Guía Didáctica

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Bases Teóricas de la

Psicoterapia
Guía didáctica

MAD-UTPL
Facultad de Ciencias Sociales, Educación y Humanidades

Departamento de Psicología

Bases Teóricas de la Psicoterapia

Guía didáctica

Carrera PAO Nivel

ƒ Psicología VII

Autora:

Valle Vivanco Verónica Alexandra

PSIC_4062 Asesoría virtual


www.utpl.edu.ec

MAD-UTPL
Universidad Técnica Particular de Loja

Bases Teóricas de la Psicoterapia


Guía didáctica
Valle Vivanco Verónica Alexandra

Diagramación y diseño digital:

Ediloja Cía. Ltda.


Telefax: 593-7-2611418.
San Cayetano Alto s/n.
www.ediloja.com.ec
[email protected]
Loja-Ecuador

ISBN digital - 978-9942-39-224-4

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23 de septiembre, 2021

MAD-UTPL
Índice Índice

1. Datos de información................................................................................ 8
1.1. Presentación de la asignatura.......................................................... 8
1.2. Competencias genéricas de la UTPL............................................... 8
1.3. Competencias específicas de la carrera......................................... 8
1.4. Problemática que aborda la asignatura........................................... 9
2. Metodología de aprendizaje...................................................................... 9
3. Orientaciones didácticas por resultados de aprendizaje............................ 10

Primer bimestre............................................................................................ 10
Resultado de aprendizaje 1.................................................................................... 10
Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje............................................. 10

Semana 1 ..................................................................................................... 10

Unidad 1. Fundamentos de la psicoterapia................................................... 10


1.1. Aproximación a una definición sobre psicoterapia............................ 11
1.2. Pasos del proceso terapéutico y sus estrategias.............................. 12
Actividades de aprendizaje recomendadas.......................................................... 19

Semana 2 ..................................................................................................... 20

1.3. Relación terapéutica............................................................................ 22


1.4. Las comunicaciones en psicoterapia................................................. 23
Actividades de aprendizaje recomendadas.......................................................... 28
Autoevaluación 1.................................................................................................... 30

Semana 3 ..................................................................................................... 32

Unidad 2. Modelo psicodinámico................................................................. 32


2.1. Dinámica: la energía de la personalidad............................................. 32
2.2. El aparato psíquico............................................................................... 33
2.3. Las fases del desarrollo infantil.......................................................... 35
2.4. Tratamiento.......................................................................................... 36
Actividades de aprendizaje recomendadas.......................................................... 39
Autoevaluación 2.................................................................................................... 42

4 MAD-UTPL
Semana 4 ..................................................................................................... 45
Índice
Unidad 3. Modelo humanista y existencial................................................... 45
3.1. Terapia centrada en la persona........................................................... 46
Actividad de aprendizaje recomendada................................................................ 49

Semana 5 ..................................................................................................... 49

3.2. Terapia Gestalt..................................................................................... 50


Actividad de aprendizaje recomendada................................................................ 54
Autoevaluación 3.................................................................................................... 56

Semana 6 ..................................................................................................... 58

Unidad 4. Modelo sistémico........................................................................ 58


4.1. Modelo estratégico comunicacional................................................... 58
Actividad de aprendizaje recomendada................................................................ 62

Semana 7 ..................................................................................................... 63

4.2. Terapia intergeneracional.................................................................... 63


4.3. Terapia familiar existencial.................................................................. 68
Actividad de aprendizaje recomendada................................................................ 70
Autoevaluación 4.................................................................................................... 71

Semana 8 ..................................................................................................... 73

Actividades finales del bimestre............................................................................ 73


Actividad de aprendizaje recomendada................................................................ 73

Segundo bimestre......................................................................................... 74
Resultado de aprendizaje 2.................................................................................... 74
Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje............................................. 74

Semana 9 ..................................................................................................... 74

Unidad 5. Modelo cognitivo conductual....................................................... 74


5.1. Terapia conductual: principios básicos.............................................. 74
Actividades de aprendizaje recomendadas.......................................................... 82

5 MAD-UTPL
Semana 10 ................................................................................................... 83
Índice

Actividades de aprendizaje recomendadas.......................................................... 95

Semana 11 ................................................................................................... 97

5.2. Terapia racional emotiva conductual.................................................. 97


Actividad de aprendizaje recomendada................................................................ 101
Resultado de aprendizaje 3.................................................................................... 102
Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje............................................. 102

Semana 12 ................................................................................................... 102

Actividad de aprendizaje recomendada................................................................ 106


Resultado de aprendizaje 2.................................................................................... 107
Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje............................................. 107

Semana 13 ................................................................................................... 107

5.3. Terapia cognitiva.................................................................................. 107


Actividades de aprendizaje recomendadas.......................................................... 113
Autoevaluación 5.................................................................................................... 115

Semana 14 ................................................................................................... 117

Unidad 6. Modelo integrativo....................................................................... 117


6.1. Desarrollo del modelo integrativo....................................................... 117
6.2. Técnicas................................................................................................ 120
6.3. Aplicaciones......................................................................................... 120
Actividades de aprendizaje recomendadas.......................................................... 122
Autoevaluación 6.................................................................................................... 124
Resultado de aprendizaje 3.................................................................................... 126
Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje............................................. 126

Semana 15 ................................................................................................... 126

Unidad 7. Modelos contemporáneos............................................................ 126


7.1. Terapias de tercera generación........................................................... 126
7.2. Terapia de aceptación y compromiso................................................. 127

6 MAD-UTPL
Actividad de aprendizaje recomendada................................................................ 130
Índice
Autoevaluación 7.................................................................................................... 132

Semana 16 ................................................................................................... 134

Actividades finales del bimestre............................................................................ 134


Actividad de aprendizaje recomendada................................................................ 134
4. Solucionario............................................................................................. 135
5. Referencias bibliográficas........................................................................ 142

7 MAD-UTPL
1. Datos de información

1.1. Presentación de la asignatura

1.2. Competencias genéricas de la UTPL

ƒ Comunicación oral y escrita.


ƒ Pensamiento crítico y reflexivo.
ƒ Trabajo en equipo.
ƒ Comunicación en inglés.
ƒ Comportamiento ético.
ƒ Organización y planificación del tiempo.

1.3. Competencias específicas de la carrera

ƒ Conoce los fundamentos teóricos de la psicoterapia y sus distintos


modelos.

8 MAD-UTPL
1.4. Problemática que aborda la asignatura

En el séptimo nivel académico, la asignatura de Bases teóricas de la


psicoterapia permite al estudiante adquirir conocimientos específicos sobre
los distintos modelos teóricos propuestos en el ámbito de la psicoterapia, el
proceso terapéutico y las técnicas. De esta manera, el estudiante identificará
la importancia de obtener un conocimiento y habilidades asociadas a los
diferentes modelos e incluso motivarse hacia la mayor y mejor comprensión
del uso de uno u otro modelo.

2. Metodología de aprendizaje

Durante el desarrollo de la asignatura se aplicará el método de aprendizaje


basado en problemas que es una técnica didáctica que tiene como objetivo
principal el de fomentar el pensamiento autodirigido y crítico de los
estudiantes encaminado a la solución de problemas. Un aspecto importante
a considerar para el éxito de dicho método es el reconocimiento de que los
estudiantes son elementos activos dentro de sus procesos de aprendizaje
continuo.

El rol del docente es clave en este proceso porque es el encargado de


orientar y apoyar a los estudiantes con diversas herramientas y estrategias
para que, de forma autónoma, desarrollen un pensamiento crítico en la toma
de decisiones y solución de conflictos concretos.

9 MAD-UTPL
3. Orientaciones didácticas por resultados de aprendizaje 1 Bimestre

Primer bimestre

ƒ Comprende los enfoques teóricos y prácticos


Resultado de
de los modelos y escuelas de psicoterapia
aprendizaje 1 existentes.

Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje

Estimado(a) estudiante, en el transcurso del primer bimestre abordaremos


temáticas de gran relevancia dentro del campo de la psicología.
Comenzaremos por los fundamentos teóricos del proceso terapéutico
para que, de esta forma, en posteriores unidades se tenga una mejor
comprensión de los distintos modelos psicoterapéuticos; en esta primera
parte del período académico nos enfocaremos exclusivamente en el modelo
psicodinámico, el modelo humanista y existencial, y el modelo sistémico.

En el desarrollo de cada una de las unidades encontrarán distintas


actividades recomendadas, autoevaluaciones y recursos que ayudarán a
reforzar sus conocimientos y obtener un aprendizaje significativo.

Semana 1

Unidad 1. Fundamentos de la psicoterapia

Estimado(a) estudiante, en la primera semana se abordará la unidad


1 denominada Fundamentos de la psicoterapia, partiendo de la
conceptualización del término y, posteriormente, nos enfocaremos en los
pasos del proceso terapéutico y sus principales estrategias. Los contenidos

10 MAD-UTPL
se encuentran disponibles en el texto complementario: Psicoterapia capítulo
1 y 2 páginas 5-22 (Balarezo, 2017).

1.1. Aproximación a una definición sobre psicoterapia


1 Bimestre

La psicoterapia proviene de las siguientes palabras griegas:

ƒ Psico = Psiche (espíritu, alma o ser).


ƒ Terapia = therapeutikos (asistente o aquel que cuida de otro).

La psicoterapia significa cuidar o asistir al espíritu, corazón o al ser de otra


persona (Kleinke, 2002).

A continuación, en la tabla 1 podrá visualizar algunas definiciones de


psicoterapia con respecto a las diferentes corrientes de la psicología:

Tabla 1.
Definiciones de psicoterapia.

Autor Definición
Yates “Tratamiento de desórdenes psíquicos o mentales mediante el empleo de
influencias mentales”.
Eysenck “Intento de alterar el comportamiento y la emoción humana en una forma
benéfica, de acuerdo a las leyes del aprendizaje”.
Sluchevski “Conjuntos de las más variadas medidas de acción terapéutica que tienen por
objeto influir, por medio de la palabra, sobre la actividad de la corteza”.
“La psicoterapia se realiza por vías de sugestión, de explicación y de
convencimiento”.
Román “La rama o modalidad de la terapéutica médica que metodológicamente
Toledo y utiliza la comunicación humana, basándose en los aportes de las ciencias
Rodríguez que estudian la personalidad; que se desenvuelven en el marco de la relación
Rivera produciendo un aumento, una recodificación, o ambos de la información del
sistema nervioso central, que modifica el factor psíquico existente en toda
enfermedad…”.
Domínguez “Tratamiento por medios psicológicos de los problemas y trastornos
emocionales de la personalidad”.
Whitfor “Técnica de tratamiento psicológico cuyo instrumento esencial es la
Delgadillo palabra dentro de una relación psicoterapeuta-paciente, cuyo objetivo
fundamental es el promover las transformaciones cuantitativas y cualitativas
de la personalidad, transformaciones que encuentran su materialización
únicamente en la actividad social”.

Nota. Adaptado de Psicoterapia (2a. ed.) (p. 5-9), por Balarezo, L., 2017, Editorial de
la Pontificia Universidad Católica del Ecuador.

11 MAD-UTPL
Como se puede observar, no existe una definición específica sobre
el término, sino que hay varios autores que la denominan diferente
dependiendo de su inclinación teórica.

1 Bimestre
Para complementar el abordaje de la temática, invito a revisar el
siguiente video denominado ¿En qué consiste una psicoterapia?,
posterior a la visualización podrá comprender que la psicoterapia
permite al paciente ver los problemas de una perspectiva
diferente para tomar decisiones que ayudan a sentirse mejor.

El terapeuta es el profesional que muestra una postura de apoyo en todo


este proceso, ayuda a entender de mejor manera y a tomar otra perspectiva
al paciente o cliente.

1.2. Pasos del proceso terapéutico y sus estrategias

Los teóricos de la psicoterapia, dependiendo de su enfoque, presentan


diferentes perspectivas con respecto a los pasos dentro del proceso
terapéutico, aunque las fases principales son similares en todos los
casos: se inicia con el contacto inicial y análisis del problema, posterior
a ello, formulación y contraste de hipótesis, establecimiento de objetivos
terapéuticos, diseño del plan de tratamiento, intervención psicológica,
evaluación y terminación de la terapia y seguimiento (Bados y García, 2009).

El autor del texto complementario sintetiza los pasos del proceso


terapéutico de la siguiente manera: expectativas y motivaciones previas a
la primera entrevista, investigación, planificación del proceso, aplicación
técnica y evaluación del proceso.

Le invitamos a profundizar sus conocimientos sobre el proceso terapéutico


y sus estrategias.

Proceso terapéutico y sus estrategias

1.2.1. Expectativas y motivaciones previas a la primera entrevista

El primer encuentro del psicoterapeuta y el cliente no es un evento casual y


carente de significado, durante esta interacción se evidencia la presencia de
ciertos factores tanto externos como internos.

12 MAD-UTPL
ƒ Factores externos: factores climáticos, ubicación geográfica,
compromisos sociales y familiares.

ƒ Factores internos: en el paciente influye la motivación hacia el


tratamiento, interés por mejorar su situación, experiencias con 1 Bimestre

tratamientos anteriores, intentos fallidos a la hora de resolver su


problemática.

En cambio, en el terapeuta los aspectos que influyen en el primer contacto


con el cliente son: la disponibilidad de tiempo, la orientación doctrinaria, los
intereses personales y las experiencias profesionales.

Motivaciones y expectativas en el paciente

A continuación, algunas motivaciones o expectativas que presentan los


pacientes:

ƒ La mayor parte de pacientes que acuden a terapia es por la búsqueda


de soluciones para sus problemas o para disminuir y eliminar su
sintomatología.

ƒ Otros pacientes asisten por complacer a familiares o personas que se


encuentran íntimamente relacionados con ellos.

ƒ En ciertos casos el acudir a terapia satisface una motivación personal


o social la cual se cumple por exigencia de su estatus.

ƒ Finalmente hay grupos que acuden con un mínimo grado de


conciencia o por ciertas exigencias tanto personales e institucionales
(Balarezo, 2017).

El paciente, antes de acudir a terapia, presenta algunos eventos a partir


de la aparición de la problemática hasta el momento que llega a consulta.
Primeramente, la toma de conciencia de las dificultades y sintomatologías
que presenta y que cada vez son más intensas. Luego, el paciente trata de
buscar autosoluciones y se coloca en una postura de poca importancia
esperando que pase por sí solo el conflicto. En el transcurso acude a la
búsqueda de ayuda, consejos, tratamiento, etc. (Balarezo, 2017).

Expectativas del terapeuta

13 MAD-UTPL
Las diversas formas de actuación del terapeuta durante el desarrollo y
formación profesional también establecen ciertas expectativas, intereses y
actitudes terapéuticas que intervienen en el primer contacto con el cliente.
Las expectativas del psicoterapeuta son distintas a lo largo de su trabajo
profesional tomando en cuenta las diversas experiencias dentro de cada 1 Bimestre

proceso. En la figura 1 se mencionan los elementos que intervienen en las


expectativas del psicólogo.

Figura 1.
Elementos que intervienen en las expectativas del psicólogo.

Nota. Adaptado de Psicoterapia (2a. ed.) (p. 14), por Balarezo, L., 2017, Editorial de
la Pontificia Universidad Católica del Ecuador.

Expectativas de familiares, amigos e instituciones

Diversas manifestaciones como la ansiedad, la tristeza, el temor o la


preocupación en los familiares son frecuentes y evidentes en todos los
pacientes. Por otro lado, los factores que obstaculizan en el proceso o la
primera entrevista son la sobreprotección, el desinterés y los sentimientos
de culpa (Balarezo, 2017).

1.2.2. La primera entrevista y el establecimiento de la primera relación


terapéutica

A continuación, analizaremos los diferentes aspectos que deben tomarse en


cuenta en el primer contacto terapeuta-paciente.

14 MAD-UTPL
Establecimiento del rapport

El rapport es el sentimiento de confianza y armonía que se debe presentar


entre terapeuta-paciente, buscando un ambiente adecuado para estimular el
proceso terapéutico. La confianza que se establezca, especialmente en los 1 Bimestre

primeros minutos de la sesión, puede aumentar en gran parte la capacidad


para conducir el desarrollo de la terapia (Morrison, 2015).

El terapeuta debe establecer con el paciente un adecuado clima de


confianza, comodidad, libertad, tranquilidad y solidaridad, mostrando
una actitud permisiva, respetuosa, empática y cordial. La comunicación
verbal y no verbal es un pilar fundamental dentro del establecimiento del
rapport, en cuanto a la comunicación no verbal se debe considerar ciertos
detalles como la postura, la atención brindada, signos de intranquilidad y la
gesticulación (Morrison, 2015). En la figura 2 se evidencian algunas tácticas
que se emplean al inicio de la relación terapéutica.

Figura 2.
Tácticas que se emplean al inicio de la relación.

Nota. Adaptado de Psicoterapia (2a. ed.) (p. 17), por Balarezo, L., 2017, Editorial de
la Pontificia Universidad Católica del Ecuador.

Aproximación diagnóstica

El terapeuta, en el proceso de recolección de información, debe presentar


una postura empática, cordial y que los pacientes se sientan seguros
y confiados. Los aspectos que se indagan en esta fase son motivo de
consulta, historia del problema, tratamientos previos y actuales, motivación,
expectativas y objetivos; limitaciones y recursos del cliente, trastornos
anteriores y asociados; y diferentes áreas básicas del cliente (Bados &
García, 2009).
15 MAD-UTPL
Para recolectar la información se emplean diferentes recursos: se empieza
con la entrevista que puede ser complementada por cuestionarios generales,
para ampliar la información se utiliza evaluaciones específicas, la entrevista
a otras personas, la observación, el autorregistro (Bados & García, 2009).
1 Bimestre

Confesión y la desinhibición emocional

El terapeuta facilita la catarsis para eliminar la tensión que tiene el paciente


al llegar por primera vez a terapia, es recomendable poseer una postura no
directiva, sin críticas ni asombros. La empatía es un aspecto fundamental
dentro de todo el proceso terapéutico que actúa como facilitadora para la
desinhibición emocional del paciente (Balarezo, 2017).

Para comprender de mejor manera el término empatía invito a


revisar el siguiente video: Empatía: el vínculo humano para la
atención del paciente.

Como se puede observar, la atención al cliente no solo se basa en la


curación o solución de su problemática, sino el poder comprender la
situación mediante una escucha activa, entendiendo cómo se siente, cómo
piensa o actúa, para que de esta manera el paciente se sienta cómodo y
seguro creando un clima terapéutico adecuado.

Estrategias estimulativas y de apoyo

El terapeuta, al conocer las características del cliente y del trastorno,


debe manifestar apoyo incondicional para generar confianza, mostrando
optimismo y tranquilidad a la hora de iniciar el tratamiento, que serán
dirigidas al paciente y dar a conocer la factibilidad de las intervenciones y la
mejora en la calidad de vida (Balarezo, 2017).

La devolución de información de manera inmediata por parte del terapeuta


ayuda al cliente a conocer la opinión del profesional con respecto al
problema, es factible que se refuerce la motivación para la continuación del
tratamiento (Balarezo, 2017). La devolución de información puede ser de
manera oral y escrita, en esta fase el terapeuta comunica al paciente sobre
el curso de la entrevista, los resultados obtenidos durante la exploración
psicológica y mencionar posibles recomendaciones con respecto a las
intervenciones psicológicas, si el caso lo requiere, este aspecto se lo
denomina fase devolutiva (Muñoz et al., 2019).

16 MAD-UTPL
Estructura y afianzamiento de la relación terapéutica

Es un espacio de reajustes y acuerdos donde se establecen


responsabilidades comunes sobre la intervención a efectuar. Una actitud de
calidad, respetuosa, reflexiva y atender la experiencia del paciente permite 1 Bimestre

aumentar el grado de implicación emocional del paciente y fortalece la


relación terapéutica (Etchevers et al., 2014). Posterior al reforzamiento de
la alianza terapéutica, se tomarán en cuenta detalles como la frecuencia, la
duración de las sesiones, los honorarios por servicios y el tiempo estimado
del tratamiento, estos aspectos se los puede detallar en el consentimiento
informado (Balarezo, 2017).

Para mayor información con respecto al consentimiento informado:

El consentimiento informado es un documento que proporciona información


relevante al paciente para que decida libremente participar ante cualquier
procedimiento diagnóstico o terapéutico. (De Rosa, 2013).

El consentimiento informado requiere ciertos aspectos:

1. Debe ser un proceso continuo, comunicativo, prudencial y deliberado.

2. Voluntariedad.

3. Proporcionar información suficiente haciendo hincapié en lo siguiente:

y El método psicoterapéutico a emplear y las condiciones (deben


incluir políticas de cancelación).
y Explicación sobre la naturaleza y objetivos del procedimiento.
y Beneficios, riesgos y efectos secundarios.
y Alcance y probable duración del tratamiento psicoterapéutico.
y Condiciones económicas (costo aproximado, pago por sesiones
perdidas etc.)
y Confidencialidad.
y Procedimiento de reclamaciones.

4. Información comprensible, adaptada al nivel sociocultural del


paciente.

5. Capacidad por parte del cliente para comprender la información.

17 MAD-UTPL
6. Al finalizar el paciente debe tomar una decisión de aceptación o
rechazo al proceso terapéutico ofrecido por el profesional. (Castilla y
Catilla, 2001. De Rosa, 2013).

En el caso de intervenciones grupales, institucionales o comunitarios, el 1 Bimestre

profesional debe ofrecer información adecuada sobre las características


esenciales de la relación establecida, los problemas a abordar, los objetivos
que se proponen y el método utilizado (De Rosa, 2013).

En los menores de edad o personas legalmente incapacitados, se hará saber


toda la información antes mencionada a los padres y tutores. (De Rosa,
2013).

Cada terapeuta debe realizar un consentimiento individualizado con


respecto al paciente y al tratamiento que se empleará. (De Rosa, 2013).

El consentimiento informado en la psicoterapia trae consigo diversos


beneficios, dos de ellos son:

ƒ El proporcionar información adecuada y una decisión tomada permiten


al paciente ser agente activo en la intervención psicológica.

ƒ Disminuye el riesgo de una dependencia regresiva, que puede provocar


un tratamiento inefectivo y resultados destructivos. (Castilla y Catilla,
2001).

Las ventajas terapéuticas del consentimiento informado son las siguientes:

ƒ Aumentar la adherencia al tratamiento.

ƒ La relación entre el paciente y el terapeuta se hace más simétrica.

ƒ Aumentar la participación y el compromiso del cliente en la terapia.


(Castilla y Catilla, 2001).

Consentimiento informado

La estructuración del tratamiento es recomendable realizarla posterior a


la recolección de datos o al finalizar la sesión, puesto que en esta fase los
criterios diagnósticos están más ajustados.

18 MAD-UTPL
Estimado(a) estudiante, para finalizar la semana 1 le invito a leer
el texto complementario denominado Psicoterapia de la página 5
a la 22 para profundizar en la temática.

Posteriormente debe realizar las siguientes actividades recomendadas para 1 Bimestre

obtener una mayor comprensión sobre la psicoterapia y su proceso.

Actividades de aprendizaje recomendadas

Actividad 1. Definición de psicoterapia

Procedimiento:

Estimado(a) estudiante, para realizar la actividad 1 debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

ƒ Lectura comprensiva del texto complementario Psicoterapia (Balarezo,


2017) capítulo 1: Aproximaciones a una definición de psicoterapia,
específicamente las definiciones por cada uno de los autores

ƒ Posterior a la lectura, elaborar una definición propia sobre el término


psicoterapia.

Finalizada la primera actividad comprenderá la conceptualización del


término psicoterapia y cómo esta ayuda a las personas a revisar sus
problemas desde una perspectiva diferente, siendo el terapeuta un
acompañante en este proceso para afrontar situaciones que alteran su
calidad de vida.

Actividad 2. Cuadro sinóptico sobre las expectativas y motivaciones


previas a la primera entrevista e investigación

Procedimiento

Estimado(a) estudiante, para realizar la segunda actividad debe tomar en


cuenta las siguientes consideraciones:

ƒ Lectura comprensiva del texto complementario Psicoterapia (Balarezo,


2017), capítulo 2 Pasos del proceso terapéutico y sus estrategias,

19 MAD-UTPL
específicamente el apartado expectativas y motivaciones previas a la
primera entrevista e investigación.

ƒ Subraye las ideas principales y secundarias.


1 Bimestre
ƒ Elabore un cuadro sinóptico con las ideas destacadas anteriormente.

Estimado(a) estudiante, al finalizar la segunda actividad recomendada usted


conocerá cuáles son las expectativas y motivaciones de los pacientes, del
terapeuta y de los familiares y personas íntimamente relacionadas con el
paciente a la hora de introducirse en un proceso terapéutico y que influyen
en el mismo.

Semana 2

Estimado(a) estudiante, en esta semana continuaremos con los subtemas


de la unidad 1, Fundamentos de la psicoterapia, nos enfocaremos en la
importancia de la relación terapéutica dentro del proceso de intervención y
posteriormente hablaremos sobre la comunicación verbal como no verbal.
Los contenidos se encuentran disponibles en el texto complementario
Psicoterapia capítulo 2 (Balarezo, 2017).

1.2.3. Planificación

La planificación del proceso terapéutico dependerá de la evaluación


realizada previamente, es decir, de la hipótesis explicativa del mantenimiento
de la problemática que se ha decidido intervenir, la naturaleza de los
objetivos y las características del cliente y del problema (Bados y García,
2009).

El primer paso a la hora del diseño del tratamiento es seleccionar las


diferentes variables explicativas cuya modificación posibilitará el cambio
de la conducta problema y el logro de los diferentes objetivos terapéuticos
propuestos (Bados y García, 2009).

Seleccionadas las variables explicativas a modificar, se procede a la


elección de las técnicas y las diferentes formas que se emplearán para
lograrlo, para ello se debe tomar en cuenta los siguientes criterios:

ƒ Eficacia de las técnicas que se utilizarán para las variables a modificar.

20 MAD-UTPL
ƒ La utilidad clínica de las técnicas, tomando en consideración
resultados en contextos similares (casos reales).
ƒ Posibles consecuencias secundarias positivas y negativas.
ƒ Variables del cliente, del terapeuta y del medio.
1 Bimestre

1.2.4. Aplicación de técnicas

Una vez establecidos los objetivos e identificadas las técnicas se procede a


la aplicación durante el proceso terapéutico, aunque el plan de tratamiento
a aplicar ya está acordado por ambas partes, la manera concreta de
desarrollar se va aplicando paso a paso siguiendo la orientación temporal
planificada y tomando en consideración las incidencias que se van
presentando, para ello es importante identificar los obstáculos que se
pueden presentar durante la aplicación de las técnicas e intentar buscar
posibles soluciones (Bados y García, 2009).

La planificación o plan terapéutico dependerá de cada uno de los teóricos


de acuerdo a las corrientes con las que se identifican, algunos aspectos en
común son los siguientes: objetivos terapéuticos, organización temporal
y técnicas a utilizar. Para profundizar en la estructuración del tratamiento,
invito a revisar la presentación denominada “Diseño del plan terapéutico”.

Diseño del plan terapéutico

1.2.5. Evaluación de la psicoterapia

En la evaluación del proceso terapéutico, un recurso muy utilizado es la


aplicación de instrumentos psicométricos para la valoración de los cambios
logrados y el nivel en que se han conseguido los objetivos terapéuticos
propuestos, así mismo existen otros recursos para evaluar la psicoterapia
y lograr la mayor objetividad posible: criterio del terapeuta, criterio del
paciente, percepciones de los familiares y mediciones fisiológicas (Bados y
García, 2009).

Con lo antes expuesto, podemos apreciar que no existe un recurso


específico y determinado para evaluar el progreso o la supresión de
sintomatología del paciente dentro del proceso terapéutico, puesto que este
constituye un aspecto sin solución definitiva actualmente.

21 MAD-UTPL
1.3. Relación terapéutica

La relación paciente-terapeuta es la interacción personal, es el resultado de


diferentes contingencias dependiendo de la evolución histórica de ambas
1 Bimestre
partes, al igual que las actitudes y características que predominan en una
cultura o sociedad determinada. Las experiencias previas del paciente
pueden influir en el contacto terapéutico, puesto que es un producto de
influencias familiares, sociales y culturales (Balarezo, 2017).

En un estudio realizado por Arango y Moreno (2009) consideran que la


mayoría de las corrientes psicológicas comparten una definición similar
sobre el concepto de la relación terapéutica, resaltando que es una
interacción entre dos individuos dentro de un contexto psicoterapéutico,
reconociendo que existen diferentes factores para el establecimiento del
mismo: la empatía, la flexibilidad, la iniciativa y la actitud del terapeuta.

En gran cantidad de estudios empíricos han destacado la importancia de


desarrollar una adecuada relación terapéutica, puesto que trae consigo el
éxito del proceso. La meta de la relación terapéutica es crear adecuadas
condiciones que permitan el cambio en los pacientes y no una imposición,
es decir, la relación terapéutica permite a los psicoterapeutas desarrollarse
como instrumentos del cambio (Kleinke, 2002).

Características personales del paciente y el terapeuta

ƒ Paciente: motivación al tratamiento, estado de las funciones


intelectivas, nivel de integración de la personalidad, capacidad de
resultado emocional y flexibilidad.

ƒ Terapeuta: condiciones intelectivas apropiadas, formación académico-


científica, equilibrio y madurez emocional, comprensión y capacidad
empática, integración ética y buena capacidad para establecer
contactos interpersonales.

El terapeuta debe estimular expresiones favorables que refuercen la relación


terapéutica, las expresiones tanto verbales como no verbales influyen en
el estado del paciente. Las actitudes del terapeuta que reflejan aceptación,
compromiso y respeto mejoran el contacto (relación terapéutica).

22 MAD-UTPL
Uno de los componentes principales dentro de la relación terapéutica es la
alianza de trabajo. Una adecuada alianza requiere un estrecho vínculo entre
cliente y terapeuta que refuerce la colaboración en los objetivos y metas que
se han propuesto durante el proceso (Kleinke, 2002).
1 Bimestre

Tres elementos componen la alianza de trabajo:

ƒ La tarea: aquellas responsabilidades tanto del cliente como del


terapeuta.
ƒ Los objetivos: metas acordadas al inicio del proceso y resultados del
tratamiento.
ƒ Los vínculos: cercanía de la relación terapeuta-paciente e influyen
aspectos como la confidencia, aceptación y confianza.

Para profundizar en la temática, revisar el siguiente REA titulado: Alianza


terapéutica, con la revisión usted comprenderá que Sigmund Freud fue
quien determinó que antes de embarcarse en un proceso terapéutico se
debe establecer el rapport, presentando, por lo tanto, como primer objetivo
terapéutico la adherencia al tratamiento y al analista. La alianza terapéutica
es de gran importancia dentro del proceso terapéutico y en los resultados de
la psicoterapia.

1.4. Las comunicaciones en psicoterapia

Técnicas de comunicación y su análisis

Durante todo el proceso terapéutico se utilizan diversos recursos


verbales que son de gran ayuda para la obtención de buenos resultados, a
continuación se describirán cada uno de ellos.

ƒ Recapitulación: síntesis de las comunicaciones. Tiene como objetivo


recordar aspectos importantes del relato del paciente, se utiliza para
identificar algunos temas comunes, revisar el progreso de la terapia y
proporcionar un encuadre (Kleinke, 2002).

ƒ Interrogación: empleada dentro de la entrevista psicológica, las


preguntas deben ser de forma directa, clara y precisa, evitando un
interrogatorio acusado o que las respuestas sean con monosílabos
(Kleinke, 2002).

23 MAD-UTPL
A continuación, tipos de preguntas que son de gran aporte dentro del
proceso terapéutico.

Figura 3.
Tipo de preguntas. 1 Bimestre

Nota. Adaptado de Principios comunes en psicoterapia (p. 90-91), por Kleinke, C.,
2002, Desclée de Brouwer.

ƒ Proporcionar información: se ofrece información sobre situaciones


desconocidas como higiene sexual, orientación educativa, profesional
y vocacional, formación de síntomas y trastornos, etc.

ƒ Seguir o dar consejos: aconsejar es expresar libremente la opinión


propia de acuerdo a un tema determinado estableciendo un mayor
riesgo de error. Según Kleinke (2002) identifica tres razones por la que
los terapeutas deben evitar dar consejos:

y No es ético que los terapeutas presuman lo que es mejor para


los pacientes.

y Porque los terapeutas animarían a que los pacientes tengan


dependencia de ellos en lugar de que los pacientes piensen por
sí mismos.

y Habitualmente no funciona.

24 MAD-UTPL
ƒ Confrontación o señalamiento: se utiliza para identificar contenidos
poco comprensibles y para buscar diferentes alternativas de
interpretar o percibir situaciones problemáticas (Kleinke, 2002).

ƒ Intervención paradojal: con esta intervención se trata de conseguir 1 Bimestre

un efecto contrario, los terapeutas cumplen un rol de persuasor para


convencer a sus clientes de asumir riesgos y cambiar sus formas de
comportarse y pensar (Kleinke, 2002).

ƒ Operaciones de encuadre o estructura: especificaciones de la


estructuración de la relación psicoterapéutica como mayor dirección,
aspectos de transferencia o conflictos temporales en el contacto.

ƒ Reafirmación o técnicas de apoyo: comunicación que aliente al


paciente y preste apoyo emocional basado específicamente en
sus logros y capacidades actuales o anteriores, esta comunicación
permite contrarrestar los sentimientos inadecuados del paciente
disminuyendo la ansiedad y aumentando la autoestima (Kleinke,
2002).

ƒ Reflejo de sentimientos: este tipo de comunicación refleja al cliente


la comprensión correctamente de lo que él siente o experimenta, esto
permitirá mejorar la relación terapéutica y que el paciente pueda, sin
temor, expresar sus sentimientos (Balarezo, 2017).

ƒ Silencio: Se suele presentan en diversas circunstancias:

y Al inicio, por temores del paciente sobre su problemática.


y Durante el proceso de la entrevista, cuando se aborden temas
conflictivos.
y Por la inseguridad del terapeuta.
y Búsqueda de reafirmación o apoyo del paciente.
y Descarga emocional.
y Posterior de una intervención para estimular el razonamiento
sobre lo afirmado.
y Cuando se desea aumentar la angustia para movilizar cargas
afectivas.

ƒ Interpretación: esta intervención se utiliza para ayudar al cliente en


la búsqueda de significado de su problemática y que comprenda sus
sentimientos, pensamientos y comportamientos. De igual forma se

25 MAD-UTPL
interpretan los resultados de los instrumentos psicométricos (Kleinke,
2002).

Interpretación de las comunicaciones verbales:


1 Bimestre
ƒ Aclaraciones: se utiliza para tener mayor claridad sobre lo que
menciona el paciente: pensamientos, sentimientos sobre un tema en
particular, etc. (Kleinke, 2002).

ƒ Comparaciones: asociación, por parte del terapeuta, de dos o más


acontecimientos, sentimientos o pensamientos del presente o del
pasado.

Interpretación de las comunicaciones no verbales:

La comunicación no verbal conforma la gran parte de información que se


transmite de una persona a otra, en el proceso terapéutico el profesional
debe analizar e interpretar las conductas no verbales del paciente, de igual
manera durante el desarrollo de las sesiones el terapeuta debe controlar
congruencia y la expresión de dichas conductas (De Paz et al., 2006).

A continuación, se presentan algunas categorías (De Paz et al., 2006):

ƒ Kinésica: lenguaje corporal que está constituido por las expresiones


faciales, la mirada, posturas corporales, gestos, etc.
ƒ Paralenguaje: aspectos relacionados con el discurso verbal: el ritmo,
el tono, la intensidad, la presencia de vacilaciones, etc.
ƒ Proxémica: distancia y orden de los comunicadores.

Las comunicaciones no verbales se analizan de la siguiente manera:

26 MAD-UTPL
Figura 4.
Análisis de comunicaciones no verbales.

1 Bimestre

Nota. Adaptado de Psicoterapia (2a. ed.) (p. 60), por Balarezo, L., 2017, Editorial de
la Pontificia Universidad Católica del Ecuador.

Los gestos:

Los gestos son movimientos corporales que contienen un significado, por


sí solos no tienen un valor comunicativo, por ende, hay que considerarlos
conjuntamente con los elementos del lenguaje no verbal (De Paz et al.,
2006).

Tres tipos de gestos:

ƒ Conscientes: tienen un significado consciente y se encuentran


relacionados con las actividades sociales.

ƒ Técnicos: aquellos gestos que se utilizan en las profesiones (agentes


de tránsito, árbitros y lenguaje de señas).

ƒ Autodirigidos: expresiones personales que se encuentran vinculadas


con los estados de tensión y son de gran relevancia durante la
entrevista.

A continuación, un listado de gestos con sus respectivos significados que


expone Feldman, (como se citó en Pérez, 1985), los cuales han demostrado
credibilidad, pero son aproximaciones subjetivas de la conducta humana.

27 MAD-UTPL
Tabla 2.
Gestos.

GESTO CARACTERÍSTICA GESTO CARACTERÍSTICA


Cabeza erguida. Autoestima, confianza en sí Arreglarse el nudo de Demostración de
1 Bimestre
mismo. la corbata. masculinidad.
Cabeza Humildad, culpa, aceptación, Apretarse la cabeza Desolación, angustia,
inclinada. resignación. con las manos. desesperación.
Rápido Mecanismo de descarga. Colocar la cabeza Meditación, tristeza,
parpadeo. entre las dos palmas agotamiento.
de las manos.
Tocarse la nariz. Ansiedad. Poner los brazos en la Firmeza.
cintura.
Tos artificial. Crítica, sorpresa, ansiedad, Jugar con la cartera o Dar alivio a la
duda. el anillo. tensión.
Silbar o tararear. Seguridad fingida o Taparse los oídos con No querer escuchar.
auténtica. las manos.

Nota. Adaptado de Psicoterapia (2a. ed.) (p. 58-59), por Balarezo, L., 2017, Editorial
de la Pontificia Universidad Católica del Ecuador.

Para profundizar en el tema, revisar el siguiente REA: Episodios de Cambio


y Estancamiento en Psicoterapia: Características de la comunicación
verbal entre pacientes y terapeutas. Posterior a la revisión, estimado
estudiante, comprenderá la importancia de utilizar las diferentes técnicas de
comunicación verbal como herramienta dentro del proceso terapéutico y su
eficacia en el mismo.

Estimado(a) estudiante, para finalizar la semana 2 le invito a leer


el texto complementario denominado Psicoterapia las páginas
22-64 (Balarezo, 2017) para profundizar en la temática.

Posterior a ello, realizar las siguientes actividades recomendadas


para obtener una mayor comprensión de la relación terapéutica y las
comunicaciones dentro del proceso terapéutico.

Actividades de aprendizaje recomendadas

Actividad 1. Planificación del proceso terapéutico

Procedimiento:

28 MAD-UTPL
Estimado(a) estudiante, para realizar la actividad 1 debe tomar en cuenta las
siguientes consideraciones:

ƒ Lectura del texto Psicoterapia (Balarezo, 2017) capítulo 2: Pasos del


proceso terapéutico y sus estrategias, específicamente el apartado de 1 Bimestre

planificación.

ƒ Lea detenidamente el siguiente caso: Un estudio de caso de trastorno


adaptativo con ansiedad por situación de sobrecarga laboral.

ƒ Posterior a la lectura, identificar los objetivos terapéuticos y las


técnicas empleadas.

Finalizada la primera actividad comprenderá la estructuración del proceso


terapéutico y podrá identificar los componentes del mismo.

¡Éxitos!

Actividad 2. Comunicaciones verbales y no verbales (mapa mental)

Procedimiento

Estimado(a) estudiante, para realizar la segunda actividad debe considerar


los siguientes aspectos:

ƒ Lectura comprensiva del texto Psicoterapia (Balarezo, 2017), capítulo


2, Pasos del proceso terapéutico y sus estrategias, específicamente el
apartado de comunicaciones verbales y no verbales.

ƒ Subraye las ideas principales y secundarias.

ƒ Elabore un mapa mental con las ideas destacadas anteriormente.

Finalizada la segunda actividad recomendada conocerá la importancia


de las comunicaciones verbales y no verbales dentro de un proceso
psicoterapéutico y los resultados positivos de la utilización de dichas
herramientas en la relación terapeuta-paciente.

Estimado(a) estudiante, una vez realizada la lectura comprensiva de la


unidad, le invito a contestar las preguntas de la siguiente autoevaluación.
Recomiendo leer detenidamente cada uno de los ítems propuestos y colocar
la respuesta correcta. ¡Éxitos!

29 MAD-UTPL
Autoevaluación 1

1 Bimestre
Procedimiento:

Estimado(a) estudiante, una vez realizada la lectura comprensiva de la


unidad 1. «Fundamentos de la Psicoterapia» con sus respectivos subtemas
durante la semana 1 y 2. Le invito a contestar las preguntas de la siguiente
autoevaluación. Recomiendo leer detenidamente cada uno de los ítems
propuestos y colocar la respuesta correcta.

1. Cuando un compromiso familiar influye en el primer encuentro entre


el paciente y el terapeuta. Estamos hablando de un:

a. Factor interno.
b. Factor externo.
c. Factor interno y externo.

2.  (   ) El diagnóstico clínico etiopatogénico es una búsqueda


selectiva que exige un trabajo analítico – sintético:

3. Definir a qué tipo de diagnóstico corresponden las condiciones


de vida del paciente como: factores físicos, económicos y
socioculturales.

a. Diagnóstico clínico etiopatogénico.


b. Diagnóstico del entorno del paciente.
c. Diagnóstico de la personalidad, actitudes y motivaciones para el
tratamiento.

4. El terapeuta no solamente permite, sino que facilita el relato libre para


eliminar la tensión en el sujeto y buscar el alivio, es recomendable
presentar: (seleccionar varias alternativas).

a. Una posición directiva.


b. Ausencia de críticas.
c. Manifestaciones empáticas.
d. Asombro de las situaciones.

30 MAD-UTPL
5.  (   ) Las técnicas que se utilizarán en el proceso terapéutico
están acorde a los objetivos propuestos.

6.  (   ) Durante la aplicación de la técnica de un proceso


terapéutico no se puede realizar ningún tipo de 1 Bimestre

rectificación o cambio.

7. ¿A qué técnica de comunicación nos referimos cuando el terapeuta


repite o reformula con ciertas modificaciones lo manifestado por el
paciente?

a. Recapitulación.
b. Reformulación de contenido.
c. Interrogación.

8. La técnica de comunicación de recapitulación hace referencia a:

a. Repetición o reformular con ciertas modificaciones, lo


manifestado por el paciente.
b. Reflejar al cliente la comprensión correcta de lo que él siente o
experimenta.
c. Sintetizar las comunicaciones con el objetivo de recortar
aspectos importantes del relato del paciente.

9.  (   ) El Reflejo de sentimientos permitirá mejorar la relación


terapéutica y el paciente puede sin temor expresar sus
sentimientos

10. Las expresiones personales que se encuentran vinculados con los


estados de tensión son gestos:

a. Conscientes.
b. Técnicos.
c. Autodirigidos.

Concluida la autoevaluación, si usted alcanzó un alto porcentaje de


logros, puede continuar, en el caso de presentar errores, ¡tranquilo!
Revise nuevamente los contenidos de la unidad y vuelva a desarrollar la
autoevaluación. ¡Ánimo!

31 MAD-UTPL
Semana 3

Unidad 2. Modelo psicodinámico


1 Bimestre

Estimado(a) estudiante, en semanas anteriores revisó los fundamentos de


la psicoterapia, punto clave para continuar con las siguientes temáticas.
A partir de esta unidad iniciaremos con los modelos psicoterapéuticos,
específicamente en esta semana abordaremos el modelo psicodinámico.
Los contenidos de la unidad 2 los encontrará en el libro texto básico
denominado Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas de la página 67 a la
87, Psicoterapia Psicoanalítica.

Terapia psicoanalítica

Sigmund Freud (1896) fue quien creó y desarrolló el psicoanálisis, para la


comprensión es indispensable revisar las ideas centrales de este autor:
la concepción de la energía, el aparato psíquico y las fases del desarrollo
infantil.

2.1. Dinámica: la energía de la personalidad

Freud describe al individuo como un ser en constante conflicto por fuerzas


(pulsiones) que debe controlar. Eros (fuerzas de vida e incluye el deseo
sexual) y Thanatos (intentos de muerte, agresión y competición) son dos
impulsos básicos que se complementan y que impulsan a la persona a
descargar su tensión. Los mecanismos de defensa cumplen la función de
controlar los impulsos y proteger al individuo que se encuentra atrapado en
un dilema (Rodríguez, 2019).

La censura es un término denominado por Freud que refiere a la existencia


de una función psíquica que impide que lo inconsciente se haga consciente,
por lo general, los síntomas que presentan las personas son por los intentos
de esquivar la censura, por consiguiente, los terapeutas psicodinámicos
piensan que cada uno de los síntomas tienen un significado y que hay que
analizarlo para entender las pulsiones reprimidas (Rodríguez, 2019).

32 MAD-UTPL
2.2. El aparato psíquico

El elemento central de la teoría freudiana es comprender el funcionamiento


de la psique, para ello se consideran dos tópicas freudianas:
1 Bimestre

Tópicas Freudianas

Primera tópica freudiana

La estructura de la psique está integrada por tres grados de conciencia:


inconsciente, preconsciente y consciente.

ƒ El inconsciente: es la principal aportación de la teoría psicoanalítica


donde se abarcan todos los contenidos que la mente, fácilmente,
no puede acceder, ya sean recuerdos de la infancia o contenidos
reprimidos (González, 2002).

ƒ El consciente: abarca la parte más racional de la persona, las


formas de actuar, la toma de decisiones y la comprensión del mundo
(González, 2002).

ƒ El preconsciente: se coloca en una posición intermedia entre las dos


instancias mencionadas, abarcan contenidos inconscientes que no
han sido reprimidos y que la mente puede acceder fácilmente si los
busca (González, 2002).

Segunda tópica freudiana

La segunda tópica describe la estructura dinámica del funcionamiento


psíquico. En el apartado anterior, cuando hablábamos del consciente,
preconsciente e inconsciente, nos referíamos al almacenamiento de
información mientras que ahora nos referimos a componentes más
dinámicos (el Ello, el Yo y el Superyó), que se los conoce como personajes
que habitan en nuestra psique y están en constante lucha entre sí.

ƒ El Ello: es la instancia más primitiva de la personalidad, tiene la


finalidad de la descarga de tensiones que se originan en la persona
por diferentes estímulos internos y externos mediante los principios
del placer y funciona con la falta de lógica que define a los procesos
primitivos. También contiene información de las experiencias
infantiles olvidadas y los contenidos reprimidos (Oblitas, 2008).

33 MAD-UTPL
ƒ El Yo: esta instancia se desarrolla a partir del ello, permite a la
persona una adaptación más realista a todas las exigencias que
impone el contexto. En el Yo, residen los mecanismos de defensa y
los diversos sistemas que utiliza la psique para frenar los impulsos
del Ello y adaptarse a las exigencias morales, a diferencia del Ello, no 1 Bimestre

está gobernado por los principios de placer, sino por los principios
de la realidad; el objetivo de los principios de realidad es demorar la
descarga de tensión hasta que la persona haya descubierto el objeto
real que satisfaga la necesidad (Oblitas, 2008).

ƒ El Superyó: hace referencia a la tercera institución de la personalidad


que es el producto de la socialización y el aprendizaje de las diferentes
normas culturales; representa a la moral y controla el Yo mediante dos
funciones: 1) proponer modelos ideales de imitación; y 2) ejerce de
juez que critica las equivocaciones del Yo a la hora de refrenar al Ello,
o en el momento de alcanzar los ideales propuestos, también definida
como la rama judicial o moral de la personalidad (Oblitas, 2008).

En resumen, el yo es la instancia responsable de las diferentes


funciones que permite vivir el día a día, como lo es el percibir,
juzgar, decidir, mientras que el ello busca la satisfacción y el
placer inmediato e impone al yo que le facilite la liberación,
en tanto que el superyó pone énfasis en lo moral imponiendo
normas y presionando al Yo para que controle al ello.

Le invito a profundizar sus conocimientos acerca de los mecanismos de


defensa.

Mecanismos de defensa

Los mecanismos de defensa son aquellas acciones que realiza el Yo, de


forma inconsciente, con la finalidad de bloquear los contenidos reprimidos
y la emergencia de los impulsos, la represión es uno de los mecanismos
de defensa más importantes, ya que se encuentra dentro toda la teoría del
inconsciente.

Existen diversos mecanismos de defensa que tienen la finalidad de reducir


la angustia, controlar y lograr un equilibrio. Algunos de ellos se describirán
en el siguiente recurso.

Mecanismos de defensa

34 MAD-UTPL
2.3. Las fases del desarrollo infantil

Una de las ideas de Freud es que durante el desarrollo del individuo la


energía sexual se concentra alrededor de las diversas áreas del cuerpo del
1 Bimestre
niño: primeramente, la oral, posteriormente, la anal, la fálica, y finalmente,
la genital. El psicoanálisis considera que un paso inadecuado en estos
estadios infantiles puede producir problemas psicológicos en la edad adulta.

ƒ Etapa oral: alrededor de los 0 a 18 meses, esta etapa se centra en la


boca del niño, ya que a través de ella se alimenta y trata de conocer
el mundo (llevar los objetos a la boca). Desde el nacimiento del niño
existe la presencia de patrones innatos: mamar, probar, rechazar, etc.
La madre es quien juega un papel fundamental en la alimentación y
provee sensaciones agradables, de igual manera es de gran aporte
dentro de las experiencias del niño ayudando a que construya
su realidad. En este entorno el niño obtiene dos aprendizajes: el
desarrollo de la confianza y de la propia seguridad (González, 2002)

ƒ Fase anal: se desarrolla alrededor del año hasta los tres años, en esta
fase la libido se centra en el tracto digestivo y el ano, la expulsión
de las heces provee alivio al niño al eliminar el origen de tensión. En
esta etapa ocurre el control de esfínteres siendo el primer paso de
aspectos importantes como la disciplina y la autonomía, además, es
el primer acto de control, a partir de aquello se forma la base que se
relaciona con otros aspectos: control de impulsos, la responsabilidad
de las conductas y construcción de dar o recibir (expulsar/retener)
(González, 2002; Oblitas, 2008).

ƒ Fase fálica: de 3 a 5 años, la zona erógena son los genitales. En esta


etapa se evidencia el complejo de Edipo, es decir, los niños compiten
con el padre por el cariño de la madre, puesto que se sienten atraídos
por ella, mientras que en las niñas no hay mucha probabilidad de
la identificación con el padre, ya que no cuentan con los genitales
externos del padre y se sienten castradas, los sentimientos hacia él es
una mezcla de amor y envidia porque posee algo que ella no lo tiene.
Este complejo está relacionado con la identificación con el padre o
madre, con la adquisición de la identidad sexual y de género, y los
diferentes aprendizajes de valores culturales que los niños imitan de
los progenitores (Oblitas, 2008).

35 MAD-UTPL
ƒ Fase de latencia: a partir de los 5 años hasta la pubertad, esta fase
está más relacionada con las metas que con la sexualidad que se debe
reprimir para dar paso al aprendizaje. Es una etapa de aprendizaje
del niño donde existe la presencia de procesos secundarios como el
aprendizaje técnico y el aprendizaje social (González, 2002). 1 Bimestre

ƒ Fase genital: de la pubertad en adelante, la libido gira en torno a los


genitales proporcionando la capacidad de disfrutar las sensaciones
eróticas. En primera instancia, se determina por la independencia de
los padres y la constante búsqueda de relaciones amorosas, a partir
de este momento se desarrolla toda la sexualidad madura.

2.4. Tratamiento

Los objetivos de la terapia psicoanalítica se basan en dos frases de


Freud: “hacer consciente lo inconsciente” y “donde era el Ello sea el Yo”. El
psicoanálisis se centra en que la persona se dé cuenta de que los síntomas
que está experimentando actualmente se deben a conflictos del pasado que
no han sido resueltos y que están reprimidos en el inconsciente.

Le invito a profundizar sus conocimientos acerca de la terapia


psicoanalítica.

Terapia psicoanalítica

Técnicas

A continuación, se describirán algunas técnicas que son destrezas que el


terapeuta psicoanalítico debe tomar en cuenta en el manejo y aplicación
dentro del proceso psicoterapéutico:

Posiciones del terapeuta

ƒ Reglas de la abstinencia: el psicoterapeuta se enfoca en su papel


como profesional, es decir, un papel que está limitado por la ética
profesional en la cual se abstiene de presentarse como persona real
en la relación con el cliente. (Ávila et al., 2014).

La regla fundamental es un aspecto que permite al paciente tener


una posición relajada donde debe realizar un relato contrario a una
conversación ordinaria en la que, por lo general, se evita expresar

36 MAD-UTPL
diversos pensamientos o situaciones perturbadoras, en este caso, el
paciente debe “decirlo todo” para que de esta forma se cumpla esta
regla fundamental, aunque determinado este aspecto el terapeuta
no tendrá acceso directo al inconsciente, para ello es necesario una
interpretación de lo que menciona el paciente libremente (Oblitas, 1 Bimestre

2008).

ƒ Regla de atención flotante

El terapeuta presenta una actitud complementaria con la escucha del


cliente que asocia, donde no específicamente se presta gran atención
a la lógica del discurso del paciente o la preferencia de ciertos
temas, sino que está presto a la escucha de las consecuencias del
inconsciente sobre el lenguaje y toma todo el diálogo como tema de
interés (Ávila et al., 2014).

ƒ Asociación libre

También conocida como la regla fundamental, en esta regla se invita


al paciente a verbalizar todas las ocurrencias, dejar fluir libremente
sus asociaciones, ideas, recursos sin ninguna restricción, todo es
útil aunque no parezca apropiado, pueden ser aspectos del pasado,
presente o futuro ya sea un relato de experiencias vividas, fantasías o
sueños (Ávila et al., 2014).

En este apartado es importante mencionar la interpretación de


los sueños que es una de las obras más famosas de Freud, en
la cual realiza un análisis crítico e histórico de la bibliografía ya
existente sobre los sueños y, posteriormente, describe un método de
interpretación de sueños y ofrece varias consideraciones con respecto
al trabajo onírico (sueños, imágenes y sucesos que se imaginan
cuando uno duerme) (Sierra, 2009).

ƒ Análisis de la transferencia

El término transferencia hace referencia a la relación que establece


el paciente con el terapeuta, los pacientes repiten con el terapeuta
diversas problemáticas de su infancia, específicamente con
acontecimientos vividos con los progenitores. Los pacientes
transfieren los deseos inconscientes con el analista y aquello es un
material de análisis, esta transferencia puede ser positiva, cuando

37 MAD-UTPL
existe la presencia de sentimientos como amor o ternura, y, por el
contrario, la transferencia negativa es aquellos sentimientos de
hostilidad (Ávila et al., 2015).

Por otro lado, la contratransferencia surge del analista como 1 Bimestre

consecuencia de la transferencia del cliente, es decir, en el terapeuta


se encuentra un conjunto de procesos emocionales y distorsiones
cognitivas como resultado de la influencia de la relación con el cliente
(Ávila et al., 2015).

ƒ Análisis de la resistencia

El término resistencia, dentro del psicoanálisis, nos indica las


diferentes actuaciones del paciente que obstaculizan el acceso
a los contenidos inconscientes, esta resistencia proviene de los
mecanismos de defensa que provocan la represión, por lo tanto, serían
el resultado del Yo (Rodríguez, 2019).

La resistencia puede proceder de: las defensas (negación, regresión),


la resistencia al cambio, amenaza al equilibrio de la identidad,
transferencia que impulsa a repetir comportamientos, vínculos
y escenas. En el caso de que la resistencia sea un fenómeno
generalizado que impide el trabajo psicoterapéutico, suele ser por un
trastorno grave de personalidad como el narcisismo patológico que
en la mayoría de las ocasiones dificulta la intervención convencional
(Ávila et al., 2015).

ƒ Interpretación

El terapeuta psicoanalista interpreta el significado latente de cada


uno de los comportamientos que comunica el paciente para explicar
la experiencia o problema actual, es decir, esta técnica ayuda a que el
paciente comprenda los motivos inconscientes de su comportamiento
actual o que el paciente entienda que sus experiencias actuales
se encuentran determinadas por los acontecimientos pasados.
(Rodríguez, 2019).

ƒ Señalamiento y clarificación

Las técnicas de señalamiento y clarificación son de gran ayuda para


que las interpretaciones sean efectivas, ya que proveen feedback. El
señalamiento hace referencia cuando el analista indica al cliente un

38 MAD-UTPL
material que en ese momento es de gran interés para el análisis, con
la intención de enfrentarlo. Mientras que la clarificación es cuando el
analista pide al cliente que le proporcione más información sobre el
material de análisis y pueda proseguir en la búsqueda de conexiones
inconscientes (Rodríguez, 2019) 1 Bimestre

El proceso terapéutico comienza con un contrato terapéutico donde


se especifica el número de sesiones, el pago, la periodicidad, la
puntualidad, etc., posteriormente se inicia con la apertura creando una
adecuada alianza de trabajo con el objetivo de que el cliente se sienta
seguro y aceptado para que se efectúe la apertura personal, luego
hay una fase intermedia donde se pone en marcha las técnicas, y al
finalizar el proceso se debe cumplir dos criterios: 1) la desaparición
de síntomas, y 2) el material inconsciente se haga consciente y no
presente riesgo de aparecer nuevamente (Ávila et al., 2015).

Al finalizar la terapia psicoanalítica, la ansiedad por separación es uno


de los aspectos de gran preocupación, para ello la terminación debe
ser programada y trabajada dentro del proceso terapéutico para evitar
la presencia de dicha sintomatología (Ávila et al., 2015).

Estimado(a) estudiante, para finalizar la semana 3 le invito a leer


el texto básico denominado Manual de psicoterapias. Teoría y
técnicas de la página 67 a la 87, específicamente el apartado de
la Psicoterapia Psicoanalítica, para profundizar en la temática.

Posterior a aquello, realizar las siguientes actividades recomendadas para


obtener una mayor comprensión de los principios básicos del modelo
psicodinámico y la actuación del terapeuta.

Actividades de aprendizaje recomendadas

Actividad 1. Apartado psíquico (cuadro comparativo)

Procedimiento:

Estimado(a) estudiante, para realizar la actividad 1 debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

39 MAD-UTPL
ƒ Lectura del texto básico Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas
(psicoterapia psicoanalítica), específicamente el apartado psíquico:
primera y segunda tópica freudiana.

ƒ Subraye las ideas principales y secundarias de cada uno de los 1 Bimestre

apartados.

ƒ De las ideas destacadas, realizar un cuadro comparativo de la primera


tópica y segunda tópica freudiana.

Primera tópica freudiana Segunda tópica freudiana

Nota. Conteste las actividades en un cuaderno de apuntes o en un documento Word.

Finalizada la primera actividad, comprenderá la diferencia de las dos


tópicas freudianas y obtendrá mayor conocimiento de los aspectos que los
componen (1. Consciente, inconsciente y preconsciente y 2. El Ello, El Yo y
El Superyó), ya que son dos aspectos de gran estudio dentro de este modelo
psicoterapéutico.

¡Éxitos!

Actividad 2. Técnicas de la terapia psicoanalítica (mapa conceptual)

Procedimiento:

Estimado(a) estudiante, para realizar la actividad 2 debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

ƒ Lectura del texto básico Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas


(psicoterapia psicoanalítica), específicamente las técnicas que se
utiliza en el proceso terapéutico del modelo psicodinámico.

ƒ Subraye las ideas principales y secundarias de cada una de las


técnicas.

ƒ Realizar un mapa conceptual con las ideas claves de las técnicas que
se utilizan en la psicoterapia psicoanalítica.

40 MAD-UTPL
Finalizada la segunda actividad recomendada, identificará las técnicas
que utiliza un psicoanalista dentro del proceso terapéutico y conocerá
la conceptualización de cada una de ellas. Estas técnicas permiten a la
persona hacer conscientes todos los aspectos inconscientes y de esta
manera disminuir su sintomatología presente. 1 Bimestre

Estimado(a) estudiante, una vez realizada la lectura comprensiva de la


unidad 2, Modelo psicodinámico, deseo indicarle que durante la semana 3
debe contestar las preguntas de la siguiente autoevaluación. Recomiendo
leer detenidamente cada uno de los ítems propuestos y colocar la respuesta
correcta.

41 MAD-UTPL
Autoevaluación 2

1 Bimestre
Procedimiento:

Estimado(a) estudiante, una vez realizada la lectura comprensiva de la


unidad 2. «Modelo psicodinámico», deseo indicarle que durante la semana 3.
Recuerde que debe contestar las preguntas de la siguiente autoevaluación.
Recomiendo leer detenidamente cada uno de los ítems propuestos y colocar
la respuesta correcta.

¡Éxitos!

1.  (   ) La censura es un mecanismo de la persona que impide


que lo inconsciente se haga consciente.

2. La primera tópica freudiana está integrada por:

a. El inconsciente, el consciente y el preconsciente.


b. El Ello, el yo y el superyó.
c. Etapa oral, anal, fálica y genital.

3. El inconsciente es:

a. Donde se abarcan todos los contenidos que la mente fácilmente


no puede acceder.
b. La parte más racional de la persona.
c. Donde se abarca contenidos inconscientes que no han sido
reprimidos y que la mente puede acceder fácilmente.

4. ¿Cuál es el grado de conciencia que abarca la parte más racional


de la persona, las formas de actuar, la toma de decisiones y la
comprensión del mundo?

a. Preconsciente.
b. Inconsciente.
c. Consiente.

42 MAD-UTPL
5. La segunda tópica freudiana se refiere:

a. Al almacenamiento de información.
b. A estructuras dinámicas del funcionamiento psíquico.
c. A las fases del desarrollo infantil. 1 Bimestre

6.  (   ) En el superyó residen los mecanismos de defensa y los


diversos sistemas que utiliza la psique para frenar los
impulsos del ello.

7. Cuando una persona ignora cualquier tipo de crítica, argumentos


desagradables o simplemente negamos la verdad, está utilizando el
mecanismo de defensa denominado:

a. Represión.
b. Negación.
c. Proyección.

8. ¿En qué fase del desarrollo infantil se evidencia el complejo de Edipo?

a. Fase fálica.
b. Fase anal.
c. Fase genital.

9. La transferencia es la:

a. Relación que establece el paciente con el terapeuta y los


pacientes son quienes repiten con el terapeuta diversas
problemáticas de su infancia.

b. Relación que establece el terapeuta con el paciente como


consecuencia de la transferencia del cliente.

c. Relación que establece el terapeuta con el paciente y existe


la presencia de un conjunto de procesos emocionales y
distorsiones cognitivas como resultado de la influencia de la
relación con el cliente.

43 MAD-UTPL
10.  (   ) La clarificación es cuando el analista indica al paciente un
material que en ese momento es de gran interés para el
análisis, con la intención de enfrentarlo.

1 Bimestre

Concluida la autoevaluación, si usted alcanzó un alto porcentaje de


logros puede continuar, een el caso de presentar errores, ¡tranquilo!
Revise nuevamente los contenidos de la unidad y vuelva a desarrollar la
autoevaluación. ¡Ánimo!

44 MAD-UTPL
Semana 4

Unidad 3. Modelo humanista y existencial


1 Bimestre

Estimado(a) estudiante, la semana anterior revisó el modelo psicodinámico,


uno de los modelos que dio paso a varios enfoques psicoterapéuticos. En
esta semana abordaremos otro modelo denominado humanista-existencial.
Los contenidos de la unidad 3 los encontrará en texto básico denominado
Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas de la página 153 a la 172,
Terapias Humanistas.

El modelo humanístico-existencial es también denominado como la


tercera fuerza de la psicología, puesto que se originó como una alternativa
del psicoanálisis y el conductismo. Algunos autores colocan al enfoque
humanista junto al existencial, mientras que otros lo presentan de manera
separada porque su fundamentación es diferente. El modelo existencial
abarca la terapia existencial, la Gestalt, el análisis transaccional y la
logoterapia; y, dentro del humanismo, la psicoterapia centrada en la persona
y terapia experiencial, pero debido a que el límite de ambos modelos no
es claro y comparten una serie de principios básicos con respecto a la
concepción del hombre y la intervención psicológica, la mayoría de libros
agrupan estas dos orientaciones (Tobías y García, 2009).

A continuación, algunos principios básicos del modelo humanista


existencial.

Figura 5.
Principios básicos del modelo humanista existencial.

Nota. Adaptado de Psicoterapias humanístico existenciales: fundamentos (p.148)


por Tobías y García-Valdecasas, 2009. Asociación Española de Neuropsiquiatría.

45 MAD-UTPL
3.1. Terapia centrada en la persona

La terapia centrada en la persona es propuesta por Carl Rogers y es una


de las más influyentes y conocidas dentro del modelo humanista, enfoque
1 Bimestre
que plantea que el individuo es en esencia bueno y que se encuentra en
la constante búsqueda de la felicidad y autorrealización, dicha terapia
tiene como propósito tanto en el terapeuta como en el paciente identificar
los factores que proporcionen o faciliten el cambio duradero y favorable.
(Oblitas, 2008 y Gallegos, 2015).

Rogers con su propio trabajo se tornó muy reflexivo y empezó a grabar las
entrevistas que tenía con sus pacientes, en las cuales pudo evidenciar 2
aspectos importantes, primero se sorprendía cuán monótona y fría podría
ser una conversación con sus clientes y segundo que a partir de haber
grabado sus entrevistas Rogers instauró una nueva manera de abordaje
clínico. (Gallegos, 2015).

Estimados estudiantes, a continuación comparto un fragmente


de la entrevista de Carl Roger a Gloria su paciente.

Según Carl Rogers (1950), existe una tendencia formativa, es decir, que
todos los seres, tanto vivos como inertes, han sido creados con la finalidad
de desarrollar cada una de sus potencialidades. El ser humano dispone
de un instinto innato para el progreso, también denominada tendencia
actualizadora, que le lleva al individuo a realizar una búsqueda constante de
la autorrealización (Tobías y García, 2009).

El proceso para que el individuo desarrolle sus potencialidades es muy


biológico debido a que trata de satisfacer las necesidades, a esto se lo
denomina Yo organismo y conjuntamente con la tendencia actualizadora
están en un continuo cambio (Tobías y García, 2009).

La patología se presenta cuando las personas no son aceptadas por grupos


significativos en su entorno, cuando reciben críticas sistemáticas que no
encajan consigo mismas y, al mantenerse fiel a sus creencias y valores,
existe la presencia de un mayor riesgo a ser rechazadas, la alternativa es
actuar conforme a los demás, frente a esta situación el individuo centra su
atención en la búsqueda constante de aceptación renunciando a su propia
experiencia que mantenía la tendencia actualizadora (autorrealización)
(Rodríguez, 2019).

46 MAD-UTPL
Dentro de la terapia centrada en la persona no se establecen objetivos
terapéuticos, ya que, a lo largo del proceso, los individuos encontrarán la
dirección a dónde quieren dirigir sus vidas (Rodríguez, 2019). La actitud
terapéutica es un elemento esencial de cambio dentro de este enfoque.
Rogers menciona ciertos puntos con respecto a la actitud del terapeuta: 1 Bimestre

ƒ Actitud positiva hacia el cliente: respeto, interés y aprecio por lo


que es la persona (realidad interior y exterior), por sus conductas y
comunicaciones.

ƒ Empatía: entender a fondo el mundo del paciente y transmitir esta


comprensión.

ƒ Autenticidad o congruencia: El terapeuta debe coincidir con lo que


dice, hace y siente.

Carl Roger se encontraba a favor de que la terapia es un proceso libre para


el crecimiento personal. En esta línea las ideas de Rogers toman como parte
fundamental el concepto de estimación positiva incondicional que hace
referencia que el terapeuta debe brindar al paciente comprensión, estima
y apoyo, en vez de reprobación, críticas y sermones; dicho elemento es
crucial, pero también lo es, la empatía donde el autor apunta a la necesidad
de ponerse en el lugar del paciente para poder comprender su situación.
(Gallegos, 2015).

En esta misma línea, el teórico consideraba otro elemento esencial dentro


del proceso terapéutico que es la congruencia, concepto que Rogers expone
que en el ser humano debe existir congruencia en su yo ideal y su yo real,
debido a que mientras más lejos se encuentre la persona entre su yo real de
su yo ideal, estará más propenso a evidenciar desequilibrios psicológicos
y, por lo tanto, afectará a su salud mental. Por ende, el trabajo del terapeuta
estará enfocado en proporcionar congruencia, a partir de situaciones que
presenten en un clima de confianza y de comprensión mutua, para que de
esta forma el individuo estructure una nueva visión de sí mismo. (Gallegos,
2015).

Aunque no se planeen objetivos terapéuticos la terapia se debe desarrollar


en torno a los siguientes aspectos:

47 MAD-UTPL
Figura 6.
Desarrollo de la terapia (aspectos).

1 Bimestre

Nota. Adaptado de Manual de Psicoterapias (p. 171), por Rodríguez, A., 2019, Teoría
y técnicas. Herder.

El terapeuta debe establecer una adecuada relación terapéutica para que, de


esta forma, entienda de mejor manera cómo la persona vive la experiencia:
cómo la siente, cómo la simboliza, cómo la percibe (Tobías y García, 2009).

En otros enfoques terapéuticos utilizan la relación terapéutica para aplicar


una técnica, en cambio en este enfoque la relación terapéutica es la
técnica para ayudar al individuo en el progreso. El foco principal es que el
individuo tenga la capacidad de comprender las circunstancias y que posea
potencialidades para hacer frente a cada una de ellas, para ello el terapeuta
debe crear una fuerte relación terapéutica con el paciente para que se sienta
seguro y aceptado (Tobías y García, 2009).

El terapeuta no es directivo, cumple el rol de colaborador con la finalidad de


entenderlo y hacer que comprenda la situación por la que está pasando y el
significado (Tobías y García, 2009).

Las técnicas básicas de la terapia centrada en la persona son:

ƒ El reflejo: cuando se devuelve la información con sus propias palabras,


especialmente las emociones que se expresan.
ƒ El parafraseo: un resumen de lo que el terapeuta va comprendiendo de
la situación del paciente.

Estimado(a) estudiante, para finalizar la semana 4 invito a leer


el texto básico denominado Manual de psicoterapias. Teoría y
técnicas de la página 167 a la 173, específicamente la terapia
existencial y la terapia centrada en la persona.

48 MAD-UTPL
Posterior a ello realizar las siguientes actividades recomendadas para
obtener una mayor comprensión de las terapias del modelo humanista-
existencial.

1 Bimestre

Actividad de aprendizaje recomendada

Actividad 1. Terapia centrada en la persona (mapa mental)

Procedimiento:

Estimado(a) estudiante, para realizar la actividad 2 debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

ƒ Lectura comprensiva del texto básico Manual de psicoterapias. Teoría


y técnicas, específicamente la terapia centrada en la persona.

ƒ Subraye las ideas principales y secundarias.

ƒ Estructure un mapa mental con las ideas destacadas anteriormente


tomando en cuenta los siguientes aspectos: principios básicos,
patología, objetivos, actitud del terapeuta y técnicas.

Nota: conteste las actividades en un cuaderno de apuntes o en un documento Word.

Finalizada la segunda actividad recomendada entenderá los aspectos


importantes de la terapia centrada en la persona y su visión hacia el
individuo, siendo una de las terapias más utilizadas en el modelo humanista-
existencial, recordando que dicho modelo no establece objetivos, sino que
en el proceso el paciente es quien va direccionando la actuación.

¡Éxitos!

Semana 5

Estimado(a) estudiante, en esta semana continuaremos con el abordaje


de la tercera fuerza de la psicología, específicamente en la Gestalt. Los
contenidos de la unidad los encontrará en el texto básico denominado
Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas de la página 175 a la 187
(Gestalt).

49 MAD-UTPL
3.2. Terapia Gestalt

La terapia gestáltica se centra en el momento existencial del individuo,


es decir, en “el aquí y el ahora”, consiste en que la persona se dé cuenta
1 Bimestre
momento a momento lo que está pasando consigo mismo y con su
alrededor (Rodríguez, 2019). La personalidad no solo es la suma de
acciones e interacción entre la parte psíquica y somática, sino que estos dos
aspectos interactúan de forma conjunta con el medio (Castanedo, 2008).

Le invito a profundizar sus conocimientos acerca de la terapia Gestalt.

Terapia Gestalt

Según Perls, (como se citó en Martorell, 2014), este modelo psicoterapéutico


gira con base en dos puntos claves:

ƒ La concepción de la persona como una totalidad, que abarca tanto al


individuo, las necesidades y su entorno.
ƒ Hincapié en el aquí y el ahora.

De igual forma Perls menciona cuatro bloqueos que obstaculizan una


adecuada integración (Martorell, 2014):

a. Retroflexión: “volverse hacia uno mismo”, la persona inhibe una acción


y la dirige hacia sí mismo, por ende, el individuo reprime o inhibe toda
la tensión presente en su organismo.

b. Desensibilización: disminución o pérdida de un impacto sensorial,


es decir, cuando se presenta una interrupción entre las sensaciones
y la conciencia, la persona puede apreciar ciertas sensaciones sin
entender lo que significa porque dichas emociones se encuentran
bloqueadas.

c. Introyección: aceptación total de todo tipo de información


procedente del entorno, en la Gestalt este apartado lo denomina
“tragar sin masticar”, trayendo consigo consecuencias, ya que
se aceptan demasiadas opiniones externas impidiendo la propia
autoactualización.

d. Proyección: la persona hace responsable o atribuye a los demás


atributos que no acepta o teme de sí mismo. Este mecanismo hace
que la persona evite apropiarse de su propia realidad.

50 MAD-UTPL
Uno de los roles fundamentales del terapeuta es ayudar a los individuos a
vencer los bloqueos, “darse cuenta”, es decir, que tomen conciencia de sí
mismos y del medio, la influencia de las emociones y el sentir en el aquí y el
ahora (Rodríguez, 2019).
1 Bimestre

En el proceso terapéutico se debe considerar ciertos objetivos:

ƒ Fomentar el darse cuenta: tomar conciencia de los hábitos


automáticos que realizamos cotidianamente. Para lograr un
reconocimiento más profundo hay que considerar el “darse cuenta”
contenido y el proceso, esto implica una conexión con el medio,
autoaceptación, autoconocimiento y responsabilidad.

ƒ Traer el pasado inconcluso al presente es un aspecto relacionado con


el “darse cuenta” para apropiarse de él y poder mejorar la situación
actual, ya que al ignorarlo le damos paso a que tenga más poder sobre
las vidas de los pacientes.

ƒ Incentivar a que las personas asuman la responsabilidad sobre


sus vidas, en este enfoque se lo plantea desde una perspectiva
lúdica: tomando una posición ingenua, asumiendo la curiosidad y la
espontaneidad.

El terapeuta gestáltico es auténtico, usa sus cualidades para propiciar el


cambio, siendo siempre el mismo, expresando libre y abiertamente sus
emociones al paciente. En la terapia pone de gran relieve la simpatía antes
que la empatía para abordar el sentido de igualdad, ya que es un trabajo
conjunto. Su posición es activa porque lo más importante es la experiencia
del paciente, será un acompañante de acuerdo a la dirección del paciente,
siendo un facilitador dentro del proceso (Tobías y García, 2009).

3.2.1. Técnicas

La terapia gestáltica va direccionada al crecimiento personal mediante la


toma de conciencia más que el cambio comportamental. A continuación,
una serie de técnicas propuestas por Martín (2006):

Expresión verbal

ƒ Énfasis en el qué, el cómo, dejando de lado los porqués que llevan


consigo a una búsqueda de explicaciones de la problemática. Las

51 MAD-UTPL
preguntas dentro del proceso invitan a las personas a reconectarse
con el entorno y con su conciencia corporal.

ƒ El terapeuta presta atención a las imágenes y metáforas que utiliza la


gente para, luego, utilizarlas en el proceso terapéutico especialmente 1 Bimestre

en el “darse cuenta”

Aumentar la conciencia y favorecer el “darse cuenta”: es usada por el


terapeuta para ayudar al individuo a tomar conciencia de sus pensamientos,
sus emociones y su momento (Rodríguez, 2019).

ƒ Repetición: se invita al paciente a que repita una palabra o un gesto


para que de esta forma tome conciencia de él.

ƒ Imitación: el terapeuta es quien repite la conducta que se requiere


poner en evidencia.

ƒ Identificación: el terapeuta le pide al paciente que se concentre en


ciertas experiencias sensoriales y que hable sobre cada una de ellas.

ƒ Continuo de conciencia: se le solicita al paciente que preste atención


a lo que experimenta en una situación en concreto: pensamientos,
sensaciones y percepciones.

ƒ Hacer la ronda: es un trabajo grupal donde todos los participantes


deben repetir una conducta o una frase que menciona una persona
para, de esta forma, hacerla consciente de lo que ha manifestado o ha
realizado.

3.2.2. Técnicas para integrar aspectos conflictivos

Van direccionadas a la toma de conciencia de la persona y apropiación de


algún aspecto fundamental de la personalidad.

ƒ Los diálogos, la silla vacía y la silla caliente: esta técnica está


enfocada a establecer comunicaciones con los diversos aspectos
de la personalidad, dialogar a las diferentes partes que se oponen en
la persona, un diálogo habitual es entre el “perro de arriba”, que es la
parte más autoritaria y moralista que nos dice qué hacer, y el “perro
de abajo”, que es la parte más sumisa. La silla caliente es donde está
sentado el cliente, en la vacía se puede sentar a las dos partes del

52 MAD-UTPL
individuo o una persona significativa para entablar conversaciones
imaginarias. (Martín, 2011)

Esta técnica permite a la persona adquirir habilidades tanto en la


reincorporación de las partes del individuo proyectadas en los otros y 1 Bimestre

la capacidad de colocarse en la situación o en lugar de la otra persona.

ƒ Asuntos pendientes: son todos aquellos temas que se mencionan


en la terapia y que la persona ha dejado sin terminar y, por lo general,
causan ansiedad. Por ejemplo: duelos, conversaciones que no se
realizaron, o asuntos que no terminaron bien. En la terapia se trata de
completar estas situaciones donde se invita al paciente a expresar sus
sentimientos y mencionar todo lo que le gustaría haber dicho (Martín,
2011)

Se lo puede hacer mediante el encuentro con la otra persona,


dependiendo de la situación, donde abiertamente expresa sus
sentimientos que no pudo expresarlos a su tiempo. Se puede utilizar
la técnica de la silla vacía para casos de duelos o personas fallecidas
donde el paciente expresa los asuntos pendientes que tuvo con la
otra persona y, posteriormente, se despide y cierra la historia que se
mantenía abierta.

ƒ Juego de proyecciones: el terapeuta pide al paciente que imite el


comportamiento de la persona a quien critica. La crítica a otra persona
por lo general es lo que no se quiere reconocer de uno mismo, así que
en esta técnica el paciente tomará conciencia de su parte proyectada y
negada. Por ejemplo, cuando un paciente dice “usted solo lo hace por
dinero” se le pide que escenifique esa situación actuando de manera
interesada y al finalizar se le pregunta si el paciente no tiene algún
rasgo o si se ha visto reflejado (Martín, 2011).

ƒ Juego de roles de la antítesis: se le pide al paciente que realice el rol


contrario de aquella persona que utiliza para describirse, es decir, a
la persona introvertida se le pide que se muestre extrovertida o a la
persona insegura se le pide que sea arriesgada. Con este juego de
roles la persona desarrolla la otra parte que se encontraba inhibida,
liberando energía contenida que hasta ese preciso momento se
encontraba bloqueada y permite la adquisición de nuevos recursos
(Martín, 2011).

53 MAD-UTPL
3.2.3. Técnicas que facilitan el contacto con la emoción

ƒ Dramatización: se utiliza la técnica de la silla, donde se le pide a la


persona que escenifique una situación en concreto que le produce una
emoción y que la “reviva en el aquí y ahora”, sin reprimir las emociones. 1 Bimestre

ƒ Quedarse con el sentimiento: el terapeuta pide a la persona que no


evite la emoción, sino que la mantenga y se enfrente para averiguar el
significado y aprenda a sobrellevarla.

Otras técnicas

ƒ Los sueños: se le solicita al cliente contar el sueño en presente,


mediante este paso el paciente se involucra íntimamente con el sueño
a diferencia si sencillamente habla sobre él, posterior a esto se debe
situar el sueño en el espacio identificando las partes que lo componen,
de una manera representativa en un escenario, por lo tanto, el paciente
se compromete más con lo sucedido en el sueño. Por ejemplo: “estoy
en un edificio muy alto y afuera hay muchas aves”, se deben identificar
los elementos del sueño (edificio, aves) y el paciente debe expresar
cómo se siente y de esta forma el terapeuta irá trabajando con
cualquier técnica antes mencionada (Martín, 2011).

Estimado estudiante, para finalizar la semana le invito a leer el texto básico


denominado Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas, los apartados
correspondientes a la Gestalt para profundizar en la temática.

Posterior a ello, realizar la siguiente actividad recomendada para obtener


una mayor comprensión de las terapias mencionadas.

Actividad de aprendizaje recomendada

Actividad 1. Gestalt

ƒ Lectura del texto básico Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas,


específicamente la Gestalt.
ƒ Subraye las ideas principales y secundarias.
ƒ Elabore un mapa conceptual con las ideas destacadas anteriormente.

¡Excelente, ha concluido la actividad!

54 MAD-UTPL
Estimado(a) estudiante, una vez realizada la lectura comprensiva de la
unidad 3. Modelo humanista-existencial con sus respectivos subtemas
durante la semana 4 y 5. Le invito a contestar las preguntas de la siguiente
autoevaluación. Recomiendo leer detenidamente cada uno de los ítems
propuestos y colocar la respuesta correcta. 1 Bimestre

55 MAD-UTPL
Autoevaluación 3

1 Bimestre
1. ¿Cuál es el principal teórico de la terapia centrada en la persona?

a. Carl Rogers.
b. Frederick Perls.
c. Karen Horney.

2. Según la terapia centrada en la persona, ¿cuáles son los aspectos a


considerar dentro de la actitud del terapeuta?

a. Actitud positiva hacia el cliente, empatía y autenticidad o


congruencia.
b. Rapport, empatía y autenticidad o congruencia.
c. Simpatía, actitud positiva hacia el cliente y congruencia.

3.  (   ) ¿La terapia centrada en la persona plantea objetivos


terapéuticos?

4. ¿Cuáles son las dos técnicas básicas de la terapia centrada en la


persona?

a. Confrontación.
b. Parafraseo.
c. Reflejo.
d. Tanteo.

5. Según la terapia centrada en la persona, ¿cuál de los siguientes


elementos es considerada una técnica para ayudar en el progreso del
individuo?

a. Rapport.
b. Relación terapéutica.
c. Empatía.

56 MAD-UTPL
6. Según Frederick Perls, ¿cuáles son los puntos clave en el cual gira el
proceso terapéutico?

a. Concepción de la persona como una totalidad e hincapié en el


pasado. 1 Bimestre

b. Concepción de la persona como una totalidad e hincapié en el


futuro.
c. Concepción de la persona como una totalidad e hincapié en el
aquí y en el ahora.

7.  (   ) ¿El terapeuta Gestáltico pone en gran relieve la simpatía


antes que la empatía?

8. ¿Qué técnica de la terapia gestáltica está enfocada en establecer


comunicaciones con los diversos aspectos de la personalidad?

a. Los diálogos, la silla vacía y la silla caliente.


b. Asuntos pendientes.
c. Juego de proyecciones.

9. Una de las técnicas que facilita el contacto con la emoción es:

a. Dramatización.
b. Juego de roles de la antítesis.
c. Juego de proyecciones.

10.  (   ) La terapia gestáltica persigue principalmente el


crecimiento personal, a través del aumento de la
conciencia, que el cambio conductual.

Estimado estudiante, hemos culminado con la autoevaluación. En el caso de


presentar errores, ¡tranquilo! Revise nuevamente los contenidos de la unidad
y vuelva a desarrollar la autoevaluación. ¡Ánimo!

57 MAD-UTPL
Semana 6

Unidad 4. Modelo sistémico


1 Bimestre

Estimado(a) estudiante, en la unidad anterior revisó el modelo humanista


existencial en el cual se abarcaron diferentes terapias, continuando con
el abordaje de los enfoques psicoterapéuticos estas dos semanas nos
centraremos en el modelo sistémico. Los contenidos de la unidad 4 los
encontrará en el texto básico denominado Manual de psicoterapias. Teoría y
técnicas de la página 406 a la 421.

El modelo sistémico es el marco conceptual de la terapia familiar, siendo


esta una de las modalidades más populares y aceptadas en los últimos
años, la unidad de análisis del modelo es el sistema y no el individuo, por
ende, sus bases conceptuales se enfocan en el sistema familiar como un
todo y no en la personalidad ni en la conducta del individuo. Este enfoque
se inspira primero en la teoría general del sistema y, posteriormente, en las
teorías de la complejidad (Roji y Gutiérrez, 2014).

El sistema es un conjunto de elementos y sus interrelaciones implicando


un todo organizado que se define por su estructura, feedback, funciones y
las relaciones de interdependencia. Los terapeutas sistémicos distinguen
entre sistemas abiertos (adaptación del medio en el que se encuentran
intercambiando información) y sistema cerrado (ausencias de influencias
del entorno) (Roji y Gutiérrez, 2014).

4.1. Modelo estratégico comunicacional

Los terapeutas sistémicos determinan que para la comprensión de la


conducta del individuo es importante analizar el contexto interaccional
donde se encuentra inmerso. La teoría general de los sistemas nos sirve de
modelo para comprender el funcionamiento de los grupos humanos desde
una perspectiva de los sistemas, por ejemplo, la familia es un sistema y los
elementos son las personas que pertenecen a este grupo, o también puede
ser un barrio, escuela, empresa, etc., el terapeuta es quien elige el sistema a
estudiar (Rodríguez, 2019).

58 MAD-UTPL
Los sistemas deben estar rígidos a una serie de presupuestos:
retroalimentación, causalidad circular, patrón interaccional y principio de
totalidad.

ƒ La retroalimentación es una forma de comprender el comportamiento 1 Bimestre

de un sistema, hay que prestar gran atención a la información de


vuelta que recibe y cómo esta información determina el posterior
funcionamiento (Roji y Gutiérrez, 2014).

ƒ Causalidad: dos tipos de causalidad: lineal (relación entre elementos


en causa-efecto) y circular (como las consecuencias influyen, a su vez,
en las causas) (Roji y Gutiérrez, 2014).

ƒ Patrón interaccional: derivado del constructo anterior, son aquellas


acciones de un miembro del grupo que influye en los demás formando
pautas recurrentes, por ejemplo, una discusión por los mismos temas.
Los terapeutas sistémicos durante el proceso buscan identificar los
patrones interaccionales que mantienen el problema (Roji y Gutiérrez,
2014).

ƒ Principio de totalidad: es indispensable obtener información de toda


la estructura que forma parte del sistema, ya que el funcionamiento
global del sistema no se puede comprender tomando en cuenta
propiedades de cada elemento por separado.

Le invito a profundizar sus conocimientos acerca del modelo estratégico


comunicacional.

Modelo estratégico comunicacional

La teoría de la comunicación es uno de los principales aspectos dentro del


modelo sistémico, ya que permite estudiar la interacción de las personas en
base de lo que ocurre entre ellas, en lugar de lo que ocurre dentro de ellas
(Roji y Gutiérrez, 2014). Para entender el adecuado funcionamiento de la
comunicación se deben considerar cinco axiomas.

ƒ Es imposible no comunicar: todas las personas se comunican, la no


comunicación también implica un mensaje. Aunque no se puede emitir
una conducta, no es posible no tener una actividad.

ƒ El mensaje tiene dos elementos: contenido y relación.

59 MAD-UTPL
ƒ Cada individuo que participa dentro de la comunicación tiene su propio
punto de vista con respecto a los hechos.

ƒ La comunicación tiene dos niveles: digital (comunicación verbal,


utilizando signos consensuados para transmitir el mensaje) y 1 Bimestre

analógico (comunicación no verbal, tono de voz, gestos).

ƒ La interacción en las comunicaciones: puede ser simétrica, esto hace


referencia a que las personas que intervienen en la comunicación
definen una posición de igualdad donde cada uno defiende su punto
de vista. También la comunicación se presenta como complementaria,
contrario a lo anterior, una de las dos personas asume el poder y la
otra acepta.

Uno de los problemas básicos en un sistema son las secuencias


interaccionales desadaptadas que se repiten continuamente, la escuela
interaccional del Instituto de Investigación de Palo Alto (MRI) menciona que
las diversas soluciones ineficaces (para la solución de problemas dentro de
un sistema) mantienen el problema. Los resultados de formas anormales
de comunicación son una segunda teoría que defiende el MRI y, por último,
Haley menciona que otro de los problemas es la distribución inadecuada de
poder dentro del sistema (sistema familiar) (Rodríguez, 2019).

El terapeuta, en este enfoque, es poderoso, ya que tiene la capacidad de leer


interacciones y proponer cambios, y cuenta con la habilidad de convencer a
los pacientes, ya que este aspecto es fundamental para el éxito, también es
un agente activo, flexible y creativo (Rodríguez, 2019).

Técnicas

Las técnicas se fundamentan en el diseño del cambio para la resolución de


problemas. El cambio estratégico contempla las siguientes características:

ƒ El objetivo no necesariamente se enfoca en cambiar a la persona, sino


en resolver el problema

ƒ Cada una de las intervenciones son únicas y personalizadas a cada


caso.

ƒ Una pequeña diferencia bien diseñada puede bastar para que exista
una desviación en los patrones interaccionales y así solucionar un
gran problema.

60 MAD-UTPL
Una de las intervenciones y estrategias que se trabaja en esta terapia está
enfocada al trabajo del MRI (Instituto de Investigación Mental de Palo Alto)
en las soluciones intentadas que son ineficaces, dentro de la terapia se debe
seguir un proceso para el diseño del cambio.
1 Bimestre

Figura 7.
Proceso para el diseño de cambio.

Nota. Adaptado de Manual de Psicoterapias (p. 417), por Rodríguez, A., 2019, Teoría
y técnicas. Herder.

La segunda intervención está enfocada al cambio de las secuencias de


problemas, se trabaja con el cliente en la identificación de las secuencias
de los problemas incentivando a que el paciente describa detalladamente
lo que hace, lo que piensa y lo que siente con respecto al problema. Varios
autores proponen alternativas para el bloqueo de las secuencias, decisión
que deben tomarla tanto el terapeuta como el cliente.

61 MAD-UTPL
Figura 8.
Alternativas para el bloqueo de secuencias.

1 Bimestre

Nota. Adaptado de Manual de Psicoterapias (p. 419), por Rodríguez, A., 2019, Teoría
y técnicas. Herder.

Finalmente, la intervención de Haley, (como se citó en Rodríguez, 2019)


inicia con la fase social que es el primer encuentro del terapeuta con los
miembros de la familia, posterior a ello se realiza una fase de formulación
del problema donde cada miembro debe dar la percepción del problema
que se debe tratar y, por último, la fase de interacción donde se les permite
realizar una conversación entre ellos para el análisis de los patrones
interaccionales e identificar la distribución del poder en la familia.

Actividad de aprendizaje recomendada

Actividad 1. Resumen del modelo estratégico comunicacional

Procedimiento:

Estimado(a) estudiante, para realizar la actividad 1 debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

ƒ Lectura del texto básico Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas,


específicamente el modelo estratégico comunicacional.
ƒ Subraye las ideas principales y secundarias.
ƒ Elabore un resumen claro y conciso sobre la temática estudiada.

Nota: conteste las actividades en un cuaderno de apuntes o en un documento Word.

62 MAD-UTPL
¡Enhorabuena, ha culminado la actividad!

Finalizada la primera actividad comprenderá que el modelo estratégico


comunicacional tiene como objetivo el análisis del contexto interaccional
donde se encuentra inmerso cada uno de los miembros de un sistema 1 Bimestre

familiar, también podrá identificar las diferentes técnicas que se pueden


utilizar dentro de un proceso terapéutico.

Semana 7

Estimado(a) estudiante, la semana anterior se revisó algunas terapias dentro


del modelo sistémico (modelo estratégico comunicacional y la terapia
estructural), en esta semana continuaremos con el abordaje del modelo
mencionado especificando otras terapias que aportan al sistema familiar.
Los contenidos de semana 7 los encontrará en el texto básico denominado
Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas de la página 436 a la 461.

4.2. Terapia intergeneracional

Murray Bowen e Ivan Boszormenyu-Nagy (1973) son pioneros de este


modelo que se basa en dos premisas: a) la transmisión intergeneracional
de esquemas emocionales y conductuales; y b) la familia cumple un rol
determinante en la autonomía de cada uno de los miembros del sistema
(Rodríguez, 2019).

En la primera premisa se identifica a la familia como una unidad emocional y


la presencia de grandes interrelaciones que han creado a lo largo del tiempo
de generación en generación, la unidad emocional que identifica a un grupo
familiar también se la denomina como una masa indiferente del ego familiar,
es decir, la identidad familiar que se encuentra comprometida en cada
miembro de la familia y que demuestra un sentimiento de unión (“nosotros
los Carrión…”, “para nosotros es muy importante…”) (Moreno, 2014).

El segundo aspecto va relacionado con dos fuerzas: la unión y la


individualización, dentro del sistema familiar, al encontrar un equilibrio
adecuado entre estas dos fuerzas, da lugar a miembros más autónomos y
capaces de tomar decisiones por sí solos (Rodríguez, 2019).

63 MAD-UTPL
Murray Bowen (1978) es uno de los autores pioneros de este modelo
sistémico, el cual menciona un constructo importante dentro de la terapia
intergeneracional, la diferenciación del self que refiere cuando una persona
debe establecer una distancia emocional y psicológica adecuada para poder
actuar de manera autónoma dentro del círculo familiar (Rodríguez, 2019). 1 Bimestre

Este mismo autor identifica dos niveles que giran alrededor de este
concepto. A nivel interpersonal, que implica la individualidad y la conexión
con otros, una persona diferenciada puede mostrarse emocionalmente
próxima a los demás miembros de la familia sin que ello presuma una
función emocional o pérdida de identidad, mientras que una persona
con bajo grado de diferenciación es más reactiva emocionalmente a las
decisiones de los miembros de la familia (Moreno, 2014).

Le invito a profundizar sus conocimientos sobre la terapia intergeneracional.

Terapia intergeneracional

La diferenciación del self se identifica por la capacidad que tiene la persona


de tomar conciencia y distinguir los pensamientos de las emociones,
pensando adecuadamente antes de actuar, mientras que en las personas
con bajo grado de diferenciación es lo contrario, ya que no ven con claridad y
actúan de manera reactiva movidos por las emociones (Moreno, 2014).

Lo contrario de la diferenciación es la fusión, cuando una persona del grupo


familiar se encuentra estancada emocionalmente en la masa indiferenciada
familiar y se complica el establecimiento de límites y la falta de autonomía
en el grupo familiar (Rodríguez, 2019).

Algunos de los problemas que presentan las familias están relacionados por
los siguientes constructos (Moreno, 2014):

ƒ Patrones interaccionales disfuncionales: se enfocan en conductas


interaccionales, patrones de reacción emocional y patrones de
pensamiento.

ƒ Triángulos: estos triángulos se originan por momentos de crisis o


ansiedad donde se suele involucrar a un tercero, por ejemplo, en un
conflicto de pareja se involucra a un hijo o algún otro miembro de la
familia, estos triángulos son problemáticos cuando se evidencian
patrones de interacciones fijas que se mantienen en el tiempo.
Además, los profesionales forman parte de este constructo al

64 MAD-UTPL
intervenir con parejas o familiares, este aspecto puede agravar la
situación o, por el contrario, puede ayudar a regular en el caso de llegar
a una tensión insoportable, a continuación un ejemplo con respecto a
los triángulos.
1 Bimestre

Cristina, adolescente de 14 años, empieza a delinquir robando


junto a un grupo de amigos. Acaba ingresando en un Centro para
Menores. Una vez allí se relaja y mejora sus resultados escolares.
Sus padres que, aun después del divorcio, mantenían una relación
cargada de violencia, son convocados por el personal del centro
que les ayuda a negociar límites semejantes para cuando la niña
vuelva a sus casas. El centro, en este caso, actúa como el tercero
del triángulo (función que cumplía la niña y regula la tensión de
manera controlada y funcional) (Moreno, 2014).

ƒ Ruptura emocional: es otra forma de abordar los conflictos familiares


aumentando la distancia para evadir la ansiedad que se presenta
durante el enfrentamiento.

ƒ Problemas de lealtad: se basan en dos principios básicos: las


lealtades familiares y el principio de justicia. Las lealtades son aquellas
expectativas que se generan en el entorno familiar a lo largo del tiempo,
traen consigo varias responsabilidades y obligaciones para todos los
miembros del sistema familiar, cuando son demasiado rígidas se las
denomina estancamiento relacional, por lo general, los miembros de
la familia presentan dificultades para invertir su tiempo en nuevas
relaciones fuera del sistema, por ende, pueden presentar fracasos en
diferentes áreas de su vida o en futuras relaciones (Moreno, 2014).

Loli y Carlos acuden a terapia porque tienen numerosas peleas y


“parece” que es eso lo que impide que tengan relaciones sexuales.
Se plantean incluso separarse. Habían hablado de tener su primer
hijo y lo han pospuesto hasta decidir si se separan o no. En el
transcurso de la sesión, Loli habla de lo “brillante sexualmente”
que ha sido siempre su madre en su matrimonio (lo ha escuchado
desde pequeña). Su planteamiento es que con unas relaciones
sexuales insatisfactorias y tantas peleas no pueden avanzar un
paso más en la construcción de su familia (tener un hijo). Uno de
los aspectos que se trabajan en el transcurso de la terapia es la
lealtad de Loli hacia su madre, expresada a través del fracaso de
su propia relación sexual y la dificultad para el compromiso con su
familia nuclear (Moreno, 2014).

65 MAD-UTPL
El objetivo general de la terapia se dirige en ayudar al individuo, a la pareja
o a la familia a conocerse a sí misma y el funcionamiento del sistema
relacional porque de esta forma se aumentan los niveles de diferenciación.
(Moreno, 2014). Según Bowen, dentro del proceso terapéutico se trabajan
ciertos aspectos: el manejo de la ansiedad y alivio de síntomas, y el 1 Bimestre

fortalecimiento de la diferenciación para mejorar la capacidad adaptativa


(Rodríguez, 2019).

La terapia se enfoca más en la comprensión total de la problemática que la


acción, por ende, el terapeuta es un guía y, con una posición neutral, realiza
preguntas para recabar información relevante del individuo o del sistema
para que, de esta forma, sea consciente de sus patrones relacionales
disfuncionales (Rodríguez, 2019).

Técnicas

El proceso terapéutico se centra en el problema relacional actual, el


individuo y el sistema familiar (Moreno A., 2014), por tal razón, la terapia
puede aplicarse a nivel individual, de pareja o familiar, sabiendo que si uno
de los miembros del sistema cambia se producirán cambios dentro del
grupo familiar. (Rodríguez, 2019)

Primeramente, se deben identificar algunas técnicas de evaluación para


recabar información suficiente de la problemática. Para conocer el problema
y entender la dinámica de las interacciones de grupo familiar, se debe
preguntar principalmente todo lo relacionado con el problema, la historia de
la familia nuclear y la historia de la familia extensa (Rodríguez, 2019).

Esta evaluación se la puede realizar utilizando dos técnicas: genograma


y cronograma. Como se explicó anteriormente, el genograma es una
representación gráfica de cada uno de los miembros de la familia y sus
relaciones (para mayor información revisar la presentación de la terapia
estructural) (Rodríguez, 2019). Mientras que el cronograma tiene una
perspectiva histórica, mediante una línea de tiempo se representan todos
los cambios suscitados dentro de la familia, tanto internos como externos,
por medio de esta técnica podemos ir generando hipótesis sobre diferentes
aspectos que se repiten de generación a generación (Moreno, 2014).

Para mayor información revisar la siguiente presentación denomina:


Genograma:

Elaboración de Genograma.
66 MAD-UTPL
La terapia se puede llevar a cabo de diferentes maneras, dependiendo de la
disponibilidad de la familia:

ƒ Terapia familiar
1 Bimestre
La terapia familiar suele iniciar cuando se presenta un estancamiento
relacional, por lo tanto, el principal objetivo es que los miembros del
sistema acepten el trabajo conjuntamente con la familia y no solo con
un miembro que presenta o se supone que tiene la mayor carga de la
problemática (Moreno, 2014).

Para que el sistema familiar salga de aquella fase de estancamiento,


primeramente, se debe indagar en las expectativas familiares de
cada uno de los miembros, identificar las necesidades y sentimientos
heridos e intentar equilibrar los méritos y obligaciones, sanando los
diferentes conflictos de generación en generación y buscando un
adecuado equilibrio entre la familia de origen y la familia nuclear
(Moreno, 2014).

ƒ Terapia en pareja

La terapia de pareja es utilizada con frecuencia dentro del modelo


intergeneracional, incluso cuando el motivo de consulta radica en
problemas de un hijo, por lo general, se interviene con la pareja de
padres, ya que el cambio de ellos mejorará la situación del hijo, puesto
que probablemente está involucrado dentro de un triángulo emocional.
La comunicación en el proceso terapéutico se da entre el terapeuta y
cada uno de los cónyuges, de esta manera la otra persona se coloca
en una situación de escucha y posteriormente puede dar respuesta
a las preguntas que realiza el terapeuta sobre su valoración de lo
escuchado (Garibay, 2013).

ƒ Terapia individual

En este ámbito no se requiere la presencia de toda la familia, ya que


los cambios que realice el individuo impactan en sus relaciones
y en todos los miembros del sistema familiar (Moreno, 2014), el
proceso es el mismo que en las otras terapias, se empieza en la
toma de conciencia del paciente del tipo de relación que tiene con
los miembros de la familia de origen, indagando en los patrones
relacionales y triangulaciones, para posteriormente diseñar o

67 MAD-UTPL
programar cambios como reencuentros con los miembros de la
familia para aclarar temas y profundizar relaciones; y trabajar en las
triangulaciones ayudándolo a que identifique el proceso en el que se
encuentra inmerso y cómo está siendo un factor mantenedor de la
problemática (Rodríguez, 2019). 1 Bimestre

4.3. Terapia familiar existencial

Virginia Satir es pionera de la terapia familiar existencial que asume las


postulaciones de Carl Rogers de la terapia centrada en la persona donde
establece que todo individuo es capaz de progresar y desarrollar todas sus
potencialidades. La autora habla de dos tipos de modelos de personas:
modelo semilla, son aquellas personas que cuentan con los recursos
necesarios para desarrollarse, mientras que el otro modelo hace referencia
a las amenazas y recompensas donde se establece que las personas son
malas por naturaleza y sus emociones peligrosas y una manera de controlar
es mediante castigo y recompensas (Rodríguez, 2019).

El objetivo de la terapia es la expansión y el crecimiento personal, en el


proceso terapéutico se pone en énfasis tanto en el terapeuta como en los
miembros de la familia, la experiencia en el presente como instrumento de
cambio (Garibay, 2013). El proceso terapéutico va enfocado en potenciar la
autoestima, el desarrollo de habilidades comunicativas y revisar las reglas
presentes dentro de la familia, para ello el terapeuta debe ayudar a la familia
a obtener nuevas formas de actuación mostrando una posición congruente
con respecto al contacto con sus emociones, aceptando, comprendiendo y
respondiendo de una manera adecuada al entorno (Rodríguez, 2019).

Se cree que la fuerza esencial en el proceso terapéutico es el encuentro


existencial, por ende, dichos encuentros deben ser recíprocos, el terapeuta
debe ser un profesional genuino que catalice el cambio utilizando su
impacto personal en las familias (Nichols, 2017).

Técnica

Las técnicas tienen como objetivo ayudar a las personas a buscar nuevas
formas de actuar y expresarse, esta terapia utiliza algunas técnicas
psicodramáticas y de corte más comunicativo.

68 MAD-UTPL
Técnicas activas: se invita a la familia a representar la dinámica familiar
mediante técnicas psicodramáticas como:

ƒ Escultura familiar: técnica donde se recrean las relaciones existentes


en el sistema familiar a través de la formación de una escultura, 1 Bimestre

también se la puede utilizar con ciertos objetivos específicos como


la representación de reglas, patrones interaccionales y estilos de
comunicación. Se pueden realizar diferentes tipos de esculturas,
por ejemplo escultura real, escultura deseada, escultura temida, etc.
(Población y López).

ƒ Escenificación del drama: dramatización de una escena problemática


en la familia, el terapeuta invita a los miembros de la familia a que
interactúen en su presencia con el propósito de vivenciar el contexto
o realidad familiar, posterior a ello, el terapeuta es quien reorganiza la
situación cambiando el sentido de lo que ocurre introduciendo nuevos
elementos (Minuchin y Fishman, 2004).

ƒ Técnicas de las cuerdas: esta técnica sirve para demostrar la


complejidad de los vínculos, se le entrega una cuerda a cada uno y se
pide que se ate a un extremo de la cuerda y el otro extremo a una parte
del cuerpo de la otra persona, atar tantas ligaduras como relaciones
y con esto se evidencia cómo unas ligaduras arrastran a otras para
finalmente acabar afectando a la familia.

4.3.1. Manejo de la comunicación en la terapia

El contacto físico, el uso de las metáforas, el uso del humor para relajar la
situación y el replanteamiento, es decir, ofrecer diferentes significados a las
conductas de las personas son algunos aspectos que consideran esenciales
algunos autores para el manejo de las comunicaciones dentro del proceso
terapéutico.

Estimado(a) estudiante, le invito a leer el texto básico Manual de


psicoterapias. Teoría y técnicas de la página 436 a la 467 para profundizar
en la temática.

69 MAD-UTPL
Actividad de aprendizaje recomendada

Actividad 1. Elaboración de un mapa mental de la terapia intergeneracional 1 Bimestre

Procedimiento:

Estimado(a) estudiante, para realizar la actividad 1 debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

ƒ Lectura comprensiva del texto Manual de psicoterapias. Teoría y


técnicas específicamente la terapia intergeneracional.
ƒ Subraye las ideas principales y secundarias.
ƒ Elabore un mapa mental con las ideas destacadas anteriormente.

Finalizada la primera actividad, comprenderá que la terapia intergeneracional


se enfoca en ayudar al individuo, a la pareja o a la familia a conocerse a sí
mismo y el funcionamiento del sistema relacional.

¡EXCELENTE!

Estimado(a) estudiante, una vez realizada la lectura comprensiva de la


unidad, le invito a contestar las preguntas de la siguiente autoevaluación.
Recomiendo leer detenidamente cada uno de los ítems propuestos y colocar
la respuesta correcta.

70 MAD-UTPL
Autoevaluación 4

1 Bimestre
1.  (   ) Los triángulos se originan por momentos de crisis o
ansiedad donde se involucra a terceros.

2. Los problemas de lealtad se basan en dos principios básicos:

a. Lealtades familiares y principios de justicia.


b. Lealtades familiares y ruptura emocional.
c. Lealtades familiares y principios de igualdad.

3. En qué terapia del modelo sistémico, el objetivo va enfocado en


ayudar al individuo, a la pareja o a la familia a conocerse a sí mismo y
el funcionamiento del sistema relacional.

a. Terapia familiar existencial.


b. Terapia centrada en soluciones.
c. Terapia intergeneracional.

4.  (   ) El cronograma familiar es una representación gráfica de


cada uno de los miembros de la familia y sus relaciones.

5. La terapia intergeneracional se la puede llevar a cabo de la siguiente


manera:

a. Terapia familiar.
b. Terapia familiar y de pareja.
c. Terapia familiar, terapia de pareja y terapia individual.

6.  (   ) La terapia familiar existencial asume las postulaciones de


Carl Rogers donde establece que todo individuo es capaz
de progresar y desarrollar todas sus potencialidades.

7. Según la terapia familiar existencial, el núcleo familiar se compone de


tres aprendizajes básicos:

a. Autoconcepto, límites y pautas de comunicación.


b. Autoestima, reglas y pautas de comunicación.
c. Alianzas, reglas y pautas de comunicación.

71 MAD-UTPL
8.  (   ) La terapia familiar existencial se enfoca en conocer el
diagnóstico o patología presente y también se preocupa
por el desarrollo y el crecimiento del sistema familiar.

9.  (   ) De acuerdo a la terapia intergeneracional, las dos técnicas 1 Bimestre

de evaluación son: genograma y cronograma.

10.  (   ) El genograma es una representación gráfica de cada uno


de los miembros de la familia y sus relaciones.

Concluida la autoevaluación, si usted alcanzó un alto porcentaje de


logros puede continuar, en el caso de presentar errores, ¡tranquilo!
Revise nuevamente los contenidos de la unidad y vuelva a desarrollar la
autoevaluación. ¡Ánimo!

72 MAD-UTPL
Semana 8

Estimado(a) estudiante, en la presente semana deberá revisar los


1 Bimestre
contenidos de las unidades abordadas en el primer bimestre, sugiero
que revise: conceptualización de psicoterapia, proceso terapéutico,
comunicaciones verbales y no verbales, los modelos psicodinámico,
humanista-existencial y sistémico.

Actividades finales del bimestre

Actividad de aprendizaje recomendada

Actividad 1:

ƒ Revise cada uno de los apuntes tomados sobre los aspectos


importantes de cada temática.
ƒ Revise los organizadores gráficos y estudios de casos realizados de
cada temática.
ƒ Estudie y analice los contenidos del texto básico y texto
complementario para la evaluación bimestral.

73 MAD-UTPL
Segundo bimestre

ƒ Formula planes de intervención


Resultado de
psicoterapéutica en función de las necesidades
aprendizaje 2 y demandas de los destinatarios.
2 Bimestre

Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje

Estimados estudiantes, una vez abordados los temas del primer bimestre:
fundamentos de la psicoterapia y los enfoques psicoterapéuticos (modelo
psicodinámico, humanista-existencial y sistémico), en este segundo
bimestre continuaremos abordando los modelos psicoterapéuticos,
específicamente el modelo cognitivo conductual, el modelo integrativo y los
modelos contemporáneos.

En cada unidad encontrará diferentes actividades recomendadas,


autoevaluaciones y recursos educativos que le ayudarán a profundizar en la
temática y a obtener un aprendizaje significativo.

Semana 9

Unidad 5. Modelo cognitivo conductual

Estimado(a) estudiante, en la presente unidad, al igual que en anteriores,


abordaremos un modelo psicoterapéutico denominado cognitivo
conductual, para ello iniciaremos con la terapia conductual y, en posteriores
semanas, continuaremos con la terapia cognitiva. Los contenidos de la
unidad 5, Modelos cognitivo conductual, estarán disponibles en el texto
básico denominado Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas (Rodríguez,
2019).

5.1. Terapia conductual: principios básicos

La terapia conductual se originó como una alternativa a las psicoterapias


de la época, haciendo frente especialmente al psicoanálisis, parte de la idea

74 MAD-UTPL
de que toda conducta, ya sea adaptativa o desadaptativa, es aprendida y
modificable por medio de los principios del aprendizaje, a diferencia de otros
enfoques teóricos-prácticos esta terapia se basa en la acción (Ruiz et al.,
2017).

Para poder llegar a este constructo, el término pasó por un sinnúmero de


etapas históricas desarrolladas a partir de investigaciones experimentales
del comportamiento, de ahí que su surgimiento corresponde a diversas 2 Bimestre

aportaciones de varios autores. Por lo tanto, comprender a la persona es


entender cómo aprende y la terapia conductual se basa principalmente
en tres tipos de aprendizaje: condicionamiento clásico, condicionamiento
operante y el aprendizaje observacional.

Condicionamiento clásico

Este tipo de aprendizaje implica el trabajo conjunto entre un estímulo neutro


(EN) y un estímulo incondicionado. El estímulo neutro es aquel que no
produce ninguna respuesta sobre el individuo investigado (luz, sonido de
campana), mientras que el estímulo incondicionado produce una respuesta
innata que Pavlov lo denominó como respuesta incondicionada (RI). Por lo
tanto, con este trabajo conjunto el estímulo neutro obtiene las propiedades
del estímulo incondicionado convirtiéndolo en un estímulo condicionado
(Ruiz et al., 2017).

La teoría pavloviana nos ayuda a entender la naturaleza del aprendizaje


humano a través de la conducta, reconoce que la mayoría de nuestros
aprendizajes son producto de la asociación de conductas. En otras palabras,
este procedimiento obedece a un patrón de estímulo-respuesta a partir del
cual un sujeto asocia un determinado evento con otro, provocando así una
conducta esperada de él, mismo que es producto de una asociación de
eventos en la memoria (Ruiz et al., 2017).

Un ejemplo de ello sería la respuesta de miedo a la altura.

ƒ Cada vez que un niño se asoma a la terraza recibe un grito de sus


padres solicitándole que se separe.

Respuesta: Un grito de advertencia de peligro produce una respuesta


de miedo y, al aparecer, junto a la conducta de asomarse a la terraza,
esta última puede acabar produciendo el mismo pánico.

Estímulo incondicionado: Grito

75 MAD-UTPL
Respuesta incondicionada: Miedo

Estímulo condicionado: Asomarse (por la asociación al grito) acabará


produciendo la respuesta, ahora condicionada.

Respuesta condicionada: Miedo

Condicionamiento operante
2 Bimestre

El proceso de aprendizaje se modifica dependiendo de la ocurrencia de


una conducta, de acuerdo a la relación existente con el estímulo posterior
a dicha conducta, es decir, si una respuesta realizada en presencia de un
estímulo va seguida de un evento satisfactorio, la relación entre estímulo y
respuesta se fortalece; si la respuesta va seguida por un evento negativo,
esta asociación se debilita (Baile, 2017).

Un ejemplo de ello sería sacar buenas notas en la escuela, estas son


gratificadas por sus padres en forma de refuerzo positivo. Este último se
asociará al esfuerzo de estudio y fomentará cada vez mejores calificaciones.

El aprendizaje observacional corresponde al tercer tipo de aprendizaje que


refiere a que los individuos son capaces de aprender sin actuar, únicamente
observando a un modelo.

5.1.1. Tratamiento

La terapia conductual es una forma de terapia basada en la acción, misma


que tiene como objetivo alcanzar un cambio conductual entendido este
último como la disminución o desaparición de conductas desadaptativas
para ser sustituidas por conductas adecuadas. En este procedimiento
el terapeuta conductual ha de mostrarse como un investigador activo y
directivo, capaz de aplicar los avances de la psicología para generar un
cambio en el comportamiento de su paciente, evaluar y aplicar técnicas
necesarias para su tratamiento (Rodríguez, 2019).

5.1.2. Técnicas

Con respecto a las técnicas, Gavino (2006) propuso un esquema que las
agrupa según sus indicaciones: control de ansiedad, establecimiento de
nuevas conductas, incremento o disminución de conductas.

A continuación, le invito a revisar cada una de ellas:

76 MAD-UTPL
Técnicas de control de ansiedad

5.1.2.1. Técnicas de control de ansiedad

El objetivo principal de estas técnicas es romper esa asociación que hace el


individuo con respecto a los estímulos y respuestas ansiógenas y, de esta
manera, sustituirlas por respuestas más adecuadas.

ƒ Desensibilización sistemática 2 Bimestre

La desensibilización sistemática presenta una idea básica donde determina


que la respuesta de miedo o ansiedad puede reducirse mediante la
generación de una respuesta incompatible con la ansiedad, generalmente se
utiliza la relajación, se presenta al individuo de manera progresiva, en vivo o
por medio de la imaginación, reacondicionando la reacción del individuo e
impedir conductas de evitación o de escape (Ruiz et al., 2017).

En la aplicación se puede seguir el siguiente esquema:

Figura 9.
Esquema desensibilización sistemática.

Nota. Adaptado de Manual de técnicas de intervención cognitivo conductuales


(p.244) por Ruiz, Díaz, y Villalobos, 2017. Desclée de Brouwer.

y Explicación de la técnica al cliente, justificación y decisión


conjunta de la forma de aplicación.

y Explorar si el paciente cuenta con habilidades con respecto a la


relajación, en el caso que no enseñar la técnica.

y Elaboración de una jerarquía con ítems que tengan relación con


el estímulo que le cause miedo o ansiedad, para ello se puede
utilizar una Escala Subjetiva de Unidades de Ansiedad que se
encarga de evaluar el grado de ansiedad en una escala de 1 a
100.
77 MAD-UTPL
y Comenzar el proceso de acuerdo a los ítems por orden
ascendente del miedo o ansiedad que generen.

y Si la técnica fue completada de forma imaginaria, se organiza


con el paciente para hacerlo en exposición en vivo.

ƒ Entrenamiento asertivo
2 Bimestre
Se utiliza la asertividad en el presente entrenamiento con la finalidad
de incrementar la capacidad del sujeto para dar respuestas adecuadas,
se utiliza para descondicionar los hábitos de respuesta de ansiedad
desadaptativos que presentan los individuos como respuesta a las
interacciones con el contexto (Olivarez et al., 2014).

Para la aplicación se puede seguir el siguiente esquema:

y Evaluar la asertividad mediante escalas o por medio de


descripciones de situaciones problemáticas que le causan
preocupación al paciente.

y Establecimiento de una jerarquía con las situaciones


problemáticas y de acuerdo a ellas crean respuestas asertivas.

y Entrenamiento en cada una de las situaciones, para aquello el


terapeuta comienza haciendo de modelo, después lo realiza el
cliente y el terapeuta, al finalizar, realiza una retroalimentación.

ƒ Exposición

Implosión: se caracteriza por someter a la persona a una situación


imaginaria que le cause ansiedad y mantenerla en ella durante largos
periodos de tiempo, la finalidad es la provocación de la respuesta emocional
hasta conseguir la extinción (Baile, 2017).

La inundación: consiste en exponer al individuo al estímulo que le cause


miedo o ansiedad con la finalidad de impedir respuestas de evitación. Se
espera que el individuo ponga en marcha procesos de habituación y de
extinción del estímulo condicionado (Baile, 2017).

ƒ Prevención de respuesta

Por lo general, esta técnica se trabaja con personas obsesivas, consiste


en exponer al individuo a un estímulo ansiógeno e impedir que realice

78 MAD-UTPL
una conducta de escape o evitación (Baile, 2017). El objetivo principal es
extinguir los comportamientos motores y demostrar que no sucede nada si
no se realiza el ritual (Rodríguez, 2019).

ƒ Relajación y respiración

El entrenamiento en relajación y respiración se presenta al individuo como


una estrategia activa para el afrontamiento del estrés, ya que permite reducir
2 Bimestre
o eliminar la activación fisiológica (Ruiz et al., 2017).

Técnica de relajación de Jacobson

Es una de las técnicas más utilizadas por los terapeutas, puesto que
ha demostrado gran eficacia para el manejo de la ansiedad, tiene como
finalidad reducir los niveles de activación fisiológica por medio de la
disminución progresiva de la tensión muscular, el procedimiento se basa en
tensar y destensar los diversos grupos musculares tomando conciencia de
cada una de las sensaciones (Ruiz et al., 2017).

En la ejecución de la técnica, inicialmente se toman en cuenta 16 grupos


musculares, a continuación, se describirán algunas indicaciones con
respecto a la técnica para lograr la tensión de los músculos (Ruiz et al.,
2017).

Tabla 3.
Indicaciones de los grupos musculares.

1. Mano y antebrazo Apretar el puño dominante.


dominantes
2. Brazo dominante Apretar el codo contra el brazo del sillón.
3. Mano y antebrazo no Apretar el puño no dominante.
dominantes
4. Brazo no dominante Apretar el codo contra el brazo del sillón.
5. Frente Levantar las cejas con los ojos cerrados y arrugar la frente.
6. Ojos y nariz Apretar los párpados y arrugar la nariz.
7. Boca Apretar las mandíbulas, sacar la barbilla hacia fuera y presionar el
paladar con la lengua.
8. Cuello y garganta Empujar la barbilla contra el pecho, pero hacer fuerza para que no lo
toque.
9. Pecho, hombros y parte Arquear la espalda como si fueran a unir los omóplatos entre sí.
superior de la espalda
10. Región abdominal o Poner el estómago duro y tenso.
estomacal
11. Muslo dominante Apretar el muslo contra el sillón.

79 MAD-UTPL
12. Pantorrilla dominante Doblar los dedos del pie dominante hacia arriba.
13. Pie dominante Doblar los dedos hacia adentro sin levantar el pie del suelo.
14. Muslo no dominante Apretar el muslo contra el sillón.
15. Pantorrilla no Doblar los dedos del pie hacia arriba.
dominante
16. Pie no dominante Doblar los dedos hacia dentro sin levantar el pie del suelo.

Nota. Adaptado de Manual de técnicas de intervención cognitivo conductuales


(p.258) por Ruiz, Díaz, y Villalobos, 2017. Desclée de Brouwer. 2 Bimestre

Además de la relajación muscular, también se enseña cierta pauta de


respiración rítmica, profunda y abdominal. En cuanto a su duración,
dependerá de la capacidad de relajación del individuo y de la intensidad de la
relajación que se desea adquirir, por lo general, se suele dedicar 15 minutos
a cada grupo muscular, requiriendo un mínimo de 3-4 sesiones (Baile, 2017).

Técnica de la relajación autógena

Esta técnica ayuda al individuo a la representación mental de las


sensaciones físicas, especialmente relacionadas con las sensaciones de
peso y calor (Baile, 2017; Rodríguez, 2019), por ejemplo:

ƒ Sensaciones de pesadez y calor en las extremidades.


ƒ Regulación de latidos del corazón.
ƒ Sensaciones de tranquilidad y confianza en sí mismo.
ƒ Concentración pasiva en la respiración.

Técnicas de respiración

La respiración es un proceso fundamental en la regulación de la actividad


metabólica, es uno de los procedimientos más antiguos y más conocidos
para la reducción de niveles de activación fisiológica, a continuación,
algunos ejercicios de respiración (Ruiz et al., 2017):

ƒ Respiración profunda: técnica útil para la reducción del nivel de


activación general, el entrenamiento consiste en realizar de 4 a 5
respiraciones profundas seguidas y repetir entre 10 a 15 veces en el
día, por la mañana, tarde y noche, especialmente realizar este ejercicio
en situaciones estresantes. Indicaciones que se debe considerar:

80 MAD-UTPL
Sentarse cómodamente, colocar la mano izquierda sobre el
abdomen y la derecha sobre la izquierda.

Imaginar una bolsa vacía dentro del abdomen, debajo de donde


apoyan las manos.

Comenzar a respirar y notar cómo se va llenando de aire la bolsa


y cómo la onda asciende hasta los hombros. Inspirar durante 3-5
2 Bimestre
segundos.

Mantener la respiración. Repetirse interiormente “mi cuerpo está


relajado”.

Exhalar el aire despacio, al tiempo que uno mismo se da


indicaciones o sugestiones de relajación.

Nota. Adaptado de (Ruiz et al., 2017).

ƒ Respiración contada: entrenar una respiración diafragmática, donde el


individuo debe dirigir el aire a la parte inferior de las costillas, mientras
que inspira debe pensar en una palabra y al espirar pensar en otra
(calma, relax). Es recomendable hacerlo diez veces seguidas y repetir
por veinte veces.

ƒ Respiración abdominal: entrenar la respiración únicamente moviendo


el abdomen.

ƒ Respiración intercostal o media: dirigir el aire a la zona media del tórax


y hacia los costados, para fortalecer la movilidad de la musculatura
intercostal y del tórax.

Mindfulness

Es una técnica que tiene como finalidad obtener una atención plena del
aquí y el ahora, siendo consciente de lo que siente y piensa en el momento
presente, por lo tanto, se entrena a la persona para que sea consciente y
capaz de estar en el presente, sin realizar juicios o críticas y en una postura
de aceptación. En el modelo contemporáneo, semana 14, se profundizará en
esta temática (Rodríguez, 2019; Ruiz et al., 2017).

81 MAD-UTPL
Intención paradójica

La técnica de intención paradójica se caracteriza por provocar en el


individuo cambios en las actitudes y reacciones personales ante diversas
situaciones de estrés o malestar, tratando de desmontar un círculo vicioso,
enfocándonos en lo más temido (Ruiz et al., 2017).

Por ejemplo, un paciente con insomnio pone todo su esfuerzo cada noche
2 Bimestre
en quedarse dormido; con la intención paradójica se pide a la persona
con insomnio hacer exactamente lo contrario a lo que intenta, dándole la
indicación de acostarse, pero tratando de mantenerse despierto el máximo
de tiempo posible. Esta forma de proceder le permite dejar la batalla por
dormir, puesto que la indicación es de mantenerse despierto y llegar así al
sueño (dejando de luchar) más rápidamente (Ruiz et al., 2017).

Estimado(a) estudiante, para finalizar la semana 9 invito a leer


el texto básico denominado: Manual de psicoterapias. Teoría y
técnicas para profundizar en la temática.

Posterior a ello, realizar las siguientes actividades recomendadas para


obtener una mayor comprensión con respecto a la terapia conductual y sus
técnicas.

Actividades de aprendizaje recomendadas

Actividad 1. Elaboración de un cuadro sinóptico sobre las técnicas para el


control de la ansiedad

Procedimiento:

Estimado(a) estudiante, para realizar la actividad 1 debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

ƒ Lectura del texto básico Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas,


específicamente los apartados correspondientes a la semana.
ƒ Subraye las ideas principales y secundarias.
ƒ Elabore un cuadro sinóptico con las ideas destacadas anteriormente.

Finalizada la primera actividad, comprenderá el objetivo de las técnicas


para el control de la ansiedad siendo de gran aporte para el paciente,
82 MAD-UTPL
específicamente en situaciones estresantes para la reducción de los niveles
de activación fisiológica.

¡Éxitos!

Actividad 2. Aplicación de la técnica de respiración profunda

Procedimiento:
2 Bimestre

Estimado estudiante, para realizar la segunda actividad debe tomar en


cuenta las siguientes consideraciones:

ƒ Lectura comprensiva del texto básico Manual de psicoterapias. Teoría


y técnicas, específicamente la técnica de respiración profunda.

ƒ Aplicarse a sí mismo la técnica de respiración profunda tomando en


consideración cada una de las instrucciones dadas en la temática y
practicarla varias veces al día.

¡Éxitos!

Finalizada la segunda actividad recomendada, conocerá los beneficios de


la técnica de respiración, especialmente en eventos y sucesos estresantes
y la importancia de practicarla varias veces al día para que de esta forma se
automatice el proceso.

Semana 10

Estimado(a) estudiante, la semana anterior revisamos algunas técnicas


para el control de la ansiedad que son de gran ayuda para la disminución de
niveles de activación fisiológica, por ende, en esta semana continuaremos
con el abordaje de técnicas de la terapia conductual, específicamente
técnicas para establecer, incrementar y disminuir conductas. Los contenidos
de la unidad: Modelo cognitivo conductual, estarán disponibles en el texto
básico denominado Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas (Rodríguez,
2019).

Terapia conductual

83 MAD-UTPL
5.1.2.2. Técnicas para establecer nuevas conductas

Moldeado o aproximaciones sucesivas:

El moldeamiento consiste en proporcionar refuerzos mediante pequeños


pasos que conducen a una conducta ideal o meta, es decir, inicialmente las
aproximaciones sucesivas se llevan a cabo con las respuestas o conductas
que componen la respuesta final. A través de estas aproximaciones se va
2 Bimestre
alcanzando gradualmente la conducta meta que se pretende obtener. A
medida que se van reforzando y afianzando las aproximaciones que más se
parecen a la conducta meta y las conductas que menos se parecen se van
dejando de reforzar (Ruiz et al., 2017).

Desde esta perspectiva, esta técnica se puede llevar a cabo reforzando


algunos aspectos de la conducta meta, así como: topografía (configuración
espacial, ej. aprender a coger la cuchara), cantidad (frecuencia y duración
de la conducta, ej. caminar todos los días, estudiar), latencia (tiempo medio
entre la situación a estimular y la emisión de la respuesta) e intensidad
(fuerza física para realizar la conducta) (Ruiz et al., 2017). Así mismo, para
efectivizar esta técnica se hace necesario los siguientes pasos:

1. Seleccionar la conducta final o meta y definirla de forma clara, objetiva,


y compleja.
2. Evaluar el nivel de ejecución real.
3. Seleccionar la conducta inicial que servirá de punto de partida.
4. Seleccionar los reforzadores que se utilizarán.
5. Reforzar diferencialmente las aproximaciones sucesivas.

Esta técnica se la utiliza generalmente para el aprendizaje de habilidades


motoras y competencias, en los niños se utiliza de manera que consta para:
aprender a hablar, comer solos, caminar o vestirse. En los adultos también
se presenta para el aprendizaje de diversas conductas (Ruiz et al., 2017).

Encadenamiento

El encadenamiento tiene la finalidad de instaurar respuestas complejas


conectando con figuras que ya se encuentran en el repertorio del paciente/
cliente, estas respuestas complejas forman parte de diferentes pasos que
deben ejecutarse secuencialmente. A diferencia del moldeamiento que las
respuestas previas deben extinguirse al avanzar el proceso de aprendizaje,
el encadenamiento, con respecto a las respuestas previas, debe mantenerse

84 MAD-UTPL
durante y después del aprendizaje de la respuesta meta (Olivarez et al.,
2014).

Existen tres tipos de encadenamiento según Martin y Pear (1999):

a. Presentación de la cadena total, refiere a la secuencia total requerida


para llegar a la conducta meta, entrenando al paciente en cada paso
que se ha de realizar, desde el inicio hasta el final.
2 Bimestre

b. Encadenamiento hacia adelante, se enseña el paso inicial de la cadena,


si es que se realiza bien se sigue con el paso 2, el paso 2 con el 3, y
así sucesivamente hasta llegar a la conducta esperada que es el paso
final. La cadena exige que cada uno de los pasos vayan en secuencia,
es decir, que cuando se hayan encadenado el paso 1 y 2, se enlaza
el 2 con el 3, pero para realizar este último paso se ejecutan tanto
el 1 como el 2 hasta llegar al 3, así sucesivamente se van uniendo y
sumando los eslabones en cada ensayo hasta la conducta final.

c. Encadenamiento hacia atrás, una vez definidos todos los pasos


que componen la cadena, el proceso se realiza comenzando por
la conducta final y se van añadiendo las conductas que le van
precediendo hasta llegar al eslabón inicial (Ruiz et al., 2017).

Para el desarrollo de la técnica de encadenamiento se podría seguir el


siguiente esquema:

1. Analizar la conducta objetivo ausente.

2. Definir la conducta de forma operacional.

3. Establecimiento de una línea base de frecuencia de la conducta en la


actualidad y un objetivo terapéutico cuantificable.

4. Identificar los posibles reforzadores positivos a emplearse.

5. Establecer el programa de contingencias que contenga los siguientes


elementos: a) adecuada definición de la conducta meta, b) determinar
las conductas intermedias que se van a proponer, c) fijar los tipos de
refuerzos que se aplicarán en cada fase intermedia, d) identificar cómo
se define que una conducta intermedia está superada, y e) identificar
la persona que aplicará y cómo se utilizarán los refuerzos, etc. (Baile,
2017).

85 MAD-UTPL
Invito a revisar el siguiente REA denominado: Intervención conductual para
la adquisición de lenguaje en dos niños con autismo (estudio de casos),
en el mismo podrá visualizar el uso y desarrollo de diferentes técnicas
de modificación de conducta como el encadenamiento, moldeamiento y
reforzamiento positivo.

Técnica de modelado
2 Bimestre
La técnica de modelado tiene la finalidad de enseñar o mejorar una conducta
mediante la observación de un modelo, esta técnica tomó en cuenta los
principios básicos del aprendizaje objetivación: atención, reproducción y
motivación (Ruiz et al., 2017):

a. Atención: para llevar a cabo la técnica es importante que el observado


atienda cada uno de los aspectos relevantes de la conducta del
modelo (terapeuta).

b. Retención: para que se realice el modelado es importante que el


observado (paciente) tenga la capacidad de codificar simbólicamente
(representar verbalmente y mediante imágenes) toda la información
importante para la adquisición de una conducta y la posterior
ejecución.

c. Reproducción: al igual que el proceso de retención, es importante


que el observador tenga la capacidad de atender, retener, almacenar,
recuperar y, principalmente, reproducir la información importante de la
conducta a ejecutar.

d. Motivación: para que el aprendizaje se realice, se efectúe y se


mantenga la conducta es importante que existan consecuencias por
parte del modelo mediante refuerzo, autorrefuerzo o extinción.

Activación conductual

Esta técnica tiene el objetivo de aumentar las actividades diarias forjando


situaciones placenteras y nuevas oportunidades para que el paciente
pueda poner en marcha sus capacidades. Ha mostrado gran eficacia en
el tratamiento de personas con depresión, por lo general dichas personas
evitan situaciones de contacto social perdiéndose la posibilidad de
experimentar situaciones agradables.

86 MAD-UTPL
A continuación, revise el siguiente REA denominado: Aplicación de la
Activación Conductual en un Paciente con Sintomatología Depresiva,
posterior a ello podrá evidenciar el uso de la técnica de activación
conductual en un caso de sintomatología depresiva, el proceso terapéutico
incluyó diferentes componentes como: recuperación de actividades
abandonadas, extinción de conductas de evitación, replanteamiento de
objetivos vitales, programación horaria y recuperación de obligaciones
laborales, sociales y domésticas. 2 Bimestre

5.1.2.3. Técnicas para incrementar conductas

Refuerzo positivo

Hace referencia al incremento de una conducta ante la presencia de


estímulos agradables o gratificantes como consecuencia de su realización.
Ejemplo, «si no te quedas a supletorios te compro la ropa que deseas»,
aunque haya reforzadores universales (el dinero, los elogios), hay que
estudiar, lo que funciona como reforzador para la persona (Ruiz et al., 2017).

Se programa diversos refuerzos para aumentar el cambio de conducta, por


ejemplo, la programación de refuerzos fijos (elogios por realizar la tarea
solo) o refuerzos variables (un premio cada vez que realice las tareas solo)
(Rodríguez, 2019).

Por otro lado, los reforzadores positivos han sido agrupados en diversas
categorías, algunas de las más representativas se resumen en la siguiente
tabla:

Tabla 4.
Reforzadores positivos.

Reforzadores Su valor se asocia a necesidades básicas del ser humano, como bebida,
primarios o comida, etc.
incondicionados:
Reforzadores Su valor reforzador no se ha adquirido automáticamente, por el contrario,
secundarios o se desarrolla bajo un proceso de aprendizaje (comida/elogios).
condicionados:
Reforzadores Representan a aquellos reforzadores condicionados asociados a varios
condicionados reformadores porque son constructos del aprendizaje (comida, sonrisa,
generalizados: actividades reforzantes).
Reforzadores Objetos materiales que pueden ser incondicionados o condicionados
tangibles: (juguetes, aparatos electrónicos).

87 MAD-UTPL
Reforzadores Corresponde a una respuesta de elogio, atención, etc., que recibe una
sociales: persona como consecuencia de una conducta.
Actividades Aquellas acciones que son placenteras para una persona permitiéndole
reforzantes: incrementar la ocurrencia de la conducta.

Nota. Adaptado de Manual de técnicas de intervención cognitivo conductuales (p.


159-160) por Ruiz, Díaz, y Villalobos, 2017. Desclée de Brouwer.

Ahora bien, hay que tomar en cuenta que no todos los estímulos son 2 Bimestre

recibidos de manera gratificante por las personas, esto debido a la


diversidad del ser y su variedad de conductas, mismas que provocarán que
el reforzamiento sea percibido diferente, aunque se trate de circunstancias
similares.

Control estimular

Esta técnica se enfoca principalmente en la modificación de estímulos


discriminantes, estos últimos son los que señalan al sujeto en el momento
y lugar, si se realiza una determinada conducta, la misma será reforzada
o castigada. La intervención de la técnica surge antes de que ocurra la
conducta para que la misma se desarrolle de una forma u otra. Un ejemplo
de ello sería cuando los niños, al asistir a diversos eventos religiosos en un
templo, han aprendido que ante ciertos estímulos visuales u olorosos, la
conducta a efectuar es una posición de silencio, recogimiento, movimientos
tranquilos, etc., por lo tanto, nos damos cuenta de que dichas conductas
surgen de manera natural cuando se entra en dicho contexto estimular en la
edad adulta (Baile, 2017).

Economía de fichas

Es una técnica de modificación de conducta que es considerada como una


estrategia basada en el reforzamiento operante, reorganizando los posibles
refuerzos negativos y positivos, a fin de promover o reducir la ejecución
de una conducta (Baile, 2017). Una característica general del programa de
economía de fichas es el uso de reforzadores generalizados (puntos, fichas,
pegatinas, etc.) que se canjean por reforzadores de apoyo de acuerdo a
reglas establecidas de intercambio. El valor del reforzador generalizado
dependerá de la variedad, magnitud y frecuencia de los reforzadores
primarios asociados a aquel (Ruiz et al., 2017).

Los componentes del programa de economía de fichas son los siguientes:

ƒ Listado de conductas que se pretenden modificar.


88 MAD-UTPL
ƒ Indicaciones con respecto al número de fichas que puede ganar por
cada conducta deseable.
ƒ Reforzados por los que se puede cambiar las fichas obtenidas.
ƒ Indicaciones claras sobre las reglas del programa, específicamente
cómo se entregarán las fichas y cuando se canjearán por reforzados
(Ruiz et al., 2017).

Invito a revisar el siguiente REA denominado: Programa de economía 2 Bimestre

de fichas en el hogar, en el cual podrá evidenciar el uso de la técnica


de economía de fichas en un niño con la finalidad de modificar ciertos
comportamientos disruptivos dentro del contexto escolar y familiar.

Contrato de contingencias

Un contrato de contingencias, también denominado contrato conductual,


es un acuerdo entre personas involucradas dentro de un proceso, por lo
general es de forma escrita donde se detalla las conductas deseables y no
deseables, y las consecuencias que les precede ante el no cumplimiento,
todo aquello se plasma en un documento y es firmado por las personas
involucradas en la adquisición del compromiso, es una estrategia para
conseguir el cambio de conducta y la implicación de la persona (Ruiz et al.,
2017).

La técnica ha mostrado gran eficacia, especialmente en terapia de


pareja y en la regulación conductual tanto de niños como adolescentes.
Dentro de los requisitos básicos para la elección de la técnica son los
siguientes: presencia de una o varias conductas a modificar, existencia de,
al menos, dos partes implicadas y que las partes implicadas participen
voluntariamente en la adecuación del cambio conductual (Baile, 2017).

El contrato conductual debe detallar específicamente ciertos aspectos: a)


la respuesta que se espera que realice cada una de las personas implicada,
b) las consecuencias a obtener por la realización de las conductas y, c) las
consecuencias en caso de no efectuarlas (Olivarez et al., 2014).

A continuación, invito revisar el siguiente REA denominado: Implantación de


un contrato conductual en estudiantes universitarios: una experiencia en la
asignatura ‘Estructura y función del cuerpo humano’, posterior a la revisión
podrá identificar la función del contrato conductual para la modificación de
las conductas en un grupo específico de estudiantes como una herramienta
útil para mejorar el rendimiento académico.

89 MAD-UTPL
5.1.2.4. Técnicas para disminuir conductas

A continuación, le invito a revisar algunas técnicas para disminuir conductas:

Técnicas para disminuir conductas

Extinción

La técnica de extinción consiste principalmente en dejar de reforzar la 2 Bimestre

conducta que se desea disminuir (Rodríguez, 2019), es decir, el objetivo es


la eliminación total de todo reforzamiento de una conducta que se quiere
suprimir y que previamente estaba reforzada. Este mecanismo implica el
debilitamiento de una respuesta por eliminación de los refuerzos o señales
que la mantienen (Ruiz et al., 2017).

Castigo

Esta técnica consiste en la imposición de un estímulo contingente a una


respuesta de forma que produce una disminución de una conducta en su
duración, frecuencia e intensidad. La mera introducción de un estímulo
aversivo o la simple retirada del estímulo positivo no se considera castigo a
no ser que lleve aparejado la reducción efectiva de la conducta (Olivarez et
al., 2014).

Es importante tomar en cuenta que el castigo solamente sirve para la


supresión de respuestas inadecuadas, pero no para la enseñanza de
otras respuestas deseables, por ende, no se debe ejecutar sin reforzar las
respuestas agradables (Olivarez et al., 2014).

Castigo positivo: Se entiende por castigo positivo a la disminución de la


frecuencia futura de una conducta cuando se ha presentado un estímulo
aversivo. Es decir, consiste en la asociación de un estímulo aversivo a
una conducta inadecuada. Con esta estrategia se obtiene con mayor
rapidez la reducción o supresión deseada. Por ejemplo, una adolescente
ha suspendido varias asignaturas y tendrá que realizar refuerzo todas las
vacaciones (Baile, 2017).

Castigo negativo: El castigo negativo en cambio consiste en la retirada


de un refuerzo ya presente, es decir, retirar los reforzadores positivos de
forma contingente a una respuesta inadecuada. Por ejemplo, el niño no ha
finalizado las tareas por lo tanto ese día no jugará videojuegos. Las dos
formas de castigo negativo más empleadas son el tiempo fuera y el coste
de respuesta.
90 MAD-UTPL
Las técnicas de coste de respuesta consisten en la retirada o disminución
de reforzadores positivos de la conducta establecida, mientras que el tiempo
fuera se caracteriza por eliminar la posibilidad de obtener reforzadores,
aislándolo del entorno donde los obtiene, por ejemplo, vete a tu habitación
hasta que se te pase el enojo (Baile, 2017). Hay diferentes tipos de tiempo
fuera: tiempo fuera de aislamiento, tiempo fuera de exclusión y tiempo fuera
de no exclusión.
2 Bimestre

Estimado(a) estudiante, invito a revisar el siguiente REA denominado:


Intervención conductual en un caso infantil de problemas de alimentación,
posterior a la revisión conocerá diferentes técnicas que fueron utilizadas
para mejorar los problemas de alimentación de un niño, entre ellas se
evidencia técnicas para disminuir de conductas como la extinción y el coste
de respuesta, y técnicas para aumentar conductas como el reforzamiento
positivo, moldeamiento y modelado.

Reforzamiento de conductas alternativas

Esta técnica consiste en proporcionar un refuerzo alternativo a las


conductas que se pretende disminuir.

Sensibilización encubierta

Es un procedimiento psicoterapéutico que se basa en el uso de la


imaginación y tiene como finalidad desarrollar una respuesta de aversión
hacia un estímulo que, precedentemente, era una fuente de atracción. Su
aplicación consiste en que el paciente se imagine conductas concretas que
le producen consecuencias determinadas, permitiendo de esta forma que
la persona se imagine a sí mismo ejecutando la conducta cuya frecuencia
pretende disminuir, pasando a imaginar, de forma contingente y brusca,
algún suceso aversivo que esta conducta podría producir o un evento que,
aun siendo poco posible, resulte muy aversivo para el individuo (Ruiz et al.,
2017).

Práctica masiva (saciación)

La técnica consiste en disminuir o suprimir una conducta mediante la


intervención en los reforzadores que posiblemente estén manteniendo la
conducta. Se lleva a cabo por medio de la presentación repetida del refuerzo
con la finalidad de dejar que sean reforzantes provocando un saciamiento
del estímulo reforzador. Es decir, el sujeto debe repetir la conducta varias
veces con el objetivo de extinguirla hasta saciarse y eliminarla (Baile, 2017).
91 MAD-UTPL
A continuación, invito a revisar el siguiente REA denominado: Técnicas de
terapia de conducta, en dicho documento encontrarán diferentes técnicas
conductuales y cada una de ellas ejemplificado mediante un caso con su
respectivo desarrollo de las técnicas.

5.1.3. Programas

Estimado(a) estudiante, es importante que realice una lectura comprensiva


2 Bimestre
sobre los diversos programas dentro de la terapia conductual, ya que
dichos programas van enfocados específicamente a objetivos concretos
que combinan diferentes técnicas de los principios de aprendizajes
detallados anteriormente, uno de los programas con mayor acogida es el
entrenamiento de habilidades sociales que a continuación se detallará.

Entrenamiento en habilidades sociales

Es un tratamiento cognitivo conductual que tiene la finalidad de mejorar


las relaciones interpersonales y de comunicación, ya que un déficit en
dichas habilidades asociadas a variedad de problemas de adaptación y
emocionales, varios estudios han demostrado la relación con problemas de
aislamiento social, delincuencia infantil y adolescente, y el fracaso escolar
(Ruiz et al., 2017).

Los tipos de habilidades sociales, según (Olivarez et al., 2014), se


clasifican en: habilidades asertivas, habilidades de comunicación,
habilidades afectivas, habilidades cognoscitivas y solución de problemas
interpersonales.

Algunas habilidades sociales que se enseñan en el proceso terapéutico son


las siguientes

ƒ Iniciar una conversación y/o relaciones sociales.


ƒ Hacer ruegos, peticiones…
ƒ Asertividad.
ƒ Saber decir “no”.
ƒ Dar opiniones personales.
ƒ Manifestar rechazo a opiniones o comportamiento de los demás.
ƒ Saber recibir críticas y comentarios negativos.
ƒ Finalizar conversaciones y/o relaciones sociales.
ƒ Hacer cumplidos y comentarios positivos (Baile, 2017).

92 MAD-UTPL
El proceso del entrenamiento de habilidades sociales está compuesto
por diversas técnicas cognitivas conductuales, dicho proceso implica
entrenamiento en habilidades de interacción social, reducción de la
ansiedad, entrenamiento en habilidades emocionales, reestructuración
cognitiva y entrenamiento en solución de problemas (Baile, 2017).

Para ello, posteriormente al establecimiento de los objetivos terapéuticos se


inicia la aplicación mediante las siguientes fases: 2 Bimestre

1. Fase educativa: se explica detalladamente el comportamiento


interpersonal y los diferentes aspectos que pueden provocar un déficit,
en las primeras fases se modifican las diferentes creencias erróneas
del cliente, también se razona las ventajas de utilizar las habilidades
sociales y las dificultades de presentar una posición inhibida o
agresiva.

2. Fase de entrenamiento en el contexto terapéutico: se lleva a cabo el


entrenamiento de dichas habilidades en determinadas situaciones.
Los componentes básicos son instrucciones, ensayo conducta,
modelado, reforzamiento y retroalimentación, mediante estos
componentes el individuo aprende y aplica estrategias de reducción de
ansiedad, reestructuración cognitiva y afrontamiento y resolución de
problemas.

3. Fase de práctica en entornos naturales: durante el entrenamiento


en las sesiones los terapeutas proponen tareas en casa para la
realización en contextos naturales, con la finalidad de contribuir en el
mantenimiento de las habilidades aprendidas en la terapia (Olivarez et
al., 2014).

Invito a revisar el siguiente REA denominado: Entrenamiento en habilidades


sociales; más allá de un diagnóstico confirmado de Asperger, posterior a la
revisión comprenderá el respectivo abordaje con respecto a las habilidades
sociales, tomando en cuenta las fases que fueron descritas en la temática
(fase educativa, entrenamiento en el contexto terapéutico y práctica en
entornos naturales).

93 MAD-UTPL
5.1.4. Proceso terapéutico

Para entender la problemática, es importante una adecuada evaluación


para el planteamiento del tratamiento y posteriormente medir los cambios
conseguidos. Una de las herramientas que utiliza el modelo cognitivo
conductual es el análisis funcional que tiene como finalidad realizar un
análisis individualizado de las conductas específicas del individuo donde se
establecen las variables de la conducta problema, en fin, este análisis es un 2 Bimestre

conjunto de métodos que organiza toda la información recogida del paciente


en hipótesis sobre los antecedentes, conducta problema y consecuencias
(Ruiz et al., 2017).

Para elaborar el análisis funcional debe considerar los siguientes pasos:

1. Definición de la conducta problema y el contexto. El análisis funcional


debe tomar en cuenta los siguientes aspectos:

y Definir la conducta objeto. ¿Qué ocurre?


y Identificar antecedentes. ¿Qué pasó antes?
y Identificar variables organísmicas. Factores fisiológicos, historia
de aprendizaje o temperamento.
y Consecuencias. Ventajas o desventajas de la conducta.

2. Establecer línea base de las conductas mediante cuestionarios y


autorregistros.

3. Establecimiento de objetivos.

4. Diseño de plan terapéutico.

5. Evaluación de resultados.

Para profundizar en la elaboración del análisis funcional revisar la siguiente


presentación denominada Análisis funcional.

Elaboración del Análisis funcional

A continuación, revisar el siguiente REA titulado: Análisis funcional en


evaluación conductual y formulación de casos clínicos, a manera de ejemplo
con respecto al análisis funcional, al finalizar la revisión podrá comprender la
importancia del análisis funcional dentro del proceso terapéutico, ya que nos
ayuda a organizar y comunicar al paciente las posibles hipótesis que están

94 MAD-UTPL
relacionadas con las causas de la problemática y también facilita la toma
de decisiones a la hora de identificar el tratamiento efectivo y eficaz para la
problemática.

Estimado estudiante, para finalizar la semana 10 invito a leer el texto básico


denominado: Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas, para profundizar
en la temática.
2 Bimestre
Posteriormente realizar las siguientes actividades recomendadas para
obtener una mayor comprensión con respecto a la terapia conductual y el
proceso terapéutico.

Actividades de aprendizaje recomendadas

Actividad 1. Análisis funcional

Procedimiento

Estimado estudiante, para realizar la primera actividad debe tomar en cuenta


las siguientes consideraciones:

ƒ Lectura comprensiva del caso de Abel.

«Abel es un abogado de 42 años que asiste a consulta porque


tiene dificultades con su jefe en el despacho. Tras diversas
estrategias evaluativas el terapeuta comprueba que en el caso
de Abel se dan circunstancias como las siguientes: por una
parte, Abel tuvo unas experiencias pasadas de indefensión
en situaciones sociales que le generan pocas expectativas de
que sabrá resolver las situaciones futuras. Acude cada día con
ansiedad al trabajo e interpreta cualquier estímulo del despacho
(por ejemplo, una nota que le deja el jefe en la mesa) como un
reto o provocación. Cuando tiene que

hablar con el jefe, previamente ya tiene una reacción


psicofisiológica de ansiedad anticipatoria, lo que facilita que la
conversación se convierta en discusión. Las sensaciones de
culpabilidad y de malestar, que ocurren tras las discusiones,
hacen que esté más ansioso en la oficina y todavía más
susceptible de reaccionar con ansiedad ante cualquier estímulo.»

95 MAD-UTPL
ƒ Posterior a la lectura, realizar el análisis funcional correspondiente
tomando en cuenta cada uno de los apartados (antecedentes,
organismo, conductas y consecuencias), puede utilizar la siguiente
tabla.

Antecedentes Organismo Conductas Consecuencias

Nota. Conteste las actividades en un cuaderno de apuntes o en un documento Word. 2 Bimestre

¡Éxitos!

Actividad 2. Análisis de caso. Terapia conductual

Procedimiento:

Estimado estudiante, para realizar la actividad 2 debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

ƒ Lectura comprensiva del texto básico denominado Manual de


psicoterapias. Teoría y técnicas, específicamente los contenidos
correspondientes a la semana.

ƒ Lectura del caso denominado: Intervención conductual en un caso de


bajo estado de ánimo.

ƒ Posterior a la lectura, identificar y analizar las técnicas que se


emplearon en el caso.

¡Éxitos!

Finalizada la segunda actividad podrá identificar las diferentes técnicas de la


terapia conductual en el caso presente con su respectiva finalidad para que,
de esta forma, el paciente mejore su calidad de vida.

96 MAD-UTPL
Semana 11

Estimado estudiante, en esta semana continuaremos con el abordaje del


modelo cognitivo conductual, como es de su conocimiento las dos semanas
anteriores revisamos la terapia conductual, por lo tanto, en esta semana
nos enfocaremos exclusivamente en la terapia cognitiva y sus técnicas. Los
2 Bimestre
contenidos de la unidad 5. Modelo cognitivo conductual, estarán disponibles
en el texto básico denominado Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas
(Rodríguez, 2019).

5.2. Terapia racional emotiva conductual

5.2.1. Visión de la persona: principios básicos

Albert Ellis (1955) fue el creador de la terapia racional emotiva conductual y


uno de los pioneros de la terapia cognitiva que ha tenido varias evoluciones
a lo largo de los años, enfatizaba el papel de las creencias en el proceso
de los problemas emocionales: defendía activamente que el cambio de las
creencias irracionales del individuo puede contribuir a un cambio emocional
y conductual (Caro, 2009; Ruiz et al., 2017).

La terapia racional emotiva considera a la persona como un organismo


complejo y biopsicosocial con la tendencia a establecer propósitos y metas,
y tratar de conseguirlas, por ende, dicha terapia forma parte de un modelo
estructurado para la solución de problemas emocionales, por tal razón el
terapeuta adopta una posición activo-directivo a la hora de ayudar a los
individuos en la solución de los problemas (Caro, 2009; Ruiz et al., 2017).

De la misma manera, los terapeutas consideran que el cambio en las


personas lo logran en su vida cotidiana y no en las sesiones terapéuticas, en
este sentido los terapeutas son quienes animan a los individuos que lleven a
cabo tareas terapéuticas individuales y poner en práctica todo lo aprendido
en terapia (Caro, 2009).

Existen diversidad conceptos alrededor del modelo cognitivo, a


continuación, se detallarán los más destacados:

97 MAD-UTPL
Pensamiento racional e irracional

Para Ellis lo racional es aquello que facilita al individuo lograr las metas y
propósitos, es decir, lo verdadero, pragmático, lógico, basado en la realidad.
En otras palabras, un argumento racional es cuando se apoya en evidencia
empírica y no en fantasías, cuando es coherente y lógico con sus premisas
básicas y ocasiona buenos resultados que ayudan a la persona alcanzar sus
metas e intereses. (Caro, 2009; Lega, Sorribes, y Calvo, 2011). 2 Bimestre

Mientras que lo irracional es considerado como lo falso, ilógico, que no esté


basado en la realidad y dificulte o impida que una persona logre sus metas
y propósitos, más bien interfiere con nuestra supervivencia y felicidad, es
decir que los argumentos no se basan en la realidad son supersticiosos
y mágicos, ilógicos e incoherentes. Ser irracional conlleva ser inflexibles,
cerrado, rígido y presentan juicios o condena a los individuos con diferentes
puntos de vista. (Caro, 2009; Lega, Sorribes, y Calvo, 2011).

En la siguiente tabla podrán observar algunas características


diferenciadoras de las creencias racionales e irracionales.

Tabla 5.
Características

Racional Irracional
Internamente congruente Internamente incongruente
Empíricamente verificables Empíricamente falsos
Contenido relativo y condicional Contenidos absolutistas
Produce emociones sanas Producen emociones insanas
Conduce a conductas constructivas Conducen a conductas destructivas

Nota. Elaborado de Terapia Racional Emotiva Conductual una versión teórica


practica actualizada (p.88) por Lega, Sorribes y Calvo, 2011, PAIDÓS

Otras características que nos menciona Lega , Sorribes, y Calvo (2011),


enfatizan que las creencias irracionales tienen forma de frustración, baja
tolerancia, condenación y tremendismo, que se encuentran relacionas con
inferencias que provienen de las exigencias sobre uno mismo, los demás y la
vida, por otro lado, las racionales tienen forma de tolerancia a la frustración,
relativismo y aceptación que se enfocan de inferencias originadas de una
actitud preferencial sobre uno mismo, los demás y la vida.

98 MAD-UTPL
El concepto de ABC

El ABC es uno de los conceptos básicos del modelo de Ellis que está
relacionado con los pensamientos racionales e irracionales y con términos
que se detallarán en el apartado siguiente.

Cuando las personas intentan cumplir sus metas o propósitos, en el proceso


se van a encontrar acontecimientos activadores (A) que permiten o dificulten
2 Bimestre
la consecución dependiendo de la valoración que realicen, por tal motivo
Ellis propone el modelo ABC: “A” son los acontecimientos activadores, “B”
pensamientos, creencias y evaluaciones, y “C” las respuestas emocionales,
cognitivas o conductuales. En la figura 11 se grafica la presentación básica
del ABC (Ruiz et al., 2017).

Figura 10.
Esquema ABC.

Nota. Adaptado de Manuela teórico práctico de psicoterapia cognitiva (2a. ed)(p.96),


por Caro, 2009, Editorial Desclée

Para profundizar en la temática, revisar el siguiente REA denominado: ABC


de la terapia cognitiva, posterior a la revisión comprenderá claramente el
modelo ABC y la conexión de cada uno de ellos, también podrá identificar
diferentes constructos dentro de la terapia cognitiva: esquemas, creencias,
pensamientos automáticos y también ampliará conocimientos con respecto
a las distorsiones cognitivas, tema que se verá en el siguiente apartado.

En consecuencia, este modelo ABC propuesto por Ellis establece:


que las situaciones o acontecimientos activadores (A) por sí solas no
producen consecuencias cognitivas, conductuales o emocionales (C); las
mismas dependerán de como el individuo las interprete o perciba (B) al
acontecimiento. (Ruiz et al., 2017).

Dentro del proceso terapéutico concibe la importancia de las creencias


racionales e irracionales, sin embargo, la terapia racional emotiva

99 MAD-UTPL
conductual recalca constantemente la relación entre A, B y C. A manera de
ejemplo podemos mencionar que un acontecimiento actividad como una
enfermedad (A), puede ocasionar directamente consecuencias cognitivas,
conductuales y emocionales (B) y a la vez generar, una serie de creencias.
(C) (Ruiz et al., 2017).

En síntesis, los individuos no pueden tener experiencias (A) sin


hacer interpretaciones, valoraciones o inferencias sobre las 2 Bimestre

mismas (B), siempre presentarán algún tiempo de efecto. No


obstante, difícilmente se puede interpretar, valorar o percibir (B)
y se actúa se piensa o se siente (C) si no hay la presencia de un
acontecimiento activador. (Ruiz et al., 2017).

Las metas de la terapia con relación al modelo ABC se relacionan con dos
conceptos básicos, en principio, el paciente debe reconocer lo irracional y
las consecuencias de aquello y, en segundo lugar, el paciente debe pretender
cambiar aquello irracional y convertirlo en racional (Caro, 2009).

Distorsiones cognitivas

Ellis (1975), al igual que otros teóricos cognitivos, establece que existen
varios supuestos ilógicos o distorsiones cognitivas, para este autor dichos
aspectos giran principalmente en la tiranía de los “debo” y los “debería”
que los individuos asumen. La finalidad es que los pacientes se expongan
a cada una de las distorsiones cognitivas, ya que, por lo contrario, la
problemática se mantiene y existe alta probabilidad de desarrollar nuevas
ideas irracionales (Caro, 2009). En la siguiente tabla se expondrán algunas
distorsiones cognitivas relacionadas con este modelo.

Tabla 6.
Distorsiones cognitivas según el modelo de Ellis.

Tipo Ejemplo
Pensamiento todo o nada “Si fracaso en el colegio, como no debo hacerlo, soy un
fracaso total y nadie me va a querer”.
Saltar a conclusiones y non “Ya que me han visto fallar, y bajo ningún concepto debí
sequitur hacerlo, me verán como un gusano incompetente”.
Adivinar el porvenir “Se burlan de mí por haber fracasado, pues saben
que debía haber tenido un éxito total, por lo que me
despreciarán para siempre”.

100 MAD-UTPL
Tipo Ejemplo
Descalificar lo positivo “Cuando me felicitan por algo bueno, sólo están siendo
amables, olvidando las cosas locas que no debería haber
hecho, de ninguna manera”.
Totalidad y nunca “Ya que las condiciones de vida deben ser buenas y en la
actualidad son tan malas e intolerables, siempre van a ser
así, y nunca seré feliz”.
Etiquetado y “Ya que no debo fracasar en un trabajo importante, y lo he
sobregeneralización hecho, soy un perdedor y un fracaso total”. 2 Bimestre

Perfeccionismo “Me doy cuenta de que lo he hecho bastante bien, pero


debería haberlo hecho totalmente perfecto en una tarea
como esta, y, por lo tanto, soy un competente total”.

Nota. Adaptado de Manuela teórico práctico de psicoterapia cognitiva (2a. ed)


(p.103-104), por Caro, 2009, Editorial Desclée

Ahora, continuemos con su aprendizaje participando en las siguientes


actividades recomendadas:

Actividad de aprendizaje recomendada

Actividad 1

Elabore un cuadro sinóptico de la terapia racional emotiva conductual.

Procedimiento:

Estimado(a) estudiante, para realizar la actividad 1 debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

ƒ Lectura comprensiva del texto Manual de psicoterapias. Teoría y


técnicas, específicamente la terapia racional emotiva conductual.
ƒ Subraye las ideas principales y secundarias.
ƒ Elabore un cuadro sinóptico con las ideas destacadas anteriormente.

¡Éxitos!

Finalizada la primera actividad conocerá los principios básicos de la terapia


racional emotiva conductual, enfocándose en el modelo ABC que es de
gran ayuda para la identificación de diferentes creencias irracionales que se
pueden trabajar dentro del proceso terapéutico.

101 MAD-UTPL
ƒ Utiliza técnicas de intervención para desarrollar
capacidades de afrontamiento a través del
fortalecimiento y desarrollo de capacidades
Resultado de
y potencialidades de los destinatarios,
aprendizaje 3 considerando los factores de protección y
vulnerabilidad que configuran su condición
personal. 2 Bimestre

Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje

Semana 12

Estimado(a) estudiante, en esta semana continuaremos con el abordaje


del modelo cognitivo conductual, como es de su conocimiento la semana
anterior revisamos la terapia racional emotiva conductual específicamente
los aspectos básicos, por lo tanto, en esta semana continuaremos con el
abordaje del mismo dentro del tratamiento, para ello le invito a revisar los
contenidos en el texto básico denominado Manual de psicoterapias. Teoría y
técnicas (Rodríguez, 2019).

5.2.2. Tratamiento

El terapeuta debe mostrar una postura activo-directiva para ayudar a las


personas a corregir las creencias irracionales, por otro lado, la relación
terapéutica se basa en la empatía, toma en consideración postulaciones
rogerianas de ser genuino y presentar una aceptación incondicional a sus
pacientes (Rodríguez, 2019).

Le invitamos a profundizar sus conocimientos sobre tratamiento y técnicas:

Tratamiento

Técnicas

ƒ Discusión y debate de creencias

Las técnicas de discusión son las más utilizadas dentro de dicha


terapia, emplea tres tipos de argumentos para debatir las ideas

102 MAD-UTPL
irracionales: argumentos empíricos que alientan al paciente a la
búsqueda de evidencias que confirmen las creencias irracionales, por
otro lado, los argumentos lógicos que se enfatiza en el análisis de
la lógica de las creencias irracionales y, por último, los argumentos
pragmáticos que permiten a los clientes cuestionarse en la utilidad de
sus creencias irracionales (Ruiz et al., 2017).

Durante el desarrollo del debate y discusión de creencias irracionales, 2 Bimestre

el terapeuta puede utilizar diferentes estilos como el socrático,


metafórico, humorístico y teatral.

ƒ Entrenamiento en autoinstrucciones

Esta técnica es de gran utilidad para aquellas personas que tienen


alguna dificultad intelectual o les resulta complicado manifestar sus
creencias irracionales por medio de estilos socráticos y mediante la
discusión. En estos casos, durante el desarrollo de las sesiones se les
da una serie de autoinstrucciones que el paciente deberá aprender y
utilizarlas ante diversos acontecimientos (Ruiz et al., 2017).

ƒ Distracción cognitiva e imaginación

El terapeuta, en el desarrollo de las sesiones, entrena en la utilización


de los distintos procedimientos de distracción cognitiva para la
utilización y la práctica en las tareas en casa, entre los procedimientos
que se destacan son la relajación progresiva de Jacobson y las
diferentes estrategias de distracción por medio de la imaginación
(Ruiz et al., 2017).

ƒ Técnicas conductuales

Dentro de las técnicas más utilizadas se enfatizan el ensayo


de conducta y la inversión del rol racional, primero el paciente
va señalando las diferentes situaciones en las que se siente
emocionalmente perturbado y conjuntamente con el terapeuta van
analizando y debatiendo las ideas irracionales frente a las situaciones
y ensayando creencias irracionales adecuadas (Ruiz et al., 2017).

Mientras que en la inversión del rol racional, el terapeuta es


quien adopta el rol del paciente y verbaliza las ideas irracionales
subyacentes, por otro lado, el paciente adopta el puesto del terapeuta
y discutirá y debatirá las creencias que se presentan ayudándole a

103 MAD-UTPL
generar otras creencias nuevas y adaptativas, esta técnica se la realiza
cuando el paciente haya adquirido la habilidad para debatir creencias
irracionales (Ruiz et al., 2017).

Otras técnicas conductuales utilizadas en la terapia son el refuerzo y


castigo, entrenamiento en habilidades sociales y el entrenamiento en
soluciones de problemas del proceso
2 Bimestre
ƒ Técnicas emotivas

Entre las técnicas más destacadas son la imaginación racional


emotiva y los procedimientos humorísticos, permiten que las sesiones
estén generalmente cargadas del proceso de emoción. La imaginación
racional emotiva consiste en que el terapeuta debe pedir al cliente que
intente cambiar una emoción negativa muy perturbadora por otra más
moderada o apropiada por medio de una situación imaginada (Ruiz et
al., 2017).

En las técnicas humorísticas, usualmente se utilizan una serie


de lemas, historias, chistes, poemas, parábolas y aforismos,
estas técnicas son de gran ayuda dentro del proceso debido a las
perturbaciones emocionales con exceso de dramatismo o seriedad
(Ruiz et al., 2017).

Técnicas que se utilizan en tareas para casa

Un elemento primordial es el trabajo que se realiza fuera de las sesiones


terapéuticas. Las tareas, por lo general, se realizan incluyendo todas las
actividades (cognitivas, conductuales y emotivas) vistas en las sesiones.

ƒ Técnicas cognitivas

y Autorregistros: se los realiza de forma continua para detectar


entre sesiones las relaciones entre los ABC y, de la misma
manera, la refutación de creencias y el auto-debate. En
la identificación del ABC se utilizan autorregistros donde
el terapeuta le pide al paciente que en todo el día recoja
acontecimientos activadores (A), creencias irracionales (B) y
consecuencias (C). Ejemplo de formato:

104 MAD-UTPL
Tabla 7.
Ejemplos de activadores

Consecuencia emocional y/o


Acontecimiento activador Creencias irracionales
Fecha conductual
A B
C
01/05/2020 Se me cae el plato de ¡Qué horror!, todos se Ansiedad, enojo, sensación de
comida en el piso de la están riendo de mí y ridículo.
cocina. me están mirando.
2 Bimestre
Nota. Adaptado de Manual de técnicas de intervención cognitivo conductuales (p.
159-160) por Ruiz, Díaz, y Villalobos, 2017. Desclée de Brouwer.

y Proselitismo racional: el cliente debe intentar enseñar a los


amigos o personas cercanas los fundamentos teóricos de
la terapia y cómo puede realizar el proceso de cambio de las
creencias irracionales (Ruiz et al., 2017).

y Debatir grabaciones: se le entrega al cliente grabaciones de


sesiones anteriores y que escuche el debate de las creencias,
luego se pide que reproduzca el debate que oyó hasta que llegue
a formular nuevas creencias racionales (Ruiz et al., 2017).

y Autoinstrucciones racionales: con el trabajo en las sesiones, con


respecto a las autoinstrucciones, se pide que repita en casa
continuamente para que cada vez los interioriza (Ruiz et al.,
2017).

y Biblioterapia: por lo general, en la terapia se utilizan lecturas


sobre su filosofía, aspectos básicos y aplicación en
determinados problemas que posteriormente en la terapia se
comentan (Ruiz et al., 2017).

ƒ Técnicas conductuales

y Tarea de toma de riesgos: consiste en pedir al paciente que


realice una actividad o tarea que suponga riesgo de fracaso o
alguna perturbación emocional y trate de cambiar las creencias
irracionales ante estas situaciones.

y Inundación in vivo: exponer a la persona a una situación que


causa altos niveles de malestar emocional y que permanezca
hasta que reduzca la ansiedad por medio del debate racional.

105 MAD-UTPL
y Ejercicios de metas fuera de lo corriente: se pide al paciente que
establezca metas que involucren conductas de baja frecuencia o
de alta frecuencia que desea reducir.

y Autorrefuerzo y autocastigo: Se pide que utilice los refuerzos y


castigos fijados en las sesiones terapéuticas.

ƒ Técnicas emotivas
2 Bimestre

y Ejercicios de ataque de vergüenza: van encaminados a facilitar al


paciente la posibilidad de realizar un debate sobre las creencias
irracionales que van acompañados con actos que los considera
como vergonzosos.

y Uso del sentido del humor: Se pide al paciente que utilice el


sentido del humor fuera de las sesiones terapéuticas.

Estimado/a estudiante, invito a revisar el siguiente REA denominado:


Estrategias de intervención cognitiva conductual en un caso de depresión
persistente, donde podrá visualizar las diferentes técnicas de intervención
que se utilizan en un caso en específico y de esta manera poder comprender
la elección de las mismas para el desarrollo de un proceso terapéutico
adecuado.

Ahora, continuemos con su aprendizaje participando en la siguiente


actividad recomendada:

Actividad de aprendizaje recomendada

Actividad 1. Estudio de caso

Estimado(a) estudiante, para realizar la actividad debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

ƒ Lectura del texto Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas


específicamente la terapia racional emotiva conductual.

ƒ Lectura comprensiva del siguiente caso Reeducación cognitiva -


emotiva en caso de ansiedad ante los exámenes.

106 MAD-UTPL
ƒ En el caso identificas las técnicas utilizadas dentro del modelo
cognitivo.

¡Éxitos!

Finalizada la actividad, identificará las técnicas que se utilizan dentro de


la terapia racional emotiva conductual en un caso de ansiedad ante los
exámenes, también conocerá cómo se desarrolló el esquema ABC en el
2 Bimestre
caso específico que sirvió de ayuda para el desarrollo del caso.

ƒ Formula planes de intervención


Resultado de psicoterapéutica en función de las necesidades
aprendizaje 2 y demandas de los destinatarios.

Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje

Semana 13

Estimado(a) estudiante, en esta semana continuaremos con el abordaje


del modelo cognitivo conductual, como es de su conocimiento, la semana
anterior revisamos la terapia racional emotiva conductual enfocada en el
modelo cognitivo, por lo tanto, en esta semana continuaremos con otra de
las terapias igualmente del enfoque mencionado para ello invito revisar los
contenidos en el texto básico denominado Manual de psicoterapias. Teoría y
técnicas (Rodríguez, 2019).

5.3. Terapia cognitiva

5.3.1. Visión de la persona: principios básicos

La terapia cognitiva de Beck es uno de los modelos principales y más


estudiados en la actualidad, en principio se desarrolló para tratamientos
de trastornos depresivos y posteriormente fue ampliando su rango de
aplicación a problemas de ansiedad, fobias y, recientemente, se aplica en los
trastornos de personalidad (Caro, 2009).

107 MAD-UTPL
Beck define a la terapia cognitiva como el trabajo en las operaciones
centrales de las imágenes o cogniciones del sujeto y en los supuestos,
premisas y actitudes que subyacen a estas cogniciones. El terapeuta
cognitivo se centra en la reestructuración de pensamiento, en la interacción,
la directividad y la colaboración (Caro, 2009).

La meta principal de la terapia cognitiva es desarrollar mejores estrategias


de afrontamiento para que la persona lleve a cabo una calidad de vida 2 Bimestre

adecuada, el aspecto fundamental es que el paciente aprenda a hacerlo


de manera autónoma, es decir, por él mismo, para ello es indispensable
que el paciente tome conciencia de sus procesos desadaptativos de
pensamientos, sentimientos y las consecuencias de la conducta (Caro,
2009).

La terapia cognitiva sostiene que la persona, frente a un acontecimiento


estimular no responde de manera automática, sino antes de la emisión de
una respuesta conductual o emocional, percibe, interpreta, clasifica evalúa y
asigna un significado al estímulo en función de los esquemas cognitivos o
supuestos previos (Ruiz et al., 2017).

Los esquemas cognitivos hacen referencia a un conjunto de creencias


nucleares relacionado con la visión que tiene el paciente de uno mismo y la
interrelación con los demás, estos esquemas cognitivos se clasifican según
sus funciones. Los esquemas cognitivos corresponden a la abstracción, el
recuerdo y la interpretación; los esquemas afectivos son los encargados
de la generalización de los sentimientos; los esquemas motivacionales se
encuentran relacionados con los deseos; los esquemas instrumentales
preparan la acción y, por último, los esquemas de control están involucrados
en la inhibición de acciones y la autoobservación (Ruiz et al., 2017).

Los pensamientos negativos son el resultado de los esquemas, tienen


forma de imágenes o autoverbalizaciones, por ejemplo, una persona con
problemas de ansiedad comete un error en el trabajo, inmediatamente en
su mente llegan pensamientos automáticos: “he vuelto a hacerlo mal”, “mis
compañeros pensarán que soy un tonto” (Ruiz et al., 2017).

Las distorsiones cognitivas se caracterizan por ser errores sistemáticos


en el pensamiento del cliente, que mantienen conexiones a pesar de que
exista evidencia clara en su contra, es decir, son distorsiones de la realidad
que se realizan de manera sistemática y tienen como consecuencia un
error hacia uno mismo. Existe gran diversidad de distorsiones cognitivas,

108 MAD-UTPL
a continuación se describirán las más utilizadas e importantes (Ruiz et al.,
2017):

ƒ Inferencia arbitraria: refiera a la extracción de una conclusión en


ausencia de evidencia. Por ejemplo, cuando un paciente sin evidencias
menciona “nadie me quiere”.

ƒ Abstracción selectiva: se caracteriza por un detalle extraído de una


2 Bimestre
situación, dejando de lado aspectos más destacados, por ejemplo,
cuando el cliente ve a una persona y no le saludo, piensa “no me
aprecia”, sin darse cuenta de que la otra persona está deprimida y no
lo ha mirado.

ƒ Sobregeneralización: refiere a la extracción de una conclusión sobre


la base de uno o más incidentes aislados y aplica dicho concepto a
diferentes situaciones, relacionadas o no. Por ejemplo, cuando una
persona tiene una pelea con varias personas y piensa “nadie me va a
querer, ni puedo gustar a nadie”.

ƒ Magnificación y minimización: hace referencia a errores en la


valorización de la realidad y presenta sesgos al evaluar el significado
o la magnitud del hecho, por ejemplo, una persona asume que es
terrible haber discutido con varias personas (magnificación), y no le da
importancia a llevarse bien con las otras personas (minimizar).

ƒ Personalización: asumir causas personales en las situaciones,


eventos y reacciones de los otros cuando no existe evidencia que
lo ratifique, por ejemplo, pensar que él tiene la culpa por todas las
discusiones sucedidas.

ƒ Pensamiento absolutista dicotómico: sitúa las experiencias en una


o dos categorías opuestas, por ejemplo, pensar “me quiere todo el
mundo”, o “soy un total fracaso”.

5.3.2. Terapeuta

La terapia cognitiva es un proceso estructurado, de tiempo limitado, que


utiliza el razonamiento deductivo y la comprobación de hipótesis como una
de las estrategias de intervención, permite al paciente aprender a identificar
y contrastar los pensamientos disfuncionales presentes (Ruiz et al., 2017).

109 MAD-UTPL
El terapeuta muestra una postura colaborativa frente al paciente para
que consiga la modificación de los patrones cognitivos disfuncionales
y, de la misma manera, ayuda a la toma de decisiones y búsqueda de
soluciones que se presentan en el contexto. La terapia cognitiva pretende
el cumplimiento de dos objetivos principales, a corto y a largo plazo. A
corto plazo pretende que el paciente elimine los síntomas y las creencias
disfuncionales que presenta, mientras que a largo plazo pretende que el
paciente cuente con las habilidades necesarias que permitan corregir las 2 Bimestre

distorsiones cognitivas (Ruiz et al., 2017).

5.3.3. Tratamiento

Técnicas

ƒ Técnicas conductuales

Estas terapias permiten a los pacientes iniciar acciones que son de


gran ayuda para la reducción de pensamientos obsesivos, obtener
sentimientos de bienestar y modificar actitudes poco adecuadas (Ruiz
et al., 2017).

y Programación de actividades: durante el desarrollo de la sesión,


conjuntamente el terapeuta y el paciente, programan una serie
de actividades diarias que realizará, para ello se utiliza una
jerarquía de tareas según la dificultad percibida. En cada una
de las actividades se le pide al paciente que las evalúe con una
escala de 0 a 5 dependiendo del grado de dominio y, de la misma
forma, el agrado que ha experimentado durante la ejecución, se
puede basar en la siguiente estructura:

Tabla 8.
Estructura de una hoja de tareas para la programación de actividades

Hora Hora Hora Hora


Día
Día
Día

Nota. Conteste las actividades en un cuaderno de apuntes o en un documento Word.

y Role-playing: esta técnica pone esencial atención a los


pensamientos automáticos, llevándose a cabo ensayo de
conducta o modelado por parte del terapeuta.

110 MAD-UTPL
y Técnicas de afrontamiento: la técnica de control de estímulos,
relajación, exposición gradual, control de respiración y el
entrenamiento asertivo son técnicas que se pueden utilizar
según el objetivo de tratamiento con la finalidad de modificar los
pensamientos disfuncionales.

ƒ Técnicas emotivas
2 Bimestre
y Inducción de autocompasión: se utiliza explícitamente con
personas que no pueden llorar o necesitan hacerlo. Para llevarlo
a cabo se puede considerar dos formas: 1) se pide al paciente
que detalle los sentimientos negativos y 2) descripción por parte
del terapeuta de historias de otras personas con problemas
similares.

y Inducción de cólera controlada: se señala aspectos de


diferentes situaciones que provocan cierto enfado con personas,
con la vida o situaciones.

y Distracción externa: ver la televisión, leer un libro, dibujar, llamar


por teléfono son diversas distracciones que sirven para aliviar
sentimientos de ansiedad o angustia y tristeza.

ƒ Técnicas cognitivas

Los autorregistros y el descubrimiento guiado son dos procedimientos


principales para la detección y el cuestionamiento de creencias y
distorsiones cognitivas.

y Autorregistros: en la fase inicial se utilizan específicamente para


recolectar información sobre el estado emocional del paciente
durante el día y frente a diversas situaciones, y durante el
tratamiento se utilizan para seguir con las cuestiones cognitivas
que surgen de los acontecimientos activadores. El más utilizado
es el registro diario de pensamientos distorsionados.

111 MAD-UTPL
Tabla 9.
Ejemplo de registro diario de pensamientos distorsionados.

Fecha y Pensamientos
Situación Emociones Respuestas racionales Resultados
hora automáticos
Martes Estoy Ansiedad El perro ladra porque Que un perro ladre Credibilidad
a las caminando (75%) está enojado y quiere no necesariamente de que el perro
10:00 por la calle y morderme. significa que esté ladra porque me
veo un perro, enfadado y quiera quiere morder
y se pone a morder (60%). (30%). 2 Bimestre
ladrar. Grado de
ansiedad (20%).

Nota. Adaptado de Manual de técnicas de intervención cognitivo conductuales (p.


348) por Ruiz, Díaz, y Villalobos, 2017. Desclée de Brouwer.

-Descubrimiento guiado: son procesos de ayuda para que el paciente


alcance nuevas perspectivas con respecto a las creencias disfuncionales
por medio del cuestionamiento socrático donde el terapeuta va guiando con
preguntas abiertas hasta donde el paciente desee llegar.

Algunas preguntas utilizadas en esta técnica (Ruiz et al., 2017):

¿Cuál es la evidencia a favor o en contra de estos pensamientos?

¿Cuáles son las formas alternativas de pensar en esa situación?

¿Cuáles son las consecuencias de pensar de esta manera?

ƒ Técnicas cognitivas específicas

y Técnicas de reatribución: se llevan a cabo para modificar


los sesgos cognitivos relacionados con las dimensiones
atribucionales de locus de control, estabilidad y especificidad.

y Técnica de conceptualización alternativa: es un trabajo conjunto


con el terapeuta y el cliente en la búsqueda de interpretaciones
distintas y encontrar explicaciones alternativas a los problemas.

y Técnicas basadas en la imaginación: son de gran utilidad, ya


que es más fácil detectar imágenes visuales que pensamientos
relacionados con el malestar psicológico que presentan
actualmente.

112 MAD-UTPL
Estimado/a estudiante, en las últimas semanas hemos revisado dos
terapias enfocadas en el ámbito cognitivo (Terapia racional, emotiva y
terapia cognitiva) como es de su conocimiento, comparten algunas teóricas
y aspectos específicos, a continuación, invito a revisar el siguiente REA
denominado: Relación empírica entre la terapia racional emotiva-conductual
y la terapia cognitiva de Beck, donde se puede evidenciar que según análisis
estadísticos confirman empíricamente la relación entre ambos modelos.
2 Bimestre

Continuemos con el aprendizaje con la realización de las siguientes


actividades:

Actividades de aprendizaje recomendadas

Actividad 1

Elabore un mapa conceptual de la terapia cognitiva.

Procedimiento:

Estimado estudiante, para realizar la actividad 1 debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

ƒ Lectura comprensiva del texto Manual de psicoterapias. Teoría y


técnicas, específicamente la terapia cognitiva.
ƒ Subraye las ideas principales y secundarias.
ƒ Elabore un cuadro sinóptico con las ideas destacadas anteriormente.

¡Éxitos!

Finalizada la primera actividad conocerá los diferentes principios básicos


de la terapia cognitiva que se basa en los conocimientos de Beck, también
podrá identificar la postura del terapeuta dentro del proceso que es de
gran ayuda para poder identificar las diferentes distorsiones cognitivas y
pensamientos automáticos que están dificultando y causando malestar en
el paciente.

113 MAD-UTPL
Actividad 2. Ejemplos de distorsiones cognitivas

Procedimiento:

Estimado estudiante, para realizar la actividad 2 debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

ƒ Lectura del texto Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas,


2 Bimestre
específicamente la terapia cognitiva.

ƒ Analizar los conceptos de las distorsiones cognitivas de la terapia


cognitiva.

ƒ Crear ejemplos de posibles pensamientos de los pacientes con


respecto a cada una de las distorsiones cognitivas mencionadas
anteriormente.

¡Éxitos!

Finalizada la segunda actividad identificará las diferentes distorsiones


cognitivas que pueden presentar los pacientes, ya que son aquellos errores
sistemáticos en los pensamientos del paciente que mantiene conexiones a
pesar de no presentar ningún tipo de evidencia.

Estimado estudiante, una vez realizada la lectura comprensiva de la unidad


5, Modelo cognitivo conductual con sus respectivos subtemas, durante las
semanas correspondientes le invito a contestar las preguntas de la siguiente
autoevaluación. Recomiendo leer detenidamente cada uno de los ítems
propuestos y colocar la respuesta correcta.

114 MAD-UTPL
Autoevaluación 5

1.  (   ) El condicionamiento clásico implica un trabajo conjunto


entre un estímulo neutro y un estímulo incondicionado.

2. ¿A qué técnica nos referimos cuando se expone al individuo a un 2 Bimestre

estímulo que le cause miedo o ansiedad con la finalidad de impedir


respuestas de evitación?

a. Implosión.
b. Inundación.
c. Desensibilización sistemática.

3.  (   ) El aprendizaje observacional corresponde al tercer tipo de


aprendizaje que refiere a que los individuos son capaces
de aprender sin actuar, únicamente observando a un
modelo.

4. Las técnicas de relajación tienen la finalidad de:

a. Disminuir conductas.
b. Aumentar conductas.
c. Reducir los niveles de activación fisiológica.

5.  (   ) El mindfulness es una técnica que tiene como finalidad


obtener una atención plena en el pasado, siendo
conscientes de lo que sintió y pensó en el pasado.

6. ¿Qué técnica consiste en enseñar o mejorar una conducta mediante


la observación de un modelo?

a. Modelado.
b. Moldeado.
c. Encadenamiento.

7.  (   ) El modelo ABC corresponde a: acontecimientos


activadores, pensamientos, creencias y evaluaciones; y
respuestas emocionales, cognitivas o conductuales.

115 MAD-UTPL
8. El siguiente ejemplo a qué distorsión cognitiva del modelo de Ellis
corresponde; “Ya que no debo fracasar en un trabajo importante, y lo
he hecho, soy un perdedor y un fracaso total”.

a. Pensamiento todo o nada.


b. Adivinar el porvenir.
c. Etiquetado y sobregeneralización.
2 Bimestre
9.  (   ) La sobregeneralización se caracteriza por prestar
atención en un detalle extraído de una situación, dejando
de lado aspectos más destacados.

10.  (   ) Los autorregistros en la terapia cognitiva se utilizan


exclusivamente en la fase inicial para recolectar
información.

Concluida la autoevaluación, si usted alcanzó un alto porcentaje de


logros, puede continuar, en el caso de presentar errores, ¡tranquilo!
Revise nuevamente los contenidos de la unidad y vuelva a desarrollar la
autoevaluación. ¡Ánimo!

116 MAD-UTPL
Semana 14

Unidad 6. Modelo integrativo

Estimado estudiante, en esta semana abordaremos otro modelo


psicoterapéutico denominado integrativo en el cual abarcaremos diferentes 2 Bimestre
principios básicos y técnicas que se utilizan dentro del proceso terapéutico.
Los contenidos de semana 14 los encontrará en el texto complementario
Psicoterapias contemporáneas, capítulo 16, psicoterapia integracionista.

6.1. Desarrollo del modelo integrativo

Para entender el modelo integrativo debemos partir de la definición del


eclecticismo que es un término que describe aquella postura donde el
terapeuta hace uso de diversas técnicas con balance científico que se
identifican con alguna teoría o escuela en particular, con la finalidad de no
limitar al paciente en un solo método (Oblitas, 2008).

Cada vez más, el eclecticismo adquiría mayor fuerza, pero, posteriormente,


fue identificado como una teoría pragmática, puesto que no contaba con
una metodología racional ni teoría científica, muchos teóricos criticaban
esta actuación, pero el eclecticismo fue útil y dio paso al movimiento
integracionista (Oblitas, 2008).

Durante muchas décadas los clínicos comenzaron a desarrollar este


modelo que tenía como meta explorar la posibilidad de integrar de forma
sistematizada los conocimientos teóricos y psicoterapéuticos de distintas
corrientes psicológicas (Oblitas, 2008). Rosado (2007) define a la terapia
integrativa como el intento de fomentar y desarrollar la efectividad de
la terapia por medio de propuestas creativas y novedosas basadas en
diferentes orientaciones técnicas o teóricas.

En el año 1980, el modelo integracionista comienza a adquirir cuerpo y


forma, es en este momento cuando varios psicólogos de diferentes escuelas
empiezan a involucrarse y a reconocer la vertiente integracionista como un
modelo empírico, este modelo se diferencia en gran medida al eclecticismo,
para ello, a continuación se describirán algunas diferencias (Oblitas, 2008).

117 MAD-UTPL
Tabla 10.
Diferencia del eclecticismo y el integracionismo.

ECLECTICISMO INTEGRACIONISMO
Hincapié en la actividad técnica. Hincapié en complementar tanto la actividad
técnica como la teoría.
Bajo interés en realizar una evaluación Gran interés en realizar una evaluación empírica del
empírica del proceso del cambio. proceso de cambio.
Aplicación de estrategias o técnicas Creación de algo nuevo que sea de manera 2 Bimestre

existentes en el momento. integrada.


Aplica varias técnicas y perspectivas. Combina diferentes técnicas y perspectivas.

Nota. Adaptado de Psicoterapias contemporáneas. (p. 349) por Oblitas, 2008,


Cengage Learning.

La psicoterapia integracionista cuenta con tres vertientes principales:


factores comunes, la integración teórica y la integración técnica, a
continuación le invito a revisar cada una de ellas:

Vertientes

Vertiente de los factores comunes

El modelo integrativo cuenta con ciertos factores comunes dentro del


proceso terapéutico, como lo es la alianza terapéutica en la cual se refleja
tres aspectos básicos dentro de la relación paciente-terapeuta: la empatía,
el trabajo en conjunto y el trabajo conjunto para alcanzar las metas (Oblitas,
2008).

Varios autores consideran seis factores comunes que forman parte de las
psicoterapias:

ƒ La relación de confianza.
ƒ La explicación racional.
ƒ Facilitar información nueva con respecto a las causas y problemas del
cliente.
ƒ La esperanza del cliente de encontrar ayuda en el psicoterapeuta.
ƒ La oportunidad del paciente de tener experiencias de éxito y mayor
dominio de la problemática.
ƒ Facilitar y promover la activación emocional (Rosado, 2007).

118 MAD-UTPL
Vertiente de integración teórica

La vertiente de integración teórica es la más común dentro del modelo


integracionista, ya que se enfoca en ampliar las bases teóricas y clarificar
las fundamentaciones epistemológicas con el propósito de realizar una
integración práctica y teórica adecuada entre las aportaciones más eficaces
de cada una de las corrientes psicológicas (Oblitas, 2008).
2 Bimestre
Existe una agrupación de posibles combinaciones bajo esta vertiente:

ƒ Integración híbrida: los teóricos se acogen a contextualizaciones de


dos corrientes terapéuticas fundamentalmente establecidas que
consideran complementarias, con la finalidad de seleccionar de cada
una, técnicas y aspectos teóricos, como por ejemplo la corriente
psicodinámica con el conductismo (Garcia y Fantin, 2012).

ƒ Integración teórica amplia: a diferencia de la integración híbrida, en


esta modalidad se contempla más de dos teorías y también toman
en consideración varios aspectos de funcionamiento humanos, como
por ejemplo la conducta, las emociones, lo cognitivo y lo interpersonal
(Garcia y Fantin, 2012).

ƒ Integración metateórica: se establece la posibilidad de la articulación


de varios enfoques psicoterapéuticos bajo un marco común
metateórico (Garcia y Fantin, 2012).

Vertiente de integración técnica

La vertiente de integración técnica procura ser la menos teórica, en tanto


los clínicos presentan gran esfuerzo para que el conjunto de estrategias
terapéuticas que planea se pueda expandir de forma científica, rigurosa y
sistemática, para ellos los clínicos evalúan al paciente dentro de un extenso
marco multimodal y el cliente se beneficia del tratamiento que recibe,
siendo este eficaz y efectivo para su condición, la elección del tratamiento
no dependerá de la intuición ni de experiencias personales, sino de los
conocimientos basados en evidencias científicas (Oblitas, 2008).

La vertiente de integración técnica sigue tres líneas (Rosado, 2007):

ƒ Integración técnica pragmática: selecciona las diversas técnicas


terapéuticas tomando como criterio principal la eficacia según
evidencias empíricas.

119 MAD-UTPL
ƒ Integración técnica de orientación: se enfoca en la selección de las
técnicas terapéuticas que sean congruentes con los objetivos y con
las estrategias de una teoría específica.

ƒ Integración técnica sistémica: la selección de las técnicas terapéuticas


va acorde a un esquema básico o lógico sistemático que indica una
técnica empleada según el tipo de paciente. Se basa en la integración
de técnicas, pero con una guía de esquemas conceptuales sobre la 2 Bimestre

naturaleza del cambio y cómo involucrarlo en el proceso terapéutico.


El terapeuta integrativo para elegir una técnica dependerá del tipo de
cliente y la clasificación.

ƒ La terapia multimodal de Lazarus: es un tipo de terapia cognitivo


conductual que utiliza técnicas de otros enfoques.

En el siguiente REA denominado: El enfoque integrativo en psicoterapia podrá


visualizar algunos modelos que han surgido en los últimos años, por ejemplo,
modelos constructivistas o constructivismo e integración, la integración
asimilación de Messer, modelo integrativo cognitivo neurobiológico y
psicoanalítico, modelo psicoanalítico y cognitivo constructivista, etc.

6.2. Técnicas

El modelo integrativo no cuenta con técnicas específicas, ya que los clínicos


se han enfocado en cómo complementar varios enfoques psicoterapéuticos,
como por ejemplo el modelo psicodinámico con un cognitivo conductual
o también han tomado énfasis en la selección de técnicas empíricas para
determinados pacientes con un problema en específico (Oblitas, 2008).

6.3. Aplicaciones

La terapia integrativa a lo largo del tiempo ha mostrado gran eficacia en gran


cantidad de síndromes y problemas emocionales, por ejemplo, pacientes
con trastorno limítrofe de personalidad, recordando que este trastorno
se caracteriza por la impulsividad, cambios rápidos de ánimo, frecuentes
intentos suicidas, por ello Marsha Linehan aplica varias estrategias de
diversas corrientes psicoterapéuticas (Oblitas, 2008).

120 MAD-UTPL
Dentro de la terapia centrada en la persona, utiliza las técnicas de empatía
y genuinidad; de la terapia Gestalt, el balancear polaridades y emociones;
del psicoanálisis, el análisis de las transferencias y contratransferencias; de
las terapias experienciales, las comunicaciones paradójicas; y del modelo
cognitivo conductual, la resolución de problemas y habilidades sociales
(Oblitas, 2008).

El terapeuta integrativo es un defensor de la investigación, del proceso y 2 Bimestre

del resultado, es capaz de privilegiar al paciente ante cualquier situación


de su propio enfoque, busca claramente demostrar la eficacia de la
teoría y técnicas, por ende, está en constante estudio para presentar un
enriquecimiento de la teoría y perfeccionar la técnica. Por lo tanto, la
formación del terapeuta integrativo requiere un entrenamiento intenso para
alcanzar la actitud requerida, para ello hay varios pilares que debe cumplir
(Fernández y Opazo, 2004):

ƒ Teoría de la psicoterapia.
ƒ Diagnóstico integral.
ƒ Habilidades terapéuticas.
ƒ Autoconocimiento.
ƒ Interdisciplina.

En varios países de Latinoamérica, como Chile, Argentina,


Ecuador y Uruguay, desde la década de los 80 han surgido
movimientos de integración. En el Ecuador, el Dr. Lucio
Balarezo ha desarrollado el modelo integrativo focalizado en la
personalidad donde ha integrado en el concepto personalidad,
influencias socioculturales y biológicas que se reflejan
en las expresiones cognitivas, conductuales, afectivas e
interpersonales (ALAPSI, s.f.).

Estimado(a) estudiante, para finalizar la semana invito a realizar las


siguientes actividades recomendadas.

121 MAD-UTPL
Actividades de aprendizaje recomendadas

Actividad 1

Elabore un mapa mental del modelo integrativo.


2 Bimestre
Procedimiento:

Estimado(a) estudiante, para realizar la actividad 1 debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

ƒ Lectura comprensiva del texto Psicoterapias contemporáneas,


apartado capítulo 16, psicoterapia integracionista.
ƒ Subraye las ideas principales y secundarias.
ƒ Elabore un mapa mental con las ideas destacadas anteriormente.

¡Éxitos!

Finalizada la primera actividad, conocerá los principios básicos de la


terapia integrativa y que, a lo largo del tiempo, ha ido tomando mayor
fuerza basándose en la aplicación de técnicas eficaces, pero con un fin en
específico.

Actividad 2. Elaboración de un cuadro comparativo

Procedimiento:

Estimado(a) estudiante, para realizar la actividad 2 debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

ƒ Lectura comprensiva del texto Psicoterapias contemporáneas,


apartado capítulo 16, psicoterapia integracionista.
ƒ Subraye las ideas principales y secundarias.

Vertiente de los factores Vertiente de integración Vertiente de integración


comunes teórica técnica

ƒ Elabore un cuadro comparativo de las vertientes del modelo


integrativo.

122 MAD-UTPL
Nota. Conteste las actividades en un cuaderno de apuntes o en un documento Word.

¡Éxitos!

Finalizada la segunda actividad conocerá que el modelo integrativo cuenta


con tres líneas principales: vertiente de los factores comunes, que se
enfoca en los diferentes aspectos comunes con respecto a los procesos
terapéuticos; la vertiente de integración teórica, se encarga de ampliar
2 Bimestre
las bases teóricas, clarificar las fundamentaciones epistemológicas con
el propósito de realizar una integración práctica y teórica; mientras que
la vertiente técnica pone gran esfuerzo en el conjunto de estrategias
terapéuticas y expandirlas de forma científica, rigurosa y sistemática.

Estimado estudiante, una vez realizada la lectura comprensiva de la unidad


6, Modelo integrativo con sus respectivos subtemas, durante la semana
13, le invito a contestar las preguntas de la siguiente autoevaluación.
Recomiendo leer detenidamente cada uno de los ítems propuestos y colocar
la respuesta correcta.

123 MAD-UTPL
Autoevaluación 6

1. Para la definición del modelo integrativo se debe partir


contextualizando el:

a. Conductismo. 2 Bimestre

b. Eclecticismo.
c. Psicoanálisis.

2.  (   ) El modelo integrativo tiene bajo interés en realizar una


evaluación empírica del proceso del cambio.

3.  (   ) El eclecticismo dentro del proceso terapéutico combina


diferentes técnicas y perspectivas.

4. ¿Cuáles son las tres vertientes principales de la psicoterapia


integrativa?

a. Factores comunes, integración metateórica e integración


ecléctica.
b. Factores comunes, integración teórica e integración técnica.
c. Integración teórica, integración, técnica e integración ecléctica.

5. En la vertiente de los factores comunes la alianza terapéutica refleja


tres aspectos básicos en la relación paciente-terapeuta:

a. Apoyo incondicional, autenticidad y empatía.


b. Empatía, trabajar en tareas en conjunto y trabajar por metas en
conjunto.
c. Trabajar en conjunto, trabajar por metas en conjunto y trabajar
por objetivos en conjunto.

6. La vertiente que se encarga de ampliar las bases teóricas y clarificar


la fundamentación epistemológica es:

a. Vertiente teórica.
b. Vertiente técnica.
c. Vertiente de los factores comunes.

124 MAD-UTPL
7. Contemplar más de dos teorías y tomar en consideración varios
aspectos del funcionamiento humano, es una integración:

a. Híbrida.
b. Teórica amplia.
c. Metateórica.

8. La vertiente de integración técnica sigue tres líneas de trabajo:


2 Bimestre

a. Integración técnica pragmática, de orientación y sistémica.


b. Integración híbrida, teórica amplia y metateórica
c. Integración técnica, metateórica y sistémica.

9.  (   ) El modelo integrativo no cuenta con técnicas específicas,


ya que los clínicos se han enfocado en el estudio de
manera más detallada en la forma de complementar
varios enfoques psicoterapéuticos.

10.  (   ) La formación del terapeuta integrativo requiere un


entrenamiento intenso para alcanzar la actitud requerida.

Estimado estudiante, es momento de comprobar las respuestas correctas;


las claves de las respuestas las encontrará en el solucionario de la guía. En
el caso de presentar errores, ¡tranquilo! Revise nuevamente los contenidos
de la unidad 6, Modelo integrativo, y vuelva a desarrollar la autoevaluación.
¡Ánimo!

125 MAD-UTPL
ƒ Utiliza técnicas de intervención para desarrollar
capacidades de afrontamiento a través del
fortalecimiento y desarrollo de capacidades
Resultado de y potencialidades de los destinatarios,
aprendizaje 3 considerando los factores de protección y
vulnerabilidad que configuran su condición
personal. 2 Bimestre

Contenidos, recursos y actividades de aprendizaje

Semana 15

Unidad 7. Modelos contemporáneos

Estimado(a) estudiante, en esta semana continuaremos con el abordaje


de los modelos psicoterapéuticos, nos enfocaremos en los modelos
contemporáneos o también denominados terapias de tercera generación. En
esta semana abordaremos el mindfulness que en la actualidad ha mostrado
gran relevancia en diferentes problemas de salud mental. Los contenidos
de la semana 13 los encontrará en el texto básico Manual de psicoterapias.
Teoría y técnicas (Rodríguez, 2019).

7.1. Terapias de tercera generación

La terapia de tercera generación se acentúa en el contexto que explica


el comportamiento humano en términos de interacción funcionales y
contextuales, por lo tanto, se describe que el trastorno/problema no se
encuentra dentro del individuo, sino que el individuo se encuentra en eventos
o circunstancias problemáticas (Ruiz et al., 2012).

También denominada la tercera ola de la terapia cognitiva y conductual


que se muestra sensible al contexto y los diferentes eventos psicológicos,
debido a aquello la utilización de estrategias de cambio de carácter
contextual y experienciales. Las terapias de tercera generación con mayor

126 MAD-UTPL
influencia y más estudiadas son las siguientes: mindfulness, la terapia
de aceptación y compromiso, y la terapia de conducta dialéctica. A
continuación, se realizará la descripción de cada una de ellas (Ruiz et al.,
2012).

7.2. Terapia de aceptación y compromiso


2 Bimestre
La Terapia de Aceptación y Compromiso (ATC), se define como una
psicoterapia experiencial, cognitiva y conductual que se sustenta de la
teoría de los marcos relacionales, la cognición humana y la teoría del
lenguaje (Ruiz et al., 2012). En esta misma línea también se fundamenta en
el contextualismo funcional, donde establece que los eventos psicológicos
son la consecuencia de las interacciones entre el contexto y el organismo
que incluyen tanto en las situaciones como en la historia, en otras palabras,
las respuestas de las personas tienen una finalidad y se evidencian en
circunstancias que no se pueden evitar cuando se desarrolla un análisis
funcional, lo que entrelaza esta posición con el enfoque conductual.
(Olivarez et al., 2014).

Los mismos autores mencionan que la TCA se puede definir como una
terapia de contexto, debido a que las intervenciones se centran en el análisis
y la modificación de las distintas variables antecedentes y consecuentes
de un trastorno o problema en específico y de igual manera las variables o
relaciones del contexto social y verbal. (Olivarez et al., 2014).

La Terapia de Aceptación y Compromiso se constituye con base en dos


conceptos centrales: la evitación experiencial y los valores personales.
El primero se fundamenta en muchas ocasiones por ser mantenedor de
los problemas o trastornos mentales, mientras que el segundo, se enfoca
como guía de actuación para llegar a la realización personal. (Ruiz, Díaz y
Villalobos, 2012).

Con lo antes mencionado podemos enfatizar que en lo que respecta a los


problemas o trastornos mentales, según la ACT el padecimiento de una
persona está relacionada con la evitación experiencial que se enfoca como
el conjunto de respuestas intencionales con el objetivo de evitar o suprimir
cualquier tipo de relación con emociones, pensamientos, recuerdos, etc., que
el individuo los considere negativos. Por lo tanto, esta terapia sostiene que
la posición adaptativa es la aceptación en el aquí y el ahora, dejando de lado
la evitación. (Olivarez et al., 2014).

127 MAD-UTPL
La TAC presenta una postura del conductismo radical que adopta tanto
estrategias de aceptación como la toma de consciencia de las conductas
propias de los sujetos, la puesta en práctica de esta estrategia permitirá
mejorar la flexibilidad psicológica, es decir, la capacidad que tiene la persona
de entrar en contacto con el presente y a partir de aquello cambiar la
conciencia. (Vargas y Ronald, 2012).

A continuación, en el siguiente REA Terapia de Aceptación y Compromiso 2 Bimestre

(ACT): conductismo, mindfulness y valores podrá visualizar a más


profundidad algunos constructos que están relacionados con la terapia de
aceptación y compromiso.

La psicopatología según la ACT se enfoca en el término inflexibilidad


psicológica que se encuentra relacionada con la incapacidad de responder
de manera efectiva frente las diferentes adversidades de la vida, dicha
incapacidad es emergente de 6 procesos que se describirán a continuación:
fusión cognitiva, evitación experiencial, apego al yo conceptualizado,
dominancia del pasado o del futuro conceptualizados, impulsividad o
pasividad y pérdida de contacto o falta de claridad con los valores.

Objetivos

Los objetivos básicos de la TAC son los siguientes:

ƒ Aceptación: terminar con la evitación experiencial, permitiendo que el


individuo tome conciencia plena de los eventos, tanto internos como
externos, con una actitud de autocompasión y curiosidad.

ƒ Defusión: ayudar al individuo a que reconozca que es distinto al


contenido que tienen en su mente, es decir, una persona que piensa
que es inútil no implica que lo sea.

ƒ Ayudar al individuo a desarrollar una atención flexible.

ƒ Ayudar al individuo a que sea consciente de que hay un lugar, es decir


el yo-contexto, que la persona sea capaz de verse a sí misma a partir
de otra perspectiva.

ƒ Clarificar valores, las diferentes áreas que son importantes y las


motivaciones con las que se compromete el individuo.

128 MAD-UTPL
ƒ Ayudar al individuo a que plantee y ponga en marcha acciones
comprometidas con los valores.

La TAC se puede definir como una terapia de contexto, dentro de la


intervención se centra en el análisis y la modificación de las distintas
variables antecedentes y consecuentes de un trastorno o problema en
específico y de igual manera las variables o relaciones del contexto social y
verbal (Olivarez et al., 2014). 2 Bimestre

Una vez identificado y evaluado el trastorno/problema la atención del


terapeuta se centra en crear condiciones adecuadas para que el sujeto
valore las paradojas del comportamiento, para ello el terapeuta debe
mostrar una postura directiva, didáctica y flexible adaptándose a cada uno
de los clientes (Olivarez et al., 2019).

Por todo aquello, la actuación del terapeuta va enfocada a que los


pacientes tengan una claridad de los valores y sus compromisos
actuando de manera coherente al camino elegido. También debe ayudar
al paciente a que aprenda a distanciar los recuerdos, sentimientos,
pensamientos, sensaciones, etc., tomando conciencia de cada uno de ellos,
diferenciándolos y descubrir las relaciones funcionales cada vez que se
presentan (Olivarez et al., 2019).

Técnicas

La terapia de aceptación y compromiso no cuenta con un protocolo


establecido en cuento a fases y estrategias que se utilicen durante el
proceso de intervención, sino que establece una guía general de actuación,
dependiendo de la problemática que presenta el paciente. (Ruiz, Díaz y
Villalobos, 2012).

Los principales recursos clínicos en las intervenciones psicológicas son


de carácter lingüístico como las metáforas y paradojas, mientras que otras
también son de carácter existencial y conductual. Las técnicas lingüísticas
como la metáfora permiten cuestionar la lógica de la razón que sirve como
un mecanismo para el control de la evitación, mientras que la paradoja,
a diferencia de la metáfora, se enfatiza en las contradicciones entre
situaciones literales y funcional de las reglas de la evitación. (Olivarez et al,
2019).

129 MAD-UTPL
Las metáforas cumplen con los siguientes criterios (Vargas, Mendoza,
2006): contiene recursos que han partido de los pacientes, cuentan con
características no arbitrarias, vinculadas con leyes físicas; tienen analogías
con los problemas del paciente y el cliente cuenta con experiencia directa al
contenido. (Ruiz, Díaz y Villalobos, 2012).

En esta misma línea otra de las estrategias.


2 Bimestre
Por otro lado, el carácter existencial se trabaja con ejercicios de mindfulness
para la exposición en vivo de diferentes eventos o situaciones internas,
desagradables o agradables, el objetivo es reducir la respuesta de escape o
evitación de la situación. (Olivarez et al., 2019).

Para profundizar en la temática, revisar en siguiente REA denominado:


La aplicación de la terapia de aceptación y compromiso en dos casos de
evitación experiencial, posterior a la revisión, comprenderá la aplicación
de la terapia de aceptación y compromiso en dos casos, donde utilizaban
las técnicas antes mencionadas: ejercicios de mindfulness, aplicación de
metáforas y ejercicios experiencias.

Estimado(a) estudiante, para finalizar la semana, le invito a leer el texto


base denominado Manual de psicoterapias. Teoría y técnicas, el apartado
correspondiente a la semana, para profundizar en la temática y posterior
aquello realizar las siguientes actividades recomendadas.

Actividad de aprendizaje recomendada

Actividad 1. Realizar un resumen de la terapia de aceptación y compromiso.

Estimado(a) estudiante, para realizar la actividad 1 debe tomar en cuenta las


siguientes consideraciones:

ƒ Lectura comprensiva del texto básico Manual de psicoterapias. Teoría


y técnicas, apartado correspondiente a la semana.
ƒ Subraye las ideas principales y secundarias.
ƒ Elabore un resumen con las ideas destacadas anteriormente.

Nota: conteste las actividades en un cuaderno de apuntes o en un documento Word.

¡Éxitos!

130 MAD-UTPL
Finalizada la primera actividad conocerá el proceso terapéutico que se lleva
a cabo dentro de la terapia de aceptación y compromiso e identificará las
principales técnicas a utilizar como son la metáfora, paradojas, terapias
existenciales (mindfulness).

Estimado(a) estudiante, una vez realizada la lectura comprensiva de


la unidad 7. Modelos contemporáneos con sus respectivos subtemas,
durante la semana 15, , le invito a contestar las preguntas de la siguiente 2 Bimestre

autoevaluación. Recomiendo leer detenidamente cada uno de los ítems


propuestos y colocar la respuesta correcta.

131 MAD-UTPL
Autoevaluación 7

1.  (   ) La terapia de aceptación y compromiso también se la


puede definir como una terapia de contextos.

2. Los dos conceptos básicos en los que se constituye la terapia de 2 Bimestre

aceptación y compromiso son:

a. La evitación experiencial y los valores personales.


b. La inflexibilidad psicológica y la aceptación.
c. Los valores personales y la flexibilidad psicológica.

3. Según la terapia de aceptación y compromiso, el padecimiento de una


persona está relacionada con:

a. Inflexibilidad psicológica.
b. Evitación experiencial.
c. Falta de valores personales.

4.  (   ) La terapia de aceptación y compromiso sostiene que la


posición adaptativa es la aceptación del pasado.

5. Señale la respuesta correcta con respecto a la siguiente definición.

“Capacidad que tiene la persona de entrar en contacto con el presente


u a partir de aquello cambiar la conciencia”.

a. Flexibilidad psicológica.
b. Aceptación.
c. Compromiso.

6.  (   ) En la terapia de aceptación y compromiso el terapeuta


debe mostrar una postura directiva, didáctica y flexible,
adaptándose a cada uno de los clientes.

7.  (   ) La aceptación ayuda al individuo a que reconozca que son


distintos al contenido que tiene su mente.

8.  (   ) Uno de los objetivos de la TAC es que el individuo


desarrolle una atención inflexible.

132 MAD-UTPL
9.  (   ) Según la TAC el objetivo es ayudar al individuo a que
plantee y ponga en marcha acciones comprometidas con
los valores.

10. Las principales técnicas que se utiliza en la terapia de aceptación y


compromiso son las siguientes. Selecciona varias alternativas.

a. Metáforas.
2 Bimestre
b. Paradojas.
c. Cognitivas.
d. Técnicas de carácter existencial.
e. Exposición en vivo.

Concluida la autoevaluación, si usted alcanzó un alto porcentaje de


logros, puede continuar, en el caso de presentar errores, ¡tranquilo!
Revise nuevamente los contenidos de la unidad y vuelva a desarrollar la
autoevaluación. ¡Ánimo!

133 MAD-UTPL
Semana 16

Actividades finales del bimestre

Estimado estudiante, en la presente semana deberá revisar los contenidos 2 Bimestre

de las unidades abordadas en el segundo bimestre, sugiero que revise: la


terapia cognitiva conductual (técnicas y proceso terapéutico), el modelo
integrativo y los modelos contemporáneos.

Actividad de aprendizaje recomendada

Actividad 1:

ƒ Revise cada uno de los apuntes tomados sobre los aspectos


importantes de cada temática.
ƒ Revise los organizadores gráficos y estudios de casos realizados de
cada temática.
ƒ Estudie y analice los contenidos del texto básico y texto
complementario para la evaluación bimestral.

134 MAD-UTPL
4. Solucionario

Autoevaluación 1
Pregunta Respuesta Retroalimentación
1 b Los factores externos que influyen en el primer contacto
terapeuta paciente son: factores climáticos, ubicación geográfica,
compromisos sociales y familiares. Solucionario

2 V El diagnóstico clínico y etiopatogénico hace referencia a una


búsqueda selectiva que exige un trabajo analítico-sintético, donde
el terapeuta debe atender los principales síntomas: estructuración
familiar, formas adaptativas y aspectos interaccionales de la
primera entrevista.
3 b El diagnóstico del entorno del paciente son aquellas condiciones de
vida del individuo que se encuentran relacionados con los factores
físicos, económicos, socioculturales, que puedan favorecer o
impedir el tratamiento.
4 b-c El terapeuta no solamente permite, sino que facilita el relato
libre para eliminar la tensión en el sujeto y buscar el alivio, y es
recomendable presentar una posición no directiva, ausencia de
críticas y manifestaciones empáticas
5 V Las técnicas que se utilizarán dentro del proceso terapéutico van
acorde a los objetivos propuestos.
6 F Durante la aplicación de las técnicas se puede realizar
rectificaciones si el caso lo requiere, se debe mantener una postura
abierta, crítica y flexible ante el tratamiento.
7 b La reformulación de contenido hace referencia a repetir o
reformular con ciertas modificaciones, lo manifestado por el
paciente.
8 c La recapitulación es la síntesis de las comunicaciones, tiene como
objetivo recortar aspectos importantes del relato del paciente.
9 V El reflejo de sentimientos permitirá mejorar la relación terapéutica y
el paciente puede sin temor expresar sus sentimientos.
10 c Los gestos autodirigidos son aquellas expresiones personales que
se encuentran vinculados con los estados de tensión.

135 MAD-UTPL
Autoevaluación 2
Pregunta Respuesta Retroalimentación
1 V La censura es un término denominado por Freud, que refiere a la
existencia de una función psíquica que impide que lo inconsciente
se haga consciente.
2 a La estructura de la primera tópica freudiana está integrada por
tres grados de conciencia: el inconsciente, el consciente y el
preconsciente.
3 a El inconsciente es la principal aportación de la teoría psicoanalítica
donde se abarcan todos los contenidos que la mente fácilmente
no puede acceder, ya sean recuerdos de la infancia o contenidos
reprimidos.
Solucionario
4 c El consciente abarca la parte más racional de la persona, las
formas de actuar, la toma de decisiones y la comprensión del
mundo.
5 b La segunda tópica describe la estructura dinámica del
funcionamiento psíquico.
6 F El superyó es el producto de la socialización y el aprendizaje de las
diferentes normas culturales, representa a la moral y controla el yo.
7 b La negación es el rechazo de una parte de la realidad exterior que
puede resultar amenazante o indeseable por parte del individuo.
8 a En la fase fálica se evidencia el complejo de Edipo, es decir, los
niños compiten con el padre por el cariño de la madre ya que se
sienten atraídos por ella, mientras que en las niñas no hay mucha
probabilidad de la identificación con el padre.
9 a El término transferencia hace referencia a la relación que establece
el paciente con el terapeuta, los pacientes repiten con el terapeuta
diversas problemáticas de su infancia, específicamente con
acontecimientos vividos con los progenitores.
10 F La clarificación es cuando el analista pide al cliente que le
proporcione más información sobre el material de análisis y
proseguir en la búsqueda de conexiones inconscientes.

136 MAD-UTPL
Autoevaluación 3
Pregunta Respuesta Retroalimentación
1 a El principal teórico de la terapia centrada en la persona es Carl
Rogers.
2 a Los elementos fundamentales que corresponden a la postura del
terapeuta dentro del ejercicio son: actitud positiva hacia el cliente,
empatía y autenticidad o congruencia.
3 V Los terapeutas centrados en la persona no establecen objetivos,
entienden que las personas a lo largo de la terapia encontrarán la
dirección hacia la que quieren dirigir su vida.
4 b, c La terapia centrada en la persona cuenta con dos técnicas básicas
que son el reflejo y el parafraseo.
Solucionario
5 b En otros enfoques terapéuticos utilizan la relación terapéutica para
aplicar una técnica, en cambio, en la terapia centrada en la persona
la relación terapéutica es la técnica para ayudar al individuo en el
progreso.
6 c Según Frederick Perls los puntos clave en el cual gira el proceso
terapéutico son: la Concepción de la persona como una totalidad e
hincapié en el aquí y en el ahora.
7 V En la terapia gestáltica el terapeuta pone de gran relieve la simpatía
antes que la empatía para abordar el sentido de igualdad ya que es
un trabajo conjunto.
8 a En la técnica de los diálogos, la silla vacía y la silla caliente enfoca
en establecer comunicaciones con los diversos aspectos de la
personalidad, dialogar a las diferentes partes que se oponen en la
persona, entre otros.
9 a Las técnicas que facilitan el contacto con la emoción son:
dramatización y quedarse con el sentimiento.
10 V La terapia gestáltica persigue más el crecimiento personal, a través
del aumento de la conciencia, que el cambio conductual.

137 MAD-UTPL
Autoevaluación 4
Pregunta Respuesta Retroalimentación
1 V Los triángulos se originan por momentos de crisis o ansiedad
donde se suele involucrar a una tercero, por ejemplo, en un conflicto
de pareja se involucra a un hijo o algún otro miembro de la familia.
2 a Los problemas de lealtad se basan en dos principios básicos: las
lealtades familiares y el principio de justicia.
3 c El objetivo general de la terapia intergeneracional se enfoca en
ayudar al individuo, a la pareja o a la familia a conocerse a sí mismo
y el funcionamiento del sistema relacional.
4 F El cronograma familiar tiene una perspectiva histórica, mediante
una línea de tiempo se representan todos los cambios suscitados
Solucionario
dentro de la familia tanto internos como externos.
5 c La terapia intergeneracional se puede llevar a cabo de la siguiente
manera: Terapia familiar, terapia de pareja y terapia individual.
6 V La terapia familiar existencial asume las postulaciones de Carl
Rogers donde establece que todo individuo es capaz de progresar y
desarrollar todas sus potencialidades.
7 b En el núcleo familiar se compone de tres aprendizajes básicos:
autoestima que es el valor que se otorga uno mismo, las reglas que
se crean dentro del sistema familiar pueden ser explícitas o tácitas
y las pautas de comunicación que son de gran importancia para las
interacciones.
8 F La terapia familiar existencial no se enfoca en conocer el
diagnóstico o patología presente, sino se preocupa por el desarrollo
y el crecimiento del sistema familiar.
9 V El objetivo de la terapia centrada en soluciones es la resolución del
problema y no necesariamente el cambio en la persona.
10 a La técnica de proyección al futuro para negociar objetivos se utiliza
para invitar al paciente a que imagine un futuro próximo sin los
problemas presentes.

138 MAD-UTPL
Autoevaluación 5
Pregunta Respuesta Retroalimentación
1 V El condicionamiento clásico es un tipo de aprendizaje que implica
el trabajo conjunto entre un estímulo neutro (EN) y un estímulo
incondicionado.
2 b La inundación consiste en exponer al individuo al estímulo que le
cause miedo o ansiedad, con la finalidad de impedir respuestas de
evitación. Se espera que el individuo ponga en marcha procesos de
habituación y de extinción del estímulo condicionado.
3 V El aprendizaje observacional corresponde al tercer tipo de
aprendizaje que refiere a que los individuos son capaces de
aprender sin actuar, únicamente observando a un modelo.
Solucionario
4 c La relajación tiene como finalidad reducir los niveles de activación
fisiológica por medio de la disminución progresiva de la tensión
muscular.
5 F El mindfulness es una técnica que tiene como finalidad obtener una
atención plena del aquí y el ahora, siendo conscientes de lo que
siente y piensa en el momento presente.
6 a La técnica de modelado tiene la finalidad de enseñar o mejorar una
conducta mediante la observación de un modelo.
7 V El modelo ABC tiene el siguiente significado: “A” son los
acontecimientos activadores, “B” pensamientos, creencias y
evaluaciones y “C” las respuestas emocionales, cognitivas o
conductuales.
8 c El ejemplo “Ya que no debo fracasar en un trabajo importante, y
lo he hecho, soy un perdedor y un fracaso total” corresponde a la
distorsión cognitiva etiquetado y sobregeneralización.
9 F La sobregeneralización refiere a la extracción de una conclusión
sobre la base de uno o más incidentes aislados y aplica dicho
concepto a diferentes situaciones relacionadas o no.
10 F Los autorregistros se emplean en la fase inicial, se utilizan para
recolectar información sobre el estado emocional del paciente
durante el día y frente a diversas situaciones. De la misma manera
se utilizan durante el tratamiento para seguir con las cuestiones
cognitivas que surgen de los acontecimientos activadores.

139 MAD-UTPL
Autoevaluación 6
Pregunta Respuesta Retroalimentación
1 b Para entender el modelo integrativo debemos partir de la definición
del eclecticismo, que es un término que describe aquella postura
donde el terapeuta hace uso de diversas técnicas con balance
científico que se identifican con alguna teoría o escuela.
2 F El modelo integrativo pone gran interés en realizar una evaluación
empírica del proceso de cambio.
3 F El eclecticismo en el proceso terapéutico toma varias técnicas y
perspectivas.
4 b La psicoterapia integrativa cuenta con tres vertientes principales:
factores comunes, la integración teórica y la integración técnica.
Solucionario
5 b En los factores comunes la alianza terapéutica refleja tres aspectos
básicos en la relación paciente-terapeuta: a) empatía, b) trabajar en
tareas en conjunto; y c) trabajar por metas en conjunto.
6 a La vertiente de integración teórica se enfoca en ampliar las bases
teóricas y clarificar las fundamentaciones epistemológicas con el
propósito de realizar una integración práctica y teórica adecuada
entre las aportaciones más eficaces de cada una de las corrientes
psicológicas.
7 b La integración teórica amplia contempla más de dos teorías
y también toman en consideración varios aspectos del
funcionamiento humano.
8 a La vertiente de integración técnica sigue tres líneas de trabajo:
integración técnica pragmática, integración técnica de orientación e
integración técnica sistémica.
9 V El modelo integrativo no cuenta con técnicas específicas, ya que los
clínicos se han enfocado en el estudio de manera más detallada en
la forma de complementar varios enfoques psicoterapéuticos.
10 V La formación del terapeuta integrativo requiere un entrenamiento
intenso para alcanzar la actitud requerida.

140 MAD-UTPL
Autoevaluación 7
Pregunta Respuesta Retroalimentación
1 V La terapia de aceptación y compromiso también se puede definir
como una terapia de contextos .
2 a Los dos conceptos básicos en los que se constituye la terapia
de aceptación y compromiso son: la evitación experiencial y los
valores personales.
3 b Según la terapia de aceptación y compromiso, el padecimiento de
una persona está relacionada con la evitación experiencial.
4 F La terapia de aceptación y compromiso sostiene que la posición
adaptativa es la aceptación del aquí y el ahora.
5 a La flexibilidad psicológica es la capacidad que tiene la persona de
Solucionario
entrar en contacto con el presente o a partir de aquello cambiar la
conciencia.
6 V En la terapia de aceptación y compromiso el terapeuta debe
mostrar una postura directiva, didáctica y flexible, adaptándose a
cada uno de los clientes.
7 F La defusión ayuda al individuo a que reconozca que son distintos al
contenido que tienen su mente.

8 F Uno de los objetivos de la TAC es que el individuo desarrolle una


atención flexible.

9 V Según la TAC el objetivo es ayudar al individuo a que plantee y


ponga en marcha acciones comprometidas con los valores .
10 a, b, d Las principales técnicas que se utiliza en la terapia de aceptación y
compromiso son las siguientes. Selecciona varias alternativas .

141 MAD-UTPL
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