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: E L A U V I O D E LA POBBEZA 2«
Xli. EL ALIVIO D E LA POBREZA • 1
l a u t o , v t i l e c i b u l o s b e n e f i c i o s d e l a c a n d a d d e l o s demás. E x -
presándolo d e o t r a f o r m a , podiíamos d e c i r q u e l o d o s nosotros
e s l n i u ' ) s dispuoslo»; a c o n t r i b u i r a l a l i v i o d e l a p o b r e z a , con
tal (¡lie l o d o c l i n i i i u l o h a g a l o m i s i n o . S i n e . s a garantía, p u e d e
ser q u e n o estuviéramos dispuestos o contribuir la misma
c a n t i d a d . E n la«t p o b l a c i o n e s pequeñas l a presión s o c i a l pue-
de s e r suficiente p a r a q u e s e c u b r a l a necesidad aun con l a
caridad privada solamente. H n l a sg r a n d e s poblaciones im-
personales, q u e están l l e g a n d o a dominar nuestra sociedad,
e s m u c h o más difícil q u e o c u r r a así.
S u p o n g a m o s q u es e a c e p t a , c o m o y o l o a c e p t o , e s c r a z o n a -
m i e i H o p a r a j u s t i f i c a r l a acción d e l E s t a d o e n l a eliminación
d e l a p o b r e z a : p a r a e s t a b l e c e r , p o r a s i d e c i r l o , u n límite mí-
n i m o e n c lnivel d evida d e cada m i e m b r o d el a sociedad. Pero
q u e d a l a t i u d a d e cuánto y cómo l i a c e i l o . N o v e o f o r m a d e
d e c i d i r s o b r e "cuánto", c o m o n o s e a d e a c u e r d o c o n l a c a n t i -
E l e x t r a o r d i n a r i o c r c c i n i i c n t u económico q u e l i a n e x p e r i - dad d e i m p u e s t o s q u ee s t a m o s dispuestos a pagar ( a l m c n o n
m e n t a d o l o s países o c c i d e n t a l e s e n l o s últínios d o s s i g l o s , y l a g r a n mayoría d e n o s o t r o s ) p a r a e s t e propósito. L a cuestión
l a a m p l i a distribución d e l o s b e n e f i c i o s d e l a l i b r e e m p r e s a , d e " c o m o " s e p r e s t a n más discusión.
h a n r e d u c i d o e n o r m e m e n t e l a p o b r e r a c x i s l u n l e e n l o s países
Hay d o scosas claras. P r i m e r o , s ic l objetivo es aliviar l a
c a p i t a l i s t a s d e l O c c i d e n t e . P e r o l a p o b i e / ^ i e s ,e n p a r t e , u n
pobic7a, deberíamos t e n e r u n p r o g r a m a e n c a m i n a d o a a y u d a r
t e r m i n o r e l a t i v o y a u n e n e s t o s países h a y m u c h a g c n l c q u e
a l p o b r e . T e n e m o s t o d a l a razón d e l m u n d o e n a y u d a r a l p o -
v i v e e n c o n d i c i o n e s q u e l o s demás calificaríamos d e p o b r e z a .
b r e q u e además e s c a m p e s i n o , n o p o r q u e s e a c a m p e s i n o , s i n o
U n r e c u r s o q u e t e n e m o s , y e n c i e r t o s e n t i d o e l más c o n v e -
p o i ( | u u e s p o b r e . E s d e c i r , c l p i o g r a m a debería e s t a r p e n s a d o
niente, e s l ac a r i d a d . E sd e n o t a r q u e d u r a n t e e l a p o g e o d e l
p a r a i a y u d a r a l agente c o m o genle, y n oc o m o m i e m b r o s d e
"laissez-rairc", hacia mediados y lin;ilcs del siglo x i x , e n G r a n
u n a ocupación, e d a d , n i v e l d e s a l a r i o , s i n d i c a t o , i n d u s t r i a , e t c .
Bretaña y e n l o s E s t a d o s U n i d o s s e experimentó u n a c ' t t r a o i -
E s l e e s u n d e f e c t o át; l o s p r o g r a m a s agrícolas, b e n e f i c i o s g e - '
dinaría proliferación d e o r g a n i z a c i o n e s p r i v a d a s d e d i c a d a s a
n e r a l c s a l a v e j e z , l e y e s d e l s a l a i i o mínimo, legislación e n f a -
l a c a r i d a d . U n o d e l o s m a y o r e s c o s t e s d e l a extensión d e l e s -
v o r d e s i n d i c a t o s , a r a n c e l e s , r e g l a m e n t o s p a r a concesión d e
t a d o d e l b i e n e s t a r h a s i d o t u i a disminución c o r r e s p o n d i e n t e
l i c e n c i a s e n l o s o f i c i o s y e n l a s p r o f e s i o n e s , y así s u c e s i v a m e n -
e n l a sactividades privadas d e caridUd.
t e , e n l o q u e n o p a r e c e I c n c r IÍn. S e g u n d o , e n l o q u e s e a p o s i -
Podrá a d u c i r s e q u e l a c a r i d a d p r i v a d a e s i n s u f i c i e n t e p o r - b l e , e l p r o g r a m a n o debería d e f o r m a r e l m e r c a d o o i m p e d i r
que sus beneficios los reciben otras personas, n ol o Sq u e h a - s u f u n c i o n a m i e n t o , s i e s q u e l i a d e c s l a b l c c c i - s c a través d e l
c e n l a donación ( o t r o e f e c t o d e v e c i n d a d ) . M e m o l e s t a e l e s - m e r c a d o . E s t e e s u n d e f e c t o d e l o s p r e c i o s subvenciónales, l a s
pectáculo d e l a p o b r e z a ; p o r t a n t o , c u a n d o a l g u i e n c o n t r i b u y e l e y e s d e l s a l a r i o mínimo, l o s a r a n c e l e s y o t r o s .
a a l i v i a r l a , m e b e n e f i c i a a m f ; p e r o n»c b e n e f i c i a i g u a l , t a n t o
si s o y y o c o m o s i e s o t r o e l c|ue c o n t r i b u y e a a l i v i a r l a ; p u r S o b r e u n a b a s e p u r a m e n t e mecánica s e p u e d e recomendar
 E l . ALfVIO D E L A POBREZA 21S
2 U CAPITALISMO Y LIBERTAD

venfáiii E l s i s t e m a encajaiía p c i r e c t a m e n t e e n n u e s t r o siste-

u n i i n p u c s i o ncgnlívo. U n l a a c l u n l i i l a c l I c n c n t u s u n a c x c n c l i m
m a ü L l u a l d e i m p u e s t o s o b i e l a l e n l a , y l o s d o s podrían a d m i -
de 6 0 0 dólares p o r p e r s o n a e n c l i n i p u c s l o Icílcial s u b i e l a
n i s l i a t . s c j u n t o s . E l s i s t e m a t r i b u l a r i o a c t u a l c u b r e l a mayoría
reñía (más u n a deducción fija míninta d e u n 1 0 p o r 1 0 0 ) . S i
d e l o s r e c i p i e n t e s d e r e n t a ; c o n c l n u e v o s i s t e m a tendría q u e
un individuo tiene u n líquido i m p o n i b l e t t c lÜO d t t i a r e s . e s
c u b r i r a b s o l u t a m e n t e t o d o s , l o c u a l tendría l a v e n t a j a d e m e -
d e c i r , u n a r e n t a d e 1 0 0 dólares p o r e n c i m a d e l a s c x e n c i c m e s
jorar l a admiiiisliación d e l i m p u e s t o sobre l a renta actuíí!.
y deducciones, tiene q u epagar impuestos. Bajo esta propues-
Más aún: s i s e e s t a b l e c i e r a como sustituto d e l ae n o r m e serie
t a , e l q u e t e n g a u n líquido i m p o n i b l e d o m e n o s d e 1 0 0 tlólarcs,
de medidas q u eexisten e n l aactualidad, l acarga administra-
e s d e c i r , 1 0 0 dólares m e n o s q u e l a exención y l a s d e d u c c i o n e s ,
t i v a t u l a l s e reduciría considerablemente.
pagaría u n i m p u e s t o n e g a t i v o . Ea d e c i r , icribiría u n s i d i s i d i o .
S i e l t i p o d e s u b s i d i o Tuera d e l 5 0 p o r 100, p o r e j e m p l o , reci- Tías u n o s cuantos cálcultís, s e l l e g a a ^ l a conclusión d e
biría 5 0 dólares. S i n o t u v i c i a n i n g u n a r e n t a y n i n g u n a t l c t l u c - q u e este s i s t e m a coslan'a m e n o s e n(ciminos monetarios, p o r
clón, p a r a s i m p l i f i c a r , y c l t i p o d e s u b s i d i o fuera conslanic, n o h a b l a r d e l a intervención e s t a t a l , q u e l a colección d e m e d i -
recibiría 3 0 0 dólares. Podría r e c i b i r más d e e s o s i t u v i e r a d e - das d e bienestar q u e tenemos socialmcnlc. E lo t r o lado d e l a
ducciones, p o rgastos médicos, p o r e j e m p l o , d e ftji m a q u e s u moneda e s t | u e e s o s n i i s m o s cálculos n o s m u e s t r a n cómo s e
renta menos l a sdeducciones fucia negativa a u nantes d e res- malgasta el dinero c o nl a sm e d i d a s actuales, medidas cuya
tarle l a exención. L a e s c a l a d e subsidios podría graduar.sL-, intención e s a y u d a r a l p o b r e .
n a t u i a l m e n l e , igual q u el aescala ticImpuestos, p o rcncijiia d e E n 1 9 6 1 e l E s t a d o gastó u n o s 3 3 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólares
l a exención. D e e s t a f o r m a , s e podría e s t a b l e c e r u n mínimo e n p a g o s d i r e c t o s d e l b i e n e s t a r y e n p r o g r a m a s d e todas cla-
por debajo d e lcual n opudiera hallarse l arenta ncla d e nadie ses ( i n c l u y e n d o l o s g o b i e r n o s f e t i c i a l , e s t a t a l e s y l o c a l e s ) : a y u -
(después d e i n c l u i r c l s u b s i d i o ) . Según nucslri» cjeinjiltí, s e i ( a n da a l a veje/, p a g o s ] ) o r l a s e g u n d a d social, s u b s i d i o s p o rl u -
300 dólares p o r p e r s o n a . E l nu'nímp cslablecído dependería j o s , a y u d a g e n e r a l , s u b v q n c i o n t s a l o s p r o g r a m a s agrícolas,
de ! acapacidad d e financiación d e l a s o c i e d a d . v i v i e n d a s públicas, e t c . ' A l h a c e r e s t o s cálculos h e e x c l u i d o
L a s v e n t a j a s d e e s t e s i s t e m a cslán b i e n c l a i a s . S e e n f i e n t a l o s p a g o s a l o s v e t e r a n o s d e l ejército. T a m p o c o h e i n c l u i d c }
directamente c o n e! problema d e l apobreza. Ayuda a lindivi- los costes dilectos c indirectos d e medidas tales c o m o l a s le-
d u o e n l a f o r m a q u e e l e s más úlil, e s d e c i i , e n mcláitco. U s e l y e s d e l s a l a i i o mínimo, l o s a r a n c e l e s , l o s p r o g r a m a s d e c o n c e -
más g e n e r a l y podría s u s t i t u i r l o d a u n a s u i i c d e m e d i d a s q u e sión d e l i c e n c i a s , e t c . , o l o s c o s t e s d e l a s a c t i v i d a d e s d e s a n i -
hay, e nefecto, e nl aa c t u a l i d a d . E s t a b l e c e c l a r a m e n t e l oq u e l e
cuesta a l a sociedad. F u n c i o n a fuera d e lmercado. Igual q u e ' U s l i i c i r i . i e s I ^ t u i t n l u s p n ^ u s d e liansrcrciKÍLis 4(L*I E & l n d u
cualquier o t r a m e d i d a e n c a m i n a d a a aliviar l aijobreza, ictluce ( 3 1 . l O U i u i l l u i h . ' < i L I C i l ü k i r c s ) i H i : t t u s l u s b c i u - t i c i o s t i u l u s \!
( • t , 8 0 0 i n l l l t i i i c s t i c i l ú l . T r c s ) , n i i t b n s c i r r a s , si-güii I n s c i i t - n l n s t i c t : i r e n t a
el i n c e n t i v o a l t r a b a j o d e l o s q u e r e c i b e n l aa y u d a , p e i o n o I t ) iKiciuiiiil d e lM h i i s t c i i o ( l e C u n i c i c i u , iii:ts t - lg u s t o r c t l u r a l e n e l p r o -
elimina p o rcompleto, como uciu-iiifa c o nm i sistema q u e su- giTiin:! a g t f c u l : ) (fi 5 0 0 n i i l i u n c s t i c d ó l a r e s ) , iiiíis c l ^nslo rcilcrni e n
v i v i e i i i l n s p i t l j ü c i n y u l i a u y i u l a n l a v i v i e i i í l n (.SOO i i i M I u i i e s t i c d ú l a r c s ) .
p l e m c n t a r a t o d a s l a s r e n t a s p a r a a l c a n z a r u n mínimo d e t c i m i - a n i b a t c i r m . s |»ara e l a f i o q u e t o r r i i h i ó e l . K ) t i c j u n i o d e 1 9 6 1 , s c g i m I n s
n a d o . C a d a dólar q u e s e g a n a s i g n i f i c a más d i n e r o d i s p o n i b l e c i i c i i l a < i d e l M i r i r s I e r J u d e I l n c i c i u l a . A e s o s e iiñadcn 7 0 0 m i l l o n e s d e
d i i b i c s (Kua r e i l u n i l e n r U c i f r a y p a t a I c n c r e n c u c n l n l o sc u s t e s t i c
para gastar. ,
adiiiiaisliaciún d e l u s [irügríinias f e d c r a t c " ! , l o s p r o g r n i i i a s d e l o s E s -
t a d o s y d e l e ; r i i t i n i c i p i u t q u e i i u . i c J i a y n n i n c l u i d o , y oirás m i s i o n e s .
Naturalmente habría p i o b l e m a s , d e administración, pcio Y o m e nvciilirraiía a i l c c t r ( ) i i e t a c i f i n v e r d a d e r a l i a d e s e r m u c h o
más a l i a todai'ía.
eso m e p a r e c e u n ad e s v e n t a j a j i c q u e O a , .si e s ( ( u c e s u n a d e s -
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EL AUVIO D E LA POBREZA 247

246 CAPITALfSMO Y LIBEOTAD

s u p o n e q u e e s t o s oíros t i e n e n d e r e c h o a l v o t o . S i c m p i c l i n y
d a d pública, l o s g a s l o s d e t o s U s l a d u s y d e l o s i m i n i c i p i o s e n
e l p e l i g r o d e q u e , e i \z d e s e r u n s i s t e m a b a j o c l c u a l l a m a -
hospitales, manicomios, etc.
yoiía ele I n población s e g r a v e a sí m i s m a p a r a n y u d a i a l a
E n l o sEstados Unidos liay apioximadamcnlc unos 5 7 m i -
niinoiía m e n o s a f o r t u n a d a , s o c o n c i e r t a e n i m s i s t e m a e n c l
llones d eunidades d ec o n s u m i d o i c s (familias e individuos q u e
q u e l a mayoría i m p o n g a u n g r a v a m e n , e n b e n e f i c i o propio,
v i v e n s o l o s ) . E l g a s t o d e 3 3 . 0 0 0 m i l l o n e s d e dólntcs q u e s e
s o b i e u n a minoría q u e l o d e s e a . D a d o q u e e s t e s i s t e m a h a d ;
efectuó e n 1 9 6 1 e n p r o g r a m a s s o c i a l e s h a b i l a s i d o s u l i c i e n t c
e l prtKTCso t a n explícito, h a y quizá u n p e l i g r o m a y o r q u e c o n
para financi-u- d o n a c i o n e s d e c a s i 6 . 0 0 0 dólares a l 1 0 p o i 1 0 0
l a s o t i a s m e d i d a s . N o v e o solución a e s t e p r o b l e m a , c o m o n o
de l a s u n i d a d e s d e c o n s u m i d o r e s q u e t u v i e r a n l a r e n t a m e -
sea c l c o n f i a r e nc l a u t o - c o n t r o l y b u e n a v o l u n t a d d e l electo-
n o r . E s t a s d o n a c i o n e s habrían e l e v a d o l a l e n t n d e e s c 1 0 p u r
rado. 1
100 p o re n c i m a d e l p r o m e d i o d e todas l a s u n i d a d e s c u E s t a
D i c c y d i j o , e n 1 9 1 4 , refiriéndose a u n p r a b l e m a s i m i l a r , l a s
d o s U n i d o s . D e o t r a f o r m a , podiían h a b e r s e h e c h o d c j n a c i o -
p e n s i o n e . ' ; n j n v e j e z e n I n g l a t e r r a ; " E s i n d u d a b l e ( l u c todo
n e s d e 3 . 0 0 0 dólares p o r u n i d a d d e c o n s u n u d t n - a l 2 0 p o r 1 0 0
h o m b r e , s e n s a t o y benévolo podría p r e g u n t a r s e u s i m i s m o s i
d e r e n t a más b a j a . A u n q u e incluyéramos l a l e r c c i a p ; n l e d r
n o sciía m e j o r p a r a I n g l a t e r r a c l q u e l o s r e c e p t o r e s d e s u b -
l a población, l o q u e l o s e x p o n e n t e s d e l " N e w D c a l " l l a m a -
sidios a l a pobreza n o tuvieran derecho n participar e n l a
ban l o sm a lalimentados, m a l albeigndos. m a lvestidos, l a c i -
clecciód d e l p a r l a m e n t o "
f r a g a s t a d a e n 1 9 6 1 habría s i d o s u l i c i c n l e p a r a f i n a n c i a r d o -
n a c i o n e s d e 2 . 0 0 0 dólares p o r u n i d a d d e t u n s u m i d o r . E s l - i D e a e i t c i d o c o n l a e x p c i i c n c i a i n g l e s a , todavía n o h a y i m a
c i f r a , 2 , 0 0 0 dólares, después d e a j u s t a d a a l a d i f e r e n c i a d e contestación c i e r t a a l a p r e g u n t a q u e p l a n t e a D i c c y , I n g l a t e -
p r e c i o s , e r a l a r e n t a q u e a m e d i a d o s d e l a tiécada d e 1 9 J 0 s e - r r a adoptó c l s u f r a g i o u n i v e r s a l s i n e x c l u i r a l o s q u e r e c i b e n
p a r a b a c l t e r c i o i n f e r i o r d e l a población d e l o s o t i o s d o s t e r - pensiones u otras ayudas estatales, Y h a habido i m a e n o r m e
c i o s . H o y día, r e a l i z a n d o l o s a j u s I c S j n e c e s a r i o s p o r e l d i l c i e n - expansión i m p o s i t i v a s o b r e l o s b e n e f i c i o s d e o t r o s , l o c u a l , s i n
te nivel d e precios, s o l a m e n t e u n aoctava parte d e l a s unida- d u d a , h a t e n i d o q u e r e t r a s a r e l c r e c i m i e n t o económico i n g l e s
d e s d e c o n s u m i d o r t i e n e n v m a r e n t a t a n b a j a c o m o la d e l ter- y , p o r t a n t o , p u c t i c s e rq u e n oh a y a b e n e f i c i a d o a m u c h o s d e
c i o i n f e r i o r d e m e d i a d o s d e l a década d e 1 9 . ^ 0 . l o s q u e s e c o n s i d e r a n a sí m i s m o s b e n e f i c i a r i o s d e t a l e s p r o -
gramas. Pero estas medidas n oh a n destruido, a l menos p o r
N o c a b e d u d a q u e t o d o s e s t o s p r o g i a m a . < ; . s o n m u c h o más ahora, las libci tades inglesas o s usistema p r e d o m i n a n t e m e n t e
e x t r a v a g a n t e s d e l o q u es e necesita p a r a "aliviaj- l a p o b r e z a " c a p i t a l i s t a . Y l o q u e e s aún más i m p o r t a n t e , l i a h a b i d o seña-
p o r m u y g e n e r o s a interpretación q u e l e d e m o s a e s c término. l e s d e u n c a m b i o d e dirección y d e a u l o - c o n l r o l p o r p a r t e
S i tuviéramos u n p r o g r a m a q u e s u p l c n i c i i l a i a l a s r e n t a s d e l del electorado.
2 0 p o r 1 0 0 d e l a s i m i d a d e s d e c o n s m n l d o r d e r e n t a más b a j a ,
h a s t a i g u a l a r l a s a l a r e n t a más b a j a d e ! r e s l o d e l a s i m i d a d c K , Liberalismo c igitníítaristito
gastaríamos s o l a m e n t e l a m i t a d d e l o q u e e s t a m o s gastando
a h o r a e n p r o g r a m a s sociales. E l m e o l l o d e l a filosofía l i b e r a l e s l a c r e e n c i a e n l a d i g n i -
dad d e liiuiividuo, e nl a libertad q u etiene d e aprovechar a l
La principal desventaja d e l impuesto negativo sobre l aren-
máximo s u c a p a c i d a d y s u s o p o r t u n t d a i l e s d e a c u e r d o c o n s u s
ta q u ep r o p o n g o s e e n c u e n t i a e n s u s implicaciíjnes políticas.
Establece un s i s t e m a e n c l c u a l lu^ios i n d i v i d u o s tienen q u e ' A . . V . D i c i i v : Law aml PtibUc .Opinton iit Eiislauti (SCEUIKI.I edi-
pagar impuestos para subvencionar a otros i n d i v i d u o s , Y se ción, Lüiidics: M a c m i l l a n , 1 9 1 4 ) , p . X X X V .

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 248 CAPITALISMO Y LIBERTAD
Xlll. CONCLUSION
propias picfcrcnclas. licmprc (luc n o iniciliora con l a lihcilad
de l o s o l i o s i n d i v i d u o s flue h a c e n l o m i s m o . li>ilo i m p l i c a l a
c r e e n c i a e n l a i g u a l d a d d e l o s h o n i b i c s e n u n senlíilo; y e n s u
d e s i g u a l d a d e n o t r o s e n t i d o . T o d o e l m u n d o t i e n e i g u a l dere-
cho Ql alibertad. Esle es u n dciecho i m p o r t a n t e y l u n d a m c u -
tal, precisamente p o r q u e l o s h o m b r e s s o ndilcientes, p o u i u c t
u n h o m b r e querrá h a c e r c o n .«¡u l i b c r l a d c o s a s d i l c r e n l e s q u e
o t r o h o n d i r c , y e n c l p r o c e s o p u e d e c o n t r i b u i r más q u e o t i o
a l acultura general d e l asociedad e n l aq u e viven.
P o r t a n t o , e l l i b e r a l establécela u n a i n a i c a d a t l t s l i n c i i ' i i i
entre l aigualdad d e derechos y l a igualdad d e oportunidad,
por u n a lado, y l aigualdad d e lesullado, p o rotro. Puede s e r
que s ealegre d e lhecho d eq u el asociedad libie tiende a pro-
d u c i r u n a m a y o r i g u a l d a d m a t e r i a l q u e n i n g u n a olía s u c i e d a d I
de l a s q u e h ah a b i d o h a s t a a h o r a . P e r o esto p a r a c l e s u n a
c o n s e c u e n c i a a g r a d a b l e d e l a s o c i e d a d l i b r e , IKL'O n o s u j u s t i
fícaciún p r i n c i p a l . S e alegraiá d e q u e s e i n t i u d u z c a n m e d i d a s
E n las decadas d e 1920 y 1930 l o sintelectuales d el o s Esta-
para fomentar l alibertad y l aigualdad — c u m o s o nlas medi-
dos Unidos estaban totalmente convencidos d e q u ec l capita-
das para e l i m i n a r e l m o n o p o l i o y m u j o i a r c l f u n c i u n a n n e n t o
lismo e r a u n sistema defectuoso q u e estorbaba e l bienestar
d e l m e r c a d o — . Considerará q u e l a c a r i d a d p i i v a d a d i r i g i d a a
económico y , p o r t a n t o , a l a l i l j c r t a t l , y q u e l a e s p e r a n z a ) d e l
a y u d a r a l o s m e n o s a f o r t u n a d o s e s u n e j e m p l o ilel u s o ade-
f u t u r o residía e n u n m a y o r c o n t i o l p o r p a r t e d e l a s a u t o r i d a -
c u a d o d e l a l i b c r l a d . P u e d e s e r q u e a p r u e b e también l o s c s -
des políticas s o b r e l o s a s u n t o s económicos. L a conversión d e
f u e i - z o s e s t a t a l e s p o r a l i v i a r l a p o b r e z a , c o m o u n a l u i m a más
l o s i n t c i c c i i i a i c s n o s e h a b l a rcalÍ7.ado p o r m e d i o del ejemplo
e f i c a z d e c o i \ s c g u i r e l o b j e t i v o común d e l a mayoría t i c l a
población. P e r o dará s u aprobación c o n p e s a r d e q u e h a y u de u n a sociedad colectivista existente e nl a realidad, aunque
q u e s u s t i t u i r l a acción v o l u n t a r i a p o r l a o b l i g a t o r i a . indudablemente contribuyó bastante c l establecimiento de
u n a .sociedad c o m u n i s t a e n R u s i a y las entusiastas esperanzas
E l i g u a l i t a r i o también adoptará l a m i s m a a c t i t u d , p e r o q u e e s t o despertó. L a conversión d e l o s i n t e l e c t u a l e s s e l i a b f a
querrá i r aún más allá. Qucirá q u i t a i l e s a u n o s p a i a dáisclo r e a l i z a d o m e d i a n t e u n a comparación e n t r e e l e s t a d o existente
a o t r o ? , n o c o m o m e d i o más e f i c a z u i c t l i a n l c e l c u a l " a l g u n o s " de cosas, c o n todas sus i n j u s t i c i a s y defectos, y u nestado h i -
pueden conseguir c l objetivo q u e se pi oponen, sino subic l a
potético. C o m p a r a b a n l oexistente con l o Ideal,
• b a s e d e l a " j u s t i c i a " . E n e s t e pimío, l a i g u a l d a d e n l i a e n g r a -
Adhiilían e l l o s q u e l a h u m a n i d a d había s u f r i d o y a m u c h a s
ve conllicto c o n l alibertad; h a y q u e clugii. N op u e d e u n o s e r
épocas d e cuntióles c e n t r a l i z a d o s , intervención d e l E s t a d o e n
al m i s m o t i e m p o igualitario, e n este sentido, y liberal.
l o s a s u n t o s económicos, e t c . ! * e r u d e s d e e n t o n c e s había h a b i d o
u n a 1 evolución e n l a política, l a c i e n c i a , l a técnica. N o h a y
d u d a , decían e l l o s , q u e } i o y día podiíamos h a c e i l o m u c h o m e -
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j o r c o n u n a e s t r u c t u r a política democrática, i n s t r u m e n t o s
n i o d c r n o s y ciencia m o d e r n a , q u e e n cjiocas pasadas.