ELECTRICIDAD

EN EL CAMPO

EL MOTOR ELECTRICO
EN LAS F A E N A S
AGRICOLAS

ENDESA
PUBLICACION N.° 3 PRIMERA EDICION
 ELECTRICIDAD
EN EL CAMPO

EL MOTOR ELECTRICO
EN LAS F A E N A S
AGRICOLAS

ENDESA

19 57

EMPRESA NACIONAL D E ELECTRICIDAD S. A. E N D E S A

PUBLICACION N.° 3 PRIMERA EDICION

 I N D I C E

Pág.

I n t r o d u c c i ó n i
M o d e r n i z a c i ó n d e las F a e n a s Agrícolas 2
V e n t a j a s del M o t o r Eléctrico 2
E l M o t o r Eléctrico a d e c u a d o y su protección 4
C ó m o elegir un M o t o r E l é c t r i c o 8

Aplicaciones del Motor Eléctrico

Accionamiento de Bomba s 13
E n s i 1a j e 17
H e n i f i c a c i ó n 20
L e c h e r í a 22
M o l i e n d a 25
V e n d i m i a 27
T a l l e r M e c á n i c o e n el F u n d o 29
Usos varios del M o t o r E l é c t r i co 31
Motores Portátiles 32
P r e c a u c i o n e s y r e c o m e n d a c i o n e s p a r a el m o n t a j e y c o n s e r v a c i ó n
del M o t o r Eléctrico 35
F a l l a s m á s f r e c u e n t e s d e los m o t o r e s 36
C o n o z c a los e n e m i g o s d e su M o t o r
 INTRODUCCION

E l Plan d e Electrificación del País, concebido por la ENDESA,

n o h a sido d e s a r r o l l a d o sólo con la finalidad d e s e r v i r a los n ú c l e o s u r -
banos y f o m e n t a r la g r a n industria. Consciente d e la p r e m i s a que
todo progreso debe cimentarse sobre un pueblo bien alimentado, la
ENDESA h a e x t e n d i d o s u s redes eléctricas n o sólo h a s t a las g r a n -
des usinas, sino q u e t a m b i é n , c o m o arterias d e a d e l a n t o, las h a ra-
m i f i c a d o p o r t o d o s los c a m p o s d e Chile. E s t o h a sido posible gra-
c i a s a u n P l a n d e E l e c t r i f i c a c i ó n R u r a l , t r a z a d o y l l e v a d o a la p r á c t i -
c a p o r u n h o m o g é n e o e q u i p o d e especialistas en la m a t e r i a .

Así es c o m o a la f e c h a , 3.474 K m s . d e líneas d e d i s t r i b u c i ó n en

13.200 Volts, llevan la energía eléctrica a 3.639 predios rurales, de
m u y d i v e r s a c a p a c i d a d c o n s u m i d o r a , los q u e c u e n t a n c o n e s t e ele-
m e n t o de progreso en f o r m a p e r m a n e n t e y señalan un efectivo avan-
c e s o b r e el n ú m e r o e x i s t e n t e e n 1945, p e r o q u e c o n s t i t u y e n s o l a m e n t e
u n p r i m e r p a s o e n el c a m i n o h a c i a u n C h i l e m e j o r .

Sin lugar a d u d a s , los a c t u a l es c o n s u m i d o r e s rurales d e electri-

c i d a d s o n h o y s u s m e j o r e s p r o p a g a n d i s t a s y, a n t e la v a r i e d a d d e usos
q u e p u e d e dársele, s e g u r a m e n t e e s t i m a n m u y lucrativa la inversión
que han efectuado para obtenerla.

La E N D E S A , c o n s e c u e n t e con su plan p a r a i m p u l s a r la indus-

t r i a l i z a c i ó n d e la a g r i c u l t u r a p o r m e d i o d e la electricidad, entrega
a s u s c l i e n t e s r u r a l e s el p r e s e n t e f o l l e t o , t e r c e r o d e l a s e r i e E L E C T R I -
C I D A D E N E L C A M P O , e n el c u a l s e t r a t a d e l m o t o r e l é c t r i c o , c u y o
e m p l e o en las diferentes f a e n a s agrícolas p r e s e n t a t a n innumerables
ventajas.

1 m
i n
I t ^ y
EL MOTOR E L E C T R I C O EN LAS FAENAS
AGRICOLAS

MODERNIZACION DE LAS FAENAS AGRICOLAS

E s t á n y a l e j a n o s l o s d í a s e n l o s c u a l e s el c a m p o e r a s i n ó n i m o d e
i n m u t a b i l i d a d . E x i s t e h o y la t e n d e n c i a a c o n s i d e r a r c a d a d í a m á s la
explotación d e la t i e r r a c o m o u n a c o m p l e j a f a e n a industrial, s u j e t a a
m é t o d o s c i e n t í f i c o s y a m o d e r n i z a c i ó n c o n s t a n t e en los m é t o d o s d e t r a -
b a j o empleados. P a r a poder lograr ésto es preciso c o n t a r con u n a
f u e n t e d e p o t e n c i a s e g u r a y m a n u a b l e . E l l a sin lugar a d u d a s la pro-
p o r c i o n a el m o t o r e l é c t r i c o ; y a s í c o m o el t r a c t o r h a s o l u c i o n a d o e l
p r o b l e m a r e l a c i o n a d o c o n t r a b a j o s móviles, d e s t e r r a n d o la t r a d i c i o n a l
y u n t a d e b u e y e s , el m o t o r e l é c t r i c o h a d e m o s t r a d o s e r i n s u p e r a b l e e n
i n s t a l a c i o n e s fijas, r e l e g a n d o a u n p a s a d o q u e d i f í c i l m e n t e v o l v e r á , a l
voluminoso y pesado motor a vapor y compitiendo ventajosamente,
d e s d e el p u n t o d e v i s t a e c o n ó m i c o , c o n l o s t r a c t o r e s y m o t o r e s D i e s e l
o a explosión de m á s m o d e r n o diseño en razón, principalmente, del
elevado r e n d i m i e n t o ( 8 0 - 9 5 % ) logrado en la t r a n s f o r m a c i ó n d e ener -
g í a e l é c t r i c a e n m e c á n i c a , d a t o q u e a d q u i e r e t o d o s u v i g o r si s e p i e n s a
q u e en un m o t o r d e c o m b u s t i ó n interna d e diseño convencional, n o
m á s del 3 5 % d e la energía del c o m b u s t i b l e se t r a n s f o r m a en energía
mecánica.

VENTAJAS DEL MOTOR ELECTRICO

Las siguientes p u e d e n se-

ñalarse c o m o las principales
v e n t a j a s del m o t o r eléctrico so-
bre otros tipos de máquinas mo-
trices: Dimensiones reducidas,
sencillez d e instalación y ope-
ración, funcionamiento seguro
y u n i f o r m e , costo inicial r e l a t i v a m e n t e b a j o y c o s t o d e o p e r a c i ó n mí-
nimo.

E l m o t o r e l é c t r i c o e s el m o t o r v e r s á t i l p o r e x c e l e n c i a . P u e d e m o n -
t a r s e c o m o s u s n e c e s i d a d e s lo e x i j a n . F u n c i o n a i g u a l m e n t e b i e n s i
e s t á d i r e c t a m e n t e a c o p l a d o a l e j e d e l a m á q u i n a p o r m o v e r , o si el
a c o p l a m i e n t o e s p o r c o r r e a . P u e d e f u n c i o n a r i n v e r t i d o , con la polea
p a r a a b a j o o bien p a r a a r r i b a , en a m b i e n t e s h ú m e d o s , con gases co-
rrosivos, con m a t e r i a s sólidas en suspensión (polvo, aserrín, etc.). P a r a
ello n o es preciso c o n t a r con personal especialmente p r e p a r a d o . B a s t a
c o n e c t a r u n i n t e r r u p t o r y el m o t o r s e p o n e e n m a r c h a s i l e n c i o s a e
instantáneamente.

T e n g a p r e s e n t e t a m b i é n , q u e el m o t o r e l é c t r i c o t o m a d e s u e m -
p a l m e s o l a m e n t e la e n e r g í a q u e n e c e s i t a , d e a c u e r d o c o n el t r a b a j o
q u e e s t á d e s a r r o l l a n d o , a m e d i d a q u e se le e x i g e m a y o r o m e n o r p o -
t e n c i a . P o r e s t a p a r t i c u l a r i d a d e s q u e r e s u l t a s i e m p r e el m á s e c o n ó -
mico.

C o n u n m o t o r eléctrico olvídese d e los in-

convenientes derivados del a r r a n q u e de un mo-
tor de combustión i n t e r n a o d e los p e l i g r o s d e
la m a r c h a d e u n locomóvil a v a p o r.

U n m o t o r eléctrico, d e b i d a m e n t e instalado
y elegido p a r a la f u n c i ó n q u e h a d e d e s e m p e ñ a r ,
n o necesita un costoso p r o g r a m a de mantención
y , p o r lo t a n t o , s u f u n c i o n a m i e n t o q u e d a a s e -
g u r a d o p o r largos años, libre d e molestias,
p r á c t i c a m e n t e sin c o n s u m i r g r a s a o a c e i t e ( s a l v o
u n a limpieza general y lubricación de descansos,
d e a c u e r d o con las instrucciones i m p a r t i d a s por
los f a b r i c a n t e s ) y sin p é r d i d a d e su r e n d i m i e n t o
c o n el m a y o r o m e n o r u s o e n el t r a n s c u r s o d e
los a ñ o s .

NO HAY ANILLOS QUE SE DESGAS-

TEN, VALVULAS QUE SE QLEMEN O PI-
QUEN, BOMBAS DE INYECCION O REFRIGERACION QUE
FALLEN.

3
ELIJA EL MOTOR ADECUADO A LA FUNCION QUE LE VA
A CONFIAR

De acuerdo a lo y a expre-
s a d o ; el m o t o r e l é c t r i c o e s l a má-
q u i n a motriz por excelencia. P e -
r o . . . ¡recuerde que n o siempre u n
motor de tipo cualquiera puede
s e r el m á s i n d i c a d o p a r a u n a f a e n a
determinada! Por este motivo, y
p a r a salvar la inversión q u e signi-
fica l a c o m p r a d e u n m o t o r y e v i -
t a r posibles dificultade s y a t r a s o s en s u s f a e n a s agrícolas, C E R C I O -
RESE BIEN PARA QUE EN SU FAENA C U E N T E CON EL
MOTOR DE TIPO ADECUADO.

¿COMO DETERMINAR EL TIPO DE MOTOR QUE DEBE

USARSE?

E s t o e s lo q u e s e t r a t a r á d e e x p l i c a r e n l a s l í n e a s s i g u i e n t e s .
A n t e todo, es preciso conocer la clase d e corriente con q u e se
c u e n t a . ¿ E s c o r r i e n t e a l t e r n a , m o n o f á s i c a o t r i f á s i c a o b i en se t r a t a
de una instalación de corriente continua?

Si Ud. conecta un motor de corriente continua en una

red de corriente alterna, lo más probable es que el motor no
se mueva. En cambio, si conecta un motor de corriente al-
terna en una red de corriente continua el motor se quema.

A c t u a l m e n t e la c o r r i e n t e c o n t i n u a e s t á e n d e s u s o y t o d a s las
g r a n d e s E m p r e s a s E l é c t r i c a s , la E N D E S A e n t r e ellas, h a c e n s u d i s t r i -
bución en C O R R I E N T E A L T E R N A . L a distribución en corriente
a l t e r n a p u e d e ser monofásica o trifásica, v a r i a n d o el t i p o s e g ú n l a
c a p a c i d a d d e l e m p a l m e , a u n q u e ello p u e d a p r e s e n t a r e x c e p c i o n e s .
P o r lo g e n e r a l , e m p a l m e s h a s t a d e 7,5 k W s o n m o n o f á s i c o s , s i e n d o
t r i f á s i c o s los d e m a y o r p o t e n c i a .
nofásicos, en u n e m p a l m e trifásico, m o t o r e s m o n o f á s i c o s o trifásicos.
E s t o s ú l t i m o s se c o n s t r u y e n e n t o d a la g a m a d e p o t e n c i a s , d e s d e f r a c -
ciones d e c a b a l l o d e f u e r z a y sin límite superior; en c a m b i o , los pri-
m e r o s sólo se e n c u e n t r a n en valores fraccionarios y h a s t a u n m á x i m o
d e 7,5 H P . M a y o r e s p o t e n c i a s s o n p o c o usuales.

A i g u a l d a d d e p o t e n c i a y velocidad, u n m o t o r m o n o f á s i c o es
siempre m á s caro que un t r i f á s i c o . . . y más delicado.

L o e x p u e s t o m á s a r r i b a n o s i g n i f i c a q u e si U d . v a a e m p l e a r
m o t o r e s en su predi o r u r a l d e b e o b l i g a d a m e n t e c o n t r a t a r u n e m p a l m e
trifásico. D e ordinario, p a r a satisfacer las necesidades del h o g a r rural
e s t a b l o s y t a l l e r m e c á n i c o , b a s t a c o n u n e m p a l m e m o n o f á s i c o , el c u a l
es m á s b a r a t o q u e u n o trifásico en razón del m e n o r costo del trans-
f o r m a d o r y d e las instalaciones en general. U n a línea de distribución
trifásica d e 3 8 0 / 2 2 0 V o l t s lleva c u a t r o a l a m b r e s ; u n a m o n o f á s i c a d e
2 2 0 Volts, sólo dos.
U n e m p a l m e t r i f á s i c o d e b e c o n t r a t a r s e sólo c u a n d o sea necesario
PARA LAS NECESIDADES
accionar motores mavores de 5 H P .
ORDINARIAS DE UN PREDIO RURAL TIPICO BASTA UN
EMPALME MONOFASICO.
C o n o c i d o el t i p o d e e m p a l m e , d e t e r m i n e el v o l t a j e d e a l i m e n t a -
ción, y a q u e p o r n i n g ú n m o t i v o se d e b e conectar un m o t o r a una
f u e n t e d e v o l t a j e d i f e r e n t e al indicado en su p l a n c h u e l a .

L a E N D E S A , al igual q u e las o t r a s g r a n d e s E m p r e s a s d e D i s t r i -
b u c i ó n E l é c t r i c a del país, d i s t r i b u y e la e n e r g í a eléctric a a 220 V o l t s
m o n o f á s i c o s o 3 8 0 / 2 2 0 V o l t s trifásicos. Sin e m b a r g o , en las p l a n c h u e -
l a s d e l o s t r a n s f o r m a d o r e s d e l a E N D E S A s e l ee u n v o l t a j e d i f e r e n t e ,
4 0 0 / 2 3 1 V o l t s . L a c o r r i e n t e e l é c t r i c a a l r e c o r r e r los a l a m b r e s « p i e r d e »
 v o l t a j e , t a l c o m o el a g u a « p i e r d e » p r e s i ó n al e s c u r r i r p o r u n a c a ñ e r í a .
P o r e s t e m o t i v o , si al c o m i e n z o d e l a l í n e a e l é c t r i c a q u e n a c e e n el
t r a n s f o r m a d o r el v o l t a j e e s s u p e r i o r al v a l o r n o m i n a l d e 3 8 0 / 2 2 0 , a l
final d e d i c h a l í n e a , e n el p u n t o e n q u e s e a l i m e n t a u n m o t o r , s e t e n -
d r á el n i v e l n o r m a l d e s p u é s d e r e b a j a r l a s p é r d i d a s .

E n consecuencia, U N M O T O R D E 380/220 V O L T S P U E D E
C O N E C T A R S E A U N T R A N S F O R M A D O R D E 400/231 V O L T S
SIN RIESGO ALGUNO.

I g u a l m e n t e , en un e m p a l m e monofásico, c u y o v o l t a j e n o m i n a l es
230 V o l t s se p u e d e c o n e c t a r t o d o s a q u e l l o s a r t e f a c t o s y p e q u e ñ o s
motores cuyas placas indiquen un voltaje de t r a b a j o de 220 Volts.

E n los casos en q u e en u n e m p a l m e se p r o d u z c a n c a í d a s d e vol-

t a j e d e c i e r t a i m p o r t a n c i a , o r i g i n a d a s p o r el c o n s u m o , é s t a s s e p u e d e n
m e j o r a r m e d i a n t e la i n s t a l a c i ó n d e c o n d e n s a d o r e s .

H e c h as estas primeras averiguaciones, cerciórese d e las caracte-

r í s t i c a s d e l l o c a l e n q u e v a a f u n c i o n a r el m o t o r y d e l a m a q u i n a r i a
agrícola q u e debe mover.

L o s m o t o r e s se c o n s t r u y e n e n t i p o s abiertos, s e m i p r o t e g i d o s y
totalmente blindados. El primer tipo no es recomendable para faenas
agrícolas, y a q u e en c o r t o t i e m p o se p r e s e n t a a c u m u l a c i ó n d e c u e r p o s
e x t r a ñ o s (polvo, aserrín, p a j a , etc.) en los enrollados, con la consi-
g u i e n t e d i s m i n u c i ó n d e la v e n t i l a c i ó n y a u m e n t o d e l c a l e n t a m i e n t o
del motor.

E n consecuencia, elija siempre, tipos semiprotegidos o t o t a l m e n t e

b l i n d a d o s y s e a s e g u r a r á a s í c o n t r a el p o l v o , h u m e d a d , g o t a s o c h o -
rros d e agua, gases corrosivos, etc.
 CARACTERISTICAS DE LA MAQUINARIA POR MOVER

E s d e c a p i t a l i m p o r t a n c i a el c o n o c i m i e n t o e x a c t o d e l a s c a r a c t e -
r í s t i c a s d e la m a q u i n a r i a p o r m o v e r , e s p e c i a l m e n t e su p o t e n c i a , velo-
cidad y tipo de trabajo.

Potencia de la máquina por mover: El conocimiento exacto,

d e l a p o t e n c i a q u e lo d a el f a b r i c a n t e d e l e q u i p o , p e r m i t e e l e g i r el
m o t o r preciso e v i t á n d o s e a s í :

a ) Q u e el m o t o r q u e d e «chico» y t r a b a j e s o b r e c a r g a d o , c o n lo
c u a l se a c o r t a n o t a b l e m e n t e s u v i d a ú t i l p o r c a l e n t a m i e n t o e x c e s i v o
d e los d e v a n a d o s .

b ) Q u e el m o t o r q u e d e « g r a n d e » , t r a b a j e c o n m u y p o c a c a r g a
desperdiciando potencia y manteniend o varios caballos de fuerza, que
le c o s t a r o n d i n e r o , sin t r a b a j a r . A d e m á s , u n m o t o r con b a j a c a r g a
t r a b a j a con m a l r e n d i m i e n t o .

Velocidad de la máquina para mover: L a m a q u i n a r i a agríco-

la, c o m o t o d a o t r a m a q u i n a r i a , tiene u n a velocidad ó p t i m a d e f u n c i o -
n a m i e n t o p a r a la cua l su r e n d i m i e n t o es m á x i m o . L o s m o t o r e s d e co-
r r i e n t e a l t e r n a , p o r o t r a p a r t e , s o n d e v e l o c i d a d p r á c t i c a m e n t e fija,
v a r i a n d o d e n t r o d e e s t r e c h o s l í m i t e s con la c a r g a y f u e r a d e la inter-
v e n c i ó n d e l a m a n o d e l h o m b r e , p o r lo q u e s u a c o p l a m i e n t o a l a
m a q u i n a r i a d e b e h a c e r s e a t r a v é s d e p o l e a s q u e se elijen p a r a q u e la
v e l o c i d a d d e a c c i o n a m i e n t o sea la a d e c u a d a .

L o s m o t o r e s e l é c t r i c o s d e c o r r i e n t e a l t e r n a se f a b r i c a n en v a r i o s
g r u p o s d e v e l o c i d a d ; 3.000, 1.500, 1.000 r e v / m i n . , son los v a l o r e s
m á s f r e c u e n t e s , s o b r e t o d o el s e g u n d o . S e e n c u e n t r a n t a m b i é n m o -
t o r e s d e 750, 6 0 0 , 5 0 0 , e t c . , r e v / m i n . , p e r o c o r r e s p o n d e n a t i p o s p o c o
u s a d o s . L a s d i f e r e n t e s v e l o c i d a d e s p a r a la c u a l s e c o n s t r u y e n l o s m o -
t o r e s eléctricos d e c o r r i e n t e a l t e r n a , d e p e n d e n d e la f r e c u e n c i a d e
la r e d y d e s u s c a r a c t e r í s t i c a s d e f a b r i c a c i ó n y n o p u e d e n ser v a r i a d a s
a voluntad.

Las velocidades enumeradas corresponden a motores construidos

p a r a u n a f r e c u e n c i a d e 50 ciclos p o r s e g u n d o , q u e es la f r e c u e n c i a
n o r m a l u s a d a en n u e s t r o país. Si un m o t o r d e 1.000 r e v . / m i n . p a r a
50 ciclos p o r s e g u n d o se c o n e c t a a u n a r e d d e 60 ciclos p o r s e g u n d o
t o m a r á u n a v e l o c i d a d d e 1.200 r e v / m i n .

7
 E n la p l a n c h u e l a d e los m o t o r e s s u v e l o c i d a d v i e n e i n d i c a d a
p o r u n n ú m e r o d i f e r e n t e a los i n d i c a d o s m á s a r r i b a . Así, n o d i r á
1 . 5 0 0 , s i n o 1 . 4 5 0 . E s t o s i g n i f i c a q u e el m o t o r , t r a b a j a n d o a p l e n a
p o t e n c i a , e x p e r i m e n t a u n p e q u e ñ o r e t a r d o en su v e l o c i d a d , lla-
mado «deslizamiento».

Tipo de trabajo de
la máquina por mover:
H a y máquinas que, desde
q u e se p o n e n en m a r c h a ,
deben «Trabajar», por
ejemplo, winches, trillado-
ras, molinos grandes, etc. qqTOR v p Q J M L ñ ARDILLA

P o r el c o n t r a r i o , o t r a s se
p o n e n en m a r c h a y a l c a n z a n su v e l o c i d a d d e r é g i m e n sin h a c e r o t r o
t r a b a j o q u e v e n c e r las f u e r z a s de r o z a m i e n t o de sus p a r t e s móviles,
por ejemplo, u n a sierra circular, u n a b o m b a centrífuga, u n a picadora-
e l e v a d o r a d e m a í z . P a r a el p r i m e r t i p o s e d e b e e l e g i r u n m o t o r d e
« a l t o t o r q u e d e p a r t i d a » ; p a r a el s e g u n d o , u n o d e i n d u c c i ó n d e r o t o r
en cortocircuito. T i p o jaula d e ardilla.

EJEMPLO PRACTICO DE ELECCION DE UN MOTOR

ELECTRICO

M á q u i n a por accionar: Ensiladora de 40 pulgadas.

A l t u r a d e e n s i l a j e : 15 m .
Polea de m a n d o de 40 cm. de diámetro.

S e g ú n d a t o s p r o p o r c i o n a d o s p o r el f a b r i c a n t e , l a v e l o c i d a d ó p t i -
m a de f u n c i o n a m i e n t o es 660 r e v . / m i n . , con u n c o n s u m o de 20 H P .

L a m á q u i n a e s d e l a s q u e p a r t e n s i n c a r g a . P o r lo t a n t o , las
c a r a c t e r í s t i c a s del m o t o r serían las siguientes:

M o t o r d e inducción tipo jaula, trifásico.

2 0 H P , 380 V o l t s , 1.450 r e v . / m i n .
Tipo protegido contra polvo y humedad.
 C o m o las velocidades del m o t o r y d e la m á q u i n a por accionar
s o n d i f e r e n t e s , se e x c l u y e l a p o s i b i l i d a d d e a c o p l a r l a s d i r e c t a m e n t e
p o r el e j e , d e b i e n d o h a c e r l o m e d i a n t e c o r r e a . P a r a ello s e d o t a r á a l
m o t o r d e u n a polea q u e se d e t e r m i n a c o m o sigue:

M u l t i p l i q u e el n ú m e r o q u e m i d e el d i á m e t r o d e l a p o l e a d e l a
m á q u i n a ( 4 0 c m s . e n e s t e c a s o ) p o r el n ú m e r o q u e r e s u l t a d e d i v i d i r
la v e l o c i d a d d e la m á q u i n a p o r la v e l o c i d ad del m o t o r (en este caso,
6 6 0 : 1 . 4 5 0 = 0 . 4 5 5 ) . E l r e s u l t a d o e s el d i á m e t r o b u s c a d o .

D = 40 X 0,455 = 18,2 c m .

S e m a n d a r á f a b r i c a r p a r a el m o t o r u n a p o l e a d e l d i á m e t r o i n d i -
c a d o . E n c a s o q u e ello n o f u e r a posible, s e r í a n e c e s a r i o a d q u i r i r en
el c o m e r c i o l a d e d i á m e t r o m á s p r o x i m o a l c a l c u l a d o . D e b e e l e g i r s e
la p o l e a p r ó x i m a s u p e r i o r , a fin de c o m p e n s a r las p é r d i d a s d e velo-
cidad por deslizamiento d e la correa. E n t o d o caso, éstos serán facto-
r e s q u e p e s a r á d e b i d a m e n t e el t é c n i c o q u e r e s u e l v a el p r o b l e m a .

C a b e h a c e r n o t a r q u e si el d i á m e t r o d e l a p o l e a d e l a m á q u i n a
p o r a c c i o n a r s e t o m a e n c e n t í m e t r o s , el d i á m e t r o d e l a p o l e a c a l c u -
l a d a p a r a el m o t o r r e s u l t a t a m b i é n e n c e n t í m e t r o s . S i s e h u b i e r a
t o m a d o e n p u l g a d a s , el r e s u l t a d o s e h a b r í a o b t e n i d o e n p u l g a d a s .
E n general, E L R E S U L T A D O S E T E N D R A S I E M P R E E N LA
M I S M A U N I D A D EN QUE SE AVALUE (MIDA) EL DIAME-
T R O D E LA POLEA CONOCIDA.
¿CUAL ES EL PUNTO DEBIL DE ESTE PEQUEÑO GIGANTE?

D e a c u e r d o a lo ex-
CARCASA CAjA DE
CONEXIONES
puesto anteriormen-
te, el m o t o r eléc-
trico, con un t a m a ñ o
mucho menor que un
m o t o r a explosión o
a vapor, con una ver-
satilidad mucho m a -
yor, con un rendi-
miento m a y o r del do-
ble e inalterable a
t r a v é s d e los a ñ o s e s ,
mecánicamente, mu-
cho más robusto, y

elegido e instalado c o r r e c t a m e n t e es e t e r n o .

¿ C u á l es, e n t o n c e s , su p u n t o d é b i l ?

S u e s t r u c t u r a eléctrica i n t e r n a es d e l i c a d a y, p o r lo t a n t o ; d e b e
protegérsele a d e c u a d a m e n t e . P o r f o r t u n a , los fusibles, p r o t e c t o r e s
t é r m i c o s y r e v e l a d o r e s d e s o b r e c a r g a y b a j o v o l t a j e con q u e se acos-
t u m b r a p r o t e g e r t o d o m o t o r , s o n v i g i l a n t e s p e r m a n e n t e s y fieles q u e
c u i d a n su v i d a . U n a v e z m á s , e n e s t a f u n c i ó n n o se r e q u i e r e la a t e n c i ó n
p e r m a n e n t e del h o m b r e , y a q u e un dispositivo eléctrico e s t á siguiendo,
segundo a segundo, vigilante y a t e n t o , la m a r c h a silenciosa del m o t o r .

N o olvide esta regla: ¡NO I N S T A L E NUNCA UN MOTOR

ELECTRICO SIN SU CORRESPONDIENTE EQUIPO DE PRO-
T E C C I O N ! P u e d e s e r q u e p a s e n l a r g o s a ñ o s s i n n e c e s i t a r d e él, p e r o
c u a n d o llegue la ocasión, n o h a b r í a reacción h u m a n a , p o r r á p i d a q u e
fuera, c a p a z d e r e e m p l a z a r la acción p r o t e c t o r a d e un fusible o rele-
vador de sobrecarga.
 P o r lo g e n e r a l , l o s m o t o r e s s o n s i e m p r e v e n -
didos con sus correspondientes equipos d e protec-
ción ( e l e m e n t o s t é r m i c o s ) . E n caso q u e U d . dis-
p o n g a d e u n m o t o r sin s u c o r r e s p o n d i e n t e p r o -
t e c c i ó n , v e a m o d o d e a d q u i r i r e n el c o m e r c i o el
p r o t e c t o r t é r m i c o " a p r o p i a d o , d e a c u e r d o c o n el
v o l t a j e y p o t e n c i a d e l m o t o r . S i n o lo p u e d e c o n -
seguir, e q u i p e su m o t o r con fusibles, d e a c u e r d o
a l a r e c o m e n d a c i ó n q u e le h a g a u n t é c n i c o r e s p o n -
s a b l e y e v i t e h a s t a d o n d e s e a p o s i b l e el u s o d e fusibles arreglados
p o r q u e ellos p u e d e n e n c e r r a r u n a peligrosa t r a m p a .

SU MOTOR SE LO AGRADECERA.

T o m e en c u e n t a e s t a o t r a recomendación : U N M O T O R E L E C -
TRICO NO SIEMPRE PUEDE SER CONECTADO DIRECTA-
M E N T E A LA R E D PARA SU PARTIDA , YA Q U E E N E S TA
F A S E D E SU O P E R A C I O N LA C O R R I E N T E Q U E A B S O R B E E S
VARIAS V E C E S S U P E R I O R A LA C O R R I E N T E N O R M A L .

E s t e h e c h o s i g n i f i c a lo s i g u i e n t e :

1. S o m e t e r a e s f u e r z o s i n n e c e s a r i o s l o s e n r o l l a d o s d e l m o t o r .
2. C c r r e r el r i e s g o d e p r o v o c a r l a d e s c o n e x i ó n d e o t r o s m o t o r e s
q u e f u n c i o n e n e n l a s i n m e d i a c i o n e s , p o r l a b a j a d e v o l t a j e q u e se
p u e d e p r o d u c i r ( 2 0 a 3 0 % ) al r e c a r g a r m á s a l l á d e lo c a l c u l a d o l a
instalación interior o empalme.
3. P o d e r q u e m a r los fusibles d e a l t a tensión d e su t r a n s f o r m a d o r ,
lo q u e e s g r a v e y a q u e lo d e j a s i n s e r v i c i o h a s t a q u e p e r s o n a l d e s u
Cooperativa o Empresa Eléctrica acuda a cambiarlos.

P o r e s t o , al h a b l a r a n t e r i o r m e n t e d e l a s e n -
cillez d e l a c t o d e p o n e r e n m a r c h a u n m o t o r
eléctrico m e d i a n t e la conexión de u n i n t e r r u p-
t o r , se h a c í a e n f o r m a simbólica, y a que en la
p r á c t i c a lo q u e s e h a c e e s c o n e c t a r d i s p o s i t i v o s
e s p e c i a l e s d e a r r a n q u e l l a m a d o s p a r t i d o r e s , los
q u e , p o r lo g e n e r a l , s e v e n d e n j u n t o c o n los
m o t o r e s y q u e t i e n e n p o r o b j e t o a l i m e n t a r al
m o t o r d u r a n t e su p a r t i d a con u n a fracción del v o l t a j e n o r m al ( 5 8 % ,
p . e j e m . ) , c o n lo q u e s e c o n s i g u e reducir la corriente d e a r r a n q u e .

11
 T i p o s d e p a r t i d o r e s son los a u t o t r a n s f o r m a d o r e s d e p a r t i d a y les
partidores estrella-triángulo.

C o m o c o m p l e m e n t o d e lo d i c h o a n t e r i o r m e n t e , c o n v i e n e a c l a r a r
q u e los p e q u e ñ o s m o t o r e s f r a c c i o n a r i o s y l o s m a y o r e s h a s t a d e 5 H P .
(tipo jaula), pueden conectarse, con r a r a s excepciones, d i r e c t a m e n t e
a la línea p a r a la p a r t i d a , d e p e n d i e n d o e s t a posibilidad d e la r e l a -
ción e n t r e la p o t e n c i a del e m p a l m e y la p o t e n c i a del m o t o r . E s d e c i r ,
un e m p a l m e d e 2 k W . n o p e r m i t e la p a r t i d a directa d e u n m o t o r d e
2 H P . E n cambio, un m o t o r d e 30 H P puede hacerlo en u n a insta-
lación fabril con u n e m p a l m e d e 150 k W .

R e p i t i e n d o u n a v e z m á s lo d i c h o , N O O L V I D E , P A R A UNA
CORRECTA OPERACION DE SU MOTOR, DOTELO CON
UN EQUIPO DE PROTECCION ADECUADO Y PONGALO EN
M A R C H A M E D I A N T E EL RESPECTIVO PARTIDOR Y CON-
SULTE SIEMPRE CON UN TECNICO RESPONSABLE
CUALQUIERA DUDA QUE PUEDA TENER.

SU MOTOR ELECTRICO ESTA FALLANDO

Si a pesar d e creer U d . q u e h a t o m a d o t o d a s las p r e c a u c i o n es

d e l c a s o , s u m o t o r n o h a r e c i b i d o el t r a t o q u e m e r e c e , s e r e s e n t i r á d e
i n m e d i a t o . S e i n d i c a n a c o n t i n u a c i ó n a l g u n o s «signos d e p r o t e s t a » .

a ) S i e n m e d i o d e s u m a r c h a r e g u l a r y s i l e n c i o s a el m o t o r a d q u i e -
re d e p r o n t o un z u m b i d o ronco, p u e d e h a b e r s e q u e m a d o u n fusible o
no haber buen c o n t a c t o en u n a d e las cuchillas del i n ter r upt or d e
p a l a n c a , a p e s a r d e lo c u a l el m o t o r s i g u e m a r c h a n d o , p e r o e n c o n d i -
c i o n e s p r e c a r i a s a u m e n t a n d o s u t e m p e r a t u r a h a s t a q u e m a r s e si n o
e x i s t e n l a s p r o t e c c i o n e s a d e c u a d a s . S i é s t a s a c t ú a n , d e s c o n e c t e el m o -
t o r e i n v e s t i g u e . Si se h a q u e m a d o u n fusible, r e e m p l á c e l o p o r u n o
n u e v o . No arregle el quemado. S i n o e s u n f u s i b l e , r e v i s e y v e r i f i q u e
si l a s c u c h i l l a s d e l i n t e r r u p t o r h a c e n b u e n c o n t a c t o . S u b s a n a d o el
d e s p e r f e c t o el n i o t o r d e b e s e g u i r m a r c h a n d o silenciosamente.

b) Ruidos intermitentes, chirridos de descanso, vibraciones, pue-

d e n indicar q u e los d e s c a n s o s n o h a n recibido a d e c u a d a lubricación.
Excesivo desgaste de descansos puede motivar rozamientos entre rotor
y e s t a t o r d e l m o t o r c o n d e s t r u c c i ó n m e c á n i c a d e la a i s l a c i ó n . S i s e

12
p r e s e n t a e s t e s í n t o m a , n o e s p e r e q u e el m o t o r s e f r e n e ( y se q u e m e ,
por consiguiente). Retírelo del servicio y hágalo revisar.

c ) A lo m e j o r e s U d . u n d u e ñ o m u y e x i g e n t e y e s t á h a c i e n d o
t r a b a j a r su m o t o r con excesiva carga. D e i n m e d i a t o se presenta n ca-
l e n t a m i e n t o s a n o r m a l e s . S i l a c o s a v a m á s a l l á , s e p r o d u c e o l o r a ais-
lación t o s t a d a , m u y característico. N o tenga paciencia p a r a a g u a r d a r
q u e el m o t o r c o m i e n c e a h u m e a r . D e t é n g a l o a n t e s y h á g a l o r e v i s a r .
V e r i f i q u e l a s c o n d i c i o n e s d e t r a b a j o . P u e d e s e r q u e el m o t o r n o s e a
el A D E C U A D O , q u e n o e s t é t r a b a j a n d o c o n s u v o l t a j e n o r m a l , o b i e n
q u e s u e q u i p o d e p r o t e c c i ó n n o s e a el q u e c o r r e s p o n d e : d e o t r a m a n e r a
n o h a b r í a p e r m i t i d o e s t e m a l t r a t o . A p e s a r d e lo d i c h o , n o d e b e a l a r -
m a r s e si s u m o t o r s e c a l i e n t a . E l l o e s lo n o r m a l . L o p e l i g r o s o s o n los
c a l e n t a m i e n t o s excesivos.

N o e s p e r e q u e s u m o t o r e s t é i r r e p a r a b l e m e n t e d a ñ a d o p a r a lla-
m a r al técnico. U n a falla d e t e c t a d a a t i e m p o puede significar u n a
r e p a r a c i ó n m í n i m a , d e lo c o n t r a r i o , t e n d r í a q u e d e s c a r t a r s e el m o t o r
por inservible.

APLICACIONES DEL MOTOR ELECTRICO

E l uso del m o t o r eléctrico en las f a e n a s agrícolas es u n i v e r s a l ;

d o n d e h a y a q u e mover algún mecanismo, y a sea p a r a elevar agua,
i m p u l s a r aire y f o r r a j e , m o l e r, t r i t u r a r , c r i b a r , p r e n s a r , ,enfardar, pi-
c a r , c a r g a r , e t c . , el m o t o r e l é c t r i c o r e s u l t a i n s u p e r a b l e .
S e analizará m á s a d e l a n t e algunas de sus múltiples aplicaciones.

ACCIONAMIENTO DE BOMBAS

L a a p l i c a c i ó n m á s i n t e r e s a n t e , el r e g a d í o m e c á n i c o , y a f u é t r a t a -
d a c o n t o d o d e t a l l e e n l a p u b l i c a c i ó n N . ° 2 d e e s t a S e r i e . E l lec-
t o r q u e d a r e m i t i d o a ella.

13
 N o m e n o s i m p o r t a n c i a , d e s d e el p u n t o
d e v i s t a d e l a h i g i e n e , t i e n e el abasteci-
miento de agua potable, y a q u e e n el m e -
d i o r u r a l n o e x i s t e n los s i s t e m a s d e agua
potable propios d e las g r a n d e s ciudades.
La electricidad le p e r m i t i r á desterrar el
acarreo de agua con balde o la fatigosa
elevación con b o m b a s de m a n o y p o d r á e q u i p a r el h o g a r del c a m p o
con los a r t e f a c t o s s a n i t a r i o s d e u s o c o m ú n e n las g r a n d e s ciudades.

C o n los v a l o r e s i n d i c a d o s m á s a d e l a n t e s o b r e c o n s u m o d e agua
por día, p o d r á dimensionar su propio sistema d e a g u a potable. Este
consistirá, por lo g e n e r a l , de un pozo de captación, conveniente-
m e n t e elegido, es decir, en u n a ubicación tal q u e q u e d e a cubierto
de toda posibilidad de contaminación. N o lo s i t ú e a m e n o s d e c i e n
metros de pozos negros o de corrientes de agua que puedan tener
c o n t a m i n a c i ó n . C u b r a la b o c a del p o z o con u n a c u b i e r t a q u e impida
l a c a í d a d e b a s u r a s . L a b o m b a p u e d e q u e d a r i n s t a l a d a s o b r e el p o z o
p e r o a n o m á s d e s e i s m e t r o s d e a l t u r a s o b r e el n i v e l d e l a g u a . E n c a s o
d e pozos profundos deberá recurrir a b o m b a s de pozo profundo q u e
se i n s t a l a n b a j o el a g u a y s on a c c i o n a d a s p o r u n e j e m o n t a d o e n el
interior d e la c a ñ e r í a d e impulsión.

P a r a dimensionar u n a instalación de a g u a para usos domésticos

d e b e t e n e r s e p r e s e n t e los s i g u i e n t e s c o n s u m o s :

Baño de tina 6o a 100 litros cada vez

Baño de lluvia 20 a 50 litros cada vez
Water-closet 12 a 18 litros cada vez
Lavatorio 3a 8 litros cada vez
Cocina 20 a 50 litros por persona al día
Máquina lavadora 10 a 15 litros por kg. de ropa
Llave jardín ( 1 / 2 " ) 200 litros por hora

E n r e s u m e n , c a d a p e r s o n a c o n s u m e 100 a 250 litros diarios, in-

c l u y e n d o los servicios d e sala d e b a ñ o y cocina.

A t e n d i e n d o al t i p o d e dispositiv o p a r a a c u m u l a r a g u a , se pue-
d e n d i s t i n g u i r d o s f o r m a s d i s t i n t a s d e c o m p l e t a r la i n s t a l a c i ó n : c o n
estanque elevado o con moto-bombas provistas de e s t a n q u e a presión.

14
 interruptor de flotador Estanque elevado: Como
s u n o m b r e lo indica, se c o m p o n e
de un estanque situado sobre
una estructura que permita dar
la a l t u r a d e presión necesari a al
agua para llegar satisfactoria-
m e n t e a los d i v e r s o s a r t e f a c t o s .

Un f l o t a d o r e n el interior
del estanque, provisto de dos
contactos, permite detener au-
t o m á t i c a m e n t e el m o t o r c u a n d o
el e s t a n q u e se h a l l e n a d o , evi-
t á n d o s e a s í el r e b a l s e , y lo p o n e
en marcha cuando el n i v e l de
agua ha bajado lo suficiente
p a r a q u e el m o t o r f u n c i o n e d u -
rante un período determinado-

P a r a d i m e n s i o n a r el grupo
m o t o - b o m b a , t o m e e n c u e n t a el
consumo que ha estimado, ba-
s á n d o s e e n los v a l o r e s r e c o m e n -
d a d o s y la a l t u r a física d e ele-
vación, que es la d i s t a n c i a en
metros, entre la superficie del
a g u a e n e l p o z o y el n i v e l má-
x i m o d e l a g u a e n el e s t a n q u e . L a
t a b l a q u e se a c o m p a ñ a le i n d i -
c a r á a p r o x i m a d a m e n t e el m o t o r
de tamaño adecuado.

P O T E N C I A S E N H P D E LOS M O T O R E S E L E C T R I C O S P A R A B O M B A S
D E USOS D O M E S T I C O S

Cantidad de agua Altura manométrica en metros de elevación

litros/hora 10 15 20 30
900 a 1500 i/s a 1/4 1/4 a 1/3 1/3 a 1/2 1/2 a 3/4
1600 a 2100 1/4 a 1/3 1/3 a 1/2 1/2 a 3/4 3/4 I
2200 a 2900 1/3 a 1/2 1/2 a 3/4 /4 a 1 1 1.1/2
3000 a 3600 1/2 a 3/4 /4 a 1 1 a 1.1/2 1.1/2 a 2

15
 Estanque a presión.
Fundamentalmente se
compone de un grupo mo-
t o - b o m b a con un pequeño
estanque cerrado al cual
l a b o m b a le inyecta agua
a p r e s i ó n la q u e comprime
el a i r e q u e h a y e n s u i n t e -
rior h a s t a o b t e n e r la p r e -
sión d e régimen q u e regula
un interruptor automático
que actúa por diferencia de
presión y detiene la mar-
c h a del m o t o r . El colchón
d e a i r e c o m p r i m i d o por el
agua, que q u e d a e n el i n -
terior del estanque, actúa
como regulador en los lí-
mites d e presión para los
cuales está r e g u l a d o el i n -
terruptor automático. Al
abrir u n a l l a v e el a i r e e x -
pulsa el a g u a obligándo-
la a escurrir a presión a
t r a v é s d e é s t a . C u a n d o la presión del e s t a n q u e llega a su límite de
regulación i n f e r i o r el i n t e r r u p t o r automático pone nuevamente el
motor en marcha hasta q u e s e r e s t a b l e c e e n el e s t a n q u e l a p r e s i ó n
inicial.

Aprovechando la instalación de agua para fines domésticos se

pueden extender s u s b e n e f i c i o s al e s t a b l o p r ó x i m o , p a r a proporcio-
n a r a g u a a los d i f e r e n t e s a n i m a l e s y t a m b i é n p a r a a t e n d e r a la l i m -
p i e z a d e las i n s t a l a c i o n e s . A c o n t i n u a c i ó n se d a a l g u n o s d a t o s a c e r c a
del c o n s u m o de a g u a de diferentes animales.

Una vaca necesita beber ¡5 a 50 litros diarios de agua

Un caballo » » 30 a 45 » » » »
Una oveja » » 4 a 8 » » » »
Un chancho » » 5 a 10 » » » »
Cien aves necesitan » 20 » » » »
 E n c a s o d e e m p l e a r el s e g u n d o t i p o d e i n s t a l a c i ó n ( e s t a n q u e a
p r e s i ó n ) c o n v i e n e d o t a r los e s t a b l o s y gallineros d e u n p e q u e ñ o es-
t a n q u e auxiliar provisto de su correspondiente flotador y válvula
d e p a s o , d e s d e el c u a l s e a l i m e n t a r á n l o s d i f e r e n t e s p u n t o s p r e e s -
tablecidos.

ENSILAJE

E l ensilaje se realiza casi s i e m p r e en u n sitio p r ó x i m o a las c a -

s a s y b o d e g a s , p o r lo q u e g e n e r a l m e n t e se c u e n t a con energía eléctri-
ca en f o r m a p e r m a n e n t e . D e a h í q u e e s t é e s p e c i a l m e n t e i n d i c a d o el
uso del m o t o r eléctrico en este tipo de faena.

E n u n a Picadora-Ensiladora, la c a p a c i d a d d e producción y altu-

r a d e elevación d e p e n d e n p r i n c i p a l m e n t e del d i á m e t r o del soplador
y de su velocidad.

D e e s t o s f a c t o r e s , el d i á m e t r o d e l s o p l a d o r e s f i j o y v i e n e d i s e -
ñ a d o d e f á b r i c a , c o n s u v e l o c i d a d d e r é g i m e n p a r a o b t e n e r el m á -
ximo de rendimiento, a una altura determinada.

A continuación se d a n alguna s t a b l a s con d a t o s obtenido s prác-

ticamente por diferentes Universidades y Sociedades Agrícolas na-
cionales y extranjeras, cuyos valores pueden t o m a r s e en cuenta, con
el o b j e t o d e a n a l i z a r e s t a f a e n a e n l a s m e j o r e s c o n d i c i o n e s d e r e n d i -
miento y economía:

17
V E L O C I D A D E S D E T R A B A J O A P R O X I M A D A S PARA E N S I L A J E D E M A I Z

(En revoluciones por minuto)

Para P i c a d o r a s - E n s i l a d o r a s c l a s i f i c a d a s s e g ú n el d i á m e t r o del soplador

Altura del silo en metros

7,5 9 11 12 14 15 17 18 20

500 530 575 610 650 690

465 495 540 575 610 645 675
440 463 510 540 57° 610 635 660
415 440 480 510 540 575 600 625
390 415 4.;o 480 51° 545 57° 595 660
395 430 460 4»5 515 54° 5 5 625
410 435 4^5 490 515 535 595
390 415 440 470 490 510 570
400 425 450 47° 490 545
405 430 450 470 520

POTENCIAS A P R O X I M A D AS EN H P PARA ENSILAJE D E MAIZ

A d i f e r e n t e s v e l o c i d a d e s y p a r a varios t i p o s d e E n s i l a d o r a s c l a s i f i c a d a s
s e g ú n el d i á m e t r o d e l s o p l a d o r

Diámetro Velocidad del soplador en rev./min.

del soplador
en pulgadas 400 450 500 550 600 660

28 a 32 9 10 13 15 15 20

34 a 38 14 16 19 22 25 25

40 a 44 ¡8 20 24 27 30 30

46 a 48 20 25 28 32 35 40
 P a r a el m e j o r a p r o v e c h a m i e n t o d e la energía eléctrica y con el
o b j e t o d e o b t e n e r el m á x i m o d e e f i c i e n c i a d e l a P i c a d o r a - E n s i l a d o r a
debe tenerse presente dos recomendaciones fundamentales:

a) M a n t e n e r los cuchillos en b u e n a s condiciones, afilándolos p o r

lo m e n o s d o s v e c e s a l d í a .

b) U s a r la velocidad d e t r a b a j o r e c o m e n d a d a . Una velocidad

b a j a d i s m i n u y e la c a p a c i d a d d e la e n s i l a d o r a . U n a v e l o c i d a d a l t a r e -
q u i e r e u n a u m e n t o d e p o t e n c i a , a l z a n d o el c o n s u m o d e e n e r g í a , s i n
lograr u n a m a y o r capacidad o rendimiento.

HENIFICACION

E n el p r o c e s o d e l a h e n i f i c a c i ó n s e d i s t i n g u e n t r e s o p e r a c i o n e s :
el s e c a d o , el p i c a d o y e l e n f a r d a d o d e l p a s t o . E n l a s t r e s s e p u e d e
e m p l e a r el m o t o r e l é c t r i c o , c o n t o d a s l a s v e n t a j a s y a e n u m e r a d a s
q u e representa su uso.

Secado: E l p a s t o , u n a v e z q u e se h a c o r t a d o , s e d e j a s e c a r e n l o s
p o t r e r o s , p e r o c u a n d o las condiciones c l i m a t é r i c a s d e la z o n a n o p e r -
m i t e n q u e el s e c a d o s e l l e v e a e f e c t o e n f o r m a n a t u r a l , e s t a o p e r a -
c i ó n s e r e a l i z a a r t i f i c i a l m e n t e a l m a c e n a n d o el p a s t o v e r d e e n g a l p o -
n e s c e r r a d o s , d o n d e s e le h a c e c i r c u l a r a i r e c a l i e n t e , o e n s u e s t a d o
n a t u r a l si l a s c o n d i c i o n e s c l i m a t é r i c a s s o n f a v o r a b l e s . L a c i r c u l a c i ó n
d e l a i r e se r e a l i z a m e d i a n t e v e n t i l a d o r e s .

E l h e c h o d e q u e el m o t o r e l é c t r i c o p u e d a f u n c i o n a r l a s 2 4 h o r a s
sin v i g i l a n c i a , h a c e q u e s e a el m e d i o m á s e f i c a z p a r a a c c i o n a r los
v e n t i l a d o r e s , l o s c u á l e s p o d r á n e s t a r e n m a r c h a t o d o el t i e m p o q u e
d u r a la operación.
R e f e r e n t e a la p o t e n c i a r e q u e r i d a p o r los v e n t i l a d o r e s , é s t a v a -
r í a d e a c u e r d o c o n s u c a p a c i d a d , la q u e a s u v e z d e p e n d e d e l a s d i -
m e n s i o n e s del secador y del t r a b a j o a desarrollar.

Picado: E l P a s t o seco se prefiere a l m a c e n a r l o picado, p o r q u e en

e s t a f o r m a lo c o m e m e j o r el g a n a d o y s u a p r o v e c h a m i e n t o e s c a s i
t o t a l . E l p i c a d o se h a c í a a n t i g u a m e n t e en m á q u i n a s p i c a d o r a s cons-
t r u i d a s e x - p r o f e s o ; h o y , p a r a e s t e t r a b a j o se u s a con m u y b u e n re-
s u l t a d o la p i c a d o r a - e n s i l a d o r a .
E n el p á r r a f o r e l a c i o n a d o c o n el e n s i l a j e ( p á g . 18) se e n c u e n t r a n
los d a t o s s o b r e las c a r a c t e r í s t i c a s d e e s t a f a e n a y la p o t e n c i a necesa-
r i a p a r a el a c c i o n a m i e n t o d e p i c a d c r a s - e n s i l a d o r a s .

Enfardado: E l e n f a r d a d o t i e n e p o r o b j e t o r e d u c i r el v o l u m e n
del p a s t o seco, p a r a facilitar s u a l m a c e n a m i e n t o y t r a n s p o r t e . E s t a
o p e r a c i ó n s e r e a l i z a e n p r e n s a s e s p e c i a l e s , c o n s t r u i d a s p a r a e s t e fin

El accionamiento d e e n f a r d a d o r a s p u e d e realizarse con cual-

q u i e r t i p o d e m á q u i n a m o t r i z . S i s e d i s p o n e d e e n e r g í a e l é c t r i c a , el
e m p l e o d e l m o t o r e l é c t r i c o e s lo m á s r e c o m e n d a b l e , e c o n ó m i c o y
práctico.
L a potencia requerida por este tipo de m á q u i n a s es relativa-
m e n t e b a j a . D e t a l l e s a l r e s p e c t o s e i n d i c a n e n el c u a d r o siguiente:

21
 ENFARDADORA Motor eléctrico trifásico
Peso de Consumo
Dimensiones Velocidad los fardos Potencia Velocidad enerpia
en pulgaefas rev./min. en kilos HP rev./min. kWh/t.

14 X 16 400 a 45 5 1.450 2 a 5
14 X 18 450 35 a 55 6 1.450 2 a 5
16 X 18 4ío 45 a 65 7,5 I.4 2

LECHERIA

D a d a la i m p o r t a n c i a q u e la leche y sus s u b p r o d u c t o s (queso, cre-

ma, mantequilla, etc.), tienen en n u e s t r a alimentación, c a b e desta-
c a r q u e la «lechería» es u n a d e las a c t i v i d a d e s agrícolas q u e d e b e in-
t e n s i f i c a r s e y m e c a n i z a r s e , c o n fines d e u n a m e j o r y m a y o r p r o d u c c i ó n .

L a m a r c h a silenciosa, servicio p e r m a n e n t e , velocidad constante

y a l t o r e n d i m i e n t o h a c e q u e el m o t o r e l é c t r i c o s e a e l m e d i o m á s i n -
d i c a d o p a r a el a c c i o n a m i e n t o d e l a m a q u i n a r i a d e l e c h e r í a .

Ordeña: L a o r d e ñ a m e c á n i c a t i e n d e a a c e l e r a r el r i t m o d e la
f a e n a , r e d u c i e n d o la m a n o d e o b r a y el t i e m p o d e o p e r a c i ó n . E n e s t a
f o r m a s e m e j o r a s u r e n d i m i e n t o , lo q u e s e t r a d u c e e n u n a disminu-
ción a p r e c i a b l e d e los c o s t o s d e p r o d u c c i ó n . P o r o t r a p a r t e , c o n la
o r d e ñ a m e c á n i c a se c o n s i g u e u n a l t o g r a d o d e h i g i e n e , lo q u e signi-
fica l a o b t e n c i ó n d e u n p r o d u c t o d e m e j o r c a l i d a d .

De acuerdo con experiencias

realizadas en U. S. A. se h a de-
mostrado que con u n a ordeña más
r á p i d a se o b t i e n e u n 1 0 % m á s d e
leche, q u e a su vez posee h a s t a un
30% más de materia grasa.

La potencia necesaria para

a c c i o n a r l a s c r d e ñ a d o r a s e s p o r lo
general pequeña, siendo del orden
d e 1 / 6 H P p o r v a c a d e o r d e ñ a s i m u l t á n e a . O s e a , si el e q u i p o p e r m i t e
o r d e ñ a r 4 v a c a s s i m u l t á n e a m e n t e , la p o t e n c i a sería d e 2 / 3 H P .
 Enfriador de « ®» >.» »«ot*»
leche: L a l e c h e usada
p a r a la alimentación "c
es controlada, con el
objeto de conocer su t.

grado de acidez que

depende del número ,
de bacterias que con-1
tiene. Las bacterias |
q u e posee la leche re- -
cién s a c a d a se multi-
plican r á p i d a m e n t e a
temperaturas superio-
res a 4°C. D e ahí la
necesidad de enfriar
la leche, t a n p r o n t o se t e r m i n a la o r d e ñ a .

EL E F E C T O D E LA T E M P E R A T U R A Y E L T I E M P O E N LA
M U L T I P L I C A C I O N D E LAS B A C T E R I A S

Temperatura Número de bacterias por cm. 3 después de:

de la leche
en grados 24 horas 48 horas 96 horas 168 horas

0 30.000 27. 24. 19.000

2 38.000 56. 4.300. 38.000.000

6 43.ooo 210. Excesivo Excesivo

10 89.000 1.940.000

13 187.000 Excesivo

i6 900.000

L a p o t e n c i a d e l m o t o r e l é c t r i c o q u e a c c i o n a el c o m p r e s o r d e u n
equipo refrigerador d e p e n d e d e su capacidad y d e su sistema d e en-
friamiento.
D e a c u e r d o con estas condiciones, se d a n algunos d a t o s caracte-
rísticos d e e s t o s e q u i p o s en la t a b l a s i g u i e n t e :

23
 CAPACIDAD Y POTENCIA D E ENFRIADORES DE CORTINA

Capacidad Superficie Motor eléctrico

en de la OBSERVACIONES
litros / hora cortina HP rev. /min.

300 1,8 m . a 1-45° Los equipos consul-

400 2,1 ni. 3 3 a 4 1.450 tados son con pre-en-

500 2,6 m . a 3,5 a S 1.45° friamiento por agua.

600 3,o m. a 4 1-450

Descremadoras y Batidoras: O t r a d e las a c t i v i d a d e s e n q u e el

p e q u e ñ o m o t o r e l é c t r i c o t i e n e u n a g r a n a p l i c a c i ó n e s e n el a c c i o n a -
miento de máquinas descremadoras y batidoras.

A c o n t i n u a c i ó n se d a u n a t a b l a con las c a p a c i d a d e s y potencias

n e c e s a r i a s d e l o s m o t o r e s e l é c t r i c o s , p a r a el a c c i o n a m i e n t o d e e s t e t i -
po de máquinas.

C A P A C I D A D Y P O T E N C I A PARA LOS DESCREMADORES

Descremadores Semi-Industriales Descremadoras Industriales

Motor eléctrico Motor eléctrico

Capacidad Capacidad
Litros/hora HP Tipo Litros/hora HP Tipo

100 1/5 Monofásico 1.000 Trifásico

180 1/4 » 2.000 3 »

225 1/3 » 3.500 SX »

45° 1/2 » 5-000 VA »

500 3/4 » 7.000 10 »

A p a r t i r d e la c r e m a , la o b t e n c i ó n d e la m a n t e q u i l l a se realiza
en batidoras, p a r a c u y o accionamiento resulta muy f a v o r a b l e el u s o
del m o t o r eléctrico.
 E n la t a b l a siguient e se h a r e s u m i d o las principales c a r a c t e r í s -
t i c a s d e las m á q u i n a s b a t i d o r a s y la p o t e n c i a n e c e s a r i a p a r a su f u n -
cionamiento.

C A R A C T E R I S T I C A S D E T R A B A J O Y P O T E N C I A PARA B A T I D O R A S

Velocidad del tambor

Capa cidad en rev./min. Motor eléctrico

Kg. Manteq. Kg. Crema Baja Alta HP Tipo

10 29 8 30 1/4 Monofásico

22 64 8 30 / Monofásico

8o "5 7,5 3«,S 3 Trifásico

MOLIENDA

E n n u e s t r o s c a m p o s el m o l i n o t i e n e d i v e r s a s a p l i c a c i o n e s y su
uso es corriente en las distintas faenas d e molienda, y a sea p a r a la
obtención de harinas o para la preparació n de alimentos para el
ganado.

D o s son los t i p o s d e m o l i n os q u e u s a n p r e f e r e n t e m e n t e n u e s t r o s
agricultores. E l m o l i n o d e p i e d r a s y el m o l i n o d e m a r t i l l o s . S u p r e f e -
r e n c i a o b e d e c e a q u e son los q u e m e j o r c u a d r a n a sus n e c e s i d a d e s
de molienda.

25
 E l a c c i o n a m i e n t o d e los m o l i n o s r e s u l t a m u y s a t i s f a c t o r i o y eco-
n ó m i c o c o n el e m p l e o d e m o t o r e s e l é c t r i c o s .

Molino de piedras: E s , sin l u g a r a d u d a s , el m á s i n d i c a d o p a r a

la m o l i e n d a d e g r a n e s , e s p e c i a l m e n t e p a r a la o b t e n c i ó n d e h a r i n a s d e
trigo.
A c o n t i n u a c i ó n se d a u n a t a b l a c o n las p o t e n c i a s y velocidades
m á s r e c o m e n d a b l e s p a r a lo s m o l i n o s d e p i e d r a s .

CAPACIDAD, POTENCIA Y VELOCIDAD D E MOLINOS D E PIEDRA

Diámetro de Capacidad de Velocidad Potencia

1 piedras molienda de trabajo motor eléctrico
en pulgadas kilos por hora rev./min. HP

14 50 a loo 650 6
16 100 a 150 600 7,5
18 150 a 200 55° 10
20 180 a 220 500 13
24 200 a 300 450 16
30 250 a 400 400 20

26
 Molino de martillo: Tienen su principal aplicación en la mo-
l i e n d a d e los d i s t i n t o s c o m p o n e n t e s e m p l e a d o s en la p r e p a r a c i ó n de
a l i m e n t o s c o n c e n t r a d o s p a r a a v e s y g a n a d o . E n ellos se m u e l e indi-
f e r e n t e m e n t e : granos, p a s t o , c a r b ó n , cales, huesos, sales, etc. S o n cons-
truidos í n t e g r a m e n t e de acero y su velocidad' d e t r a b a j o fluctúa en-
t r e 1.800 a 3.500 revoluciones p o r minuto.

Si la instalación d e un molino c u e n t a con u n a tolva o alimen-

t a d o r a u t o m á t i c o , p u e d e d e j a r s e t r a b a j a n d o sin n e c e s i d a d d e vigi-
lancia mientras realiza su trabajo. D e esta c u a l i d a d se d e s p r e n d e la
conveniencia de usar molinos pequeños que no requieren grandes
potencias. El ideal es moler m á s t i e m p o con m e n o r potencia, porque
se v e s i m p l i f i c a da la instalació n [eléctrica y se r e d u c e n las inversio-
nes de equipo e instalación.
Corrientemente, un m o t o r d e 5 H P , portátil, b a s t a p a r a la ope-
ración de este sistema de molienda.

VENDIMIA
El empleo d e m o t o r e s eléctricos en las faenas d e vendimia es de
reconocida v e n t a j a sobre cualquier otro m e d i o de accionamiento, ra-
zón p o r la c u a l h a sido a d o p t a d o p o r casi la t o t a l i d a d d e las v i ñ a s
que disponen de energía eléctrica.

GfluPO « VCNOIMI* « » 61 1*
CON MOTO* CLCCTiUCO

El m o t o r eléctrico h a c e la f a e n a m á s sencilla, r á p i d a y c o n t i n u a .
P o r o t r a p a r t e , el d i s p o n e r d e e n e r g í a e l é c t r i c a p e r m i t e el t r a b a j o
n o c t u r n o y la realización simultánea de otras operaciones, c o m o el
trasiego y e n f r i a m i e n t o d e los vinos.

D e a c u e r d o c o n los a n t e c e d e n t e s p r o p o r c i o n a d o s p o r lo s f a b r i -
c a n t e s d e m a q u i n a r i a p a r a v e n d i m i a y los d a t o s obtenidos práctica-
m e n t e p o r la o f i c i n a d e U t i l i z a c i ó n E l é c t r i c a d e la E N D E S A , se ha
preparado una tabla con las velocidades y las p o t e n c i a s necesarias
p a r a el a c c i o n a m i e n t o d e las diferentes m á q u i n a s e m p l e a d a s e n es-
tas faenas.

TABLA D E POTENCIAS Y VELOCIDADES D E MAQUINARIA

PARA V E N D I M IA

Velocidad Potencia
TIPO D E MAQUINA rev./min. HP

VENDIMIADORAS

Moledora escobajera de rejilla fija con capaci-

dad hasta 8 toneladas por hora 125 3,5
Moledora escobajera de doble rejilla fija con
capacidad hasta 15 toneladas por hora . . . . 150-250 6
Moledora escobajera de rejilla giratoria con
capacidad hasta 12,5 toneladas por h o r a . . 350-400 5
Moledora escobajera de doble rejilla giratoria
con capacidad hasta 20 toneladas por hora. 3 50-400 7,5
Escobajera centrífuga con capacidad hasta 25
toneladas por hora 45° 8

P R E N S A S C O N T I N U A S (1)

De 20 centímetros de diámetro con capacidad

de 2,6 a 3,5 toneladas por hora 220-300 5
De 30 centímetros de diámetro con capacidad
de 4,5 a 6,6 toneladas por hora 220-280 7,5
De 40 centímetros de diámetro con capacidad
de 9 a 12 toneladas por hora 200-230 10

BOMBAS P A R A T R A S I E G O (2)

De 45 a 75 milímetros de diámetro, tipo ém-

bolo, para 10.000 a 20.000 litros por h o r a . . 50-70 2
De 80 a 100 milímetros de diámetro, tipo ém-
bolo para 15.000 a 30.000 litros por hora. . . 80-100 3.5
(1) Las prensas continuas se identifican por el diámetro de la criba.
(2) La medida de las bombas se refiere al diámetro de salida.
 TALLER MECANICO

Si se analizan detenida-
m e n t e las molestias, a t r a s o s en
las s i e m b r a s y cosechas, p é r d i d a
de tiempo de los o b r e r o s , etc.,
a q u e d a origen u n a falla d e la
m a q u i n a r i a d e t r a b a j o , se p u e d e
apreciar la necesidad y conve-
n i e n c i a d e h a c e r l a s r e p a r a c i o n e s lo m á s r á p i d a m e n t e p o s i b l e .
R e p a r a r u n a m á q u i n a e n el t e r r e n o m i s m o — e n el f u n d o — y p o -
nerla n u e v a m e n t e en trabajo, puede salvar una siembra completa,
e v i t a n d o p é r d i d a s de t i e m p o y las molestias y gastos q u e origina u n
v i a j e del p e r s o n a l y la m a q u i n a r i a a la c i u d a d .
P o r o t r a p a r t e , d e b i d o a q u e y a n o existen los h e r r e r o s d e a l d e a ,
el t a l l e r d e l f u n d o l l e n a u n a n e c e s i d a d m u y i m p o r t a n t e q u e merece
ser considerada d e n t r o del r a m o agrícola.
U n pequeño motor eléctrico puede hacer funcionar m u c h a s ma-
quinarias, tales como molejones, tornos, taladros, sierras p a r a metal
y p a r a m a d e r a , v e n t i l a d o r p a r a la f r a g u a , cepillos y o t r a serie d e he-
r r a m i e n t a s q u e a n t e r i o r m e n t e se o p e r a b a n a m a n o .
H a y también un sinnúmero de herramientas portátiles que fun-
cionan con electricidad, c o m o ser: taladros, esmeriles, cautines, etc.,
q u e s o n m u y ú t i l e s p a r a h a c e r l a s r e p a r a c i o n e s e n los e q u i p o s q u e .
p o r s u t a m a ñ o , n o s e p u e d e n e n t r a r al t a l l e r .
E l t r a b a j o n o c t u r n o , la s o l d a d u r a eléctrica y c a r g a d e b a t e r í a s
p a r a el t r a c t o r , c a m i ó n , a u t o m ó v i l , e t c . , s o n o t r a s d e l a s a p l i c a c i o n e s
d e l a e l e c t r i c i d a d e n el t a l l e r .
A continuació n se d a u n a lista de las diversas m á q u i n a s d e u n
taller y la p o t e n c i a n e c e s a r i a del m o t o r eléctrico p a r a su a c c i o n a m i e n t o
individual:

Esmeril portátil 1/6 a 1/2 H P

Esmeril de banco piedras hasta 5 " diámetro 1/8 a 1/2 H P
Esmeril piedras 6 " a 12" diámetro 1 a 3 HP
Sierra h u i n c h a p a r a m a d e r a con volantes h a s t a 12"
de diámetro 1/4 HP
Taladro portátil 1/6 a 1/3 HP
T a l a d r<~> d e s o b r e m e s a 1/4 a 1/2 HP
Taladro de pedestal 1/2 a 2 HP

29
FACHADA Y PLANTA

TALLER DE REPARACIONES

9 23 100

t
2P0
3.2C
Tornos para madera 1/4 a 3/4 HP
T o r n o mecánico (chico) 1/4 a 1/2 HP
M o l e j ó n (50 a 60 r e v . / m i n . ) 1/4 HP
Ventilador para fraguas 1/4 a 3/4 HP
M á q u i n a soldadora al arco 8 a 12 kW
Cargador de batería (una) 80 a 150 W a t t s

USOS VARIOS

A c o n t i n u a c i ó n s e d a la p o t e n c i a m á s r e c o m e n d a b l e d e l m o t o r
e l é c t r i c o , p a r a el a c c i o n a m i e n t o i n d i v i d u a l d e u n a s e r i e d e máqui-
nas de uso corriente en diversas labores agrícolas y p a r a algunas
máquinas auxiliares:

Desgranadora de maíz 1/2 a 1 1/2 H P

Betoneras chicas 1/4 a 1/2 H P
Elevador de capachos 1/2 a 2 HP
E l e v a d o r de gancho (tecle eléctrico) 1/6 a 1 HP
E q u i p o para pintar a pistola 1/4 a 3/4 H P
Esquiladora 1/6 a 3/4 H P
Limpiadoras de granos 1/2 a 1 HP
Seleccionadoras de semilla 1 a 5 HP
Sierra circular 18" (trozar y picar leña) 5 HP
Trilladora 2 8 " con alimentador y elevador d e p a j a 30 HP
 USOS DOMESTICOS

E l m o t o r e l é c t r i c o t i e n e n u n s i n n ú m e r o d e a p l i c a c i o n e s e n el
hogar, e n t r e las cuales p u e d e n destacars e las siguientes:

Aspiradora 1/10 a 1/4 HP

Batidora (juguera) 1/30 a 1/6 HP
Enceradora 1/6 a l / 4 HP
Extractor de aire 1/20 a 1/6 HP
Lavadora de ropa 1/4 HP
Lavadora de platos 1/4 HP
M á q u i n a d e coser 1/30 a 1/10 HP
Moledora de carne 1/8 a l / 4 HP
Refrigerador 1/4 HP

MOTORES PORTATILES

C o m o e n el c a m p o l a m a y o r í a d e los t r a b a -
j o s agrícolas son f a e n a s d e t e m p o r a d a , n o se jus-
tifica disponer de un motor para cada máquina.
U n o o d o s d e ellos e q u i p a d o s c o n v e n i e n t e m e n t e
con accesorios especiales, d e t a l m o d o q u e se les
pueda trasladar e instalar fácilmente, permiti-
r á n e f e c t u a r e n f o r m a s a t i s f a c t o r i a el a c c i o n a -
miento de cualquier tipo de maquinaria.

A los m o t o r e s p e q u e ñ o s h a s t a 1 1/2 HP,

se les p u e d e n a d a p t a r en f o r m a m u y sencilla al-
g u n o s e l e m e n t o s p a r a t r a n s f o r m a r l o s en m o t o r e s
p o r t á t i l e s . E n l a figura T s e i n d i c a n l o s m a t e r i a -
les q u e se r e q u i e r e n , c o m o t a m b i é n la disposi-
ción de ellos.

U n motor portátil puede accionar diversos

i _; i tipos de máquinas. L a cómoda manilla de que
CS^,**' dispone hace q u e sea posible t r a n s p o r t a r l o de
u n t r a b a j o a o t r o , b a s t a n d o a d a p t a r sól o l a c o -
r r e a a l a m á q u i n a y c o n e c t a r el m o t o r , p a r a q u e a q u é l l a q u e d e e n c o n -
diciones de funcionamiento.
 MOTOR PORTATIL

MATERIALES: 2 Trozos cañería Va"x 3 0 cm.

2 " alambre plástico de 6 m m ? x40cm
4 pernos cocina ]A"x)V2"
4 golillas planas p./pernos Va'
1 polea escalonada p./correa V tipo A

Figura T

33
 C o n un p e q u e ñ o m o t o r portátil se p u e d e accionar, entre otras,
l a s siguientes m á q u i n a s : esmeriles, molinos pequeños, molejones, tor-
nos p a r a madera, ventilador de fragua, desgranadora de maíz, descre-
madora, batidora, etc.
C u a n d o s e t r a t a d e m o t o r e s d e m a y o r c a p a c i d a d , é s t o s se p u e d e n
m o n t a r j u n t o con sus accesorios de c o m a n d o y protección sobre un
c a r r o . E n e s t a f o r m a se l o g ra u n a g r a n m o v i l i d a d y fácil a d a p t a c i ó n
d e ellos.

El motor trifásico de 20 H P , t i p o j a u l a d e ardilla, d e 1.450 re-

voluciones por m i n u t o (rev./min.) y 380 volts p a r a p a r t i d a estrella-
t r i á n g u l o , e s el m á s i n d i c a d o p a r a s e r m o n t a d o e n u n c a r r o d e b i d o
a q u e e s t a p o t e n c i a e s l a m á s r e c o m e n d a b l e p a r a el a c c i o n a m i e n t o d e
la g r a n m a y o r í a d e las m a q u i n a r i a s agrícolas, c o m o ser las q u e se
usan en las faenas d e picadura, e n f a r d a d u r a , ensilaje, molienda, ven-
dimia, etc.

INTERRUPTOR
AUTOMATICO MOTOR
0E PARTI0A
 ¡No lo olvide! E l m o t o r e l é c t r i c o n e c e s i t a d e c i e r t a s p r e c a u c i o n e s
en el m o n t a j e y d e u n p r o g r a m a d e c o n s e r v a c i ó n e f i c i e n t e , a fin d e
evitar f u t u r a s interrupciones y garantizar su funcionamiento d u r a n t e
muchos años.

PRECAUCIONES PARA EL MONTAJE E INSTALACION

DE SU MOTOR ELECTRICO

1 . — O r d e n e la i n s t a l a c i ó n e l é c t r i c a y el m o n t a j e d e s u m o t o r a un
instalador autorizado por la Dirección General de Servicios
Eléctricos.

2 . — I n s t a l e su m o t o r con t o d o s los e l e m e n t o s d e C o n t r o l y P r o t e c c i ón
q u e le h a y a r e c o m e n d a d o u n t é c n i c o e n l a materia.

3 . — V e r i f i q u e q u e l a m á q u i n a a m o v e r y el m o t o r e s t é n c o r r e c t a m e n t e
nivelados y alineados.
4 . — D e a la c o r r e a la t e n s i ó n m e n o r con la c u a l t r a b a j e bien.

5 . — U s e s o l a m e n t e c o r r e a s «sin fin» p e g a d a s o v u l c a n i z a d a s .
6 . — E v i t e e n lo posible q u e el m o t o r y sus e l e m e n t o s d e p r o t e c c i ó n
y c o n t r o l q u e d e n e x p u e s t o s al p o l v o o a la i n t e m p e r i e .

ALGUNAS RECOMENDACIONES PARA LA MEJOR CONSER-

VACION DE SU MOTOR ELECTRICO
1.—Mantenga el m o t o r y sus aparatos de protección y comando
libres de polv o y humedad.

2 . — S i no posee instrucciones d e f á b r i c a , engras e su m o t o r c a d a 5.000

h o r a s d e t r a b a j o o u n a v e z a l a ñ o a n t e s d e reiniciar las f a e n a s .

3 . — A l m o m e n t o d e e f e c t u a r el e n g r a s e d e b e r e a l i z a r s e t a m b i é n una
limpieza acuciosa del m o t o r .
4 . — L o s rodamiento s deben lavarse con bencina o benzol, n u n c a con
petróleo y engrasarse de n u e v o con « G r a s a Especial p a r a R o -
damientos».

5 . — E v i t e siempre que su m o t o r t r a b a j e con exceso d e carga o esté

e x p u e s t o a vibraciones originadas por la correa o la m á q u i n a a
mover.
6 . — E v i t e a su m o t o r los g o l p e s y e s f u e r z o s axiales o r i g i n a d o s por
correas mal unidas o demasiado tensas.

35
 LAS FALLAS MAS FRECUENTES, SUS SINTOMAS
Y SUS CAUSAS

Defecto: Su motor se calienta demasiado.

Causa: P u e d e ser sobrecarga, o exceso de carga. E l m o t o r es
chico p a r a el t r a b a j o a desarrollar. V o l t a j e b a j o . Vol-
t a j e entre fases desequilibrado. Correa demasiado
tensa.

Defecto: El motor arranca con dificultad y pierde velo-

cidad con la carga.
Causa: Interrupción de u n a fase, que p u e d e ser ocasionada
por u n fusible q u e m a d o . Conexiones sueltas. M a l con-
t a c t o d e las cuchillas del interruptor.

Defecto: El motor no arranca.

Causa: I n t e r r u p c i ó n en la línea d e a l i m e n t a c i ó n . F u s i b l e s q u e -
mados. Conexiones sueltas. Contactos quemados del
partidor.

Defecto: El motor arranca con dificultad, zumba y se ca-

lienta rápidamente.
Causa: R o d a m i e n t o s (o descansos) d e s g a s t a d o s . H a y roce e n t r e
e l r o t o r y el e s t a t o r .

Defecto: El motor pierde velocidad con la carga.

Causa: E x c e s o d e c a r g a . B a r r a s d e la j a u l a del r o t o r se han
desoldado.

Defecto: Calentamiento de los descansos.

Causa: M o t o r desnivelado. Correa demasiado tensa.
CONOZCA LOS PRINCIPALES ENEMIGOS DE SU MOTOR

El Polvo. E l p o l v o i m p i d e u n a b u e n a lubricación, c u b r e los

e n r o l l a d o s y la c a r c a s a i m p i d i e n d o el e n f r i a m i e n -
to n o r m a l del m o t o r .

La Humedad. L a h u m e d a d e s u n p e l i g r o i n m i n e n t e p a r a el a i s -
l a m i e n t o del m o t o r . P r o d u c e c o n d e n s a c i o n e s y
c o m b i n a d a c o n el p o l v o p u e d e c o n v e r t i r s e e n u n
atacante m u y activo.

Goteras de Aceite. A t a c a n t a m b i é n la aislación y f o r m a n u n a pasta

p e l i g r o s a a l m e z c l a r s e c o n el p o l v o .

Sobrecarga. E l m o t o r e l é c t r i c o e s d e l i c a d o y n o a d m i t e so-
brecargas. D e b e t r a b a j a r a su potencia normal
sin s o b r e p a s a r s e p o r q u e es peligroso.

Golpe de Correa. L a s correas c u y as uniones producen golpes acor-

t a n la v i d a d e los r o d a m i e n t o s .

Desnivel y P r o d u c e desviación o l a r o t u r a d e los e j e s . Ca-

Desalineación. l e n t a m i e n t o , m e n o r d u r a c i ó n y d e s g a s t e d e los
descansos.
EMPRESA NACIONAL DE ELECTRICIDAD S. A. ENDESA
 De la conferencia «La Energía en Chile»
(Ing. Raúl Sáez S. 1953)

La energía y el progreso material de los pueblos

E l d e s a r r o l l o e c o n ó m i c o d e los p u e b l o s , r e d u c i d o a su esencia,
es s i m p l e m e n t e u n a m e d i d a d e l a h a b i l i d a d d e l h o m b r e p a r a c o n -
t r o l a r l a n a t u r a l e z a . M i e n t r a s el i n d i v i d u o s ó l o d i s p o n e d e s u p r o p i o
esfuerzo, a p e n a s alcanza a produci r p a r a las necesidades m á s primor-
d i a l e s y l a s r e l a c i o n e s e n t r e el h o m b r e y el a m b i e n t e se t r a n s f o r m a n
en u n a m e r a lucha de supervivencia, desapareciendo todo esfuerzo a
largo plazo q u e signifique u n m e j o r a m i e n t o f u t u r o de las condiciones
de vida.

S ó l o al i n t r o d u c i r el c a m p e s i n o el u s o d e l a e n e r g í a a n i m a l e s
c u a n d o su c a p a c i d a d d e p r o d u c c i ó n se e n c u e n t r a p o r p r i m e r a v e z
a m p l i a d a e n u n a p r o p o r c i ó n a d e c u a d a p a r a i n i c i a r el p r o g r e s o .

A p a r t i r d e e s t e m o m e n t o el a v a n c e d e l a c i v i l i z a c i ó n m a t e r i a l
s i g u e u n d e s a r r o l l o p a r a l e l o al d e l a s f u e n t e s d e e n e r g í a : l a l e ñ a , el
a g u a , el v i e n t o , el c a r b ó n y el p e t r ó l e o s o n o t r o s d e l o s t a n t o s r e c u r -
s o s e s e n c i a l e s q u e h a n i m p u l s a d o l o s p r o g r e s o s d e la e c o n o m í a y d e
la p r o d u c c i ó n .

El v o l u m e n de la p r o d u c c i ó n se h a m u l t i p l i c a d o mucha s veces
e n el c u r s o d e l o s ú l t i m o s d o s c i e n t o s a ñ o s , a p a r t i r d e l a i n v e n c i ó n
d e la m á q u i n a a v a p o r . H o y d í a n o existe a c t i v i d a d h u m a n a en la
cual la energía, en especial b a j o su f o r m a m á s m o d e r n a d e la elec-
tricidad, no sea considerada c o m o único medio de economizar esfuer-
zos y d e a u m e n t a r l a p r o d u c c i ó n .
 (De «El plan de electrificación
del país» d e l a C o r p o r a c i ó n d e
Fomento d e la P r o d u c c i ó n , 1942)

L a energía eléctrica c o n s t i t u y e , h o y en día, u n e l e m e n t o f u n d a -

m e n t a l p a r a el d e s a r r o l l o t é c n i c o , e c o n ó m i c o y s o c i a l d e l o s p a í s e s y ,
como tal, r e p r e s e n t a un servicio d e e x t r e m a necesidad pública.

El desarrollo racional de nuestras industrias, t a n t o extractivas

c o m o m a n u f a c t u r e r a s , e l e c t r o q u í m i c a s c o m o e l e c t r o m e t a l ú r g i c a s , la
i n d u s t r i a l i z a c i ó n d e n u e s t r a a g r i c u l t u r a , el a u m e n t o d e l a s s u p e r f i -
cies r e g a d a s m e d i a n t e e l e v a c i ó n m e c á n i c a d e l a g u a , el r a c i o n a l a p r o -
v e c h a m i e n t o d e n u e s t r a s m a t e r i a s p r i m a s , el d e s a r r o l l o d e n u e s t r o s
m e d i o s d e t r a n s p o r t e electrificados, la d i f u s i ó n d e la e n e r g ía eléctri-
ca en n u e s t r o s h o g a r e s y la elevación del s t a n d a r d d e v i d a d e los h a -
b i t a n t e s , d e b e n ser e s t i m u l a d o s y e s t á n í n t i m a m e n t e ligados, e n t r e
otros factores, a u n a oferta constante de energía eléctrica a b u n d a n t e
y difundida.
 E l t r a b a j o físico d e u n h o m b r e
en 3 j o r n a d a s d e 8 horas, paleando,
c a r g a n d o pesos, a c c i o n a n d o una
b o m b a , e m p u j a n d o u n a carretilla,
etc., equivale a p e n a s a 1 k W h .

U n kilowatt-hora (k\Vh) repre-

s e n t a el t r a b a j o n e c e s a r i o p a r a le-
v a n t a r u n a t o n e l a d a (1.000 kg.) a
367 m e t r o s d e a l t u r a .

Editorial Universitaria, S. A. — R. Santa Cruz 747