Tocqueville - Mill
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De outro lado, quando os cidadãos são, todos, mais ou menos iguais, fica difícil para eles
defender sua independência contra as agressões do poder. Como nenhum deles é forte o
bastante para lutar sozinho com vantagem, apenas a combinação das forças de todos é capaz
de garantir a liberdade(64)
Meu objetivo era pintar numa segunda parte a influência que exercem na América a igualdade
das condições e o governo da democracia sobre a sociedade civil, sobre os hábitos, as idéias e
os costumes; mas começo a sentir menos ardor para a consumação desse propósito.
examinei a América; quis encontrar áli ensinamentos que pudéssemos aproveitar. Meu
objetivo não foi tampouco preconizar determinada forma de governo em geral, porque sou
dos que acreditam que não há quase nunca uma qualidade absoluta nas leis;
'Ciente de'seus verdadeiros interesses, o povo compreenderia que, para aproveitar os bens da
sociedade, é necessário sttfemeter-se a seus encargos. A associação livre dos cidadãos poderia
substituir então o poder individual dos nobres e o Estado estaria ao abrigo da tirania e do
arbítrio. (pag 14)
Consideró Mili la economía política como la ciencia social más avanzada de su tiempo, pero,
por otra parte, su economismo influyó decididamente el resto de su teoría. Para él la
democracia —a pesar de On Liberty—, más que un estado de espíritu es Un' estadio del
desarrollo humano en sentido muy parecido al de Marx, como consecuencia del despliegue de
la ilustración, traducido en aumento de las fuerzas productivas. De ahí su tesis del estado
estacionario cuando no sea posible incrementar el desarrollo (por concebir la riqueza en
sentido material y no como cuestión de gustos, valores o preferencias).
De fato, há uma paixão vigorosa e legítima pela igualdade que leva todos os homens a querer
ser fortes e estimados. Essa paixão tende a elevar os pequenos aò nível dos grandes; mas
também existe no coração humano um gosto depravado pela igualdade, que leva os fracos a
querer atrair os fortes a seu nível e que reduz os homens a preferir a igualdade na servidão à
desigualdade na liberdade. Não é que os povos cujo estado social é democrático desprezem
naturalmente a liberdade; ao contrário, eles têm um gosto instintivo por ela. Mas a liberdade
não é o objeto principal e contínuo de seu desejo: o que eles amam com um amor eterno é a
igualdade; eles se projetam para a liberdade por um impulso rápido e por esforços súbitos e,
se fracassam, resignam-se (pag 63)
mas nada saberia satisfazê-los sem a igualdade, e eles prefeririam perecer a perdê-la. De outro
lado, quando os cidadãos são, todos, mais ou menos iguais, fica difícil para eles defender sua
independência contra as agressões do poder. Como nenhum deles é forte o bastante para
lutar sozinho com vantagem, apenas a combinação das forças de todos é capaz de garantir a
liberdade. Ora, semelhante combinação não se encontra sempre. Os povos podem pois tirar
duas grandes conseqüências políticas do mesmo estado social. Essas conseqüências diferem
prodigiosamente entre si, mas provêm todas do mesmo fato. Primeiros a se verem submetidos
a essa temível alternativa que acabo de descrever, os anglo-americanos foram bastante felizes
para escapar do poder absoluto. As circunstâncias, a origem, as luzes e, sobretudo, os
costumes permitiram-lhes fundar e manter a soberania do povo. (64)
MILL
O princípio da
utilidade – para o qual “[as] ações são corretas na medida em que elas tendem a
promover
CONCLUSAO