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С ^
EL MUSEO,
ADMINISTRACIÓN DE OBRAS DRAMÁTICAS Y LÍRICAS.
EL JOVEN TELEMACO,
PASAGE MITOLÓGICO-LÍRICO-BURLESCO
LETRA DE
EUSEBIO BLASCO.
-MÚSICA DEL '
MAESTRO R O G E L .
MADRID.
IMPRENTA DE R. LABAJOS,
calle de la Cabeza, núm. 27.
1866.
EL JOVEN TELEMACO.
1 o , ß í) 2
EL JOVEN TELEMACO,
PASAGS MITOLÓGICO-LÍIUCO-BÜRLESCO,
LETRA DE
E U S E B I O BLASCO,
MÚSICA. DEL
MAESTRO R0&BL.
MADRID:
IMPRENTA DE JOSÉ RODRÍGUEZ, CALVA B I O , 18,.
ases.
PERSONAJES. ACTORES.
21 S e t i e m b r o d e 1806.
2 3 de S e t i e m b r e , once de la m a ñ a n a .
ACTO PRIMERO.
ESCENA PRIMERA.
LAS N I N F A S , E U C A R I S .
HABLADO.
EUCARIS. H u y e n d o va del m u n d o
t r i s t e la n o c h e ,
á lo lejos se e s c u c h a
r u i d o de u n c o c h e .
E s t a es la h o r a
e n q u e sale á paseo
la l i m p i a A u r o r a .
P r e s a de mil h o r r i b l e s
fieros i n s o m n i o s ,
ha pasado una noche
d e mil d e m o n i o s .
NINFAS. ¡Pobre señora!
EUCAIUS. Tiene una calentura
q u e la d e v o r a .
»
Su corazón a m a n t e
late i n t r a n q u i l o ,
y está la pobrecita
s u d a n d o el q u i l o ,
y sus pesares
arrullan quejumbrosos
los a n c h o s m a r e s .
TJlises la h a d e j a d o
desamparada,
y e s t á , l a p o b r e diosa
desconsolada:
d i c e n q u e Ulises
se le h a llevado a l g u n o s
maravedises!
C u a n d o de o r o v e s t i d a
v i e n e la A u r o r a ,
Calipso i n f o r t u n a d a
suspira y llora,
y á sus clamores
palidecen de pena
las frescas flores.
N i n f a s , el caso es g r a v e ,
yo estoy nerviosa,
t i e m b l o el p e n s a r q u e p u e d e
— 9 —
sufrir la d i o s a .
NINFAS. ¡Vamos andando
q u e si u s t é lleva m i e d o
yo voy t e m b l a n d o !
, E2USICA.
CORO.
Calipso, ¡qué a m a r g u r a !
p a d e c e m a l de a m o r ,
¡y t i e n e c a l e n t u r a ,
q u e es lo p e o r !
A m a b a , ¡vaya u n g u s t o !
á u n viejo c a r e a m a l ,
y le h a d a d o u n d i s g u s t o <í
fenomenal.
P i d a m o s á los dioses
q u e c u r e n su dolor,
no paguemos nosotras
el m a l humor.
Y sírvales á ustedes
de ejemplo s i n g u l a r ,
que hay novios q u e se m a r c h a n
sin avisar.
V a m o s allá
chist, chist!
V a m o s allá
chist, chist!
Despacio y b u e n a letra
chiiiist!
y ello d i r á .
— 10 —
ESCENA II.
CALOSO, EUCABIS, NINFAS.
CALIPSO. YO n o p u e d o c o n s o l a r m e d e la p a r t i d a de
Ul¡ses; m i dolor es t a n g r a n d e q u e t e n g o p o r
u n a d e s g r a c i a el ser i n m o r t a l . ¡ A h ! q u é f a s -
t i d i o ! ¡Bonita n o c h e lie p a s a d o ! á v e r , el
c h o c o l a t e ! ( c e s a la m ú s i c a . )
HABLADO.
ESCENA III.
CALIPSO, T E L É M A C O , M E N T O R , UNA N I N F A .
m i r a q u e es u n a s e r p i e n t e
disfrazada d e s e ñ o r a .
CALIPSO. Soy i n m o r t a l .
TELEM. ¿Sí?
MENTOR. (¡Pazguato!)
TELEM. ¿Conque inmortal ?
M E N T O R . ( A p . & Teiémaco.) (Sé d e hierro.)
CALIPSO. Q u é p i e n s a s , di?
TELEM. Q u e el e n t i e r r o
t e va á salir m u y b a r a t o .
CALIPSO. Ven.
TELEM. E s t o y h e c h o u n a sopa
y antes de todo quisiera...
CALIPSO. E s v e r d a d ! . . . y y o ¡ g r o s e r a !
n o t e h e ofrecido r o p a .
¡EUCaris! (Eucaris aparece.)
Á esta d o n c e l l a (Á Telemaco.)
sigue.
TELEM. De m u y b u e n a g a n a .
CALIPSO. P ó n l e a g u a e n la p a l a n g a n a , ( Á E u c a r i s . )
EÜCARIS. Muy bien.
TELEM. ( ¡Qué n i n f a t a n bella!)
CALIPSO. ( P u e s t o q u e Ulises n o v i e n e
r e s e r v a r s e al n i ñ o e s b u e n o . )
EtJCARIS. (Es p r e c i o s o este m o r e n o . )
TELEM. (Esta r u b i a m e conviene)
CALIPSO. T ú n i c a y m a n t o h a l l a r á s
y vestiduras completas.
TELEM. G l l i a d m e . (Queriéndola coger una m a n o . )
EUCARIS. ¡Las m a n o s q u i e t a s !
CALIPSO. Y t ú á m u d a r t e n o vas? (Á M e n t o r . )
MENTOR. N O !
CALIPSO. ( ¡ Q u é genio!)
MENTOR. (Pues señor,
esta diosa es m u y l a g a r t a . )
CALIPSO. ( Y a q u e Mentor n o se a p a r t a
interrogaré á Mentor.)
ESCENA IV.
CALIPSO, MENTOR.
CALIPSO. ( O h , d i o s e s , p r e s t a d m e i n g e n i o
p a r a lograr mis designios,
y p u e s del p a d r e n o p u d e
m e p o s e s i o n e del n i ñ o .
(Se acerca pausadamente á Mentor, q u e se h a b r á
sentado en el suelo y estará leyendo un periódico
q u e sacó del bolsillo.)
C A L I P S O . (Con mucha d u l z u r a . ) ¿ Q u é lees?
M E N T O R . (Con s e q u e d a d . ) El Cascabel.
CALIPSO. / Q u i s i e r a s p r e s t a r m e oídos? —
MENTOR. N O , p o r q u e n o t e n s o m a s
q u e e s t o s , y los n e c e s i t o .
CALIPSO. Discreto e r e s .
MENTOR. Y a lo s é .
CALIPSO. H a s e s t a d o e n el O l i m p o ?
MENTOR. V a r i a s v e c e s .
CALIPSO. YO h a c e t i e m p o
q u e á los dioses n o visito.
Q u é s u c e d e p o r allá?
dime...
MENTOR. A q u e l l o está p e r d i d o .
CALIPSO. Y Júpiter?
MENTOR. Hecho un toro;
cada vez con menos juicio.
Ahora tiene relaciones
— 18 —
con Europa.
CALIPSO. Pues m e h a n dicho
q u e E u r o p a está conmovida'.
MENTOR. L a v a n á h a c e r p e d a c i t o s .
CALIPSO. ¿Y S a t u r n o ?
MENTOR. Está indispuesto,
se m e r e n d ó c i n c o n i ñ o s
y desde entonces acá
a u n n o los h a d i g e r i d o .
CALIPSO. S a b e s algo del a m o r ?
MENTOR. E s e lia d e s a p a r e c i d o .
CALIPSO. ¿Cómo?
MENTOR. Sin. d u d a n o s a b e s
c ó m o está el m u n d o , Calipso.
¿De q u é s e r v i a el a m o r ?
de pasatiempo y ludibrio;
hoy las personas decentes...
CALIPSO. ¿Qué h a n h e c h o ?
MENTOR. Le han suprimido.
CALIPSO. ¿Y l a A u r o r a ?
MENTOR. Retirada;
t i e n e u n novio b a r b i l i n d o ;
u n tal Titon.
CAEIPSO. Le conozco,
h a sido c o c h e r o m i ó .
MENTOR. P u e s b i e n , á e s e q u i e r e A u r o r a ,
y engolfada en su cariño,
t a n solo p o r las m a ñ a n a s
sale á d a r u n p a s e i t o ,
y e n s e g u i d a á h a c e r el o s o '
en casa.
CALIPSO. D i m e , y Calisto?
MENTOR. Diosa, y a h e d i c h o b a s t a n t e ,
déjame en paz.
CALIPSO. (ES muy fino.)
MENTOR. Si q u i e r e s s a b e r n o t i c i a s
C o m p r a el Diario d e avisos.
CALIPSO.. Sabio M e n t o r , y o t e r u e g o
q u e m e a b r a s el p e c h o .
MENTOR-. (Digo!):
Se m e h a p e r d i d o la llave;
CALIPSO. De t u . a p o y o . n e c e s i t o . .
— 19 —
MENTOR. ESO y a es h a b l a r e n p l a t a ,
si te h a g o falta, es d i s t i n t o , (se l e v a n t a .
CALIPSO. O y e m i a r d i e n t e d e s e o ,
oye m i a c e n t o t r i s t í s i m o .
MENTOR. D Í .
CALIPSO. Yo t e n g o u n c o r a z ó n . . .
MENTOR. YO t e n g o o t r o .
CALIPSO. P e r o el m i ó
sufre y e s p e r a a n h e l a n t e
satisfacer s u c a p r i c h o .
T e l é m a c o m e h a flechado;
d e s d e el p u n t o e n q u e le h e visto
h e olvidado á su padre
si es q u e e n m í c a b e el olvido,
y lo q u e al p a d r e d e b i a
voy á p a g á r s e l o al hijo.
Tú que á Telémaco guias,
tú q u e riges sus destinos,
haz q u e á m i pasión naciente
r i n d a desde hoy su albedrío.
MENTOR. ¡ A h o r a s a l i m o s c o n e s o !
d i o s a , t ú , p o r lo q u e m i r o ,
eres capaz d e albergar
en t u p e c h o á v e i n t i c i n c o ! ——
• No ha de s e r , ese m u c h a c h o . . .
CALIPSO. ¡Habla!
MENTOR. Está comprometido.
Yo velo p o r é l , s u s pasos
por m a r y p o r tierra sigo,
vamos buscando á su p a d r e , .
que anda p o r ahí escondido,
y h a s t a q u e n o le e n c o n t r e m o s
n o p u e d e c a s a r s e el c h i c o .
No te a l t e r e s n i p r i n c i p i e s
á d a r m e voces y g r i t o s ,
es todo i n ú t i l ; c o m p r e n d o
q u e u s a r á s m i l artificios,
p o r q u e eres hábil y a r t e r a
y n u n c a has jugado limpio;
p e r o m i e n t r a s yo esté alerta
no podrás sacar partido.
CALIPSO. Y e r e s t ú el sabio M e n t o r , ,
— 20 —
y e r e s t ú el h o m b r e c u r t i d o
q u e el c o r a z ó n h a e s t u d i a d o ?
MENTOR. S Í t a l , y p o r eso m i s m o
no quiero que m e seduzcas
al m u c h a c h o , q u e es m u y n i ñ o ;
y ya ves q u é tiempo tiene
de meterse en laberintos.
Aquí m e tienes á m i ,
tres mujeres he tenido
lo m i s m o q u e t r e s s a r g e n t o s
y con m a s saber que u n libro;
p e r o á las t r e s las m a n d é
al i n f i e r n o yo s ó l i t o .
Si T e i é m a c o s u p i e r a
p o r f o r t u n a h a c e r lo m i s m o ,
yo le d e j a r a c a s a r s e
y s e r . . . dos meses m a r i d o .
CALIPSO. C o n s i e n t o e n t o d o , h a s t a e n e s o .
MENTOR. C á ! n o h a y q u i e n p u e d a c o n t i g o ,
eres inmortal, y puedes
ir despachando m a r i d o s .
CALIPSO. Á t o d o t i e n e s r a z o n e s .
MENTOR. L O t e n g o t o d o p r e v i s t o .
CALIPSO. D i m e , p u e s , si h a y a l g ú n m e d i o
d e c a l m a r este m a r t i r i o ,
q u e estoy p a s a n d o m a s p e n a s
d e las q u e fuere p r e c i s o .
Tú q u e eres sabio, discurre.
MENTOR. Deja q u e p i e n s e .
CALIPSO. (Oh destino!)
MENTOR. A m a s á ese j o v e n ?
CALIPSO. Sí!
MENTOR. H a r í a s u n s a c r i f i c i o . . .
CALIPSO. Mil, si n e c e s a r i o f u e r a .
MENTOR. P u e s b i e n . . .
CALIPSO. ¿Qué?
• MENTOR. Pégate u n tiro.
CALIPSO. ¿Te e s t á s b u r l a n d o d e m í ?
' MENTOR. H a c e m u y p o c o m e h a s d i c h o
que eres inmortal.
CALIPSO. Cabal.
MENTOR. P u e s b u e n o ; p o r eso m i s m o
— 21 —
haces como q u e te matas,
te lo a g r a d e c e él r e n d i d o ,
t u s u e r t e s e o p o n e al h e c h o ,
tú quedas bien y has cumplido.
CALIPSO. Y T e i é m a c o ?
MENTOR. Verá
que n o pudiendo contigo •
n i las b a l a s , es u n t o r p e
quien quiera ser tu marido.
CALIPSO. C o n t i g o l u c h a r é á m u e r t e .
MENTOR. N o p u e d e s l u c h a r c o n m i g o .
CALIPSO. M Í O h a d e s e r .
MENTOR. Ya veremos
q u i e n se q u e d a c o n el n i ñ o .
MÚSICA.
CALIPSO. ( E s t e p i c a r o viejo
me da que hacer,
si m e d e s c u i d o u n poco
m e va á vencer.)
MENTOR. (No c r e a s q u e e m p l e a n d o
la s e d u c c i ó n
se r i n d e á t u s a r d i d e s
mi precaución.)
CALIPSO . C a n s a d o d e t u viaje
debes e s t a r !
MENTOR. Estoy perfectamente
sin n o v e d a d .
CALIPSO. (El p i c a r o n o q u i e r e
conversación.)
MENTOR. ( C o n m i g o n o t e vale
t u satis faQon.)
CALIPSO. T e i é m a c o es u n j o v e n
bello y g e n t i l .
MENTOR. Está comprometido,
— 22 —
n o es p a r a t í .
CALIPSO. Yo de su p a d r e o b t u v e
dulce amistad.
MENTOR. P u e s este es m a s difícil
q u e su papá.
CALIPSO. YO e s p e r o q u e a l g ú n d í a
llegue á q u e r e r m e
con d u l c e afau,
y sean duraderas
mis relaciones
f c o n el r a p a z .
Mis ojos y a le h a n d i c h o
lo q u e en m i p e c h o
pasando está,
y e s p e r o ser d i c h o s a
¡sí, m u y d i c h o s a !
¡tú lo v e r á s !
MENTOR. No e s p e r e s q u e el m u c h a c h o
llegue á quererte
con d u l c e afán,
el t i e m p o q u e e m p l e a r e s
en tal e m p r e s a
lo p e r d e r á s ,
.pues yo q u e m a n d o en jefe
e n los destinos
del p e r i l l á n ,
su corazón me apropio
p a r a m i uso
particular.
CALIPSO. No le c o n f u n d a s .
MENTOR. Ya lo v e r á s .
CALIPSO. Haz que me quiera.
MENTOR. ESO j a m á s !
HABLADO.
CALIPSO. A n t e s q u e s u n e g r o m a n t o
t i e n d a la n o c h e ¡oh M e n t o r !
rendido á mi dulce encanto
T e l é m a c o con s u a m o r
habrá enjugado m i llanta.
Hasta luego.
MENTOR. Oye!
(Calipso vuelve y mira con ansiedad a Mentor. P a u s a .
MENTOR. ¡Expresiones!
CALIPSO. ¿Te b u r l a s ? ¡ P o b r e d e tí! ( v á s e . )
MENTOR. NO t e forges i l u s i o n e s . . .
te faltan m u c h a s lecciones
para superarme á mí.
ESCENA V.
MENTOR, EUCARIS, TELÉMACO.
TELEM. Bella E u c a r i s , v u e s t r o s o y
si e n algo s e r v i r o s p u e d o .
E U C A R I S . T e l é m a c o . . . ( c n mucha
0 dulzura.)
MENTOR. Niño, quedo!
EUCARIS. ( A h ! v u e s t r o t u t o r , m e voy.)
TELEM. Quedaos ahí u n instante
m i e n t r a s yo h a g o q u e se v a y a .
(Eucaris « e -oculta.)
— 24 —
ESCENA Vi.
TELÉMACO, MENTOR.
ESCENA VII. 1
TELÉMACO, l u e g o EÜCARIS.
E U C A R I S . ¿Buen p a i s ? . . .
TELEM. Piramidal.
EUCARIS. T e n d r á s allí m u c h a s novias. (Con senlimieato.^
;
T E L E M . P o c a c o s a ; suelo a m a r
c o n c i e r t o d e s c u i d o , así
c o m o q u i e n se h a d e m a r c h a r
sin d e c i r a d i ó s .
EUCARIS. ¡Oh d i o s a ! .
¿Así e r e s tú?
TELEM. Claro está.
.Ninfa, n e r e i d a ú o n d i n a
q u e á m í m e l l e g u e á flechar,
t e n g a p o r cosa s e g u r a
q u e yo h e d e p o r t a r m e m a l .
Yo soy u n n i ñ o i n o c e n t e
como comprender podrás,
tengo aspecto c a n d o r o s o . . .
¡en fin, á la vista e s t á !
EUCARIS. C i e r t o , c i e r t o .
•¿TELEM. Pues con todo
y c o n e s o , sé yo m a s
q u e el m i s m o M e n t o r , q u e h a sido
m a e s t r o en la e s c u e l a n o r m a l .
EJ a m o r es u n a r d i d ,
la m u j e r n o s a b e a m a r ,
el c o r a z ó n es u n c a n d i d o
q u e a d o n d e lo llevan v a .
El q u e cede á los i m p u l s o s
d e u n a m o r p u r o y leal
e s la v í c t i m a i n o c e n t e
de t o d a la s o c i e d a d .
No h a y m a s q u e e c h a r s e á la espalda
el a l m a y filosofar
d i c i e n d o , la g r a n c u e s t i ó n
es d i v e r t i r s e y g o z a r .
El q u e s i e n t e se fastidia,
quien mas pone pierde m a s ,
por consiguiente, vivamos
y m a ñ a n a Dios d i r á .
EUCARIS. T i e n e s u n a t e o r í a s
que m e confunden, rapaz;
padéceme q u e has estado
reñido con la m o r a l .
Q u i é n t e h a e n s e ñ a d o esas cosas
tan horribles?
TELEM. Mi m a m á .
EUCARIS. ¿Penélope?
TELEM. SÍ, Penélope,
q u e h a sido m a s fiel q u e u n c a n ,
y e n t r e tanto su marido
no se sabe d o n d e está.
EUCARIS. P u e s y o e s t o y p o r q u e el a m o r
debe n u e s t r a alma llenar;
yo s i e n t o t e n e r l a n solo
un corazón, y mortal,
p o r q u e á s e r como Calipso,
q u e n o se m u e r e j a m á s ,
la v i d a . e n t e r a p a s a r a
r i n d i e n d o c u l t o á m i afán.'*
A m o r , delicia s u p r e m a ,
flor de a r o m a s i n i g u a l ,
p r i m a v e r a d e la v i d a , / '
t ú mi consuelo serás! /
TELEM. ¡Basta!!! ( c o n afectación cómica.)
( P a u s a : Eucaris y Telémaco se m i r a n . )
EUCARIS. ¡Qué! ¿ t e h e c o n m o v i d o ?
T E L E M . ¡Un p o c o !
EUCARIS. ¿Será v e r d a d ?
T E L E M . NO p r o s i g a s , no p r o s i g a s
q u é m e voy á d e s m a y a r !
EUCARIS. ¿Amas á a l g u i e n ? ( A m e n a z a d o r a . )
TELEM. (Después de pensar un poco.) N o m e acuerdo.
EUCARIS. H a b r á s llegarlo q u i z á s
á p r e n d a r t e d e Calipso?
m i r a q u e suele p a s a r
q u e c u a n t o s la v e n s u c u m b e n ,
respóndeme por piedad!
T E L E M . Calispo m e g u s t a m u c h o . . .
pero tú m e gustas m a s .
EUCARIS. ¡ O h p l a c e r !
TELEM. No g r i t e s , ninfa.
Si Mentor n o s o y e h a b l a r . . .
E U C A R I S . ¡ O h ! . . . (Recorre la escena para enterarse de q u e
están solos; luego baja al proscenio y dice,)
— 28 —
¡Te a d o r o ! !
TELEM. ¡Muchas gracias!
EUCARIS. ¡ T ú m e q u i e r e s ?
TELEM. ¡De v e r d a d !
EUCARIS. P a r a s i e m p r e ?
TELEM. Para siempre!
EUCARIS. ¿Has d e o l v i d a r m e ?
TELEM. ¡Jamás!!
E U C A R I S . Ay d e tí si m e o l v i d a r a s ! . . .
TELEM. Nunca te podré olvidar!!
Los nos. i ^ j o j o r o j ; ^
f hasta que n o pueda mas!!!
ESCUNA VIII.
CALIPSO. ¿ T e h a s c a m b i a d o la t ú n i c a ?
TELEM. Y el m a n t o .
Mírame.
QALIPSO. Ya te v e o .
T i e n e s asi vestido doble e n c a n t o .
Di, q u é m a s n e c e s i t a t u deseo?
TELEM. Nada m a s .
CALIPSO. Pbbrecito!
Con f r a n q u e z a , n o t i e n e s a p e t i t o ?
T E L E M . E s o s í , q u e el naufragio
• d é b i l m e dejó á f é .
CALIPSO. ( Á las Ninfas.) ¡ P o n e d la m e s a !
E r e s d e t u p a p á cabal r e t r a t o .
T E L E M . ¿Le conoces?
EUCARIS. (Al h u é s p e d p o n e a s e d i o . )
T E L E M . ¿Le h a s h a b l a d o ?
CALIPSO. Una vez. •
TELEM. ¿Y m u c h o rato?
CALIPSO. Siete meses y medio.
TELEM. C a s c a r a s c o n t u s r a t o s , hija m i a !
CALIPSO. Aquí pasó u n a larga temporada.
TELEM. Y a d o n d e s e m a r c h ó ? t e lo d i r i a .
— 29 —
CALIPSO. A y , n o ! n o dijo n a d a !
T u p a d r e , a u n q u e c o r t é s , si le i n t e r e s a
se s u e l e d e s p e d i r á l a f r a n c e s a . .„„,„.. . , .
T E L E M . Y O b u s c á n d o l e voy p o r esos m a r e s ,
p o r él fui d e s d e Itaca h a s t a Sicilia
y c o r r e r é los ú l t i m o s l u g a r e s .
CALIPSO. Ojalá q u e le h a l l a r e s .
T E L E M . T i e n e d e s c o n s o l a d a á la familia.
CALIPSO. C o n q u e t e q u i e r e s i r ?
TELEM. P u e s y a lo c r e o .
CALIPSO. N O t e v a y a s ! ( S u p l i c a n t e . )
EUCARIS. (¡Qué escucho!)
CALIPSO. ¡ Q u é d a t e e n t r e n o s o t r a s !
TELEM. ( S Í , te veo!)
CALIPSO. Mira q u e a q u í te c u i d a r e m o s m u c h o !
T E L E M . No p u e d o c o m p l a c e r t e !
M e n t o r se e n f a d a r í a .
CALIPSO. M e n t o r ! s i e m p r e M e n t o r ! es cosa f u e r t e
q u e él t e h a d e d o m i n a r . . .
TELEM. P u e s n o h a y t u ti a.
CALIPSO. Q u é d a t e y d u l c e v i d a p a s a r e m o s ,
tengo yo q u e decirte m u c h a s cosas.
EUCARIS. (¿Qué dice?)
TELEM. Ya v e r e m o s .
EUCARIS. ¡El a l m u e r z o ! (i nterrumpiénfloles bruscamente.)
TELEM. ¿TÚ quieres que almorcemos ?
CALIPSO. N i n f a s , p o n e d l e u n a l m o h a d ó n d e r o s a s .
T E L E M . ¿Y M e n t o r ?
CALIPSO. Q u e le l l a m e n ! ¡ L e u c o t o e !
EUCARIS. ( T e l é m a c o , el g u s a n o d e l o s celos
el c o r a z ó n m e r o e ! )
TELEM. (Nada temas.)
EUCARIS. ( T U edad m e da recelos.)
CALIPSO. L l e g a , M e n t o r .
ESCENA IX.
DICHOS, MENTOR.
EUCARIS. ( L a diosa s e h a c a n s a d o
del a m o r d e l p a p á , y al n i ñ o a d o r a . )
T o d o está p r e p a r a d o (Á M e n t o r . )
y t e e s p e r a el a l m u e r z o .
— 30 —
MENTOR. Ya e r a h o r a .
CALIPSO. S e n t a o s ; y v o s o t r a s , e n t r e t a n t o (Á las N i n f a s . )
que mis huéspedes sacian su apetito,
c a n t a d e n s u r e d o r : ¿le g u s t a el c a n t o ^ J
T E L E M . N O s u e l e d i s g u s t a r m e , si es b o n i t o .
CALIPSO. P u e s b i e n ; e m p e z a d l u e g o .
MENTOR. P a r a m á s c l a r i d a d , c a n t a d ' e n g r i e g o .
MUSÍA.
CORO.
S u r i p a n t a — l a — s u r i p a n ta
maca—truuqüi—de—somatén
sun fáribum—sun fáriben
maca—trúpitem—sangasinén.
Eri—sunqui!
¡maca—trunqui!
suripanten... •
snripen!
S u r i p a n t a la s u r i p a n t a
melitónimen—son—pén!
HABLADO.
CALIPSO. ¿Qué te p a r e c e m i m e s a ?
TEI.ESK Admirable.
M E N T O R , ( c o n s e q u e d a d . ) Es r e g u l a r .
TELEM. M e n t o r s i e m p r e h a d e sacar-
faltas...
CALIPSO. Es cocina inglesa.
¿ Q u i e r e s biftek ó j a m ó n ? (Á Teiémaco.)
T E L E M . L a s d o s c o s a s , diosa m i a .
CALIPSO. (¡Ay!) ¿Bebes?
TELEM. E S malvasia?
CALIPSO. E S n e c t a r .
M E N T O R , "('Incomodado d a n d o un p u ñ e t a z o en la -mesa.)
Es peleón!
N o dejo h a c e r n i á las diosas
á la v e r d a d u n u l t r a j e
n i c u n f u n d i r el l e n g u a j e
c a m b i a n d o el n o m b r e á l a s c o s a s .
CALIPSO. M e n t o r n o p e r d o n a m o d o
de h a c e r m e c u l q u i e r a g r a v i o .
T E L É M . E s la c u a l i d a d del s a b i o ,
querer criticarlo todo.
M E N T O R . ¡ A g u a ! (Leucotoe le s i r v e . )
EÜCARIS. (Me m a t a l a fiebre
de los celos.)
MENTOR, ( Á c a ü p s o , ap ) (No le m i r e s
de ese m o d o , n i suspires.)
CALIPSO. ¿Quieres u n pastel d e liebre? (Á Mentor.)
MENTOR. NO m e g u s t a n t u s p a s t e l e s .
CALIPSO. (Ni á m í t u a t r o z d e s p o t i s m o . )
TELEM. ( L a s d o s m e m i r a n lo m i s m o . )
EÜCARIS. ¿ L e v a n t o y a los m a n t e l e s ?
CALIPSO. No.
M E N T O R , ( Á c a l i p s o , a . ) Si m e a p u r a s , te a g a r r o
P
y m e lo llevo d e a q u í .
CALIPSO. (NO p o d r í a s . )
MENTOR. (¿Á q u e sí?)
CALIPSO. (¡Cá!)
TELEM. Mentor, dame u n cigarro. "
( M e n t o r le d a l a petaca y fuman los (los.)
CALIPSO. ( V e n c e r m e Mentor n o p u e d e s
u s a n d o t r a i c i ó n ó dc-16.)
MENTOR. ( V e r á s . )
CALIPSO. ¿ T o m a s café solo? (Á Tei&naco.)
T E L E M . ¿Eli? solo, n o ; c o n u s t e d e s . -— --.,
MENTOR. Permitido.
CALIPSO. C o m i e n z a p u e s .
TELEM. Mucho oido,
haced corro, y escuchad.
( S e colocan t o d a s las Ninfas unas sentadas, o tra
de r o d i l l a s , otras d e pié alrededor de Telémaco.
M e n t o r estará sentado á un lado, a p a r t e del grupo)
E r a yo n i ñ o ; m i m a d r e
y mi padre estaban bien,
m a s se a r m ó en T r o y a u n b e l é n
y partió á Troya mi padre.
Un héroe en cualquier tramoya
d e b e d e s e r el p r i m e r o ;
m i p a p á es u n c a b a l l e r o
y asistió al sitio d e T r o y a .
U n dia T r o y a se a r r a s a ,
los s i t i a d o r e s c r u e n t o s
se m a r c h a n , y m u y c o n t e n t o s
c a d a cual v u e l v e á s u c a s a .
Mas m i p a d r e n o volvió
y mi madre á grito herido
lloraba por su marido
y buscarle me mandó.
M e n t o r se p r e s t a á g u i a r m e ,
m e a r r i e s g o á p a s a r el c h a r c o ,
m e t o los p i e s e n el b a r c o ,
y e n fin, c o m i e n z o á a l e j a r m e .
También nos acompañaba
e n n u e s t r o viaje u n p a s t o r
llevado del g r a n d e a m o r
q u e á mi padre profesaba.
P r o n t o la m a r n o s m o s t r ó
s u fiero s e m b l a n t e a d u s t o ;
hubo tormenta.
TODAS. ¡Ay! ¡ q u é s u s t o !
TELEM. Nuestro navio encalló.
C a l c u l a d las a g o n í a s
que pasaría mi alma
unida á tan larga calma
u n h a m b r e d e siete d í a s !
P o r fin, d e l t r a n c e s a l i m o s
y e n Sicilia p e n e t r a m o s ;
— 35 —
¡SOlitOS l o s d O S , l l e g a m o s ! ( L l o r a n d o . )
CALIPSO. ¿Y el p a s t o r ?
TELEM. (Transición) N o s lo c o m i m o s .
E n t r a m o s echando pestes
e n la c i u d a d ; n o s a t a r o n ,
y á p r e s e n c i a n o s llevaron
d e l anciano, r e y A c e s t e s .
Nos empezó á p r e g u n t a r
que d e qué lugar veníamos,
nos preguntó q u é queríamos:
M e n t o r dijo: d e s c a n s a r .
Y e n e f e c t o , él m u y g a l a n t e ,
viendo que estábamos mudos
n o s m a n d ó d a r t r e i n t a palos ..-
y n o s dejó como u n g u a n t e . " '
L u e g o n o s pidió consejos
d i c i e n d o : ¡os v o y á p a r t i r !
de q u é deseáis morir?
. y dijo M e n t o r : d e v i e j o s . - - —
La r e s p u e s t a l e a g r a d ó
y n o s p e r d o n ó la vida.
Mentor dispuso e n seguida
e s c a p a r s e , y lo l o g r ó .
Se vistió d e m o n a g u i l l o
y logró e s c u r r i r el b u l t o .
C A L I P S O . ¿Y t ú ?
TELEM. Me llevaba o c u l t o .
CALIPSO. P e r o . . . d ó n d e ?
MENTOR. En el b o l s i l l o .
CALIPSO. Me s o r p r e n d e ciencia t a n t a .
MENTOR. Mil g r a c i a s p o r el h o n o r .
TELEM. NO h a y q u i e n p u e d a c o n M e n t o r ,
es u n a cosa q u e e s p a n t a .
M E N T O R . ¡Quien c o n m i g o h a d e l u c h a r ( Á C a i i p s o . )
h a d e t e n t a r s e la r o p a !
TRLEM. Salimos con v i e n t o en popa
d e aquel t e r r i b l e l u g a r . ;
Yo e n t r e g a d o á m i s delirios
d e n i ñ o , iba s o n r i e n t e ,
cuando vimos d e repente
u n bajel: e r a n los tirios!
Los poderes sobrehumanos
3
— 54 —
q u e mi d e s t i n o g u i a b a n
sin cesar m e c o l o c a b a n
e n t r e lirios y t r o y a n o s .
Nos p e s c a n s u s s e ñ o r í a s ,
á seguirlos nos inducen,
y al E g i p t o n o s c o n d u c e n
en u n t r e n de mercancías.
Lo q u e sufrimos ñ o s é '
este c a b a l l e r o y y o ,
él á j u e z s e dedicó -
y yo á m o z o d e café.
G r a c i a s á cierta viajera
q u e se e n a m o r ó d e m í ,
p u d i m o s salir de allí
u n dia d e p r i m a v e r a .
Yo le p r e g u n t é á M e n t o r :
ella acaba d e s a l v a r m e ,
d e b o dejarla y m a r c h a r m e ?
y él m e dijo: si s e ñ o r !
Y si en la n u e v a p a r t i d a
e n oi.ro pais c a e m o s
d o n d e se e s t é m a l , q u é h a r e m o s ?
—Irnos á otro en seguida!
TODAS. ¡Qué t a l e n t o !
TELEM. E S asombroso.
Después fuimos á T e u t o n i a ,
después á Lacedeinonia,
p o c o d e s p u é s al T o b o s o .
F u i m o s cío aquí p a r a allá,
de Madrid á Y a k i e m o r o ,
d e s d e A t e n a s h a s t a Toro-
y no h a l l a m o s á p a p á .
Y por fin q u i s o la s u e r t e
q u e a q u e l l a t o r m e n t a fiera
la v e n t u r a m e t r a j e r a
de poder llegar á v e r t e .
( S e levantan l o d o s . )
CALIPSO. ¡ O h , d i c h a ! e n t u r e l a c i ó n
no h a y a m a n t e s a v e n t u r a s .
TELEM. Diosa, p u e s q u é t e f i g u r a s
que soy algún coqúetoní
CALIPSO. No h a s a m a d o ?
— 3S —
TELEM. ¡Psth!
TELEM. ¡Ejem!
CALIPSO. ¿Quién h a tosido?
TELEM. Mentor.
MENTOR. ¿Yo?
CALIPSO. ¿Qué p i e n s a s del a m o r ? (Á Teiémaco.
TELEM. Que m e parece m u y bien.
CALIPSO. Dadle m i l i r a , y q u e c a n t e
su gusto.
TODAS. SÍ, SÍ.
TELEM. Mentor...
CALIPSO. Dinos t u g u s t o e n a m o r .
EÜCAIUS. Y o t e lo r u e g o !
TELEM. A I instante.
música..
TELEM. Me g u s t a n t o d a s ,
m e gustan todas
m e gustan todas,
en general.
P e r o esa r u b i a ,
pero esa r u b i a ,
pero ésa rubia
me gusta m a s .
MENTOR. C h i q u i l l o , n o digas e s o
p o r q u e t e Voy á p e g a r !
TELEM. Á mí no m e pega nadie,
p o r q u e digo l a v e r d a d !
CORO. L a r u b i a le g u s t a al n i ñ o ,
la r u b i a le g u s t a m a s ,
«¡n'e s e a p o r m u c h o s a ñ o s -
y vivan en s a n t a p a z .
HABLADO.
ESCENA IX.
CALIPSO, GCCAIIIS.
GAMPSO. L l e g a , n i n f a .
EUCARIS. Gran señora...
CAMPSO. D i m e t o d a la v e r d a d ;
conocías tú á Telémaco
antes de ahora?
EUCARIS. SÍ.
CALIPSO. ¡Ah!
D ó n d e l e viste?
EUCARIS. En mis sueños.
CALIPSO. ¿Cómo?
EUCARIS. En el m u n d o i d e a l .
Yo h a b i a s o ñ a d o u n j o v e n
esbelto, de poca edad,
c o n patillas p u n t i a g u d a s
y aspecto sentimental.
Un j o v e n en c u y o a l i e n t o
m i alma pudiera aspirar
todo u n m u n d o de pasiones,
d e i n m e n s a felicidad
C u a n d o vino ese e x t r a n j e r o
s e n t í el c o r a z ó n s a l t a r ,
y m e dijo el a l m a á v o c e s :
¿lo soñaste? Ecolo qua.
EUCARIS. S a b e s t ú lo q u e s o n celos?
EUCARIS. S Í , diosa.
CALIPSO. Y comprenderás
t o d o el h o r r i b l e m a r t i r i o
q u e al a l m a los celos d a n !
EUCARIS. Es c l a r o .
CALIPSO Pues bien, yo tuve
celos d e t í .
EUCARIS. Basta ya.
T ú m e disputas mi a m o r .
CALIPSO. D i s p u t á r t e l o ? N o t a l .
No olvido q u e e r e s la ninfa
que mas m e quiere.
— 38 —
EüCARIS. Es v e r d a d .
CALIPSO. De Ulises g u a r d o el r e c u e r d o ,
de Telémaco quizá
pude haberme enamorado,
p e r o al o í r t e con Lar
tu pasión y tu ensueños
d e todo m e olvido y a .
T e lo c e d o .
EUCARIS. Qué h e oído!
S e ñ o r a , t a n t a b o n d a d . . . (Arrodillando* •
DALIPSO. U n sacrificio p o r tí
leve p r u e b a es d e a m i s t a d .
Alza.—Te h e llamado aparte
para prevenirte.
EÜCARIS. Ah!
CALIPSO. T Ú sabes q u e ese Mentor
se q u i e r e d e a q u í m a r c h a r ?
EUCARIS. Q u i e r e llevarse á T e l é m a c o ?
CALIPSO. E S O es lo q u e h a y q u e e v i t a r .
EDCARIS. ¿Cómo?
CALIPSO. ¿Ves a q u e l l a p u e r t a ?
Ya s a b e s lo q u e h a y d e t r a s .
E s el s u b t e r r á n e o d o n d e
siempre escondidos están
mis tesoros.
EUCARIS. Yo i g n o r a b a . . .
CALIPSO. C e r r a d a esa p u e r t a . . .
EUGARIS. Ya.
CALIPSO. N O h a y m a s salida p o s i b l e .
EÜCARIS. Comprendo.
CALIPSO. Allí h a y q u e e n c e r r a r
á Mentor.
EUCARIS. ¡Oh! s i , e n c e r r á d m e l e ,
pero y si...
CALIPSO. ¿Qué?
EÜCARIS. ¿Y si se va?
CALIPSO. ¿ Q u i e r e s v e r c u a n i m p o s i b l e
es q u e se marcile?
EÜCARIS. Sí tal.
CALIPSO. E n c i e n d e u n a vela y g u i a . (Eucaris obedece.)
P o r tí m i s m a lo v e r á s .
E U C A R I S . ¡Oh! cuan dichosa m e h a c é i s !
— 59 —
CALIPSO. A p r e n d e á sacrificar
amor y dicha e n las aras
de u n a sagrada amistad.
E n t r a . . . te s i g o .
EüCARIS. ( E n t r a n d o . ) Es profundo... .
CALIPSO. ¡Oh! y a v e r á s , y a v e r á s . . .
(Cierra la puerta d e j a n d o e n c e r r a d a á Kucaris y d i c e .
¡Ya v e r á s c o m o n o sales
de esas tinieblas j a m á s !
Ni la v o z t u y a al oido
d e las ninfas llegará...
Q u i t é el e s t o r b o , la e n c i e r r o - . ,
y a r r o j o la llave al m a r . ( v á s e . )
ESCENA IX.
TELÉMACO, MENTOR.
T E L E M . N O está a q u í .
MENTOR. ¡Chist! Y a c o r r i e n d o
p o r la p l a y a
TELEM. Voy á v e r . . . ,
MENTOR. ¡Estáte q u i e t o !
TELEM. ¿Qué h a c e m o s ,
Mentor?
MENTOR. Y qué hemos de hacer
sino . m a r c h a r n o s ?
TELEM. ¿Ahora?
MENTOR. Ahora m i s m o .
TELEM. ¿ S Í , eh?
¿Crees q u e n o s d e j a r á
salir? Y c r e e s tal vez
que yo'me quiera m a r c h a r
perdiendo mi dulce bien?
MENTOR. ¡Teiémaco!
TELEM. ¡Ay! esa r u b i a
me ha hechizado.
MENTOR. Puede ser.
TELEM. S Í s e ñ o r , s í , yo estoy m a l o '
y no puedo irme!
MENTOR. Pardiez
que á no mirar q u e te quiero
— 40 —
y q u e te h e visto n a c e r '
ahora mismo te mataba.
TELEM. ¡Cáspita!
MENTOR. Y eres tú aquel
q u e j u r ó al salir d e H a c a
d i g D O d e s u p a d r e ser?
Y l l e g a r á s al e x t r e m o
d e d o b l e g a r t u altivez
dejándote seducir
p o r u n a flaca m u j e r ?
T E I . E M . N o , lo q u e es flaca n o e s t á !
MENTOR. Vuelve en tí; ya tiempo es,
h u y a m o s p r o n t o ; estas ninfas
n u n c a o b r a n d e b u e n a fé;
t e m e al p o r v e n i r , T e l é m a c o ,
n o t e o b c e q u e s , s i g u e fiel
m i s consejos, q u e s o n hijos
de la m a s sabia vejez.
TELEM. Pero la quiero!
MENTOR. No i m p o r t a .
TELEM. Dejarla...
MENTOR. Preciso es.
R e c o r r e r e m o s los m a r e s ,
l u c h a r e m o s o t r a vez
con tirios y c o n troyanos,
a l c a n z a n d o fama y p r e z .
E n r i s t r a robusta lanza,
y al s a l t a r d e s d e u n bajel
á cualquier playa extranjera
d o n d e e n fiera g u e r r a e s t é n ,
m u e s t r e tu b r a z o i n v e n c i b l e
tu pujanza y tu poder,
y el c l a r o n o m b r e d e t ü i s e s
creciente e n brillo sosten.
E l h o m b r e q u e s e afemina
n u n c a grande puede ser;
- q u i e n se e m b r i a g a e n los p l a c e r e s
indigno de gloria e s .
¡ S u s ! d e s p i e r t a y vea el m u n d o
lo q u e t ú p u e d e s h a c e r ;
s é p a s e q u i e n es Calleja,
y a d e l a n t e , voto á c i e n !
— 41 —
TELEM. ¡Vuestras palabras, Mentor,
m e h a n c a u s a d o u n no sé q u é
c u y o s efectos c o m i e z o
á sentir, voto á Luzbel!
¡Mi s a n g r e bulle y se a g i t a !
¡Digno de Clises s e r é !
yo c o n q u i s t a r é e n d o s m e s e s
ocho naciones ó diez!
¡valor y a u d a c i a m e s o b r a n
para luchar y vencer!!
¡ H i i Ü i i m m ! (Corriendo p o r la escena
MENTOR. A s í me-gusta verte!
¡Hiiiiiiimm!
TELEM. ¡Magnífico, p a r d i e z !
ESCENA X,
menos, LEUCOTOE, ¡SISEA.
ESCENA XI.
DICHAS, CALIPSO, luego MENTOR y TELEMACO.
CALIPSO. ¿ E s t á n ahí?
NISEA. Sí, y h a n d i c h o
que, u n p o c o les a g u a r d é i s ,
al p u n t o s a l e n .
LEUC En tanto,
— 4o —
oid. ,'• : '
CALIPSO. ¿Qué vais á leer!
NISEA. Secretos de trascendencia
que os p u d i e r a n conmover.
(Calipso se s i e n t a . )
MÚSICA.
ESCENA PRIMERA.
CALIPSO, LAS NINFAS.
MÚSICA.
UNAS N I N F A S . ¡Yo n o p u e d o m a s !
OTRAS. ¡Yo n o p u e d o m a s !
TODAS. Si esto d u r a m u c h o
vamos á enfermar.
CALIPSO. Al fin p i s a m o s t i e r r a .
CORO. Tiempo era ya.
CALIPSO. Yo v e n g o m u y c a n s a d a .
CORO. Yo v e n g o m a s .
CALIPSO. C r u z a n d o voy los m a r e s
en busca de u n galán.
CORO. Es u n a t o n t e r í a
que nadie aprobará.
CALIPSO. Pensemos por ahora
— 46 —
en descansar.
CORO. Pensemos solamente
en descansar.
HABLADO..
CALIPSO. H e n o s p o r fin e n la r i s u e ñ a p l a y a
d o n d e la diosa del p l a c e r h a b i t a ;
de c a n s a n c i o m i e s p í r i t u d e s m a y a .
NISEA. ¡ P u e s s e ñ o r , esta p l a y a es m u y bonita!
CELIPSO. ¡Ay t r i s t e ! q u i é n dijera
q u e u n dia a b a n d o n a n d o m i s b o g a r e s ,
e r r a n t e pajagera
r a u d a c r u z a r a los r e v u e l t o s m a r e s !
LEUC. Cálmete-, si T e l é m a c o t u s lazos
logró r o m p e r y h u i r e n t i e m p o b r e v e ,
' acaso p r o n t o e n t u s a m a n t e s b r a z o s
p e r d ó n i m p l o r e d e s u a c c i ó n aleve.
B u s c a r l e te,hits p r o p u e s t o . . .
CALIPSO. "SieldeUlii.es'
Uijo m a y o r , h u y ó - á t i e r r a s i g n o t a s
— 47 —
ESCENA II.
DICHAS, V E N U S , q u e sule d e l a casa a b a n i c á n d o s e .
V E N U S . ¡Calipso del a l m a m í a !
CALIPSO. ¡ V e n u s ! q u é g r a t a e m o c i ó n !
V E N U S . ¿ T Ú p o r aquí? ¡Qué sorpresa! 1
si m e h a dao e r c o r a z ó n
u n vuelco c u a n d o t e h e v i s t o .
CALIPSO. ¿De v e r á s ?
VENUS. ¡Pues no queno'!
Hasia q u e n o t e v i a . . .
C A L I P S O . DOS a ñ o s .
_ 48 —
VENUS, Menos.de dos.
Desde q u e e s t u v i m o s j u n t a s
en la b o d a d e P l u t o n .
R e c i b i s t e a q u e l l a carta,,
q u e t e escribí?
CALIPSO. Sí.
VENUS. ¿Y llegó?
CALIPSO. A q u e l l a e n q u e m e i n v i t a b a
á p a s a r la t a r d e ? ¡ O h !
y a hace d e eso m u c h o t i e m p o !
n o a c e p t é la i n v i t a c i ó n
p o r q u e m e pasaron cosas
m u y graves: u n lance atroz...
VENUS. T a m b i é n yo h e s u f r i d o m u c h o .
C A L I P S O . ¿Y V u l c a n o ?
VENUS. En Mataré.
H a t o m a d o la c o n t r a t a
de u n a g r a n f a b r i c a c i ó n
de camas de hierro.
CALIPSO. Ya;
estás viuda?
VENUS. Viuda... no.
CALIPSO. C o m p r e n d o ; d i m e , y p o r q u é
e n esta g r a t a m e n s i o n
vives a h o r a ? R e c u e r d o
que siempre te h e visto y o . . .
V E N U S . A h , s í , e n la isla d e C h i p r e :
te d i r é , c o m o el c a l o r
h a sido este a ñ o t a n f u e r t e . . .
C A L I P S O . Solo fué p o r eso? (Con i n t e n c i ó n . )
VENUS. No.
F u é t a m b i é n p o r q u e esta q u i n t a
la h e d e b i d o á l a a t e n c i ó n
de u n amigo.
CALIPSO. Y" a c o m p r e n d o .
V E N U S . M a r t e m e la r e g a l ó .
CALIPSO. S e g ú n e s o , M a r t e a h o r a
está en buena posición!
V E N U S . L e tocó la l o t e r í a .
CALIPSO. ¿ E S cierto?
VENUS. El p r e m i o m a y o r .
Si v i e r a s c ó m o el dios M a r l e
— 49 -
rae h a q u e r i d o !
CAUPSO. Su p a s i ó n
te d e c l a r a r í a . . .
VENUS. Andando
p o r el O l i m p o los d o s
cierta velada en q u e Júpiter
con u n té nos obsequió,
nos encontramos de frente
á la e n t r a d a d e u n s a l ó n .
Él i b a c o n u n a m i g o
y con una amiga yo.
É l dijo ¡miste q u é diosa!
yo dije ¡miste q u é dios!
y desde aquel m i s m o instante
yo le q u i s e y el m e a m ó .
CALIPSO. ¡Qué s u e r t e h a s t e n i d o , V e n u s !
V E N U S . ¿Y t ú ? c u é n t a m e t u a m o r .
Q u e objeto t i e n e t u viaje?
v a s al Olimpo?
CALIPSO. No.
VENUS. ¿NO?
CALIPSO. V o y á los b a ñ o s d e A l h a m a .
NISEA. E S falso.
CALIPSO. ¿Cómo?
NISEA. Mi voz
l l e g u e á los altos oidos
d e la m a d r e del a m o r .
VENUS. ¿Estas n i ñ a s s o n t u s ninfas? (Á Calipso.)
CALIPSO. Sí t a l .
VENUS. ¡Qué g r a c i o s a s s o n !
TODAS. ¡Graaaaacias!
VENUS, (Á Nisra.) Habla.
NISEA. Mi s e ñ o r a
á decir n o s e a t r e v i ó
el objeto d e s u viaje
p o r q u e l a e m b a r g a el r u b o r . . .
Viajamos...
VENUS. ( S i n hacer caso á N i s e a . )
No t e s o n r r o j e s . (Á Calipso.)
NISEA. Viajamos...
VENUS. Haz c o m o y o . ¡ . (id.)
NISEA. Viajamos...
4
VENUS. Yo t e a s e g u r o . . . (ia.)
NISEA. Diga u s t é , c a r a d e s o l , ( Á V e n u s . )
m e dejará usté acabar?
VENUS. Acabe usted!
CALIPSO . 1
P o r favor!-,.
M i r a , lo m e j o r s e r á
que n o s quedemos las dos
sólitas y asi p o d r e m o s
hablarnos más y mejor.
Mis ninfas e s t á n c a n s a d a s .
"VENUS. C r u z a d a q u e l c o r r e d o r (Á las Ninfas.)
y allí torsiendo á l a m a n o
encontrareis un salón,
e n él h a y c ó m o d o s lechos
q u e VulcanO f a b r i c ó . (Vánse las Ninfas.)
ESCENA IIÍ-.
CALIPSO, VENUS.
ESCENA IV.
VENUS, CALIPSO, el AMOR.
ESCENA V.
CALIPSO, VENUS.
VENUS. Y a h o r a tú q u e e s t á s c a n s a d a
r e c o b r a r d e b e s las f u e r z a s .
E n t r a ; m i s g r a c i a s allí
te servirán cuanto quieras
mandarles.
CALIPSO. Gracias. ( E n t r a en la c a s a . )
VENUS. Yo a q u í
á la s o m b r a p l a c e n t e r a ,
p e n s a n d o en M a r t e , y c a n t a n d o
acabaré mi tarea.
(Saca u n a calceta y-se -pone á t r a b a j a r sentada en
un l a d o . )
RIUSICA.
'Ay, v u e l v e d u e ñ o m i ó ,
vuelve y no tardes,
que tengo muchas ganas
de saludarte.
Vuelve por mí
— S G -
q u e yo vivir n o p u e d o
sin v e r t e á t í .
Si m e q u i t a n el v e r t e ,
q u e e s mi a l i m e n t o ,
s u b a n al c a m p a n a r i o ,
toquen á muerto.
V u e l v e p o r mí
q u e yo vivir n o p u e d o
sin v e r t e á t í .
ESCENA VI.
VENUS, ULISES.
HABLADO.
m i c a r a es d e b a n d i d o ?
VENUS. Con efecto,
y a n t e s de q u e os m a r c h é i s . . .
ULISES. (Adelantándose bruscamente.) ¡Ay! SÍ OS d i j e r a .
VENUS. ¡Socorro!
ULISES. ¡No g r i t é i s de esa m a n e r a !
Yo v o y b u s c a n d o u n a m u j e r !
VENUS. ¡Socorro!
ULISES. Hace que busco á m i mujer u n año.
No os v a y á i s , e s c u c h a d !
VENUS. ¿ Q u é es lo q u e i n t e n t a s ?
ULISES. Acercaos á m í , ' q u e no hago daño.
VENUS. Voy á llamar...
ULISES. Queréis comprometerme?
(Si g r i t a m e d e s c u b r e , y va á p e r d e r m e . )
VENUS. ¡ S o c o r r o ! A y , ese g e s t o ,
esos ojos... ¡qué h o r r o r ! ¡Ay! y estoy sola!
( V e n u s se va por la derecha.)
ULISES. ¡ A g u a r d a ! P u e s s e ñ o r r u e d e la b o l a .
(Se oculta precipitadamente por la izquierda.)
ESCENA VIL
VENUS, las NINFAS, d e s p u é s TELÉMACO, MENTOR, el AMOR
y CALIPSO.
música.
CORO. ¿Qué.sucede, qué sucede?
q u é te aqueja q u e así estas?
el color se le h a m u d a d o
y no cesas de t e m b l a r .
VENUS. Aquí u n h o m b r e se h a c o l a d o ,
yo n o sé si es u n m a l s í n , -
p e r o á mí m e se figura
q u e n o viene con b u e n fin.
CORO. Y en d ó n d e está?
d i , ¿dónde está?
VENUS'. S i n d u d a se h a e s c o n d i d o
CORO. Pues vamos á buscar...
— S8 —
Ustedes p o r allí
nosotras p o r acá.
VENUS. ¿Quién será?
CORO. ¿Quién s e r á ?
UNAS. P o r aquí n o está.
OTRAS. P o r aquí n o e s t á .
(Se oye bulla dentro.)
VENUS. Q u é r u m o r es e s e ,
Q u i é n v i e n e hacia aquí?
( AMOR. Querida mamá,
mi encargo cumplí.
a h í está T e l é m a c o .
CORO. ¡Telémaco aquí!
AMOR. Con M e n t o r l e t r a i g o .
CORO. ¡Pareció por fin!
VENUS. H a z q u e se p r e s e n t e n .
AMOR. Venid, venid!
(Se p i e s e n t a n Telémaco y Mentor atados codo con
codo y entre dos serenos.')
CORO. ¡ P r e s o s ! ¡que h o r r o r ! !
CALIPSO. (Saliendo.) ¿ Q u é s u c e d e aquí?
AMOR. A h í t e t r a i g o eso. ; *
GALIPSO. ¡Telémaco!
TELEM. ¡SÍ!
CONCERTANTE.
c u a l q u i e r cosa m e t e m í a
y nos van á fastidiar.
CALIPSO. Mis deseos h e l o g r a d o ,
ya le t e n g o j u n t o á m í ;
m u c h a s p e n a s m e ha costado
c o n d u c i r l o s ¡ay! a q u í .
Si su a r d i e n t e f a n t a s í a
rinde.parias á mi alan,
mi contento, mi alegría
nuevamente nacerán.
VETOS. SUS d e s e o s h a l o g r a d o ,
ya le t i e n e j u n t o á s í ,
e s t a s cosas con m i a m a d o
n o m e p a s a n ¡ay! á m í .
Si s u a r d i e n t e f a n t a s í a
r i n d e parias á su afán,
el c o n t e n t o , la a l e g r í a
e n rtfi casa r e i n a r á n .
AMOR. El n e g o c i o se h a a r r e g l a d o ,
l i n d a m e n t e los c o g í , '
soy el m o z o m a s t e m p l a d o
q u e h a c e p e s c a s ¡ a y f aquf.
Mi t a l e n t o , m i osadía
n o se p u e d e n m e j o r a r ,
tengo mucha picardía,
c o m o dice m i m a m á .
GORO. L o s - e o g i e r o n , los p e s c a r o n ,
ya no pueden resistir,
infelices! se q u e d a r o n
p r i s i o n e r o s ¡ay! a q u í .
Quién p e n s a r a , q u i é n diria
que se hubieran de e n c o n t r a r ;
n o hay r e m e d i o , no hay tu tia,
ya-no h a y m o d o de e s c a p a r ! 1
HABLADO.
L a m a t e r i a q u e vivió <
m u e r e , y da lugar á u n ente, )
que antropológicamente i
l l a m a m o s el y o , y n o - y o . /
La persistente unidad {
de ideas y s e n s a c i o n e s ¡
p r o d u c e las impresiones ¡
del n o s e r c o n l a verdad,.'' 1
y en t a l síntesis e t e r n a =
se m u e v e el e n t e s e n s i b l e
e n la a t m ó s f e r a invisible
de l a p e r c e p c i ó n i n t e r n a . \
L u e g o el h a c e r n o s v e n i r
a t a d o s codo c o n c o d o ,
es... atropellar por todo:
no tengo m á s que decir.
VENUS. Y tanta palabra vana
pa quejarte, criatura? v
MENTOR. E s t a c i e n c i a es l a f u t u r a
filosofía a l e m a n a .
VENUS. Deja t u s ciencias a h o r a
y procura reportarte.
Calipso, v o y á d e j a r t e
con él.
TELEM. ( Á caí ipso. ) ¡ A h ! sois v o s , s e ñ o r a ?
CALIPSO. Y O , q u e e n alas del a m o r
vine á buscarte hasta aquí.
VENUS. P o r q u é la t r a t a s a s í ,
di, g r a n d í s i m o t r a i d o r ?
Pérfido, m a l caballero,
v e r e m o s , si n o l a e s p o s a s . . .
— 62 —
M E N T O R . ( L a m a s p u l c r a d e estas d i o s a s
p a r e c e un c a b o p r i m e r o . )
V E N U S . N O finjas e n t u s e m b l a n t e
q u e d e p l o r a s t u s deslices.
T E L E M . C u i d a d o c o n lo q u e d i c e s ,
m i r a q u e hay gente delante.
VENUS. E S c i e r t o , yo m e olvidéS..
¡ R e t i r a o s ! (AI coro.)
NINFAS. Pobrecito!
TELEM. Ay!
A M A R I L I S , ( Á To.iémaco.) P a c i e n c i a , s e ñ o r i l o .
C I N A R I S . ( i d . ) Si o c u r r e a l g o , l l a m e u s t é .
T E L E M . (Me v a n e n t r a n d o s u d o r e s ;
qué q u e r r á n hacer conmigo?)
•Mentor!'
V E N U S , ( Á Menior.) S í g a m e u s t é , a m i g o .
Callandito! A b u r , señores.
MENTOR. Y O . . .
VENUS. Silencio! t ú , rapaz (Al Amor.)
queda!
M E N T O R , ( Á V e n u s sig-uién d o i a . ) A t u g u s t o m e c i ñ o
(Á Caiipso.) C o m o m e e n g a ñ e s al n i ñ o
t e cito a n t e el j u e z d e p a z .
ESCENA VIII.
CALIPSO, TELÉMACO, el AMOR.
CALIPSO. N O es v e r d a d , á n g e l d e a m o r ,
q u e e n esta a p a r t a d a orilla
s e n t a d i t o e n esta silla
p o d r á s o i r m e mejor?
no es v e r d a d q u e mi d o l o r
c o n s o l a r á s cariñoso?
(Mentor asoma por-la p u e r t a y escucho.)'
Tu corazón bondadoso
c a l m e mi p e n a a n g u s t i o s a .
TELEMV H a b l a m a s b a j i t o , diosa.
— 65 —
CALIPSO. N O es v e r d a d q u e e n a q u e l dia
en q u e d e m i g r u t a h u í s t e
mis miradas comprendiste
y m i a r d i e n t e fantasía?
Si E u c a r i s te c o n m o v í a
yo b i e n c o m p r e n d í al m i r a r t e
que pensabas dedicarte
solo á m i a m o r .
TELEM. ESO S Í ,
y en p r u e b a de ello, m e fui
c o n la m ú s i c a á o t r a p a r t e .
(Teiémaco se va q u e d a n d o d o r m i d o . )
CALIPSO. N O d e s d e ñ e s m i aflicción
ni mis amantes promesas,
j ú r a m e q u e m e profesas
p u r a y sincera pasión;
dime que tu corazón
n o fué c o n m i g o falaz,
a s o m e el a l m a á t u faz,
c o n u n si m i afán m i t i g o .
TELEM. ( Y es q u e si n o se lo d i g o
n o m e va á dejar e n p a z . )
CALIPSO. ¿Me q u i e r e s ?
TELEM. C r e o q u e sí.
CALIPSO. ¡Oh... Teiémaco!
TELEM. Ten calma.
CALIPSO. T u y a es p o r s i e m p r e m i a l m a .
TELEM. T e lo a g r a d e z c o .
CALIPSO. Ay de m í !
Todo u n m u n d o t e n g o a q u í
de p a s i ó n p u r a y a r d i e n t e .
¿Me q u e r r á s e t e r n a m e n t e ?
TELEM. ¡Eternamente!
CALIPSO. ¡Qué e s c u c h o !
De v e r a s m e q u i e r e s m u c h o ?
TELEM. ¡Hasta la p a r e d d e e n f r e n t e !
ESCENA XI.
TELÉMACO, M E N T O R , en la p u e r t a , el AMOR.
MENTOR. ¡ C M s t ! C h i s l ! (Baja y le d e s p i e r t a . )
TELEM. Quién llama!
MENTOR. Muchacho.
TELEM. ¡Hola!
MENTOR. ¡Calla! V e n u s d u e r m e ,
yo v i g i l a r é s u s u e ñ o ,
m i r a si e s c a p a r t e p u e d e s .
AMOR. Estos no c u e n t a n c o n m i g o .
TELEM. ¿ E s c a p a r dijiste?
MENTOR. Vete,
y e s p é r a m e en c u a l q u i e r p a r t e .
TELEM. ¿Dónde q u i e r e s q u e t e e s p e r e ?
AMOR. (Oigamos.)
MENTOR. E n la e s t a c i ó n
del f e r r o - c a r r i l .
TELEM. ¿Y c r e e s
que podré escapar?
MENTOR. Inténtalo,
majadero!
TELEM. Si p u d i e s e . . .
( M e n t o r se o c u l t a . )
Dioses, c ó m o m e t r a t á i s !
AMOR. Q u é le p a s a á n u e s t r o h u é s p e d
q u e así s u s p i r a y s e q u e j a
y d e t a n t o m a l se duele?
TELEM. (¡El A m o r ! d e b u e n a g a n a
— tío* —
le p e g a r í a u n c a c h e t e . )
P o r tí m e p a s a n á m í
estas cosas!
AMOR. L O de siempre;
todos me cargan l a s culpas
c u a n d o ellos solos la t i e n e n .
E a , a b u r : ¡ q u e n o t e vayas!
será inútil, y exponerte
p u e d e s á q u e mi m a m á
si t e c o g e , te d e s u e l l e .
TELEM. (¡Cascaras!) A d o n d e vas?
AMOR. Á v e r si Calipso t i e n e
la b o n d a d d e d a r m e a q u e l l o s
cuartitos que por traerte
me prometió.
TELEM. ¡Qué! T ú cobras?...
(¡Oh q u é idea!) P u e s n o e s p e r e s
q u e Calipso t e d é u n c u a r t o .
AMOR." ¿Por q u é ?
TELEM. P o r q u e n o los t i e n e .
AMOR. Me h a e n g a ñ a d o ?
TELEM. Te ha engañado.
P u e s t ú no sabes q u e quiere
s e r m i esposa p o r q u e así
podrá mejor mantenerse?
AMOR. P e r o y s u s tesoros?
TELEM. Uf!
los p e r d i ó t o d o s .
AMOR. ¿No m i e n t e s ?
TELEM. N O ; prestaba á real por d u r o ,
y e n Madrid allí es c o r r i e n t e
no p a g a r , p o r c o n s e c u e n c i a
hizo q u i e b r a h a c e dos m e s e s .
AMOR. ¡Ah! infame! y yo q u e e s p e r a b a
c o m p r a r h o y u n o s j u g u e t e s ! (Lio'™ )
TELEM. Y O te d a r é ese d i n e r o
si u n favor q u i e r e s h a c e r m e .
AMOR. En seguida.
TELEM. (Pobre chico!
eso es lo b u e n o q u e t i e n e ,
candido como ninguno.)
T ú diz q u e todo lo p u e d e s ;
— 66 —
¿ p u e d e s ir en u n i n s t a n t e
á la isla d o n d e s u e l e
r e s i d i r s i e m p r e Calipso?
AMOR. Sí p u e d o !
TELEM. Y puedes traerme
á u n a ninfa q u e encerrada-
en un s u b t e r r á n e o tiene?
AMOR. ¡Sí!
TSLEM. Pues corre!
AMOR. Y e n g a el t r i g o . .
TELEM. Voy al p u n t o á c o m p l a c e r l e .
¡Mentor!
(.Sale Mentor á la p u e r t a . ) '
¿Tienes ahí dos d u r o s ?
MENTOR. No tengo m a s q u e u n billete.
TELEM. D á m e l o . ( M e n t o r se lo da y vuelve á ocultarse.
Dándoselo al A m a r . )
Toma, hermosísimo!
¡Vuela!
AMOR. ¡Corriendo! (váse.)
TELEM. Q u i é n viene?
U n e m b o z a d o ? Me e m b o z o . ?
V a m o s á-ver q u é m e q u i e r e .
ESCENA. X.
ULISES, TELEMACO.
ULISES. ( Y a q u e tro se m e r e c i b e ,
t r a t a r é d e h u i r el b u l t o .
TELEM. (Trae el-rostro medio oculto;
le voy á e c h a r el q u i é n vive.)'.
ULISES. (¡Si u n a salida e n c o n t r a r a ! )
TELEM. (¡Si yo la c a r a le v i e r a ! )
ULISES. ( P o r q u é DO- dije q u i é n e r a ! )
TELEM. (¿Por q u é se tapa la c a r a ? )
,Ó h e d e m a l a r ó m o r i r
ó q u i e n sois h e d e s a b e r !
ULISES. P u e s si p o r eso ha d é s e r ,
m u c h o tenéis que vivir.
TELEM. Q u i é n sois?
ULISES. Un h o m b r e !
— 67 —
TELE.M. L O veo.
ULISES. Desciendo d e i l u s t r e r a z a .
TELEM. S i n e m b a r g o , p o r la t r a z a ,
p a r e c é i s b a s t a n t e feo.
ULISES. Pesares m e traen aquí
que no pueden revelarse.
Sufro m u c h o !
TELEM. ¡Fastidiarse!
lo m i s m o m e p a s a á m í .
ULISES. Vengo aquí por mi fortuna.
TELEM. Y O vengo de luengas tierras.
ULISES. Yo h e l u c h a d o e n t r e i n t a g u e r r a s !
TELEM. YO he luchado en treinta y una!
ULISES. ¡ G r a n d e s trabajos sufrí!
TELEM. ¡ Y O con la s u e r t e l u c h é !
ULISES. ¡YO e n d o s m e s e s n o fumé!
TELEM. ¡YO e n o t r o s dos n o c o m í !
ULISES. Noble soy!
TELEM. ¿Hijo d e qíiién?
ULISES. ¡De m i p a d r e !
TELEM. ¡ Y O lo m i s m o !
ULISES. ¡Yo profeso el h e r o í s m o !
TELEM, ¡Yosoy griego!
Ul.ISES. ¡YO- t a m b i é n ! ( P a a s a l a r g a . )
ULISES. (Llorando.) B u s c a n d o ' v o y s i n cesar
á m i hijo y á m i m a d r e .
TELEM. ( i d . ) yo v o y b u s c a n d o á m i p a d r e
y n o lo p u e d o encontrar!--
ULISES. U n hijo t e n i a yo
y n o sé lo q u e le p a s a ! -
TELEM. Mi p a d r e salió de-casa;*
dijo ¡vuelvo! y n o volvió!
ULISES. J o v e n es el hijo m i ó ! (Rapidez hasta -el final.)
TELEM. ¡Viejo m i p a d r e y p r u d e n t e ' !
ULISES. Mi p e r d i d o d e s c e n d i e n t e
tiene corazón y brio!
TELEM. ¡Sois d e I t a c a !
ULISES. ¡De a l l í s o y !
TELEM. ¡Allí vi la l u z del d i a !
ULISES. ¡Decid m a s , p o r vida m í a !
TELEM. ¡Hablad v o s ó - á - a h o g a r m e voy f
Vuestra cara!
ULISES. ' V e d l a y a ! (se descubro.)
TELEM. ¡Ved la m i a ! (id.)
ULISES. ¡Es m i r e t r a t o !
TELEM. Me c o n o c e s ?
ULISES. Ya hace rato!
Hijo del a l m a !
TELEM. ¡ P a p á ! ! ! (se a b r a z » n . )
Deja q u e avise á la g e n t e .
¡ ¡ A c u d a n lodos a c á ! !
¡Vengan á ver á m i p a d r e !
( T i r a n d o d e u n a cuerda q u e h a y en la p u e r t a de la casa y q u e
hace señar un esquilón.
ESCENA XI.
m e n o s , MENTOR, CALIPSO, V E N U S , las NINFAS, GRACIAS,
AMORES, CORO.
VENUS. ¡Qué es e s t o !
TELEM. V e n i d , llegad.
M e n t o r , ya pareció aquello!
MENTOR. Ulises!
Tonos. ¡Ulises!!
CALIPSO. . ' (¡Ah!)
ULISES. Muy buenas tardes, Señores. (Gon m u c h a t r a n -
quilidad.)
VENUS. Con que era usted? Já! já! já!
y yo m e a s u s t é d e v e r l e . . .
ULISES. Si n o m e dejó u s t é h a b l a r !
TELEM. A n t e todo p a p a i t o ,
ya q u e t e l o g r o ' e n c o n t r a r
c u a n d o m e n o s lo p e n s a b a
y cuando la gravedad
d e m i s i t u a c i ó n es m u c h a ,
te quisiera consultar...
E s t a diosa m e p e r s i g u e .
ULISES. ¡Calipso!
CALIPSO. ¡Ay!
TELEM. Voto asan!...
la conocías?
CALIPSO. (Los dioses
me valgan.)
— 69 —
M E N T O R , ( Á Calipso.) V e n g a u s t é a c á , ,
h a l l e g a d o la ocasión
de descubrir la verdad.
L e h a c e el a m o r á t u hijo. (Á uiises.)
ULSES. ¿Cómo?
MENTOR, (Á Telémaco. ) E n g a ñ ó á t u papá!
VENUS. ( ¡ T e dije q u e n o sabias
el a s u n t o m a n e j a r ! )
CALIPSO. Mi s u e r t e e s t á d e c i d i d a ,
ya q u e por bien ó por m a l
n o p u e d o s e r n i del p a d r e
ni del h i j o , h a r é . . .
TELEM. Qué harás?
CALIPSO. Dar m i m a n o y m i a l m a toda
al a m i g o m a s leal!
al q u e s i n u s a r r o d e o s
s i e m p r e m e h a b l ó con v e r d a d . . .
(Transición.) Me v o y á c a s a r c o n t i g o .
(Á Mentor.)
TODOS. ¿En?
MENTOR. Te quisiera probar
q u e t u elección es m u y b u e n a ,
p e r o ¡ay! q u é fatalidad!
hay un gran inconveniente.
CALIPSO. ¿Qué dices?
VENUS. Sepamos cual.
MENTOR. Y O n o s o y lo q u e p a r e z c o ,
y no me puedo casar:
h a y e n t r e Calipso y yo
incompatibilidad.
T E L E M . Mentor, t ú has comido fuerte.
VENUS. S i l e n c i o , dejadle h a b l a r !
MENTOR. P o r g u i a r á este m a n c e b o
m i e n t r a s llegaba s u alan
á conseguir, que estribaba
en h a l l a r á s u p a p á ,
u n disfraz t o m é , y es h o r a
de a r r a n c a r m e este disfraz.
Yo s o y la diosa M i n e r v a ! !
(Se alza en un pedestal, transf-jimandóse en diosa.)
TODOS. . ¡Ahü!
CALIPSO. ¿Qué e s c u c h o ?
MENTOR. La verdad.
CALIPSO. ¡Me h e q u e d a d o s i n n i n g u n o !
ULISES. G r a c i a s , diosa s i n i g u a l .
TELEM. (¡Y n o h a b e r l o yo s a b i d o ! )
ULISES. ¿Con q u é t e p o d r é p a g a r ?
MENTOR. Con a c c e d e r á u n deseo
q u e p u e d e s e r v i r al p a r
d e c a s t i g o á la c o q u e t a ,
y d e p l a c e r al r a p a z .
E n alas del a m o r v i e n e
E u c a r i s á este l u g a r .
TELEM. Eucaris!
CALIPSO y LAS NINFAS. ¡ E u c a r i s !
ESCENA ULTIMA.
DICHOS, EUCARIS, el AMOS.
EUCARIS. ¡Yo!
( Y e n d o á abrazar n ^Telémnco.)
TELEM. G r a c i a s , m u c h a c h o ! (AI A m o r . )
AMOR. ¡Mandar!
M E N T O R . U l i s e s , j u n t a las m a n o s
de esos j ó v e n e s .
ULISES. Ya e s t á n .
MENTOR. C e l e b r e m o s esta b o d a
c o n aplauso g e n e r a l ,
y en seguida, Ulises, vuelve
á I t a c a , q u e allí t e n d r á s
esperándote á Peuélope
y n o debe de esperar.
EUCARIS. ¡Amor mió!
TELEM. Soy d i c h o s o
con poseerte!
EUCARIS. Yo m á s !
MENTOR. ¡ P r e s i d a el a m o r la fiesta!
AMOR. ¡ T e n g a m o s la fiesta e n p a z !
MUSICA.
FIN.
Examinado este pasaje no hallo inconve-
niente en que su representación se autorice con
las supresiones hechas.
Madrid 17 de Setiembre de 1866.
El C e n s o r d e T e a t r o s .
NARCISO S . SERRA.
EL AUTOR.
POST SCRIPTUM.
E. B .
OBRAS D E EUSEBIO BLASCO.
D i c h a s o b r a s se h a l l a n d e v e n t a en las principales
l i b r e r í a s d e Madrid y p r o v i n c i a s .
V E N T A EN MADRID.
E N PROVINCIAS.