Introduccion A La Cultura Africana
Introduccion A La Cultura Africana
Introduccion A La Cultura Africana
la cultura africana
aspectos generales
Alpha I. Sow
Ola Balogun
Honorat Aguessy
Pathé Diagne
Serbal/(UreSCX)
Titulo original: Introduction a la cu ltu re africaine. aspecls g é n era u x
Traductor: L u is Á n g el F ern á n d ez H erm a n a
P ro leg ó m en o A lp h a I. S o w 9
F o rm a y ex p resió n en las arte s afric a n a s Ola B alogun 32
P ercepciones y o p in io n e s trad icio n ales afric a n a s H o n o ra t A g u e ssy 78
R en acim ien to a frican o y cu estio n es c u ltu ra les P a th é D ia g n e 118
Prolegómeno
Alpha I. Sow
!. De una entrevista con A lioune Diop en ICA M -lnfonnation. n,° 2, marzo. 1976. p.
30,
2. cf. D ocum ento 18 C /5 , L'nesco. 1975. p. 302.
Alpha I Sow
5. Youiig People an d African C ultu ral Valúes, p. 1 14. París, U nesco. 1975
6. Ibid., p. 115.
7. Ibid., p. 114.
8. Kn í,'A frique Révohée, p. 144-5 (París, Présente Africaine. 1958). Albert Tévoedjré
Alpha I. Son'
escribe: ''...aunque estudio Trances, esa lengua perfecta, con gran interés, siempre
lamentaré el hecho de haber sido obligado a estudiar francés en primer lugar, pensar
en francés y permanecer ignorante de mi lengua materna. Siempre deploraré el
haber sido forzado a convertirme en un extranjero en mi propio país*’.
9. H. Baumann y D. W estermann. Les Peuples el les Civi/isations de I'Ajrique, París.
Payot, 1948.
10. International African [nstitute. African Worids. Londres. Oxford University Press.
1954.
11. G. P. M urdock. Africa: lis Peoples an d iheir C ulture Hislory, N ueva York, McGraw.
1959.
12. M. J. Herskovits. The H um an F actor in Changing Africa, N ueva York. McGraw.
1959.
13. J. Maquet. Les Civiiisations Noires, Verviers, Gérard. 1966.
14. En un artículo escrito para la tn c y c lo p ed ia Universalis (Yol. 1. París. 1968. p. 405-
7)%Jacques Maquet distingue cinco civilizaciones importantes en África: la civiliza
ción del arco y la flecha, la civilización del cultivo por rozas, la civilización de los
graneros, la civilización de la lanza y la civilización de las ciudades.
Prolegómeno
E n R o u m a in y e n s u s m e jo r e s d is c íp u lo s , la n e g r itu d e ra u n c o n c e p to de
lib e r a c ió n n a c io n a l, u n c o n c e p to ilu m in a d o r y u n ific a d o r , u n a s u e r te de
n u e v o " m a r r o n is m o '' id e o ló g ic o , q u e , a u n q u e s u s c r ito al m a r x is m o , a ñ a d ía el
e n c a n to d e n u e s tr a s p e c u lia r id a d e s c a r ib e ñ a s a la r iq u e z a d e éste.
E n F rantz F a n ó n , la n eg ritu d to m ó el d o b le carácter de a lie n a c ió n en tre
lo s p u e b lo s n e g r o s o p r im id o s y d e r e a c c ió n e m o c io n a l d el in d iv id u o d e raza
n e g r a , e x p lo ta d o y h u m illa d o .
C o n A im é C é sa ir e , p a d re d e e ste c o n c e p to , q u e d e fe n d ió y d iv u lg ó a lo
la r g o d e u n a ser ie d e e sc r ito s e je m p la r e s, la n e g r itu d era . a n te s q u e n ad a, u n a
r e a liz a c ió n c o n c r e ta del ser o p r im id o ( c o m o s u c e d ía ta m b ié n c o n G u illé n ,
F a n ó n , R o u m a in , D a m a s y o tr o s), e s d e c ir , u n a p r o fu n d a b ú sq u e d a e m o c io
nal d e la id e n tid a d del in d iv id u o n e g r o d e g r a d a d o por s ig lo s d e e sc la v itu d y
s u f r im ie n t o 16.
P or u n a p a rte, t e n e m o s q u e s e g u ir s ie n d o n o s o tr o s m is m o s , y , p or la otra,
d e b e m o s a b r ir n o s al o tr o . E sto d e b e m o s h a c e r lo para d a r y r e c ib ir . U s t e d e s
d e b e n s e g u ir s ie n d o á r a b e s , de lo c o n tr a r io n o te n d r á n n a d a q u e o fr e c e r n o s .
Y c u a n d o d ig o á r a b e s n o m e e s t o y r e fir ie n d o al a r a b is m o , q u e e s u n p r o
g r a m a , u n a v o lu n ta d d e a c c ió n ; y o e s t o y h a b la n d o de ''arabid ad", e s a arabi-
d ad q u e e s la h o g u e r a q u e a lim e n ta la s v ir tu d e s e te r n a s d el b e d u in o . E n
c u a n to a n o s o tr o s , a q u e llo s q u e v iv im o s al su r del S á h a ra , d e b e m o s se g u ir
s ie n d o n e g r o s. Y q u ie r o d e c ir , c o n e x a c titu d , n e g r o -a fr ic a n o s . E s d e c ir , c a d a
d ía d e b e m o s sa cia r n u e s tr a s e d en la s fu e n te s del r itm o y la im a g e n - s ím b o lo ,
d e l a m o r y d e la fe. P ero , al dar, ta m b ié n d e b e m o s ser c a p a c e s de r e c ib ir .20
lo s p r o g r a m a s d e d ic a d o s a Á frica ; p o r e je m p lo el p r o g r a m a para u n a H is to
ria G e n e r a l de A fr ic a , el p la n d e d iez a ñ o s para p r o m o c io n a r las le n g u a s
21. ( 'olleaive Consultation on C ontcm porary A rab Culture. El Cairo, junii>, ¡974, Final
R ep o n a n d Recom endations p. 9 París. U nesco. noviembre. 1974 (S H C -74/W S /
25)
22. Ibid , p- n .
Prolegómeno
a fr ic a n a s , y la p a r tic ip a c ió n de c ie r to s e sta d o s á r a b e s a fr ic a n o s en lo s p r o g r a
m a s d e d e s a r r o llo c u ltu r a l y de p o lític a s c u ltu r a le s en Á frica . 3'
N o n e c e s ito e x te n d e r m e so b r e el h e c h o e v id e n te de q u e esta in f lu e n c ia se
m a n ifie s ta e n n u estr a v id a r e lig io sa , y a q u e m á s d e u n te r c io del Á fr ic a
n e g r a e s m u s u lm a n a ; e n la s le n g u a s , de lo s c u s h ita s y lo s s u d a n e s e s s u p e r io
res, c u y o s v o c a b u la r io s r e lig io s o s , in c lu s o e n tr e lo s c r is tia n o s , e s fr e c u e n te
m e n te de o r ig e n s e m ític o o bereb er: en n u e s tr a s c o s t u m b r e s y . s o b r e to d o , en
n u estr a fo r m a de p en sa r. '4
25, A. Quénum . “Culture o f the intelligenisia and culture o f the people” . en Young
Peopte an d African C ultu ral Valúes, <>p. cil.. p, 36.
A lpha I Sow
T ras h a b er esbozado las p rin cip ales cu estio n es c u ltu rale s del Á frica
n eg ra c o n te m p o rá n e a , debe señ alarsé a h o ra que, c u a n d o llega el m o
m en to de realzar y p ro m o v e r la heren cia c u ltu ra l n eg ro -african a, s u r
gen varios p ro b lem as de m eto d o lo g ía y o rien tació n . E stas d ificultades
no ap arecen ú n ic a m e n te al perfilar p ro g ra m a s de trab a jo o al estab le
cer u n a serie de re c o m e n d ac io n es p a ra d e sa rro lla r p lan es de acció n a
largo plazo.
H oy, m ás q u e n u n c a , son fu n d a m e n ta lm e n te los co n cep to s de
"civilización" y de "c u ltu ra " - a m b o s co n ceb id o s d em asiad o u n ila te ra l
m en te d u ra n te el p erío d o de h eg em o n ía e u ro p e a - los q u e deben ser
rev alu ad o s y red efin id o s p o r n u estro s estu d io so s en té rm in o s de los
v alores y los rasgos específicos de n u e stra heren cia. El p ro fe so r ru an -
dés* A lexis K agam é h a realizado re cien tem en te u n a excelente c o n tri
b u ció n en tal sentido, q u e esp e ra m o s q u e n o se c o n v ie rta en u n h echo
aislado. El p ro feso r K agam é, al tra ta r de o frecer u n a definición c o n
cisa de la n o ció n de “civilización ob jetiv a", a firm a lo siguiente:
C o n s id e r a d a o b je tiv a m e n te , la c iv iliz a c ió n e s la a d a p ta c ió n de u n g r u p o h u
m a n o q u e h a c e u s o d e to d a la g a m a de la n a tu r a lez a h u m a n a (in te lig e n c ia ,
v o lu n ta d , s e n tim ie n t o s y a c tiv id a d e s c o r p o r a le s ) para d o m e s tic a r y m e jo r a r el
m e d io fís ic o q u e h a b ita (c lim a y e sta c io n e s , m in e r a le s , h id ro g r a fía , v id a a n i
m al y v e g eta l), para p r o te g e r s e de la s c a u s a s in ter n a s d e d e s in te g r a c ió n , para
d e fe n d e r s e d e g r u p o s s im ila r e s q u e p o d ría n a b s o r b e r lo y para tr a n sm itir a su
d e s c e n d e n c ia la s u m a d e e x p e r ie n c ia s q u e h a r e c ib id o de s u s a n t e p a s a d o s .26
* Ruandes; térm ino habitual y con tradición 011 lengua castellana. Hn el texto respetamos
!a grafía de palabras africanas usadas desde hace tiempo, pero damos de las nuevas
la aceptada iniernacionalm ente. com o Zim babwe. ashanti. w o lo f o ujamaa. [N. ed.
esp.]
26. A Kagamé. La Pliilinophic Bantu Comparúe, p. 49. París. Présence Africaine. 1976.
Prolegómeno
u n s is te m a r e lig io s o q u e p r o v e a al in d iv id u o d e u n a e x p lic a c ió n s o b r e s u s
o r íg e n e s , u n a reg la d e c o n d u c ta q u e g o b ie r n e su r e la c ió n c o n la m u e r te , c o n
las fu er z a s in ta n g ib le s e in te r n a s d e ca rá c te r in e x p lic a b le y c o n el Ser E te r n o ,
asi c o m o u n a r e s p u e s ta a la s c u e s t io n e s r ela tiv a s a la e x is t e n c ia del in d iv id u o
so b r e la tierra y s u u lte r io r d e s t in o .’7
E n A fr ic a h a o c u r r id o a lg o q u e ca m b ien se h a r e p e tid o e n m u c h o s o tr o s
p a íse s. L as a r te s fu e r o n d is to r s io n a d a s y la g e n te la s o lv id ó . P or c o n s ig u ie n te ,
lo s ú ltim o s m a e s tr o s la s e sc o n d ie r o n b ajo lo s s ím b o lo s para p r o te g e r la s d e lo s
p r o fa n a d o r e s y , e n m u c h a s in s ta n c ia s , d e la s a u to r id a d e s, q u e a c tu a b a n d u r a
m e n te c o n tr a la s s o c ie d a d e s sec r eta s. E n A fr ic a , e s t o s s ím b o lo s se c o n v ir tie
ron e n le y e n d a s , m a x im a s , m á sc a r a s, fig u r a s g e o m é tr ic a s y e sta tu illa s.
28 A Hampaté Bá. "Tradilional Cultures and Social Changcs". en Young Peaple and
African C ultu ral balites, up. cit.. p 35-55 (cf. p. 4? también).
29. A Hampaté Bá, K aidara. p, 127. París. A. Colín, 1969.
30. A. Hampaté Bá, L 't'clal de la G rande Entile Su ivi du Buin Rituel, p 43, París, A.
Colín. 1974.
Alpha I Sow
E l p r im e r p r o b le m a d e e n v e r g a d u r a de lo s a fr ic a n o s m o d e r n o s e strib a en
r e c o n o c e r e llo s m is m o s e sta c u ltu ra tr a d ic io n a l a fin de a te so ra r la y d e fin ir su
n a tu r a lez a y s u s v a lo r e s e se n c ia le s . Y el p r o b le m a s ig u ie n te c o n s is t e en crear
un le n g u a je in te lig ib le para q u e e sta c u ltu r a e sté al a lc a n c e d e la g e n te q u e ha
ro to c o n la s p r á c tic a s h e r m é tic a s d e lo s c e n tr o s d e in ic ia c ió n .
31. A. Hampaté Bá. "Traditional Cultures and Social Changes". en Young People and
Afriean C ultu ral Valúes, op. cil., p. .18-55; el pasaje citado se encuentra en p. 43.
32. Les Fondemenls de fA frican ite (tu N egritud el Arabiie, op. c i l . p. 104.
Prolegómeno
A cción cu ltu ra l
33. A. Hampaté Bá. ‘Traditional Cultures and Social C hanges”. op. cii., p. 43
Prolegómeno
34. ct Alpha I. Sow (ed.). Lungues el Potinques de Langues en A frique Noire: l.'L'xpé-
rience de l ’Unesco. p. 4.12-57. París. Nubla. 1977.
Prolegómeno
Ola Balogun
Introducción
1. Henri Focillon, La vie des Formes, París. Presses Universitaires de France, 1964.
Ola Balogun
La m á sc a ra , e n el m a r c o a fr ic a n o d e la d a n za y la c e r e m o n ia , n o p o s e e u n a
e x is te n c ia s e p a r a d a c o m o la M a d o n n a ita lia n a r o d e a d a p or u n a m o ld u r a
dorad a . La m á s c a r a a fr ic a n a n o e s la n sep a ra b le d e su m a r c o (la ig le s ia en el
c a s o d e la M a d o n n a ita lia n a ). N o e s u n íd o lo ni la id e n tid a d d e u n a d eid ad ,
s in o u n a r e p r e s e n ta c ió n o u n r o stro ta lla d o , u n c e n tr o d e a te n c ió n del e fe c to
m á s a m p lio en su e la b o r a d o m a r c o del ritu a l, en el c u a l e l m ito y la c r e e n c ia
s o n c e r e m o n io s a m e n t e e x p r e s a d o s m e d ia n te la m ú s ic a , la d a n z a , e l d e sfile , e l
d r a m a y la e s c u ltu r a .
5. I.eon U nderw ood. M usks <>f H esi Africa. Londres. Alee Tiranti. 1964
Form a v expresión en las arles africanas
A rtes plásticas
siem pre q u e éstas satisfagan sus in ten cio n es y e n c o n tra r la resp u esta
ad e c u a d a a los p ro b le m a s p ro p ia m e n te técnicos. La d iferen cia fu n d a
m en tal e n tre el arte de los tallistas de m ásc a ra s ritu ales y el artista
a b stracto de E u ro p a occid en tal reside, en to n ces, en el h ech o (señalado
p o r U n d e w o o d ) de que:
7 l !nderv\ood. <>p d i.
Form a y expresión en las artes africanas
ción e n tre las m ásca ra s faciales p uede e n c o n tra rse en los cascos con
un doble ro stro de los ekoy. q u e reflejan el co n cep to de u n espacio
total en el cual no existe la p arte trasera. E n a m b a s c a ras o se repite el
m ism o tem a o u n o es c o m p le m e n ta rio del o tro , de m a n e ra tal q u e el
esp ectad o r q u e d a siem p re en co n ta c to visual con a m b o s ro stro s de la
m áscara, p a ra decirlo de a lg u n a m an era. Incluso c u a n d o la m ásca ra
tiene sólo u n a cara, esta está tra ta d a desde u n p u n to de v ista a rq u ite c
tó n ico y no co m o si fu era u n a superficie plan a. El uso c o n su m a d o del
relieve p erm ite e x p lo ta r los tem as form ales y d esa rro llarlo s h asta sus
lógicas con clu sio n es, m ie n tra s q u e la superficie tallad a pu ed e d esc o m
p o n erse en u n a serie de áreas a rq u itec tó n ic a s q u e co m p re n d e n u n a
m u ltitu d de superficies.
De to d as form as, es en la m áscara de la cabeza (p ara ser em p lazad a
h o riz o n ta lm e n te so b re la cabeza) d o n d e es posible utilizar al m áx im o el
espacio trid im en sio n al. Ya h em o s d escrito b rev e m e n te las fam osas
m áscaras b á m b a ra lyi-w a ra . T am b ién e n c o n tra re m o s o tro s ejem plos
e n tre las m á sc a ra s bau lé, senufo, (C osta de M arfil) e ijaw (su r de
Nigeria). E n los dos p rim e ro s casos re p re se n ta n los esp íritu s del bú falo
y. en el ú ltim o, los e sp íritu s acuáticos. M ien tras d an za el e n m a sca ra d o ,
la talla se m u e s tra al esp e cta d o r (d ep en d ien d o de la cabeza del e n m a s
carado) desde d iferen tes án g u lo s, cad a u n o de ellos p ro d u c ien d o un
im p acto visual distinto. E n efecto, el asp ecto fro n tal de la m áscara es
c o m p letam en te diferen te del p o sterio r, m ie n tra s q u e la p arte su p e rio r
m u e stra u n a co n fig u rac ió n d istin ta c u a n d o el e n m a sc a ra d o baja la
cabeza. P a ra ¡lu strarlo en té rm in o s práctico s, p o d ría m o s ex p licar el
ejem plo en el q ue el hocico y los d ientes de la c ria tu ra m ítica son
p ercibidos co m o la p arte m ás im p o rta n te de la c a ra fro n tal de la m á s
cara, m ien tras qu e las o rejas y los c u ern o s son los rasg o s p re d o m in a n
tes desde la p a rte p o ste rio r y, en la p a rte de a rrib a , el h ocico y los
dientes d esap arecen c o m p letam en te, ap arec ie n d o u n d ib u jo g eo m é
trico d iseñado a lre d e d o r de los rasg o s del ro stro p a ra so rp re n d e r al
espectador.
Las m ejores tallas a frican as co m b in an las características de la m á s
c ara facial y la m ásc a ra de la cabeza a fin de a p ro v e c h a r el espacio
trid im en sio n al. É stas son las m áscaras gelede de los y o ru b a (sur de
N igeria), las cuales su elen c u b rir el ro stro y la cabeza. La p arte facial,
p o r ejem plo, p u ed e reflejar u n a rep resen ta c ió n estilizada (o n a tu ralista)
del ro stro h u m a n o , m ie n tra s q u e la cabeza y la c o ro n a está ta c h o n a d a
con figu ras trid im e n sio n a les d ese m p e ñ a n d o diferentes actividades.
Form a v expresión en ¡as arles africanas
Tallas decorativas
E sc u ltu ra d e m a d era
E sc u ltu ra s de pied ra
F undición de bronce
A rq u itectu ra
C erám ica
P intura
D ram a ritu a l
Las artes co m u n ic a tiv a s alca n zan u n o de sus m o m e n to s m ás fascin a n
tes en las c e rem o n ias o festivales d o n d e destaca la in te rp re ta c ió n dra-
Ola Balogun
B ibliografía
Honorat Aguessy
C u a n d o un a u to r e m p re n d e el estu d io de la c u ltu ra en E u ro p a, su
p rim e r m o v im ien to reflejo consiste en b u sc ar las referen cias en o tro s
escritores. El c am p o c u ltu ra l e u ro p e o está d efinido p o r la to talid ad de
los escritores de to d o s los au to re s previos y es el co n o c im ie n to y
d o m in io de este c am p o lo q u e revela al h o m b re culto.
P ero con A frica, Á frica c o m o un todo, el caso es diferente. Allí el
factor c u ltu ral p rim o rd ial 110 es la p a la b ra escrita, sino la ex p resió n
oral. E sto co n llev a su s inevitables co n secu en cias, n o sólo en lo que
co n ciern e a las fuen tes de los valo res cu ltu rales, sino tam b ién en
c u a n to a la situ ació n y a la fu n ció n práctica de las diferen tes co n d ic io
nes y c ircu n sta n cias a trav és de las cuales se tra n sm ite u n a d e term i
nad a m a n e ra de ver el m u n d o .
¿Q ué es, entonces, lo específicam ente africa n o de las d iferentes
perspectivas african as so b re el u n iv erso , la v ida y la sociedad? Sería
ra ro qu e no e n c o n trá ra m o s en o tra s sociedades p u n to s de vista sem e
ja n te s en estas cuestiones.
¿E stá ju stificad o h ab la r, desde el p rin cip io , de las influ en cias e x te r
nas (u n a hipótesis q u e siem p re h a o b sesio n ad o a cierto s escrito res e u
ropeos etnocentristas)? Sería d em asiad o fácil, cad a vez q u e sociedades
h u m a n a s d iferentes coin cid en en algo, re c u rrir a la teo ría im p u esta p o r
la actu a l b alan z a de p o d eres ex istente en el m u n d o y a firm a r. ¡"N o. es
tas o b ra s de arte n u n c a p o d rían h ab er sido co n ceb id as p o r los a fric a
nos del siglo VI an tes de C risto! C on to d a segu rid ad son el resu ltad o
de co n tac to s e influ en cias eu ro p e a s." Tal es la indefectible reacción de
m u ch o s e u ro p eo s cu a n d o son in tro d u cid o s, p o r ejem plo, a los objetos
de N ok o a las figurillas de Ife.
Percepciones y opiniones tradicionales africanas
D e la m is m a m a n e r a p o d e m o s d e m o s tr a r q u e lo s m is m o s p r o c e s o s ló g ic o s
fu n c io n a n en el m ito y e n la c ie n c ia y q u e el in d iv id u o s ie m p r e h a p e n s a d o
ig u a lm e n te b ien : la m e jo r ía r esid e n o en el a d u c id o p r o g r e s o de la m e n te
h u m a n a , s in o e n e l d e s c u b r im ie n to d e n u e v a s á r ea s a la s c u a le s p u e d e ap lica r
s u s in c a m b ia d o s e in c a m b ia b le s p o d e r e s .1
des im perios (los m osi, los ashanti, los y oruba, los bam ún, los bini).
E n seg u n d o lu g ar, d eb em o s to m a r en c u e n ta el “ta m a ñ o " y " v o lu
m e n " de las sociedades en cu estió n - s i se tra ta de sociedades ce rrad as
p eq u eñ as, o de sociedades g ran d es ab iertas al ex terio r. El co n traste
en tre el aislam ien to de los g ru p o s p eq u e ñ o s y la m u ltip licid ad de c o n
tactos de los g ru p o s g ran d es (“ fu en te de n u m e ro so s in terc am b io s y d i
ferenciaciones") p u ed e re su lta r en u n diferen te énfasis en este o aquel
elem en to de la p rep ara ció n u o p in ió n so b re el m u n d o .
E n tercer lu g ar, h ay q u e c o n sid e ra r la clase de m en ta lid ad p ro d u
cida p o r la h isto ria p artic u la r de u n a d ete rm in a d a sociedad africana.
Así, la c u ltu ra b a sta n te a v a n z a d a de N o k , b a sa d a en la tra n sfo rm a c ió n
del h ierro y el estañ o , en la talla de estatuillas, en la m a n u fa c tu ra de
u n a am p lia g am a de objeto s de c erám ica y en u n a a g ric u ltu ra técn ic a
m en te sofisticada, o rig in ó u n a m en talid ad diferen te de la de las c u ltu
ras pig m eas u h o ten to tes.
R esu m ien d o , cu a lq u ie r definición de lo q u e d istin g u e a lo afric a n o
debe to m a r en c u e n ta los diferen tes c u rso s c u ltu rale s in d u cido s p o r
estas tres clases de variables: la física, la so cio eco n ó m ica y la histórica.
¿R esp etan estas exigencias los n u m e ro so s a u to re s q u e in te n ta n de
finir los rasgos distin tiv o s de la co n cep ció n a fric a n a del u n iv e rso , la
v ida y la sociedad?
N o p re te n d o a d e la n ta r aq u í u n a v alo ra ció n d e tallad a de los re su lta
dos de los d iferentes tra b a jo s realizados en este sen tid o , c o m o los de
M arcel G riaule, p ad re T em pels, M elville H ersk o v its, L ucien Lévy-
B ruhl, B ascom y otro s. A u n q u e L évy-B ruhl es c o n o cid o so b re to d o
p o r su id eo lógicam en te re ca rg a d o libro L a M en ta lité Prim itive, y p a d re
T em pels se ha d ad o a c o n o cer e n tre los e u ro p e o s g racias a su Philisop-
hie B antoue, H ersk o v its y G ria u le h an d ed ica d o d o cen as de p u b licacio
nes (so lam en te el seg u n d o h a escrito cerca de o c h e n ta trab ajo s, re p a rti
dos e n tre artícu lo s y libros) a los p ro b le m a s q u e n o s co n c ie rn e n aquí.
U n análisis ex ah u stiv o de estas o b ra s sería u n a la b o r ted io sa y, a d e
m ás, n o es el objetiv o del p resen te ensayo.
N o o b stan te, un rá p id o rep aso a los d iferen tes escrito s de origen
eu ro p eo n o s m u e stra q u e ellos g e n eralm e n te d estacan tre s p rincipios
cu a n d o in ten tan defin ir la co n cep ció n a fric a n a del m u n d o : “V ida,
F uerza y U n id a d son los tres p rin cip io s m ás im p o rta n te s de las p e rcep
ciones y o p in io n es del m u n d o trad icio n al. E n relació n a ello, a lg u n o s
eu ro p eo s se p reg u n ta n : ¿"C ó m o p o d e m o s ex p licar, desde el p u n to de
vista de la filosofía, q u e sistem as de p e n sa m ie n to q u e co nced en u n
Percepciones y opiniones tradicionales africanas
N tu e s e l té r m in o q u e d e s ig n a el c o n c e p to b á s ic o d e las fu er z a s, e l r ein o
fu n d a m e n ta l d e la e n e rg ía ; e n sí m is m o n o e s u n o b je to d e v e n e r a c ió n .
T a m p o c o el m ític o r e p r e s e n ta n te de e ste r e in o d e la e n e r g ía - ll á m e s e " D i
o s ” ,N y a - M u r u n g a , el "G ran e n g e n d r a d o r ” O lo r u m , A m m a . V id y e , I m m a n a .
e l S e ñ o r , e t c . - e s m u c h o m á s c a p a z de c o n ta c ta r s e p e r s o n a lm e n te c o n el ser
h u m a n o ... E n N tu c o in c id e n las fu er z a s q u e s o n y será n . L as c o n tr a d ic c io n e s
q u e a flig ía n a A n d r é B re tó n n o e x iste n e n N tu ... N tu c o n s is t e en c o s a s en sí
m is m a s ; n o e s u n a d e te r m in a c ió n a ñ a d id a .
D e sd e la p o s ic ió n v e n ta jo sa q u e le o to r g a su a m p lia o r e d u c id a e x p e r ie n c ia en
un p a ís d el Á fr ic a n e g r a , n o im p o r ta q u ié n ni d ó n d e , se c o n s id e r a a sí
m is m o c a p a c ita d o y c a si o b lig a d o a e m itir u n ju ic io r e s u e lto , d e fin itiv o - e .
in c id e n ta lm e n te , c a r e n te de o r ig in a lid a d - so b r e el in d iv id u o d e raza n egra.
E sta c la se de " e x p e r to ” n u n c a lo g r a r á a tr a v e sa r la s u p e r fic ie d e la s o c ie d a d
a fr ic a n a . O tr o s sin e m b a r g o , - y e s to y h a b la n d o de e u r o p e o s - s o n c a p a c e s de
o b s e r v a r a A fr ic a c o m o u n n u e v o m u n d o c u y o s te s o r o s tie n e n q u e ser d e s c u
b ie r to s c a d a d ía .6
L a o r ig in a lid a d de la m o d e r n a e tn o lo g ía r esid e e n h a b e r le d a d o p r e e m in e n c ia
a las filo s o fía s a fr ic a n a s , la s c u a le s, se n o s d ic e , s o n c o m p a r a b le s e in c lu s o
s u p e r io r e s a la m e ta físic a g r ie g a (M . G r ia u le ) o al p e n s a m ie n t o c a r te s ia n o
(R .P . T e m p e ls). A l m is m o tie m p o q u e d e s ta c a m o s el h e c h o d e q u e e sta s
a fir m a c io n e s r e v e la n u n a c ie r ta ig n o r a n c ia (o b v ia e n el c a s o de T e m p e ls) de
lo s f iló s o fo s e u r o p e o s , ta m b ié n n o s p a r e ce n e x a g e r a d a s . E s c ie r to q u e el
n o m b r e c o m ú n p o s e e u n in d ic io del s ig n ific a d o de la p a la b ra filo so fía , s e g ú n
e l c u a l q u ie n q u ie r a q u e r e f le x io n e u n p o c o , se e s f u e r c e p o r arrib ar a u n a s
c u a n ta s id e a s g e n e r a le s s o b r e el m u n d o , y r e la c io n e s u c o n d u c t a m o r a l c o n
u n o s c u a n to s e le m e n to s c o s m o g ó n ic o s , p u e d e ser c a lific a d o de filó s o fo . E n
e ste s e n tid o h a y u n a filo s o fía d io la p o r q u e e x is te u n m o d u s v iv e n d i d io la . La
c o n c e p c ió n d in á m ic a del u n iv e r s o , la je r a rq u ía de la s fu er z a s, la le y de la
Jan h e in z Ja h n c o n c lu y e :8
P u e s to q u e e s t a m o s o c u p á n d o n o s de u n a filo s o fía a fr ic a n a , y n o de u n a
v a r ie d a d de p e n s a m ie n t o e u r o p e o , r esu lta o b v ia m e n te d ifíc il in ten ta r e n ca ja r
e s e p e n s a m ie n t o e n e l m o ld e del v o c a b u la r io e u r o p e o .
7. L, V. Thom as. E ssai d'A nalyse Fonciionnelle sur une Popularían de B asse-C asa-
mance, p. 821. Dakar. IFAN.
8. Jahn. op. cit., p. 25.
Honorai Aguessv
A l e s c u c h a r a un m a e s tr o d e Ife, n o s s o r p r e n d e q u e e n su d is c u r s o n o h a y a
n in g u n a referencia al m ito. C o n él, u n o se adentra en el reino del p en sam ien to
p u ro , d o n d e el ser p u r o e s c o n te m p la d o e n la c a te g o r ía d e la p e r m a n e n c ia
in m u ta b le e sp a c io -te m p o r a l. L o s m ito s so n u n a fo r m a d e r e s o lv e r el p r o
b le m a de la c o m u n ic a c ió n y la e n s e ñ a n z a p o p u la r de esta filo so fía , u n a m a
nera de lo g r a r c o n c lu s io n e s d e sa r r o lla d a s en u n a to rre d e m a r fil in te lig ib le en
el m e r c a d o . 7
Percepciones y opiniones tradicionales africanas
A d eb ay o A d e sa n y a es u n y o ru b a q u e co n o ce m u y b ien la c u ltu ra de
su p ueblo, p ero u n o tien e la im p resió n de q u e tien d e a ra z o n a r co m o
a lg u n o s helenistas, sob re to d o los p la tó n ic o s ,10 q u ie n e s s u b ra y a n la
m ism a distinción. E stos ex p erto s e stim an q u e la p resen cia e incluso
a b u n d a n c ia de m aterial m itológico en los diálo g o s de P latón es el
resu ltad o de co n sid eracio n e s pedagógicas. De esta guisa, los m ito s de
E r el A rm en io , de P o ro s y Penia, de C ro n o s, de la C u ev a, etc, no
poseerían n in g ú n significado p ro p io , serían sim p le m e n te los veh ícu lo s
a trav és de los cuales se tra n sm itiría n ideas q u e la in tu ició n in telectual
y la c o m p re n sió n sin ó p tica p erm iten co n te m p lar.
P ero sin los m itos q u e n a rra , n o sé c ó m o P lató n , u n em in e n te
re p resen tan te del "m ilag ro g riego", p u d o h ab e r o b te n id o la razó n su fi
ciente (lagos ik a n o s )d e las cu estio n es q u e e x am in ab a . D espués de to d o ,
el m ito le o frecía u n a síntesis de los p rin cip ales p ro b le m a s q u e le
p reo cu p ab an . V am o s a tra ta r de e v a d irn o s de n u e stro tra n c e h ip n ó tico
y a co n sid e ra r ca lm a d a m e n te la ideología q u e su ste n ta tales a firm a c io
nes.
Incluso si a c e p tam o s los logros q u e se a c red ita n a los griegos (la o r
ganización del espacio, la o rg an izació n de la v id a política, la tra n s fo r
m ació n de la v id a social, el d e sarro llo del co m e rc io m arítim o , el d esa
rro llo de u n a e co n o m ía b asad a en el d in ero , etc., c o m o bien nos h a
m o stra d o J.-P. V e rn a n t),11 n o p o d em o s m e n o s q u e o b se rv a r q u e la
insistencia so b re este m ilag ro griego está m o tiv a d a p o r u n a ideología
e x tra o rd in a ria . N o es cu estió n de u n a a p ro x im ac ió n o b jetiv a, n eu tra l,
p o r el c o n tra rio , u n ú n ico p u n to de em e rg e n c ia en el espacio y el
tiem po, y u n a ú n ic a o rien ta c ió n d o tad a de u n v a lo r ab so lu to , son
a sig n ad o s a la h isto ria del p e n sam ien to . Sería m ás ju s to decir, ju n to
con C lau d e L évi-S trauss, q u e el su rg im ien to de la filosofía en G recia
consistió, fu n d a m e n ta lm e n te , en el reflejo del m ito so b re el m ito, en
un m o v im ien to caracte rístic a m e n te c irc u la r de im ag in ació n m ito ló
gica, lo cual sigue sien do cierto a u n c u a n d o se to m e n en c u e n ta las
cau sas eco n ó m icas.
N o d eb em o s p e rm itir q u e el p reju icio del "m ilag ro g rieg o ", q u e ha
12. Claude Lévi-Strauss, M ythologiques, IV: L'H om e Nu, p. 559, París, Plon, 1971
H onorai Aguessy
6 P or q u é s o m o s ta n r e n u e n te s a m e n c io n a r al c r e a d o r in d iv id u a l c u a n d o
h a b la m o s d e lo s m it o s , e s d e c ir , de la s n a r r a c io n e s q u e n o p u e d e n h a b er
a p a r e c id o sin q u e fu er a n c o n c e b id a s y tr a n s m itid a s e n p r im e r lu g a r p o r u n
in d iv id u o e n a lg ú n m o m e n to , in c lu s o si e s e m o m e n to (c o m o n o r m a lm e n te
su c e d e ) e s d e s c o n o c id o ? A fin d e c u e n ta s s o n s o la m e n te lo s in d iv id u o s q u ie
n e s d ic e n : y c u a lq u ie r m ito , en ú ltim a in sta n c ia , d e b e h a b er se o r ig in a d o e n la
c r e a c ió n d e a lg u i e n .14
R esum iendo,
m ie n tr a s se r e e m p la z a el y o c o n , p o r u n la d o , u n o tr o a n ó n im o y , p or el o tr o ,
c o n u n d e s e o in d iv id u a liz a d o (sin lo c u a l n a d a se r ía d e s ig n a d o ), n o e s p r e c iso
o c u lta r el h e c h o d e q u e basta u n ir a m b o s e in v e r tir la r e la c ió n para r e c o n o
ce r . c o m o si d ijé r a m o s b o c a arriba, el m is m o y o c u y a a b o lic ió n tan r u id o s a
m e n te se h a b ia p r o c la m a d o a n te r io r m e n te . Si h a y u n m o m e n to e n q u e e l y o
p u e d e r esu r g ir , s ó lo s u c e d e r á u n a v e z te r m in a d a la o b r a d e la q u e h a b ia s id o
e x c lu id o de c o m ie n z o a fin (p o r q u e , al c o n tr a r io d e lo q u e p o d a m o s c re e r , el
y o n o era ta n to e l a u to r c o m o la o b r a m is m a , la c u a l, a m e d id a q u e ib a s ie n d o
e sc r ita , se fu e c o n v ir tie n d o g r a d u a lm e n te e n el a u to r q u e g u ia b a al e sc r ito r ,
q u ie n e x p e r im e n ta b a la v id a a tra v és d e e lla y s ó lo a tr a v é s d e e lla ) .15
A llí s u r g ie r o n la m a y o r ía d e la s c r e e n c ia s q u e h o y n o s g o b ie r n a n ; a llí v ie r o n
la lu z las id e a s r e lig io sa s q u e h a n e je r c id o u n a in f lu e n c ia tan p o d e r o s a so b r e
n u estr a é tic a p o lític a y p e r so n a l, s o b r e n u estr a s le y e s y el e sta d o d e n u e str a
s o c ie d a d . P or ta n to , r esu lta in te r e sa n te sa b er a lg o m á s s o b r e lo s lu g a r e s q u e
e n g e n d r a r o n e sta s id e a s, a lg o s o b r e la s c o s tu m b r e s y h á b ito s q u e las s o s t u v ie
ron , a lg o s o b r e e l esp íritu y el c a rá c te r de las n a c io n e s q u e las s a n c io n a r o n .
E s in te r e sa n te e stu d ia r h a sta q u é p u n to e s e e sp ír itu , e s o s h á b ito s , e sa s p r á c ti
c a s h a n s id o a lte r a d a s o p r e se r v a d a s; d e s c u b r ir el p a p el d e s e m p e ñ a d o p o r el
c lim a , p o r el g o b ie r n o , la p r o c e d e n c ia de la s c o stu m b r e s; en u n a palab ra,
ju z g a r de a c u e r d o a la s c o n d ic io n e s a c tu a le s c ó m o e ra n las c o s a s e n el p a
sa d o . 16
19. Abderrahman Ben Abdallah Ben "Imran Ben Amir Es-Sa'di", Tarikh es Sudan (tra
ducido al francés por O. Houdas). París, M aísonneuve. 1964 (Colección de la
U nesco de obras representativas, serie africana).
20. M ahm oud Kati Ben El-Hadj El-M otaouakkel Kati. Tarikh el Feliah (traducido al
francés por O. Houdas y M. Delafosse). París, M aísonneuve, 1964. (Colección de la
U nesco de obras representativas, serie africana).
’ Kankan Mu/.a fue el célebre emperador de Malí en el siglo X IV, fam oso por su riqueza
en oro y conocido en España com o "el moro Muza". [ \ . ed esp ]
21. ibid., p. 316.
22. A hm ed Ben A dm ed ben A hm ed ben Ornar ben M oham m ed Akit ben Ornar ben Ali
ben Yahia ben Koutalata ben W ekr ben Mik ben Lak ben Jahia ben Tachta ben
Tabkar ben Hiran ben El Badjard ben Ornar ben A bou ben Ornar el Larneci (1556
1627).
H onorat Aguessy
Ju egos
26. Slevvart Culin, Manéala, ihe National (¡ame oí Africa, 1896. (En: M useo Nacional
de l i l i . Annual R ep o n IS94, W ashington. 1896.)
Percepciones y opiniones tradicionales africanas
la c o m p a r a c ió n e n tr e lo s ju e g o s de c á lc u lo e u r o a s iá tic o s y el m a n k a la h a
m o s tr a d o q u e la p r in c ip a l d ife r e n c ia e strib a e n q u e c a d a u n o de e llo s p o s e e un
tip o de c o n ta b ilid a d p r e fe re n c ia ! en c u a n t o al ta b ler o y a la s p iezas.
E n lo s j u e g o s e u r o a s iá tic o s , el v a lo r de la s p ie z a s e s je r á r q u ic o y lo s
v a lo r e s d e l ta b ler o u n ifo r m e s , m ie n tr a s q u e e n e l m a n k a la s u c e d e al rev és.
E sta s d o s fo r m a s de c o n ta b ilid a d se e x p lic a n p o r u n a d e c is ió n p r e fe r e n c ia l...
La in te g r a c ió n del m a n k a la e n el c o n te x to s o c ia l h a o r ig in a d o el e s ta b le c i
m ie n to d e r e la c io n e s e n tr e la s d ife r e n te s le n g u a s (e n el m á s a m p lio s e n tid o del
té r m in o ), p e r o lo s j u e g o s e u r o a s iá tic o s s o n c o n s id e r a d o s ú n ic a m e n te d e s d e
u n a p e r sp e c tiv a h istó r ic a y e t im o ló g ic a .2
Proverbios
U n a in tu ició n sem ejan te p u ed e ex tra e rse del análisis de los p ro v e r
bios, refran es y m áx im as.
A rte
R eligión
37. el. Honoral A guessy. “Religions Africaines. com m e Effel et Source de la Civilisation
de rOralité”. Religions Africaines com m e Source de Valeurs d e Civilisation. París,
Présence Africaine. 1972.
Percepciones y opiniones tradicionales africanas
La in ic ia c ió n e s c o n o c im ie n t o , c o n o c im ie n t o de D io s y de la s r eg la s q u e É l ha
in stitu id o ; c o n o c im ie n t o d e u n o m is m o , p o r q u e la in ic ia c ió n ta m b ié n c o n
tie n e u n a e n s e ñ a n z a ética; c o n o c im ie n t o , en fin , d e to d o lo q u e n o e s D io s . **
la v id a d e u n p e h l c o m o p a sto r in ic ia d o c o m ie n z a c o n su e n tr a d a e n e l c o rr a l
y te r m in a c o n su s a lid a fo r m a l de é ste , lo q u e o c u r r e c u a n d o c u m p le lo s 63
a ñ o s . P o r ta n to , su v id a se d iv id e en tres p e r io d o s , c a d a u n o de e llo s d e 21
añ os: 21 d e a p r e n d iz a je , 21 p r a c tic a n d o su o f ic io d e p a sto r y 21 e n s e ñ a n d o .
D eja r el c o rr a l e s u n a e s p e c ie d e m u e r te para e l p a sto r. E n to n c e s , lla m a a
su s u c e s o r , s u h ijo o el m á s d e v o to y c a lific a d o d e lo s in ic ia d o s. É ste c h u p a la
le n g u a d el a n c ia n o , p u e s la s a liv a e s el v e h íc u lo d e la p a la b r a , e s d e c ir , del
c o n o c im ie n t o , y el v ie jo p a sto r m u sita e n el o íd o del j o v e n el n o m b r e se c r e to
d el g a n a d o .19
H a y 33 g r a d o s p a ra lo s 33 fo n e m a s d e la le n g u a p u la a r * . m á s tres g r a d o s m á s
e le v a d o s q u e s o n in a u d ib le s: lo s d e la p a la b ra “ in m e n c io n a b le " p e r o s ie m p r e
p r e se n te , o "la p a la b ra p a ra d e s ig n a r lo d e s c o n o c id o " .40
El h o m b r e e s c o m o u n árbol: n a c e d e r e c h o y m á s ta rd e se d o b la a n te la
p r e sió n d e lo s v ie n to s d el m u n d o . C o m o u n á r b o l, p u e d e ser e n d e r e z a d o
c u a n d o to d a v ía e s jo v e n . P e r o a si c o m o r esu lta im p o s ib le e n d e r e z a r u n v ie jo
tr o n c o r e to r c id o , lo m is m o s u c e d e c o n el a d u lto d e sc a r r ia d o . U n n iñ o n a c e
lib re de to d o v ic io . S in e m b a r g o , su in o c e n c ia d e s a p a r e c e a m e d id a q u e c r e c e
y a p r e n d e . D e s p u é s d e to r n a r s e c o n s c ie n t e d e sí m is m o , d e s c u b r e el m u n d o
q u e le r o d e a y a fecta . 1.a c u r io sid a d y la a v e n tu r a le h a c e n d e sc u b r ir rápida-
m e n te e l m a l. A e sta e d a d to d a v ía n o h a s id o p r e c a v id o c o n tr a n ad a. S u s
m a y o r e s , q u ie n e s h a n e x p e r im e n ta d o la v id a a n te s q u e él, tie n e n el d e b e r de
in s tr u ir lo p a ra q u e s e a ca p a z d e e v ita r el m al y b u sc a r el b ie n . E l m a e s tr o e s,
al m is m o tie m p o , u n á r b itr o y u n e n tr e n a d o r . É l, p o r sí m is m o , n o e s n e c e s a
r ia m e n te u n b u e n ju g a d o r . P e r o c o n o c e to d a s la s r e g la s d e j u e g o y , p o r ta n to ,
se las p u e d e e n s e ñ a r a lo s o tr o s y o b lig a r lo s a r e s p e ta r la s .41
22 c a te g o r ía s d e 12 e le m e n to s c a d a u n a , e s d e c ir , 2 4 6 e le m e n to s c a d a u n o de
lo s c u a le s e n c a b e z a u n a lista de 22 p a r e s... e ste s is te m a d e 11 6 1 6 s ig n o s
s im b o liz a a to d o s lo s se r e s y a to d a s la s p o s ib le s s itu a c io n e s v is ta s d e s d e el
p u n to d e v ista del v a r ó n (c o n el c o r r e s p o n d ie n te s is te m a de la m is m a m a g n i
tu d p ara la m u jer).
M itos
L os w o l o f h a n b a u tiz a d o c o n e l m is m o n o m b r e , la ib é , a lo s p r o v e r b io s,
m á x im a s , a d a g io s , a c e r tijo s y fá b u la s, p o r q u e d e to d o s e llo s se p u e d e e x tra er
u n a m o r a le ja .
A lo s w o l o f le s g u s ta c o n ta r fá b u la s e n la n o c h e , a la lu z d e la lu n a , e n lo s
p ó r tic o s d e s u s c h o z a s o s e n ta d o s en la a r e n a en la m ita d d e la p laza del
p o b la d o .
E l n ar r a d o r se sie n ta en el c e n tr o de u n c ir c u lo de g e n te . U tiliz a to d o tip o
d e artilu gio s para entretener a su a u d ien cia, refirién dose a seres h u m a n o s y a
a n im a le s , im ita n d o s u s g e s to s m á s c a r a c te r ís tic o s, s u s e x p r e s io n e s y s u s
v o c e s . D e v e z en c u a n d o c a n ta , y lo s c o n g r e g a d o s c o r e a n el e s tr ib illo a c o m p a
ñ á n d o s e c o n p a lm a s y ta m b o r e s ... E l n a r r a d o r n u n c a d e c la r a la m oraleja:
c a d a u n o e x tr a e s u s p r o p ia s c o n c lu s io n e s .
4.V B o ilat. op c il , p. 3 9 1 -2 .
H onorat Aguessy
44. ef. A hanhanzo Maurice Gléle, D ánxom e. p. 16-17, París. Nubia, 1974.
45. cf. diccionario Segulora Fon-French.
Percepciones y opiniones tradicionales africanas
in te r a c tú a c o n to d o s lo s e s t ím u lo s in te r n o s y e x te r n o s q u e lle g a n a lo s h e m is
fe r io s del c er e b r o ; a c tú a c o m o u n a se ñ a l para e llo s y lo s r ee m p la z a . P o r esta
r azón , p u e d e in d u c ir la s m is m a s r e a c c io n e s p r o d u c id a s p o r a q u e llo s e s t ím u
l o s .46
46. l.P. Pavlov, “Derniers Résultats des Recherches sur le Travail des Hémisphéres
Cérébraux". Journal d e Psycologie, 1926
47, Para más detalle véase mi tesis de estado, París, Sorbona. 1973.
H onorat Aguessy
48. J. la c a n , Écriis, p. 11. 52. 468. 546, París, Éditions du Seuü. 1966
Percepciones y opiniones tradicionales africanas
Bibliografía
A b r a h a m , W .E . T h e M in d o f A fr ic a . L o n d r e s. W e id e n fe ld & N ic o ls o n , 19 6 2 .
A g u e s s y , H. La R e lig ió n A fr ic a in e C o m m e E ffe t e t S o u r c e de la C iv ilis a tio n
d e l'O ralité. P a rís, P r é s e n c e A fr ic a in e (C o lo q u io d e C o to n o u 1 9 7 0 ), 19 7 2 .
-------- . T r a d itio n O ra le e t S tr u c tu r e s de P en sée, E ss a i d e M é th o d o lo g ie .
C a liie r s d 'H is to ir e M o n d ia le , V o l. X IV , N o . 2, P a rís, U n e s c o , 19 7 2 .
-------- . Le C h o c d e s C u ltu r es. D e la T e c h n iq u e -m é d ía tio n á la T e c h n iq u e -
a lié n a tio n . A x e s , V o l. V / l , P a rís. 1-972.
-------- . E s s a i s u r le M v th e d e L e g h a . P arís, S o r b o n a , 1 9 7 3 . (T e sis in éd ita)
B a la n d ier , G . L a Vie Q u o tid ie n n e a u R o y a n m e d u K o n g o . P arís, H a c h e tte .
19 6 5 .
-------- . S e n s e l P u iss a n c e . P arís, P r e sse s U n iv e r s ita ir e s d e F r a n c e . 19 7 1 .
B arret. D r. P. S é n é g a m b ie e t G u iñ ee , L a R e lig ió n G a b o n a is e ; V A friq u e a c c i
d é n ta le . P a rís. C a lla m e l e t C íe .. 1 8 8 8 .
B a sc o m , W .R . T h e M y th -ritu a l T h e o r y . J o u r n a l o f A m e r ic a n F o lk lo r e , V o l.
70 , 1 9 5 7 .
B a stid e R. L e s R e lig io n s A fr ic a in e s a u B ré sil. P a rís. P r e sse s U n iv e r s ita ir e s de
F rance, 1960.
B o u q u ia u x , L. T e x te s B iro m (N ig e r ia s e p te n tr io n a l) a v e c T r a d u c tio n e t C o m -
m e n ta ir e . L ieja, U n iv e r s id a d d e L ieja, 1 9 7 1 .
C a illo is . R. L e s J e u x e t les H o m m e s . París, G a llim a r d , 1 9 5 8 . (R e v is a d o 1 9 6 7 .)
C a la m e -G r ia u le . G . E th n o lo g ie e l L a n g a g e , la P a r o le C lie : le s D ogon . P arís,
G a llim a r d , 1 9 6 5 .
-------- . É so té r is m e et O r g a n iz a tio n S o c ia le au S o u d a n . B u lle tin d e l'I F A N .
V o l. X V I, S e r ie B, N o . 3 4 , 19 5 4 .
C o lín , R. L e s C o n te s N o irs d e l'O u e s l A fr ic a in . P arís, P r é se n c e A fr ic a in e ,
19 5 7 .
D e la fo s s e , M . C iv ilis a tio n N e g r o -A fr ic a in e . P arís. S to ck , 19 2 5 .
D e s c h a m p s , H. T r a d itio n s O r a le s e t A r c h iv e s a u G a b o n . P arís. B erg e r -L ev -
rault, 1 9 6 2 .
Percepciones y opiniones tradicionales africanas
D ia g n e , P. L in g u is tiq u e et C u ltu r e e n A fr iq u e , P r é s e n c e A fr ic a in e , V o l.
X L V I. 1963.
D ie te r le n . G . \1 y t h e e t O r g a n is a tio n S o c ia le en A fr iq u e O c c id e n ta le . J o u r n a l
d e la S o c ié té A fr ic a in e (P a rís). V o l. X X I X , N o . 1, 1 9 5 9 .
D ip . C h . A . L 'U n ité C u h u r e lle d e 1'A fr iq u e N o ire . P a rís, P r é se n c e A fr ic a in e ,
1959.
D u c r o t, O. D ir e e l n e P a s D ire. P arís, H e r m a n n , 1 9 7 2
D u m é z il, G . M y th e s e l D ie u x d e s G e rm a in s. P a rís, L e r o u x , 1 9 3 9 .
E lia d e , M . L a N o s ta lg ie d e s O rig in e s, M é th o d o lo g ie e l H is to ir e d e s R e lig io n s .
P arís, O a llim a r d . 1 9 7 1 .
E v a n s -P r itc h a r d , E.Er.. N u e r R e lig ió n . O x fo r d , C la r e n d o n P ress, 19 5 6 .
F o rd e, D . A fr ic a n W o rld s , S tu d ie s in th e C o s m o ln g ic a l I d e a s a n d S o c ia l V a
lú e s o f A fr ic a n P e o p le s. L o n d r e s, O x fo r d U n iv e r s it y P ress, 1960.
F o u c a u lt, M . L 'O r d r e d u D is c o u rs . P arís, G a llim a r d . 1 9 7 1 .
G lé lé . A . M . D a n x o m é . P arís, N u b ia , 1 9 7 4 .
H a z o u m e . P. D o g u ic im i. P arís, L a ro se , 1 9 3 8 .
H o la s, B. L e s D ie u x d 'A fr iq u e N o ire. P a rís, L ib ra irie O r ie n ta liste , 1 9 6 8 .
H o u is, M . L ittéra tu re d e S ty le O ral. L a G r a n d e E n c y c lo p é d ie L a r o u s s e , V o l.
2, P arís, L ib ra irie L a ro u sse .
H o u e n o u , T. K. L 'In v o lu tlo n d e s M é ta m o r p h o s e s e t d e s M é te m p s y c h o s e s d e
¡ U n iv e r s . P arís, 192.3.
J a u lin , R. L a M o r! S a r a . P arís. U n io n G é n é r a le d 'É d itio n s , 19 7 1 .
K a g a m é , A . La L ittéra tu re O ra le a u R u a n d a . L e s P r é tr e s N o ir s s ‘I n te r r o g a n .
P arís. É d. d u C e rf, 1 9 5 7 .
\ l a q u e t , J.J. A fr iq u e : L e s C iv ilis a tio n s N o ire s. P a rís, H o r iz o n s d e F r a n ce,
19 6 2 .
M e r c ie r, P. C iv ilis a tio n d u B én in . P a rís, S o c ié té C o n tin e n ta le d 'É d itio n s M o-
d e r n e s lllu str é e s, 1 9 6 2 .
M b iti, J. S. C o n c e p ts o f G o d in A fr ic a . L o n d r e s, S .P .C .K ., 1 9 7 0 .
N .K r u m a h , K. L e C o n s c ie n c is m e . P arís, P a y o t, 1 9 6 4 .
P a q u e s. V . L 'U n ité de la P e n s é e A fr ic a in e . R e v u e d e ¡ 'In stitu í d e S o c io lo g ie .
P arís, 1 9 6 6 .
P a u lm e , D . L ittéra tu re O ra le et C o m p o r te m e n t s S o c ia u x en A fr iq u e N o ir e ,
L ’H o m m e (P a rís), V o l. I, 1 9 6 1 .
P n c e , M a rs, J. A in s i P a r la l'O n c le . P arís, L e m é a c , 1 9 7 3 .
S e n g h o r , L. S. L es fo n d e m e n ts de l'A fr ic a n ité o u N é g r it u d e et A r a b ism e .
L 'U n ité A fr ic a in e (D a k a r). N o . 2 4 2 -4 , 2,3 F e b r e r o , 2 M a rz o , 9 M arzo,
19 6 7 .
T h o m a s , L. V . L e s D io la . D a k a r , I F A N .
T s h ib a n g u , T h L e P r o p o s d ’u n e T h é o lo g ie A fr ic a in e P u z. K in sh a sa . 1 9 7 4 .
V a n s in a . J. D e la T r a d itio n O ra le , L s s a i s u r la M é th o d e H is to r iq u e . T e r v u r e n
(B é lg ic a ). M u s é e R o y a l d e l'A fr iq u e C e n tr a le , 1 9 6 1 .
Z a h a n , D . R e lig ió n , S p ir itu a lité e l P e n s é e A fr ic a in e . P a rís, P a y o t, 19 7 0 .
Renacimiento africano y cuestiones
culturales
Pathé Diagne
E l tem a étnico
!, The People o f Africa, N ueva York. 187 1; African Life an d C'ustoms, Londres. 1908;
The Prospects o f Africa, Londres. 1874; Chrisiianity, Islam an d ¡he Negro Race, 2.J
ed.. Londres. 1888; The African Prohlem an d M eth o d sfo r its Solution. W ashington,
D.C., 1890; West A frica before ta r o p é , W ashington. D.C.. 1890; cf. sobre Blyden:
H, Lynch, t'd w a rd Wilmot Blyden, Pan N egro Patriot, IH 1 2 -I9 1 2, Londres. Oxford
University Press. 1967.
2, F. Fanón. Peau Noire, M asques Blancs, París. Éd. du Seuil: T. A. Quaynor. The
Politicization o f Negritud, Illinois del Sur. 1967; Abiola Irele. "Negritude et Africain
Personalité". Colloque sur la N egritude, Dakar, ¡ 9 7 }, Paris. Présence Africaine.
1972.
3. Ihid., p. 9.
Pathé Diagne
9. Dan Kodio. el fundador del Emirato hausa. fue un reformador, autor de mas de un
centenar de libros en hausa. pulaar y árabe, poeta, historiador y teologo. Su K itab Al
F arq es una fam osa teoría apologética de los jihads de los siglos XVIII y XIX.
10. Yoro D iaw fue educado en el Colegio para los hijos de los jefes de Saint-l.ouis. Un
aristócrata de W aalo, sus principales escritos fueron publicados en A nnuaire du
Sénegal, "Les Cahiers", BCH, 1870-c. 1929 (Rousseau)
11. J. M. Sarbah (1864-1900). un abogado del entonces Costa de Oro. defendió los
tradicionales derechos de propiedad de la tierra amenazados por la legislación co lo
nial (com o también hizo Lamine Guóye).
12. A ggrey fue el ex-vice-rector de Achim ota C ollege M iembro de Phelps Stokes Com -
m ission que auspiciaba la Liga de las Naciones durante la década de los años veinte.
Yease Hdwin W. Smith. A ggrey of Africa, Londres. Sludent Christian M ovem ent.
1929.
13. S. Johnson. The History o f the Yoruhas, 1930.
14. N. A zikiw e. R enascent Africa, Londres. 1937.
15. L. Dube. graduado en FH U U en Oberlin College. fundó el periódico de lengua
bantu IMVO alrededor de 1880. También fundó el Instituto Oblange.
16. A polo Kagwa, historiador de Buganda y Africa Oriental, es el de E kitabo K ya
B asekabaka. V éase T. Hodgkin. Nationalism in Colonial Africa, Londres. Muller,
1956.
Pathé Diagne
17, L.S. Senghor. Poém es, París. Le Seuil, 1972; Liberte. 2 vols., París, Le Seuil. 1964.
18. C.A. Diop. Nations N égres et Culture, París. Présence Africaine. 1954; L'Unité
C ulturelle de I Afrique Noire, París. Présence Africaine. 1960; Anteriorité des Civili-
sations Nni res, París. Présence Africaine. 1967.
IV. J K Zerbo, H istoire de l'Afrique, París, Hatier. 1972 (ed. esp. Historia del África
Negra, Alianza Editorial, Madrid); Histoire et Conscience Négre, París, Présence
Africaine, 1957.
20. E. M veng, Les Sources G recques d e iH isto ire N egro-Africaine, París. Présence Afri
caine. 1972; D ossier Culture! Panafricaine, París. Présence Africaine. 1970.
21. Véase K echerches d íd e n tité d'l. WaUerstein, París. Présence Africaine, 1970.
22. F.M. Snow den. Blacks in Antiquity, Cambridge. Mass., Harvard University Press.
1970.
2.1. I. W aUerstein. K echerches d íd e n tité , París. Présence Africaine. 1961.
R enacim iento africano y cuestiones culturales
24. A. Hampaté Bá, E m pire Paul du M acina, París y Kaidara, A. Colín. 1968.
25. B. Hama. E nquéte sur les Fondements et la Gene se de l'V nité Africaine, París.
Présence Africaine. 1966.
26. Hazoumé. Le Pacte du Sang, París, A. M aisonneuve.
27. Fily Dabo Sissoko. político, fue diputado de Malí-Sudán.
28. J. Kenyatta. F acing M ouni Kenya, Londres. Secker & W arburg. 1938.
Pathé Diagne
E l p rim e r periodo
30. Los imperios faraónicos, mandinga, ashanti y yoruba com prendían com unidades
que permanecieron autónom as. Cada casta, o grupo local o cultural, mantuvo su
propia estructura. Los conflictos culturales estaban incluso canalizados a través de
chistes e historias irónicas que poseían consecuencias trascendentales en las relacio
nes humanas.
Paihé Diagne
E l error q u e fr e c u e n te m e n te c o m e te n lo s e u r o p e o s al c o n s id e r a r la s c u e s t io
n e s r e la tiv a s a! m e jo r a m ie n to d el n e g r o y al fu tu r o d e A fr ic a r esid e e n s u p o
n er q u e el n e g r o e s el e m b r ió n de u n e u r o p e o - e n u n a fa se s u b d e s a r r o lla d a -
y q u e c u a n d o d is fr u te de la s v e n ta ja s d e la c iv iliz a c ió n y la c u ltu r a se c o n v e r
tirá e n u n e u r o p e o . E n o tr a s p a la b ra s, q u e e l n e g r o se e n c u e n tr a e n la m is m a
lín e a de p r o g r e s o , en el m is m o s u r c o , q u e el e u r o p e o , p e r o m u c h o m á s
a tr á s .’5
E s c ie r to q u e la c u ltu r a e s u n a y lo s e fe c t o s g e n e r a le s d e la c u ltu r a s o n lo s
m is m o s , p e r o la s c a p a c id a d e s n a tiv a s del ser h u m a n o d ifie r e n , de m a n e r a q u e
el c a m in o q u e c o n d u c e a e ste in d iv id u o a o b te n e r la m á s a lta e fic ie n c ia n o es
el m is m o q u e lle v a r á al é x ito a a q u e l o tr o ...
37. Ibid.
38. Blyden. Chrislianiíy. Islam and tile Negra Race. o¡>. cil.
39 Ibid.
R enacim iento africano y cuestiones culturales
E l a fr ic a n o d e b e a v a n z a r c o n m é to d o s p r o p io s. S u p o d e r d e b e ser d ife r e n te al
del e u r o p e o . Y a h a q u e d a d o d e m o s tr a d o q u e e s ca p a z d e a p r o v e c h a r y b e n e fi
c ia r se d e la c u ltu r a e u r o p e a ... A h o r a d e b e m o s d e m o s tr a r q u e p o d e m o s m a r
c h a r s o lo s , a b r ie n d o n u e s tr o p r o p io c a m in o .41.
N o d eb e s a tis fa c e r n o s q u e , en e sta n a c ió n , la in f lu e n c ia e u r o p e a d e te r m in e
40. Ibid.
41. C. Legum. Panafricanism . op cit., p. 20
Pailié Diagne
O b s e r v a m o s d e m a s ia d o lo e x tr a n je r o y n o s q u e d a m o s p r á c tic a m e n te c e g a d o s
a n te s u s é x ito s , a p u n to tal q u e p a r e cier a q u e e llo s h an a g o ta d o las p o s ib ilid a
d e s d e la h u m a n id a d .4'1
42. F.. W. Blvdcn. The African Problem an d ¡he M ethod o f its Solution. W ashington.
D.C.. 1890.
43. Blyden. The African Prohlem an d the M ethod of its Solution. op cit.
44. Ibid.
R enacim iento africano y cuestiones culturales
A h o r a b ie n , si q u e r e m o s c o n s tr u ir u n a n a c ió n in d e p e n d ie n te , u n a n a c ió n
fu er te , d e b e m o s e s c u c h a r la s c a n c io n e s de n u e s tr o s s e n c illo s h e r m a n o s
c u a n d o c a n ta n su h isto r ia , s u s tr a d ic io n e s , c u a n d o n o s h a b la n de lo s m a r a v i
llo s o s y m is te r io s o s e v e n t o s d e su v id a tribal o n a c io n a l, d e lo s é x ito s de lo
q u e n o s o tr o s d e n o m in a m o s s u p e r stic io n e s . D e b e m o s e s c u c h a r a lo s k r u m e n ,
lo s p e s e h y lo s g o la h , q u ie n e s c u ltiv a n n u e s tr a s g ra n ja s; d e b e m o s leer las
c o m p o s ic io n e s , p o r r u d a s q u e n o s p a r e zc a n , de lo s m a n d in g a y lo s v a y .45
e stu d ia r a p r o fu n d a m e n te a n u e s tr o s h e r m a n o s q u ie n e s c o n o c e n m e jo r q u e
n o s o tr o s la s le y e s del c r e c im ie n t o d e la raza. V e m o s e n e llo s lo s r u d im e n to s
d e a q u e llo q u e e l j u e g o lim p io y las o p o r tu n id a d e s c o n v e r tir á n en a g e n te s
im p o r ta n te s y e fe c t iv o s d e n u e s tr o trabajo.
C u a n d o r e c ib im o s im p r e s io n e s d e s d e el e x te r io r d e b e m o s ex tr a er d e n u estr a
c o n c ie n c ia la id ea q u e le s da fo r m a ; d e b e m o s m o d e la r la s d e a c u e r d o a n u estr a
p r o p ia in d iv id u a lid a d . A h o r a b ie n , c u a n d o e x a m in a m o s el m u n d o , n o v e m o s
un lu g a r m e jo r para q u e e ste tip o de c u ltu r a d e l in d iv id u o n e g r o flo r e z c a q u e
A frica . A llí e s d o n d e , sin ta n ta s in te r r u p c io n e s o c a s io n a d a s p or las in flu e n c ia s
q u e le r o d e a n , p u e d e e n c o n tr a r su lu g a r y su trabajo, d e sa rr o lla r s u s p e c u lia
res ta le n to s y p o te n c ia s . N o e x is te o tr o lu g a r m á s fa v o r a b le para p rep arar al
jo v e n n e g r o d e a c u e r d o a su p r o p ia id io sin c r a s ia c o n u n s e n tid o d e in d iv id u a
lid a d ra cia l, d ig n id a d y lib e r ta d .4'’
E l a fr ic a n o n e c e s ita e n c o n tr a r s e r o d e a d o de in f lu e n c ia s p r o v e n ie n te s d el e x t e
rior. p u e s p u e d e a sí m e jo r a r s u s c a p a c id a d e s sin te n e r q u e alterar p o r e llo su
p r o p ia n a tu ra leza .
L os m é to d o s o c c id e n ta le s le ro b a n al a fr ic a n o su n a c io n a lid a d y lo c o n v ie r te n
e n e s c la v o d e u n a fo r m a e x tr a ñ a de p e n sa r , de u n p u n to d e v is ta e x tr a ñ o del
m undo.
T e n e m o s a jó v e n e s q u e s o n e x p e r to s en g e o g r a fía y c o s tu m b r e s de p a íse s
e x tr a n je r o s, q u e n o s p u e d e n e x p lic a r el fu n c io n a m ie n t o d e o tr o s e sta d o s, de
p a íse s q u e se e n c u e n tr a n a m ile s d e k iló m e tr o s d e d ista n c ia . N o s h a b la n c o n
u n a e lo c u e n c ia s o s p e c h o s a d e L o n d r e s. P arís y W a s h in g t o n , sa b e n to d o
a c e r c a de G la d s to n e , B ism a r k , G a m b e tta , e tc ., p e r o d e s c o n o c e n c o m p le ta
m e n te a M u s a h d u , M e d in a . K a n k a n o S e g u , q u e se e n c u e n tr a n a u n o s p o c o s
c ie n to s de k iló m e tr o s d e n o s o tr o s ...'17
E l p r o b le m a c o n c r e to d e la e d u c a c ió n d e l a fr ic a n o e s el d e s a r r o llo d e s u s
p o te n c ia s e n c u a n t o a fr ic a n o ... L o s m é to d o s q u e h an s id o c o r r ie n te m e n te
p u e s to s e n p r á c tic a ... s o n a b s u r d o s ... p o r q u e n o se b a sa n en u n e stu d io del
in d iv id u o y d e s u s p o s ib ilid a d e s in te le c tu a le s ., p r o d u c ie n d o , p or lo g e n e r a l,
c a r ic a tu r a s d e h á b ito s y c o s t u m b r e s ex tr a ñ a s.
A l e stu d ia r e n E u r o p a , e l a fr ic a n o se e n c u e n tr a a lie n a d o d e sí m is m o y d e s u s
c o m p a tr io ta s. N o e s a fr ic a n o p o r s e n tim ie n t o n i p o r o b je tiv o s . N o resp ira
Á fr ic a a tr a v é s d e la s le c c io n e s q u e se le im p a rten . E n é sta s n o tr a s c ie n d e el
o lo r d e la tierra a frica n a : to d o e s E u r o p a y e u r o p e o .41*
49. Citado en Legum. Panafricanism , op. cit. Casely Hayford repite esta opinión: “El
africano en N orteamérica sufre un destino peor que el del hebreo en Egipto. El uno
conservó su lengua, sus hábitos y costumbres, su religión y los bienes de su hogar; el
otro ha com etido un suicidio nacional", en Hayford. Ethiopia Unbound, op. cit.
Renacim iento africano y cuestiones culturales
50. G. Padmore. Pan-A fricanism i>r Communism, N ueva York. D oubleday Anchor
Books, 1972.
Palhé Diagne
ces. Los estu d io s h istó rico s m ás rep resen ta tiv o s de las diferentes c o
rrien te s p an a fric a n a s se red u cen a los ac o n te cim ien to s m ás so b re sa
lientes, o frecien d o p u n to s de v ista frag m en tario s. En la m a y o ría de los
casos no son m ás q u e sim plificaciones académ icas.
La c u e s t ió n e s la d e n u e s tr a a fr ic a n id a d , o se a . la de n u e s tr a p e r so n a lid a d . El
p r o b le m a e str ib a en c o n s tr u ir , tr a n q u ila y a r m o n io s a m e n t e , u n A fr ic a q u e
s e a v e r d a d e r a m e n te a frica n a .
51. G. Shepperson, "Note 011 Negro American Influentes". Journal o f African Hislory,
1960.
52. J, S. Colem an, Nigeria, Background to Nationalism, Berkelev L niversity o f Califor
nia Press. 1958.
5J. Citado en Quaynor. op. cit.
54. Préscnce Africaine, m ayo. 1959.
R enacim iento africano y cuestiones culturales
L o s n e g r o s p o s e e n u n a in t e lig e n c ia s e n so r ia l to d a v ía n o a d a p ta d a a la a b str a c
c ió n ... E n e llo s , e l fe n ó m e n o in te le c tu a l p e r m a n e c e o b s c u r e c id o p or el a s
p e c to e m o c io n a l.
v aiv enes de la historia. L ógicam ente, esta posició n teó rica h a su frid o
n u m e ro sa s criticas. N o o b sta n te , las d eclaracio n es m ás recientes de
S en g h o r no p arecen se ñ a la r u n a ru p tu ra con estas o p in io n e s de " ju
v e n tu d ". T o m em o s c o m o ejem p lo de ello su re sp u e sta a F a o u z i.51i
q u ien , a ju icio de S en g h o r, co m ete u n e rro r d oble al
c r e e r e n la s u p e r io r id a d de la ra zó n d is c u r siv a , la c u a l h a s id o p o te n c ia d a
s o b r e c u a lq u ie r o tr a p o r lo s e u r o p e o s , so b r e la ra zó n in tu itiv a , p r e fe rid a p e r o
n o e x c lu s iv a m e n te p r a c tic a d a p o r lo s n e g r o s.
L a n e g r itu d e s u n h e c h o , u n a c u ltu ra . E s la s u m a d e lo s v a lo r e s e c o n ó m ic o s ,
p o lític o s , in te le c tu a le s , m o r a le s, a r tístic o s y s o c ia le s , n o s ó lo d e lo s p u e b lo s de
A fr ic a n e g r a , s in o d e la s m in o r ía s de A m é r ic a , A sia y O c e a n ía .
n alid ad de los artista s y a rte sa n o s trad icio n ales. A veces el ballet a fri
c a n o es ra m p ló n , superficial. La p in tu ra es u n a co p ia falta de v id a de
las p in tu ra s eu ro p ea s, presa de c o n fu sas influencias. Las m edid as que
p u ed en re m e d ia r esta situ ació n son b a sta n te conocidas.
P o r ejem plo, W illiam Fagg o p in a q u e debe re g resarse al a rte tribal
d en tro de los estu d io s o talleres de los artistas, p ro te g ien d o de esta
m a n e ra a los a rtistas y arte sa n o s afric an o s de esa clase de especulación
q ue v a lo ra m ás el "a rte de ae ro p u e rto ". E n su o p in ió n , el a rte tra d ic io
nal so b rev iv irá co n su e sp íritu orig in al si p e rm a n ec e aso ciad o co n la
liturgia. M a c E w e n h a o rg a n iz ad o en S alisb u ry talleres d o n d e se vuelve
a a p re n d e r, co n b asta n te éxito, las an tig u a s técnicas african as.
E n las o b ra s del p in to r senegalés P ap a Ib ra T all y del escu lto r
n ig erian o Ben E n w o n w u se percibe u n a n u e v a d irecció n p a ra el arte
a frican o . A m b o s c o n sid e ra n q u e el arte n eg ro debe re c o n q u ista r su
carácter global. De la m ism a m a n e ra , la a rq u ite c tu ra , en vez de estar
sim p lem en te aso ciad a a la p in tu ra y la e sc u ltu ra , debe c o n v e rtirse en
am b as al m ism o tiem po.
E n o tra s p a lab ra s, la o b ra de a rte m o d e rn a debe re c u p e ra r su
fu n ció n colectiva: n o debe c o n trib u ir sim p lem en te a la h u m a n iz a ció n
de la tecnología, sin o in te g ra r ésta m ás a rm o n io sa m e n te d e n tro del
m arco de u n a existen cia c o tid ia n a u rb a n a , social o dom éstica.
La ciencia y la te cn o lo g ía - l o s elem en to s c o n stitu tiv o s de la m o d e r
n id a d - son m edios. A c tú a n de in stru m e n to s. La c u ltu ra los d o ta de u n
significado al utilizarlos. T ra s las realid ad es in d u striales de C h in a, E s
tad o s U n id o s, la U n ió n Soviética, G ran B retañ a y F ra n c ia u n o d istin
gue n o sólo d iferentes g ra d o s de activ id ad científica, técn ic a o artística,
sino ta m b ién p u n to s de v ista o p u esto s so b re d ic h a activ id ad . El re n a c i
m ien to a frican o te n d rá q u e asim ilar lo m o d e rn o en su s p ro p io s té rm i
nos si q u iere can aliza r su “a frican id ad ", su “au te n tic id a d ". E sto im
plica, si no u n a rev o lu c ió n en el c o n te n id o de la c u ltu ra a frican a, p o r
lo m en o s u n a tra n sfo rm a c ió n p ro fu n d a , u n a a ctu a lizació n radical.
El arte de la elab o ra ció n de m á scaras en el p u eb lo a fric a n o de la
época preco lo n ial o p re cap italista e ra u n a activ id ad com pleja. O cu p ab a
un lu g ar específico en el o rd e n m o ral, social y religioso. E n c u a n to
arte de u n d e te rm in a d o p erio d o y g ru p o étnico, reflejaba la eco n o m ía
y la estética de su m o m e n to y lugar. De la m ism a m a n e ra , las cabezas
de Ife se refieren a p e rso n a s y o ru b a reales. A testig u an u n a actividad
religiosa co n creta, u n a e stru c tu ra social y u n a h isto ria política, en vez
de u n a esp ecu lació n g ra tu ita o sim p lem en te estética.
R enacim iento africano y cuestiones culturales
B ibliografía
C o le m a n , J. N ig e r ia : B a c k g r o u n d ¡o N a tio n a lis m , B e r k e le y , U n iv e r s it y o f
C a lifo r n ia P r e ss. 1 9 5 8 .
C o u n te e . C . C o lo r. N u e v a Y o r k , 1 9 2 5 .
D a m a s . L. P o e te s d E x p r e s s io n F r a n fa is e . P a rís, L e S e u il, 1 9 4 7 .
D a v id s o n , B. T h e A fr ic a n G e n iu s. B o sto n , M a ss ., A lta n tic M o n th ly P ress.
1970.
-------- . T h e A fr ic a n A w a k e n in g . L o n d r e s, C a p e , 1 9 5 7 .
D e c r a e n e , P. P a n a fr ic a n is m e . P a rís. P r e sse s U n iv e r s it a ir e s d e F r a n c e , 19 7 1 .
D ia g n e , P. L a N e g r itu d e a u F e s tiv a l d 'A lg e r . D a k a r. S A C S E N , 19 6 9 .
D ie n g , A . A . D i o g o m a y e — N é g r itu d e . L ’É tu d ia n t S é n é g a la is . 1 9 6 5 .
D io p , C . A . N a tio n s N é g r e s e t C u ltu r e . P a rís, P r é s e n c e A fr ic a in e , 19 5 7 .
-------- . A f r iq u e P r é c o lo n ia le . P a ris, P r é se n c e A fr ic a in e . 1 9 6 0 .
-------- . U n ité C u ltu r e lle d e i A f r i q u e N o ire. P a rís, P r é se n c e A fr ic a in e , 19 6 0 .
D u B o is. W . E . B. T h e S o u ls o f B la c k F o lk . C h ic a g o , III., A . M c C lu r g & C o ..
1903.
-------- . P a n a fr ic a n H is to r y . L o n d r e s, 1 9 4 7 .
-------- . C o lo r a n d D e m o c r a c y : C o lo n ie s a n d P e a c e . N u e v a Y o r k , N . Y ., H ar-
c o u r t. B ru ce & C o ., 1 9 4 5 .
E w a n d e , D . La F r a n c o p h o n ie o u la N é g r itu d e R é c u p é r é e . A fr ic A s ia , 1971.
F a n ó n , F. P e a u N o ire, M a s q u e s B la n c s. P a rís, É d itio n s d u S e u il, 19 5 2 .
F r o b e n iu s, L. V o ice o f A fr ic a . L o n d r e s, H u t c h in s o n . 1 9 1 3 .
G a r v e y , A . J. (e d .) P h ilo s o p h y a n d O p in io n s o f M a r c u s G a r v e y . N u e v a Y o rk ,
N .Y ., T h e U n iv e r s a l P u b lis h in g H o u s e , 1 9 2 3 .
G u ib e rt, A . L é o p o ld S e d a r S e n g h o r. P arís. P r é se n c e A fr ic a in e , 1 9 6 2 .
H a y fo r d , C . E th io p ia U n b o u n d . L o n d r e s, C . M . P h illip s , 1 9 1 1 .
H y m a n s , J. L é o p o ld S e d a r S e n g h o r. E d in b u r g o . E d in b u r g h U n iv e r s it y P ress.
Irele, A b io la . N é g r itu d e e t A fr ic a in P e r so n a lité . C o llo q u e s u r la N é g r itu d e ,
D a k a r , 1 9 7 1 . P a rís, P r é se n c e A fr ic a in e , 1 9 7 2 .
J a h n , J. A . H is to r y o f N e o -A fr ic a n L ite r a tu r e . L o n d r e s, F a b er, 1 9 6 8 .
J u ly , R. W . O rig in s o f M o d e r n A fr ic a n T h o u g h t. N u e v a Y o r k , P r a e g e r, 1 9 6 8 .
K e ste lo o t, L. L e s É c r iv a in s N o ir s d e L a n g u e F r a n f a is e . B r u se la s, In stitu t de
S o c io lo g ie , 1 9 6 3 .
L y. A . S u r le N a tio n a lis m e d a n s l'O u est A fr ic a in . P u b lic a c io n s . P R A , 1 9 5 9 .
M b u m u a , E . Un C e r ta in H u m a n is m e . Y a o u n d é , É d itio n s C ié , 1 9 7 2 .
M e n il, R. U n e D o c tr in e R é a ctio n n a ir e : La N é g r itu d e . A c tio n . A g o s t o 19 6 3 .
M e lo n e , T h o m a s . N é g r itu d e . P a rís, P r e se n c e A fr ic a in e , 1 9 6 0 .
M 'P h a h le le , E. T h e A fr ic a n I m a g e . L o n d r e s. F a b er & F a b er, 1 9 6 2 .
N ia n g , S. N é g r it u d e e t M a th é m a tiq u e . C o llo q u e s u r la N é g r itu d e , D a k a r .
1 9 7 1 . P a rís, P r é se n c e A fr ic a in e , 1 9 7 2 .
N k r u m a h , K. C o n s c ie n c is m . L o n d r e s. P a n a f, 1 9 6 6 .
S a n e , A . D e la N é g r itu d e . 1 9 7 0 . (M a n u sc r ito .)
Sartre, J.-P . O r p h é e N o ir . A n th o lo g ie d e Ia N o u v e lle P o é s ie N é g r e e t M a lg a
ch e . P a rís. P r e ss e s U n iv e r s it a ir e s d e F r a n c e . 1 9 4 8 .
Pathé Diagne
S e n g h o r , L. S. A n th o lo g ie d e la N o u v e lle P o é síe N é g r e e l M a lg a c h e d e L a n g u e
F ra n ^ a ise . P arís, P r e sse s L 'n iv e r sita ire s d e F r a n c e , 1 9 4 8 .
-------- . P o é m e s. P arís, Le S e u il, 19 6 4 .
-------- . L ib e r té . P arís, L e S e u il, 1 9 6 4 . (2 v o ls .)
-------- L e s F o n d e m e n ls d e V A fr ic a n ilé ou N é g r ltu d e e l A r a b ilé . P arís, P r é se n c e
A fr ic a in e , 1 9 6 7 .
S e r p o s, T. N é g r itu d e e t M a th é m a tiq u e . P arís, P r é se n c e A fr ic a in e , 19 7 2 .
S h e p h e r s o n , G . N o te s o n N e g r o A m e r ic a n I n flu e n c e s o n th e E m e r g e n c e o f
A fr ic a n N a tio n a lis m . J o u r n a l o f A fr ic a n H is to r y , V o l. 1, 1 9 6 0 .
S m ith , E. W . A g g r e y o f A fr ic a . L o n d r e s, S tu d e n t C h r istia n M o v e m e n t, 19 2 9 .
S n o w d e n . F. M . B la c k in A n tiq u ity . C a m b r id g e . M a ss .. H a rv a rd U n ív e r s íty
P ress, 1 9 7 0 .
T a ll, P. I. N é g r itu d e et A rts P la stiq u e s C o n te m p o r a in e s . C o llo q u e s u r la
N é g r itu d e , D a k a r , 1 9 7 1; P a rís, P r é se n c e A fr ic a in e . 1 9 7 2 .
T o u r é , S. G u in é e A n I.
T o w a . M . N é g r itu d e e l S e r v ilu d e . Y a o u n d é , É d itio n s C ié , 1 9 7 3 .
T ra o r e , B. T h é á tr e N é g r o -a f r ic a in . P arís. P r é se n c e A fr ic a in e , 1 9 5 8 .
W a g n e r , J. P o é te s N é g r e s d e s F ta ts -U n is . P a rís. Istra, 1 9 6 3 .
W a lle r ste in . I. P a n a fr ic a n is m a s P ro test. Th e R e v ie w o f P o litic s, V o l. II. C h a -
p e l Hill, N .C ., U n ív e r s ít y o f N o tr e D a m e P ress, 1 9 6 0 .
W a u th ie r . C . L 'A friq u e d e s A fr ic a in s. P a rís, Le S e u il, 1 9 6 4 .
W o o d s o n , C. G . N e g r o M a k e r s o f H is to r y . W a s h in g t o n D .C ., A ss o c ia te d
P u b lis h e r s, 1 9 5 8 .