Antropologia Actualizado

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INDICE

1. Introdução.................................................................................................................................1
1.1 Objetivos....................................................................................................................................2
1.1.1 Objetivos Gerais..................................................................................................................2
1.1.2 Objectivos Específicos........................................................................................................2
1.2 Metodologia...............................................................................................................................2
1. Crenças Locais Culturais, Sociais e Religiosas para as Causas das Doenças..........................3
2.1.1 A Influência dos Espíritos e das Forças Sobrenaturais.......................................................3
2.2 O Papel dos Medicos tradicionais e Outros Agentes de Cura...................................................4
2.2.1 O Papel das Redes Sociais na Disseminação de Práticas de Cura Tradicionais.....................5
2.3 A Influência da Modernização na Percepção da Saúde.............................................................5
2.3.1 Mudanças na Percepção de Doença e Saúde......................................................................6
3.Importância do Conhecimento da Organização Social para a Relação Médico-Doente..............7
3.1 Dinâmicas Familiares e sua Influência no Cuidado de Saúde...............................................7
3.1.1 Funções dos Membros da Família no Cuidado de Saúde..................................................7
3.3 Percepções Culturais sobre Autoridade e Confiança na Relação Médico-Doente....................8
3.3.1 A Autoridade Médica em Diferentes Contextos Culturais.................................................8
3.3.2 Confiança na Relação Médico-Doente...............................................................................8
3.4 Comunicação Médico-Doente em Diferentes Contextos Sociais.............................................8
1. Introdução
Antropologia Social oferece uma lente valiosa para compreender as complexas interações entre
cultura, doença e cura, especialmente em sociedades rurais, onde as práticas de saúde são
profundamente enraizadas em tradições e crenças locais. A percepção da doença nessas
comunidades não é apenas um fenômeno biológico, mas também um processo cultural que
envolve dimensões sociais e espirituais. (Gonzalez & Muremi, 2009). Este trabalho busca
explorar essas percepções e discutir a importância de integrar o conhecimento antropológico na
prática médica para melhorar a relação médico-paciente em contextos de recuperação de doença
nessas socidades não se limita a uma interpretação biomedica, envovle uma serie de
simbolismos, tradicoes e conhecimentos passados de geracao em gercao. A doenca e
frequentemente vista não apenas como uma condicao fisica, mas tambem como um desequilibrio
social ou espiritual, o que influencia directamente as praticas de cura adotadas pelas
comunidades.

Nesse contexto, o conhecimento cultural e a organizacao social desempenham papeis cruciais na


mediacao da relacao entre o curador e o paciente. A comprenssao das crencas e dos valores
locais por parte dos profissionais de saude pode ser determinada para o sucesso do tratamento,
pois o respeito as practicas culturais e locais e o reconhecimento das dinamicas culturais
envolvidas são essesnciais ´para o estabelecimento de comunicacao eficaz de confianca entre o
medico e o paciente (Helman, 2007)

Este trabalho busca explorar as interacoes entre cultura, organizacao social e practicas de cura
em socidades rurais, destacando a importancia de um olhar anttropologico na compreensao
dessas dinamicas. Ao examinar como essas comunidades percebem e lidam com a doenca e a
cura, espera–se contribuir para um entendimento mais profundo das relacoes medico- paciente
nesses contextos e, assim, promover abordagens de saude mais integrativas e culturalmente
sensiveis.

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1.1 Objetivos
1.1.1 Objetivos Gerais
 Compreender as Representações Culturais da Doença e da Cura
 Analisar as Práticas de Saúde Tradicionais
 Compreender a Influência da Organização Social na Relação Médico-Doente

1.1.2 Objectivos Específicos


 Identificar as Crenças Locais Sobre a Etiologia das Doenças
 Estudar o Papel dos medicos tradicionais e Influência da Modernização na Percepção da
Saúde
 Comparar as Práticas de Saúde em Diferentes Sociedades Rurais
 Analisar o Impacto da Religião e Espiritualidade na Cura

1.2 Metodologia
Para elaboração deste trabalho foi feita uma pesquisa bibliográfica utilizando fontes primárias e
secundárias, através de pesquisa de artigos e informações científicas relacionadas a temática
abordada no trabalho.

Segundo Carvalho (1991), pesquisa bibliográfica “é a atividade de localização e consulta de


fontes diversas de informação escrita, para coletar dados gerais ou específicos a respeito de um
determinado tema”. (1991, p.110) Esse estudo prévio pode trazer contribuições para a inserção
dos pesquisadores no local de pesquisa, propondo uma práxis coerente, aliando teoria e prática,
ao conhecimento elaborado por outros pesquisadores e que se reelabora com a pesquisa em
questão.

A parte conceitual e teórica será obtida por meio da pesquisa bibliográfica em torno do tema
exposto. As diferentes fontes bibliográficas irão possibilitar um campo de informação frente ao
estudo, verificando assim uma pesquisa significativa e colaboradora para a aquisição de
conhecimento relativo ao tema.

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1. Crenças Locais Culturais, Sociais e Religiosas para as Causas das Doenças
Em muitas culturas ao redor do mundo, as causas das doenças são compreendidas de maneira
que vai além das explicações biomédicas. As comunidades frequentemente interpretam a origem
das enfermidades através de lentes culturais, sociais e religiosas, que refletem suas visões de
mundo, crenças espirituais e estruturas sociais. (Helman, 2007)

Em muitas sociedades tradicionais, a doença não é vista apenas como uma condição física, mas
como um reflexo de um desequilíbrio em vários aspectos da vida, incluindo a violação de
costumes ou tabus culturais.

Por exemplo, em algumas culturas africanas e indígenas, acredita-se que a doença pode surgir
como resultado da quebra de normas sociais ou culturais, como desrespeitar tradições ancestrais
ou falhar em realizar rituais importantes. (Bodeker & Boford, 2011)

Em muitas culturas, a saúde de um indivíduo está intrinsecamente ligada à saúde da comunidade


como um todo. Assim, os conflitos sociais, a inveja, e as tensões dentro da comunidade são
frequentemente vistos como causas de doenças.

Em várias sociedades, acredita-se que a inveja ou o "mau-olhado" pode causar doenças. Se uma
pessoa se destaca de maneira que desperta ciúmes ou ressentimentos, ela pode ser considerada
vulnerável a adoecer devido às más energias ou maldições lançadas por outros membros da
comunidade. Nesse contexto, a cura pode envolver rituais de proteção ou a mediação de conflitos
para restaurar a harmonia social. (Matsumoto, 2013)

2.1.1 A Influência dos Espíritos e das Forças Sobrenaturais


Em muitas sociedades, a saúde é vista como um dom dos deuses ou dos espíritos, e a doença
pode ser interpretada como um sinal de descontentamento divino ou espiritual

Para curar a doença, é necessário realizar rituais religiosos que apaziguem os espíritos ofendidos
ou invoquem a proteção divina.

Por exemplo, em comunidades onde o animismo é predominante, acredita-se que cada elemento
da natureza — como árvores, rios ou montanhas — possui um espírito.

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2.2 O Papel dos Medicos tradicionais e Outros Agentes de Cura
Os curandeiros, xamãs e outros agentes de cura desempenham um papel fundamental nas
comunidades rurais em todo o mundo. Esses indivíduos, detentores de conhecimentos ancestrais
e habilidades espirituais, são muitas vezes as primeiras pessoas a quem a população recorre em
busca de tratamento para doenças físicas, emocionais e espirituais. (Langwick, 2011)

Curandeiros são figuras centrais em muitas comunidades rurais, especialmente em culturas onde
a medicina tradicional é profundamente enraizada. Eles são vistos como guardiões do
conhecimento ancestral, transmitido de geração em geração, e possuem uma compreensão
profunda das ervas medicinais, dos rituais de cura e dos processos espirituais que afetam a saúde.

O papel dos curandeiros vai além do tratamento de doenças físicas; eles também atuam como
conselheiros espirituais, mediadores sociais e líderes comunitários. Seu conhecimento não é
apenas técnico, mas também espiritual, uma vez que acreditam na interconexão entre corpo,
mente, espírito e ambiente. Os curandeiros são frequentemente consultados em questões que vão
desde doenças comuns até problemas mais complexos, como maldições, possessões espirituais e
desequilíbrios emocionais (Matsumoto, 2013)

Esses agentes de cura utilizam uma variedade de métodos, incluindo a preparação de remédios à
base de plantas, a realização de rituais de purificação, e a condução de cerimônias espirituais

Além dos curandeiros e xamãs, outros agentes de cura desempenham papéis vitais em
comunidades rurais. Parteiras, por exemplo, são essenciais em muitas culturas para a saúde
materna e neonatal. Elas combinam conhecimentos sobre o parto com práticas tradicionais, como
o uso de ervas e massagens

As benzedeiras, por sua vez, são figuras que utilizam orações, gestos ritualísticos e bênçãos para
tratar uma variedade de condições, desde dores físicas até aflições espirituais.

Líderes religiosos, como padres, pastores ou pajés, também atuam como agentes de cura,
especialmente em comunidades onde a religião desempenha um papel central na vida cotidiana.
Esses líderes oferecem conselhos, conduzem rituais religiosos, e fornecem suporte espiritual em
momentos de doença ou crise.

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2.2.1 O Papel das Redes Sociais na Disseminação de Práticas de Cura Tradicionais
As redes sociais e comunitárias desempenham um papel vital na disseminação e preservação das
práticas de cura tradicionais, especialmente em sociedades rurais onde a transmissão oral e o
compartilhamento comunitário de conhecimentos são fundamentais. Com a crescente influência
das tecnologias de comunicação digital, como as redes sociais online, esse papel tem se
expandido e transformado, oferecendo novas oportunidades e desafios para a manutenção e
adaptação dessas tradições. (Matsumoto, 2013)

Com o advento das redes sociais digitais, como Facebook, WhatsApp, Instagram e YouTube, a
disseminação de práticas de cura tradicionais tem se ampliado e diversificado. Essas plataformas
permitem que curandeiros e praticantes tradicionais alcancem um público mais amplo, tanto
dentro quanto fora de suas comunidades.

As redes sociais digitais permitem que práticas e conhecimentos tradicionais sejam


compartilhados rapidamente e em grande escala. Curandeiros, terapeutas tradicionais e
defensores da medicina alternativa podem criar grupos, páginas ou canais onde compartilham
informações sobre práticas de cura, remédios naturais e rituais espirituais.Isso não só facilita o
acesso a esses conhecimentos por pessoas de diferentes regiões, mas também contribui para a
preservação e revitalização de práticas que poderiam estar em risco de desaparecimento.

2.3 A Influência da Modernização na Percepção da Saúde


A modernização, caracterizada pelo avanço tecnológico, a urbanização, e a introdução de
práticas médicas modernas, tem exercido uma influência significativa nas tradições locais de
cura e nas percepções de doença em diversas comunidades ao redor do mundo. Esta transição,
embora tenha trazido benefícios inegáveis em termos de acesso à medicina avançada, também
tem gerado tensões e desafios no equilíbrio entre a medicina tradicional e a moderna (Bodeker &
Boford, 2011)

A introdução de práticas médicas modernas, como hospitais, medicamentos farmacêuticos e


procedimentos cirúrgicos, mudou radicalmente o cenário da saúde em muitas comunidades
rurais. Essas práticas, geralmente baseadas em evidências científicas e tecnologia avançada,
oferecem tratamentos rápidos e eficazes para uma ampla gama de condições que, anteriormente,
eram tratadas exclusivamente por curandeiros, xamãs ou outros agentes de cura tradicionais.

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2.3.1 Mudanças na Percepção de Doença e Saúde
A modernização também alterou a maneira como as pessoas percebem a doença e a saúde. Em
comunidades onde as explicações para as doenças eram tradicionalmente baseadas em
desequilíbrios espirituais, influências ambientais ou conflitos sociais, a introdução da medicina
moderna trouxe uma nova perspectiva, centrada na biologia, nos germes, e na ciência

Apesar da influência crescente da medicina moderna, as práticas tradicionais de cura


demonstram uma notável resiliência. Em muitas comunidades, esses sistemas de cura continuam
a ser altamente valorizados, não apenas por suas raízes culturais e espirituais, mas também pela
acessibilidade e pela confiança que as pessoas depositam nos curandeiros locais. (Helman, 2007)

A modernização da saúde também tem implicações sociais e culturais. A crescente dependência


da medicina moderna pode levar à marginalização dos curandeiros e outros agentes de cura
tradicionais, especialmente nas gerações mais jovens que são educadas em sistemas de saúde
ocidentais. Isso pode resultar na perda de conhecimentos tradicionais e na diminuição da
importância das práticas culturais associadas à cura.

3.Importância do Conhecimento da Organização Social para a Relação Médico-Doente


A estrutura familiar, incluindo sua composição e a distribuição de papéis dentro da família,
influencia diretamente as decisões de saúde dos indivíduos. Em muitas culturas, as decisões
sobre cuidados de saúde não são tomadas isoladamente pelo paciente, mas envolvem a consulta e
o consenso de outros membros da família, como cônjuges, pais, ou filhos (Gonzalez & Muremi,
2009)

3.1 Dinâmicas Familiares e sua Influência no Cuidado de Saúde


As dinâmicas familiares desempenham um papel crucial nas decisões e práticas de saúde dos
pacientes, especialmente em contextos onde a família é a unidade central de apoio e cuidado. A
influência da família pode se manifestar de diversas maneiras, desde a decisão sobre quais
tratamentos buscar até o acompanhamento e suporte emocional durante a doença. Compreender
essas dinâmicas é essencial para profissionais de saúde que atuam em contextos culturais
diversos, pois as práticas de cuidado muitas vezes refletem valores, crenças e hierarquias
familiares profundamente enraizadas. (Gonzalez & Muremi, 2009)

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3.1.1 Funções dos Membros da Família no Cuidado de Saúde
Cuidadores Primários: Geralmente, um ou mais membros da família são designados como
cuidadores primários. Em muitas culturas, este papel recai sobre as mulheres, como esposas,
filhas ou noras.

O papel do cuidador primário pode ter implicações profundas tanto para o paciente quanto para o
cuidador, influenciando o estresse, o bem-estar emocional, e a dinâmica geral da família.

Suporte Emocional: Além do cuidado físico, outros membros da família, como irmãos, filhos ou
netos, podem fornecer apoio emocional, que é crucial para o bem-estar do paciente. Este suporte
pode incluir companhia, conforto espiritual, e encorajamento, ajudando o paciente a enfrentar a
doença de maneira mais positiva

Decisões Financeiras: Em muitas famílias, um ou mais membros também podem ser


responsáveis por tomar decisões financeiras relacionadas ao tratamento de saúde, como a escolha
do hospital, médicos, ou terapias alternativas. Estas decisões são muitas vezes influenciadas por
fatores econômicos e podem determinar o tipo e a qualidade dos cuidados que o paciente
receberá. (Gonzalez & Muremi, 2009)

3.3 Percepções Culturais sobre Autoridade e Confiança na Relação Médico-Doente


A relação entre médico e paciente é fundamental para a eficácia do tratamento e o bem-estar do
paciente. No entanto, essa relação é profundamente influenciada por percepções culturais sobre
autoridade e confiança, que variam amplamente entre diferentes sociedades. Compreender essas
percepções é crucial para os profissionais de saúde, especialmente em contextos multiculturais,
onde a sensibilidade às expectativas culturais pode determinar o sucesso ou fracasso de uma
intervenção médica. (Matsumoto, 2013)

3.3.1 A Autoridade Médica em Diferentes Contextos Culturais


A autoridade médica refere-se à percepção de legitimidade e poder que um médico possui para
diagnosticar, recomendar tratamentos e tomar decisões em nome do paciente. Esta percepção de
autoridade pode ser modelada por fatores culturais, históricos e sociais, que variam de uma
cultura para outra. (Bodeker & Boford, 2011)

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3.3.2 Confiança na Relação Médico-Doente
A confiança é um componente essencial na relação médico-doente, influenciando a adesão ao
tratamento, a comunicação e o bem-estar geral do paciente. A confiança pode ser definida de
diferentes maneiras em diferentes culturas, e os fatores que a constroem ou destroem variam
amplamente. A confiança pode por Confiança Baseada em Competência, Confiança Baseada na
Relacionalidade, Confiança e Continuidades Culturais. (Langwick, 2011)

3.4 Comunicação Médico-Doente em Diferentes Contextos Sociais


A comunicação entre médicos e pacientes é um dos aspectos mais críticos para garantir a
qualidade do atendimento e a eficácia do tratamento. No entanto, essa comunicação é
frequentemente moldada e influenciada pela organização social e pelo status socioeconômico dos
pacientes. Esses fatores podem afetar a clareza, a compreensão e a confiança na relação médico-
paciente, impactando diretamente o resultado do cuidado de saúde

Em sociedades onde a hierarquia social é fortemente definida, a posição do paciente dentro dessa
hierarquia pode influenciar a forma como ele se comunica com o médico, as normas culturais
que regem a interação entre diferentes gêneros também podem influenciar a comunicação. Em
algumas culturas, as mulheres podem sentir-se menos autorizadas a falar abertamente com
médicos do sexo masculino ou podem ser acompanhadas por um membro masculino da família
que fala em seu nome.

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4. Conclusão
A compreensão das crenças culturais, sociais e religiosas sobre as causas das doenças é
essencial para a prática de saúde pública e o cuidado médico em contextos multiculturais.
Essas crenças, que vão além das explicações biomédicas, refletem as visões de mundo,
estruturas sociais e valores espirituais de diferentes comunidades. A história natural das
doenças é frequentemente interpretada através de uma lente que envolve equilíbrio social,
harmonia comunitária e a interação com forças espirituais e sobrenaturais.

Os curandeiros e outros agentes de cura, como xamãs, benzedeiras e parteiras, desempenham


papéis centrais no tratamento de doenças, especialmente em comunidades onde a medicina
tradicional é profundamente enraizada. Esses praticantes oferecem não apenas cura física, mas
também suporte espiritual e social, utilizando conhecimentos transmitidos de geração em
geração. As redes sociais, tanto as tradicionais quanto as digitais, têm desempenhado um papel
vital na disseminação dessas práticas de cura, permitindo que elas se adaptem e persistam
mesmo diante da modernização.

No entanto, a modernização trouxe mudanças significativas na percepção da saúde e da


doença, introduzindo práticas médicas modernas que competem com, e às vezes marginalizam,
as tradições de cura locais. Isso levanta desafios para a preservação desses conhecimentos
tradicionais e para a integração eficaz entre as abordagens de saúde moderna e tradicional.

Finalmente, a organização social, especialmente no contexto das dinâmicas familiares,


influencia diretamente as decisões e práticas de saúde. A confiança e a comunicação entre
médicos e pacientes, moldadas por percepções culturais de autoridade, desempenham um
papel crucial na eficácia do tratamento e no bem-estar do paciente. Reconhecer e respeitar
essas dinâmicas culturais é essencial para profissionais de saúde que buscam fornecer um
cuidado verdadeiramente holístico e sensível às necessidades das comunidades que atendem.

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Bibliografia
Bodeker, G., & Boford, G. (. (2011). Bodeker, Gerard & Burford Traditional, Complementary
and Alternative Medicine: Policy and Public Health Perspectives. Imperial College
Press.
Gonzalez, A., & Muremi, G. (2009). Cultura e Saude em Mocambique (Desafio e praticas).
maputo, Mocambique.
Helman, C. G. (2007). Culture, Health, and Illness (5 ed.). Brasil.
Langwick, S. A. (2011). Bodies, Politics, and African Healing. india: Indiana University Press.
Matsumoto, M. (2013). The Role of tradition Medicine in Healthcare in Mozambique. Maputo,
Mocambique.

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