Dermatologia - FC 2020
Dermatologia - FC 2020
Dermatologia - FC 2020
SPONSOR:
PONENTES:
OTILIA FERRER
DVM, PhD, Acred. AVEPA en Dermatología
Veterinaria clínica especializada en Dermatología
Licenciada en Veterinaria por la Universidad de Córdoba, y Doctora por la
Universidad de Las Palmas de G.C. Posteriormente continuó su formación en el
Departamento de Parasitología en la Universidad de Córdoba, en el Servicio de
Dermatología The Royal (Dick) School of Veterinary Studies (University of
Edinburgh), y en los Servicios de Medicina en la Ecole Nationale Vétérinaire
D’Alfort (Paris). Actualmente es profesora del Departamento de Patología Animal
de la Universidad de Las Palmas de Gran Canaria (ULPGC) y responsable del
Servicio de Dermatología del Hospital Clínico Veterinario de la ULPGC. Es
Miembro de los grupos de investigación de Micología, Parasitología y
Dermatología de la ULPGC, de la Sociedad Española de Medicina Veterinaria,
Sociedad Española de Veterinarios de Pequeños Animales y Miembro del Grupo de Especialidades de
Dermatología de AVEPA.
CESAR YOTTI
MAFALDA LOURENÇO
Licenciada en Medicina Veterinaria por FMV-Universidade de Lisboa (2000).
Profesora Asistente en el departamento clínico de FMV-ULisboa. Doctorada con
distinción en Especialidad Clínica con el tema Dermatitis Atópica Canina (2011). Ha
sido docente de Dermatología y responsable del servicio de Dermatología en el
Hospital Escolar de la misma facultad durante varios años. Fue residente del Colegio
Europeo de Dermatología en el Hospital Escolar de la Universidad de Liverpool.
Realizó el programa avanzado en Gestión de Salud de la Universidad Católica
de Lisboa (2018). Actualmente está realizando un posgrado en Pedagogía de
Educación Superior. ¡Disfruta estudiar tanto como enseñar! Miembro fundador de la
Sociedad Portuguesa de Dermatología Veterinaria (SPDEV).
GUSTAVO MACHICOTE
Licenciado en Veterinaria por la Universidad de Buenos Aires. Responsable del
servicio de Referencia en Dermatología DERMAPET desde sus centros de
Santiago de Compostela y Vilanova de Arousa. Acreditado en Dermatología
por AVEPA. Full member de la ESVD. Certificado de Dermatología por la
ESAVS. Premio Miguel Luera 2005 y 2017 al mejor caso clínico AVEPA en
Dermatología. Master en Oncología por la Universidad Miguel de Cervantes.
Ha impartido numerosos cursos de formación en Dermatología en diferentes
países. Ha publicado diferentes artículos sobre dermatología en revistas
nacionales e internacionales. Autor y Coautor en diferentes libros.
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CONTENIDO:
Intentaremos hacer un repaso por lo más importante de estas patologías intentando dar las
pautas necesarias para su correcto diagnóstico y tratamiento.”
Otitis
Alopecias no inflamatorias
El miedo a los “bultos” hará que los responsables nos demanden un diagnóstico certero.
Intentaremos recorrer lo hablado en la tarde a través de casos clínicos para aplicar nuestras
experiencias.
3
Otitis
Dor, inflamação e recidivas. Os nossos grandes desafios.
Introdução
A maior parte dos casos de otite externa aguda são resolvidos com sucesso utilizando
productos polivalentes que incluem um glucocorticóide, uma antimicrobiano e um antifúngico
(para Malassezia) e agentes de limpeza do canal quando necessário. Já os casos de otite
crónicas são todo um problema diferente, implicando uma grande desconforto para o animal e
sendo causa de frustação para tutores e médicos veterinários devido ao seu difícil maneio.
O sucesso destes casos depende da identificação e maneio das causas subjacentes e dos
factores que contribuem para a perpetuação e recorrência das otites. É particularmente
importante reconhecer o papel da inflamação na otite.
Na realidade os agentes patogénicos são raros. Quase todas as infeções são causadas por
comensais (Staphylococcus e Malassezia) ou ambientais (Pseudomonas) oportunistas. Assim,
a maioria das infeções são secundárias a uma inflamação pré-existente, corpos estranhos,
obstruções ou outros problemas primários. Se a inflamação não for controlada terá início um
ciclo vicioso com consequentes alterações patológicas progressivas que podem mesmo
inviabilizar o maneio médico sendo, em última análise, necessária uma intervenção cirúrgica. A
inflamação crónica também leva a uma maior dificuldade em debelar as infeções e um
consequente aumento do risco de resitências.
Todos os casos de otite aguda devem ser examinados com cuidado para excluir a presença de
corpos estranhos ou mesmo Otodectes (embora nem sempre se vejam mesmo quando
presentes).
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A observação com o otoscópio por vezes tem que ser adiada.
Nas supurativas (imagem abaixo do lado esquerdo) como o nome indica já temos a presença
de pus, há eritema e dor. Estão muitas vezes associadas a infeções por Pseudomonas.
Causas subjacentes
Para obtermos sucesso no maneio de otites crónicas temos que ter sempre presentes os
seguintes objetivos:
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Factores de predisposição
Aumentam os riscos de surgir uma otite, mas sozinhos não a causam. Eles predispõem para a
doença alterando de uma maneira discreta o ambiente normal, fisiológico ou a barreira epitelial
do canal auricular. Estas alterações menores em conjugação com causas primárias ou
secundárias tornam-se um problema significativo e originam a doença reconhecida
clinicamente. Para um maneio bem-sucedido da otite externa, os fatores predisponentes tem
que ser reconhecidos e controlados. Exemplos de fatores predisponentes incluem: existência
de pelos no canal auricular; pavilhão auricular pendular; humidade, aumento da produção de
cerúmen, presença de pólipos, doença imunossupressora sistémica, limpezas agressivas do
canal auricular e arrancamento de pelos do canal auricular.
Causas primárias
São as doenças ou agentes que induzem diretamente a otite. Podem ocorrer isoladamente e
induzir otite externa mesmo sem fatores predisponentes ou perpetuantes. As causas mais
comuns são: atopia, alergia alimentar, alterações da epitelização, doenças metabólicas ou
ácaros dos ouvidos. Parasitas como Otodectes cynotis, Demodex cati, Demodex canis,
Sarcoptes scabiei, entre outros, têm sido associados a otite externa em cães e gatos. Não
deixa de ser curioso saber que bastam 2 ou 3 otodectes para causar doença clínica, sendo que
estes agentes passam muitas vezes desapercebidos. Ocasionalmente certos microrganismos
são causa primária de otite externa. No entanto, a maior parte das infeções causadas por
bactérias e leveduras, são infeções secundárias. Pontualmente, um bacilo gram negativo como
a E. coli ou Pseudomonas pode ser causa primária. Nestes casos, se não foi encontrada uma
causa que possa ser considerada primária aceita-se que a etiologia primária possa ser de
origem bacteriana. Perante essa hipótese devem ser pesquisadas causas de
imunossupressão. Gatos com FIV podem apresentar por exemplo otites bacterianas
secundárias.
Causas secundárias
Não causam doença num ouvido normal. Contribuem ou causam doença em ouvidos que não
se encontram normais ou em combinação com fatores predisponentes. Alguns exemplos
incluem: Bactérias como Staphylococcus pseudintermedius, Pseudomonas aeruginosa;
leveduras como Malassezia pachydermatis; produtos tópicos que contenham por exemplo
propilenoglicol. Em alguns casos, como no sobrecrescimento por Malassezia, ao eliminarmos
o fator predisponente ou a doença primária, o problema secundário resolve-se per se. A
citologia é a forma mais adequada para determinar a importância das bactérias. Em caso de
suspeita de uma reação adversa ao produto tópico usado, toda a terapia tópica deve ser
descontinuada e se necessário deve-se utilizar terapia sistémica de modo a diminuir a
inflamação.
Factores perpetuantes
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Biofilmes, o que são?
Estão descritos biofilmes para várias espécies bacterianas incluindo Pseudomonas aeruginosa,
Staphylococcus pseudintermedius, Escherichia coli e mesmo para leveduras como Malassezia
pachydermatis. Na realidade 99% das bactérias podem formar biofilmes se as condições
ambientais assim o indicarem. Um estudo recente detetou a presenta de biofilmes em 92% dos
casos de otite média em crianças, sendo que estes estavam ausentes nos casos de crianças
sem otite média.
Porque uma melhor compreensão da natureza e do impacto dos biofilmes tem efeitos práticos
na clínica do dia-a-dia uma vez que leva a uma terapia diferente e potencialmente mais eficaz e
consequentemente um melhor maneio dos pacientes. É de suma importância tentar “atacar”
estas estruturas.
▪ Mais resistentes aos antibióticos (não conseguem penetrar; agem apenas nas bactérias
mais periféricas; potenciação de mecanismos de resistência; não agem em estados de
dormência/latência);
▪ Mais resistentes ao sistema de defesa,;
▪ Capazes de dano devido a uma inflamação sustentada e grave que resulta a falência
dos mecanismos de defesa.
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Entre as utilizadas em medicina veterinária em otologia encontram-se:
▪ N-acetil cisteína
▪ TrizEDTA
▪ Sulfadiazina de prata
▪ Mel
▪ Lavagens com aspiração/rompimento e remoção mecânica do biofilme
▪ Antibiótico tópico (maior concentração)
De facto, os testes de sensibilidade são menos úteis para os fármacos tópicos uma vez que as
concentrações utilizadas no conduto auditivo externo são muito superiores ao que os testes in
vitro contemplam e em que se baseiam.
A terapêutica tópica deve ser escolhida sempre que possível. Ela resulta numa maior
concentração dos princípios ativos no conduto auditivo externo. O tratamento sistémico poderá
ser uma mais-valia no tratamento de otites externas supurativas e/ou otites médias. A via de
administração sistémica está indicada quando o tratamento local não é possível (ex. por
estenose ou questões relacionadas com a tolerância do animal à aplicação tópica) e na otite
média.
É muito importante garantir que uma quantidade adequada de produto é aplicada. 1ml é o
volume adequado de tratamento tópico para a maioria dos ouvidos.Há dispositivos que
dispensam já 1ml por aplicação (Easotic, Virbac ou Orsunia, Elanco). O recurso a seringas
com as formulações tópicas pode ajudar a garantir uma dosagem apropriada.
A inexistência de metabolização sistémica dos produtos aplicados parece fazer com que eles
permaneçam em concentrações elevadas, e durante muito tempo, no conduto auditivo externo.
No caso da administração sistémica de antibióticos esta deve ter em conta a sensibilidade das
bactérias. As fluroquinolonas devem ser reservadas para os casos em que há indicação
baseada em TSA. No entanto importa também saber que os antibióticos não são todos iguais
quanto à sua capacidade de “chegar” ao local da infeção. Os antibióticos hidrofílicos (como os
beta-lactâmicos) têm um menor volume de distribuição do que os lipofílicos (como as
fluroquinolonas ou as tetraciclinas) que podem assim apresentar uma maior capacidade de
penetração nos tecidos. O itraconazol via oral pode ser utilizado para otites por Malassezia.
8
Pseudomonas são bactérias resistentes a muitos antibióticos através de vários
mecanismos/ferramentas sumarizados de forma simplificada no esquema abaixo ( resistência
intrínseca, resistência adquirida, resistência adaptativa):
Referências sugeridas:
9
5. Guardabassi L, Ghibaudo G and Damborg P. In vitro antimicrobial activity of a
commercial ear antiseptic containing chlorhexidine and Tris–EDTA. Vet Dermatol 2009;
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8. Lea J, Conlin E, Sekirov I, et al. In vitro efficacy of N-acetylcysteine on bacteria
associated with chronic suppurative otitis media. Journal of Otolaryngology Head and
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10. Buckley LM, Uri M, Marriage L, McEwan N, Schmidt VM. Longitudinal study to
investigate the minimum bactericidal concentrations of silver sulfadiazine combinations
against microorganisms commonly associated with otitis media. Conference abstract.
Vet Dermatol 2016. Vol 27, Issue Supp S1: P44.
11. Buckley LM, McEwan NM, Nuttall T. Tris–EDTA significantly enhances antibiotic
efficacy against multidrug-resistant Pseudomonas aeruginosa in vitro. Vet Dermatol
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12. Chiang WC, Pamp S, Nilsson M, Givskov M, Tolker-Nielsen T. The metabolically active
subpopulation in Pseudomonas aeruginosa biofilms survives exposure to membrane-
targeting antimicrobials via distinct molecular mechanisms. FEMS Immunol Med
Microbiol 65 (2012) 245–256.
13. Yoo, J., Hamilton, S. J., Angel, D., Fung, K., Franklin, J., Parnes, LS, Winquist, E.
Cisplatin otoprotection using transtympanic L-N-acetylcysteine: A pilot randomized
study in head and neck cancer patients. The Laryngoscope 2013.
DOI:10.1002/lary.24360.
14. Maruhashi E, Sao Braz B, Nunes, T et al. Efficacy of medical grade honey in the
management of canine otitis externa – a pilot study. Vet Dermatol 2016. DOI:
10.1111/vde.12291
15. Cole L, Papich M, Kwocha KW et al. Plasma and ear tissue concentrations of
enrofloxacin and its metabolite ciprofloxacin in dogs with chronic end-stage otitis
externa after intravenous administration of enrofloxacin. Vet Dermatol 2009, Feb; 20(1):
51-9. DOI: 10.1111/j.1365-3164.2008.00730.x).
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ALOPECIAS NO INFLAMATORIAS/ NO ENDOCRINAS
Clasificación
- Inflamatorias,
- No inflamatorias
Ciclo folicular
Los folículos pilosos, han sido descritos como verdaderos micro-órganos con una estructura
muy compleja, donde intervienen al menos quince tipos de subpoblaciones celulares diferentes
que interactúan entre sí. La actividad folicular se ajusta a unas fases de desarrollo y
crecimiento que se encuentran bien definidas para la mayoría de los animales de la especie
canina y felina.
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Estas fases son las siguientes:
La cantidad de factores que influyen en el ciclo folicular es extraordinaria, siendo los más
destacados factores hormonales, citoquinas y factores de crecimiento.
Presentación clínica
Alopecias congénitas
Enfermedades cutáneas presentes desde el nacimiento, aunque pueden tardar en ser patentes
hasta un año. No todas tienen una base genética, aunque en su gran mayoría se han
demostrado factores hereditarios.
A) Displasia del folículo piloso sin formación de pelo Pe Perro Crestado Chino, Mexicano
sin pelo o perro sin pelo Peruano o Inca. Se trata de razas seleccionadas por un déficit
genético común o similar, que recientes investigaciones sitúan en el factor de
transcripción FOX3, codificada en el cromosoma 17 canino.
B) Displasia folicular con formación de tallo piloso aberrante Pe Gato Esfinge. Son razas
seleccionadas por su ausencia de pelo, debido a defectos o anormalidades en el
folículo piloso, pero a diferencia del caso canino las biopsias realizadas a gatos
esfinges han puesto de manifiesto la existencia de folículos activos, productores de
tallos pilosos de diámetros muy reducidos, que son incapaces de aflorar en superficie.
- Displasia canina del folículo piloso negro (DFPN), afecta únicamente a las zonas de
color negro o marrón oscuro del manto, habiéndose descrito en un número elevado de
razas como Jack Russell Terrier, Yorkshire Terrier, Border Collie, Saluki o King Charles
Spaniel.
La alopecia es más notable en zonas de fricción como cabeza, orejas, cuello y dorso.
En el estudio microscópico del pelo se aprecian acúmulos melánicos que distorsionan
la arquitectura del tallo piloso, produciendo finalmente su fractura. La biopsia revela
estos acúmulos melánicos en la vaina externa de la raíz del folículo.
- Alopecia canina por dilución del color o color mutante (ADC) ha sido descrita en
múltiples razas como Chihuahua, Doberman, Schnauzer, Setter Irlandés o Pinscher.
Está asociada a capas de colores azules, cervato o rojo, en general tonos más claros
del negro o del marrón.
La alopecia resultante suele ser difusa, con áreas de hipotricosis que interesan al
tronco principalmente, acompañado de seborrea seca.
- Displasia folicular del Weimaraner, variante de ADC descrita únicamente en esta raza
que cursa de modo más lento e insidioso, afectando a adultos jóvenes de 1 a 3 años.
- Lipidosis de la matriz folicular del Rottweiler, alopecia regional que afecta la zona podal
y facial en las áreas de color marrón en esta raza. La denominación se debe al
resultado del estudio histopatológico de las lesiones que puso de manifiesto la
existencia de vacuolas lipídicas intracitoplasmáticas dentro de la matriz folicular.
Actualmente se duda de que suponga una verdadera enfermedad y se sospecha que
es más una presentación de displasia del color diluido con hallazgos histopatológicos
comunes en la raza.
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Tricomalacia
En este caso son los tallos pilosos los que muestran anormalidades que los hacen más frágiles,
siendo los folículos pilosos completamente normales.
Esta patología fue descrita por primera vez por Scott en el año 1990, y desde entonces ha
recibido varios nombres como alopecia estacional recurrente de los flancos, alopecia estacional
de los flancos o alopecia recurrente de los flancos.
No obstante, actualmente se ha optado por modificar su denominación para evitar confusiones,
ya que es un proceso que no siempre es recurrente ni estacional.
La enfermedad ocurre en ambos hemisferios terrestres, en las épocas donde la duración del
día es menor.
Dado que es una enfermedad autolimitante se puede prescindir del tratamiento y realizar un
seguimiento del proceso en el cambio de estación, algunos autores aconsejan el empleo de
Melatonina oral a dosis de 3-6 mg/perro cada 8-12 h (Paradis 2002) o en implantes
subcutáneos.
Efluvio telógeno
Se trata de una anormalidad del ciclo folicular en el que se produce una sincronización súbita
de todas las unidades pilosas en fase de anagen, lo que desemboca en una caída generalizada
del manto.
Esta condición está asociada a fenómenos debilitantes y/o estresantes como preñez, lactancia,
parto, hipertermia, intervenciones quirúrgicas, hospitalización o tratamientos farmacológicos.
La distribución suele ser troncal, respetando cabeza y patas, a menudo se presenta en forma
difusa o en parches.
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Es una condición autolimitante, una vez superada la causa desencadenante y no requiere el
empleo de tratamiento alguno.
Alopecia Postrasurado
La alopecia postrasurado o APR, se caracteriza por una ausencia del crecimiento del pelo
después de haberlo cortado con maquinilla eléctrica, por motivos estéticos o quirúrgicos. Se
manifiesta mucho más frecuentemente en razas nórdicas como Husky siberiano, Alaska
Malamute o Samoyedo, aunque también ha sido descrito en otras como Chow-chow o
Pomerania.
La alopecia canina patrón o ACP, es una enfermedad específica de raza, que a pesar de ser de
origen desconocido podría tener su génesis en una cría indiscriminada de ciertas razas, en
búsqueda de mantos cada vez más finos y sedosos, con fines puramente estéticos.
- Alopecia de distribución ventral; Es la más común de las ACP y se presenta con una
alopecia en la región ventral del cuello, tórax, abdomen, región caudomedial de los
muslos, perineo y región auricular posterior. Se observa en varias razas de pelo corto y
habitualmente de pequeño tamaño como Teckel, Pinscher, Whippet, Greyhound
italiano, Boston Terrier o Manchester Terrier. En el Boxer pese a ser una raza de mayor
tamaño también ha sido descrita esta patología.
Esta patología ha sido descrita en relación con tumores de tipo adenocarcinoma pancreático,
aunque de modo anecdótico también se han comunicado asociado a tumores de otra
naturaleza como carcinomas hepatocelulares y colangiocelulares.
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El pronóstico en estos casos es muy pobre, mostrándose índices de supervivencia de menos
de 30 días, a causa del avanzado estado de la neoplasia en el momento del diagnóstico.
Alopecia Cicatricial
Resultado de procesos donde se ha producido un daño de las células madre del área de la
protuberancia folicular. Pueden ser el resultado de daño químico, térmico o mecánico.
La piel aparece lisa y brillante, con un área clara de delimitación con el tejido sano.
Son lesiones irreversibles, y por tanto no existe tratamiento posible.
Abordaje diagnóstico
Anamnesis
Como en todos los casos de dermatología, realizar una detallada anamnesis resulta
fundamental cuando nos enfrentamos a cuadros que cursan con alopecia. A continuación
detallaremos los aspectos más relevantes a tener en cuenta en la historia clínica.
- Raza
En nuestra consulta diaria cada vez son más frecuentes los pacientes de razas
determinadas y este dato es fundamental en los cuadros alopécicos, ya que existen
patologías que afectan a una raza en exclusividad como la alopecia patrón auricular del
Teckel pe
- Sexo
Las alopecias de base genética, como hemos visto, afectan siempre a individuos de
corta edad, mientras que las endocrinopatías como por ejemplo hipotiroidismo son
mucho más frecuentes en individuos de edades medias (3-5 años) o avanzadas.
- Prurito
Las alopecias no inflamatorias no suelen ser pruriginosas, excepto en los casos en que
existen desordenes seborreicos secundarios, que producen xerosis y que a menudo
desembocan en infecciones oportunistas por bacterias o levaduras.
- Síntomas sistémicos
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Examen dermatológico
Detectar zonas de cambio de color del manto piloso es especialmente importante en el caso de
sospecha clínica de displasia folicular asociada al color de la capa, pero también en
hipotiroidismo o Hiperadrenocorticismo.
Pruebas diagnósticas
Esta sencilla prueba resulta muy útil para identificar señales de autotraumatismo, se debería
realizar siempre en caso de duda de la naturaleza de la alopecia.
Raspado cutáneo
Citología cutánea
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Hematología-bioquímica- Urianalisis
Pruebas endocrinas
Perfil tiroideo y pruebas de funcionalidad adrenal, en los casos donde tengamos un cuadro
compatible. En los casos de sospecha de Hiperadrenocorticismo, la ecografía abdominal
también se ha revelado como una herramienta diagnóstica muy útil.
Biopsia cutánea
Es una prueba muy necesaria en estos casos, ya que nos aporta mucha información
complementaria sobre la enfermedad, pero a menudo no nos dará el diagnóstico definitivo, y
necesitaremos interpretar sus hallazgos adecuadamente.
Bibliografía
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Philadelphia, WB Saunders, 2013; 76-105 , 554 -570
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Histopathologic Diagnosis, Oxford-Blackwell science 2nd 2005; 480-517
3. Mecklenburg, Linek and Tobin: Pérdida de Pelo en los animales domésticos. Intermédica,,
2011; 85-154
4. Mecklenburg L: An overview on congenital alopecia in domestic animals. Veterinary
Dermatology 17 (6); 393-410
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6. Paradis, Cerundolo; An approach to symmetrical alopecia in the dog, BSAVA Manual of
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8. Diaz SF, Torres SM, Dunstan and Lekcharoensuk: An analysis of canine re-growth after
clipping for a surgical procecure. Veterinary Dermatology 15 (1); 25-30
9. Mueller S.Ralf Manual for the Small Animal Practice Dermatology made Easy 2004 Teton
Newmedia 2004; 69-75.
17
Enfermedades nodulares más frecuentes del perro y el gato.
El miedo a los “bultos” hará que los responsables nos demanden un diagnóstico
certero.
Los aspirados con aguja fina, suelen ser orientativos o sugestivos, pero en numerosos casos
se puede necesitar una biopsia para tener un diagnóstico final. Los cultivos son necesarios
para separar lo infeccioso de lo estéril. Es importante recordar también que algunas
enfermedades infecciosas son difíciles de diagnosticar y es posible que se requieran tinciones
especiales, es decir, hongos/GMS (argénticas), bacterianos (aeróbicos/anaeróbicos) y
micobacterianos (que requieren medios especiales). Para clasificar los diversos diagnósticos
diferenciales es importante considerar la historia de las lesiones, la presencia de signos
sistémicos y la historia de los viajes. La respuesta al tratamiento previo también puede ser útil,
aunque muchas enfermedades infecciosas pueden mejorar temporalmente con el tratamiento
con glucocorticoides, por lo que la respuesta a los esteroides no puede utilizarse para descartar
una enfermedad infecciosa.
• Los neutrófilos indican una inflamación supurativa o purulenta. Entre las causas no
infecciosas se incluyen los trastornos inmunológicos, la irritación química, la neoplasia
y el traumatismo agudo. Las causas infecciosas incluyen la mayoría de las infecciones
bacterianas y algunos organismos fúngicos. Los neutrófilos degenerados (núcleos
cariolíticos) se asocian comúnmente con el ambiente tóxico inducido por las
infecciones bacterianas; sin embargo, también se producen cambios degenerativos a
medida que las células se exponen en la mucosa o en las superficies externas.
18
• Los macrófagos pueden verse en procesos inflamatorios mixtos, granulomatosos y
piogranulomatosos. Entre las causas se encuentran los agentes fúngicos y levaduras,
las reacciones a cuerpos extraños, ciertas bacterias (Mycobacterium spp.),
hemorragias y afecciones inflamatorias crónicas. Las células epitelioides, llamadas así
por su aspecto epitelial, son macrófagos activados con predominio de función
secretora. Éstos, y las células multinucleadas o gigantes (macrófagos que han dividido
su nucleo), son típicos de los granulomas, lo que hace que la inflamación
granulomatosa puede ser difícil de distinguir de la neoplasia histiocítica. Una
característica importante de los granulomas es si contienen o no necrosis. La
identificación de la necrosis en los granulomas es importante porque granulomas con
necrosis suelen tener causas infecciosas. Hay varias excepciones a esta regla general,
pero no deja de ser útil para el día a día de los diagnósticos.
• Los linfocitos y las células plasmáticas se asocian con reacciones alérgicas o
inmunes, algunas enfermedades virales, colangitis felina, estomatitis y gingivitis felina,
gastroenteritis y reacciones a las vacunas. Por lo general, su presencia se puede
diferenciar de la neoplasia por la heterogeneidad de la población de linfocitos.
(policlonal)
• Los eosinófilos se asocian con parásitos en tejidos, neoplasias (linfoma, mastocitoma,
melanoma, otros), organismos fúngicos, organismos protozoarios, granulomas
eosinofílicos, necrosis de colágeno y síndrome hipereosinofílico.
• Los mastocitos en cantidades bajas se ven a menudo en las lesiones inflamatorias.
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• La Leishmania es el organismo protozoario más comúnmente visto en las lesiones
cutáneas y subcutáneas. Existe una forma de afección nodular cutánea que muchas
veces se asocia a individuos con buena respuesta inmunitaria celular.
• La dermatitis acral por lamido (granuloma por lamido) es una alteración de la piel
causada por un constante lamido en una zona determinada del cuerpo, induce un
infiltrado inflamatorio crónico típicamente compuesto de macrófagos, linfocitos y células
plasmáticas. La presencia de células epiteliales escamosas es común ya que la
inflamación crónica induce hiperplasia escamosa (acantosis). Conocer la causa del
exceso de lamido no es tarea fácil. En primer lugar hay que descartar patologías
primarias que causen picor o dolor. Para ello es imprescindible realizar otras pruebas,
aparte de las citologías, como radiografías de la zona afectada buscando signos de
daño articular u óseo, biopsia de piel para descartar presencia de parásitos cutáneos
como leishmania, u otras alteraciones o tratamiento antiparasitario externo correcto
para asegurarnos la ausencia de pulgas, garrapatas, piojos, etc.
• Los cuerpos extraños inducen un infiltrado inflamatorio mixto. El tipo específico varía
dependiendo del tipo de material extraño; sin embargo, los macrófagos, incluyendo la
presencia de células gigantes multinucleadas, son comunes. La infección bacteriana
secundaria puede complicar el diagnóstico.
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sólido, que puede ulcerarse y liberar un material pastoso-arenoso blanquecino. El
aspecto citológico de ambos es similar, suelen tener un aspecto calcáreo cuando se
examinan antes de la tinción. Después de la tinción, se observa un fondo fino, granular
y basófilo con cantidades variables de mineral de tinción irregular, refractario, pálido o
no, amarillo-verdoso. La respuesta inflamatoria es mixta, crónica o piogranulomatosa.
Condiciones neoplásicas
En este apartado desarrollaremos las neoplasias más comunes que puedan producir un patrón
nodular/tumoral:
Toda masa sólida que no pasa del centímetro de diámetro debería denominarse nódulo y las
mayores, tumores.
Cáncer
1. Oncogenes
2. Genes supresores de tumores (p53)
3. Genes de estabilidad de ADN
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Las células pluripotenciales de la piel suelen tener una implicancia primordial
En los perros el 50% de las neoplasias aproximadamente, son benignas. En el gato, por el
contario, más de un 70% suelen ser malignas.
• Neoplasia
Las células que componen las neoplasias son clónicas, es decir, descienden de una única
célula progenitora. Las células neoplásicas se caracterizan por portar anormalidades genéticas
o epigenéticas. La demostración de origen clónico es considerada por muchos científicos
necesaria, pero no suficiente, para caracterizar una proliferación celular como neoplásica.
• Proliferación incontrolada
• Inmortalidad
• Cambios fenotípicos y genotípicos
• Pérdida de polaridad
• Más ADN
• Mayor índice mitótico
- Basaliomas
- Tumores de células cebadas o mastocitomas
- Carcinomas de células escamosas (pocas veces nodular)
- Fibrosarcomas o tumores de tejidos blandos.
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Pero en esta conferencia hablaremos solamente, principalmente a nivel diagnóstico, de los
que consideramos más importantes por su frecuencia o complejidad.
• Tumores foliculares
• Mastocitoma canino
• Histiocitoma canino
• Adenoma de hepatoides canino
• Tumores de tejidos blandos, canino y felino (mesenquimal)
Como podemos ver, en los gatos son más frecuentes las neoplasias hematopoyéticas o
sistémicas y en todo caso, las de forma descamativa-ulcerativa como el carcinoma de
escamosas. Los únicos tumores sólidos que podríamos considerar en gatos son el de células
basales o relacionados con el pelo y, los SAPI que son sarcomas relacionados con el
traumatismo cutáneo como las inyecciones, microchips, etc.
Sería interesante, antes de empezar a hablar de los tumores específicamente, hacer un repaso
de la citología de las neoplasias cutáneas.
Esta citología no suele ser muy complicada en la clasificación de la estirpe, salvo que se
produzcan características de mucha anaplasia. Una vez que estamos seguros que la estirpe
celular no es inflamatoria ni no neoplásica (calcio, queratina…..), podemos asumir que es de
tipo neoplásico.
Aquí debemos intentar clasificar la estirpe implicada en las 3 familias más comunes que son:
• EPITELIALES
• MESENQUIMATOSAS
• REDONDAS
Lógicamente, dentro de la capacidad que tiene las células neoplásicas de mudar su tipología
como estrategia para evadir o adaptarse, existen casos en que hay combinación de
características de dos estirpes o en algunos casos hasta cambio de características o mezcla de
varias, lo que hace que sean imposibles de clasificar si no es con inmunohistoquímica o
inmunocitoquímica.
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Células • Escasas en general Tumores de tejidos blandos
mesenquimatosas • Pequeñas o tamaño medio • Fibroma/sarcoma
• Fusiformes con elongación • Hemangiopericitoma
en uno o ambos polos • Leiomioma/sarcoma
• Bordes citoplasmáticos mal • Lipoma/sarcoma
definidos • Histiocitoma fibroso maligno
• Núcleos redondeados u • Mixoma/sarcoma
ovalados • Schwannoma/maligno
• Hemagioma/sarcoma
• Linfangioma/sarcoma
Tumores Melanocíticos
• Melanocitoma/melanoma
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MASTOCITOMA CANINO: (Basado en el informe GEVONC – AVEPA 2016)
Su aspecto clínico es tan variable que puede hacer de su diagnóstico clínico un verdadero
desafío.
• Razas predispuestas: Bóxer, Retrievers, Pug, Boston Terrier, Pitbull Terrier, Sharpei
• Razas con riesgo reducido: Shihtzu, Maltés, Yorkshire Terrier, Chihuahua, Teckel y Caniche
• Perros de edad media-avanzada: media de 8,8 años – Los Sharpeis y los Bulldog Francés
pueden desarrollar MCT a edades más tempranas.
DATOS DE LA EXPLORACIÓN
• Solitarios o múltiples (10-21% de los casos; los Bóxer podrían estar predispuestos)
• Diferentes localizaciones (tronco y región perineal.-50%; extremidades.- 40%; cabeza y
cuello.- 10%) – Nódulos o placas de localización epidérmica de tamaño variable, con frecuencia
alopécicos y/o ulcerados.
– Nódulos subcutáneos, blandos, no encapsulados, recubiertos de piel normal (aspecto muy
similar a los lipomas).
DIAGNÓSTICO CITOLÓGICO
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– Signos paraneoplásicos (por liberación de histamina, heparina)
– Los mastocitomas estables durante largo tiempo (meses-años) suelen ser poco agresivos.
Tratamiento
Este tema es un poco complicado para tratar aquí pero básicamente, el tratamiento dependerá
del grado, bordes libres, IM (índice mitótico), localización y raza.
La cirugía siempre es el mejor tratamiento intentando dejar márgenes de seguridad.
Estos se establecen en 3 cms. siempre que sea posible.
El KI 67 es un marcador que indica grado de replicación en casos de IM border line (5-7)
Tratamientos médicos
Vinblastina + Prednisona
Lomustina + Prednisona
Vinblastina + Lomustina
Vinblastina + Lomustina + prednisona
Vinblastina, ciclofosfamida y prednisona
Clorambucilo + prednisona
Masitinib
Toceranib
HISTIOCITOMA
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Puede aparecer con el uso de algunos inmunomoduladores con el oclacitinib o la ciclosporina.
Diagnóstico
Debemos diferenciarlo por su aspecto, principalmente del querion y de las alopecias anulares
demodécicas.
La citología y la mayor frecuencia en cachorros hacen que el diagnóstico sea bastante sencillo.
Se caracteriza por células redondas grandes, de citoplasma finamente vacuolado y de núcleo
con cromatina como encaje.
Tratamiento y pronóstico
Puede ser una buena opción observarlo periódicamente y no actuar ya que suele remitir en 3
meses.
En algunos casos puede recomendarse la cirugía que es curativa.
El pronóstico suele ser bueno, aunque existen casos rebeldes que recidivan principalmente si
el ganglio está afectado.
La presencia de linfocitos en la citología es un indicador de su proximidad a la remisión.
Provienen de las glándulas hepatoides, que son unas glándulas sebáceas modificadas que se
encuentran en la piel del área perianal, tercio proximal del rabo, área lumbosacra y zona
prepucial. Son glándulas andrógeno-dependientes y en perros machos son más grandes y
están sobrerrepresentadas con respecto a las hembras. Representan el 18% de todos los
tumores de piel en perros. Los gatos no poseen estas glándulas, por lo que no presentan esta
neoplasia.
La edad de presentación suele ser superior a los 8 años, con una proporción tres veces
superior en los machos que en hembras, y dentro de éstas con una presentación tres veces
más frecuente en hembras esterilizadas. Las razas más predispuestas son el Samoyedo,
Cocker Spaniel, Husky, Bulldog Inglés, Beagle y mestizos.
Suelen adoptar formas diversas, pero lo más habitual son masas polipoides, nodulares o
anulares, firmes y suelen estar ulceradas.
La citología nos muestra sábanas de células redondeadas hepatoides maduras, con abundante
citoplasma finamente granulado de color rosa-azulado. Presentan un núcleo redondo central,
con un nucléolo prominente normalmente, aunque pueden verse nucléolos múltiples. A su vez,
también puede aparecer un pequeño número de células pequeñas, basófilas, con un alto índice
núcleo-citoplasma. No se observa pleomorfismo celular.
El tratamiento fundamental pasa por la castración del perro (un 75% pueden llegar a
desaparecer) y la resección quirúrgica. En el caso de masas inoperables y que los dueños no
quieran castrar, se puede usar la deslorelina.
Los tumores mesenquimatosos, sobre todo los malignos, se presentan con relativa frecuencia
entre las neoplasias cutáneas y subcutáneas en pequeños animales.
El tratamiento de los sarcomas de tejidos blandos es básicamente el mismo para todos: cirugía
de amplios márgenes. También se usan la radioterapia y la quimioterapia..
• FIBROMA
• FIBROSARCOMA
• MIXOMA
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• HEMANGIOMA
• HEMANGIOSARCOMA
• HEMANGIOPERICITOMA
• LINFANGIOMA
• LIPOMA
• LIPOSARCOMA
• LEIOMIOMA
• LEIOMIOSARCOMA
• RABDOMIOSARCOMA
• TUMOR DE LA VAINA NERVIOSA
SAPI
Esto tumores se pueden producir en animales de 6-7 años o de 12-13 años más o menos. Se
ha asociado el riesgo a las vacunas de leucemia y la antirrábica. Cuantas más vacunas, mayor
riesgo de padecerlo.
• Fibrosarcoma
• Histiocitoma fibroso maligno
• Condrosarcoma
• Rabdomiosarcoma
• Sarcoma indiferenciado
• Vacunas
• Antibióticos de acción retardada
• Lufenurón
• Corticoides de acción retardada
• Material de sutura
• Cisplatino
• Microchip
No influiría en el desarrollo que la vacuna esté fría, que se aplique IM, o que haya infecciones
concomitantes FIV/FeLV.
Suelen ser masas SC, de crecimiento rápido, no móviles, no dolorosas, aparentemente bien
delimitadas y en ocasiones quísticas.
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• Crece 1 mes después de la inyección
• Mide más de 2 cms.
• No desaparece luego de 3 meses.
Tratamiento:
Abordaje multimodal. Siempre cirugía amplia y agresiva (disminuye las metástasis y su recidiva
puede ir de un 30 a 70%), mejor si es compartimental. Luego de esta RT (radioterapia) o QT
(quimioterapia). La terapia dirigida (ITK) y la Inmunoterapia no se sabe muy bien si funcionan.
La RT puede ser útil y también, luego de la cirugía y la QT, se puede aplicar IL2 recombinante
en inyecciones periféricas y en el centro. También se ha probado el interferón omega.
Existen varios tipos de tumores de los folículos pilosos, típicamente benignos, con
diferenciación folicular. Entre ellos se encuentran el tricoepitelioma, el tricoblastoma, etc. y no
pueden ser diferenciados por la citología. El queratoacantoma (epitelioma cornificante
intracutáneo) surge del epitelio entre los folículos pilosos y suele tener un poro que se abre a la
superficie. Los tumores de los folículos pilosos contienen abundante queratina y desechos y a
menudo se parecen al material que se ve en los quistes foliculares. Dependiendo del tipo de
tumor, el material variará desde células epiteliales escamosas no nucleadas principalmente
maduras, a una mezcla de células y desechos, a un predominio de desechos basófilos.
"Células fantasma" que son células epiteliales queratinizadas con un agujero vacío en el centro
donde el núcleo solía estar puede verse en ciertos procesos. Se pueden ver pequeñas
cantidades de células epiteliales basilares uniformes si se aspira la pared del tumor. La ruptura
induce una intensa supuración de la inflamación piogranulomatosa.
Bibliografía recomendada
Cowell RL, Tyler RD, Meinkoth JH, DeNicola DB. Diagnostic Cytology and Hematology of the
Dog and Cat. 3rd ed. Mosby Elsevier, St. Louis, MO 2008.
Barger A. Common masses in dogs and cats. Clinician's Brief 2010;7(9):9–11.
Cohen M, Bohling MW, Wright JC, et al. Evaluation of sensitivity and specificity of cytologic
examination: 269 cases (1999–2000). J Am Vet Med Assoc 2003;222: 964–967.
Miller WH, Griffen CE, Campbell KL. Muller and Kirk’s Small Animal Dermatology. 7th ed.
Elsevier; 2013
Mueller RS. Manual for the Small Animal Practice – Dermatology Made Easy. Teton New
Media; 2004.
GEVONC AVEPA – Informe AVEPA, Mastocitoma 2016
Machicote Goth, Gustavo. Dermatología canina y felina. SERVET 2012
Withrow y MacEwen’s. Small Animal Clinical Oncology. 5º Edition. Elsevier 2013.
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