H A S T A U N PUKBI.

O D E D E M O N I O S

CAPÍTULO VII
nada tiene q u e ver c o n "privatizar", sino con dar vida, convertir e n u n
s e r ágil y a n i m a d o , c a p a z d e a d a p t a r s e a u n e n t o r n o c a m b i a n t e , esas
m á q u i n a s burocráticas, a n q u i l o s a d a s , esos dinosaurios d e museo
p a l e o n t o l ó g i c o q u e todavía n o s q u e d a n d e l a é p o c a a n t e d i l u v i a n a .

¿ÉTICA O COSMÉTICA?

A n t e s d e c o n c l u i r e s t e capítulo e s d e l e y p l a n t e a r u n a d e e s a s
cuestiones que siempre f o r m u l a a l g u n o d elos asistentes e n intei
venciones p ú b l i c a s s o b r e e s t o s a s u n t o s : ¿basta c o n q u e e l príncipe
E T I C A D E LOS CIUDADANOS,
— c o m o aconsejaba M a q u i a v e l o — parezca bueno, para que alean N O ESTATAL
ce s u objetivo? I n c l u s o , p o r seguir c o n los consejos maquiavélicos,
¿es m e j o r q u e p a r e z c a b u e n o a q u e l o s e a , p o r q u e así p o d r á r e n u i n
a b u e n o s m e d i o s o a m e d i o s m a l o s , según l o a c o n s e j e l a ocasión?
E l p r a g m a t i s m o e s u n a v e d e v u e l o c o r t o , y más e n s o c i e d a d e s e n
que las p e r s o n a s se saben ciudadanas, y n osubditas. P o r eso l o
racional, lo verdaderamente r a c i o n a l , e st r a t a r l a s c o m o l o q u e K >n
c o m o seres m e r e c e d o r e s d et o d o respeto, p o r decirlo e n lenguaji
kantiano; c o m o i n t e r l o c u t o r e s válidos, c u y o s intereses es prei ¡M
atender significativamente al t o m a r decisiones q u e les afectan, pul
e x p r e s a r l o e n e ll e n g u a j e d e e s e s o c i a l i s m o d i a l ó g i c o , q u e e s .1 l m
d e c u e n t a s u n k a n t i s m o p u e s t o e n diálogo.
L a p u r a i n t e l i g e n c i a estratégica d e l p u e b l o ' d e demonios dátil
para f o r m a r u n Estado, pero n o para f o r m a r u n Estado justo \ > H
paz, q u e e se lque r e c l a m a n los ciudadanos. L a p u r a i 111 < 11: •
estratégica d e l a organización q u e q u i e r a p a r e c e r ética d e j a i ¡
tisfechos a a l g u n o s de los afectados p o r s u a c t i v i d a d , s e a n n .il>.i| i d n
res, accionistas, directivos, pacientes, a l u m n o s , c i u d a d a n o s .
midores, proveedores, competidores o gentes del enl 1 1 11 i | I M
l a a c t i v i d a d se d e s a r r o l l a .
P o r eso aconseja l a razón m o r a l , q u e e s razón i n t e i sul>i< ilvii
n o p u r a corazonada, tratar a los protagonistas, alosdeslinal; Ii
estas actividades c o m o l oq u e s o n : señores, y n o s u b d i t o * < mil
con su apoyo es a la vez i n d i s p e n s a b l e p a r a l a v i a h i l i d a i I <\< I1 > •
nización, p o r q u e l om a l o — ol ob u e n o — d e l a étii .1 < i|ii< 1

resulta eficaz c u a n d o q u i e n l aa s u m e está c o n v e n c i d o d i <\

tiene valor de cambio.

1 0 6
 ÉTICA CÍVICA, ÉTICA G L O B A L

L a ética pública cívica c o n s i s t e e n a q u e l c o n j u n t o d e v a l o r e s y n o r -

m a s q u e c o m p a r t e u n a s o c i e d a d m o r a l m e n t e pluralistay q u e p e r -
mite a l o s d i s t i n t o s g r u p o s , n o sólo c o e x i s t i r , n o sólo c o n v i v i r , s i n o
t a m b i é n c o n s t r u i r s u v i d a j u n t o s a través d e p r o y e c t o s c o m p a r t i d o s y
11< « c u b r i r r e s p u e s t a s c o m u n e s a l o s desafíos a l o s q u e s e e n f r e n t a n .
E s e c o n j u n t o d e v a l o r e s y n o r m a s n o e s estático, n o s e e n c u e n t r a
i l . u l( > d e u n a v e z p o r t o d a s , s i n o q u e s e a m p l í a y c o n c r e t a c u a n d o los
( l i s i i n t o s g r u p o s t i e n e n l av o l u n t a d d e c i d i d a d e d e s c u b r i r s u s h a b e -
P M io m u n e s y d eampliarlos, porque c o m p r e n d e n q u e a los retos
mes importa contestar con respuestas asimismo compartidas.
I . i s c u e s t i o n e s q u e h e m o s m e n c i o n a d o e n e l p r i m e r capítulo d e
• i b 111 >• o ( o n i o "desafíos d e l p r ó x i m o m i l e n i o " n o s o n problemas
Ml< ..| i r e s e n t a n a u n g r u p o s o c i a l o a u n i n d i v i d u o , s i n o a l a s d i s t i n -
i I e d a d e s , e i n c l u s o a l c o n j u n t o d e l ah u m a n i d a d , p o r q u e s e
ii n i . 1 si i o n e s d e j u s t i c i a q u e a f e c t a n a t o d o s l o s s e r e s h u m a n o s .
111 t e n t a i d e t e c t a r s i h a y r e s p u e s t a s c o m p a r t i d a s , s i h i s t ó r i c a m e n t e
i h u m a n o s vamos descubriendo unos valores y principios
i n i l o s q u e c r e e m o s q u e l a h u m a n i d a d s e r e b a j a a sí m i s m a
i | i u d e j a d e s a t e n d i d a s n e c e s i d a d e s básicas d e q u i e n e s l a c o m -
i I , i l a t e a d e u n a ética pública global o u n i v e r s a l , l at a r e a d e
fítiti1// ln\ iiiid/ulanos del mundo.
I-. i h / a i i . i i . i i i i d e búsqueda e n c a d a u n a d e l a s c o m u n i d a d e s
I " il , \ i s i ( m e s e s e l p r o y e c t o d e u n a ética pública cívica, d e u n a
i ln\ i ni,lailiuios de una comunidad política concreta.

10!)
 ADELA CORTINA
HASTA UN PUEBLO DE DEMONIOS

L a ética p ú b l i c a , e n u n c a s o y o t r o , e s l a q u e está e n l a b a s e del t o s públicos, p o r q u e m u c h o nos j u g a m o s e nenfocarlos bien o m a l .

d e r e c h o p o s i t i v a d o q u e p r e t e n d a s e r legítimo, amén d e h a b e r segui- U n o d e e l l o s e s l a construcción d e u n a s o c i e d a d m o r a l m e n t e p l u r a -

d o las n o r m a s d ee s ed e r e c h o legítimo l o s p r o c e d i m i e n t o s adecua- lista, s o b r e t o d o e na q u e l l a s q u e h a n p a s a d o d eorientarse oficial-

d o s p a r a s u promulgación. P o r q u e e l d e r e c h o puede estar vigente, m e n t e p o r u n c ó d i g o m o r a l único a r e c o n o c e r , también o f i c i a l m e n -

puede s e r válido e n e l l e n g u a j e jurídico y , s i n e m b a r g o , injusto. Por t e , q u e l o s c i u d a d a n o s p r o f e s a n d i v e r s o s códigos m o r a l e s .

e s o u r g e f o m e n t a r u n s e n t i d o público d e l a m o r a l i d a d , q u e i n v i t e a E s ésta u n a e x p e r i e n c i a c o m p a r t i d a p o r d i s t i n t a s s o c i e d a d e s d e

l o s c i u d a d a n o s a e x i g i r a c t u a c i o n e s j u s t a s y magnánimas, a m p l i a s d e habla hispana c o n l o s a n t a ñ o l l a m a d o s países d e l E s t e . C o n l a d i f e -

ánimo, e n v e z d e o p t a r p o r l o i n j u s t o y m e z q u i n o . r e n c i a d e q u e e n l o s países l a t i n o s e l c ó d i g o o r i g i n a r i o venía dado

E n l o q u e r e s p e c t a a l a ética pública cívica, t i e n e e n c u e n t a , n o s ó l o p o r u n s e c t o r d e l c a t o l i c i s m o , e n l o s países d e l E s t e , e n c a m b i o , por

l o s v a l o r e s y n o r m a s c o m p a r t i d o s , s i n o también e l m o d o d e encar- un sector del m a r x i s m o . E l drama, sin embargo, era m u y semejante

n a r l o s e n l a s c o m u n i d a d e s políticas c o n c r e t a s , l o s c a r a c t e r e s d e l o s e n a m b o s c a s o s e nl oq u e a l a m o r a l r e s p e c t a , y a q u e e l código o f i -

p u e b l o s , s i e m p r e q u e n o s e a n i n j u s t o s e i n s o l i d a r i o s . L a ética pública ( 1.1 l u i e n t e i m p u e s t o s ó l o p o d í a s e r a c e p t a d o e n r e a l i d a d p o r fe: f e

global, p o r s u p a r t e , d e b e i r construyéndose d e s d e e l diálogo, d e s d e e n l a r e v e l a c i ó n d i v i n a , a través d e u n a i g l e s i a , f e e n u n a s l e y e s d e l a

e l h a c e r c o n j u n t o d e l a s d i s t i n t a s c u l t u r a s , y n o d e s d e l a imposición I n s i o r i a i n t e r p r e t a d a s p o r e l p a r t i d o . Y l a fe, c o n v i e n e n o o l v i d a r l o ,

d e u n a s o l a . D e b e s e r u n a ética intercultural, n o etnocéntrica. < s i »pción p e r s o n a l e i n t r a n s f e r i b l e , razón p o r l a c u a l e s e n r e a l i d a d

E n n i n g u n o d e e s t o s c a s o s l a ética pública p u e d e confundirse Imposible imponerla.

c o n e ld e r e c h o , y e sd e s c a b e l l a d o creer que puede convertirse e n Ésta e s , e n l o q u e a l o m o r a l s e r e f i e r e , l a g r a n t r a g e d i a d e t o d o s

derecho. M o r a l y derecho s o n d o s d i m e n s i o n e s d elas sociedades, l i i s países m o r a l m e n t e "monistas", d e a q u e l l o s países, c o m o los isla-

q u e s e c o m p l e m e n t a n , p e r o n o s e i d e n t i f i c a n . L a m o r a l s e refluí < .1 m u o s , q u e o f i c i a l m e n t e i m p o n e n r e s p u e s t a s únicas a n t e l a s g r a n -

l a " l i b e r t a d i n t e r n a " , s e a d e l a s p e r s o n a s , s e a d e l a s organización! s. I l i •. | i r e g u n t a s s o b r e e l s e n t i d o d e l a v i d a y d e l a m u e r t e , s o b r e l a j u s -

a s u s c o n v i c c i o n e s y hábitos, a s u s o r i e n t a c i o n e s y a l a s n o r m a s qu( 111 1.1 \ l a f e l i c i d a d , s o b r e e l v a l o r d e l t r a b a j o , s o b r e l a e u t a n a s i a o l a

e l l a s e n t i e n d e n c o m o s u y a s ; e l d e r e c h o , p o r s u p a r t e , s e r e f i e r e .1 l l I n g i m e n a genética. E s t a e s l a t r a g e d i a : q u e l a s r e s p u e s t a s a e s t a s

" l i b e r t a d e x t e r n a " , a las r e l a c i o n e s e n t r e las p e r s o n a s y las organiza 1111 j i m i a s h a n d e c o n v e n c e r p e r s o n a l m e n t e y n o v a l e e n s u c a s o l a

d o n e s , r e g u l a d a s p o r u n a a u t o r i d a d e x t e r n a a e l l a s , c o n c a p a i idiái I n i i | 11 isición.

s a n c i o n a d o r a , a u n e n e l c a s o d e l a s s o c i e d a d e s democráticas. ' . n i e m b a r g o , l o s países q u e r e a l i z a n e l tránsito d e s d e u n a socie-

L a ética pública e n t o n c e s se v a construyendo a través < l i || I I i d m o l .límente m o n i s t a a u n a d e m o c r a c i a liberal n op o r eso h a n

m o r a l d e las o r g a n i z a c i o n e s y las i n s t i t u c i o n e s , d e las actividad* l i o y a t o d o s s u s p r o b l e m a s , s i n o q u e c o n v i e n e p e n s a r e l transí-

p r o f e s i o n a l e s , d e las v i v e n c i a s d e f e l i c i d a d d e l o sd i s t i n t o s g r u p o I I I n \nio, 1111 s e a r o s a q u e , e n v e z d e a c c e d e r a u n b i e n c u i d a d o p l u -

s o c i a l e s , d e l a o p i n i ó n pública y l a s a s o c i a c i o n e s cívicas. E s , p i t i 1 > 1 • .1 • t . al, r e c a l e m o s e n l oq u e W e b e r llamó e l "politeísmo"de

u n a ética de los ciudadanos, s u r g i d a d e l a ciudadanía, n o e s t a t a l I l I 1.1 i l . 1 1 e s éticos, e l " p o l i t e í s m o a x i o l ó g i c o " , q u e tiene, entre otras,

ética q u e n a c e d e u n a p l u r a l i s m o m o r a l , t o m a d o e n s e r i o . u n e ,1 l a g u n a : l a d e n o p e r m i t i r a l o s d i s t i n t o s g r u p o s d e c i u -
.1 i d 1110» siiuiriiadajuntos.
I n , 1 , , i o , l a transición a l a d e m o c r a c i a liberal desde los distin-

E L PLURALISMO MORAL, EN SERIO 1.. I I O I I N di ronfesionalismo suele producir u n p r o f u n d o descon-

1. , i , , 11 , I ámbito d e l o s v a l o r e s m o r a l e s . A c o s t u m b r a d a buena

C u a n d o R o n a l d D w o r k i n p u b l i c ó s u y a c é l e b r e l i b r o / m </. 11 • Iw 1 •,, 1 . . I . I 1 . m i l . i d , m í a a l m o n i s m o , p u e d e interpretar elhecho d e

en serio n o v i n o s i n o a p o n e r s o b r e e l t a p e t e alg« > s o b r á d a m e ! 1 l i ll ll 1 . . 1 lail ile perspectivas al m e n o s d e t r e s f o r m a s : comoexpre

d o , y e s q u e c o n v i e n e p e n s a r e n s e r i o u n a b u e n a c a n t i d a d d i 1 lili 1 ,, 1I1 u n imiio moral, c o m o u n politeísmo de l o s v a l o r e s é t i c o s 0

77o 777
 H A S T A U N P U E B L O DE: D E M O N I O S ADF.IA CORTINA

c o m o e x p r e s i ó n d e u n pluralismo moral. A m i j u i c i o , l a p r i m e r a s a l i d a Pero también u n a s e g u n d a especie d eciudadanos se interesa

es i m p r a c t i c a b l e p o r i n e x i s t e n t e ; l a s e g u n d a , p r a c t i c a b l e , p e r o inde- por r e f o r z a r e l politeísmo, y e s la d e q u i e n e s , e nu n o s g r u p o s u
seable; la tercera, m u e s t r a u n proyecto e n el que m e r e c e la p e n a tra- o t r o s , n o t i e n e más i d e n t i d a d q u e l a d ed i s t i n g u i r s e d el o s c o n t r a -
bajar, p o r q u e r e s p o n d e a l o m e j o r de las aspiraciones humanas. r i o s . ¿ Q u é sería d e l o s f u n d a m e n t a l i s t a s e c o l o g i s t a s , nuclearistas,
E n l o q u e s e r e f i e r e a l c é l e b r e vacío moral, d e l q u e s e h a c e n len- laicistas, creyentes, n a c i o n a l i s t a s , etc., si s eq u e d a r a n s i n oponen-
g u a s l o s apocalípticos, c o n v i e n e recordar que tan imposible es que t e s i g u a l m e n t e f u n d a m e n t a l i s t a s ? ¿Qué ocurriría s i descubrieran
existan sociedades sin valores morales c o m o que existan personas u n o s y o t r o s q u e e n r e a l i d a d e sm u c h o l o q u e c o m p a r t e n y q u e les
a m o r a l e s , s i t u a d a s m á s allá d e l b i e n y d e l m a l . B i e n h a m o s t r a d o , por permite responder j u n t o s a u n a buena cantidad d e los desafíos
e l c o n t r a r i o , e s a tradición h i s p a n a d e O r t e g a , Zubiri, Aranguren y m o r a l e s q u e c o n j u n t a m e n t e s eles p r e s e n t a n ? E l f u n d a m e n t a l i s t a
Pedro Laín q u e n oh a y p e r s o n a s amorales, que todo ser h u m a n o es e l t i p o d e a n i m a l q u e s e a l i m e n t a d e l ad i s c r e p a n c i a y m u e r e
opta por u n o s valores u otros, pero n u n c a carece de toda m o r a l . (liando descubre que e sm u c h o l o q u e l e u n e a o t r o s , a u n q u e tam-
Sin embargo, q u e a l m o n i s m o s u c e d a e l politeísmo en cuestiones bién e x i s t a n desacuerdos.
morales n o e s c o s a extraña, s i n o b i e n c o m p r e n s i b l e , sobre l o d o Y e s e n e s t o ú l t i m o e n l o q u e c o n s i s t e e l pluralismo moral, m u c h o
t e n i e n d o e n c u e n t a e lm o v i m i e n t o p e n d u l a r a l q u e n o s t i e n e ai o s más h u m a n o q u e e l politeísmo, e n p e r c a t a r s e d e que n o puede
tumbrados la historia. E n breve plazo hemos p a s a d o del e n t usias h a b e r u n código único s i n oe s p o r imposición ( m o n i s m o ) , pero
m o por l a política a l d e s e n c a n t o político y a l a exaltación d e l a 1.1111 b i e n e n t o m a r n o t a d e q u e l atotal d i s p a r i d a d d e códigos, l a
s o c i e d a d c i v i l ; d e l a preocupación p o r l o s d e r e c h o s s o c i a l e s .1 u n babel moral, paraliza cualquier i n t e n t o d e actuación conjunta
trasnochado neoliberalismo, presto a socavar las bases d e l Estado ( p o l i t e í s m o ) . E l p l u r a l i s m o , p o r s u p a r t e , i n v i t a a i r m á s allá d e l a
s o c i a l d e j u s t i c i a , y n o sólo d e l E s t a d o d e l bienestar. ley d e l péndulo, y a s u p e r a r e n u n t e r c e r o los dos movimientos
N o sería d e e x t r a ñ a r , p u e s , q u e a l i m p e r i o d e l código moral anteriores. D e igual f o r m a que urge articular sociedad civil y
único s u c e d i e r a u n a B a b e l d e l o s códigos m o r a l e s d e f e n d i d o s poi listado, d e r e c h o s sociales y ciudadanía a c t i v a e n u n a t e r c e r a fase,
los distintos grupos, u n a disparidad tal entre ellos q u e resultara llipcrior a las dos anteriores, es urgente reforzar u n pluralismo
imposible encontrar u n espacio común d e diálogo, d e s d e e l «11 • < l l i o r a l , c o n s c i e n t e d eq u e h a y y a v a l o r e s c o m p a r t i d o s p o r l o s d i s t i n -
e n f r e n t a r c o n j u n t a m e n t e l o s r e t o s éticos. Y e s e n e s t o p r e c i s a n u n í . I I I N i'i ii|ios, que permiten construir la sociedad juntos.
e n l o q u e c o n s i s t e e l politeísmo ético, e n c r e e r q u e c a d a g r u p o 1 i p t a < ¡omponen e s o s v a l o r e s u n m í n i m o ético i r r e n u n c i a b l e , u n a
p o r u n a escala de valores de u n m o d o t a n a r b i t r a r i o q u e e s i m p i «I élun mínima", unas exigencias innegociables de justicia desde las
b l e d e s c u b r i r p u n t o s d e e n c u e n t r o . O l o q u e e s l o m i s m o , < j 11< l a i . | l 11 t e n e m o s q u e i r r e s p o n d i e n d o conjuntamente a retos comunes,
c u e s t i o n e s éticas s o n t o t a l m e n t e "subjetivas". l i m o l a e u t a n a s i a y l a clonación, e l d e r e c h o a la asistencia sanitaria,
E n r e f o r z a r l a i d e a d e q u e e l p o l i t e í s m o m o r a l e s l a úni< . 1 s a l i d 1 • 1 11 i i . M í n e n l o d e l a d r o g a o l a s técnicas d e r e p r o d u c c i ó n h u m a n a
posible están i n t e r e s a d a s a l m e n o s dos especies d eciudad. Kl1 la S i n oh a y u n s e n t i r común e ne s t a s c u e s t i o n e s d e j u s t i c i a ,
principio, los q u e desde determinados medios d e c o m ú n i<¡ 1 . '. lolverán q u i e n e s t e n g a n p o d e r f á c t i c o p a r a h a c e r l o , q u e n o
entienden que venden más e l c o n f l i c t o i n s u p e r a b l e y e l i n s i d i o p u l 111 l i 11 u 1 q u i e n e s t i e n e n r a z ó n .
m a r i o q u e e l d i á l o g o s e r e n o , e n c a m i n a d o a d e s c u b r i r q i ié e s l o q 111 ' l i 11 m e , e s t o s mínimos c o m p a r t i d o s p u e d e n ir creciendo,
u n e y dónde e m p i e z a n las d i s c r e p a n c i a s , s o b r e las q u e es r e c o >• 1 > 1 | u e así s e a , p e r o n o a l c a n z a r á n a l a t o t a l i d a d d e l a v i d a
ble continuar dialogando. R e s u l t a más s e n c i l l o s i n d u d a atuu • 1| 1 11 i l i | i i e e n c u e n t r a s u r e s p u e s t a e n "éticas d e m á x i m o s " . D e
atención d e l e s p e c t a d o r c o n d i s c u s i o n e s m o n t a d a s s o b r e p< w 111 lili q 11 r c s p c i 1 0 a u n a ética cívica, l o s p r o b l e m a s fundamenta-
contrarias irreductibles, o al m e n o s a p a r e n t e m e n t e i r r e d m lihl< 1
|iti 1 . . . i i n i . n d e s c u b r i r cuáles s o n los mínimos compartidos de jusli-
r e a l i z a r e l e s f u e r z o d e h a c e r a t r a c t i v o e l diálogo i n t e l i g e n t e 1 niño 1 i a d i r á 1 ívica s e a r t i c u l a c o n e l d e r e c h o , cómo se articu-

l"2
 HASTA U N PUEBLO D E DEMONIOS ADELA CORTINA

l a a s i m i s m o c o n l a s éticas d e m á x i m o s y c ó m o s e p l a s m a e n l a s d i s - Han s u sa c t i v i d a d e s e n d i s t i n t a s esferas sociales, l o c u a l n o s p e r m i t e

t i n t a s e s f e r a s d e l a v i d a s o c i a l : l a economía y l ae m p r e s a , e l ámbito c o n s i d e r a r e n e l l a s d i s t i n t a s d i m e n s i o n e s : u n a dimensión f a m i l i a r ,
de l a s biotecnologías y l a relación c o n l a e c o s f e r a , l o sm e d i o s d e en c u a n t o s o n m i e m b r o s d e u n a f a m i l i a ; u n a dimensión religiosa,
comunicación y l a organización política, e l m u n d o d e l a s p r o f e s i o - en l am e d i d a e n q u e s o n m i e m b r o s d e u n ac o m u n i d a d creyente;
n e s y l o s m e c a n i s m o s d e l a o p i n i ó n pública. una d i m e n s i ó n p r o f e s i o n a l , e n c u a n t o s e e n r o l a n e n u n a profesión.
Una d elas d i m e n s i o n e s d e l ap e r s o n a e sa q u e l l a p o r l aq u e f o r m a
p a r t e d e u n a c o m u n i d a d cívica, q u e r e c i b i ó e n s u s o r í g e n e s g r i e g o s
L A ÉTICA D E L O S CIUDADANOS y l a t i n o s l o s n o m b r e s d e polisy civitas.

D e d o n d e s e s i g u e q u e la ética cívica es la ética de las personas consi-

La ética cívica n a c e e n l o s s i g l o s x v i y X V I I a p a r t i r d e u n a e x p e - deradas como ciudadanas. N opretende abarcar a l at o t a l i d a d d e l a
r i e n c i a m u y positiva: l ad e q u ep u e d e n convivir ciudadanos q u e persona n isatisfacer s u afán d e f e l i c i d a d . Sólo i n t e n t a modesta-
p r o f e s a n d i s t i n t a s c o n c e p c i o n e s r e l i g i o s a s , a t e a s o agnósticas, s i e n ) m e n t e satisfacer s u sa s p i r a c i o n e s e n t a n t o q u e c i u d a d a n a s , e n t a n t o
p r e q u e c o m p a r t a n u n mínimo d ev a l o r e s y n o r m a s . L a s g u e r r a s < l e q u e m i e m b r o s d e u n a polis, d e u n a civitas, d eu n g r u p o social q u e
religión habían p u e s t o d e manifiesto lasnefastas consecuencias no está u n i d o p o r l a z o s d ef e , n i d ef a m i l i a , n it a m p o c o e s s i q u i e r a
q u e s es i g u e n d el ai n t r a n s i g e n c i a d ea q u e l l o s q u e s es i e n t e n inca i i . n a l , s i n o q u e e s u n t i p o d el a z o s o c i a l q u e c o o r d i n a l o s r e s t a n t e s .
paces d ea d m i t i r c o s m o v i s i o n e s diferentes a l ap r o p i a . C i e r t a m e i ite, B i e n d e c í a A n s e l m F e u e r b a c h e n s u Anti-Hobbesque l afelicidad e s
l a s r a z o n e s últimas d e l a s l l a m a d a s " g u e r r a s d e r e l i g i ó n " n o s i e m p i i leal d e l h o m b r e , n od e l c i u d a d a n o .
f u e r o n r e l i g i o s a s , s i n o f r e c u e n t e m e n t e políticas, e c o n ó m i c a s o |>i < • I aspersonas, c o m o v a r o n e s y m u j e r e s , d i s e ñ a n proyectos de felici-
v o c a d a s p o rl a psicología d e p e r s o n a j e s poderosos, pero quien, tl(ul) lambién d i s t i n t o s g r u p o s e n l a s o c i e d a d c i v i l b o s q u e j a n ideales
a c t u a b a n p o r e s t o s móviles s e s i r v i e r o n d e l a s c o s m o v i s i o n e s r e l i g i i i 1
li vida p l e n a . P e r o s i q u i e r e n p r o c e d e r a d e c u a d a m e n t e c o n esos
sas. L ae x p e r i e n c i a d e lpluralismo nace c o nl ad e u n a i n c i p i e n t i Ii i l e s n o p u e d e n jamás i m p o n e r l o s , s i n o sólo o f r e c e r l o s , i n v i t a r a
ética cívica, q u e c u e n t a , c o m o factor esencial, c o nl atolei. •' • II..., I Ig r a n e r r o r d e l a sc o n f e s i o n e s r e l i g i o s a s y l a i c i s t a s h a c o n s i s t i -
hacia quienes c o m p a r t a n cosmovisiones diferentes a l a propia. il ciuido e ni n t e n t a r i m p o n e r . s u proyecto d efelicidad, olvidan-
L o s t r a t a d o s d e t o l e r a n c i a y l a c o n v i v e n c i a pacífica f u e r o n c t i s l i tiuque i m p o n e r l a f e l i c i d a d e s i m p o s i b l e . L a f e l i c i d a d n os e i m p o n e ,
l i z a n d o a l h i l o d e l t i e m p o e n e s a ética cívica, q u e h a i d o s i is< i t a n d i • IM i i i i \ i g e n i s e p r e s c r i b e : a l a f e l i c i d a d s e i n v i t a . Y e s c a d a persona
una b u e n a c a n t i d a d d e recelos. E lp r i m e r o d eellos c o n s i s t e e n c o n i i • 111, h a d e d e c i d i r l i b r e m e n t e s i q u i e r e a c e p t a r l a i n v i t a c i ó n .
siderarla c o m o u n a a l t e r n a t i v a r a d i c a l a l a s é t i c a s q u e h a c e n < >I< •« • I ' i n i l a s p e r s o n a s s o n también c i u d a d a n a s q u e , a u n q u e s e p r o -
de vida b u e n a , h a b i t u a l m e n t e religiosas, e n c u y o caso resulta ¡III|MI l iMII p r o y e c t o s diversos d efelicidad, c o m p a r t e n , s i n e m b a r g o ,
s i b l e q u e t o d a s e l l a s c o n v i v a n d e f o r m a armónica. ¿ C ó m o e s p t m l h l l i o i . i t mínimo.', éticos de justicia q u e c o n f i g u r a n e ltrasfondo d el a cultu-
c o n c i l i a r e n l a ética cívica l a s p o s i c i o n e s d i s c r e p a n t e s , d e I ; i (|lli ii. i I n deliiñtiva, a n t e l a p r e g u n t a p o r l a c o n c i e n c i a m o r a l d e
puedan convivir, e incluso cooperar? E l d e s e o d er e s p o n d a ; H I M i. ...I..I ules c o n democracia liberal cabe responder q u e se
p r e g u n t a n o s o b l i g a a r e c o r d a r u n a distinción y a célebre r n l.t I M p u g n a d a p o r u n o s v a l o r e s d el i b e r t a d , i g u a l d a d , soli-
d i c i ó n m o r a l y p o l í t i c a o c c i d e n t a l : l a d i s t i n c i ó n e n t r e - "el Iwm i .. . i i d \ i e s p e l o , s i n l o s q u e resultaría i n c o n c e b i b l e l a conviven-
"el ciudadano ". • . m i i valí i i e s c o m o éstos l o s q u e v a n c o n f o r m a n d o u n a t r a d i c i ó n
A la persona íntegramente c o n s i d e r a d a , e s decir, C O I I S H I C i ' I 1 1 ijiie e sposible t o l e r a r l a s d i s c r e p a n c i a s ,
como " h o m b r e " (varón o m u j e r ) , c a b e a d s c r i b i r l e u n a n i e l a 1
i '• i l n i | u e u n a clica cívica, q u e a r t i c u l e t a n t o e s t o s v a l o r e s c o m o
muy clara e incontestable, q u e esl afelicidad. T o d o s losI In |in IHSII ii i r ; i i i i e n l e v a y a n c o m p a r t i e n d o las s o c i e d a d e s pluralis-
q u i e r e n s e rf e l i c e s . S i n e m b a r g o , laspersonas c o m o lalc s d i ... lninlii w i una lina amfesioned-religiosa ni tampoco confesional-laicista.

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 H A S T A UN PUEBLO D E DEMONIOS ADEIA CORTINA

Una ética religiosa e sa q u e l l a q u e a p e l a a D i o s e x p r e s a m e n t e c o m o proyectos m o r a l e s . P a r a l o g r a r u n a articulación s e m e j a n t e convie-

u n referente indispensable para orientar nuestro hacer personal y n e a c l a r a r q u é d i f e r e n c i a a l a ética cívica d e l o s d e m á s p r o y e c t o s éti-

c o m u n i t a r i o , trátese d e u n D i o s trascendente o inmanente. U n a cos, y u n b u e n m o d o d ehacerlo consiste e ndar n o m b r e s a u n a y

ética laicista, p o r s u p a r t e , s e sitúa d e u n m o d o e x p l í c i t o e n l a s antí- otros.

p o d a s d e l a ética c r e y e n t e y c o n s i d e r a i m p r e s c i n d i b l e p a r a l a r e a l i z a - E n este sentido, considero que las e x p r e s i o n e s más a d e c u a d a s

ción d e las p e r s o n a s , e n t r e o t r a s c o s a s , e l i m i n a r d e s u v i d a e l r e f e r e n - s o n l a s d e "ética de mínimos " y "éticas de máximos". S e i n s p i r a n s i n d u d a

t e r e l i g i o s o , e x t i r p a r l a religión, p o r q u e ésta n o p u e d e s e r — a s u e n e l m o d o d e i n t e r p r e t a r e l fenómeno d e l p l u r a l i s m o , d e l q u e

j u i c i o — s i n o f u e n t e d e discriminación y d e degradación m o r a l . viene haciendo g a l a J o h n R a w l s s o b r e t o d o d e s d e Liberalismo Político

Estas dos posiciones éticas, a s u m i d a s d e u n a f o r m a f u n d a m e n - (1993), pero — am i j u i c i o — expresan d e f o r m a más a d e c u a d a l a

talista, acrítica, s o n i n t o l e r a n t e s c o n q u i e n e s n o comparten s u d i f e r e n c i a e n t r e l a é t i c a cívica y l a s d e m á s éticas d e u n a s o c i e d a d c i v i l

determinada f o r m a d econcebir l avida b u e n a . T o m a d a s c o m o l a v política q u e l a s e x p r e s i o n e s empleadas p o r Rawls, "concepción

ética p r o p i a d e l a c o m u n i d a d política y l a c o m u n i d a d cívica p r i v i l e - m o r a l d e l a j u s t i c i a p a r a l a e s t r u c t u r a básica d e l a s o c i e d a d " (lo que

g i a n u n a s p r o p u e s t a s d e v i d a feliz f r e n t e a o t r a s y, p o r t a n t o , consti- w) d e n o m i n o "ética d e m í n i m o s " ) y " d o c t r i n a s c o m p r e h e n s i v a s del

t u y e n u n a f u e n t e d e discriminación c o n r e s p e c t o a l s e c t o r d e c i u d a - bien" (lo q u e d e n o m i n o "éticas d e m á x i m o s " ) . E l s i g n i f i c a d o a l que

d a n o s q u e n oc o m p a r t e l a c o n c e p c i ó n ética o f i c i a l m e n t e asumida. D • i d i e r e n e s t a s d o s f o r m a s d e ética e s e l s i g u i e n t e .

Este m o d o d eactuar genera l a división i n e v i t a b l e e n t r e "dudada K n t r e las d i s t i n t a s c o n c e p c i o n e s d ev i d a b u e n a , d ev i d a feliz, que

n o s d ep r i m e r a " y " c i u d a d a n o s d e s e g u n d a " e i m p i d e q u e s et r a t e a viven e n u n a sociedad pluralista, se produce u n a suerte d e

todos ellos c o m o personas libres e iguales. "intersección", q u e c o m p o n e l o s mínimos a l o s q u e n o s h e m o s refe-

E n este o r d e n d ecosas p u e d e a f i r m a r s e , pues, s i n a m b a g e s que i n l o a n t e r i o r m e n t e . E sdecir, todas esas cosmovisiones, todas esas

u n a é t i c a cívica n o p u e d e s e r n i r e l i g i o s a n i l a i c i s t a , s i n o q u e úni< a c e p c i o n e s d e lh o m b r e c o m o persona integral y d e s u realiza-

m e n t e p u e d e s e r u n a ética l a i c a . i e 11 l a v i d a s o c i a l , s e a n filosóficas o religiosas, ses o l a p a n y d e e s e

U n a ética laica e s a q u e l l a q u e , a d i f e r e n c i a d e l a r e l i g i o s a y d e l a m l a p a m i e n t o s u r g e u n a z o n a d e intersección. S i n e m b a r g o , cada

l a i c i s t a , n o h a c e n i n g u n a r e f e r e n c i a e x p l í c i t a a D i o s n i p a r a t o m a i ll1 i u | >o | H i e d e f u n d a m e n t a r e s o s mínimos c o m p a r t i d o s e n p r e m i s a s

p a l a b r a c o m o o r i e n t a c i ó n n i p a r a r e c h a z a r l a . E s d e c i r , q u e n o cierra 11111 i e 111 e s , p r o p i a s d e s u c o n c e p c i ó n d e v i d a b u e n a , d e s u f o r m a d e

l a ética a l o t r a s c e n d e n t e , s i n o q u el ad e j a " a b i e r t a a l a religión' . l i t c n d e r cuál e s e l s e n t i d o d e l a v i d a : e n p r e m i s a s y m á x i m o s r e l i -

como d i r í a José L u i s A r a n g u r e n , p e r o t a m p o c o afirma que n o ha) e n ISI M I n o r e l i g i o s o s .

más f u n d a m e n t o d e l a m o r a l q u e e l r e l i g i o s o , d e j a n d o a los \ i s i s p r o p u e s t a s q u e i n t e n t a n m o s t r a r c ó m o s e r f e l i z , cuál e s e l

y e n t e s a y u n o s d e f u n d a m e n t o r a c i o n a l . L a ética l a i c a e s a q u e l l a q n i i nti d o d e l av i d a y d e l am u e r t e m e p a r e c e a d e c u a d o denominar-

p u e d e s e ra s u m i d a p o r creyentes y n ocreyentes siempre que u n I, . "Hicas de máximos", m i e n t r a s q u e l a ética d e m í n i m o s n o s e p r o -

sean f u n d a m e n t a l i s t a s religiosos o f u n d a m e n t a l i s t a s laicistas ii u n l a s o b r e c u e s t i o n e s d e f e l i c i d a d y d e s e n t i d o d e l a v i d a y d e

l , O H ii i t e , s i n o s o b r e c u e s t i o n e s d e j u s t i c i a , e x i g i b l e s m o r a l m e n t e a
todi,. losi iudadanos.

M Í N I M O S D E J U S T I C I A Y M Á X I M O S D E F E L I C I D A D i i i c i v i l contendría e n t o n c e s aquellos elementos comunes

i . , n o . I.I, p o r d e b a j o d e l o s c u a l e s n o p u e d e c a e r u n a s o c i e d a d s i n

E l p l u r a l i s m o m o r a l n o e s sólo u n h e c h o s o c i a l i n n e g a l ili m l a I . i i r / "bajo mínimos"de m o r a l i d a d . L a "fórmula mágica del

sociedades con democracia liberal, resultado d e u n a m u y i { . l i o i l i.un i i o n s i s t e e n t o n c e s e n c o m p a r t i r u n o s mínimos d e j u s t i -

h i s t o r i a , s i n o q u e p u e d e s e r t a m b i é n u n p r o y e c t o étic< >dc l a • • > , i , ni opresivamente ampliables, y e nrespetar activamente unos

d a d c i v i l , s i e m p r e q u e s e a r t i c u l e n b i e n l a ética cívica y l o s n s i i n l i o.. , I, f e l i c i d a d y d e s e n t i d o d e l a v i d a . L o c u a l n o s i g n i f i c a ,

1 1 7
 HASTA U N PUEBLO DE DEMONIOS ADELA CORTINA

c o m o see n t i e n d e c o n excesiva frecuencia, q u e l o smínimos sean h u m a n a . L o s c i u d a d a n o s seerigieron e nl oq u e son, e n protagonis-

cosa d e lEstado, cosa d e l ac o m u n i d a d política, y l o s m á x i m o s t a s d e l a v i d a c i u d a d a n a , y e x i g i e r o n a l o s políticos g e s t i o n a r e l c u m -

h a y a n d eq u e d a r e nu n a presunta vida privada q u ec o m p o n e e l p l i m i e n t o d e l o s p r i n c i p i o s d e l a ética cívica. E l E s t a d o d e b e inspi-

m u n d o d e l as o c i e d a d civil. rar e nella sus actuaciones porque está p r e s e n t e e nl a c o n c i e n c i a

m o r a l d e n u e s t r a s s o c i e d a d e s , p e r o n op u e d e c o n s i d e r a r l a c o m o
propiedad s u y a , p o r q u e n o l o es.

ÉTICA PÚBLICA D E M Í N I M O S Y ÉTICAS PÚBLICAS D E M Á X I M O S Y e n l oq u er e s p e c t a a lsegundo m i e m b r o d e l a disyunción, n o

puede decirse q u e h a y m o r a l e s p r i v a d a s , s i n o q u e toda moral es públi-

D e u n t i e m p o a e s t a p a r t e s e h a p u e s t o d e m o d a e n a l g u n o s paí- ca e nl am e d i d a e n q u e t o d a s t i e n e n vocación d e p u b l i c i d a d , voca-

s e s h a b l a r d e m o r a l pública y m o r a l p r i v a d a , e x p l i c a n d o l aa r t i c u l a - ción d e p r e s e n t a r s e e n público. L o c u a l n o s i g n i f i c a q u e t e n g a n

ción q u e e n t r e e l l a s debería e x i s t i r d e u n a f o r m a u o t r a . S e a cual vocación d e e s t a t a l i d a d , c o m o , por otra parte, tampoco l a tiene l a

f u e r e e s a f o r m a d e articulación, e l p r i m e r p r o b l e m a q u e p l a n t e a u n ética c í v i c a . L a s é t i c a s d e m á x i m o s , q u e e s a l a s q u e s u e l e conside-

discurso semejante e sq u e d a a e n t e n d e r q u e e n u n a s o c i e d a d plu- rarse " m o r a l e s privadas", precisamente p o r ser propuestas d e felici-

r a l i s t a c o n v i v e n d o s t i p o s d e ética: u n a "ética estatal", u n a ética políti- d a d p a r a c u a l q u i e r p e r s o n a t i e n e n vocación d e p u b l i c i d a d , a u n q u e

c a q u e l e g i t i m a l a s i n s t i t u c i o n e s democráticas y p u g n a p o r plasmar- 110 d e e s t a t a l i d a d . L o c u a l s i g n i f i c a q u e h a n d e p o d e r manifestarse

s e e n l a s " l e y e s jurídicas", positivándose e n e l l a s , y u n c o n j u n t o d e e n público y , p o r c o n s i g u i e n t e , q u e t o d a m o r a l e s pública y n o h a y

"moralesprivadas", q u e s o n l a s n o - e s t a t a l e s , l a s no-políticas. morales privadas.

A e s t a s últímas s e l e s p e r m i t e s o b r e v i v i r y c o n v i v i r , p e r o n o p i e ( l e i n v i e n e , p u e s , o l v i d a r l a errónea distinción e n t r e m o r a l públi-

s e n t a r s e e n público, p o r q u e " l o público" s e i d e n t i f i c a c o n l o e s t a t a l i a v m o r a l e s p r i v a d a s , y s u s t i t u i r l a p o r l a distinción más a j u s t a d a a l a

y l o político, c o n e l t e r r e n o d e l acoacción, l au n i v e r s a l i d a d y l a c x i r e a l i d a d e n t r e u n a éticapública cívicacomún de mínimosy éticaspúbli-

gencia. P o rt a n t o , l a sm o r a l e s n osostenidas p o re lE s t a d o c o m o ttu de máximos. Públicas, p o r t a n t o , u n a y o t r a s ; n i n g u n a d e e l l a s

s u y a s deberían q u e d a r r e l e g a d a s a l a v i d a p r i v a d a , según e s t e dil . itatal, y c o m p r o m e t i d a s a m b a s e nl atarea d econstruir u n a socie-

curso. Sin embargo, e s t a terminología e s i n c o r r e c t a , y d e e l l a se , l . n i m e j o r . ¿Qué relación p u e d e e x i s t i r e n t r e e l l a s , c ó m o p u e d e n

s i g u e u n a conclusión a s u v e z i n c o r r e c t a : q u e e n u n a s o c i e d a d plu 11 t g a r s u s f u e r z a s p a r a c o n f o r m a r u n a s o c i e d a d m á s j u s t a y f e l i z ?

r a l i s t a r e s u l t a i n d i s p e n s a b l e u n a ética público-estatal, e x i g i b l e a t C M l< l l I n u n d e r las r e l a c i o n e s e n t r e l a é t i c a c i v i l y l a s éticas d e m á x i -

l o s c i u d a d a n o s y , p o r o t r a p a r t e , s ep e r m i t e l as u p e r v i v e n c i a d e m i 10 l a s p r o p i a s d e u n j u e g o d e s u m a c e r o , e n e lq u e l o que

c o n j u n t o d e morales privadas, q u e n od e b e n p r e s e n t a r s e e n públii • i u n . . . r a n a n l op i e r d e n o t r o s , e s erróneo. P a r a l l e v a r a d e l a n t e u n a

T a l conclusión, s u m a m e n t e f r e c u e n t e , e s f a l s a . i ti . . i l a d p l u r a l i s t a d e m o d o q u e c r e z c a m o r a l m e n t e e nvez d e p e r -

E n p r i m e r l u g a r , p o r q u e l a ética cívica es pública, o b v i a m e n u , \ i l I . i i M i i o m o r a l , las r e l a c i o n e s e n t r e mínimos y máximos h a n d e s e r

E s t a d o d e b e r e s p e t a r l a y e n c a r n a r l a , y a q u e e s l a p r o p i a d e l o s c i u i la i . | . i < i p i a s d e juegos de no suma cero, e n l o s q u e todos los jugadores

d a n o s y l e g i t i m a l a s i n s t i t u c i o n e s políticas. P e r o d e lh e c h o d e qui I n i . d e n ganar, s i e m p r e q u e t e n g a n l ai n t e l i g e n c i a m o r a l suficiente

tenga q u erespetarla y e n c a r n a r l a n osesigue e nm o d o alg para percatarse d e q u el oq u ei m p o r t a e s c r e a r u n m u n d o

q u e s e a u n a ética d e l E s t a d o . E s más b i e n , c o m o h e m o s d i c h o , unn ,,, , | i i i m a n o , a m j u g a n d o e s f u e r z o s . L o s j u e g o s c o o p e r a t i v o s , cuan-

ética de los ciudadanos, u n a ética cívica, p e r o n o e s t a t a l . 4(11 i . i i j c t i v o e s común, s o n s i n d u d a más i n t e l i g e n t e s m o r a l m e n t e

E s e s t a ética d e l o s c i u d a d a n o s l aq u e l e s llevó e n l a s d i s Huí liMcotillictivos.

comunidades españolas a m e d i a d o s d ej u l i o d e 1 9 9 7 a o c u p u i I M I n i , u • s< t i l i d o , r e s u l t a n s u m a m e n t e f e c u n d o s l o s e s f u e r z o s rea-

calles e x i g i e n d o l a liberación d e M i g u e l Á n g e l B l a n c o , p i d i < mili i, i d u s | i.i i . i d e s c u b r i r l o s e l e m e n t o s morales c o m u n e s a todas las

q u e " c e s e l a represión" d e u n o s t e r r o r i s t a s q u e n o r e s p e t a n h i >i • , u.isi e n d e n t e s o seculares, c o m o los del P a r l a m e n t o d e

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 H A S T A UN P U E B L O DE D E M O N I O S ADELA C O R T I N A

las R e l i g i o n e s M u n d i a l e s . R e f o r z a r e s o s mínimos y a m p l i a r l o s e s e l es decir, q u e q u i e n plantea unas exigencias d ejusticia l o hace

m e j o r m o d o d e e v i t a r e l c o n f l i c t o e n t r e las civilizaciones que pro- desde u n p r o y e c t o d efelicidad, p o r eso sus f u n d a m e n t o s , sus pre-
n o s t i c a S a m u e l P . H u n t i n g t o n , e v i t a n d o q u e l a s éticas d e m á x i m o s misas, p e r t e n e c e n a l ámbito d e los máximos.
se u t i l i c e n c o m o armas arrojadizas desde intereses espurios. Fortalecer esos grandes proyectos, q u en o se defienden d e
E n este orden d e cosas quisiera a v e n t u r a r algunas propuestas f o r m a d o g m á t i c a , s i n o q u e están d i s p u e s t o s a d e j a r s e r e v i s a r crítica-
que — a m i j u i c i o — podrían h a c e r d e l a articulación e n t r e ética m e n t e , e su n a d e las tareas urgentes e nlas s o c i e d a d e s p l u r a l i s t a s . A
c i v i l y éticas d e m á x i m o s u n a relaáón justa c o n l a n a t u r a l e z a d e las m a y o r a b u n d a m i e n t o , los poderes políticos deberían aprovechar,
c o s a s y e n c a m i n a d a a p o t e n c i a r e l t o n o m o r a l d elas s o c i e d a d e s , e n en e l b u e n s e n t i d o d e l apalabra, e lp o t e n c i a l d i n a m i z a d o r d e l o s
vez d e debilitarlo. máximos, p o r q u e l a política n o e s sólo e l a r t e d e e l i m i n a r proble-
1) Una relaáón de no absorción. E n u n a s o c i e d a d m o r a l m e n t e plu- mas, sino sobre t o d o e ld eintentar resolverlos d em o d o que la solu-
r a l i s t a , l a s éticas d e m á x i m o s p r e s e n t a n s u s o f e r t a s d e v i d a f e l i z y l o s ción f a v o r e z c a e l b i e n d e los ciudadanos.
ciudadanos aceptan s u invitación s i s e s i e n t e n c o n v e n c i d o s . Esta 3 ) Los máximos han de purificarse desde los mínimos. S i l o s m í n i m o s
situación d e l i b e r t a d e s l a ó p t i m a p a r a h a c e r i n v i t a c i o n e s a l a f e l i c i - i [ v i c o s s e a l i m e n t a n d e l o s máximos y p u e d e n e n c o n t r a r d e s d e ellos
dad, porque q u i e n e s las a c e p t a n n os e s i e n t e n c o a c c i o n a d o s por el 111 u v a s s u g e r e n c i a s d e justicia, n o esm e n o s cierto q u e c o n frecuen-
poder político, c o m o sucede e n e l c a s o d e l o s países confesionales, < i a l a s éticas d e m á x i m o s d e b e n autointerpretarse y purificarse
pero tampoco l o hacen movidos p o ru n difuso sentimiento de d e s d e l o s mínimos.
injusticia e n u n E s t a d o a b i e r t a m e n t e laicista. E n u n a sociedad pin E n e lcaso d e l c r i s t i a n i s m o , p o r e j e m p l o , e lm a n d a t o d e l a m o r
r a l i s t a l a invitación y l a o f e r t a s o n i g u a l m e n t e libres, c o m o exige- opone, c o m o mínimo, h a c e r e l e c c i o n e s j u s t a s . U nb u e n número
u n a opción q u e e s p e r s o n a l e i n t r a n s f e r i b l e . •l e e r i s t i a n o s h a e n t e n d i d o s o b r a d a m e n t e exigencia t a n o b v i a y, s i n
D e a h í q u e l a r e l a c i ó n e n t r e l a é t i c a cívica y l a s éticas d e máxj . m i M i g o , o t r o s m u c h o s —trátese d e i n s t i t u c i o n e s o d e p e r s o n a s —
m o s t e n g a q u e s e r a l m e n o s u n a relación m u t u a d e n o absorción. la c o a r t a d a d e l a c a r i d a d h a n o l v i d a d o la justicia, tal c o m o l a
Ningún p o d e r p ú b l i c o — n i p o l í t i c o n i c í v i c o — está legitimado i i d e u n a ética cívica. E l r e c u e r d o d e l a Inquisición e s e n e s t o s
para prohibir expresa o veladamente a q u e l l a s p r o p u e s t a s d e máxl . u s o s paradigmático, p e r o n oes preciso remontarse tanto e n e l
mos que respeten l o smínimos d e j u s t i c i a c o n t e n i d o s e n l a étiw a po porque ejemplos s o b r a n e n n u e s t r o s días, e n n u e s t r o s paí-
cívica. P e r o p r e c i s a m e n t e porque l a é t i c a c i v i l p r e s e n t a s u s exigen , i •. \ e n n u e s t r a s p r o f e s i o n e s . E nt o d o s estos casos s eexpresa u n a
c i a s d e j u s t i c i a y l a s éticas d e m á x i m o s h a n d e r e s p e t a r l a s , ninguna n . i isia u - n d e n c i a : l ad e a t e n t a r c o n t r a e x i g e n c i a s d ejusticiap o r
ética d e m á x i m o s d e b e i n t e n t a r e x p r e s a o v e l a d a m e n t e absorbei a i u i s a s | i r e s u n t a m e n t e d e más e l e v a d o rango (amor, Estado, solida-
l a ética c i v i l , a n u l á n d o l a , p o r q u e entonces i n s t a u r a u nm o n i s 11.1 n i g r u p a l ) . C o s a q u e v i e n e n h a c i e n d o creyentes y n o creyentes
moral intolerante. .olí vida cotidiana.
P o r c o n s i g u i e n t e , n i l a é t i c a c i v i l está l e g i t i m a d a p a r a intenta! 1 1 Evitar la separación. S i éticas d e m á x i m o s y é t i c a c i v i l s e d i s t a n -
a n u l a r a l g u n a d e l a s éticas d e m á x i m o s q u e r e s p e t a n l o s m í n i los peligros son claros. U n a ética de máximos autosuficiente,
d e j u s t i c i a , n i l a s éticas d e m á x i m o s están a u t o r i z a d a s p a r a a n u l a i < , . n i i I . i ética c i v i l , a c a b a
( identificando a s uDios c o n cualquier
l a ética c i v i l . L o s m o n i s m o s i n t o l e r a n t e s — s e a n laicistas o rcligli i l i l i i l o s e a s u interés egoísta, s e a l a n a c i ó n , s e a l a p r e s e r v a c i ó n d e s u s
sos— son siempre inmorales. l . i i . . I . i i . i , T i n s u p a r t e , una ética civil autosuficiente, a j e n a a l a s éticas

2 ) Los mínimos se alimentan de los máximos. C o n l a r e l a c i ó n i l ,1 K s. .nabaconvirtiéndose e n ética e s t a t a l , y e l c i u d a d a n o

absorción l o g r a m o s únicamente u n a coexistencia tranquil ,. , i |. 1111 c -11< i o a l h o m b r e . O , m á s q u e e l c i u d a d a n o , e l L e v i a t á n .
u n a auténtica c o n v i v e n c i a pacífica d e c o l a b o r a c i ó n . Y e n e s t e | i rx/di citar esos mínimos que ya compartimos, pero n o c o m o
conviene r e c o r d a r q u e l o s m í n i m o s s e a l i m e n t a n d e l o s mñximi i | (ni n i ai . n i u n i n u n d o a p a r t e d e l a s d i s t i n t a s p r o p u e s t a s d e felici-

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 H A S T A UN PUEBLO DE DEMONIOS

dad. L a ética cívica s e h a i d o g e n e r a n d o d e s d e las p r o p u e s t a s d e

felicidad que conviven y por eso p u e d e exigírseles d e s d e dentro
q u e l aa c e p t e n y potencien: porque e n r e a l i d a d e s también cosa
suya.

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