El Analisis de La Realidad Social Metodo
El Analisis de La Realidad Social Metodo
El Analisis de La Realidad Social Metodo
Compilación de
Manuel García Ferrando, Jesús Ibáñez y Francisco Alvira
Alianza
Editorial
A lian za U n iv ersid ad T ex to s
¡t e ,2 A - cx X - i L c c r¿-
f .r ;ia: „
^ aa S á v f e r i oSl
U . . : ......... ................
■ ’ ^ T b v - u ic i c-W-
Pr im e r a pa r t e . EL D IS E Ñ O D E LA IN V E S T IG A C IO N S O C IA L
1.2. P e r s p e c tiv a s d e la in v e s ti g a c ió n s o c ia l: e l d is e ñ a e n la p e r sp e c -.
ti v a e s tr u c tu r a l. Jesús I b á ñ e z ......... ... . .. .t* 31
Se g unda pa r t e . LA O B T E N C IO N D E D A T O S y*’ * ■ ;
í
I I . 1. I m o b s e r v a c ió n c ie n tífic a y la o b te n c ió n .d e d a ta s .s o c io ló g ic o s . * i
M an u el G arcía F e rra n d o y R ic á rd o S an M a r t í n ................ .
: t é
II.2 . L a e n c u e s ta . M an u el G a rc ía F e r r a n d o ':.: .. . .'........:.. . . . ' . i! lis
M iguel Beltrán
II
III
L a S o c io lo g ía ... a ú n c o n s titu y e u n e n te s e p a ra d o d e l a S o c io b io lo g ía a c a u s a d e su
e n fo q u e p rim o rd ia lm e n te e s tru c tu ra lis ta y n o g e n é tic o . I n t e n t a e x p lic a r e l c o m p o rta m ie n to
h u m a n o p rin c ip a lm e n te a p a r ti r d e d e sc rip c io n e s e m p íric a s d e fe n o tip o s e x tre m o s y p o r
p u r a in tu ic ió n , sin re fe rirse a la s a c la ra c io n e s q u e n o s p r o p o r c io n a la E v o lu c ió n e n el
s e n tid o a u té n tic a m e n te g e n é tic o ... Q u iz á n o s e a m u y a v e n tu r a d o d e c ir q u e la S o c io lo g ía
y o tra s c ie n c ia s so c iales, a d e m á s d e las H u m a n id a d e s , s o n la s ú ltim a s ra m a s d e la B io lo g ía
q u e e s p e ra n se r in c lu id a s e n la S ín tesis M o d e rn a (d e la te o r ía e v o lu tiv a n e o -d a rw in is ta ).
U n a d e las fu n c io n e s d e la S o c io b io lo g ía e s, p u e s , e s t r u c t u r a r lo s fu n d a m e n to s d e las
c ie n c ia s so c iales d e fo rm a q u e se a n in c lu id a s e n d ic h a S ín te s is (1 9 8 0 : 4).
E l p ro g re s o d e g r a n p a r t e d e la b io lo g ía h a sid o im p u ls a d o p o r la c o m p e te n c ia e n tre
v a ria s p e rs p e c tiv a s y té c n ic a s d e riv a d a s d e la b io lo g ía c e lu la r y d e la b io q u ím ic a ... S u g ie
r o q u e e sta m o s a p u n to d e r e p e t ir e ste c ic lo c o n la m e z c la d e la b io lo g ía y las cie n cia s
so c iales, c o m o c o n s e c u e n c ia d e lo c u a l la s d o s c u ltu ra s d e la v id a in te le c tu a l d e O c c id e n te
p o d r á n a l fin r e u n ir s e ... E l n ú c le o (d e la te o ría so c ia l) es la e s tru c tu r a p r o f u n d a d e la
n a tu r a le z a h u m a n a , u n fe n ó m e n o e se n c ia lm e n te b io ló g ic o q u e es ta m b ié n e l fo c o p rim a rio
d e las h u m a n id a d e s (1 9 7 8 : 38).
IV
R E F E R E N C IA S
B e l t r á n , M ig u el
1979: C i e n c i a y S o c io l o g í a , C e n tro d e In v e stig a c io n e s S o c io ló g ic as, M a d rid .
1984: « S o b re e l c o n te n id o d e la re a lid a d so c ia l» , e n L . R o d ríg u e z Z ú ñ ig a y F. B o u za,
c o m p s ., S o c io l o g í a c o n t e m p o r á n e a . O c h o t e m a s a d e b a te , C e n tro d e In v e stig a
c io n e s S o c io ló g ic a s y S ig lo X X I , M a d rid .
C a pl a n , A r t h u r L ., e d .
1978: T h e S o c i o b i o l o g y D e b a t e , H a r p e r & R o w , N u e v a Y o rk .
D a w k in s , R ic h a r d
1979: E l g e n e g o ís ta , L a b o r, B a rc e lo n a (e. o . d e 1976).
H a r r i s , M a rv in
. 1980: C u l t u r a l M a t e r ia l i s m : T h e S t r u g g l e f o r a S c i e n c e o f C u l tu r e , R a n d o n H o u se ,
N u e v a Y o rk .
J a c o b , F ra n ç o is
1981: L e j e u d e s p o s s ib l e s . E s s a i s u r la d i v e r s i t é d u v i v a n t , F a y a rd , P a ris.
. La u d a n , L a rry
1977: P r o g r e s s a n d I t s P r o b l e m s : T o w a r d s a T h e o r y o f S c i e n t i f i c G r o w t h , U n iv e rsity
o f C a lif o rn ia P re s s , B e rk eley .
L e c o u r t , D o m in iq u e
1981: «B io logy a n d th e C risis o f H u m a n S c ie n c e s » , e n N e w L e f t R e v i e w , n u m . 125,
e n e ro -fe b re ro .
L u m s d e n , C h a rle s , y W i l s o n , E d w a r d O .
1981: G e n e s , M i n d a n d C u l tu r e , H a r v a r d U n iv e rsity P re ss , C a m b rid g e .
M a r c u s e , H e rb ert
1977: « T o le r a n c ia re p re s iv a » , e n R . P . W o lff, B. M o o re y H . M a rc u s e , C r ític a d e la
t o le r a n c i a p u r a , E d ito r a N a c io n a l, M a d rid (e. o . d e 1969).
M o n t a g u , A s h le y , e d .
1980: S o c i o b i o l o g y E x a m i n e d , O x f o r d U n iv e rsity P re s s , N u e v a Y o rk .
S a h l i n s , M a r s h a ll D .
1976: T h e U s e a n d A b u s e o f B io lo g y . A n A n t h r o p o l o g i c a l C r i t i q u e o f S o c io b i o l o g y , T h e
U n iv e rsity o f M ic h ig a n P re ss , A n n A rb o r.
S c i e n c e f o r t h e P e o p l e , A n n A r b o r ... E d ito r ia l C o lle c tiv e
1977: B io l o g y a s a S o c i a l W e a p o n , B u rg e ss, M in n e a p o lis .
S f e z , L u c ie n
1984: L e ç o n s s u r l 'i n é g a l it é , F o n d a tio n N a tio n a le d e s S c ie n c e s P o litiq u e s , P a ris.
T a r s k i, A lf r e d
1951: I n t r o d u c c i ó n a l a ló g ic a y a l a m e t o d o l o g í a d e l a s c ie n c i a s d e d u c t i v a s , E sp asa -
C a lp e , B u e n o s A ire s (e. o . d e 1940).
W il s o n , E d w a rd O .
1978: O n H u m a n N a t u r e , H a r v a r d U n iv e rsity P re ss , C a m b rid g e .
1980: S o c io b i o l o g ía : la n u e v a s í n t e s is , O m e g a , B a rc e lo n a (e. o . d e 1975).
1.2
PERSPECTIVAS DE LA INVESTIGACIO N SOCIAL:
EL DISEÑO EN LA PERSPECTIVA ESTRUCTURAL
Jesús Ibáñ ez
1 H a y u n a in v e rs ió n a l lle g a r a l t e r c e r n iv e l: la te c n o lo g ía y la m e to d o lo g ía se a tie n e n
a lo d ic h o y lo s a b id o — so n p o s itiv a s — , la e p is te m o lo g ía p e rsig u e lo n o d ic h o y n o sa b id o
— es n e g a tiv a — (c o m o la p e rs p e c tiv a d ia lé c tic a d e la in v e s tig a c ió n s o c ia l es n e g a tiv a , fre n te
a la p o s itiv id a d d e la s p e rs p e c tiv a s d is tr ib u tiv a y e s tr u c tu r a l) .
V am os a h a b la r d el d iseñ o , in te g ra n d o los tres n iv ele s (episte m oló gic o, m e to
dológico, te cn o ló g ic o ), las tres o p eracio n es (co n q u ista, c o n stru cció n , co m p ro b ació n )
y la s tres m o d a lid a d e s (cóm o, p o r q u é , p a ra q u é o p a ra q u ié n ).
E n p rim e r lu g a r, d iscu tirem o s la tra n sfo rm a c ió n d el r e q u e r im ie n to ex p lícito
en d e m a n d a im p líc ita . Es u n a o p e ra c ió n epistem oló gic a: el re q u e rim ie n to es fo r
m u lad o e n té rm in o s id eológicos y h ay q u e tra d u c irlo ' a térm inos c ie n tífic o s (es
una o p e ra c ió n de « c o n q u ista c o n tra la ilu sió n del sa b e r in m ed iato » ). E n se gundo
lu g ar, d isc u tire m o s la e le c c ió n d e la p e r s p e c tiv a m e to d o ló g ic a a d e c u a d a p a ra res
p o n d e r a la d e m a n d a im p líc ita , y d e las té c n ic a s co n c re ta s d e n tro de esa p e rsp e c
tiva. Es u n a o p e ra c ió n m e to d o ló g ic a: u n a « co n stru cció n teó rica» . E n te rc e r lu g ar,
d iscu tirem o s e l d is e ñ o p r o p i a m e n t e d ic h o d e n tro de la té cn ic a sele ccio n ad a — te
n iendo en cu e n ta los p re su p u e sto s epistem ológic os y m eto doló gicos— . Es u n a
o p eració n te cn o ló g ic a: u n a « c o m p ro b a c ió n em p írica» .
L as d o s té c n ic a s d e in v e s tig a c ió n q u e h e m o s m e n c io n a d o , la e n c u e s ta e s ta d ís tic a y el
g ru p o d e d isc u sió n , tie n e n c o m o re fe re n te in m e d ia to la id e o lo g ía . E l c a p i t a l i s m o d e p r o
d u c c i ó n e ra i n d i v i d u a l i s t a (el in d iv id u o e ra el s u p u e s to s u je to d e la p r o d u c c ió n , a u n q u e
d e h e c h o e ra fra g m e n ta d o e n g esto s y c o m p o rta m ie n to s p a r c e la d o s p a r a a c o p la rs e a d isp o
sitiv o s m a q u ín ic o s d e p ro d u c c ió n ). El c a p it a l is m o d e c o n s u m o es g r u p a l i s t a (e l g ru p o es el
s u p u e s to su je to , a u n q u e es el o b je to v e rd a d e ro , d e c o n s u m o , lo s c o n s u m id o re s c o n su m e n
e l g ru p o d e c o n su m id o re s — la m a rc a n o m a rc a y a é l p r o d u c to , m a rc a a l c o n s u m id o r co m o
m ie m b ro d e l g ru p o d e c o n su m id o re s d e la m a rc a — ). E n e l c a p ita lis m o d e p ro d u c c ió n , d e c ía
la id e o lo g ía : la s o c ie d a d es u n c o n ju n to d e in d iv id u o s id é n tic o s , id é n tic o c a d a u n o a c a d a
o tro e id é n tic o c a d a u n o a sí m is m o (n o c a m b ia ), lib re s o a u tó n o m o s to d o s . Si f u e ra así
(q u e n o lo e s: so n su je to s m ie n tra s e stá n su je ta d o s', a l h a b la r s o n h a b la d o s , a l h a c e r so n
h e c h o s ) la s o c ie d a d se a ju s ta ría a l m o d e lo g a s p e r f e c t o , y la p o d r ía m o s in v e s tig a r c o n la
m is m a m e to d o lo g ía e sta d ístic a . E n el c a p ita lis m o d e c o n s u m o d ic e la id e o lo g ía : D io s h a
m u e rto y, a l n o h a b e r n ad ie q u e n o s d é su a c u e rd o , te n e m o s q u e p o n e rn o s d e a c u e rd o e n tre
n o so tro s. L a s d e c isio n e s se p r o d u c e n p o r c o n s e n s o y e l g ru p o d e d is c u s ió n es u n a m á q u in a
p a r a p r o d u c ir c o n se n so s.
/ = N lo g i h = -E
d o n d e N in d ic a e l n ú m e ro d e selecciones nec esarias en tre h co m p o n en tes p a ra co
n o c e r el e sta d o d e u n siste m a en u n m om ento t ), el que la s fó rm u la s sean iso-
m o rfa s , no im p lic a q u e c u a lita tiv a m e n te los conceptos co in c id á n . T en em o s, p o r
u n a p a rte u n a o b s e r v a c ió n (d e sc rip c ió n del estad o .— p asad o — d e u n sistem a), p o r
o tr a p a rte u n a a c c ió n (p re sc rip c ió n del estado — fu tu ro — d e uri siste m a): la m e
d id a d e la in fo rm a c ió n es fu n c ió n de las p o sib ilid ad es q u e p ro d u c e en el sen tid o
d e la tra n s fo rm a c ió n d e l sistem a h acia u n a m ayor o rg an iz ació n (h acia el a u m e n
to d e la n e g u e n tro p ía ). C u a n d o o b s e r v a m o s algo tran sfo rm am o s su n e g u e n tr o p ía e n
in fo r m a c ió n (la c a n tid a d irá d e 0 , si n o es discernible ni d e sc rib ib le , a 1, si es
c o m p le ta m e n te d isc e rn ib le y d escrib ib le). C u an d o a c tu a m o s so b re algo — organi-
z á n d o lo o re o rg a n iz á n d o lo — tra n sfo rm a m o s la in fo r m a c ió n e n n e g u e n tr o p ía . U na
in v estig ació n so cial e x tra e , p o r la o b servación, in fo rm ació n y d ev u elv e, p o r la
a cció n , n e g u e n tro p ía .
D u ra n te lo s a ñ o s d e l d e sa rro llo econó m ico e n E sp añ a, h u b o u n a p ro fu n d a
tra n s fo rm a c ió n e n las em p resas p riv a d a s y en las in stitu cio n es p ú b lic a s. L a in v es
tig a c ió n so cia l — q u e , sig n ificativ am en te, se d esarro lló en esa ép o ca— fu e u n o de
lo s fa c to re s d e esa tra n sfo rm a c ió n . U no de los aspectos d e esa tra n s fo rm a c ió n fue
la in c o r p o r a c ió n , a los sta ffs d irectiv o s, de te c n ó c r a ta s: así, te c n ó c ra tas ligado s
al O p u s D ei e n tra ro n en el G o b ie rn o , y técnico s p ro fesio n alm en te cu alificad o s
— a m e n u d o v ía m a trim o n io con la h ija del presid en te d el C onse jo d e A d m in is
tra c ió n — e n tra ro n e n la s em p resas fam iliares (g eneralm ente p ro c e d e n te s d e los
d e p a rta m e n to s d e d ire c c ió n c o m ercia l, m ark etin g o p u b lic id a d : e ra n en to n ces las
fu n c io n e s co n m a y o r v a lo r p a ra la su p erv iv en cia de la em p re sa , com o lo h a b ía n
sid o an tes las d e p ro d u c c ió n — d o m in io de los ingenieros— , com o lo se ría n d esp u és
la s d e c o n ta b ilid a d y f in a n z a s — con la e x p a n s ió n d e l c a p it a li s m o tr a n s n a c io n a l — ).
D ic e n q u e c u a n d o el m in istro U llastres em pezó a m an ejar d a to s e in fo rm es té c n i
cos e n el C o n sejo d e M in istro s, todos sus com pañeros e n m u d e c ie ro n : n o p o rq u e
“ lo s co n v en cie ra- sino“ p orque~ ]os“d e s lu m b ra b a rS im ila rm e n te rp a ra -im p o n e rs e -a --s u —
su eg ro y a lo s d e m á s fa m ilia re s q u e so p o rta b a n la p ro p ie d a d de la e m p re sa , el
n u e v o d ire c to r g e n e ra l, y a n tig u o d ire c to r co m ercial o jefe d e p u b lic id a d o de
m a rk e tin g , q u e s o p o rta b a la gestión, encarg ab a estudio s de m erc a d o , n o só lo n i
p rin c ip a lm e n te p a r a in fo rm a rse (pues estab a in tu itiv a m e n te in fo rm a d o ), sino ta m
b ié n y so b re to d o p a r a im p o n erles la s decisiones que ya h a b ía to m a d o (d e slu m
b rá n d o lo s m ás q u e co n v en cién d o lo s). L a fu n c ió n de esos e stu d io s e ra fu n d a m e n
ta lm e n te re tó ric a : n o es lo m ism o d ecir «se deb e h a c e r así p o rq u e y o c reo q u e
es lo m ejo r» q u e «se d e b e h a c e r así p o rq u e así lo d e m u e s tr a c ie n t í f i c a m e n t e este in
fo rm e q u e o c u p a tre s to m os y h a costado diez m illones d e p esetas» . L a tra n s fo rm a
ció n (n e g u e n tro p ía ) d e m a n d a d a p o r el cliente e ra la tra n sfo rm a c ió n d e n tro de la
d ire c c ió n d e la e m p re s a — o d el G o b iern o en el caso d e U llastres— . R e q u e ría n
in fo rm a c ió n té c n ic a e x p re sa n d o u n a d em an d a d e in fo rm ació n m ític a.
M u ch o s in v e stig a d o re s e x tra p o la n a todas las situ acio nes. R e c u b re n el vacío
in fo rm a tiv o , e n el p la n o técn ico , d e sus in fo rm es con u n a c o b e rtu ra re tó ric a
im p re sio n a n te : e n c u a d e rn a c ió n e n p iel con le tra s de o ro g ra b a d a s a fu eg o , com
p lic a d a s e in c o m p re n sib le s fó rm u la s m ate m áticas, ap ela cio n es al c a rá c te r p ro fu n
d a m e n te cie n tífic o d e la in v estig ació n (si fu era realm en te c ie n tífic a n o se ría n ece
s a rio lla m a rla c ie n tífic a com o n o es necesario lla m a r n a tu ra l a u n zu m o h e c h o de
n a ra n ja e x p rim id a ).
b) E l se g u n d o caso se re fie re al p o r q u é la in v estig ació n se h ace com o se
h a c e . S u p o n g am o s q u e u n in v e stig a d o r recib e este re q u e rim ie n to del clien te — em
p re s a c o m e rc ia liz a d o ra o p u b lic ita ria — : « Q u ie ro q u e m e h a g a u ste d u n a e n c u e s ta
p a ra v er c u á l de esto s dos a n u n c io s g u s t a m á s a m is c li e n te s p o te n c ia le s .» La tra n s
fo rm ació n del re q u e rim ie n to en d em an d a-ex ig e p o n e r e n cu estió n la s tres expresio
nes en cu rsiv a: c li e n te s p o te n c ia le s , g u s t a m á s , e n c u e s ta .
El re q u e rim ie n to se fu n d a e n d iscursos ideoló gicos: el c o n su m id o r es el rey
d el m ercad o (su g u sto es ley), la en cu esta es p o r an to n o m asia la té cn ic a de inves
tigación (los c o n su m id o res son au tó n o m o s), el q u e co m p ra un p ro d u c to está en
co ndic io nes de c a lc u la r la m á x im a sa tisfacció n p o r el m ín im o coste. P ero las cosas
n o son com o se dice.
¿ Q u ié n es el clie n te p o te n c ia l, el c o m p ra d o r o el co n su m id o r — cu an d o n o son
el m ism o, com o c u a n d o e l am a de casa co m p ra p a ra la fam ilia , com o cu an d o u n o
co m p ra p a ra re g a la r? — . E l r e g a lo , p o r eje m plo , im p lica u n a re la c ió n sádico-m aso-
q u ista e n tre d a d o r y to m a d o r: se reg ala p a ra tr a n s fo r m a r al to m a d o r, p a ra im po
n erle u n a f o r m a (com o c u a n d o la esp o sa reg ala a su esposo u n a co rb a ta «p ara
q u e n o vaya ta n d e sa se a d o » ). C lie n te p o te n c ia l no es u n té rm in o sin o u n a relació n
o sistem a d e relacio n es, e n este caso u n sistem a d e rela cio n es e n tre d a d o r y to m a
d o r. Sólo en casos d e c o n su m o e n so litario (m a stu rb a to rio ) el clien te p o te n cia l está
in d iv id u a lm e n te aco ta d o .
El q u e u n a n u n c io g u ste n o es n i su fic ie n te ni necesario p a ra q u e sea eficaz.
L a eficacia de u n an u n c io exige u n a co m u n ic ació n q u e a rtic u le com ponente s m a
n ifie sto s y c o n s c ie n te s con co m p o n e n te s late n tes 2 e in c o n s c ie n te s (lá p u b lic id a d es
sie m pre s u b lim in a r). L a m a d re no c o m p ra b ra g u ita s d e p lá stico p a ra que su h ijito
esté san o y d isfru te d e la v id a : las c o m p ra p a ra d is fru ta r ella d e u n a vid a m ás
cóm oda (ésa es la m o t i v a c i ó n ) , p e ro debe ju stific a rse — la so cied ad la h a diseñado
d e acu e rd o con u n m o d elo d e m a d re que inclu ye el sacrificio p o r su hijo— d i
cien d o q u e lo q u e es có m o d o p a ra ella es san o p a ra el n iñ o (ésa es la r a c io n a li
z a c ió n ). A ésta d e m a n d a c o n tra d ic to ria re sp o n d e ría u n an u n cio q u e d ijera la ra
cio n alizació n (lo sa no y feliz q u e v a a e sta r el n iñ o ) y m o stra ra la m otivació n (lo
d escan sad a' q u e v a e s ta r la m a d re ) : p o r e j e m p l o , u n a v o z e n - o / / d i c e - e l m e n s a j e -
co n scien te , e im ágenes d e u n a se ñ o ra ro zag an te m u e stra n el m en saje in co nsciente
(su b lim in a r). La p u b lic id a d e stá h e c h a p a ra m a n ip u la r al co n su m id o r: si a éste le
d a n a elegir e n tre dos a n u n c io s, e leg irá — y en la elección se co n ju g a rá n m ecanis
m os co n scie n te s e in co n scien tes— el q u e m enos le m an ip u le. T ie n e que elegir el
m a n ip u la d o r, no el m a n ip u la d o (c u a n d o a B erto ldo le d ie ro n a ele g ir un árb o l p a ra
a h o rc a rle n o e n c o n tró á rb o l a g usto).
La en cu esta no p a re c e u n a técn ica ad e c u a d a p a ra in v estig ar la (posible) efica
cia d e u n an u n cio . S alvo caso s com o el de u n co n d e n a d o a m u e rte aislado en
cap illa, los co n su m id o res su e le n c o n v ersar con o tro s co n su m id o res, la resp u esta al
an u n c io es g ru p a l. La e ficacia d e u n an u n c io e stá m e d ia d a p o r in te r a c c io n e s d e g r u
p o s d e c o n su m id o res. H a c e alg u n o s años, a p ro p u e s ta del d ifu n to se ñ o r P em án , la
A cad em ia E sp a ñ o la d e la L en g u a sugirió com o d en o m in ació n del « b ran d y » je rezan o ,
cu a n d o la d e n o m in a c ió n « cognac» q u e d ó m o n o p o lizad a p o r lo s p ro d u cto res de
C ognac (F ra n c ia ), la p a la b ra « Jerig n ac» . A p rim e ra v ista p a re c e u n com prom iso
satisfacto rio . H a sta q u e surgió u n ch iste: u n señ o r e n tra en u n a ca fe te ría : «Jerig-
n a c , p o r fav o r. — Sí, la p rim e ra p u e rta a la d e re c h a .» D e la p a la b ra «Jerig nac»
n u n c a m ás se su p o . Es p o sib le q u e, to m ad o s u n o a u n o , los consum id ores de
« b ra n d y » re a c c io n en fa v o ra b le m en te a la p a la b ra «Jerig n ac» p e ro , to m ados en
g ru p o , alguno c o n ta rá el c h iste o a alguno se le o c u rrirá o tro chiste .
2 A lfo n so O r tí lla m a « p ro f u n d o » a l n iv e l in c o n s c ie n te . R e s e rv a e l té r m in o « late n te » p a r a
lo q u e C h o m sk y (C h o m sk y , 1970) lla m a « e s tru c tu ra p r o f u n d a » , a lc a n z a b le m e d ia n te u n a
tra n s fo rm a c ió n ra c io n a l.
E ste re q u e rim ie n to ex p resa u n a d e m a n d a fá c il d e d e lim ita r: la em p re sa que
en carg a el estu d io b u sc a u n a n u n c io q u e tra n sfo rm e a los co n su m id o re s, que
p ro d u z c a u n h a c e r de los co n su m id o res p o r el d e c ir d el an u n c io (q u e les in cite a
co m p ra r). La re sp u e sta a esta d e m a n d a se ría : a u n c o n ju n to d e u n o o varios g ru
p os de d iscu sió n e n tre co n su m id o res p o ten ciales se les m o stra ría u n an u n c io , y
a o tro c o n ju n to eq u iv a le n te de g ru p o s de d isc u sió n se les m o s tra ría el o tro a n u n
cio; e n c a d a c o n ju n to , a n a liz a ríam o s (in d u c tiv a m e n te ) lo q u é d ic e n d el p ro d u c to
d esp ués d e h a b e r v isto el a n u n c io , e in fe riría m o s (d e d u c tiv a m e n te) có m o tra n s
form a su h a c e r ese d ecir; c o m p a ra ríam o s el efe cto so b re am b o s co n ju n to s, el
efecto sem án tico (lo q u e ellos dic en ) y el efe cto p ra g m á tic o (lo q u e hace con
ellos). E l c o n ju n to p e rtin e n te d e g ru p o s p o d ría ser, p a ra los casos m en cio n ad o s: en
el caso d e u n p ro d u c to p a ra re g a la r, q u iz á u n g ru p o de d a d o re s, u n g ru p o de
to m a d o re s, y u n g ru p o m ix to de d a d o re s y to m a d o re s; e n el caso d e u n a b ra g u ita ,
q u izá u n g ru p o de m ad res « n a tu ra liz a d a s» y u n g ru p o d e m a d re s d e sn a tu ra liz a d a s
(o un g ru p o m ix to con am bos tip o s de m a d re s); en el caso del « b ra n d y » , la so lu
ción se ría m ás co m p le ja (pues se c o m p ra p a ra re g a la r, y se co n su m e en g rupos
h om ose xuale s — m a rid o s en el b a r, o am as de casa en el h o g ar— y h ete ro sex u ales
— c o n ju n to s d e p a re ja s— , y en situ acio n es m a s tu rb a to ria s — m ach o s o h em b ras
so litario s— : h a b ría q u e d ise ñ a r g ru p o s q u e re c u b rie ra n las d is tin ta s situ acio n es).
c ) £1 te rc e r caso se re fie re a c ó m o se hace.
U n in v e stig a d o r re c ib e el sig u ien te re q u e rim ie n to d el M in iste rio d e S a n id a d :
« H ág am e u n a e n c u e sta p a ra sa b e r c u á n to s c iu d a d a n o s esp añ o le s tie n e n ag u a co
rrie n te y a g u a calie n te.»
E l p a r a q u é y p a r a q u ié n es fácil de in fe rir: la tra n sfo rm a c ió n q u e p u e d e faci
lita r e sta in fo rm a c ió n p u e d e ser u n p la n d el M in isterio p a ra fo m e n ta r la in sta la
ción de a g u a c o rrie n te y ag u a calien te e n las v iv ie n d a s e sp añ o la s. E l p o r q u é no
p la n te a p ro b le m a s: la en cu esta e sta d ístic a es la técn ica m ás a d e c u a d a p a ra o b te
n e r esta in fo rm a c ió n . P ero el c ó m o h a d e se r p u e s to e n cu estió n .
T e n e r o no te n e r ag u a c o rrie n te o ag u a c a lie n te n o es u n a trib u to del in d iv i
duo sin o d e la fam ilia o del h o g a r (hay u n a c o rre sp o n d e n c ia casi b iu n ív o c a e n tre
el c o n ju n to d e fam ilia s y el c o n ju n to de h o g a re s). S erá n ecesaria u n a m u e stra de
h ogare s, no de in d iv id u o s: y c u a lq u ie r in d iv id u o e n tre los q u e h a b ita n el h o g a r
p o d rá re s p o n d e r a l cu e stio n a rio . C u a n d o d iseñ am o s u n a m u e s tra p o n e m o s en ju eg o
dos tip o s d e u n id a d e s: u n id a d e s re sp o n d e n te s (los su je to s q u e re sp o n d e n al cu es
tio n a rio ) y u n id a d e s re fe re n tes (los o b je to s d e los q u e h a b la n esos su jeto s). E n este
caso, p re g u n ta n d o a u n in d iv id u o d e c a d a fa m ilia in c lu id a e n la m u e s tra so b re la
c a ra c terístic a d el h o g a r e n q u e h a b ita n (ex isten cia o n o de in sta la c io n e s d e ag u a
co rrie n te y a g u a calien te) p o d ría m o s s a b e r lo q u e el m in iste rio n o s h a p e d id o .
a) M o d o s d e o b s e r v a c ió n
b) M o d o s d e a c c ió n
4 L a g ra n m istific a c ió n d e l p ro g ra m a «L a C la v e » d e p e n d ía d e u n a d o b le fic c ió n , la f ic c ió n
d e la s im e tría d o n d e n o h a y sim e tría (u n d iá lo g o e n tr e t o r tu r a d o r y to r tu r a d o e n g u lle al
to r tu r a d o e n el d isc u rso d e l to rtu r a d o r) y la f ic c ió n d e q u e h a b la n d o sie m p re se e n tie n d e
a b ie rto u n p o rtillo al diálogo (padres e hijos o p ro p ieta rio s y p ro le ta rio s p u e d e n
h a b la r d e fú tb o l), todos los conflictos, p o r irreconciliab les que sean lo s deseos y / o
in te reses d e los conte ndiente s, dejan abie rto un p o rtillo a la tran sacció n (se p u e
d en n eg o ciar ciertos rincones, ciertos ritm os, de la carrera.,d e a rm am en to s). Lo
q u e in tro d u c e la lim itació n no es el hecho de conversar, sino el h ech o de n o
h a c e r o tr a c o s a q u e co nversar (lo que im plica la p érd id a del derech o a h a c e r o tras
cosás). Lo q u e no deja de ten er consecuencias: sem ánticam ente se re tie n e el d ecir
p e ro s e d e ja d e la d o e l h a c er , prag m áticam en te es u n dispo sitivo de in h ib ic ió n d e l
p a s o a la a c c ió n (hay que an alizar las cosas m ás que a c tu a r so b re ellas, la acción
es u n a c tin g - o u t, to do se p uede negociar y consensuar). D ic e n q u e c u a n d o los b á r
b a ro s irru m p ie ro n e n el Im p erio R om ano de O rie n te , los sabios e sta b a n d iscu tien
do so b re los ángeles (si los ángeles tienen sexo, cuántos ángeles cab en en la p u n ta
d e u n a lfile r).
E l c ap ita lism o de p ro d u cció n era indiv id ualista: sólo e ra n in d iv id u o s — com o
e n R om a— los p ad res — los Padres de la P atria o, p ara lla m arlo s p o r su n o m b re ,
los p a tro n e s — . El capitalism o de consum o es grupalista : todo s los h erm an o s (los
c iu d a d a n o s) son individ uos si y sólo si quedan encerrados en el g ru p o (fu era del
g ru p o , b á rb a ro s exterio res o intruso s y b árbaros interio res o desv ia n te s, to do es
o sc u rid a d y re c h in a r de dientes — es la dem ocracia to ta lita ria — ). C u an d o D io s
v iv ía, la v e rd a d , el b ien y la belleza dependían de S u a c u e r d o . D io s h a m u e rto , y
n o nos q u e d a m ás rem edio q u e p o n e r n o s d e a c u e r d o en tre noso tro s so bre lo que
es v e rd a d e ro , b u e n o o bello : es el consenso. El g ru p o de d iscusión es fá b ric a (un
d isp o sitiv o p a ra fa b ric a r consensos) y escena (una fab u la ció n d e q u e el consenso
es p o sib le). Lo m ism o que otros dispositivos isom orfos a é l, c o n trib u y e a p ro d u c ir
y a re p ro d u c ir las ficciones ideológicas sobre las que rep o sa el cap italism o de
co nsum o.
E n la p e rsp e c tiv a d ia lé c tic a — en su técnica m ás general, el socioanálisis— , la
p rim e ra p in z a es la s e le c c ió n d e la in s titu c ió n , la segunda p in z a es el e n fre n ta
m ien to e n a s a m b le a de los estam entos._V eam os-qué acción ejercen la fo rm a-in sti
tu ció n y la form a-asam blea.
L a i n s titu c ió n es recole ctada, no pro d u cid a: es u n a investig ación in v iv o . P ero
la sele cción d e la in stitu ción resp on de a u n requerim iento p u n tu a l (de la d irecció n ,
o re sp a ld a d o p o r la dirección) qu e, a su vez, resp onde a u n a d e m a n d a (d e tra n s
fo rm a c ió n o refo rm a de la institució n). La p ro d u cció n y el consum o d e la in v esti
gació n q u e d a n así d ete rm in ad as. La estrategia en la que se in scrib e la in vestig a
ció n es la refo rm a de u n a in stitució n p a rtic u la r. La acción q u e ejerce la in v esti
gació n es ilim ita d a d en tro de la in stitució n (en el sentid o d e q u e no le p o n e lím ites,
sino que m ás b ien tiende a d esp lazar los que tiene), pero lim ita d a — a u n a in s titu
ció n— e n el sistem a institucional. Pero las fr o n te r a s que se p a ra n a u n a in stitu ció n
del resto d el sistem a in stitucio nal no son a p e n a s c o n ti n e n te s , p u es el p ro ceso de
in v estig ació n n o refu erza, ni dobla con otras fro n teras, las fro n te ra s ex isten te s. U n
so cio an álisis cata lizó — com o vim os— la revo lución de M ayo 68 (fu e ra del p ro
ceso de in vestigación, u n dispositivo isom orfo con él p u e d e c a ta liz a r u n m ovi
m ie n to rev o lu cio n ario : así, el d ic ta d o r colo m biano R ojas P in illa fu e d e rrib a d o
p o r el m o v im ie n to que p ro d u jo p o r resonancia u n a m an ifesta ció n e stu d ia n til).
A sí com o el g ru p o de discusión deja fu era del cam po de in v estig ació n d e m acro-
g ru p o — ate n ié n d o se sólo a su reflejo en el m icrogrupo— , el socio análisis incluye
c) S e le c c ió n d e m o d o s d e o b s e r v a c ió n y a c c ió n
S egú n q u ié n d e m a n d a y q u é d e m a n d e , ta n to en d irecció n a la o b s e r v a c ió n o
in fo rm a c ió n , com o e n d ire c c ió n a la a c c ió n o n e g u e n tro p ía , ta n to en d irecció n se
m á n tic a com o p ra g m á tic a , d eb erem o s seleccio n ar las p e r s p e c ti v a s m etodo lógicas y
la s té c n ic a s .
H em os visto cóm o el an álisis de la d e m a n d a re d u c e los com ponente s ideológ i
cos d el re q u e rim ie n to , p e ro los red u ce en la cab eza del in v estig ad o r y no en la
d el clien te o jefe. Los c lien te s y jefes su ele n ser m ás re tic e n te s al em pleo de técn i
cas e stru c tu ra le s q u e al em p leo de técn ic as d is trib u tiv a s — les a te rra la p o sib ilid a d
d e q u e sus « s u b o rd in a d o s» lleg u en a fo rm a r c o n ju n to , a u n q u e sea p recario — (de
técnic as d ialécticas n i se h a b la ). C u an d o el cliente o el jefe re q u ie re n técnicas d is
trib u tiv a s p a ra h a c e r fre n te a u n a situ ació n q u e d e m a n d a técnicas e stru ctu rales,
p u e d e ser q u e el clien te o jefe acep te la p ro p u e sta del in v e stig a d o r o que no la acepte
(o lo q u e es m ás fre c u e n te, q u e la acep te el in te rlo c u to r d irecto p e ro no la acepten
en in sta n c ia s su p erio res de su em p resa o in stitu c ió n ). E n m i p rá c tic a p ro fesio n al,
h e te n id o m u ch as ve ces q u e a c u d ir a u n a so lu ció n d e co m p ro m iso : en esos casos,
h e d ise ñ a d o u n a in v estig ació n a base de técnic as e stru c tu ra le s (p o r ejem plo , gru pos
de d isc u sió n ), y la h e co m p lem en tad o con u n a en cu esta — qu e, p o r e sta r m ás im
p la n ta d a e n la id eolo gía d o m in a n te , tie n e m ay o r efic acia re tó ric a , es m ás creí
ble— (los g rupos de d isc u sió n p ro d u c e n el c o m p o n en te técn ico d e la in fo rm ació n ,
la encuesta p ro d u c e el co m p o n en te m ítico).. E n caso s com o éste , p o r razo n es ta n to
técnicas com o éticas, se deb e a d v e rtir al clien te o jefe: lo q u e le v a a a y u d a r a
solucionar su p ro b lem a es e sto , p ero si u ste d q u ie re g a sta r tiem p o y d in e ro p o d e
mos hacer tam bié n esto — d a ñ o no le va a h a c e r— , ■
A veces hay que re n u n c ia r a i d isp o sitiv o m ás a d e c u a d o de o b se rv a c ió n p o r' las
acciones que le son in h e re n te s. P o r ejem plo:- p a ra in v estig ar cie rto s p ro b le m a s de
una em pre sa o in stitu ció n p u e d e ser m ás eficaz co m o d isp o sitiv o de o b serv ació n
un gru po de discusión, e in clu so u n so cio an álisis, p e ro los p elig ro s q u e su p o n e
su uso p a ra el s ta tu q u o lo h a c e n d esaco n sejab le . E n to n ces se su stitu y e , co m o en
el caso de las huelgas antes m en c io n a d a s, p o r u n a en c u e sta . Las re siste n c ia s al uso
del dispo sitivo de o bservació n m ás ad ecu ad o p u e d e n p ro v e n ir d e: sim ples p re ju i
cios ideológicos de los resp o n sab les, o peligros objetiv o s p a ra la su p erv iv en cia,
bien de la élite d o m in an te (a los caciq ues ru ra le s o académ icos no les in te re sa la
«m odernización»), bie n de la em p resa o in stitu c ió n . N o es in d ife re n te el h ech o de
que la in vestig ación sea re q u e rid a p o r in sta n c ia s d e la c ú sp id e (d irecció n ) o p or
instancias de la base (sindicatos u o tra s in stan cias re iv in d ic a tiv a s o re v o lu c io n a
rias). Siem pre h a b rá resiste n cia s p o r p a rte d e las in sta n c ia s cuyos in te reses
son co n trad ic to rio s con la in sta n c ia re q u ire n te : p e ro sie m p re h a b rá u n resq u ic io
p ara el acu erd o , ya que la d e m a n d a lo exige (pues la situ a c ió n p ro b le m á tic a — esa
es la d em an d a— p u ed e ser ta l q u e la fa lta d e acu e rd o p o n g a e n p elig ro la s u p e r
vivencia de la em pre sa o in stitu c ió n ). La sele cción de la p e rsp e c tiv a m eto d o ló g ica,
y de las té cnicas, p u ed e exig ir u n a co m p licad a negocia ció n.
La selección de p e r s p e c tiv a s p u e d e ser e x c l u y e n t e — u n a sola— o in c lu s iv a
— una co m binación de v aria s— . La co m b in ació n p u e d e e sta r a rtic u la d a e x te r io r -
m e n te o in te r i o r m e n te , en p a r a le lo o e n se rie.
La investigación p u ed e ser ex p resió n d e u n co n tex to te o r e m á ti c o o d e u n co n
texto p r o b le m á tic o . E l o rd e n teo rem ático es el d e la s c o n sta n tes o esencia s fijas
— discontin uas— , el o rd en p ro b le m á tic o es el del flu jo d e sus v ariacio n es c o n ti
nuas (D eleuze y G u a tta ri, 1980, 4 5 5 ). Los len g u aje s cie n tífic o s tie n e n e stru c tu ra
teorem ática, p e ro sus conte xto s d e ap licació n tie n e n e s tru c tu ra p ro b le m á tic a (no
me im porta lo que dice K a to n a , yo lo q u e q u ie ro es v e n d e r so p as). Lo q u e nos
conduce de u n a dim ensión a n a fó ric a (lo q u e d ic e n F u lan o y F u la n o ) a u n a d i
m ensión d eíctica (lo que tenem os q u e h a c e r a q u í y a h o ra p a ra re so lv e r e l p ro b le
m a al que nos en fren ta m o s). C u an d o in vestigam os desd e u n co n tex to teo rem ático ,
solemos seleccionar u n a sola p e rsp e c tiv a y u n a so la técn ica (estam os e n c e rrad o s
en el fo r m a li s m o m e to d o ló g ic o ) . C u an d o in vestigam os desde u n co n te x to p ro b le m á
tico, debem os h a c e r u n a artic u la c ió n m ás o m enos co m p le ja de p e rsp e c tiv a s y téc
nicas. P or ejem plo : si in vestig am os so bre la « a c titu d de los esp añ o les an te la
O T A N », debem os in te g ra r to das las p ersp ectiv as y té cn icas. La d is trib u tiv a , p u es
hay p en d ie n te u n re fe ré n d u m q u e tie n e fo rm a d istrib u tiv a ; la e s tru c tu ra l, p u es el
eventual v o ta n te en el re fe ré n d u m es b o m b a rd e a d o p o r la p ro p a g a n d a q u e in te n ta
«p ersu adirle» de lo b u e n a o lo m ala q u e es la O T A N (los d ife re n te s d iscu rso s p ro
o anti-O T A N v an a p re sio n a r so bre él: co n retazo s de esos d iscu rso s c o n s tru irá
u n discurso « p erso n al» ); la dia léctica, p o rq u e d ispositivos de fu e rz a (el c h a n ta je
golpista, o las lu ch as pacifista s) v an a ser fa c to re s de la o p in ió n o de la decisión.
El G ob ierno p o d ría esta r in te re sa d o en u n a in v estig ació n que co m b in e g ru p o s de
discusión (para an a liz a r la e stru c tu ra de los d iscu rso s a n ti y p ro y e sta r en c o n d i
ciones de p ro d u c ir u n discurso p ro p a g a n d ístic o — u n o d e cuyo s e slab o n es se ría la
form ula ció n de la p reg u n ta p a ra el re fe ré n d u m — ) y en cu esta s (p a ra m e d ir la d istri
bución de la s respuesta s a las d iferen tes p re g u n ta s — h a sta d a r, si es p o sib le, con
la p re g u n ta q u e asegu re la v icto ria— ). L a C o m isió n A n ti-O T A N p o d ría e s ta r in te
resad a en u n a b a te ría de socioanálisis q u e le p e rm itie ra e x p lo ra r los lím ites d e la
m o viliz ació n posible.
L a a r tic u la c ió n de las p ersp ectiv as p u e d e ser e x t e r i o r o in te r io r . Lo m ás fre
cu en te es la a rtic u la c ió n exterio r: p o r ejem p lo , en el ú ltim o caso cita d o — e n la
p ersp ectiv a del G o b ie rn a — los g rupos de d isc u sió n y la s e n c u e sta s e ra n in d e p e n
die n tes a rtic u la d o s en serie. P ero la a rtic u la c ió n p u e d e ser in te rio r, no in ter-té cn i-
cas sino in tra-técn icas: en la m ism a té cn ica p u e d e n e s ta r in c lu id a s v aria s p e rs p e c
tivas.
U n caso de artic u la c ió n m ín im a : c u a n d o , p o r ra z o n e s té c n ic a s o m ític a s, hay
que re a liz a r u n a en cu esta de o p in ió n , es n e c e sa ria u n a in v estig ació n e s tr u c tu r a l
com o fase p r e v ia (g eneralm en te, alg ú n g ru p o de d isc u sió n ). D e lo c o n tra rio , la
in vestigació n re fle ja rá la o p in ió n del q u e re d a c tó el c u e s tio n a rio , no la d e aq u e llo s
a los q u e se a p lic a . Su po ngam os que p ed im o s la re d a c c ió n d e u n a p re g u n ta clave
p a ra ju z g a r al P resid en te del G o b ie rn o a so ció lo gos d e d ife re n te id eo lo g ía : un
sociólogo en la ó rb ita d e A P h a ría p re g u n ta s d el tip o « ¿ C re e u ste d q u e es u n a
p erso n a con a u to rid a d ? » ; u n sociólogo en la ó rb ita d e P R D fo rm u la ría p re g u n ta s
del tip o « ¿C ree u ste d que es u n a p e rso n a e fic a z ? » ; u n so ció lo go en la ó rb ita de
C D S fo rm u la ría p reg u n tas del tip o « ¿ C re e u ste d q u e es u n a p e rso n a h o n e s ta » ? ;
u n sociólogo en la ó rb ita de PS O E fo rm u la ría p re g u n ta s d el tip o « ¿ C re e u s te d q u e
es u n a p e rso n a m o d e rn a ? » ; u n sociólogo en la ó rb ita d e P C E — o sim ila re s—
fo rm u la ría p re g u n ta s del tip o « ¿C rees q u e d e fie n d e lo s in te re se s de tu c la se ? » ,
etc étera. Si antes de realizar las p re g u n ta s u n so ció logo, e n c u a lq u ie ra d e esta s
ó rb ita s, re a liz a u n o o varios gru pos de d isc u sió n , n o im p o n d rá su p e rsp e c tiv a
id eo ló g ic a, sin o q u e te n d rá en cu e n ta todas la s p e rsp e c tiv a s id eoló gic as vigente s.
C abe ta m b ié n u n a a rticu lació n m á x im a . U n a e n c u e s ta o p e ra con u n id a d e s en
d istin tas dim ensiones (gente, p ro d u c to s de la a c tiv id a d d e la g e n te , esp a c io , tie m
p o ...) y a d iferen tes niv eles en cad a d im en sió n [en la d im e n sió n «gente»: in d iv i
d u o s, co n ju n to s d e in d iv id u o s (fam ilias), c o n ju n to s d e c o n ju n to s d e in d iv id u o s
— co n ju n to s de fam ilia s— (en tid ad es de p o b la c ió n ), e tc .] . Se p u e d e d is e ñ a r u n a
en c u e sta , q u e an alice e s tr u c tu r a lm e n te c a d a u n id á d , y d i s t r i b u t i v a m e n t e la d is tri
b u c ió n de los c o n ju n to s d e u n id a d e s . P o r eje m p lo : si to m am o s com o u n id a d e s
« c o n ju n to s p ro fe s o r/a lu m n o s » , po d em o s re a liz a r u n a n á lisis de cad a u n id a d , es
tru c tu ra l de la relació n a lu m n o /a lu m n o (p o r e je m p lo , m e d ia n te u n test sociom é-
tric o ), d ia léctico d e la relació n p ro fe s o r/a lu m n o s (u n p e q u e ñ o so cio an álisis) — así
d ete c ta rem o s, resp ectiv am en te, la e s tru c tu ra y el siste m a — ; y u n a n álisis d e l co n
ju n to d e u n id a d e s (ver cóm o se d istrib u y e n los tip o s d e e s tru c tu ra y / o siste m a). Las
lim itacio n es de la s d iferen te s p ersp ectiv as, a u n q u e h a y lím ites o b jetiv o s, su elen
ser su b jetiv as (fa lta de im agin ació n so cio ló gica d e lo s in v e stig a d o re s — q u e es,
p o r su p u e sto , in d u c id a socialm ente— ).
L a selección d e técnic as d en tro d e u n a p e rs p e c tiv a es u n p ro b le m a re la tiv a
m e n te triv ia l.
E n la p ersp ectiv a d istrib u tiv a podem os p ro d u c ir p rim a ria m e n te d a to s (en cu es
ta ) o recogerlo s sec u n d a ria m en te . E n g en eral, re c u rrim o s a la p ro d u c c ió n p rim a ria
c u a n d o no hay d a to s d isp o n ib les p a ra la re c o le c ció n se c u n d a ria . L a e x p resió n
«no h ay dato s» a rtic u la varios sen tid o s: no lo s h a y , lo s h ay p e ro no son fia b les
(b ie n en u n contexto té cnico, b ien en u n c o n te x to id e o ló g ic o ). Los e rro re s técn ico s
su ele n ser actos fallid o s ideológicos. E l m ism o re q u e rim ie n to p u e d e e x p re s a r d ife
re n te s d e m a n d a s: no es el m ism o el re q u e rim ie n to d e « d a to s estad ístico s so b re el
p a ro » — m e d ir el paro — d esd e la cú sp id e q u e d esd e la b a se . L as m e d id a s so b re
el p a ro q u e se v ay an a em p ren d er'd esd e la cúsp id e co n stitu irá n u n sim p le m a q u i
llaje d el p a ro (su av iz ar las cifras, disim ular el paro). Las m ed id as so bre el p aro
q u e se v ay an a e m p re n d e r desde la base te n d erán a so lu cio n ar el p ro b le m a del
p a ro , b ie n a nivel, in d iv id u al (subvenciones, a parad o s), b ien a n iv el colectiv o
(g e n e ra r in v e rsió n q u e genere puestos de trab ajo ). Los ín dic es q u e m id en las flu c
tu acio n es d el coste de la vida suelen ser m ás altos cu a n d o p ro c e d e n d e los sin
d icato s q u e c u a n d o proceden d e -la s patronales o de los go b ie rn o s. El re q u e ri
m ien to re sp o n d e a diferente s dem andas: dem andas d e m a n ip u la c ió n técnic a de
las p a tro n a le s (su b ir m enos los salarios), dem anda d e m a n ip u la c ió n id eoló gica
d e lo s g o b iern o s (d em o strar el éxito de su po lítica económ ica) — am b as son d e
m a n d a s de m a n ip u la c ió n dentro de la e stru ctu ra y el sistem a— , d em an d as de
tra n s fo rm a c ió n d e la e stru ctu ra (si son reform istas) o del sistem a (si son rev o lu
c io n a rio s), d e lo s sindicatos. N o hay índice objetivo: sólo es ob je tiv o d e n tro de
unos o b jetiv o s (si es adecuado p ara esos objetivos).
E n la p e rsp e c tiv a estru ctu ral podem os p roducir p rim a ria m e n te tex to s (m e
d ia n te e n tre v ista s in divid uales — en p ro fu n d id ad — , o m ed ian te g ru p o s de d iscu
sión) o recogerlos secundaria m ente (análisis estru ctu ral de texto s). La recole cció n
s e c u n d a ria se re fie re m ás bie n al plano de los em isores — a lo s q u e tie n e n d erech o
a la p a la b ra — , la p ro d u cció n prim aria al p la n o de los re c e p to res — a las m in o ría s
silen ciad as— . A estas m inorías, pues son objetos y están p riv a d o s de la p a la b ra , hay
qu e d a rle s — p o r u n d ía— la p ala b ra. E n su cuerpo ha sido g ra b a d a la ley, a nivel
g en erativ o o d e le n g u a o de com petencia: hay q u e hacerles h a b la r, a n iv el fen o
m en al o d e h a b la o de actu ació n, para ded u cir del h ab la la le n g u a, de la actu a c ió n
la co m p e te n c ia, d e lo fenom enal lo generativo. C uando el o b jeto d e m an ip u la c ió n
sea u n o b je to to ta l (u n individuo) o busquem os un eje genético, se rá m ás a d e
cu a d a la e n tre v is ta e n p ro fu n d id ad . C uando el objeto de m a n ip u la c ió n sea u n
g ru p o (u n o b je to p arcial) o busquem os u n a estru ctu ra p ro fu n d a , se rá m ás a d e
cu ad o u n g ru p o d e discusión. Incluso es posible el em p alm e en serie de g rupos
de d isc u sió n y e n tre v ista s en pro fu n d id ad : el gru po es, filo g en étic am en te y o n to
gen é tic a m en te, a n te rio r al individuo ; después de la d iscu sió n , p u e d e n ser e n tre
v istad o s lo s p a rtic ip a n te s , p ara ver qué efectos h a p ro d u cid o e n ello s.
E n la p e rsp e c tiv a dialéctica, sólo hay u n a técnica m ás o m eno s c o d ific ad a 5
(el so cio an álisis). P ero podem os con siderar q u e se in scrib e en esta p ersp ectiv a
to d a in te r v e n c i ó n in v iv o . Bien a nivel de los indiv id uos o del g ru p o (d in ám ica de
g ru p o s), b ie n a n iv el de las estructu ras o de la o rganiz ació n (in terv en ció n a lo
T o u ra in e ), b ie n a n iv el de los sistemas o de la in stitució n (so cio análisis). C u an to
m ás b a jo sea el n iv el, m ás débil será la in tervención (y m enos p e lig ro sa p a ra el
s ta tu q u o ) . Lo in stitu id o p resio nará p ara b a ja r de nivel, lo in stitu y e m e p re sio n a rá
p a ra s u b ir de n iv el.
a) D is e ñ o e n la p e r s p e c ti v a d ia lé ctic a
B ib lio grafía
Ba c h e l a r d , G.
1949: L e r a t i o n a li s m e a p p l i q u é , P a rís, P U F .
B o u r d i e u , P .; C h a m b o r e d o n , J.-C ., y P a s s e r o n , J.-C.
1976: E l o f i c i o d e s o c i ó lo g o , M a d rid , Siglo X X I.
C o s t a P i n t o , L. A .
1963: L a s o c io lo g ía d e l c a m b i o y e l c a m b i o d e la s o c io lo g í a , B u e n o s A ire s, E u d e b a .
Ch o m s k y , N .
1970: A s p e c t o s d e l a t e o r ía d e la s i n ta x is , M a d rid , A g u ilar.
De l e u z e , G.
1971: L ó g i c a d e l s e n t i d o , M a d r id , B a rrai.
D e l e u z e , G ., y G u a t t a r i , F.
1980: C a p i ta l i s m e e t s q u i z o p h r é n i e : M i l l e p l a t e a u x , P a ris, M in u it.
F o e r s te r , H. von
1960: S e lf - O r g a n iz y n g Systems, N u e v a Y o rk , P e rg a m o n ,
G a l t u NG G .
1966: T e o r í a y m é t o d o s d e la in v e s t i g a c i ó n s o c ia l, B u e n o s A ire s , E u d e b a .
G ó m e z A l c a l á , J.
19 8 6 : E scucha (en R e y e s R ., T e r m i n o l o g í a c ie n t íf i c o - s o c i a l: U n a a p r o x im a c ió n c r íti c a ,
B a rc e lo n a , A n th ro p o s).
H e r b e r t , T.
1966: R e f l e x i o n s s u r ¡a s i t u a t i o n t h é o r i q u e d e s s c i e n c e s e t s p é c i a l e m e n t d e la p s y c h o
lo g ie s o c ia le (en « C a h ie rs P o u r L ’A n a ly se » , 2, P a rís — t r a d , e n C i e n c ia s S o c ia le s :
id e o l o g í a y c o n o c i m i e n t o , B u en o s A ire s, 1971— ).
I b á ñ e z , J.
1979: M á s a l lá de la s o c io lo g ía . E l g r u p o d e d i s c u s i ó n : t é c n i c a y c r íti c a , M a d rid , S i
g lo X X I .
(9 8 5 a: A n á l i s i s s o c io ló g ic o d e t e x t o s y d i s c u r s o s (e n « R e v is ta in te r n a c io n a l d e S o c io lo
g ía» , 43 , M a d rid , I n s titu to d e S o c io lo g ía « Ja im e B a lm e s» , C S IC ).
1985b: L a s m e d i d a s d e la s o c i e d a d (en « R e v is ta E s p a ñ o la d e In v e stig a c io n e s S o c io ló
g ic a s» , 2 9 , M a d rid , C IS ).
■ 1986a: D e l a lg o r i tm o al s u je to . P e r s p e c t iv a s d e la i n v e s t i g a c i ó n s o c i a l, M a d rid , S ig lo X X I .
19 86 b: F e n o m e n a l / g e n e r a t i v o (e n R e y e s R ., T e r m i n o l o g í a c ie n t íf i c o - s o c i a l: U n a a p r o x i-
m a c i ó n c r ític a , B a rc e lo n a , A n th ro p o s ).
La pa s s a d e , G .
1971: L ’a r p e n t e u r , P a rís , E p i.
L o u r a u , R.
1975: E l a n á l is is i n s t it u c io n a l , B u en o s A ire s, A m o r ro rtu .
L o z a n o J.; P e ñ a -M a r / n , C ., y A b r i l , G .
1982: A n á l i s i s d e l d i s c u r s o , M a d rid , C á te d ra .
Lu h m a n N.
1969: L e g i t i m a t i o n d u r c h V e r fa h r e n , L u c h te r h a n d , N e u w ie d .
Pa g és M.
1976: P s i c o te r a p ia r o g e r i a n a y p s ic o lo g ía s o c ia l n o d i r e c t i v a s , B u e n o s A ire s, P a id ó s.
Pa s k , G
1976: C o n v e r s a t io n T h e o r y , N u e v a Y o rk , E ls e v ie r.
R o g e r s , C.
1945: T h e n o n d i r e c t i v e m e t h o d a s a t e c h n i q u e f o r s o c i a l r e s e a r c h (e n « A m e r. J. S o cio -
lo g y » , 50, 689-96).
.S e r r e s , M .
1977: L a n a is s a n c e d e la p h y s i q u e d a n s le t e x t e d e L u c r è c e , P a ris , M in u it.
Sib o n y , D .
1974: L e n o m e t le c o rp s, P a ris , S eu il.
S p e n c e r -B r o w n , G .
1971: L a w s o f f o r m , N u e v a Y o rk , E . P . D u tto n .
V i d a l B e n e y t o , J.
1979: P o s i b il i d a d e s y l í m i t e s d e l a n á lis is e s t r u c t u r a l , M a d rid , E d ito ra N a c io n a l,
W il d e n , A.
19 77 - .S y s t e m a n d s tr u c tu r e , L o n d re s , T a v is to c k .
Sc h e u c h , E rw in K .
1973: «La e n tre v ista en la in v estig ació n so c ial» , págs. 166-229, e n R e n é K ö n ig , T r a ta d o
d e s o c io lo g ía e m p ír ic a , M a d rid , T ec nos.
Se l l t j z , C., e t al. ■ - •
1981: M é to d o s d e in v e s t i g a c i ó n e n las r e la c io n e s s o c ia le s , M a d rid , R ia lp .
Sm i t h , H . W .
1975: S i r a te g íe s o f S o c ia l R e s e a r c h , N e w Jersey , P re n tic e-H all.
St o e t z e l , J., y G i r a r d , A .
1973: L a s e n c u e s ta s d e o p i n i ó n p ú b lic a , M a d rid , In s titu to d e la O p in ió n P ú b lic a .
P a d u a , Jorge
1979: T é c n ic a s d e i n v e s t i g a c i ó n s o c ia l a p lic a d a s a las c ie n c ia s s o c ia le s , M é x ico , F o n d o
d e C u ltu ra E co n ó m ica .
l a a per t u r a y el en fo q u e c u a l it a t iv o
o ESTRUCTURAL: LA ENTREVISTA ABIERTA
SEMIDIRECTIVA Y LA DISCUSION DE GRUPO
A lfonso Orti
24 % e n c u e s ta d o s : M IN O R IA P R O G R E S IS T A
E s q u e ma 2.— CUADRO ESTRUCTURAL DE LAS PO SICIO N ES ID E O L O G IC A S RESPECTO AL ABORTO S E G U N
LOS D IST IN T O S NIVELES DE CONCEPCION DE LA FAMILIA Y DE LA MORAL SEXUAL (**)
A l f o n s o O r ti
Estudio de r e fe re n c ia : A ngel de Lucas y Alfonso O rtí (1 9 8 3 ).
. sistem ático del len g u aje , así com o la m u tu a c o n te x tu a liz a ció n v alo rativ a d e los
diversos elem entos del d iscu rso y su s co n tra d ic c io n es in te rn a s. «E l aná lisis c u a n
titativ o de co n ten id o tie n e u n alc an ce m uy, lim itad o :— conclu ye, p o r su p a rte ,
Ibáñez (1 9 7 9 , pág . 4 1 )— , p o rq u e p a rte d e u n a h ip ó tesis cla sific a to ria (descom pone
. el disc urso en cate g o ría s de u n id a d e s) y n o de u n a h ip ó te sis e s tru c tu ra l del le n
guaje (el len g u aje fo rm a u n siste m a y n o es m ero re p e rto rio )» . E n p rim e r lu g a r, tal
hipótesis e s tru c tu ra l del le n g u aje im p lic a q u e la s ig n if ic a c ió n c u lt u r a l d e l d is c u r s o
(esto es, su c o n d ició n de c o m u n ic a c ió n s im b ó li c a ) no s rem ite a u n s i s t e m a d e
s ig n o s in te r s u b je tiv o s , cuyas reglas de a rtic u la c ió n , valo res diferen cia le s y sig n ifi
cados deb en ser (o b v ia m en te) c o m p re n d id o s, si q u erem o s e n te n d e r el v alo r p rá c
tico de las p ro p u e sta s e n u n c ia d a s p o r el sujeto h a b la n te . E n tre am bos su jeto s
— em isor y re c e p to r, acto r y o b se rv a d o r, en cu estad o y e n c u e s ta d o r...— , la c o m
p r e n s ió n d e l d is c u r s o in te rc a la la le n g u a , q u e en p rin c ip io u n e (en la m ed id a en
que el sistem a de signos es co m ún a am b o s), p e ro q u e ta m b ié n p u ed e se p a ra r:
pues d a d a la p o lisem ia in h e re n te al len g u aje , todo d isc u rso es m ás o m eno s am
biguo, e n tra ñ a la p o sib ilid a d de 'm a le n te n d id o s ’ y p la n te a la cu estió n radic al del
s e n ti d o ú ltim o de las p ro p o sicio n es del suje to h a b la n te , ta n to en su o rie n ta ció n
referen cia l h acia la re a lid a d , com o en su (su p u esta ) d e te rm in a c ió n m o tiv acio n al
in te rn a . P la n te a d a así, en seg u n d o lu g ar, la c u e s ti ó n r a d ic a l d e l s e n tid o d e l d is c u r s o
— las cuestio nes del ¿ p o r q u é ? y d el ¿ p a r a q u é 7 del discu rso — , se a b re u n abism o,
q ue to do análisis sociológico tra ta in ú tilm e n te d e co lm a r, p ero en el q u e desd e un
p u n to de v ista p r a g m á ti c o (esto es, d e o rie n ta c ió n de la p ro p ia re sp u esta v erb al
o activ a) se ha ce n ecesario p e n e tra r, a trev ién d o n o s a re a liz a r in te r p r e ta c io n e s d e l
d is c u r s o .
E n u n p rim e r p lan o — en p la n o de los n i v e le s m a n ifie s to y la te n te o im p lí
c ito — del d is c u r s o id e o ló g ic o , to d o d iscu rso es in te r p r e ta b le — o b serv an R afael del
A gu ila y R ic ard o M o n to ro , en u n excele nte estu d io so b re « E l d is c u r s o p o lí tic o d e
la tr a n s ic ió n e s p a ñ o la » (1 9 8 4 , pág . 2)— «com o m ed io re v e la d o r de la re a lid a d
sociopolítica q u e nos señ ala» . P o rq u e to d o d iscu rso o len g u aje (en este caso , el
d is c u r s o p o lí tic o ) e n tra ñ a m ú ltip les signific aciones, al m en o s en tres niveles d ife
rente s — que estos m ism os au to re s sis tem atizan — p o r sus co n ten id o s o fu n cio n es
com u n icativ as:
P E R S P E C T IV A D IA L E C T IC A ' P E R S P E C T IV A A N A L IT IC A
• D E L A S R E L A C IO N E S . D E L A S R E L A C IO N E S
S O C IA L E S S O C IA L E S “■
— R E L A C IO N E S DE T O T A L I R E L A C IO N E S D E P A R T IC U
DAD. L A R ID A D .
— R E L A C IO N E S D E C O N F L IC R E L A C IO N E S D E O R D E N .
TO.
— R E L A C IO N E S DE C A M B IO • R E L A C IO N E S D E E S T A B IL I
(r u p tu ra s ). D A D (r e c u rre n c ia ).
— R e la cio n e s su p ra fu n c io n a le s. ■ R e la c io n e s fu n c io n a le s.
— R e la cio n e s d e trasce n d en c ia. ■ R e la c io n e s d e in m a n e n c ia .
— P R O C E S O S T O T A L E S (se n ti F O R M A S D E S C R IP T IV A S (Ta-
d o ). x o n o m ía ).
S O C I O L O G IA
D IA L E C T IC A
un nivel ú ltim o d e la in v estig ació n sociológica, en el que ésta se co n v ie rte , sin
duda, en m ás p ro b le m á tic a , e n m eno s precisa y 'o b je tiv a ’ ( . . . e n fin , en m enos
'c ien tífica’, si así lo q u erem o s); p ero p recisam en te p a ra o b te n e r las con clusiones
de m ayor ' r e le v a n c ia ’ p o sib le (a u n a costa de su 'fia b ilid a d ’ y 'p re c is ió n ’), recla
m adas p o r lo s fin es de la in v estig ació n . C u an d o esta in vestig ació n se tra ta , ad em ás,
de u n a in v e s tig a c ió n s o c io ló g ic a 'm o ti v a c io n a í’, la p rim acía de la in te r p r e ta c ió n
c u a lita tiv a e n la c o m p re n sió n sig n ificativ a ú ltim a d e la in teracció n social, e n tra ñ a
una cie rta p re c e d e n cia m eto d o ló g ica d e las té c n ic a s c u a lita tiv a s — q u e c o n trib u
yen a la d e fin ic ió n m ás e stric ta y p ro fu n d a p o sib le del sentido d e los actos y
opiniones o b se rv a d a s— , so b re las té c n ic a s c u a n ti ta ti v a s , lim itad as a la recolec
ción y 'p o sic io n a m ie n to ’ d e tale s acto s y o p in io n e s en cu an to d a to s . Y a q u e en
la in vestigació n m o tiv a c io n a í d e la o rie n ta c ió n de la c o n d u cta d e d ete rm in ad o s
grupos sociales con resp ecto a d e te rm in a d a s situ acio n es, lo s d a to s y c á lc u lo s n u
m é r ic o s (q u e nos p ro p o rc io n a n los 'c e n s o s ’ y 'e n c u e s ta s e s ta d ís tic a s ’), siem pre
necesario s y lo m ás p reciso s q u e p o sib le sea, c u a n d o s o n p e r tin e n te s , h an de ser
— fin alm en te— in teg rad o s en u n m o d e lo in te r p r e ta tiv o g lo bal, cuyas c la v e s m o ti-
v a c io n a le s s ig n if ic a tiv a s h a n sid o d efin id as p o r el a n á lis is c u a li ta ti v o de los d is
c u r s o s de los g ru p o s de re fe re n cia . D e ta l m o d o , los d a to s y v a r ia b le s m é tr ic a s ,
p ro d u cid o s y p ro cesad o s m e d ia n te té c n ic a s c u a n tita tiv a s e s ta d ís tic a s , p u e d e n ah o ra
ser 'r e in te r p r e ta d o s ’ m e d ia n te su in sc rip c ió n e n el a n á lis is c u a lita tiv o d e lo s d is
c u r s o s a b ie rto s (o to tales) de lo s su jetos e n c u esta d o s, p ro d u c id o s e in te rp re ta d o s
m ed ia n te té c n ic a s c u a li ta ti v a s d e in te ra c c ió n social d ire c ta . S itu ació n de m u tu a
c o lab o ració n y c o m p le m e n ta ried a d de los e n f o q u e s c u a n tita tiv o y c u a li ta tiv o en la
inv estig ació n sociológica m o tiv a c io n a í, q u e viene a su c e d e r y a s u p e ra r al e x c l u
s iv is m o c u a n tita tiv is ta de o tro s tie m pos.
P ero si hem os c ritic a d o el in g en u o 'triu n fa lis m o ’ del 'im p e r ia li s m o c u a n tita ti
v is ta ’ en la in v estig ació n socio ló gica — q u e c o n fía en re d u c ir todos los p roble m as
del aná lisis a d e c u a d o de los fen ó m en o s so ciales a cu estio n es resolu ble s p o r las
sim ples té c n ic a s e s ta d ís tic a s d e re g istro y cálc ulo — , hem os d e e v ita r ta m b ié n el
caer en c u a lq u ie r 't r iu n fa lis m o c u a lita tiv is ta ’, ig u alm en te in g en u o y falsific ad o r
de las p o sib ilid a d e s reale s d e la in v estig ació n sociológica an te las enorm es d ificu l
ta d es — te ó ric as y p rá c tic a s— d e l estu d io e m p íric o d e c u a lq u ie r fen ó m en o social.
D ific u lta d e s q u e se a c re c ie n ta n — ta n to p a ra el e n f o q u e c u a lit a ti v o , com o p a ra el
c u a n tita tiv o — e n el p a so d esd e la in v estig ació n socio lógica a p lic a d a al m a r k e ti n g
(sie m pre a c o ta d a p o r u n m a rc o d e elem en to s re la tiv a m e n te hom ogéneos y p o r un
h o riz o n te d e decisio nes co n cretas) a la in v estig ació n sociológica o rie n ta d a a la
c o m p re n sió n d e los g ran d es p ro b le m a s sociales (los co n flicto s la b o ra le s, la o rd e
n a c ió n d el te rrito rio , la ig u a ld a d e d u c a tiv a , e tc .), y, en su caso , a la consecuente
su g eren cia d e 'o b je tiv o s d e se a b le s’ ( ... ¿ p a ra q u ié n ? ), 'fó rm u la s fa c tib le s’ ( ... ¿ a
costa d e q u é ? ) y 'e stra te g ia s a d e s a rro lla r’ ( ... ¿ c o n ta n d o con q u é fuerzas socia
les y p o lític a s? ). R esu lta fá c il c o m p re n d e r q u e c u a n d o se p e n e tra en el ám b ito de
la 'g e n e r a lid a d s o c ia l’, la in v estig ació n sociológica — de to d o tip o — se e n fre n ta
in m e d ia ta m e n te co n u n a re a lid a d co m p lejísim a, viscosa y la b e rín tic a , o c u lta bajo
la d e sc o n c e rtan te a p a rie n c ia d e u n sin fín d e velos y m áscaras ideoló gic as, desga
rra d a p o r n u m ero so s co n flicto s d e in te re se s, y d iv id id a en p ro fu n d id a d p o r el
ju eg o de fu e rz a s y co n tra d ic c io n es e stru c tu ra le s, in c o n scie n te s a veces p a ra los
p ro p io s acto res sociales, p e ro q u e re g u la n la d ialé c tic a de procesos de tra n sfo r
m ació n q u e tie n d e n a e sc a p a r, e n su p e rm a n e n te d in am ism o y m ú ltip le s 'd iacro-
n ía s ’, a la p o sició n y al e n fo q u e 's in c r ó n i c o ’ d e to d a té cn ica d e in vestig ació n m í
n im a m e n te fo rm a liz a d a. Y a n te u n escen ario d e tale s p ro p o rc io n e s e in trin c a d o s
A l f o n s o O r ti
juegos d ram ático s, las p reten sio n es d e la in v estig ació n socio lógica p o sib le — .sea
'c u a n tit a ti v a ’ o 'c u a li ta ti v a ’, o c o n ju n ta — n o p u e d e n ser m ás q u e de reconoci
m iento de sus p ro p io s y estrechos lím ites: to d a in v estig ació n sociológica d e carácter
general no e s — p o r ello— m ás q u e u n a form a de ap ro x im a c ió n e m p íric a — más
o m enos p e rtin e n te y c o n tro la d a — a asp ectos p arciales de u n a to ta lid a d social que
la d e sb o rd a p o r todas p artes.
U n a vez ex o rciz ad o el fa n ta sm a de las p re te n sio n e s triu n fa lista s d e om nip o
tencia de c u alesq u iera técnicas de in v estig ació n sociológica, lo q u e nos im po rta
a h o ra d e sta c a r — en el caso co n creto de las 'té c n ic a s c u a lita tiv a s d e in v e s tig a c ió n
d e lo s d is c u r s o s ’— es el h ech o de q u e el p aso o tra n sfe re n c ia de las m ism as
desde la esfera del m a r k e tin g — esto es, de las 'i n v e s ti g a c io n e s d e m e r c a d o ’— , al
espacio a b ie rto y m u ltid im en sio n al de la in v e s tig a c ió n s o c io ló g ic a g e n e r a l, im plica
u n a red u cció n esp ecia lm en te sensible d e sus c a p acid ad es a u tó n o m a s d e prosp ec
ción, ta n ta s veces c o n tra sta d a s en num ero so s e stu d io s de m ercad o . E n efecto, la
ad ecuació n y efic acia m eto doló gica de las té c n ic a s c u a lita ti v a s (de m odo especí
fico: la p ro d u c c ió n y aná lisis de una serie casi sie m p re b a s ta n te re d u c id a de 'd is
c u s io n e s d e g r u p o ’) ap lic ad as a la in v estig ació n de los p ro b le m a s de m ercad o de
un p ro d u c to c o n c re to , se ve fa v o recid a p o r su so b re d e te rm in a d a co n c re c ió n — cons
ciente e in co n scien te— en c u a n to 'o b je to fu n c io n a l y sim b ó lic o ’ en u n con texto
gen eralm en te de no m u ch as dim en sio n es o v a ria b le s esp ecífic as: la im agen de
m a rc a /p ro d u c tq , p re d o m in a n te en u n cie rto m e rc a d o , se a c o ta e n u n 'hip eres-
pacio sim b ó lico ’, con frecu en cia m uy b ie n d efin id o p o r u n n ú m e ro fin ito de n
dim ensiones — q u e se a rtic u la n y co n d e n sa n , a su vez, en núcleos sim bólicos muy
crista lizad o s en la co n cie n cia colectiv a d e la clase social de re fe re n cia — . (D e aq uí
el que e n alg u n o s casos p riv ileg ia d o s h a y a b a s ta d o , d e h ech o , con la p ro d u cció n
y análisis d e só lo dos ‘d is c u s i o n e s d e g r u p o ’ — u n a d e clase m e d ia 'a lta ’, o tra de
clase m ed ia 'b a ja ’— p a ra lleg ar a d e fin ir — p o r ejem plo — el siste m a d e im ágenes
de m arc a d e c o ñ a c /b ra n d y vig ente en el m ercad o m a d rile ñ o , y los v ecto re s de su
d esarro llo sim bólico, de fo rm a p le n a m e n te c o h eren te y ex p licativ a d e la evolución
de las cifras d e v e n ta conocidas p a ra to d as las m a rc a s, etc.) E n esto s caso s, las
'té c n ic a s c u a lita tiv a s ’ su elen a v e n ta ja r a las 'té c n ic a s c u a n t i t a t i v a s ’ n o só lo en
cuanto a la s ig n ific a tiv id a d y r e le v a n c ia d e sus co n clu sio n es — p ro d u c ie n d o in te r
p r e ta c io n e s s im b ó li c a s p r e c o n s c ie n te s e in c o n s c ie n te s d e h e c h o in accesib le s p a ra
el e n fo q u e c u a n tita tiv o — , sino in clu so d esd e el p u n to de v ista d e la 'c a n tid a d
d e in fo r m a c ió n ’ so b re las dim en sio n es 'fu n c io n a le s ’ — u tilid a d en las p rácticas
de la v id a c o tid ia n a — , y d esd e luego 'sim b ó lic a s’ — v alo res y em ocio nes ligadas
a su uso o consum o— , de u n a m a rc a /p ro d u c to m uy d e fin id a . S em eja n te in fo rm a
ción h a p o d id o ser adem ás p ro d u c id a p o r el lib re d isc u rso de u n a so la 'd is c u s i ó n
d e g r u p o ’ (co m p u esta p o r o ch o p e rso n a s), en c o n tra ste co n la p re m io sid a d y p o
bre za de los 'in d ic io s in fo rm a tiv o s’ a p o rta d o s p o r u n a 'e n c u e s ta e s ta d ís tic a ’ re a li
zada so b re la costosísim a base de u n a m u e stra d e 3 .0 0 0 in d iv id u o s.
C u an d o se d a n , pues, to d a u n a serie d e fa v o ra b le s co n d ic io n es de su perespe-
cificació n y e sta b le c ristalizació n del 'o b je to sim b ó lic o ’ o 'im a g e n ’ d e u n a m a r
c a /p ro d u c to , las 'té c n ic a s c u a lita tiv a s ’ — tra b a ja n d o e n i n te n s id a d so b re las es
casas dim en sio n es y / o v a ria b le s de ta l obje to — tie n d e n — en d e fin itiv a — a ser
m ás eficaces m eto d o ló g icam en te q u e las té c n ic a s c u a n tita tiv a s — o rie n ta d a s a la
m e d ic ió n e x t e n s i v a d el g rad o d e g e n e ra lid a d d e c a d a d im en sió n o v a ria b le — . En
ta n 's u p e rc u a lita tiv o s ’ y d e fin id ísim o s casos d e estu d io s d e p ro d u c to s p ecu liares
y /o im ágenes de m a rc a , el a n á lis is in t e n s i v o de los d is c u r s o s d e los c o n su m id o res
p o r el 'in v e s tig a d o r c u a lita tiv o ’, o p e ra n d o 'e n p ro fu n d id a d ’, p ro d u c e a la vez las
'in te r p r e ta c io n e s ' p e rtin e n te s p a ra d esv elar su riq u e z a sim b ó lic a , y — ad em ás—
una serie de 'in d icacio n es in fo rm a tiv a s’ su ficien tes p a ra s itu a r la p o sic ió n d e la
m a rc a /p ro d u c to en el cam p o social d el m e rc a d o , o al m en o s ta n 'in d ic a tiv a s ’
como las q u e — con m uch o m ayor costo— p o d ría n ser p ro p o rc io n a d a s p o r u n a
e n c u e s ta e s ta d ís tic a ad ho c. A n á lis is in te n s iv o q u e se d e sp lie g a 's a tu r a n d o ’ to d a s
las lim itad as sig nificaciones sociales de la m a r c a /p r o d u c to en d istin to s y co m p le
m en tarios n iv eles: e n el niv el ’fu n c io n a l', d e fin ie n d o sus a trib u to s 'o b je tiv o s ’ — si
bien con fre c u e n cia 'm itific a d o s’— p re d o m in a n te s e n u n d e te rm in a d o m ed io so
cial (p o r ejem plo , p ara la clase m ed ia b aja m a d rile ñ a el b ra n d y 'C a ro lu s N ap a-
lo n i’ — su p o n g am o s— c o n tin ú a re p re se n ta n d o la m á x im a so le ra , c a lid a d , 'fu e rz a
hech a’, v a lo r, e tc .... atrib u to s to d o s, al m enos in c ie rto s); en el n iv el ' s i m b ó l i c o ’,
cap ta n d o la s proy ecciones arq u e típ ic a s e n c a rn a d a s en el sig n ific a d o socia l d e la
m arca (p o r ejem p lo , el 'C a ro lu s N a p a lo n i’ sigu e sie n d o id e n tific a d o — e n el m is
mo m edio social— com o e n c a rn a ció n sim bólica — e n el c a m p o d e los b ra n d ie s —
del h o n o r y la g lo ria d e los p ro p io s an cestro s h is p á n ic o s , a la vez q u e d e la es
tru c tu ra 'p a tr ia r c a l’ de este tip o de co nsu m o, d e su co n d ic ió n d e b e b id a alc o h ó lic a
ritu a l y so le m ne, etc.); en el n iv el ' id e o ló g ic o ’, d e sc u b rie n d o la a rtic u la c ió n y
fu n ció n de clase — co n firm ació n de s ta tu s — , é tn ic a — a firm a c ió n n a c io n a lista — ,
p o lítica, m o ra l, etc ., de estos m ism os c o n te n id o s sim b ó lic o s (p o r ejem p lo , e n tre
o tras m u c h a s, el 'C a ro lu s N a p a lo n i’ cum ple co n la fu n c ió n sim b ó lic a d e d e fe n sa
de la id ealizació n m itific a d o ra del ¡coñac-coñac! g e n u in o com o algo m á s 'a u té n ti
cam en te h is p á n ic o ’, etc.); a nivel p r e c o n s c ie n te (e in c lu so in c o n sc ie n te , e n su caso ),
d esvela ndo las proyecciones afectivas p ro fu n d a s , la te n te s y m á s o m en o s 'r e p r i
m id as’ lig ad as a cad a m a rc a /p ro d u c to (p o r e je m p lo , re s u lta fá c il y no d e m a sia d o
rele v an te in te rp re ta r al 'c o ñ ac-co ñ ac’ com o e n c a rn a c ió n sim b ó lic a de la 'p o te n c ia
p a te rn a ’, p e ro a veces la p ro p ia ló gica del an á lisis co n d u c e a in te rp re ta c io n e s ta n
im p rev isib les y cargadas d e sig nific ació n a n tro p o ló g ic a com o la q u e en a lg u n a
ocasión nos h a h e c h o in te rp re ta r la « fe ll a ti o » , com o el sig n ific a d o la te n te d el abo-
n á d o en el 'in c o n sc ie n te c o le ctiv o ’ del c a m p e s in a d o ...), etc . P o r ú ltim o , el c a m p o
sim bólico y sociológico a ex p lo ra r p o r ta l a n á li s is e n in t e n s i d a d se e n c u e n tra ,
adem ás, re stric tiv a m e n te d elim itad o p o r los p ra g m á tic o s 'o b je tiv o s de m a r k e t i n g ’
p ro p u e sto s, q u e o rie n ta n y fu n d a n to d as sus in te rp re ta c io n e s : c a d a h e c h o so cia l
y cad a a rtic u la c ió n sim bó lica so n así 're in te rp re ta d o s ’ en fu n c ió n d e la m a y o r
v e n ta p re v isib le d e la m a rc a 'V e n d e m u c h o ’, o d e la d e fe n sa d e l p e rfil d e c a lid a d
de la m a rc a 'S ó lo p a ra p o c o s ’, etc. T o d o lo cu a l ex p lic a la a d e c u a c ió n m eto d o ló g ica
y re la tiv a efic acia p rag m ática de la s té c n ic a s c u a lita tiv a s (b a sa d a s e n u n n ú m e ro
red u cid ísim o de 'd is c u s io n e s d e g r u p o ’ o 'e n tr e v is ta s a b ie r ta s ’) e n el te rre n o su p er-
d elim itad o d e las investigaciones d e m erc ad o .
P e ro cu a n d o co n las m ism as 'té c n ic a s c u a l i t a t i v a s ’ tra ta m o s d e in v e stig a r p r o
b le m as ta n fa b u lo sam en te com plejos com o las im ág en es y a c titu d e s a n te 'e l tr a
b a jo ’, 'l a s a lu d ’, Ta ed u cació n ’, 'e l a b o rto ’, e tc ., e n u n m e d io so cia l d a d o , la 'c a
p a c id a d in fo rm a tiv a ’ d e tale s técnic as se ve d e in m e d ia to d e s b o rd a d a , p o r to d a s
p a rte s, p o r la 'a b u n d a n c ia d el sig n ificad o ’ y la p ro life ra c ió n d e los sig n ifican tes d e
'o b je to s sim b ó lico s’ ta n genéricos y m u ltid im e n sio n a le s. P u e s las im ágenes, a c ti
tu d es y c o m p o rta m ie n to s ligados a fenóm enos so ciales com o 'e l tra b a jo ’, el 'c o n tro l
de la n a ta lid a d ’, las 'c re e n c ia s re lig io sa s’, etc ., c o n stitu y e n 'o b je to s sim b ó lic o s’ y
p rá c tic a s p e rso n a le s p ro fu n d a s , a rtic u la d o s p o r u n n ú m e ro casi in fin ito de d im e n
sio nes sim bólicas y v ariab le s sociales, que d e b e n ser a n a liz a d a s siste m á tic a y la b o
rio sa m e n te , m ed ian te la p ro d u c c ió n de u n a g ra n d iv e rs id a d d e 'in fo rm a c io n e s p u n
tu a le s ’ d e to d o tip o , si se q u ie re p ro fu n d iz a r e n su sig n ific a c ió n a n tro p o ló g ic a
....y....._i. _
3.2. L a e n tr e v is ta i n d i v i d u a l a b ie r ta s e m id ir e c tiv a
5? S u p ereg o
m ag n e to fó n
E N T R E V IS T A D O ----------------------- R. “ - E N T R E V IS T A D O R
a lte r
ego
—- __
3.3. L a s d is c u s io n e s d e g r u p o
3 .4 . E l d is e ñ o té c n ic o : c ó m o s e fo r m a u n g r u p o y c ó m o s e d ir ig e i
3.4.1. E l c o n ta c to
3.4.2. E l lo ca l
3.4.3. E l in ic io d e la r e u n ió n
3.4.4. E l d e s a r r o llo d é la r e u n ió n
B ibliografía
A n z i e u , D id ie r, y M a r t i n , Jacques-Y ves
1971: L a d i n á m i c a d e l o s g r u p o s p e q u e ñ o s , E d it. K a p e lu s z , B u e n o s A ire s .
A g u i l a , R a fa e l d e l, y M o n t e r o , R ic a rd o
1984: E l d i s c u r s o p o l ít i c o d e l a tr a n s i c ió n e s p a ñ o l a , C e n tro d e In v e s tig a c io n e s S o c io ló
g ica s, M a d rid
B a r t h e s , R o la n d
1970: E l e m e n t o s d e s e m io lo g ía , E d it. A lb e rto C o ra zó n , M a d rid .
B e l t r á n , M ig u el . ,
1979: C ie n c ia y .S o c i o l o g í a , C e n tro d e -In v e stig a c io n e s S o cio ló g icas, M a d rid .
1985: « C in co v ía s d e acceso a la re a lid a d so c ial» , e n R e v i s t a E s p a ñ o l a d e I n v e s tig a c io n e s
: S o c io ló g ic a s , n ú m . 29 , en ero -m arzo 1985, C IS , M ad rid .
B e r e l s o n , B e rn a rd " ’ •
1952: C o n t e n í a n a l y s is i n c o m m u n i c a t i o n r e s e a r c h , T h e F re e P re ss , G le n co e .
B r a b a n t , G e o rg es P h .
1976: C la v e s p a r a e l p s ic o a n á lis is , Los L ib ro s d e la F ro n te ra , B a rce lo n a .
B u n g e , M a rio
1972: T e o r í a y r e a lid a d , E d it. A riel, B arcelo n a.
C a s t i l l a d e l P i n o , C a rlo s
1974: I n t r o d u c c i ó n a la h e r m e n é u t i c a d e l le n g u a je . E d ic io n es P e n ín s u la , B a rce lo n a .
D u r k h e i m , E m ile
1963: L e s r e g le s d e la m é t h o d e s o c io lo g iq u e , P resses U n iv e rsita ire s d e F ra n c e , P arís.
G e n t i l d a S il v a , Tosé
1967: D e s a r r o l lo e c o n ó m i c o , s u b s is te n c ia y d e c a d e n c ia e n E s p a ñ a , E d it. C ien c ia N u ev a
M a d rid .
G o n z á l e z , J u a n Je sú s; L u c a s , A n g el d e, y O r t i , A lfo n so
1985: S o c i e d a d r u r a l y j u v e n t u d c a m p e s in a ( E s t u d i o s o c io ló g ic o s o b r e ¡a j u v e n t u d r u
ra l, 1 9 8 4 ), I n s titu to d e E stu d io s A g ra rio s, M a d rid .
Ib á ñ e z , Jesús
1969: « In v e stig a c ió n p r o f u n d a y m o tiv a ció n » , en M a r k e t i n g p a r a p u b l ic i ta r io s , In stitu to
N a c io n a l d e P u b lic id a d , M a d rid .
1979: M á s a l lá d e la S o c io lo g ía . E l g r u p o d e d is c u s i ó n : t é c n i c a y c r íti c a , S ig lo X X I de
E sp a ñ a E d its ., M a d rid .
1985: D e l a l g o r i t m o a l s u j e to . P e r s p e c tiv a s d e la i n v e s tig a c ió n s o c ia l, S ig lo X X I d e Es
p a ñ a E d its ., M a d rid .
K i e n t z , A lb e rt
1976: P a r a a n a l i z a r l o s « m a s s m e d i a » . E l a n á lis is d e c o n t e n i d o , F e r n a n d o T o rre s E d it.,
V a le n c ia .
L é v i -S t r a u s s , C l a u d e
1971: « I n tr o d u c c ió n a la o b ra d e M arcel M a u ss» , e n M a u s s , « S o c io l o g í a y A n t r o p o lo g í a » ,
E d ito ria l T e c n o s, M a d rid .
L u c a s , A n g e l d e , y O r t i , A lfo n so
1983: R e p r e s e n t a c i o n e s c o l e c t i v a s s o b r e la m u j e r y l a f a m i li a ( U n a n á l is is d e la s a c ti tu
d e s s o c ia le s a n t e e l a b o r t o m e d i a n t e d is c u s i o n e s d e g r u p o ) , e je m p la r p o lic o p ia d o
e n C e n tro d e In v e stig a c io n e s S o cio ló g icas, M a d rid .
M a is o n n e u v e , J e a n
1971: L a d i n á m i c a d e lo s g r u p o s , E d it. P ro te o , B u en o s A ires.
M a r s a l , Ju a n F.
1977: L a c r i s i s d e la S o c io l o g í a n o r t e a m e r i c a n a , E d ic io n es P e n ín s u la , B a rce lo n a .
M il l s , C la u d e W rig h t
1961: L a im a g i n a c i ó n s o c io ló g ic a , F o n d o d e C u ltu ra E c o n ó m ic a , M é x ico .
M o u n i n , G e o rg es
1979: D i c c i o n a r i o d e L i n g ü í s t ic a , d irig id o p o r G . M ., E d ito ria l L a b o r, B a rc e lo n a .
M u c h ie l l i, R o g er
1974: L 'a n a l y s e d e c o n t e n u d e s d o c u m e n t s e t d e s c o m u n i c a t i o n s , L ib re irie s T e c h n iq u e s,
P a rís.
O r t i , A lfo n so
1976: « D e la so c io lo g ía a la h isto rio g ra fía d e l fra n q u is m o » , e n re v is ta T r i u n f o , n ú m . 735,
2 6 / X I I , M a d r id .
1979: « M o tiv a c io n e s tu rís tic a s e u ro p e a s e im a g e n tu rís tic a d e E s p a ñ a 1977: u n e n fo q u e
c u a lita tiv o m e d ia n te d isc u sio n e s d e g r u p o » , en re v is ta E s t u d i o s T u r ís t ic o s , n ú
m e ro s 63-64, v o l. I I , ju lio -d ic ie m b re 1979, M a d rid .
1982: D e la G u e r r a C i v i l a l a ' t r a n s i c ió n d e m o c r á t ic a : R e s u r g i m i e n t o y r e in s t it u c io n a l i -
z a c i ó n d e l a S o c io l o g í a e n E s p a ñ a ( fo lle to e d ita d o p o r la A sp cia ció n A ra g o n e sa de
S o c io lo g ía , Z a ra g o z a )..
1984: « C risis d el m o d e lo n e o c a p ita lis ta y re p ro d u c c ió n d el p r o le ta ria d o ru r a l (R e p re sió n ,
re s u r re c c ió n y a g o n ía fin a l d e la c o n c ie n c ia jo r n a le ra , u n a n álisis m e d ia n te d is c u
sio n e s d e g r u p o ) » , e n o b r a c o le c tiv a e d ita d a p o r E d u a r d o S e v illa , S o b r e a g r i c u l
t o r e s y c a m p e s i n o s . E s t u d i o s d e S o c io l o g í a r u r a l d e E s p a ñ a , S e rv icio d e P u b lic a c io
n e s A g ra ria s, M a d rid .
P i z a r r o , N a rc iso
1979: M e t o d o l o g í a s o c i o ló g i c a y te o r ía lin g ü í s t i c a , A lb e rto C o ra z ó n E d its., M a d rid .
P o P P E R , K a rl R .
1977: L a ló g ic a d e l a i n v e s t i g a c i ó n c i e n t í f i c a , E d it. T e c n o s, M a d rid .
R ic o e u r , P a u l
1975: H e r m e n é u t i c a y e s t r u c t u r a l i s m o , E d ic io n e s M e g á p o lís, B u en o s A ires.
Se o a n e , L u is; P e r e d a , C a rlo s, y P r a d a , M ig u e l A n g e l
1981: A p r o x i m a c i ó n a l a n á l is is d e l a p r o b l e m á t i c a d e l o s j ó v e n e s i n m i g r a n t e s e n H o
la n d a , d e s d e la m e t o d o l o g í a d e l g r u p o d e d i s c u s i ó n , M a d rid , in é d ito .
S c H U M P E T E R , Jo se p h A .
1982: H i s t o r i a d e l a n á l is is e c o n ó m i c o , E d it. A rie l, B a rc e lo n a .