Asma
Asma
Asma
Pontos importantes:
É uma doença inflamatória crônica e intermitente das vias aéreas,
caracterizada por exacerbações de dispneia, tosse, sibilos,
obstrução e hiper-responsividade das vias aéreas.
Infecções virais são responsáveis por 80% das exacerbações
Caracterizada pela tríade: dispneia, opressão torácica e sibilância.
Tosse também está bastante presente
Radiografias não são rotineiramente indicadas
Avaliar a função pulmonar ou a Peak-Flow é fundamental na
emergência
β-2-agonista inalatório é o medicamento mais utilizado; deve ser
combinado à anticolinérgicos ou glicocorticoides nas exacerbações
Suplementação de O2 é indicada para manter a saturação acima de
92% em adultos; já em gestantes e crianças essa saturação deve ser
maior que 95%
Achados Clínicos
Critérios de gravidade em uma crise asmática aguda
História de intubação ou necessidade de UTI
Rápida piora clinica
Hospitalização há menos de 1 mês
Exames complementares
Diagnostico de Asma é CLINICO. Exames complementares ajudam a
classificar a gravidade e descartas outras possíveis causas dos sintomas,
como pneumonia, pneumotórax ou derrame pleural.
Raio-x de tórax: Não utilizado rotineiramente. Usado mais para
descartar outras patologias
Saturação de O2: Deve ser verificada em todos os doentes e, se
menor do que 90%, prescrever oxigênio suplementar
Gasometria: Atenção aos pacientes que possuem uma PCO2 >
45mmHg. Estes são candidatos à internação na UTI
Hemograma: Caso suspeita de infecção (expectoração purulenta e
febre)
Prova de função pulmonar ou aferição da Peak-Flow: Indicada a
todos os pacientes com exacerbação de asma aguda no serviço de
emergência. Classifica a gravidade da crise e serve como
acompanhamento clinico de melhora
Tratamento
Oxigênio suplementar em casos de desconforto respiratório e dispneia,
visando uma saturação > 92% em adultos e > 95% em crianças e
gestantes. Não é necessário em casos de saturação normal
β2-adrenergicos agonistas: β2-agonistas de curta duração são
fundamentais no tratamento do paciente com exacerbação aguda de
asma e devem ser administrados imediatamente após a apresentação.
Utiliza-se Bombinhas de asma com espaçadores em casos mais brandos e
nebulizadores pressurizados em casos mais graves.
A doze nos casos de exacerbação emergencial são mais altas do que nas
crises simples de resgate.
Bombinha: 4-8 puffs de salbutamol a cada 20 minutos (até 3 vezes na
primeira hora), depois a cada 1 a 4 horas
Nebulizador: 10-20 gotas (2,5 a 5 mg) de fenoterol ou albuterol diluídas
em 3-5ml de soro fisiológico. Pode ser administrado de forma
intermitente ou contínua.
Anticolinérgicos: Pode ser combinado ao β2-agonista em casos de asma
grave (VEF1<60%) e em todos os casos de inalação
AC mais utilizado na emergência: Brometo de Ipratrópio. Dose de 500mcg
(40 gotas) adicionado ao β2-agonista, repetida em inalações juntos. Em
aerossol, a dose é de 2 a 3 puffs (400 a 600mcg) com intervalo de 6 a 8
horas.