Material Catequizando - Ciclo II

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EU SOU O(A).....................................................................................................................

Meu aniversário: .....................................................................................

SOU ASSIM:
JESUS VAI PARA O
DESERTO : A QUARESMA
“A tentação é sempre uma enganação, é sempre uma isca para nos fisgar”

Depois do Batismo de Jesus, o Espírito Santo o levou para passar 40 dias no deserto.
Ele jejuou todo esse tempo e depois teve fome. O demônio então apareceu para tentar
Jesus.

Na primeira tentação, o diabo tenta


convencer Jesus a transformar pedras
em pão, o diabo queria que Jesus
quebrasse seu jejum e saciasse a fome
que estava sentindo. É a tentação de
colocar a nossa satisfação pessoal
acima das coisas de Deus, a tentação
de procurar saciar em primeiro lugar o
corpo e não o espírito. Caímos nessa
tentação quando por exemplo,
comemos e bebemos de mais, quando
usamos droga, quando somos
preguiçosos, quando não respeitamos
nosso corpo e o corpo dos outros, etc.

Na segunda tentação, o diabo tentou convencer Jesus a


se jogar do alto do templo para que Ele fosse levado
por anjos diante de toda multidão. É a tentação do
espetáculo, de querer aparecer diante dos outros, de
querer se famoso. Caímos nessa tentação quando nos
esquecemos de ser humildades e nos colocamos numa
posição superior aos outros.
Na terceira tentação o diabo
ofereceu para Jesus o domínio
sobre todos os reinos caso Jesus
se prostrasse e adorasse ao diabo,
desviando seu coração de Deus, é
a tentação dos bens materiais e da
sede pelo poder. Caímos nessa
tentação quando damos mais
valor aos bens materiais do que
aos bens espirituais, quando
damos mais valor ao ter do que
ao ser.

A Quaresma é o período de 40
dias que antecedem a Páscoa.
Durante a quaresma nós nos
unimos espiritualmente com
Jesus no deserto e da mesma
forma como Ele se preparou
para cumprir sua missão, nós
nos preparamos para celebrar a
Páscoa, a maior festa da nossa
fé.

A Igreja nos recomenda neste


tempo o jejum, a oração e a
esmola como forma de
combater as três tentações.

Pelo jejum nós deixamos de


comer algo que nós gostamos
como por exemplo o chocolate
e o refrigerante ou então nós
podemos também deixar de
fazer algo como por exemplo
jogar vídeo game.
Na oração nos entramos em maior contato com Deus e nos tornamos mais humildes
evitando assim a tentação de querermos ser aquilo que nós não somos. A esmola nos
ensina a ser caridosos e desapegados dos bens materiais.
A TRANSFIGURAÇÃO DE
JESUS
“O Espírito Santo apareceu na nuvem luminosa e a voz do Pai se fez ouvir: Este é o
meu Filho amado, nele depositei todo o meu amor. Escutai-o.” (Mt. 17,5)

Jesus chamou Pedro, João e


Tiago e subiu com eles no
monte Tabor para orar.
Enquanto Ele orava, os seus
apóstolos acabaram dormindo.
De repente, Jesus transfigurou-
se: a aparência de seu rosto
mudou e sua roupa tornou-se
branca e brilhante.

Então, aparecera, dois santos,


Moisés e Elias, e conversaram com Jesus sobre a sua morte e tudo o que Ele haveria de
sofrer em Jerusalém. Os apóstolos, que haviam acordado, ouviram e viram tudo. Veio
uma nuvem que os cobriu e Pedro, Tiago e João sentiram muito medo. Da nuvem saiu
uma voz que dizia: “Este é o meu Filho, o meu eleito, ouçam o que Ele disser”.

A transfiguração de Jesus e o
pedido de Deus Pai para que o
escutemos são sinais de sua
autoridade e vitória sobre a morte.
Neste Evangelho Jesus revela
antecipadamente aos discípulos
que sua missão não terminará em
sua morte, porque Ele
ressuscitará!

Para continuarmos a missão de Jesus, Deus nos faz um pedido. É preciso escutarmos
Jesus, o filho amado de Deus, para vivermos seus ensinamentos testemunhando o amor
e a justiça, respeitando nossos irmãos e praticando a solidariedade aos necessitados.

A morte não tem a última palavra sobre Jesus e Deus Pai em sua infinita bondade
ressuscitou a Jesus, dando a Ele a glória que os discípulos viram antecipadamente na
transfiguração. Deus tem o poder de transformar a dor em amor.
Nós podemos e devemos unir nossas dores e nossos sofrimentos aos sofrimentos de
Jesus para que também nossos sofrimentos possam ser transformados.
A ÚLTIMA CEIA
Todos os anos os judeus comemoravam a Páscoa. Nesta celebração eles comemoravam
a bondade e misericórdia de Deus que libertou seu povo da escravidão do Egito.

Deus havia avisado o Faraó que


caso ele não deixasse os judeus
partirem, enviaria a praga mais
terrível e o Faraó não o escutou.
Deus deu então a Moisés
instruções para a primeira Páscoa
(que significa passagem), a
refeição que deveria ser comida
naquela noite e todos os anos
naquele mesmo dia como um
memorial da noite em que o
Senhor passou sobre o Egito para libertar aos judeus. Cada família deveria tomar para si
um cordeiro novo, branco, sem mancha nem defeito e sacrificá-lo, passando seu sangue
nas portas. As casas onde as portas estivessem marcadas com o sangue do cordeiro não
seriam visitadas pelo anjo exterminador.

Jesus, como judeu, comemorava a Páscoa todos os anos, sabendo que estava chegando o
momento em que deveria partir, quis comemorar a Páscoa pela última vez com os seus
discípulos.

À noite, antes de sentar-se à com eles, Jesus tirou o


manto e, tomando uma toalha, amarrou-a na cintura.
Depois derramou água numa bacia e lavou os pés dos
discípulos. Depois, Jesus se sentou outra vez na mesa
e disse:

- Entenderam o que eu fiz? Vocês me chamam de


Mestre e Senhor, e dizem bem, porque eu o sou. Pois
bem, se Eu lavei o pé de vocês, vocês também devem
servir uns aos outros e lavar os pés uns dos outros. Eu
lhes dei o exemplo. Assim como Eu os amei, assim
devem se amar uns aos outros. Ninguém tem maior
amor do que aquele que dá sua vida por seus amigos.
Jesus então tomou o pão em
suas mãos, deu graças, partiu-o
e o entregou a seus discípulos
dizendo: - Tomai todos e comei,
isto é o meu corpo que será
entregue por vós.

Do mesmo modo, terminada a


ceia, Ele tomou o cálice em
suas mãos, deu graças e o
entregou a seus discípulos
dizendo: - Tomai todos e bebei,
este é o cálice do meu sangue,
sangue da nova e eterna aliança
que será derramado por vós e por muitos. Fazei isso em memória de mim.

Esta foi a primeira missa. Jesus celebrou a Eucaristia e os apóstolos o receberam em


comunhão.

Durante a última ceia, Jesus ofereceu-se assim mesmo como o novo cordeiro Pascal,
antecipando o sacrifício que faria na cruz, isto está claro nas palavras que Jesus usou:
“Corpo entregue... sangue derramado...” estabelecendo uma nova e eterna aliança.

Páscoa dos Judeus Nossa Páscoa


 Eles eram escravos do Faraó  Nós éramos escravos do pecado
 Sacrifício do cordeiro  Sacrifício de Jesus na cruz
 Eles consumiram o cordeiro  Nós recebemos a Eucaristia
 O sangue na porta salvou os  O sangue de Jesus nos salva
primogênitos
 Puderam partir para a Terra  Estamos aptos a ir para o céu
Prometida
VIA SACRA: O CAMINHO
DOLOROSO DE JESUS
A RESSURREIÇÃO DE JESUS
“Jesus Ressuscitou verdadeiramente, aleluia!”

Na Páscoa, nós celebramos a Ressurreição de Jesus Cristo depois da sua morte por
crucificação, celebramos a vitória da vida sobre a morte e o pecado. É dada vida nova
àqueles que confiam no poder de Deus. Pela ressurreição de Cristo, a cruz torna-se sinal
de vitória, amor de Deus e salvação da humanidade.

Páscoa é esperança, é transformação, é crer na vida que vence a morte, na vida que é
eterna. Páscoa é alegria.

A celebração da Páscoa deve renovar nossa esperança no mundo de paz, sem guerras,
sem violência e sem ódio. Disse Jesus “Felizes os que promovem a paz, porque serão
chamados filhos de Deus” (Mt 5,9).

COMO FOI A RESSURREIÇÃO DE JESUS

Domingo de madrugada, Madalena e


outras mulheres foram ao sepulcro. Pelo
caminho iam perguntando: “Quem irá
retirar a pedra do túmulo para nós?”

Quando chegaram ao sepulcro, levaram


um susto enorme! Viram que a pedra
havia já havia sido tirada, entraram no
túmulo e viram que um jovem vestido de
branco estava sentado do lado direito do
sepulcro. O anjo disse a elas: “Não
tenham medo. Eu sei que buscam a Jesus,
que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vão
imediatamente e contem aos seus discípulos que Jesus já ressuscitou dentre os mortos.”
Maria Madalena ficou junto ao sepulcro chorando. Abaixando-se para olhar para dentro,
Maria viu dois anjos sentados onde antes estava o corpo de Jesus. Eles disseram:
“Mulher, porque choras?”. Ela lhes respondeu:
“Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram”
Voltando-se para trás, Maria viu Jesus, mas não o reconheceu, só o reconheceu quando
Ele a chamou pelo nome: “Maria!”
Ela olhou para Ele e disse: “Mestre!”
Jesus disse a Ela que fosse logo avisar os apóstolos que ainda o veriam.

AS EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO

Duas evidências da ressurreição são


reconhecidas como essenciais pela fé
da Igreja Católica. A primeira é o
testemunho das pessoas que
encontraram Cristo ressuscitado.
Essas testemunhas da ressurreição de
Cristo são, antes de tudo, Maria
Madalena, Pedro e os Doze
apóstolos, mas não somente eles. São
Paulo fala claramente de mais de
quinhentas pessoas às quais Jesus
apareceu de uma só vez, além de Tiago e de todos os apóstolos (cf. CIC, 642; 1 Cor 15,
4-8).

A segunda evidência é o túmulo vazio. Significa


que a ausência do corpo de Jesus não poderia ser
obra humana. O sepulcro vazio e os panos de linho
no chão significam por si mesmos que o corpo de
Cristo escapou das correntes da morte e da
corrupção, pelo poder de Deus (CIC, 656).

Aquele que vimos envolto em sangue, tomado


pelas dores da morte na Sexta-feira, Aquele que
velamos respeitosamente no silêncio da morte no Sábado, agora proclamamo-lo
Ressuscitado, Vivo, Vitorioso!

A NOSSA FÉ NA RESSURREIÇÃO

Acreditar na ressurreição de Jesus, para o cristão, é uma condição de existência: somos


cristãos porque acreditamos que Jesus está vivo, triunfou da morte, ressuscitou, e é, para
todos os humanos, o único mediador entre Deus e os homens.
A PÁSCOA E O BATISMO

Foi no Domingo de Páscoa que os Apóstolos se tornaram


realmente cristãos; receberam a vida nova do Ressuscitado,
foram transfigurados em Cristo! Aí nasceu a Igreja: na
Ressurreição! Aí ela foi batizada e recebeu o poder de
batizar: “Como o Pai me enviou, assim eu vos envio (Jo 20,
21)!”

Pelo Batismo, nós passamos a participar da vida nova que


Cristo nos conquistou na cruz. Jesus ressuscita em nós pelo
Batismo e todos os anos na páscoa nós renovamos nosso
batismo!

Todos os anos na Vigília da Páscoa um novo Círio Pascal é


acesso, simbolizando Cristo vivo, ressuscitado. Em cada batizado o Círio é acesso,
mostrando a ligação que existe entre o Batismo e a Páscoa.

SINAIS DE RESSURREIÇÃO

Você alguma vez sentiu o desejo de fazer bem a alguém? 


Isso é Cristo Ressuscitado que vive em você!
Alguma vez pensou em "estender a mão" aos que precisam, aos mais pobres e
marginalizados?
Isso é Cristo Vivo e Glorioso, dentro de você, dizendo: Tudo o que fizeres ao mais
pequenino é a Mim que o fazes
Alguma vez ousou perdoar amorosamente a alguém que te ofendeu?
Isso é Cristo Resplandecente de Misericórdia que te inspira: Pai, perdoa-lhe
porque não sabe o que fez
Alguma vez recebeu um "Dom" maravilhoso que nem sequer havias pedido?
Isso é Cristo, agora sempre Presença, que conhece os segredos do teu coração.
Alguma vez se encontrou numa situação muito difícil e, de repente, descobriu uma
saída?
Isso é a Aurora da Ressurreição de Cristo que resplandece no horizonte da tua
vida.
Alguma vez experimentou uma "tristeza mortal", provocada pela solidão ou
dificuldades da vida, as ingratidões... e, sem saber bem como nem porquê, começou a
sentir uma paz interior, inundando todo o teu ser?
Isso é Cristo que venceu a morte, confortando-te: Nada temas. Eu estou contigo!
Alguma vez se sentiu esmagado pelo cansaço a ponto de querer desistir?... e, logo,
percebeu que uma mão invisível te amparou e te deu forças para recomeçar!
Isso é Cristo Glorioso que retira a pedra do teu "túmulo", enviando-te: Vai.
Testemunha a minha Vitoria sobre a morte.
Se acredita mesmo que Cristo ressuscitou, testemunha diante de teus irmãos o Infinito
Amor do Pai. A vida de seu Filho, em nós, é o Dom da Ressurreição de Cristo.
PARTILHA-A
Irmã Maria de Fátima Magalhães stj
A SANTA MISSA
“A Santa Missa é verdadeiramente um pedaço de Céu que se abre sobre a terra. “ – São
João Paulo II

A Santa Missa é celebração do Mistério Pascal, isto é,


da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo Senhor. Este
mistério torna-se presente e eficaz na Celebração
Eucarística. Jesus estendeu seu sacrifício na cruz no
tempo e no espaço de modo que este sacrifício pudesse
chegar até nós.

O Sacrifício da Cruz e a Santa Missa são um único


sacrifício. São idênticos a vítima e o oferente, o
mediador e o sacerdote: Cristo.

A Santa Missa supera todas as outras orações. Ela é o


que de mais precioso a Igreja possui no seu caminho na
história.

Cristo está presente na Santa Missa:

 Na sua Palavra (Sagrada Escritura)


 Na própria assembleia dos fieis reunidos em seu nome
 Na pessoa do Padre
 Acima de tudo, Cristo está realmente presente nas
espécies do pão e do vinho consagrados.

Depois da consagração o pão e o vinho mantêm inalteradas


as suas características sensíveis (gosto, aparência, tamanho,
peso), mas em toda a sua substância (na sua essência, na sua
identidade mais íntima e profunda), e nela somente, não são
mais pão e vinho, mas o Corpo e Sangue de Cristo. É o
milagre da transubstanciação. Cada hóstia consagrada, cada
parte ou fragmento dela e também cada gota de vinho
consagrado contém plenamente Cristo todo inteiro e íntegro.
É na Santa Missa que participamos da Sagrada
Eucaristia, corpo, sangue, alma e divindade de Nosso
Senhor Jesus Cristo. Por isso, é importante
participar bem dela, com ardor, vontade e
devoção. A missa é o tesouro da Igreja!

Uma verdadeira audiência temos com o Criador ao


participarmos de uma Celebração Eucarística, onde
podemos depositar todas as nossas aflições, todos os
nossos problemas e necessidades, certos de que Ele
quer mais o nosso bem, do que nos mesmos
queremos.

Os cristãos têm a obrigação de participar da Missa


todos os Domingos e festas de guarda (conforme nos
manda o 3° mandamento), a não ser que aja motivo
grave (doença...). Tamanha é a importância da Missa
aos Domingos que os primeiros cristãos diziam: “Sem
o Domingo não podemos viver”.
PARTES DA MISSA
OBJETOS LITÚRGICOS
JESUS NOS ENSINA COM
PARÁBOLAS
A maneira predileta de Jesus ensinar era
pelo uso de parábolas. Ele sabia que as
pessoas gostavam de ouvir uma boa
história e usava termos e situações do
cotidiano das pessoas. Jesus usava
parábolas para falar com o povo. E com as
parábolas ia ensinando aquilo que o povo
ansiava para escutar e aprender.

O que é uma parábola?

É uma maneira de falar ou escrever, como carta, poesia, teatro... É um gênero literário.

As parábolas de Jesus são como contos que têm uma mensagem bonita, que é preciso
saber descobrir. As parábolas, de uma forma simples, fazem-nos ver a ordem dos
valores que temos e o que teremos de mudar.

Jesus é por excelência o mestre das parábolas e suas parábolas falam da vida, do reino,
do amor, do julgamento, da misericórdia, de Deus, da palavra, dos que rejeitam ou
aceitam essa palavra. Elas são práticas, fáceis e de um significado profundo.

Jesus observava o que acontecia no dia-a-dia com as pessoas e tirava lições disso para
ensinar a todos. Por isso, ele comparava o Reino do seu Pai com a vida das pessoas, das
coisas, da natureza. Usava os símbolos que o povo conhecia, como a semente, as aves, a
luz, a rede de pescar, entre outros. Suas palavras eram cheias de vida e bastante claras.

Parábola do Semeador

Saiu o semeador a semear. Ao semear, parte da semente


caiu junto ao caminho; e vieram as aves e as comeram.

Parte caiu entre pedregulhos, onde não havia muita terra;


e nasceu, porém, não tinha profundidade: Quando veio o
sol, queimou e secou o que tinha nascido, porque não
tinha raiz.

Parte caiu entre espinhos; e os espinhos cresceram, e a


afogaram.

E parte caiu em terra boa, e deu fruto, umas cem por um, outras sessenta, e outras trinta.
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.

O próprio Jesus explicou que a semente é a Palavra de Deus e que cada um dos lugares
onde ela caiu representa um tipo de coração, desde o coração endurecido que não acolhe
a palavra até os corações

Parábola do tesouro escondido

O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro


escondido num campo, um homem encontra-o, e o
esconde de novo e, cheio de alegria, vai e vende tudo
o que tem, e compra aquele campo.

Jesus contou essa parábola para nos fazer refletir a


respeito de qual é o nosso verdadeiro tesouro, quais
são os nossos valores. O reino dos céus é o verdadeiro
tesouro pelo qual vale a pena vender todo o resto, isto é, deixar todo o resto de lado para
obtê-lo.

Parábola do bom samaritano

Certo homem descia de Jerusalém para Jericó

Caiu nas mãos dos salteadores que, depois de o despojarem e encherem de pancada, o
abandonaram, deixando-o meio morto

Por coincidência, descia por aquele caminho um sacerdote que, ao vê-lo, passou adiante.

Do mesmo modo, também um levita passou


por aquele lugar ao vê-lo, passou adiante.

Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou


ao pé dele e, vendo-o, encheu-se de
compaixão.

Aproximou-se, fechou-lhe as feridas, deitando


nelas azeite e vinho, colocou-o sobre a sua
própria montaria, levou-o para uma estalagem
e cuidou dele.

Jesus terminou a parábola perguntando: qual dos três foi realmente próximo desse
homem? Ele contou essa parábola para nos ensinar o que é ter compaixão. Chamamos
compaixão ao sentimento de envolvimento com o sofrimento dos outros com a intenção
de o eliminar, foi o que o último homem fez, ele vendo o sofrimento do seu semelhante
fez tudo o que estava ao seu alcance para ajudá-lo. Isso é ter compaixão.

Parábola do Filho Pródigo


Havia um homem que tinha dois filhos. Um dia
disse-lhe o mais novo: - Pai, dá-me a parte da
herança que me cabe.

E o pai repartiu entre os filhos os seus bens.


Passados poucos dias, o filho mais novo juntou
tudo o que era seu e saiu de casa.

Chegou a uma terra distante, satisfeito por se


sentir livre. Nessa terra esbanjou tudo quanto
possuía. Depois de ter gasto tudo quanto tinha,
houve grande fome naquela terra e ele começou
a passar privações.

Cada dia que passava, a vida tornava-se mais


difícil. Até que um dia foi pedir trabalho a um
dos habitantes daquela terra que o mandou para
os seus campos guardar porcos. Bem desejava ele encher o estômago com a lavagem
que os porcos comiam, mas ninguém lhe dava nada.

Caindo em si, disse: "Quantos empregados de


meu pai têm pão em abundância e eu aqui
morro de fome! Vou me levantar e irei até meu
pai, e vou lhe dizer: Pai, pequei contra o Céu e
contra ti, já não sou digno de ser chamado teu
filho, trata-me como um dos teus empregados!

E, levantando-se, voltou para a casa de seu pai,


ao vê-lo ao longe, ficou comovido de
compaixão e correu ao seu encontro abraçando-
o afetuosamente. O filho disse-lhe:- "Pai,
pequei contra o Céu e contra ti. Já não mereço
ser chamado teu filho!

Mas o pai disse aos seus servos: - Trazei depressa a mais bela túnica para ele vestir!
Coloque um anel no dedo dele e sandálias nos seus pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o.
Comamos e alegremo-nos porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido
e foi encontrado!

Toda vez que nós a exemplo do filho pródigo deixarmos a Deus, nós iremos sofrer as
consequências. Deus é este pai misericordioso que está sempre pronto a nos receber de
braços abertos sempre que nos arrependemos do mal que fizemos e nos voltamos para
ele. Assim como o pai da parábola fez uma festa pelo filho que retornou, Deus faz uma
verdadeira festa no céu cada vez nos voltamos para Ele.
O ESPÍRITO SANTO E O
PENTECOSTES

Quem é o Espírito Santo?

O Espírito Santo é Deus, junto com Deus


Pai e com Jesus. O Espírito Santo é o Amor
de Deus em pessoa. Jesus disse aos seus
discípulos que enviaria o Espírito ao mundo
para convencer o mundo do pecado, da
justiça e do juízo e para que Ele fosse o
nosso consolador e nosso guia para a
verdade. O nome Espírito Santo vem do
termo hebreu ruah, que quer dizer sopro ou
vento. Deus deu a vida para Adão através de
um sopro. O Espírito Santo é a nossa fonte de vida.

Pentecostes

A festa de Pentecostes marca o derramamento do Espírito Santo sobre os apóstolos. O


Espírito Santo foi derramado na Igreja 50 dias após a Ressurreição de Jesus. Os
apóstolos estavam reunidos em oração juntos com Maria Santíssima no cenáculo,
quando de repente um forte vento passou por todo o lugar e línguas de fogo pairaram
sobre a cabeça de todos. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar
em outras línguas.

Os apóstolos que até então estavam cheios de medo tornaram-se valentes


evangelizadores e passaram a pregar a palavra de Deus por toda parte. Eles começaram
a pregar para a multidão que estava próxima a eles, e apesar de todos serem de
diferentes lugares entendiam o que estava sendo dito por São Pedro, como se ele
estivesse pregando em suas línguas maternas.
O Espírito Santo e a vida da Igreja

Muitos dizem que a Igreja nasceu no dia de Pentecostes, pois foi em Pentecostes que a
Igreja ficou cheia do Espírito Santo e passou a
transbordar vida. Tendo como guia o Espírito Santo,
a Igreja é invencível e infalível ao ensinar a verdade
da doutrina católica.

O Espírito Santo é a alma da Igreja. Assim como a


alma dá vida e anima o corpo, o Espírito Santo
anima e dá vida para a Igreja.

Alguns dos modos que o Espírito Santo atua na Igreja são:

 Inspira as Escrituras
 Guia a Tradição Apostólica
 Ajuda a autoridade da Igreja (O Papa)
 Nos coloca em comunhão com Jesus através da oração e dos sacramentos

A ação do Espírito Santo em nós

Quando nós fomos batizados o Espírito


Santo veio morar dentro da gente, e ele
funciona mais ou menos como um
semáforo. Ele nos foi dado para nos
orientar, disciplinar e corrigir para
conseguirmos chegar até o céu!

E como isso acontece? Quando estamos


indo para o caminho errado o Espírito
Santo acende a luz amarela para nos alertar
e sopra no nosso ouvido: não sei não, é
melhor pensar, ter cuidado, não é um bom
caminho, volta.

Mas, somos teimosos e queremos


continuar, então o Espírito Santo acende a
luz vermelha, dizendo não vai por aí não.
Você vai se machucar. Por aí não é bom. E
mais uma vez fechamos nossos ouvidos e quando avançamos o sinal vermelho o que
acontece? Pecado, pecadinho e pecadão. E o pecado machuca o nosso coração e o das
pessoas que nós amamos.
Por isso quando o sinal ficar vermelho e ouvimos o Espirito Santo falando conosco,
pare e espere o verde. Verde pode seguir, é por aí o caminho do céu. É voltando atrás, é
pedindo perdão, é respeitando o colega e os pais...Verde de conversão, de mudança de
vida.

O Espírito Santo é o sopro de Deus que conduz os passos daqueles que creem e os ajuda
a contemplar o rosto da misericórdia e a sermos imitadores desse amor. É o Espírito
Santo que nos guia, nos conduz, nos impulsiona, nos alerta, nos revela a face da
misericórdia.

Os sete dons

O Espírito Santo nos ilumina de modo ainda mais especial através dos sete dons. Os
dons são uma ajuda divina, um sopro do Espírito Santo em nossas almas, que nos dão
tudo o que necessitamos para nos tornarmos membros ativos e plenamente participantes
da vida cristã, elementos vivos da Igreja de Cristo.

Os sete dons são:

Sabedoria: o Espírito Santo nos concede este dom que nos permite
entender, experimentar e saborear as coisas divinas, para poder julgá-las
retamente.

Inteligência: Não é apenas um dom humano de entender as coisas, o


dom do entendimento ou inteligência nos ajuda a penetrar no íntimo das
verdades reveladas por Deus e entendê-las. Por ele o cristão contempla
os mistérios da fé.

Conselho: Este dom nos liga a Deus e, ao mesmo tempo, nos liga às
outras pessoas, ajudando uns aos outros para trilhar no caminho de Deus.
O dom do conselho permite ao cristão tomar as decisões oportunas nas horas difíceis da
vida, para que se comporte como verdadeiro filho de Deus.
Fortaleza: O dom da fortaleza nos permite ser fortes diante daquelas situações difíceis
e de tudo aquilo que nos provoca e teima tirar de nós a nossa fé.

Ciência: O dom da ciência faz que o cristão penetre na


realidade deste mundo sob a luz de Deus; vê cada criatura
como reflexo da sabedoria do Criador e como caminho a
Deus. Leva o homem a compreender o vestígio de Deus
que há em cada ser criado.

Piedade: O dom da piedade nos orienta em todas as


relações que temos com Deus e com o próximo. O Espírito
Santo, mediante o dom da piedade, nos faz, como filhos
adotivos de Deus, reconhecer Deus como Pai e amá-Lo. E,
pelo fato de reconhecermos Deus como Pai, consideramos
as criaturas com olhar novo. Este dom leva o cristão a ver
o outro como irmão e a amá-lo como filho de Deus.

Temor de Deus: Não é o dom que nos leva a ter medo de Deus, mas é o dom que nos
leva à adoração de Deus. O dom do temor de Deus nos leva a amá-Lo tão
profundamente que tenhamos receio de ofendê-Lo.

O mistério da Santíssima Trindade

Com o derramamento do Espírito Santo em


Pentecostes é revelado para nós um mistério.
Sabemos que Deus é um só, porque Ele mesmo
nos revelou. “Eu sou Deus e não há outro Deus,
nem há nenhum semelhante a mim” (Isaias
46,9), mas sabemos também que em Deus há três
Pessoas diferentes: O Pai, o Filho e o Espírito
Santo. É o mistério da Santíssima Trindade.

O mistério da Trindade não pode ser precisamente entendido porque é um mistério.

O santo irlandês São Patrício, para explicar este mistério,


comparava-o com um trevo. Dizia que cada folha é
diferente, mas as três formam o trevo, e o mesmo acontece
com Deus, onde cada pessoa é Deus e formam a Santíssima
Trindade.
JESUS NOS ENSINA A REZAR
A ORAÇÃO

Rezar significa elevar sua alma para Deus, falar com ELE.

O que temos que dizer à Deus? Que nós O adoramos, e assim nós O louvamos, O
agradecemos e Lhe pedimos o que precisamos.

Reconhecemos humildemente na oração de agradecimento, os bondosos Dons de


DEUS.

Do Poder de Deus nós imploramos proteção e ajuda nas preces.

O EXEMPLO DE JESUS

Jesus, como bom filho que era, estava sempre muito próximo de seu Pai do céu. O
principal meio que Jesus tinha para estar junto de seu Pai era através da oração.

Não existe caminho à Deus, sem oração. A oração é a ligação dos homens com DEUS.
Na oração o Coração de Deus está sempre aberto para nós.

Jesus rezava com sua


família conforme o
costume dos judeus, ele
rezava também na
sinagoga com toda a
comunidade, rezava
também no templo
quando ia em romaria
com todo o povo até
Jerusalém para as
festas, especialmente a
Páscoa.

Antes de escolher os 12 apóstolos, Jesus rezou a noite inteira! Na última ceia Jesus
rezou a seu Pai pedindo por seus apóstolos e por todos nós. Ele rezou também já
pregado na cruz pedindo a seu Pai que perdoasse aqueles que lhe faziam o mal.

Os apóstolos também rezavam enquanto esperavam, com Maria, a Mãe de Jesus, a


vinda do Espírito Santo; os primeiros cristãos “eram perseverantes na oração”; muitas
vezes, São Paulo rezava e recomendava a oração aos fiéis em suas cartas.
JESUS NOS CONVIDA A REZAR

Jesus ensinou os discípulos a rezarem e


insistiu com eles: “É necessário orar
sempre sem jamais deixar de fazê-lo” e
“Pedi e se vos dará”.

Jesus sempre viveu unido a Deus e nos


ensinou que devemos fazer o mesmo.

Deus realmente sabe o que precisamos.


Mas ELE quer, que nós peçamos à Ele (o
que precisamos) e assim O reconheçamos
como Aquele que nos dá todos os bens.

JESUS NOS ENSINA A REZAR

Ver Cristo rezando impressionava muito os discípulos, tanto que um deles lhe pediu:
Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos? Era costume
que os mestres ensinassem a oração aos discípulos. Jesus então ensinou para eles a
oração do Pai Nosso (Mt 6,7-13). A oração do Pai Nosso é como que um resumo de
todo o Evangelho, com o Pai Nosso, Jesus Cristo ensina-nos a dirigir-nos a Deus como
Pai.

O Pai Nosso é a mais perfeita de todas as orações e deve ser o modelo de todas as
nossas orações. Na oração do Pai Nosso, depois da invocação inicial: "Pai Nosso, que
estais no Céu", seguem sete pedidos ao misericordioso Pai do Céu. Os três primeiros
pedidos referem-se a Deus e à forma correta como O servimos. Os últimos quatro
pedidos levam ao nosso Pai do Céu as nossas necessidades humanas básicas.
1. Santificado seja Vosso Nome - Queira que todos os homens reconheçam DEUS, O
amem e O sirvam!

2. Venha a nós o Vosso Reino. O Reino de Deus sobre nós: queira que todos os
homens alcancem o Céu. O Reino de Deus ao redor de nós: Queira que a Igreja Católica
sempre se espalhe mais. O Reino de Deus está em nós: Queira Deus nos governar com a
Sua Graça.

3. Seja feita a Vossa Vontade, assim na terra como no Céu.


No Céu os Anjos cumprem a Santa Vontade De Deus.
Assim deve a vontade de Deus acontecer através de nós: Nós
devemos cumprir Seus Mandamentos. A Vontade de Deus
deve acontecer em nós: aceitando o que Deus nos manda.

4. O Pão nosso de cada dia nos daí hoje. Dai-nos tudo que é
necessário para o corpo: alimento, vestido, moradia e para a
alma: verdade, graça, Santa Comunhão.

5. Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a


quem nos tem ofendido. Nós só podemos esperar perdão de
Deus, se nós perdoamos à quem nos tem ofendido. Quem
não perdoa; este não será perdoado.

6. E não nos deixeis cair em tentação. Salve-nos Deus do perigo do pecado. Ele nos dá
a força para não cairmos na tentação.

7. Mas livrai-nos do mal. Mantêm longe de nós cada desgraça no corpo e na alma!
Protege-nos do pecado e da perdição eterna.
8. A palavra final AMÉM, se chama: Acontece! Nós desejamos, acreditamos e
confiamos que DEUS atende nossas preces.

COMO DEVE SER NOSSA ORAÇÃO

Jesus conhece o nosso coração e sabe de tudo que precisamos, por isso a nossa oração
deve ser uma conversa amiga, cheia de confiança. Jesus já desaconselhava a oração dos
hipócritas, que são falsos e rezam apenas com os lábios, mas cujo coração está longe de
Deus e também pede que não rezemos como os pagãos, que pensam poder convencer
Deus com muitas palavras. Em vez disso, ensina o Pai-Nosso. O cristão deve aprender a
rezar de Jesus, cuja oração é falar com o Pai.

Há muitas formas de oração e todas elas são boas, desde que sejam feitas “com o
coração”. Existem vários tipos de orações, sendo que todas elas levam ao mesmo
objetivo, a adoração, a súplica, o agradecimento, o pedido e o louvor. Podemos e
devemos rezar orações decoradas, através destas orações nos juntamos com toda a
Igreja dizendo as palavras que os próprios santos também rezaram, o próprio Jesus nos
ensinou o Pai Nosso, mas nós também devemos rezar com palavras espontâneas do
nosso coração.

O QUE NOS DÁ A ORAÇÃO?

Dá-nos força para fazer o bem, consolo no sofrimento, ajuda na aflição e perseverança
até a morte.

Quem reza bem, não ficará desconsolado. Ele nunca cairá em desespero. “Sofre alguém
dentre vós um contratempo. Recorra à oração.” (Tiago 5,13).

PARA QUEM DEVEMOS REZAR?

Para nós e para todos os homens: para vivos e mortos, para amigos e inimigos,
especialmente para os pais, superiores e benfeitores. Rezar para os pais exige a gratidão;
rezar para todos os homens o amor ao próximo. Não esquece a oração para as
autoridades espirituais e mundiais! Enquanto o homem reza, não é para desesperar na
sua salvação. Mas aí do homem que abandona a oração! Ele está perdido. Quem reza
bem, não só pode viver bem, mas também morrer bem.
QUANDO NÓS DEVEMOS REZAR ESPECIALMENTE?

1. De manhã e a noite, antes e depois da refeição e na Igreja.

2. Em cada necessidade do corpo e da alma.

Cristo diz: “Vós deveis sempre rezar, sem jamais esmorecer” (Lc 18,1) e Paulo exige:
“Rezai sem cessar!” (1 Tess 5,17).

Também quando nossos lábios não rezam; reza, porém nosso coração, quando nós
oferecemos à DEUS, nossas alegrias e sofrimentos, esforços e trabalhos: “Oh meu
DEUS, tudo para Ti!”

Valor especial tem a oração comunitária na Igreja e na casa: “Onde dois ou três
estiverem reunidos em Meu Nome, ali estou Eu no meio deles” (Mt 18,20)
PORQUE NÓS REZAMOS A AVE MARIA?

Para honrar a Mãe de Deus e invocar a Sua intercessão.

A Ave Maria tem duas partes: uma oração de louvor e uma oração de prece.

A oração de louvor consiste nas palavras do Arcanjo Gabriel: “Ave Maria cheia de
graça, o Senhor é convosco, Bendita Sois Vós entre as mulheres” (Lc 1,28).

Depois continua com as palavras da Santa Isabel: “e Bendito é o Fruto do Vosso


Ventre” (Mt 1,42). Este louvor é em verdade um louvor da boca de DEUS, porque o
Anjo falou em Nome de Deus.

A Igreja formou a oração de prece: “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós
pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém!”

Assim Céu e terra, juntos criaram, a nossa AVE MARIA.


O BATISMO DE JESUS E O
NOSSO

A história de São João Batista

Um dia dentro do templo de Deus, um velho


sacerdote, chamado Zacarias, estava queimando
incenso. Lá fora, as pessoas oravam. De repente,
Zacarias tremeu. Um anjo havia chegado. "Não tenha
medo", disse ele.

"Deus me enviou. Tua mulher terá um filho. Chame-


o de João. Ele será cheio do Espírito Santo desde o
nascimento. Ele trará muitas pessoas a Deus".

Zacarias não acreditou em Deus, pois tanto ele


quanto sua esposa já estavam muito velhos. Ele então
foi castigado e ficou mudo até que seu filho nascesse.

O bebê de Isabel nasceu como Deus prometera.


"Chame-o de Zacarias, como seu pai", os outros
sacerdotes, disseram. Zacarias lembrando-se do
mandamento de Deus escreveu: "Não! O nome do
bebê é João." Quando Zacarias escreveu essas palavras, a sua fala voltou. Então, ele
louvou a Deus.

Quando João cresceu ele era como Elias, um grande homem de Deus. João disse ao
povo que o Messias estava chegando para abençoá-los. Os líderes judeus odiavam João,
porque ele disse-lhes: "Arrependei-vos! Parem de pecar". Eles não queriam ouvir falar
de seus pecados.

João Batista vivia no deserto, pregando penitência, isto é, mudança de atitude, Vida
Nova, purificação. "Preparai os caminhos do Senhor" - ele clamava no deserto repetindo
o profeta Isaías.

Pessoalmente, João desconhecia Jesus. Mas, assim que O viu, reconheceu-O. Como O
reconhecera, ainda no ventre de sua mãe. João, homem de Deus, cheio do Espírito
Santo, reconhecia o seu Senhor. E apresentou-O ao povo judaico: "Eis o Cordeiro de
Deus que tira os pecados do mundo".
Outros o chamavam de João Batista porque ele mergulhava as pessoas debaixo d'água
para mostrar que se arrependeram de seus pecados. Uma multidão de pecadores, de
publicanos e soldados, fariseus e saduceus e prostitutas vem fazer-se batizar por João.

O batismo de Jesus

Um dia, Jesus veio a João para ser batizado. "Você deveria me batizar", João opunha-se.
Mas Jesus disse: "Que seja cumprida a palavra." E João o batizou.

Nessa hora, aconteceu um milagre: a manifestação da Santíssima Trindade: sobre Sua


cabeça surgiu uma pomba (o Espírito Santo), enquanto se ouvia uma voz: "Este é meu
Filho bem-amado".

Jesus não tinha nenhum pecado pelo qual


deveria receber o batismo em sinal de
arrependimento. Ele, porém assumiu a nossa
condição de pecadores. Jesus deixa-se contar
entre os pecadores. E, sem precisar de
batismo, Jesus foi batizado por quem era
menor do que Ele.

Se humilhando a ponto de ser contado entre os


pecadores, Jesus é glorificado por Deus Pai
que diz: “Este é meu filho bem-amado”.
Jesus Cristo é solenemente apresentado ao
mundo como o Filho do Pai, seu enviado. Tudo o que Ele diz vem do Pai.

Com o Batismo de Jesus, o Espírito Santo vem sobre Ele e Jesus dá início a seu
ministério, do mesmo modo o batismo é para nós o início da nossa vida cristã.

Santificadas pelo contato com Jesus a água tem a virtude de apagar os pecados daqueles
que são batizados.

O nosso batismo

O santo batismo é a hora do nosso nascimento para Deus. O Batismo é o primeiro e o


mais importante Sacramento. Ele é o portal pelo qual nós entramos no Reino de Deus.

Jesus Cristo instituiu o Batismo com as palavras: Ide,


portanto, e fazei todas as nações se tornem discípulos,
batizando-as em Nome do Pai e do Filho e do Espírito
Santo. (Mt 28,19)

O Batismo não é, portanto, instituído por homens, mas


pelo Filho de Deus mesmo.
O Batismo é absolutamente necessário para a felicidade, pois o Salvador disse: “Em
verdade, em verdade, te digo, quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no
Reino de Deus (João 3,5)”.

Pode acontecer que alguém não pode receber o Sacramento do Batismo. Mas ele pode
entrar no céu através do Batismo de desejo ou pelo Batismo de Sangue.

O batismo de desejo é a ansiedade pelo Batismo, é o querer ser batizado. Este desejo é
contido no arrependimento e amor perfeito à Deus. Quem ama Deus de todo coração ia
também deixar-se batizar, se ele soubesse que há um Batismo. Assim podem se também
salvar pagãos, judeus e muçulmanos. “Se alguém Me ama, guardarás Minhas Palavras e
Meu Pai o amará e a ele viremos e nele estabeleceremos morada. (João 14,23)

A morte de mártir por amor à Deus apaga todos os pecados e penas e leva o mártir
imediatamente na felicidade eterna. Esta maneira do Batismo de desejo nós chamamos
Batismo de Sangue.

Como é administrado o batismo?

Quem batiza coloca água sobre a cabeça do


batizando e fala ao mesmo tempo: “Eu te batizo em
Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo!”

O que o batismo tira?

Ele apaga o pecado original, todos os pecados


pessoais e todas as penas. Quando um adulto é
batizado, ele tem que antes confessar a fé e se
arrepender dos seus pecados.

O que dá o batismo?

1. O Batismo cunha em nossa alma o sinal


inapagável de um cristão.

2. Ele nos dá a graça santificante.

3. Ele nos dá as virtudes sobrenaturais e os dons do Espírito Santo

4. Ele nos torna membros da Igreja.

Viver o batismo

O batismo marca o início de um compromisso que deve ser mantido ao longo da vida.

A pessoa que assume a vida de batizado é uma carta insubstituível de Deus para a
sociedade. O testemunho da vida cristã é a carta de fé e compromisso que todos podem
ler e seguir em sua vida.
O batismo nos compromete com a Igreja e com os serviços de evangelização que ela
realiza.

Em nosso Batismo, nossos pais e padrinhos, na fé da Igreja, assumiram por nós as


promessas do Batismo, renunciaram o pecado, a satanás e a todos as suas obras e
professaram a Fé da Santa Igreja. Rezaram o Credo!

E nós? Será que estamos cumprindo essa


promessa?

Será que lutamos todos os dias, sem cessar,


para renunciar as obras do demônio?

Combatemos os pecados como: soberba,


ganância, impurezas, gula, ódio, inveja,
preguiça, maledicência, respeito humano,
mentira, egoísmo?

Será que obedecemos a Jesus que nos manda


“vigiar e orar” porque o espírito é forte, mas a
carne é fraca?

Sem a oração, “sem cessar”; sem vigilância; sem vida sacramental, com confissão e
comunhão permanente; não podemos cumprir as promessas de nosso Batismo. Jesus
disse com todas as letras: “Sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15,5). Então, busquemos o
Senhor e a Sua força.

E Jesus nos deu a Sua Mãe para ser nossa Mãe espiritual: guia, consolo, conforto, apoio
e segurança nos caminhos da vida.

Com Jesus e Maria, com a intercessão dos santos por nós, sem cessar, cumpramos as
promessas do nosso Batismo; nossa salvação!
OS SACRAMENTOS: JESUS
CONTINUA A NOS TOCAR
Mesmo depois de sua ascensão aos céus, Cristo continua
presente no meio da sua Igreja nos dias de hoje, a única
coisa que mudou foi o modo como Ele está presente.
Antes Cristo estava presente de maneira visível, agora Ele
está presente e se comunica conosco através de sinais
visíveis pela força do Espírito Santo. No dia de
Pentecostes, Jesus Cristo enviou o Espírito Santo para a
Igreja, esse acontecimento marca o nascimento da Igreja
como continuadora da missão, da ação, da presença de
Cristo no mundo, o que faz com que Cristo esteja presente
no mundo hoje é a ação do Espírito Santo.

Esta comunicação não é apenas a transmissão de uma mensagem, mas sim a transmissão
de todas as graças que Ele mereceu para nós morrendo na cruz em nosso lugar.

Chamamos estes sinais visíveis que Jesus se utiliza para nos tocar de sacramentos. Os
sacramentos são os canais por onde flui a salvação de todos os homens, que Cristo
conquistou com a Sua Morte e Ressurreição. Foi o próprio Cristo quem durante sua
missão junto de nós criou os sacramentos, eles nos acompanham durante toda nossa
vida.

A ação de Cristo através da Igreja acontece principalmente nos sacramentos. Quando


por exemplo a Igreja batiza, é Cristo que batiza através da Igreja no poder do Espírito
Santo e assim todos os Sacramentos. Então o Espírito Santo torna o Cristo presente hoje
na Igreja como um braço prolongado do Cristo na história dos homens.
Os sete sacramentos são o local privilegiado de encontro com Cristo nos dias de hoje.
Não há encontro maior com Cristo, hoje do que o que temos com Ele através dos
sacramentos. Por isso é tão importante participar da
Igreja, somente na Igreja podemos receber os
sacramentos. Somente na Igreja somos tocados de modo
real por Jesus pela força do Espírito Santo.

O mesmo Jesus quem soprou o Espírito Santo sobre os


apóstolos, quem alimentou as multidões, perdoou aos
pecadores, curou aos doentes e realizou tantos outros
milagres é quem age na Igreja através dos sacramentos.

Os sacramentos são sete e nos acompanham durante toda nossa vida: batismo,
confirmação, eucaristia, penitência ou confissão, unção dos enfermos, matrimônio e
ordem.

O sacramento do batismo, da confirmação e da eucaristia são chamados de


sacramentos da iniciação cristã, pois juntos lançam os fundamentos de
toda a vida cristã.

O batismo é o sacramento pelo qual o homem nasce para a Graça de Deus


e se torna cristão. Pelo batismo nos tornamos filhos de Deus.

É através do batismo que a Graça Santificante nos é transmita pela


primeira vez apagando em nós a mancha do pecado original e quaisquer
outros pecados que por ventura tenhamos cometido. Através do batismo
recebemos a graça sacramental que nos auxilia a sermos bons cristãos. A veste branca
que utilizamos neste dia é sinal desta pureza.
O batismo é o primeiro sacramento que recebemos, sem ele não podemos receber
nenhum outro sacramento.  No batismo a Santíssima Trindade vem e habita em nós.
Passamos a partir deste momento a ser Templo de Deus.

A Crisma ou Confirmação é o sacramento que nos


confirma na fé recebida no Batismo e nos torna
perfeitos cristãos e soldados de Jesus Cristo.

Através da confirmação somos enriquecidos com o


Dom do Espírito Santo e vinculados mais
perfeitamente à Igreja, fortalecidos e mais
estreitamente obrigados a sermos testemunhas de
Cristo pela palavra e ação, difundindo e defendendo a
fé.

A Eucaristia, também chamado de Santíssimo Sacramento, é o


sacramento onde sob a espécie do pão e do vinho, se contém
REALMENTE o Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Nosso
Senhor Jesus Cristo para alimento das almas.

Nós necessitamos de um alimento para a vida espiritual sem o


qual pereceríamos, assim como sem alimento perece o nosso
corpo. Jesus Cristo providenciou isso para nós dando-se como
alimento da nossa alma no Santíssimo Sacramento da
Eucaristia.

Do pão e do vinho ficam apenas as espécies ou aparências, isto é, tudo o que


percebemos com os nossos sentidos, como a cor, o calor, a figura, etc. Quer sob as
aparências de pão, quer sob as aparências de vinho, está Jesus todo inteiro, corpo,
sangue, alma e divindade.

O sacramento da penitência que também é chamado de


confissão e de reconciliação e o sacramento da unção dos
enfermos são chamados de sacramentos da cura, pois curam
nossas almas das feridas causadas pelo pecado.

A penitência, confissão ou reconciliação é o sacramento


instituído por Jesus Cristo para perdoar os pecados cometidos
depois do batismo. Consiste em contarmos nossos pecados para
o padre para dele recebermos o perdão de Deus.

O sacramento da Penitência dá a graça santificante para aqueles que a perderam pelo


pecado grave; faz readquirir os méritos perdidos pelo pecado; dá a graça sacramental,
isto é, o direito aos socorros necessários para ficar longe do pecado. Não devemos ter
medo da confissão, mas pelo contrário, recorrer a ela sempre que nos for necessário.
A unção dos enfermos é o sacramento instituído por Jesus Cristo
para ao alívio espiritual e corporal dos enfermos. Temos a
obrigação de providenciar que os enfermos, principalmente
nossos parentes, recebam a unção dos enfermos no momento que
em necessitarem.

O sacramento do matrimônio e o sacramento da ordem são


conhecidos como sacramentos do serviço pois eles nos dão a
graça de servirmos a Deus.

O Matrimônio é o sacramento que une o homem e a mulher


inseparavelmente e lhes dá a graça de conviverem santamente
conviverem e educarem os filhos na fé cristã.

A ordem é o sacramento instituído por Jesus Cristo que


confere o poder divino de exercer os ministérios
sagrados(sacerdócio).

Esse sacramento chama-se Ordem, porque têm vários graus,


um subordinado ao outro e com deveres particulares, de que
resulta a Sacra hierarquia. Diáconos, Presbíteros e Bispos
A SAGRADA COMUNHÃO
“Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o
pão, que eu hei de dar, é a minha carne para a salvação do mundo.” (Jo 6,51).

O discurso de Jesus na sinagoga de Cafarnaum

Certo dia, Jesus estava pregando na sinagoga de Cafarnaum, local onde os judeus se
reuniam para rezar, uma grande multidão o seguia, foi quando Jesus disse: “Em
verdade, em verdade vos digo, se não comerdes a carne do Filho do homem e não
beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. Quem come a minha carne e bebe o
meu sangue tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.”

Quando as multidões ouviram estas palavras


de Nosso Senhor, muitos não o entenderam e
deixaram de segui-lo, por muito pouco
também os apóstolos, os discípulos mais
próximos de Jesus, também não o deixaram.

Eles não entendiam como poderia comer a


carne e beber o sangue de Jesus. Para eles
isso era algo impossível, seria canibalismo.
Jesus devia estar ficando louco e por isso o
deixaram!

A resposta para a pergunta de como poderiam comer a carne e beber o sangue de Jesus
foi respondida apenas um pouco antes de Jesus ser crucificado quando na última Ceia
Jesus instituiu a Eucaristia. Finalmente os discípulos entenderam como poderiam comer
a carne e beber o sangue de Jesus. A resposta era a Eucaristia!

No fim da Ceia Jesus disse aos discípulos: “Fazei isso em memória de mim”. Dando a
eles o poder de fazer a mesma coisa que ele tinha feito.

A presença de Jesus na Eucaristia

Na Eucaristia Cristo está realmente presente, não de forma simbólica ou figurada, está
invisível, mas verdadeiramente, presente sob a aparência de pão e vinho. Após a
Consagração do pão e do vinho na Santa Missa, nem seu sabor, nem seu odor, nem
sua cor, nem suas dimensões mudam, mas mudou a sua substância, que se tornou a
substância do Corpo e do Sangue de Jesus. Isso o sabemos pela fé.
A presença de Cristo na Eucaristia é
substancial. Substância indica o que a
coisa é em si, debaixo e para além das
características exteriores. Você continua
sendo você mesmo que tenha crescido e
esteja diferente de quando você nasceu.
Sua aparência mudou, mas sua
substância permaneceu. Na Eucaristia a
aparência do pão e vinho permanecem,
mas a substância é mudada para a
substância do Corpo e Sangue de Cristo.

Em cada pequenina partícula da hóstia e em cada gotinha de vinho Jesus está


plenamente presente, todo inteiro e íntegro do mesmo modo em que está no céu.

A Sagrada Comunhão: A Eucaristia como nosso alimento

Na Sagrada Comunhão nós recebemos a Jesus Cristo o próprio autor da graça como
alimento da alma em nossa jornada rumo ao céu, para da a elas as forças que precisam
para se manter unida a Deus.

De todos os gestos, ações, decisões, operações e moções na vida do homem, de longe o


maior de todos é receber Jesus no mais íntimo do seu ser no maior de todos os
sacramentos: A Sagrada Comunhão.

A Sagrada Comunhão é o próprio Deus, não é um mero símbolo vago ou abstrato, ela é
realmente Jesus, o Pão da Vida.

Na Eucaristia, Cristo se faz nosso alimento,


dando-nos a comer o Seu Corpo e a beber o
Seu Sangue. Assim como o corpo sem o seu
alimento se enfraquece e morre. A alma que
não se alimenta do Corpo de Cristo também se
enfraquece. A comunhão nos dá a graça da
perseverança. A alma não pode perseverar na
graça sem comungar, bem como o corpo não
pode manter-se vivo sem comer. A força e a saúde do corpo dependem do alimento, a
santidade e o fervor da alma dependem da comunhão.

Assim como é próprio da essência do alimento físico


ser um ato frequente e habitual da vida corpo, assim
também é próprio da essência da Eucaristia ser um ato
habitual e comum da vida cristã. Nós não podemos
viver de maneira cristã sem a comunhão.

Não somos nós que transformamos Jesus Cristo em


nós, como fazemos com os outros alimentos que
tomamos, mas é Jesus Cristo que nos transforma nele. A Eucaristia nos transforma na
imagem de Cristo.

A Santa Comunhão transporta o paraíso inteiro para o nosso pobre coração, nela o céu
se faz presente, onde está o Rei também está a sua corte. Não existe nada de mais
precioso que Ele poderia nos dar. Pela comunhão temos a vinda pessoal de Jesus Cristo
a cada uma de nossas vidas.

Nossas fraquezas, nossos cansaços, abatimentos, encontram maravilhoso remédio na


comunhão de cada dia. A Eucaristia é o pão de cada dia que se toma como remédio para
a nossa fraqueza de cada dia.

O que nós precisamos para comungar

1 - Discernimento: É preciso que a pessoa ao comungar


tenha conhecimento de que está recebendo o Corpo e o
Sangue do Senhor.

2 - Estado de graça: Para poder se aproximar da mesa


da comunhão é preciso estar em estado de graça, isto é
perdoado de todo e qualquer pecado mortal que se
tenha cometido.

3 - Jejum eucarístico: É necessário jejum de uma hora


antes da comunhão para que os fiéis se preparem bem
para recebê-la. Este jejum não inclui água e remédios.

4 - Piedosa intenção: É preciso receber a sagrada


comunhão com o desejo de conformar-se com a
vontade de Deus e estar unido a Ele mais intimamente e usar esse divino remédio contra
as próprias fraquezas e deficiências.

5 – Uma pessoa pode comungar até duas vezes em um mesmo dia caso participe de duas
missas.

Preparação para a comunhão

Não podemos receber a Sagrada Comunhão como quem recebe a um simples pedaço de
pão.
Nossa preparação em verdade deve começar antes mesmo da Santa Missa e ir se
completando no decorrer de toda a celebração. É preciso muito cuidado na fila da
comunhão, lá não é lugar para conversas muito menos para brincadeiras.

Deus preparou uma digna morada para seu Filho no ventre da Virgem Maria, nós
também precisamos preparar uma digna morada para o Senhor em nossas almas.
Devemos preparar o corpo e a alma para a comunhão.

É preciso aproximar-se da comunhão com desejo na alma, e para isto é preciso oração e
recolhimento. Podemos e devemos pedir a intercessão da Santíssima Virgem neste
momento para que ela nos ajude a receber seu Filho dignamente. Para comer é preciso
ter fome, para comungar bem é preciso ter fome de Jesus.

Podemos ir rezando os atos de fé, adoração e esperança enquanto estamos nos


preparando para comungar.

A ação de graças

O momento após a comunhão é chamado de


ação de graças e é um tempo que reservamos
para ficar com o Senhor, para receber as
graças que Ele quer nos dar.

Depois de receber a Comunhão é muito


importante permanecer em silêncio para
agradecer ao Senhor o imenso presente que
recebemos. Este silêncio nos ajuda a
estabelecer um diálogo cada vez mais íntimo
com Jesus.

Através da comunhão temos a graça de ter a


Jesus como hóspede de Nossa alma e poder
adorá-lo com todo o nosso ser. Nosso Senhor
vem até nós na Eucaristia sedento de amor,
mas, muitas vezes, o recebemos mal, por isso
é tão importante o momento da ação de graças.

A comunhão é o momento de oferecer nossos corações para neles o Senhor repousar. É


tempo de amar a Cristo por todos aqueles que não o amam, é tempo de adorar a Cristo
por todos aqueles que não o adoram.  É também o momento por excelência para
pedirmos perdão a Ele por nossas faltas e pelos pecados dos outros.

Durante a ação de graças podemos rezar com nossas próprias palavras, podemos
também recitar orações conhecidas, podemos e devemos fazer atos de adoração, de fé,
de agradecimento, de amor, de súplica, de esperança e de oferecimento.

É também um momento de súplica, pedimos por nós mesmos, pelos nossos entes
queridos, pela Igreja, pelas almas do purgatório e por todas as demais necessidades. No
entanto é preciso cuidado para não fazer deste momento uma mera lista de pedidos.
Nosso Senhor espera sim nesse momento ouvir nossas súplicas, mas também anseia por
ser amado.

É um momento de cura, onde apresentamos ao médico dos médicos as nossas dores, as


nossas angústias, as nossas preocupações e nos deixamos curar por Ele.

Aspectos práticos sobre a comunhão

Podemos receber a Sagrada Comunhão sob as duas espécies, o pão e o vinho, ou


apenas sob a espécie do pão.

É preciso lembrar que Nosso Senhor está presente totalmente em Corpo, Sangue,
Alma e Divindade em cada uma das espécies, portanto ao comungar somente sob a
espécie do pão recebemos todo o fruto da graça da Eucaristia.

Podemos ainda comungar de joelhos ou de pé e receber a


sagrada comunhão nas mãos ou na boca. Quando
comungamos sob as duas espécies podemos receber a
comunhão apenas na boca.

Para receber a hóstia, devemos estender a palma da mão


esquerda e colocar a mão direita por baixo como que
fazendo um trono, para comungar devemos pegar a hóstia
com os dedos da mão direita e levá-la a boca.

É importantíssimo tomar cuidado com os fragmentos, para que não se percam. É


preciso ter as mãos limpas e desocupadas, nada de levar o folheto ou qualquer outro
objeto nas mãos para receber a comunhão.
A CONFISSÃO
O PECADO

Quem desobedece um Mandamento de Deus consciente e voluntariamente comete um


pecado. Todo pecado é nocivo. Ele ofende o Deus Santo, nosso bondoso Pai. O pecado
é o maior mal que existe. Através do pecado nos afastamos de Deus e da Igreja e nos
desviamos de nosso caminho para o céu.

Ninguém pode por si mesmo reparar seus


próprios pecados. Somente Deus pelos
méritos da Paixão e Morte de Nosso Senhor
Jesus Cristo pode repará-los e nos livrar deles,
se nós nos arrependermos de verdade e de
todo coração.

Há diferentes gravidades de pecado. Quem


reza distraído, quem tira doces às escondidas,
que obedece negligentemente, comete um
pecado leve. Quem tira dinheiro dos outros ou
faz chorar a mãe, comete um pecado maior.
Os pecados mais graves são os mortais, que
nos separam de Deus.

Quem morrer com pecado venial tem que fazer penitência no purgatório antes de entrar
no Céu para purificar-se. Quem morrer com pecado grave sem antes se arrepender vai
eternamente para o inferno por ter rejeitado o amor e a misericórdia de Deus. Ele
experimentará a Justiça Onipotente de Deus.

Pior do que a morte são os pecados que nos afastam de Deus.

“Ó meu Jesus, perdoai-nos! Livrai-nos do fogo do inferno! Levai todas as almas para o
Céu! Socorrei principalmente as que mais precisarem.”

DEUS QUER NOS PERDOAR

Deus está sempre pronto a perdoar nossos pecados desde


que estejamos arrependidos. Várias e várias vezes Jesus
nos disse como Deus é misericordioso e espera
ansiosamente que os pecadores mudem seu coração e
voltem para ele.

Por nossos pecados nós nos afastamos de Deus por livre


e espontânea vontade. Deus não nos impede de nos
afastarmos dele, mas assim como o Pai na parábola do
Filho Pródigo (Lc 15,11-32) Ele sente a nossa falta e fica esperando ansiosamente por
nosso retorno.

Assim que nos arrependemos do mal que fizemos e pedimos perdão, Deus nos recebe de
braços abertos pronto para nos acolher em seu abraço de Pai.

Deus nos ama tanto que enviou seu próprio Filho Jesus para morrer em nosso lugar.
Todo pecado é uma ofensa e uma ingratidão a Deus, que é tão bom e amável, e exige
reparação. Nosso Senhor Jesus Cristo ao morrer na cruz por cada um de nós, obteve o
perdão por nossos pecados e conferiu aos discípulos o poder de distribuir esse perdão,
instituindo o sacramento da confissão ou reconciliação.

Deus está sempre pronto a perdoar nossos


pecados desde que estejamos arrependidos.
Várias e várias vezes Jesus nos disse como
Deus é misericordioso e espera ansiosamente
que os pecadores mudem seu coração e
voltem para ele.

Por nossos pecados nós nos afastamos de


Deus por livre e espontânea vontade. Deus
não nos impede de nos afastarmos dele, mas
assim como o Pai na parábola do Filho Pródigo (Lc 15,11-32) Ele sente a nossa falta e
fica esperando ansiosamente por nosso retorno.

Assim que nos arrependemos do mal que fizemos e pedimos perdão, Deus nos recebe de
braços abertos pronto para nos acolher em seu abraço de Pai.

Deus nos ama tanto que enviou seu próprio Filho Jesus para morrer em nosso lugar.
Todo pecado é uma ofensa e uma ingratidão a Deus, que é tão bom e amável, e exige
reparação. Nosso Senhor Jesus Cristo ao morrer na cruz por cada um de nós, obteve o
perdão por nossos pecados e conferiu aos discípulos o poder de distribuir esse perdão,
instituindo o sacramento da confissão ou reconciliação.

A INSTITUIÇÃO DO SACRAMENTO DA CONFISSÃO

Apenas Deus pode perdoar nossos pecados, pois é Ele quem ofendemos quando
pecamos. Jesus curou muitos doentes e muitas vezes também perdoou os seus pecados,
coisa que homem nenhum havia feito
antes dele.

Na tarde da Páscoa, Jesus aparecendo


para seus discípulos soprou sobre eles
para que recebessem o Espírito Santo e
no mesmo momento lhes deu o poder
de perdoar os pecados. Hoje os Bispos que são os sucessores dos discípulos e os padres
que são os auxiliares dos Bispos perdoam nossos pecados através do sacramento da
confissão. Este sacramento também é chamado de sacramento da penitência ou
reconciliação. O sacramento da confissão é um dos dois sacramentos da cura, pois ele
nos cura de nossos pecados, o outro é a unção dos enfermos.

O sacramento da confissão é o sacramento onde nós confessamos(contamos) os nossos


pecados para um padre, que neste momento está agindo na pessoa de Cristo, o que
significa que estamos confessando nossos pecados para o próprio Cristo para que ele
possa perdoá-los. Na confissão Jesus age na pessoa do Padre.

A IMPORTÂNCIA DA CONFISSÃO

O sacramento da confissão perdoa nossos pecados e retira o castigo que eles


mereceriam, nos traz a paz e nos devolve a graça que perdemos com o pecado nos
tornando novamente amigos de Deus e da Igreja. É o próprio Cristo quem escuta a
confissão de nossos pecados na pessoa do Padre e ao invés de nos condenar nos oferece
seu perdão e a sua misericórdia.

Através deste sacramento temos a certeza de que fomos perdoados. É o próprio Deus
em pessoa quem nos perdoa. Muitas pessoas dizem que se confessam direto para Deus e
não precisam do Padre para isso. Mas Jesus não quer que façamos assim e Jesus sempre
quer o melhor para nós. Ele deu o poder de perdoar os pecados aos seus discípulos.
Somente deste modo temos a certeza de que somos perdoados.

JESUS quer perdoar nossos pecados, quer ser misericordioso para conosco e conduzir-
nos para o amor do Pai do Céu. Mas ELE só pode fazê-lo se nós pedirmos perdão a Ele
de todo o coração e confessarmos ao confessor (sacerdote) com arrependimento e
humildade os nossos pecados através do Sacramento da Penitência.

Por este sacramento nós também recebemos a graça de Deus para sermos mais fortes
contra as tentações.

NÃO DEVEMOS TER MEDO OU VERGONHA DA CONFISSÃO


Não devemos ter medo ou vergonha da confissão.
O Padre está ali somente para nos perdoar em
nome de Jesus. Nós nos acusamos de nossos
pecados e ao invés de sermos condenados
recebemos o perdão. Através da confissão
redescobrimos a misericórdia de Deus, que está
sempre disposto a nos perdoar.

Tudo aquilo que contamos para o Padre na


confissão torna-se um segredo e o Padre não pode
contar para ninguém, nem mesmo se for ameaçado
de morte. Durante a confissão o Padre é o instrumento utilizado por Cristo e não ficará
lembrando depois daquilo que contamos para ele.

O QUE PRECISAMOS PARA UMA BOA CONFISSÃO

Com a graça do Espírito Santo nós nos arrependemos de nossos pecados, nós queremos
deixar nossas atitudes e mudar para melhor, isso é chamado de conversão.

Para que possamos ser perdoados é preciso três coisas:

1. Arrependimento verdadeiro pelos pecados cometidos. Só temos arrependimento


verdadeiro quando não queremos cometer o mesmo pecado de novo.

2. Confissão integral dos pecados ao sacerdote. Para que a confissão seja válida é
preciso dizer ao padre todos os pecados mortais que você cometeu com a maior exatidão
possível, inclusive no número de vezes em que o pecado foi cometido. Deixar de contar
por livre vontade um pecado mortal ao padre invalida a confissão e é por si só um
pecado gravíssimo. Se estiver em dúvida sobre se um pecado é mortal ou venial,
mencione ao padre a sua dúvida. Você pode levar anotados os pecados cometidos para
não se esquecer de contá-los ao padre durante a confissão.

3. Cumprir a penitência. A penitência é algo bom que fazemos para compensar o que
fizemos de mal. A penitência mostra para Deus o quão arrependido estamos de nossos
pecados e fortalece nossa vida espiritual. Geralmente se tratam de orações ou boas
obras.

ALGUMAS DICAS PARA AJUDAR NA CONFISSÃO

1. Para nos prepararmos adequadamente para a confissão e não esquecermos nenhum


pecado, devemos fazer um exame de consciência. No exame de consciência nós
pedimos auxílio ao Espírito Santo e examinamos nossa vida para identificar onde nós
erramos. Geralmente este exame é feito com o auxílio de uma lista que nos ajuda a
pensar nas vezes em que pecamos. Nós podemos ir anotando num papel os pecados de
que formos nos lembrando durante o exame de consciência e então ler esse papel na
hora da confissão, isso ajuda a não esquecermos de nenhum pecado no momento que
estivermos nos confessando.
2. Durante a confissão, nós devemos confessar os pecados que cometemos, mas não
precisamos e nem devemos contar a história por detrás do pecado. Nós devemos
confessar aquilo que nós fizemos de errado, não os detalhes de como nós fizemos. Nós
devemos apenas mencionar o pecado que cometemos e os detalhes relevantes, sem
tentar enfeitá-los com uma história.

3. Não tenha vergonha de pedir ajuda ao Padre caso você não saiba por onde começar!

4. Não tenha medo! Se confessar pode ser um pouco embaraçoso, mas não temos razão
para ter medo. Deus está conosco sempre, Ele vai a nossa frente e nos espera no
sacramento da confissão pronto para nos encontrar com seu amor e sua misericórdia.

5. Não tenha vergonha de dizer seus pecados para o Padre, ele provavelmente já escutou
muitas vezes estes mesmos pecados e já está acostumado.

OS
PASSOS DA CONFISSÃO

1. Iniciar a confissão fazendo o sinal da cruz e dizendo a quanto tempo não se


confessa.
2. Antes de começar o Padre pode fazer algumas perguntas para você a respeito de
sua vida, como por exemplo qual sua idade, quais são suas ocupações, quais são
suas condições de vida, etc, estas perguntas servem para ele conhecê-lo melhor e
poder te orientar melhor e devem ser respondidas com calma e sinceridade.
3. Comece então a dizer seus pecados, lembre-se que você deve confessar todos os
pecados mortais que você cometeu com a maior precisão possível, ou seja,
dizendo o pecado e o número de vezes que você o cometeu (pode ser uma
aproximação).
4. Terminar dizendo estas palavras ou outras semelhantes: Eu estou arrependido
destes e de todos os outros pecados que possa ter cometido.
5. Dito isso ao padre ele poderá aconselhá-lo e por fim pedir para você rezar o ato
de contrição. Caso ele não peça você poderá rezá-lo para si durante a absolvição
ou logo após a mesma.
6. Por fim o padre irá lhe dizer sua penitência, é importante pergunta-la ao padre
caso ele não a mencione e cumpri-la o mais rápido possível. Ao receber a
absolvição faz-se o sinal da cruz.
A IGREJA: FAMÍLIA DE DEUS

A ORIGEM DA IGREJA

A palavra «Igreja» significa «convocação».


Designa a reunião daqueles que a Palavra de Deus
convoca para formar o seu povo, e que,
alimentados pelo Corpo de Cristo, se tornam, eles
próprios, Corpo de Cristo. A Igreja é o povo de
Deus unido pela fé e pelo batismo.

A Igreja não é uma invenção dos homens, mas sim


tem origem divina. Foi o próprio Jesus quem
fundou a Igreja, Ele a fundou para as pessoas de
todos os tempos e lugares. A Igreja Católica é
imutável. A Igreja, fundada por Deus, guiada pelo
Espírito Santo e operada por homens, continua a
missão de Jesus.

A IGREJA: FAMÍLIA DE DEUS

A Igreja é a grande família de Deus e o Corpo Místico de Cristo, que é o seu chefe e
fundador. Formam a Igreja os santos do Céu, as almas do Purgatório e os fiéis aqui na
terra que observam os ensinamentos de Jesus.

Desde antes que o mundo viesse a existir Deus


já pensava na Igreja. Ainda no antigo testamento
quando nossos primeiros pais se separaram de
Deus pelo pecado, Ele prometeu que um dia
estaríamos unidos a Ele novamente. A Igreja é o
cumprimento dessa promessa. Quando Jesus
veio como nosso salvador, Ele reestabeleceu
nossa união com Deus através do poder do
Espírito Santo e fundou a Igreja Católica com a
missão de guardar seus ensinamentos e transmiti-los a todos os homens de todas as
épocas até a sua nova vinda levando a salvação a todos. Jesus Cristo instituiu a Igreja
para todos os homens terem nela os meios de salvação.

Os sacramentos da iniciação são nossa porta de entrada, eles nos trazem para a Igreja e
nos dão plena participação nela, são eles: O batismo, a eucaristia e a confirmação. Nós
passamos a fazer parte de fato da Igreja pelo sacramento batismo. Pelo efeito deste
sacramento, nós nos tornamos filhos de Deus e membros do seu Corpo Místico que é a
Igreja. A Eucaristia é Cristo realmente presente. A Eucaristia é o alimento para nossas
almas e nos une com o Corpo Místico de Cristo. A Confirmação é o sacramento onde
nós recebemos a plenitude do Espírito Santo, ela nos habilita a confessar nossa fé e
darmos testemunho com a vida se preciso for.

A Igreja é a grande família dos filhos de Deus. Certamente também tem aspectos
humanos; naqueles que a compõem, pastores e fiéis, existem defeitos, imperfeições,
pecados, mas, ao percebermos que somos pecadores, é belo encontrarmos a
misericórdia de Deus, que nos perdoa sempre. - Papa Francisco.

Nossa união com Cristo através da Igreja

Jesus é o fundador e a cabeça da Igreja e nós


somos os seus membros. Como Corpo
Místico de Cristo nós estamos unidos a
Jesus e uns aos outros.

Nós estamos unidos a Cristo e a Igreja,


como os ramos estão ligados a uma planta.
O que acontece com o ramo quando é
arrancado da planta? Ele logo secará e
morrerá, assim também nós morreremos se
nos separarmos de Cristo e a Igreja.

Todos nós juntos formamos o corpo místico


de Cristo. Nós partilhamos de sua vida. Nós
estamos unidos com Cristo e com todos
aqueles que estão unidos a Ele. O Espírito
Santo nos preenche, enquanto Igreja, do
mesmo modo que preenche a Cristo, nos
tornando templo de Deus. A Igreja é a
mesmo tempo divina e humana.

Jesus não é apenas o fundador da Igreja, mas é também a sua cabeça. Nós como
membros do seu corpo, compartilhamos seu papel de sacerdote, profeta e rei. Nós
somos o povo sacerdotal que reza e oferece diariamente sua vida a Deus e unimos ao
sacrifício de Cristo na Eucaristia. Nós somos profetas que testemunhamos Jesus e
proclamamos a Palavra de Deus para o mundo. E nós somos o povo real que
orgulhosamente vive as leis do reino de Deus e o servimos como Jesus fez.

A Igreja vive da Palavra e do Corpo de Cristo, e é assim que ela própria se torna Corpo
de Cristo.
Na unidade deste Corpo, existe diversidade de membros e de funções. Mas todos os
membros estão unidos uns aos outros, particularmente àqueles que sofrem, aos pobres e
aos perseguidos.

Os membros da Igreja

A Igreja, a família de Deus tem muitos


membros. Todos são chamados para a
santidade.

Jesus fundou a Igreja e nos deixou um


líder visível, o Bispo de Roma, a quem
nós chamamos de Papa. Pedro foi o
primeiro Papa. A autoridade de Jesus
tem sido passada desde então através da
sucessão apostólica. O Papa é a cabeça
visível da Igreja, ele tem a missão de
nos guiar e governar. Ele é chamado de
Vigário de Cristo, pois o Papa
representa o próprio Jesus na terra e
governa a Igreja em seu lugar. São
Pedro foi o primeiro Papa e recebeu de
Cristo o poder das chaves. Tudo aquilo
que o Papa ligar na terra é ligado no céu e tudo aquilo que o Papa desligar na Terra é
desligado no céu. O Papa é infalível quando, ensinando a toda a Igreja, com autoridade
apostólica, define verdades da fé e de costumes. O Papa é infalível, porque tem a
promessa de Jesus Cristo, e porque é assistido pelo Espírito Santo.

Os Bispos são os sucessores dos apóstolos e são encarregados de pregar, ensinar e


cuidar dos fiéis. Eles são os líderes das dioceses que são partes da Igreja como um todo,
normalmente ocupam várias cidades. Os Bispos atuam em conjunto com os padres da
sua diocese. A Igreja do Bispo recebe o nome de catedral e é a Igreja-mãe da Diocese.

Os padres, que também são chamados de sacerdotes ou presbíteros, têm por função
ajudar ao Bispo. O Bispo dá aos Padres o poder de rezar a Missa, ouvir confissões e
administrar os sacramentos.

Os leigos são todos aqueles que não fazem parte do clero, são a maioria na Igreja e
também possuem um papel importante dentro dela. Eles são os primeiros responsáveis
por levar os ensinamentos de Jesus em todos os lugares do mundo trabalhando pelo
estabelecimento do reino de Deus. É papel dos leigos se amarem mutuamente e se
auxiliarem no caminho até a santidade, ajudando aos outros a conhecerem Jesus.
As marcas da Igreja

Em nossa profissão de fé costumamos dizer que a Igreja é Una, Santa, Católica,


Apostólica e Romano.

Dizemos que a Igreja é Una, porque os seus filhos, de qualquer tempo ou lugar, estão
unidos entre si na mesma fé, no mesmo culto, na mesma lei e na participação dos
mesmos Sacramentos.

A Igreja é Santa, porque Jesus


Cristo, a sua cabeça invisível, é
Santo, santos são muitos dos
seus membros, santas são a sua
Fé e a sua Lei, santos os seus
Sacramentos, e fora dEla não
há nem pode haver verdadeira
santidade.

A palavra católica significa


universal. A Igreja é chamada
católica, pois abrange os fiéis
de todos os tempos, de todos os lugares, de todas as idades e condições, e todos os
homens do mundo são chamados a fazer parte dEla.

A palavra apostólica vem do termo apóstolo. Os apóstolos eram os discípulos, os


seguidores, mais próximos de Jesus e que foram instruídos por Ele para que
continuassem a transmitir seus ensinamentos a todos. A Igreja é apostólica porque crê e
ensina tudo o que creram e ensinaram os Apóstolos; e porque é guiada e governada
pelos legítimos sucessores dos Apóstolos, os bispos.

A Igreja é Romana, pois é em Roma que está o Papa, o chefe da Igreja.

Maria, Mãe da Igreja

Maria é a nova Eva, a mãe de todos os que vivem de acordo com a vida da graça. Maria
é uma poderosa intercessora e a medianeira de todas as graças.

A Igreja que nasceu sob o manto de Santa Maria e continua a louvá-la como Mãe na
terra e no céu.
O amor que devemos ter para com a Igreja

Igreja é a nossa Mãe, é através dela que


renascemos para Deus, através do Batismo;
por isso, deve ser conhecida, amada,
respeitada, obedecida e defendida.

Ela é o prolongamento de Cristo em nossa


história. Jesus continua a nos tocar pela
Igreja, através dos Sacramentos. Sem os
Sacramentos não podemos nos salvar, e sem
a Igreja não há Sacramentos. É através dela
que Cristo perdoa os seus pecados. É ela, e, somente ela, que nos dá o Corpo e o Sangue
do Senhor na Sagrada Eucaristia, para remédio e sustento de nossas forças. É ela que
nos dá o Espírito Santo pela Crisma. É ela que transforma em sacramento e benção a
nossa união conjugal. É ela, e somente ela, que nos dá os sacerdotes; é ela que, enfim,
nos unge no leito da dor e da morte. É ela que nos levará ao céu; e é por ela que
viveremos a eternidade em Deus.

Quem a rejeita, conscientemente, rejeita a própria salvação e o próprio Deus que a


instituiu. Declarou certa vez o Papa Paulo VI: “Quem não ama a Igreja, não ama Jesus
Cristo”. E amá-la implica em conhecê-la, respeitá-la, obedecê-la, servi-la, e dar a vida
por ela.

Infelizmente essa boa Mãe é tantas vezes mal-amada por muitos dos seus filhos. Muitos
não a conhecem, e por isso não a amam. A desprezam, a criticam, a ofendem, sem
perceber que estão ofendendo e magoando “o próprio Jesus”.
A VIDA ETERNA: CÉU,
INFERNO E PURGATÓRIO
A nossa morte

A morte não estava nos planos de Deus, ela é uma consequência do pecado. Se Adão e
Eva nossos primeiros pais não tivessem pecado, ninguém morreria, mas como eles
pecaram, todos nós iremos morrer um dia. Nós temos um corpo e uma alma. A morte é
a separação do corpo com a alma. Nosso corpo será enterrado e voltará ao pó, nossa
alma, no entanto é imortal.

Logo após nossa morte, seremos julgados por Jesus. Serão julgados nossos
pensamentos, nossas palavras, nossas ações e nossas omissões (aquilo que deixamos de
fazer). Não devemos temer a morte se vivemos uma vida de acordo com a lei de Deus
guardando seus mandamentos.

O céu

Se tivermos vivido uma vida de santidade nesta terra amando a Deus de maneira
perfeita, isso é, como todas as nossas forças, com todo o nosso entendimento e com todo
nosso coração, ao morrer nós iremos para o céu.

O céu é ver nosso Deus, face a face, é estar com Ele, é a perfeita união com Deus, é a
realização dos desejos mais profundos do homem, o estado de felicidade suprema e
definitiva.

Só em Deus podemos achar a nossa felicidade. Por isso Santo Agostinho diz: "Fizeste-
nos para Vós, Senhor, e o nosso coração fica inquieto até que descanse em Vós". No céu
a nossa alma descansará em Deus. Veremos a grande beleza de Deus, seu poder infinito,
sua santidade perfeita, sua bondade sem limites. É uma satisfação ver uma coisa bela,
porém Deus é infinitamente mais belo que todas as outras coisas e vê-Lo é a melhor
coisa que existe. No céu estaremos com Deus e seremos felizes por estar sempre com
Ele. A felicidade no céu nunca se acaba.

No céu não teremos nada que sofrer,


nada nos faltará. Aqui nesta vida sempre
termos que sofrer alguma coisa: pobreza,
fome, sede, doença, a morte de parentes
ou amigos, entre outros. Tudo isso nos
faz sofrer muito, mas no céu nada disso
existirá.

Lá no céu, o próprio Deus enxugará


nossas lágrimas, lá nós veremos como cada sofrimento pelo qual passamos foi utilizado
por Deus para o nosso próprio bem. Quando, um dia, com a ajuda de Deus, formos para
o Céu, estará à nossa espera algo que o «olho não viu, o ouvido não ouviu e não subiu
ao coração de nenhum ser humano: o que Deus preparou para aqueles que O amam». (1
Cor 2,9).

Os mandamentos são como que placas que indicam o caminho para o céu, se vivermos
uma vida de acordo com eles podemos ter a certeza de para lá iremos quando
morrermos.

Nossa felicidade plena e eterna está no céu e não na terra, pouco importa se sofremos
aqui e temos uma vida difícil, no céu seremos eternamente recompensados.

Os judeus tinham o costume de ajuntar muito dinheiro e outras riquezas, Jesus, porém
lhes advertiu: Não ajunteis
tesouros na terra, onde a ferrugem, e
a traçam os comem e os ladrões os
roubam. Mas juntai tesouros no
céu". Jesus quer dizer que as boas
obras com que ganhamos o céu,
valem mais do que todas as
riquezas deste mundo.

No outro mundo o nosso dinheiro não vale mais nada. Quem vai a missa ajunta tesouros
no céu, quem reza todos os dias o terço ajunta tesouros no céu, quem perdoa os seus
inimigos ajunta tesouros no céu, quem ajuda os pobres e pratica o bem também.

Agora só as almas dos santos estão no céu, mas no dia do juízo, na ressureição da carne
também os corpos ressurgirão e serão felizes juntamente com suas almas.

O inferno
Quem morre em pecado grave, pleno de consciência e vontade, e sem disso se
arrepender, por sua livre opção e é condenado ao inferno.

Jesus diz que o inferno é um lugar de tormentos, um castigo eterno, um fogo, que não
será apagado, uma prisão escura, onde haverá choro e ranger de dentes.

Os condenados ao inferno permanecem para todo o


sempre afastados de Deus. Jesus disse que é melhor
perder uma mão ou um pé do que cometer um pecado
que leve ao inferno. O castigo do inferno nunca se
acabará, ele é eterno. No inferno não há alívio algum,
nenhuma consolação, nenhum divertimento. O inferno é
a eterna separação de Deus, a absoluta ausência do
amor.

Quanto mais pensamos no inferno, menos perigo temos


de cair nele.

Nossa Senhora de Fátima em uma de suas aparições


mostrou o inferno aos três pastorzinhos e foi uma visão tão assustadora que eles teriam
morrido se Nossa Senhora não os tivesse amparado. Nossa Senhora disse a eles que
muitas almas vão para o inferno porque não há quem reze e faça sacrifícios por elas.
Devemos sempre rezar pelos pobres pecadores pedindo a sua conversão, especialmente
rezar o santo terço, conforme Nossa Senhora pediu muitas e muitas vezes.

O purgatório

O purgatório é um lugar de castigo temporário. Para o


purgatório vão aqueles que merecem ainda castigo, mas
não um castigo eterno. Para o purgatório vão todos os
que morrem sem pecado mortal, mas ainda não
satisfizeram inteiramente a justiça divina.

O purgatório é um local de purificação, onde seremos


limpos de toda sujeira e toda mancha causada pelo
pecado e seremos libertos de tudo aquilo que nos
impede de amar a Deus perfeitamente. O purgatório é
um lugar de sofrimento, mas ao mesmo tempo de
esperança, pois a alma sabe que logo encontrará a Deus.

Podemos aliviar o sofrimento das almas que estão no purgatório rezando por elas,
principalmente nas Missas. Podemos oferecer nossas orações, nossas boas obras e
mesmo nossos sofrimentos suportados com amor e paciência pelo alívio das almas do
purgatório.
VÍCIOS E VIRTUDES
Nosso caminho até o céu

Nós pertencemos ao céu, somos Filhos do céu, Deus nos criou unicamente para que um
dia possamos ser felizes eternamente ao seu lado no céu. Por nossos pecados, de
maneira especial por nossos pecados graves, nós nos afastamos de Deus e nos
desviamos de nosso caminho para o céu. Jesus Cristo é o nosso salvador, Ele deu a sua
vida por nós para que
pudéssemos ter nossos pecados
perdoados e assim nos
reconciliar com Deus sempre
que estamos arrependidos.

Podemos imaginar nossa vida


aqui nesta terra como uma
longa caminhada até o céu, os
mandamentos são como que as
placas de trânsito que regulam este caminho. Se nós seguimos os mandamentos
podemos ter certeza que um dia chegaremos ao céu. Muitas vezes o caminho pode
parecer difícil, mas não devemos desanimar, pois Jesus está conosco. Assim como o
pastor cuida de suas ovelhas, Jesus cuida de nós, Ele é o nosso Bom Pastor que em
nosso caminho até o céu nos alimenta, nos protege, nos guia e nos fortalece através dos
sacramentos.

As virtudes

Seguir os mandamentos nem sempre é uma tarefa fácil e nós só conseguiremos seguir
cada um deles se nos esforçarmos constantemente para fazer o bem. Nesta tarefa nós
temos um modelo a seguir que é Jesus. Jesus nos chama a imitá-lo praticando suas
virtudes.

Hábitos são coisas que fazemos cotidianamente sem sequer pensar enquanto fazemos.
Quando estes hábitos são coisas boas nós os chamamos de virtudes. Praticar as virtudes
nos ajuda a ser mais parecidos com Jesus. As virtudes podem ser humanas ou teologais.

As virtudes teologais vêm de Deus e nós a recebemos como dom (presente). As virtudes
teologais são três: a fé, a esperança e a caridade.

A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus, em tudo o que Ele nos revelou e
que a Santa Igreja nos ensina como objeto de fé. A esperança é a virtude teologal pela
qual desejamos e esperamos de Deus, com uma firme confiança, a vida eterna e as
graças para merecê-la, porque Deus nos prometeu. A caridade é a virtude teologal pela
qual amamos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos por amor a
Deus, com o amor filial e fraterno que Cristo nos mandou.

As virtudes humanas nascem a partir de nosso esforço e são aperfeiçoadas por Deus. As
principais virtudes humanas são chamadas de virtudes cardeais e são quatro: A
prudência, a justiça, a temperança e a fortaleza.

A prudência é a virtude que dispõe da razão prática para discernir, em toda


circunstância, nosso verdadeiro bem e escolher os meios justos para realizá-lo. A justiça
é a virtude que consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que
lhes é devido. A fortaleza é a virtude que assegura a firmeza e a constância na prática do
bem, até mesmo nas dificuldades. A temperança é virtude que modera a atração para os
prazeres sensíveis e procura a moderação no uso dos bens criados.

Alguns exemplos de virtudes humanas são: a obediência, a veracidade, a clemencia, a


piedade e a misericórdia.

Ser obediente significa fazer aquilo que agrada a Deus e obedecer alegremente. Ser
verdadeiro significa dizer a verdade e nunca mentir. Ser clemente significa amar seus
inimigos e perdoar aqueles que machucaram você. Ser piedoso significa rezar suas
orações diárias e estar sempre atento à presença de Deus no cotidiano. Ser
misericordioso significa ser gentil e ajudar a todos com generosidade.

Conquistando as virtudes

As virtudes não nascem feitas e embrulhadas. Da mesma maneira que não nasce feito
tudo o que tem valor e requer esforço de conquista: ser engenheiro eletrônico, jogar bem
futebol, tocar algum instrumento musical, ser um pesquisador ou médico, etc. Crescer
nas virtudes é uma tarefa difícil e que exige de nós esforço.

Não existe outro modo de conquistar as virtudes senão se esforçando para praticá-las,
em outras palavras devemos tentar, tentar e tentar! Por exemplo, podemos lutar para
adquirir a virtude da temperança evitando comer descontroladamente e fora de horário.
Podemos praticar a virtude da fortaleza através de gestos simples como arrumar nossa
cama todos os dias sem reclamar, nos esforçarmos na escola e na realização de nossos
outros deveres, etc.

Deus pode e quer nos ajudar nesta importante tarefa de nossa vida, por isso devemos
rezar sempre pedir seu auxílio e uma quando a gente não conseguir praticar uma virtude
devemos pedir seu perdão e recomeçar.

Os vícios

Os vícios são hábitos maus. Se com nossas virtudes nós imitamos Jesus e trilhamos o
caminho do céu, por nossos vícios nós nos afastamos deste caminho. Os vícios são o
oposto das virtudes.

São exemplos de vícios a preguiça, a gula (comer e beber sem moderação), a


negligência (deixar de fazer o que se deve fazer ou fazer com má vontade), a
injustiça(deixar de ajudar a quem nós podemos ajudar, prejudicar alguém), a
fraude(mentir, enganar, roubar), a murmuração (reclamar), a inveja, a ganância, a raiva,
a crueldade, a desobediência, a vingança, o ressentimento, entre tantos outros.
MARIA: MÃE DE DEUS E
NOSSA MÃE
VOCAÇÃO – CHAMADO DE
DEUS

Falamos muito de vocação. Quando dizemos que alguém tem vocação, afinal o que queremos dizer? A
palavra vocação significa chamado. É, pois, um chamado de Deus. Se há alguém que chama, deve
haver outro que escuta, que responde.

A vida de todo ser humano é um dom de Deus. "Somos obra de Deus, criados em Cristo Jesus" (Ef 2,10).
Existimos, vivemos, pensamos, amamos, nos alegramos, sofremos, nos relacionamos, conquistamos
nossa liberdade diante do mundo que nos cerca e diante de nós mesmos.

Não somos uma existência lançada ao absurdo. Somos criaturas de Deus. Não existe homem que não
receba de Deus um chamado de amor para viver um determinado estado de vida e uma missão para
cumprir.

Encontramos na Bíblia muitos chamados feitos por Deus: Abraão, Moisés, os profetas... Em todas as
escolhas, encontramos:

 Deus chama diretamente, pela mediação de fatos e acontecimentos, ou pelas pessoas.


 Deus toma a Iniciativa de chamar.
 Escolhe livremente e permite total liberdade de resposta.
 Deus chama em vista de uma missão de serviço ao povo.

Vocação é o encontro de duas liberdades:

 a de Deus que chama


 a do Homem que responde

Vocação cristã - Vocação de filho, de batizado

Todo batizado recebeu a graça de fazer parte do povo eleito por Deus, de sua Igreja. Através da vocação
cristã, somos chamados à santidade, vocação à perfeição, recebendo a mesma fé pela justiça de Deus.
Fomos, portanto, eleitos e chamados pessoalmente por Cristo para ser, como cristãos, testemunhas e
seguidores do Mestre Jesus. Chamados à fé pelo batismo, a pessoa humana foi qualificada de outra
forma. Assim todos fazem parte do "reino de sacerdotes, profetas e reis". (1 Pd 2,9) 
Toda pessoa batizada tornou-se um seguidor de Cristo, participante de
uma comunidade de fé que pode ser chamada para participar da obra de
Deus, como membro de sua Igreja, seguindo caminhos diferentes: 

 Vocação laical (no matrimônio /no celibato / solteiro - apóstolo)


 Vocação ao ministério ordenado (diácono, padre e bispo)
 Vocação à vida consagrada (ser irmão religioso ou irmã
religiosa / vida ativa ou contemplativa)

Precisamos distinguir bem vocação de profissão, pois não são exatamente a mesma coisa. Veja a
distinção entre uma e outra:

Profissão Vocação

1. aptidão ou escolha pessoal para 1. chamado de Deus para uma


exercer um trabalho missão, que se origina na pessoa
como reação-aspiração do ser

2. preocupação principal: o "ter", o 2. preocupação exclusiva: "o ser", o


sustento da vida amor e o serviço

3. pode ser trocada 3. é para sempre

4. é exercida em determinadas 4. é vivida 24 horas por dia


horas

5. tem remuneração 5. não tem remuneração ou salário

6. tem aposentadoria 6. não tem aposentadoria

7. quando não é exercida, falta o 7. vive da providência divina


necessário para viver

8. na profissão eu faço 8. na vocação eu vivo

A profissão dignifica a pessoa quando é exercida com amor, espírito de serviço e responsabilidade. A
vocação vivida na fidelidade e na alegria confere ao exercício da profissão uma beleza particular, é o
caminho de santidade.

Agosto, mês das vocações


No mês de agosto, celebramos as vocações dentro da Igreja.

1° domingo: Sacerdotais

Recordamos o serviço dos padres e


reforçamos o convite para aqueles que têm
essa vocação. Eles são responsáveis pelos
sacramentos, por guiar o rebanho, ouvir as
pessoas, acolhê-las e aconselhá-las.

2° domingo: Familiares

O Dia dos Pais é comemorado no segundo


domingo de agosto. No entanto,
consideramos ambas as vocações, pai e
mãe. São de altíssima importância,
participam da geração da vida e educam os filhos no caminho de Deus.

3° domingo: Religiosas

Sejam frades ou freiras, deixam


tudo para um seguimento mais
radical de Cristo. São um
testemunho maravilhoso diante do
mundo, de que podemos abraçar os
valores do Evangelho e combater as
tentações, entregando-nos
totalmente ao Senhor.

4° domingo: Leigas

Os leigos colaboram com vários


ministérios e pastorais dentro da
Igreja, a catequese, a liturgia, as
obras de caridade. Devem ser sal da
terra e luz do mundo. São eles que estão em contato direto com o mundo e podem
evangelizá-lo, em casa, no ambiente de estudo, de trabalho.
A EUCARISTIA EM NOSSAS
VIDAS

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