Celebridades

Pato vai custear tratamento de Nara Almeida, modelo que luta contra câncer

Influenciadora digital ganhou apoio de famosos após relato sobre tratamento viralizar

Nara Almeida - Reprodução/Instagram/almeidana
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São Paulo

Nara Almeida, 24, modelo e influenciadora digital que luta contra um câncer no estômago, vai receber um tratamento custeado pelo jogador de futebol Alexandre Pato, 28. 

"Como muitos já sabem, o remédio custa muito caro e depois de muita insistência infelizmente não obtivemos resposta do governo e não posso esperar", disse Nara em publicação feita no Instagram.

Segundo ela, o jogador se disponibilizou a custear o remédio por seis meses. Além da ajuda do atleta, Nara recebeu três doses do medicamento da clínica Clinonco.  

"Só Deus sabe a emoção que foi quando tive a confirmação de que eles iriam de verdade ajudar a salvar minha vida. Agora vamos torcer para esse medicamento fazer um efeito maravilhoso e eu me livrar dessa doença e acabar com esse sofrimento", escreveu Nara, que tem mais de três milhões de seguidores no Instagram.

O medicamento, cuja dose custa cerca de R$ 18 mil, deve ser tomado a cada 21 dias. 

QUEM É 

Nara —apelido de Elianara— já era conhecida na rede social antes de descobrir a doença, mas sabe que a maioria dos fãs virtuais surgiu após ver viralizar seu relato sobre o choque que sentiu ao ler comentários de meninas elogiando sua magreza.

"Tô chocada com a quantidade de mensagens que recebi perguntando qual dieta eu fiz pra ficar magrinha, todas elogiando e afirmando que estou com o corpo dos sonhos. A realidade é que estou muito abaixo do meu peso, me sinto cansada, estou com anemia e vários outros problemas", diz o texto publicado na rede social em outubro. 

Por causa da doença, descoberta em agosto do ano passado, Nara não consegue comer. Se alimenta apenas por meio de uma sonda ligada ao seu corpo pelas narinas e que só sai com cirurgia.

 

JOGADOR TAMBÉM TEVE TUMOR

Pato, que atualmente joga no Tianjin Quanjian, time da China, teve tumor ósseo no ombro que descobriu quando tinha dez anos.

Segundo ele, a vontade de de jogar futebol lhe deu força para superar a doença. "Não corri risco de morrer, mas se não tivesse sido operado a tempo, agora não poderia mais jogar futebol", disse em entrevista à revista Sports Week, em 2010. 

"O pior momento foi quando voltei para casa e me dei conta que não conseguia me movimentar", afirmou à publicação. 

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