Clasificación de Los Hidrocarburos y Determinación Del Contenido de Azufre

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CLASIFICACIN DE LOS HIDROCARBUROS Y DETERMINACIN DEL

CONTENIDO DE AZUFRE

FRANCISCO JAVIER GARCA ACEVEDO, Cd. 2122469


KAREN NATALIA PEZ NIO, Cd. 2122490
YULLY MAYERLY RINCN MARTNEZ, Cd. 2123277

UNIVERSIDAD INDUSTRIAL DE SANTANDER


FACULTAD DE INGENIERAS FISICOMECNICAS
LABORATORIO DE FLUIDOS
BUCARAMANGA
2015

CLASIFICACIN DE LOS HIDROCARBUROS Y DETERMINACIN DEL


CONTENIDO DE AZUFRE

JAVIER ENRIQUE GUERRERO


YULLY MAYERLY RINCN MARTNEZ

DOCENTE
M.Sc. JOHN ALEXNDER LEN PABN

UNIVERSIDAD INDUSTRIAL DE SANTANDER


FACULTAD DE INGENIERAS FISICOMECNICAS
LABORATORIO DE FLUIDOS
BUCARAMANGA
2015

Contenido
INTRODUCCIN ............................................................................................... 1
JUSTIFICACIN................................................................................................ 3
OBJETIVOS ...................................................................................................... 4
1.

TIPOS DE HIDROCARBUROS SEGN LA ESTRUCTURA MOLECULAR 5


1.1.

ALIFTICOS ......................................................................................... 6

1.1.1.

Saturados ....................................................................................... 7

1.1.1.1.
1.1.2.

Insaturados .................................................................................. 10

1.1.2.1.

Alquenos ................................................................................... 11

1.1.2.2.

Alquinos .................................................................................... 12

1.2.

ALICCLICOS ..................................................................................... 13

1.2.1.

Saturados ..................................................................................... 14

1.2.1.1.
1.2.2.

2.

Alcanos ....................................................................................... 7

Cicloalcanos.............................................................................. 14
Insaturados .................................................................................. 15

1.2.2.1.

Cicloalquenos ........................................................................... 15

1.2.2.2.

Cicloalquinos............................................................................. 16

1.2.2.3.

Aromticos ................................................................................ 17

CRUDO ..................................................................................................... 20
2.1.

GENERALIDADES ............................................................................. 20

2.2.

CLASIFICACIN ................................................................................ 23

2.2.1.
2.2.1.1.

Segn la composicin ..................................................................... 23


Base simple.................................................................................. 24

Parafnico ............................................................................................... 24
Naftnico ................................................................................................ 24
Aromtico ............................................................................................... 25
2.2.1.2.

Base mixta ................................................................................... 25

Parafnico-naftnico ............................................................................... 25
Parafnico-naftnico-aromtico .............................................................. 25
Naftnico-aromtico ............................................................................... 26
2.2.2.

Segn la gravedad api ..................................................................... 26

2.2.3.

Segn el contenido de azufre .......................................................... 28

3.

2.2.3.1.

Petrleo dulce .............................................................................. 29

2.2.3.2.

Petrleo agrio ............................................................................... 29

GAS NATURAL ......................................................................................... 30


3.1.

GENERALIDADES ............................................................................. 30

3.2.

COMPONENTES................................................................................ 31

3.3.

PROPIEDADES .................................................................................. 32

3.4.

CLASIFICACIN ................................................................................ 32

3.4.1.

Segn la composicin ..................................................................... 32

3.4.1.1.

Gas hmedo:................................................................................ 32

3.4.1.2.

Gas seco: ..................................................................................... 33

3.4.2.

Segn el contenido de productos corrosivos ................................... 33

3.4.2.1.

Gas agrio: .................................................................................... 33

3.4.2.2.

Gas dulce: .................................................................................... 34

3.4.3.
3.4.3.1.

Gas asociado: .............................................................................. 34

3.4.3.2.

Gas libre o no asociado: ............................................................... 35

3.5.
4.

Segn el origen ............................................................................... 34

APLICACIONES ................................................................................. 35

AZUFRE.................................................................................................... 38
4.1.

PROPIEDADES .................................................................................. 38

4.2.

CARACTERSTICAS .......................................................................... 39

4.3.

USOS ................................................................................................. 39

4.4.

EFECTOS SOBRE LA SALUD ........................................................... 40

4.5.

BENEFICIOS DEL AZUFRE ............................................................... 41

4.6.

EFECTOS DEL AZUFRE SOBRE LOS HIDROCARBUROS .............. 41

4.7. SISTEMA DE DETECCIN DE YODATO PARA DETERMINAR EL


CONTENIDO DE AZUFRE (NORMA ASTM 1552) ....................................... 42
4.7.1.

Sistema de deteccin de yodato - Mtodo de alta temperatura ....... 43

4.7.1.1.

Horno tipo induccin ..................................................................... 43

4.7.1.2.

Horno tipo resistencia ................................................................... 45

4.7.1.3.

Clculos necesarios ..................................................................... 48

4.7.2.
4.7.2.1.

Sistema de deteccin por radiacin infrarroja .................................. 50


Equipos ........................................................................................ 50

4.8. ESPECTROMETRA DE ENERGA DISPERSIVA DE


FLUORESCENCIA DE RAYOS X (NORMA ASTM D-4292-10) ................... 52
4.8.1.

Equipo ............................................................................................. 53

4.8.2.

Procedimiento ................................................................................. 53

4.8.3.

Recomendaciones ........................................................................... 54

5.

CONCLUSIONES ..................................................................................... 55

6.

RECOMENDACIONES ............................................................................. 57

7.

REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS .......................................................... 58

INTRODUCCIN

As como el agua est formada por dos elementos qumicos, hidrgeno y


oxgeno, los hidrocarburos estn constituidos fundamentalmente por carbono e
hidrgeno. Por tal motivo, cualquier compuesto o mezcla de compuestos que
contenga carbono e hidrgeno en altas proporciones es denominado
hidrocarburo. Los diferentes tipos de crudos estn compuestos, entre un 90 y
99 por ciento, por uniones entre los elementos carbono e hidrgeno, y el resto
lo constituyen elementos como el azufre, el oxgeno, el nitrgeno y trazas de
algunos metales, principalmente vanadio, hierro, nquel, cobre y radio.

Los hidrocarburos pueden hallarse originalmente en la naturaleza en fase


gaseosa, lquida e incluso slida. No obstante, la denominacin de fluidos
hidrocarburos solo es aplicable a aquellos que se hallan en fases gaseosa y
lquida, pues son estas las que pueden desplazarse desde el yacimiento hacia
la superficie, esencialmente como efecto de la presencia de un diferencial de
presin entre estos dos espacios fsicos.

Convencionalmente, el hidrocarburo lquido es denominado petrleo o crudo (la


etimologa de la palabra petrleo, se refiere a petro = roca y oleum = aceite,
que se traduce literalmente como aceite de roca, y suele ser un trmino
empleado inadecuadamente para enmarcar toda la industria); por otro lado, al
hidrocarburo gaseoso se le denomina sencillamente gas natural; y a aquellos
que presentan caractersticas cercanas a la fase slida (muy poca movilidad)
se les denomina bitumen.

A diferencia de sustancias puras como el agua, que se constituye


exclusivamente por la agrupacin de molculas conformadas por la unin de

dos tomos de hidrgeno por cada tomo de oxgeno, los hidrocarburos suelen
presentarse en la naturaleza como mezclas multicomponentes, donde cada mol
caracterstica est conformada por una gran variedad de compuestos de
diferentes pesos moleculares y tipos de molculas. Dependiendo de la
proporcin de estos compuestos dentro de la mezcla, esta exhibir
comportamientos diferentes a lo largo de todo el proceso de explotacin. Es por
ello, que conocer y caracterizar las proporciones de cada uno de estos
compuestos bsicos dentro de la mezcla resulta ser una tarea fundamental
para pronosticar su comportamiento a lo largo del sistema de produccin,
tratamiento, transporte y refinacin, y principalmente para establecer su valor
comercial.

JUSTIFICACIN

El presente trabajo es parte de los estudios realizados en la Escuela de


Ingeniera de Petrleos de la Universidad Industrial de Santander, en
Bucaramanga, Colombia, con el propsito de tener un acercamiento profundo a
los tipos de hidrocarburos segn diferentes enfoques, as como a los mtodos
empleados para determinar ciertas propiedades que los caracterizan y permiten
establecer criterios de produccin, transporte, comercializacin y venta.
Tambin se pretende profundizar con detalle en los efectos del contenido de
azufre en diversos fluidos hidrocarburos y entender los mtodos empleados en
campo para determinar este factor.

OBJETIVOS

Conocer e identificar la clasificacin de los componentes hidrocarburos,


sus propiedades y caractersticas.

Identificar las diferentes clasificaciones que puede tener el crudo, y


comprender la diferencia entre cada una de ellas, entendiendo as por
qu son importantes y el procedimiento necesario que se debe realizar
segn cada clasificacin.

Identificar las diversas maneras en que se puede clasificar el gas natural


y las principales caractersticas del gas segn cada una de las
clasificaciones.

Explicar los diferentes mtodos para determinar el contenido de azufre


de una muestra de hidrocarburos.

Entender en qu consiste el mtodo de radiacin infrarroja y el mtodo


de alta temperatura para la determinacin del contenido de azufre de
una muestra de hidrocarburos.

1. TIPOS DE HIDROCARBUROS SEGN LA ESTRUCTURA


MOLECULAR

El carbono y el hidrgeno, al estar juntos, se agrupan formando compuestos


con una gran variedad de patrones, cuya estructura vara desde un carbn por
molcula a cientos de carbones por molcula, lo cual resulta en centenas de
compuestos diferentes que pueden presentarse en un crudo. Por tal motivo, la
existencia de estos fluidos no se debe solo a la presencia de un elemento, ni
aun a un compuesto qumico, sino que es una mezcla de compuestos que vara
mucho en cuanto al tipo y nmero (es decir, la proporcin dentro de la mezcla),
a tal punto de que algunos contienen pocos compuestos, y otros pueden llegar
a contener miles de ellos.

Pese a que, en su mayor parte, se constituyen de los compuestos


hidrocarburos (en una proporcin media de 83 a 87% de carbono y 11 a 15%
de hidrgeno), en los fluidos tambin estn presentes pequeas cantidades de
azufre (0 a 6%), oxigeno (0 a 3,5%) y nitrgeno (0 a 0,5%). Por lo dems,
existen trazas de otros elementos, principalmente metales.

La clasificacin ms empleada de los fluidos hidrocarburos es hecha desde la


distribucin o cantidad presente de los componentes elementales, por lo cual
resulta conveniente conocer con antelacin cmo se clasifican estos
compuestos. El tipo de categorizacin ms conocido se fundamenta en la
propuesta

de

grupos

que

tienen

caractersticas

fisicoqumicas

comportamientos similares. Estos se clasifican fundamentalmente en dos


grandes familias, segn la configuracin de sus estructuras moleculares, en
cadenas lineales y en sistemas cerrados o cclicos. Ambos grupos principales
se subdividen, a su vez, segn el nivel de saturacin en los enlaces carbonohidrgeno y su comportamiento qumico, en saturados e insaturados.

HIDROCARBUROS

Cclicos

Lineales

Saturados

Alcanos

No saturados

Saturados

Alquenos

Cicloalcanos

Alquinos

No saturados

Cicloalquenos

Cicloalquinos

Aromticos

Figura 1.1. Clasificacin bsica de los compuestos hidrocarburos.

1.1.

ALIFTICOS

Los hidrocarburos lineales contienen uno o ms tomos de carbono, los cuales


estn unidos entre s formando una cadena lineal que puede tener una o ms
ramificaciones.

1.1.1. Saturados

Los hidrocarburos lineales son compuestos en los que cada tomo de carbono
est unido a cuatro tomos mediante un enlace simple. Los hidrocarburos
saturados lineales son los alcanos.

1.1.1.1. Alcanos

Los hidrocarburos lineales saturados estn constituidos nicamente por tomos


de carbono unidos por medio de enlaces simples a otros tomos de carbono y
a tomos de hidrgeno. De este hecho se deriva el nombre de saturados, ya
que su capacidad de valencia est completa. Tambin cabe destacar que se
presentan como cadenas lineales o ramificadas.

Los alcanos son tambin llamados comnmente parafinas, cuyo nombre


proviene de su poca reactividad qumica (del latn parum affinis: poca afinidad).
No obstante, el nombre genrico internacional para los hidrocarburos de esta
serie es alcanos, denominacin que incluye el sufijo caracterstico -ano.

La composicin de todos los miembros del grupo est dada por la formula
general:

Cn H 2n2 ,
Donde n es el nmero de tomos de la molcula.

Los alcanos son nombrados segn la IUPAC a travs de un prefijo que denota
el nmero de tomos de carbono y el sufijo -ano. A continuacin se presentan
los prefijos ms empleados, asociados a molculas con 1 a 10 carbonos.

Tabla 1.1. Prefijos para nombrar una molcula segn el nmero de carbonos.

Figura 1.2. Ejemplo de cmo nombrar las molculas segn el nmero de


carbonos.

Los alcanos presentan diferentes configuraciones en la disposicin u


ordenamiento de los tomos para molculas con un mismo nmero de
carbonos, lo que es conocido como isomera. A estos compuestos se les
denomina isoparafinas, las cuales presentan el mismo nmero de tomos de
carbono e igual peso molecular.

Algunas de las caractersticas fisicoqumicas de los alcanos se enuncian a


continuacin:

A medida que aumenta la cantidad de carbonos, tambin lo hacen


propiedades como la gravedad especfica y el punto de ebullicin, lo que no
ocurre siempre con el punto de fusin. Todos los alcanos son menos
densos que el agua.

Los primeros cuatro miembros del grupo son gases (molculas entre 1 y 4
carbonos) y, como resultado del decrecimiento de la volatilidad, a medida
que aumenta el nmero de carbonos, los trece siguientes son lquidos (C5 a
C17) y los alcanos con ms de 18 carbonos son slidos, todo esto a presin
y temperatura estndares.

Qumicamente, las parafinas son poco reactivas dado que el enlace simple
entre el hidrgeno y el carbono es bastante fuerte a temperaturas normales.
Las parafinas son casi insolubles en agua, pero fcilmente solubles en
alcohol etlico y ter, y su solubilidad disminuye a medida que aumenta el
peso molecular.

Los cuatro primeros alcanos son usados principalmente para propsitos de


calefaccin y cocina, e incluso en algunos pases para generacin de
electricidad. El metano y el etano son los principales componentes del gas
natural, as como otros miembros de esta familia. El propano y el butano
pueden ser lquidos a presiones moderadamente bajas, y son mejor
conocidos como gas licuado de petrleo (GLP). Por ejemplo, el propano se
usa en el quemador de gas propano y el butano, en los encendedores
descartables de cigarrillos. Desde el pentano hasta el octano, los alcanos
son lquidos razonablemente voltiles. Se usan como combustibles en
motores

de

combustin

interna,

puesto

que

pueden

vaporizarse

rpidamente al entrar en la cmara de combustin, sin formar gotas, que


romperan la uniformidad de la combustin. Se prefieren los alcanos de
cadena ramificada en lugar de sus anlogos de cadena lineal, puesto que
son menos susceptibles a la ignicin prematura, que causa el cascabeleo
en los motores.

La presencia de compuestos parafnicos en el petrleo es bastante comn,


inclusive en sus principales derivados. En la figura siguiente se observa el
caso de las aplicaciones de los compuestos ms livianos del petrleo.

Tabla 1.2. Presencia de compuestos alcanos en combustibles livianos.

1.1.2. Insaturados
Dentro de esta clasificacin se incluyen compuestos que contienen menos
tomos de hidrgeno que el correspondiente alcano, y de ah el nombre de
insaturados. Los hidrocarburos alifticos no saturados son aquellos que
presentan enlaces dobles o triples entre carbonos en su molcula. Cuando hay
un doble enlace, reciben el nombre de alquenos, olefinas o hidrocarburos
etilnicos (debido a que el etileno es el ms importante de la serie). En el caso
en que tienen un triple enlace, se denominan alquinos.
10

1.1.2.1. Alquenos

Son hidrocarburos lineales en los que existe un doble enlace entre dos tomos
de carbono y son tambin llamados olefinas. La frmula general de la familia de
los alcanos est dada por:

Cn H 2 n ,
Donde n es el nmero de tomos de la molcula.

Los alquenos son nombrados segn la IUPAC a travs de un prefijo que denota
el nmero de tomos de carbono y el sufijo -eno. Los principales alquenos son
el eteno, tambin llamado etileno, y el propeno tambin llamado propileno.
Estos compuestos no se encuentran en la naturaleza y son producto de
procesos desarrollados sobre otros compuestos por los seres humanos.
Pueden obtenerse, por ejemplo, a partir de la destilacin destructiva de
sustancias naturales complejas como el carbn, y en grandes cantidades de los
procesos de refinacin de petrleo, especialmente en el proceso de cracking.

Algunas de las caractersticas fisicoqumicas de los alquenos son:

Las propiedades fsicas de los alquenos son muy parecidas a los de los
alcanos, debido a que, al aumentar el nmero de carbonos, tambin lo
hacen estas. Los puntos de fusin y ebullicin, as como las densidades,
aumentan paulatinamente a medida que se avanza en la serie. Los puntos
de ebullicin son muy semejantes entre un alcano y un alqueno de igual
nmero de carbonos. Los puntos de fusin, sin embargo, son, en general,
menores para los alquenos que para las parafinas.

Al igual que los alcanos, los miembros ms bajos son gases, los
compuestos intermedios son lquidos y los ms altos son slidos. Los tres

11

primeros miembros normales de la serie (de 2 a 4 carbonos) son gaseosos;


de 5 a 15 carbonos, lquidos; de 16 en adelante, slidos. Todo esto a
condiciones normales de presin y temperatura.

Los compuestos del grupo de los alquenos son ms reactivos qumicamente


que los compuestos saturados. Reaccionan fcilmente con sustancias como
los halgenos, adicionando tomos de halgeno (tales como el cloro o el
hidrogeno) a los dobles enlaces. La mayora de los alquenos reaccionan
eliminando el doble enlace y formando dos encales sencillos. Es
precisamente por esta alta reactividad que no se encuentran originalmente
en el crudo o gas que se obtiene directamente de los yacimientos.

Los hidrocarburos olefnicos son menos densos que el agua e insolubles en


ella, pero se disuelven fcilmente en benceno, ter y cloroformo. Se
emplean preferentemente mezclados como combustibles y disolventes.

1.1.2.2. Alquinos

Los alquinos o acetilenos con compuestos en los que se presenta uno o ms


enlaces triples entre los tomos de carbono. Estos compuestos tienen como
frmula general:

Cn H 2 n2 ,
Donde n es el nmero de tomos de la molcula.

La nomenclatura de los alquinos sigue, en general, las mismas reglas dadas


para los alquenos, teniendo en cuenta que el sufijo caracterstico es -ino. El
primero y principal miembro de esta serie es el etino, tambin conocido como
etileno o acetileno (C2H2).

12

Las principales caractersticas fsicas y qumicas de los alquinos son:

El comportamiento de las propiedades fsicas de los acetilenos son


esencialmente las mismas que para los alcanos y alquenos. El etino, el
propino y el 1-butino son gaseosos; el ismero de este, el 2-butino, sin
embargo, es lquido, lo mismo que los dems trminos hasta el C 14H26. De
este compuesto en adelante son slidos, a condiciones normales de presin
y temperatura.

La tendencia de propiedades como la densidad y los puntos de fusin y


ebullicin aumenta con el nmero de carbonos. Son muy activos
qumicamente y no se presentan libres en la naturaleza.

Los alquinos son menos densos que el agua e insolubles en ella, pero
solubles en solventes orgnicos tales como benceno y el ter.

Los alquinos se utilizan principalmente como combustibles y en sntesis


orgnicas, pero, a excepcin del acetileno, los dems son muy poco
empleados.

1.2.

ALICCLICOS

En los compuestos cclicos, los tomos de carbono forman uno o ms anillos


cerrados a partir de tres o ms tomos de carbono que se disponen en una
estructura cclica. Estos hidrocarburos pueden subdividirse igualmente en
saturados o insaturados.

13

1.2.1. Saturados

Los hidrocarburos saturados son los cicloalcanos (naftenos) y, como en el caso


de la familia de los alcanos, se caracterizan por mantener exclusivamente
enlaces sencillos.

1.2.1.1. Cicloalcanos

Los cicloalcanos, cicloparafinas o, como tambin son llamadas en la industria


del petrleo, naftenos, son hidrocarburos saturados, cuyo esqueleto es formado
nicamente por tomos de carbono unidos entre ellos con enlaces simples en
forma de anillo. La frmula general de estos compuestos es:

Cn H 2 n ,
Donde n es el nmero de tomos de la molcula.

Estos compuestos son las estructuras moleculares ms comunes en el petrleo


crudo. Aunque presentan la misma frmula general de las olefinas, su
estructura es completamente diferente y, por lo tanto, las propiedades fsicas y
qumicas de estos compuestos tambin lo son. El compuesto ms elemental de
esta familia es el ciclopropano (C3H6). Los ms comunes de los cicloalcanos
son el ciclopentano y el ciclohexano.

Entre sus propiedades fisicoqumicas encontramos que:

Al igual que los alcanos, los miembros ms bajos suelen presentarse en


fase gaseosa, los compuestos intermedios son lquidos y los ms altos son
slidos: de 3 a 4 carbonos son gaseosos, de 5 a 15 carbonos, lquidos y, de
16 en adelante, slidos, a condiciones normales de presin y temperatura.

14

Presentan mayores puntos de fusin y ebullicin que los correspondientes


alcanos de igual nmero de carbonos. La rigidez del anillo permite un mayor
nmero de interacciones intermoleculares, que es necesario romper
mediante la aportacin de energa para pasar las molculas a fase gaseosa.

Los cicloalcanos de pequeo tamao (ciclopropano, ciclobutano) presentan


una tensin importante, lo que los hace susceptibles a reaccionar con
facilidad. Los cicloalcanos de mayor tamao, como ciclopentano y
ciclohexano, estn casi libres de tensin.

Algunos compuestos como el ciclohexano forman parte de la gasolina.


Tambin se utilizan como disolventes.

1.2.2. Insaturados

En esta familia encontramos varios tipos de compuestos, cuyas semejanzas se


basan en la conformacin de estructura cclicas o cerradas y la presencia de
uno o ms dobles o triples enlaces, lo que les da la caracterstica de no
saturacin.

Dentro de los hidrocarburos cclicos insaturados se tiene tres subconjuntos:


Cicloalquenos.
Cicloalquinos.
Aromticos.

1.2.2.1. Cicloalquenos

Los cicloalquenos son hidrocarburos cuyas cadenas se encuentran cerradas y


cuentan con uno o ms dobles enlaces covalentes. El cicloalqueno ms
sencillo, de menor nmero de tomos de carbono, es el ciclopropeno. Al ser

15

cadenas cerradas, se presenta la insaturacin de dos tomos de hidrgeno,


adems, por presentar enlaces covalentes dobles, cada enlace de estos
supone dos insaturaciones menos adicionales.

La frmula general de estos compuestos es:

Cn H 2 n2 ,
Donde n es el nmero de tomos de la molcula.

Algunas de sus caractersticas fisicoqumicas son:

Las temperaturas de fusin son inferiores a las de los cicloalcanos con igual
nmero de carbonos puesto que la rigidez del doble enlace impide un
empaquetamiento compacto.

Las reacciones ms caractersticas de los alquenos son las de adicin,


aunque tambin ocurren otras reacciones importantes tales como la
oxidacin con MnO4 u OsO4, que en fro da lugar a un diol y en caliente, a
la ruptura del doble enlace y a la formacin de dos cidos.

Otra caracterstica qumica importante son las reacciones de polimerizacin.


Mediante ellas se puede obtener una gran variedad de plsticos como el
polietileno, el poliestireno, el tefln, el plexiglas, etc. La polimerizacin de
dobles enlaces tiene lugar mediante un mecanismo de radicales libres.

1.2.2.2. Cicloalquinos

Los cicloalquinos son hidrocarburos que tienen un triple enlace en el ciclo. La


frmula general es:

Cn H 2 n4 ,
Donde n es el nmero de tomos de la molcula.
16

Algunas de las propiedades fisicoqumicas de los cicloalquinos son:

Los tres primeros trminos son gases; los dems son lquidos o slidos. A
medida que aumenta el peso molecular, aumentan la densidad, el punto de
fusin y el punto de ebullicin.

Los

acetilenos

arden

con

llama

luminosa

produciendo

elevadas

temperaturas.
1.2.2.3. Aromticos

Cuando se estudian las reacciones de algunos compuestos insaturados se


observan caractersticas marcadamente distintas de las de los compuestos
alifticos, por lo que se agrupan en esta nueva serie llamada aromtica,
trmino que, en un principio, provena del hecho de que muchos compuestos
de esta serie tenan olores intensos y casi siempre agradables. En resumen,
los compuestos ms representativos y abundantes de esta familia, son los
bencnicos, y el compuesto ms elemental es el benceno.

La frmula general es:

Cn H 2 n6

Donde n es el nmero de tomos de la molcula.

17

Figura 1.3. Compuestos aromticos ms representativos.

Los hidrocarburos aromticos ms sencillos pueden considerarse como


derivados del benceno, por sustitucin de uno o varios tomos de hidrgeno
por radicales hidrocarbonados, bien sean saturados, como metilo, etilo, npropilo, iso-propilo, etc., o no saturados, como etenilo o vinilo, etinilo, etc.
Existen, adems, muchos otros hidrocarburos aromticos con varios anillos,
llamados, por esto, polinucleares, como es el caso del naftaleno, antraceno,
fenantreno, etc., y todos sus derivados por sustitucin de tomos de hidrgeno
por radicales hidrocarbonatos.

Las principales caractersticas fisicoqumicas de los aromticos se enumeran a


continuacin:

La gran mayora de los compuestos aromticos son lquidos a condiciones


ambientales normales; los restantes son slidos. Los lquidos son incoloros,
de olor aromtico menos densos que el agua e insolubles en ella.

18

Estos compuestos se encuentran en los petrleos crudos en proporciones


variables. En la naturaleza son muy escasos, y son producidos
principalmente a partir de la refinacin.

Entre los subproductos aromticos ms importantes se encuentran


prcticamente todos los condimentos, perfumes y tintes orgnicos, tanto
sintticos como naturales; los alcaloides que no son alicclicos y sustancias
como el trinitrotolueno (TNT) y los gases lacrimgenos. Por otra parte, los
hidrocarburos aromticos suelen ser nocivos para la salud, como los
llamados BTEX, benceno, tolueno, etilbenceno y xileno por estar implicados
en numerosos tipos de cncer o el alfa-benzopireno que se encuentra en el
humo del tabaco, extremadamente carcinognico.

19

2. CRUDO

2.1.

GENERALIDADES

Desde el punto de vista fsico, el petrleo es un lquido de aspecto viscoso,


menos denso que el agua e inmiscible en ella, por lo general combustible e
inflamable, de olor y color variado segn material precursor y el ambiente de
formacin y acumulacin.

Desde el punto de vista qumico, el petrleo es una mezcla natural y


compleja

de hidrocarburos

en distintas

proporciones,

con pequeas

cantidades de otras sustancias orgnicas e inorgnicas que comnmente


se denominan contaminantes del petrleo.

ELEMENTO

PORCENTAJE EN PESO ( )

Carbono

84.00 87.00

Hidrgeno

11.00 14.00

Azufre

0.06 2.00

Nitrgeno

0.10 2.00

Oxgeno

0.10 2.00

Tabla 2.1: Rangos de Composicin Tpica de Petrleo.

Los compuestos hidrocarburos constituyen entre el 90 y 99% en los diferentes


tipos de crudos, el resto lo constituyen los contaminantes, especialmente
compuestos de Azufre, Oxgeno, Nitrgeno y trazas de algunos metales
principalmente Vanadio, Hierro, Nquel, Cobre y Radio, considerados como

20

impurezas en el crudo. Anlisis qumicos de crudos tpicos han relevado


tambin la presencia de colesterina, productos derivados de la clorofila y de
las heminas (porfirinas), lo cual revela claramente que se trata de un
compuesto de origen orgnico, formado a partir de estos animales y vegetales.

En la siguiente seccin se discutir brevemente acerca de algunas de


las

formas

ms conocidas para referirse a los tipos de petrleo que se

pueden encontrar en un yacimiento. Una bastante conocida y aceptada, y


sobre la cual se har mayor referencia, es a partir de los tipos de
hidrocarburos

que

contienen.

As,

su

denominacin

depender

fundamentalmente de la familia de constituyentes que se halle en mayor


proporcin dentro de la mezcla.

Algunos autores discretean con suficiente detenimiento estas categoras,


en bases simples o bases mixtas, subdivididas en tres subgrupos cada uno
dependiendo de la proporcin de compuestos hidrocarburos presentes en la
mezcla, descritos en la seccin anterior. Otras propuestas, se asocian a
diferenciarlos a partir de propiedades fsicas fcilmente medibles, como el
caso de la densidad (convertida a API) y el contenido de azufre.

21

Petrleo
Clasificacin
segn:
Composicin

API

Contenido
de Azufre

Base Simple

Extrapesado

Dulce

Base Mixta

Pesado

Agrio

Mediano

Liviano

Condensado
Figura 2.1. Clasificacin bsica del petrleo

22

2.2.

CLASIFICACIN

2.2.1. Segn la composicin


Los petrleos crudos para su estudio, anlisis, venta y procesamiento, se
clasifican en varios grupos llamados bases, de acuerdo a su constitucin
qumica, es decir, segn los tipos y cantidades relativas de hidrocarburos
presentes en ellos, ya que todos los crudos son mezclas complejas de las
diferentes series.

Composicin
Qumica

Se diven en:

Base Simple

Base Mixta

Parafnico

ParafnicoNaftnico

Naftnico

ParafnicoNaftnicoAromtico

Aromtico

NaftnicoAromtico

Figura 2.2. Clasificacin del petrleo segn la composicin qumica.

23

Se han establecido tres bases simples o principales y tres mixtas o


intermedias, cuyas caractersticas se mencionarn a continuacin.

2.2.1.1.

Base simple

Parafnico

Cuando la proporcin de hidrocarburos parafnicos est en cantidades


mayores del 75 % dentro de la mezcla. Son crudos livianos, inoloros y de
colores claros (verdes,
libres

de contaminantes

anaranjados, rojizos,
orgnicos

etc.). Generalmente estn

- slo trazas

algunas

veces-

inorgnicos. Da un alto rendimiento de productos livianos (gasolinas,


disolventes y querosenes) y aceites lubricantes de buena calidad.

El costo de refinamiento de los productos es relativamente bajo, gracias a


que

carecen

de

contaminantes

de

hidrocarburos

indeseables.

Geolgicamente hablando son los ms antiguos. Pues la mayora de ellos se


formaron en la era Mesozoica, periodo Cretcico hace aproximadamente 150
millones de aos.

Naftnico

Cuando los hidrocarburos cicloalcanos (naftenos) estn en cantidades


mayores del 75%. Son crudos pesados, viscosos, mal olientes y de color
negro. Casi siempre estn contaminados por compuestos orgnicos e
inorgnicos, en cantidades por lo general relativamente moderadas a altas.

El costo de refinamiento de los productos tiende a ser superior que un crudo


parafnico, debido a la presencia de contaminantes a veces en cantidades
apreciables, que deben eliminarse a travs de procesos muy costosos.
Geolgicamente, son los ms recientes, pertenecen a la era Cenozoica en el

24

periodo terciario hace menos de 100 millones de aos. El precio promedio, es


inferior al de los parafnicos, dependiendo en todo caso del valor de su
gravedad API y el grado de contaminacin.

Aromtico

Cuando el contenido de hidrocarburos bencnicos, incluyendo resinas y


asfaltenos es mayor del 50%. Son crudos pesados, viscosos, color oscuro,
olor un poco alquitranado, presentan fluorescencia muy marcada cuando se
exponen a la luz ultravioleta. Por lo general estn contaminados en
cantidades apreciables por compuestos orgnicos e inorgnicos.

El costo de refinamiento de los productos de este tipo de crudos es alto,


debido a la presencia de contaminantes sobre todo sulfurados y oxidados.

Geolgicamente se considera que son de la misma era geolgica que la de


los naftnicos. Los crudos de base aromtica son escasos en la naturaleza,
en el mundo se encuentran algunos en California (EEUU), el Cucaso
(Rusia), en Borneo y Sumatra (Oceana), entre otros.

2.2.1.2.

Base mixta

Parafnico-naftnico

Cuando el contenido de estas dos serias est en una proporcin de 60 y 30%


respectivamente.

Parafnico-naftnico-aromtico

Cuando el contenido de las dos series es aproximadamente de 45% de cada


una.

25

Naftnico-aromtico

Cuando el contenido de las tres series es alrededor de 30% de cada una de


ellas dentro de la mezcla.

Tipo de
Crudo

Parafinas

Naftenos

Aromticas

Ceras

Asfaltanos

Parafnico

46 - 61

22 - 32

12 - 25

1.5 - 10

0-6

Naftnico

15 26

61 76

8 13

Trazas

0-6

Aromtico

08

57 78

20 25

0 0.5

0 - 20

42 -45

38 39

16 20

16

0-6

27 35

36 47

26 33

0.5 1

0 10

ParafnicoNaftnico
ParafnicoNaftnicoAromtico

Tabla 2.2: Rangos de Componentes de los Diferentes tipos de Crudo.

2.2.2. Segn la gravedad api

La valoracin en los mercados internacionales del petrleo y sus derivados


hace necesario el desarrollo de sistemas de referencia que permitan una idea
fcil y general de las propiedades de los mismos.

26

La determinacin de la gravedad especfica del petrleo y sus productos


es

una

medida necesaria para la conversin de volmenes medidos a

cualquier temperatura. ste es un factor que gobierna la calidad del crudo y se


usa para tener una idea de su composicin, su calor de combustin y su valor
comercial.

La gravedad especfica es la relacin entre la densidad del lquido con respecto


a la densidad del agua medidas a las mismas condiciones de presin y
temperatura. La gravedad especfica 60/60 se refiere a que las densidades,
tanto del lquido como del agua, fueron tomadas a 60 F y a la misma presin.
La gravedad especfica 100/60 significa que la densidad del lquido fue medida
a 100 F y la del agua a 60 F bajo las mismas condiciones de presin.

Sin embargo, su cuantificacin viene dada principalmente en numeraciones


decimales inferiores al 1

(GE del agua),

que

dificultan

apreciar

las

diferencias entre los crudos con suficiente claridad.


La gravedad API es una unidad creada por el American Petroleum Institute,
medida basada en la gravedad especfica de un lquido, que busca solventar
este problema numrico traducindolo a valores mayores donde se logren
apreciar estas diferencias, y se calcula por la expresin:
=

141.5
131.5
0

La densidad(0 ) es una propiedad fsica que mide la cantidad de masa


contenida en un determinado volumen.
La Gravedad API se basa en la comparacin de la densidad del petrleo con la
densidad del agua, es decir, se busca determinar si el petrleo es ms liviano o
pesado que sta ltima.

27

La clasificacin propuesta por el Instituto de Petrleo americano indica que a


una mayor gravedad API el petrleo ser ms liviano, como se puede ver en el
siguiente cuadro:

ACEITE-CRUDO

DENSIDAD ()

GRAVEDAD API

Extrapesados

Menor de 1.0

Menor de 10

Pesados

0.92 1.0

10.0 22.2

Mediano

0.87 0.92

22.3 31.1

Liviano

0.83 0.87

31.1 39.0

Condensado

Menor de 0.83

Mayor de 39.0

Tabla 2.3. Densidades y Gravedades API de los tipos de Crudo.

Cabe indicar que los petrleos de ms gravedad API son tambin los ms
requeridos en el mercado, y al mismo tiempo los de mayor precio, ya que los
costos tanto de extraccin como de refinacin son menores en comparacin
con petrleos pesados. As, se da una relacin directa entre la gravedad
API y la calidad del petrleo, petrleos ms ligeros tienen una mayor calidad,
y requieren de menores costos para ser aprovechados que aquellos ms
pesados.

2.2.3. Segn el contenido de azufre

Como mencionamos en un inicio, el azufre es uno de los componentes que


estn presentes en los hidrocarburos. Pero su presencia en los hidrocarburos
implica la necesidad de mayores procesos de refinamiento, y por ende un
mayor costo final, razn por la cual la presencia de azufre es tambin un
determinante del valor comercial del petrleo.

28

As, tenemos que el petrleo puede clasificarse de dos formas:

2.2.3.1.

Petrleo dulce

Es aquel que contiene menos de 0.5% de contenido sulfuroso, es decir, con


presencia de azufre. Es un petrleo de alta calidad y es ampliamente usado
para ser procesado como gasolina.

2.2.3.2.

Petrleo agrio

Es aquel que contiene al menos 1% de contenido sulfuroso en su composicin.


Debido a la mayor presencia de azufre su costo de refinamiento es mayor,
razn por la cual es usado mayormente en productos destilados como el diesel,
dado su menor costo de tratamiento.

29

3. GAS NATURAL

3.1.

GENERALIDADES

El gas natural es una mezcla de hidrocarburos livianos miembros de la seria


parafnica en estado gaseoso, que en su mayor parte est compuesta por
metano y etano, y en menor proporcin por propano, butanos, pentanos e
hidrocarburos ms pesados.

Tambin, puede hacer parte de la composicin gases como bixido de


carbono, sulfuro de hidrogeno, nitrgeno, helio, mercurio y vapor de agua;
estas impurezas son eliminadas antes de que el gas salga a la venta, con el
objetivo de cumplir con estndares de calidad los cuales son especificados por
las compaas de transmisin y distribucin y varan dependiendo del diseo
del sistema de ductos y de las necesidades del mercado que se quiere atender.

El gas natural es una energa de origen fsil extrada del subsuelo y


considerada como la ms amigable con el medio ambiente. Se encuentra
frecuentemente asociado al petrleo y se cree que ambos combustibles tienen
un origen comn.

Es un combustible inodoro e incoloro, por lo que se le debe de adherir


mercaptano, el cual se detecta al 0.5% de concentracin (muy por debajo de
los niveles de peligrosidad), para identificar las fugas mediante el olfato, es
biolgicamente inerte y no-txico. En general el riesgo a fuego es menor que la
gasolina y comparable al del disel. Su flama es 60% visible.

30

3.2.

COMPONENTES

El gas natural est formado por un pequeo grupo de hidrocarburos livianos:


fundamentalmente metano con una pequea cantidad de propano y butano. El
propano y el butano se separan del metano y se usan como combustible para
cocinar y calentar, distribuidos en bombonas. El metano se usa como
combustible tanto en viviendas como en industrias y como materia prima para
obtener diferentes compuestos en la industria qumica orgnica.

Los siguientes, son los componentes principales del gas natural los cuales
varan segn el yacimiento:
COMPONENTE

Metano

95,0812

Etano

2,1384

Propano

0,2886

n-butano

0,0842

i-butano

0,0326

n-pentano

0,0124

i-pentano

0,0152

Benceno

0,0050

Ciclohexano

0,0050

Nitrgeno

1,9396

CO2

0,3854

Otros

0,0124

Tabla 3.1 Composicin del gas natural.

31

3.3.

PROPIEDADES

Las propiedades del gas natural segn la composicin indicada en la tabla


anterior, son las siguientes:
Densidad:

0,753 kg/m

Poder calorfico:

9,032 kcal/m

Cp (presin constante):

8,57 cal/mol.C

Cv (volumen constante):

6,56 cal/mol.C

Tabla 3.2 Propiedades del gas natural.

3.4.

CLASIFICACIN

La clasificacin del gas es anloga a la del petrleo, se hace teniendo en


cuenta diferentes parmetros que determinan caractersticas especiales y
condiciones diferentes en los distintos tipos de gas.

3.4.1. Segn la composicin

3.4.1.1.

Gas hmedo:

Son hidrocarburos en estado gaseoso, en cuya composicin aun predomina un


alto porcentaje de metano (generalmente 75-90 %) y contiene cantidades
importantes de hidrocarburos ms pesados que el metano (lo que es el gas
asociado).
El gas hmedo es ms o menos equivalente al condensado de gas existente en
yacimientos de gas condensado. El fluido en este tipo de yacimiento

32

(condensado de gas) se encuentra en estado gaseoso en el momento de su


descubrimiento; con posterioridad,

generalmente exhiben el fenmeno

denominado condensacin retrograda isotrmica.


En ocasiones se utiliza el trmino de gas hmedo para referirse al gas en cuya
composicin hay vapor de agua.

3.4.1.2.

Gas seco:

Hidrocarburo gaseoso que est compuesto casi exclusivamente por metano


(generalmente ms del 90 por ciento); y contiene cantidades menores de otros
hidrocarburos. Este tipo de gas, puede provenir directamente de yacimientos
de gas, caso en el cual se le denomina tambin gas no-asociado, o sea
hidrocarburos gaseosos que ocurren como gas libre en el yacimiento, o
tambin puede provenir de plantas de gasolina natural, donde el gas hmedo
(condensado de gas) ha sido despojado de sus productos ms pesados en
forma lquida.

El poder calorfico es tpicamente alrededor de 1,000 BTU/SCF, a menos que


est presente una proporcin significativa de gases que no sean hidrocarburos.
En ocasiones se usa este trmino para referirse al gas que no posee en su
composicin vapor de agua, es decir, gas sin agua.

3.4.2. Segn el contenido de productos corrosivos

3.4.2.1.

Gas agrio:

El gas agrio o gas amargo, es aquel que contiene cantidades apreciables de


productos corrosivos, generalmente derivados del azufre, como: cido
33

sulfhdrico, mercaptanos, sulfato de hidrogeno, oxido de carbono y/o amoniaco,


entre otros sulfuros y disulfuros.

3.4.2.2.

Gas dulce:

El gas dulce es aquel gas que no contiene o al que ya se le han retirado los
componentes corrosivos; principalmente aquellos derivados del azufre. Se
obtiene luego de realizar un proceso de endulzamiento al gas amargo,
utilizando solventes qumicos o fsicos, o adsorbentes.

3.4.3. Segn el origen

Esta clasificacin se realiza dependiendo de cmo se encuentre el gas dentro


del yacimiento

3.4.3.1.

Gas asociado:

Es el que se extrae junto con el petrleo y contiene grandes cantidades de


hidrocarburos, como etano, propano, butano y naftas.
El gas asociado se encuentra acompaado del petrleo crudo, disuelto en el
crudo o como un tapn de gas libre por encima del yacimiento de petrleo.
Cuando no se puede comercializar, el gas asociado se reinyecta en el pozo, se
quema en antorcha o se arroja a la atmsfera.
En yacimiento dependiendo de si ya alcanzo la presin de burbuja, puede
encontrarse como capa de gas a o como gas en solucin dentro del petrleo;
estas dos situaciones pueden ser observadas en la siguiente figura.

34

Capa de gas.

Gas en solucin.

Figura 3.1 Tipos de gas asociado.

3.4.3.2.

Gas libre o no asociado:

El gas libre o no asociado es el que se encuentra en depsitos que no contiene


cantidades significativas de petrleo crudo, por lo que se puede decir que
contienen nicamente gas natural.
A menudo se produce a mayor profundidad, donde el calor ha dividido los
hidrocarburos en molculas de gas ms pequeas y ligeras. El gas de esquisto
es un tipo de gas no convencional no asociado.

3.5.

APLICACIONES

El gas natural es una energa verstil y por ello tiene diferentes aplicaciones
para los sectores industrial, terciario (comercios y servicios), residencial,
vehicular, transporte de pasajeros y para la generacin de energa elctrica. La
combustin del gas natural no genera partculas slidas ni azufre, por ello es
especialmente atractiva para usos urbanos como sustituta de derivados del
petrleo.

35

As mismo, ofrece importantes ventajas en los procesos industriales donde es


importante disponer de una energa limpia, econmica, eficiente y con alta
confiabilidad, adems de ambientes limpios y procesos controlados.

SECTOR
Industrial

Comercio y Servicios

Energa

Residencial

Transporte de pasajeros

APLICACIONES/PROCESOS

Generacin de vapor

Industria de alimentos

Secado

Coccin de productos cermicos

Fundicin de metales

Tratamientos trmicos

Temple y recocido de metales

Generacin elctrica

Produccin de petroqumicos

Sistema de calefaccin

Hornos de fusin

Calefaccin central

Aire acondicionado

Coccin/preparacin de alimentos

Agua caliente

Cogeneracin elctrica

Centrales trmicas

Cocina

Calefaccin

Agua caliente

Aire acondicionado

Buses

Taxis

Tabla 3.1 Usos y aplicaciones del gas natural.

36

Adicionalmente, el gas natural es utilizado como materia prima en diversos


procesos qumicos e industriales. De manera relativamente fcil y econmica
puede ser convertido a hidrgeno, etileno, o metanol; los materiales bsicos
para diversos tipos de plsticos y fertilizantes.

37

4. AZUFRE

La palabra azufre proviene etimolgicamente del latn sulphur, de all que su


smbolo qumico sea S. Como elemento qumico; 16 es su nmero atmico y su
peso atmico, 32.07. Es un no metal, de color anaranjado y olor fuerte
caracterstico, que los egipcios usaban para que sus templos resultaran
purificados. En la Edad Media el azufre fue relacionado con el diablo, pues
como se halla en zonas volcnicas, podra abundar en el infierno.
Se halla frecuentemente en estado puro y muchas veces integra los minerales,
especialmente los sulfuros; y entre ellos, la pirita, la galena, la calcopirita y la
esfalerita. Entre los sulfatos, lo contienen la barita, el yeso y la anhidrita.
Aparece tambin en el petrleo crudo, en el gas natural cido, y en el gas de
sulfuro de hidrgeno, que tiene un olor desagradable.
Durante la combustin, los compuestos de azufre presentes en un producto
petrolfero originan tambin los anhdridos sulfuroso y sulfrico, que, adems
de corroer las partes metlicas con las que se ponen en contacto, pueden
contaminar la atmsfera en grado variable.

4.1.

PROPIEDADES

El azufre es un elemento qumico de aspecto amarillo limn y pertenece al


grupo de los elementos no metlicos; una de las propiedades caractersticas de
este tipo de elementos es que son malos conductores del calor y la electricidad.
Al igual que los dems elementos no metales, el azufre, no tiene lustre. Debido
a su fragilidad, los no metales como el azufre, no se pueden aplanar para
formar lminas, tampoco puede ser estirado para convertirse en hilos.
El estado del azufre en su forma natural es slido.

38

El punto de fusin del azufre es de 388,36 grados Kelvin o de 116,21 grados


celsius o grados centgrados. El punto de ebullicin del azufre es de 717,87
grados Kelvin o de 445,72 grados celsius o grados centgrados.

4.2.

CARACTERSTICAS

Elemento no metlico

Color amarillento, amarronado o anaranjado

Blando, frgil, ligero.

Desprende un olor caracterstico a huevo podrido al combinarse con


hidrgeno

Arde con llama de color azul, desprendiendo dixido de azufre.

Es insoluble en agua pero se disuelve en disulfuro de carbono.

4.3.

USOS

El azufre, es un slido cristalino amarillo brillante, que es esencial para la vida.


A continuacin se muestra una lista de los principales usos del azufre:

La mayora de azufre se convierte en cido sulfrico. El cido sulfrico


es extremadamente importante para muchas industrias de todo el
mundo. Se utiliza en la fabricacin de fertilizantes, refineras de petrleo,
tratamiento de aguas residuales, bateras de plomo para automviles,
extraccin de mineral, eliminacin de xido de hierro, fabricacin de
nylon y produccin de cido clorhdrico.

El azufre puede ser utilizado como un pesticida y fungicida. Muchos


agricultores que cultivan alimentos orgnicos usan azufre como un
pesticida natural y fungicida.

39

El sulfato de magnesio, que contiene azufre, se utiliza como laxante, en


sales de bao y como un suplemento de magnesio para las plantas.

El azufre es importante para la vida. Por lo tanto, se aade a los


fertilizantes (en forma soluble) para que las plantas tengan ms azufre
disponible en el suelo.

El disulfuro de carbono, un compuesto de azufre, se puede utilizar para


hacer celofn y rayn (un material utilizado en la ropa).

El azufre se utiliza para vulcanizar caucho. La vulcanizacin de goma


hace ms difcil. Se asegura que el caucho mantiene su forma. El
caucho vulcanizado se utiliza para fabricar neumticos del coche, suelas
de zapatos, mangueras y discos de hockey sobre hielo.

Otros compuestos de azufre (sulfitos) se utilizan para blanquear el papel


y preservar la fruta.

4.4.

El azufre es tambin un componente de la plvora.

EFECTOS SOBRE LA SALUD

Puede producir efectos neurolgicos y cambios comportamentales

Puede aturdir la circulacin sangunea

Puede provocar daos cardiacos

Puede producir efectos en los ojos y en la vista

Puede originar fallos reproductores

Puede provocar desrdenes estomacales y gastrointestinales

Puede originar daos en las funciones del hgado y los riones

Puede producir defectos en la audicin

Puede alterar el metabolismo hormonal

Puede causar efectos dermatolgicos

40

Puede provocar ronquera y presin en el pecho

Puede causar dolores de cabeza.

4.5.

BENEFICIOS DEL AZUFRE

Dentro de las funciones o beneficios del azufre se encuentran:

Mantiene el oxgeno necesario en nuestro cerebro.

Hace que haya una correcta secrecin biliar.

Asegura la salud de los nervios.

Su papel es de relevancia en la respiracin de los tejidos orgnicos.

Favorece el transporte y equilibrio de otros minerales en el organismo.

Interviene en el metabolismo de los lpidos y de los hidratos de carbono.

Alivia el dolor en la artritis y en la fibro mialgia.

Regula los niveles de azcar o glucosa en la sangre (interviene en la


sntesis de la insulina).

4.6.

Se le utiliza como laxante, exfoliante, o agregado nutritivo para plantas.

EFECTOS DEL AZUFRE SOBRE LOS HIDROCARBUROS

Es imposible limpiar el aire, o en particular reducir la contaminacin del aire que


es generada por el sector transporte, sin eliminar el azufre de los combustibles.
El azufre es por s mismo un contaminante, pero ms importante an es que el
azufre impide la adopcin de las principales tecnologas para el control de la
contaminacin.

Ninguna

estrategia

de

41

reduccin

significativa

de

la

contaminacin del aire puede dar resultado sin reducir el azufre de los
combustibles a niveles cercanos a cero.
El azufre es un componente natural del petrleo crudo y en consecuencia se
encuentra tanto en la gasolina como en el diesel. Cuando estos combustibles
son quemados, el azufre se emite como bixido de azufre (SO2) o como
partculas de sulfatos. Cualquier reduccin en el contenido de azufre en los
combustibles disminuye las emisiones de estos compuestos y cuando este
contenido disminuye ms all de cierto punto, el beneficio aumenta hasta una
disminucin importante de las emisiones totales de contaminantes.

4.7.

SISTEMA DE DETECCIN DE YODATO PARA DETERMINAR EL


CONTENIDO DE AZUFRE (NORMA ASTM 1552)

Este mtodo de ensayo es eficiente en la determinacin de la cantidad de


azufre total de los productos petrolferos, incluyendo los aceites lubricantes que
contienen aditivos, y debe ser aplicado a todas las muestras cuyo punto de
ebullicin sea superior a 350 F y que no contengan de 0,06% de azufre en
masa. De un total de tres procedimientos, dos emplean el sistema de deteccin
de yodato: en el primero, un horno de induccin, y en el otro, un horno de
resistencia. El tercer procedimiento, por su parte, requiere de un sistema de
radiacin infrarroja.

En general, este mtodo de ensayo proporciona la forma de controlar el nivel


de azufre de los productos del petrleo y aditivos diversos. La informacin que
se obtiene puede ser til en el momento de predecir la eficiencia, la
manipulacin o el procesamiento de propiedades de los fluidos.

Este mtodo cubre tres procedimientos para productos petrolferos. Es


aplicable a las muestras con punto de ebullicin por encima de 177 C y con
un contenido mnimo del 0,06% de azufre en masa.
42

4.7.1. Sistema de deteccin de yodato - Mtodo de alta temperatura

4.7.1.1.

Horno tipo induccin

Equipos
o Cilindro de oxgeno.
o Tubos de purificacin.
o Rotmetro.
o Tubo de combustin.
o Horno de induccin
o Absorbedor.
o Bureta.

Figura 4.1. Equipo utilizado durante la etapa del horno de induccin.

43

Reactivos
o Oxido de magnesio.
o Perclorato de magnesio.
o cido clorhdrico.
o Soluciones estndar de yodato de potasio 0,006230 N y 0,01248 N.
o Oxgeno.
o Ascarita.
o Estao.
o Almidn de solucin de yoduro de potasio.
o cido sulfrico concentrado.
o Astillas de hierro aceleradoras.

Procedimiento

1)

Se prepara la muestra.

2)

Se agregan de 3,2 a 4,8 mm de capa de xido de magnesio a un crisol.

3)

Se hace una depresin en la capa con el extremo del agitador.

4)

Se pesa el crisol a 0,1 mg.

5)

Se pesa en la depresin la cantidad apropiada de acuerdo a la tabla


4.1.

6)

Se cubre la muestra con el disco separador.

7)

Se aade en el disco separador una cantidad predeterminada de


astillas de hierro necesarias para obtener la temperatura deseada. Esta
cantidad est usualmente entre 1,2 y 2 g, pero debera mantenerse
constante con 0,05 g.

8)

Se rocan ms o menos 0,1 g de estao sobre el hierro.

9)

Se cubre el crisol con una tapa y se coloca sobre el pedestal del horno.

44

CONTENIDO DE

PESO DE LA

AZUFRE (%)

MUESTRA (mg)

NORMALIDAD DE LA
SOLUCIN ESTNDAR DE
KIO3 PARA LA TITULACIN

0a2

90

0,006238

2a4

50 a 90

0,006238

4 a 10

50 a 90

0,01248

Tabla 4.1. Cantidades sugeridas de muestra y aditivos en el horno de


induccin.
Luego de esto, se llevan a cabo la combustin y la titulacin, las cuales constan
de los siguientes pasos adicionales:
10) Se enciende la corriente y se deja por lo menos un minuto de
precalentamiento; luego, se aumenta el pedestal y se cierra. La placa
de corriente oscilar por tiempo muy corto y se subir gradualmente
hasta el mximo valor.
11) Se aade la apropiada solucin estndar de KIO3 (tabla 4.1) al
absorbedor para mantener el color azul. La solucin en el absolvedor
debe empezar a perder color completamente.
12) Se hacen adiciones de KIO3 tal como la tasa de evolucin de SO2
vaya disminuyendo, tal que, cuando la combustin sea completada, la
intensidad de color azul es la misma intensidad inicial. Tngase en
cuenta que la combustin es completada cuando el color permanece
como

mnimo

minuto

la

placa

de

corriente

ha

cado

considerablemente.
13) El registro del volumen de la solucin estndar KIO3 es requerido para
titular el SO2 desarrollado.

4.7.1.2.

Horno tipo resistencia

Equipos
o Tubos de purificacin.

45

o Rotmetro.
o Horno tipo resistencia.
o Absorbedor.
o Bureta.

Figura 4.2. Equipo utilizado durante la etapa del horno de resistencia.

Reactivos
o Oxido de magnesio.
o Perclorato de magnesio.
o cido clorhdrico.
o Soluciones estndar de yodato de potasio 0,006230 N y 0,01248 N.
o Oxgeno.
o Ascarita.
o Estao.

46

o Almidn de solucin de yoduro de potasio.


o cido sulfrico concentrado.
o Astillas de hierro aceleradoras.
o Pentxido de vanadio.

Procedimiento

1)

Se prepara la muestra.

2)

Se pesa la cantidad adecuada de muestra en una cpsula de


combustin de acuerdo a la tabla 4.2.

3)

Se aaden 100 5 g de pentxido de vanadio y se cubre


completamente la mezcla con el xido de magnesio.
NORMALIDAD DE LA

CONTENIDO DE

PESO DE LA

AZUFRE (%)

MUESTRA (mg)

0a2

100 a 200

0,006238

2a4

100 a 200

0,01248

4 a 10

100 a 200

0,06238

SOLUCIN ESTNDAR DE
KIO3 PARA LA TITULACIN

Tabla 4.2. Cantidades sugeridas de muestra y aditivos en el horno de


resistencia.

Seguidamente, se realizan la combustin y la titulacin, las cuales constan de


los siguientes pasos adicionales:

4)

Se introduce la cpsula en la porcin fra del tubo de combustin, cerca


de la entrada. Cuando inicie la combustin, se empuja la cpsula que
contiene la muestra progresivamente dentro de la zona caliente del

47

tubo de combustin. La cpsula debe ir avanzando lo ms rpido


posible consistente con la tasa de evolucin de SO2.
5)

Se agrega la solucin apropiada estndar de KIO3 (Tabla 4.2) al


absorbedor para mantener el color azul. La solucin en el absorbedor
debe empezar a descolorarse completamente.

6)

Se hacen adiciones de KIO3 tal como la tasa de evolucin de SO2


disminuya. Cuando la combustin sea completada, la intensidad del
color azul es igual a la intensidad inicial.

7)

La combustin est completa cuando el color permanece, por lo


menos, un minuto. A continuacin, se registra el volumen de KIO3
requerido para titular el SO2 desarrollado.

4.7.1.3.

Clculos necesarios

Factor de alumbre

El factor de alumbre debe encontrarse entre 1,02 y 1,08. Si los valores son
menores a 1,02, se confirma independientemente la cantidad de azufre del
alumbre y la cantidad equivalente de KIO3; por el contrario, si los valores son
mayores a 1,08, se deben hacer algunos ajustes en el equipo de acuerdo a las
recomendaciones del fabricante y debe repetirse la determinacin del factor de
alumbre.

La expresin para calcular el factor de alumbre (FA) es la siguiente:

FA

S AW A
100C I (Va Vb ) ,

Donde:
SA = porcentaje de masa del azufre en el alumbre de potasio usado.

48

WA = miligramos de potasio de alumbre usado.


Va = mililitros de la solucin estndar de KIO3 usados en la determinacin del
factor de alumbre.
Vb = mililitros de a solucin estndar de KIO3 usados en la prueba en blanco.
CI = azufre equivalente de la solucin estndar de KIO 3 usado en la
determinacin del factor de alumbre.

Factor de normalizacin

Por circunstancias tales como la volatilidad de la muestra, es posible que se


afecte la recuperacin relativa del SO2 del azufre presente inicialmente en la
muestra. Por tal motivo, es necesario determinar el factor de normalizacin
(FN), el cual se calcula mediante:
FN

S sWs
,
100C (Vs Vb )

Donde:
Ss = porcentaje de masa de azufre de la muestra de estandarizacin usada.
Ws = miligramos de la muestra de estandarizacin usada.
Vb = mililitros de solucin estndar KIO3 usados en la prueba en blanco.
Vs = mililitros de solucin estndar KIO3 usados en la determinacin del factor
de estandarizacin (normalizacin).
C = azufre equivalente de la solucin estndar de KIO3 usados en la
determinacin del factor de estandarizacin (mg/ml).

Clculo del contenido de azufre

49

El porcentaje de masa de azufre (%A) calculado a partir de la siguiente


expresin:

%A

100 Fs C (V Vb )
,
W

Donde:
V = mililitros de solucin estndar KIO 3 usados en el anlisis.
Vb = mililitros de solucin estndar KIO3 usados en la prueba en blanco.
Fs = factor de estandarizacin.
C = Azufre equivalente de la solucin estndar de KIO3 usado en el anlisis, en
mg/mL.
W = miligramos de la muestra usada en el anlisis.

4.7.2. Sistema de deteccin por radiacin infrarroja

4.7.2.1.

Equipos

Microprocesador

Tubos de combustin

Detector infrarrojo

Rotmetros

Horno de tipo resistencia capaz de mantener temperatura de 1350 C


(2460 F).

50

Figura 4.3. Equipo requerido para el sistema de deteccin con radiacin


infrarroja.

4.7.2.2.

Procedimiento

1)

Se prepara la muestra.

2)

Se pesa la muestra en una cpsula cermica especial que se


encuentra localizada en un horno de combustin a 1371 C (2500 F)
en una atmsfera de oxgeno.

3)

La mayora de azufre presente es convertido a SO2, para luego ser


medido en un detector infrarrojo; a continuacin, la humedad y el polvo
son removidos por medio de separadores.

4)

Un microprocesador calcula el porcentaje de masa de azufre del peso


de la muestra, as como la seal integrada de detector y un factor de
calibracin determinado.

5)

Finalmente, el nmero de identificacin de la muestra y el porcentaje


de azufre son impresos.
51

No obstante, cuando se emplean muestras lquidas, el procedimiento vara


considerablemente y sigue, en efecto, los siguientes pasos:

1)

Se toman 0,13 g para el anlisis.

2)

Se llena la navecilla de combustin hasta un tercio de su capacidad


con polvo MgO, esparciendo uniformemente.

3)

Se forma una ligera trinchera en el polvo MgO con una cuchara.

4)

Se coloca la navecilla de combustin en la balanza y se pesa la


cantidad apropiada de la muestra dentro de la trinchera en el polvo
MgO. Asimismo, se registra e ingresa este peso.

5)

Se quita la navecilla de la balanza y se aade polvo MgO hasta que la


cpsula est llena hasta dos tercios de su capacidad.

6)

Se inicia el flujo de oxgeno y se monta la navecilla dentro del horno.

7)

Cuando el anlisis est completo, se leen los resultados desde el


microprocesador.

8)

4.8.

Se remueven las navecillas de combustin utilizados del horno.

ESPECTROMETRA

DE

ENERGA

DISPERSIVA

DE

FLUORESCENCIA DE RAYOS X (NORMA ASTM D-4292-10)

Este mtodo de ensayo cubre la determinacin de azufre total en petrleo y sus


derivados que son de una sola fase y, o bien lquido en condiciones
ambientales, licuable con calor moderado, o solubles en disolventes de
hidrocarburos.

Estos materiales pueden incluir

el combustible diesel,

combustible de aviacin, queroseno, petrleo destilado otro, nafta, aceite


residual, aceite lubricante base, aceite hidrulico, aceite crudo, la gasolina sin
plomo, gasleo, biodiesel y otros productos similares derivados del petrleo.
52

Este mtodo de ensayo proporciona una rpida y precisa medicin de azufre


total en petrleo y productos derivados del petrleo con un mnimo de
preparacin de la muestra. Un anlisis en tiempo tpico es de 1 a 5 min por
muestra.

4.8.1. Equipo

Fuente de rayos X de excitacin.

Tubo de rayos X con energa de excitacin por encima de 2,5 keV.

Recipiente para muestra extrable, equipada con reemplazables de


rayos X de ventanas transparentes de pelcula de plstico y proporcionar
una profundidad de muestra de al menos 4 mm y un dimetro de al
menos 10 mm.

Detector de rayos X, no con una alta sensibilidad y un valor de


resolucin (ancho completo en la mitad del mximo, FWHM) para
superar 800 eV a 2,3 keV.

Filtros u otros medios de discriminar entre la radiacin Ka azufre y otros


rayos X de mayor energa.

Display o impresora que se lee en el% de azufre en masa.

Balanza analtica, con una precisin y resolucin de 0,1 mg y capaz de


pesar hasta 100 g.

4.8.2. Procedimiento

Una muestra de control de calidad se mide antes de analizar incgnitas


para verificar que el mtodo de ensayo est en control

Llenar el vaso con la muestra a ser medida a aproximadamente 75% de


la capacidad de la taza.

53

La muestra se coloca en el haz emitido desde un tubo de rayos-X. La


radiacin resultante se mide, y el recuento acumulado es comparado
con los recuentos de muestras de calibracin previamente preparadas
para obtener la concentracin de azufre en% en masa.

Un mnimo de tres grupos de muestras de calibracin se requiere para


abarcar el intervalo de concentracin: 0,0 a 0,1% en masa, de 0,1 a
1,0% en masa, y 1,0 a 5,0% en masa de azufre.

4.8.3. Recomendaciones

Antes de llenar la celda, puede ser necesario calentar las muestras viscosas de
manera que sean fciles de verter en la clula. Asegrese de que no hay
burbujas de aire entre la ventana de taza y la muestra de lquido.

54

5. CONCLUSIONES

El Azufre es uno de los elementos que se encuentran en el petrleo y es


el responsable de las caractersticas indeseables de sus productos.
Existen tres criterios principales para la clasificacin del petrleo en la
industria: la composicin qumica dada por el porcentaje en peso de los
diferentes componentes del crudo, la gravedad API quien depende de la
densidad del mismo y por ltimo, del Azufre contenido en el aceite.
La clasificacin del gas, anloga a la del petrleo, depende del criterio a
evaluar, la clasificacin comn en la industria se basa en su composicin
qumica (% de metano), cantidad de componentes corrosivos y origen.
La clasificacin del petrleo depender del criterio (Composicin, API o
cantidad de Azufre) que se considere el ms importante, siendo ste un
aspecto de vital importancia para la industria pues determinar su
calidad y por ende, su valor comercial.
Los beneficios de remover el azufre en los combustibles del sector
transporte son evidentes. Mientras que cualquier reduccin del azufre
hace disminuir directamente las emisiones de SO2 y de sulfatos, los
beneficios adicionales se acrecientan con mayores reducciones.
Los hidrocarburos se dividen en alifticos y alicclicos. Los hidrocarburos
alifticos incluyen tres clases de compuestos: alcanos, alquenos y
alquinos. Por su parte, los hidrocarburos alicclicos se dividen en
cicloalcanos, cicloalquenos, cicloalquinos y aromticos.
Los mtodos de ensayo para la determinacin de azufre proporcionan
un medio de control del nivel de azufre Este conocimiento puede ser
utilizado para predecir el rendimiento, el manejo o las propiedades de
procesamiento.

55

Los mtodos para la determinacin del contenido de azufre en el


petrleo y sus productos utilizan la combustin sobre la muestra porque
de este modo pueden evaporar los componentes sulfuros en ella y, a su
vez, valorarlos y clasificarlos, ya sea mediante titulacin en presencia de
una solucin indicadora y un compuesto absorbente, o mediante
deteccin infrarroja.

56

6. RECOMENDACIONES

La clasificacin de los tipos de hidrocarburos tomada en cuenta para la


realizacin del presente trabajo es un poco general, en la literatura se
encuentran diversas clasificaciones, que por comodidad y simplicidad no
fueron tomadas en cuenta.

Recomendaciones para los mtodos utilizados para la determinacin


del contenido de azufre:

Todos los reactivos debern ajustarse a las especificaciones de la


Comisin de reactivos para anlisis de la sociedad qumica americana.

Debe comprobarse previamente que el reactivo tiene una pureza lo


suficientemente alta para permitir su uso sin disminuir la exactitud de la
determinacin.

Despus de cada proceso a la muestra se le tiene que realizar el control


de calidad respectivo, dependiendo de los protocolos de cada laboratorio
para confirmar su fiabilidad.

Al recibir la muestra, esta debe estar totalmente seca.

57

7. REFERENCIAS BIBLIOGRFICAS

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edition, 1990.

Jess

Pramo

Caracterizacin

Carrillo
de

Crudos

y Carlos
y Derivados.

Mario

Sierra

Restrepo.

Universidad Nacional de

Colombia, Seccional Medelln, Facultad de Minas, Ingeniera de


Petrleos Medelln, 1991.

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Informacin proporcionada por el Ing. Jhon Alexnder Len, Laboratorio


de fluidos, Escuela Ingeniera de Petrleos. Universidad Industrial de
Santander.

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