De Mant) El Reparatioi
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MANT]ELDE REPARATIOI\
pourla motocyclette
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ETZ 250
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MAI\UELDE RBPARATION
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pour la motocyclette
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,éme édition
ZSCHOPAU
VEB MOTORRADWERI{
BetriebdeslFA-KombinatesZweiradfahrzeuge
rÉ al l eatl on
L a n o rô c y c l Ette tE du typc E TZ 25O est un€
de Ia naleon VEB MOTORRADWERK ZSCtIOPAU, Betrt'eb dee
Tou s d ro l ta râ s e rvâe
d, LEIPZIG
VEB FACHBUCHVERT.âG
sc 157/28185
Rrl ETZ 2fi, f ranzôelech, 2. luf,Iage
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Aussl blen dans les rêgions borêales de Ia Flnlandc_qYe.sous 1e solell
â . à " n t d e 1 ' A f r i q u e , d 6 n c d a n s d e s c o n d l t l o n s t o u t à f a l t o p p o spêr e s,
t42 roulent à I'entière satlsfactlon de Leurs oprlê-
i""-rotàèy"rettàJ
taires.
pour que ces vêhtcules restent touJours prêts à-1:emplol et-fiableg,
ràÀ" àpia" une-Iôngu" durêe de seriice et malgrê 1'usure lnêvltab1e 9u1
en râsulte, nous nous permettons de donner Ieà congelLs nêcessairès à
iorr les aielLers concessionnalres dans notre pays et à 1'êtranger en
leur offrant le prêsent manuelde rêparatlon'
1 ) .1 1 n ' y a p a s d e r e t o u c h e à f a i r e .
2) La durêe d'lmmobilisation du vêhicule est courte.
3) Les f rals de r'eparation sont rêduits.
pour faire une rêparation dans les règles de 1'art, il va de soi.que
l l e m p l o i d e s o u t i i s s p ê c i a u x e t d e s m ô y e n sa u x l l i a i r e s , recommandês
par 1a maison MZr ost absolument lndispensable. Dans ce contexte, nous
b e m a n d o n ss u r t o u i a u x u t i l i s a t e u r d d e s a t e l i e r s d e l i b r e - s e r v i c e e t
à u x b r i c o l e u r s d e t e n i r c o m p t e d e c e t t e r e c o m m a n d a t l o nq u i s e t r a d u i t
par une êconomie de temps et de matêriel.
Nous espêrons que cet ouvrage de rêfêrence permettra â tous nos agents
ainsi qu'â toug les amis des motocyclettes t4Zdans Ie mondeentief
d ' a c q u ê r i r l e s c o n n a i s s a n c e sn ê c e s s a l r e e e t nous leur souhaitons
beaucoupde succès dans leur travail.
ZSCHOPAU
VEB }OTORRADWERK
B ctrl eb dea l FA -K oobl ncte Zwelradfehrzeugc
Service aPrès-vente
Page
1.2. Montage du vllebrequln, du bloc d'engrenagee et de L'arbre dE
l a C O m m A n àd ep â d a l g . . . .o o i r . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . . . 38
4.3 . P r ê m o n t a g ed u d g m l - c a r t e r d g d r o l t g . o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
4.3.1. illsg gn placg du dgml-cartgr dg droitg................. o....... Æ
4.4. Montagedu plgton, du cyllndre et de la culagse.......... o..... 4L
4.4 .7.. Pl9ton gt cyllndfct. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . ... . . . . . . .. . .. . . . . . . . . 42
1.4.2. C u l a s g gg t t a u x d g c o m p r o g g i o n . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . . 43
4.5. M o n t a g ed g I a c o m n a n d €p tr i m a l r G f . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ............ o 44
4.5.1. Plgnon d'êntralnement de la boite de vltesses (68 dente)....... 4
4.5.2. Moyeu d' gntratngmgnt t
dg 1 gmbrayagg. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . o 44
4.5.3. Mesurer et rattraper le JEu axla1 du moyeu d'entralnement de
l t g m b r a y q g € _ .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . 45
4.6 . M o n t a g e d e l t g m b r a y a g e .. . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . 45
4.7. Complêter et monter 1g couverclg d'gmbrayagg.r...........o. or.. Æ
4.7.1. M O n t a g gd u k i c k - s t a f t g f . . . . . . . . o . . . o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Æ
4.7.2. M o n t a g ed u m ê c a n l s m g dg dâbraya$€.............................. 47
4.7.3. M o n t a g gd u c o u v e r c l e d t e m b r a y a g g. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o... 47
4.7.4. Rêglage approxlmatlf dg 1' gmbrayagg. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 48
4.7 .5. R ê g l a g e p r â c l s d e 1 t g m b r a y a g g .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4e
4.8. C o m m a n d gd u c o m p t e - t o u f g . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48
4.9 . Clrçulatlon de 1'hulLe pour la lubrtflcatlon des pallers prln-
clpaux du vllebrequj.n et des Jolnts de travereâe d'arbreo...... 49
4.to. Lubrtflcatlon des gng renaggg . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o. . . . 49
4.11. Errgurg dg montagg. . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49
4.t2. M o n t a g ed u m o t e u r d a n g L a p a r t l g c y c 1 g .o . . . . . . . . . . . . . . . . . . o.... 49
5. -P a r t i e c v c l e . . . . 50
5.1. S u s p e n s l o nd e l a r o u e a r r i è r e et suspen€ion êlaetique arrlère
du moteul^.................. 51
5.1.1. P a l l g r d g L a f o u r c h go s c i l l a n t e o . ............................. 51
5.!.2. Echanger les pallere en caoutchouc de la fouche oscLllante de
I a r o u ea r r l è r e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
5.1.3. D ê m o n t a g ee t r e m o n t a g e d e I ' a x e d e p a l l e r d e l a f o u r c h e o s c l L -
52
5.t.4. t v l o n t a g ed e l a f ourche osclllante de la roue arrlère, y conprls
SuSpengiOn dU mOteUf . . . . . .. . . . . . . . . . o. . . . . . o. . . . . . . . . . . . . . . .. .. 52
5.1.5. S u s p e n s l o na r r l è r e d u m o t e u f . . . . . o . . 53
5.1.6. Remise en êtat des Jambes de force à 53
5.2. 9uspenslon êlastique du moteur à la. 54
5.3. F o u r c h gt ê l ê s c O p l q u g. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55
5 . 3 . 1. P a l l e r S d g d l r g C t i O n .o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56
5.3.2. C r l t è r e s p o u r L e d ê m o n t a g ed e l a f o u r c h e t ê I ê s c o p l q u € . . . . . . . . . . 57
5.3.3. D ê r n o n t a g ee t r e m o n t a g e d e l a f o u r c h e t ê l ê s c o p i q u e c o m p l è t ê . . . . . 57
5.3.4. Dêmontageet remontage des haubans têIâecoplques (haubans de
I a f o u r c h e ) .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o. o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . 58
5 . 3 .5 . Dêmontagd e e s h a u b a n st ê l ê s c o p i q u e dd ê p o s ê s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59
5.3.6. M o n t a g ed e s h a u b a n s t ê l ê s c o p l q u a g d ê p o s ê s c t c o n t r 0 l c . . . o . . . . . ' 60
5.3.7. E e s a l d e f o n c t l o n n e m e ndt e I a f o u r c h e t ê I ê s c o p l q u o . . . . . . . . . . . . . . 61
5.4. RêServoi.à r c a f b u r a n t .. . . . . . . . . . . . . . . . o. . . . . . . . . . . . o. . . . . . . . . . . 62
5.5. R o b l n e td e . c a r b u r a n t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . 62
5.6. M ê c a n l s m ed ' e n t r a t n e m e n t d e l a r o u e a r r l . è r e e t m o y e u a r r l è F e . . . 63
5.6.1. D ê m o n t a g ed u m â c a n l s m ed ' e n t r a i n e n e n t d e l a r o u e a r r i è r e . . . . . . . 64
5.6.2. M ê c a n l s m de ' g n t r a t . n g m g n d tu t a c h y m è t r go. . . . . . . . . . . . . . . . . . o... .. 64
5.7. Echangd e g s r o u l e m g n t ds g r o u e . . . . . . o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . 65
5.9. F f ginS . . . . . a . . . a . . a . . . . . . . . . . a a a a o a o a . . . a . . . . . . . . . . . a o . . a . a . . . . 66
5.8.1. F f g l n à m â C h O l , r gi sn t ê f l g u r e 8 . . . . . . . . . . . . . . . . . ' . . . . . . . . . . . . . . . . . 66
5.8.2. F f g l n à d i S q U ep o u r I a r O u g â V a n t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . 66
5.9. C h a l n g g e c o n d a i r e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o. 7L
5.10. Sy9tème dtêChappemeît. . . . . . . . . . . . . o. . r . . . . o. . . . . . . . .. . . . .. . . . . . 72
5.7.7.. Allgnement des roueg et êquillbrage de la roue avant........... 73
5.7.2. COmmandgg par câblgg. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. .. . .. . . . . . 73
6. EqUipgmgnt êIgCtfiqUg. . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . .. . . . . . . . .. o.. . 74
6.7. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o
74
6 . 7 - . 1. F O n C t i O n n e m e n .t . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . 74
6 .7..2. Cafactêfistlques tgChniqueg . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
6.1.3. E X p 1 1 Ca t I On g t e c h n 1 q U ê S i . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . 76
6.1.4. Identlflcatlon de dêfaut8....... 7V
6.1.5. Gomportement de la Iampe-têmoln d g c h a r g g . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7A
6.1.6. A p p a f g i I S d g mg I Ur e . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . r . . . . . . . . . . . 78
6 . 7 . . 7, M g s u r g gg f f g c t u ê g s g u r 1 g V â h t c u l e . . . o . . . . . . o . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
6.t.7.7.. Application dt un ogcllLographg. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . 7A
6 . 1 . 7. 2 . D ê t e C t l O n d g d ê f a U t g . . . . . . . . . . . . . . . r . . . . . . . . . . . . . . . . . o. . . . . . . . . 81
6.1.8. T r a v a u X d g d ê m o n t a g O . . . . . . . . . . . . . . . . . o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
Page
6 . 1 . 9 . 1. D ê p O S gd g l a tf lphagÉê....... ..... ..... .......
dynatnO .. .... ... o. 82
6 .1.8.2. D ê p o s ed u . r e d r e s s e u r . . . a . a a a a a a . . a a . a a a a a a a a a a a a a a o " " " " '
o t " 83
6.1.9. D ê m o n t a g ed e L a d Y n a m ot r i p h a g ê 9 . . . . . o . . . . . . . . . . . . . . . . ' ' t ' t ' " ' ' 83
6.1.9.1. Stator avec chapeau de f et enue. . . . . . . oaa. . o. . . . . t . . o. . ' ' ' t ' ' ' ' ' ' 83
6 . 1 . 9. 2 . R e d f g S S e U ' f. . ! . . . . . . . . . . . . a.. . . . . . a. . a. . . . . . r. . . . . a. . aa. . .. . a .. . . 84
6.1.10. C O n t f ô L g d e g ê l ê m g n t $ . . . . o . o . . . o . . or . . . . o . . o . . . . . . . . . . . o . . . . . . . . 84
6.t.10.1. C O n t f ô I g d U f e d f e g g e U f . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . i oo r e . . o . . . . . . . . . . . . . 84
6 .1. 10.2. C q n t f $ l e d U S t a t O f . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . . . 85
6 . 1 . 1 O .3 . C o n t r Û I ed u r o t o f . . . . . o . . . . . . . . . . " 85
6 . 1.10.4. ContrôIe de Ia longueur des balals a a a a a a a a a a a o a a a a a a 85
6 .t.tt. Remarqueg Concernant Ie mOntagg.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 85
6.t.!2. RgmafquegimpOftanteg. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o. . . . . . . . . . . . . . . . . 85
6.2. R ê g U 1 a t e u f. ".. . . . . . . . . . . . . \ .. . . . . . . . . . .. . .. .. . .. . ... ... ... . .. . .. . . 86
6.2.!. InCOf pof atiOn. . . . . . . . . o. . . . . . . . . . . . . . .. . o .. . . . . . .. . o. . . . . o. . . . . ' 86
6.2.2. Ent f et ign . . . . . . . . . . . | . . o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . . . . . . a . . . ! . ' 86
6,2.3. lR<êgqgL laaqgeg . . . . . . 86
6.2.4. Pannes et L eu r s c a u g e g . . o . . 86
6.3. B a t t e fl e . . . a . . . . . . . . . . . . . o .. . . . . . . . . . 4 . . . . . . . . 4. . . . . . . . . . . . . . . 87
6.4. A J . ] U m a g q : . _ .- . , : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88
6 .4.1. B O b i n g d t a l l U m a g g o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . o . . . . . . . . . . . . . 88
6 .4.2. R U p t e U .f . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . a 88
tallUmage. . . . . . . .. . . .. ... .. . .. . . ... . .. . .. . ! 89
6 .4.3, Réglage dg I .. . . . . o. .
t . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 90
6 .4.4. BOUgie d allUmagê. . . . . o. . . . . . .. . .
6 .4.5. F i c É e d e c â b l e é ' a l l u m a g e ( c a p u c h o na n t i P a r a s l t e ) . . . . . . . . . . . . . . . 9t
6 .4.6. P a n n g s d u S y g t è m g d t a l . l u m a g g . . . . . _ .. . . . . . : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9t
6.5. Ê q u l p e m e ndt ' ê c l a l r a g e e t d g s i g n a l l - s a t l o n . . . . .o . . o . . . . . . . . . . . . t 92
6 . 5 . 1. Pharg. . . . . . . . . . . . . . . o. . . . . o . . . . . . . . . . 92
6.5.2. Feu stop-arrière-êclaireur d e p l a q u e ( B S K L. ). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93
. . . . . . . . . . . . . . o. . . . . .. . . . . . o. . . . 94
. 6. 5 . 3 . COntaCtgUf d' allumage-êClalfa$O.
6.5.4. C o m b i n a l s o dn ' i n t e f r u p t e u r s s u f I e g u l d o f i . . . . . r . . . . . . . . . . . . . . . . . 95
O . 3 r 3 o C O n t a g t e u fd e f e U 9 t O p . . o . o . t . . . . . . . . . . . . . . . . o .o . . . . . . . . . . . . . . . . 95
6 .5.6. Clig.nOtant9. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . .. o. . . . . . . . . . 95
6 .5.7. l(IaXOn êleCtftqUe. . . . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . .. . . | . . . . . . . t . . . . . o %
6.5.8. S C h ê m ad g C l f C U X t . . r . . . . . o . . . . . . . . . . .. . .. . . . . .. .. . . . .. o. . . o. . . . . 96
6.6. InStfumentg et lampeS-tâmOlD9.. . . . . . . . . . . . . . . . . o. . . o. . . . . . . . . . . . 99
7 . S V S t è m gd t a d m i g S i O n . . . . o
. . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . 100
ttonnementdusygtèrned'admtggion............ 100
7,t.t. Filtre à air...... 101
7.1.2. SilenCigUX dt agpifatiOn. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70t
7.1.3. P l è C g d e f a c c o f d g m e n t A u C a f b U f a t g U f. . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . . . . 101
7.1.4. CafbUf ateuF. . . . . . o. . o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o. . . . . . . . . . . . . . . 101
7.!.4.!. C O n S t f U C t l O ng t f OnCti.Onngm9nt............................... t.. 101
7.!.4.2. R ê g l a g ed e b a S e d u n i v e a u d g c a r b U f a n t . . . . . . . . o . . . i . . . . . . . . . . . . . to4
7.!.4.3. R ê g l a g ep r ê c i s d u n i v e a u d g c a r b u f a n t . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . . . 105
7 .!.4..4. Rêglage dU falgntL. . . . . . . .. . . . . . . . r . . .. . . .. . . . . . . .. . . ... .. 105
7 .. 71 .. 55 .. T uUbbuUl uI rUe| "de' aa ddm l ol nO. no .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . . . . . . . . . .
mi isSs S o a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a a o a a a a a a a a a a a ' a t " " ' Ô 106
7.2. D ê t e C t i g nd g d ê f a g t g . . . . . . ..................o..o............ to6
7.2.1, Mêlange tfop pauvfe. . . . . . . . . . . . . o. . . . . . . . . . . . . . o. ... . . . . . . . . . . . . 106
7.2,2. Mêiange t|.qp flChg. . . . . . o. . . . . . r .. . . .. . o. o. . . .. .. . t oo.... t. o.. .. 16
7 .3. DOeagà d
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hullg f fAlChg . o . . . . . . . . . . . . . . r . . o . . o r . oo. o . . . . o. . . . . . o. 106
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108
110
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1O. Couplggdg gcrraEg - Partlg Cvclg........'o................t.... 131
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Ty,pe de noteur EH 2N
Fonctlonnement deux tenps, balayage de renvereetent
ltde de ref roldlssement. air (vent relatlf)
llor br e de cy l l n d re q !
@ueae / alêeage 65mm/69mm
G y llndr êe 243 cn3
Rapport de compreeston to.s / 1
Chaabre de conpresgLon de la envlron æ cmS
culagae (dans I'êtat montâ)
Pulaeance nomlnale à envlrôn 15,5 kw (21 ch)
55Oo t,/nn
ou alors 12,5 kW ( 17 ch )
à env lr o n 5 O OOt/n n
Couple naxlmal à envlron 27,4 Nn (2,8 kpm)
52OO t/nn
ou alore 24,5 Nm(2,5 kpn)
à env lr o n 4 5 O O t/n n
Lubr1flcatt on par m6lange carburant-huile æ/t
(ou moyennant ponpe de doeage d'hulle pour
un certaln nombre de pays eiportateure)
Pallere de blelle roulement à algullles gutdâ par cage
pour Le naneton et poui I'axe de pleton
Pallers prlnclpaux 2 pal l era 63O6 C 4 f
7 paller 6302 C 3 f
Lubrtf lcatton deg pallere prl.n- par mâlange carburant-hutle
clpaux
A n g l e e d e c o m m a n d e ,e n d e g r â e d e admlEelon 155o, trangfert !23o, âchappe-
rotatlon du vtlebrequtn ment 18Oo
t .2. C a r b ur a t e u r
T ) æe de c a r b u ra te u r BVF 30 N 2-5
Dtanètre d'admiaelonr êo mm 30
Gtcleur prlnclpal 135 (125 pour 12,5 kW)
Glcleur à algullle 70 (avec aIêeage tranavereal)
Algullle pour charge pgrrlelle 2 A 531 (C 6) à 5 crana
Poeltlon de 1'algullle (de haut 3 o u 4
en baa) (4 pour la pêrlode de rodage)
Glcleur du starter 110
Gtcleur de ral.entl 45
Soupape à flotteur æ
Vle pour alr de ralentl ouverte de t tour envlron
Tlrolr dee gaz êchancrure du 5mn
tlrol r
3rO 3 t2 36
1'S5 I 15 28
1,333 â 18 24
t ,o48 a 2L 22
O rf'7 â 23 æ
2
/\ t2 24
C o n m a n d ec o m p t e u r d e v l t e g g e a
C o m m a n d ec o m p t e - t o u r s 4 g 4 t6
1.5. TransmLeslon
DêmuItt pllcatlon
Moteur - Bofte de vttesses 2.43
par plgnone drolts à denture
héllcoldaIe I : 6 8 dente
D ê m u lt 1 p l l c a t l o n
'
9olte de vlteases Roue AR 1 9 z Æ d E nt e î z , s z ( s o l o )
1 5 2 Æ d e nt € â l , Z ( slde-car)
pa r c h a l ,n e à ro u l a a u x vol r page I t
10
chaines à rouleaux (solo) o,8 B -1-13O TGL tt 796
\tTv 43a
( 1 2 , 7 n n x 7 r 7 5 m mx 8 , 5 1 m m , 1 3 O r o u l e a u x )
( side-car ) o,8 8-1-128 TGL tl 796
( ! 2 , 7 n n x 7 1 7 5 m n x 8 1 5 1 m m , t z g r o u l e a u x)
DêmuItipllcat lon totale eolo elde-car
18,406 23133
tt,453 \1,11
errgr 1Or34
6 ,429 g ,16
5,335 6 ,77
LI
Râeervol.r d'hulle Pour dogcuec 1r3 I
Fourche tâlËecoPlguo 29 "t3 d ' h u i l c pour anortl gesurs par haubgt
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Gadwindploitvinkmlh +
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s
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è
q o 5 0 6 0 m 8 0 æ r n n 0 l n K p
&dtuindrjTkeitvinkmlh +
Flg. 5 a , D i a g r a m m en o m b r e d e t o u r s vlteese
' ET Z 2 5 O (exêcutl on â side-car )
13
2. Carburant et lubrifiants
3. D ê m o n t a g ed u m o t e u r
g=== =3= -======= ==Ë===== === ==
"OC', employêecl-après,
L'abrêviatlon
signifle "ouverture de clef" de I'ou-
til nêcegsaire.
t5
L a v i s à c h a s s e r O 2 - M W3 9 - 4 ( 1 ) s e r t à
dégager Ie rotor du cône du vllebre-
quin (porter un coup eec de la maj.n
au garrot, ceci dans Ie sens de rota-
tion du moteur).
Le bricoleur pourra'se servlr d'un bou-
l o n â s i x p â n s M 1 0 x 1 O Ot r r r .
16
3.L.4. D 6 p o e e r -I e m o t e ur aprèe avolr dceserrÊ'Ie boulon dc scrfa-
ge avcc êcrou (OC 10) . Le .kl.ck-Érrartsr
reste sur l.e loteur pour ltre rctlrô eom-
plètement avec le couvercl.e de 1'embraya-
90.
D â m o n t e r I e b o i t l e r d e l a c o m m a n d ed u
qonp!e-tours (2), puls enlever Ia plaque
de rêg1age, placêe degsoue, alnsl que-Ia
r l o u e d ' e n t r a l n e m e n t d u c o m p t e -t o u r g
(oc 22).
Après avolr dêvlsgê les 5 vlg de flxatlon
du couvercle d'embrayage, porter dee lê-
gers coups avec un maillet en matière plas-
t l q u e o u e n _c a o u t c h o u c a u x p o l n t s ( 3 ) p o u r
pouvoir soulever 1e couvercle compiet de
1'embrayage avec Ie klck-startor.
Dêpose du moteur:
Dêvisser les deux êcrous (OC 13)
(1) dee boulons ftletês de La
c u l a s s e . P o ur c e f a i r e , ê t a y : e r L e
. moteur à l'aide d'une cale de bois.
Dêvlsser les deux vis de fixatlon
(z) àù-roi"r. Fxg t3. D É m o n t a g ed u c o u v e r c l e d ' e m -
aux sabots du moreur
à 1'arrlère (OC 13). o rayage
F Falre basculer Ie moteur vers Ie
bas et Ie retlrer en avant.
Echange du cylindre:
La culasse, le cyllndre et la suspen-
s i o n ê l a s t l q u' êe c hdaun gmê os t e u r p e u v e n t ê g a -
lement êt re dans la posttion
de montage montrêe sur Ia ftgure L2.
Pour êchanger le cyLtndre, 11 est nê-
cessaire de dêmonter Ie klaxon ( 1) et
le rêsèrvolr de carburant. pour-êèhan-
ger Ie rêservoir de carburant, volr le
chapitre 5.4.
3.2. D F s a e s e m b l a g ed u m o t e u r
3.2.2. D ê m o n t a q ed u c o u v e r c l e d ' e m -
oravaoe
Enlever La pêdale de sêlecteur ( 1),
t7
5 . 2 . 3 .' ? é m o n t a g ed e . 1 ' g m b r e v ? q e . e t Dêmonter le plgnon d'entralnement de 68
de I a tra n s mi .s s to n _ -g Éma :l g g dents à I'aide de 1'arrache-pignon (1)
(1) à fond 05 MV 45-3.
V l s s e .r f f i
s u r I e f i l e t d e d ê g a g e ù e n td e I ' e m b r a -
yage (2). La brocbe (3) avec le pous-
soLr dêgage 1'embrayage du cône du vlle'
brequln. Retlrer l'embrayage du moyeu
d'entrainement intê rleu r. Enlever Ia
rondelle (5) et Ie dlsque portant (a),
retlrer Ie pignon d'entratnement avec
moyeulntérleur (3) et roulement à
aigullles (2) alnsl que le dlsque d'ê-
caitement (1) du vllebrequtn (volr fl-
gu r e ?t ' l .
i.:li.
i*g
Fig. t 7 . D ê m o n t a g ed u d i s p o s i t l f d ' a r r ê t
et des anneaux de retenue
18
t
3.2.5. Dênontaqe du dlsposttlf d'ac- S u i t e d e s o p ê r a t l o n g
tlonQgment de I' embrayage d e m o n t a g e d e l ' e m
se trou- b r a y a g e ( f l g u r e s 19, L9a, 20 , zt l
Enlever @lon,
vant dans Ie couvercle de I'embrayage, Poser Ie moycu lntérleur avec plgnon
dc Ia vls sans fin du coussinet en le d'entral,nement(3) sur 1e disposltlf
tournant à drolte, de montage ( ftgure 19)
Falre sortin le cousglnet (de 1'lntâ- P1acer Ia plaque de presslon avec
rletrr à L'extêrieur) du coùvercle d'em-
bouLon d' êcartement ( 6 ) su r lerj vls
brayage.
Pour êchanger Ia crapaudlne 63O2 du vile- d'appul du dlsposlttf de montagê (fi-
gure 19)
brequin, retlrer I'anneau de retenue et
falre sortLr la craPaudlne. Mettre Ia couronne dentêe (7) en pla-
et montage de I'em- c e ( f i g u r e 1 9)
3.2.6. ,Dêjnontaqe
Dr a v a g e Introduire en alternance Les LamelLes
de montage Os-|vtvLæ-2 lntêrleures (8) et lee lamelles extê-
Le dlsposltlf
( f t g u r e 1 8 ) p e r m e t I e d ê m o n t a g ee t l e rLeures (8a), Ie paquet de Iamellee
rontage de I'embrayage. Pour faciliter êtant centrê par le taquet tntêrieur
la manoeuvre, on serre Le dispositif Mettrc Le corps de 1'embrayage (9) en
dans un êtau. La flgure æ montre la place,_vlsser les vls à sti pans (11)
pogition de nontage. avec plaquettes arrêtoires (10) er les
bloquer (figure 19a)
Pourldêmonter du pour contrôIer 1'em-
brayager ce dernler doit être posê Placer les disques d'êcartement OO-
de telle façon que la plaque de pres- 18.196 (t4a) eur boulona d'êcarte-
alon ( 1) ne se trouve pas placêe sur ment ( figure t9a) :
les vis d'appui (2) (flgure 18).
Poser les reseorts de preaslon (LZ)
sur le corps de I'embrayage (g)
Mettre le collet de pression (13) en
place et le serrer avec Ia partie su-
pêrieure (O) du dispositif de nrontage
de 1'enbrayage. Fixer: et bloquer le
collet de pression en mettant lee pla-
quettes arrêtoires ( 10) avec les
ê c r o u s ( L 4 ) ( f i g u r e 2 O r.
Fig. LB t D ê m o n t a g ed e L ' e m b r a y a g e
19
Fig. L9. Montage de 1'embraYage
1ère phase
Flg. 2 C - ,V i s s a g e d u c o l l e t de preseion
de I'embrayage
E s s a i d e f o n c t i o n d e
1 ' e m b r a y a g e c o m P l e t
dans Ie dlspoeitif de montage:
L'êcrou à garrot (4) du dispositif de
montagc (figure 18) est tournê à droite
pour ètre serrê, le tnoyeu lntêrieur ( 3)
avec pignon d'entrainement devant alors
t o u r n e r l l b r e m e n t . L e m ê m ee s s a i P e u t
Flg. L9a. Montage de 1'embrayage être effectuê avec 1a partie supêrieure
zème phase du disposltif de montage O5-MV t5O-2
à I ' ê t â t l n c o r p o r ê d e 1 ' e m b r a y a g ed a n s
le moteur.
o
(w@(.qv@w /
2g
3.2. 7. Dâposer 1' ensemble 'cvlindre " D ê v i s s e r 1 e c h a p e a ud ' ê t a n c h ê i t ê ( 1 ) ,
1'enlever avec joint et retirer Ies ron-
9esserrer progressivement, en quincon-
c€r les êcrous (OC 13) placês sur les deLles de compensation;
boulons filetês du cylindre. Retirer Enlever 1e rouleau cylindrique (21 pour
Ia culasseo puis le cyllndre. I'arrêt de f induit et retlrer I'anneau
Attention I Si on ne veut pas dêsas- de retenue mêtaLlique ( 3) ;
sembler 1e moteur, 11 faut Faire sortlr l e s b o u c h o n se n c a o u t c h o u c
recouvri r 1'ouverture du ( a );
carter de vilebrequln d'un Dêvisser et enl-ever les vis d'assemblage
chiffon propre ! du carter (14 vis) en se servant d'un
Chasser1'axe de piston à 1'aide du tournevis;
dispositif d e d ê m o n t a g e( 1 ) 2 2 - 5 0 . O 1 O Ouvrir le garrot du dispositif de mon-
et enlever Ie pLston de Ia bielle. tage pour moteur.
Attention ! Si on chasse 1'axe de pis-
ton à coups de marteau, on
risque de dêtêriorer Le
vllebrequin et Le roule-
ment à alguilles, placê
sur 1'axe du piston !
se (a);
Attentlon ! VeiLler à ce que Ie disqu.e
d'isolement ( 5) du cYllndre
à cames ne soit Pae endomna-
g ë l
Fig. 27. C h a s s e r .l e v l l e b r e q u i n
F l q- . % , C h a n g e m e n td e v l t e s s e et
boite de vitesseg
rl
?2
3.2.L2. er L e e r o u l t e d 1e
A f t n d e n e p a s e n d o m m a g e rl e s l o g e m e n t s
de paller dans Ie carterr il est lndi-
que de chauffer les deux deml-carters,
a v a n t d e d ê m o n t e r l e e r g u l' e n r e n t s à
blIlcs .
Pour chaeser les roulements à btlles,
o n s e s e r t d u m a n d r i n 1 1 M W7 - 4 .
D c n l c a r t e r g a u c h e i
Retlrer, côtê embrayage,I'anneau de
rgtenue du roulenent 62f-4 et chasser
le roulenent de 1'lntêrieur de I-a bol-
tg.
Le roulement 6203 est chassê de l'ex-
târleur de la boite' l-'anneau de rete-
nue ayant dêJà êtê retLrê après Ie dÉ-
r o n t a g e d e L a c o m m a n d eP r i m a l r e .
Fiq. 3 0 . D ê m o n t a q ed e s r o u l e m e n t s à b f l -
les 63O6 du vilebrequLn
3. 3. Nqt
3.2.t3. D ê m o n t a q ed e s r o u l e m e n t s â
23
nettgyel les points D i s q u e e x t ê r i e u r
Dans le cylindre,
minêé du canal prê-
é;entueI1ément c a l a Ces disques sont à remplacer s'i1s
d'êchappement et des canaux de irans- sentent une col-oraïj.oh bleue due au
pa-
fert. Se servir d'une raclette et tinage ( d ê t r e r n p e ) o L r b i e n s ' i 1 s s o n t
d;une brosse mêtaIlique pour erilever voilês.
1 e c l ê p ô t c h a r b o n n é u x q ui e e t r o u v e Epaisseur à I'êtat neuf z' t15 -O
r1
mm
d à n s i a c h a m br e d e c o m b u s t i ' o n d u c o u - O,2 mm
"âiôr" du cylindre et au fond du pis- Gauchissement max. admissiblez
ton. Les deux surfaces dolvent être d e P r e s s l o n
Parfaitement nues et llsses après I'e R e s s o r t s
het t oyag e. La p r e s s i o n d e c e s r e s s o r t s peut 3e relâ-
annulai-
Quant' au net toyage des gorges cher, c'e€t-à-dire que 1es ressorts se
ies du Piston, iI fait 1'objet d'une tassent.
explication dêtai1Iêe au chapit re Dans les cas extrêmes, I'embrayage Pati-
3.4.3.4. ne bien que tous les autres organes.
soient i;tacts et que 1e rêg1age soit
ContrôIe de I'usu re correct.
Valeurs à 1'êtat neuf:
3.4.1. Embraygqe et actionnem.ent de
28,3 mm + 016 mm
I ' e m or a v a q e Lonç1ueur, dêtendu
--æa'
L c . r r r g u e u r ,ê h P l a c e t7,O mm
P o r " i l ; e u r e z kp) +
Force du ressort en 135 N (t3,5
" e à piace tt%
- D i s q u e i n t r i e u r
g a r n i t u r e d e f r i c
- P i - g n o n d ' e n t r a l n e
t i o n i n t ê
m e n t e t m o Y e u
1'embra- r i e u r (figure 33)
Une usure accrue se produit si
;;;" à". ma1 rêsIê (Pas de ieu) ?Y bien
é;-ie-conducteui laisse patiner I.em-
brayage troP longtemPsI '
o - n é i e c a s e x t r é me , I a g a r n i t u r e d e m -
bravaqebrûIe.
;';i-i;u"t prrs possible de corriger Ie
iêol"qo d e 1 ' e m b r a y a g eo u b i e n s i c e
d ; 7 ; i Ë i p " t i n e à I i a é c ê I ' e r a ti o n d u m o - utile ! ).
iàrt, i1 faut' remplacer les disques' M o y e u
D e n t u r e
d e n t r a i n e n e n t
l e t
c o u r o n n e d e n t ê e
"x" de Ia
Cela se produit si la cote
fiqure 32 est infêrieure à Or5 mm' Les
aiËoues neuf s o n t u n e ê p a i ' s se u r d e
3 , O m m + O r 1 D [ I.l
Valeur d'usure: O13 mm
24
a
C û n e d a n s 1 e c o r p s
d ' e m b r a y a 9 e
Le cône peut être dêtêrlorê par un patlna-
ge de 1'embrayage sur le cône du vilebre-
quin, ceci à l-a suite d'un montage incor-
nect. Si ce dêfaut n'est pas encore grave,
on peut rendre le corps de 1'embrayage rê-
utilisable en le rodant sur le cône du
vilebrequi.n avec de Ia pâte à roder.
L e v i e r d e p r e 9 s 1 o n
e t d o u i 1 1 e d e p a l i e r
( figure 35)
La formation de bavures, de marques de
pression et d'arêtes vives (1) à la den-
ture des deux plèces se traduit par. un
embrayage et dêbrayage par à-coups. On
peut remêdier à ces dêfauts en se servant
d'une pi.erre de corindon de f orme corres-
pondante ou bien d'une lime superfine.
Avant 1e montage, assembler ces deux piè-
ces pour contrô1er 1e fonctlonnement par-
fait.
25
3.4.!.2. M i s e h o r s p r i g e f o r c ê e -d u
de Ia denture (2).
F l o . 3 7 , F o u r c h e t t e d e c h a n g e m e n td e
vitesse et clabots
26
Antrieb
6203 C4 f
6204 C4 f
6203C4f Lager6204C4f
ZahnrodLtr.
Zohnrad II.6o
_ t@@l
-
W z f , î - o
r In > |r J
Flg. 38 , M Ê c a n l s m ed e c h a n g e m e n t d e v i t e s s e
Antrieb E arbre primaire Olbohrung fûr t r o u d e p a s s a g e d ' h u1-
Abtrleb = arbre secondalre le pour
L a ge r E: roulement Zahnrad III. Gang pighon 3:t" vitesse
Zahnrad II. Gang pignon 2ëme vitesse
3.4.2.1. A . r b r e d e c h a n g e m e n td e _v i t e s s e
vitesse et butêe
C o n t r ô l e r 1 ' ê l ê m e n t d e c h a n g e m e n td e
v i t e s s e ( 1 ) e t 1 e f o n c t ! . o n n e m e n tp e r -
f a i t d u b r n a sd e c o m m â n d e( 2 ) . L e r e s s o r t
de pre.osion ( 3) dott êt re correctement
placÊ dans 1'alâsage plongê de I'arbre
d e c h a n g e m e n td e v l t e s s e . 1 1 e n e e t d e
m Ê m ep o u r l e s b a g u e s d e f r e l n ( 4 ) , ( 5 ) ,
(6) et (7). La cote "4" est de t6 16 mm
et correspond à la llmltatlon de 1'an-
gle de rotation de 1'arbre de change-
ment de vitesse (8).
Le ressort de rappel (9) a unc longue
durbe de vie. I1 faut toutefolg con-
trôler s'il ne prêeente pae de petltes
fentee à Ia surface.
La gouptlle cyllndrique 8'x '8O(butËe
d e c h a n g e m e n td e v l t e s s e , v o l r f i g Ù r e
57) , insËrêc dans Ie carter, ne dott
pas être desserrêe nl tordue.
La cannelure de l'arbre de changenent
d e v l t e s s c e s t e n d o m m a g É es l L a p ê d a -
Lc dc eêIecteur n'est pas serr6e à
fond. Sl eIlg est fortement dêtÊriorÊe,
11 f aut remplacer 1'arbre et 1'êl.êment FLg. 39, Arbre du changementdc vlteesc à
d e c h a n g e m e n td e v l t e g e o . p6dale avsc êlêsrent de changement
de vltessc
27
3.4.3. E m b ie l l a g e tes traces 1êgères de grippage dans-
1e cylindre (iesidus d'aluminium coI-
lês â Ia chemise et provenant du pis-
3.4.3.1. CvIindre, Pis,Lon
ton) peuvent être enLevêes à la toile
êmeri très fine (granulation de 4OO en-
Si on constate une diminution de la puis-
sance du moteur qui n',est pas due à un viron). Aussi bien sur Ie pi'ston quq
faux rêglage dans ie cylindre, les retouches se fcnt
faux rêglage de I'allumage,
du carbiraieur, à des joints de traversêe uniquemeni dans 1e sens longltudinal'
d'arbre inêtanches ou à I'êchappement pas de faire
bouchê (pression de refoulement trop 91"-
'1e piston. Si Ia
Attention ! I1 ne suffit
*"130 ^3;
vêe), ii'f aut examiner
partie au-dessous des segments du piston l:;.I:;xâ: :;::iT
dêmontê est moircie, il faut êchanger Ie cas de griPPage. 11 faut
piston et 1e cylindre ( la pressio!'t de la êgalement dêterminer La
combustion et ia compression s'êchappent
r i P P a s eP o u r Y
entre la surface de glissement des seg-
;:i::r:T.n
mentetla Paroi du cYlindre). Ci-après auelques exemPles:
Dans ce cas, le cylindre prêsente un ren- -huile ( on n'a
Manque d Pas utilisê .
iiâr"ni de ia cheirise (zone du canal ) et du mêtange carburant - huile mais du
une saillie Perceptible au bord supêri- ca rbu rant Pur ) ;
eur de Ia chemise. Pour remêdier à ce
dêfaut, i1 est absolument inutile de rem- Robinet de carburant bouchê ou vis
placer les segments usês. de fixatlon au garrot trop serrêes
(1e garrot dolt fonctionner aisê-
L ' ê c h a n g e d u c y l . i n d r e P . e ut s e f a i r e p a r ment);
montage-d'un nôuveau cylindre avec pis- -
ton oI alors par rêgênêration du cylin- RêgIage fondamentale du carburateur
dre dêmontê, ce qui est plus êconomique' est modifiê;
Dans ce dernier cas, Ie cylindre doit - Faux rêg1age de I'aIlumage, proVo-
être rectifiê d'après un nouveau piston quant uË êéhauffement exéessj-f du
à"n. ,À atelier spêcialisê, 1e ieu prê- moteur;
vu de O,O4 mm entre les deux Pièces
Echappement modifiê par une interven-
êtant à resPecter.
!-es piston sont disponibles dans les tlon quelconque, presslon de refoule-
ment incorrecte;
surdimensions suivantes :
6 9 , 5 O m m; 7 0 , O O f i f l , 7 0 , 5 O m m ; 7 t , æ l n f i' FiLtre à air dêfectueux;
- t ' l a n q u ed e c a r b u r a n t e t , d e c e f a i t ,
3.4.3.2. Mesures de @ manqued'huif e pa.r alimentation in-
suffisante du carburateur, trou d'aê-
neuf clu piston et du cylindre' rat ion dans 1e couvercl-e du rêservoir
A l'êtat
est bouchê ;
le jeu entre la chemise de cylindre et
Le Piston est de O,O9 !m. - Aspiration d'air du moteur est mau-
i;"h=Àmble est toutefols uti-lisab1e v a i s e ( d ê f a i l L a n c e d a n s I a g a m m es u -
jusqu'à un ieu d'environ O,O9 mm:Au- pêrieuie des nombres de tours).
àeIai de cetie valeu r limite, iI f aut
monter un cylindre neuf ou un-cylindre
3.4.3.4. Seqmentsde Piston
de rechange, êtant donnê gue Ies bruits
auqmentent avec Ie iey, plus particulière- Avant de remonter un piston qui a dêià
;;;i quand on changé le gaz ou bien quand servi, iI faut examiner les segments
I e m o t e ur n ' e s t P a s c h a r g ê . et 1es gorges du Piston.
La cote nominale du piston est à mesurer
à environ 15 mm au-de€sus du bord infê-
rieur du piston. Le piston se mesure ex-
clusivement à 1'êtat neuf, compte tenu
des prescriptions de mesure. Un piston
qui a dêià servi, €st dêformê'
Le cylindre est à mesurer dans l-e tters
infêi'ieur et dans Le tiers supêrieur de
la chemlse' Sans appareil de mesure on
peut voir 1'usure au dêcrochement qui
se trouve environ I mmau-dessous du
bord supêrieur de la chemlse du cylindre'
28
Les segmentsbLoquês par suite d'un .Si les goupilles d'arrêt dans Ie plston
excès d'huile dans Ie carburant (mê- sont desserrêes ou blen s'iI manquent,
lange deux temps) ou de l'utllisation il faut êgalement monter un piston neuf
d ' u n e h u i l e n o n a p p r o p r l ê e s o n t à 'eenc-a r - a v e c r : y l i n d r e ( ê v e nt u e l l e m e n t r e c t i . f 1 ê ) .
lever avec prêcaution. Ne pas les Les faces frontales des goupllles d'ar-
ter de tfop en les retirant des gorges. rêt doivent être polles.
R e t i r e F 1 e d ê p 6 t ' c h a r b o n n e u xd e l a f a c e Attentlon t Les arâtes des lumières des
intêrieure des segmentset nettoyer Les cylindres doivent être Iê-
gorges annulai res du Piston à 1'a j.de gèrement blseautâes, sinon
d ' u n m o r c e a ud e v i e u x s e g m e n t c a s s ê d u on entend un bruit dÉsagrÉa-
m ê m et y p e . b1e à moteur non chargê t
I1 faut donc toujours biseau-
Après ce travail, la mobtlitê des seg-
ter 1êgèrement les lumières
ments dans les gorges annulaires doit d'un cyllndre rectlfiê.
ê t r e a s ' s ur ê e .
I1 n'est pas admissible d'interchanger
l e s s e g m e n t s . C h a q u es e g m e n t e s t à r e - 3.4.3.5. Couvercle du cvllndre
mettre dans sa gorge annulaire. Si le couvercle du cyli.ndre n'eqt pas
Cl-après eont prêcieâes la largeur êtanche (hulle dêposêesur les allettes
des gorges et L'êpalsgeur des segnents' supêrieures), oh peut dans une certalne
mesure le retoucher. A cet effetr on
L a r g e u r d e s g o r g e s : place Le couvercle du cyllndre sur un
plateau de prêcision, garni de toile
Gorge supêrieu re ztog +oro2 rt d'êmeri très f lne (granulation ÆO),
et on retouche la face de joint en frot-
Gorge mêdiane et 2 ro 4 + o ' o 2 m m t a n t . L e c o u v e r c l e p a r m o u v e m e n tc i r c u -
gorge infêrieure laire sur Ia toiLe. Ce travail n'est à
Valeur limite faire que si on ne dispose pas d'un
2,LO mm
d'usure couvercle de cyllndre neuf.
E p a i s s e u r d e s s e g
m e n t s :
29
3.4.3.6. Vllebrequin des vibrations du moteur et Par une
lnêtanchêitê des joints de traversêe
Un contrôle vl,suel permet de volr si d'arbre. I1 en rêsulte un mauvals ren-
les collets ( 1) portant Les anneaux dementdu moteur.
loXnt€ sont troP fortement usÉE et si Un vilebrequin neuf devrait êgalement
ie fllet de flxatlon de I'embrayage (2) '
des être contrô1ê. II se Peut qu'iI ait
Ie collet de cent rage ( 3) , Ie filet s u b i u n e n C o m m a g e m e qn ut e l c o n q u e p e n -
vls de fixation de 1'lnduit (4) ainsi d a n t 1 e t ! ^ a n s p o r t.
que les cônee recevant 1'embrayage (Sl
it 1'lnduit (6) sont encore en bon êtat.
\
Fig. 44 , Mesurer le Jeu radlal
30
L'êtat du roulement dans 1e petit oeil Les roulements suivants sont à utili-
de blelle ne peut être apprêciê que ser:
subjectivement avec les installations
d'atelier habituelles. L'axe du piston Pour 1e vllebrequin, 2 roulements
doit être sans leu dans Ia bielle et 6306 C: 4 f (cage en matlère pla€tl-
doit tourner sans être gorFê, la rêsis- que) comme roulements principaux et
tance êtant à poine perceptible. Les t roulement 6302 C 3 f ( cage en ma-
axes de piston usês et ceux qui prê- tière plastique) c o m m ep a l i e r d ' a p -
sentent une colorati.on bIeue, sont à pui du vilebrequin dans 1e coussinet.
èchanger. Dans la bolte de vitesse, on monte
Jeu axial du grand oeil de btelle: Ies roulements suivants:
d e O, t 7 O à 0 , 5 6 3 m me n t r e l e s d i s q u e s . 2 roulements 6æ3 J C 4,
Valeur limite de 1'usure: 1,O mm lroulement 6204JC4 et
L roulement 6304 J C 4.
v i t e ss e s
Un reconnalt une dêfectuosltê des rou-
lement principaux de vilebrequln au
bruit du moteur et à f impossibilitê
de rêgler avec prêcision I'êcartement
du rupteu r .
L'êtat des chemlns de roulement et des
billes peut être contrô1ê, pour ce oui
concerne les roulements avec cage en ma-
tière plastique, après sêparation des
pièces. Les roulements usês prêsentent
une formation de pitting.
Ën ce qul concerne les roulements en
gênêral, on devrait obêtr au principe
de remplacer tous les roulements à la
fols après une durêe de vie assez lon-
gue du moteur ( rêvision gênÉrale) .
Vt
4. Montagedu moteur Lè Jeu prêvu entre le plston et le cy-
l i n d r e est de 0r0l fiol. Le tableau ct-
a pr è s v o u s f a c i l i t e r a la sêlectlon des
4.1. Travaux PrêParatoires pièces à apparier "
J
tl
l'
Fig . 47, F"."." 9" :oint infêrieure du Fig. 49, RePâragedes cyllndres
c y r ] . n or e ( T ) Gr o u p e d e t o l É r a n c e s
blanc - 6i - 7
blanc
nol r 5; - 6
blanc 8; 9
bleu
nolr - Z, - g
33
Roulements et alleaux Jolnts 4.1.5. Prênontage de la bolte de
1 1.4.
Pour Ia boite de vitesses sont utilieês
lee roulements sulvants à cage en ma- Tous Ies pignons d'entralnement ai-nsi
que toutes les aiguillee des roule-
tlère PLastique:
nients sont à montér avec de 1'hulIe à
2 x 620,4 J C 4, moteurg.
1 x 6 2 O 3J C 4 et j!.1.5.1. Complêter 1'arbre. prlnalre .(Al
t x 6 3 0 4 J C 4 . Falre gllsser 19-ptgnon d'ent raine-
Les rouLements prlnclpaux du vilebrequin ment pôur la 4èmevltesse (1) Jusqu'au
6306 sont à utillser exclusLvement dane pignon flxe (21, monter le disque-q9
Le qroupe de Eêlectlon C 4 f et le rou- butêe (3) et l'apneau de retenue (41.
lemént d'appul du vLlebrequin dans le Attention ! Les anneaux de retenue dol-
cougglnet (couvercle de I'embrayage) vent être blen P1acês dans
dans le gràuPe de sêlectlon C 3'f.
C o m m eep a l i e r d e b u t â e d e 1 L'9
e tmpbl ?r a
ya ge est
ye Is :":?l"H"i; "::":"il:ïl;"
montê irn roulenent rainurê à bllles ur du bolg dur tout en te-
1 6 005. nant Le Plgnon d'entraine-
Les Jolnts de traversâe d'arbre D 25 x rrent ( 1) dans une nain !
72 x-7 do!.vent absoLument rêsister à M o n t ç r L a r o g e d e c o m m a n d e( 5 ) P o u r
L'actLon dtr carburant et à celLe de l a 4 è m e e t 5 é m ev i t e s s e s u r 1 ' a r b r e
1'hulIe (n'uttllser que des-Joints de p r i m a i r e , I e c6tê avec les 18 dents
t raversâà d'arbre d'origlne) . devant être vera le plgnon d'entrafne-
Le roulement à aigullles pour le pl?- ment pour la 4ème vltegge.
tàau r ê c e p t e u r d ' é m b r a y a g e eEt à sêIec- PIacer un dtsque d'êcartement trempê
tlonner d'après le tableau cl-aprè9 en et rectif tê (Éi) contre Le coll.et ( qê-
cas d'êchange de ces Pièces. but de la cannelure). On a besoin de
Plateau rêcepteur Roulement à algulL- deux de ces disques d'êcartement pour
d'enbravage les (cote moyenne I'arbre prLmalre et de deux autres
pour I'arbre secondaire. Ces dLeques
(couLeui de rePàre) en mm)
sont Lnterchangeables.
Mettçe Le pignon d'entrainement pour
- 1 ; - 2 i - 3 ; -4 Ia 5ème vitesEe en place (7) et monter
Jaune les 24 aigutlles de roulement (8)
noLr' - 3 ; - 4 i - 5 ; -6 (2,5 x 11rB), Puls monter le disque
vert -5; -6i -7i -8; -9 il'êcartement (6) et 1'anneau de rete-
nue (9)(Le falre rentrer correctement
dans la ralnure).
34
4.1.5.2. Complêter 1'ar!re secondalre (B) L a f o u r c h e d e c h a n g e m e n td e v l t e s s e
Ott (1) (fourche du milleu) est à
D'abord on contrôIe sl Les trous de pas- rnonter d'abord, cecl dans la roue
g a g e d ' h u L l e d e I ' a r b r e s e c o n d a ir e , W ' e - d e c o m m a n d ep o u r l a 4 è m e e t 5 è n e
vus pour Ia lubriflcatlon des plgnons de vltesse (A = arbre primaire). Puis
la 2ème et 3èmevitesse, sont prôpres. on place la fourche de changement
Puis on monte le plgnon pour la zëne vi- de vitesse O1O(2) dans la roue de
tesse (10) (28 dents) Jusqu'au collet de c o m m a n d ep o u r 1 à 1 è r e e t 2 è m e v i -
la cannelure, on met Ie disque d'êcarte- tesse et la fourche de changement
ment (11).en place et on place Ie plgnon de vltesse OL2 (3) dans la roue de
p o u r l a 3 e m ev i t e s s e ( 1 2 ) ( 2 4 d e n t s ) c o n - c o m m a n d ep o u r I a 2 è m e v i t e s s e ( B =
tre Ie dlsque d'êcartement. arbre secondaire). Maintenant on
peu! lntrodulre Ie boulon de guida-
Attentlon ! Monter les plgnons (10) et (tZ) ge (E) pour les fourches de change-
de telle façon que le côtÉ ment de vltesse, le coLlet long de-
pLat se trouve vers le disque vant être du côtê du pignon pour la
d'êcartement ( 11) I 1ère vlresse (4) (36 àeits1.'
ilettre le dlsque de butêe (3) et I'anneau
de retenue (4) en place.
M o n t g r l a r o u e d e c o m m a n d ep o u r I a t è r e
et 3ème vltesse ( 13) . Placer Ie disque
d'êcartement (6) contre Ie collet de 1a
cqnnelure et moter .le pignon pour la
1ère vltesse (t4) (36 beÉts). Mettre les
24 aigullles de roulement (8) (2r5 x
7.L,8) en place et monter le dlsque d'ê-
cartement (6) et I'ahneau de retenue (9).
M o n t e r l a r o u e d e c o m m a n d ep o u r L a t è m e
viteeee (15) du côtê opposê de 1'arbre
secondaire.
F l . q. 5 3 . B . l o c d ' e n q r e n a q e s d a n s I e
boltLer de montaqe
ffi
(2) Arbre gecondatrc
35
Flg. 55r BLoc d'engrenages Prêt
au montage
36
En cas d'uti.lisat lon d'un carter de Monter I'anneau de retenue (2) pour
rechanger cê dernler dolt d'abord être Ie roulement 6203 C 4 f (arbre se-
complËtê. Lee plèces narquÉe sur la condalre) dans le carter (ouverture
figure 56 sont â monter de Ia façon de 1'anneau en haut vers la Poche
sulvante: collectrice d'hui1e, f1èche b);
Enfoncer Ie clou canneLÉ ( 1) Pour
le ressort d'arrÊt dans Ie deni-
carter gauche (côte embrayage);
Enfoncer la goupllle cannel6e (2)
pour la flxatlon de Ia Posltlon du
d y n a m od a n s l e d e m l - c a r t e r d r o l t ; '
Enfoncer la dou11le d'aJustage (3)
et la goupllle cylindrique (1) dans
Ie demi-carter de gauche côtê ern-
b rayage ;
Enfoncer dans Ie carter froid Ia
goupille cylindri.que I x 8 o ( s )
( flgure 57) pour Ia butêe, ceci à
u n e h a u t e u r d e a - 57 - 1 D m r m e s u r ê e
de Ia surface de Jol n t ;
38
Chauffer la bague intêrieur du rou-
Iement de la boite â vitesses 6æ3
C 4 f et Ia monter sur I'arbre d'en-
t rafnement ( 5) I
Huiler 1êgèrement tous les roule-
ments, arbres et boulons;
Endulre Ia gurface d'êtanchÉltâ
du deml-carter de gauche evec de
1a matière d'êtanchement tout en
veillant à ce que cette matière
n'entre Pas dans Ie comPartlment
du vilebrequin ni dans celul des
engrenageg. Les deux demi-carters
sont à monter sans Jolnt d'êtan-
chêltê.
I
fi
æ
L'opâratlon suLvante eet 1e dâgagsmsnt
des roulenents qul se falt â 1'alde
d'un malLlet en caoutchouc ou en matlè-
re plas'tlque' avec lequel'r'on f rappe des
deux côtÊs sur le carter encore chaud.
Attention I Ne pas frapper sur lea
bouts du vllebrequln !
Le faux-.rond admlsslble de
OrO3 mn ne serait plus
reepectÉ I
Contr6ler Le fonctionnement aisê de
1'arbre prlnalre et de 1'arbre sgcon-
daLre .en posltlon de marche â vide.
Les deux arbres dolvent tourner Ltbre-
nent L'un par rapport à I'autrsi
Mettre Ie Levier et 1'arbre de Ia comman-
de à pêdale en place et essayer toutes
les vLtesses en les passant les uneg
apfès les autresr
4: 1. [ onl_aÈe d u p i s to n , du c
GD
@
a O
@.r.
\
tO
I
i(
(O
c I
€'
41"
Avant de monter I'e cyllndre, 11 f aut
contrûIer s i 1 ' a l É s a l c ( B ) e s t fermê'
Si ce n'est Pas Ie cao ' on Y Pose glle
btlle I 4,5 mn et on vl.sse La qgYPll-
Ie ftletêe pourvue de matlère d'leole-
nent.
42
Fig. 7t. Mise en P1ace du cylindre
4'
A p r è s a v o i r m ê s ur e r l - ' i n t e r s t j . c e, o n 4.5.2. M o y e ud ' e n t r a i n e m e n t d e 1 ' e m b r a :
pose la rondelle neuve, dont on a dê- *vaoe
terminê 1'êpaisseurr sur Ie co1let de (Volr figure ?Ll
centrage (B) du cylindre.
l'lalntenant on met La culaeee en place
et on se sert d'.une clef â doullle
(OC t7) pour serrer progreeslvement
et en crolx les êcroug en appltquant
une force de 34 Nm(3,5 kPn).
44
4.5.3. Mesurer et rattr r l e eu 4.6. Montage de l'embravage
L'arbre du kick-starter est à monter dans La roue du kick-starter (6) est à garnlr
1'ordre indiquê par le chiffres de la fi- de gralsse avant la pose des 27 aigull-
gure 79. L'entralneur (3) est à poser les (7) 2,5 x 19,8, puls on Ia fatt glis-
c o m m ei I e s t m o n t r ê à g a u c h e s u r l a f i g u - ser à fond Jusgu'au disque de butêe (5)
r e 8 O , I e m o n t a ge i n c o r r e c t ê t a n t v i s t b l . e sur I'arbre du kick-starter ( 1).
à droite sur cette figure. Finalement on monte le ressort du kick-
AttentLonl A partlr du numêrode moteur starter (10) en falsant entrer Le bout
7077752, la fente du côtÉ frontal de du ressort à fond dans 1'aLêsage de I'ar-
L'arbre du klck-starter est eupprLmô. bre du klck-starter. La figure 81 montre
Pour êchanger Ia rnanlvelle de klek- 1'arbre du klck-etarter, prêt au montage.
gtarter, démonter le couvercle d'em-
b rayage.
4.7.5. R ê g 1 a g ep r ê c i s d e f ' e m b r a v a g e .
L e r ê g l a g e p r ê c i s d e 1 ' e m b r a y a g es e f a i t
à la vis de rêg1age de la manette d'em-
b rayage. "
Le Jeu à la manette d'embrayagedoit
ê t r e d e 2 à 3 m m .
Sl I'embrayage patine, iI faut, pâF
Fig. 85. Rêg}ageapproximatlf de I'em- principe, d'abord cont16ler 1e rêglage
b r aYa g e approxlmatif, avant d'êchanger 1'enbrava-
ge.
4.8. C o m m a n d ed u c o m p t e - t o u r s
L a c o m m a n d ed u c o m p t e - t o u r g p o u r I ' e x ê -
cution de luxe se fait par voie mêcani-
que directement du vllebrequin sur le
côtê embrayage.
A ce suJet, voir la figure 88.
48
* :
e n p e r m a n e n c er e m p l i J u s q u ' a u b o r d t n f ê -
iieirr de 1'alêsage dans La rondelle di-
rect rlce d'hulle, I'approvisionnement en
huile du point de glissement Joint de
traversêe d'arbre I tourlllon du vilebre-
quin êtant ainsi touJours assurê.
A pr è s a v o i r a p p r o v i s i o n n ê I e j o i n t d e
t raversêe d' arbre, 1'hulle lubrifie et
ref roidit Le palier princiPal du vilebre-
quin.
Fig. 98, C o m m a n d ed u c o m p t e - t o u r s
di rect rice d' huile (4 , f igu re 57') et par
A Ia place de l'êcrou de fj-xation M t4 Ies trous de cette tôle directement sur
x 1,5 de 1'embrayage, on utilise le la denture des engrenageg êt, d'autre
pignon d'entrainement de la commande part, de la poche colfectrice de derrière,
du-compte-tours ( 1) qul est centrê sur par 1'anneau de retenue ouvert en haut,
un collet supplêmentaire du vilebre- sur Ia tôIe col-lectrlce d'hu1Ie de 1'ar-
quin. bre de eortie ( f lèche A, f igure 59). Par
Dans le boitier de la comnande du comp- 1'alêsage de l'arbre dê sortie, 1'hulle
te-tours ( 2 \ , 1 ' a r b r e d e c o m m a n d e( 3 ) , atteint 1e point d'appui des roues fo1les
complet, est togê dans un bouchon en de Ia 2ème et de Ia 3ème vitesse et assure
Ia lubrification de ces dernlères.
matière plastique (4), 1equel est ar-
rètê par une vis à tête cYlindrlque
f5) avec rondelle ondulêe (6). Entre -
i'àrbre (3) et le bouchon (4) se trouve
une rondèIie d'aJustage de I " o'?' Si 1e montagedu moteur est effectuê avec
[â'- "o**ande du cémpte- tou rg , montêe avec des demi-carter froids, Ies logements des
d; i" gralsse de blsulfure de molybdène' roulementdans 1e carter sont dêtruits,
ne dernànde Pas d'ent retten . 1es bagues extêrieures tournant alors
dans 1e carter. D'autre part, une incor-
4.9 . C i .r c u l a t i o n d e I ' h u i l e p o u{ a ' p o r a t i o n p a r f o r c e d e s a r b r e s d ' e n gr e n a -
rca-tion des Paliers Prin-
:
ge ou du vilebrequin dans des bagues in-
têrieures froides, donc trop serrées pouf
F : l i
oeq
: i = :
ciPaux du vil-ebrequLn et
Ie montage,se tradult par une dêûorma-
tion des roulements êt , êventuellement,
par un jeu radial inadmissible de ces
Les deux paliers principaux du vilebre- arbres.
quin 6306 sont lubrifiés au mêlange
iarburant-huile qui passe aussi par Ie un tel montageincorrect peut provoquer
compartiment du vllebrequin. Ce mode u n g r a n d n o m b r e d e d â r a n g e m e n t s ,P â r
de lubrificatlon prêsente 1'avantage e x e m p l e c h a n g e m e n td e s v i t e s s e s i n c o r r e c t ,
d ê r a n g e m e n td e l a m a r c h e d u m o t e u f p a r
n r a u v a i sr ê g l a g e d e I ' a v a n c e à l ' a f l u m â g ê ,
u s u r e p r ê m a t u r ê e d ' e n s e m b l e sm ê c a n i q u e s
et de pièces, etc.
49
5. PartLe cycle
I3ll=E!= t3! !l-EllaE= a 3
GI
s I
ê
I
1
é
6ne
F
II
U I
I
I
c-
û= I
I
L_'
I
i-
--@-.'n-.^*=_--@--
<@-a_00.e
2
5
t7
t8
t9
Fig. 9t, Palier de la fourche oscillante Flg'. 92. Montage des pal.ters en câou_
tchouc
( 1) Tube intêrleur de drolte,
longueur 54 mm' - Oouper et faire sortLr les
doullles
(2) Tube intérieur de gauche, e n c a o u r c h o u c( 4 ) e t ( 5 ) ;
longueur 44 mm
( 4 ) e t ( 5 ) Douille en caoutchouc,
longueur 25 mm
(8) Bague d'Écartement ( polyamlde),
longueur 1O mm
(e) Fourche osclllante de la roue
arrlère
51
de Ia fourche et Ie bout cyllndrlque
plus long pour 1'oeil drolt pendant
I'emplol du mandrln (6).
Insârer la bague d'appul (8) ( Largeur
1o mm) de 1'extêrieur dans I' oelL gau-
che de la 'fourche oscillante;
Falre glisser Ie tube intêrleur (1),
longueur 54 hrn, puls (2), longueur
44 oor. sur Le bout cyllndrlque du man-
drln (3) et les enfoncer, Ie bout co-
nique du mandrin à l'avant, dans les
douiLles en caoutchouc mouillêes â
I ' e a u s a v o n n e u s e, j u s q u ' â è e q u e l e
tube lntêrieu r dêpasse parelJ.lenent
les deux côtês du tube de la fourche
osclllante.
5.1.4. l , 4 o n . t a g ed e 1 a f g u r c h e oscillanls
de la
qGF-ffiion-?'.iîôt-eùï
Hettre en place les caoutchoucs de pa-
1\r, 'bagues d'êcartement et sabots de
f ix\ion du moteur à gauche et à drol-
te su).tIe tube de palier du cadre;
Comprimer les sabots de f i xat ion du mo- Fig. 95, Faire avancer la fourche osc il-
t e u r d a n s l e s e n s a x i a l j u s q u' è L a l o n - lante dans le sens de Ia f1èche
gueur du tube de palier du cadre (voir (bagues de pression dêjà ret i-
La figure 94); r ê e s)
52
lli
- Serrer 1'êcrou à six pans de gauche cas c'est I'êtanchement de La tlge du
avec une force de 7 0 à 8 0 N m ( 7 à piston qui est dêfebtueux. IL faut donc
8 kpm) à fourche complètement déten- f aire rêgênêrer 1'ano!'tisseur.
due, Puls gerrer la bague de rêglage.
Marouaoe des amortisseurs
Lee amorti.sseurs sont marquês au-dessue
de 1'oeil de flxatlon Xnfêrieur.
E xempl e; A 22 - 1OO Ù e/e Jq t.5O/L
Slgnification:
A22 Exêcution
100 Course nominale en mn
88 Force d'amortissement dans
Ie sens tractlon en kP
I Force d'amortigsement dans
Le sens compregsion en kP
M avec rêg1age
\o
6 tso/ t N u m ê r od e f a b r i c a t l o n
e
A partlr de Juln L9.78r'Ies lettres OV
xM"
et MV eont supprlmées, la lettre
signlfiant alors "avec rêglage".
D ê m o n t a g ed e s a m o r t i s s e u r s
Serrer 1'oeil infêrieur de La Jambe
de force à ressort dans un êtau. Faire
Fig. 96 . Croquis de la bague de descendre la douille de protection (8)
Piession et enlever les deux demi-bagueed'ap-
pui ( 1). t{aintenant on peut dêmonter
les pièces (8), (9) et (11).
5'.1.5. Suspension arrière du moteur
Dêfauts possibles des amortisseurs
Les caoutchoucs de palie.r (12) et les !. L'amortisseur est inef fj.cace, bien
bagues d'êcartement (13) de Ia sus- qu'il n'y ait pas de perte d'huile
Penslon ârrière du moteur ne peuvent visible (corps êtanger entre les
être êchangés que si le moteur et la m e m b r a n e sd e I a s o u p a p e d u p i s t o n ) .
fourche osciLlante sont dêposês (voir
les exPlicat j.ons ci-devant ) . 2. L'amortissement ne se produit pas er
douceur mais par à-coup (trop peu
La limite de I'usu re est att ei.nte, si d'huile dans L'mortisseur on bien
les sabots de fixatlon du moteur n'ont soupapede fond inêtanche).
::lus aucune prêcontrainte et permet-
:ent un dêplacement latêral à la main 3. Fuite d'huiIe.
en va-et-vient.
Remettre de l'huile pour amortisseuJs
Q u a n d o n r e m p l a c e l e s c a o u t c h o u c sd e P a -
lier et les bagues d'êcartement, oo Se servir de Ia clef spêclale Os-Mlt,
c o n t r ô I e r a e n m ê m et e m p s 1 ' ê t a t d e s 82-4 pour dêvisser la pièce filetêe
coupelles de palier sur les sabots de (4 dans la figure 97) et faire sortir
fixation du moteur. 5i ces dernières le système d' anortissement. Nettoyer
p r ê s e n t e n t u n d ê c ' r o c h e m e n t ,d 0 à t o u t e s l e s p i è c e s' à 1 ' e s s e n c e r e c t i f i ê e
l'usure, â I'endroit ôù se trouve pla- e t r e m e tt r e d e 1 h u l l e f r a l c h e . S e r r e r
cée Ia bague d'êcartement, il est in- 1a pièce filetêe avec une fôrce d'en-
d i q u ê d ' ê c h a n g e r e n m ê m et e m p s l e s s a - viron 49 Nm(5 kp).
bots de fixation, ceci dans l'lntêrêt A p p a r i e m e n t d e s a m o r tj . s s e u r s
d'une longue durêe de vie des caou-
tchoucs de palier (L2) et des bagues Pour assurer une bonne tenue de route
d'êcartement ( 13). d u v ê h i c u l e , l e s a m o r t i . s s e u r sd ' u n a x e
d o i v e n t a v o i r l e s m ê m e sc a r a c t ê r i s t i -
5.1.6. Remise en êtat _desjambes de ques.
torce a ressort La marquepour Ie groupe de tolérances
La remise en êtat des jambes de force se trouve à la face suêrieure de Ia ti-
â re€sort se limite à l'êchange de ge du piston (7 dans Ia figure 97).
plèces dêfectueuses et à la lubrifica- Un point de couleur verte signifle une
t l o n d e s m a n c h o n sd e r ê g l a g e . diffêrence nêgative par rapport à 1a
valeur. nominal de Ia f orce d'amortisse-
Quant aux amortisseurs, il faut les ment. S'il n'y a pas de repère en cou-
C c h a n g e r ic o m p l è t e m e n t o u l e s f a i r e leur, la diffêrence est positive. 11
râgênêrer. Une rêparation des amor- faut toujours apparier des amortisseurs
tlsseurs ne peut pas être effectuêe qui sont marquêsde faÇon identlque.
Par l'utilisateur de la motocyclette.
Ce derni.er peut bien remêttre- de I'hui-
le en cas de fuite ( clef spêcia1e O5-
]S 8.2-41, mais dans Ia pluspart des
53
La suspension âLaetlque à l'avant.du mo-
L e r e g s o r t d e r e c h . a n g ep o u r L . e x ê c u t L o n
solo n'est pag marqué.
Le reEsort de recha'ngepour. l.exÊcutLon
;;;i",;-
Er3*3fi;"3'r305Ëi,"Ë"oi"niii"g:
54
5.3. Fourche tÊIËscoptque
Lo constructLon et le composltlon de La
fourche têlÉscoplque sont vtslbleE sur
lc e f lgur es 9 9 e t 1 O O.
Uour trouverez ct-après une expllcatlon
dôtalllêB concernant Ia rêparatlon dee
dlffÊrentE ensembles mêcanl,que.
Ay
\, -%d \-
55
(.13) 35 x 47 x 7
A n n e a u - J o i n t r a d i a' el P a lsseur 2,O fiD,
( 14) Disqud de butêe ,
et anneau d e r e t e n u e
(15) Disque de soupape, êtrangleur et
anneaude retenue
( 16) Disque pour butêe de fin de course
(t7) Ressort pour butêe de fin de course
(18) Rondelle d'êtanchêitê
â-P!s!:
Poser une rondelle d'êcartement de
9 54 x 40 sous Ie rouLementinfêrleur
ilour que 1e roulement infêrleur ne soit
pas chassê. Faire rent rer, par 1' lnter-
mêdiaire de Ia rondelle d'êcartement de
9 54 x 20, le roulement supêrieur.
=ig. 1OO. Fourche têlêscoPique et AttentLon ! L.ors d'un montage uItê.rleur
Paliers de direction des tÊtee de seirage supêrleu-
(dessin en couPe) re et lnf6rleure, on velllera
Tube de fourche gauche: à ce gue l'écrou Pour le tube
de dtiectton (i), vlsibLe aur
c o r , r p I è t e n e n t r e n t ,r ' e, c o u r s e ê 1 a s t i -
oue = 195 fltr, exêcution à souf f let
de protection
l; 1 ::$l: 13oir3"'u"33'[i
?i:'
5 kPm).
â
Après 1e montage des roulements, Ia di-
Tube de fourche droit: rection doit fonctionner lacilement et
ne pas être serrêe dans aucune.position.
complètement sorti, exêcution avec Si Ia direction se bloque ou ne fonc-
cirapeau de protection ti-onne pas aisêment, il f aut êchanger La
d o u i 1 . ' l - ed ' ê c a r t e m e n t , placêe entre 1es
(1) !crou pour tube de direction bagues intêrieures des roulements (une
(2) Tête de serrage suPêrleure douilfe d'êcartement trop courte provo-
(3) Boulon de ferrneture q u e u n e c j ê fo r m a t l o n d e s p a l i e r s ) .
(4) Parier de drrection 6006
(5) Tête de serrage infêrieure Pour retirer les paliers de dlrection
(6) Ressort de Pression du cadre, oh se sert du dispositif de
( exêcution solo: fil d'acier dêmontage 22-51".006. Voir, à ce sujet,
à ressort I 4,O mm) 1es figuree lOl â 1O3.
(exêcution à side-carz fil Four cel-a il est nêcessai re de dêmonter
d'acier à ressort I 415 mm) et de remonter La fourche têlêscopique,
(7' ) Soufflet de protection ce qui est expliquê au chapitre 5.3.2.
(8) Segment de Piston sur le
tube d'appu j.
(e) Tu.re d'appul
( 10) Tube de gLissement
( 11) Tube de guidage
(t2) Chapeau de Protect'.on
56
5' . 3 . 2 . C r l t è r e s p o u r l e d ê m o n t a g ed e -
l-a f ourche têlêscglgg
Le dêmontage des haubans tÉl-êscopiques
est nêcessai re ,
t . s i les tubes de guidage ont 'etë dê-
f ormês â l-a suite d'un acci.dent.
At tention !
La fourche t'erêscopique reste coincêe
dans 1'êtat r e n t r ê , m ê m es l l e s h a u -
bans ne sont pas en position paral-
1èle !
C a u s e :
La vis de serrage de I'axe-broche a
êt'e serrêe avânt le serrage de L'êcrou
de 1'axe-broche, ce qui se traduit t
par un gauchissement des haubans de l
1a fourche.
2. sl les haubanet61êscoplques perdent
de 1'hul1e ( tnêtanchê1té dee anneaux-
=ig. 1O1, Engager Ia partie intê rieu r e
du cji'spositif de dêmontage
Joints radiaux dans le tube de glieee-
ment). 1
Cans le roulement à billes ContrôIe du nlveau d'hulLe: volr ftgu-
re 714.
3. sl l'amortlssement hydraullque est Ln-
suffisant malgrê 1a quantltê d'huLIe
nêce99alre.
4. sl les chapeauxou soufflete de pro-
tectlon sont à remplacer.
5. si la Llmlte d'usure admlsslble entre
Ie tube de guidage et Ie tube de gIls-
g e m e n te 9 t a t t e l n t e ,
M ê t h o d e d ' e s s a t i
Le vêhicule est placê eur la bêqullIe,
La fourche téIêscopique est complête-
m e n t d ê t e n d ue . L e s d r u x t u b e s d e g J . i s -
sement sont déplacâs en avant et en
arrlère à la rêception de l'axg. Le Jeu
m a x l m a l e s t d e 2 , 2 m m( d a n s 1 ' ê t a t n e u f
urB à 1,2 mm).Pour cette mesure' Ies
deux haubans de Ia fourche ne doivent
p a s p r ê s e n t e r d e g a u c h l s s e m e n tq u l s e
tradult par une dlmlnutton du Jeu effec-
tlf .
F i g . t ? z , P o s e r l a p a r t i e s u p ê r i e ur e En cas de doute, dêmonter lee haubane
d u d i s p o s i t i f d c d ê m o n at g e complets, serrer leg tubee de guldage
dans des mâcholres doucea et mesurer
le Jeu aux rêceptlons de I'axe à 1'a1-
de d'un indicateur à cadran.
5.3.3. D É m o n t a q ee t r e m o n t a o e d e l e
fourcne têIbgcoplque complète
e)
ivotr augsl la flgure 1OO)
- D ê c r o c h e r l a c o m m a n d eà c a b l e d u f r e i n
à main sur Ie guidon ou dêmonterle tu-
yau de frein de la selIe de frein. Re-
tirer Le tuyau de f reln de la tête de
serraJe infêrieure, boucher son ouver-
ture et le fixer au guidon.
D ê r n otne r l e c h a p e a u d e r e c o u v r e m e nt
pour 1'êcrou de fixation du tube de di-
rection ou alors I'amortisseur de direc-
tion.
- D e d s e rr e r 1 ' ê c r o u p o ur t u b e d e d i r e c t i . o n
et vis de fermeture des tubes de guida-
g e à 1 ' a i d e d ' u n e c l e f à c a n o no u - d ' u n e
clef à anneaupIate.
- D ê m o n t e r I e p h a r e ( c o m p l e t) .
Fig. tQ3, Visser et serrer la vis pour
extrai re 1e roulement du ca-
dre 57
- Dômonter 1e support à instruments, po_
r - 'i ê t a n c h c r û e n t d a n s l e s t u b e s d e c u i d a -
ger 1e guidon sur Ic rêservoir à car,
lrurant. g e . D i e n n e t t o y o r lcs faccs cJesi:-s de
f e r m e tu r e .
- Dêmonter la roue evant, La selle de
frein et Ie garde-boue de Ia roue Vis de serrage (3) â Ia tête de ser-
avan t .
f9g9 infêrieure (cou;:1e cle serrage
Dêmonter complèt€ment les clignotants 2 o N m ( 2 l c p m );
avent, y compris leurs supports. - tlcrou dc l_'axe-broche (4) (couple de
- Dêvisser I'ôcrou pour Ie s e r r a g e A C l , l m( 8 l < n r n ) ;
tube de di_
rection et les vis de fermeture. - Vis dc ssrragg pour l'axe-broche ( 5)
- Faire sortir à fourrcire têrôscopique rentrôe (càu-
doucement la tête de
serrage supêrieure vcrs 1e haut et la ; r l e c i e s e r r a g e Z O N m ( Z k p m) .
tête de serrage infêrieure vers Ie
bas, ce dernier âVec les lraubans têlê- -ltrt?
5.3.1. , . i ê n o n _ t aeg e t remontaqe cles hau_
scopiques.
ra
::." %"1_qJr-ae_1-fi-q,I_;ËG
rourcne )
Attention !
Pou r dê*;;;;;îur'oun, têj.êscopi-
Attacher 1e support à inst rurnents, Ies cjues, iI n ' est pas nêcessai re de dêpo-
"llgnotants, Ie phare et 1e guidon de
telre façon qu'aucune de ces pièces ne :e | le guidon, 1e phare ni .le support
à instrur,tents. Le système de freinage
soit e n d o n r i , r a g é ee t q u e L e s c â b l e s n e c . l uf r e i n à d i s q u e p ô u t ê q a l e r n e n t . " Ë i a
soient pas arrachês ! branchê. Toutefo j-s, pour"cJêmonteri;
h a u ' . , ' a nd e C r o i t e , i1 f aut dêposer l;
selle de frein du tube de glisser"ni
e t 1 a f i x e r , j u s q u ' a u r e n r o É t a g e ,â u n
endroit clui s'y prête. pour dônner une
neilLeure vue
9'unsemble, l_a f igure lôS
n e m o n t r e p a s I e s ; t i è c e s m e nt i o à n ê e s c i _
Cevant.
L e s a s ê e m b I a g e s à
v ] . s s o n t à s e r r
d a n s I ' o r d r e s ue ir -
v a n t p r è s 1 e n o n
t a g e . (voir 1a figure IA4)
Ecrou pour tube de direction ( 1), cou-
p l e d e s e r r a g e 1 5 o _ s o f J m( 1 s _ 3 - É É " i ; -
- V i s d e f e r m e t u r e ( Z ) , c o u ; : l e c J es e r r a _
g e 1 5 O _ 3 9N m ( 1 5 _ S l c p m ) ;
Fig. 1 O 5, P ê m g n r a g e e t r e m o n t a g e d e s .
iraubans têIêscopioueé
-"l|"f{*sJ
FFlt"'"'"
Fig. 106. Dêvisser 1'êcrou de fixa-
tion du tube d'appui
Fig. 1O8, Faire sortir 1'anneau cir-
culaire du tube de guidage
- Si, pendant le serrage ou le desserra-
ge de 1'êcrou de fixation du tube d'ap-
pui, 1e tube tourne en mênetemps, il
faut arrèter ce dernier â I'aide d'un
tou rnevis qu' on passe dans le clef à
canon.
Retirer Le tube de guidage (A) du rube
de glissement (B)
Fig. 7 - 1 , t ,M o n t a g e d u J o i n t de traversêe
d'arbre
L e s t r a v a u x d e m o n
t a g e 9 e f o n t d a n s
1 ' o r d r e 9 U i v a n t :
R e m ar q u e i m p o r t a n t e : F i g . . L L 2, C o n t ô l e r l e t u b e d ' a p p u i
Le Joint de traversêe d,arbre est à
monter à 1'ai'de du mandrin à chasser ContrôIer Ie tube d'appui (2), f igure
( 1 ) t t M W7 - 4 . ttz, qui doit être en parfait êtat. Le
N e p a s f r a p p e r l e J o i n t t segmentde piston en "tiiramid" ( f 1èche)
Le ressort r{.squeralt de sautér I Lors ne doit pas être striê à la surface de
du montâgê, la lèvre de Joint se trouve joint, slnon 1a presslon d'amortlsse-
du c6tê de I'hulle pour àmortisseurs, ment est trop baese. L'a1êsage (1) du
Ie côtê fermê du joint de traversêe tube d'appui ne doit pas avoir d'êbar-
d'a rbre en haut. bure et 1I ne faut pas modifler le dla-
mètre de cet alêsage I
Le tube d'appul (2), figure ttz, est
à introdulre par le bas (côtê soupape)
dans le tube de guldage (A). Au prêala-
ble, insêrer le segmentde piston en y
mettant de 1'hulle pour amortLsgeurs.
60
Monter, eeLon figure 11O, le disque de Ressorts pour fourche tê1êscopique
butâe (2') et 1'anneau de retenue (1).
Veiller â une mlse en place correcte Unitê avec
de I'anneau de retenue. Dêsignation de me- solo slde-car
Placer Ie ressort de pression (5) avec s ur e
le dlamètre de 27 nn contre I'anneau
d e r e t e n u e e t m o n t e r -l e d i s q u e d e s o u - L o n g ue u r mm 527 527
pape (4'). Le côtê rectlfiê du disque
dolt être vers 1'êtrangleur qul sera D i a m è tr e e x t mm 26 26
montê après. Cet êt rangleur ( 3) est D i a m è tr e f l l mn 4'O 415
d'abord passê d'un côtê, contre le ra- nom-
yon et Ia f raisure, à la tolle êmêrl Spires 62,5 73,5
bre
flne, posêe sur une plaque de prêci- Constante de
si.on, Ensuite on le nonte, le côtê rappe) N/mm 4,06 5r9
retouchê vers le disque de soupape (fi-
gure 1O9)
Insârer I'anneau clrculaire (1). Pour
des raisons de s0retê, n'utiliser que 5.3.7. E s s a i d e f o n c t i o n n e m e n td e I a
des anneaux neufs et veiller à ce que
ces derniers soient bien placês dans
Ia raLnure (voir flgure 1O9). Le ron."nlrminê, Ies haubanstêIê-
- Introduire le bols rond par Ie haut scopiques doivent être sbumis à un es-
sai de fonctionnementpour contrôIer
dans Ie tube de guidage et s'en ser- n o t a . m m e n1t ' ê t a n c h ê i t ê e t l a f o r c e
vlr pour faire descendre le tube d' ap- d'amortissement. Si on nê dispose pas
p u t j u s q u ' à l a b u t ê e . L a i s s e r I e bois d ' u n a p p ar e i l d ' e s s a i a p p r o p r i . ê , i I
rond dans Ie tube de guldage. f a u t c o m p r i m e re t ê t i r e r l e s h a u b a n s
Serrer Ie tube de guidage à son extrê- vigoureusementà la mainr cêcl à p1u-
mitê supêrieure, avec le tube d'appul sieurs reprises. L'amortissementdoit
en haut, entre des mâcholres douces âtre nettement perceptible Lors de
d'un êtau. Le bois rond, restê dans Ie I ' ê t 1 r " â (e
f.
tube de guidage, soutient maintenant Le nlveau correct de I'hulle, dans
le tube d'appui. Poser malntenant Le l'êtat lncorporê de Ia fourche têlê-
godet (5) pour la butêe de fin de cour-
ecoplque, est à contrôler Eel.on flgu-
sê, l-e ressort de preesion (4\ g 19 mm re tt4.
et 1'anneau-joint (3).(Voir figure tO}.
Mettre un peu d'huile pour amortisseurs
au tube de guidage pour huiler le jolnt
de traversêe d'arbre et faire glisser
par 1e haut Ie tube de glissement sur
Ie tube de guldage en introduisant le
pièce filetêe du tube d'appui dans
I'alêsage du tube de glissement. Poser
Ia rondelle (7, et 1'êcrou de fixation
(8), figure tO7, et serrer 1'êcrou.
Faire glisser 1e soufflet de protection
ou le chapeau de protec t j.on sur le tube
de guidage et insêrer le collet (A)
dans la rainure (B) du tube de glisse-
ment. Le trou d'aêrage du soufflet de
protection doit être à 1'arrière. Fi-
xer le soufflet de protection en haut
avec le collier de serrage.
Introduire par l-e haut Ie ressort de
pression dans le tube de guidage et
faire 1e remplissage avec Ia quantitê
nêcessaire dthuile pour amortisseurs.
I
o
Fig. tt4. Cont rô1e du ni.veau d'huile
dans 1a fourche tê1êscopique
6L
A chaque contrôIe ou nouveau remplissa- (1) B o u c h o ns u p p o r t , â v a n t
g e d ' h u i l e , 1 1 f a u t a b s o l u m e n tv e i l l e r
(2') Vis de f ixat ion, arrière
à ce que Ie nlveau d'huile solt êgal
dans les deux haubans de La fourche tê- (3) E 1 ê m e n t sd e f i x a t i o n , arrière
lêscopiguê, un niveau inêgaI portant
prêJudice à la tenue de route du vêhl- (4) C a o u t c h o u cd e r e t e n u e , a v a n t r ê î
cule. Le nlveau d'huile màxlmal indlquê h a ut
ne doit pas être dêpassê, sinon la pres- Le système de fixation êlastique du rê-
sion augmenteexcessivement pendant 1a servoir à carburant n'est pratiquement
compresslon de 1a fourche têLêscopique. pas exposê à I'usure. II n'est pas ad-
Quant à Ia qualitê de 1'huile à utili- mj.ssible de Ie remplacer par une fixa-
ser, voir le chapltre 2.4. tion rigide.
La quantltê d'hulle, nêcessaire pour le
remplissager oet de 23O cm3 par hauban
t êlêec opique . 5.5. Roblnet de carburant
5.6. M ê c a n i s m ed ' e e t r a i n e t L e n t d e I a
-0- )p
I
0-qo -J
63
Le moyeu arrlèr'e correspond, abst rac- L ' a s s e m b L a g ed u m ê c a n l s m ed ' e n t r a Î n e -
tton f aite de. quelques peti-tes modi- ment de La-roue arrière se falt, après
ftcations de Ia forme, à ceLui du type rêchauffage de ce dernler, dans I'or=
de moto Prêcêdent. dre lnverse.
5.6.2. M ê c a n l s m ed ' e n t r a l n e m e n t - d u
t a c h v m è tr e
L e m ê c a n i s m ed ' e n t r a i n e m e n t d u t a c h y -
mètre est reprêsentêr or couPe, Pâf
l e f i gure tzO:
L a r o u e h ê l i c o l d a l e d u i n ê c a n i s m ee s t
fixâe noyennant un anneau de retenue
à cro'cheùsur le corps d'amortissement
avec couronne dentêe. Pour êchanger le
p i g n o n d u m ê c a n i s m ed ' . e n t r a l n e m e n t d u
taéhymètre, on dêvisse Ia vlg à tête
r tgf r t18, M ê c a n i s m ed ' e n t r a l n e m e n t fralàêe (5) du carter de chalne et on
de Ia roue arrière fait sortii en arrière Ia douille-de
palier (6) avec le Pignon (3) et la
(1) Corps d'amortlssement h a m p ed e p i g n o n ( 7 ) .
(2, Anneau de retenue Pendant l-es-travaux de montâ$Br le
(3) Roulement à bllles 6204 p l g n o n , l a h a m P ed u P i g n o n e t l a r o u e
tÉl
(6)
Carter de chaine
Boulon à fLasque
D o ut 1 1 e
helrcotdale sont à Lubrlfier
graleae Pour Paliers à roulement.
à la
5.6.1. D ê m o n t a q ed u m â c a n l s n e d ' e n -
tralnement de La roue arri.ére
P o ur d ê s a s s e r n b le r l e m ê c a n i s m e d ' e n -
trainement de Ia roue arrière, 11 faut
dêmonter Ia roue arrlère et Le nâca-
n L s m e . P o u r c o m m e n c e r ,c h a s s e r l e b o u -
lon à flasque (votr figure 119).
Fig. Læ. Mêcanlsmed'ent ral,nement du
Ensulte 1I faut porter Le mêcanlsme. t a c h y r n è tr e ( c o u p e )
de La roue arrière à une tempêrature
d ' e n v i r o n . 1 O O - o C .L e r o u l . e m e n t à b 1 1 - ( 1 ) Carter de chalne
les 60O5 (3) peut être chassâ à.I'alde (2') Elêment d'êtanchâttê
d' un tou rnevLs .coudê. Enlever 1'anneau ( 3 ) Corpe dù plgnon
de retenue 47 (4) et chaseer le rouLe- ( s ) V!.s à tÊte f rateêe BM 6xB
ment à blllee 620'4(5). A ce suJet, ( 6 ) Doutlle de paller
voLr la f lgure t-t7. ( 7 1 Harirpede ptgnon
64
\
F ê 9 . L 2 1 - ,C h a s s e r I e s r o u l e m e n t s
roue
@ /
g-
G\=.- ?
9-- - 3
u_ r,
&- ,o m El-za
EL-J/]D - 14
t-,"
I
2 a 4 5 7 2 5 4 A 2 î
Se baser sur lee cote€ indiqu6ee ci- Soulever le tuyau flexible, de sorte que
aprèe pour Juger de 1'êtat d,usure du 1'entonnoir 9e trouve au moins 20 cm
dleque de freLn: au-degsus du bord supêrleur du rêservoi.r,
Remettre du liqulde pour freln Juequ.à
ce_que la hauteur de rempllssagé ma'xr_
VaIeur Valeur male soit attetnte dans le rêsérvolr.
êtat neuf êtat uaê
E p a l e s e ur 1 ) *2'? Fermer la soupape de CÉsa6rage.
s -L''rr 4r5
(nm)
69
Poser Ie eoufflet hermâtlque et vlseer Soulever Le tuyau flexlble (entonnolr
le couvercle de fermeture. a u m o tn s æ c m a u - d e s s u s d u r e p è r e s u -
pârleur de rempltseage du cyltndre de
Dêgaêrer Ie f re!.n. freln prlnclpel).
Dâsaârer le fretn Ouvrlr Ia eoupape de dâsaêrage d'un
demt-tour et ttrer en nême tèmps Ie
Le dÉsaêrage du freln se falt automatl- levler de freln Jusqu'â la butÊe.
quenent. A r6eervolr ouvert, cela dure Fermer Ia goupape à levler tlr6.
Rôpâter cette opâration Juequ'â ce
qu'11 n'y alt plue de bulleg d'alr.
Le nlveau du llqulde ne dott pas
deecendre au-deesous du repôre lnfê-
rLeur de remplLesage.
Rempllr engulte le cyllndre de frein
on vlsEe Ie couvercle de fermeture. prlnclpal Jusqu'au repàre supôrleur.
Une m â t h o d e d e d ê s a ô r a g e p l u s r a p t d e Mettre Ie gouf flet hermêti.que en p1a-
e9t la gulvante: ce et vLaser Ie couvercle.
Fermer le
râgervolr.
- Mettre Le tuyau de rempllssage sur Ia
s oupape de d ê s a 6 ra g € e t Ie re m p l l r
Jusqu'à ml-hautsur de I'entonnolr.
D ê r a n g e r n e n t ed e 1 ' l n s t a l l a t l o n de f reln
Dêr angenent Cauee posElble R emède
Effet de frelnage Lneufft- oleque de freln egt €î- Frelner à lntervalles Jus-
sant c ragaÉ qg'i ce gue le dtsque àolt
séchê
Garnlture de freln e9t Echanger les calee de f r:eln
salte par 1'hulle
Grlppage du pl.eton dane FaLre fonctlonner le pleton
la eelle de freln ou échanger La selle de
f reln, rènouveler Ie l.iqul-
de freln
Grlppage des cales de Dârnonter lee calesr hettoyer
freln dane Ie aelle La eurface de contact
Pae de contre-preeglon Le eyerène
de Dâeaârer le syetène de
au levler de freln à maln 4l!r1""" fret n
tn 6 ta i rc h â ftô des condui - Etancher ou êchanger lee con-
tes ou cyllndree de freln dut tee ou les cyllndree
Quantltê lngufilsante de Renettre du .llqulde de f reln
Ilqulde de freln
L e v le r d e f r e l n b o u o e p e n - D l s q u e d e f r e l n a d e E d l f - Echanger le dleque de freln
dant le f relnage fârencee d'êpalsseur
70'
Dêrangenents de l'lnstallatlon de freln ( eutte)
D â r a n g e n e nt Cauee poeelble R emêde
Feu 'etopo ne g'allume CâbIe dâtachê, connecteur Hettre les connexlons en
pas à I'actlonnement du oxydô, ordre,
f reln,de la roue avant contacteur de stop est dê- êchanger le contacteur de
fectueUx qtop
Chaine eecondalre
È
F1g. L29. Mlee en place d'une chaine, Flg. 131. Contrôler la tenslon de Ia
2eme p h a s e chal,ne
7t
Quand on remplace une chaîne, oo con- 5.1O. Svstème_d'êchappeme?j
t r ô I e e n m â m et e m p s I , ê t a t d e s p l q n o n s .
S'lls soht usês, 11 faut les rempiacer L e s y s t è m e d ' ê c h a p p e m e n te s t a c c o r d ê
êgalement.
La durêe de vl,e d'une'chalne dêpend
eesentiellement de sa tensi.on et de
sa Lubrlfication.
La chatne est correctement tendue si
Le tuyau protecteur Eupêrieur avec Ia Le pgt d'êchappement ( f igure 1,32, esr
chaine se lalsse tout Juste abaisser, soudê et ne peut pas ètré dêmonté.
pal La pression de deui dolgts,
Jus-
!: tuyap
qu'au tube transversal de là fouiche u d'êchappement est flxê au cy_
oscLl1ante arrière. Contrôler toute lfnlre ar un êcrou-chapeaugut presée
une rêvolutlon de la chaine t 1e bord conlque €ontre ie cyiindie----
Pour ce contrôIe, les êlêments têlê- (sans Joint).
72'
5.tt. Aliqnement des roues et êouili- dans l-es comrnandespar câbles augmente
orage oe Ia roue avant progressivement . Finalement, les manet-
tes et pêda1es ne se laissent plus ac-
L'alignement parfait des roues e9t 1a tionner qu'avec un grand effort.
conditlon prêaIab1e d'une bonne tenue
de route. On amêIiore considêrablement 1e fonction-
nement et Ia longêvitê d e s c o m m a n d e sp a r
Stant donnê que Ie pneu avant n'est pas câbles en êtanchant les gaines aux ma-
aussi large que le pneu arrière, il faut nettes et pêdales pour empêcher la pênê-
que Ia roue avant soit placêe sur une tration d'eau et de crasse, et en lubri-
ligne parallèle à la Latte de mesure. flant 1es câbles.
La forme la plus simple de 1'êtanchement
consiste dans I'application d'une grais-
se hydrofuge (de p.rêfêrence "CeritôI,,)
au bout sortant du câble et à Ia fente
de la vi.s de rêglage su r Ia manette.
Le montage d'un soufflet protecteur en
caoutchouc (pièce 60 05-44.O5C) est une
autre possibilitê cje prolonger Ia durêe
d e v i e d e s c o m m a n d e sp a r c â b l e s . L ' j _ n -
t ê r i e u r d r - rs o u f f l e t protecteur est à
remplir avec une graisse hydrofuge.
La lubrification d e s c o m m a n d e sp a r c â -
bles se fait à 1'aide du dispositif re-
prêsentê sur Ia figure !34.
r@r
soin de remonter le pneu dans la même
position (par rapport à 1a jante)
qu'auparavant,c' est-à-dire que 1e
point rouge devra se trouver à la val-
Vê. Teil C
Le balourd peut changer au bout d'une
certaine durêe de marche, ceci par sui-
te d'une usure ir'rêgulière des sculptu-
r e s d u p n e u. I 1 ' f a u t d o n c r e f a i r e
1'êquilibrage au bout d'environ 10 OOO
km. Teil D
, ! pr è s 1 e _m o nt a g e d ' u n p n e u n e uf , i l (Zttinaç u[d l(plb,r
clirr â<ndsililiûen
f a u t ê g a l e m e n t -r e f a i r e 1 , ê q u i l i b r a g e . SclvrÈrprsst, ûzu
Gcwldætlft UO nit
L'êquilibrage se fait en immobilisant Krtdpl ,.rd lihlbn
HE)
I'axe de roue et en lalssant revenir
la roue à sa position d'êquilibre
stable. On fixe ensuite des contre-
poids d'êquilibre (solr des êlêments
d'êquilibrage "MZ", soit du fil de
plomb ou de culvre) aux raccords de
rayon à l.'endroit dq la j ante qui est Fig. 134,. Dispositif de graissage pour
restê en haut lorsque la roue est en commandes par câbles
âquilibre stable.
le].J. = Pièce
( H a r t g u m m)i = Ebonlte
5.12'. Commandep s ar câbles (ZvLtndcr und = (cylindre et piston
Rolbcn cln€r d'une pompe à grais-
L e s c o m m a n d e sp a r c â b l e s d ' u n e m o t o - hand,elsfibllchcn se commerciale, coffi-
cyclette sont particulièrement expo- Sch.nlcrpressc, gfQtês par une tlge
sÉes aux i.nfluences extêrieures tel- dazu Gewinclesttft filetêe M I avec
les. gue Ia p1uie, la boue et la les- M I mit Knebcl undl garrot et Écrous M 8)
slve antigel. 5i une moto roule toug Muttern LI 8)
Ies jours et si en plue eIle est sou-
vent garêe en pleln aLr, la frictlon
73
,
Fig. L34 a. C o m m a n d ep a r c â b l e e e r r ê e
dans Ie dtspostttf de
g ralssage
6.7.t. F o n c t i o n n e me n t
74
N u m é r od e r ê f ê r e n c e 8,c 46.2
'Tenslon
de la dynamo t 4 v
Vltesse à vlde â 1 5oo t/nn
Vltesse à Z/3 du courant maxlmaL â z zoo t,/nn
Vltesse mexlmale 10 OOO t/nn
Courant maxlmal
15 A
R6elstance de I,enrou!.ementdu rotor
4,2 ! O,3 ohms
Longueur des balaig de charbon
t6 mm
Longueun mlnlmale des balals de charbon
9 m m
Force êlastlque des balals de charbon
1,4 â 3,2 N (O,ta à o,32 kp)
BaguescollectrLces (dlam. mlnlmal)
31 mm
Faux- rond
0,O5 mm
Couple de serrage de Ia vls de ftxa-
tlon du rotor
N + 2 Nm(Z ! O,2 kpm)
Sens de rotatLon (vu sur le corps de
bague collect rlce)
s e n s d e s a l g u t J - l e s d e m o n tr e
Pol arl tê
massenêgatlve
t---- B-8
I
_+_ I
-T--
I
I
\
--
r-
I
Ftg. 1J5. D y n a m ot r l p h a e 6 e 74 V, 15 A
75
6.1.3. Expllcations technlques
+I
+
@-@U D + @
Fig. t 3 6 , . R e d r e s s e u r p o u r d y n a m ot r i p h a s ê e t4 v, ls A
(1) q x branchementsà.fiches plates 6,3
(norme TGL ZZ 425)
(2) Plaquetre à dlodes (-)
(3) Plaquette à diodes (+)
(4) Plaque isolante â diodes d,excitation
76
Fig. 1-37. Schêma de montage de Ia dynamo,
du redresseur et du rêgulateur
(1) Dyn a m o t r i p h a s ê e
a) Stator
b) Rotor
c) Condensateur d' allumage
d) Interrupteur
(2\ R e d r e s s e ur
e) Diodes positives
f) Diodes nêgatives
g) Diodes d'excitation
h) Lampe-têmoin
i) Interrupteur d'allumage
k) vers les utilisateurs
f) vers la bobine d'allumage
( 3) Rêgulateur
(4) Barterie
( 5) C o n d e n s a r e uI Z,SpF, 50 V
(6) Elêment fuslbl-e 2 A (fusible retard6 en frI fln)
7'7
6 .1 .5. Conporternent de la lampe- tâmoln Lee abrâvlationo et symbàtee gulvante
eont uttlle6a dane 1e-texte et dane les
e c h ô m a ad e p r l n c l p e c o r r s p o n d a n t e :
.Mode de fonctlonnement de l'lnetalla- A e t B Branchements de la lampe
tlon électrlque! d!eeeai (plncee crocodlle)
P L a m p ed ' e e g a 1
Correct
M Potentlel nêgattf (maeee)
Inter- Lampe- vol r
rupteu r
GR R e dr e e g e u r
tÉmotn Moteur chap.
d'allu- de char- 6 . t . 7. 2 . R R É g u l at e u r
nage 9e ST Tou rnevl a
Arret 6teln te arrêtÉ Batterle, pôle poslttf
:
Ma r c he allumêa ar râtâ Batterle, pôle nôgat1f
M ar c h e 6telnte tourne -.-- Raccord de flche plate
Flg. 139
78
Egsal du stator (tnterruptlon et court-
I
clLc_ult â la masee) crr l ,B
D- O-
Retlr€r les trole câb1ee U, V et W DF 61 D+ 5t
du redresgeur
Mettre U au potentlel posttlf (pôle po-
slttf de la batterle)
Raccorder A avec V ou W et rnettre B à
la nasse (volr flg. 14O)
P doit s'allumer (donc 'pae d'lnterrup-
ruptl on)
Flg. t42
C o n t _ r ô L ep o r t a n t s u r I ' l n t e r r u p t l o n
de I'enroulement et Ie court-clrcult
à la maese
'-l
Retlrer Le câble DF du rêgulateur
- , * ,' Mettre A â D+ (rêgulateur)
Mettre B à Ia borne DF (régulateur)
( vo1i . f rg . 1.43)
P dolt s'allumer â falble lumlnoslt6
Flg. t4O (sl p ne s,allume pâ9, l,en-
roulement est Lnterrompu)
Racco rde r A s u c c e e g l v e m e n t a v e c l e s
câbles U, V et W et mettre B au pôIe
poeitlf de la batterle (votr flg . 74t')
P ne dolt pas s'allumer (P a'allume
en cag de court-clrcult
du stator)
- P
,ù
Flg. t4t
Esgal du réoulateur
79
Enroulement de f i.nterrupteur Dêplacer encore plue Ia lame de con-
llmlteur de courant tact Jusqu'â ca qu'elIe touche à
nouveau {votr f 1g. tÆ, positlon 3)
Se eervir d'un tournevle (ou autre P dolt s'êtelndre
moyende secoura) pour êtabllr une
Jonctlon dlrecte entre la borne DF
( rêgulatsur) et Le chapeau de rÉ- t 2
gulateur (maeee) (volr flg. t44) l
t
t
t
,-#r
Flg. t6
( RR) : côtâ râgulateur
Stellung'l
Flg. t45
Eo
Dêtectlon de dêfauts
Partie I
L a m p e - t ê m o i nd e c h a r g e Interrupteur d'allumage est dê- Echanger f interrupteur
est allumêe Interrup- fectueux
t eu r-?-âfÏïmage dêc on-
nectê l . l o te u? a r r ê t ê CâbIe pour lampe-têmoin esr Fliminer Le court-
court-circuitê avec 1e poten- ci rcuit
tiel positif
Partie If
Lampe-têmoin de charge Lampe-têmoin de charge est dê- Echanger 1'ampoule ou
est êteinte - lnterrup- fectueuse L a l a m p e c o n pI è t e
teu rTËfFmage connebta -
I t l o t e ur a r r ê t ê C âbIe 61 pour rêgulateur est in- Schanger Ie câb1e
terrompu
Masse du rêgulateur et câble DF Echanger 1e câble
int e r rompu
Redresseur dêfectueux (contrô1e Êchanger 1e redresseur
seLon chapitre 6.I.1O.1. )
P ar t i e IlI
Lampe-têmoin de charge Corrosion de Ia douille de I am- Nettoyer ou remplacer
est allumêe avec faible pe-têmoin de charge 1a douille
lqqiloèf@
. t e u r d ' a 1 - l - u m a g ec o n n e c t ê - C â b l e D F d u r ê g u l a t e u r â I a d y - Ëchanger le câble
lioteu r ar rêtê namo est interrompu
i?otor dêfectueux (contrô1e seLon Echanger 1e rotor
cirapitre 6.!.1O.3.)
B1'
6.1.8. Travaux de dêmontage
6 . 1 . 8 . 1 . D - ê p o s ed e I a d v n a m o t r l p h a s ê e
A t t e n t i o n t
Avant la dêpose de la dynamo, dêbran-
cher la batterie du. rêseau de bord I
Retirer toutes les connexions à fiches Retirer le stator avec chapeau de retenue
d e L a d y n a m o( U , V , W , D F , 6 ! , D - ) . après avolr dêvlssê les 3 vls de fixation.
Fig. tst,. Retirer les câbles de la Fig. t53. Retirer Ie chapeau de r.etenue
dynamo triphasêe
E n l e v e r I a v l s d u r o t o r e n m ê m et e m p s
gue la came. Sêparer Ie rotor du vliebre-
quin en se servant du dispositif de dê-
m o n t a g e ( V i s d e d ê m o n t a g eM 1 0 x 4 5 , n o r -
meTGL0-933-8.8).
Pendant Ie dêmontâgê,prendre soin de ne
p a s e n d o m m a g e lre s - b a g u e s ' c o l l e c t r i c e s !
F r o t ê g e r l e s p i è c e s d é m o n t ê e sc o n t r e l a
Enlever 1e porte-balais aFrès retrait poussière, contre 1'humiditê et contre
des deux vis de fixation. t o r . r t e n d o m m a g e m e nmt ê c a n i q u e .
Fig. 1 5 2 . ,p o r t e - b a l a i s dêposê
82
6.1.8.2. D ê p o g ed u r e d r e g s e u r F i g . 1 5 5 . E q uI p e m e n t ê l e c t r i q u e i n t ê -
rieu r
(1) R ê g u l a t e ur
(2) C o n d e n s a t e u| 2 , 5 z u E . 5 0 V
(3) Boblne d'allumagé
(4) C o n n e ct e u r
(5) R e dr e s s e u r
(6) Vis de fixatlon
6.1.9.1. S t a t o r a v e c c h a p e a ud e r e t e n u e
ol
-.@-o-
ô-0
83
6.1.9.2. R e d r e s s e ru
Dêvlsser les quatre v19 de flxatlon Vl4. L e s t o u c h e s d e m e s ur e s o n t à p l a c e r
et dessouder les torons du redresgeur a u b r a n c h e m e n td ' a n o d e e t a u b r a n c h e -
aux lames enflchablee U/V/W. ment de cathode des diodes.
Les 3 êlêments de construction peuvent Si on met Ie p61e plus des touches
être essayés sêparêment,Ieur râpara- de mesureà l'anode et la lampe d'es-
tion êtant possible (voir chapitre saj. s'allume, la diode est en êtat de
6.1.10.3.) fonctlonnement.
Pour faire sortlr des dlodes positlves Si la lampe ne s'allume pas ou blen
ou nêgatlves dêfectueuees, oh se sert st la_Iampe d'essai s'allume quand
d'un mandrln â chasser (flgure ts7). Ie pôIe posltif est mts à la iathode,
Ia diode a un dêfaut et doit êt re
t00 êchangêo.
2x45o S ur l a p . l a q u e tt e à d l o d e s p o si t i v e s
i; >t8 'x+5o (D*), J rs cathodes se trouvent placêes
r * t à la tS.le de ref roldigsement, alors
que sur-la plaquette â diodes nêgati-
qi ves (D-) les anodes s'y trouvent.
-R 6'
R t\ R- Q aux diodes d'excitation, 1a ca-
e ê ' t hu oa dnet e s t a u b r a n c h e m e n t
61.
45x
/2
Fig. L 5 7o M a n d r i o n à c h a s s e r
Acler rond ZZ TcL tt L63
s t 5 0 K T GL 0 -1 6 5 ?
6 . 1 . 1 0 .1
Contrô1e du redresseur
Pour contrôIer les diodes à redresseur,
on se sert de prêfêrence d'un contrô-
leur de éircuit.
e4
6.1.10.2. ContrôIe du stator Stator
Rechercher un court-clrcuit entre spi- L o r s d u m o n t a g ed u s t a t o r d a n s I e
res de I'enroulement du gtator: chapeaude retenue, orl veillera à ce
que 1'encochedu stator corresponde
Entre les diffêrentes phases (U/V/W, à c e l l e d u c h a P e a ud e r e t e n u e .
V/Vt), Ia rêsistance mesurable doit
ê t r e d ' e n v i r o n O. 3 2 o h m . C o u p l e d e s e r r a g e a d r n L s s i b l e p o ur
Ia vie de f ixation du rotor M 7/5.8 =
Rechercher un cdurt-clrcult entre fers 20 ! 2 Nm(2 + O,2 kPm).
du stator:
Pour dêtecter un ci-rcuit entre fers Couple de serrage admissible pour
la vls de fixatlon du stator M 5/5.8 =
dans Ie stator, on interPose une lampe 4 + O r 5 Nm(Q,4 + 0,O5 kpm).
d'essal entre le paquet de t6Les et
Ies sorties de 1'enroulement tout en I I e s t i n d i q u ê d e f a i r e I e m o n t a g ed u
appltquant une tension d'essal de porte-balals apnès celul du chapeau
24 Y tt. Pour ce f aire, tous les câ- de retenue.
bles U/v/W dolvent être sêparês du A t t e n t i o n !
stator.
Si la lampe s'allume, Ie stator est A v a n t -d e b r a n c h e r 1 a b a t t e r l e , i l f a u t
dêfectueux et doit être remplacê. contrôler 1e câblage. Si les branche-
ments D*, D-, 6t et DF sont lnterchan-
gês, on rlsque de dêtruire les ê1ê-
6 . 1.10 Contrôle du rotor
ments semi-conducteurs ainsi que les
Cont r ôl. e d e I ' e n ro u l e me n t d u ro t o r : agrêgats additlonnels.
on mesure la rêsista,nce moyennantun L o r s d u b r a n c h e m e n td e l a b a t t e r i e ,
pont de rêsistance. La rêsistance doit veiller à la polaritê correcte (pôle
nêgatif à la masse).
ê t r e d ' e n v i r o n 4 , 2 + O , 3 o h m s, I a m e -
sure se falsant aux-bagues collectrl- Les instructlons concernant le rêgla-
ces après dêpose. ge de 1'allumage et la mise eri place
du feutre graj.sseur sont donnêesdans
Les touches d'essai sont à poser dou- les documentations spêciales des v'e-
cement sur les bagues collectrices hicules.
p o u r l e p a s e n d o m m a g elra b a g u e d e
graphite.
85
6.2. Rêgulateyl Pour. exclure les erreurs de rêglage,
on partLra, en ce qui conserne la ten-
La dynamo triphasêe est dotée d'un rê- "zêîo" de
sion, toujourg de Ia vitesse
gulateur à compensation de ternpêrature, 1 a d y n a r n o. L a m e s ur e d e l a t e n s ion se
rêgJ.age en positif et caractêristique fait entre les bornes D+ et D- du rê-
coudêe. Ce r.êgulateur monosystème de gulateur. L'ap;:arei1 de rîesure utilisê
t4 V, 15 A travallle avec rêgulation de doit au moins correspondre à la classe
Ia tension et rêgulation du courant. La de qualitê 1,5.
rêgulation du courant est illmttée_ à
un courant maximal de 15 A. Dans le rêgu- Rêglages à effectuer:
lateur sont incorporêes une rêsistance tension rê91êe Ug
(additionnelle) de rêg1age et une rêsis- e
tance de conPensation. C'est la tension qui, en cas de charge
de Ia dynamo aveo 3 A, est rê91êe sur
6 . 2.1. Incorp_gl?!io_! toute 1a gamne cjes vitesses. Ê11-edoit
se.situer dans Ia zone de tolêrance in-
Afin d'assurer un fonctionnement par- diquêe. Les pointes de tens j.on aur-delà
fait du rêgulateur, i1 est nêcessaire de 1a zone de toIêrance, lntervenant au
de Ie protêger contre les vibratlons. dêbut du rêg1age de la gamne infêrieure
Cette protection du rêgulateur a êtê et de la gamne supêri.eure, ne sont pas
rêaIisée efficacement, en ;e qui con- à confondre avec un faux rêg1age.
cerne Ia moto du type ETZ Zfr, Par t Ëntre Ia fin du rêglage de la gammein-
I' emploi d'une suspension elastique fêrieure et Ie dêbut du rêglage de Ia
avec poche en mousse plas iique et bou- gamiîe supêrieure, Ia tension peut varier
chon en caoutchouc. d'environ +A,2 à -Or1 V (saut de ten-
Cn veillera donc, lors de son incor- sion).
poration, â une mise en lace correc- Le rêg1a3e du saut de tension ne doit
te du rêgulateur dane 1r supirort prê- pas être trop nêgatif , sinon l'induit
VU. du rêgulateur "cliquette" en raison de
son nouvement de va-et-vient ent re 1a
6.2.2. Entretien g a m r i l ei n f ê r i e u r e e t l a g a m r i e s u p ê r i e u r e .
86
Remplir tous les compartiments de 1a
batterie jusqu'à 5 mmau-dessus du bord
supêrieur des sêparateurs ou bien jus-
qu ' au reilè re Cu niveau d ' ê1ec t rolyt e .
Au remplissage, 1a tempêrature de 1'ê1ec-
trolyte ne doit pas dêpasser 25 oç.
Au bout de 2 â 3 heures, les plaques et
sêparateurs se sont imbibês d'êIectro-
Iyt e , don t le nj-veau a bai ss ê en co nsê-
quence.
On aJoute alors de 1'êlectrolyte de la
n ê m e d ç n s i t ê e t d e 1 a m ê m et e m p ê r a t u r e
jusqu'a ce que le niveau sus_mentionnê
soit de nouveau atteint.
Ensuite on charge la batterie par un
courant continu d'une intensitê de Or5 A.
Pendant la charge, les bouchons de Ia
batterie restent dêvissês.
I1 faut continuer 1a charge jusqu'à ce
que tous les compartimenté dégagent uni-
Fig 162. Rêglage mêcanique du rêgula- formêment du gaz et qu'une tension de
teur 2,5 à 2,7 V par compartiment soit attein-
te.
(a) au moins O,3 mm
(b) o,g à t,t mn 2 ou 3 mesures, effectuêes à un inter-
(c) Or5 + O,1 mm valle d'une heure, pêrmettent de prou-
(d) Or5 + Or1 mm yer que la densitê de 1'êlectrolyte
(e) t,4 â 1,5 mm (1,28 _t O,Ot g/cn3l et la tension par
c o m p ar t i m e n t d e n e u r e n t c o n s t a n t e s .
(1) Contacts du rêgulateur de ten- Pendant la charge, La tempêrature de
sion 1''gleqtrolyte ne doit pas excêder 50 og.
(2\ Contact du rêgulateur de cou- A la f ln dà la charge, cont rôl,er encore
rant (limitateur de courant) une fois le niveau de l'êlect rolyte.
Entretlen de la batterle
La durêe de vle de la batterle dêpend
dane une large mesure de I'entretlen. Un
Fig L63 , E m p l a c e m e n t d e l a batterie entretlen correct prolonge consldÉrable-
( 1) Batterie
ment la vte utlle de la batterie.
(2) Clignoteur Cet entretlen se borne es€enttellem€nt
(3) Boite à fusibles au nettoyag€ rêguller der colLlers de
(4) Ampoules de rechange
branchenent, à Ia congervatlon de cea
(s) Out1llage de bord
d e r n l e r a a u m o y e nd ' u n p e u d e g r a l s s e
pour p6lee et au contrôIe de 1'Électro-
A la mise en service, on verge dans la lyte.
batterie de 1'acide sulfurique pour . Lora du gralaeage dee colllere de branche-
acçumulateurs (appelê ci-après "êlec- ment, oo velllera à ce que Ia gralese pour
pôlee ne pênètre pas dang lee êlÉmente
trolyte") dont 19 g densitê est de ,
! , 2 8 ' 3 O , O f g / c n 3 ( 1 , 2 2 + O , O 1 g / ccnn53
de la batterle.
d aannss T I eess r êêogiIoonns s t irooppii c. caaTl eess )) . m e s u r ê e Sl le nlveau de 1'6lectrolyte eet tonrb6
au-deleoug de la bauteur pieecrlte,
v r
t
S l j a n a i s i l a r r i v e q u a n d m ê m eq u e 1 ' o n 6 .4.2. R u p t e ur
dêverse par inadvertance une partie de
1'êLectrolyte, 11 faut choisir la den-
sitê de la quantitê à aJouter de teLle
manière que la densltê de 1'ensemble de
l-'êlectrolyte contenu da4s la batterie
s o l t d e 1 , 2 8 ! O , 0 1 "g / c n 3 d a n s ! ' ê t a t
chargê.
6.4. Allumage
6 .4.1. Bobine d' allumage
La boblne d'aLlumage peut être comparëe
à un transformateui convertissant une
basse en une haute tension. Ot, comme
on ne peut transformer qu'une tension
alternatlve et que le rêseau de bord
est aLimentê par une tenslon continue,
tl est nêcessaire de provoquer une vari-
atLon continUelle de la tenslon, ce qui
est assurê par le rupteur, en commun F i g . 1 6 5 r R u p t e ur
avec Ie condengateur.
La constructlon du rupteur est visible
sur La figure 165.
La plaque de rêg1age(4) sert, d'une
part, de support à la plaque ( 3) et au
balal de feutre (11) êt, d'autre part,
au rêglage du point d'allumage.
Sur la plaque (3) avec Ie contact flxe
(2b) est fixê le pivot (5) qui porte le
Ievier ( 1) pivotant.
Le contact (2a) est rivê sur I'extrêmi-
tê droite du levier ( 1) et pressê con-
tre Le contact flxe (2b) par le ressort
d e r a p p e l ( 6 ) q u i s e r t e n m ê m et e m p s d e
c o n d u c t e u r. ê l e c t r i q u e e t q u i s ' a p p u i e
p a r I ' u n e d e s e s e x t r ê n i t ê s s ur l a v i s
d e c o n n e x i o n( 7 ) .
On peut rêgIer 1'êcartement des contacts
avec prêcision en tournant Ia vls d'ex-
centrique (9), après avoir desserrê la
vis de fixation (e). Le balai de feutre
( 11), 1êgèrenent imbibê d'huile spêcia-
Le "Unterbrô1" (huile pour rupteurs),
doit être approchê de la came, ceci de
t e l L e f a ç o n q u e s e u l I e s o m m e td e l a
camesoit touchêo i
St 1'on n'obgerve pas cette règ1e "nt"p-
p r o c h a n t L e f e u t r e d a v a nt a g e , L ' h u i l ' e
est expulsêe du feutre et la lubrifi-
cation du chemin de glissement de Ia
FXg. 164, Boblne d'allumage 'ce
c a m e n ' e g t p l u s a s s ur ê e . D a n s câ9,
La tension de bord, soit tZ V, est ainsi le nez du levl,er est soumis à rine usure
transformêe en une haute tenslon d,allu- accrue, ce qui se traduit par une modi-
m a g e d e 1 2 O O OV . L e s d e u x v l s d e c o n - flcation de 1'êcartement des contacts
nexion de la boblne d'aLlumage sont rar- êt, de ce fait, pâr un dêrêglage de
g u ê e s . .L a b o r n e t e g t r e l i ê e - a u r u p t e u r 1'avance à 1'aIlumage.
et La borne tS à la borne tS/54 du con- Le feutre (10) sert à collecter 1'huile
tacteur d'allumage. excêdentaire. 11 ne faut donc pas le
Attentlon I huiler. Si le feutre est fortement en-
Q u a n dl e m o t e u r e s t à 1 ' a r r ê t , l , a l l u m a g e crassê, il faut 1'êchanger.
connectâ et Ie rupteur fermê, La bobine
9st parcourue par un courant qut l'êchauf-
fe à la longue. Son lsolant est alo.rs dê-
trult peu_à peu. La boblne d'aLluma$e fi-
nit par cLaquer et devient inutiLisàUte t
88
a
6 .4.3. R ê g L a g ed e I ' a l l u m a q e
- R ê g I a g e d e 1 ' ê c a r -
t e m e n t d e s c o n t a c t s
d e r u p t e u r
Avant d'entamer 1e rêg1age, i1 est nê-
cessai re de soumettre 1es contacts de
rupteur à un contrôIe visuel. A cet
e f f e t , i l est indiquê de demonter les
contacts (voir Ia figure 165).
Dêvisser Ia vis (7), pousser Ia 'oarre
de contact vers le haut, enlever la vis
de fixation (8) et dêgager la plaque de
base avec le rupteur. Si les surfaces
de contact prêsentent des piq0res, les li;r
nettoyer avec une lime douce. Si les
contacts sont fortement brtLês, i1 faut
êchanger la plaque de base avec Ie rup-
teur. ,'
Lors de 1a repose, veiller à ce oue la
plaque de rêgIage (4) soit propre et
exempte d'huile com;,red, 'ai1leurs,
toutes les autres pièces du groupe rup-
teur, sinon i1 faut craindre des ratês
d'al1umage et des difficultês au dêmar- Fig. 166, Gabarit de rêglage du point
rage. Enlever les restes d'huile usêe d'a1lumage 29-æ.801 vissê
du pivot et monter le levier interrup- ( 2 , 5 * o' 5 mm avant OT (point mort haut)
teur (1) avec un peu d'huile pour rup-
teurs. Les contacts de rupteur sont à ou 22oL5'-2o d'ang1e de rotation du
rêgler de telle façon que leurs surfa- vileb requin)
ces soient paral1è1es.
Au point mort haut du piston, 1,aiguil-
Pour fe rêglage de 1'êcartement des le du galari!.dq rêglage se trouve pta-
contacts , ot'r tou rne 1e vileb requin cêe sur le 'rO" de 1 'êchelIe ent rainâe.
jusqu'à ce.que le nez du levier se
trouve placê au sommet de la came.
Desserrer la vis de ixation (8) et rê-
g l e r 1 ' ê c a r t e m e n t, à I'aide de la vis
d'excentrique (9) de teIIe manlère que
1a jauge d'êpaisseur 9e laisse tout
Juste passer entre 1 I COntacts.
Resserrer la vis de fixation (8) et vê-
rifier encore une fois 1'êcartement au
m o y e nd e l a j a u g e d ' ê p a i s s e u r .
L'êcartement rê91ê des contacts doit
r e s t e r c o n s t a n t p o ur t o u t 1 ' a n g l e d ' o u -
verture pendant 1a rotatj.on du vilebre-
quln. En aucun ca9, 1'êcartement ne doit
augmenter,ce qui voudrait dire qu'on
se trouve en prêsenced'une excentrici-
tê de la came qui provoque des ratês
d'allumage aux rêgimes êtevês.
R ê g l a g e d u p o i n t Flg. t 6 7 . L a m p e - t ê m o i nb r a n c h ê é
d ' a l I u m a g e
La lampe-tênoin avec une ampoule (G)
Le rêglage se fait à I 'aide du qabarit de tZ V et 2 watts (r,rax.) est braÀcÉêe
de rêglage du point d' allumage 2g-so.Bo1 du côtê positif (1) à La barre de con-
et de Ia lanpe-têmoln (voir la figure t a c t ^ ( 9 , r u p t e u r a u c o n d e n s a t e u r) e t
166). du côtê nêgatif (M) au carrer du mo-
teur ou au cylindre.
Q u a n do n t o û r n e m a i n t e n a n t l e v i l e b r e -
quin d'environ 34Oo dans le sens de ro-
tation à' droite, I'aiguille du gabarit
de rêglage arrlvera aI point O,Ëfiurâ-
ge 3 (nm) de l'êchelle entralnêe, en
passant par les valeurs 5 .o. 4 (mm)
de 1'êchelle. gi la lampe-têmoln's,âI-
Iume à ce polnt (batteri.e branchêe au
r ê s e a u d e b o r d , â l l u r r r a g ec o n n e c t ê ) ,
le polnt d'allumage esl rêgIê coriecte-
m e n t.
89
Si la lampe-têmoin s'allume trop t6t 6 ;4.4. Bougie d'arl,lumage
(par exemple entre les valeurs 4 et 3
de 1'êcheIIe), La bougie d'allunrage se compose essen-
les contacts de rupteur
tielLement de trois pièces, à savoir 1e
ouvrent trop t6t et Ia plaque de rêgla-
ge (4\ dolt être dêplacêe, après deé- corps isolant, 1'êlectrode centrale et
Le boltier d'acier portant I'êlect rode
serrage des vis de fixation (13), dans
le sens de rotati.on à drolte. de masse. Entre 1'êlectrode centrale et
St la 1'êIectrode de masse jaillit
lampe-têmoln s'aIlume après la valeur 3 1'êtincelle
pour allumer 1e mêlange carburant-air.
de 1'êchelle (par exemple à La vaLeur Z
de I'êchel1"), les contacts de rupteur
ouvent trup tard et la plaque de rêgla-
ge doit être dêplacêe vers Ia gauché
(voir, à ce sujet, la figure 165).
duhel
F i
'9s
Pour 1e changement de bougie, prendre 4. Roulements de viLebrequin usês
soin d'utiLiser une clef à bougie bien
ajustêe pour êvlter la rupture du corps Faux-rond trop important du vil-ebre-
isolant (voir la figure 169). 5n tout quin et , de ce fait, de la came du
cas, tenez compte de l-'aspect du "visa- rupteur;
ge" (culot) de Ia bougie. La bougie l-es balais de charbon "sautillent " =
ayant servi pendant quelque temps, son ratês C'aLlumage
"visage" renseigne sur 1e fonctionne-
ment du moteur, sur Ia formation du mê- 5. Force appliquêe par 1e ressort de
lange, sur 1a qualitê du carburant, suF contact est insuffisante; 1e levier
Ie rêglage du carburateur et sur la con- interrupteur n'est pas guidê exacte-
venance de la bougie pour le moteur. ment sur 1e cher,rinde glissement de
Aspect correct du
"visage" de 1a bougie: Ia came =
2. C l a q u a g e d u c ondensa t eur
Usure accrue des contacts de rupteur =
ratês 'd'allumage aux rêgimes ê1evês
9t
6.5. Equipement d'êclairage et de
r.on
9 ronarlsat
æ
6.5.1. Phare
On ouvre le phare en dêvissant la vis à
tête cyLindrlque et en sêparant I'optique
du boitier du phare. L'optique ee compose
du cercle chromê, du rêflecteur avec Ie
diffuseur, de I'ampoule à deux filaments
et de 1'ampoule de veilleuse avec leur
support.
92
Lors de 1a repose, veiller à ce que Ie
nez - du c u L o t d e l a m p e v i e n n e s e l o g e r
dans I' êvidement du rêflecteur.
93
6.5.3. Contacteur d'allumage-êclairage
,ffiM F i g . L T T , S u p p o r td ' i n s t r u m e n t s ,
dessin en êcIatê
o (A)
(B)
Sxêcution de luxe
Exêcution standard
t.
Fig. t 7 6 t P o s i t i o n s d e c o m m u t a t i o nd u
contacteur d' allumage-êclai-
rage
L e d ê m o n t a g ee t l e r e m o n t a g e d u c o n t a c -
teur d'allumage-êclairage sont visibles
sur la flgure-1-77. Dans I'exêcution de
94
6 .5 .4 . Combinaisoq dl_rn_t:.lg-!-g,gl-9. 6.5.5. Contacteurde feu stoP
\, -1
. B
6.5.6. Clignotants
La noto ETZ 2æ est êquipêe d'une ins-
tallation indicatrice de direction à
4.clignotants avec des ampoules sphê-
riques de 2L W. Ces ampoules sont à
rempl-acer exclusivement par des ampou-
F i q- . 1gO" Interrupteurs individuels de les de 21,W. Toutes autres lampes, par
l a c o m b i n a i s o nd ' i n t e r r u p t e u r g e x e m p l e c e I l e s d e 1 5 l 4 J ,c h a n g e r a i e n t 1a
. sur le guidon frêquence de ctignotement prescrite,
soit 90 + 30 pêriodesr/minute.
At tentlon I
La combinaisond'lnterrupteurs des moto-
cycles Slmson S 5L ne peut pas être uti-
lisêe pour Ia moto ÊTZ 25O, le branche-
ment des câbles êtant diffêrent.
95
Le contrô1e du clignotement est assurê
par une lampe-têmoln (A, f igure 185),
Les deux diffuseurs des clignotants de
devant sont pourvus d'un bord plus l.ar-
ge que ceux de derrière. Ce bord (1, fi-
gure 182) permet au condrrcteur de con-
trôIer 1e fonctionnement des cligno-
tants.
gl*
,6.5.7. Klaxon'glectrique
Le klaxon est fixê au cadre au-dessous
du rêservoir à carburant.
Fig. 182. Clignotant avant Avant de dêmonter la culasse ou le cy-
(1) tsord pour contrôIe du fonc- Lindre, il faut dêvisser Ie klaxon.
tionnement Si le klaxon ne produit plus la puissan-
(?) Rêflecteur en matière plas- ce sunore nêcessalre quand on appuie
tique sur le bouton de f interrupteur, il y a
(3) Bornes de branchement lieu de contrôIer 1'êtat des câbles
(4) Joint d'alimentati.on, de leu rs connêXrohs arn-
La dêfaillance d'un clignotant si que celui du contacteur à bouton. Si
arrière
est indiquêe par une augmentation de la les contacts sont encrassês ou oxydês,
fréquence de clignotement la t ens ion ef f ect ivemen t appli.quêè est
( > 15O pêrio-
des/ninute) des clignotants t rop basse.
avant.
L'installat j.on de clignotement est pro- Si ce n'es! pas Ia cause ctu ctêrangenent,
têgêe par un fusible de 4 A (voir figu- un tourne la vis de rêglage sur 1é kla-
re 763) . xon un peu à drolte ou à gauche, ên tâ-
tonnant, jusqu'â ce que Ie son solt re-
Lg ciignoteur est fixê par suspension
êIasti(ue au couvercl-e ôe ret ehue de la devenu assez puissant.
batterie, 1es branchements êtant en bas.
6.5.8. S c h ê m ad e c i r c u t t
Pour facillter les rêparations sur I'ins-
A t t e n t i o n ! t a l l a t l o n ê l e c t r i q u e , l e s c h ê m ad e c i r -
Le câble avec potentiel positlf, venant
cui.t (figure 184) fournit toutes les in-
de la serrure de contact d'allumage, est d i c a t i o n s n ê c e s s a i r e sc o n c e r n a n t 1 e t r a -
â brancher à la borne 49 du clignoteur Jet et la couleur des câbles.
et Ie câble avec potentiel nêgatif, ve- L e s c h ê m ad e m o n t a g e ê l e c t r i q u e e s t j o i n t ,
na'nt de 1'lnterrupteurs pour éfignotants, sous forme d'un dêpllant, âu'prêsent ma-
est à brancher à la borne 49a du clig- nuel de rêparation.
noteur.
96
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97
Lêgende de Ia ftgure L 8 4 , s c h ê m ad e c i r c u l t
Fig. 185r Disposition des lampes- Fig. 186. Disposition des lampes dans
têmolns les instruments
('1) Tndicatlon de marche à vide, Pour dêmonter Ies lampes des instru-
j aune ( seulement dans I'exÉ- ments, on retire les fiches plates
cuti.on de luxe) des lamelles de contact verticales
(2) Lampe-têmoin pour dynamo, des lampes. Ceci fait r ort peut facile-
rouge (seulement dans L'exê- ment retirer les lampes du boitier de
cution de luxe) I'instrument.
99
7, Système d'àdnlesion
7. D e s cr l tlon et fonctlonnement du
:?9
\p
g20
ëùç'a
ç;A
100
En traversant Ie flltre à alr, 1'alr 7.1.3. Pièce de raccordement au carbu-
est purlflê. Lee partlcules-de pous- r a t e ur
sière entralnâee adhèrent au filtre.
Puls, Iee dlffêrences de preeelon dues La pièce de raccordement est une plàce
aux pulEatlons d'asplratlon sont com- moulâe en caoutchouc qui falt la Jonc-
pensêes dane une large meeure à 1'ln- tlon entre Ie sllencieux d'adpiratlon
têrleur de la chambre (1) du sll.en- et Le carburateur.
cieux d'aeplratlon. I1 faut vellLer à ce que Ie bord du
trou dans Ie boitier du sllencieux
L' alr est ensu.lte agPlrê, à t ravers d'asplratlon s'engage bien danp la gor-
la pièce de raccordement (2) fixâe ge prêvue â cet effet dans Ia plèce de
au carburateur par Ia bague de serra- iaccordement et que I'autre extrêmitê
ge ( 3) , Juequ'au carburateur. de la plèce de raccordement eoit soli-
Dans 1e carburateur, I'air arrlvant dement rellêe au carburateur , âu moyen
e e t m ê L a n g âd a n s u n e p r o p o r t l o n d ê - d'une bague de serrage.
termlnêe àvec Le carburant pulvêrlsê. S'aggurer de temps à autre que la pièce
Ce mêlange carburant-air entre alors, de raccordement n'a pas d'endrolts po-
par Ie canal d'admlsston, dans Ie car- reuxr surtout aux plls.
ter de vilebrequin du moteur.
7.7.,4. C ar b u r a t e u r
7.t.!. FiIt re à air Pour la mdto ETZ est utlllsê un carbura-
La motocyclette ETZ est âqulpê d'un teur BVF du type 30 e 2-5. 11 s'agl_t
filtre à alr sec. Le filtre â alr se d'un carburateur avec gtarter pour Ie
trouve dans Ie boltler (L) du flltre dêpart à frold.
à alr (4).
7.!..4.7-. ConstructLon et fonctionnement
11 est centrê, gur un des côtês fron-
taux, dans le boitler, êt, du côtê L e c a r b u r a t e u r s e c o m p o s ed e 2 s y s t è m e s .
opposê, pâr un godet ( 5) , guidê et fi- Afin que vous puissiez vous famillari-
xâ sur un boulon filetê (figure t87). ser avec la construction et le fonc-
Pour que le flltre soit parfaitement tionnement du carburateur, Ie mleux est
êtanchê sur ses deux côtês frontaux, de vous expliquer ces systèmes I'un
11 faut vlsser 1e godet (5) et-Ie-cou- après 1'autre.
vercle (7) de teIIé faÇon qye le f11-
tre soLt blen serrê et que le Jolnt
(6) pulsse remPltr sa fonction.
Le flltre à atr est accessibLe après
d ê m o n t a g ed e I a b a t t e r i e . L a p o u s s i è r e
se dêpoée è Ia surface extêrieur du
filtre. I1 faut en tenir compte lors
du nettoyage. on nettole Ie flltre à
a l r s e c e n I e b a t t a n t Iêgèrement et
'en
Ie brosgant avec un Pinceau fln,
propre et gec.
'
7. 1. 2 . Sllenci eul d aspi rat i:on
Le boltler du sllencieux d'asplration
se compose de deux pièces moulêes en
a L I l a g e 1 ê g e r , a g s e m b L ê e sp a r v l s s a g e .
Sur ce boltier du silencieux est flxê
Ie boitler du filtre à alr (L).
L a c h a m b r ed ' a m o r t i s s e m e n t d u b r u i t
(1) est destinâe à amortir Ie brult
d'âsplratlon. D'autre part, eIIe gert
de rêservoir pour I'air dont Ie moteur
a besoin Pour Ia combustlon..
Le bolti.er du silencieux d'aepLratlon
eet assemblê avec le câdre par 3 vis.
Le tuyau flexible d'aspiratlon (1), fi-
gure 188, servant âgalement d'amortls-
éeur de bruit, est flxê, à 1'arrière',
directement dans Ia poutre en calsson,
cecl moyennant une rai.nure dans Ie
caoutchôuc. A 1'extrêmltê avant du tu-
yau flexlble 3e trouve un ergot (H):
joint par mouLage,gui sert à retenLr
ie tuyau dans 1'ouverture (U) de la
poutre en caigson.
L'êchange du tuyau flexlble d'aspira- Fig. 189, Boisseau de starter, fermê
t i o n e s I p o s s i b i e a p r è s d ê m o n t a g ed u (position de marche)
système d'admlssion, du garde-boue ar-
rière et de,la roue arrière.
O n g e s e r t d ' u n m a n c h eà b a L a i o u ' d( H 'une
)
baguette (S) pc,ur gnfiler 1'ergot
dans I ' o u v e r t u r e ( U ) . LO1"
Flg. t9O, Manette pour carburateur
à starter
( 1) Posltion de marche
(2) Posltion de dêpart à
f roid
7.. S t a r t e r p o u r d ê
p a r t à f r o t d
C o m m e6 o n n o m I ' i n d i q u e , ce dlsposi-
tlf est destlnê à fairtiter Les dê-
parts à froldo
Le starter pour dêpart à froid est
m O n tr ê S u r l a f t o r r r e 1 8 9 ( o o s i t i o n
d e m a r c h e , m a n e t L . rp o u r I E c a r o u r é r -
teur à starter, installêe au guldon,
placêe contre la butêe avant)-et sur
La flgure L91,(positlon de dêpart à
frold, manette tirêe vers le conduc- Flg. tgt.
Boisseau de starter, soulevê
teur). (dêpart à frold)
Quand La manette du starter se trou- Le starter ne prodult aucun effet sr
ve dans La position de marche, Ie
on fait remonter le papillon dgs gaz
l.otnt (2) du bolsseau de starter (1)
doit complètement obturer Ia chemi- au-delà du svstème de ralentl en lan-
nêe ( 3) du starter.
çant }e moteur !
L a v i e d e r ê g 1 a g e d e l a c o m m a n d ep a r
cêbIe (4) doit,-d" ce fait, roujours L'orifice l n f ê r l e u r d e L a c h e m i n ê ed e
être rê91êe.de te1le f açon qu'iL v starter aboutlt dans un compartlment
a i t u n J e u d ' e n v i r o n t m me n t r e f à sêparê, le 'puits de startêF,,, qut est
gaine du câb1e et la vls de rêg1age. reLlê à la cuve à nlveau constarit par
Ie 99gl gicleur de starter (6), figu-
Quandon tourne la manette de star- re tgt.
ler dans Ia positlon de dêpart à .
froid (manette tirêe vers Ie conduc- Le callbre d, glcleu r a Êtê cholst de
teur), Ie bolsseau de starter avec t e l l e m a n L è r eq u ' i l n e p u i s s e a r r i v e r
son_.Joint est soulevê et dêgage ain- au starter - après aspiratLon du volu-
si 1'orifice supêrleur de 1à éhemt-
nêe.de starter(A); f tgure tgt.
Le carburantr so trouvant dans Ia
chemlnêe du starter, est asplrê vers
Ie haut, quand on Lance le moteur,
p o u r è t r e a m e n êâ l a t u b u l u r e d ' a d -
mlssion par le canal de starter (5),
f l g u r e 1 . 9 7 , ,d ê b o u c h a n t d a n s c e t t e
tubulure derrière 1e paplllon des Le carburant nêcessaire au dêpart est
gaz . dêJà prêmêlangê dans le pults de star-
ter. L'air. nêcessalre est aspirê de Ia
Pour que la dêpreselon nêcessalre au cuve à niveau constant, cecl par un
dêpart à f rotd règne dans le starter, êvidement au bord supêrleur de la clol-
Ie paplllon des gaz dott se trouver son. La cuve à nlveau constant reçoLt
dans La positlon de ralentl.
l'"1r paf un Subede trop-plein (15),
flgure L96, placê en eôn centre.
LO2
2 . C a r b u r a t e u r
Le carburant arrive dans Ia cuve à nl- Le pulvêrtsateur (18), figure L96, trane-
veau constant par'Ia soupape à poln- forme le carburant en un fln broutllard
teau (16), figûre !92, Dèe que le nl- e t I e m ' e l a n g eà . I ' a i r g n m o u v e m e n t .C e
veau de èarbuiant a attelnt une hau- mêIange exploslble carburant-alr est en-
teur dêtermlnÊa, la soupape à poln- suite canalLsê vers le moteur.
teau est fermâe par un nez en tôLe (t7), Au ralentl, le mêIange exploslble est gê-
lrgyl" t92, qut se trouve au support nêrê par I; grclàur Ë; ;;t;ir (à) et par
de flotteur' l" vrb d'air-de ralentr (ril, "ànvenabie-
Quand le moteur tourne, on falt remon- ment rê91êe (volr figure t92).
ter plus ou molne L'atgulllr de mêlange correcte entre
ges partlelles du glcleur à t I'air dêpend dans Ia
(1s). par consêquent, re patr geg partlelles de la posi-
gaz remonte d'adtant. L'air' llle' c'est-à-dire du cran
re moteur traverse La tubult
mlsE rareur er p€
ion du carbu lg:t}};roi: 33?lg::rffilTi:i-
fatt, de part et d'autre du
teur. Le carburant est at nsi aEpi.rê
vers Ie haut , pâr f intermêdlaire du
.lrcleur prlnclpal ( 19) et du glcleur
à algulLle, pour arrlver dans la tu-
bulu re d'adml.sglon.
I
i,
( 1 ) Boisseau de starter
( 2 ) Joint
t;l C h e m l n ê ed u s t a r t e r
Canal de starter
( 6 ) Glcleur de starter
( 7 ) Gicleur à aiguille avec
glcleur principaL
( 8 ) Glcleur de ralenti
( e ) Canal de ralentl
( 10) Alêsage de transition
( 11) Vis d'air de ralentl (dêvis-
'plus de clartê)
sêe pour
(L2) Canal à air de ralenti
( 13) CanaL à alr de mêlange
( t4') V i s d e b u t ê e
( ls) Tube d'admission d'alr à Ia
cuve à niveau constant
( 16) Soupape à Pointeau
(20) Pulvêrisateuf
L uf t = Air
Kraftstoff = Carburant
zum Motor = vers le moteur
103
22N
2+N
26N
28N 6.r-
3ûN
F _
Fig. 1 : 9 4 , S o u p a p eà p o l n t e a u , f e r m ê e ,
mesuresans joint
(A) Tô1e de fermeture
Fig. t93, |iguiLle des charges partieI-
les avec porte-alguille Le rêglage de base du niveau de carbu-
r a n t p r ê s u p p o s eq u e I a l a n g u e t t e ( A ) ,
Outre la f ixatlon de 1'aiguille en'hau- figure ]-94, soit parallèle au support
teur, le porte-aiguille a pour tâche de des flotteurs.
gulder 1'aigutlJ.e ( plaquette supêrieure
U n e I a n g u e t t e ( A ) e x t r ê m e m e n tt o r d u e
du porte-ai.gu111e).
signifie que Ie support des flotteur's
Le rêglage de 1'aiguille se.fait moyen- est tordu à la soudure infêrieure (ang1e
nant la plaquette infêrieure (A) du' de flexlon) . Dans ce cas, 1es flotteuis
porte-aiguille ( flgu re 193). d o i v e n t ê t r e r e d r e s s ê s u n i f o r m ê m e n tà
cet endroit pour être mis à la cote fon-
damentale de 30,O fiil, ceci à soupape à
pointeau fermêe mais â amortisseur d'ai-
guille non rentrê.
Ës 18 7.1.4.4. R ê g l a g e _ d ur a l e n t i
A t t e n t i o n !
t. Le rêglage du carburateur est à fai-
re à moteur chaud (tempêrature de
q'
1o8
No de la piè- No du
ce de rechange deEsln
L6 MandrLn de gutdage de I'axe du plston
(os-MWte-4) 89-99.051 15
t7 Mandrln de choc pour roulements 6æ3 et 6204
( ll-r'il 7-41 :. 89-99 .O73 L6
18 M a n d rl n d e c h o c p o u r ro u l enent 6306 29-50.405 t7
t9 Dtsposltlf de nontage pour anneau-Jolnt
30 x 7 2 x 7 , c ô tê d y n a m o 29-æ.406 18
20 DLsposittf de montage pour anneau-Joint
30 x 7 2 x 7 , c ô tÊ e mb ra y a ge 29-æ .409 t9
2L Pont de montage 22-fi.4æ 20
22 Arrache-roulement ( rouLement 63O6) 2275CI,43L 2L
23 Dou111e de dêmontage pourrembrayage (flLet
M 24 x 1r5) 22-50.495 22
24 Broche et êIêment de preeeton 22-*,437 23
25 V l s d e d â m o n t a g e p o u r ro ul ement 6203 22-fi.438 24
26 Doull.le de serrage 22-50.439 25
27 CLef de montage Pour fourche têIêEcoplque
( 19-r4U'22-!) 89-99.136
2'l, 26
Elêment d'êcartement
P L n c e à s e g me n ts d e p l e to n (Os-f" l Wt4t-4) 89-99 .'',24 27
B a g u e d e s e rra g e (O5 -MW t47-41 89-99 .t28 28
C l e f s p ê c l a l e p o u r a m o r t L s s e u r s ( O s - M We 2 - 4 , 89-99,O59 29
1o9
8.2. Dessins des outlls spêcLaux
o
le eerrage du moteur EM 25O.
Les servlces de vente de piàcee de.re-
-t
change de Ia malson l.lZ of f rent aux ate-
liers concessionnaires un Jeu de pièces 700
pour Ie râoutlllage des ariclens dlsposi-
tlfs de montâge, à savolr:
Elêment de serrage arrière 89-99.321
Elêment de serrage avant,
complet 89-99.322
De plus, le polnt de serrage de devant
sur Ie disposltlf de montage2?-æ.O14
est à retoucher selon le dessln 7-a, ce
q u i e s t f a c i L e à f a l r e m o y e n n a n t1 ' o u -
tlllage d'ateIier.
,^.2 (v w)
$s
2 /3
t0
82
110
2, B qu! . q !L _ d ec e n tra g e Po _ u r fo u rche os
3. Dispositif d e d ê r n o n l a g ep o u r r o u l e m e n t g d u t u b e d e d i r e c t i o n 22-5L.OO6
7
- - ,
t 1 . c4 5 9 3 0 x 80 amêlio rê
2 t Tube 76 x 10 sr 35 hb 75 de long + )
3 1 st 38 b-2 9 6 5 x 10
4 1 . sr 3 8 b - 2 K g s x 130 + )
5 L Boulon à elx pans TGL 0-961
M 1 6 x t , 5 x 3 5
6 t S t 38 b-2K g B x 92
7 ! t6 Mn C r 5 9 3 6 x 30 câmentË
8 t Anneau de retenue 28 xt 16 TcL 0-9045
+) plèce eoudâe
ltL
Plèce L
ut6xI6
LLz
ë?
P lèc es 4 /5
-
v (^<)
VE-Z
Einntffi X
A2:l
€- w
-r_l
'H
LJ
ElnzelheltXirDêtatlX
i4 ^ 2 c t t e c h e l l e Z /t
PaBnaB ll Cote llnrtte
Abna8 r Tcilêrance
113
4, Dispositlf de montaqepour suspension en caoutchouc
gehcirteîundongelossen
HRC+7...51 v,\r(w )
2
7,8
-r-
@
$
el
tt4
29-50.O 11
S t Z u A 2 2 x 8 8 x 2 O 5
È
e
È
S,
s
q
alle unbema&ten
fradienR=îmm
70
7
.-- 6
_-5
t2
75
16
4
L t Tube 28 x 4 sr 35 hb 3O de long
2 t Bout de vllebrequln o5-43.O58
3 L sr 38 b-2
4 3 st 38 b-2 ioTool.)
1o"o,
v
5 t c45 9'3o x 96
6 L st 38 b-2 + r, 9 4 5 x 4 5
7 2 GoupiLLe cy1lndrique TGL O-7
1 0 m 6 x 8 0
10 L Goupille cyllndrique
8 x 6 X 6 0 TGL O-7
t2 t Anneâu de retenue 22 x 2 TcL 0-9045
15 3 BouLonâsixpansMBx50 TcL O-933
L6 6 Ecrou à Elx pans M I TcL 0-439
+) plèce soudêe
Ll:6
Ptèce t-
PoBnaB Abma9
' -
q007
26s6 -0,020
t Q053
22F8 t0,020
f e i n g t q- ePdarRem
h ta B tournage de Prêcision
Cote limite
AbmaB Tolêrance
Pièce 2
tt7
Plèces 3/4
tu0naî | Abno0
W
entÈttet,ptntphottêtt t l ù?l
ËH7 o
Plèce 5
P a R m a Ba C o t e l l m l t e
Ab m aB a T olÊ r an c c Po8na9 AbmoB
gH7 t ao6
0
118
Ptècee 6/7
hartgelôtet r brasu re
hartlôten = braser
119
10. Ar.rache pour pignon d'entralnement ( O 5 - 1 ' 4 V _ 4 5 - 3 )8 9 - 9 9 . O 6 4
Gewlnde vergtemmen = M a t e r l e f i l e t
Spitze andrehen = Façonner Ia pointe. au tour
2
vcmicbt
,qidrnæît
dt#n /
loæn A
scharfkantig a u s g e fû h r t e x ê c ut ê
vernietet rivê
Druckstûck muB sich noch
drehen lassen ê1êment de pression doit encore se laisser tourner
+) pièce soudêe
L20
t2.. Supqort I plEton. 22-fi.41?
__. _.\-\,
420
!2t
MandrXn â chasser pour doullles d'a.iustenent (11-MW 3-4) 89-99.O72
*L1.
L22
Mandrln de choc r roul t s 6203 et 6æ4 7-4 g9-99 .O73
030
alle unbemd0fctt
PadienR=fran
nvutatt n - rrrtaa
L24
2O. Pont de moniage 22-50.43O
o 2 3 5 î
-'(o\
$ 0t2
À
76!qz noht
tA7
6
7
|:'-s!+l
-lor . l€
om
A-@
,fchwei0ntihte:
L,Z5 E6(C0ùn B IêL t4 904/3
-l0Mn3/5 ç1,2 r6Ln53
planen bis Pos. B/9 Auflage hat = planer jusqu'à-ee que posj 8/g prenne appui
k ont rollb earbeit ot = façonnê pour contrôle
.hne SchweiBnaht = sans Joint soudê
Frâser g 50 = FraLse p 50
SchvreiBnâhte = Joints soudês
1,25
21. A r Lac he_ -rg l r]e m e n t ( ro u l e me n t 6 3O6) 22-5O.431
FûrUUagùllorrv Piry
v(w)
wqptct
vergÛten = amêliorer
( 1) pour MM 250/4
(2, pou r l4l4 t75/2 ' 2fi/2, 250/3
{26
}1
--.\J/ (v v.r)
127
2 4. V X s de d Ê m o n ta g e p o u r ro u l .e ment 6203 (22-50.4381
N,.?e.rrcu:) r s rntt^goq
la
- O Hn 815Ol,2BlnS
,{
t-o
L28
26. ELêmentd'êcartement
(ne falt pas partle de I'assortlment fA., ^r[v]
gEI
V
Anei.cht)(=VueX
M Zzt r Echelle Z/L
t29
2 8. B ague de s e rra g e p o u r s _ e g -mg n-Ls
_
St38u-2 g 90xt5
C o ur o n n e MS t 3 6 3 5 x 3 5
ieË-oâiJng +)
t t
2 1 . Tube 18 x t r 5 st 35 hb
+) plèce soudêe
130
Ecrous de culasse , 2 6 N m (2,6 kpm) Ecrou pour tube de 15O Nm ( 15,O kpm)
di r e c t i o n
Bougie d'allumage 40 Nm ( 4 , O k p m )
Vis de fermeture pour
Vls à tête cylindrique fourche têIêecoplque 1 5 O N m ( 1 5 , O k p m)
pour boltier couvercle
de dynamo et couvercle Vis de serrage à la
d'embrayage 13 Nm (L,3 kpm) tête de serrage lnfê-
rieure fourche tê1ê-
Vis pour chapeau d ' ê - scopique 2 0 Nm ( 2 , O k p m )
tanchêltê arbre 9econ-
dalre 5 N m (O,5 kpm) Vis à six pans creux
pour support à instru-
Vis pour chapeau de re- mentg 2 0 Nm ( 2 , O k p m)
tenue dynamo 5Nm (o,5 kpm)
Vis de serrage essieu
Vis pour flxatlon d'i.n- avant 2 0 Nm (Z,O kpm)
dult (dynamo) 20 Nm (2,o kpm)
Essieu avant, êssieu
GouJons filetÉs p o u r arrlère 80 Nm (8,O kpm)
flxatlon cyllndre 2O Nm (2,O kpm)
Ecrou pour boulon à flas-
Ecrou pour flxatlon 9lll-
que c o m m a n d ed e L a r o u e
b r ay age 80 à 100 N m arrlère 80 Nm (8,O kpm)
( 8 à 1 0 k p m)
Fixatlon jambe de f,orce
Ecrou pour plgnon d'en- à resgort, en haut 26 Nm (1,6 kpm)
t ralnement 6E dents 60 Nm ( 6 ,O kpm)
Fi.xation Jambe de f orce
Ecrou p o u r p l g n o n d e à ressort, en bas 45 Nm ( 4 , 5 k p m)
chalne sur bolte de
vltesses 60 Nm ( 6 , O k p m ) FLxatlon arrlère du mo-
teur 2 6 Nm (2,A kpm)
Vle p o u r chapeau d e
fermeture dans'1e cou- Fixation du moteur sur
vercle d'embrayage et êIêment en caoutchouc
d a n s l a c o m m a n d ed u ( culasee ) 26 Nm (2,6 kpm)
compte-tours I Nm (O,8 kpm) Fixation du tuyau d'ê-
chappementau cylindre 15O Nm ( 15,O kpm)
Vls de fixation M I
pour silencleux 26 Nm (2,6 kpm)
Axe de palier de four-
che oscil.lante ( compl.è-
tement dêtendue) 7 0 à 8 0 Nm
( 7 à 8 k p m)
L3t
Fig.41. Schéma des circuits
(1) Batterie 12 V; 5,5 Ah
(1a) Condensateur (supprimé)
(2) Interrupteur d'allumage et d'éclairage
(3) Dynamo
(4) Redresseur
(5) Régulateur
(6) t-ailpe témoin pour la dynamo (pour la version stan
darcl, en même temps lampe témoin pour I'indicateu
de direction)
(7) Lampe témoin de ralenti (seul€ment _version de luxe
(7a) Le cômmutateur pour lampe témoin de ralenti
(8) Commutateur pour klaxon (commutateurs combinés a'
guidon)
rtlswl'5 (e) Klaxon
(10) Commutateur pour avertisseur optique (commutateur
combinés au guidon)
l, (11) Commutateur-code
guidon)
(commutateurs combinés sur le
'$
h
(26)
combinés sur le guidon)
Lampe témoin pour I'indicateur
pour la version de luxe;
de direction (seulemer
sr eÀ
e)
(31)
sur la version à side-car)
Symboles de couplage Pour
(a) fiche plate
(b) douitle pour raccord à fiche plate
;--1e)_firasr*-
'
:s (d) raccord détachable (vis, borne)
<" (e) raccord fixe
v, p
s
i (32) Sciréma de câblage partiel pour I'allumage électroniqu
R +(
%
a-
e
s
{ s
lO
-.1
(33)
(34)
Organe de commande
Capteur-transmetteur
(LVR) conneeteur dans le phare à droite
'o- (o) en haut (u) en bas (v) à I'avant
t9 s ,è
\25
È (x) branchement
(LvF) ionnecteur
filtre)
occupé
dans la partie cycle (en haut, au boîtier c
$F. J .t,
p
s-
\
-a
R
€
(si)
(MA)
tMei
(ML)
È6ite ae fusibles
Point de masse - Phare
(l) à gauùe (r) à droite
fifffi
rtlsw rouge/noir vert
9î 6çn/rt vort/rougle
+
ITUII
IY
a b c d e
sw/bl
sw/ws
sw/gn
gr
noir/bleu
noir/blanc
noir/vert
gris
bl
b1/ws
ge
bleu
bleu/blanc
jaune
r
1) Ligne tracée en traits et points seulement sur
I'exécutlon standard
2) Ligne tiretée seulement sur I'exécution de luxe
BA ETZ 250,franzôsisch, 5. Aufl.
t
sw0,75
,tit
rf 2,5 swl
I
qm 6t
p
s-
È, ài
s
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0
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0
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v
u1 2 3 4 5 6 7 8
v
u a
I
r
SchaltPlander
elelGrischenAnlage
12Volt
Schaltplander
elektrischenAnlage
6Volt
&
&