La Cooperacion Sur Sur en El Siglo XXI R
La Cooperacion Sur Sur en El Siglo XXI R
La Cooperacion Sur Sur en El Siglo XXI R
Coordinadores
Andrés Serbin, Laneydi Martínez
y Haroldo Ramanzini Júnior
América Latina y el
Caribe y el nuevo sistema
internacional:
Miradas desde el Sur
Anuario de la Integración Regional de
América Latina y el Caribe, No. 11, 2015
Coordinadores
Andrés Serbin (CRIES, Buenos Aires)
Laneydi Martínez (CEHSEU, La Habana)
Haroldo Ramanzini Júnior (UFU e INCT-INEU, São Paulo)
Coordinadora Regional de
Investigaciones Económias y Sociales
1
Indice
Consejo Editorial
ISBN 980-317-196-8
ISSN - 1317-0953
4
Visiones desde el Sur
Andrés Serbin, Laneydi Martínez
y Haroldo Ramanzini Júnior
5
En las dos últimas décadas, el sistema internacional ha experimen-
Andrés Serbin, Laneydi Martínez
y Haroldo Ramanzini Júnior
Notas
1. “The New Game. American dominance is being challenged”, The
Economist, October 17th, 2015, p. 15.
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ca%202013-2014.pdf
12
60 anos após Bandung:
Novas visões a partir
do Sul
Regiane Nitsch Bressan y
Marcus Maurer de Salles
13
Introdução
Regiane Nitsch Bressan y Marcus Maurer de Salles
que seja capaz de levar adiante uma série de novas iniciativas pró-
desenvolvimentistas em conjunto com as iniciativas liberalizantes
já instaladas. Só assim, a alternativa da integração regional sul-
americana continuará sendo mais interessante que as opções
nacionalistas e bilateralistas.
Durante os anos 2000, Mercosul e CAN foram relançados com
base no paradigma donovo regionalismo, com um forte tom pró-
desenvolvimentista, com uma preocupação de manter e aumentar
o nível de policyspace, e de considerar os impactos redistribuitivos
da liberalização comercial, por meio de políticas de correção de
assimetrias.
Dois elementos contribuíram para o relançamento do MERCOSUL.
Primeiro, a convergência econômica entre os dois maiores parceiros
comerciais –Argentina e Brasil– que havia sido iniciada no primeiro
“relançamento” do MERCOSUL em 2000, surtia resultado. Segundo,
a superação das graves crises econômicas pelas quais ambos haviam
passado recentemente, contribuía para o sentimento positivo da
Cúpula.
Alinhada com o novo paradigma pós-liberal, a Cúpula resultou
na declaração que propugnava pela necessidade de aprofundar
o chamado MERCOSUL “político”. Isto exigiria avançar com
instrumentos que iriam além da integração comercial, e incorporar
temas como compromissos democráticos, acordos em temas sociais
e trabalhistas, liberdade de circulação de trabalhadores de residência,
redução do desemprego regional, proteção de direitos humanos,
promoção cultural, envolvimento das organizações da sociedade
civil, dentre outros.
No que se refere ao tratamento das assimetrias internas, o MERCOSUL
originariamente foi constituído seguindo a lógica do Tratamento
Especial e Diferenciado da OMC, por meio de concessões temporárias
e exceções em favor dos países menos desenvolvidos da região,
Uruguai e Paraguai. Tanto o Tratado de Assunção quanto o Protocolo
de Ouro Preto não fazem uma única menção à expressão “assimetrias”.
Há apenas concessões de extensões temporárias, flexibilidades nos
compromissos de liberalização comercial, e as listas de exceções para
a formulação da Tarifa Externa Comum.
Com o relançamento do MERCOSUL, e a consequente expansão
de sua agenda, a questão das assimetrias foi ganhando espaço
nas discussões. Gradativamente, a questão das assimetrias foi
afastando-se da sua conotação original, de ser tratada por meio de
políticas negativas, isto é, exceções e prorrogações temporais, para
contexto internacional.
Considerações finais
Este artigo procurou reagir a algumas provocações centrais em torno
das quais orbitaram os principais argumentos deste texto. Do ponto
de vista histórico, por exemplo, surgiram as seguintes questões:
a Conferência de Bandung e as coalizões decorrentes da mesma
lograram, de fato, realizar alguma reforma no sistema internacional
vigente a época? Como estas reformas incidiram sobre a América do
Sul e sobre o regionalismo latino-americano? Qual a relação entre o
MNA e a América Latina? Como os princípios e as diretrizes do MNA
e posteriormente do G77 foram levados adiante na América Latina?
Como se buscou apresentar ao longo do artigo, se por um lado,
a Conferência de Bandung e o MNA não produziram os efeitos
desejados e esperados, ambos influenciaram diretamente a
conformação do desenvolvimento da periferia, incluindo a América
Notas
1. Os países participantes foram os seguintes: Afeganistão, Arábia
Saudita, Birmânia, Camboja, Laos, Líbano, Ceilão, República
Popular da China, Filipinas, Japão, Índia, Paquistão, Turquia, Síria,
Israel, República Democrática do Vietnã, Irã, Iraque, Vietnã do Sul,
Nepal, Iémen do Norte, Etiópia, Líbia, Libéria e Egito.
2. O presidente indonésio Sukarno, anfitrião desta conferencia,
evocou o congresso constitutivo da Liga contra o Imperialismo,
celebrado em 1927, em Bruxelas e que, pela primeira vez, havia
reunido os representantes dos “povos de cor”, linguagem adotada
pelo texto deste congresso ao se referir aos povos coloniais, que
já no período entre-guerras reivindicava um amplo processo de
descolonização nos continentes africano e asiático.
Referências Bibliográficas
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Idealpolitik e o Consenso de Buenos Aires. Disponível em: http://
www. pralmeida . org/05DocsPRA /1135ConsBAires. html. Acesso
em 09 de agosto de 2011.
39
China’s relationship with Latin America and the Caribbean (LAC)
Haibin Niu
The United States has been adjusting its strategic posture towards
the region, signaled by its recent rapprochement with Cuba with the
help of Pope Francis, from Rome. It seems that the importance of the
United States as a key third factor in Sino-Latin American relations
is re-emerging while the autonomy of the countries in the region is
increasing, in part due to its ties with China. Even if major external
economies cannot offer real opportunities to achieve its growth, it
is highly possible that China will maintain its status as an attractive
partner for the region.
Given the economic slowdown of its own domestic growth and the
new dynamics of American policy towards Cuba, China needs to
adjust its strategy towards Latin America based on the region’s new
realities. China cherishes its relationship with LAC by declaring the
arrival of a comprehensive cooperation stage. The overall profile has
been defined by the establishment of China-CELAC Forum and the
enhanced political and social ties with the region, besides the already
existing economic ones. Based on the deepening economic ties, the
question on how to react to China’s presence in a more integrated
regional manner has been in the political agenda of Latin American
states for a while. The effectiveness of China’s updated strategy
towards LAC will depend on the efforts of all relevant stakeholders
beyond state actors.
LAC.
According to statistics of the Inter-American Dialogue (IAD), China
has become Latin America’s leading banker with 22 billion dollars in
2014.2 Getting financial assistance and investments from China, have
been the main economic goals for Venezuela, Argentina and Brazil
in their engagement with the Asian giant because of the difficulties
in their domestic growth in recent years. The Chinese loans exceed
the combined worth of those by the World Bank (WB) and the Inter-
American Development Bank (IADB), according to the IAD report.
Considering these countries’ poor credit ratings, Chinese loans are
important for their development and the achievement of financial
goals. But, China faces the challenges of potential defaults, since
some countries in LAC have performed badly in terms of economic
indicators. Therefore, the ability to implement much-needed
economic and institutional reform becomes more decisive for these
countries, in order to attract Chinese investment in the future.
Even though most of the Chinese financial aid to Latin American
countries are commodity-backed or resource secured, China hopes
that its partners can develop their own industrial capacity. For
example, Chinese loans to Venezuela have been invested in mining,
infrastructure and housing projects, as well as in the energy sector.
During Premier Li Keqiang’s visit to Brazil in 2015, China and Brazil
signed a 2015-2021 joint action plan that put innovation and
industrial capacity investment as priorities. Chinese investment
in Brazil goes far beyond the traditional thinking which focuses
on iron ore and soy. China invests in many key sectors of Brazil
include mining, car manufacture, electricity transmission, oil, rail,
agriculture, and information technology. The China National Nuclear
Corporation (CNNC) signed a US$ 6 billion cooperation agreement
with its Argentine counterpart to build nuclear plants in Argentina
with Chinese technology. As the blog title “Brazil-China 2.0” indicates,
China’s investment in Latin America reflects the country’s domestic
manufacturing sector technological development in the past decade
(Myers, 2015).
The Chinese government issued its first policy paper on Latin
America in 2008, to draw a comprehensive picture for future Sino-
Latin America relationship. If that paper was a strategic vision,
China’s policy design towards Latin America nowadays is more
concrete. President Xi Jinping announced the “1+3+6 Cooperation
Framework”, in his second year as President, during his second trip
to the region. There is one plan –the China-CELAC Cooperation Plan
(2015-2019)-, three engines and six sectors, according to Xi’s idea. The
three engines are trade, investment and financial cooperation. The
governments from both sides need to bridge gaps in the near future.
As developing countries and emerging economies, both China and
Latin American countries are paying more attention to the influence
of global governance in their development agenda. However, there
is very little substantial and broad cooperation between China and
Latin America on improving the global governance system. China
has developed some coordination and cooperation with Brazil,
Argentina, and Mexico within the framework of BRICS, the UN, the
WTO, and others. A broad and comprehensive coordination on
global governance between China and the region might happen
in the newly established China-CELAC Forum. Considering the
connectivity of the world economy, and the vulnerabilities of Latin
America economies in dealing with international financial crises,
it is in the interests of both sides to promote the reform of Bretton
Woods’ system to reflect the voices of the developing world. Both
sides also have huge stakes in the post-2015 development agenda
and international negotiations on climate change.
The rapid development of China-LAC relations is an important part
of the changing international system. A recent report by the World
Bank (WB), that reflects on Latin America’s future growth in the
context of re-configuration of the global scenario and the rising of
the South, is interesting and illuminating (De la Torre et al., 2015).
There is a new option when travelling from China to Brazil, which is
taking the Boeing 787 Dreamliner run by Ethiopian Airlines, and not
the one that goes via the United States, Europe, or Middle East, and
complying with their visa requirements. This is a symbolic example
to understand the importance of the rising South as a healthy, strong
and balanced growth of world economies, which was the goal set
up by the first G-20 Summit after the financial crisis of the most
advanced economy, in 2008.
Both China and Latin America should keep this big picture in mind
when thinking about their future relations.
Notes
1. Institute of the Americas: “Chile and China Search for New Areas of
Economic Engagement: An Interview with Ambassador Fernando
Reyes Matta”, 2015. Available at: https://www.iamericas.org/docu-
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52
Introducción
cuestión esencial.
Por otro lado, viendo el futuro de la relación, y la posibilidad de
implementación de un gran paquete de infraestructuras, desde
la lógica de ALC, pensamos que esto puede ser esencial para
la emergencia de un nuevo ciclo de desarrollo frente a la crisis
evidenciada en los precios de los commodities, tal como discutiremos
en seguida.
El gran problema, a nuestro entender, está en cómo ajustar el gran
paquete de inversiones que China quiere estimular con la compleja
realidad de los países de nuestra región, cuyas disparidades
políticas, económicas y culturales son tan grandes como el deseo
de integración, más aún cuando no se observa una gran estrategia
por parte de ALC para sacar el máximo provecho de su relación con
China.
Además, es preciso considerar la diferencia entre las estructuras
institucionales de China y de ALC. Allá, cuando el gobierno decide
la implementación de un gran proyecto, toda la estructura estatal se
mueve en ese sentido. Aquí, a causa de un burocratismo enraizado
en la sociedad, el tiempo que transcurre entre la decisión de un
gobierno de construir una hidroeléctrica -a modo de ejemplo-,
y su conclusión, puede sobrepasar las tres décadas. Además, la
experiencia acumulada por China en otro Foro, como es el caso de
su relación con los países africanos, sería prácticamente imposible
de reproducir aquí, también debido a diferencias institucionales.
En nuestros países existe una sociedad civil que, aún sin poseer un
claro proyecto de construcción nacional, posee un poder de veto
significativo, y más aún bajo la gran influencia cultural y política de
los Estados Unidos.
A continuación examinaremos, teniendo en cuenta estas
especificidades, los dilemas planteados para América Latina por las
oscilaciones cíclicas de los precios de los commodities, principales
ítems de exportación a China desde nuestra región.
Conclusiones finales
Acorde a lo discutido en este trabajo, hemos visto la intensificación
de la relación bilateral China-ALC, a pesar de una inflexión en los
niveles del comercio.
Merece destacarse en este sentido la institución del FCC, en tanto
ejemplo de una transformación en el perfil de relacionamiento de
China con la región, hasta entonces basado en contratos bilaterales y
en el establecimiento de asociaciones estratégicas con algunos de los
principales países, además de en los acuerdos de libre comercio como
los realizados con Chile y Perú. Cabe destacar que la gran capacidad
financiera de China tiene el potencial de estimular inversiones en
un sector carente de capitales como lo es la infraestructura de la
región. No obstante, la mayor implicación de China en ALC puede
despertar cierta desconfianza en el tradicional hegemón en la región,
particularmente a través de la realización de inversiones en los países
más distantes de la influencia de los EEUU como los países del ALBA:
Bolivia, Venezuela, Ecuador y Nicaragua.
Por otro lado, acerca de nuestra pregunta sobre el papel de la
desaceleración china en la caída acentuada de los precios de los
commodities, nuestra respuesta es NO. No hay una caída en la
demanda china, sino una caída en el ritmo de crecimiento de la
demanda china. Entre otras cuestiones, la maduración de ciertos
emprendimientos en el sector de commodities explica parte
importante de la caída de los precios, debido al aumento de la oferta
Notas
1. Concretamente, el último año ha mostrado un saldo bilateral
favorable a la Argentina en vehículos (autos particulares y
camiones) de 2355 millones 200 mil dólares; en autopartes, el
superávit para Brasil fue de 718 millones 500 mil dólares. El saldo
global bilateral del sector, en tanto, mostró en 2014 un superávit
para la Argentina de 1520 millones 543 mil dólares.
2. “Chinês mais vendido do Brasil, SUV Lifan X60 celebra dois anos no
país”,Uol, 21 de mayo de 2015, en http://carplace.uol.com.br/suv-
lifan-x60-celebra-dois-anos-no-pais/, acceso el 17 de octubre de
2015.
3. “Lifan mantém acordo no Uruguai, mas mira fábrica no Brasil,” Terra,
6 de junio de 2014, en http://economia.terra.com.br/carros-motos/
lifan-mantem-acordo-no-uruguai-mas-mira-fabrica-no-brasil,fb9
edf1e93666410VgnVCM3000009af154d0RCRD.html , acceso el 17
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4. “Empréstimo atrasa e fábrica da JAC Motors só em 2016,” Uol,
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noticias/1659078-emprestimo-atrasa-e-fabrica-da-jac-motors-so-
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5. Ibíd.
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75
Introducción
Ignacio Bartesaghi
Gráfico 1 –
Participación de India en el comercio internacional
(En bienes medido por las importaciones)
3,0%
2,7%
2,5% 2,5%
2,5%
2,3%
2,1%
1,9%
2,0%
1,6%
1,5%
1,5% 1,3%
1,1%
0,9%
1,0% 0,9%
0,8%
0,5%
0,0%
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
relación2
Tanto Asia Pacífico como América Latina y el Caribe (ALC), han crecido
considerablemente en los últimos años, mostrando transformaciones
que han posicionado a algunos de sus países como potencias
emergentes que ya son reconocidas como interlocutores legítimos
frente a las potencias centrales, como por ejemplo el caso de India
y Brasil en el grupo BRICS (Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica)
(O’Neill, 2001).
En claves comerciales, la evidencia empírica confirma la importancia
progresiva de la relación entre ALC e India (CEPAL, 2007; 2012), ya
no sólo en términos comerciales. A su vez, la relación entre los dos
actores debe dimensionar la importancia de la relación bilateral
entre Brasil e India, que coinciden ya no sólo en el mencionado grupo
BRICS, sino también en el IBSA (India, Brasil y Sudáfrica), mostrando
intereses comunes en temas de suma relevancia geopolítica como la
reforma de los organismos internacionales, en especial la puja por un
sitio permanente en el Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas,
la relación de ambos Estados con China, sus intereses en África, la
cooperación científica, agroindustrial, energética y militar entre otros
espacios.
Los intereses de India en ALC encuentran relación con el accionar de
China en dicha región. Desde la óptica diplomática, India reconoció
la necesidad de profundizar su relación con ALC, lo que es necesario
para aumentar su presencia en el sistema internacional, el que le
exige una mayor preponderancia y por tanto, mejores equilibrios con
China y Estados Unidos.
En los apartados siguientes se mencionarán los principales avances
de la relación analizados a través del comercio de bienes, los tratados
de libre comercio -importante restricción en la profundización de la
relación con India- y las inversiones, especialmente destacando la
asociatividad entre empresas de las dos regiones.
Comercio
Si bien el comercio entre India y ALC no superó los 50 mil millones en
2014, lo que es un monto relativamente bajo (el comercio bilateral
entre Brasil y Argentina fue de aproximadamente 30 mil millones en
el mismo año), las tasas de crecimiento son muy elevadas. En efecto,
mientras que las exportaciones totales de India aumentaron a una
Inversiones
De acuerdo a cifras de la Conferencia de las Naciones Unidas sobre
Comercio y Desarrollo (UNCTAD), como ocurre con el comercio, las
inversiones de India en el exterior así como los flujos de inversión
hacia dicho país están muy por debajo de su potencial. En efecto,
India ocupó la posición Nº14 en el ranking mundial, alcanzando
un suma cercana a los US$ 30.000 millones de inversión extranjera
directa (IED) en 2014, y no es un actor de importancia como
inversor en el exterior, especialmente en los últimos años donde sus
corrientes cayeron estrepitosamente (UNCTAD, 2014). Las corrientes
de inversión en AL siguen lideradas por países europeos y Estados
Unidos, si bien es clara la presencia de Asia Pacífico, pero liderado
principalmente por China y no por India (CEPAL, 2015).
Una de las características que adquiere cada vez mayor importancia
en las relaciones entre los dos actores, tiene que ver con los niveles
de asociatividad empresarial, ya que hay un número importante de
empresas latinoamericanas operando en India y de este país en la
región, pero en muchos casos suscribiendo joint ventures u otras
figuras jurídicas de asociación, lo que es una señal de la potencialidad
que existe en la relación comercial.
Proyecciones de crecimiento X Sí
Niveles de desarrollo X Sí
Importancia geopolítica X Sí
Potencia Nuclear X No
Otro punto central tiene que ver con el desarrollo del sector servicios,
donde India se ha convertido en un jugador global en varios
subsectores y en donde AL tiene enormes potencialidades, ya que
alcanza niveles de competitividad superiores al de las manufacturas.
La potencialidad en el comercio de servicios es uno de los factores
que deben ser considerados seriamente en la relación con India,
dada la importancia de este sector en el comercio mundial. Dicha
categoría ya no puede analizarse aisladamente de la producción de
bienes, lo que llevará a reformas productivas de impactos inéditos a
nivel internacional.
Notas
1. Las opiniones del autor son de su exclusiva responsabilidad y no
comprometen a la posición de la ALADI, CAF y la CEPAL.
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90
Despite the long-standing relationship between Latin American
In Mexico, the company Power Machines has won the tender for
the construction of the hydroelectric power plant “La Yesca” with
capacity to generate 750 MW; and in Ecuador, a hydroelectric power
plant “Toachi-Pilaton” is under construction.
Notes
1. El presente texto fue preparado dentro de los marcos del proyecto
de investigación núm. 15-31-01016 apoyado por el Fondo
Científico Ruso de Humanidades. Part of this text was presented at
the Congress of the Latin American Studies Association, San Juan,
Puerto Rico, May 27 - 30, 2015.
2. According to the official website of the Federal Customs Service of
Russia. – www.customs.ru (accessed April 4, 2015).
3. Details of Dmitriy Medvedev’s visit to Latin American states. Available
at: http://www.rodon.org/polit-081203121747.
4. This activity contrasts markedly with Soviet times –Soviet leaders
Leonid Brezhnev and Mikhail Gorbachev visited the region (Cuba)
only twice.
5. In particular, in 2008 Russia and Brazil have agreed to supply 12
helicopters Mi-35M, according to unofficial data, published in
Brazilian media, the cost of the transaction amounted to not less
than 0.3 million US dollars.
6. As far back as 2006, during the visit of Prime Minister of the Russian
Federation M. E. Fradkov to Havana, Russia forgave Cuba 156
million US dollars from multi-billion dollar debt and provided a
loan of 355 million US dollars.
7. According to the official website of the Federal Customs Service of
Russia. – www.customs.ru (accessed August 14, 2015).
8. See « Carne de cañón para el mercado. Reflexiones de Fidel Castro ».
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rodon.org/polit-081203121747
10. In particular, such a subjective interpretation is contained in the
work of S. Blank – (Blank, S. (2009), 10); See also: Schroeder, M.
(2006). It seems impossible to agree with Blank’s evaluation of
Russian policy determination on “instrumentalization of the region
to convert it into a political block to support Russia’s stand against
the US international dominancy” as it is an obvious simplification
and schematization made in the frames of the Cold War paradigms.
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América Latina y el
Caribe frente a la
cooperación Sur-Sur
113
La cooperación Sur-Sur
en el Siglo XXI.
Reflexiones desde
América Latina
Gladys Lechini y Carla Morasso
114
Introducción
A modo de cierre
En el nuevo siglo, el “ascenso del resto” (Amsden, 2001) ha traído
nuevamente la cuestión de la desigualdad de la distribución del
poder y de los recursos entre el Norte y el Sur, y ha puesto en escena
la eventual generación de un nuevo multipolarismo. Este posible
nuevo orden no implicará una caída estrepitosa del poder de Estados
Unidos, sino más bien un lento descenso que compartirá con el
ascenso chino en un liderazgo bifronte, o en una interdependencia
extrema de los dos países a nivel económico (Chimerica)19. IBSA y
BRICS son coaliciones donde los emergentes mundiales coordinan
políticas para promover sus intereses individuales y los compartidos
con el mundo en desarrollo. UNASUR y la CELAC son mecanismos de
diálogo y cooperación con propio tilde latinoamericano.
En cada uno de los espacios Sur-Sur se ha venido desarrollando una
retórica solidaria amplia con un alto impacto simbólico que con el
paso del tiempo han generado una masa crítica relevante para la
promoción de los vínculos Sur-Sur. Las declaraciones finales de los
encuentros plantean posiciones revisionistas respecto al presente
orden internacional, convirtiéndose estos foros en canalizadores de
ideas que no tendrían eco en otros espacios, tales como la protección
Notas
1. Entre los años 2003 y 2012, la región registró una expansión
económica a tasas promedio anuales del 4% junto a avances en
materia de reducción de la pobreza, a pesar de la contracción
mundial fruto de la crisis financiera internacional de 2008. OECD/
Economic Commission for Latin America and the Caribbean/
Development Bank of Latin America (2013) “Perspectivas
económicas de América Latina 2014. Logística y Competitividad
para el desarrollo”.
2. Excepto en cuestiones de narco-terrorismo, se incrementó
la marginalidad y la falta de significación de los países
latinoamericanos para Estados Unidos. Las intervenciones en
Irak y Afganistán, el ascenso de China en la escena mundial y las
consecuencias de la crisis financiera de 2008 ocuparon los lugares
centrales de la política exterior estadounidense.
3. Los vínculos comerciales y de inversión entre China y América
Latina se expandieron a lo largo del siglo XXI, convirtiéndose China
en el socio comercial más dinámico de la región. Ver Kuwayama,
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134
1. Introducción
y tecnológico.
Existe un amplio consenso en la región sobre el rol del Estado en el
diseño y ejecución de las políticas de CSS, aunque hay diferentes
puntos de vista sobre el rol de otros agentes (sociedad civil, empresas,
ciudades y provincias, etc.) y en lo referente a su participación en
el proceso de formulación y ejecución de los proyectos (Fagaburu,
2014; Rivero y Van Rompaey, 2015). La CSS contribuye a la apertura
de canales de comunicación y creación de instancias de socialización
entre las burocracias nacionales de ALC en los espacios en los que se
desarrolla esta cooperación intrarregional basada en la identificación
de soluciones a problemas compartidos de desarrollo. Mejora
también la imagen exterior de los países de ALC como colaboradores
en agendas constructivas regionales, lo que favorece otras vertientes
de su proyección internacional.
Esta interrelación entre integración, regionalismo y CSS en ALC no es
nueva. Raúl Prebisch ya abogaba por la “suprema importancia de la
cooperación latinoamericana en el plano internacional”, pues sin ella
sería extremamente dificultoso transformar “ciertas manifestaciones
de dependencia en genuinas relaciones de recíproco interés y de
largo alcance”. Para el padre del estructuralismo cepalino, los países
latinoamericanos no habían sabido cooperar sistemáticamente entre
ellos. La cooperación se presentaba como un mecanismo juicioso para
articular ciertas formas de acción común en la órbita latinoamericana
“inspiradas primordialmente en el desenvolvimiento de la propia
iniciativa y de las fuerzas creadoras de cada país” (Prebisch, 1971:
508-509).
En su dimensión regional, el dinamismo actual de la CSS en ALC
responde a la búsqueda de mayores grados de autonomía e
interdependencia entre sus países presentando claras funcionalidades
al generar, más allá de la retórica política, solidaridades de hecho
y fuertes conexiones entre las esferas administrativas, sociales y
técnicas de las instituciones y organizaciones nacionales y regionales.
De esta manera se fortalecen las relaciones solidarias entre los países
de ALC, se promueve el desarrollo y la integración regional tomando
en cuentas las complementariedades existentes entre socios, se
preservan bienes públicos regionales y se reducen asimetrías (Rivero
y Rompaey, 2014). Por lo tanto, la CSS es un factor de cohesión política
y de organización de la agenda de desarrollo de ALC en torno a un
amplio menú de intereses comunes.
Es un hecho que la CSS y toda esta gama de iniciativas regionalistas
se refuerzan mutuamente constituyendo la CSS “una manera de
materializar la integración en experiencias concretas de encuentro
CSS en este siglo XXI. Países como Brasil, Argentina, México, Chile,
Uruguay, Cuba o Venezuela, los más relevantes en cuanto a número
de proyectos y estimaciones financieras de costes, han apostado por
la estrecha vinculación de la CSS a sus estrategias de política exterior.
Junto a la retórica de la solidaridad y a los deseos de fortalecimiento
de las relaciones bilaterales y regionales, estos países definieron
objetivos como la constitución de alianzas entre gobiernos unidos
por ideologías y visiones sobre modelos de desarrollo, sin renunciar a
las oportunidades para la inversión y el comercio que abría la CSS en
un entorno económico mundial y regional cada día más competitivo,
áspero e inestable.
Sin embargo, este prometedor panorama se ha visto ensombrecido
por un progresivo deterioro de la situación de algunos de los
países más importantes en la región (Brasil, Venezuela, Argentina),
comprometiendo las condiciones políticas y modificando las
coyunturas económicas que generaron un entorno propicio para la
mayor relevancia de la CSS en ALC, en comparación con las décadas
de los años ochenta y noventa. Apenas en el terreno económico
el FMI ha proyectado para los países de ALC una disminución del
crecimiento del PIB real por quinto año consecutivo. La CEPAL estima
que los ingresos por exportaciones se contraerán por tercer año
seguido, hasta el – 14%, siendo el trienio 2013-2015 el que presenta
los peores datos exportadores en los últimos ochenta años15 a lo que
se añade una caída, en el primer semestre de 2015, del 21% en los
flujos de inversión extranjera directa hacia la región16. Puede que el
tono triunfalista predominante en la última década tenga que ser
morigerado y que la realidad obligue a asumir medidas de ajuste,
como ya se observa en Brasil, Ecuador, México o Colombia.
El entorno internacional también parece haber mudado pasados
más de siete años desde la crisis iniciada con la quiebra de Lehman
Brothers, con una notable recuperación de los Estados Unidos, quizás
subestimado en su potencialidad (Barteshagi, 2015) por el efecto
fascinador que produjo el ascenso del Sur y el desplazamiento del eje
económico mundial hacia el Pacífico. El reciente anuncio por parte de
Washington de la conclusión de las negociaciones del TPP, puede ser
el momento simbólico de un mayor protagonismo de los EE.UU en
la configuración de un orden mundial “reglobalizado”, sucesor de la
fase de “desglobalización” iniciada en la crisis de 2008 y que propició
la emergencia de las potencias del Sur (Troyjo, 2015).
En menor medida se observa una lenta recuperación de las economías
de los países europeos y la vuelta a tasas positivas en el crecimiento
japonés. Mayor preocupación suscita en los países de ALC la evidente
desaceleración del crecimiento de China en su proceso de transición
Notas
1. Existen pocas referencias sobre la participación de los gobiernos
locales, el sector privado empresarial, las organizaciones de la so-
ciedad civil, los movimientos sociales y los pueblos indígenas en la
CSS, en general, y en ALC, en particular. Se trata de una agenda de
investigación pendiente y urgente que puede conducir a una se-
gunda generación de estudios sobre la CSS en ALC, trascendiendo
la limitada agenda monopolizada por el estudio de la CSS de los
Estados. Pueden consultarse los textos de Calvento y Rolandi, 2015;
Bringel y Vieira, 2015; Ayllón, 2014; Balbis, 2013; Giacalone, 2013b;
Kindornay, Heidrich y Blundell, 2013; Morales, 2012.
2. Besharati y Esteves (2015) sostienen que las categorizaciones son
complejas y la atribución de términos para los países que ofrecen
CSS está lejos de ser una tarea científica con evidencias contrasta-
das, más bien está cargada de intencionalidades políticas. Ninguna
etiqueta es neutra o inocente. En este caso, sirve al objetivo político
impulsado desde los países de la OCDE de ordenar un campo, el
de la CID, cada vez más fragmentado, una vez que las líneas divi-
sorias entre Norte y Sur que estructuraron las prácticas de la ayuda
en la Guerra Fría están cada vez más oscurecidas. Por otra parte,
en un contexto de austeridad fiscal, muchos donantes han visto la
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171
1. Introducción: evolución y práctica de la
Juan C. Méndez Barquiero y Willy Soto Acosta
Gráfico N. 1:
Organigrama de la Comisión Trinacional del Plan Trifinio (CTPT)
Notas
1. La Secretaría General Iberoamericana entiende la Coope-
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187
Pocos proyectos regionales han capturado la atención del público
Asa K. Cusack
¿Qué TCP?
Cabe recordar desde el principio que tanto por “[tratarse] de un
proyecto ambicioso y de peculiar complejidad” (Benzi & Lo Brutto,
2013: 242) como por la vaguedad generalizada de su nomenclatura,
los estudiosos del ALBA deben ser muy precisos al identificar sus
blancos y sus municiones.
La etiqueta “TCP”, por ejemplo, nace con el acuerdo para la adhesión
de Bolivia durante la cumbre de La Habana en 2006, pero aunque
esta diferencia no se suele notar, poco tiene que ver aquel TCP con la
versión que salió a la luz en la cumbre de Cochabamba en 2009. El
TCP de 2006, que no se estudiará aquí, es calco directo del acuerdo
fundador 2004 entre Cuba y Venezuela. Éste se destaca por su mezcla
inusual de programas sociales específicos (como Barrio Adentro) y
cambios comerciales de gran envergadura (como la eliminación
cubana de toda barrera arancelaria o no arancelaria a la exportación
venezolana). Por otro lado, el TCP de 2009, que sí será el foco de
este artículo, se trata de un marco de principios formulado con el
propósito específico de dar forma a un futuro acuerdo multilateral
alternativo, o en su falta, a cualquier acuerdo comercial bilateral que
surgiera entre los países del ALBA. El presente artículo tampoco
habla de casos puntuales de comercio solidario como la compra de
textiles bolivianos por parte de Venezuela después de la eliminación
de preferencias unilaterales ATPDEA otorgadas por los Estados
Unidos (EEUU) (Tabares, 2010): no es para tacharlos de triviales sino
para reconocer que merecen una menor atención al compararse con
un acuerdo institucionalizado que podría cambiar la estructura de
todo el comercio entre dos o más países del ALBA.
Siendo más específico aún, este artículo rastrea al proceso de
negociación del TCP de 2009, desde un primer intento multilateral
hasta –y con especial énfasis en– el intento bilateral de 2010-2011
entre los dos grandes socios comerciales del ALBA, Ecuador y
Venezuela, bajo un formato propio ecuatoriano que bautizaron el
Acuerdo de Comercio para el Desarrollo (ACD); utilizaré el término
“proceso TCP-ACD” para referirme a estas negociaciones. El análisis
de este proceso tiene su base empírica en una amplia gama de
documentos recibidos y entrevistas llevadas a cabo, incluso con
muchos de los actores directamente implicados, durante tres
periodos de trabajo de campo en seis países del ALBA, siendo los más
De multilateral a bilateral
Como ya se ha mencionado, el TCP de 2009 fue diseñado para guiar
negociaciones hacia un acuerdo comercial multilateral (ALBA-
Secretaría Ejecutiva, 2010: 121, Medida 3) y por lo tanto se convocó al
Grupo de Trabajo de Complementación Comercial para que preparara
y programara las rondas de negociación a partir de enero del 2010
(ALBA Secretaría Ejecutiva, 2009). Pero después de esta reunión ya
no se supo más de este grupo de trabajo y la implementación del TCP
multilateral no avanzó, aunque la aspiración sí sobrevivió.
La ausencia de un acuerdo multilateral dejó sin resolver el problema
de la próxima expiración de las reglas comerciales bajo el CAN, en
abril de 2011. Como las más fuertes relaciones comerciales intra-
ALBA en 2010 eran Venezuela-Ecuador (44% del total) y Venezuela-
Bolivia (21%), estos países no podían exponerse a la inestabilidad
y desconfianza que generaría el vacío regulatorio venidero. Por
consiguiente, los dos socios más grandes, Venezuela y Ecuador,
decidieron buscar un acuerdo bilateral. Bolivia siguió de cerca el
proceso, consciente de que un eventual acuerdo podría servir como
modelo para su propio acuerdo con Venezuela.
económicos.
En el caso del proceso TCP-ACD, la fractura clave separaba dos
facciones muy antagónicas que peleaban por el timón de la política
comercial en Ecuador. A la izquierda se encontraba el canciller
Ricardo Patiño y su Ministerio de Relaciones Exteriores, Comercio
e Integración (MRECI), apoyado por la Secretaría Nacional de
Planificación y Desarrollo (SENPLADES) y vinculado al movimiento
político correísta Alianza PAIS, que propugnaba la opción TCP-ACD
alternativo. A su derecha ideológica estaba el Ministerio de la
Producción bajo Nathalie Cely, apoyado por la sección Comercio e
Integración del MRECI y vinculado a las élites agro-exportadoras de
la costa, que hubieran preferido buscar tratados de libre comercio
con socios grandes como la UE y los EEUU. La división era tal que
el presidente del Comité Empresarial Ecuatoriano empezó a advertir
públicamente que “cada vez esos dos bandos son más claros, y no
solamente en política comercial sino en modelo de desarrollo” (El
Universo, 2011).
La facción Patiño era responsable de las negociaciones hacia el TCP
multilateral y la primera ronda del proceso bilateral con Venezuela,
resultando en la primera versión del AMC que pasó a ser rechazado
por el COMEX. El detalle es que el presidente del COMEX tiende a
ser el Ministro de Producción, en este caso la ministra Nathalie Cely,
dirigente de la facción opuesta. Mientras que el equipo comandado
por Patiño estaba dispuesto a llegar a un acuerdo tentativo con
un socio de la misma línea ideológica y después tratar de alisar
problemas específicos sobre la marcha, el bando de Cely no confiaba
en que los venezolanos pudieran o quisieran producir un acuerdo
que proveería beneficios mutuos en conformidad con el espíritu y la
palabra del TCP.
Cruzando al lado venezolano, el meollo de la disputa entre Patiño y
Cely tenía que ver con una faceta específica del modelo venezolano
de desarrollo endógeno, demostrando que una política compartida
a nivel doméstico puede conducir al conflicto en el nivel regional.
Esta faceta era la Comisión de Administración de Divisas (CADIVI) que
otorgaba dólares a tasas preferenciales para importaciones cuando
no bastaba la producción local. Pero este mecanismo, diseñado en
teoría para proteger a productores locales y evitar la fuga de capitales,
se volvió en la práctica un nudo de papeleo interminable con criterios
opacos, que acabó redundando en una corrupción abrumadora.
Tan extensas y agotadoras eran sus trabas que los exportadores
extranjeros podían esperar meses para recibir los pagos de sus socios
locales, si es que el negocio no se había hundido mientras tanto.
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Ignacio Bartesaghi
Coordinador del Observatorio América Latina-Asia Pacífico de la
ALADI, CAF y la CEPAL. Doctor en relaciones internacionales, magíster
en comercio internacional, posgraduado en negocios internacionales
y en comercio exterior, licenciado en Relaciones Internacionales.
Integra el Sistema Nacional de Investigadores del Uruguay.
e-mail: [email protected]
Asa K. Cusack
Associate Fellow del Instituto de Estudios Latinoamericanos (ILAS),
Universidad de Londres, y Research Associate del proyecto EconPublic
en University College London (UCL).1 Su doctorado, otorgado por
la Universidad de Sheffield, versó sobre la implementación de las
principales iniciativas económicas del ALBA. Actualmente desarrolla
213
un proyecto de libro sobre ALBA y el regionalismo alternativo en
Autores
Latinoamérica y el Caribe.
e-mail: [email protected]
Víctor Jeifets
Doctor en Historia (por la Universidad Estatal de San Petersburgo,
1999) y Doctor Hab. en Historia (por la misma Universidad, 2011),
profesor de la Saint-Petersburg State University, profesor de la
Academía de Ciencias Rusa, representante del Instituto de América
Latina de la ACR en San Petersburgo, profesor de la State University
of Aerospace Instrumentation (San-Petersburgo); director del Centro
de Estudios Iberoamericanos de la Saint-Petersburg State University.
Autor y coautor de más de 150 artículos y libros publicados en docena
de países. Miembro del Consejo Editorial y/o Consejo Asesor de las
revistas “Izquierdas”, “Revista CS”, “Trans-Pasando Fronteras”, “Pacarina
del Sur”, “Archivos de Historia del Movimiento Obrero y la Izquierda”.
e-mail: [email protected]
Gladys Lechini
Lic. en Ciencia Política y en Relaciones Internacionales, UNR/
Argentina, Magister en Cs. Sociales de FLACSO, Doutor en Ciéncias:
Sociología, Universidade de São Paulo/Brasil. Investigadora
Principal del CONICET/Argentina. Profesora Titular de Relaciones
Internacionales y Directora del Doctorado en RRII, UNR. Directora
del Programa de Relaciones y Cooperación Sur-Sur (PRECSUR) y del
Instituto Rosario de Estudios del Mundo Árabe Islámico (IREMAI) UNR.
Líneas de Investigación: Argentina-Brasil-África y la cooperación Sur-
Sur. Relaciones entre América Latina y África. Inserción internacional
de los países africanos y del mundo árabe-islámico. BRICS en África.
e-mail: [email protected]
Laneydi Martínez
Doctora en Economía por la Universidad Sorbonne Nouvelle de Paris
III y la Universidad de La Habana (2015). Master en Economía (2007)
y Master en Estudios Caribeños (2011). Profesora e investigadora del
Centro de Estudios Hemisféricos y sobre Estados Unidos (CEHSEU),
Universidad de La Habana, Cuba. Investiga y publica sobre temas
vinculados a las relaciones económicas entre Estados Unidos y
América Latina y el Caribe, integración regional y cooperación en
el Caribe, entre otros. Co-coordinadora y co-editora de la Revista
Anuario de la Integración Regional de América Latina y el Gran
Autores
Económicas y Sociales (CRIES). Becaria de investigación de CLACSO
(Argentina), del DFAIT (Canadá) y New School University (Estados
Unidos), entre otros. Profesora invitada en diversas universidades en
Norteamérica y América Latina y el Caribe: University of Alabama,
American University, Queen´s University, entre otras. Consultora
del Programa de las Naciones Unidas para el Desarrollo en Cuba
en temas relacionados con la integración regional en América
Latina y el Caribe, la cooperación internacional, entre otros.
e-mail: [email protected]
Carla Morasso
Doctora en Relaciones Internacionales, Universidad Nacional de
Rosario (UNR). Docente de la Facultad de Ciencia Política y Relaciones
Internacionales (UNR). Coordinadora del Programa de Estudios América
Latina-África (PEALA) del Programa de Estudios sobre Relaciones
y Cooperación Sur-Sur (PRECSUR), UNR. Líneas de Investigación:
Cooperación Sur-Sur. Relaciones entre América Latina y África. Política
exterior argentina hacia África.
e-mail: [email protected]
e-mail: [email protected]
Haibin Niu
Ph.D. in international relations at Fudan University in 2006. Currently
he is a Senior Fellow and Deputy Director of the Center for American
Studies and Assistant Director of the Institute for International
Strategic Studies, Shanghai Institute for International Studies (SIIS).
He is also Vice Secretary General of the Chinese Association of Latin
American Studies and reviewer of several international academic
journals. His current research focuses on China-Latin America
relations and cooperation among major developing countries.
e-mail: [email protected]
Andrés Serbin
Licenciado en Antropología Cultural, Mg. Sc. en Psicología Social
y Doctor en Ciencias Políticas. Actualmente Presidente de la
Coordinadora Regional de Investigaciones Económicas y Sociales
(CRIES), Chair de la International Coalition for the Responsability to
Autores
de GPPAC; Secretario General de la Plataforma Latinoamericana
y Caribeña de Prevención de Conflictos y Construcción de la Paz
(PLAcPaz), y miembro de la directiva del Global Partnership for the
Prevention of Armed Conflict (GPPAC). Es Profesor Titular jubilado
de la Universidad Central de Venezuela; Investigador Emérito del
CONICYT del mismo país; Presidente Emérito y fundador del Instituto
Venezolano de Estudios Sociales y Políticos (INVESP), y actualmente
Consejero del Consejo Argentino de Relaciones Internacionales
(CARI). Ha sido Asesor Especial de Asuntos del Caribe del Sistema
Económico Latinoamericano (SELA) y asesor, en varias ocasiones,
del Ministerio de Relaciones Exteriores de Venezuela y de diversos
organismos internacionales. Ha sido consultor del SELA, del PNUD
y de la AEC, en temas vinculados al área del Caribe, entre otros.
Asimismo, ha sido profesor e investigador invitado en universidades
de los EEUU, Gran Bretaña y Francia (donde asumió la Cátedra
Simón Bolívar en Sorbonne III); y en diversas universidades de
América Latina y el Caribe. Ha publicado más de 200 artículos
especializados en español, inglés, portugués y francés, y es autor y
compilador de más de 30 libros publicados en español y en inglés.
Su más reciente libro es Chávez, Venezuela y la reconfiguración
política de América Latina (Buenos Aires: Siglo XXI, 2011).
e-mail: [email protected]