Volumen10 No3

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S T X i k d r . - A - I E 2 . I O _ — A R T E , — E l C o n g r e s o I n t e r n a c i o n a l de A r q u i t e c t o s c e l e b r a d o en V i e n a .

I n f o r -
m e del D e l e g a d o Oficial, s e ñ o r A r q u i t e c t o don F e d e r i c o M a r i s c a l . — I n f o r m e del C o n s e j o C o n s u l t i -
vo d e Edificios P ú b l i c o s a c e r c a d e los a r c o s del a t r i o de la P a r r o q u i a d e C o y o a c á n . — E l D o c t o r
C a v a l l a r i y la c a r r e r a d e I n g e n i e r o Civil en México, p o r el s e ñ o r A r q u i t e c t o é I n g e n i e r o d o n M a -
nuel Francisco A l v a r e z . — E c o s . — c ' l E N « ' l A . - E j t u d i o _ s q b r e j a cimentación y construcción de
edificios en la C i u d a d d e México, p o r el s e ñ o r I n g e n i e r o d o n MiguelJRebüHedTT^^Nota's á la T o p o -
g r a f í a del s e ñ o r I n g e n i e r o doTTFrancisco Díaz C o v a r r u b i a s , p o r el s e ñ o r d o n A g u s t í n V . P a s -
c a l . — R e s i s t e n c i a de los t r e n e s en m o v i m i e n t o . — R E V I S T A D E LA P R E N S A .

Año X. SEPTIEMBRE: DE 1908. Húmero 3.


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L a mejor r e c o m e n d a c i ó n de esta " B i b l i o t e c a " e s , decir que ha m e r e c i d o a l a b a n z a s de literatos como los S r e s .
P e r e d a , Menéndez P e l a y o , P a l a c i o V a l d é s , B a l a r t , Sánchez Moguel, Silvela, e t c .
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t i r a d a s á seis colores con el r e t r a t o del a u t o r de c a d a obra.
I M T K O X A T O i - i t i I » A I . — E x c m o . Sr. M a r q u é s de C o m i l l a s . — E x c m o . S r . Conde de B e r n a r . — E x c m o .
S r . Conde de Canilleros.—Iltmo. S r . Barón d e V i l a g a y á . — E x c m o . Sr. D. J o a q u í n Sánchez de Toca.
O B R A S P U B L I C A D A S . — L a G o l o n d r i n a ( n o v e l a ) , por Menéndez P e l a y o . — L a T o n t a ( n o v e l a ) ,
por Solano P o l a n c o . — E p i s t o l a r i o ( n o v e l a ) , por S a n t a n d e r y R u i z - G i m é n e z . — A l m a s d e A c e r o ( n o v e l a ) , por R o -
gerio S á n c h e z . — L a H i j a d e l U s u r e r o ( n o v e l a ) , por M a e s t r e . — L a C a d e n a ( n o v e l a ) , por Amor M e i l á n . — E n g r a -
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Ciudad Juárez, Chih. glés y español.
ARTE
El Congreso Internacional de Arquitectos celebrado en Yiena

A principios de este año. México fué in- cial rindió ya á la Secretaría de Instrucción
vitado oficialmente por S.M. el Emperador Pública y Bellas Artes, y por el cual se ve
de Austria-Hungría para que los Arquitec- la grandísima importancia de aquel Con-
tos Mexicanos concurrieran, incorporados greso Internacional de Arquitectos, cuyas
con los de las demás naciones, al Congreso interesantes sesiones tuvieron lugar, como
Internacional de Arquitectos que se reu- se había anunciado, en la capital de Austria,
niría en Viena en la primavera; debien- del 18 al 23 del mes de mayo:
do nombrar imestro Gobierno un Dele-
gado Oficial y dirigirse á nuestros Arqui- I n f o r m e q u e r i n d e á l a S e c r e t a r í a de I n s t r u c c i ó n
Pública y B e l l a s Artes el Arquitecto que subs-
tectos para que asistieran individualmente
c r i b e , e n v i a d o c o m o D e l e g a d o Oficial de M é x i c o
al Congreso. El nombramiento de Delega- a l V I I I C o n g r e s o I n t e r n a c i o n a l de A r q u i t e c t o s ,
do Oficial recayó en el señor Arquitecto r e u n i d o en l a c i u d a d d e Y i e n a del 18 al 2 3 d e m a -
Don Federico Mariscal, Profesor de la Es- y o de M>08.

cuela Nacional de Bellas Artes é Inspector Los temas propuestos por el Comité Per-
de Edificios Escolares, y la Comisión de manente de los Congresos Internacionales
Propaganda quedó formada, por el señor Di- de Arquitectos para que fueran estudiados
rector de la Escuela Nacional de Bellas Ar- en el V I I I Congreso fueron seis. Todos
tes, Arquitecto D. Antonio Rivas Mercado, ellos se trataron y discutieron en las sesio-
y por los señores Arquitectos D. Guillermo nes de dicho Congreso y además de los di-
de Heredia y D. Nicolás Mariscal, Direc- ferentes trabajos especiales que se refirieron
tor de "El Arte y la Ciencia." La Comisión á esos temas, hubo varias conferencias so-
de Propaganda envió á todos los Arquitec- bre otros asuntos de interés general susten-
tos de la República una circular invitándo- tadas por arquitectos de diferentes países.
los á tomar parte en el Congreso; habiéndo- Paso en seguida á hacer un resumen de
se adherido á éste los que mencionamos en esos trabajos, así como de las diferentes re-
seguida: D. Jenaro Alcorta, D. Mauricio de soluciones votadas y aprobadas después de
Maria Campos, D. Samuel Chávez, D. Luis la discusión de cada uno de los asuntos pro-
Cuevas García, D. Guillermo de Heredia, puestos.
D. Nicolás Mariscal, D. Miguel Velásquez
de León, D. Antonio Rivas Mercado, Pre- T E M A I.
sidente de la Comisión de Propaganda, y el REGLAMENTACIÓN D E LA CULTTJKA
Delegado Oficial D. Federico Mariscal, D E LAS
quien concurrió al Congreso, acompañado ARTES POE E L ESTADO
del señor Arquitecto Velásquez de León, El relator de este tema fué el Arquitecto
que se encontraba á la sazón en Europa. Alois Wurm de Austria, quien hizo un re-
Hé aquí el informe que el delegado Ofi- sumen de los trabajos presentados por los ar-
9
58 El Arte y la Ciencia.

quitectos: Gastón Trelat.de Francia: Max. nancia de los Arquitectos respecto á los de-
Berg, de Alemania, y Conde G. N. Plunket, más artistas en los Ministerios de Bellas
de Inglaterra. Artes, dijo que aun sería favorable al de-
Todos esos trabajos pusieron de mani- sarrollo de la Pintura, y Escultura, pues la
fiesto que las Artes dan á conocer y son una Arquitectura es la corona,y fin de las artes
prueba de la cultura de los pueblos, que es plásticas.
un grave error considerarlas como oficios Considero de importancia transcribir fiel-
simplemente, ó bien como una manifesta- mente los siguientes conceptos vertidos por
ción del lujo, puesto que siempre han sido el sabio Profesor Conde Plunket:
y deben ser una verdadera necesidad gene- "En el país en que haya un Ministerio de
ral, que reclama la atención especial del Bellas Artes, el Estado está obligado no só-
Estado, que es el que representa los intere- lo á proteger y difundir las Artes, sino á
ses de la colectividad. De aquí la obliga- asegurar la educación artística del pueblo,
ción para cada Nación ó Estado de estable- pues para el desarrollo intelectual y moral
cer un Ministerio, ó al menos una sección de una nación se necesita más que hacer
especial, encargado de la protección y desa- conocer al pueblo las necesidades comunes
rrollo de las Bellas Artes ó en general del de comercio, grabar fuertemente en él, du-
Arte Público. rante el período impresionable de la vida,
El Arquitecto Berg dedica, especialmen- 1
la imaginación y el sentimiento de lo Bello. '
te su trabajo á contestar la objeción de no "Por tanto, un Ministerio de Arte, como
ser bastante asunto para constituir un Mi- cualquier otro Ministerio, debe ser por sí
nisterio especial los intereses artísticos: y solo responsable ante el Gobierno y el pue-
al efecto enumera sólo como principales blo, pero debe siempre obrar de acuerdo
materias en que debería ocuparse un Minis- con un cuerpo compuesto de personas fami-
terio de Bellas Artes las siguientes: nom- liarizadas no sólo con las Aries sino con los
bramiento de las comisiones que decidan procedimientos de educación."
todo lo relativo á las construcciones públi- Los anteriores conceptos muestran cuan
cas; conservación de los monumentos pú- acertadamente se hallan unidos en México
blicos; vigilancia especial para evitar las el Ministerio de Instrucción Pública y el
transformaciones en las ciudades, que per- de Bellas Artes.
judiquen á la Belleza,; nombramiento de ju- El Arquitecto Trelat con ideas verdade-
rados y dirección de los concursos públicos; ramente progresistas criticó el enunciado
creación y fomento de las Academias, es- del tema: diciendo (pie el Estado no debía
cuelas de Artes y oficios, escuelas técnicas: nunca reglamentar la cultura, de las Artes,
los museos y las exposiciones. sino asegurar una, libertad tan grande como
Otro de los puntos especialmente consi- efectiva en la práctica del Arte y en la edu-
derados con relación á este tema fué la ne- cación de los espíritus, de acuerdo con los
cesidad de que pertenecieran á los Ministe- progresos actuales de la civilización. Ex-
rios de Bellas Artes artistas eminentes y presó también, cómo en nuestra época, ca-
especialmente Arquitectos. El Arquitecto racterizada por la generalización y dominio
Alfred Nagy, de Hungría, marcó claramen- de las prácticas democráticas, éstas han
te la importancia de la intervención de Ar- creado infinidad de nuevas necesidades (pie
quitectos en los Ministerios de Bellas Artes, han motivado el gran desarrollo industrial,
dada la supremacía de la Arquitectura res- y como en la actualidad, ese gran desarro-
pecto de las demás artes plásticas. llo industrial ya ha asegurado á todos un
El Conde G. N. Plunket, Director del Mu- bienestar relativo, permite abrir un nuevo
seo de Dublín, refiriéndose á la predomi- campo á nuestras aptitudes para hacer ma-
El Congreso Internacional de Arquitectos 59

nifiesta la belleza, dándole mayor importan- ai Congreso la resolución siguiente, que fué
cia: tanto más cuanto que ya no se reserva aprobada:
sólo á un grupo de elegidos la facultad de L
' l ? Se recomienda de la manera, más efi-
apreciar lo bello. Si, pues, cuando el Arte caz á los Gobiernos el establecer Ministe-
se limitaba á un grupo reducido de la socie- rios de Bellas Artes ó al menos Secciones
dad, había, siempre superintendencias ó po- que se ocupen especialmente en los asun-
deres encargados de mantener el equilibrio tos a dísticos.
entre las necesidades artísticas y las nece- 2V Artistas eminentes deben pertenecer
sidades materiales, ahora que se considera á esos Ministerios ó eventualmente á esas
la facultad artística completamente gene- Secciones.

CONGRESO INTERNACIONAL DE ARQUITECTOS CELEBRADO EN VIENA.

V i s t a g e n e r a l d e la A s a m b l e a

ral izada, con mayor razón deben los Esta- 3? Debiendo considerarse la Arquitectu-
dos mantener ese equilibrio, puesto que ellos ra como la rana/ principal de las Artes
representan la síntesis de los intereses co- plásticas, los arquitectos deben estar re-
lectivos. presentados en esos Ministerios en mayor
Propuso finalmente el Arquitecto Trelat número.
cambiar ó sustituir en el título de los Mi- 4? Esos Ministerios ó eventualmente esas
nisterios las palabras "Bellas Artes" por Secciones se impondrán ta tarea de prote-
"Belleza Pública" ó "Arte Público," que ger y desarrollar las Artes plásticas en
corresponden mejor á la situación nueva, todas sus ramas."
creada por la evolución contemporánea. La anterior resolución había sido enviada
Para, concluir, el relator Worm propuso á los diferentes países, habiéndose obteni
60 El Arte y la Ciencia.

do 384 votos personales y 3 de corporacio- (El Arquitecto que subscribe, delegado de


nes aprobándola totalmente; 2 votos perso- México, manifestó al Abogado francés Har-
nales y 2 de corporaciones que la aprobaban mand como, en la legislación Mexicana, se
haciendo ligeras modificaciones, y sólo un halla protegida ampliamente la obra del ar-
voto personal procedente de Francia, que quitecto de igual manera que la del pintor,
lo reprobaba. del escultor y demás artistas).
El arquitecto Daumet, Presidente del Co-
TEMA I I . mité Permanente de los Congresos I. de
Arquitectos, apoyó verbalmente la proposi-
P R O T E C C I Ó N L E G A L D E LA P R O P I E D A D ción del Abogado Harmand citando notables
ARTÍSTICA
DE LAS OBRAS D E ARQUITECTOS
ejemplos de probidad y respeto á la propie-
dad artística entre los arquitectos franceses.
El relator del tema fué el Arquitecto Bess- El trabajo del arquitecto Boethke de Ale-
ler de Viena, y presentaron trabajos: el abo- mania, se redujo propiamente á la exposi-
gado francés G. Harmaud y los arquitectos ción clara de la ley de propiedad artística
G. Trelat, de Francia; Boethke, de Alema- en Alemania, de 1? de Julio de 1907.
nia y Pablo Salvat, de España. Por desgracia no se puso á nuestra dispo-
El abogado G. Harmand, consejero jurí- sición el trabajo enviado por el arquitecto
dico de la Sociedad C. de Arquitectos Fran- Salvat de España, y sólo lo pudimos cono-
ceses, verbalmente expresó cómo está prote- cer por lo que dijo de él el relator Wurní;
gida la propiedad artística de la obra del ó sea que el Sr. Salvat presentó algunas ob-
Arquitecto, en la legislación de diferentes servaciones respecto á la libertad que debe
países, tanto en lo que se refiere á la obra ó puede haber de reproducir los detalles de
misma, como á los dibujos completos, de los la obra arquitectónica ya ejecutada.
cuales no es sino la reproducción en el te- Propuesto á discusión el tema, fué apro-
rreno. Debiendo ser así, puesto que se pro- bado unánimemente; el siguiente voto:
tegían de igual manera, las obras del pintor^ 1? Debe advertirse: que los dibujos de ar-
del escultor, del grabador, del músico, etc. quitectura, comprendiendo en esta denomi-
Al efecto, citó las actas de 1766 y 18(52 en nación los dibujos de fachadas exterior é in-
Inglaterra; la ley de 1879, en España; hule terior, los planos, cortes y elevaciones y los
1902 en Francia, y sobre todo, la ley de 1907 detalles decorativos, constituyen la primera
en Alemania, en la cual se hallan especial- manifestación del pensamiento del arqui-
mente protegidas las obras de Arquitectu- tecto, //, la obra de arquitectura; que el edi-
ra, en su totalidad ó en parte, tanto los di- ficio no es sino una reproducción, en el te-
bujos, como la obra misma, hasta 30 años rreno, de los dibujos de arquitectura.
después de la muerte del autor. 2? Se renueva el voto emitido en los Con-
Finalmente expresó que desde hace 30 gresos anteriores, de que: la obra de arqui-
años se han emitido votos especiales para tectura y todos los dibujos que la compo-
obtener la protección de la propiedad artís- nen, en conjunto ó separadamente, sean
tica de las obras de los arquitectos, no sólo protegidos en todas las legislaciones y en
en los Congresos Internacionales de arqui- todas las convenciones internacionales, de
tectos sino en los de Propiedad artística, en igual manera que todas las obras artísticas.
los Congresos Internacionales de la Asocia-
ción Literaria y Artística Internacional y
en el Protocolo de clausura de la Conferen-
cia Diplomática verificada en París el año
de 1896.
El Congreso Internacional de Arquitectos. 61

TEMA III. sos excepcionales y de carácter verdadera-


mente internacional.
R E G L A M E N T A C I Ó N DE LOS CONCURSOS
Clase y ronero de ser de los concursos:
INTERNACIONALES DE ARQUITECTURA
Podrán ser abiertos á todos los arquitectos
Dos fueron los relatores de este terna: el y sin invitaciones, ó restringidos y por in-
arquitecto Weber, de Viena y el arquitecto vitaciones.
Neher, de Frankfort; y dos también los tra- Los concursos restringidos y por invita-
bajos presentados: uno por la sociedad de ciones xDodrán ser de un solo grado. Los
Ingenieros y Arquitectos de Austria y el concursos abiertos á todos se harán de pre-
otro por el Arquitecto Gastón Trelat, de ferencia en dos grados.
Francia. En el concurso en dos grados se aplica-
Muy discutidos fueron los trabajos y pro- rán á la primera prueba las condiciones del
posiciones presentadas, de manera que, pa- concurso abierto á todos; y á la segunda
ra poder llegar á algún acuerdo, se nombró prueba las condiciones del concurso restrin-
una comisión que resumiera los puntos prin- gido y por invitaciones.
cipales, en que la mayoría estaban confor- No podrán ser admitidos á la segunda
mes, y, previa discusión, en una sesión pri- prueba sino los laureados en laprimera.
vada del Comité permanente, presentara en Las condiciones de los concursos interna-
la última sesión del Congreso la proposición cionales deberán ser las mismas para todos
final. los concurrentes.
La comisión nombrada estuvo compuesta Programa. El programa debe expresar
de los arquitectos Neher y Weber, de Aus- en términos precisos las condiciones del con-
tria; Bonnier, de Francia; Caunizzaro, de curso; no deberá tener ningún desiderátum
Italia; Simpson, de Inglaterra; Repullés y facultativo.
Vargas, de España; Berlage, de los Países En los concursos restringidos y por in-
Bajos; Totten, de los Estados Unidos; Cía- vitaciones, el programa, puede ser muy de-
son, de Suiza; Kuttaer, de Rusia y, como tallado y prescribir un desarrollo completo
Secretario, Poupinel, de Francia. de los proyectos.
Esa Comisión presentó su resumen, el cual En los concursos abiertos á todos, el pro-
no fué aprobado ni en la sesión del Comité grama deberá expresar en términos genera-
Permanente ni en la final del Congreso; sin les, las exigencias técnicas, y limitar el nú-
embargo se aceptó provisionalmente, para mero y la escala de los dibujos al mínimo
(pie sirviera de base para el estudio y discu- necesario para la inteligencia del proyecto
sión definitiva de la reunión del Comité Per- por el jurado.
manente que tendrá lugar en París el próxi- Será preferible, en los concursos interna-
mo otoño. cionales, y sobre todo en los concursos pre-
Para mayor claridad clasificaré los pun- liminares, no fijar límite estrecho al costo
tos que constituyen los artículos de ese re- del edificio, á fin de dejar la mayor libertad
sumen, aprobado provisionalmente, en los á la concepción de los concurrentes.
cuatro principales grupos en que dividieron El programa indicará que los proyectos
el asunto de este tema los relatores del Con- deberán ser anónimos (llevando sólo una
greso: 1", Objeto de los concursos; 2?, Clase contraseña), en el primer grado, y estar fir-
ó manera de ser de los concursos y progra- mados en el segundo grado.
ma; 3?, Elección de los jurados: 4?, Recom- El programa deberá publicarse y ponerse
pensas, exposición y protocolo. á disposición de los concurrentes, en todos
Objeto de los concursos: Los concursos los Estados, en la misma fecha.
internacionales deberán reservarse á los ca- La fecha de expedición de los proyec-
02 El Arte y la Ciencia.

tos, comprobada por el timbre; de la estación Los miembros del jurado, por el solo hecho
de partida, que deberá remitirse al jurado, de su aceptación, declaran que no tienen ni
se contará como término final de clausura tendrán, directa ni indirectamente, ningún
del concurso. interés material en la ejecución de los tra-
El programa deberá ser redactado en una bajos puestos á concurso.
so/a de las cuatro lenguas admitidas oficial- Exposición ¡i protocolo. Para el concur-
mente en los Congresos internacionales de so en un solo grado todos los proyectos se-
arquitectos de 1906 (Londres) y de 1908 rán expuestos en un local digno y durante
(Viena): el Alemán, el Inglés, el Francés ó un tiempo bastante largo para que to<los los
el Italiano. concurrentes estén en la posibilidad de vi-
Recompensas. El monto total de los pre- sitar esa exposición; la cual deberá anun-
mios que se distribuyan será al menos igual ciarse anticipadamente, en las publicacio-
al doble de los honorarios (pie correspondie- nes profesionales.
ran por la parte del trabajo arquitectónico Para los concursos en dos grados no ha-
realizada, suponiendo que se hubiera enco- brá exposición después del primer juicio;
mendado á un arquitecto la ejecución del todos los croquis deberán conservarse bajo
proyecto. sello, para ser expuestos hasta el fin, y al
Se debí, admitir como principio (pie la eje- mismo tiempo (pie los dibujos del concurso
cución de la obra sea confiada, al arquitecto definitivo.
premiado en primer lugar; bajo las condi- lia Memoria ó Protocolo, completo y ra-
ciones (pie estén en vigoren el país (pie abre zonado, del jurado, se publicará antes de la
el concurso. apertura de la, Exposición, á fin de (pie to-
El monto del premio no se le deducirá al dos los interesados puedan conocerla.
arquitecto premiado del monto délos hono- Tanto en la, sesión especial del Comité
rarios que se le paguen. permanente, como en la sesión final de clau-
En el caso en (pie las personas ó corpora- sura habló el (pie subscribí , como delegado
1

ciones (pie abren el concurso desearen re- de México, refutando la cláusula en que se
servarse el derecho ó facultad de poder no establecí el admitir solólos idiomas Alemán,
1

confiar la obra al arquitecto clasificado en Inglés, Francés é Italiano excluyendo el Es-


primer lugar, el programa deberá contener pañol. El Arquitecto Repullésy Vargas, de
las condiciones de indemnización. España,, habló en igual sentido; y. en la se-
En el caso de que no se llegue á ejecutar, sión de clausura, el Profesor Arquitecto Ve-
por ninguna persona, el proyecto, se deberá lázquez Bosco, delegado oficial de España,
también dar la misma indemnización. y el que subscribe, protestaron contra la su-
En todos los casos, los autores de los pro- presión del Español, habiéndose tomado no-
yectos enviados, conservarán la propiedad ta de su protesta y reservado la resolución
artística de su proyecto, y del edificio eje- definitiva para la reunión del Comité Per-
cutado según él. manente en París.
Elección delju vado. El jurado de un con-
curso internacional de Arquitectura deberá TEMA IV.
comprender siete arquitectos, todos de na- CAPACIDAD L E G A L Y R E G L A S PARA LA E X P E D I -
cionalidad diferente, pero uno de ellos será CIÓN DE UN D I P L O M A D E L ESTADO ( T Í T U L O )
del país en donde se abra el concurso. Á LOS A R Q U I T E C T O S .

Un magistrado designado por la adminis- El relator de este tema, arquitecto Bau-


tración que ha abierto el concurso presidi- mann. de Viena, fué al mismo tiempo uno
rá, sin voz deliberativa, todas las operacio- de los ponentes, siendo el otro el arquitecto
nes, para asegurar su regularidad. Gastón Trelat, de Francia.
El Congreso Internacional de Arquitectos. 63

El arquitecto Baumann manifestó que, tos relativos al valor de los materiales que
por desgracia, el título de Arquitecto no es- emplea y al trabajo; saberlo organizar de ma-
taba suficientemente protegido por el Esta- nera de obtener el mayor resultado posible
do en Austria; y por tanto, muchos podían con el menor costo, pudiendo justificar ple-
invadir la profesión y llamarse arquitectos namente la inversión de los fondos que se
sin tener los conocimientos necesarios; tan- le confían, ser en una palabra: economista.
to más cuanto que no había un examen final. Debe conocer el arquitecto las leyes que se
El arquitecto Trelat expresó que, no obs- relacionan con la construcción y las tran-
tante que la Arquitectura, como cualquiera sacciones comerciales, para acatarlas y evi-
otro arte, debe ser libre, se requieren para tar que las infrinjan los que de alguna ma-
ejercerla cierta capacidad técnica que sólo nera están bajo sus órdenes; y sobre todo
se puede adquirir en la Escuela, y la prác- debe ser un hombre de honor y considerar
tica adquirida en los "talleres" de los pro- el título de Arquitecto como gran honra;
fesores. Por otra parte, refiriéndose á la ma- por lo tanto, no debe ser más (pie Arquitec-
nera especial de estudiar la arquitectura en to y sólo Arquitecto, desdeñando el ocupar-
Francia, dijo que sería mejor hubiera dife- se de cualquier otro asunto, especialmente
1
rentes escuelas y "talleres" admitidos por el algún comercio ó empresa relacionado con
Estado, para, favorecer la concurrencia. la edificación.
El arquitecto Baumann en su resumen Por tanto, los únicos capaces de juzgar
expresó también la conveniencia de queexis- quién es el apto para ejercer tan múltiples
tiera una Cámara de Arquitectos que fuera funciones, son y deben ser: el Estado y una
11
la <pie otorgara el "título, previo examen; Cámara de Arquitectos. El Estado que de-
reservando al Estado el derecho do tener las be exigir el fondo técnico y teórico (pie ga-
escuelas en que se estudie, con libertad, pe- ranticen la seguridad pública; y la, Cáma-
ro bajo su vigilancia directa; pues si sede- ra de Arquitectos que debe juzgar de la
jara completamente libre el ejercicio del arte capacidad afondo artístico.
arquitectónico, se perderían los conocimien- Unánimemente reconocida la verdad de
tos y principios adquiridos y no se podría las anteriores observaciones., fueron pro-
adquirir el adelanto. puestos y aprobados ios puntos siguientes:
Para encarecer la necesidad del examen, Para ser Arquitecto debe erigirse:
analizó la múltiple función del arquitecto,
1° HABER TRABAJADO Ó PRACTICADO DU-
y todos los conocimientos que debe tener.
RANTE CIERTO TIEMPO FIJADO POR LA CÁMA-
En efecto, demostró que ante todo es y de- RA DE ARQUITECTOS.
be ser un artista; pero que, dado el carácter
2" E L EXAMEN HECHO POR EL ESTADO QUE
de su arte, para satisfacer plenamente las
GARANTICE EL PODER DIRIGIR Y LLEVAR Á
necesidades morales é intelectuales de su CABO UNA CONSTRUCCIÓN. DEBIENDO SER AL-
época, debe ser un pensador. Como sólo es GUNOS DE LOS JURADOS. EN ESE EXAMEN,
completa la obra arquitectónica cuando se MIEMBROS DE LA CÁMARA DE ARQUITECTOS.
realiza, y el medio de realizarla es la cons-
))V SER MIEMBRO DE ALGUNA CÁMARA DE
trucción, se requiere que el arquitecto sea ARQUITECTOS.
constructor. Para poder llevar á cabo las
[Concluirá]
construcciones necesita tener conocimien-
64 El Arte y i a Gienem.

Informe del Consejo Consultivo de Edificios Públicos,


acerca de los arcos del atrio de la Parroquia de Coyoacán

Señor Secretario de Hacienda y Crédi- empotradas en las pilastras dos


i m c o u t y 6 y a

to Público: ] rejas, calificó éstas de escaso mérito


a s

Concedida por la Secretaría del digno car- artístico y opinó (pie debería mandarse sus-
go de usted, desde el 3 de Junio del año en pender la obra y exigirse del párroco un di-
curso, la autorización que pidió el párroco bu jo que representara la manera de cómo
de Coyoacán para colocar unas rejas de hie- quedarían las rejas colocadas por medio de
rro en las entradas del atrio del templo pa- unas retenidas que asegurasen su estabili-
rroquial, la prensa denunció que se había dad independientemente de la de los arcos

Arco d e ' l a ^ e n t r a d a al a t r i o de la p a r r o q u i a de C o y o a c á n .

procedido á la demolición de unos arcos, á efecto de no comprometer la solidez de


considerándolos de gran valor histórico y éstos.
artístico. Acorde esa Secretaría con la opinión del
Con este motivo se sirvió usted comisio- Jefe de la Sección Técnica, se sirvió comu-
nar al Jefe de la Sección Técnica de esa Se- nicarla al párroco de Coyoacán, ordenándo-
cretaría para que inspeccionara la obra con le (pie suspendiera los trabajos entretanto
facultades de suspender la demolición. El no remitiera el dibujo en las condiciones
mencionado Jefe al practicar la inspección propuestas por el citado Jefe; y el párroco,
Informe del Consejo Consultivo de Edificios Públicos. 65

acatando la disposición, suspendió la obra fectamente ajustados sin que determinaran


y remitió el dibujo, manifestando que las peso alguno que el pilar tuviera que sopor-
verjas que existen ya colocadas en las pi- tar, puesto que las verjas girarían, descan-
lastras no podrían ser desprendidas sin cau- sando por medio de pivotes en tejuelas de
sarles inevitable daño, por más cuidado que hierro, sobre las respectivas carretillas, y
se pusiera y cualquiera que fuese el sistema los anillos que sujetaran las verjas no ten-

A r c o s de la e n t r a d a al a t r i o de la P a r r o q u i a de C o y o a c á n . D e t a l l e de u n a de l a s p i l a s t r a s .

que se adoptara, pues tienen un empotra- drían otro objeto que asegurar los goznes
miento de 37 centímetros y en él se empleó sin que esto originara fuerza alguna sobre
cemento de primera calidad: que los anillos el pilar.
con que proyectaba ceñir el pilar para fijar En vista de lo manifestado por el párro-
las verjas centrales de uno y otro arco no lo co, se sirvió usted disponer que este Conse-
lastimarían en nada, porque quedarían per- jo estudiara el asunto y emitiera su opinión.
10
66 El Arte y la Ciencia.

El Consejo consideró conveniente trasladar- atrio hace poco más de treinta años, habien
se á Coyoacán el 31 de Julio último y. aper- do existido en el lugar una ermita primi-
sonándose con el párroco, pasó al lugar en tiva, de la cual no se conserva más que los
que se ejecutan los trabajos y encontró (pie arranques de los arcos interiores que, como
la puerta de entrada al atrio la forman dos se advierte en una de las fotografías que se
arcos cuyo interior corresponde á una ar- acompañan, indican una curva diferente de
quitectura que tiende á románica, siendo al la de los exteriores y son de un material
parecer esa parte la más antigua de la obra; completamente diverso del de éstos: lo que
el exterior está formado de diversos elemen- demuestra que la construcción actual no
tos tanto en la naturaleza del material co- es, como se dice, uno de los poquísimos
mo en su arquitectura; los fustes de las pi- restos de las primeras creaciones de la ar-
lastras se ven ornamentados con dibujo de quitectura coloidal, ni mucho menos, un mo-
estilo español muy mal ejecutado por algún numento digno de la más cuidadosa conser-
cantero de poca pericia; los arcos son de vación.
otro material distinto del de los cuerpos Por lo que respecta á la colocación de las
de las pilastras, lo mismo que el de los ca- rejas, el Consejo no encuentra aceptable el
piteles y bases que los completan; la colum- proyecto presentado por el párroco en el di-
na central en sus diferentes partes, obedece bujo (pie remitió. Convendría mejor fijar las
á otros estilos, diversos también de los de- hojas de las rejas, por medio de bisagras, en
más elementos arquitectónicos de los arcos; postes de hierro colocados detrás de las pi-
por manera que puede decirse que éstos pa- lastras y de la columna central y sosteni-
recen haberse hecho aprovechándose frag- dos por bayonetas hacia el interior: proce-
mentos de disímbolas construcciones y li- dimiento que el Consejo tiene Ja honra de
gándolos con molduras de ladrillo y mezcla. proponer no porque tienda á evitar la des-
La obra carece en su conjunto de mérito trucción de los arcos, sino con el fin de ase-
artístico, su ruina es inminente, y si algún
gurar la estabilidad de las rejas.
interés histórico pudiera tener se encontra-
Nos es grato, señor Secretario, reiterar á
ría sólo en los fustes de las pilastras, aun-
usted con este motivo, nuestra respetuosa
que ese interés resultaría de muy escasa im-
adhesión.
portancia.
Sala de Juntas, 12 de Agosto de 1908.—
Según informes que ha podido recabar el Antonio Rivas Mcvcado.— Luis Solazar.
Consejo, de algunos vecinos de Coyoacán? —Guillermo de Heredia.—M. Gorozpe.—
la puerta de que se trata fué vuelta áarmar Nicolás Mariscal.—R. G. Revuelta, Secre-
con fragmentos que se encontraron en el tario. Rúbricas.

El Dr. Cavallari y la Catrera de Ingeniero Civil en México


Estudio presentado á la Sociedad Antonio "Álzate," en la Sesión del 6
de .Noviembre de 1905, por Manuel Francisco Alvarez.

(CUNTÍ N (JA)

Mariano Téllez Pizarra trabajó con el Tehuacán á la Esperanza, siendo el primer


Ingeniero Don Francisco Caray, en las ingeniero mexicano que dirigiera y cons-
obras del Desagüe del Valle de México, fué truyera un ferrocarril con fondos del go-
Director del camino de Puebla á Oaxaca y de bierno; fué tan estudioso, que fijó hasta la
El Dr. Cavallari y la carrera de Ingeniero civil. 67

f Manuel P i n con f Miguel M a t a y Reyes


Profesor de Matemáticas. P r o f e s o r de Dibujo N a t u r a l .

t Juan Manchóla
P r o f e s o r de Dibujo de O r n a t o .
68 El Arte y la Ciencia.

sección más conveniente del riel que debía un niño, dio un salto al aventador de la
de emplear en su camino; más tarde sirvió máquina; al llegar á la Villa no quería ba-
como inspector de ferrocarriles, y actual- jarse por no hacer el retorno á pie: ese niño
mente publica un estudio sobre los cami- era Mariano Téllez Pizarro, que más tarde
nos destierro del país y E. U.: hombre acos- había de construir é inspeccionar vías fé-
tumbrado al trabajo, no cesa ni un momento rreas y tendría asuntos con el Ingeniero
de ocuparse de asuntos de la profesión, te- Gorsuch.
niendo la paciencia de coleccionar datos, Téllez Pizarro, con los Ingenieros Fran-
discutirlos y formular conclusiones, dando cisco Martínez Chavero y Joaquín A. Gallo,
á conocer, entre otros asuntos, una tarifa formaron la comisión (pie tuvo el delicado
de precios del terreno en la ciudad de Mé- encargo de recibir el Ferrocarril de México
xico. á Veracruz en Enero de 1873.
En los trabajos del camino de Puebla á José Ramón Ibarrola ingresó á la Aca-
Oaxaca, publicados en la Memoria del Mi- demia, llevando ya el título de Hidro-Agri-
nisterio de Fomento de 1873, se puede no- mensor que había obtenido en 25 de Marzo
tar en los escrupolosos perfiles de Vuelta de 1851) en la escuela de Agricultura.
Seca, que Téllez Pizarro sabe aplicar los Así, pues, era de esperarse, como en efecto
estudios que hizo como estudiante y que co- fué, que hiciera Ibarrola una brillante ca-
rresponde, por lo tanto, á lo que de él se rrera, obteniendo la calificación suprema de
debía esperar como Ingeniero de caminos. sobresaliente con 10 en la clase de Mecánica
Todos los trabajos de Téllez llevan el sello de las Construcciones, calificación que sólo
del saber, déla escrupulosidad y de la exac- Mariano Téllez igualó en el curso de Este-
titud. reotomía. Ibarrola había ya levantado los
Me permitiré narrar un episodio relativo planos de varias haciendas, notables por la
á Téllez Pizarro. En el año de 1857, notable manera de presentarlos, tanto en el correc-
por mil motivos; empezando por las intere- tísimo dibujo, como en el gusto y perfec-
santes discusiones en la Cámara de Dipu- ción de los letreros.
tados, con motivo del pacto federal y la A su salida de la Academia, Ibarrola con
promulgación de la Constitución el 5 de Fe- Ignacio de la Hidalga se ocupó en el Es-
brero: en ese año se puso en explotación el tado de Michoacán del levantamiento de
camino de fierro de México á Tacubaya y Planos y otras obras particulares. Como
se inauguró el tramo del ferrocarril de Ve- inspector del ferrocarril de México á Tolu-
racruz, de México á la Villa de Guadalupe. ca, su estudio fué tal, y su rigidez en el
Los alumnos de la Academia de San Car- cumplimiento de su deber llegó á tal grado,
los no podían dejar de tomar parte en tan que rechazó trazos poco convenientes, pu-
fausto acontecimiento, y con el libro debajo diendo todavía ahora verse los tajos aban-
del brazo y colocados á los lados de la donados para emprender el trazo actual exi-
locomotora enflorada que conducía al Presi- gido por Ibarrola.
dente de la República D. Ignacio Couion- En 1885 Ibarrola fué comisionado por el
fort, á su gabinete y notables personas in- Gobierno para el arreglo del local de Mé-
vitadas, acompañamos la comitiva durante xico en la Exposición de Orleans, y dispuso
los tres cuartos de hora mortales (pie todos el edificio que transportado á la capital,
pasaron, pensando en alguna desgracia, no quedó situado en la Alameda y es conocido
obstante de que para dar mayor garantía, con el nombre de "Pabellón Morisco."
el mismo Ingeniero en Jefe D. Roberto Con el objeto de estudiar en todos sus de-
Gorsuch, conducía él mismo la locomotora. talles la industria ferrocarrilera, como sim-
Desde el camino notó (pie un joven, casi ple particular, estuvo en los Estados Uni-
El Dr. Cavallari y la carrera de Ingeniero civil. 69

dos y no contentándose con simples visitas ocupó primero de practicar los valúos para
á los talleres, trabajó personalmente en fá- la Oficina de contribuciones y otros traba-
bricas y fundiciones, tomando medidas y jos particulares en colaboración de sus com-
datos y haciendo dibujos, muchos de los pañeros, siendo auxiliar en los trabajos de
cuales le fueron pedidos por lo bien hechos, edificación, que hacía Ramón Rodríguez
para que quedaran como estudio en la ofi- Arangoity en el Palacio Nacional. Constru-
cina. Ibarrola adquirió una gran práctica yó el pedestal del monumento á Guerrero
en el manejo de las locomotoras, y alguna en la Plazuela de San Fernando, colocando
vez condujo alguna que por galantería de la estatua, obra de Miguel Noreña. Estuvo
sus amigos llevaba su nombre. Davis encargado de las obras (pie en 1877
En el Estado de Puebla se ha ocupado de se hacían en el lago de Chalco y el canal
notables trabajos hidráulicos, lo mismo que Riva Palacio. Al poco tiempo murió, joven
de los muy interesantes, y por muchos mo- aún, dejando un vacío en el corazón desús
tivos delicados del Tlahualilo, y por último, amigos y compañeros (pie intensamente lo
baste decir, que actualmente es el Jefe de sentimos.
la Comisión hidrográfica, de la República Manuel Couto pudo, por la posición so-
Mexicana. cial de su padre, el Sr. Lic. Don Bernardo
Uno de los jorimeros puestos que ocupó Couto, abogado de la Compañía del Ferro-
Mariano B. Soto, fué el de Ingeniero en carril de México á Veracruz, pasar á traba-
la Dirección de Obras Públicas de la ciudad jar en ese camino, unas veces al servicio de
de México; se ocupó después como Direc- la Compañía y otras al de los contratistas;
tor del Camino Carretero de Querétaro á por más de veinticinco años prestó allí sus
Tampico; formó con su primo el Ingeniero servicios.
Miguel Iglesias, un proyecto de camino en En tiempo de calma en los trabajos, estu-
el Estado de Morolos, acompañando plano, diaba con Mariano B. Soto la Astronomía,
perfiles y presupuestos. y más tarde, estuvo al servicio del Ministe-
En los momentos en que faltaba, el tra- rio de Comunicaciones como Inspector Ge-
bajo material, Soto no descansaba, y así le neral de Ferrocarriles, y como Director de
vimos con Manuel Couto seguir en la, Es- las calzadas del Distrito Federal, puesto del
cuela N. de Ingenieros los cursos de Astro- que se separó, por sus enfermedades, poco
nomía, como discípulo del insigne Ingeniero antes de su muerte acaecida en 1900. En
Geógrafo Francisco Díaz Covarrubias y el compañía de los Ingenieros Fiacro Quijaiio,
de Mineralogía. Dedicado al ramo de cami- Santiago Méndez y Mariano Tóllez Pizarro
nos por muchos años hasta esta fecha, ha contribuyó á la formación del Reglamento
ocupado el puesto de Inspector de diferen- vigente de ferrocarriles.
tes ferrocarriles, desempeñando su encargo, Ensebio de la Hidalga, buen estudiante,
así como otras muchas comisiones importan- de gran inteligencia para el cálculo y dedi-
tes y delicadas, con la rectitud y exactitud cación para la historia, y de preferencia la
que tanto le caracterizan. del Arte, á su saudade la Academia se ocu-
Algún tiempo fué Arquitecto de Palacio, pó siempre de trabajos particulares de Ar-
y se ha encargado de varios trabajos, entre quitectura en compañía de su hermano
otros, la colocación déla estatua del monu- Ignacio, habiendo dejado muchas obras no-
mento Hipsográfico. tables, entre otras, la Capilla del Panteón
Eduardo Davis, el modesto é inteligente Español y la casa esquina Sur de la calle
Arquitecto é Ingeniero Civil, que tanto qui- de Bucareli y Donato Guerra.
simos todos sus compañeros, fué un notable Ensebio Hidalga se recibió muy joven, á
estudiante, que salido de la Academia, se los diecinueve años de edad y murió re-
70 El Arte y la Ciencia.

pentinamente en 1893, cuando tanto pro- miembro del de Americanistas en el que


metía, presenté mi trabajo sobre las Ruinas de Mi-
Manuel Francisco Alvarez, aunque me tla, y por el cual en 1901 fui condecorado
sea mortificante, tengo que referirme á mi por el Gobierno Francés, con las palmas de
humilde personalidad: estudié con todo em- Oficial de Academia.
peño y pude hacer algunos cursos con ven- Francisco Paredes y Refugio González
taja; salí de la Academia y estuve en la se han ocupado de sus propios intereses y
Sección Científica del Ministerio de Fo- de trabajos particulares de la profesión.
mento, tomando parte en el levantamiento El Ingen ¡ero de minas Juan Cecilio Bar-
del plano de la ciudad de México; tuve á quera y también Arquitecto é Ingeniero
mi cargo como director la construcción del Civil, pasando por la Vega de Mextitlán,
Camino de México á Río Frío; trabajé en notó la conveniencia que había en ejecutar
la primera Comisión del Desagüe del Valle su desagüe: esto, que no fué sino una sim-
de México para el trazo de la dirección del ple observación de ingeniero, más tarde lo
túnel de Tequisquiac. preocupó hasta, formar un proyecto con
Me ocupé del levantamiento de varios aquel objeto.
planos de haciendas y de la construcción Para la ejecución, juzgó (pie el valor de
de pavimentos de las calles de la, Capital, y los terrenos desaguados compensaría los
durante veintinueve años desempeñé el car- gastos que fuera necesario erogar, y proce-
go de Director de la, Escuela N. de Artes y dió á formar una compañía recorriendo de
Oficios para hombres y el de Profesor de puerta en puerta, las casas de las personas
Física y Nociones de Mecánica, en la mis- pudientes, dando él ejemplo, poniendo en
ma Escuela. Como Arquitecto, he construí- la empresa cuanto tenía. Barquera hizo
do varias casas, entre ellas, la Librería de cuanto podía, puso su fortuna y todos sus
Murguía, Coliseo Viejo núm. 2, y creo ha- conocimientos y energías para, la realiza-
ber sido uno de los primeros en construir ción de sus planes. Hizo, el primero en el
locales para escuelas primarias, conforme á país, un estudio y aplicación de la dinamita,
los principios pedagógicos modernos. E n agente poderoso que debía disminuir los
el año de 1890 construí la Escuela Primaria gastos de la obra proyectada, objeto princi-
de la Plazuela del Salto del Agua, otra en pal de Barquera, como el de todo ingeniero
1891 junto á la Iglesia de la Santísima y que debe cuidar y tratar de hacer baratas
otra más en el 2" Callejón de Rivero; éstas las obras (pie se le confíen.
en pequeños locales del Gobierno, y no por El proyecto de Barquera fué realizado,
modestas (pie son, dejan de llenar las prin- no sin que le hubiera causado un sinnú-
cipales prescripciones del Primer Congreso mero de disgustos y penas.
Pedagógico de 1890, del cual fui miembro Barquera, en la Administración Pública,
en la Comisión de locales para escuelas. había sido Oficial Mayor del Ministerio de
Me he dedicado también, con todo gusto, Instrucción Pública en 18(56 y 1867, y más
al estudio de la Arquitectura y Bellas Artes, tarde fué inspector de ferrocarriles y ocupó
y habiendo visitado Mitla, publiqué una. un puesto en el Ministerio de Hacienda,
obra que titulé "Las Ruinas de Mitla, y la, en cuyo desempeño murió.
Arquitectura." Fui Regidor de la Ciudad de Cayetano Camina é Ignacio Dosaman-
México cuatro años, comisionado de Obras tes, se dedicaron á los trabajos de caminos
Públicas, Aguas y Alumbrado: en 1900, fui carreteros: el xnñmero fué director del de
Delegado del Gobierno de México en los Morelia á Zihuatanejo y Cuitzeo, dedicán-
Congresos de París, de Arquitectos, Ense- dose también á trabajos de Astronomía que
ñanza Técnica y Enseñanza del Dibujo y ejecutó en relación con su compañero An-
Ecos. 71

gel Anguiano; y el segundo fué director del que las profesiones no eran únicamente para
camino de San Luis Potosí á Zacatecas é los ricos, y que él tan pobre, se prometía
Inspetor del ferrocarril de Morelos, ocupán- alcanzar la obtención del títuto.
dose después de trabajos particulares: am- Couto no le retiró su protección, lo mismo
bos murieron en la flor de la edad. que Cavallari; pues veían el empeño de
Ricardo Orozco taé el modelo del estu- Orozco, comprobado con sus obras; así fué
diante abnegado. Venido á México como que al estudiar el corte de piedras, y como
beca del Estado de Colima, á la, Escuela de en la Escuela de Artes también había apren-
Artes y Oficios, fundada por Comonfort y dido la cantería, emprendió con el tesón
Silíceo, en terrenos de la Escuela de Agri- (pie le caracterizaba, la construcción de un
cultura en San Jacinto, y la cual sufrió un modelo de templo circular, ejecutado de pie-
incendio que obligó á los alumnos á pasar dra pómez como aplicación délos principa-
ala de Agricultura, dedicándolos á seguir la les casos que en la práctica se presentan,
carerra de veterinarios, por la que Orozco tales como la puerta, circular en muro re-
no sentía, vocación y sí por la de Arqui- elonelo. las molduras rectas y curvas, la bo-
tecto. veela esférica, y sobre tóelo, la que él perse-
Con una fuerza de voluntad increíble, y guía, con tanto cariño, la bóveda anular de
no obstante que desde Colima subfamilia le arista.
ofrecía (pie regresara á su país natal, y no El modelo que construyó Orozco, era
contando con ningún recurso, solicitó en la grande, de más de un metro de altura y es-
Academia que se le empleara como carpin- taba terminado por la, Estatua de San Car-
tero, cuyo oficio había aprendido en la Es- los Borromeo, copia deladeVilar, que está
cuela de Artes, y se le permitiera entrará en la galería de la Academia. Este modelo
laclase de Matemáticas; así lo consiguió de que existía en la Academia por un punible
los benefactores Cavallari y Couto. descuido fué hecho pedazos, no existiendo
Llegado el fin del año, Orozco tuvo la pri- ahora más recuerdo que; la fotografía, de la
mera calificación y siguió los estudios. Hubo que se; ha tomaelo ei fotograbado (pie acom-
un momento en que el Sr. Couto llamó á paña áeste estudio y epie no eludo verán con
1
1
Orozco ofreciéndole dinero para (pie pu- aprecie) tóelos los que hayan estudiado en
siera un taller y abandonara los estudios. la Academia. Orozce) hizo también otros es-
1
haciéndole ver las dificultades (pie había de 1
tuelios de corte de piedras como el capial-
1
encontrar para concluirlos, y le citaba los zado de Marsella y otros que fueron rega-
1
sacrificios (pie muchos padres tenían que lados á la Escuela ele Ingenieros.
- 1
hacen para la educación de sus hijos. Orozco
{Continuará)
por toda contestación manifestó al Sr. Couto

E C O S . — E l templo de la S a n t í s i m a que es uno de los En la Exposición de P i n t u r a s que se celebra a c t u a l -


que se distinguen por su a r t í s t i c a a r q u i t e c t u r a , ha sido m e n t e en la Capital de la República F r a n c e s a , están
objeto de varias é i m p o r t a n t e s r e p a r a c i o n e s , que sin llamando p o d e r o s a m e n t e la atención las p i n t u r a s del
d u d a , d a r á n m a y o r realce al antiguo edificio católico. joven mexicano Rafael J i m é n e z , quien se halla en P a -
Se h a dispuesto que toda la p a r t e N o r t e del templo rís pensionado por uno de los Gobiernos de los E s t a d o s .
quede r e s g u a r d a d a por u n a verja de h i e r r o , y plantarse E n la colección que ha p r e s e n t a d o el señor J i m é n e z
unos pequeños j a r d i n e s en el terreno que a h o r a queda figuran los cuadros C h a p u l t e p e c , Defensa heroica del
d e n t r o de las r e j a s . Castillo, un busto del General Díaz y el Sena de noche.

E n el m e s de Diciembre próximo, se r e u n i r á en S a n - E n los p r i m e r o s d í a s del m e s e n t r a n t e , el pintor s e -


tiago de Chile, el c u a r t o Congreso Científico (primero ñor J o r g e E n c i s o , a b r i r á u n a exposición de sus trabajos
P a n a m e r i c a n o ) p a r a el que ha sido invitado México. de p i n t u i a , e n t r e los que figuran los que h a hecho en
El señor P r e s i d e n t e de la República h a n o m b r a d o sus excursiones por el E s t a d o de V e r a c r u z .
delegados de n u e s t r o Gobierno en ese Congreso, á los
señores Ingeniero don Miguel de BéisteguL actual Mi-
nistro P l e n i p o t e n c i a r i o de México en Chile', y que t e n - H a s u s t e n t a d o examen de Ingeniero de Minas, el s e -
d r á el c a r á c t e r de P r e s i d e n t e de la D e l e g a c i ó n ; Doctor ñor don Luis B a r c e n a s , e s t u d i a n t e de la Escuela de I n -
J e s ú s Monjaraz, S e c r e t a r i o del Consejo de Salubridad, genieros, habiendo sido a p r o b a d o por el j u r a d o exami-
y Lic. E n r i q u e Martínez Sobral. nador.
72 El Arte y la, Ciencia.

j F r a n c i s c o P. V e r a f Eleuterio Méndez
Arquitecto é Ingeniero Civil. Arquitecto é Ingeniero Civil.

j F e l i p e d e J. B r i s e ñ o j M a n u e l M'- O c a r a n z a
Arquitecto é Ingeniero Civil. Arquitecto é Ingeniero Civil.
CIENCIA.
Estudio sobre la cimentación y construcción de edificios
en la ciudad de México.

Conferencia ciada ]>or el señor Ingeniero Don Miguel Rebolledo en la Asociación


del Colegio Militar.

Señor Presidente. debemos ser sumamente meticulosos y echar


Señores y señoras: mano de cuanto elemento la ciencia y la ex-
El tema que me propongo desarrollar en periencia puedan proporcionarnos, y los pro-
esta conferencia es el siguiente: pietarios deben ser bastante liberales y no
"Estudio sobre la cimentación y construc- escatimar el dinero destinado á esta parte
ción de edificios en la ciudad de México." de la construcción, teniendo en cuenta que
Dada, la aridez del asunto, trataré (le eli- es preferible hacer de una vez un desembol-
minar en su exposición, hasta donde sea po- so relativamente fuerte, á la obligación de
sible, la parte puramente técnica, á fin de estar haciendo constantes gastos en repara-
no cansar vuestra atención, circunscribién- ciones posteriores, las que, como he dicho,
dome á haceros una breve relación sobre al- nunca pueden ser perfectas, si el mal está
gunos trabajos importantes y las observa- en el cimiento.
ciones á que ellos conducen. Para proyectar una cimentación, es indu-
Si lograse desarrollar mi estudio con to- dable que lo primero que se debe hacer es
da claridad, quedarían satisfechos mis de- determinar la resistencia y calidad del suelo.
seos, suplicándoos, en todo caso, me escu- No es mi ánimo hacer una relación de las
chéis con benevolencia. distintas clases de terrenos que se pueden
Todos los autores están unánimes en ma- encontrar, ni de los sistemas de cimenta-
nifestar (pie la cimentación de una obra ó ción propios para cada uno de ellos, limi-
fábrica es la parte de ella que requiere ma- tándome al caso particular de la ciudad de
yor cuidado y estudio, especialmente cuan- México, cuyos terrenos, por su formación y
do se trata de terrenos compresibles. resistencia, son conocidos de todos y pue-
La solidez del edificio depende en gran den clasificarse como blandos y compresi-
parte de los cimientos: de nada sirve em- bles, de muy poca resistencia y gran pro-
plear buenos materiales y prepararlos y po- fundidad, con agua subterránea de nivel
nerlos en obra con esmero, si aquéllos son variable á poca distancia de la superficie.
malos. Por otro lado, los defectos en la ci- Su densidad es muy poca, entrando en su
mentación son muy difíciles de corregir, y composición en gran parte cenizas volcáni-
en todo caso demandan grandes gastos que cas.
se deben evitar, tomando toda clase de pre- En ellos se encuentran á distintas pro-
cauciones al hacer su estudio. fundidades capas de tepetate de mediana
En terrenos tan malos como los de la ciu- resistencia.
dad de México, los Ingenieros y Arquitectos La reacción de que son capaces, es bas-
n
74 El Arte y l a Ciencia.

tante variable según el sitio; pero en térmi- carga y la reacción del suelo. Si esta rela-
nos generales se puede afirmar que oscila ción diese para las zapatas de los dos muros
entre 300 y 600 gramos por centímetro cua- de una crujía, una anchura tal, que las hi-
drado, correspondiendo la cifra mayor á la ciera tocarse ó sobreponerse, es claro que el
parte más antigua de la ciudad, y la, menor cimiento se convertiría en plataforma y que
á los terrenos vírgenes de las nuevas colo- habría que calcularlo como tal, dando espe-
nias. cial atención al equilibrio de las resultantes
Tanto en un rumbo como en el otro, exis- del peso de la construcción y de las reaccio-
ten construcciones que cargan el terreno nes del suelo.
con cifras mayores; pero por lo general con Especial cuidado se debe tener también
tristes resultados. en la cimentación de los muros de arrimo,
Ha existido y aún existe la mala costum- precisamente porque si se carga el terreno
bre de proyectar un edificio ó fábrica, sin hacia un lado del eje del muro, el cimiento,
preocuparse de las condiciones del suelo, y con él el muro, será solicitado por un par
después se estudian los cimientos de una que tenderá á desplomarlo, y la mayor par-
manera forzada, obligándolos á ciertos com- te de las veces ocasionará grietas en él y en
promisos que el terreno no permite. los inmediatos.
Es lógico pensar que nunca se deben per- En otro estudio me he ocupado en llamar
der de vista las condiciones de la cimenta- la atención sobre este defecto, de que ado-
ción y que debemos proyectar edificios de lecen por lo general los cimientos de casi
poco peso, hechos con materiales de gran todas las casas de la ciudad, defecto que se
resistencia, evitando las cargas concentra- puede corregir de dos modos: ó bien esta-
das, hasta, donde sea posible. bleciendo una plataforma en la crujía, don-
Si no contásemos con los elementos que de está el muro de arrimo, ó construyendo
en la actualidad pueden asegurar el éxito un muro medianero con su zapata extendi-
de cualquiera cimentación, sería un deber, da hacia, ambos lados de su eje: esta última
así lo creo yo, renunciar á hacer edificios solución requiere el mutuo consentimiento
pesados en la ciudad. de los propietarios de las casas vecinas, lo
Debo hacer notar de paso, que no hay que cual es muy raro conseguir. Es de desear
confundir la resistencia propia del cimien- para casos semejantes, la, intervención de un
to con la del suelo. Si éste es malo é inca- reglamento oficial.
paz de soportar un peso determinado, sino En México, con la ejecución de las obras
se consolida como veremos después, por de saneamiento, las cosas han empeorado;
eficaz y resistente que sea el cimiento, y los edificios antiguos, que aunque hundidos
aun cuando esté perfectamente estudiado, parecían haber alcanzado un cierto grado
el edificio se hundirá más ó menos, sin de equilibrio, comenzaron á hundirse de
graves perjuicios si es uniforme el asien- nuevo de una manera sensible; los nueva-
1
to, arruinándose casi inmediatamente si no mente ejecutados, antes de estar terminados
lo es. ya se habían asentado notablemente y algu-
Mucho se ha discutido sobre cuál es el nos estaban en verdadera ruina. Una serie
cimiento más ventajoso para los edificios de de nivelaciones llevadas á cabo año por año,
la ciudad, opinando algunos Ingenieros en demostró la realidad y la rapidez relativa
favor de las zapatas de gran anchura, y es- de los hundimientos, no sólo en los edificios,
tando otros por las plataformas que cubren sino en partes del simple terreno.
toda la superficie. Es un hecho bien conocido, (pie la cons-
La elección sin embargo es sencilla, pues trucción de colectores y atarjeas, produce
queda determinada por la relación entre la un drenaje del subsuelo más ó menos sen-
Estudio sobre la Cimentación. 75

sible; pero el drenaje tan intenso que ha su- Más tarde se comenzó á usar para la ci-
frido el de la ciudad, no se explica, á mí mentación del Palacio Legislativo, un sis-
manera de ver, sino por el hecho de que los tema que consiste:
colectores en general y sus atarjeas, no de- Primero.—En la consolidación del suelo
ben ser impermeables; pues á causado hun- por medio de pilotes de arena.
dimientos parciales del subsuelo deben Segundo.—En la hinca de pilotes de ma-
haberse agrietado, estableciéndose la comu- dera en varias piezas, sobre cuyas cabezas
nicación con el exterior. y á una profundidad de ocho metros poco
He querido llamar vuestra atención so- más ó menos, se forman pilotes de concre-
bre este hecho, porque está íntimamente li- to comprimido. El objeto de que estos re-
gado con el estudio de la cimentación. Si posen sobre los de madera, es reforzarlos y
el subsuelo no fuese compresible y blando, protegerlos contra la acción destructora
los colectores, tal como se han construido, de las fluctuaciones del nivel del agua, pues
deberían encontrarse en buen estado, pero es bien sabido (pie los de madera se con-
siendo por lo contrario, el subsuelo de tan servan por largo tiempo, solamente cuando
poca resistencia y dada la manera de cimen- están completamente inmergidos. Sóbrelas
tarlos y construirlos, es indudable que de- cabezas de los pilotes de concreto, se hará
be pasar con ellos en el seno del fango lo probablemente una plataforma general, ya
(pie en la superficie pasa no sólo con los sea de cemento armado ó bien de viguetas
edificios pesados, sino con simples bardas y concreto. Según ios datos particulares que
de un peso casi insignificante. Hundimien- he obtenido, los pilotes así formados pueden
tos parciales de escasa importancia, deben resistir una carga de doce toneladas. La re-
traducirse en los colectores por grietas no- sistencia se obtiene necesariamente por sim-
tables y dislocaciones de sus materiales, que ple frotamiento.
carecen de un fuerte ligamento. El uso de Al rededor de toda la construcción y has-
colectores de cemento armado con juntas ta una profundidad aproximada de nueve
elásticas y cimentación especial á cierta pro- metros, se construyó un muro ataguía de
fundidad, resolvería de una manera más ven- cemento, que tiene por objeto evitar los
tajosa este problema. escapes del subsuelo cuando el edificio le
El gran enemigo de nuestras construccio- transmita todo su peso.
nes, más que la poca resistencia del suelo, Otra de las cimentaciones notables en la
es la desigualdad y variación de esta resis- Ciudad, es la del monumento llamado de la
tencia, debido esto en parte á las fluctuacio- Independencia. Los actuales cimientos se
nes del nivel del agua. llevan á cabo con mucho cuidado, y en
Paso á estudiar cuáles son en mi humilde principio se puede decir que el sistema que
opinión, los mejores medios de asegurar- se sigue es semejante al que se emplea en
nos contra estos peligros. el Palacio Legislativo, con algunas diferen-
Estos medios, distintos en su forma, pe- cias de detalle, como la supresión de los pi-
ro iguales en su objeto, consisten en cimen- lotes de arena y la formación de una ata-
tar sobre pilotes, sean estos de madera ó de guía de tablestacas de palastro de modelo
concreto. americano, en lugar de la ataguía de con-
Hace unos cuatro años, propuse para creto.
algunas obras públicas y particulares, el Ambos sistemas son en su conjunto muy
empleo de pilotes de concreto comprimido, racionales, y es evidente que serían mejo-
del sistema llamado "Oompressol;" pero por res, si en vez de pilotes de madera en va-
diversas circunstancias no fué posible ha- rios tramos superpuestos, se usasen pilotes
cer entonces una aplicación práctica. de una sola pieza en toda la longitud si
76 El Arte y la Ciencia.

fuese posible ó se sustituyesen por otros EMPLEO P E L SISTEMA.


enteros de cemento armado cuya duración
es indefinida. Los pilotes de madera bien Si se trata de construcciones de poco peso
inmergidos en el terreno acuoso y fuera y escasa importancia, bastará por lo gene-
del alcance de las fluctuaciones del nivel ral trazar las cepas, excavar un poco y des-
del agua, duran mucho tiempo, pero no de pués comprimir el suelo á golpes de marti-
una manera indefinida. Si están sometidos llo, hasta obtener la resistencia, necesaria.
á las alternativas de inmersión y emersión, De esta manera se hace en pocos instantes,
no duran por lo general más de veinte años. lo que la naturaleza tarda siglos en hacer,
Los pilotes de los cimientos de la Catedral, y si el trabajo se lleva con método, se llega
Palacio de Minería y otros edificios de la á dar al terreno la resistencia que en cada
Ciudad, han cpiedado probablemente en es- punto se necesite. Es como se ve, un siste-
tas condiciones, después de la ejecución de ma de seguridad.
las obras del saneamiento, y es por lo mis- Si la construcción es de mayor peso, se
mo de preverse su pronta destrucción. deben hacer de metro en metro, una serie
Voy á grandes rasgos á describiros, el sis- de agujeros con el perforador, (pie se relle-
tema de cimentación llamado por compre- nan de piedra ó betón bien comprimido por
sión mecánica del suelo, ó sistema. "Com- medio del atacador. Encima se extenderá la
pressol," el cual consiste en la compresión zapata de cemento armado.
del suelo lateralmente y en profundidad y Por último, cuando el peso es muy consi-
en la formación de pilotes de betón ó pe- derable, se perforarán pozos de profundidad
dacería de piedra. Estos pilotes constitu- variable, (pie pueden alcanzar hasta quince
yen puntos de apoyo, que descansan por su metros y (pie se irán rellenando, primero
base muy ensanchada, sobre una capa de con piedras grandes apisonadas por el mar-
terreno resistente, cuando existe, ó en un tillo atacador y después con betón que se
suelo que por medio de una compresión comprimirá de la misma manera. Sobre es-
muy enérgica, se hace tan resistente como tos pilotes se extenderán anchas zapatas ó
sea necesario. Las cabezas de estos pilotes verdaderas plataformas de cemento armado,
se ligan entre sí, por medio de simples vi- que transmitirán el peso de la construcción
gas ó plataformas corridas de cemento ar- á los pilotes y al terreno enérgicamente
mado, formando un conjunto rígido é inde- comprimido.
formable y capaz de soportar las mayores Con este procedimiento, no es necesario
cargas imaginables. llegar á una capa resistente del subsuelo, y
Para la ejecución, se hace uso de los si- de aquí dimanan las ventajas de aplicación
guientes aparatos: en la ciudad de México. Gracias al ensan-
Primero, - U n martinete con sus acce- chamiento de la base del pozo, obtenido por
sorios. un apisonado muy enérgico, esa base des-
Segundo.—De tres martillos de fundición cansa sobre un fondo que ha adquirido una
de hierro, con peso, algunas veces, hasta de gran resistencia, á la cual se agrega la que
tres toneladas. Ei primer martillo que se resulta de la adherencia del pilote de betón
usa, se llama perforador y es de forma có- con las paredes laterales fuertemente com-
nica. Cae libremente de alturas variables, primidas también. Esta adherencia es muy
con la punta hacia abajo. El segundo es de grande á causa del gran desarrollo y rugo-
forma ojival y puede pesar tanto como el sidad de las superficies en contacto. Los pi-
perforador. El tercero es el llamado de lotes una vez terminados, llegan á tener más
prueba, pesa de mil á mil quinientos kilos de un metro treinta centímetros de diáme-
y es de forma troncónica. tro en su base. El terreno entre pilote se
Estudio sobre la Cimentación. 11

comprime igualmente y adquiere por este cil que pueda resistir más de 200 gramos
hecho mayor resistencia. por centímetro cuadrado.
Machos ingenieros opinaban que este sis- Los pilotes fueron de dos clases, los unos
tema no daría resultados satisfactorios en situados á (> metros hacia afuera del Canal,
México; é indudablemente choca al espíritu y los otros casi dentro del mismo Canal. Fá-
la idea de comprimir á golpes de grandes cil es comprender que estos últimos presen-
martillos terminados en punta, una masa taron mayores dificultades para su ejecución.
fangosa medio líquida. Esta idea creó miles Todos ellos se probaron con una carga fija
de dificultades, para lograr introducir estos de 88 toneladas, repartidas sobre dos pilo-
cimientos en nuestras construcciones. tes, lo que da 44 toneladas sobre cada uno
Los hechos han confirmado de manera y durante un tiempo variable de 8 á 15 días.
muy satisfactoria nuestros esfuerzos, y en E n los situados á 6 metros del agua, no se
la actualidad no puede caber duda alguna, observó ningún hundimiento, en los otros
en cuanto á las ventajas de su aplicación. el movimiento fué insignificante, y se debió
En un estudio que sobre cimentaciones al hecho de haber sido apisonados menos
presenté el año pasado ante la Sociedad de enérgicamente que los primeros, por la di-
ingenieros Civiles Americanos, durante las ficultad de hacerlo así.
conferencias que celebraron en esta ciu- El contrato estipulaba que la carga sobre
dad, anunciaba que pronto haríamos por vía cada pilote en las experiencias, sería de cin-
de experiencia, una aplicación del sistema co toneladas: ésta, como he dicho, se llevó
11
"Compressol, la cual debía consistir en la hasta 44 ó sean nueve veces la prevista. Pe-
construcción de un puente sobre el Gran ro es más, si hubiere sido fácil aumentar la
Canal de Desagüe, con estos cimientos. Es- carga, los pilotes exteriores habrían resis-
te puente soportado por doce pies derechos tido, estamos seguros de ello, unas 80 tone-
de cemento armado, lleva por único cimien- ladas cada uno.
to un pilote "Compressol*" debajo de cada Además de los cimientos de este puente,
pie derecho. he ejecutado otros varios en la ciudad, en
En otros términos, los pies derechos se terrenos como los de Patoni, Rosales y la
prolongan dentro del subsuelo, hasta, una Calzada de la Reforma, (pie son considera-
profundidad de siete á ocho metros, siendo dos como muy malos para cimentar. Los re-
la parte enterrada, el pilote comprimido; sultados hasta la fecha parecen ser igual-
todos los de una misma ribera del Canal es- mente satisfactorios y por lo tanto me creo
tán ligados entre sí, por medio de fuertes autorizado para afimar que, el problema de
vigas de cemento armado. la cimentación en México, quedará defini-
Este puente ha sido ya terminado y en- tivamente resuelto por los sistemas de ce-
tregado á la Secretaría de Comunicaciones mento armado y sus combinaciones con el
y Obras Públicas, que fué la que tomó por sistema '•Compressol"' y también por el sis-
su cuenta esta experiencia, después de ha- tema que se inauguró en los cimientos del
berse probado con resultados muy satis- Palacio Legislativo.
factorios, los pilotes del cimiento y de la Creo que no solamente aseguraremos con
superestructura. No me extiendo en los de- estos sistemas la estabilidad de las nuevas
talles de ejecución de los ^filotes, por temor construcciones, sino (pie podemos buscar la
de fatigar vuestra atención, bastándome pa- manera de salvar de una ruina próxima y
ra el caso hacer mención del resultado de las segura, edificios tan notables y de tanto mé-
pruebas. El terreno sobre el cual se cons- rito para nosotros como la Catedral, el Pa-
truyó el puente es, sin duda alguna, peor lacio de Minería y muchos templos anti-
que el de la ciudad de México, pues es difí- guos de gran mérito artístico.
78 El Arte y la, Ciencia.

Paso en seguida á tratar someramente la ca de vista la poca resistencia del terreno y


parte relativa á la construcción del edificio la frecuencia de los temblores. Por lo que
propiamente dicho. á la calidad del terreno se refiere, la condi-
Todas las construcciones nuevas de la ciu- ción esencial es la ligereza y la manera de
dad debieran estudiarse, no perdiendo nun- ligar la obra lo más sólidamente posible.
' Concluirá)

Notas á la Topografía del Sr. Ingeniero I). Francisco Díaz Covarrubias.


Por Aguslín V. l'ascal.
( C O N T I N Ú A . )

Aplicando esta regla al ejemplo anterior Si se nos da el error absoluto del resul-
se tendrá: tado, será necesario determinar aproxima-
3.841 damente el valor del producto operando
5.132 únicamente con las cifras de la izquierda,
lo que se puede hacer fácil y violentamente
7682 y con esa cantidad determianr el error re-
1152 lativo para aplicar la fórmula (5).
38 Supongamos ahora que se quiera dividir
19 las mismas cantidades que nos sirvieron en
889100 el ejemplo anterior: el cociente deberá te-
2,
ner un error relativo de 0.' 1, en consecuen-
Para la colocación de la coma habrá que cia debe aproximarse hasta la cuarta cifra
atender á que el producto de las unidades (si el error relativo fuere de 0. 5, bastará(¿)

del multiplicador por la cifra respectiva del aproximarse hasta la tercera).


multiplicando da centenas, y en consecuen- La operación será:
cia ese producto parcial debe estar seguido
de dos ceros; lo mismo que la suma ó pro-
38410 1231.5
ducto total. Se notará además (pie el últi 2315 1

mo producto (3 X 5) se escribió 19 en lugar 16.59


de 15: esto es porque siempre es convenien- 15260
1389 0
te llevar en cuenta las decenas del produc-
to anterior desechado (5 X 8, en este caso) 137 00
para no aumentar el error. 115 75
Cuando se da el error relativo del producto 21 2-50
y se quiere determinar el de los factores se 20 835
despejará á r en la fórmula (4) con lo que
¡415
se obtendrá:
P
r — --— Pero siendo inútiles todas las cifras que
m
están á la derecha de la línea vertical, pue-
pero como el primer miembro es el límite
de simplificarse la operación, tarjando una
á que tiende el segundo, deberá escribirse
cifra del divisor en lugar de agregar un ce-
ro á la resta parcial. Ejecutando de nuevo
r
<~r (o) la anterior división, é indicando las cifras
Notas á la Topografía del Sr. Ing. F. Díaz Covarrubias. 79

tarjadas con una línea horizontal sobre el Conforme á la regla del párrafo anterior,
vúmero se tendrá: se debe hacer que cada sumando tenga un
error relativo igual á esa cantidad; y para
3841 123Í5 calcular el número de cifras que deben
2315 I
16.59 usarse en cada factor de los que entran en
1526 ellos, se hará uso de la fórmula (5), lo que
1388 dará para el primer sumando;
138 0 (v
9
115 (*) r < 4 ^ . •. r < 0.^7
23
21 y para el segundo;

2 r < -V .•. r
w
< 0. o
4
En los sustraendos parciales hay que lle-
var en cuenta las decenas del producto de En consecuencia bastará tomar cuatro
la cifra desechada del divisor por la relati- cifras en los factores.
va del cociente. Así en el último se toma La operación empleando indicadores será:
21 en lugar de 18 que es 2 x 9 .
Para facilitar la colocación de la coma, 0/^2315 X 0.7824 0 '2751x0/^2473 n

puede hacerse uso de los indicadores, siem- f2J


o. 2142 0/ 3421XO? 2171 + r; ,;

pre que no se vea luego entre qué cifras


debe quedar. 0/-V2315 0/O2751 0/U3421
4287. Ü 3742/00 1712/00
Como ejemplo repetiré la operación con
indicadores. 16205 5502 6842
1852 1100 342
0. ' 3841 | 0. 2315 ;i
46 192 239
2315 I 9 8 3
1, "659 = 16,59 0/ T8112
:,
1 0.-^2142 0/O6802 | 0/O7426
1526 976 0/-O846 119 0.917
1388 119 45 8.450
—9 —4
138 9.377=x
115

23 D E LA E L E V A C I Ó N Á P O T E N C I A S
21
Como la elevación á potencias es un ca-
2 so particular de la multiplicación, se hará
Para aclarar completamente esta materia uso de las fórmulas (4) y (5) para el error
y notar además la economía de tiempo y de relativo. Si se quiere operar con el absoluto
trabajo, pondré el siguiente ejemplo, en la bastará, como se dijo, determinar aproxima-
inteligencia que los datos que entran en él damente el valor de la función.
han sido elegidos al acaso. Sea. por ejemplo el siguiente caso.
Se quiere determinar con una aproxima-
231,485X0,78242 0.02751x2.4732 2J
ción relativa de 0 / l el volumen de una es-
x +
~ 21,4162 " 3.4212X0.021713 fera que tenga un radio R=1.3010301 . . . .
El valor de x se quiere obtener con un
(*) El s i g n o . • . significa " p o r c o n s i g u i e n t e , " " e n
ZJ
error relativo igual á 0/ 2. consecuencia."
80 El Arte y la Ciencia,.

La fórmula que da el volumen de una Habrá, pues, que aproximar los datos has-
esfera es: ta Ja cuarta cifra significativa, puesto que
el guarismo que representa el error relativo
v =4^ R ?

es menor que cinco.


4 La operación será:
Como en el cálculo se toma el - con to- 0

o 6.831 í 3.142
das sus cifras, resulta que para aplicar la
547 ~ 21740 1ÁU=R
fórmula (5) tomaremos w = 4 con lo que se 233 117
obtiene: 13 2140 24
f 4
0 4 1 13100 287
1324 2944
r< 4 .-. r < 0.^25

y la operación numérica será.


1.30103 3.14151 D E LAS O P E R A C I O N E S P O E L O G A R I T M O S .
30103.1 22202.2
Volvamos á tomar la ecuación (2) que
130103 628302
nos da el error absoluto de una suma:
39031 62830
130 628 nJ
s = 0/ 5 X m
4 63
6 En el caso presente s representa el error,
1.69268 límite máximo, de la suma de los longarit-
30103.1 6.91829 mos. Para obtener el número á que corres-
4 ponde s bastará dividir esta, cantidad por
169268 la diferencia logarítmica u relativa á la su-
50780 27.67316 x i ma S de los logaritmos. De esta manera se
169 = 9.22439 obtendrá:
v
,i;

5 j2 0/ 5w
2.20222 a
En esta fórmula, todas las cantidades
DE LA E X T R A C C I Ó N D E RAÍCES.
que entran en el segundo miembro son
En estas operaciones, lo mismo que en conocidas y por consiguiente no habrá difi-
las anteriores, se hará uso de las fórmulas cultad alguna en su cálculo numérico. Po-
(4) y (5), y en consecuencia, nos bastará drá, pues, encontrarse el límite del error co-
aplicarlas al ejemplo siguiente: metido por aproximación numérica en un
Se trata de encontrar con una aproxima- cálculo por logaritmos, ya efectuado. Para
v
ción de 0.' l el radio de un círculo cuya su- encontrar el error relativo bastará dividir i?
perficie sea, S=6.831425624. por el valor de la función.
La fórmula que se aplica en este caso es Si al contrario, se quisiere saber el nú-
mero de cifras logarítmicas que se han de
emplear en una operación para obtener una
« (-)' aproximación determinada, bastará despe-
o;
y la cantida ni será el número de factores jar á 0 . l , con lo que resultará, cambiando
multiplicado por el exponente 2, luego como antes el siguo = en<X lo siguiente:
r2;
0 1
O . - K ^
o m
Notas á la Topografía del Sr. Ing. F. Díaz Covarrubias. 81

Antonio Torres Torija Ángel Miguel Velázquez


Arquitecto é Ingeniero Civil. Arquitecto é Ingeniero Civil.

Ignacio de la Hidalga
Arquitecto é Ingeniero Civil. *

* Murió el 19 de Mayo de 1908.

12
82 El Arte y la Ciencia.

Para resolver esta fórmula sería necesa- de la forma de la función según la cual se
rio conocer primero el valor de la función, combinan; y otra de la aproximación numé-
para encontrar á a, lo cual en general es rica con que se haya calculado. Es eviden-
incómodo. Para evitarlo notaremos que el te que la primera parte de ese error, dados
numerador a R es la diferencia logarít- los datos y la forma de la, función, no puede
mica que corresponde á R unidades, y es- disminuirse, pero no así la segunda que será
ta diferencia es igual al error relativo de tanto menor cuanto más cifras logarítmi-
la función multiplicado por el módulo M cas se tomen.
de los logaritmos <¡ue se usen. Al hacer una medida experimental, sabe
Para demostrarlo llamaremos y un loga- casi siempre el ingeniero el error probable
ritmo y x su número: se tendrá. conque la obtendrá, bien porque conozca el
que ocasiona el instrumento que emplea ó
y = log. x bien por la, repetición de la medida y la
comparación del promedio con los resulta-
Para encontrar la diferencia logarítmica dos. En cualquier caso sólo emplea, para
que corresponde á un incremento pequeño los cálculos las cifras exactas, dejando como
de x, nos bastará diferenciar, con lo que se dudosa sólo la última de la derecha. Por
obtiene: ejemplo, supongamos que se hubiera medi-
do tres veces una base para triangula-
d x
d,,=M ción y que los resultados hubieren sido
884,12(5; 884,157; y 884,187. Es claro que el
(í oc
promedio es aceptable pues la diferencia
Pero - es el error relativo de ia función. entre él y cualquiera de las medida es me-
x
al que llamaremos r y dy es la, diferencia nor que el error medio (pie como se verá
:i
logarítmica que corresponde á dx unida- más adelante es 0. 1 X 884 — 0.088. Pero
des: luego, podremos sustituir en lugar como la suma 2(552.470 que arrojan las tres
de a R el valor de dy. De esta manera se cantidades no es exactamente divisible por
obtiene: 3 es claro que podría seguirse indefinida-
mente la aproximación decimal; pero como
0.-1 < se sabe que sólo se puede contar con la
o m exactitud de los decímetros, sería absurdo
ó bien: continuarla más allá de los centímetros
pues todas las cifras que siguen no merece-
rían absolutamente confianza alguna. Es-
0/-4 < 0.0086 y . . (10)
to nos demuestra claramente que la aproxi-
mación numérica debe estar subordinada
expresión sumamente sencilla y muy im- á los errores de observación.
portante para el objeto que me propongo. Es una cuestión bastante delicada asig-
Pasemos ahora á considerar la cuestión nar el límite de aproximación de los cálcu-
bajo un punto de vista más general. los y tal vez en cada caso sería necesario
Supongamos que se quiera calcular una adoptarla fundándose en consideraciones
magnitud, dada en función de cantidades particulares según sea el problema de que
numéricas afectadas de los errores inheren- se trate: pero como la aproximación que se
tes á toda medida experimental. Es eviden- obtiene es en realidad muy superior á los
te que el resultado de los cálculos quedará límites que las fórmulas anteriores deter-
afectado de dos clases de errores: uno que minan, no hay inconveniente en acercarse
depende de la medida de las magnitudes y al error propio de la medida.
Resistencia de los trenes en movimiento. 83

Por estas consideraciones adoptaré en lo E n su oportunidad aplicaré las fórmulas


que sigue como error límite de aproxima- encontradas á los casos más generales que
ción numérica el error medio de la función se presentan en topografía,
en las mejores circunstancias. [Continuará.]

Resistencia de los trenes en movimiento.

M. Carus-Wilson ha leído sobre esta cues- de resistencia dadas por los diagramas Bar-
tión, en la última reunión de la Institution bier y las determinadas directamente, aun-
of Civil Engineers, una Memoria que resu- que los tipos de coches se separan mucho
me el Engineering Record del 27 de Ene- de los del camino de hierro del Norte francés.
ro. El autor discute los resultados obteni- Para los vagones de mercancía de cuatro
dos, midiendo directamente la resistencia ruedas del London and Nord Western Rail-
total al movimiento de los trenes en hori- way, la resistencia calculada es un 5 por
zontal y en línea recta y calculando según ciento inferior á la dada por la experiencia.
las fórmulas conocidas. Divide los elemen- Hay concordancia perfecta con los coches
tos de esta resistencia en tres grupos: eléctricos del Saint-Loiús Electric Railway;
IV Las resistencias independientes de la la mayor diferencia obtenida ha sido de un
velocidad como el rozamiento de los husillos. 85 por ciento con los vagones de mercancías
(
2 .' Las resistencias que varían con la ve- y con los bogies del New-York, Ontario and
locidad (rozamiento de las pestañas contra Western Railway.
los rieles); y El autor saca de estos experimentos com-
3? Las resistencias que provienen de la re- parativos una serie de conclusiones, entre
sistencia del aire, que varía como el cuadra- las cuales citaremos las siguientes:
do de la velocidad. E n los coches con bogies, la resistencia
Resulta de este estudio que la resistencia debida al rozamiento sobre la vía depende
total R está dada, por una ecuación de la mucho de la extensión en planta de los
forma trucks y de la relación de su peso al peso
R = A + Bv + CV total del vehículo.
La reducción de resistencia obtenida por
Para determinar las constantes A, B y C\ el empleo de bogies es sensible, sobre todo
el autor se apoya en las experiencias hechas para ios vagones de mercancías.
en Francia en el camino de hierro del Nor- La resistencia del aire de un tren com-
te, por M. Barbier durante un período de puesto de vagones de bogies, y marchando
seis años (1891-1897) con coches ordinarios á 96 kilómetros por hora llega á la mitad
ó con bogies, locomotoras y ténders. (Véase próximamente del esfuerzo total de tracción
el "Beuse Civil," tomo X X X I I , núm. 23, necesaria para remolcar el tren.
pág. 277.) Los experimentos en el Saint-Louis Elec-
M. Wilson enumera en seguida los diver- tric Railway han demostrado que la forma
sos vehículos sobre los cuales se han hecho en bisel dada á la parte delantera y trasera
estas experiencias; citaremos, entre otros, puede disminuir esta resistencia en la pro-
los coches con bogies de Lancashire and porción de un 10 por ciento cuando el tren
Yorkshire Railway, para los cuales ha ha- esté formado de muchos coches y de un 30
bido concordancia perfecta entre las curvas por ciento en el caso de un coche aislado.
84 El Arte y la Ciencia.

Revista de la Prensa.

P r i m e r C o n g r e s o I n t e r n a c i o n a l de C a r r e t e r a s P a - cación práctica del gas de carbón de piedra, se


rís 1908. deben á William Murdocb, que comenzó sus ex-
perimentos en el 1792 y en el 1797 logró ilumi-
Por iniciativa del Gobierno de la República nar su propiedad en Cummock, Escocia, con gas
Francesa se celebrará en París en los días 11 á 18 de carbón de piedra; en 1798 la Fundición de
de Octubre próximo un Congreso Internacional Soho de Birmingbam, Inglaterra, se iluminaba
para estudiar la adaptación de las carreteras á los también con gas.
nuevos medios de locomoción. La primera calle pública que se iluminó con
Entre las excursiones que se organizarán, una gas fué Pal! Malí, Londres, el 28 de Enero de
será á Niza, para visitar carreteras adaptadas á 1807, debido este adelanto al espíritu de empre-
las necesidades modernas, y las instalaciones usa- sa de Mr. F. A. Winsor.
das para dicha adaptación. Los gasómetros fueron inventados por Clegg
Se organiza también una Exposición anexa al en 1815, y hasta el 1820 no se vinieron á paten-
Congreso. tar los gasómetros secos, inventados por Mahn.
Pertenecerán al Congreso: En el 1825 Cornelio Wbitehouse obtuvo una
Los delegados del Gobierno francés y de los patente por perfeccionamientos en la fabricación
Gobiernos extranjeros. de tubos de hierro para la conducción de gas.
Los de los Departamentos, Municipios, Cáma- Por medio de tal descubrimiento se empezaron
ras de Comercio, Sociedades de automovilismo ó á hacer primeramente tubos de hierro forjado á
de turismo, las Compañías y Asociaciones de precios m u y módicos. Estos tubos se conocieron
transportes por carretera ó ferrocarril, Socieda- entonces con el nombre de "cañón de fusil,"
des técnicas, científicas é industriales y Sindi- nombre derivado de las clases de tubos que ha-
catos. bían sustituido.
Los que se adineran antes de la apertura ó se En el 1825 el regulador seco de gas fué inven-
bagan inscribir durante la sesión. tado por Samuel Crosley.
La cuota ordinaria es de 20 francos, la de so- En el 1830 Michael Donovan obtuvo una pa-
cio protector 100 francos y la de miembro asocia- tente por un método de aumentar la fuerza lu-
do (perteneciente á. la familia de un congresista) mínica de gas.
10 francos. En el 1833 el receptáculo telescópico de gas
El cuestionario es el siguiente: fué inventado y patentado por Hutchinson.
La purificación del gas con óxido de hierro fué
recomendado primeramente por Croll en 1840,
Primera Sección. — Construcción y conservación. quien obtuvo una patente en el mismo año.
En el 1841 el expulsor de gas fué inventado
T e m a 1? La carretera actual.
por John Grafton.
2? Procedimientos generales de conservación.
En Escocia, año de 1816, se fabricaron las re-
3? Lucha contra el desgaste y el polvo.
tortas de barro por primera vez, y el primer uso
4? La carretera futura.
de importancia que se hizo de ellas fué en Ingla-
terra, en la estación do "Brick L a ñ e , " de la
Segunda Sección.—Circulación y explotación.
Cbartered Company, en 1844.
En 1825 fué descubierto el benzole por Fara-
Tema 5° Efectos de los nuevos medios de lo- day, y en 1826 Unverderben descubrió la ana-
comoción en las carreteras. lina.
6? Efectos de la carretera sobre los vehículos. En cuanto á las primeras publicaciones dedi-
7? Indicadores y señales de carreteras. cadas al estudio y divulgación de los méritos del
8? La carretera y los servicios de transportes gas y sus aparatos, citaremos: " T h e London
mecánicos. Journal of Gas Ligbting," establecido en 1849;
"Le Journal de l'Eclairage au Gaz," publicado
en París en 1852; en 1857 se estableció otro pe-
H i s t ó r i c o s «tatos a c e r c a d e l g a s .
riódico francés, titulado: "Le Gaz."
Gas ó Gaz, palabras derivadas de "Gischt," En 1858 vio la luz pública en Munich el "Jour-
vocablo alemán que antiguamente se usaba por nal fur Gasbeleuchtung," y en 1859 "The A m e -
"Geist," un "espíritu." rican Gasligbt Journal" se dio en Nueva York á
El honor y mérito del descubrimiento y apli- los vientos de la publicidad.

I M P R E N T A 7 F O T O T I P I A D E L A S E C R E T A R I A D E F O M E N T O . — B E T L E M I T A S N U M E R O 8.

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