se refletiu nas vendas, em declínio especialmente após a chegada do PCX. Suzuki Burgman 125i

    O PÃO-DURO!

    Se para você o que importa é rodar o máximo gastando o mínimo, as escolhas melhores estão entre as motonetas e as motos de entrada da categoria utilitária, modelos que conciliam não apenas consumo de combustível baixo como também uma robustez que as deixa longe das oficinas.

    Nossa listinha:

    1º Honda Biz 100: herdeira da Honda Dream, a galinha dos ovos de ouro e alicerce do sucesso da poderosa marca japonesa, a Biz tem como característica principal uma mecânica absolutamente à prova de maus-tratos encaixada em uma parte ciclística (chassi e suspensões) amplamente testada em anos e anos de uso intensivo Brasil afora.Honda Biz 100

    2º Honda Pop 100: é a Biz em versão depenada, ainda mais rústica. A ausência total de carenagens faz dela inclusive um modelo à prova de tombo pois há pouco ou nada para quebrar/ralar. É a rainha das localidades mais remotas do Brasil.Honda Pop 100

    3º Yamaha T115 Crypton: é a Biz da Yamaha, e renomada pela sua robustez e competência para aguentar donos desatentos quanto à manutenção. Apanha e não chora, e melhor, não deixa na mão que depende dela. Seu desempenho é acima do esperado.Yamaha Crypton

    4º Honda CG 125 Fan: a maioria dos brasileiros aprendeu (e aprende) a andar de motocicleta no lombo de uma CG, moto que é já uma lenda entre nós. Dura na queda, boa em desempenho e em economia, é a subsitituta do jegue no nordeste. Precisa dizer mais?Honda CG 125 Fan

    5º Yamaha YBR 125 Factor: a rival da CG por excelência, e excelente. Há quem diga que em alguns aspectos a YBR supere o modelo da Honda, recordista em vendas. Quais? As suspensões mais macias e uma melhor ergonomia, o que a torna mais confortável. Yamaha YBR 125

    O RELAX!

    A semana acabou e tudo o que você mais quer é relaxar. Para isso, uma moto é praticamente imbatível e se você escolher os passeios certos, não apenas chegará em casa “zerado” de estresse como terá arquivado na mente belas paisagens.

    Nossa listinha:

    1ºYamaha Yamaha XTZ 250 Ténéré: tanque de grande capacidade, parabrisa e bagageiro fazem da Ténéré a menor das motocicletas nacionais a serem capazes de levar condutor e garupa a uma excelente viagem de final de semana. E se um trecho do caminho for de terra, sem problemas, ela encara. E não é só versatilidade o que ela oferece, pois também é robusta e econômica.Yamaha Ténéré 250

    2º Honda CRF 150F: a melhor moto para começar no fora de estrada de verdade tem que ser leve e com potência para não colocar em risco iniciantes. A CRF 150F preenche estes requisitos perfeitamente, além de ter um preço “possível”, abaixo dos dez mil reais, algo raro quando o assunto é moto genuinamente pensada para o off-road.Honda CRF 150F

    3º Dafra Horizon 250: ela é a menor motocicleta estilo custom do mercado, e nem por isso deixa de cumprir o que se espera de uma moto dessa categoria, ou seja, tem muitos cromados, guidão largo, banco e escapamento duplo e muito estilo. Para quem sonha com as Harley-Davidson, a Horizon é a porta de entrada ideal. Dafra Horizon 250

    4º Kawasaki Ninja 300: se seu conceito de relax está mais para pegar uma estrada tortuosa com uma moto ágil, que parace ler seu pensamento, a menor das Kawasaki é a ideal. Estilosa, excelente performance de motor aliadas a potência e peso no limite para motociclistas com pouca experiência.     Kawasaki Ninja 300

    5º Honda XRE 300: verdadeira moto multiuso, a XRE 300 tanto pode servir para aquela viagem rodoviária com garupa, para fazer uma trilhazinha leve ou encarar a encrenca de visitar aquele parente que tem um sítio onde só dá para chegar de jipe. Peso e potência, assim como a Ninja, no limite para novatos. Honda XRE 300

     

Autores

  • Roberto Agresti

    Roberto Agresti pilota e escreve sobre motocicletas há três décadas.

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