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J'QUE TRABAJOS PASA CARLOS

La construccin interactiva d e l albur en Tepito

Gonzlez

Asesor: Rainer Enrique Hamel

Trabajo Final: Seminario de Investigacin 111

flicenciatura en Humanidades CLingstica)

UNIVERSIDAD AJTONOMA METROPOLITANA- IZTAPALAPA

'/DIVISION DE CIENCIAS SOCIALES Y HUMANIDADES

DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA

w"Mxic0, D.F., mayo de 1988


c- ~.
Nosotros, los q u ep r o c u r a m o sl ap a r a d o j a
d ec o m u n i c a r n o sc o n l o s d e m sp o rs o l a s
p a l a b r a s -y e s a sa c o s t a d a se n un papel-
s a b e m o sb i e nd e l a s v e r g i i e n z a sd en u e s t r o
i d i o m aN
. osotros, l o s renunciadores a ese
g r a nd i l o l i oa u x i l i a rd em i r a d a s ,d ea d e -
m a n e s y d es o n r i s a s ,q u ee sl am i t a dd e
u n ac o n v e r s a c i n y ms d e l am i t a dd es u
e n c a n t o ,h e m o sp a d e c i d oe np o b r e z ap r o p i a
l o b a l b u c i e n t eq u ee s .

Jorge L u i s Borges
I

Para I s a h e l , Emilia, E n r i q u e y e l B a r r i o .
. En e:- B a r r i o
para el "Tata", el " T o r o " ,
e l "C:hachalaco", el " Q u e c o s l l, e l "Chino" ,
Jorge, Jess y, d e m a n e r ae s p e c i a l p
, ara
Fe1 i p e .
Agradezco a Ana B e r t h a Gorovich s u s apor-
t a c i o n e cs u a n d o esta i n v e s t i g a c i ne r a
p r o y e c t o y s u c o m p a ae nu n av i s i t a al
Barrio.
I N D I C E :

1. A D E N T R OI !n t r o d u c c i n

2. E SE S O DE
QUE
YO LE DIGO
A L G OE, L ME

CONTESTA, ME Q U E D OY OC A L L A D O . . . Y AT E
C H I N G O N O ?D e f i n i - c i o n e s y debates
sobre e l a l b u r 4

3. E L E N G U A J EA
S C C I O NV, I D AT, I E M P O

PRESENTE: La m e t o d o l o g a del anlisis


discursivo 19

4. T E P I T OE SL A S1NTE:SIS DE LO MEXICANO Y

M E X I C OE SE LT E P I T OD E LM U N D O A
: spectos
etnogrficos del harrio 35
I

5. HAY
QUE
BUSCAR
LADEFENSA
ALALBUR Y NO
A L AG R O S E R I A A
: nylisis 47

5.1. DE A R A N AT? L
EA S ' T I M O 50

5.1.1. Dame un v e i n t e para h a b l a r p o r t e l f o n o 51

5.2. YA
LOGRABASTE?... NO CHIIINGUES : 57

5.2.1. Peln T o m s 59

5.2.2. Q u i e r e n rapar a l g o r i l a 66

5.3. CADA
QUE
TEVEO
PALPITO 75

5.3.1. Y a t e chingu chiquito 82

5.3.2. Yo andaba t r a s l a partida 94

5.4. D A MU
ENANECDOTP
AA R A L B U R E A R T E , O
SEA, D A MUENM
AE T A F O R A 127

5.4.1. Se trata de hacer que l a palabra


suene en albur 130

6. YA E S T U V ON, O
EST U B OE, S
CORNETA:
C o n s i d e r a c i o n e s finales 124
NOTAS 142

BIBLIOGRAFIA 148
... 1

1 . i ADENTRO !

Para m i e l a l b u re s v,?lido mientrastengas


enriquecido t u vocabulario. E s como d e c i r ,

t e vas graduando. No e s l o mismo aprender a


l e e r y quedarte en s e x t o de primaria que apren
-
der a l e e r y ser t i t u l a d o no? Los conoci-
mientos l o s vas adquiriendo porque vas amplian
-

do t u lenguaje . (Felipe)

E l a l b u re s un juegoverbal que s e practica en todo e l p a s con d i s t i n -

t o s gradosdeelaboracin y complejidad. En algunascolonias y barrios

de l a ciudad de Mxico s u c u l t i v oe s un e j e r c i c i oc o t i d i a n o . E l proto-


i

t i p oe sT e p i t o ,r e c o n o c i m i e n t . o ganado pormrit-propios.Exaltado y

frecuentementeestereotipadopor l ar e c r e a c i n de s u s espacios y vecinos

e n l a l i t e r a t u r a y sobretodo en e l cine.

S i n pretender s u g e r i r l a idea deque elbarrioes homogneo


como grupo

s o c i a l , l a imagen integrada que proyecta a l e x t e r i o r , e s una construc-

c i n s o c i a lp e c u l i a rs u s t e n t a d a en v a r i o s f a c t o r e s , de permanencia cons-

t a n t e , que l e dan cohesin y l e permiten la elaboracin de una identidad

c u l t u r a le s p e c f i c a .

Para l a mayora de l o s tepitc?os su b a r r i o t i e n e una r e l a t i v a autonoma:

a l l s ev i v e ,s ec o n v i v e y se t r a b a j a . La f u e r t es o c i a l i z a c i n de sus

r e l a c i o n e sh a c e q u e l a comunicacin v e r b asl e a tambin i n t e n s a ( 1 ) . El , . ,

.. ;
manejo d e ll e n g u a j e cumple funcionesimportantes, no se escatima l a i n t e n-

raccin v e r b a l y cuando S t a se t r a s t o c a en juego, en contienda de a l b u -

r e s ,e la c t os ec o n v i e r t e en r e g o c i j o . Casi nunca s ec l u d e l a provocacin


...

porque permite el lucimiento del ingenioy la sagacidad en el manejo

del repertorio alburero. Su cultivo, creacin y recreacinES toda

una institucin socialy algunos de sus practicantes tienen conciencia

de ello, reconocen las reglas


Le1 juego, la calidad de un duelo
y la ca-
4
pacidad del contrincante.

De las entrevistas con los albureros se obtuvieron datos sobre sus con-

diciones de realizacin,
aporta.ron diversas clasificaciones del albur,

reflexionaron sobre la vigencia del juego verbal que practican, propor-

cionaron la "traduccin" del doble sentidode las rondas de albures

transcritos y algunos
de ellos opinaron sobre la calidad los
de duelos

de otras situaciones comunicati.vas registradas.


'

Proceder de esta manera, recogi-endo


la mayor informacin posible de una

prctica lingstica que


les pertenece, es adecuada para cuenta
dar del

objeto de estudio, dentro del modelo


de anlisis empleado. Este enfoca
-
sus bateras metodolgicas 1a.s
a formas discursivas cotidianas, consi-

deradas por algunas corrientes lingsticas como caticas, inconmensura-

bles, realizaciones individuales, subjetivas, asistemticas,etc. Desde

los aos 60 y sobre todo en la dcada siguiente, distintas disciplinas

sociales que planteaban problemas y metodolgicos


tericos afinesal --
s u s aportaciones ala necesidad de recono-
lenguaje, contribuyeron con

cer instituciones comunicativasconstruidas


en el discurso, en el lengua-

je "ordinario", imposibles
de \vislumbrar desde las teorizaciones tradi-

cionales (2).
. .. 3

Con e s t o sa n t e c e d e n t e s ,e x p u e s t o s demanera amplia, l a i n v e s t i g a c i n


k-
s e propone poner a prueba las h e r r a m i e n t a s t e r i c a s y metodolgicas

de l a c o r r i e n t e s s o c i o 1 i n g i i s t : i c a y pragmtica que parten de l a r e c o


-

p i l a c i ne m p r i c a de l o s m a t e r i a l e s de estudioparadescubrir los

mecanismos que a r t i c u l a n l a comunicacin e n t r e l o s h a b l a n t e s , l a s se-

cuencias en e l t r a n s c u r s od i s c : u r s i v oi d e n t i f i c a b l e s en la i n t e r a c c i n

verbal, Adems, se pretende poder d i s t i n g u i r l a d i f e r e n c i ae n t r e la

produccinde un alburelemental y e s t e r e o t i p a d o de o t r o espontneo

que impone, sobre l a marcha y tcitamenteaceptadaspor sus practi-

c a n t e s ,c i e r t a sc o n d i c i o n e s que l o e l e v a n ,c o n s i d e r a c i o n e sv a l o r a t i -

v a sa p a r t e , a l a c a t e g o r a de un a r t e v e r b a l
"

- ..4

2. ES ESO DE QUE CUANDO YO LIE D I G O , EL CONTESTA

ME QUEDO YO CALLADO.. . YA TE C I I I N G ~ NO? (JORGE).

Pretenderelaborar una d e f i n i c i n d e l a l b u r e s una t a r e a d i f c i l , como

l o e se li n t e n t od e f i n i t o r i o de cualquieramanifestacin cultural. Las

d i s t i n t a se n t r a d a s que o f r e c e e l tema hacencompleja l a p o s i b i l i d a d de

abordarlo, a l a vez que a t r a c t . i v ap a r ad i s t i n t a sd i s c i p l i n a s . En esta

incursinpor e l a l b u rp r e s e n t od i v e r s a sc o n c e p t u a l i z a c i o n e s y juicios

con l a i n t e n c i n de que,por medio d e l c o n t r a s t e y l a c o i n c i d e n c i a s , se

l o g r ec o n f i g u r a r un marco adecuado paraubicar a l a l b u r e n s u elabora-

cin c o t i d i a n a .
I

Con E l p e r f i l d e l hombrey l a c u l t u r a en Mxico (Ramos, 1937), s ea b r e

en e l p a s un campo de e s t u d i o que abordan f i l s o f o s y e s c r i t o r e s con

e l afn de a n a l i z a r l a identidaddel mexicano.Surgen obras fundamenta-

l e s cuyaagudeza y c a r c t e ra b a r c a d o r en susconceptos nopueden desde-

arse, pero que dejan en e l l e c t o r una sensacinde pesadumbrey la u r -

g e n c i ap o r" c i v i l i z a r n o s " ,p o rd e j a r de ser"pelados". Desde e s t a s

a b s t r a c c i o n e s es necesariodescenderparaacercarnos a l c o n t e x t oc u l t u r a l

y l i n g s t i c o donde s e e l a b o r a e l a l b u r y poderreconocer los procedi-

m i e n t o sd i s c u r s i v o s ,l a sr e g l a sd e lj u e g o y l o s d i s t i n t o st i p o s que

emplean l o s a l b u r e r o sp a r ac o n s t r u i re s t ap r c t i c av e r b a l . Acudo a las

opiniones de Monsivis, Chava F l o r e s y , sobretodo a l a s de los albure-

r o s mismos,porqueson e l l o sq u i e n e sc r e a n ,r e c r e a n y mantienen e s t a

manifestacin de l ac u l t u r ao r a l .
.. . 5

De las definiciones ms generales se derivan apreciaciones matizadas

y consideraciones psicolgicasde distinto tonoy carcter. Las opi-

niones de Monsivis sobre el origen,


la vigencia y la dudosa -
creativi

dad en los albures motivaron].as valoraciones positivas deFelipe.(3),

uno de los albureros que colaboraronen la investigacin, quien, ade-

ms, no deja
de reconocer cierta y descuido en
decadencia la prctica

del juego verbal. Por ltimo presento las tipologas del albur que

aportaron los entrevistados en el barrio.

(1987:51)
Sin referirse precisamente al albur, Ramos menciona que

"la terminologa de 'pelado'


a.bunda en alusiones sexuales que revelan

una obsesin flica, nacida pera considerar el rgano sexual como sm-

bolo de fuerza masculina. En sus combates verbales atribuye al adver-

sario una femeneidad imaginaria, reservando para


s el papel masculino.

Con este ardid pretende afirmar


su superioridad sobre el contrincante!'

En elmismo propsito de perfilar


los rasgos psicolgicos del mexicano,

Paz ( 1984:35) define el albur como "el combate verbal hecho de alusiones

obscenas y de doble sentido que tanto


se practica en la ciudad de Mxi-

co... cada uno delos interlocutore$ a travs de trampas verbales


y de

ingeniosas combinacioneslingyisticas, procura anonadar a su adversario,

el vencidoes el que no puede contestar, el que se traga las palabras

de su enemigo. Y esas pa1abra.s estn teidas de alusiones sexualmente

agresivas; el perdidosoes posedo, violado, el


por otro. Sobre 1 caen

las burlasy esczrnios delos espectadores".


. . .6

Para Monsivis (1 984:59) "no eslo mismo aFlear un techo que techar

un palo, ni es lo mismo un hurr.or sexual de una sociedad totalmente -

reprimida al humor sexual de una sociedad modestamente -


liberada. Ale

jado de su contenido folklric:o, albur,


el joya del tiempo libre del

machismo , tiende a demoronarse lentamente


O ' .

la de Chava Flores (1984:60), quien consi-


Una opinin contrastante es

dera que "en el momentodel al-bureo no se piensa por ejemplo, cuando

dicen 'coyote cojo de las nalgas pintas...', no se piensa en coger.

~l albur no es para hacer cerebro


sino para hacer reir''.

Al leer la definicin
del autor, Felipe opin: "Paz aqu habla
del ho-

mosexualismo en sentido figurado.Si te pones a alburear te ests

exponiendo a que
te abr0che.n pero como
te digo, esto es en sentido fi-

gurado. No creo que haya un placer en te


queganen, sino el placer es

el ganar... no necesariamente creo que sea un homosexualismo marcado


-
como para poder echar alburno?" Adems, consciente de las distintas

capacidades para manejar


el repertorio de albures, considera que el al-

bur est instalado en


el doble sentidoy el empleo de la obscenidad se

dz en diferentes niveles.

As? para Jess ( 4 ) cuya participacin puede apreciarse en 5.3.2, "Hay

que tratar queel albur sea camunicativo. Desde el momento


que te

aviento un albur, sabes que y3 me esto17 llevando contigo... pero es muy


. . .7

s i n c e r o , muy amable, ya no e s , con d e c i r , nos vamos aventar unos madra-

zos... ya no e s una a g r e s i n , yc2 me e n t i e n d e s ,e s e es e l a l b u r , y es

t a n b o n i t os a b e r l oe s p e c i f i c a r 'y saberloentender porque e l que no l o

entiende es una personapendeja, que t e bota l a bronca y t e r a j a l a ma-

d r ea l l a f u e r a " . En cambio, e l "Toro" (5) concibe e l albur como una co-

s a muy n a t u r a l , y 61, como alburero,reaccionaante l a provocacinpara

"que chingue a su madre aquelcabrn". (Vgase 5 . 2 ) .

E s una i n v e s t i g a c i np a r t i c i p a n t es o b r e l o s p r o c e s o sp o l t i c o s en Tla-

yacapan,Morelos, Varela (1984:60-61) observ que algunoshabitantes

d e lp u e b l op r a c t i c a nc o t i d i a n a m e n t ee s t ej u e g ov e r b a l , y r e f l e x i o n ab r e -

vemente" s o b r ee s t e fenmeno relacionndolo con e l e j e r c i c i o d e l poder

e n l a p r c t i c a sd i s c u r s i v a s que s em a n i f i e s t a n en l a sr e u n i o n e s de l a

comunidad. E l a u t o rs e a l a que "es c i e r t o que la m a t e r i a l i d a dd e la l b u r

es machista,peroacudir a e s t a n i c ae x p l i c a c i n me parece que e s c a e r

demasiado rpidamente en un reduccionismopsicolgico",seala que l o s

p r o f e s i o r e s de l a comunidad son l o s detentadores d e l ac u l t u r a" s a b i a "

y p a r aa d q u i r i r l as e debe e s t u d i a r y prepararse y e l pueblo, e n su mayo-

r a , no t i e n ea c c e s o a ella. "E:n l o s a l b u r e s ,p o r e lc o n t r a r i o , todos

pueden p a r t i c i p a r s i n p r e p a r a c i e ne s p e c i a l con t a l de que posean l a c u -


l

turapopular. Lo nico que s er e q u i e r e es ingenio,rapidezmental y

expresin adecuada. E l que no l o entiende o no puede c o n t e s t a r un a l -

bur es 'pendejo'pero jams s e o i r un 'no estpreparado' ... ~l

a l b u re s u n a forma d e l a culturapopular en l a que e l pueblo puede ex-

p r e s a r s e ,h a c e r USO de l a p a l a b r a , tener acceso s i n ms l i m i t a c i o n e s


. .. 8
que l a s n a t u r a l e s p e r o s i n ninc~unatrabacultural-social".

La v i g e n c i a y v i t a l i d a d d e l a:Lbur es cuestionadapor Monsiva'is (198.1:

58-59): " P i c a r d a Mexicana e investigacionesaledaas(que no cxcluye-

ron t e s i sd o c t o r a l e s )c e r c a r o n s i n q u e r e r l o a e s t et e r r i t o r i od e ld e s -

sahogo. De l o que s e desprende que no hay a l b u r nuevo b a j o e l sol.. .


Result que l o s pudibundos a n c e s t r o s l o habaninventadotodo o casi

todo, y que l o s famosos 'duelos de a l b u r e s l ' e r a n l o s ms de l a sv e c e s

contiendas mnemotcnicas ... C y s i r e s u l t a que e l celebradsimoingenio

popular depende de l a a l i a n z a de l a o c u r r e n c i a y l a recordacin? ...


y s i e l a l b u r es un mausoleode laculturaoral que a l d e l a t a r l o

P i c a r d a Mexicana pas de c r e a c i n l i n g s t i c a a repostera idiomtica? ...


Los i n v e s t i g a d o r e sl e x i c o g r f i c o se x t r a j e r o n de l a sp u l q u e r a s los

pocosalbures an i n d i t o s y , a n t e e l r e c i t a d o de a l b u r e s que ms pare-

c a nr e z o s de l a s ganassexual.es,corri e l rumordeque no toda l a

obscenidad p o p u l a re r ad i v e r t i d a , que e r a a r a t o si n c l u s oa l t a m e n t e
-
tediosa".

A l l e e r l a s opiniones de Monsi.vis, Felipeprofundiza en s u s r e f l e x i o n e s :

"El a l b u r no t i e n eg r a c i a porque no l o entienden. Ti aqu (en l a

t r a n s c r i p c i n de l a s i t u a c i n comunicativa en l a que p a r t i c i p a ) p u s i s t e

cuntas r i s a s nosaventarnos,porque en e s e momento nosestbamos enten-

diendo;nosotros s entendamos l o que estbamos diciendo. E s que e l

a l b u r que e l l o s conocen e s malo, a s e l e q u i t a n l a g r o s e r a y no queda

nada ... P,2ra e l espectador no es humorstico,solamente que maneje e l

a l b u r , perosino l o maneja s ea b u r r e ,e s ms, no sabe n i qu onda.

Estoy de acuerdo con que e s ' t e r r i t o r i o d e l desahogo' ... E s l o que yo


. .- 9

t e d e c a ,e la l b u r de r e c e t a e s e s o , mnemotcnico, no hay nadanuevo

b a j o e l s o l porquetendramos que inventar un nuevo l e n g u a j e , unas nuevas

p a l a b r a s , y laspalabrasyaestntodasinventadas, l o que uno t r a t a de ha-

c e re sb u s c a r a esa p a l a b r a ,h a c e r l a que suene en e l a l b u r S<?"

'l. .. Posiblemente a l o que s er e f i e r eM o n s i v i s , son l o s i n t e l e c t u a l e s ,

son l o s d e , podramos d e c i r , un a l b u r r e f i n a d o , un a l b u rf i n o , queno se

n o t e , que no sea grosero ... Y o me acuerdo que venaplaticando en un ca-

min y l a gente no s es e n t ao f e n d i d a porque no s a b a de l o que e s t a b a

yo hablando. S i n embargo, me subo a l metro,oigo a los chavos,hastapa-

ra m , agresivos y g r o s e r o s , porque no d i s f r a z a n - l al e p e r a d a . No s s i
1

en e s e tiempo e r ap r e o c u p a b l ed i s f r a z a r e l l e n g u a j e ,p r e o c u p a b l ed i s f r a -

z a r l a g r o s e r a y d e c i r l ap e r o en a l b u r , e n tono, s i t q u i e r e sh a s t a ca-

lichesco. Y ahora no., s e suben a l metro y hablandevergas y de madres y

yendo personas de todas l a s edades y todas las c l a s e s , no serespetanpelo

n i tamao, s eh a b l a como s i s ee s t u v i e r a hablando e n t r e muy amigos. Yo -

pienso que s s ev a l e n l a s g r o s e r z a s , porque e s un lenguaje que hablamos,

no conciboalguien que no l o hablaraaqu en l a Colonia ... Poresose ha

perdido e l albur,porque ya nadie se cuida de p l a t i c a r o d i a l o g a r o de f r -


e

g a r s e con g r o s e r a s . Ora qu dicen:'chinga t u madre', 'no p s c, h i n g a la

t u y a ' , y e s un a l b u r eh? pero de l o ms g r o t e s c o que t e pudierasimagi-

n a r , ya n i s i g u i e r a e s 'La t u r c a porque l a mirca n i t e h o r c a ' , o r a ya n i

s i g u i e r ae s t o , son g r o s e r a sl l a n a s . "

"ESO de s i s e m o r i r a ... p e r oe sq u e ,e s que no s e puede hablar de a l b u r

porgentes que no han albureado is? E s como,


yono
puedo hablar de
. . .IO

f u t b o l s i no
he jugado f u t b o l . . . E l a l b u r va a seguirsiendovigente,

va amorirperopara l a sg e n t e sq u e , como diceMonsivis, no t i e n e n -


ocio. L a vida adems, yo c r e o , va tanrpida que
ya
no sedetienen a

esto. Pero s hay e s p a c i o s ,l a sc a n t i n a s ,l a sp u l q u e r a s siguen e s t a n -

do l l e n a s . . . no s e maneja e l d b u r porque no l o saben, no porque s e

e s t muriendo s i n o que s ee si n d i f e r e n t e , a l o mejor. Pero e l albur

en c u a l q u i e r momento,cuando se j u n t a n t r e qc u a t r og e n t e s que alburean,

ahestnrevalorando elalbur, n o q u i e r ed e c i r que e la l b u rt e n g a que

s e r a nivelseleccinnacional. o a n i v e ls e l e c c i n mundial,no,no...

yo p i e n s o , como e lr e n t o y , conlo l a sc a n i c a s , como e l trompo, queson

juegos que s ed e j a r o n yade jugarpor l a forma de v i v i r , de a c t u a r .

Los n'uevos, e s t e , como t ed i r i : ay o ,j u g u e t e sc h a t a r r a que venden, l a

d i f u s i n que t i e n e n , han hecho que s eo l v i d ee s t o ,p e r o no poreso

vas a d e c i r que un trompo, un yoyo, esdecadente, mano, s i e s de l o -

ms f r e g u e t a s que t e puedas imaginar,jugar a l a sc a n i c a s ,j u g a ra l

trompo, jugar a l yoyo."

' I . . . Para m e l a l b u r e s v1id.o mientrastengasenriquecido t u vocabu-

l a r i o ,v a l g a l a expresin mano, e s como d e c i r t e vasgraduando, no e s

l o mismo aprendera l e e r y quedarte en s e x t o de primaria que aprender

a l e e r y s e rt i t u l a d o no? los conocimientos l o s vasadquiriendoporque

vas ampliando t u lenguaje ... E:l alburdesgraciadamente que ahora s e

manejla e s muy pobre. Yo tengc a s l a l o macho, 15 aos de


no alburear,

y s i n embargo a h o r i t a veo (en l at r a n s c r i p c i n ) que, h j o l e , iqu

suave! hay cosas muy buenas, hay a l b u r e s muy malos,pero hay a l b u r e s

muy buenos, l a verdad e s que e s a s .? l i r a ,l a sp a l a b r a s ,e ll e n g u a j e

no s e me o l v i d a ,p e r o l o queya p e r d e sl aa g i l i d a d y en
qumomento
... 11

aplicar, es como si de momento te pones a desempolvar palabras que hace

mucho nolas usabas ... creo que no hay palabra que no tengo un albur si

es que selo sabes aplicaro se lo sabes buscar, y albures muy bonitos,

muy suaves... Ya ves que ahora conocimos Jess,


a si yo sigo convivien-

do con l, ten la plena seguridad que


lo conservamos, y albur fino porque

es una prueba de albur


fino."

Por su parte, Jess considera que


"el albur no est muerto, elalbur

siempre surgir, y adems,


buen albur, porque ese de que:

iay! que prstame atu hermana

ay! que yo le doy a tu hermana

iay! que yo me la cojo


I

Ese no es albur ... Los jvenes si manejan el albur pero


no como nosotros,

la diferencia es
otra bronca".

"El albur surge espontneo,


el albur es tan bonito que hasta ni a veces

... El albur siempre surgir


nunca se siente hasta el mentarte la madre

y siempre y cuando lo
tavientes bonito, sin llevar ofensa para ..nada.
El albur surge yo no s si
espontneo, tme ests cotorreandoo me ests

hablando en serio sf? ..


Esa es la cosa, ese es el albur. Reconozco

que hay provocacin para iniciar


el albur porque me est aventando otra

onda de lo que estoy hablando sinceramente."


.. . I 2

S o b r e e lo r i g e nd e la l b u r , Monsivis (1984:58) propone una h i p t e s i s .

"La elaboracin de e s t o s - r e t r u c a n o s ms bien me remite a l o c i o fecun


-
do de c u r a sl a s c i v o s , de abogados h a r t o s de l e e r e l Cdigode Procedi
-
mientos, de l i t e r a t o s f a l l i d o s , de mdicos de p r o v i n c i a que quieren

aprovechar en a l g os u sg u s t o sl i t e r a r i o s , de periodistashabituados

a l intercambiorelampagueante fie c a n t i n a .E s t o s ,c r e o , son l o s maes-

t r o s , aunque sean ms conocidos l o s disclpuloscosteos que en los

aos t r e i n t a o cuarentadisputabanbriosamente en l a se s q u i n a s a golpes

de s i c a l i p s i s . As es o as d e b i s e r , y e l alburfue e lc h i s t ei n e q u -

voco que paracomplacera l a moraldominante todosconsideraronequvo-

co. .. "

En cuantoa los e s p a c i o s e i n t ' z r l o c u t o r e s adecuados paradesencadenar

elalbur, Jesiisopina que " s e :?uede alburear en cualquierlugar y ante

c u a l q u i e rg e n t e , pero' discretamente y sobrelaspersonas que no s e l l e -

van contigo y l o puedes aventar donde q u i e r a s , porquetodo s ep r e s t a ...


porque e l a l b u re s muy s i n c e r o y espontneo".Felipeseala e l caso

de personas que p r e f i e r e n r e c i h i r una g r o s e r l a a un a l b u r , porque s t e ,

en
muchos c a s o s , no lespermiteresponder, expone su impotencia y

"estaincapacidadhace quevayamos cayendo en l a mediocridad ... YO

c r e o que h a b r a que buscarmejor l a defensa a l a l b u r y no a l a g r o s e r a . "

y a p a r t i r de una ancdotahace otraobservacin:recuerda una o c a s i &

en l a que 61 y unos amigos, seencontraban en un b a r r i oa j e n o ,s ei n t r o -

dujeron a una pulquera y a l "lx~enastardes" que d i r i g i e r o n a la concu-

r r e n c i a ,r e c i b i e r o n de un parroquiano "Buenas l a s tengan ustedes".


. . .13

E s t e simple a l b u r l e s e v i t l a . i n d i f e r e n c i a y u n a p o s i b l ea g r e s i n .

La complicidad que s e e s t a b l e c e e n t r e l o s albureros l o s i d e n t i f i c a

porque " e l a l b u r e s una forma de c a l a r t e no? Aventarles un a l b u r ,

s i l o c o n t e s t a s es que eresva.ledor, porque s i no, no t e siguen

albureando, se h a r a nt o n t o s n o ? ,e s como s i yo t ea l b u r e a r a y no

me c o n t e s t a r a s , ya se' que no me vas a c o n t e s t a r , y digo: icdmo lo

traigopendejo! E l pendejo s a y yo porque no me vas a c o n t e s t a r " .

La consideracin de Chava F l o r e s de que e l a l b u r e s un juegoverbal

exclusivoparavarones pues " a l b u r e a r a una m u j e re sp u e r c o ,s e r a

llega,r a l o s extremos",contrasta con l a opinin de dos albureros

y l a de Jess : "Las mujeres tambin alburean y son ms a l b u r e r a s

que nosotros ... E l a l b u r que maneja l a mujer l o maneja a l mismo

n i v e l que n o s o t r o s los mexicanos ..."

E l reclamode F e l i p e p a r ae v i t a r e l e s t e r e o t i p o : " e l a l b a i lt e n d r

que manejar e l a l b u r " , concluye con que "todos podemos manejar un

p i n c h ea l b u r , tenemos capacidad de manejar a l b u r " . En o t r a parte

de l a situacincomunicativaJorge(6)observa: "nada ms quehay del

carpintero,delzapatero,del. . .'I y F e l i p e l e responde "hay un a l b u r

u n i v e r s a l no? entonces porque e r e s c a r p i n t e r o no vas a poder a l b u -

r e a r con un panadero? esa e s l a bronca, o s e a ,e s a es l a cosa':


.. - 1 4

Estas reflexiones delos albureros aportan ricos matices sobre las carac-

tersticas, peculiaridades y condiciones para practicar


el juego verbal

y se condensan en las tipologas que proporcionaron


a continuacin
y -
pre

sento :

A. 1 En prosa

2 En rima

B. 1 vulgar

2 Carcelario

3 Mexicano o fino

C. 1 De receta

2 Fino

I D. De
pulquera

Las primeras dos clasificaciones(A) y (B) fueron proporcionadas por

el "Tata" (7). El primer par tipolgico es muy amplio. (A.1) inclui-

ra de ( B . 1 ) a (D): el albur en rima (A.2) es ajeno a todoslos dems,

aunque frecuentemente acudan a ella.


El "Tata" se considera un practi-

cante de este tipo. Un ejemplo de su habilidad se encuentra en la

muestra de rimas que


se incluye en 5 . 4 . 1 .

Es fcil imaginar la dificultad que supone sostener un duelo de albures

rimado, quiz por esta razn


consider frustradala situacincornunica-

tiva en la que participay nunca encontr otro contrincante adecuado a sus

exigencias. El siguiente grupo clasificatorio queel "Tata" establece

parece ser ms convincente, reduce el ordenamiento


dos,aal considerar a
...I5

(B.1 ) y (B.2) a f i n e s en e l empleo de obscenidadr.s, en l ac a r e n c i a

de espontaneidad y en e lc a r c t e ra g r e s i v o de
su produccin.Este

p e r f i l l o comparte e l a l b u r de " r e c e t a " que menciona F e l i p e y l a

"contiendamnenotcnica y rezc, de l a s ganassexuales" que seala

Monsivis. E l segundo t i p o (B.31, e l mexicano o a l b u rf i n o , es e l

mismo que ( C . 2 ) , d e f i n i d oa c e r t a d a m e n t ep o rJ e s s ,l n e a sa r r i b a :

" e l albursurgeespontneo, yo no s s i t me estcotorreando o me

e s t a s hablando en s e r i o " .

EL a l b u r de p u l q u e r a , emplead':, y comentado p o rF e l i p e C81, e s seme-

j a n t ea lj u e g od e lc u b i l e t e denominado "chingonaveracruzana", en

donde'el que lanza l o s dados puede optarpor l a combinacin que e s t

a la vista, o por s u antpoda, l a que e s t en contacto con l a mesa.

Falso autoalbur que a l denunciarse y reclamar un aparenteventaja

p r o p i c i al ac o n c r e c i nd e l gambito. E s e lt r i u n f o de l a socarrone-

ra,del cazador que a t r a p a a SU presa.

Hastaaqu podemos vislumbrar 1.a complejidad de e s t a c o n s t r u c c i n


.I/
lingiilstica. Las d e f i n i c i o n e s desde e l a n l i s i s de l ap s i c o l o g a del

mexicano, que d e s c r i b e nl a sc a r a c t e r s t i c a sg e n e r a l e sd e la l b u r , son

t o t a l i z a d o r a s e innegables,pero no permitenconocercules son los

mecanismos y r e c u r s o s que s e emplean en s u c o n s t r u c c i n , n i reconocer

que e l a l h u r e s una manifestacin de l a apropiacin d e l lenguajepor

p a r t e de grupos s o c i a l e s populares, que s e oponen y e s una burla de

l a s formas d i s c u r s i v a si n s t i t u c i o n a l e sp o r mediode las c u a l e s e l poder


. . .16

s e expresa. c
Los cuestionamientos e i n t e r r o q a n t e s de Monsivsisproceden de un

a r t c u l os o b r e e l "Pique 'I, e l emblema del Mundial de Futbolrealizado

e n Mxico en 1986. En 61 c r i t . i c a l a manipulacin de l o s recursos de

l ac u l t u r ap o p u l a rp o rp a r t e de l o s medios masivos de comunicacinque,

despojndolos de su contexto,c:reanestereotipos en e l c i n e , e l t e a t r o ,

en los discos y cassettes. P o r la agudeza de s u s r e f l e x i o n e s ,p r e s e n -

t e l t e x t o de Monsivis a uno de l o s a l b u r e r o s que colaboraron en l a

investigacin, para provocar su reconocimiento o rechazo de l a s c r t i c a s

d i r i g i d a s a l ap r c t i c ac o m e r c i a ld e la l b u r .

Algunas d e l a s opiniones de e s t e practicante deljuegoverbal son

contundentes,seala e l escasoconocimientosobre l o s d i v e r s o st i p o s

de a l b u r , y l o s grados de complejidad que seexigen en e l manejo d e l

r e p e r t o r i oa l b u r e r o .C o n s i d e r a que s u p r c t i c a , en e l contexto espon-

t n e o , no debe equiparse a una competenciadeportivasino como una a c -

t i v i d a d compartida, r e g o c i j a n t e , donde s e pone a prueba e l i n g e n i o , d i s -

t i n t a a l intercambioinsultante de palabras. Una f r a s e suyacondensa

e s t ao b s e r v a c i n : " h a b r a que buscarmejor l a defensa a l a l b u r y no a l a

g r o s e r a " .P a r ae l l os e debeemplear p a r t ed e lo c i op a r ah a l l a re ld o b l e

s e n t i d o a l a sp a l a b r a s , empeo a l que s ed e d i c a cadavez menos tiempo.

A l r e f l e x i o n a r de e s t a manera s e a c e r c a a l a so p i n i o n e s de Monsivis,

r e f e r e n t e a l a caducidad d e l a l b u r .
... I 7

Este alburero y sus interlocutores en la cantina conciben el albur -L


como una forma comunicativa que
los identifica, no consideran al otro

de escarnecer, sino con quien se comparten


como adversario, susceptible

tareas y objetivos para construir una contienda


donde se pone en juego

S
el ingenio y la habilidad.

v a

De las reflexiones arriba sealadas se puede deducirlos


que
duelos

de albures, sin ser


una prctica exclusivadel barrio, forma parte de

As
las actividades colectivas en las que participan sus habitantes.

como el cerrar una calle organizar una fiestay transformar el


para

espacio en pista de baile o en cancha deportiva


donde los jvenes y

nios,se ejercitan en cualquier deporte, as el lenguaje,en el doble

sentido quese le confiere, se convierte


en contienda albureray funciona

como mediopara la catarsis y la diversin. Estas reuniones colectivas

son propicias parael lucimiento del bailarn, el deportista


y el albu-

rero, quienes aderngs, esperan el reconocimiento de sus habilidades. A

De estas mltiplesy controvertidas conceptualizaciones surge la nece-

sidad de reconstruirl o s procesos comunicativoa que se ponen en prctica

en los intercambios albureros. Cmo los interlocutores reconocen la

prcvocacin, negocianla aceptacin o rechazo del cambio


de modalidades

en la interaccin verbal que


se propone? De qu manera descubren la

capacidad y destreza del adversario


para manejar el repertorio alburero,

qu pistas le indican el tipo 3e duelo que sobrevendrs


y a partir de ste

organizar, sobrela marcha, las tcticas para otorgar concesiones que

permitan la recuperacin del contrincantecuando el combate es an temprano?

Cmo la cooperaci6n delos interlocutores hace posible el empleolos


de
.. .18

e l e m e n t o se x t r a l i n g i i s t i c o sd o le n t o r n o ? y Cules, paxa e l caso de

l ai n v e s t i g a c i n , deben s e r las h e r r a m i e n t a sd e la n l i s i sp a r ad a r

cuenta d e l o b j e t o de e s t u d i os i nc a e r e n los estereotipos?


.. -19

3. E L E N G U A J EA
S C C I O NV, I D AT; I E M P O
PRESENTE
(BORGES/CLEMENTE) .

Las relaciones sociales en el trabajo, el comercio y la

convivencia que se producen en el barrio se materializan

a travs del lenguaje. En el intercambio verbal cotidia-


- \
no es frecuente la irrupcin en el discurso de una ambi-

quedad deliberada que los interlocutores aceptan reprodu-

cir cumpliendo con los requisitos tcita o expresamente

acordados. La instalacin de este juego de palabras en un

contexto, permite distinguir distintas calidades en su


r\
factura que los mismos participantes reconocen.

',
Para constatar los grados de elaboracin y dar cuenta de

la complejidad del albur como hecho social y construccin

simblica interactiva, no basta con una recopilacin lexi-

cogrfica o una diseccin formal del lenguaje como acerta-

damente critica Monsivis. Se requiere de un acercamiento

capaz de estudiar el lenguaje vivo como accin e interaccin

en sus contextos de situaciones y relaciones sociales donde

los interlocutores manifiestan y recrean sus recursos y es-

trategias discursivas(9).

Las herramientas metod~l~qicas para estudiar el objeto aqu

bosquejado provienen de h pragmtica y la sociolingustica

cualitativa, que asimilan crticamente las aportaciones de


. .- 2 0

diversas disciplinas como la etnografa de la comunicacin

y e l anlisis conversacional( I O).

En e l marco de la etnografa de la comunicacin, Hymes(1964)

propone el estudio de l o s procesos comunicativos y de inter-

accin verbal en una comunidad linguistica, donde se recono-

cen diversas formas de lenguaje y en las que se crean diver-

sas reglas de produccin 12 interpretacin ?el habla y , al me-

nos, el manejo de una variante lingiistica. De esta discipli-

na proviene la categoria sociolingustica de situacin comu-

nicativa que integra los factores lingsticos con los extra-

lingsticos.

La etnografa de la comunicacin centra su atencin en el sis-

tema de habla (la parole), y al desplazar el cdigo lings-

tico (la langue!, propone como unidad bsica de la comunicacin

el evento de habla o hecho comunicativo, constituido por las

caractersticas de los participantes (edad, sexo, status so-

cial, etc.), canales, cdigos lingiisticos, circunstancias,

formas de los mensajes, tijpicos y comentarios y el evento

mismo ( 1 1 ) .

El concepto de "evento de habla" permite establecer una rela-

c i n entre la etnografa de la comunicacin, como corriente

inicial de la sociolingb*stica,y la teora de los actos ver-

b a l e s , ya que la primera tambien contiene como categora b-

sica de anlisis el acto verbal. Esta proximidad permite in-


..- 2 1

tuir las bases para el desarrollo de una sociolingstica

pragmtica.

A ,
partir del estudio del "lenguaje ordinario", Austin(l971)

el fundador de la teora de los actos verbales(l2), concluye

que hablar es actuar, es decir, se entiende el empleo del

lenguaje por parte de l o s hablantes como accin humana, no

desligado de SUS productcres y usuarios, como se establece

en la lingstica estructuralista. SUS aportaciones fueron

continuadas y reelaboradas por Searle(1980), quien propone

una tipologa de actos ilocucionarios y las reglas o condi-

ciones de adecuacin necesarias para que los enunciados ten-

gan xito como tales actos. Las contribuciones de la teora

de los actos verbales influyeron decisivamente en el surgi-

miento de la lingstica prgmatica.

-
Para estudiar la accin verbal en situaciones y eventos de

habla y para poder relacionarla ms estrechamente con 1 0 s

actores sociales, es necesario tomar en cuenta el concepto

de "competencia comunicativa" que Hymes


( 3 972) introduce y

opone al concepto reducido de competencia lingiistica de

ChomskyC3 97,5)./ La competencia comunicativa incluye, adems

de la competencia lingtistica, las habilidades sociales y

culturales de los hablantes en los procesos d e comunicacin.

A l enfoque de la etnografa de la comunicacin se l e ha cri-

ticado su carcter determinista: los hablantes observan y


. . -22

aplican las reglas adecuadas a los contexto socioculturales

que ya existen, sin posibilidad de modificarlas(Hame1 1982).

Para superar ese determinismo, es necesario poner en relieve

el aspecto productivo, creativo de la interaccin verbal,

Gumperz(l982a, b) propone un acercamiento, condensado en el

concepto de "estrategia discursiva" (ver nota 9), que permite

establecer una relacin entre significado semntico, sedimen-

tado en significados estacdarizados, y la significacin social,

pragmtica, que los interlocutores le adscriben a su discurso

en toda interaccin verbal..

As?, 'en las redes sociales: que surgen de las tareas y objeti-

vos compartidos por un grL.po, se observa el funcionamiento de

redes especficas de convenciones discursivas que facilitan la

cooperacin y permiten a 1.0s participantes, en una actividad

institucionalizada, realiz,ar inferencias extraverbales que van


-
ms all del sent.ido literal de un enunciado, y reforzar la

adhesin a un conjunto de valores y el uso de fuerzas simbli-

La situacin comunicativa se reformula entonces no slo como

el lugar donde los sujetos aplican reglas socioculturales sino

como "el espacio en que los participantes tienen que resolver

determinadas tareas relaci.onadas con la produccin y reprodu-

ccin social que requieren de la comunicacin"(Hame1 1982:70).


. . -23

De las grabaciones realizadas en el barrio, una de ellas,

registrada en una cantina, sirve para ejemplificar una situa-

cin comunicativa donde 1 0 s interlocutores expresan y repro-

ducen sus identidades soc.ioculturales, compartidas como albu-

reros y por lo tanto como miembros legtimos del barrio.Lo

que en otras situaciones comunicativas se establece de manera

iccplcita, ellos lo verbalizan intercambiando apreciaciones

para adecuar su desempeo en la interaccin verbal que vana

construir. En el estudio (de Milroy(1980) del vernacular en

Belfast, observa que en las redes complejas y densas, no s l o

es necesario el empleo de una variante lingustica, distinta

de l d estndar, sino la capacidad de los miembros competentes

de una comunidad que saben dnde, cundo y cmo hablar. Este

conocimiento supone un conjunto de pautas comunicativas que

le dan cohesin al grupo social en un espacio determinado.

-
Las aportaciones de la otra corriente que nutre a la socio-

lingstica pragmtica, y que se utilizan en la investigacin,

provienen de la llamada corriente clsica del anlisis con-

versacionalCver nota I O ) , iniciada por Sacks, Schegloff y

Jefferson (1974). En sus investigaciones empricas descubren

que, aun en las interacciones verbales menos estructuradas,

la participacin de los interactantes no es catica; existen

mecanismos recurrentes que organizan la conversacin,y para

propiciar su desenvolvimiento es necesario: (1) el asegura-

miento mnimo de la cooperacin, (2) el aseguramiento sufi-

ciente de la comprensin de l o s enunciados por los partici-


. . .24

pantes y (3) l a organizac:.n


de l o s t r a n s c u r s o se n el t i e m p o ,

con un comienzou
, n ap a r t ec e n t r a l y u n ac l a u s u r a( v e r Hamel

1984:19 y S S . )

La p r o p u e s t am e t o d o l g i c a de l o s a u t o r e ss ec o n c e n t r a , como

uno
de s u s t e m a sp r i n c i p a l e s ,e n l a o r g a n i z a c i nd el at o m a A
'

d et u r n o s , A ' o n s i d e r a d a como l au n i d a db s i c ad ea n l i s i s ,p e r o

s t e ,e lt u r n o ,n oe x i s t ed em a n e r ai n d e p e n d i e n t e .L ac o n v e r -

s:;cin, por s u c a r c t e rd i a l g i c o ,r e q u i e r ed ed o sh a b l a n t e s

y d ed o si n t e r v e n c i o n e sv e r b a l e s ,p o r lo menos. En la d i s t r i -

bj::in d e l o s t u r n o ss eo b s e r v a u n a e s t r u c t u r a y u n o sp r o c e -

d i m i e n t o sq u ep e r m i t e n a 1-0s o y e n t e sp r e v e rl ac l a u s u r ad e l

t u r n oq u et r a n s c u r r e y s e l e c c i o n a ra lq u es ec o n v e r t i r e nh a -

b l a n t ea lt o m a re lt u r n os i g u i e n t e . S i v a r i o sp a r t i c i p a n t e s

toman e lt u r n os i m u l t n e a m e n t e u
, n od e ellos p r e d o m i n a r e. s t a

v i o l a c i n y r e p a r a c i nm o m e n t n e ad el af o r m an o r m a le nq u e se

d e s a r r o l l at o d ac o n v e r s a c : - n c, o n f i r m al ae x i s t e n c i ad er e g l a s

b s i c a sq u el ar e g u l a n y s o nc o n o c i d a s y c o m p a r t i d a sp o r los

interactantes.

LOS p r i n c i p i o sa n a l i t i c o sd ee s t ac o r r i e n t ep l a n t e a nq u ee l

m a t e r i a ld e a n l i s i s s e c o m p o n ed eu n i d a d e sd ei n t e r a c c i nv e r -

b a l y n ov e r b a lq u es ed e s a r r o l l a ne nf o r m an a t u r a l ,s i nl a

i n t e r v e n c i n n i m a n i p u l a c I - nd e li n v e s t i g a d o r . E l r e g i s t r o de

los materiales s e h a c ep o rd i s t i n t o sm e d i o st 6 c n i c o s( g r a b a -

c i n o f i l m a c i n )q u ep e r m i t e nr e p r o d u c i r l o sc u a n t a sv e c e ss e a
..- 2 5

necesario para s u anlisis minucioso. Enseguida se procede

a su transcripcin en'un formato diseado adecuadamente a

los requerimientos del anlisis, donde se consignan los /I'


elementos observados en la interaccin (traslapes/pausas, /'

/.
entonacin, dinmicas, gesticulacin, etc.). En estos ma-

teriales de trabajo, el investigador descubrir los proce-

dimientos que utilizan los participantes para estructurar

la comunicacin.

L'xs finas herramientas metodolgicas que proporcionan Sacks,

Schegloff y Jefferson son fundamentales para el anlisis, su

prop3sito es establecer los principios que organizan las es-

tructuras formales y secuenciales de la interaccin verbal,

pero esta reduccin metodolgica deja fuera el contexto so-

cial y otros aspectos como la constitucin de la accin, im-

portantes para la comprensin de la comunicacin oral en toda

su complejidad, y de paso la capacidad creativa de los hablan-

tes para modificar conductas lingusticas existentes, crear

nuevas reglas y , sobre todo, producir significaciones sociales

en los contextos de interaccin.

Algunas de estas limitaciones se observan en la etnografa de

la comunicacin. De ah que en la discusin y crtica en el

campo d e estudio d e l discurso o r a l , se concluya que, debido

a la complejidad de la interaccin verbal en su contextoso-

c i a l , no es posible reali~~2.r un anlisis completo en el marco


. . .26

de una sola metodologa que se limite a un solo aspecto de

l a organizacin discursiva. Para analizar adecuadamente un

objeto de tal complejidad es necesario integrar los aportes

de varias corrientes.

E l modelo de anlisis que sustenta esta investigacin con-

sidera al lenguaje no como reflejoo expresin de la estruc-

tura social sino como un .fenmeno que forma parte de la rea-

lidad misma y se basa en .La idea central de que tanto la

produccin de significaciones en contextos de interaccin

como, consecuentemente, e:L anlisis, operan en niveles di-

feren'ciados:

I. Condiciones bsf~cas de l a comunicacin


1 1 . Organizacin formal de la conversacin
111. Constitucin de la accin verbal
I V . Esquemas de comunicacin
V. Modalidades de interaccin
VI. Relaciones sociales, instituciones y discurso

E s t o s niveles se establecen como cortes analticos necesa-

rios para dar cuenta de 12. interaccin verbal que se mani-

fiesta como un todo complejo e integrado (Hamel 1 9 8 2 : 3 5 ) .

En las situaciones comunicativas y las rondas de albures que

contienen, registradas en el barrio, se reconocen algunos de

los niveles mencionados. Las condiciones bsicas y a priori

que toda comunicacin interactiva requiere(nive1 I ) , funcio-

nan igualmente para el albur. Para la investigacin es indis-


...27

p e n s a b lees t a b l e c esre g m c n t a c i o n e s amplias y detalladas

d el a ss i t u a c i o n e sc o m u n i c a t i v a s y l a sr o n d a sd ea l b u r e s

p a r aa n a l i z a rs uo r g a n i z a c i ns e c u e n c i a 1( n i v e l 11). en e l

nivel 111 s ee s t u d i a n l o s p r o c e s o sd ec o n s t i t u c i n e inter-

p r e t a c i nd e la significccin s o c i a le n l o s c o n t e x t o sd e

i n t e r a c c i n ,c o n d e n s a d o se np a t r o n e sd ei n t e r a c c i nv e r b a l

(PIV), q u ep a r ae lc a s o , los r e c o n o c e m o s como r o n d a sd. e al-

b u r e sd
, onde l o s i n t e r l o c u t o r e sc u m p l e nt a r e a sq u ed e f i n e n

s ui n i c i o ,t r a n s c u r s o y clausura.

L O S e s q u e m ad
secomunicacin (Iv) s er e f i e r e n a l a argumen-

tacidn y a l a n a r r a c i nq u e s e c o n c i b e n como e s t r u c t u r a s

c o m p l e j a sq u ep u e d e nc o n t e n e r a los P I V , p e r oe n stos es

p o s i b l er e c o n o c e rs e c u e n c i a sn a r r a t i v a s y argumentativas, CO-

mo s u c e d e e n l o s i n t e r c a m b i o sd ea l b u r e sg r a b a d o s en la c a n -

tina. El n i v e l V e s t u d i a ] . a sf o r m a sf i g u r a d a sd eh a b l a r como

l a i r o n a ,l am e t f o r a y 1.aa
s mbigedades, e n las q u e e lc o n -

t e n i d os e m n t i c o de un e n u n c i a d on og u a r d ar e l a c i n con s u

f u n c i ni n t e n c i o n a l como a c t oi l o c u c i o n a r i o . El n i v e l V I a -

n a l i z al am a n e r ae nq u e las e s t r u c t u r a ss o c i a l e s ,e c o n m i c a s ,

polticas y c u l t u r a l e sc o n t r i b u y e n a l ac o n s t i t u c i nd e ld i s -

c u r s o y cmo s t ei n c i d e a l av e ze n las r e l a c i o n e ss o c i a l e s .

En e l c a p l t u l o5 , e ln i v e l T I y 1 1 1 s ee m p l e a nr e c u r r e n t e m e n t e

en e la n l i s i s . El f u n c i o n a m i e n t o d e l a s r e g l a s b s i c a sd e la

comunicacin s e m e n c i o n ac u a n d o e s p e r t i n e n t eh a c e r l o . Las

f o r m a sf i g u r a d a se ne lh a b l a( n i v e l V), i n d i s p e n s a b l e sp a r a
...28

c o n s t r u i re lj u e g ov e r b a la l b u r e r o ,s ea b o r d a r ne n un

a p a r t a d od ee s ec a p t u l o . L o s o t r o sd o sn i v e l e s (IV Y V I ) ,

p o rs uc o m p l e j i d a d y a l c a n c e s( v e r Hamel 1 9 8 0 r) e b a s a n los

o b j e t i v o sp l a n t e a d o s en 13. i n v e s t i g a c i n y p o r s m i s m o s

s u g i e r e nl ap o s i b i l i d a d dsz r e a l i z a ro t r o st r a b a j o ss o b r e

e l tema.

r e t o m a n d o l o s c o r t e sa n a l l t i c o sq u ea q u n o si n t e r e s a n , Ha-

me1 (1980) s e a l aq u e e l n i v e l I s en u t r ed el a sa p o r t a c i o -

n e sd e Grice desde l a l g i c ac o n v e r s a c i o n a l y de los estu-

d i o se t n o m e t o d o l g i c o sd eG a r f i n k e l , Schutz y Cicourel. Es-

t e f t i m o( C i c o u r e l1 9 7 2 ) ,e l a b o r s e i s r e g l a sb s i c a sq u e

o r i e n t a nl ac o m u n i c a c i nc o t i d i a n a a p a r t i r d e l reconocimi-

e n t od eq u e f ap e s a rd el av a g u e d a de s e n c i a ld e l a transmi-

s i n d es i g n i f i c a c i ne n la interaccin, los interlocutores

logran l a i n t e r c o m p r e n s i ns u f i c i e n t e y e s t a b l ea lc o n c i l i a r

lo a l e a t o r i od e s u s e x p e r i e n c i a sp e r s o n a l e sc o n l o relevente

de l o s s i s t e m a sc o m u n i c a t i v o s que c o n s t i t u y e n y m a n t i e n e n

los p r o c e s o sd ei n t e r a c c i n e interpretacin. L a s r e g l a sb -

sicas son:

1 . E l s u p u e s t od el ar e c i p r o c i d a dd ep e r s p e c t i v a s .

E s t a r e g l af u n c i o n ap e r m a n e n t e m e n t e e n u n d u e l od ea l -

b u r e s y c o n s i s t ee nq u ee lh a b l a n t e y e l o y e n t ee s t a -

blecen un a c u e r d ot t i i c i t oe ne lc o n t e x t od el ai n t e r a -

c c i ny
: os u p o n g oq u et 6s u p o n e s , y yo s u p o n g o q u e tu'

suponeq
s ue yo supongoC
. i c o u r e ls o s t i e n eq u ee s t a im-

p u t a c i np r c t i c an oi m p l i c al ae x i s t e n c i ad e un con-
. .. 2 9

senso, es necesaria aun entre adversarios en un

debate.

2. ~1 supuesto del etctera

3. La reduccin de diferencias a formas normales

4. ~1 supuesto de la significacin retrospectiva-

prospectiva de eventos

5. El supuesto de la autorreflexividad de las con-

versaciones

6. El supuesto del carcter indexical de vocabula-

rios descriptivos

En el nivel I1 se estudia la estructuracin formal del dis-

curso como interaccin cot-idiana en basea la metodologa

propuesta por Sacks, Scheqloff y Jefferson (1974), brevemen-

te expuesta lneas arriba. En la apariencia "catica" de una

conversacin se observa que los interlocutores apelan a re-

glas estructurales y participan activamente en la organiza-

cin de la conversacin (nivel I). El anlisis tiene que re-

construir los procedimientos y descubrir la estructura inhe-

rente de la situacin comunicativa y sus patrones de intera-

ccin verbal.

La constitucin de la acci.n verbal (nivel 111) es central

para el modelo, aqu se analiza en qu forma se constituye

la accin verbal a partir de los procesos de constitucin e

interpretacin de la signi.ficacin social en contextos de


. . .30

interaccin, y cmo este proceso lleva a la elaboracin de

patrones de interaccin verbal. Los P I V son unidades recurren-

tes y sistemticas como "celebrar un contrato" o "enunciar y

aceptar-rechazar una invitacin". La accin verbal constituye

caminos de accin especficos para superar una deficiencia de-

terminada. Estas formas, los patrones de interaccin verbal,

son de hecho, posibilidades estandarizadas de accin de acuerdo

a relaciones de necesidades y constelaciones sociales para rea-

lizar fines especficos. p o r lo tanto, los P I V son l a s formas

que organizan la acci6n verbal, y sta es siempre social puesto

que se requiere de d o s personas por lo menos.


I

En los inicios de la situaci6n comunicativa grabada en la canti-

na se encuentra un breve ejemplo del buen manejo del doble sen-

tido en un contexto espontneo, es un P I V "intercambio de albu-

res" disfrazado de invitacin:

F. Bueno, ya chpenle no?

Jo. Por dnde?

F. Tu vaso

Jo. Te 10 arrino?

Las regularidades de estos patrones no se manifiestan en la apa-

riencia observable. Se trata ms bien de un proceso interpreta-

tivo y d e reconstruccin de las estructuras subyacentes. E l an-

lisis tiene que reconstruir 1.0s procesos de produccin, signifi-

cacin e interpretacin que ponen en prctica l o s interactantes.


P a r ac o n s t i t u i r u n P I V en l ac o m u n i c a c i nc o t i d i a n a , los

p a r t i c i p a n t e sd e b e nc u m p 1 i . rc u a t r ot a r e a sb s i c a s : ( 1 ) si

e l P I V s u r g e e n e lc u r s od eu n ac o n v e r s a c i n ,e li n i c i a d o r

t i e n eq u em a r c a re lc o m i e n z od e ln u e v op a t r n y diferenciar-

l o d e lr e s t od e las a c t i v i d a d e s . (2) E l i n i c i a d o rd e l PIV

t i e n eq u ea c l a r a rd ea n t e m a n o a l o s p a r t i c i p a n t e se n qu

c o n s i s t i r e l P I V m i s m op
, a r aq u ep u e d a nd e c i d i r s i l o acep-

t a n y q u i e r e np a r t i c i p a re n l. ( 3 ) LOS o t r o sp a r t i c i p a n t e s

no slo t i e n e nq u ea c e p t a re l PIV p r o p u e s t os i n oq u et i e n e n

q u er a t i f i c a r l oe x p r e s a m e n t ea c e p t a n d oa l m i s m ot i e m p o los

compromisoq
s u ei m p l i c a . (4) U n a v e zr a t i f i c a d oe l PIV, tie-

n eq d ed e s a r r o l l a r s ed ea c u e r d o a l a s e t a p a s y e l e m e n t o sq u e

lo c o n s t i t u y e n( H a m e 1l 9 8 2 : 6 2 - 6 3 ) .

En l a s f o r m a sf i g u r a d a sd e l e n g u a j e( n i v e l V), d i s t i n t a sd e

l o s a c t o sv e r b a l e s" n o r m a : L e s " y directos, s e c o n s t a t au n a


-
d i s o c i a c i ne n t r ee lc o n t e n i d os e m n t i c o y l a funcin inten-

c i o n a ld e la c t oi l o c u c i o n a r i o , y como o b s e r v a Hamel (1980:

9 2 - 1 0 0 )s o n un p r o b l e m as e r i op a r a l a s d i s t i n t a st e o r a sd e l

lenguajeq
, ue l o s e x p l i c a n como a c t o sv e r b a l e sa i s l a d o sc u y o

s i g n i f i c a d os ed e r i v a y g u a r d ad e p e n d e n c i ad e l o s a c t o sl i t e -

r a l e s y e s t a n d a r i z a d o sP
. :ropone un t r a t a m i e n t oq u ep a r t ed e l

r e c o n o c i m i e n t o d e l ae x i s t e n c i ad eu n i v e r s o sd ed i s c u r s o como

s i s t e m a sd ec o n s t i t u c i nd e significacin y d ee l a b o r a c i nd e

esquemas imblicos. 'I En l a d i s c u s i n l i n g s t i c a ,e lc o n c e p -

t od em o d a l i d a ds ed e f i n e como e ls t a t u sq u es ed e s c u b r e a
. .. 3 2

d e t e r m i n a d a sp r o p o s i c i o n e se n l a r e a l i d a d ,d e lt i p o *' p i e n -

s o que ..., e sp o s i b l eq u e . . . I P e r on os o ns o l a m e n t e las pro-

p o s i c i o n e s o a c t o sv e r b a l e sa i s l a d o sq u es em o d a l i z a n ,e s t o

s u c e d et a m b i ne na c c i o n e sc o m p l e j a s ,s e c u e n c i a sd i s c u r s i v a s

(como
en el j u e g o )q u ee s t ns u j e t a s a m o d a l i z a c i o n e s e; n

o t r a sp a l a b r a s , e n l ac o n s t i t u c i ni n t e r a c c i o n a ld e signifi-

c a c i n l o s p r o c e s o sd es i g n i f i c a c i nv a r a n segn l a s moda-

l i d a d e si n t e r a c c i o n a l e s " .

L a s s i t u a c i o n e sc o m u n i c a t i v a sd ed o n d es u r g ee la l b u rn o re-

q u i e r e nq u et o d o ss u sc o m p o n e n t e st e n g a n; n ae s p e c i f i c i d a d

deterAinada. E l l u g a rp u e d es e rc u a l q u i e r ad el o se s p a c i o s o

r e l a c i o n e ss o c i a l e sq u e s e e n c u e n t r a ne ne lb a r r i o e
: n un i n -

t e r c a m b i oc o m e r c i a l ,e nl ac h a r l ad e l a esquina o l a vecindad,

en l ac a n t i n a o p u l q u e r a ,e t c . , y por l o t a n t o l o s temas y

t a r e a sq u e s e d e s a r r o l l e ns e r nd i s t i n t a s .L al e n g u au t i l i z a -

d a e se le s p a o le nc u a l q u i e r ad el a sv a r i a n t e s y registros

q u e l o s p a r t i c i p a n t e se l i g e np a r ar e a l i z a r sus p r o p s i t o s . E l

t o n op u e d es e rf o r m a l ,a f e c t i v o o d er e s p e t o y s i s ei n s t a l a

e l P I V " i n t e r c a m b i od ea l b u r e s " ,p u e d ec a m b i a r o mantenerse,

p e r oy at o c a d op o r l a i n t e n c i o n a l i d a da l b u r e r a ,l ad i f e r e n c i a

m a r c a r e lt i p o y l ac a l i d a dd e lj u e g ov e r b a l .

En l o s a c t o sv e r b a l e sd e l o s P I V e n c o n t r a m o su n i d a d e s ms

pequeaq
s u ec, o n
Monsivis (1984), podemos d e f i n i r como "al-

buremas", y s o n l o s q u ec a r a c t e r i z a na lp a t r nI l i n t e r c a m b i od e

albures".
_ .
" "

. . .33

Por iltimo, enlisto las categoras de anlisis que utilizo

en la investigacin:

f . situacin comunicativa

2. Condiciones bsicas de comunicacin

3. Organizacin formal de la conversacin

4. Constitucin d e la accin verbal

a) patrones de interaccin verbal

b) actos verba1Les

c) alburemas

5. Modalidades de interaccin

La observacin hecha al presentar los seis niveles diferen-

ciados del modelo de anlisis vale para el estudio del albur.

E s t ee s un t o d o integrado que por las necesidades de la in-

vestigacin deben segmentarse y a veces se resiste a ello y

se entremezclan las instancias analticas. En las primeras

rondas de albures presentadas en el captulo 5 es relativa-

mente fcil observar cmo los participantes delimitan el pa-

trn "intercambio de albures" de las actividades que lo an-

teceden y le prosiguen, cumpliendo con las cuatro tareas pa-

ra instalarlo. En los intercambios de la cantina se nota una

mayor complejidad en su elaboracin, haciendo m s difcil la

delimitacin de los PIV y el reconocimiento de la funcin de

los alburemas. ~a destreza de los participantes en el manejo

del repertorio es tal, que noe s exagerado establecer un smil


. . .34

con los msicos de jazz, que tienen l a capacidad para impro-

visar y para integrarse y colaborar estrechamente con el

grupo. S U alta calificacijn como albureros les permite crear

campos semnticos por los que transitan tendiendo puentes,

elaborando comentarios, chistes y otros PIV alternativos al-

bureantes. Por estas razo:nes planteo la posibilidad de con-

siderar como arte verbal L a construccin del albur con e s t a s

caractersticas.
c .

. . .35

4. TEPITO ES LA SINTESIS D E LO MEXICANO YMEXICO ES


EL TEPITO DEL MUNDO (TEPITO ARTE ACA).

- Ust es de Tepito y se
siente muy a gusto verd?

- N O , y o soy de tepiteo y me
siento muy a gusto
(Jess y Felipe)

La eleccin de Tepito y la colonia Morelos para registrar el

albur en su contexto, parti de la fama del barrio como ex-

presin de la cultura popu.lar urbana y de la suposicin de

podercencontrar colaboradores cuyas caractersticas econmi-

cas fueran libres, es decir, que no estuvieran sujetos a

una relacin laboral rgida, con horarios, lugar y patrn que

obstaculizaran establecer 1-0s encuentros lo ms espontneos

posibles. As fue, las grabaciones de las sesiones surgieron

como otra actividad ms de las que los participantes realiza-

ban, sin inmutarse por e l registro de su discurso. La intimi-

dacin ms bien la sufren 1.0s visitantes.

La presencia y permanencia de un extrao, inmediatamente se

evidencia si traspasa los tiempos y espacios destinados y es-

tablecidos para ello. La sensacin de estar pisando un terri-

torio ajeno hace surgir varias interroqantes a c e r c a d e l a per-

sinalidad del barrio. para tener una aproximacin con algunos

elementos que estructuran la identidad de Tepito, la informa-


.. .36

c i n q u en o sp r o p o r c i o n al ai n v e s t i g a c i nd eR e y e sD o m i n g u e z

y Rosas (19841, r e s u l t ap e r t i n e n t ep a r ae lc a s o .

Como r e s u l t a d od e lp r o c e s od eu r b a n i z a c i nd el ac i u d a dd e

M g x i c o ,T e p i t os e h ac o n s t i t u i d oe nu n az o n ac o nc i e r t a homo-

g e n e i d a di n t e r n a ,d i s t i n g u i b l ed eo t r o sb a r r i o sd e lc e n t r o

u r b a n o ,e nl ac u a ls e h a g e n e r a d ou n as u b c u l t u r aq u er e f u e r z a

l ad i f e r e n c i a c i nd ee s t az o n ae nr e l a c i nc o no t r a s . LOS

h a b i t a n t e sd e l l u g a r h a c e nu n ad o b l ed i s t i n c i n U
. n a e, l CO-

r a z nd eT e p i t o ,c i r c u n s c r i t o a l n o r t ep o r l a c a l l ed eR i v e -

r o ,a l s u r p o re lE j e 1 N o r t e( H r o ed eG r a n a d i t a s ) , al

o r i e n ' t ep o r el Eje 1 O r i e n t e( A v e n i d ad e lT r a b a j o ) y a lo c c i -

d e n t ep o r Jess Carranza. Y d o s ,e lT e p i t oe ns e n t i d oa m p l i o ,

q u ei n c l u y ee s t a r e ac o m e r c i a l y a lc o n j u n t od el ac o l o n i a

M o r e l o s , L a z o n a l a c o m p a r t e nl a sd e l e g a c i o n e sp o l z t i c a s

C u a u h t m o c y V e n u s t i a n oC a r r a n z a ,

E l o r i g e nd eT e p i t os ep i e r d e en l ah i s t o r i a . L av e r s i n di-

f u n d i d ap
, or e lg r u p o" T e p i t oA r t e A c " y p o r a l g u n o sl d e r e s

d e ll u g a r ,e n s u l u c h ap o rd e f e n d e r la c u l t u r ad e lb a r r i o ,

o p i n a nq u e ~ e p i t oe x i s t l ad e s d e p o c a sp r e c o l o n i a l e s ,e r a un

b a r r i om e n o ra ll a d od e~ l a t e l o l c o y quey
, ad e s d ee n t o n c e s ,

s ed e d i c a b a a a c t i v i d a d e sc o m e r c i a l e se s p e c f i c a s .

A l g u n o ss e a l a nq u e s u n o m b r ep r o v i e n ed eu n ap a l a b r an h u a t l

q u es i g n i f i c a" m e r c a d op e q ' l l e o " a, d u c i e n d oq u ed e s d ee n t o n c e s


.. * 37

ha sido el mercado donde se surten los pobres. Salvador

Novo considera que el.vocablo es una degeneracin del n-

huatl "tepitoyotl" que significa "pequeo, chico". Existe

otra versin, la ms generalizada, sobre e l origen del tr-

m i n o , y est relacionada con una caracterstica que se le

hq gtribuido al barrio; l a violencia. Relatan que hace tiem-

PO 10s policfas encargados de la vigilancia de la zona, te-

merosos de la agresi6n de sus habitantes decan "si hay al-

g6n problema, te pito", y a fuerza de repetirlo, el barrio

dej6 de llamarse colonia L'a Bolsa para convertirse en Tepito.

Al parecer, fue durante el porfiriato cuando se constituy

legalmente el asentamientc, denominndose colonia La Bolsa.

De esta poca data la maycr parte de las vecindades, desti-

nadas principalmente al uso habitacional. La poblacin re-

sidente se dedicaba a diversos oficios, por esta razn las

calles de la colonia recikieron los nombres de las especia-

lidades que desempeaban: panaderos, carpinteros, hojalate-

r o s , y por ext.ensin, mineros, labradores, hortelanos. M u -

chos de los habitantes del barrio llegaron de zonas del pas

que s e vieron afectadas por los movimientos sociales de 1 9 1 0

y la guerra cristera de fines de la dcada de1 0 s veinte Y

principios de los treinta.

Un hecho importante para e 1 barrio es la promulgacin, en

1948, durante e 1 sexenio de Miguel Alemn, del decreto que


..- 3 8

c o n g e l a b al a sr e n t a s ,e lc u a lp r o h i b ae l e v a r l a s a inquili-

n o sq u eo c u p a b a ni n m u e b l e : e; nT e p i t o y o t r a sz o n a sd el a

c i u d a d .D i c h al e g i s l a c i ns i g u ev i g e n t e . Una v i v i e n d ag o z a

d e e s t ad i s p o s i c i ne nt a n t oe li n q u i l i n oq u el ah a b i t ad e s -

de 1 9 4 8 o a l g nf a m i l i a rs u y op e r m a n e z c ae ne l l a . Los e f e c -

t o sd e ld e c r e t of u e r o n ,p o r u n a p a r t e ,e l que l o s c a s a t e n i e n -

t e sd e j a r a nd ei n v e r t i r en e lm a n t e n i m i e n t od e l o s inmuebles,

p r o v o c a n d o s u d e t e r i o r o , y p o ro t r a ,e la r r a i g od e los arren-

d a t a r i o se ns u sv i v i e n d a sd e b i d oa lp a g or e d u c i d op o r su uso.

A s , l o s v e c i n o sd el az o n as o n p
, or l o c o m n r, e s i d e n t e sd e

l ac i u d a dd e s d eh a c el a r g ot i e m p o y h a nv i v i d oc a s ie x c l u s i -

vamen'te e n e l mismo v e c i n d a r i o c, a m b i a n d oe no c a s i o n e sd ed o -

m i c i l i o ,p e r oa li n t e r i o rd e l.

E n t r el a sa c t i v i d a d e se c o n m i c a si m p o r t a n t e se ne lb a r r i os e

cuentan l o s o f i c i o sd ez a p a t e r o y t a l a b a r t e r o ,i n t r o d u c i d o s

p o r l o s i n m i g r a n t e sd eJ a l i s c o y Guanajuato, a c a u s ad e la

g u e r r ac r i s t e r a .H a c i a 19L:O, e lc o m e r c i o empez a e x t e n d e r s e

y como n oe x i s t a u n m e r c a d o ,s ee j e r c ae n la calle. Fue l a

p o c ad ea u g ep a r a l o s a y a t e r o s o c a m b i a d o r e sP
. o ra q u e le n -

t o n c e se x i s t a na l r e d e d o rd e mil p e r s o n a sd e d i c a d a s a esta

a c t i v i d a dq u eo f r e c a nm e r c a n c a sd et o d ot i p o y a b u e np r e -

cio. En 1956, s i e n d or e g e r ' t ed el ac i u d a dE r n e s t o P. IJruchur-

t u , s ec o n s t r u y e r o n l o s t r e sm e r c a d o sq u eh o ye x i s t e n e nT e p i -

t o :e ld ec o m e s t i b l e s , e l d ec a l z a d o y e l d eo b j e t o su s a d o s .

Los l o c a l e ss ed i s t r i b u y e r o ne n t r el am a y o r ad e l o s comerci-

a n t e s y q u e d p r o h i b i d ov e n d e r en l av ap b l i c a . No o b s t a n t e ,
. . .3Q

l o s m e r c a d o sr e s u l t a r o ni n s u f i c i e n t e s ,c o m e n z a d a r s eu n a

i n v a s i n d e v e n d e d o r e sa m b u l a n t e s y p o s t e r i o r m e n t es u r g i e -

ron l o s c o m e r c i a n t e sd es a l d o s I. I a c i a 1 9 7 5 l a a c t i v i d a dd e

s t o se r ad el a s ms d i n m i c a s e nT e p i t o .P o re s t o sa o s

h i z o s u a p a r i c i nl av e n t ad e f a y u c a ( p r o d u c t o s de proce-

d e n c i ae x t r a n j e r a ,i n t r o d u c i d o sa lp a si l e g a l m e n t e ) . E l

h e c h or e v o l u c i o n l a a c t i v i d a de ne lb a r r i o ,e lc o m e r c i o

c a l l e j e r oq u en od e j d ep r a c t i c a r s en u n c a ,c r e c i d e s m e -

s u r a d a m e n t e y a t r a j og r a nc a n t i d a dd ec o m p r a d o r e s y d ed i -

nero.

E l a p o g e o d e l c o m e r c i oa g u d i z l al u c h ap o re lp o d e re n t r e

d i f e r e n t e sl d e r e sp o re lc o n t r o ld e lu s o . d el ac a l l e . En

1982, e x i s t a n ,e n t r e otras, 2 1 o r g a n i z a c i o n e d
s ev e n d e d o -

r e sa m b u l a n t e s q u e p o rd i s t i n t a sf o r m a sb u s c a np r o t e g e r s e

d el ap r o h i b i c i nd ee j e r c e re lc o m e r c i o en l a v ap b l i c a .
-
E l c o n t r o lq u el a sa u t o r i d a d e se j e r c e ns o b r e los lderes,

h al o g r a d oq u el a sa g r u p a c i o n e sa r r i b am e n c i o n a d a sp a r t i c i -

p a r a nd em a n e r ai m p o r t a n t ee n la c r e a c i nd el aC o n f e d e r a -

c i n N a c i o n a ld eO r g a n i z a c i o n e sP o p u l a r e sd e l P R I . L a sa c -

t i v i d a d e sd e l o s l d e r e si n c l u y e n : e l c o b r od ec u o t a s , el

m a n e j od e l o s f o n d o sd e l a s c a j a sd ea h o r r o , y l a coaccin

a s u sa g r e m i a d o sp a r ao b l f ~ g a r s u p a r t i c i p a c i ne nm a n i f e s -

p e r m i s oi n f o r m a ld es e g u i rv e n d i e n d oe nl ac a l l e s i n ser

molestados. A l o s q u en oa s i s t e n a u n a c t o ,s o nc a s t i g a d o s
...

.. . 4 0

con l ap r o h i b i c i n de i n s t a l a r s ee n s u p u e s t od u r a n t e un

fin d es e m a n a q
, u ee sc u a n d oo b t i e n e nl a sm a y o r e sg a n a n -

cias.

A d e m s sd e 1c o n t r o p
l o 1 t i c : oq u e s e e j e r c es o b r el a so r g a n i -

z a c i o n e sd ec o m e r c i a n t e s e inquilinos, l o s t e p i t e o se n -

f r e n t a nl a sp r e t e n s i o n e sd e lc a p i t a li n m o b i l i a r i o y comer-

c i a l p a r at r a n s f o r m a re la c t u a l u s o d e l espacio e n e l ba-

r r i o .A n t el a sp r e s i o n e se x t e r n a sp a r ae x p u l s a r a l ap o b l a -

c i n d el az o n a ,l ai d e n t i d a d y e lc o n s i g u i e n t ea p e g o al

t e r r i t o r i o( n o slo s eh a c er e f e r e n c i aa la p e g oa lt e r r i t o -

r i o< o r 61 m i s m o ,s i n op o rl a sr e l a c i o n e sq u ee n 6 1 s ee s -

t a b l e c e n y q u ea f u e r an op o d r a nr e p r o d u c i r s e ,d a d a sl a s

v e n t a j a sd el o c a l i z a c i n tiel b a r r i o ) han facilitado l a s mo-

v i l i z a c i o n e se np r od el ap e r m a n e n c i a en l az o n a . LOS tepi-

Con b a s ee n l o a n t e r i o r ,f r e c u e n t e m e n t es ea f i r m aq u el a

l a r g ap e r m a n e n c i ad el ap s s b l a c i nd eT e p i t o e n e lb a r r i o , la

ha llevado a desarrollar una c u l t u r ap r o p i a y que e s t a c u l -

t u r ae su n ad es u sc a r a c t e r s t i c a sp r i n c i p a l e sf r e n t e a otras

c o l o n i a sp o p u l a r e s .D e b i d o a e s t ac o n c e p c i n ,l am a y o r a de

l a s c a r a c t e r i z a c i o n e sq u e se h a nh e c h os o b r eT e p i t og i r a n

e nt o r n o a a s p e c t o sc u l t u r a l e s .

A l r e s p e c t o ,E c k s t e i nm e n c i o n a que " e n t r ee lc o n j u n t o de re-


.
, .41

s i d e n t e sn a c i d o s y c r i a d o se nl az o n a ,e x i s t e u n g r u p oa l

q u es el l a m a' e ln c l e o ' E
. s t a sp e r s o n a se s t nl i g a d a s a

l az o n a , l o q u et i e n e n a g r a no r g u l l o , s i n que l e si m p o r t e

l a m a l ar e p u t a c i nd e lb a r r i o y e le s t a d od ed e t e r i o r oe n

q u es ee n c u e n t r a P
. o s e e ni n c l u s o s u p r o p i ac u l t u r ap e c u l i a r ,

e s t oe s ,q u ee np a r t ec o n t r a s t ac o nl ad eo t r o sp o b r e s ,a s

c o m coo n l a d eo t r a sc l a s e ss o c i o e c o n m i c a s S
. us u b c u l t u r a

s em a n i f i e s t ae n' m o d i s m o s r' e f e r e n t e s a las a c t i v i d a d e s

e c o n m i c a sl o c a l e s y e nn o r m a s y v a l o r e sd i s t i n t o s ... Ala-

b a np
, o re n c i m ad et o d o , 1.a p r o e z ai n d i v i d u a l . En consecuen-

c i a ,l a sf i g u r a sl o c a l e s ms s o b r e s a l i e n t e sn os o n , a su

juicio, l o s i n d u s t r i a l e s ,p o l t i c o s o f u n c i o n a r i o sg u b e r n a -

m e n t a l e sd el az o n a ,c u y ai m p o r t a n c i ad e r i v ad e lp o d e rp o l -

t i c o y e c o n m i c on a c i o n a l ,s i n op r o p i e t a r i o sd et i e n d a sd e s -

d ea n t i g u oe s t a b l e c i d o s ,a l g u n o sc o m e r c i a n t e s y c i e r t o sp r o -

p i e t a r i o sd ev e c i n d a d e s .T i e n e nt a m b i n s u s h r o e sl o c a l e s ,
-
t a l e s como l o s h o x ~ a d o r e sd e fama n a c i o n a l .E s t o sh r o e s ja-

ms a b a n d o n a np o rc o m p l e t ol az o n a , aun
c u a n d coo n su rique-

z ar e c i g na d q u i r i d as e muden a o t r o sb a r r i o s ms r e s p e t a b l e s

s o c i a l y econ6micamente ... S i b i e na l g u n o si n d i v i d u o sd el a

n u e v ag e n e r a c i np e r t e n e c i e n y - e s a e s t en c l e o han dejado l a

z o n ap o r q u ep o d a n y q u e r a nc o n s e g u i r s u p r o p i ar e s i d e n c i a ,

s o nm u c h o s l o s q u e h a np e r m a n e c i d op o rl i b r ed e c i s i n E
. ncuen-

tran a l a g e n t e d e l a p e r i f e r i ad e l a c i u d a dd e m a s i a d op r o -

v i n c i a n a y n o t a nv i r t u o s a y 'digna' como l o s r e s i d e n t e s d e

l a zona.,. L am a y o r a d~ l o s h a b i t a n t e s n od e s e a na b a n d o n a r l a ' '

( E c k s t e i n , Susan. E l E s t a d o y l ap o b r e z au r b a n ae nM x i c o , S i -
.
, .42

glo X X I , Mgxico, 1982. Citada por Reyes/Rosas) .

El grupo cultural "tepito Arte Ac" considera que en el

barrio se encuentra la sntesis del mexicano, dado que se

ha desarrollado una cultura propia y de gran riqueza, ca-

racterizada por una serie de rasgos y valores como el len-

guaje (cal), la vida en vecindad, el uso de la calle como

prolongacin del patio y la casa, los tapancos, como medio

para aprovechar al mximo el espacio habitacional, el in-

genio personal, el ritual del bao de vapor, etc.

Por otro lado, existe una opini6n generalizada e incluso

promovida a travs de pelculas, libros, artculos periods-

ticos y "cient;icos') que considera que en Tepito se desa-

rrolla, si bien no una cultura peculiar, s un modo de vida

especial, caracterizado por la promiscuidad, el hacinamien-

to, la prostituciGn, las relaciones violentas y la droga-

diccin.

La identidad tepitea est fuprtemente marcada por la lucha

territorial, no slo en tsrminos hahitacionales sino tambin

productivos y comerciales. La consigna es "cambiar de casa

pero no de barrio". La calle e s una prolongacin de la vivien-

d a y por lo t a n t o e s fundamental para la reproduccin de sus

condicionesde existencia. ~ u r q ee l sentimiento que permite la

autoidentificacin y la diferenciacin dP los habitantes de

Otros barrios,. E n la medida en que los individuos cuentan con


. . .43

la autoadscripcin y la a(3scripcin por otros con fines de

interaccin, se puede.hablar d e que e l grupo tiene identidad.

La identidad no surge repentinamente, es producto de una se-

rie de prcticas. En el caso de Tepito, SU constitucin est

estrechamente vinculada a las presiones externas que ha re-

cibido: presiones para la reorganizacin del espacio, refor-

zada por la difusin de una imagen negativa de la zona.~ s t o

ha despertado entre la poblacin un sentimiento ambivalente,

mientras unos sienten un gran apego a su colonia, otros se

averguenzan de vivir en ella.

Algunhs de las caractersticas someramente apuntadas q u e

definen al barrio y sus habitantes las pude constatar durante

las visitas que realic para obtener los materiales de an-

lisis d e la investigacin. Las primeras dos incursiones

por e l Barrio ( 1 y 3 de febrero de 1987) me sirvieron para

transitar por algunos lugares y para elegir el rea en l a

que, por la permanencia y recurrencia de sus habitantes, su-

pona poder encontrar algunos colaboradores. En esa zona se

localizan el mercado de alimentos, el deportivo, una iglesia,

una cantina, una pulqueria, el frontn, el comercio callejero

de objetos usados y de fayuca menor y varios talleres de ho-

jalatera y de reparacin de autos, adems de inumerables ex-

p e n d i o ~ d e a l i m e n t o s p r e p a r a d o s .L o s primeros d o s contactos

con vecinos del barrio aportaron informacin vaga sobre el


. .- 4 4

t e m a y l a a d v e r t e n c i ad e :La p e l i g r o s i d a dd e los lugares

e nd o n d ee n c o n t r a r a m i objetivo.

En l at e r c e r av i s i t a ( 6 d ef e b r e r o )e n t a b l r e l a c i nc o n

e l" T a t a "( v e rn o t a 7 ) , un c o m e r c i a n t ed eo b j e t o su s a d o s

q u es ei n s t a l ae nl av a] ? b l i c a ,f r e n t e a u n ap u l q u e r a ,

q u i e ns em o s t r d i s p u e s t o a colaborar. En l o s v a r i o se n -

c u e n t r o sc o ne s t ep e r s o n a j e p
, u d eo b s e r v a rq u ea c u d e n a 61

d i s t i n t a sp e r s o n a sp a r ac ~ ~ m p r a r o v e n d e ro b j e t o sd el a ms

v a r i a d ae s p e c i e y procedencia. Es s o r p r e n d e n t el a facili-

d a dc o nq u eo b t i e n es u si n g r e s o s ,g r a c i a sa lp r e s t i g i od e

q u eg o z a e n l az o n a .

Con 6 1 v i s i t d o sp u l q u e r a s :" L ah i j ad el ap a l a n c a " y

" L ad i a n a " , e nb u s c ad ea l g nc o n t r i n c a n t ed i g n od es u sc o -

n o c i m i e n t o sa l b u r e r o s . N u n c a 10 e n c o n t r a m o s y a u n q u e a s

h u b i e r as i d o , l a c o m u n i c a c i ni b ah ar e s u l t a rc a s i m p o s i -

b l ep o r l a r e p r o d u c c i np e r m a n e n t ed em s i c ap o p u l a r a todo

v o l u m e nq u ea h o r as ea c o s t u m b r a e n e s o sl u g a r e sd er e u n i n .

La n i c ao p o r t u n i d a dq u es ep r e s e n t f u e e l domingo 8 d e

febrero, a l r e c o n o c e re l" T a t a " a u n amigo


suyo
que
beba

p u l q u ee nt o r n oa lb a r r i lq u el a" g e r a "e x p e n d e e n plena

v ap b l i c a . M i c o l a b o r a d o rh i z ot o d o s l o s e s f u e r z o sp o s i -

b l e s p a r ac o n s e g u i r la p a r t i c i p a c i n d e l " J a r o c h o " c, u y a s

i n t e r v e n c i o n e sf u e r o n muy p o b r e s ,a la r a d od eq u e el "Tata"

c o n s i d e r 6f r u s t r a d a la grabacin, De e l l a slo s ec o n s i g n a

u n al a r g ar i m ae n 5.4.3.
.. .45

Otro alburero, a l leer la transcripcin de la rima, hizo

remembranzas de la histor1.a cultural que algunos habitantes

del barrio poseen y me relat que la construccin del "Ta-

ta!' proceda del repertorio de un tro de cmicos-msicos

de carpa del que surgi el do "Viruta y Capulina" quienes,

despojados de la picarda carpera, hacan msicay chistes

blancos para la televisin en los aos 60.

L o s varios encuentros con los alburcros de la situacin co-

municativa grabada en la (cantina ( 1 0 de marzo) tambin me

permitieron observar otros aspectos de la vida cotidiana de

los tepiteos. Dos de ellos, Felipe (ver nota 3) y Jorge

(ver'nota 6 ) , participan intensamente en la Organizacin

comunitaria de los vecinos en torno a la Pea Morelos y la

unin popular de Inquilinos de la Colonia Morelos, para

La lucha por conquistar los espacios donde antes existi

una vecindad y lograr la reconstruccin sin el tutelaje de

las organizaciones del partido oficial, las discusiones en

asambleas para decidir e l destino y distribucin de los r e -

cursos llegados de la solidaridad nacional e internacional,

l a s sesiones semanales para discutir e l papel de la mujer

en la comunidad, la decisin colectiva de apoyar a los

maestros de primaria que por ese entonces se encontraban en

huelga, son algunas de l a s actividades observadas de otro


. . .46

sector d e los habitantes de Tepito que poco se conocen y

difunden porque n o sirven p a r a el estereotipo y muestran

otros n g u l o s del rostro humano y solidario que caracteri-

za y da personalidad al barrio.

Sin forzar mucho la idea, es posible suponer que esta ac-

titud de Felipe y ~ o r g etrasmina otras actividades que rea-

lizan en la colonia, como las recreativas, incluido en ellas

el juego verbal del albur. Esta suposicin l a comprobaremos

O no, en el siguiente captulo.


. .- 4 7

5. HAY Q U E B U S C A R L A D E F E N S A A L
ALBUR

Y N O A L A GROSERIA (FELIPE).

No h a yn a d an u e v ob a j oe l sol
p o r q u et e n d r a m o sq u ei n v e n t a r
n u e v a sp a l a b r a s y l a sp a l a b r a s
y a e s t n t o d a si n v e n t a d a s . LO

q u eu n ot r a t ad eh a c e re sb u s -
c a r a e s ap a l a b r a ,h a c e r l aq u e
s u e n ee na l b u r s? C r e oq u e
n oh a yp a l a b r aq u en ot e n g a un
albur, s i e s q u es e l o sabes
a p l i c a r o s e l o s a b e sb u s c a r .
(Felipe)

De l a s c u a t r os i t u a c i o n e sc o m u n i c a t i v a sr e g i s t r a d a sd u r a n t e

d o s m e s e s d ef r e c u e n t a re lb a r r i o ,t r e sd ee l l a ss eu t i l i z a n

p a r ae la n l i s i s y la c u a r t a ,d o n d ep a r t i c i p e l" T a t a " ,s e

d e s c a r t ap o r q u ee la l b u rp r c t i c a m e n t ee s t ausente. Los va-

r i o si n t e n t o sp a r ap r o v o c a re ld u e l o ,o b t u v i e r o n como r e s p u e s -

t a d e s g a n a d a u n a o d o sp a l a b r a sq u en op e r m i t l a ni n s t a l a re l

PIV. D od
se e l l a ss eo b t u v i e r o n e n u n av e c i n d a dd el ac a l l e

d eM e c n i c o s ,e l 6 y 7 d ef e b r e r od e 1987, y en l a q u ep a r t i -

c i p a r o ne l "Chachalaca" (13) y e l" Q u e c o s " (14) , e n l ap r i m e -

ra; y e l "Chino" ( 15 ) , e l" T o r o "( v e rn o t a 5) y el'Quecosl',

e n l as e g u n d a ,d el aq u es et o m a nd o sm u e s t r a sp a r ae la n l i -

sis. ~a t e r c e r a y l t i m as i t u a c i nc o m u n i c a t i v al ar e g i s t r

en e l B a rP a b l i t o ,e l 1 0 (de m a r z o , y l o s a c t o r e ss o nF e l i p e ,

Jorge y J e s s( v e rn o t a 4)
.
, .48

En todos los casos hice expl.cita mi solicitud, equiparando

e l juego verbal que practican con l a produccin potica,

porque de igual manera requiere del talento y la destreza

en el manejo del lenguaje. A los colaboradores de la vecindad

les menciong que realizaba la recopilacin del albur para

una revista universitaria, sin fines de lucro, para vencer

las reticencias, sin mucho xito, d e l "Toro". Con 1 0 s albu-

reros de la cantina, no argu mentiras piadosas, peros la

valoracin positiva del albur.

Todos ellos, excepto el "Quecos", a quien ya no localic,


I
proporcionaron datos personales como edad, lugar de nacimien-

t o , escolaridad y ocupacin. De la primera y tercera situa-

cin comunicativa obtuve, de los propios albureros, la expli-

cacin de los albures que produjeron. A l "Tata" y a Felipe

les present l a transcripcin de la segunda grabaci6n y coin-


-
cidieron en calificarla de "vulgar" y de "receta", respecti-

vamente. ~n estas entrevistas proporcionaron las tipologas

del albur que consigno en el captulo 2. Proced de esta ma-

nera siguiendo las observaciones de los autores del anlisis

conversacional, que anoto en el captulo 3: el investigador

dehe evitar la manipulaci6n y las suposiciones en el material

de anlisis que contiene las unidades de interaccin verbal

y que se desarrollan en forma natural.

La secuencia de presentaci-n de las situaciones comunicativas

coincide con el orden cronolgico de su registro y se disponen


. .. 4 9

de esa manera porque van de menor a mayor espontaneidad Y

complejidad. Antes de entrar al anslisis debo mencionar la

manera en que se estructura. Cada situacin comunicativa

se acompaa d e una descripcin de su realizacin. Enseguida

se ofrece su segmentacin amplia, de sta elijo el o los

P I V o rondas de albures por analizar, y consigno la trans-

cripcin de los textos. Despu6s, presento la estructura se-

cuencial de realizacin, es decir, el transcurso formal d e l

patrn de interaccin verbal, y por ltimo, doy cuenta de

la accin que en 6 1 se desarrolla. A l final del captulo,

en 5.4, dedico un apartado al nivel V del modelo de anli-


I

sis, a las formas figuradas del lenguaje, que se refiere al

empleo d e l doble sentido, e l literal y el metafrico, in-

dispensable para elaborar el albur, adems de una breve re-

copilacin d e los recurso.< linqusticos utilizados para

conseguir la significacin pragmtica que caracteriza a l o s


-
alburemas del repertorio,
.. .50

5.1 DE A R A N A ? TE LASTIMO

por la manera de comenzar esta situacin comunicativa, PO-

demos suponer que la irrupcin del albur se mantendr en el

dilogo, por el tiempo que los interlocutores se toman para

instalarlo. ~a suposicin es equivocada, cuando se presenta

la oportunidad para intercambiar albures, l o s participantes

ceden a la timidez y al desgano. Los duelos se quedan a la

mitad del camino para considerarlos espontneosy contextua-

lizados.

El 6 he febrero de 1987 fue posible registrar esta situacin

comunicativa entre el "Chachalaco (ver nota 13) y el "Quecos"

(ver nota 14) , gracias al ofrecimiento del "Willy", uno de


los

primeros contactos, en la maana de ese da.Este se encontra-

ba con un grupo de amigos en una esquina de la calle de Mec-

nicos. Despus de explicar los motivos de la solicitud y e l

destino de sus colaboraciones, nos dirigimos al patio de una

vecindad para realizar la grabacin. Luego de las propuestas

y declinaciones para elegir a los actores del duelo, los de-

ms integrantes del grupo desempearon el papel de especta-

dores, que festejaban y se divertan con las intervenciones

de los duelistas. Estos se sentaron en el quicio de una acce-

soria, uno al lado del otro, no intercambiaban miradas, ya

haba cado la noche y la iluminacin del lugar era tenue. En

la interaccin verbal abundaron las ofensas personales y las

proferidas a familiares cercanos y escasearon los albures. E l


...

t e x t os ea s e m e j a ms a l a s ;s e s i o n e sd ei n s u l t o sr i t u a l i z a -

d o sq u ea n a l i z aL a b o v (19?2), q u e a u n ac o n t i e n d aa l b u r e r a .

SEGMENTACION DE LA S C : DE A RANA? TE LASTIMO

1. PREPARATIVOS PARA INSTALAR LA SITUACION COMUNICATIVA

1. A p r o p i a c i n y d e l i m i t a c i nd e lt e r r i t o r i o

2. ~ n t e r c a m b i oc o l e c t i v od eo f e n s a s
3. s e l e c c i nd ec o n t e n d i e n t e s
4. I n t e r c a m b i oc o l e c t i v od eo f e n s a s

11. INSTALACION DE LA S I T U A C I O N COMUNICATIVA

1 . Intercambio de ofensas
2. R o n d ad ea l b u r e s
I 3. Intercamb odifeoe n s a s

4. R o n d ad ea l b u r e s
5. I n t e r c a m b i od eo f e n s a s

111. CLAUSURA

L ar o n d ad ea l b u r e sq u e se a n a l i z ae sl a 2 d e1 1 .

5.1.1 PIV: DAME UN V E I N T E PARA HABLAR P O R T E L E F O N O

C u a n d os ei n s t a l ap r o p i a m e n t el as i t u a c i nc o m u n i c a t i v a y

e l g r u p op a r t i c i p a n t ed e c . i d ed e j a rl ae s c e n a a l o s conten-

dientes, s t o s i n i c i a nc o nc u a t r oi n t e r v e n c i o n e sq u ea n u n -

c i a ne lc o m i e n z od e u n d u e l od ea l b u r e s ,p e r on os u c e d ea s .

SE? a c o m o d a n
en e l i n t e r c a m b i od eo f e n s a s y a m b o sc o l a b o r a n

p a r am a n t e n e rl ai n t e r a c c i nv e r b a l en e s t ec a u c e .L a sb r e -

v e s r o n d a s d ea l b u r e sq u es u r q e nd el ac o n v e r s a c i n p
, ueden

c o n s i d e r a r s ed e" r e c e t a "? o r e l u s ot r i l l a d od e lc d i g od e
".

. . .52

a l b u r e m a s a, u n q u ed e b er e c o n o c e r s e la i n t e n c i n d e l o s

d u e l i s t a sp o rc o n t e x t u a l i z a r SUS a c c i o n e sv e r b a l e se ne l

c a m p os e r n n t i c od eu n al l a m a d at e l e f n i c a .

SIMBOLOS UTILIZADOS EN LA TRANSCRIPCION DEL PIV

T turno
I A interactantes

Q " Q u e ce o
l s"
Ch e l "Chachalaca"
haBLA nfasis
h a b l aeal o n g a c i dnfeo n e m a s
( ) comentarie
o xs t r a l i n g s t i d d
o se los inter-
actantes. ~ : nm a y s c u l a s

I p a u s a muy b r e v e
(TENUE) o b s e r v a c i o n e sa c s t i s c a s
(MEDIO) o b s e r v a c i o n e sa c s t i c a s

(FUERTE)o b s e r v a c i o n e s a c s t i c a s
p b l a
traslapes, 1.0s i n t e r a c t a n t e sh a b l a n simlt-
kblan e a m e n t e
. . .-5 3
1
FOJA N O . . -
5.1 SC: DE A RANA? T E L A S T I M O
5.1.1 PIV: DAME UN VEINTE PARA IIABLAR POR TELEFONO

LUGAR
V :E C I N D A D DE LA CALLE DE MECANICOS. 6-11-87

TEXTO COMENTARIOS
I A

Q t e r e sm on a d a ms < n t o n op a u s a d o ,
s i nm a t i c e s .
Ch t a ' b u e n op
, or f i n , e n t o n Iomo j u s t i f i c n d o s

c e s s o y un h i j od e l a c h i n g a d an
, op u e d es e r ,

h i j o d e lp a n a d e r o n
, op u e d os e rh i j od ec a r -

nicero, n i , d e ,d e lq u e ,t e MEEto u n s u s t o Zambia


detono, su
gerente.
no?

mteme t u a n i l l o Mismo t o n op a u s a d o
Q
Ch e e la n i l l ot e l o voy a
I

picar

Q dame u n v e i n t ep a r ah a b l a rp o rt e l f o n o

p o r q u en ot e n g oc a m b i o

Ch no p s s t e l o m e e t o y

v a s a t - e n e r ms c a m b i o

Q no g r a c i a s , a s gur-

d a l o y l ec u e l g o al telfono

Ch t u telfono lo A c e l e r a ne lr i t m o
d ee n u n c i a c i n ,
v a s a t e n e re nl ao r e j a ,p o r q u el ap i n c h e p r o v o c a nr i s a sl e -
v e sd e los especte
l av o am o c h a r dores.

Q t ep i c o o , e l h o y i t op a r aq u es et eh a -

I
g ae la g u j e r i t o

Ch daame u n abrazo (RAPIDO)

Q t e voy a d a r u n

piquete (RISAS)
-
. ..54
2
m- 1
I " 4 . pJ S C R I P C I O N IiOJA NO. ..

T IA TEXTO COMENTRRIOS
-
12 Ch te voy a d a r dos

13 Q dame a tu hermana

14 Ch de

a rana? te lastimo

15 Q y el sapo que te lo saco Risas breves de


los espectadores.
16 Ch te saco un pedo

17 Q a ti y a tus abueloos, ya sa Desciende el ritmo


de enunciacin.
bes
r

18 Ch con mis abuelos ? si ya'stn tres me-

tros bajo tierra

\
I
-
. . .55

ESTRUCTURA SECUENCIAL DE REALIZACION

TURNOS I A ACTIVIDADES

2 Ch APERTUFA. I nai flecb


ia
lin
du
al aer l su
turnod
, espus d e una s e r i ed eo f e n s a s
para su persona.

ACEPTAC:ION. L ar e s p u e s t ae sa d e c u a d ap a r a
desencadenar e l a l b u r .

2-17 Ch-Q INTERCAMBIO DE ALBURES. Sin ventp


a jaar a
alguno.

18 Ch CLAUSURA. T c i t a , r e i ni sntteaelracna m -
b i od eo f e n s a s .

ESTRUCTURA DE LA ACCION

-
E l PIV l o i n i c i a C h a l f i n a ld es ut u r n o ( 2 ) , se apoye
an

" c a r n i c e r o "p a r ah a c e ru n ae x t e n s i np o ra n a . l o g a a "carne"

( p e n e ) y p r o p o n e r el a l b u r . Q en ( 3 ) a c e p t ae lr e t o y res-

p o n d ec o nr e c u r s o so b v i o sd e rl e p e r t o r i o . En ( 4 ) Ch a c u d e a

l a e l i p s i s ,e l i m i n ae lp r o n o m b r ep o s e s i v o ( t ) d e lt e m ad e l

a l b u rp a r aa t a c a ra m e n a z a n d o . Q en (5) s ed e f i e n d e y ataca

s i m u l t n e a m e n t ec o ne v
l e r b o" d a m e " , l a s o l i c i t u ds ee x p r e s a

c o n un e n u n c i a d oq u ei n i c i a un c a m p os e m n t i c oe nt o r n o a

u n al l a m a d at e l e f n i c a . ~l ( 6 ) de C h i n i c i a e s t a b l e c i e n d ou n a

relacin r e t r o s p e c t i v ac o n (2) p a r ai n s t a l a r s e a, l b u r e a n d o
(cambio=morralla=excremento), en e l c a m p o
Semantico. Q

c o n s e r v ae ld i l o g o y a l b u r e ac o n" g u r d a l o "e n (7) , res-

p o n d i e n d o a la p r i m e r ao r a . c i nd el ac o n j u n t i v ad e Ch.

Este, en (8) a d j u d i c as e n t . i d oa l b u r e r o a " t e l f o n o (" p e n e )

y a g r e g a" m o c h a r la oreja", un r e c u r s oo f e n s i v oc o m n ,

p e r t i n e n t ea l c a m p os e m n t i c oq u ec o n s t r u y e n .

La suma d ee l e m e n t o sa l campo c o n c l u y e a, u n q u e" h o y i t o " y

" a q u j e r i t o "g u a r d e nr e l a c i nc o n" o r e j a " .S e inicia la

t r a n s i c i np a r ai n s t a l a rl ai n t e r a c c i nv e r b a l en e l a l b u r

t r i l l a d o y b r e v eq
, u ep o r u n momento e v i t a Ch en (14) a l

fingi'r e s c u c h a rm a l a 0, h a c er i m ac o n" d e a rana", alu-

d i e n d o a u n ap o s i c i ne n e l a c t os e x u a l .L ar i m ah o r i z o n t a l

de Q e n (15) t . i e n d er e l a c i ns e m n t i c ac o n (14) y acude a

l a s i n c d o q u ep a r aa l b u r e a r ( l a o n o m a t o p e y ad e sl a p o = f l a t o )

Ch en ( 3 6 ) r e p i t ee l a l b u :d: e Q d e s p o j n d o l es e n t i d om e t a -
-
frico. L ar e s p u e s t ad e Q en (37) n ot i e n ef u e r z aa l b u r e r a

y preludia la c l a u s u r at c i t ad e l . PIV p a r ar e t o r n a r a la

t n i c a de l a S C : e le s c a r : ? i o s i n albur, a c o s t ad eC h .
. . .57

5.2 YA LO GRABASTE?. . . NO CHIIINGUES!

Si la situacin comunicativa anteriorla caracterizo de t-

mida y abundante en agresiones personales, sta derrocha

dinamismo y soltura. Tomo dos ejemplos para el anlisis

porque la primera es una buena muestra del duelo alburero

"mnemotcnico" o d e "recet.a" , escenificada por el "Chino"

y el "Toro". La otra ronda, representada por este ltimo

y el "Quecos", es interesante porque la actitud de ste es

completamente diferente a la desempeada el! da anterior

frente al "Chachalaco". Su participacin es ms espontnea,

se di'vierte y es notoria !;u intencin por introducir ele-

mentos ms elaborados en el contexto.

La grabacin de esta SC se realiz el 7 de febrero de 1987,

en el patio de la vecindad donde se registr la situacin


-
comunicativa anterior. Mientras el "Chachalaco" traduca,

en la transcripcin, el doble sentido de las rondas de al-

bures elaboradas con el "&uecos", un joven que haba par-

ticipado como espectador se propuso para un nuevo intercam-

bio de albures con alguno de sus amigos que se encontraban

en las inmediaciones. Llam uno tras otro, entre bromas de-

clinaban l a invitacin y permanecan en el lugar formando

un grupo que inclua a dos nios y u n a jovencita. En l a

acera de enfrente reconocieron al "Toro", un adulto con a-

liento alcholico, lo invitaron a integrarse al grupo y des-

pus de contar algunos chistes, acept la provocacin que


l el a n z e l " C h i n o "( v e rn o t a 15). A u n o sp a s o s d e donde

s ei n s t a l e lg r u p o , d o ss e i i o r a s y t r e sa d u l t o sd e p a r t a n ,

t o m a n d ou n o st r a g o s y e s c u c h a n d om s i c a , s i n i n m u t a r s ep o r

l o q u es u c e d a y escuchaban.

E l "Chino" i n i c i e ld u e l oa p o y a d o e n l ap a r e d ,s ec u b r i a

m e d i or o s t r oc o n e l p e q u e os o m b r e r od ef i e l t r ov e r d ed e SU

primo. E n p o c ot i e m p o e, "l C h i n o " y el " T o r o "( v e rn o t a 5)

s ee n c o n t r a b a ne n m e d i od e lp a t i o ,m o v a nl a sm a n o s , f l e x i o n a -

b a n e lc u e r p oa p o y a n d o s u s p a l a b r a s ,a l a r g a b a ne lc u e l l o

p a r aa c e r c a re lr o s t r oa ld e lo t r o . E l " C h i n o "p a s a b aa l t e r -

n a d a m g n t ed e "l u s t e d a
" tl u t e op a r ad i r i g i r s e a s ui n t e r l o -

cutorT
. o d o sf e s t e j a b a nr u i d o s a m e n t el a si n t e r v e n c i o n e sd e

los contendientes.

D e s p u sd ev a r i a sr o n d a sd ea l b u r e s e, n u n a d e l a sc u a l e s
-
i n t e r v i n oe l" Q u e c o s "s u s t i t u y e n d oa l" C h i n o " , e l" T o r o " in-

s i s t l a en c o n o c e re 1m o t i v od e l a s g r a b a c i o n e s , 61 s u p o n i a

que l a su t i l i z a r ac o nf i n e sl u c r a t i v o s y me e x i g a u n a r e -

c o m p e n s a a c a m b i od e s u p a r t i c i p a c i n .L a muchacha d e l gru-

p od ee s p e c t a d o r e si n t e r v e n ap a r ad a r l ee x p l i c a c i o n e s .T r a -

t d ef o r m u l a ra l g u n a sp r e q u n t a ss o b r ee lt e m a s i n mucho

xitoP
. o c od e s p u s , el " T o r o r 1 me a p a r t d e lg r u p o p
, idi

p a r a r l a grabacino
, p i n q u e e l i n t e r c a m b i od ea l b u r e se n

l a q u eh a b ap a r t i c i p a d o e r a d em a l ac a l i d a d ,p r o m e t i r e l a -

c i o n a r m ec o ne x p e r t o sa l b u r e r o s s, i e m p r e y cuando
yo l ep r e -

s e n t a r au n aa m i g aq u ee s t u v i e r ad i s p u e s t a a c o m p a r t i rc o n 61
.. . 5 9

c e n a ,b a i l e y cama.

SEGMENTACION DE LA SC: YA LO GRABASTE?.. . NO CHIIINGUES!

I. PREPARATIVOS PARA INSTALAR L A S I T U A C I O N C O M U N I C A T I V A


1 . B r o m a s s, e l e c c i 6 nd ec o n t e n d i e n t e s
2. I n t e n t od ee n t r e v i s t a

11. INSTALACION DE LA S I T U A C I O N C O M U N I C A T I V A
1. I n t e r c a m b i od ea l b u r e s
2. I n t e n t od ee n t r e v i s t a ,c o na l b u r e s
3. I n t e r c a m b i od ea l b u r e s
4. R e c l a m od er e c o m p e n s ac, o na l b u r e s
5. I n s i s t e n c i a e n :La e n t r e v i s t a
6. I n t e r c a m b i od ea l b u r e s
1

111. CLAUSURA, COMENTARIOS COLECTIVOS

5.2.3 PIV: PEL,ON TOMAS

P o r l o p r e v i s i b l ed el a sr e s p u e s t a sq u ec a r a c t e r i z aa la l b u r

d el t r e c e t a " , l o s e n u n c i a d o s o nb r e v e s y rpidos, s e produ-

c e nt r a s l a p e s y equivocaciones. E l " T o r o "h a c ev a l e rs uc o n -

d i c i nd ea d u l t or o d e a d od ej v e n e s . Las i n f l e x i o n e s y vol-

men d el av o z son r i c a s en m a t i c e s . E l r e g o c i j oe sg e n e r a l ,

l o s e s p e c t a d o r e si n t e r v i e n e nl i b r e m e n t e , uno de ellos, ante

l am o n o t o n ad e ld u e l o , l o clausura.
. . .60

SIMBOLOS UTILIZADOS EN LA TRANSCRIPCION DEL PIV

T turno
I A interactantes
T e l" t o r o "
Ch el "Chino"
I
X un e s p e c t a d o r
haBLA nfasis
hablad e l o n g a c i n de fonemas

o c o m e n t a r i o se x t r a l i n g i i s t i c o sd e
los interactantes. ~n maysculas

I p a u s a muy b r e v e
(TENUE1 o b s e r v a c i o n e sa c i s t i c a s
(MEDIO) o b s e r v a c i o n e sa c s ; t i c a s
' (FUERTE) o b s e r v a c i o n e sa c s t i c a s

t r a s l a p e s , los i n t e r a c t a n t e sh a b l a n
habla simultneamente
. . .61
1

TRAIi27?IPCION
5.2 SC: i YA LO G R A B A S T E ? ... i NO C M I I I N G U E S !
5.2.1 P I VP:E L O T
NO M A S

L U G A RV:E C I N D ADDLEA C A L L E DM
EE C A N I C O S . 7-11-87
TRANSCEIPCION
. . .63

ESTRUCTURA
SECUENCIAL DE REALIZACION

TURNOS I A ACTIVIDADES

CE
1h-S-3CT A R C EDOi Ss .o l v e nd ce i a la ron
ddea
a l b u r e sa n t e r i o r .I n t e r a c c i o n e sv e r -
bale:; p r o p i c i a t o r i a s para r e i n i c i a r
e l dueloO
. f e n s ai n c o n c l u s a , risas.

3 T A P E R T U R AA
. c c i nv e r b a l directa en
forma d e p r e g u n t aq u e solicita res-
p u e s - : aa l b u r e r a implcita.

4 Ch A C E P T A C I O NR. e s p u e s t a d e c u a d aS. e
inst(a1a e l PIV.
3-1 1 T-Ch INTERCAMBIO DE A L B U R E SS. e acelera el
I
ritmo e n l a toma d et u r n o s .T r a s l a p e
en 7-8. R o n d af a v o r a b l e a Ch.

Ch 12 T R A N S I C I O N CON A L B U R . L aa c c i n verbal
confirma e l t r i u n f oc o na l b u r ,s i n
r e c o n o c i m i e n t od e derrota.

C1h2--T2 7 I N T E R C A M B I O D E A L B U R E S .A c e l e r a c i nd e l
-
ritmo e n l a toma d et u r n o s .

28 X CLAUSURA.r e Las uap


l inezcat a d o r . No

s e r e c l a m a t r i u n f on i s ea c e p t a de-
rrota.

ESTRUCTURA DE L,A A C C I O N

Los d o s primeros t u r n o s , c o n s i d e r a d o s como d i s o l v e n c i a d e l a

r o n d a d ea l b u r e sa n t e r i o r ,m a n t i e n e n la s i t u a c i nc o m u n i c a -
"

.. .64

tiva. L ao f e n s ap e r s o n a li . n c o n c 1 u s ae su n ac l a u s u r a impl-

c i t as e g u i d ad er i s a s y p a u s al a r g a .D e s p u sd e s t a ,l a

a c c i n v e r b a li n t e r r o g a t i v a a l f i n a ld e (3) e s ya
una cla-

r a s o l i c i t u d para i n s t a l a re l PIV.

En (4), Ch c o n f i r m a s u p a r t i c i p a c i ne n el P I V , su primera

a s e r c i nr e s p o n d ea d e c u a d a m e n t e c, o n un e l e m e n t or e c u r r e n -

t e d e s ur e p e r t o r i o ": p e 1 6 nt o m s s "( p e n et o m a s ) a, p
l rimer

d i s y u n t od e l final del (3:l de T . En l a segunda p a r t e d e s u

turno, Ch a t i e n d ea ls e g u n d od i s y u n t o d e T, r e c u r r ep a r a SU

causap
, o rm e d i od e l a e l i p s i s ,a lv e r b oq u eh a b a ne m p l e a -

do erl t u r n o sa n t e r i o r e s ,a d e m se s l a b o n ar e l a c i ns e m n t i c a

c o n e li n i c i od es ut u r n o . Ch r e a l i z a un p r o c e s or e t r o s p e c -

t i v oc o ne lt u r n oi n m e d i a - t oa n t e r i o r y l o s ms l e j a n o s . En

e l p l a n oh o r i z o n t a l ,c o n s t r u y es ua t a q u ec o nd o sa l b u r e s

ligados.
~

L a r e s p u e s t ai n t e r r o g a t i v ad e T en (5) e sa p r o p i a d a , finge

n oe s c u c h a rb i e n ,a c u d e a l a i n v e r s i nd er e f e r e n t ec o ne l

p r o n o m b r e( l a = p e n e ) y a l u s o d e lv e r b oq u el e sh as e r v i d o

t u r n o sa r r i b a . En ( 6 ) , Ch a p r o v e c h ab i e ne lt o n oi n t e r r o g a -

t i v od el aa c c i nv e r b a ld e T en ( 5 ) , a u n q u e n oo b s e r v a

c o n c o r d a n c i ad eg g n e r o( c h i c o = a n o ) : T , d em a n e r ai m p e r s o n a l

s o l i c i t a ,o r d e n a n d o , e l r e f e r e n t ee n u n c i a d o por C h . La res-

puesta de s t e e n ( 8 ) s e t r a s l a p ap o r q u e s l o l eb a s t ae l

v e r b op a r ao r g a n i z a rc o nr a p i d e zs ua l b u r( b l a n c o s = s e m e n ) .
. . .65

Ante la amenaza, T en (9) la acepta elidiendo el comple-

mento para, por medio de .La elipsis, insertar otro que es

ofensivo para Ch. En ( I O ) , ste anula la ofensa familiar

transformndola, por medio de la rima y la elipsis, en el

ncleo alburero de su turno.

El ( 1 1 ) de T no es pertinente, es inconcluso, automtico,

provoca risas y la confirmacin de triunfo.de Ch en ( 1 2 ) .

T no reconoce la derrota. Su intervencin en (15) es apa-

rentemente defensiva y descontextualizada, provoca d e s -

concierto en Ch, pero es pertinente porque elabora una se-


r
cuencia adyacente retrospectiva al responder rimando al

( 1 2 ) de Ch.

En ( 1 6 ) Ch no permite que decaiga la interaccin, abre

nuevas posibilidades para el P I V . L o s turnos ( 1 7 ) y (18)

logran un juego de espejo con (15) y ( 1 4 ) . En (19) y (20)

l o s interlocutores se repiten como en (7) y (8) , en ( 2 1 ) T

se autoalburea. En ( 2 2 ) Ch no reclama triunfo, se apoya

en (20). En ( 2 3 ) T recupera terreno con ofensa, consigue

respuesta gastada de Ch en ( 2 4 ) (leche=semen) . En (25) T

arma un albur trillado, sdecuado con el verbo, inconexo el

complemento. L a debilidad: alburera de T permite a Ch optar

en ( 2 6 ) p o r el verbo y nc) por la ofensa familiar, como 10

hizo en ( 1 O) , para armar un ataque fulminante que ya vena


construyendo desde ( 1 6 ) . E l (27) de T es tan trillado que
...66

El "Tata, al leer la transcripcin de este duelo,no dud

en calificarlo de "vulgar", Felipe lo consider de "rece-

t a " , y es fcil observar en este P I V la falta de contex-

tualizacin, la crudeza en el manejo del doble sentido, a

pesar de su empleo constante aun en las aclaraciones y

comentarios que los interlocutores del "Toro" le endilgan

cuando rompe los P I V albureros para exigir cuentas sobre

los propsitos del investigador.


I

5.2.2 P I VO: U I E R E N
RAPAR AL GORILA

Este P I V , en el que participan el "Toro" y el "Quecos",

comienza con la invitaci6n a uno de los vecinos para


-
que se convierta en duelista, intercambian bromas y for-

zando un poco el parentesco (de cuado a compadre), el

"Chino" provoca el duelo de albures. L o s primeros intercam-

bios, decticos y gestuales, prometen una buena ronda, que

se frustra por las reiteraciones poco cooperativas del

"Toro". El "Chino" interviene en un turno para colocar el

albureo: en el estereotipo. E l "toro" intenta clausurar ese

P I V y proponer otro, pero no se lo permiten, y ante la o b s -

tinacin poco creativa, de nueva cuenta un espectador inter-

viene para concluir con E : ~ P I V yla situacin comunicativa.


. . .67

SIMBOLOS UTILIZADOS EN L A TRANSCRIPCION DEL P I V

T turno

I A interactantes

X un e s p e c t a d o r

T e l" T o r o "

Ch e l "Chino"

Q e "l Q u e c o s "

haBLA nfasis
hablaa e l o n g a c i nd ef o n e m a s

0 ~ o m ~ s n t a r i o se x t r a l i n g z s t i c o sd e
los i n t e r a c t a n t e s . ~n m a y s c u l a s
(IC) incomprensible
I p a u s a muy b r e v e 9

(TENUE) o b s e ravcacsitoi n
c ae s
(MEDIO) o b s e ravc ai csi toi n
caes

r
(FUERTE) o b s e r vaac cisotni ce as s
habla
traslapes, l o s i n t e r a c t a n t e sh a b l a n
habla simultneamente
. . .68
1
TRANSCRIFCION HOJA N O . . .
5 . 2S C : Y AL OG R A B A S T E ? . .. NO C H I I I N G U E S !
5 . 2 . 2P I V Q
: U I E R E NR A P A RA LG O R I L A
L U G A RV:E C I N D A D DE LCAA L L E DE MECAPJICOS. 7-11-87
. . .69
2
EOJA NO.. .

c
T TEXTO COMENTARIOS
-
13 mxico, a d n d es eq u i e r e irr?

14 S ed i r i g ea lg r u p o .
rqa u
-i v
i ee rr edn,?

p a ra lg o r i l a

15 rpeme10 usTE:E

16 y a as el ac o m i e -

r o nd e s d ea a n t e s y t o d a v aq u i e r e n

17 que t e en

c u e r e sg e y

c
I

18 iah c h i n g !p s s como l a q u i e r a s ,

encuerada (PAUSA BREVE) o t el al l e v a s . .

encuerada, encue-
r a d at . e ' n t r a ms y s i n c a : L z o n e s l o dems

(RISAS)

20 te l a l l e v a s ,e n v u e l t a (PAUSA BREVE)

o encuerada

23 p a r al l e v a r (PAUSA BREVE)

22 a q u h a

23 deme d e su c h i c o (RAPIDO) L a s r i s a s y comen-


tarios ( I C ) son E
24 E c h a l eE c h a l e c o s t ad e T.

(RISAS)

25 ta'lloviendo (RISAS)

26 6chame u n p e d o

cabr6n (RISAS)
.. . 7 0
3
I!OJA NO.. .

TEXTO
COMENTARIOS
T
-
27 2 ta'lloviendo (RISAS COLECTIVAS)

28 r S A A C O , s a c ol al e n g u ad ef l a c oc a b r n (RI-

SAS. P A U S A MEDIA) 'tons cmo v e s ? T d e s e ac a m b i a rd e


t o n op e r on os e lo
v e a s a permiten.
29 Zh

(RISAS COLECTIVAS, ESTRIDE~NTES)

30 T i o o hy a ! ya T i n s i s t e en e l
t o n os o l e m n e , no
clmense, i o r ac h a v o s a
l y q u e p l a t i c a rb i e n l o consigue.

c o ne s t e fulano S er e f i e r ea l in-
vestigador.
1

33 Q nooe
, sq u ea q u y a ' s t 110-

yjendoo

32 Ch y en s u c u l o e s t cayendo (RISAS CO-

LECTIVAS)

33 T ya t e cayeron

34 Q a v<=ces

35 T y a t ec a y e r o n

36 Q a veces
I
I 37 T b u e n oy, a t e cayeron

3E Q a vecesy
, a

3$ T no

yo d i g o

4( X i c u n t o s y d e a cmo: (RISASICOMEN- G r i t on a z a l i z a d o ,
imitando pregn ,
de u n e s p e c t a d o r .
..- 7 1
HOJA YO..
4.
TRANSCRIPCION
. .. 7 2

ESTRUCTURA S E C U E N C I A L DE REALIZACION

TURNOS I A ACTIVIDADES

1-6 X-T-Ch E S C A R C E O S .b u
nSsu
eceo
avnot r i n c a n t e
para T
7 Q APERTURA. La parpe o
gsy
uean t a en (5)
y (6) , se i n i c i ae l PIV

8 T ACEPTACION. La r e s p u e s t a e s a d e c u a d a
p a r ca o n t i n u a cr o n
el PIV .

6-39 T-Q-Ch INTERCAMBIO DE A L B U R E S . S i n ventaja


p a r aa l g u n o
40 X r .e a Ll iaz a
CLAUSURA un e s p e c t a d o r
40-54 TODOS PARTICIPACION COLECTIVA GRATIFICANTE

E S T R U C T U R A DE L A A C C I O N

~1 PIV s e i n i c i a c o n l ai n v i t a c i n a un v e c i n op a r aq u e in-

t e r c a m b i ea l b u r e sc o n T. De l a s b r o m a s que s eh a c e n& C o s t a

del c o n v i d a d o s e g e n e r al ap r o v o c a c i np a r ae la l b u r . En (5)

l a i n i c i a Ch ( b a u t i z a r e l c h i c o = e y a c u l a re ne la n o ) ,p e r o T

en ( 6 ) c o n t i n ae n e l prembulo a l a f i r m a r s i n i n t e n c i na l -

burera. Q, s i n s e re li n c i t a d o , s e empea
en d a r l ec u r s o al

PIV ( c m o = f o r n i c o )L. a
intervencin
de T en (8) (sta=pene)

e sy a l a a c e p t a c i nd e lr e t o . L o s i n t e r l o c u t o r e sc o n f i r m a n

s up a r t i c i p a c i ne ne l PIV, t c i t a m e n t ee s t a b l e c e nl ar e c i -

p r o c i d a dd ep e r s p e c t i v a s ,j u e g a ni n v i r t i e n d o e l referente

d e" S t a " ,i n c l u y e no f e n s a sa m i n o r a d a s en (11) y (12 ) . En

(13) Q i n t r o d u c eu n ar i m aq u ec o r r e s p o n d e a "madre" , despus


. . .73

d eu n ab r e v ep a u s ac o r r i g e , r i m a n d oa d e c u a d a m e n t ec o n' ' p a -

nam", s i n a l b u r e a r y c e d ee lt u r n od a n d oc u r s o al PIV.

T en (14) e l u d el ar e s p o n s a b i l i d a d ,a p e l aa li n t e r l o c u t o r

c o l e c t i v o( q u i e r e nr a p a r . , , . ) ,e s t ev e r b os u s t e n t as u si n t e r -

v e n c i o n e sh a s t a( 1 8 ) r, e l a c i o n n d o s em n i m a m e n t ec o n los

t u r n o sd e Q, q u i e n a s u v e zc o n s t r u y eu n ai n v e r s i nd er e -

f e r e n t e( r p e m e l o )e n (1511 , u n ac o m p l e t i v ao p o r t u n ae n (17) t

y u n ar i m ah o r i z o n t a l en (19)L
. a sr i s a sq u ep r o v o c a s, o n

u n ac o n f i r m a c i nd e s u p r e d o m i n i op
, orque en (20), T s er e -

l a c i o n a ms c o ns u st u r n o s( 1 8 ) y (16) q u ceo n l ac o n t u n d e n -

c i ad el ar i m at r a s l a p a d ad e Q en ( 1 9 ) .T i e n eq u ei n t e r v e n i r

Ch, c o n u n a l b u r comn y : f u e r ad ec o n t e x t oe n ( 2 3 ) p a r as a l -

v a r a un " t o r o "a c o r r a l a d o . Q r e p i t es ua l b u r( t a ' l l o / v i e n d o /

=tallod
, e t a l l a r ) en (25) y (27) e s t a b l e c i e n d or e l a c i nc o n

e lt u r n o (23) d e C h y s ea l ac o n 6 1 p a r aa l b u r e a r a T- , quien

e m p l e a e l mismo r e c u r s oe n( 2 8 )a la p o y a r s ee n sus interven-

c i o n ed
s (e 2 6 ) y (24).

La dispersin del PIV l ai n t r o d u c e T a l final d e( 2 8 ) ,r e c i b e

a l b u rd e Ch e n( 2 9 ) , i n s i s t e e n( 3 0 ) , o b t i e n e como r e s p u e s t a

un a l b u rs u g e r i d op o rl ai l t i m ap a l a b r ad e s u enunciado (/ul/

ano) , Ch s ec o l u d ec o n Q en (32) h a c i e n d o rima. De (33) a

(38) T y Q s ei n s t a l a ne nl a sr e i t e r a c i o n e sm o n t o n a s ,a u n q u e

l a r e p e t i c i nd e Q en (34) , (36) y ( 3 8 )s er e f i e r e a un a l b u r
. .

.. .74

s i n mucha f u e r z ae ne cl o n t e x t o( / a / v e c e / s / = b e s e ) P
. ro-

v o c a nl ai n t e r v e n c i nd e u n e s p e c t a d o r en ( 4 0 ) p a r ac l a u -

s u r a re l PIV.

Hasta (54) l a si n t e r v e n c i o n e ss ec o l e c t i v i z a np a r a mini-

m i z a rl ai n q u i e t u dq u ee nt o d al as i t u a c i nc o m u n i c a t i v a

e x p r e s e l" T o r o " :p o r que' e li n v e s t i g a d o rr e g i s t r a b p sus

j u e g o sv e r b a l e s y qu uso l ed a r a a l a sg r a b a c i o n e s .

Como s e p u e d ea p r e c i a re ne la n l i s i s ,e s t e P I V represen-

t a u n i n t e n t o ,f a l l i d o , d ee l a b o r a ru n ac o n t i e n d aa l b u r e r a
I
d i s t i n t a a l ad e l" C h i n o " y e l" T o r o " ,p e r ol ac a p a c i d a d

p a r am a n e j a re lr e p e r t o r i o n o e s t en n i v e l e ss e m e j a n t e s .

E l " Q u e c o s "i m p r o v i s as o b r e la marcha y e m p l e ae l e m e n t o s

que e lc o n t e x t o y s u i n t e r l o c u t o ro f r e c e n ,c u a l i d a d e sa u -

s e n t e se ne ld i s c u r s o del. "TOTO". E s t a s y o t r a sv i r t u d e ss e
-
p u e d e no b s e r v a re nl as i t u a c i nc o m u n i c a t i v as i g u i e n t e .
. . .75

5.3 CADA QUE TE VEO PALPITO

La i n s i s t e n c i ap a r al o g r a r -e s t as i t u a c i nc o m u n i c a t i v a

fructific d e s p u sd ev a r i o si n t e n t o s y d ee l l as ee l i g e n

d o se j e m p l o sp a r ae la n 1 ; s i s . E l PIV q u ee s c e n i f i c a nF e -

l i p e( v e rn o t a 3) y J o r g e( v e rn o t a 6) e se lc u a r t od e

l o s c i n c oq u e se incluyen. En 6 1 s eo b s e r v au n ae s t r u c t u r a

f o r m a l y un e m p l e od e lr e p e r t o r i o ms r i c oq u e los a n t e -

r i o r e s y s e e s p e r a b aq u e < a s s u c e d i e r ap o r q u ea li n i c i o de

l as i t u a c i nc o m u n i c a t i v a l o s d o sp a r t i c i p a n t e ss er e f i e -

r o n a l a s c a r a c t e r s t i c a s y c o n d i c i o n e sp a r ac o n s t r u i ru n a

c o n t : e n d ae s p o n t n e a , e n e ld i l o g o . E l l t i m o P I V q u ea n a -

l i z o l o e l a b o r a nF e l i p e y Jess ( v e rn o t a 4) , un p e r s o n a j e

q u es ei n t e g r p o s t e r i o r m e n t ea lg r u p o y r e s u l t s e r un

b u e na l b u r e r o J. o r g e e s d e s p l a z a d o como c o n t r i n c a n t ep o r -

q u eF e l i p ed e s c u b r e en Jess a un r i v a ld i e s t r o y animoso
-
c o n e l q u es ep u e d e nc o n s t r u i rl a r g o sd u e l o sd ea l b u r e s

c o nu n aa p a r i e n c i ad ee s p o n t a n e i d a d . E l d e s p l i e g u ed e ha-

b i l i d a d e se ne lm a n e j o de l o s r e c u r s o sd e lr e p e r t o r i oe s

t a l q u e h a c ee l o c u e n t e su. i n g e n i o y n o sr e m i t e a las t i p o -

l o g a sp a r ac a t a l o g a r l o , sin d u d a , como a l b u rf i n o . En el

PIV q u ec o n s t r u y e nF e l i p e y J e s sd e s c u b r i m o sq u ee x p l o t a n

c o nd e s t r e z a u n a l b u r e m ar i c o en p o s i b i l i d a d e sp a r ar e c r e -

a r l o en d i s t i n t o sc a m p o ss e m n t i c o s .

E l p r i m e r ,e n c u e n t r oc o n Felipe fue e l 1 8 d ef e b r e r od e

198'7, e n e ll o c a l de l ap e n aM o r e l o s - U P I C M ( U n i n Popular
..

. . .76

de Inquilinos de la Colonia Morelos). Luego de una amena

pltica, ~ e l i p e f i j .la
prxima cita para dentro de una

semana (el 25 de febrero), en el mismo lugar. LLegu al

local el da y a la hora convenida y no se encontraba a-

l l . Una vecina me proporcion SU direccin, estaba en

su domicilio elaborando un intercambio ficticio. Su amigo,

que actuara como contrincante, no haba asistido a la

cita porque festejaba su cumpleaos.

L o s tres siguientes encuentros fueron infructuosos para el

registro del albur, pero provechosos para establecer una

rplaci6n cordial entre Felipe, Jorge (el alburero ausente

d e la cita anterior) y otros vecinos del barrio. Fui in-

trabajo sobre " l o s sin techo". Adems se "festejaba" la

prdida de l a disputa legal para adjudicar a la UPICM el

terreno que ocupaba la vecindad en ruinas donde nos en-

contrbamos reunidos. Ah se comparta, en un espacio im-

provisado y reducido, la comida, los tragos y el baile,

acompasado por la msica que brotaba de una radiograbadora

portstil. En otra visita, particip en una discusin sobre

el papel de la mujer en la sociedad y en el barrio, que

se realiz en el local de la Pea. En otra ocasin, cola-

bor en la mudanza de enseres de los inquilinos de las

viviendas provisionales que se mudabana otro campamento

para permitir la construcci6n de las nuevas habitaciones


. . .77

que indudablemente van a transformar la vida de sus

moradores. En ese da del albur nadie se acordaba.

La sexta entrevista tambin result infructuosa. En com-

paa de Felipe y Jorge huscamos un estanquillo en donde

refrescarnos esa tarde calurosa. Caminbamos por una


1

acera, intransitable en un tramo por los materiales.que

para la reconstruccin ah se almacenaban, un autobGs

urbano se acercaba por nuestras espaldas, Felipe le ad-

virti a Jorge: "cuidado! te puede coger la rueda de

atrs". Esta es una pequea muestra de la pertinenciad e


I
un alburero para aprovechar las ocasiones que se le pre-

sentan para construir un albur espontneo. Nueva cita y

preocupacin de Felipe porque no logrbamos nuestro obje-

tivo.

En el sptimo intento ( 1 3 de marzo) , surgi la cuarta

grabacin. Felipe y Jorge decidieron que lo mejor para

lograr nuestro propsito era dirigirnose instalarnos, sin

ninguna prisa ni distraccin, en una cantina. Alrededor de

las 16 horas llegamos al Bar Pablito. E n el lugar, bastan-

te amplio y concurrido, se escuchaba msica popular, los

sando animadamente.
. . .78

F e l i p e y J o r g e ,a h o r a como i n t e r l o c u t o r e sd el as i t u a c i n

c o m u n i c a t i v a ,i n s i s t i e r o ne nr e a l i z a r l o s duelos a p a r t i r

d e los e l e m e n t o sq u el ap l t i c af u e r as u g i r i e n d o A
. sumie-

r o n s u s p a p e l e s r, e d d c a n las diferencias. A l principio,

l a se x p l i c a c i o n e s , l o s c o m e n t a r i o s ,l a sp a u s a sl a r g a s y

r i s a sn e r v i o s a ss u p e r a b a n a l o s a l b u r e sd ec o r t a duracin.

p o c o a p o c ol ar e l a c i nf u ei n v i r t i n d o s e ,l ae x t e n s i n

d e l a s r o n d a sd ea l b u r e s y l aa f i n i d a d de perspectivas en-

tre l o s i n t e r a c t a n t e se r ac a d a v e z mayor.

L as i t u a c i nc o m u n i c a t i v as ee n r i q u e c i c,on l ap o s t e r i o r
I

i n t e g r a c i na lg r u p o , en
fiorma e s p o n t n e a , d e J e s s .E s t e

slo c o n o c a a J o r g e ,d e s p u sd et r a t a re la s u n t oq u e lo

a c e r c a n u e s t r am e s a ,s ei n v o l u c r en n u e s t r ot e m a sin

n i n g n esfuerzoL
. o sd u e l o sq u ee n t a b l c o nF e l i p es o nd e

g r a nv a l o rp o r q u e n i u n o ni o t r ot e n aa n t e c e d e n t e sd e su

c o n d i c i 6 na l b u r e r a .L al l e g a d ad eJ e s sf u ep r o v i d e n c i a l

e nv a r i o ss e n t i d o s : 1 no t e n ac o n o c i m i e n t od e lp r o p s i t o

d en u e s t r ar e u n i n , su participacin f u e p o rl a r g or a t o

t o t a l m e n t ee s p o n t n e a , a p e s a rd eq u e la g r a b a d o r ae s t a b a

s o b r e la m e s a n
, os ep e r c a t del r e g i s t r od el ac o n v e r s a -

c i n h a s t a qup F e l i p e p i d i r e g r e s a r l a c i n t aT
. ambin su

l l p g a d a s a l v l a s i t u a c i n ,n u e s t r o sr e c u r s o se c o n m i c o s

ya s e h a b a na g o t a d o a
, sl u m a r s e a l g r u p oe li n v i t los
1
s i g u i e n t e st r a g o s . SU p a r t i c i p a c i ne r aa n i m o s a , s er e -
I
.
, .79

c o n c i l i a b ac o nl ab e b i d ad e s p u sd eo c h om e s e s de absti-

n e n c i aj u r a d a a l aV i r g e nd e~ u a d a l u p e .P o r s u c u e n t ac o n -

t i n u a m o sl ap a r r a n d ah a s t a l a s c u a t r od el a manaa d e ld a

s i g u i e n t e ,e ne lC a b a r e tI m p e r i o ,u b i c a d oe n La Lagunilla.

SEGMENTACION DE LA SC: CADA QUE T E VEO PALPITO

I. C O L O C A R S E EN PERSPECTIVA

1. A s i g n a c i n d e p a p e l e s a desempeiiar y a f i n a c i n
d er e c i p r o c i d a dd ep e r s p e c t i v a s .C o m e n t a r i o s y

sugerencias
2. A l b u r e sb r e v e sd e duracin variable
3. R e f l e x i o n e ss o b r e las caractersticas y calidad
d e la l b u r
1

4. PIV " p a r a h o y :se j u e g a s, ej u e g ap o ra y " c, o n


b r o m a s y a l b u r e si n t e r c a l a d o s

1 1 . I N S T A L A C I O N D EILN T E R C A M B I O DE ALBURES

L a s e x p l i c a c i o n e s y s u g e r e n c i a ss et o r n a nb r e v e s
y e s p a c i a d a sz
, omienzan a e l a b o r a rc a m p o s semn-
t i c o s en l a s r D n d a s d ea l b u r e s
1 . A l b u ri n d i r e c t o ,c o nr e f e r e n c i a a un t e r c e r o
2. T r a n s i c i n q u ep r o p i c i ae la l b u r
3. A l b u cr o nt r i u n f oc, o nc a m p o s e m n t i c o s
4. T r a n s i c i n c o na l b u r e s ,c h i s t e s y reflexiones

5. A l b u cr o n
campo
sernntico
6. PIV " p e d i rb e b i d a s "c o na l b u r e s y comentarios

7. A l b u r s, ed i s u e l v ee nc o m e n t a r i o s y bromas

8. R e f l e x i ns o b r e l a c a l i d a dd e la l b u rq u e se pro-
duce
9. Albur i n d i r e c t o , se i n c l u y e no t r o sp e r s o n a j e s y
c a m p os e m n t i c o s
10. A c l a r a c i o n e sc o na l b u r e s
1 1 . Albur indirect.^, c o nb r e v e sc a m p o s e m n t i c o s
12. PIV " p e d i rb e b i d a s "c o na c l a r a c i o n e sa l b u r e a n t e s
. .- 8 0

13. Albur con aclaraciones y breves campos semnticos

111. INTEGRACION AL GRUPO DE UN ALBURERO ESPONTANEO


1. Albur de turnos breves. Comentarios para estable-
cer la reciprocidad de perspectivas con el in-
terlocutor recin llegado. Transicin
2. Albur con triunfo. Aclaraciones y transicin al-
bureante
3 . Albur con triunfo. Transicin con acto extralin-
gtistico
4. Albur con triunfo. Rima inconclusa
5. PIV " h a y tamales". Remembranzas y comentarios
con albur
6. PIV "acompenme, vamos a-.
. ' I No prospera, reci-
be como respuesta albures
7. Albur con triunfo
8. Comentarios colectivos con albur
9. PIV "encender un cigarro". Comentarios como transi-
cin para intercambiar albures sobre el tema
I O . Conversacin con albures, escarceos, bromas y ob-
servaciones
11. Albur extenso. Mejor integracin del alburero es-
pontneo
12. PIV "chistes"
13. PIV "vmonos no?" Albures como respuesta
14. Aclaraciones con albur
15. Albur extenso. Campos semnticos. Reclamo de
triunfo de un interlocutor. Aclaraciones que fun-
cionan como transicin a campo semhntico. Recla-
mo de triunfo del otro interactante. Reconocimien-
to de derrota
16. Aclaraciones con albur
17. Albur extenso. Campos semnticos y secuencias lar-
gas de aclaraciones y comentarios
18. Reconocimientc de derrota, aclaraciones y ejemplos
de albur de pulquera
".

.. ,81

19. Albur con triunfo, interviene el investigador


20. Aclaraciones con albur. Argumentaciones exal-
tadas. Definiciones de cmo alburear
21. PIV "iaah, lo estaban grabando, muchachos!"
,
22. PIV "hacer cuentas con el mesero". Albures
interviene el investigador, brindis
23. Albur extenso. Presentacin, campos semnti-
COS mejor elaborados, transiciones breves y co-
herentes. Reclamo de triunfo y reconocimiento de
derrota, compartida. Regocijo de uno de los in-
terlocutores

IV. ENTREVISTA
Adecuacin de perspectivas para este nuevoy ex-
tenso PIV. Intercambio colectivo de albures. De-
*
I
finiciones, ejemplos clasificaciones y caracte-
rsticas del albur

V. CONTINUACION DEL INTERCAMBIO DE ALBURES


1. Albur con campos semnticos. Aclaraciones espor-
dicas
2. Albur dos contra uno. Reconocimiento de la regu-
lar calidad del duelo que producen

VI. ENTREVISTA
Nuevas reflexiones sobre el tema

VII. CONTINUACION DEL INTERCAMBIO DE ALBURES Y CLAUSURA


1 . PIV "encender un cigarro", con albures
2. A c l a r a c i o n e s s o b r e a c l a r a c i o n e ~ ~ a l b u r e a n d o
3. Albures. Los campos semnticos son deficientes.
Reiteraciones y fatiga de los participantes.
Termina la cinta. .E1 grupo abandona la cantina

De esta extensa situacin comunicativa se analizan el 3 de

11, escenificada p o r Felipe y Jorge, y el 23 de 111, entre

Felipe y Jess.
.. . 8 2

5.3.1 PIV: YA TE CHINGUE CHIQUITO

El que sigue, es un temprano P I V alburero elaborado por

Felipe y Jorge. Su estructuracin es ms consistente, com-

parado con los anteriores, por el mejor manejo del reper- '

torio de alburemas. Es m s pausado en su dinmica y se evi-

dencia la solidaridad, soklre todo en uno de los duelistas,

para permitir la recuperacin del contrincante cuando pier-

de terreno. La cuesticn del triunfo en el combates e vuelve

relativa ycomo se observa en la estructura secuencia1 de

realizacin, las ventajas son alternadas. Tambin se alterna

la rgsponsabilidad para ma.ntener el ritmo de la interaccin

verbal y no permitir la cz~da delP I V . Las transiciones fun-

cionan como remansos con relacin semntica ligados a los

turnos anteriores y propician la adicin de elementos, como

en la construccin del campo semntico sobre alimentos me-

xicanos, donde los participantes colaboran por el placer

mismo de hacerlo, aunque s u s intervenciones no contengan una

fuerza alburera contundente.

Este P I V se clausura con u n reconocimiento de derrota suavi-

zada con justificaciones y aclaraciones que propician la

continuidad alburera de 1.a situacin comunicativa.


. . .83

S I M B O L OU
S TILIZADOS EN LA T R A N S C R I P C I O N
DEL
PIV

T turno
I A interactantes
F Fe 1i.pe
JO Jorge
haBLA nfasis
hablaa e l o n g a c i nd ef o n e m a s

0 c o m e n t a r i o se x t r a l i n g i i s t i c o s de
los interactantes. ~n m a y G s c u l a s
(IC) incomprensible

I p a u s a muy b r e v e
(TENUE) o b s e r v a c i o n e sa c s t i c a s
(MEDIO) o b s e r v a c i o n e sa c i s t ' i c a s
(FUERTE) o b s e r v a c i o n e sa c s t i c a s

traslapes, los i n t e r a c t a n t e sh a b l a n

habla simultneamente
.. . 8 4
I
TRANSCRIi'CION liOJA NO.. .
5.3 SC: C A D AQ U ET EV E OP A L P I T O
5.3.1 PIV: YA T C
EHINGUC
EHIQUITO

L U GPBAA
ARBR:L I T O . 10--III-87

-
TEXTO COMENT4RIOS
TA
- ~~

F ya'iba, ya'iba (RAPIDO)ya volvi a decaer, Se escucha msica !


rumor de conversa-
yo la cagu (RISAS) ciones de los parrc
quianos.
JO lmpiamela, no hay pedo

F en tu hocico0

J O te la vuelvo a dejar ir ( R A P I -

DO 1

F me la dejas en los ojos ( R I S A ) E ltono de ambos e:


conversado.
Jo te los <e-

Jo
iI
jo lagaosos

serEln, sersn lentes ( R I S A S .

usas pu.pii?
PAUSA BREVE)

F pupi..lentes o pupi..stola?

JO IC? que me quieras dar

F te VOY a dar por atrs

( . T E N U EP,A U S B
A R E V ET) I E m p(oM E D I FOU E R T E )

Jo por a y me voy ( P A I J S A B R E V E )

F de culo hasta Comentarios (IC) er


tono de disculpa.
donde'stoy CIC, RISAS)

Jo i a y caqambas! (RISAS)

F te acalambras, giiey? te 'cloy menoos (PAUSA

BREVE)

JO me das qu?

-
1

. .. 8 5
-
"ALJSCEIPCION
"
FiOJA NO..2 . I
..- 8 6
IiCJA NO-
3
-

T IA TEXTO
I COMENT9RIOS

29 F SAS, PAUSA, B R E V E )
I
30 Jo L g u a g u S ?g u a c a m o l e t e voy a

szc E r

33 F g u a g u a g u a g u ag u a c a m o l ed e pitomate

32 JO guaca-

mole (PAUSB
AR E V E )

33 F c o nc h i : L e mascabel A c e l e r a n el r i t m o
d ee n u n c i a c i n . S u -
34 JO y u ng a - b e e l m u r m u l l od e
t
r r o t e d ep u l q u e

35 F iay gey! y RIAAta tortillaa

( P A U S AB R E V E )

36 JO c h i c o sc h a m a c o t e sq u e te voy

37 F k t u s pinches t a c o t e s d eb e r g a c o a a

38 JO chicos

chamacotes (PAUSA MEDIA) D e s c i e n d e el ritmo


d ee n u n c i a c i n , ri-
39 F me vas a t e n e rq u e s a s d ep a r r o q u i a -
nos.
DAR a

40 JO t e v o y a d a r p a ' q u eA A n d e s g, e y

41 F FIj ate

que t e me a d e l a n t a s t e (RAPIDO. RISAS) te

iba yo a pedir (RISAS. PAIJSA BREVE)


. . .87
4
TRANSCRI?CIGN F!GJA NO.. .

I
.. . 8 8

ESTRUCTURA SECUENCIAL DE REALIZACION

TURNOS I A ACTIVIDADES

1 F APERTURA. La exc
p urao
sl ap
beu
ilcri a

2 JO A C E P T A C I O N .a c L
v
ce iased
tr e
n
b
eal
t u r n oe sa d e c u a d ap a r ai n i c i a re ld u e l o

1-6 F-JO INTERCAMBIO DE ALBURES. E l r i tem


no la
t o m ad et u r n o s s e a c e l e r a ,p a r ad e s c e n -
d e re n ( 6 ) . L a sv o c a l e sf i n a l e sd e l
e n u n c i a d os ea l a r g a n y s ea c e n t a la
p e n l t i m as l a b a L
. as e c u e n c i ae sf a v o -
r a b l ep a r aJ o

7-8 F-JO TRANSICION SIN ALBUR. ' ~ t1u r n o ( 7 ) m a r c a


l at r a n s i c i n y la s e p a r a c i nd el as e -
c u e n c i ad ei n t e r c a m b i o L
. a sr i s a sq u e
p r o v o c ar e m a r c a ne lc a m b i o F
. uncionan
como e s c a r c e o sp r o p i c i a t o r i o s .T r a s l a p e
en (6-7)

9F--2J1o INTERCAMBIO D E A L B U R E S . dLi a


straccd
i 6en
Jo en ( 3 8 ) p r o v o c av a r i a c i ns o b r e un
t e m aL
. as e c u e n c i ac o n c l u y ec o nv e n t a j a
para F

21 F TRANSICION C O N ALBUR. E l l t i m ot u r n od e
l as e c u e n c i aa n t e r i o rf u n c i o n a como
t r a n s i c i np o r q u ea l b u r e ae x h o r t a n d o a
continuar

2 1F- -2J8O INTERCAMBIO DE ALBURES. B r e v e y Con p a u -


sas. F a v o r a b l e a Jo

29 F TRANSICION SIN ALBUR. E l c o m e n t a r i od e F

m a n t i e nree l a c i sne m n t i ccao n (26) y

p e r m i t er e c o m p o n e rl aa c c i n
. .- 8 9

IA TURNOS

3 0-4 1 JO-F INTERCAMBIO DE ALBURES. ~1 ritmoseace-


lera. Secuencia favorable a F

41 F TRANSICION
CON ALBUR. E l ltimo
turno
de
la secuencia anterior sirve de transi-
cin. Las risas tambin sealan el
cambio

41 - 4 7 F-JO INTERCAMBIO DE ALBURES. ACEPTACION DE DE-


RROTA. Breve y con pausas, una de stas
antecede el reconocimiento de la derro-
ta

48 JO CONFIRMACION
DE
TRIUNFO.
Se
realiza
albu-
reardo

49' F CLAUSURA.
Con
justificacin y promesa

ESTRUCTURA DE LA ACCION

La accin verbal de F en ( 1 ) clausura el PIV anterior y

funciona como puente o transici6n porque augura uno nuevo.

Puede considerarse como una ruptura pero brevey sin opor-

tunidad para desviar la produccin del albur. Jo no permite

la dispersin del PIV al rechazar la excusa deF que evi-

dentemente no contiene intencin alburera, sino el recono-

cimiento de su incapacidad para darle curso a la contienda.

J o marca el inicio del PIV en ( 2 ) (lmpiamela=lmpiame el


. . .90

el pene). Est,ablece la diferencia con otras actividades y i


solicita la participacin de F. La accin v e r b a l ( 3 ) es

una respuesta positiva al requerimiento, F acepta parti- I


I

cipar sin necesidad de interrumpir la accin para expli-

car su compromiso con el P I V .

i
en (4) Jo utiliza la elipsis y con la inversin de refe-

rente neutraliza a F , cede el turno con ventaja a su fa-

vor y provoca el autoalbur de F en ( 5 ) (ojo/s/=ano). En

esta falla se apoya J o para hacer una rima contundente

(lagaosos, de lagaa=semen) que le reafirma la suprema-

ca,'notoria en el titubeo y el inicio de la transicin

de F en ( 7 ) . Jo colabora en la recuperacin de su adver-

sario y enuncia (8) sin intencin alburera. Ambos turnos

se producen pertinentemente porque estn asociados semn-

ticamente a (5) y ( 6 ) . La transicin es un receso que man-


-
t.iene comprensible el contexto y el ritmo de la interaccin

y propicia la provocacin para reanudar la contienda en

(9) (/pu/pi.,,stola=pene).

El autoalbur de ( 1 O) posibilita a F en ( 1 1) reclamar, den-

tro de las reglas del juego, el triunfo, pero como J o en

(6),prefiere dar curso al P I V porque apenas comienza y

porque a G n no han confrontado sus habilidades y recursos

en el juego verbal.

J O recupera terreno en ( 1 2 ) al responder adecuadamente al


. . .91

a l b u rd e F (me v o y = e y a c u l o ) . En (13) , F a c u d e a l ar i m a

c o n u n r e c u r s ot r i l l a d od e lr e p e r t o r i o ,o p t ap o re ls e n t i -

do l i t e r a ld e la t a q u ed e Jo p a r an e u t r a l i z a r l o y pasar a

l ao f e n s i v a . La r e s p u e s t ad e Jo en ( 1 4 ) e s a d e c u a d ap a r a

( 9 ) p e r on op a r a (13) . La p r e s t a n c i a e n e l m a n e j od er e -

c u r s o sl ed av e n t a j a a F, f i n g ee s c u c h a rm a l a s ui n t e r l o -

c u t o r ,h a c er i m a ,m a n t i e n el as i t u a c i n y s em u e s t r ac o n -

d e s c e n d i e n t e en s u a c c i 6 n( t ed o ym e n o s , en e l a c t o se-

xual).

L a d e s v e n t a j g y e ld e s c o n c i e r t od e Jo s ee v i d e n c i ae nl a

paus8, en l ai n t e r v e n c i ni n t e r r o g a t i v a s i n a l b u re n (16)

y en s u a u t o c o r r e c c i 6 nd e ( 1 8 ) . En e s t o st u r n o s y hasta

(201, l a r e s p o n s a b i l i d a d de
m a n t e n e er n PIV c o r r e s p o n d e

a F; a l b u r e ae n ( 17 ) y ( 1 9 ) c o nv a r i a c i o n e ss o b r ee l mis-

mo t e m as, e c u n d a d op o r J o en (20) ( m q
s ue/dito/, ms q u e

/se oiga/, ms q u e l a/ r i e g u e = m a s q u e y m s q u e l a )L
. av e n -

c u t o r a c o n t i n u a re ne ld u e l o y m a n e j as i m u l t n e a m e n t ee l

s e n t . i d ol i t e r a l y f i g u r a d 3e n e l c o n t e x t oq u ec o n s t r u y e n .

E l h b i lg i r oq u ep r o d u c el ae x h o r a t a c i nh a c ec a s i im-

p e r c e p t i b l el at r a n s i c i n y s i r v ep a r ai n s t a l a re l PIV en

u n b r e v e campo s e m n t i c o h
, asta ( 2 5 ) , en
torno a (21) ( n o me I

l ap a r e s = n o me l ae r e c t e s ) ,c u y ac o n n o t a c i na l b u r e r ae s

t r a n s f o r m a d ap o r Jo e n (22) ( n o me l ad e t e n g a s )p a r ah a c e r

pertinente su a l b u r ( c ac a / m i l o / q
) u ea p o y a d oe nl a l t i -

ma p a r t ed e le n u n c i a d o d e F ( y av a m o s )e sp e r t i n e n t et a m -
. . "

. . -92

b i ne ne lc o n t e x t od el ai n t e r a c c i n .

E l i n i c i od e F en (23) e s u n av a r i a c i nd e Jo ( c ac a / r l o s / ) ,

t i e n d ee n s e g u i d a u n a r e l a c i nr e t r o s p e c t i v ac o n (21) para

a l b u r e a r c, o nv a r i a c i o n e sd e l m i s mtoe mean (23) y (25)

(me v e S a r a , me v e sa/n P e d r o / = me b e s a r a , me b e s a ) . Jo

f i n g ed e f i c i e n c i aa u d i t i v a ,t r a n s f o r m a" p e d r o " en "p.erro"

( m o v i m i e n t oc o n t r c t i l d
. e l a vagina) y provoca l a respuesta

b r e v e y a d e c u a d ae n (27) d e u n F d i e s t r o en e la l b u r ,q u e

e l u d e l a d i f i c u l t a dd ed a rr e s p u e s t aa l( 2 8 )d e Jo y en

( 2 9 )p r e f i e r er e l a c i o n a r s ec o n( 2 6 )p a r ah a c e rc o m e n t a r i o s ,
I
bromas y d a rp a u t a a Jo e n( 3 0 )p a r aq u e s, o b r el am a r c h a ,

t o m e e le l e m e n t oq u er e n c a u z a r e l PIV ( q u aq u a c a m o l e =e x -

c r e m e n t o e) n u n c a m p os e m n t i c or e l a c i o n a d oc o na l i m e n t o s .

Hasta ( 3 8 ) los i n t e r l o c u t o r e ss ec o m p l a c e ne na d i c i o n a r

e l e m e n t o sp e r t i n e n t e sa lc a m p o ,r e l e g a n d o a s e g u n d op l a n o
-
e l a f nc o m b a t i v oe ne li n t e r c a m b i od ea l b u r e s( p i t o / m a t e / ,

garrote, r i a t a , b e r g a / c o a /m
, asca/bel/).

L a si n t e r v e n c i o n e si n c o n c l u s a sd e Jo e n( 3 6 ) y ( 3 8h
) acen

referencia a l a sp r o p i e d a d e sa f r o d i s i a c a s y procreativas

d e lp u l q u e ,p e r oa d e m s ,i n t r o d u c el ad i s o l v e n c i ad e l cam-

p os e m n t i c o . F e n( 3 9 e
) n d e r e z ap a r a s u c a u s ae ls e n t i d o

a l b u r e r od e" c h i c o s "( a n o ) p
, a r aa r m a r su ataque. Los t u r -

nos (40) y (41) son


variamziones q u e h a c e nr e f e r e n c i aa l

a c t os e x u a l C
. a d ai n t e r l o e z u t o r s e p r o p o n ed e s e m p e a re l

p a p e la c t i v o .
. . .93

E l turno (41) d e F f u n c i o n a como a c l a r a c i na l b u r e a n t e

q u ep e r m i t el ac o n t i n u i d a dd e l PIV y o b s e r v au n ar e l a -

c i n a d i s t a n c i ac o n ( 3 8 ) , en l as e q u n d ap a r t e de su

e n u n c i a d o( t ei b a yo a pedir)L
. ar e s p u e s t ad e JO en (42)

e sa d e c u a d a( c h i n o = p e n e ) L
. a rima d e F en (43) no c o n t i e n e

a l b u r c, o m i e n z a a p e r d e rt e r r e n o L
. a sp a u s a ss eh a c e n ms

frecuentes. En (45) F r e p i t ee la l b u rd e Jo agregando un

e l e m e n t og a s t a d od e lr e p e r t o r i o . En (47) a p e l aa l mismo

r e c u r s od el ar e p e t i c i n ( s u m o / t i v o / = s u m o )D
. espud
se

u n ap a u s ar e c o n o c e s u d e r r o t a ,i n i c i a una justificacin

que n o c o n c l u y e . En (48) ;To a l b u r e ar a t i f i c a n d o SU triunfo,

a l h i c e r l oa s ,o f r e c e a su i n t e r l o c u t o rl ap o s i b i l i d a dd e

c o n t i n u a re ld u e l o . F no acepta, en ( 4 9 ) c o n c l u y el a jus-

tificacin y t a m b i ne l PI:V, c o nu n aa c c i nc o m p r o m i s o r i a .

E l d e s e m p e i od ee s t o sa l b u r e r o se sd i s t i n t a a l aa c t i t u dd e

l o s p a r t i c i p a n t e sd e l o s 6 : u e l o sp r e c e d e n t e s L
. ac o o p e r a c i n ,

n e c e s a r i ae ne la l b u r y en t o d ai n t e r a c c i nv e r b a l ,e s ms

i n t e n s a y c o n s c i e n t e ,d e b i d o a l af o r m ae nq u ec o n c i b e nl a

c o n s t r u c c i nd e lj u e g ov e r b a l P
. o d e m o so b s e r v a rl ai n t e n c i n

p o r o d e a rd ec o n t e x t oc a d ae n u n c i a d o , l o q u ep e r m i t e las

t r a n s i c i o n e s ,c o n o s i n albur, y pone a p r u e b al ac a p a c i d a d

i m p r o v i s a d o r a d e l o s i n t e r l o c u t o r e s .E s t a sc u a l i d a d e s se

potencian en l as i g u i e n t er o n d ad ea l b u r e s .
.
, .94

5.3.2 PIV: Y O ANDABA TRAS LA PARTIDA

E l e x t e n s o y c o m p l e j o PIV q u es ea n a l i z ae n s e g u i d a ,i n i c i a ,
y c o n c l u y ec o n~ u m p 1 i m i e n t : o sg r a t i f i c a n t e s p
, lenamente jus-

tificados. E s u n as u c e s i nd ec a m p o s e m n t i c o se n l o s cua-

l e s l o s p a r t i c i p a n t e sd e s c u b r e n un a l b u r e m a (la partida),

q u ee m p l e a ne nd i s t i n t o sc o n t e x t o s y p u e d ec o n s i d e r a r s ec o -

mo l ae s p i n ad o r s a ld e l P1:V. L o s c a m p o s e m n t i c o sa l e d a o s ,

s i n d e s d e a r l a c o m p l i c a d z Lu r d i m b r ed ea l g u n o sd ee l l o s s, o n

t e m a ss e c u n d a r i o sq u ec o n t . r i b u y e n a l ac a d e n c i a y a l ad i v e r -

s i d a dd e l a i n t e r a c c i nv e r b a l .

SIMBOLOS UTILIZADOS EN LA TRANSCRIPCION DEL PIV

T turno
IA interactantes
F Felipe
J Jess
JO Jorge
haBLA nfasis
hablaa e l o n g a c i nd ef o n e m a s
o c o m e n t a r i o se x t r a l i n g i i s t i c o sd e
los interactantes. En maysculas
incomprensible

I p a u s a muy b r e v e
(TENUE) o b s e r v a c i o n e sa c s t i c a s
(MEDIO) o b s e r v a c i o n e sa c i i s t i c a s
(FUERTE) o b s e r v a c i o n e sa c s t i c a s
traslapes, l o s i n t e r a c t a n t e sh a b l a n
simultneamente
. ..95
I
TRANSCSIFCION F O J A NO.!. ~

5.3 SC: CADA QUE TE VEO PALPITO

5.3.2 PIV: Y O ANDABA TRAS LA PRRTTLDA

LUGAR: BAR PABLITO. 1 O--111-87

IA TEXTO
I
1 F i s a l u d !n o , muy s u a v ej e s < i s c, h i n q o a m i ma

d r eq u e (PAUSA BREVE) 1 s t . i mq
a un
eo

2 J mira, j o r g i t on o me c o n o c a y h a s t ao r i t a

n o se s t a m o sc o n o c i e n d oC v e r d ?p o r q u en u n c a

h e m o cs o n v i v i d o
una (PAUSA BREVE) situacin

3 F pero s s ec o n o c a a n

4 J SI11 i o o o hn! o , si te

d i g od
, e s d ec h a v o o s
1

5 F fjate , yo t e v o y a d e c i P a u s a d os,o l e m n e .

u n a c o s a ,y oe nl am o r e t o n e st e n g o ms d e M o r e t o n e se sl ac o -
l o n i a Morelos.

a o sd el ae d a dq u et i e n ee lp i n c h ej o r q e d

h a b e rn a c i d o y no t e , y f j a t e , me c a i , no

t ec o n o c a c, a b r n

6 J pss iCONOOOCEME M'IJO! p e d r oi n f a n t ep a r a

s e r v i r t e ,p e p ee lt o r o ,a ya y a y (RISAS)

7 n o , n o es m a m a d a p
, e r oq u g u s t o me c a id e Sigue solemne.

1
F

madres

8 J
J d a m e , me D A S

b u e n ap e r s o n a
l a impresind
, eq u e l r e s Pausado , d e l e t r e a n -
d o , u n p o c oe x a g e -
rado.
I
9 F yo t ev o y a d a rl ai m p r e s i n d

q u e p a i p ~ ~ t o ,c z b r n ,c a d av.eqzu e t ev e o

10 J ya s ey
, as eg r a b e h ? advierte a su inter
locutor.
.. .96
2
iIOJA NO.. .
. ..97
3 I
!!OJA N O . . . I

--
T TA TEXTO COMENTRRIOS
--
25 F p e r os e me paROOO e l gey y y a
no l o puedo

e c h a ra n d a r (RAPIDO) n i c o np i l a s

26 J sabes , sa-

b e sp o rq u n o l o p u e d e se c h a ra n d a r (RAPIDC

porque t e s e n t a s t e st r a n q u i l o a esperar a

v e r Q U I E N t e l o i b ae c h a ra n d a r

27 F y op e n s q u e

1 sool, c a b r n
I
28 J noo

29 F o r i t a me l o p a r ae l sol

30 JO te

l o soplo

29 F y n o me 10 p a r , . y o t e n g ol ac u l p a Deletreando.

31 J n o ,e sq u e ,e sq u el at r a n q u i l i d a dt u y aq u e

t es e n t a s t e s a dialogar, a v e r s i h a b aa l 9 1 Deletreando.

v e s ?e n t o n c e sn oe s p e r a s t e se s o

32 F l ab r o n c a e

q u e me s e n t y PUUta
madre (TENUE) puuras

c
p i n c h e s mamadas me e m p e z a r o n a l l e g a r , a s ,

i a a a h !p o re s on ot e n g ol ac u l p a

33 J pero verd que diste, v e r d q u e

34 F que s ,

33 J d i s t ee nc o n c l u s i n
-
..- 9 8 I

TRANSCRITCION EOJA !TO..


4 . 1
I

- ~~ ~

T TEXTO COMENT4RIOS
-
35 J q u en od e b as e r S ea c e l e r a n s, u b e n
volumen de l av o z .
36 F v e r g q u e s , yo d i j e N 0 0 0 , np
o uede serEs Lamentndose.

37 J tveu e l v o a r e p e t i rs ,e n t a s t e s eunn a o n d Enftico.

39 F t i e n eq u el l e g a re l so.

t i e n eq u el l e g a re l sol (RAPIDO) y DAArme 1,

hora

39 J p o re s ot es e n t a s t e s e
, nu n ao n d aq u e N(

h a b a CaviDA
I
40 F S I 1 haBIAA

41 J t ed o l a mucho

42 F n o o , me

doli, s i me r e f r u n c i En t o n ol a s t i m e r o .

43 J c.mo v e z ? (TENUE) S ed i r i g e a Jo.

h a s t ad n d el l e g su s u p r o c r e s l aq u e S010 De u n t o n o muy e n f -
t i c 0 a o t r oe nb u r -
s e ,q u e S O L O s e ,e n s a r t y l ed o l i como d i . la.

j o 1 y adems l e d o l i (RISAS) Comentarios (IC) de

c
JO.
44 F o q u e io
, quei

(TENUE) pero
yo Condescendiente.

45 J o q u eo
i q u eo
i quei voquei (RAPIDO. Imponindose.

FUERTE. RISAS) p e r ot ed o l i

46 n o o op
, e r op a r a

Li
F

m son l a sm o r D I I I d a sg e y o
, quei, t u puede: L e v e sm u r m u l l o s .
m s i c a h ac e s a d o y
manejar (RAPIDO) F e n t o n oe x p l i c a t '
vo.
. . .99
TRA>JSCRIl'CION IIOJA NO .5. .

-
T COMENTl4RIOS
7

47 5 de atrs tie

48 7
r
PO s1 hubo una mordida

lo que estbamos hablando , q u 6 ' s l o


Sigue en tonoburl

Solemne. Reflexion,

r
metalingsticamen,
que quieres decir, i s ? (RAPIDO ) de atrs te.

49 5
tiempo

L
atrs Advirtiendo.No deji
tiempo si te doy una mordida ieh? (RAPIDO)
de
de alburear.

50 F n'ooombre, olvdate, si de atrs tiempo ,

51

52
5

F
1

e
pinches osquillas que te haca

a rajada no

demadresquesemevaquitarrajada
se te quit
nooo, me ca

53 JO

54 J supur,

-
la partida siempre

que alguien te la descubra


la's trado
r
y cudate

I
de

55 F hallos cuates

cabrn pa'los CUAaates, qu bronca te'cho

mano!

56 J as me la das

57 F me dicen, oye por qu no Imitando la v o z


conminatoria.
agarras y te vas a ver al doctor?
.
, ,100

6
T"ANSCR1PCION HOJA NO.. .
. . .IO1
7 1
HOJA NO-*
I
- ""

TRANS<RIPCIOK
. .-103
TRA!iSCRIPCI@N !!OJA N O . 9
. . 1
.. . l o 4
HOJA NO..
1 0.

- -
T IA TEXTO
--
I02 J la hicistes escupir

I03 F le haca as i'aaahh!

104 J i gaacho !

105 F yo pens que'ran gargajos c(3brn

106 J y te cayeron

pero si al pelo cabrn

107 F no00 cabrn, s me ca-

yeron pero si en el puro piinche hoCIIIco(


f

ichaaa!

108 J y lo abristes ms de lo que podas

1 o9 F no no no (RAPIDO) pss s, te imaginas lo

que pas, que lo abro y iprrrr! pta madre,

MIEEErcoles -
11c J cmo vez, le cayeron, pero si a Deletreando.

su guusto (PAUSA EREVE) porque perdi tu ca-

ballo cabrn

111 F noo, porque perdi mi camootee,

iaahllno'stamos hablando de entierros? ( R ' A -

PIDO)

112 J bueno, yo sumo que nc es, la a _ u e , l a , l o

que estaba haciendo la cuenta no? (IC)

una presumisin,no?

113 F bueno, yo presumo que'ra, yo presumo qul


.. . l o 5
1 1
HOJA NO- -

w
-
T TEXTO C O M EE N ARR10s
NTTA IOS
IA

114 J e n l ap a r t i d aq u et ' s t a b a se n t e n d i e n d o ,n o

s ee n t e n d i (PAUSA BREVE) p o r 10 q u e ' s t a b a s

d i c i e n d o o s e at eh a c e s , o s e a cmo t ep o -

d r ae s p l i c a r ,t u ' s t a b a sh a b l a n d od ec a b a l l o

115 F yo a p a r t i rd ea c ,a g a r r c 'p a r a ac (MEDIO.

RAPIDO) y y ad e a p a r t i rd ea l l n oa g a r r o

p a r aa l l

116 J p e r o l a p a r a d an oe r a l o que t e s
t

t a b a sd i c i e n d o o

117 P no, yo a g a r r ol ap a r t i d a

118 J -p o r

eso, l ap a r a d a ti la a g a r r a s t e sp o r q u e t O d G

e s t a b a en l a s c o n t r a s d e e s e p i n c h ec a b a l l o

(RAPIDO)

119 F s , p e r oq u e t e m e t oe n t o n c e sl a dis

cusin (RAPIDO) y an os u p i s t e sq u d e c i r

120 J b u e n op e r om e t i s t e sl ap a t a n o ? o s e a me- p
P a u s a d oa, c laacrlaanr a
dnod
. o.

t i s t e ~l ap a t as o b r e l o que
no era

121 F n on
, o,

q u el l e g a un gey d e l o s q e v o s y q u e m e

empieza a iaaj! y e n t o n c e sf u ed o n d ey o

122 J p e r ol ed i s t e s l a r a z n q11e n ot e n a s ti?

123 F s t e n l al ab o c ad e s u r a z n ,l l e n ad e su
TRANSCRIPCIOK

-- 7-
T IA TEXTO COMENTARIOS
-- "

123 F razn (RAPID01

124 J y t es a c 1 mismo
de l ac o n -

c l u s i n q u e ' s t a b a sd i c i e n d . 0

125 F n o ,p e r o me d i j o I

~ s a b sq u ? (RAPIDO) q u e no s o ng e v o s , son Pausado , d e l e t r e a n


do.
c a l a b a a z a i, a yc a b r n n
, oc h i i i n g u e s !

126 J Y l e di - -

j i s t e s no
mames, l e d i j i s t e s no
mames,
I

mamar y o v
, o yp r i m e r o , t l ed i j i s t e s s O

no?

127 F y o l ed i j en o mame, e s t a ss o nu b r e s , no

s o nc an, os o ng i i e v o s

128 J no s o n , e r a np a s a s

129 F i a a h !e r a np a s a s , iaaah! ps y ap a s a s t ec a b r l n

13C J
rLt e quedastes
c o ne l l a n o ?p e r ot eq u e d a s t e sc o ne l l a s ,

c a b r n , n ot ea c u e r d a s ?d i j i s t e s
-
e s t a sv a n

para ac

ya p a s a s t c! E
131 F
-
a d e c i rq u e l o que

3 32 J La

n e t a la n e t at eq u e d a s t e s con e l l a ,l an e t ; 1,

n oh a s t ad i j i s t e s n o n o n o e s eg u e y
.. n i ma-
-- I
. . .IO7
TRANSCRIPCION H O J A N O . 13
-
. .. I O 8
TSANSCEIPCION HOJA 14
NO.. .
.., 1 0 9
15
TRANSCRIPCION HOJA N O . . .

TEXTO COMENT4RIOS

156 s i 1 t e (PAUSA BREVE) t ed a la feria

157 s, p e r oy od i j e ,n op s se sq u e

158 iuuoogt: lo, ImponiGndose.

n od
, i c ep
, s s s e, sq u e (RAPIDO) n os, a b e C a d ae x p r e s i n es
r i c a en m a t i c e s t o -
q u ,p s s se s m s , y o , t:e d i j o l , p o rq u n a l e sa, c o m p a a d a s
c o ng e s t i c u l a c i o n e s
p oq
r u (RAPIDO) c u a n d op a s ac a r l o st ea g a -

c h a sc a b r n , QUE t ed e b e u n a LAna o q u

159 F p o r l o q u e t d i c e s p o rq u n oq u i e r e s a

c i r l o s ?p o r q u en o l o q u i e r o , me c a ig o r d o

e l g e y y me c a e e n l o ms p a n d od e l a s a Con n f a s i s .

que t e d i j e e

160 yo s lo s a q u c a b r n h
, asta

b l a n c o l o puse a l gey

161 (:IC) e l giiey, como y

y te c a y a t o d am a d r e (RAPID01

162 n op s s sn o

q u e r a se n t r a r , n oq u e r i a se n t r a rc o ne s a

madre, n o q u e r a se n t r a r

163 F ya v e s q u e s t e

cay giiey, p o r e s o l e h a b l ab i e n , a l cabrn

p o r q u el ec a y a toda mmm, b u e n on, o me i m -

porta (MUY RAPIDO) c m c ) t ec a i g a , pss e s

igual
... 1 1 0 16
TRANSCRIFCION ti0;ii NO.. .
... 1 1 1
17
HOJA NO.. .

T I A TEXTO COMENTRRIOS

c
175 F p e r o me m o r d i e lc a b r n ,h a s t al a MAAAdre,

h a s t a l o ms r e c n d i t o

176 J no hasta te agarr las nalgas

177 F iAAy! c a b r nd
, ed em o m e n t os e n t q
ue me p a -

s a b ay op a r a ac, iaaay! y s e n t q u em ' i b a

178 J d en a l g a s , no n o n o , s ei b a i r e s eg i i e yc u a n

doq
, u eq u e ' s t a b ab i e np e d o y l am a d r e , n o

t ea c u e r d a s ?
I

179 F S: s , perop
, e r o s a b e sq u me

d i j o ?d j a m e ,d j a m e d j a m eq u ?

180 J n ot el a

d e j i r giiey?

181 F y on o ,a lc o n t r a r i o

182 J h a s t ae lp i c

c h ec a b a l l o ,d i j e ,e s eg g e yv ag a n a r y s ev a

i r d e ,n o ,d i j e ,s el av o y a d e j a r i r para

q u ev e aq u e , e l y o q u e r e r a a m i g ot u y oc a b r n

183 F N'OOmbre, e l p i n c h e yGcjUe:r, p i n c h ec h i q u i t i - S e a l ac o n l a mano


e l tamao.
to ASIII, c a b r n , u n c a b r 6 nq u ec o r r ea s , Se agazapa.

q u eq u eq u en, o m sp o r q u ee s muy c h a v oq u e ,

que
que si es, no
no

184 J c h i q u i t i t o ,t es e n t a s t e s

a gustoo
.. . 1 1 2
TRANSCRIPCION I!OJA NO --

TEXTO COMENT4RIOS

pero qu tal? gan qu tal gan Modula la V O Z , ha-


ciendo alarde.
giiey eh?

era chiquito, pero te

sentastes

cuando se vino, e h , ganeee

no hasta

te sentastes a gusto cuando gan ese cabrn?

se vino, se vino de punta a punta, gey , Deletreando.


1.

eh? y qu tal eh? de repente y ROOOm-


llega

pe la cinta y OOrale giiey,. que me siento a

lloorar de puro gusto, cabrn

giiey, porque Matizan las voces,


I
1 I
los traslapes deno
gan y lo traa grande, pss era, piinche, tan la atencin
d e los I A en sus
caballn,ooyes descripciones, ges
ticulan, mueven la
gey y it & manos, se levantan

I
1 I sin incorporarse
qu me decas? t qu me decas? por completo, de
sus asientos.

-L
y te sentistes gusto ia:y gey!

t que me decas tcale la acta la urgencia


d e l momentoque re
tromp^^^, tcale: y yo i tittt! y ni ma- crean.Con e l puo
en la boca, imita
d r e s , y a n o lo poda (RAPIDO) tocar el instrumen
. . .113
TDANSCRIPCION H O J A N.O
'.l.

- ~~

T TEXTO COMENT4RIOS
TA

194 J y n oh a s t at ed i j e iji

l a l ej l a l eg i ; e y !j l a l ep a r aq u eg a n eg G e y

195 F y an op o D I I I A c, a b r n , y q u e me d i j i s t e ? t

ayudo

196 J n oh a s t ad i j i s t e CHUUpale g e y ,p a r a

que

197 F n ob, u e n oy, o


que t

198 J yo t ed i j e ,c h p a l e t l

s l oG E e y ,p s a l om e j o rg a n a

195 F y q u ea g a r r o

mano y q u ee m p i e z o

2 oc J YA LA ? . G A R R 0 0 0 ! ime a g a -

r r l ap i n c h ec o r n e t a ! yo me a c u e r d oq u e s

me a g a r r l a p i n c h ec o r n e t : ap a r ai p p p p !

(MUY RAPIDO) y n os ev i n od ev o l a d a

20' F N O 0 0 'mbr

c a b r n ,q u es ev i e n ed en a l g a se lc a b r n , S

s e n t aq u e ' s t a b a

20; J a m me dr- p e n at e h ?c u a n d

se v i n o d en a l g a se s e
..
gue!J

2 o: F nooo'mbre, me c a i

a m me d i o p e n ae lh i j od el ac h i n g a d a te

a c u e r d a sq u et ep u s i s t e s : . , 3l l o r a r ? y yo d i -
L
. . .114
20
TRANSCKIPCION !iOJA NO.. -

i
TRANSCRIPCION

-
TEXTO COMENT4RIOS
IA
-
F no, y a d e s d eq u h o r a s

J t e 1.0 e c h ,s e l o echi

F y a d e s d e q u h o r a s me l o c : h i n g u i u u u t a !

(RISAS) nn
onoo

J y yo me la C H I N g u y d e s p u : R u i d od eh i e l o s en
e lv a s o ,t o d o sb e -
t me a y u d a s t e (RISAS) ben.

F noo, muy p a d r e ! (PAUSA) porque


yavistes S ed i r i g e a I.

q u ef u et o o o d a u n a p l t i c as o b r e u n cabr,n JO s i l b af e s t e j a n -
I do.
d ec a b a l l o s y y oy
, on o st? n i d ec a b a l l o s ,

c a b r n e, s oe s u a v ec a b r 6 n

J a v e rp o n l a , pa'

q u es eo i g a

I bueno

JC n o sv a n a c o r r e e r ,c a b r n s a y muy p o c o s p a r r c-
q u i a n o s e, d
l ueo
d e lb a re s t s e n t a -
d o e nu n am e s ac o n
u n a acompaante.
... 116

ESTRUCTURA SECUENCIAL DE REALIZACION

IA TURNOS
1-7 GRATIFICACION.
F-J F externa su regocijo
por la nueva amistad establecida
con J y por los albures que inter-
cambian

8 J ApE:RTURA. Toma
la
justificacin
de F
en sentido figurado y propone el
I Iv
9 F ACEPTACION. Responde al reto y mantie-
ne el tono conversacional

7-216 F-J INTERCAMBIO DE ALBURES


I

7-13 F-J Campo semntico. Breve, sobre im-


presiones en la presentacin
14-21 J-F Campo semntico. Sobre agua
22-40 J-F Campo semntico. Sobre el tiempo y
la espera
41 -46 J-F ransicin con campo semntics. SO-

bre el dolor
47-61 J-F Campo sernntico. La partida
62-73 J-F Transicin. Sobre el dolor y la
partida
74-80 J-F Campc sernntico. La partida en el
contexto del juego de naipes
80 J Yransici6n. Con albur
80-91 J-F Campo sernntico. La partida en el
contexto del hipdromo
92-96 J-F Transicin. Con albures
97-99 F-J Campo semntico. Breve, sobre toros
1 0 0 - 1 1o J-F Escarnios. Para F
111-113 F-J Transicin. Con albur, recuperacin
de F
.. , 1 1 7

TURNOS I A ACTIVIDADES

114-120 J-F A l b u r e sC
. o na c l a r a c i o n e s o b r e
la partida

121-140 F-J inA


dI n
u
il rb
cnelucurtyoe. n
tercero
sCe ammS1F
p
on4-o
bt1Jir-ce1o5. 3 el tiempo,
hora, d a s y n u m e r a l e s de l a
semana
154-181 J-F A l b u ri n d i r e c t o I. n c l u y e nu n
c u a r t op e r s o n a j e : "carlos"
182-207 J-F C a m p os e m n t i c oR. e t o m a n l a par-
t i d a e n e l c o n t e x t od e lh i p -
dromo

208-21 6 J-F Trad


n si sC
i cooil nvdnee.nl c i a
campo s e m n t i c o
I

217 F RECLAMO DE T R I U N F O

218 J ACEPTACIO
DERROTA
N DE LA

219-222 F-J , G R A T I F I C ACCLPIA


O
IVU
N
DS.EULR A

E S T R U C T U R A DE LA
ACCION

E lP I Vi n i c i ac o n e l r e c o n o c i m i e n t oe n t r e los interlocutores.

E l t u r n o( 7 )d e F contiene l a p r o v o c a c i ni n v o l u n t a r i aq u e J

r e c o n o c e y emplea, c o n s e r v a n d o l a r e l a c i ns e m n t i c ac o n los

c u m p l i d o se nu n ap r e s e n t z c i n . F en (9) r e s p o n d ea l b u r e a n d o

(/pal/pito=pene) a l a s o l . i c i t u d dc J en (8) y s e m a n t i e n ee n

e l mbito de l a conversac:in. Los i n t e r l o c u t o r e sc o n s i g u e n

e n e s t o s t u r n o su n ac o n d i . c i n difcil de lograr en e l albur


I

...118

f i n o :d i s f r a z a r l oe n un d i ; j ; l o g od ea p a r i e n . c i ae s p o n t n e a .

E l sentido literal y f i g u r a d om a r c h a np a r a l e l o s y simult-

n e a m e n t ec o h e r e n t e s E
. laborar e l a l b u rd ee s t am a n e r a ,l e s

p e r m i t ee n u n c i a ra l g u n o st . J r n o sq u em a n t i e n e r e
, lt o n oc o n -

v e r s a c i o n a l y p r o p i c i a nl at r a n s i c i na l c a m p os e m n t i c o

s o b r ee la g u a ,q u ei n i c i a J en (14) (oceano=hocico) . E l

a l b u r d e F en (15) ( c e n t r o = a n o )e s u n a v a r i a c i nd e f e n s i v a

de (14). En ( 1 6 ) J c o n s e r v ae lt e m a (me g u s t t u o n d a = r e c t o ) .
F, con s l o e lv e r b o( a v i e n t a )d e s u enunciado (17 ) , ataca

Y n e U t K g l $ Z q e la l b u rd e J. L ap r i m e r ap a r t ed el ac o n j u n t i -

Y a de (18) r e s p e t al al n e ai m p u e s t a( l a sa g u a s , el v i e n t o ) ,
p e r o ' s e rompe p o rl an e c e s i d a dd ea l b u r e a re n l a segunda

p a , r t e . En (3 9) F s e a p o y ae n e lv e r b o de ( 1 7 ) y en l a e l i p -

s i s p a r aa r m a re la l b u r( c h i c o - a n o )c o n s e r v a n d oe l campo

s e r n n t i c o , Lo m i s mh
oa c e J en (27) con e v
l e r b o" e c h a r " .

La i n t e r v e n c i nd e Jo e n (23), a s como
en (131, l e so f r e c e

a los i n t e r l o c u t o r e su n ak ' r e v ep a u s ap a r ap r o p o n e r u n nuevo

campo
sernntico ( e tl i e m p c ' s, um e d i d a y l ae s p e r a )c o nl a

s o l i c i t u dd e J en (22). F r e s p o n d ea d e c u a d a m e n t e n (23)

( y at ed i / j e / ) y en (25) ( s e me p a r ) . E l d u e l os em a n t i e n e

e nu n aa p a r e n t ed i s c u s i nq u ep e r m i t eu t i l i z a re lv e r b o

" s e n t a r "r e i t e r a d a m e n t ep e r od e n t r od ev a r i a c i o n e sa l b u r e r a s .

A d e m s c, a d ai n t e r l o c u t o rc o n s t r u y el a r g a ss e c u e n c i a sa d y a -

c e n t e sh i l v a n a d a sc o nc o h e r e n c i a , a l av e z ,c a d ae n u n c i a d o

g u a r d ar e l a c i ns e m n t i c ac o n l o s t u r n o si n m e d i a t o s O
. bsr-

vese ( 2 6 ), (31) , (33) y ( 3 9d


) e J y (27), (29) y (32) d e F.
..*

En (34) s ea p o y ae ne lt u r n oi n m e d i a t oa n t e r i o rd e J para

i n i c i a r o t r as e c u e n c i ac o n s u s t u r n o s( 3 6 ) y (38) con e l

v e r b o" d a m e "s o l i c i t ae il i l t i m or e f e r e n t ed e (37) (onda).

Cuando l ai n t e r a c c i nv e r b a ls ed e s p l a z ah a c i a l a mono-

tona, J en ( 4 1 ) , cou
nna rima s e n c i l l a ,i n t r o d u c e la

transicin, h a c i e n d oc o m e n t a r i o ss o b r e un nuevo
tema. La

r e c u p e r a c i nd e l PIV s ep r e s e n t a en ( 4 6 ) , F lo r e n c a u z a

con s u c o m e n t a r i oL
. ar e f e r e n c i at e m p o r a d
l e J en (47)

o c u l t a e l a l b u r( a t r s/ t i e m p o / =t r a s e r o ) y c a m b i al az o -

n ac o r p o r a lq u er e c i b e l a a c c i n p r o p u e s t ap o r F.

E l t i t u b e o d e F h a c eq u e J e n( 4 9 )r e p i t ae la l b u r y lo

c o n v i e r t ae no b v i o a l p e r s o n a l i z a r l o .L ar e i t e r a c i nd e

e s t e a l b u r e m ao b l i g a a l o s interlocutores a buscar s i n n i -

mos: l a" r a j a d a "e n (51) y l a" p a r t i d a " en (52), l ap o l i -

s e m i ad ee s t et r m i n o e s e m p l e a d op o r F c o nb u e nt i n o : como

d u e l o y como n a l g a s . J o e n( 5 3 )i n s t a l ae la l b u r e o en e s t e

l t i m os e n t i d o L
. ai n t e r v e n c i n d e J en (54) s e suma a l a

p r o p u e s t a ,p e r o s i n l af u e r z aa l b u r e r aq u ec o n t i e n ee la -

p a r e n t ea u t o a l b u r de F en (55) ( p a ' l o / s c u a t e s /y oq u e

t ' e c h o = t ee c h o un p a l o , t e f o r n i c o ) .L ab r e v er e s p u e s t ad e

J d e n o t ad e s c o r c i e r t o y se
a p o y ae n (54). F en (57) se

e s f u e r z ap o rc o n s e r v a rl ar e l a c i ns e m n t i c a y alburea d-

b i l m e n t ec o ne v
l e r b o" a g a r r a r " L
. a l t i m ao r a c i n de SU

t u r n o ,r e p e t i d a en ( 5 9 ) , n oc o n t i e n ea l b u r y s i r v e d e apo-

yo a J en (58). El a u t o a l b u r de ( 6 1 ) c o n c l u y ec o ne tl e m a .
.. ,120

J h a c en o t a rl ad e s v e n t a j ad e F, s t ei n t e n t a en (63)

r e c u p e r a rt e r r e n oi n v i r t i e n d ol aa c c i nq u es el ei m p u t a ,

c o nu n ar e f e r e n c i ar e t r o s p e c t i v a t c i t a d e l a" p a r t i d a " .

J no s e l op e r m i t e ,d e r i v al ai n t e r a c c i nv e r b a l a u n as e -

r i ed ea c l a r a c i o n e ss o b r el ai n t e n c i nd e 10s e n u n c i a d o s

de F , E s t er e m a n s oe ne l ]?IV l oa p r o v e c h a n 10s p a r t i c i p a n -

t e s p a . r aa f i n a r l a r e c i p r o c i d a dd ep e r s p e c t i v a s .

En ( 7 4 )r e c u p e r a ne la l b u r e m al a" p a r t i d a "p a r ac o n t e x t u a -

l i z a r l oe ne lj u e g od ea z a r . F c o n s t r u y e u n a s e c u e n c i aa d -

y a c e n t ce o n (75) ( p u n te
on tu partida), (77) (me g u s t ar e -
t

conocer=explorar) y (79) (me lo s o s t e n g a = m es o p e s ee p


l ene),

e n t r e l a z a d ac o n l a q u ee l a b o r a J en (74) , (76) , (78) y (80).

Con e s t e l t i m ot u r n o , J proponea
, lbureandoo
, t r ac o n t e x -

t u a l i z a c i nd el a" p a r t i d a " :e la r r a n q u ed el o sc a b a l l o se n

e l h i p d r o m oL
. ah a b i l i d a dd e F e n e l m a n e j od e lr e p e r t o r i o

h a c e ms c o m p l e j oe lt e j i d od ea l b u r e s . En (81) y (83) acu-

d e a lv e r b o" p a r t i r " er,


ell s e n t i d od ea r r a n c a r y c o n e lh e -

c h oc o n s i s t e n t e e n mezc1a:c l a s c a r t a s d e l a b a r a j a , en e s t a

a m b i g e d a di n t e r c a l as ua . L b u e
rn (83) ( p e d o s, a c o ) , e lq u e ,

s i n oe s t u v i e r ad i s f r a z a d oe n e l c o n t e x t o ,s ec o n s i d e r a r 5 a

d e" r e c e t a " . E l mismo c a l i f i c a t i v o s e a d j u d i c a r aa l ( 8 4 ) de

J, p o r q u ea c u d e a un r e c u : c s o comn d e lr e p e r t o r i o( b l a n c o =

s e m e n ) ,p e r o l o u t i l i z ap a r aa d j e t i v a r a un e l e m e n t od e l

campo
semntico
(caballo).
..- 1 2 1

E l o c u l t a m i e n t od e la l b u re nl ac o n v e r s a c i n se observa

en e lb r e v ee n u n c i a d od e F en (85): p o ru n ap a r t e s, er e -

f i e r e a l c a b a l l o( r o j o ) ,c o n s e r v a n d oe lt e m a ,p o rl ao t r a ,

e n e ls e n t i d om e t a f r i c o ,h a c ea n a l o g ac o ns a n g r e ,r e t o m a

e l p r i m e rv e r b o( s a c a r d
) e ( 8 4 ) y c o n s i g u ee la l b u r . J

d e m u e s t r a l a misma h a b i l i d a d ,a l b u r e ac o ne lv e r b o inicial

y a g r e g ai n m e d i a t a m e n t eu n a ms ( d u r o = p e n ee r e c t o q
) ue

c o n e lv e r b o i n i c i a l d e s u t u r n op r o d u c eo t r oa l b u r( c a g a s -

t e se ld u r o ) .L ac o n t u n d e n c i ad e ld o b l ea l b u rl e da t a l

v e n t a j aq u e F n op u e d ec o n t r a r r e s t a r . En (87) s ed e f i e n d e

s i n a t a c a r y e lr e c u r s oq u eu t i l i z a ( l a ma= m i pene) le

c i n d e F e n( 8 9 ) ( m i paradan
) oe s s u f i c i e n t e p a r ar e c u p e -

rarse. Con f a c i l i d a d y dued


oe l a s i t u a c i n , J e n( 9 0 ) le

r e p i t ee la l b u rd e( 8 8 ) y c o n c l u y ec o n u n c l a r oa u t o a l b u r

d e F e n( 9 1 ) (me l av u e l v e n a encajar).

J n oa p r o v e c h a l a o p o r t u n i d a dp a r aa l e g a r u n t r i u n f ol e g -

t i m o ,c o n t i n aa t a c a n d o a u n c o n t r i n c a n t ee nd e s v e n t a j aq u e

l l e v al a i n t e r a c c i n v e r b a l a u n ab r e v er e f e r e n c i a a las

c o r r i d a sd et o r o s y d e s e m b o c a a u n as e c u e n c i ad ee s c a r n i o s

en ( 1 00-1 1 O ) , i n i c i a d ap o r J y a c e p t a d ap o r F. E s t er e c u p e -

r at e r r e n o en (3 3 1) ( c a m o t e = p e n e ,e n t i e r r o = i n t r o d u z c o ) re-

firindose a l a r g ad i s t - a n c i a a u n e l e m e n t oq u ee n u n c i J en

(92). En (114) retoman


e lt.e m a
de l a" p a r t i d a "p a r aa r g u -

m e n t a rc o na l b u r e s .
Desde (121) s ei n i c i a u n i n t e r c a m b i od ea l b u r e sq u ec o n s i -

d e r o como u n al a r g at r a n s i c i 6 nq u es ed e s a r r o l l ae nt o n o

r e l a j a d o y s i n e x p l o t a r a fondo ningn campo s e m n t i c o .

L a ss e c u e n c i a sa d y a c e n t e sq u ee l a b o r a n slo g u a r d a nr e l a -

c i n c o n s u s p r o p i o st u r n o s y o f r e c e np o c a sp o s i b i l i d a d e s

a li n t e r l o c u t o rp a r ad a r l ec o n s i s t e n c i aa ld u e l o , como s u -

c e d ec o n los n u m e r a l e s ( 1 4 3 ) , (1 45) y (147) y los d a sd e

l a semana ( en ( 1 4 1 ) mircoles=excremento , en (151) te

y s b a l op o rs b a d o e, n( 1 6 7 ) /se/mama q u e ' n t r a = s e mama la

q u ee n t r a ) .
.
A p a r t i rd e lt u r n o (154) h a c e np a r t i c i p a r a un t e r c e r y

h a s t a u n c u a r t op e r s o n a j e( c a r l o s ) ,p a r aa l b u r e a r s ei n d i -

rectamente , c o n6 1r e c r e a no t r a sp o s i b i l i d a d e sd e lv e r b o

" s a c a r "( q u i e r e s a c a r l o s =q u i e r e ss a c a r l o s ,c u a n d op a s a

carlos = pa'sa.carlos) .

H a s t a( 1 8 2 r) e c u p e r a n e l t e m a" h i p d r o m o q
" ue
guarda
rela-

c i n c o n e l a l b u r e m a" l ap a r t i d a " .I n c l u y e n a un t e r c e r

p e r s o n a j eq u es ec o n v i e r t ee n el "yoquer". F en ( 1 8 3 )c o -

labora, s i n a l b u r ,p a r as i t u a re l FIV e n e lc o n t e x t o . E l

a d j e t i v o" c h i q u i t i t o "q u ee m p l e ap a r ad e s c r i b i ra lj i n e t e ,

e su t i l i z a d op o r J con u:n s e n t i d od i s t i n t oa lu s u a l . La

r e p e t i c i nd e( 1 8 4 ) en ( 1 8 6 )y p
, o rp a r t ed e F , d e( 1 8 5 )

en (187) ( s ev i n o = o r q a s m o ) e, sp o rl ad i s p u t ab r e v e y t-

cita, s i n d e j a rd ea l b u r e a r ,q u ee n t a b l a np o rl ad i s t i n t a
.. . 1 2 3

eleccin del s e n t i d oa l b u r e r od e lt r m i n o ( p a r a J e s el

t a m a od e lp e n e y para F e s e l ano).

En ( 1 8 8()s v
eino=
eyacul) y ( 1 8 9 () I l e q a =
e y a c u l a c) o n -

s i g u e n u n p a ra d y a c e n t eq u ec o n j u g a e l a l b u r y l ac o n v e r -

s a c i ne s p o n t n e a y e s t i m u l a a los i n t e r l o c u t o r e s .T r a s -

lapan s u s i n t e r v e n c i o n e se n (190) , ( 19 1 ) , ( 1 9 2 )( c a b e z a =

pene) y (193) (trompeta=


pene) y producen
secuenciaa
sd-

yacentes, J en (190) y (192) y F en


(191) y ( 7 9 3 ) . En

e s t eG l t i m ot u r n o , F t r u e c al ao n o m a t o p e y a ( t t t t ) en
p r o n o m b r ep e r s o n a lp a r aa . l b u r e a r e i n s t a l a r un subconjun-

t o s e m n t i c oe nt o r n o a l at r o m p e t a .L ad e s t r e z a y concen-

t r a c i 6 nd e J s em a n i f i e s t . a en (200) , c u a n d or e c l a m a como

t r i u n f ot s c i t oe la p a r e n t ee r r o rd e F en (199)S
. orprende

l ac a p a c i d a dd eJ ' p a r ae x p r e s a r l o s i n v i o l e n t a re lr i t m o

de l ai n t e r a c c i n , s i n d e j a rd ea l b u r e a r y s i n romper e l
-
campo s e m n t i c o , La misma h a b i l i d a d s e r e c o n o c ee n F, su

i n t e r v e n c i 6 ne n ( 1 9 9 ) s e i n s c r i b ee n e 1 t e m a y p a r aa l b u -

r e a ru t i l i z a e l p r i m e rv e r b o( a g a r r o ) y d e s p o j ad e lp r i m e r

f o n e m a a l ap a l a b r as i g u f ~ e n t e( / m / a n o ) L
. ar e s p u e s t ad e J

n o r e c o n o c ee s t ai n t e n c i i j np e r oc o n s e r v ae l c a m p os e m n t i c o .

F en (202) n op e r m i t . el ac a d ad e l PIV, a p e l a a s u sr e c u r -

s o s p a r am a n t e n e r la i n t e n s i d a d d e l a i n t e r a c c i nr e c r e a n -

d o u n n u e v os u c e s oe n e l h i p d r o m oS
. er e f i e r e n al jinete

p a r aa l b u r e a r s ee nf o r m ai n d i r e c t a A
. cuden a 1.0s v e r b o s

a c o m p a a d o sd e ld a t i v o ,. a c u s a t i v o o r e f l e x i v od e l o s pro-
n o m b r ep
s e r s o n a l e (se n
(201) y ( 2 0 2 s) e
v i n oe, n
(203) me

cai, en
(203) y (205) t ep u s i s t e s e, n( 2 0 4 ) me d i o , en

( 2 0 6 ) s e l ep a r , me s e n t ) .

C e n t r a r e l m a n e j od e l a l h u r e n e s t a sc a t e g o r a sg r a m a t i c a -

l e s ,l e sp e r m i t el i b e r t a dp a r ad e s p l a z a r s ep o re l campo

s e m n t i c o , e n l a e s t r u c t u r ao r a c i o n a l ,e ne la l b u r y con- '

s e r v a r ,a d e m s ,e ld i l o g o .

La e x t e n s i nd e u n t u r n o como (2061e
, m p l e a d op a r ae s p a r -

c i r e la l b u re n t r et i t u b e o s ( s e l ep a r , l a p i n c h ec o l a ,

me s > n t r i a g u s t o ) ,p r e l u c i i ae lc a m b i o o l ar u p t u r a . F en

(207) inicia l ad i s o l v e n c i ad e l campo s e m n t i c coo n


una

r i m aa l b u r e r a muy t r i l l a d a , a l f i n a ld e su turno. J lo

secunda en (208a
) cudiendo a r e c u r s o s s i n c o n t e x t oq u e los

c o n v i e r t e ne na l b u rd e" : r e c e t a " . Aun a s e


, m p l e a nn u e v e
-
b r e v e st u r n o s( 2 0 8 - 2 1 6 )p a r aj u g u e t e a ra l b u r e a n d o c, o ne l

v e r b o" e c h a r " y el s u s t a n t i v oq u ed e r i v a nd e s t e( l ' e c h =

l ee c h ,l e c h e = s e m e n ) ,p a r ab u s c a rl ae q u i v o c a c i nd e al-

guno
de los interlocutores , como s u c e d ee n( 2 1 6 ) . F anun-

c i as ut r i u n f o en (217 ) , J l o a c e p t a ,c o m p a r t i d o ,e n( 2 1 8 ) .

E l PIV l o c l a u s u r a F e n( 2 1 9 ) como lo i n i c i , festejando

e le s f u e r z oc o m p a r t i d oe nl ac o n s t r u c c i nd ee s t el a r g o

combate.
. . ,125

La demostracin de albur fino que nos ofrecen Felipey Jess

en este extenso P I V , satisface con amplitud las espectativas

creadas por las conceptualizaciones de l o s albureros consig-

nadas en el captulo 2.

Se apropian de la situaci6n comunicativa y transitan por ella

con entera libertad. Observan las reglas del juego y c u a n d o s e

violentan, las reparan con albures. Construyen los campos se-

mnticos apelando a su int.uicin para reconocer las posibili-

dades que aportan los temas que improvisadamente van surgien-

do. El peligro que supone el uso recurrente de algunos albu-

rema;, sobre todo por parte de Jess, lo neutralizan con in-

genio y evitan que la interaccin verbal caiga en la monoto-

na.

Por lo menos en cinco casos acuden a l campo semntico sobre


~

"la partida", en diferentes contextos: relacionado con laZO-

na corporal, el juego de naipes y el hipdromo, recreando su-

cesos siempre en el dilogo alburero. En la ltima secuencia

semntica no se menciona e l alburema pero se nota su relacin

implcita y se refiere a :La llegada de los caballos a la me-

ta. Es la seal para los participantes de que el combate tam-

bin debe concluir y tcitamente acuerdan SU clausura. El re-

conocimiento de la calidad del duelo la expresa Felipe, s e -

cundado por Jorge, quien silba aprobatoriamente.

En los cinco P I V analizados se puede observar la actitud de


.. . 1 2 6

los participantes para asumir el duelo y la relacin que

establecen con el adversario, adems de los distintos gra-

dos de complejidad en la elaboracin de un combate.T o d o s

ellos tenan conocimiento de que el objetivo era registrar

muestras de combates albureros, pero cada grupo organiza

de manera diferente la sit.uacin comunicativa para propi-

ciar la instalacin del P I ' V solicitado. En los tres prime-

ros anlisis se establece claramente la frontera entre las

actividades "normales" y ].as que portan e l doble sentido

del discurso. En cambio, 1.0s dos siguientes, y sobre todo

en el ltimo P I V , los interlocutores procuran disfrazar el

albur'en la conversacin, las provocaciones son veladas, el

uso y conocimiento de los recursos del cdigo de alburemas,

sumados a la habilidad y talento de los interlocutores, po-

sibilita armar una charla aparentemente inofensiva y coti-

diana sin el menor asomo de agresividad.

Como es evidente, cualquiera que sea el tipo de construccin

alburera, siempre se acude a los mismos recursos para trans-

figurar el lenguaje, pero cmo se construye ese cdigo que

hace posible la modalidad discursiva del intercambio de al-

bures?
. . .127

5.4 DAME UNA ANECDOTA PARA ALBUREARTE


O SEA, DAME UNA METAFORA

Dedicar aqu un espacio al- nivel V del modelo de anlisis,

expuesto en el captulo 3 , , se explica por la necesidad pre-

via de reconocer la estructuracin formal y de la accin

de los patrones de interaccin verbal apelando a los tres

primeros niveles.

Las corrientes que se dedican al anlisis del discurso como

accin verbal, establecen tipologas de los actos y catego-

ras metodolgicas para descubrir la organizacin subyacen-

te que gua una interacci6n cotidiana. La accin verbal se

sita en un contexto lingustico neutro, se reconoce la con-

vencionalidad de los acto:; verbales directos, portadores de

una significacin tambin convencional y necesaria para per-


-
mitir la comunicacin en contextos normales. Si bien se des-

cubre la existencia de fo:cmas verbales que escapan a las

clasificaciones establecidas, no pasan de considerarse como

"formas parsitas" o "actos aislados" , porque la intenciona-

lidad de esos actos est desdoblada, su funcin comunicativa

es otra. Las frmulas de cortesa, las expresiones irnicas

o ambiguas que surgen en algin contexto, requieren de una

apreciacin distinta en el discurso convencional.

Pero no pueden considerarse como actos verbales de cortesa,


... 1 2 8

irnicos o ambiguos, que configuren patrones de interaccin

verbal especficos. "El hablar irnico O metafrico no

constituye una accin verbal como otras, se trata de formas

discursivas o modalidades de interaccin que estn relacio-

nadas con universos de discurso (literatura, mitologa,

sueo, juegos, etc.) ... Al igual que los patrones de inter-

accin verbal (nivel 111) y los esquemas de comunicacin

(nivel I V ) , las modalidades de interaccin surgen en dis-

cursos cotidianos o institucionales. Tienen que ser anun-

ciados a travs de marcadores especficos (entonacin, se-

ales extraverbales, etc.) y aceptados por los otros inter-

locu<ores . . . Slo cuando esto sucede y est garantizado el

funcionamiento de las reglas bsicas (reciprocidad de pers-

pectivas, intercambiabilidad de puntos de vista, congruen-

cia entre estructuras de relevancia), la modalidad de in-

teraccin puede funcionar de manera exitosa. Tiene una


- fun-
cin importante para la constitucin de las relaciones so-

ciales y est tpicamente relacionada a patrones de inter-

accin verbal, esquemas de comunicacin e instituciones so-

ciales. Las modalidades de interaccin s o n , por lo tanto,

convencionales en cuanto a l o s contextos en que aparecen

como tambin a las formas en que se expresan" (Hamel 1980:

98-99).

E l albur, como una construccin conscientey deliberada del

lenguaje, no se concibe sin la ambigedad, sin la metfora,


1
. . .129

sin el doble sentido. Estas figuraciones del habla permi-

ten la creacin del juego verbal, del universo de discur-

so alburero, y sus formas normales las encontramos en el

repertorio creado a propsito. El ingenio se aplica sobre

el lenguaje, tomado como materia prima para constituirl o s

alburemas. Se acude, como en la elaboracin de cualquier

cdigo, a recursos fonolgicos, m o r f o s i n t c t i c o s y l x i c o s

para lograr el doble sentido, es decir, el contenido se-

mntico literal, soporte del sentido figurado que utiliza

el hablante para decir y proponer la comprensin de sus

enunciados con esa intencionalidad. "


T
I

Para elaborar un intercambio de albures est el cdigo de

alburemas, a disposicin del hablante que desee practicar

este juego verbal, pero "en la constitucin interaccional

de significacin, los procesos de significacin varan se-


-
gn las modalidades interaccionales" (Hamel 1980;98). Es

decir, que en la forma figurada de discurso que es el albur,

podemos descubrir modalidades interaccionales que las hemos

indentificado en los PIV como albures de receta, fino o d e

pulquera, y distinto a estos, pero cercano a ellos por el

empleo frecuente del doble sentido en su elaboracin: el

chiste.

En l a construccin del albur se procede de similar manera

como en otras acciones o secuencias discursivas complejas


..,130

de modalizacin. A s , el albur comparte, desde la aprecia-


4
cin del modelo de anlisf~s, con otros universos de discur-

SO como el teatro, la literatura, la mitologia y el juego,

los q u e , a partir de la transfiguracin de la significacin .


I

convenciona1,crean otra convencionalidad, con sus formas y "~


_L

propsitos especficos.

A continuacin presento u n breve listado de los resultados

que se obtienen al ap1ica:c los procedimientos que someten y

manipulan las palabras a :Los designios albureros.

5.4.11 ST
ER A T A DE HACER
QUE
LA
PALABRA
SUENE EN A L B U R

R E C U R S OFSO N O L O G I C O S

E l doble sentido se obtiene por al sustitucin, supresin,

adhesin o relajamiento de fonemas, real o supuesta.

/ful/ano
carambas Por caga/mbas/
pito/mate/ j itomate
masca/bel/ cascabel
garrote jarrote
riata reharta
berga/coa/ barbacoa
iverg? iverd?
/m/ano
tepiteo tepitc
.. ,131

RECURSOS MORFOSINTACTICOS

La c a r a c t e r s t i c ad e le s p a o lq u ep e r m i t ee n c o n t r a r en l a

i n f l e x i nd e lv e r b om a r c a d o r e si m p l c i t o sd ep e r s o n a ,t i e m -

p o , modo y a s p e c t o ;e la p c o p e y e lc o r t e y re-unin de

f r a g m e n t o sd ep a l a b r a st e m b i np r o p o r c i o n a nr e c u r s o sp a r a

l ac o n s t r u c c i n del albur.

ta'lloviendo t a l l o( t a l l a r )
ms q u e d i t o masque
ms q u e s e o i g a masque
ms q u e l a r i e g u e masque
c a (l c a s ad e ) camilo caca
calcarlos caca

I
ch ( s ) no? c h i h (op e n e )
s u m o t i v oh ad et e n e r sumo (sumir)
me v es a r a me b e s a r a
me v e n s a n p e d r o me b e s a
pupi ... s t o l a p i s t o l a( p e n e )
p a ' los c u a t e s , qu p a l o( p e n e ) t, ee c h o ,
b r o n c at ' e c h o t ef o r n i c o
~

su razn z u r r a s (ne x c r e m e n t o )
t ev i e r n e s t ev i e n e s( e y a c u l a s )
quieres a carlos q u i e r e ss a c a r l o s
semama q u e ' n t r a s e mama l a q u ee n t r a
1 ' ech l ee c h ,l e c h e
palpito p a r ae lp i t c( p e n e )

R E C U R , S O S L E X I C O S Y SEMANTICOS

E l r e p P r t o r i oa l h u r e r o s e n u t r e a m p l i a m e n t ep o r e l empleo

d ee x p r e s i o n e sd e i c t i c a s o
, n o m a t o p e y a s t, o p o n i m i a s e
, lip-

s i s , p a r o n i m i a s r, i m a s ( e s comn h a c e r l a s a p a r t i rd e l
.. , 7 3 2

fingimiento de mala audicin), y d e fiqtlras retricas

como la metfora, el.eufemismo, la sincdoque y la meto-

nimia.

Algunas rimas empleadas en la rondas de albures:

dame a tu hermana
de a rana?.. te lastimo

eso pa'tu hermana


la que traigo de campana

encuerada te entra m s y sin calzones lo dems

me la dejas en l o s ojos
t e los dejo lagaosos

por ay me voy
* de culo hasta donde'stoy

ay cagambas!
te acalambras? te doy menos

y se me ve 'sara?
te la'garrara

me ve san pedro
perro?

chi no?, al chino, prestado


del estado?

solamente que la m2.r se seque


no me baar en tus olas
solamente que este taco se me doble
no me aventar unas carambolas

Esta Gltima rima fue elaborada por e l "tata" en una situa-

cin comunicativa en la que particip y que 1 mismo con-

sider frustrada, por eso no se utiliz para el anlisis.

Verbos que designan o tienen relacin con e l coito: picar,


.
, ,133

d a r c, o m e r e, n s a r t a r c, h i n g a r m
, e t e r s, u m i r p
, resumir,

e n t e r r a r ,e n c a j a r , en c a j o n e s s, e n t i r s, e n t a r a
, delantar,

aventar.

V e r b o sq u es er e f i e r e n a l ae y a c u l a c i n : i r , v e n i r ,s a c a r ,

e c h a r l, ' e c h a, v e n t a r e, s c u p i r b, a u t i z a r l, a g r i m e a r t, e

Viernes, q u i e r e s a c a r l o s ? ,p a s ac a r l o s .

E x p r e s i o n e sq u ed e s i g n a na lp e n e :c a r n i c e r o ,t e l f o n o ,

c h i l e c, a r n e p
, e l nt o m s g
, r a n d e c, a m p a n a , s a , s t a ,

eso, g o r i l a e, n c u e r a d a , v e r g ? l, o n g a d
, u r o l, am a l, a

p a r a d ac, a m o t e , vergenza,chino,chiquitito, c a b e z at,r o m -

petap
, alop
, istolap
, i t o m a t e ,g a r r o t e ,r i a t a ,b e r g a c o a ,

palp'ito - , semama.

E x p r e s i o n e sq u es er e l a c i . o n a nc o ne sl e m e n b
: l a n c o s l, e c h e ,

lagaasg
, argajos.

E x p r e s i o n e sq u ed e s i g n a na la n o o l o s g l t e o s :a n i l l o ,c h i c o ,

f u l a n oh
, o y i t oo
, j o a, g u I l e r i t o a, t r s c, e n t r o o
, n d a c, a v i d a d ,

rajadap
, artidap
, u n t o c, ; u r c o c, o l a r, a b o l, a s dos, c h i q u i t o ,

chiquitito, mano.

E x p r e s i o n e sq u eh a c e nr e f e r e n c i aa le x c r e m e n t o c: a m b i o c, h o -

colatem
, i r c o l e s s, ur a z n c, a l a b a z a c, a ' c a m i l o C
, a'carlos,

guacamole.

O n o m a t o p e y a sq: u a gu, t i t t , ppps

RECURSOS EXTRALING~ISTICOS

A u d i c i n d e f i c i e n t ef i n g . i d a ;g e s t i c u l a c i n , e x p r e s i nc o r -

p o r a l y m a n i p u l a c i nd eo b j e t o sq u er e m i t e na lr e p e r t o r i o .
"

.. .134

6. YA ESTUVO. NO ES TUBO, E S CORNETA ( EL


"TORO") -

E l albur transforma las connotaciones del lenguaje, le

confiere, como la poesa, tersuras, c o l o r e s , calores, es-

corzos, aristas. Y como es hablado, la inflexin de la VOZ,

las cadencias, el gesto, e l intercambio de miradas que lo

acompaan, se confabulan ,para propiciar el ritual, la irrup-

cotidianidad
la en
cin lingiistica. - .. 1

De la conversacin surge el juego verbal, y en la intera-

ccin se observa el constante funcionamiento de la signifi-

caci6n pragmtica, derivada del contenido semntico. La po-

lisemia de los alburemas actia en cada turno como un proceso

retroactivo-prospectivo: el enunciado debe ser la respuesta

satisfactoria que 'desarma la ofensiva del adversario (proceso

retroactivo) y simultne,arnente, en el ataque (proceso pros-


-
pectivo), se debe delegar al interlocutor, en las condiciones

ms adversas posibles, la responsabilidad de elaborar el mis-

mo procedimiento. De la habilidad para neutralizar el acoso

y la eficacia en la ofensiva, depende la ventaja que consiga

un alburero.

E l albur es un combate y lo propicia uno de los interlocuto-

res con una accin verbal o extraverbal susceptible al doble

sentido. Si el virtual adversario acepta la provocacin, e-

laborarn, sobre la marcha, sus tcticas y estrategias de

acuerdo a los recursos que el otro oponga. Desde este primer


.. .I35

m o m e n t o s, ee s t a b l e c e n d
, em a n e r ab r e v e y c a s is i e m p r e t-
cita, l a a d e c u a c i nd ep e r s p e c t i v a s ,l a sc o n d i c i o n e s y ca-

r a c t e r s t i c a sq u ev a n a d e f i n i re ld u e l o .
I
De e s t od e p e n d e p
su d u r a c i n y d e s a r r o l l o y c o n c l u y ec o n la a c e p t a c i n ,e x -

p r e s a o n o ,d e l a d e r r o t a-.E s t as ep r o d u c ep o r
"
un a u t o a l b u r t
r e c l a m a d o como t r i u n f o ,p o rn o d a r r e s p u e s t a en u n tiempo

p e r t i n e n t e( F e l i p er e l a t aq u ea n t e sc o n t a b a n" u n , d o s , t r e s ,

t ec h i n g u p o rn oh a b l a r " ) ;u n ar e s p u e s t ai n a d e c u a d ap u e d e

d e s e m b o c a re n l ad e r r o t a , s i e la l b u r e r on oe sc a p a z de re-

m o n t a r l a d e s v e n t a j a .E s t e ,p a r aa t e n u a r l a ,p u e d ea p e l a r a

u n ad e s v i a c i nd el a sa c t i v i d a d e sp r o p i a sd e l PIV "inter-

c a m b i od ea l b u r e s " , s i e ls e g u r ov e n c e d o rl aa c e p t a y lo

permite.

Curiosamente n e la l b u rc a l i f i c a d o como "vulgar"d


, e" r e -

Ceta" o " m n e m o t 6 c n i c o "n, os eo b s e r v a e l reconocimiento a-


-
b i e r t o d e t r i u n f o c, u a n d oe sd es u p o n e r s eq u e a s s u c e d ap o r

su carcter "agresivo" y p o re lu s of r e c u e n t ed eo f e n s a s

personales. E l f i n a l d eu n ar o n d a lo m a r c al ae x p l o s i nd e

r i s a s d e l o s e s p e c t a d o r e s , o l ai n t e r v e n c i nd eu n od e ellos,

a n t e l a i n c a p a c i d a dd e l o s d u e l i s t a sp a r as u p e r a rl a sr e i -
.>
I
t e r a c i o n e sp o c oc r e a t i v a s .A d e m s ,e ne s t et i p od e albur, es

e v i d e n t e e l e m p l e om e c n i c o d
, escarnado y c a r e n t ed ec o n t e x -

t u a l i z a c i nd e lr e p e r t o r i od ea l b u r e m a s . Es o b v i oe l" a n t e s "

y " d e s p u s "q u es e a l a l a i n s t a l a c i 6 n d e l PIV. Las c a r a c t e -

r s t i c a s d e l a i n t e r a c c i 4 nv e r b a ls em o d i f i c a n , los turnos
-i-
s o n ms b r e v e s y s e e n u n c i a n m s r p i d o ,s ep r o d u c e nr e i t e -
. . ,136

r a c i o n e s s i n v a r i a c i n y a u t o a l b u r e sp o ra n t i c i p a c i n men-

t a l en l a r e s p u e s t a . . E ld e r r o t e r od e lc o m b a t en oo f r e c e .?'

s o r p r e s a s ,l o se s p e c t a d o r e s s e a b u r r e np r o n t o p
, o re s o in-

t e r v i e n e np a r ac l a u s u r a r l o .

En c a m b i o ,e sd i s t i n t a l a a c t u a c i nd e l o s a l b u r e r o se nl a s

r o n d a sr e g i s t r a d a s e n l a c a n t i n a .A q u e sf r e c u e n t el aa c e p -

t a c i nd e l a d e r r o t a ,p e r o s t a e sr e l a t i v ap o r q u e como s e

o b s e r v ae nl a se s t r u c t u r a ss e c u e n c i a l e sd er e a l i z a c i nd e

e s t o s PIV, l a s v e n t a j a ss o na l t e r n a d a s . A veces, a l f i n a l de

u n as e c u e n c i a d
, e d i c a nt i e m p op a r av a l o r a r sus a c t u a c i o n e s ,

s e a l a re r r o r e s ,a c l a r a rd i f e r e n c i a s y redefinir la recipro-

c i d a dd ep e r s p e c t i v a s . Acuden a l ar e f l e x i nm e t a l i n g s t i c a

p a r aa d e c u a r s u d e s e m p e o a l a s e x i g e n c i a sd e la l b u rf i n o .

M a n e j a rd e e s t a f o r m a e lr e p e r t o r i od ea l b u r e m a s ,p e r m i t e

c o n s t r u i ru n at r a m ac o m p l e j a y r i c ae np o s i b i l i d a d e s , los al-

b u r e r o sc r e a na m p l i o se s p a c i o sq u es u m a d o s a s uc a p a c i d a d y

destreza, les f a c i l i t a c o n t r o l a r e l r i t m o y l ae x t e n s i nd e

l ai n t e r a c c i nv e r b a l ,p u e d e nt r a n s i t a rp o rd i s t i n t o sc a m p o s

s e m n t i c o sg r a c i a s a l a e s t r e c h ac o o p e r a c i n , a l ac a p a c i d a d

i m p r o v i s a d o r a y a l ar p i d aa d e c u a c i n y c o m p r e s i nd el a s

n u e v a sp r o p u e s t a s . E s a l i b e r t a dt a m b i ne s t p r e s e n t ee n la

c o n s t r u c c i nd es e c u e n c i a sa d y a c e n t e s ; los interlocutores

e n g a r z a n los e n u n c i a d o sa n t e r i o r e sd e s u d i s c u r s oc o ne l pre-

sente, a l a v e zq u ed a nr e s p u e s t a a s u a d v e r s a r i oe ne lt u r n o

inmediato. En l a ss e c u e n c i a sa d y a c e n t e sf u n c i o n a ns i m u l t n e a -

m e n t e l o s p a r e sa d y a c e n t e s . E s t a c a r a c t e r s t i c a n os ee n c u e n -
..-137

tra en el albur de "receta" (vase los turnos 74-80 de

5.3.2).

El afn de los albureros por reunir texto y contexto, por

evi.tar la ruptura del discurso cuando instalan el intercam-

bio de albures, se nota a l deslizar l a provocacin en el

dilogo, al esparcir los alburemas en el enunciado:

F. N o , no es mamada, pero que' gusto, me cai de madres


J. Dame, me das l a impresin de que'res buena persona
F. yo te voy a dar la impresin de que palpito cabrn,
cada vez que te veo. (turnos 7-9 d e 5 . 3 . 2 )

Esta caracterstica del albur de calidad, dificil de lograr,


I

la consiguen en varios momentos. Es la amalgama del doble

sentido, el deseo de cerrar la brecha de esta modalidad de

interaccin, el ocultamiento de la significacin metafrica

en una conversacin coherente. Ambos sentidos, el literal y

el figurado, se funden en la pltica espontnea y no s e per-

cibe agresin alguna.

Comparemos el empleo de un alburema, el primer ejemplo


lo

elaborar Felipe y Jorge en el contexto de la cantina, el se-

gundo , el "Chino" y el "toro" en el patio de la vecindad:

F. Bueno, ya chpenle no?


J. Por dnde?
F. T u v a s o
J. te lo arrimo?

Ch. Ya estuvo
T. No es tubo, es corneta, pendejo. Esto no es tubo,
.. .138

es corneta
Ch. N o es de chocclate, es d e c a r n e
T N o , y stetearde

Las actuaciones de Felipe, Jorgey Jesis hacen posible, de

mejor manera, observar c6mo l o s participantes en e l ritual

alburero, cumplen con un conjunto de actos para lograr ob-

jetivos comunes, cmo apelan a pautas y convenciones sim-

blicas que conjugan la experiencia individual y social.

Saben cundo, cmo, dndey en qu momento hablar y hacerse

escuchar para imponer su discurso, para dominar y ganar. En


-.-
dl
el juego verbal crean, interpretan y transmiten los signifi-

cadop, los valores ling*<i:sticos y cultur\les que identifican

D e 1 0 s combates que escenifican estos practicantes del albur,


-
podemos deducir que no es suficiente el conocimiento del

repertorio para consegui~: un intercambio de buena factura.


El

cdigo de alburemas est a disposicin de quien desee ejerci-

tarse en el juego verbal y necesariamente debe memorizarlo

porque es una forma de discurso oral y si le suma el talento,

estaremos frente al albur fino o mexicano, que los practican-

tes reconocen y mencionan en las tipoloqas del captulo 2.

E l doble sentido es indispensable para el albur perono es de

su exclusiva pertenencia,, En Picarda Mexicana l o encontramos

en chistes, adivinanzas y ancdotas. Si bien, como seala


...I39

pliamente en sus 78 ediciones hasta septiembre de 1986, no

se consigna en 1 una sola ronda de albures como las que

aqu se analizan. Entonces difcilmente puede sostenerse

que "ha cercado sin quererlo a este territorio del desaho-

go". La recopilacin de Jimnez aporta elementos para un

repertorio bsico, fijado en la escritura y por lo tanto,

congelado. Es una coleccin de recursos sincrnica, los nue-

vos elementos que se crean e integran al cdigo se adquieren

en la interaccin real y cotidiana del albureo, participando

como espectador y escucha o como recepto: activo de triunfos


1

y derrotas.

Retomando la clasificaci6n tipolgica, me atrevo a disentir

de la opinin del "Tata" que considera equiparables el albur

"vulgar" y el "carcelaric", por el abuso de grosera?y la

ausencia de espontaneidad. Pero no es difcil imaginar a los

reclusos albureros echando mano del contexto, de su ingenio,

del cal, para construir, igual que en la calleo en el ba-

rrio, un albur fino, o de receta, de la crcel.

E l albur, como se percibe aqu, independientemente de su ca-

lidad en la factura, es juego lidico, dedicacin del ocio al

ejercicio del ingenio. Se diluyen las apreciaciones referidas

al escarnio, la agresin y violacin, por m e d i o de palabras,

-
del adversario. Descubrimos otras funciones socializadoras

que recrean SUS practicantes. ~n este momento adquiere SU


.. ,140

j u s t ad i m e n s i ne lh e c h o d e h a b e rb u s c a d o la o p i n i nd e los

a l b u r e r o sp a r as a b e r ms tie e s t am o d a l i d a dd ed i s c u r s o . Aho-

r a podemos t r a e rd en u e v ac u e n t al a sp a l a b r a sd eF e l i p e :" h a y

q u eb u s c a rl ad e f e n s aa l albur y no a l ag r o s e r a " ," n oq u i e -

r ed e c i rq u ee la l b u rt e n g aq u es e r a n i v e ld es e l e c c i nn a -

c i o n a l o a n i v e ld es e l e c c i nm u n d i a l , como p a r aq u ed i g a s :

p i e r d ee lr e p r e s e n t a t i v od eM x i c o . No, no, yo c r e oq u en o ,

yo p i e n s o( q u ee s ) como e lr e n t o y , como l a sc a n i c a s , como e l

trompo ..." Y l ar e s p u e s t ad eJ e s sa n t el ap r e g u n t a Cul e s

l ad i f e r e n c i ae n t r ee la l b u rq u el l e v ao f e n s ad e lq u e no l a

tiene?: "como lo q u i e r a st o m a r " .

En e s t ec o n t e x t o ,q u ec o n v i e r t e en r e l a t i v al ac a l i d a dd e l

j u e g ov e r b a l ,p o d e m o sa c e p t a r en l a sm a n i f e s t a c i o n e s ms e s -

t e r e o t i p a d a sd e la l b u r , una c a t a r s i sr e g o c i j a n t et a n t o en los

d u e l i s t a s como
en los e s p e c t a d o r e s .D i s t i n t ae sl ae l a b o r a -
-
cinm
, esurada y reflexiva, ms no p o re s t om e n o sp l a c e n t e r a ,

d e la l b u rr e c r e a d o en l ac a n t i n a .

E l a l b u re su n ai n s t i t u c i nd el ac u l t u r ap o p u l a rq u e no e s V'

e x c l u s i v ad e lT e p i t o ,s ec o n o c e y s ep r a c t i c a e nt o d o e lp a l ' s .

Las f o r m a sn o r m a l e sd ee s t am o d a l i d a dd i s c u r s i v a ,t r a s c i e n d e n

y h a c e nn o t a rs up r e s e n c i . ae ne lh a b l ad ed i s t i n t a sc a p a s so-

ciales. Es comn r e c u r r i r - a l a e v a s i n y a l e u f e m i s m op a r a
b
e v i t a re lu s od et r m i n o st e i d o sp o rl ac o n n o t a c i na l b u r e r a .

P e r o ,a l mismo t i e m p o , e lc. d i g od ea l b u r e m a s y e lj u e g ov e r -

bal que con 6 1 s e p r a c t i c a ,e s t e x p u e s t o a " u n ai n t e r p e n e -


.
, .I41

t r a c i nd eo b j e t o s y siste~assimblicos . . .S e i n t e r n a l i z a
l ac u l t u r ad o m i n a n t e . e n los h b i t o s p o p u l a r e s ,s er e d u c e

l o t n i c o a l ot p i c o , se u n i f o r m a nl a sd i v e r s a se s t r a t e -

g i a se n s a y a d a sp a r as o b r e v i v i rp o rl a sc l a s e so p r i m i d a s a

f i n d es u b o r d i n a r l a s a l ao r g a n i z a c i nt r a n s n a c i o n a ld el o

simblico ... LO p o p u l a r ,p o rl ot a n t o , no p u e d ed e s i g n a r

p a r an o s o t r o s un c o n j u n t od eo b j e t o s ,s i n ou n ap o s i c i n y

u n aa c c i n ... N i n g n o b j e t ot i e n eg a r a n t i z a d oe t e r n a m e n t e

s uc a r c t e rp o p u l a rp o r q u eh a y as i d op r o d u c i d op o re lp u e -

b l o o & t el o c o n s u m ac o na v i d e z e
; ls e n t i d o y e lv a l o rp o -

pulares s e v a nc o n q u i s t a n d oe nl a sr e l a c i o n e ss o c i a l e s . Es

e lu s o y no e l o r i g e n ,l ap o s i c i n y l ac a p a c i d a dd es u s c i t a r

a c t o s o r e p r e s e n t a c i o n e s: ? o p u l a r e s , l o q u ec o n f i e r ee s a

i d e n t i d a d "( G a r c aC a n c l i n i 1 9 8 2 :1 9 7 - 19 8 ) .

D e s a p a r e c e r e la l b u r ?
..,142

NOTAS

( 1 ) Mirloy (1980:21) se refiere a las redes sociales mlti-

ples e intrincadas para precisar el concepto de comunidad,

donde los miembros de un qrupo vecinal se relacionan por ms

de una causa, como compaeros de trabajo, por el parentesco

o por la amistad. Gumperz(l982a: 42) observa que las redes

de relaciones sociales reflejan '' l a cooperacin interperso-

nal en la ejecucin de tareas cotidianasy e l cumplimiento

de objetivos compartidos que favorecen la creacin de con-

ductas rutinarias y hbitos comunicativos y cristalizan en

conv&nciones que se asocian y distinguen a las actividades

y elementos que las integran". por la institucionalizacin

de las actividades de ciertos grupos sociales que comparten

caractersticas y experiencias similares es posible la SU-

pervivencia a la asimilacin de argots, jergas y dialectos

que les son propios.

(2)~iversas corrientes en la filosofa, la sociologa, la

psicologa, la antropologa, la 1ing;stica y la historia,

se plantearon como objeto de estudio el lenguaje bajo la

forma de discurso, propiciando el surgimiento de un nuevo

campo interdisciplinario. En cada una de esas ciencias se

cuestionaron postulados tericos y categorl'as centrales y

se reconoci el carcter no neutro del lenguaje, que se

conceba como simple instrumento de trabajo que no inter-


. . .I43

fera en l o s resultados. ~iversas corrientes se ocuparon

del anlisis del discurso oral bajo distintas denominacio-

nes: interaccionismo simblico, etnometodologa, anlisis

conversacional, sociologa cognitiva, etnografa de la CO-

municacin, sociologa de la violencia simblica, pragm-

tica lingstica y anlisis del discurso.

(3) Felipe tiene 5 2 aos, naci en el barrio de la Cande-

laria, vivi dos aos en el barrio de la Soledad


y desde

hace 34 aos reside en Tepito. Hizo estudios profesionales

en artes plsticas y actualmente se desempea como obrero.

(4): Jess es el alburero espontneo que se integr6 poste-

riormente al grupo formado por Felipe, Jorgey el investi-

gador, que se reunieron en el Bar Pablito para grabar unas

rondas de albures. Jess tiene 42 aos, naci en Tepito,


-
estudi hasta 60. ao de primaria y se dedica a la carpin-

tera. En el turno 6 d e 5 ' . 3 . 2 se presenta como "Pedro In-

fante, Pepe el toro", Jess se identifica con este persona-

je de la cultura popular porque desempean el mismo oficio.

En el taxi, rumbo al Cabs-ret Imperio, enton con una buena

imitacin de la voz de F'edro Infante, "Amorcito corazn",

tema musical de la pelcula "Nosotros los pobres".

(5) El "Toro" tiene 48 a o s , es originario de Puebla, desde

hace 36 aos vive en Tepi-to. Curs hasta el 5 0 . ao de pri-

maria y se dedica a comerciar con retazos de la piel que se


. .,144

utiliza para confeccionar prendas de v e s t i r .

(6) Jorge tiene 3 5 aos , naci en el barrio, estudi la

secundaria. Es artesano dedicado a la zapatera.

(7) La edad del "Tata" es de 49 aos, nacio en Tepito, cur-

s l a enseanza primaria. Trabaj dos aos como obrero en

una armado,ra de autos, pero desde su niez, por herencia fa-

miliar, se ha dedicado al comercio de objetos de segundam a -

no. Hace 15 se hizo de-su propia casa en Iztapalapa


y todos

los das llega a l barrio a trabajar.


I

(8) E l albur de pulquera, explica Felipe, es distinto del

albur normal porque se permite el autoalbury no por eso

pierde su carcter de contienda. El uso de esta variedad

desconcierta a Jess y divierte a todos. Transcribo unos


-
turnos de la situacin comunicativa grabada en la cantina:

F. Te saqu de onda porque era pulquera, giiey, cuando


t me dijiste

J. NO , pss en la la

F. N o , bueno, no es pulquera, no hay bronca

I. ~ u e n o u n mo s , a v e r , a ver

J. A ver, Culo

F. Y o por ejemplo te puedo decir: te pongo, y es pul-


quera, qey

J. iAah! en pulquera

F. Pero imoraaado! cabrn


. .. I 4 5

J. Buenop
, e r on o m
, e ' s t sd i c i e n d ol a sd o sc o s a s ,
b u e n oe, s t , a m o s i n c e r a m e n t e

F. poe
r so

J. Entonssse
, ntonsa
, y'sta
, y ' s t l af a l s e d a dd e
toda ... entons s i yo t e d i g o p i t o

F. Y yo t ed i g o me chingasy
, a me C h i n g a s t e s n o ?

J. Cmo v e s s ? c m ov e s ? d o s c o s a s en l a misma

(9) Gumperz
(1982a:29 y 35,) seala
que
h a b l a er is n t e r a c t u a r

y p a r ad a rc u e n t ad e lh e c h oh a c ef a l t au n at e o r as o c i o l i n -

g i i s t i c aq u ee s t u d i el a s u n c i o n e sc o m u n i c a t i v a s y l av a r i a -

b i l i d a dl i n g l i s t i c a ,r e 1 a c : i o n a d a sc o n l o s o b j e t i v o s de los
I

h a b l a n t e s .E s t o so b s e r v a nc i e r t a sn o r m a ss o c i a l e s y reglas

l i n g i i s t i c a sq u ep e r m i t e nl ac o m u n i c a c i n .L a se s t r a t e g i a s

d i s c u r s i v a s ,p u e s t a s en p r c t i c a en l ac o n v e r s a c i n ,r i g e ne l

u s oq u e los h a b l a n t e sh a c e nd es u sc o n o c i m i e n t o sl x i c o s ,

g r a m a t i c a l e s y s o c i o l i n g ~ s t i c o sp a r ap r o d u c i r e interpretar

mensajes.

(IO) Adems
de l o s t e x t o sm e n c i o n a d o se ne s t ec a p t u l oh, e

c o n s u l t a d o a o t r o sa u t o r e sp a r aa b u n d a rl ai n f o r m a c i ns o b r e

l a sc o r r i e n t e sd el al i n g s t i c aq u ea q u n o si n t e r e s a n :F a -

sold (1984) , Garvin y Lastra (19741, Van D i j k ( 1 9 8 4 1 , Bachman

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( 1 1 ) E l p u n t od ep a r t i d a e s e la n l i s i se t n o g r f i c o de l o s

h b i t o sd ec o m u n i c a c i nd eu n ac o m u n i d a de ns ut o t a l i d a d d
, e-
. . .146

t e r m i n a n d o l o q u e c u e n t a como e v e n t o sd eh a b l a y SUS Compo-

nentes, y concibiendo e l c o m p o r t a m i e n t oc o m u n i c a t i v o como

d e p e n d i e n t ed e lc u a d r od e m a r c a d op o re la m b i e n t e o alguna

c u e s t i ni m p l c i t a . E l e v e n t od eh a b l a e s e n t o n c e sc e n t r a l .

(Hymes 1 9 6 4 : 6 5 y S S . ) .

(12) Austin
observa
quexisten
expresiones lingusticas

q u ee s c a p a n a c u a l q u i e rc l a s i f i c a c i nd e n t r od el a sc a t e g o -

r a st r a d i c i o n a l e sd el ag r a m t i c aq u e" n od e s c u b r e n o re-

g i s t r a nn a d a y n os o nv e r d a d e r a s ni falsas. E l h e c h od ee x -

p r e s a r u n a o r a c i n e s r e a l i z a r u n aa c c i n , o p a r t ed ee l l a ,

a c c i l n q u e a s u v e zn os e r an o r m a l m e n t ed e s c r i t a como c o n -

s i s t e n t e en d e c i r a l g o " . A e s t et i p o de a c t o s l o s denomin

p e r f o r m a t i v o s o r e a l i z a t i v o s( " h e r e d o mis l i b r o s a m i h e r m a -

no") y slo p u e d e nj u z g a r s ee nr e l a c i n a l o a p r o p i a d od e

las circunst-ancias en q u e s ee x p r e s a n y d ee l l a sd e p e n d e

s u x i t o .

(33) E l " C h a c h a l a c o t" i e n e 23 a o s e, sn a t i v od eT e p i t o ,

e s t u d i h a s t a e l 50. d ep r i m a r i a . Sus i n g r e s o se c o n m i c o s

los o b t i e n ea u x i l i a n d oe nd i v e r s a st a r e a sa ld u e o de l af u -

n e r a r i ad e l a e s q u i n a d e l av e c i n d a d .

(14) El " Q u e c o s p
" articip en d o s s i t u a c i o n e cs o m u n i c a t i v a s

p e r o en n i n g u n a d ee l l a s :t u v el ao p o r t u n i d a d de preguntarle

SUS d a t o sg e n e r a l e s . Es j o v e nd
, e 2 0 aos
aproximadamente.
..,147

( I 5) El C h i n o t i e n e 18 a o s , naci en el barrio, termi-

n el ciclo de educacin primaria. No tiene empleo fijo,

trabaja eventualmente en una zapabera propiedad de famili-

ares.

h
. . . 748

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