Material Catequizando - Ciclo II
Material Catequizando - Ciclo II
Material Catequizando - Ciclo II
SOU ASSIM:
JESUS VAI PARA O
DESERTO : A QUARESMA
“A tentação é sempre uma enganação, é sempre uma isca para nos fisgar”
Depois do Batismo de Jesus, o Espírito Santo o levou para passar 40 dias no deserto.
Ele jejuou todo esse tempo e depois teve fome. O demônio então apareceu para tentar
Jesus.
A Quaresma é o período de 40
dias que antecedem a Páscoa.
Durante a quaresma nós nos
unimos espiritualmente com
Jesus no deserto e da mesma
forma como Ele se preparou
para cumprir sua missão, nós
nos preparamos para celebrar a
Páscoa, a maior festa da nossa
fé.
A transfiguração de Jesus e o
pedido de Deus Pai para que o
escutemos são sinais de sua
autoridade e vitória sobre a morte.
Neste Evangelho Jesus revela
antecipadamente aos discípulos
que sua missão não terminará em
sua morte, porque Ele
ressuscitará!
Para continuarmos a missão de Jesus, Deus nos faz um pedido. É preciso escutarmos
Jesus, o filho amado de Deus, para vivermos seus ensinamentos testemunhando o amor
e a justiça, respeitando nossos irmãos e praticando a solidariedade aos necessitados.
A morte não tem a última palavra sobre Jesus e Deus Pai em sua infinita bondade
ressuscitou a Jesus, dando a Ele a glória que os discípulos viram antecipadamente na
transfiguração. Deus tem o poder de transformar a dor em amor.
Nós podemos e devemos unir nossas dores e nossos sofrimentos aos sofrimentos de
Jesus para que também nossos sofrimentos possam ser transformados.
A ÚLTIMA CEIA
Todos os anos os judeus comemoravam a Páscoa. Nesta celebração eles comemoravam
a bondade e misericórdia de Deus que libertou seu povo da escravidão do Egito.
Jesus, como judeu, comemorava a Páscoa todos os anos, sabendo que estava chegando o
momento em que deveria partir, quis comemorar a Páscoa pela última vez com os seus
discípulos.
Durante a última ceia, Jesus ofereceu-se assim mesmo como o novo cordeiro Pascal,
antecipando o sacrifício que faria na cruz, isto está claro nas palavras que Jesus usou:
“Corpo entregue... sangue derramado...” estabelecendo uma nova e eterna aliança.
Na Páscoa, nós celebramos a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por
crucificação, celebramos a vitória da vida sobre a morte e o pecado. É dada vida nova
àqueles que confiam no poder de Deus. Pela ressurreição de Cristo, a cruz torna-se sinal
de vitória, amor de Deus e salvação da humanidade.
Páscoa é esperança, é transformação, é crer na vida que vence a morte, na vida que é
eterna. Páscoa é alegria.
A celebração da Páscoa deve renovar nossa esperança no mundo de paz, sem guerras,
sem violência e sem ódio. Disse Jesus “Felizes os que promovem a paz, porque serão
chamados filhos de Deus” (Mt 5,9).
AS EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO
A NOSSA FÉ NA RESSURREIÇÃO
SINAIS DE RESSURREIÇÃO
É uma maneira de falar ou escrever, como carta, poesia, teatro... É um gênero literário.
As parábolas de Jesus são como contos que têm uma mensagem bonita, que é preciso
saber descobrir. As parábolas, de uma forma simples, fazem-nos ver a ordem dos
valores que temos e o que teremos de mudar.
Jesus é por excelência o mestre das parábolas e suas parábolas falam da vida, do reino,
do amor, do julgamento, da misericórdia, de Deus, da palavra, dos que rejeitam ou
aceitam essa palavra. Elas são práticas, fáceis e de um significado profundo.
Jesus observava o que acontecia no dia-a-dia com as pessoas e tirava lições disso para
ensinar a todos. Por isso, ele comparava o Reino do seu Pai com a vida das pessoas, das
coisas, da natureza. Usava os símbolos que o povo conhecia, como a semente, as aves, a
luz, a rede de pescar, entre outros. Suas palavras eram cheias de vida e bastante claras.
Parábola do Semeador
E parte caiu em terra boa, e deu fruto, umas cem por um, outras sessenta, e outras trinta.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.
O próprio Jesus explicou que a semente é a Palavra de Deus e que cada um dos lugares
onde ela caiu representa um tipo de coração, desde o coração endurecido que não acolhe
a palavra até os corações
Caiu nas mãos dos salteadores que, depois de o despojarem e encherem de pancada, o
abandonaram, deixando-o meio morto
Por coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote que, ao vê-lo, passou adiante.
Jesus terminou a parábola perguntando: qual dos três foi realmente próximo desse
homem? Ele contou essa parábola para nos ensinar o que é ter compaixão. Chamamos
compaixão ao sentimento de envolvimento com o sofrimento dos outros com a intenção
de o eliminar, foi o que o último homem fez, ele vendo o sofrimento do seu semelhante
fez tudo o que estava ao seu alcance para ajudá-lo. Isso é ter compaixão.
Mas o pai disse aos seus servos: - Trazei depressa a mais bela túnica para ele vestir!
Coloque um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o.
Comamos e alegremo-nos porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido
e foi encontrado!
Toda vez que nós a exemplo do filho pródigo deixarmos a Deus, nós iremos sofrer as
consequências. Deus é este pai misericordioso que está sempre pronto a nos receber de
braços abertos sempre que nos arrependemos do mal que fizemos e nos voltamos para
ele. Assim como o pai da parábola fez uma festa pelo filho que retornou, Deus faz uma
verdadeira festa no céu cada vez nos voltamos para Ele.
O ESPÍRITO SANTO E O
PENTECOSTES
Pentecostes
Muitos dizem que a Igreja nasceu no dia de Pentecostes, pois foi em Pentecostes que a
Igreja ficou cheia do Espírito Santo e passou a
transbordar vida. Tendo como guia o Espírito Santo,
a Igreja é invencível e infalível ao ensinar a verdade
da doutrina católica.
Inspira as Escrituras
Guia a Tradição Apostólica
Ajuda a autoridade da Igreja (O Papa)
Nos coloca em comunhão com Jesus através da oração e dos sacramentos
O Espírito Santo é o sopro de Deus que conduz os passos daqueles que creem e os ajuda
a contemplar o rosto da misericórdia e a sermos imitadores desse amor. É o Espírito
Santo que nos guia, nos conduz, nos impulsiona, nos alerta, nos revela a face da
misericórdia.
Os sete dons
O Espírito Santo nos ilumina de modo ainda mais especial através dos sete dons. Os
dons são uma ajuda divina, um sopro do Espírito Santo em nossas almas, que nos dão
tudo o que necessitamos para nos tornarmos membros ativos e plenamente participantes
da vida cristã, elementos vivos da Igreja de Cristo.
Sabedoria: o Espírito Santo nos concede este dom que nos permite
entender, experimentar e saborear as coisas divinas, para poder julgá-las
retamente.
Conselho: Este dom nos liga a Deus e, ao mesmo tempo, nos liga às
outras pessoas, ajudando uns aos outros para trilhar no caminho de Deus.
O dom do conselho permite ao cristão tomar as decisões oportunas nas horas difíceis da
vida, para que se comporte como verdadeiro filho de Deus.
Fortaleza: O dom da fortaleza nos permite ser fortes diante daquelas situações difíceis
e de tudo aquilo que nos provoca e teima tirar de nós a nossa fé.
Temor de Deus: Não é o dom que nos leva a ter medo de Deus, mas é o dom que nos
leva à adoração de Deus. O dom do temor de Deus nos leva a amá-Lo tão
profundamente que tenhamos receio de ofendê-Lo.
Rezar significa elevar sua alma para Deus, falar com ELE.
O que temos que dizer à Deus? Que nós O adoramos, e assim nós O louvamos, O
agradecemos e Lhe pedimos o que precisamos.
O EXEMPLO DE JESUS
Jesus, como bom filho que era, estava sempre muito próximo de seu Pai do céu. O
principal meio que Jesus tinha para estar junto de seu Pai era através da oração.
Não existe caminho à Deus, sem oração. A oração é a ligação dos homens com DEUS.
Na oração o Coração de Deus está sempre aberto para nós.
Antes de escolher os 12 apóstolos, Jesus rezou a noite inteira! Na última ceia Jesus
rezou a seu Pai pedindo por seus apóstolos e por todos nós. Ele rezou também já
pregado na cruz pedindo a seu Pai que perdoasse aqueles que lhe faziam o mal.
Ver Cristo rezando impressionava muito os discípulos, tanto que um deles lhe pediu:
Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos? Era costume
que os mestres ensinassem a oração aos discípulos. Jesus então ensinou para eles a
oração do Pai Nosso (Mt 6,7-13). A oração do Pai Nosso é como que um resumo de
todo o Evangelho, com o Pai Nosso, Jesus Cristo ensina-nos a dirigir-nos a Deus como
Pai.
O Pai Nosso é a mais perfeita de todas as orações e deve ser o modelo de todas as
nossas orações. Na oração do Pai Nosso, depois da invocação inicial: "Pai Nosso, que
estais no Céu", seguem sete pedidos ao misericordioso Pai do Céu. Os três primeiros
pedidos referem-se a Deus e à forma correta como O servimos. Os últimos quatro
pedidos levam ao nosso Pai do Céu as nossas necessidades humanas básicas.
1. Santificado seja Vosso Nome - Queira que todos os homens reconheçam DEUS, O
amem e O sirvam!
2. Venha a nós o Vosso Reino. O Reino de Deus sobre nós: queira que todos os
homens alcancem o Céu. O Reino de Deus ao redor de nós: Queira que a Igreja Católica
sempre se espalhe mais. O Reino de Deus está em nós: Queira Deus nos governar com a
Sua Graça.
4. O Pão nosso de cada dia nos daí hoje. Dai-nos tudo que é
necessário para o corpo: alimento, vestido, moradia e para a
alma: verdade, graça, Santa Comunhão.
6. E não nos deixeis cair em tentação. Salve-nos Deus do perigo do pecado. Ele nos dá
a força para não cairmos na tentação.
7. Mas livrai-nos do mal. Mantêm longe de nós cada desgraça no corpo e na alma!
Protege-nos do pecado e da perdição eterna.
8. A palavra final AMÉM, se chama: Acontece! Nós desejamos, acreditamos e
confiamos que DEUS atende nossas preces.
Jesus conhece o nosso coração e sabe de tudo que precisamos, por isso a nossa oração
deve ser uma conversa amiga, cheia de confiança. Jesus já desaconselhava a oração dos
hipócritas, que são falsos e rezam apenas com os lábios, mas cujo coração está longe de
Deus e também pede que não rezemos como os pagãos, que pensam poder convencer
Deus com muitas palavras. Em vez disso, ensina o Pai-Nosso. O cristão deve aprender a
rezar de Jesus, cuja oração é falar com o Pai.
Há muitas formas de oração e todas elas são boas, desde que sejam feitas “com o
coração”. Existem vários tipos de orações, sendo que todas elas levam ao mesmo
objetivo, a adoração, a súplica, o agradecimento, o pedido e o louvor. Podemos e
devemos rezar orações decoradas, através destas orações nos juntamos com toda a
Igreja dizendo as palavras que os próprios santos também rezaram, o próprio Jesus nos
ensinou o Pai Nosso, mas nós também devemos rezar com palavras espontâneas do
nosso coração.
Dá-nos força para fazer o bem, consolo no sofrimento, ajuda na aflição e perseverança
até a morte.
Quem reza bem, não ficará desconsolado. Ele nunca cairá em desespero. “Sofre alguém
dentre vós um contratempo. Recorra à oração.” (Tiago 5,13).
Para nós e para todos os homens: para vivos e mortos, para amigos e inimigos,
especialmente para os pais, superiores e benfeitores. Rezar para os pais exige a gratidão;
rezar para todos os homens o amor ao próximo. Não esquece a oração para as
autoridades espirituais e mundiais! Enquanto o homem reza, não é para desesperar na
sua salvação. Mas aí do homem que abandona a oração! Ele está perdido. Quem reza
bem, não só pode viver bem, mas também morrer bem.
QUANDO NÓS DEVEMOS REZAR ESPECIALMENTE?
Cristo diz: “Vós deveis sempre rezar, sem jamais esmorecer” (Lc 18,1) e Paulo exige:
“Rezai sem cessar!” (1 Tess 5,17).
Também quando nossos lábios não rezam; reza, porém nosso coração, quando nós
oferecemos à DEUS, nossas alegrias e sofrimentos, esforços e trabalhos: “Oh meu
DEUS, tudo para Ti!”
Valor especial tem a oração comunitária na Igreja e na casa: “Onde dois ou três
estiverem reunidos em Meu Nome, ali estou Eu no meio deles” (Mt 18,20)
PORQUE NÓS REZAMOS A AVE MARIA?
A Ave Maria tem duas partes: uma oração de louvor e uma oração de prece.
A oração de louvor consiste nas palavras do Arcanjo Gabriel: “Ave Maria cheia de
graça, o Senhor é convosco, Bendita Sois Vós entre as mulheres” (Lc 1,28).
A Igreja formou a oração de prece: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós
pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém!”
Quando João cresceu ele era como Elias, um grande homem de Deus. João disse ao
povo que o Messias estava chegando para abençoá-los. Os líderes judeus odiavam João,
porque ele disse-lhes: "Arrependei-vos! Parem de pecar". Eles não queriam ouvir falar
de seus pecados.
João Batista vivia no deserto, pregando penitência, isto é, mudança de atitude, Vida
Nova, purificação. "Preparai os caminhos do Senhor" - ele clamava no deserto repetindo
o profeta Isaías.
Pessoalmente, João desconhecia Jesus. Mas, assim que O viu, reconheceu-O. Como O
reconhecera, ainda no ventre de sua mãe. João, homem de Deus, cheio do Espírito
Santo, reconhecia o seu Senhor. E apresentou-O ao povo judaico: "Eis o Cordeiro de
Deus que tira os pecados do mundo".
Outros o chamavam de João Batista porque ele mergulhava as pessoas debaixo d'água
para mostrar que se arrependeram de seus pecados. Uma multidão de pecadores, de
publicanos e soldados, fariseus e saduceus e prostitutas vem fazer-se batizar por João.
O batismo de Jesus
Um dia, Jesus veio a João para ser batizado. "Você deveria me batizar", João opunha-se.
Mas Jesus disse: "Que seja cumprida a palavra." E João o batizou.
Com o Batismo de Jesus, o Espírito Santo vem sobre Ele e Jesus dá início a seu
ministério, do mesmo modo o batismo é para nós o início da nossa vida cristã.
Santificadas pelo contato com Jesus a água tem a virtude de apagar os pecados daqueles
que são batizados.
O nosso batismo
Pode acontecer que alguém não pode receber o Sacramento do Batismo. Mas ele pode
entrar no céu através do Batismo de desejo ou pelo Batismo de Sangue.
O batismo de desejo é a ansiedade pelo Batismo, é o querer ser batizado. Este desejo é
contido no arrependimento e amor perfeito à Deus. Quem ama Deus de todo coração ia
também deixar-se batizar, se ele soubesse que há um Batismo. Assim podem se também
salvar pagãos, judeus e muçulmanos. “Se alguém Me ama, guardarás Minhas Palavras e
Meu Pai o amará e a ele viremos e nele estabeleceremos morada. (João 14,23)
A morte de mártir por amor à Deus apaga todos os pecados e penas e leva o mártir
imediatamente na felicidade eterna. Esta maneira do Batismo de desejo nós chamamos
Batismo de Sangue.
O que dá o batismo?
Viver o batismo
O batismo marca o início de um compromisso que deve ser mantido ao longo da vida.
A pessoa que assume a vida de batizado é uma carta insubstituível de Deus para a
sociedade. O testemunho da vida cristã é a carta de fé e compromisso que todos podem
ler e seguir em sua vida.
O batismo nos compromete com a Igreja e com os serviços de evangelização que ela
realiza.
Sem a oração, “sem cessar”; sem vigilância; sem vida sacramental, com confissão e
comunhão permanente; não podemos cumprir as promessas de nosso Batismo. Jesus
disse com todas as letras: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Então, busquemos o
Senhor e a Sua força.
E Jesus nos deu a Sua Mãe para ser nossa Mãe espiritual: guia, consolo, conforto, apoio
e segurança nos caminhos da vida.
Com Jesus e Maria, com a intercessão dos santos por nós, sem cessar, cumpramos as
promessas do nosso Batismo; nossa salvação!
OS SACRAMENTOS: JESUS
CONTINUA A NOS TOCAR
Mesmo depois de sua ascensão aos céus, Cristo continua
presente no meio da sua Igreja nos dias de hoje, a única
coisa que mudou foi o modo como Ele está presente.
Antes Cristo estava presente de maneira visível, agora Ele
está presente e se comunica conosco através de sinais
visíveis pela força do Espírito Santo. No dia de
Pentecostes, Jesus Cristo enviou o Espírito Santo para a
Igreja, esse acontecimento marca o nascimento da Igreja
como continuadora da missão, da ação, da presença de
Cristo no mundo, o que faz com que Cristo esteja presente
no mundo hoje é a ação do Espírito Santo.
Esta comunicação não é apenas a transmissão de uma mensagem, mas sim a transmissão
de todas as graças que Ele mereceu para nós morrendo na cruz em nosso lugar.
Chamamos estes sinais visíveis que Jesus se utiliza para nos tocar de sacramentos. Os
sacramentos são os canais por onde flui a salvação de todos os homens, que Cristo
conquistou com a Sua Morte e Ressurreição. Foi o próprio Cristo quem durante sua
missão junto de nós criou os sacramentos, eles nos acompanham durante toda nossa
vida.
Os sacramentos são sete e nos acompanham durante toda nossa vida: batismo,
confirmação, eucaristia, penitência ou confissão, unção dos enfermos, matrimônio e
ordem.
Certo dia, Jesus estava pregando na sinagoga de Cafarnaum, local onde os judeus se
reuniam para rezar, uma grande multidão o seguia, foi quando Jesus disse: “Em
verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do homem e não
beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o
meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.”
A resposta para a pergunta de como poderiam comer a carne e beber o sangue de Jesus
foi respondida apenas um pouco antes de Jesus ser crucificado quando na última Ceia
Jesus instituiu a Eucaristia. Finalmente os discípulos entenderam como poderiam comer
a carne e beber o sangue de Jesus. A resposta era a Eucaristia!
No fim da Ceia Jesus disse aos discípulos: “Fazei isso em memória de mim”. Dando a
eles o poder de fazer a mesma coisa que ele tinha feito.
Na Eucaristia Cristo está realmente presente, não de forma simbólica ou figurada, está
invisível, mas verdadeiramente, presente sob a aparência de pão e vinho. Após a
Consagração do pão e do vinho na Santa Missa, nem seu sabor, nem seu odor, nem
sua cor, nem suas dimensões mudam, mas mudou a sua substância, que se tornou a
substância do Corpo e do Sangue de Jesus. Isso o sabemos pela fé.
A presença de Cristo na Eucaristia é
substancial. Substância indica o que a
coisa é em si, debaixo e para além das
características exteriores. Você continua
sendo você mesmo que tenha crescido e
esteja diferente de quando você nasceu.
Sua aparência mudou, mas sua
substância permaneceu. Na Eucaristia a
aparência do pão e vinho permanecem,
mas a substância é mudada para a
substância do Corpo e Sangue de Cristo.
Na Sagrada Comunhão nós recebemos a Jesus Cristo o próprio autor da graça como
alimento da alma em nossa jornada rumo ao céu, para da a elas as forças que precisam
para se manter unida a Deus.
A Sagrada Comunhão é o próprio Deus, não é um mero símbolo vago ou abstrato, ela é
realmente Jesus, o Pão da Vida.
A Santa Comunhão transporta o paraíso inteiro para o nosso pobre coração, nela o céu
se faz presente, onde está o Rei também está a sua corte. Não existe nada de mais
precioso que Ele poderia nos dar. Pela comunhão temos a vinda pessoal de Jesus Cristo
a cada uma de nossas vidas.
5 – Uma pessoa pode comungar até duas vezes em um mesmo dia caso participe de duas
missas.
Não podemos receber a Sagrada Comunhão como quem recebe a um simples pedaço de
pão.
Nossa preparação em verdade deve começar antes mesmo da Santa Missa e ir se
completando no decorrer de toda a celebração. É preciso muito cuidado na fila da
comunhão, lá não é lugar para conversas muito menos para brincadeiras.
Deus preparou uma digna morada para seu Filho no ventre da Virgem Maria, nós
também precisamos preparar uma digna morada para o Senhor em nossas almas.
Devemos preparar o corpo e a alma para a comunhão.
É preciso aproximar-se da comunhão com desejo na alma, e para isto é preciso oração e
recolhimento. Podemos e devemos pedir a intercessão da Santíssima Virgem neste
momento para que ela nos ajude a receber seu Filho dignamente. Para comer é preciso
ter fome, para comungar bem é preciso ter fome de Jesus.
A ação de graças
Durante a ação de graças podemos rezar com nossas próprias palavras, podemos
também recitar orações conhecidas, podemos e devemos fazer atos de adoração, de fé,
de agradecimento, de amor, de súplica, de esperança e de oferecimento.
É também um momento de súplica, pedimos por nós mesmos, pelos nossos entes
queridos, pela Igreja, pelas almas do purgatório e por todas as demais necessidades. No
entanto é preciso cuidado para não fazer deste momento uma mera lista de pedidos.
Nosso Senhor espera sim nesse momento ouvir nossas súplicas, mas também anseia por
ser amado.
É preciso lembrar que Nosso Senhor está presente totalmente em Corpo, Sangue,
Alma e Divindade em cada uma das espécies, portanto ao comungar somente sob a
espécie do pão recebemos todo o fruto da graça da Eucaristia.
Quem morrer com pecado venial tem que fazer penitência no purgatório antes de entrar
no Céu para purificar-se. Quem morrer com pecado grave sem antes se arrepender vai
eternamente para o inferno por ter rejeitado o amor e a misericórdia de Deus. Ele
experimentará a Justiça Onipotente de Deus.
“Ó meu Jesus, perdoai-nos! Livrai-nos do fogo do inferno! Levai todas as almas para o
Céu! Socorrei principalmente as que mais precisarem.”
Assim que nos arrependemos do mal que fizemos e pedimos perdão, Deus nos recebe de
braços abertos pronto para nos acolher em seu abraço de Pai.
Deus nos ama tanto que enviou seu próprio Filho Jesus para morrer em nosso lugar.
Todo pecado é uma ofensa e uma ingratidão a Deus, que é tão bom e amável, e exige
reparação. Nosso Senhor Jesus Cristo ao morrer na cruz por cada um de nós, obteve o
perdão por nossos pecados e conferiu aos discípulos o poder de distribuir esse perdão,
instituindo o sacramento da confissão ou reconciliação.
Assim que nos arrependemos do mal que fizemos e pedimos perdão, Deus nos recebe de
braços abertos pronto para nos acolher em seu abraço de Pai.
Deus nos ama tanto que enviou seu próprio Filho Jesus para morrer em nosso lugar.
Todo pecado é uma ofensa e uma ingratidão a Deus, que é tão bom e amável, e exige
reparação. Nosso Senhor Jesus Cristo ao morrer na cruz por cada um de nós, obteve o
perdão por nossos pecados e conferiu aos discípulos o poder de distribuir esse perdão,
instituindo o sacramento da confissão ou reconciliação.
Apenas Deus pode perdoar nossos pecados, pois é Ele quem ofendemos quando
pecamos. Jesus curou muitos doentes e muitas vezes também perdoou os seus pecados,
coisa que homem nenhum havia feito
antes dele.
A IMPORTÂNCIA DA CONFISSÃO
Através deste sacramento temos a certeza de que fomos perdoados. É o próprio Deus
em pessoa quem nos perdoa. Muitas pessoas dizem que se confessam direto para Deus e
não precisam do Padre para isso. Mas Jesus não quer que façamos assim e Jesus sempre
quer o melhor para nós. Ele deu o poder de perdoar os pecados aos seus discípulos.
Somente deste modo temos a certeza de que somos perdoados.
JESUS quer perdoar nossos pecados, quer ser misericordioso para conosco e conduzir-
nos para o amor do Pai do Céu. Mas ELE só pode fazê-lo se nós pedirmos perdão a Ele
de todo o coração e confessarmos ao confessor (sacerdote) com arrependimento e
humildade os nossos pecados através do Sacramento da Penitência.
Por este sacramento nós também recebemos a graça de Deus para sermos mais fortes
contra as tentações.
Com a graça do Espírito Santo nós nos arrependemos de nossos pecados, nós queremos
deixar nossas atitudes e mudar para melhor, isso é chamado de conversão.
2. Confissão integral dos pecados ao sacerdote. Para que a confissão seja válida é
preciso dizer ao padre todos os pecados mortais que você cometeu com a maior exatidão
possível, inclusive no número de vezes em que o pecado foi cometido. Deixar de contar
por livre vontade um pecado mortal ao padre invalida a confissão e é por si só um
pecado gravíssimo. Se estiver em dúvida sobre se um pecado é mortal ou venial,
mencione ao padre a sua dúvida. Você pode levar anotados os pecados cometidos para
não se esquecer de contá-los ao padre durante a confissão.
3. Cumprir a penitência. A penitência é algo bom que fazemos para compensar o que
fizemos de mal. A penitência mostra para Deus o quão arrependido estamos de nossos
pecados e fortalece nossa vida espiritual. Geralmente se tratam de orações ou boas
obras.
3. Não tenha vergonha de pedir ajuda ao Padre caso você não saiba por onde começar!
4. Não tenha medo! Se confessar pode ser um pouco embaraçoso, mas não temos razão
para ter medo. Deus está conosco sempre, Ele vai a nossa frente e nos espera no
sacramento da confissão pronto para nos encontrar com seu amor e sua misericórdia.
5. Não tenha vergonha de dizer seus pecados para o Padre, ele provavelmente já escutou
muitas vezes estes mesmos pecados e já está acostumado.
OS
PASSOS DA CONFISSÃO
A ORIGEM DA IGREJA
A Igreja é a grande família de Deus e o Corpo Místico de Cristo, que é o seu chefe e
fundador. Formam a Igreja os santos do Céu, as almas do Purgatório e os fiéis aqui na
terra que observam os ensinamentos de Jesus.
Os sacramentos da iniciação são nossa porta de entrada, eles nos trazem para a Igreja e
nos dão plena participação nela, são eles: O batismo, a eucaristia e a confirmação. Nós
passamos a fazer parte de fato da Igreja pelo sacramento batismo. Pelo efeito deste
sacramento, nós nos tornamos filhos de Deus e membros do seu Corpo Místico que é a
Igreja. A Eucaristia é Cristo realmente presente. A Eucaristia é o alimento para nossas
almas e nos une com o Corpo Místico de Cristo. A Confirmação é o sacramento onde
nós recebemos a plenitude do Espírito Santo, ela nos habilita a confessar nossa fé e
darmos testemunho com a vida se preciso for.
A Igreja é a grande família dos filhos de Deus. Certamente também tem aspectos
humanos; naqueles que a compõem, pastores e fiéis, existem defeitos, imperfeições,
pecados, mas, ao percebermos que somos pecadores, é belo encontrarmos a
misericórdia de Deus, que nos perdoa sempre. - Papa Francisco.
Jesus não é apenas o fundador da Igreja, mas é também a sua cabeça. Nós como
membros do seu corpo, compartilhamos seu papel de sacerdote, profeta e rei. Nós
somos o povo sacerdotal que reza e oferece diariamente sua vida a Deus e unimos ao
sacrifício de Cristo na Eucaristia. Nós somos profetas que testemunhamos Jesus e
proclamamos a Palavra de Deus para o mundo. E nós somos o povo real que
orgulhosamente vive as leis do reino de Deus e o servimos como Jesus fez.
A Igreja vive da Palavra e do Corpo de Cristo, e é assim que ela própria se torna Corpo
de Cristo.
Na unidade deste Corpo, existe diversidade de membros e de funções. Mas todos os
membros estão unidos uns aos outros, particularmente àqueles que sofrem, aos pobres e
aos perseguidos.
Os membros da Igreja
Os padres, que também são chamados de sacerdotes ou presbíteros, têm por função
ajudar ao Bispo. O Bispo dá aos Padres o poder de rezar a Missa, ouvir confissões e
administrar os sacramentos.
Os leigos são todos aqueles que não fazem parte do clero, são a maioria na Igreja e
também possuem um papel importante dentro dela. Eles são os primeiros responsáveis
por levar os ensinamentos de Jesus em todos os lugares do mundo trabalhando pelo
estabelecimento do reino de Deus. É papel dos leigos se amarem mutuamente e se
auxiliarem no caminho até a santidade, ajudando aos outros a conhecerem Jesus.
As marcas da Igreja
Dizemos que a Igreja é Una, porque os seus filhos, de qualquer tempo ou lugar, estão
unidos entre si na mesma fé, no mesmo culto, na mesma lei e na participação dos
mesmos Sacramentos.
Maria é a nova Eva, a mãe de todos os que vivem de acordo com a vida da graça. Maria
é uma poderosa intercessora e a medianeira de todas as graças.
A Igreja que nasceu sob o manto de Santa Maria e continua a louvá-la como Mãe na
terra e no céu.
O amor que devemos ter para com a Igreja
Infelizmente essa boa Mãe é tantas vezes mal-amada por muitos dos seus filhos. Muitos
não a conhecem, e por isso não a amam. A desprezam, a criticam, a ofendem, sem
perceber que estão ofendendo e magoando “o próprio Jesus”.
A VIDA ETERNA: CÉU,
INFERNO E PURGATÓRIO
A nossa morte
A morte não estava nos planos de Deus, ela é uma consequência do pecado. Se Adão e
Eva nossos primeiros pais não tivessem pecado, ninguém morreria, mas como eles
pecaram, todos nós iremos morrer um dia. Nós temos um corpo e uma alma. A morte é
a separação do corpo com a alma. Nosso corpo será enterrado e voltará ao pó, nossa
alma, no entanto é imortal.
Logo após nossa morte, seremos julgados por Jesus. Serão julgados nossos
pensamentos, nossas palavras, nossas ações e nossas omissões (aquilo que deixamos de
fazer). Não devemos temer a morte se vivemos uma vida de acordo com a lei de Deus
guardando seus mandamentos.
O céu
Se tivermos vivido uma vida de santidade nesta terra amando a Deus de maneira
perfeita, isso é, como todas as nossas forças, com todo o nosso entendimento e com todo
nosso coração, ao morrer nós iremos para o céu.
O céu é ver nosso Deus, face a face, é estar com Ele, é a perfeita união com Deus, é a
realização dos desejos mais profundos do homem, o estado de felicidade suprema e
definitiva.
Só em Deus podemos achar a nossa felicidade. Por isso Santo Agostinho diz: "Fizeste-
nos para Vós, Senhor, e o nosso coração fica inquieto até que descanse em Vós". No céu
a nossa alma descansará em Deus. Veremos a grande beleza de Deus, seu poder infinito,
sua santidade perfeita, sua bondade sem limites. É uma satisfação ver uma coisa bela,
porém Deus é infinitamente mais belo que todas as outras coisas e vê-Lo é a melhor
coisa que existe. No céu estaremos com Deus e seremos felizes por estar sempre com
Ele. A felicidade no céu nunca se acaba.
Os mandamentos são como que placas que indicam o caminho para o céu, se vivermos
uma vida de acordo com eles podemos ter a certeza de para lá iremos quando
morrermos.
Nossa felicidade plena e eterna está no céu e não na terra, pouco importa se sofremos
aqui e temos uma vida difícil, no céu seremos eternamente recompensados.
Os judeus tinham o costume de ajuntar muito dinheiro e outras riquezas, Jesus, porém
lhes advertiu: Não ajunteis
tesouros na terra, onde a ferrugem, e
a traçam os comem e os ladrões os
roubam. Mas juntai tesouros no
céu". Jesus quer dizer que as boas
obras com que ganhamos o céu,
valem mais do que todas as
riquezas deste mundo.
No outro mundo o nosso dinheiro não vale mais nada. Quem vai a missa ajunta tesouros
no céu, quem reza todos os dias o terço ajunta tesouros no céu, quem perdoa os seus
inimigos ajunta tesouros no céu, quem ajuda os pobres e pratica o bem também.
Agora só as almas dos santos estão no céu, mas no dia do juízo, na ressureição da carne
também os corpos ressurgirão e serão felizes juntamente com suas almas.
O inferno
Quem morre em pecado grave, pleno de consciência e vontade, e sem disso se
arrepender, por sua livre opção e é condenado ao inferno.
Jesus diz que o inferno é um lugar de tormentos, um castigo eterno, um fogo, que não
será apagado, uma prisão escura, onde haverá choro e ranger de dentes.
O purgatório
Podemos aliviar o sofrimento das almas que estão no purgatório rezando por elas,
principalmente nas Missas. Podemos oferecer nossas orações, nossas boas obras e
mesmo nossos sofrimentos suportados com amor e paciência pelo alívio das almas do
purgatório.
VÍCIOS E VIRTUDES
Nosso caminho até o céu
Nós pertencemos ao céu, somos Filhos do céu, Deus nos criou unicamente para que um
dia possamos ser felizes eternamente ao seu lado no céu. Por nossos pecados, de
maneira especial por nossos pecados graves, nós nos afastamos de Deus e nos
desviamos de nosso caminho para o céu. Jesus Cristo é o nosso salvador, Ele deu a sua
vida por nós para que
pudéssemos ter nossos pecados
perdoados e assim nos
reconciliar com Deus sempre
que estamos arrependidos.
As virtudes
Seguir os mandamentos nem sempre é uma tarefa fácil e nós só conseguiremos seguir
cada um deles se nos esforçarmos constantemente para fazer o bem. Nesta tarefa nós
temos um modelo a seguir que é Jesus. Jesus nos chama a imitá-lo praticando suas
virtudes.
Hábitos são coisas que fazemos cotidianamente sem sequer pensar enquanto fazemos.
Quando estes hábitos são coisas boas nós os chamamos de virtudes. Praticar as virtudes
nos ajuda a ser mais parecidos com Jesus. As virtudes podem ser humanas ou teologais.
As virtudes teologais vêm de Deus e nós a recebemos como dom (presente). As virtudes
teologais são três: a fé, a esperança e a caridade.
A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus, em tudo o que Ele nos revelou e
que a Santa Igreja nos ensina como objeto de fé. A esperança é a virtude teologal pela
qual desejamos e esperamos de Deus, com uma firme confiança, a vida eterna e as
graças para merecê-la, porque Deus nos prometeu. A caridade é a virtude teologal pela
qual amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor a
Deus, com o amor filial e fraterno que Cristo nos mandou.
As virtudes humanas nascem a partir de nosso esforço e são aperfeiçoadas por Deus. As
principais virtudes humanas são chamadas de virtudes cardeais e são quatro: A
prudência, a justiça, a temperança e a fortaleza.
Ser obediente significa fazer aquilo que agrada a Deus e obedecer alegremente. Ser
verdadeiro significa dizer a verdade e nunca mentir. Ser clemente significa amar seus
inimigos e perdoar aqueles que machucaram você. Ser piedoso significa rezar suas
orações diárias e estar sempre atento à presença de Deus no cotidiano. Ser
misericordioso significa ser gentil e ajudar a todos com generosidade.
Conquistando as virtudes
As virtudes não nascem feitas e embrulhadas. Da mesma maneira que não nasce feito
tudo o que tem valor e requer esforço de conquista: ser engenheiro eletrônico, jogar bem
futebol, tocar algum instrumento musical, ser um pesquisador ou médico, etc. Crescer
nas virtudes é uma tarefa difícil e que exige de nós esforço.
Não existe outro modo de conquistar as virtudes senão se esforçando para praticá-las,
em outras palavras devemos tentar, tentar e tentar! Por exemplo, podemos lutar para
adquirir a virtude da temperança evitando comer descontroladamente e fora de horário.
Podemos praticar a virtude da fortaleza através de gestos simples como arrumar nossa
cama todos os dias sem reclamar, nos esforçarmos na escola e na realização de nossos
outros deveres, etc.
Deus pode e quer nos ajudar nesta importante tarefa de nossa vida, por isso devemos
rezar sempre pedir seu auxílio e uma quando a gente não conseguir praticar uma virtude
devemos pedir seu perdão e recomeçar.
Os vícios
Os vícios são hábitos maus. Se com nossas virtudes nós imitamos Jesus e trilhamos o
caminho do céu, por nossos vícios nós nos afastamos deste caminho. Os vícios são o
oposto das virtudes.
Falamos muito de vocação. Quando dizemos que alguém tem vocação, afinal o que queremos dizer? A
palavra vocação significa chamado. É, pois, um chamado de Deus. Se há alguém que chama, deve
haver outro que escuta, que responde.
A vida de todo ser humano é um dom de Deus. "Somos obra de Deus, criados em Cristo Jesus" (Ef 2,10).
Existimos, vivemos, pensamos, amamos, nos alegramos, sofremos, nos relacionamos, conquistamos
nossa liberdade diante do mundo que nos cerca e diante de nós mesmos.
Não somos uma existência lançada ao absurdo. Somos criaturas de Deus. Não existe homem que não
receba de Deus um chamado de amor para viver um determinado estado de vida e uma missão para
cumprir.
Encontramos na Bíblia muitos chamados feitos por Deus: Abraão, Moisés, os profetas... Em todas as
escolhas, encontramos:
Todo batizado recebeu a graça de fazer parte do povo eleito por Deus, de sua Igreja. Através da vocação
cristã, somos chamados à santidade, vocação à perfeição, recebendo a mesma fé pela justiça de Deus.
Fomos, portanto, eleitos e chamados pessoalmente por Cristo para ser, como cristãos, testemunhas e
seguidores do Mestre Jesus. Chamados à fé pelo batismo, a pessoa humana foi qualificada de outra
forma. Assim todos fazem parte do "reino de sacerdotes, profetas e reis". (1 Pd 2,9)
Toda pessoa batizada tornou-se um seguidor de Cristo, participante de
uma comunidade de fé que pode ser chamada para participar da obra de
Deus, como membro de sua Igreja, seguindo caminhos diferentes:
Precisamos distinguir bem vocação de profissão, pois não são exatamente a mesma coisa. Veja a
distinção entre uma e outra:
Profissão Vocação
A profissão dignifica a pessoa quando é exercida com amor, espírito de serviço e responsabilidade. A
vocação vivida na fidelidade e na alegria confere ao exercício da profissão uma beleza particular, é o
caminho de santidade.
1° domingo: Sacerdotais
2° domingo: Familiares
3° domingo: Religiosas
4° domingo: Leigas