El Sinodal de Aguilafuente T 1 Facsimil Del Incuna

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RESEÑAS

E l S i n o d a l d e A güila)ícente. T . 1: Facsímil d e l i n c u n a b l e . T . 2: A p u n -
t a c i o n e s p a r a s u e s t u d i o , p o r el A p r e n d i z de Bibliófilo [ C A R L O S
R O M E R O D E L E C E A I . M a d r i d , 1965. 2 vols. ( C o l . J o y a s bibliográfi-
cas. P r i m e r o s i n c u n a b l e s , Y ) .

E n 1915, el ilustre c u a n t o m a l o g r a d o p a d r e A . L a m b e r t consagró


a las más antiguas i m p r e s i o n e s aragonesas u n a monografía e n l a c u a l ,
c o m o resultado de deducciones y análisis r i g u r o s a m e n t e científicos,
señalaba l a versión l a t i n a , o b r a de A r e t i n o , de l a Ética de Aristóteles,
c o m o l a producción tipográfica h i s p a n a más a n t i g u a , f r u t o d e l t a l l e r
zaragozano de los impresores H . B o t e l , G . v o n H o l t z y j . P l a n n c k .
A h o r a b i e n : l a B i b l i o t e c a c a p i t u l a r de Segovia posee los siguientes
c u a t r o i n c u n a b l e s , en los cuales consta c o m o i m p r e s o r J u a n P a r i x de
H e i d e l b e r g , pero se o m i t e l a indicación d e l l u g a r de l a impresión y
l a d e l año de ésta: 1) E x p o s i t i o n e s n o m i n u m legaüum; 2) P e t r u s de
O s o m a , C o m m e n t a r i a i n s i m b o l u m q u i c u m q u e v u l t ; 3) L u d o v i c u s
P o n t a n u s de R o m a , S i n g u l a r i a i u r i s , y 4) Ioannes N . de M i l l i s , R e p e r -
t o r i u m i u r i s . E n l a B . N . M . existen sendos ejemplares de los dos últi-
mos, y además, u n o de las G l o s a s a l o s o r d e n a m i e n t o s d e A Icalá y
B r i v i e s c a p o r A l f o n s o Díaz de M o n t a l v o e n cuvo colofón se lee asi-
m i s m o el n o m b r e d e l c i t a d o " m a e s t r o " . T o d o s estos impresos e x h i b e n
u n m i s m o t i p o de l e t r a r o m a n o , que, c o n excepción de tres caracte-
res singulares (E mayúscula s y el sismo a b r e v i a t i v o de l a c o n j u n c i ó n
e o e t ) , es i g u a l a l q u e se usó p a r a sacar de m o l d e las actas d e l Síno-
d o celebrado en A g u i l a f u e n t e (Segovia) entre el 19 y el 10 de j u n i o
de 1472 p o r el o b i s p o Tuan A r i a s Dávila, i n c u n a b l e éste de cuya exis-
t e n c i a d u d a b a H a e b l e r , y que d o n Cristi™ V a l v e r d e d e l B a r r i o , canó-
n i g o a r c h i v e r o de Segovia, descubrió y describió m i n u c i o s a m e n t e en
su Catálogo d e i n c u n a b l e s d e l a C a t e d r a l d e S e g o v i a (Segovia, 1930),
n ú m . 204. A u n q u e en el S i n o d a l n o f i g u r a dato tipográfico a l g u n o , su
atribución a P a r i x de H e i d e l b e r g parece segura, h a b i d a cuenta de l a
antes a l u d i d a semejanza de su letrería con l a de los i n c u n a b l e s m e n -
cionados, o b r a de ese i m p r e s o r alemán. E l p a d r e L a m b e r t , en el estu-
d i o q u e dedicó e n 1931 a los c u a t r o conservados en l a B i b l i o t e c a ca-
p i t u l a r segoviana, se i n c l i n a b a a suponerlos impresos en a l g u n o de
los años c o m p r e n d i d o s entre 1472 y 1476, y a p u n t a b a , a u n q u e s i n
a p o r t a r p r u e b a fehaciente, l a p o s i b i l i d a d de q u e tales l i b r o s h u b i e s e n
sido ejecutados e n Segovia, o acaso e n S a l a m a n c a . " L a impresión d e l

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NRFH, XIX RESEÑAS 125

S i n o d a l - c o n c l u í a - fue c o n f i a d a a P a r i x c u a n d o éste se presentó e n


España; p e r o i g n o r a m o s l a fecha de su l l e g a d a a l a Península. ¿Acaso
a l g u n o s años después de 1472? ¿Antes t a l vez?"
L a monografía aquí reseñada, q u e consideramos c o m o u n v e r d a -
dero m o d e l o de investigación bibliográfica, e x a m i n a de n u e v o este os-
c u r o p r o b l e m a . Según " E l A p r e n d i z de B i b l i ó f i l o " , e l S i n o d a l debe
colocarse a l a cabeza de los restantes impresos de P a r i x de H e i d e l -
b e r g , los cuales d e b i e r o n de p r o d u c i r s e e n e l o r d e n q u e se i n d i c a e n
1

el c u a d r o sinóptico d e l Apéndice V I I de su l i b r o . T a l era l a o p i n i ó n


de L a m b e r t , p a r a q u i e n los tres caracteres singulares q u e hemos m e n -
c i o n a d o " e x i g e n , p o r l o menos, u n i n t e r v a l o de v a r i o s años entre e l
arcaico taller d e l S i n o d a l y e l más e v o l u c i o n a d o de los otros volúme-
nes". L a impresión d e l rarísimo i n c u n a b l e p u e d e a t r i b u i r s e a las pos-
trimerías de 1472 , y n o h a y m o t i v o p a r a v e r contradicción entre l a
2

e x i s t e n c i a d e l i m p r e s o v las cláusulas d e l S í n o d o tocantes a l a o b l i g a -


t o r i e d a d de q u e se sacasen copias m a n u s c r i t a s de sus disposiciones.
E l a u t o r d e l estudio q u e nos o c u p a p o n e c o n razón de relieve l a dife-
r e n c i a q u e h a y entre los mss. conocidos
y
el i n c u n a b l e , d i f e r e n c i a
consistente e n l a legalización n o t a r i a l q u e sólo existe e n ' a q u é l l o s y
q u e p u e d e "ser r e v e l a d o r a d e l diverso destino y de l a d i s t i n t a fina-
l i d a d p r e t e n d i d o s p o r e l obisno A r i a s Dávila a l o r d e n a r p o r quiénes
habían de tomarse y c ó m o deberían conservarse los trasuntos* y a l
d e c i d i r l a impresión d e l i n c u n a b l e Respecto de l o s m a n u s c r i t o s lega-
lizados, l o q u e destaca p r i m o r d i a l m e n t e es el deseo de asegurar y
g a r a n t i r l a a u t e n t i c i d a d d e l acta s i n o d a l d e n t r o de las MeTias E n
c u a n t o a l i n c u n a b l e , l o cjue e x c l u s i v a m e n t e se pretende es l a fácil
y
rápida p u b l i c i d a d de los a.cuerdos y ordenanzas s i n o d a l e s . . . "
D e los m e n c i o n a d o s trasuntos mss., l a B i b l i o t e c a c a p i t u l a r de Se-
govia posee dos ejemplares. Sostiene R o m e r o de L e c e a q u e u n o de
d i o s , o sea l a transcripción c o n t e n i d a e n el C o d e x c a n o n u m , sirvió
de m o d e l o a P a r i x p a r a l a impresión d e l S i n o d a l , y alega p r i n c i p a l -
m e n t e l a s i m i l i t u d de los tres consabidos caracteres singulares, t a l
c o m1o Ese n vlosi r t u dvedee n e l ms.
pruebas y e n elpero
indirectas, i m psignificativas,
r e s o . Sus a aquí
r g u magudamente
e n t o s sonallega-
3
muy
das (pp. 94-100) , Parix procedía probablemente de R o m a y había trabajado en
el taller de los prototipógrafos italianos.
2 Se ratifica así l a veracidad de las palabras de C O L M E N A R E S , Historia d e la
insigne ciudad d e Segovia, Segovia, 1637, p. 405: "Concluyóse el Sínodo e n 10 d e l
m i s m o mes de j u n i o , y luego se imprimió, siendo sin d u d a de las primeras cosas
que se i m p r i m i e r o n en España".
s Dice (pp. 106-107) : " A nuestro j u i c i o , l a presencia d e l manuscrito fue ne-
cesaria para tenerlo por modelo en dos tiempos distintos: cuando se diseñaron
algunas letras p a r a f u n d i r los tipos, y c u a n d o ya fundidos los tipos, se procedió
a l a composición de l a o b r a . E n t r e u n o y otro de los tiempos señalados debieron
transcurrir muchas fechas, p a r a p o d e r vencer las dificultades inherentes a l diseño
y fundición de los caracteres y a la talla de los punzones. E n aquella o p o r t u n i d a d
es m u y p r o b a b l e q u e n o sólo los tipos, sino q u e también algunos o varios de los
restantes utensilios necesarios p a r a l a impresión, t u v i e r a n q u e fabricarse e n Sego-
via. E l tiempo t r a n s c u r r i d o e n esta fabricación y el deseo de n o retrasar l a i m -
presión del S i n o d a l , posiblemente fueran las causas de las diferencias q u e se a d -
vierten entre aquellos caracteres góticos, tan bellos, y otros tipos romanos usados
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convincentes p o r l o que se refiere a esta semejanza de los tres tipos


góticos en ambos textos; pero nos parece m u y difícil sostenerla en l o
q u e concierne a " p a r t e de l a letrería r o m a n a " .

AGUSTÍN MILLARES CARLO


U n i v e r s i d a d del Z u l i a (Maracaibo) .

W A L T E R PORZIO, E l m u n d o m a r a v i l l o s o d e l l e n g u a j e . P r o b l e m a s , mé-
t o d o s y r e s u l t a d o s d e l a lingüistica m o d e r n a . T r a d . de A b e l a r d o
M o r a l e j o . Gredos, M a d r i d , 1964; 507 p p . ( B R H , M a n u a l e s , 11).

L a traducción española d e l l i b r o de P o r z i g , h e c h a sobre l a 2* ed.


a l e m a n a , h a aparecido c o n 14 años de retraso respecto de l a 1* ( D a s
W u n d e r d e r S p r a c h e , B e r n , 1950). S i n embargo, a pesar d e l t i e m p o
t r a n s c u r r i d o - y u n t i e m p o d u r a n t e el c u a l se h a n hecho tantos n u e -
vos p l a n t e a m i e n t o s lingüísticos-, l a o b r a m a n t i e n e m u c h o de su in¬
terés. E s u n a a m e n a e i n s t r u c t i v a introducción a l a lingüística, d i r i -
g i d a a u n público c u l t o pero n o especialista. E l autor, q u e se p r o p o n e ,
entre otras cosas, " d a r u n a exposición a l alcance de todos", i n i c i a
cada u n o de los siete capítulos c o n el p l a n t e a m i e n t o de situaciones
fácilmente i m a g i n a b l e s , y poco a p o c o mete a l lector en el tema. Este
recurso, que choca a l p r i n c i p i o , acaba p o r convencer, pues las situa-
ciones que presenta son casi siempre adecuadas y eficaces . 1

E n " L a p r o p i e d a d d e l n o m b r e " (cap. 1 ) , P o r z i g pasa revista a d i -


versas o p i n i o n e s sobre l a existencia o i n e x i s t e n c i a de u n a relación
" n a t u r a l " entre l a p a l a b r a y l a cosa. P a r a m o s t r a r l a a r b i t r a r i e d a d
del signo recurre a l a comparación léxica de diferentes l e n g u a s . Es- 2

t u d i a también las designaciones metafóricas y l a formación de neolo-

en este incunable. E s decir, q u e aquellos tres tipos góticos tan perfectos y p u l c r a -


mente terminados, fueran los primeros en diseñarse'y f u n d i r s e . . . E l a p r e m i o de
t i e m p o obligaría a proceder con m a y o r r a p i d e z y sin tanto c u i d a d o en la fabrica-
ción de otros tipos". Y más adelante (p. 113), al justificar l a p r i o r i d a d d e l S i n o d a l
respecto de los restantes trabajos de J u a n P a r i x : " A h o r a b i e n , nuestras razones no
sólo se refieren al uso en el S i n o d a l de l a letrería gótica. Para nosotros, hay otros
motivos p o r los que debe atribuirse esta prioridad," como son: el códice utilizado
p a r a la letrería gótica y también p a r a parte de la letrería r o m a n a y p a r a la c o m -
posición; el tipo de p a p e l ; la ausencia de colofón; el escasísimo empleo de las
mayúsculas; y, p r i n c i p a l m e n t e , el aspecto y presencia de este i n c u n a b l e en c o m p a -
ración con los restantes".
1 P o r ejemplo. Porzig i n i c i a el cap. 3 mostrando q u e " s i se hiciera u n a e n -
cuesta sobre el más asombroso de nuestros inventos técnicos, los más de los p r o f a -
nos se decidirían seguramente p o r los aparatos teledirigidos" (p. 91) , p a r a añadir
más adelante que la "técnica" de la teledirección p o r m e d i o del lenguaje es " i n f i -
nitamente más c o m p l i c a d a " (p. 92) . E l capítulo sobre " L a c o m u n i d a d idiomàtica"
q u e d a bien situado mediante u n a evocación de la T o r r e de B a b e l . Para los " C a m -
bios lingüísticos" (cap. 6) se acude al personaje de A n d e r s e n que hizo u n viaje a
los tiempos medievales, y se hace q u e el lector reflexione sobre el hecho de que
" e l copenhagués del siglo x i x n o habría e n t e n d i d o e n su c i u d a d natal a ningún
h o m b r e de la E d a d M e d i a , n i n i n g u n o lo habría entendido a é l " (p. 274) .
2 L o s ejemplos que aparecen a lo largo del l i b r o son, en su g r a n mayoría,
alemanes. N o obstante, en m u c h o s casos el lector encontrará — g r a c i a s a la p a c i e n -
te y acertada labor d e l t r a d u c t o r — ejemplos españoles equivalentes.

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