@@memoria

Brull Calbet
Projecte de Fi de Carrera
Jordi
Enginyer Industrial
Ampliacin de un taller de fabricacin de

prototipos para fabricar ruedas dentadas en
series cortas
Enginyer Industrial
MEMORIA
Septiembre 2009 (pla 94)
Autor:
Director:
Convocatria:
Jordi Brull Calbet

Joan Ramon Gom Ayats
Septiembre 2009 (plan 94)
Escola Tcnica Superior

dEnginyeria Industrial de Barcelona
Ampliacin de un taller de fabricacin de prototipos para fabricar ruedas dentadas
Pg. 1
RESUMEN
El proyecto consiste en la ampliacin de un taller de fabricacin de prototipos para dotarlo
de los medios necesarios para la fabricacin rpida de una amplia gama de ruedas dentadas
en series cortas. Se determina la gama de ruedas dentadas a fabricar. Se disean los procesos
de fabricacin tpicos de cada tipo de rueda dentada. Se estudian las diferentes alternativas en
cuanto a procesos de fabricacin. Se identifican los medios disponibles de aplicacin en la
fabricacin de ruedas dentadas. Se determinan los equipos necesarios para complementar los
medios disponibles. Se genera la documentacin necesaria para agilizar el diseo del proceso
de fabricacin y la fabricacin rpida de ruedas dentadas prototipo. Se disea la distribucin en
planta de la nueva maquinaria y la reubicacin de la maquinaria existente. Se confecciona el
presupuesto de nuevas inversiones tanto en maquinaria como en herramientas y utillajes y se
hace un estudio de viabilidad econmica de la actividad de tallado de ruedas dentadas. Por
ltimo se hace el estudio de impacto ambiental.
Ntese que durante todo el proyecto se refiere a ruedas dentadas y engranajes, no
siendo lo mismo ambas expresiones, ya que engranaje se refiere al conjunto de ruedas
dentadas que engranan las unas con las otras de manera que el movimiento de la primera
rueda dentada se transmite a la segunda.
Pg. 3
NDICE
RESUMEN __________________________________________________ 1
NDICE _____________________________________________________ 3
1.
GLOSARIO _____________________________________________ 9
2.
MOTIVACIN __________________________________________ 11
3.
OBJETIVOS DEL PROYECTO _____________________________ 13

3.1. Medidas extremas de las ruedas dentadas objetivo ....................................14
3.1.1.
Dentados exteriores:................................................................................. 14
3.1.1.1. Medida mnima ..............................................................................14

3.1.1.2. Medida mxima..............................................................................14
3.1.1.3. Tabla resumen de las medidas extremas .........................................15
3.1.2.
Dentados interiores................................................................................... 15
3.1.2.1. Medida mnima ..............................................................................15

3.1.2.2. Medida mxima..............................................................................15
3.1.2.3. Tabla resumen de las medidas extremas .........................................16
4.
CLASIFICACIN DE LOS TIPOS DE ENGRANAJES Y RUEDAS

DENTADAS ____________________________________________ 17
4.1. Engranajes cilndricos...................................................................................18
4.2. Engranajes cnicos ......................................................................................18
4.3. Engranajes hiperblicos ...............................................................................19
4.4. Tabla resumen de engranajes y ruedas dentadas .......................................19
4.5. Clasificacin de las ruedas dentadas de estudio segn sean interiores o
exteriores ......................................................................................................21
5.
4.5.1.
Dentados exteriores.................................................................................. 21
4.5.2.
Dentados interiores................................................................................... 23
SELECCIN DE LOS PROCESOS DE FABRICACIN Y MAQUINARIA

______________________________________________________ 25
5.1. Dentados exteriores......................................................................................25
Pg. 4
NDICE
5.1.1.
Ruedas dentadas rectas exteriores............................................................ 25
5.1.1.1. Fresa madre.................................................................................. 25

5.1.1.2. Fresa de mdulo en fresadora convencional o centro multifuncional... 25
5.1.1.3. Mortajadora ................................................................................... 26
5.1.1.4. Sinterizado .................................................................................... 26
5.1.1.5. Electroerosin con hilo.................................................................... 27
5.1.1.6. Electroerosin por penetracin........................................................ 27
5.1.1.7. Otra maquinaria ............................................................................. 27
5.1.2.
Ruedas dentadas helicoidales exteriores.................................................... 27
5.1.2.1. Fresa madre.................................................................................. 27

5.1.2.2. Fresa de mdulo en fresadora convencional o centro multifuncional... 27
5.1.2.3. Mortajadora ................................................................................... 27
5.1.2.4. Sinterizado .................................................................................... 27
5.2. Dentados interiores ......................................................................................28

5.2.1.
Ruedas dentadas rectas interiores............................................................. 28
5.2.1.1. Mortajadora ................................................................................... 28

5.2.1.2. Brochadora.................................................................................... 28
5.2.1.3. Sinterizado .................................................................................... 28
5.2.1.4. Electroerosin con hilo.................................................................... 29
5.2.2.
Ruedas dentadas helicoidales interiores..................................................... 29

5.2.2.2. Sinterizado .................................................................................... 29
5.2.2.3. Mortajadora ................................................................................... 29
5.3. Maquinaria especial para la fabricacin de grandes series..........................29

5.3.1.
Dentadoras Pfauter .................................................................................. 29
5.3.2.
Dentadoras - Mortajadoras Fellows:........................................................... 30
5.3.3.
Dentadoras - mortajadoras Maag:.............................................................. 31
5.4. Otras ruedas dentadas, maquinaria empleada en acabados y tratamientos
Pg. 5
trmicos ........................................................................................................31
5.4.1.
Dentadoras Gleason:................................................................................ 31
5.4.2.
Afeitadoras Fellows y rectificadoras Maag: ................................................. 32
5.4.3.
Tratamientos trmicos bsicos en ruedas dentadas .................................... 32
5.5. Tabla resumen..............................................................................................32
6.
PROCESOS DE FABRICACIN DISPONIBLES EN LA FUNDACIN35

6.1. Maquinaria de la Fundacin CIM..................................................................35
6.1.1.
ONA UE250 ........................................................................................... 35
6.1.2.
ONA TECHNO H300 .............................................................................. 36
6.1.3.
MORI SEIKI NT 3150 1000S..................................................................... 36
6.1.4.
Vanguard HS ........................................................................................... 37
6.2. Distribucin del taller de la Fundacin CIM..................................................37

6.3. Maquinaria del laboratorio de mecnica de la ETSEIB................................39
6.3.1.
Talladora de engranajes Celta C-20........................................................... 39
6.4. Tabla resumen de procesos de fabricacin disponibles...............................39
7.
PROCESOS FINALES DE MECANIZADO ____________________ 41

7.1. Dentado recto exterior ..................................................................................41
7.1.1.
Fabricacin mediante fresa de mdulo en fresadora convencional................ 41
7.1.2.
Fabricacin mediante fresa de mdulo en centro multifuncional.................... 42
7.1.3.
Fabricacin mediante fresa madre............................................................. 43
7.1.3.1. Ejemplo de clculo .........................................................................44

7.1.4.
Fabricacin mediante otra maquinaria........................................................ 45
7.1.4.1. Electroerosin con hilo....................................................................45

7.1.4.2. Electroerosin por penetracin........................................................46
7.1.4.3. Mquina de sinterizado...................................................................46
7.2. Dentado helicoidal exterior ...........................................................................47

7.2.1.
Fabricacin mediante fresa de mdulo en fresadora horizontal..................... 47
7.2.2.
Fabricacin mediante fresa de mdulo en centro multifuncional.................... 47
7.2.3.
Fabricacin mediante fresa madre............................................................. 48
7.2.4.
7.2.4.1. Electroerosin con hilo....................................................................48

7.2.4.2. Electroerosin por penetracin........................................................49
Pg. 6
NDICE
7.2.4.3. Mquina de sinterizado................................................................... 49
7.3. Dentado recto interior...................................................................................49

7.3.1.1. Fabricacin mediante electroerosin con hilo ................................... 49
7.3.2.

7.3.2.3. Otra maquinaria ............................................................................. 50
7.4. Dentado helicoidal interior............................................................................51

7.4.1.
Fabricacin mediante electroerosin por penetracin.................................. 51
7.4.2.
7.5. Tabla resumen de procesos de fabricacin empleando la maquinaria de que se

dispone......................................................................................................... 51
7.6. Verificacin de dentados fabricados.............................................................52
7.6.1.
Dentados exteriores.................................................................................. 52
7.6.2.
Dentados interiores .................................................................................. 52
7.7. Nuevas inversiones ......................................................................................53

7.7.1.
Distribucin en planta de la maquinaria aadiendo la nueva adquisicin....... 54
7.8. Tabla resumen de procesos de fabricacin .................................................56
8.
PROCESO DE FABRICACIN DE LAS RUEDAS DENTADAS ____ 57

8.1. Piezas con dentado recto exterior................................................................57
8.1.1.
Maquinaria empleada ............................................................................... 57
8.1.2.
Pasos previos a seguir.............................................................................. 57
8.1.3.
Fases del mecanizado.............................................................................. 58
8.1.3.1. Fase 000 Material en bruto SC .................................................. 58

8.1.3.2. Fase 010 Torneado y refrentado MS .......................................... 58
8.1.3.3. Fase 020 Dentado recto exterior - TE............................................ 58
8.1.4.
Hoja de fase ............................................................................................ 59
8.2. Piezas con dentado helicoidal exterior.........................................................59

8.2.1.
8.2.2.
8.2.3.
Pg. 7
8.2.3.1. Fase 000 Material en bruto SC...................................................60

8.2.3.2. Fase 010 Torneado MS.............................................................60
8.2.3.3. Fase 020 Dentado helicoidal exterior - TE......................................60
8.2.4.
Hoja de fase............................................................................................. 61
8.3. Piezas con dentado recto interior Sin inversin.........................................61

8.3.1.
8.3.2.
8.3.3.

8.3.3.2. Fase 010 Torneado MS.............................................................62
8.3.3.3. Fase 020 Dentado recto interior EH............................................62
8.3.3.4. Fase 030 Pulido de la pieza..........................................................62
8.3.4.
Hoja de fase............................................................................................. 63
8.4. Piezas con dentado recto interior .................................................................64

8.4.1.
8.4.2.
8.4.3.

8.4.3.2. Fase 010 Torneado MS.............................................................64
8.4.3.3. Fase 020 Dentado recto interior EK............................................64
8.4.4.
Hoja de fase............................................................................................. 65
8.5. Piezas con dentado helicoidal interior Sin inversin..................................65

8.5.1.
8.5.2.
8.5.3.

8.5.3.2. Fase 010 Torneado MS.............................................................67
8.5.3.3. Fase 020 Dentado helicoidal EP ................................................67
8.5.4.
Hoja de fase............................................................................................. 68
8.6. Piezas con dentado helicoidal interior Con inversin ................................68

8.6.1.
8.6.2.
Pg. 8
NDICE
8.6.3.
8.6.3.1. Fase 000 Material en bruto SC .................................................. 69

8.6.3.2. Fase 010 Torneado MS............................................................. 69
8.6.3.3. Fase 020 Dentado helicoidal TL................................................. 69
8.6.4.
9.
Hoja de fase ............................................................................................ 70
ANLISIS ECONMICO __________________________________ 71

9.1. Criterios de realizacin.................................................................................71
9.2. Cuantificadores de viabilidad econmica.....................................................71
9.3. Anlisis de costes e inversiones................................................................... 72
9.4. Anlisis de ingresos......................................................................................72
9.5. Anlisis de viabilidad ....................................................................................73
9.5.1.
Valor Actual Neto (VAN) ........................................................................... 74
9.5.2.
Tasa Interna de Rentabilidad (TIR) ............................................................ 75
9.5.3.
Payback o periodo de retorno.................................................................... 75
9.5.4.
Resumen de resultados obtenidos............................................................. 75
10. ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL _______________________ 77

10.1. Fase previa al proyecto ................................................................................77
10.2. Fase de desarrollo del proyecto................................................................... 78
10.3. Fase de explotacin y uso............................................................................78
10.4. Fase de desmantelamiento..........................................................................79
11. CONCLUSIONES _______________________________________ 81

12. AGRADECIMIENTOS ____________________________________ 83
13. BIBLIOGRAFA _________________________________________ 85
13.1. Referencias bibliogrficas ............................................................................85
13.2. Bibliografa complementaria......................................................................... 85
Pg. 9
1. GLOSARIO
Primeramente, un apunte sobre la definicin de engranaje.
Como norma habitual, en la industria se habla de engranajes y no de ruedas dentadas,
porque lo que el proyectista precisa en sus mecanismos son engranajes. Esto provoca un
abuso de lenguaje y la palabra engranaje se usa indistintamente para referirse al conjunto o a
una sola de las ruedas dentadas.
A continuacin se presentan y definen brevemente los smbolos empleados en la
presente memoria:
. ngulo de presin. Es el ngulo que forma la lnea de accin con la tangente a la
circunferencia de paso. En el perfil de evolvente, es un parmetro que permanece constante.
Mn: Mdulo normal. En los pases anglosajones se emplea otra caracterstica llamada
Diametral Pitch, que es inversamente proporcional al mdulo. El valor del mdulo (expresado
en milmetros) se fija mediante clculo por resistencia de materiales en virtud de la potencia a
transmitir y en funcin de la relacin de transmisin que se establezca.
: ngulo helicoidal. Es el ngulo que forma la tangente a la hlice trazada sobre el
cilindro primitivo con el eje de la rueda. Tiene un valor numrico de 0 en ruedas rectas, y un
valor comprendido entre 0 y 90 en ruedas dentadas helicoidales. Debe especificarse la
orientacin (a derechas o a izquierdas).
Ma: Mdulo aparente. Es la caracterstica equivalente al mdulo normal cuando se trata
de ruedas dentadas helicoidales en lugar de rectas.
Dp: Dimetro primitivo. Define la circunferencia en que se produce el contacto entre las
dos ruedas dentadas.
Db: Dimetro base. Define la circunferencia base que determina unvocamente la forma
de los perfiles de evolvente de los dos flancos.
Dpe: Dimetro de pie. Define la circunferencia de fondo del entre diente del dentado.
De: Dimetro exterior. Define la circunferencia exterior hasta donde llega el dentado. En
el caso de dentados exteriores, es el dimetro exterior del cilindro de partida. En el caso de
dentados interiores, es el dimetro interior del cilindro de partida.
Pg. 10
1 - Glosario
h: Altura de diente. Se define como la longitud radial del diente.

ec: Espesor cordal. Se define como el espesor del diente a la altura del dimetro
primitivo.
ac: Altura cordal. Indica la altura a partir de la cual, partiendo del dimetro exterior, se
mide el espesor cordal.
dc: Distancia entre centros. Se define como la distancia entre el centro de la rueda
dentada conductora y la rueda dentada conducida.
X: Correccin de herramienta. Es la correccin que se aplica a la rueda con el fin de
modificar la distancia entre centros sin modificar nmero de dientes ni mdulo de la rueda.
Pg. 11
2. MOTIVACIN
Actualmente no existen muchas empresas dedicadas a la fabricacin rpida de
prototipos, y en el caso particular de fabricacin de ruedas dentadas, an menos. Pequeos
talleres existentes aos atrs dedicados a la fabricacin de ruedas dentadas, debido a la
situacin del mercado actual, han tenido que evolucionar y dedicarse a fabricar grandes series
para poder ofrecer precios competitivos y acordes a los precios demandados por la sociedad.
Este hecho ha provocado que se pierda flexibilidad en la fabricacin en este tipo de talleres, y
por tanto fabricar series cortas para prototipos eleva el coste de fabricacin y repercute en el
abandono de proyectos en los que intervengan estos elementos.
La Fundacin CIM, en su labor de poner al alcance de la sociedad los conocimientos y
herramientas de que dispone para facilitar el progreso tecnolgico de la industria que le rodea,
desea dotarse de mayor maquinaria que permita fabricar mecanismos de cierta complejidad, en
los que los engranajes se vean tambin formando parte.
Dada la poca demanda de este material y el amplio abanico de posibilidades disponible,
no existen catlogos de ruedas dentadas donde poder consultar, para las especificaciones
requeridas, el tipo de engranaje recomendado. Dado que no existen soluciones nicas, puesto
que para transmitir una misma fuerza con una determinada relacin de velocidades, se pueden
usar diferentes tipos de ruedas en funcin de anchura, mdulo, nmero de dientes, ngulo de
presin y tipo de engranaje empleado (recto, helicoidal, cnico, hipoidal).
Esto conlleva que la mayor parte de las empresas fabricantes de ruedas dentadas tengan
en su taller la maquinaria adecuada para la fabricacin de grandes series y as obtener
balances econmicos positivos. En consecuencia, los talleres dedicados a la mecanizacin de
piezas metlicas, disponen de poca flexibilidad de maquinaria y herramientas de corte.
Para fabricar las ruedas dentadas necesarias para la realizacin de prototipos se emplea
la maquinaria que se encuentra en la Fundacin CIM y en el taller de mecnica de la ETSEIB,
con quien se mantienen acuerdos de cooperacin, soporte a la fabricacin y de ensayos para
la investigacin y tambin se realiza la inversin que se considere oportuna, siempre que sea
viable.
Pg. 13
3. OBJETIVOS DEL PROYECTO

Los objetivos principales del proyecto son:
Dotar a la Fundacin CIM de las herramientas y medios necesarios, complementarios a
los existentes previamente y en colaboracin con el laboratorio comn, para la

fabricacin rpida de una amplia gama de ruedas dentadas en series cortas
Que estos medios sean capaces de fabricar ruedas dentadas exteriores o interiores,
rectas o helicoidales, que cumplan las siguientes caractersticas:
1. Rueda dentada segn normativa de calidad. (DIN 3961)

2. Nmero de dientes comprendido en el siguiente rango: z = 8 80
3. ngulo de presin y mdulo estndar y los normalmente empleados.
4. Posibilidad de fabricacin de ruedas dentadas a las que se les tengan que
aplicar correcciones de herramienta para su mecanizado; correcciones de
valores: X = -05 05
5. Rango elevado de fabricacin de ruedas dentadas con ngulos helicoidales

posibles: = 0 45, tanto a derechas como a izquierdas.
Disear procesos de fabricacin estndar.
Con el fin de cumplir el objetivo segundo, se analizan los mdulos y ngulos de presin
estndar y dentro de estos, los comnmente empleados en la industria, y las medidas mnimas
y mximas en las que se traduce ponerse en casos extremos del mecanizado.
Para conseguir los objetivos, se dispone de las herramientas de corte, maquinaria y
colaboracin del laboratorio comn de mecnica del Campus Sud de la UPC. En adelante,
cuando se haga mencin a este laboratorio se le nombra de forma abreviada laboratorio
comn.
En el Anexo F: Clculo de las condiciones de corte y tiempos, se presenta el significado
del ngulo de presin y mdulo y en cmo influyen sus valores numricos en la rueda dentada
final. Adems, se detallan los clculos empleados para obtener las medidas extremas objetivo;
en el presente captulo, simplemente se nombra el valor numrico obtenido segn las
Pg. 14
3 - Objetivos del proyecto
condiciones impuestas.
Se emplean valores estndar ya que estos prototipos tienen como objetivo fabricar, si el
prototipo pasa a fase de fabricacin en serie, un mecanismo a gran escala, y para ello se
recurre a las grandes series de mecanizado en talleres especializados.
3.1. Medidas extremas de las ruedas dentadas objetivo

Observar que el ngulo de presin no influye en el tamao final de la rueda dentada, por
esa razn no se menciona su valor a la hora de obtener las medidas extremas.
3.1.1.
Dentados exteriores:
En lo referente a la posibilidad de fabricacin de los dentados exteriores, se dispone de

las siguientes medidas extremas:
3.1.1.1.
Medida mnima
Se da cuando se desee fabricar un dentado recto ( = 0), el mnimo nmero de dientes (z

= 10), mnimo mdulo (Mn = 125) y mayor correccin de herramienta (X = -05), obteniendo:
exterior 13'75mm
de pie 8'35mm
(Ecuacin 3.1)
Con lo cual, tiene que poderse mecanizar un agujero interior pasante de una medida
mxima de 5mm de dimetro, o bien emplear un mecanismo alternativo para la sujecin de la
pieza en caso de no precisar agujero pasante la pieza diseada.
3.1.1.2.
Medida mxima
La medida mxima del dentado objetivo, se obtiene cuando se demande una rueda
dentada helicoidal de = 45, con z = 80 dientes, de mdulo Mn = 4 y correccin de herramienta
X = 05. Con estos datos se obtiene un dentado de:
exterior 464 '55mm

de pie 447 ' 27 mm
(Ecuacin 3.2)
Un dentado de estas caractersticas no precisa puntualizar el tamao mnimo del

dimetro interior, ya que viene determinado por el propio diseador del engranaje, si bien debe
considerarse que tienen que poder tornearse piezas de hasta 470mm de dimetro.
3.1.1.3.
Pg. 15
Tabla resumen de las medidas extremas
A continuacin se muestra la tabla 3.1 resumen de las medidas extremo de dentados

exteriores
Tabla 3.1: Tabla resumen de medidas extremas objetivo en dentados exteriores
3.1.2.
Dentados interiores
Del mismo modo que se calcularon las medidas extremas en el caso de dentados
exteriores.
3.1.2.1. Medida mnima
Se obtiene cuando se disponga un dentado recto ( = 0), el mnimo nmero de dientes (z
= 10), mnimo mdulo (Mn = 125) y mayor correccin de herramienta (X = -05), obteniendo:
exterior 14 '15mm
de pie 8'75mm
(Ecuacin 3.3)
Con lo cual, debe poderse mecanizar un agujero interior pasante de una medida mxima
de 5mm de dimetro, o bien emplear un mecanismo alternativo para la sujecin de la pieza en
caso de no precisar agujero pasante la pieza diseada.
3.1.2.2.
Medida mxima
Se calculan las medidas extremas cuando = 45, z = 80 dientes, mdulo Mn = 4 y

correccin de herramienta X = 05:
exterior 465'83mm
de pie 448'55mm
(Ecuacin 3.4)
Del mismo modo que en el caso de dentados exteriores, un dentado de estas

caractersticas no precisa puntualizar el tamao mnimo del dimetro interior, ya que lo
determina el propio diseador del engranaje y el mtodo de mecanizado, si bien debe
considerarse que tienen que poder tornearse piezas de 470mm de dimetro.
Pg. 16
3.1.2.3.
3 - Objetivos del proyecto
Tabla resumen de las medidas extremas
Tal como se vio en el caso anterior, se muestra la tabla 3.2 resumen:
Tabla 3.2: resumen de medidas extremas dentado helicoidal
Pg. 17
4. CLASIFICACIN
DE
LOS
TIPOS
ENGRANAJES Y RUEDAS DENTADAS
DE
De la necesidad de crear mecanismos que precisen de una cierta relacin de transmisin

(diferencia de velocidades / pares) entre sus partes mviles, nacen los engranajes. Los
engranajes estn formados por dos ruedas dentadas, por lo que si se definen los diferentes
tipos de engranajes existentes, se definen tambin los tipos de ruedas dentadas que se
precisan para componerlos.
En el captulo anterior se han visto cules son las medidas mximas y mnimas del
objetivo planteado en funcin de si se trata de dentado exterior o interior. Adems, se introdujo
la diferenciacin entre engranaje recto (formado por ruedas dentadas rectas) o helicoidal (con
dentados helicoidales), pero existen otros tipos de engranajes empleados con menor
frecuencia en aplicaciones concretas.
A continuacin se muestran los tipos de engranajes existentes y las ruedas por las que
estn formados.
De todos los engranajes que se definen a continuacin, la gran mayora de los existentes
en la industria, se forman con ruedas dentadas cilndricas rectas; si bien en determinadas
aplicaciones en que se desea que el engranaje transmita ms par con la misma anchura, o
bien que exista menor ruido en la transmisin, se emplean ruedas dentadas cilndricas
helicoidales o dobles helicoidales. En casos particulares se emplea el uso de ruedas dentadas
cnicas (rectas, helicoidales e hipoidales), tornillos sin fin rectos (con maquinaria especfica
para su fabricacin) y glbicos.
Tanto las ruedas dentadas cnicas como las hiperblicas, se emplean en mecanismos
especiales, y no forman parte del objetivo poder llegar a fabricarlos por la excepcionalidad en
sus aplicaciones, por ello no se hace mencin en el resto del estudio ni se profundiza en sus
definiciones.
En el Anexo F se realiza una pequea explicacin terica de los parmetros que definen
las ruedas dentadas objetivo, y se presentan las frmulas por las que se rigen unas y otras
(que en muchos casos son obtenidas geomtricamente mediante el propio mecanizado, pero
de la que se dispone base cientfica para hallar sus parmetros y por tanto pueden conseguirse
mediante aproximaciones)
Pg. 18
4 Clasificacin de los tipos de engranajes y ruedas dentadas
4.1. Engranajes cilndricos

Los axoides de las ruedas dentadas que engranan son cilindros. Pueden tener los
dientes rectos, helicoidales o dobles helicoidales, y pueden ser cilndricos interiores (dentado
exterior de la primera rueda sincroniza con dentado interior de la segunda rueda) o cilndricos
exteriores (dentado exterior sincroniza con una rueda dentada exterior) en cualquiera de sus
tres variantes.
Ilustracin 4.1: De izquierda a derecha: engranajes cilndricos exteriores: recto, helicoidal

y doble helicoidal.
Ilustracin 4.2: De izquierda a derecha: engranajes cilndricos interiores: recto, helicoidal

y doble helicoidal.
4.2. Engranajes cnicos

Los axoides de las ruedas dentadas concurrentes son conos. Pueden tener los dientes
rectos, helicoidales o espirales (dentados Gleason, Oerlikon o Klingelnberg), y pueden ser
engranajes exteriores, interiores o planos.
Pg. 19
Ilustracin 4.3: Engranaje cnico recto
4.3. Engranajes hiperblicos

Los axoides de los engranajes sobre ejes cruzados son hiperboloides de revolucin.
Estn formados por ruedas dentadas helicoidales con ejes cruzados, ruedas cnicas con
dentados helicoidales exteriores, o rueda sin fin, cilndrica o glbica, engranada con rueda
glbica.
Ilustracin 4.4: Engranaje hiperblico con ruedas dentadas helicoidales de ejes cruzados
4.4. Tabla resumen de engranajes y ruedas dentadas

En la tabla de a continuacin se resumen los tipos de ruedas dentadas que pueden
formar los diferentes engranajes
Pg. 20
Tabla 4.1: Resumen de tipos de engranajes formados por ruedas dentadas

Se centra el estudio en los engranajes cilndricos, y dentro de este grupo, se desestima la
fabricacin de ruedas dobles helicoidales.
Tabla 4.2: Tipos de ruedas a estudiar

Las principales ventajas de las ruedas dentadas helicoidales frente a las rectas son:
1. Posibilidad de transmitir mayor potencia con menores dimensiones ya que

existe ms superficie de contacto interdental.
2. Mayor continuidad en la transmisin de la potencia entre ruedas dentadas.

3. Disminucin de ruido (consecuencia del punto anterior).
Por contra, las principales desventajas en el empleo de ruedas helicoidales son:
1. Aparicin de una fuerza axial que debe ser absorbida por los elementos que
forman el resto del mecanismo a fin de que el elemento no sufra estas
tensiones y acabe fisurando.
2. Las ruedas dentadas tienen un coste de fabricacin y por tanto, de

adquisicin, ms elevado.
Pg. 21
4.5. Clasificacin de las ruedas dentadas de estudio segn

sean interiores o exteriores
Los engranajes cilndricos a analizar, pueden estar compuestos por:
1. Rueda con dentado recto exterior rueda con dentado recto exterior
2. Rueda con dentado recto exterior rueda con dentado recto interior
3. Rueda con dentado helicoidal exterior rueda con dentado helicoidal exterior
4. Rueda con dentado helicoidal exterior rueda con dentado helicoidal interior
Puesto que se precisan fabricar ruedas con dentados exteriores e interiores, se
presentan las caractersticas bsicas de las ruedas dentadas segn sean dentados exteriores o
interiores y se analizan las diferencias entre ambas.
4.5.1.
Dentados exteriores
Paso previo a presentar las caractersticas principales de estas ruedas dentadas, se

muestra una ilustracin de una rueda dentada exterior. En la mayor parte de los casos, las
ruedas dentadas disponen tambin de un estriado interior (en el caso de que sincronicen con
un eje), tambin pueden llevar un agujero ciego (en caso de sincronizar empleando un
sincronizador que se clave en la rueda dentada lateralmente), o llevar un pequeo eje
incorporado en la propia pieza (caso de ruedas dentadas de relojes, por ejemplo), por lo que
tambin debe contemplarse la opcin de que no se les deba practicar agujero interior a la hora
de realizar el mecanizado y dentado de la pieza.
Pg. 22
Ilustracin 4.5 : Rueda dentada exterior recta con estriado interior

En la ilustracin 4.5 se muestra una rueda dentada exterior con estriado interior. Ntese
que a los dentados interiores, muchas veces se les denomina estriado, y no dentado, puesto
que los estriados pueden ser con perfil de evolvente (caso de los engranajes, por ejemplo) o de
cualquier otro tipo (cnico, cuadrado, triangular, y otras formas geomtricas), y se rigen por sus
propias normas (estriados DIN 5480, DIN 5482) distintas a las normas de las ruedas dentadas
(DIN 3960, DIN 3961)
Si se observa con detenimiento, el dentado exterior tiene el aspecto mostrado en la
ilustracin 4.6
Ilustracin 4.6: Detalle del dentado exterior recto

Si se analizan los parmetros principales en un diente cualquiera, se observa el perfil de
Pg. 23
evolvente, que viene determinado bien por propia generacin durante el mecanizado
empleando las herramientas concretas y condiciones de corte adecuadas, o bien mediante
fresa de mdulo, tambin llamada fresa de forma (herramienta de corte que tiene un perfil
aproximado de evolvente para unos determinados mdulos y nmero de dientes).
Adems, los parmetros caractersticos vistos en el punto anterior, se resaltan en la
siguiente ilustracin y se analizan en el Anexo F:
Ilustracin 4.7: Dimetros exterior, primitivo y de pie en dentados exteriores

En la ilustracin 4.7 se observa que la distancia entre dimetro primitivo y dimetro
exterior es igual al mdulo, y la distancia entre dimetro primitivo y dimetro de pies es 116
veces el mdulo.
Una vez vistos los parmetros caractersticos bsicos de las ruedas dentadas exteriores,
solamente nombrar que estos parmetros definidos para dentados rectos tambin son vlidos
para ruedas helicoidales, la nica diferencia radica en el plano de corte de observacin del
dentado, ya que en las ruedas helicoidales se encuentra girado a un cierto ngulo (llamado
ngulo helicoidal) respecto al plano perpendicular al eje y en el caso de dentado recto el plano
es perpendicular a dicho eje de revolucin del cilindro. Posteriormente se analizan los
parmetros caractersticos de los dentados interiores, donde tampoco se diferencia entre rectos
y helicoidales.
4.5.2.
Dentados interiores
En la ilustracin siguiente se muestra el dentado de una corona cualquiera.
Pg. 24
Ilustracin 4.8: Dentado interior de corona

Si se observan con detalle los dientes de la rueda, se obtiene el mismo aspecto que en el
caso anterior:
Ilustracin 4.9: Detalle de dentado interior

En el caso de la corona, si de nuevo se ilustran los parmetros bsicos (tal como se hizo
en el caso de la rueda de dentado exterior) se observa que un diente cualquiera tiene el perfil
de evolvente negativo, es decir, el espacio entre dientes tiene el perfil de evolvente. El resto de
parmetros quedan como muestra la ilustracin 4.10:
Ilustracin 4.10: Dimetros exterior, primitivo y de pie en dentados interiores

De nuevo se resalta la distancia entre dimetro exterior y primitivo, que es 116 veces el
mdulo, y la distancia entre dimetro primitivo y dimetro de pie es igual al mdulo. Estos
valores son inversos a los tericos para ruedas exteriores.
Pg. 25
5. SELECCIN
DE
LOS
PROCESOS
FABRICACIN Y MAQUINARIA
DE
Ya se han analizado los engranajes objetivo y se han presentado las ruedas que lo
forman. Seguidamente se presentan las posibilidades de fabricacin de ruedas dentadas.
5.1. Dentados exteriores

5.1.1.
5.1.1.1.
Ruedas dentadas rectas exteriores

Fresa madre
Los dentados exteriores se realizan mediante fresa madre (ver ilustracin 5.1). Esta fresa
madre se acopla a una fresadora universal y se monta en talladora de engranajes. En ella, se
sincroniza el movimiento de rotacin de la fresa madre con el movimiento de rotacin y avance
de la pieza a dentar, produciendo el dentado de la pieza de forma automtica.
Ilustracin 5.1: Fresa madre

5.1.1.2.
Fresa de mdulo en fresadora convencional o centro multifuncional
La fresa de mdulo es una herramienta de corte que se acopla mediante un mango

cilndrico a una fresadora o a un centro multifuncional.
En la ilustracin 5.2 se muestra una fresa de mdulo. En el Anexo J se detallan ms
caractersticas sobre este tipo de herramienta.
Pg. 26
5 Seleccin de los procesos de fabricacin y maquinaria
Ilustracin 5.2: Fresa de mdulo

5.1.1.3.
Mortajadora
La mortajadora, en funcin del modelo segn fabricante, permite la fabricacin de las

ruedas dentadas rectas exteriores. El tallado se realiza empleando pin tallador, como el
mostrado en la ilustracin 5.3, acoplado al eje de la mortajadora. Este eje tiene movimiento
vertical, de modo que va penetrando en la pieza hasta realizar el mecanizado completo del
diente:
Ilustracin 5.3: Pin tallador

5.1.1.4.
Sinterizado
Existe la posibilidad de fabricar estas ruedas mediante sinterizado.

El sinterizado es el proceso de fabricacin segn el cual, mediante tratamiento trmico
aplicado a polvo o compactado metlico a una temperatura inferior a la de fusin, se obtiene la
pieza diseada. La temperatura aplicada provoca que la superficie externa de las partculas de
polvo se fusionen entre s, dando muy buena resistencia mecnica a la pieza fabricada.
5.1.1.5.
Pg. 27
Electroerosin con hilo
Las caractersticas de la mquina de electroerosin con hilo, permiten fabricar ruedas

dentadas exteriores si se realiza una preparacin previa de la rueda a dentar y se carga el perfil
terico en la mquina. Para ello, debe prepararse la pieza con un dimetro interior mecanizado
suficiente para pasar el hilo.
5.1.1.6.
Electroerosin por penetracin
La electroerosin por penetracin permite la fabricacin de ruedas con dentado exterior

recto.
5.1.1.7.
Otra maquinaria
Existen otras mquinas que permiten el mecanizado de ruedas con dentado exterior,
como pueden ser corte por lser o corte por agua. En no ser procesos muy extendidos
industrialmente y no disponer de mucha flexibilidad de fabricacin, no se estudian con
detenimiento.
5.1.2.
5.1.2.1.
Ruedas dentadas helicoidales exteriores

Fresa madre
La talladora permite la fabricacin de ruedas dentadas exteriores, y se trata del proceso

de fabricacin industrial ms extendido para este tipo de fabricacin.
5.1.2.2.
Fresa de mdulo en fresadora convencional o centro multifuncional
Tambin pueden fabricarse ruedas con dentado helicoidal, sincronizando el giro de la

pieza con el giro y avance de la fresa de mdulo.
5.1.2.3.
Mortajadora
En funcin del modelo estudiado, existen mortajadoras en el mercado que permiten

realizar tallados de dientes de forma que se obtenga una rueda con dentado exterior helicoidal.
5.1.2.4.
Sinterizado
El sinterizado es una opcin que adoptan muchos fabricantes para realizar el proceso de
fabricacin de las ruedas dentadas de este tipo.
Pg. 28
5.1.2.5.
No hay impedimentos tcnicos para llevar a cabo la fabricacin de ruedas con dentado
exterior helicoidal.
5.2. Dentados interiores

5.2.1.
5.2.1.1.
Ruedas dentadas rectas interiores

Mortajadora
En la fabricacin de las ruedas dentadas rectas interiores lo ms habitual es realizar el

dentado empleando mortajadora. En el cabezal se acopla el pin tallador tal y como suceda
en el caso de dentado exterior y este pin realiza el dentado de la rueda.
5.2.1.2.
Brochadora
Tambin suele realizarse el dentado mediante brochadora, precisando una brocha

diferente segn sea el dentado que quiera realizarse. La brocha (ilustracin 5.4) es una
herramienta de corte especfica segn perfil y por tanto, es un elemento poco flexible. En el
caso de la imagen inferior, el perfil es cuadrado, por lo que se obtiene un chavetero y no un
diente.
Ilustracin 5.4: Ejemplo de brocha para realizacin de chaveteros

5.2.1.3.
Sinterizado
Existe la posibilidad de fabricar estas ruedas mediante sinterizado.

El sinterizado es el proceso de fabricacin segn el cual, mediante tratamiento trmico
aplicado a polvo o compactado metlico a una temperatura inferior a la de fusin, se obtiene la
pieza diseada. La temperatura aplicada provoca que la superficie externa de las partculas de
polvo se fusionen entre s, dando muy buena resistencia mecnica a la pieza fabricada.
5.2.1.4.
Pg. 29

dentadas interiores. Debe prepararse la pieza con un dimetro interior mecanizado suficiente
para pasar el hilo e inferior al dimetro de pie.
5.2.1.5.
De nuevo la electroerosin por penetracin permite la realizacin del tallado de dientes

rectos interiores.
5.2.2.
Ruedas dentadas helicoidales interiores
5.2.2.1.
La sincronizacin del giro del electrodo con el movimiento vertical del mismo permite
realizar el dentado interior helicoidal.
5.2.2.2.
Sinterizado
Con la mquina de sinterizado pueden realizarse dentados de este tipo sin problemas.
5.2.2.3.
Mortajadora
Es la mquina empleada en realizar grandes series de dentados interiores helicoidales.
5.3. Maquinaria especial para la fabricacin de grandes series

5.3.1.
Dentadoras Pfauter
Para tallar ruedas dentadas cilndricas rectas o helicoidales y coronas. Permite la

realizacin del mecanizado de dentados exteriores e interiores de forma simultnea,
reduciendo con ello el tiempo de operacin y posibles desalineaciones entre dentados exterior
e interior. La generacin del diente se produce por medio de una herramienta especial,
aplicada al husillo de una dentadora de movimiento giratorio continuo.
Para obtener las ruedas dentadas cilndricas de dientes rectos se debe disponer de
movimiento al eje de giro de la fresa de modo que las espiras de la fresa, en contacto con la
rueda a dentar, resulten verticales.
Por otra parte, el dentado helicoidal se obtiene inclinando el eje de rotacin de la fresa de
Pg. 30
modo que las espiras de la fresa, en contacto con la pieza, resulten inclinadas con el mismo
ngulo y el mismo sentido que los flancos a tallar.
Ilustracin 5.5: Dentadora Pfauter
5.3.2.
Dentadoras - Mortajadoras Fellows:
Se emplean en el mecanizado de ruedas dentadas cilndricas rectas o helicoidales, con

dentado exterior o interior. El principio de funcionamiento es como el de cualquier mortajadora
convencional. La mesa se mueve en sentido longitudinal y transversal, y el plato (donde va
ubicada la pieza) tambin puede girar sobre su propio eje normal a la superficie del plato (caso
de ruedas helicoidales).
Ilustracin 5.6: Dentadora mortajadora Fellows

Las mortajadoras del tipo Fellows deben su nombre al creador de esta maquinaria: Edwin
R. Fellows. El principio de mecanizado se basa en el movimiento vertical de la herramienta de
corte con respecto a la pieza en bruto (que se mantiene esttica), de forma que se mecanicen
Pg. 31
uno a uno los dientes de la pieza a fabricar como si se tratara de una operacin de mortajado
cualquiera.
Ilustracin 5.7: Detalle de dentado en mortajadora Fellows
5.3.3.
Dentadoras - mortajadoras Maag:
Permite el tallado de ruedas dentadas cilndricas rectas y helicoidales con dentado

exterior. El principio de funcionamiento es igual al realizado por la mortajadora.
Ilustracin 5.8: Dentadora mortajadora Maag
5.4. Otras ruedas dentadas, maquinaria empleada en acabados

y tratamientos trmicos
Existe otra maquinaria en el mercado empleada en la mecanizacin de ruedas dentadas
de los diferentes tipos mencionados al principio del captulo.
5.4.1.
Dentadoras Gleason:
Para tallar engranajes cnicos rectos (conocidos como coniflex), cnicos espirales y
cnicos hipoides.
Pg. 32
Ilustracin 5.9: Dentadoras Gleason
5.4.2.
Afeitadoras Fellows y rectificadoras Maag:
Se emplean en el acabado de los flancos de los dientes mecanizados, tanto rectos como
helicoidales exteriores.
Las afeitadoras Fellows se emplean en materiales blandos, y las rectificadoras Maag en
materiales tanto blandos como duros.
5.4.3.
Tratamientos trmicos bsicos en ruedas dentadas
En el anexo I. Tratamientos trmicos bsicos en ruedas dentadas se explican

brevemente los principales tratamientos que se aplican a las ruedas dentadas. En no formar
parte del proceso de fabricacin objetivo, no se explicitan en la presente memoria.
5.5. Tabla resumen

A continuacin se muestra una tabla resumen de los procesos de fabricacin para cada
tipo de rueda dentada.
Esta tabla se emplea ms adelante para conocer las posibilidades de fabricacin del
taller actual y puesto que su objetivo es conocer las posibilidades de fabricacin, as como
aconsejar futuras inversiones, solamente se detallan las ruedas objetivo y la maquinaria
general. No se incluye en la tabla la maquinaria especfica para grandes series (maquinaria del
punto 5.3) puesto que son de rangos de fabricacin muy estrechos y, por tanto poco flexibles, y
en nuestro caso, si se tiene que realizar alguna inversin tiene que pensarse en que pueda
fabricar el mayor rango de ruedas dentadas.
Pg. 33
Tabla 5.1: Tabla resumen de tipos de ruedas y procesos de fabricacin posibles
Pg. 35
6. PROCESOS DE FABRICACIN DISPONIBLES EN

LA FUNDACIN
La Fundacin CIM posee maquinaria en sus propias instalaciones, si bien, tal como se
mencion en el punto 3, tambin dispone de la maquinaria existente en la Escuela Tcnica
Superior de Ingenieros Industriales de Barcelona (ETSEIB).
A continuacin se muestra una relacin de la maquinaria de que dispone el centro y que
puede tener aplicacin en el proceso de dentado de las ruedas, as como una breve explicacin
de caractersticas que hacen que sea viable o no viable el proceso de fabricacin del dentado..
El resto de maquinaria que posee la Fundacin, se detalla en el Anexo K: Resto de
maquinaria en la Fundacin CIM y laboratorio comn
6.1. Maquinaria de la Fundacin CIM

La maquinaria de la Fundacin CIM que permite realizar dentados es la siguiente:
6.1.1.
ONA UE250
Mquina de electroerosin por hilo (de 01 03mm de dimetro) con tecnologa de corte
por aspersin de 2 ejes.
El recorrido de los ejes X/Y/Z es de 350 x 250 x 200mm respectivamente, y de sus ejes
U/V 80 x 80, pudiendo mecanizar de piezas de tamao inferior a 610 x 600 x 200mm.
Ilustracin 6.1: ONA UE-250
Pg. 36
6 Procesos de fabricacin disponibles en la Fundacin
En el Anexo J: Especificaciones generales de fabricacin, pueden encontrar ms

informacin sobre caractersticas del mecanizado con electroerosin con hilo.
6.1.2.
ONA TECHNO H300
Mquina de electroerosin por penetracin de 4 ejes.

Las dimensiones internas del tanque son de 900 x 500 x 300mm, si bien el recorrido
mximo de los ejes X Y Z de 400 x 300 x 300mm
Ilustracin 6.2: Ona Techno H-300

En el Anexo D: Manual de uso rpido de la mquina de electroerosin por penetracin,
puede encontrarse un breve manual de uso de la mquina de electroerosin por penetracin
para fabricar dentados helicoidales internos.
6.1.3.
MORI SEIKI NT 3150 1000S
Centro multifuncional de 5 ejes que permite realizar torneado, fresado, taladrado, roscado
y muchas otras operaciones de mecanizado.
Pg. 37
Ilustracin 6.3: Mori Seiki NT 3150

En el Anexo A: Centro de mecanizado multifuncional se adjunta un estudio comparativo,
que se realiz con un compaero, de los diferentes modelos del mercado porque la Fundacin
destin una partida presupuestaria en la adquisicin de maquinaria de unas ciertas
caractersticas tcnicas. En este documento se pueden obtener las caractersticas tcnicas
completas del centro de mecanizado Mori Seiki NT 3150.
6.1.4.
Vanguard HS
Mquina de sinterizado Lser con tecnologa SLS. Proceso de fabricacin rpida de

prototipos que utiliza polvo de material, generalmente plstico, que en contacto con un haz de
lser de CO2 sinteriza, obteniendo de este modo la geometra de la pieza a construir capa a
capa (de 0,1mm de espesor).
Se pueden obtener piezas de hasta 320x280x380 mm en una nica construccin,
aunque se pueden construir piezas de mayores dimensiones construyndolas por separado y
soldndolas posteriormente.
6.2. Distribucin del taller de la Fundacin CIM

La maquinaria descrita en el apartado 6.1 y el Anexo K, se encuentra ubicada en el taller
de la Fundacin CIM del modo que muestra la ilustracin 6.4:
Pg. 38
Ilustracin 6.4: Planta del taller de la Fundacin CIM
Pg. 39
6.3. Maquinaria del laboratorio de mecnica de la ETSEIB

6.3.1.
Talladora de engranajes Celta C-20
Se dispone de talladora de engranajes que permite el tallado de ruedas dentadas

exteriores tanto rectas como helicoidales y de diferentes mdulos en funcin de la fresa madre
que se le incorpore como herramienta de corte.
Se ha realizado un manual de uso de la talladora, incorporado en el Anexo B: Manual de
uso de la talladora de engranajes.
Ilustracin 6.5: Talladora de engranajes Celta C-20
6.4. Tabla resumen de procesos de fabricacin disponibles

A continuacin, y continuando con la tabla 5.1: tabla resumen de tipos de ruedas y
procesos de fabricacin posibles, se presenta la disponibilidad de fabricacin con los medios
existentes
Pg. 40
Tabla 6.1: Tabla resumen de procesos de fabricacin disponibles en la Fundacin
Pg. 41
7. PROCESOS FINALES DE MECANIZADO

Para la mecanizacin de cualquier rueda dentada, se precisa el material de partida
(ubicado en el almacn de material de partida de la Fundacin CIM) de tamao ms cercano a
los lmites de la rueda dentada (por ejemplo, si se tiene que dentar una rueda de dimetro
exterior de 26mm, se obtiene del proveedor un cilindro de dimetro normalizado que exceda en
al menos 2 milmetros radiales del tamao precisado (a partir de 30 mm de dimetro ya se
considera suficiente en este caso).
A partir de este punto se consideran diversas opciones:
1. El dimetro de partida es suficientemente pequeo (<150mm) como para poder

alimentar la barra por el lateral de la maquina marca Mori Seiki y se procede al torneado
de la pieza usando programa de control numrico.
2. El dimetro de partida excede del dimetro que permiten las especificaciones de la

mquina, por lo que debe realizarse un corte previo empleando la sierra de corte,
calculando que la anchura exceda unos 15-20 mm para poder sujetar la pieza
cmodamente y garantizar la redondez de la rueda dentada final. Posteriormente, se
procede a realizar el mecanizado usando programa de control numrico, tal como se
hizo en el caso anterior.
Una vez obtenido el cilindro de partida se procede a realizar el dentado de la pieza.
Seguidamente se analizan las diferentes alternativas que pueden emplearse para la
fabricacin de los diferentes tipos de ruedas dentadas que se marcaron previamente como
objetivo principal de estudio, y en el apartado siguiente se procede a la eleccin de la
alternativa idnea.
7.1. Dentado recto exterior

Para realizar el dentado recto exterior de la rueda objetivo, se dispone de varias opciones
enumeradas a continuacin:
7.1.1.
Fabricacin mediante fresa de mdulo en fresadora convencional
Existe la posibilidad de fabricar ruedas dentadas empleando una fresa de mdulo. La

fresa de mdulo es una herramienta de corte que tiene el perfil de evolvente aproximado segn
Pg. 42
7 Procesos finales de mecanizado
el nmero de dientes y el mdulo de la rueda dentada a que se desee fabricar. Esta

herramienta de corte se acopla al cabezal de cualquier fresadora universal y se procede al
mecanizado de la pieza. Para ello, se penetra en la pieza a partir de tangencia una distancia
igual a la altura del diente.
En el Anexo J: Especificaciones generales de fabricacin, puede encontrarse ms
informacin al respecto.
A modo de resumen, este mtodo de fabricacin presenta las siguientes ventajas:
El tiempo de preparacin de mquina es muy corto.
El coste de las herramientas de corte es bajo.
El coste de la inversin inicial en maquinaria es prcticamente nulo (solo se precisa la

adquisicin de un utillaje para poder acoplar la fresa de mdulo.
Sin embargo, el empleo de este mtodo de mecanizado tambin presenta las siguientes
desventajas:
Tiempo de operacin elevado (no se emplea en la fabricacin en serie de ruedas
dentadas, ya que tienen que mecanizarse los dientes uno a uno, lo que implica un
tiempo de mecanizado elevado).
La herramienta de corte se desgasta durante el proceso de mecanizado, lo cual influye
en la calidad de la rueda dentada producida.
7.1.2.
Fabricacin mediante fresa de mdulo en centro multifuncional
La ventaja ms importante que se obtiene mediante el empleo del centro multifuncional

con respecto al empleo de la fresadora horizontal es que si se crea un programa flexible, o si se
adquiere un mdulo para mecanizar engranajes que pone a nuestra disposicin la propia firma
Mori Seiki, pueden realizarse los programas para el mecanizado de la pieza de forma rpida y
sencilla y el operario puede realizas otras tareas mientras se mecaniza la pieza
automticamente, ya que en el caso de fresadora horizontal, cuando se mecaniza un diente
debe procederse de forma manual al mecanizado del diente siguiente.
As pues, las principales ventajas que presenta la fresa de mdulo son:
El tiempo de preparacin de mquina es muy corto si se adquiere el mdulo para
Pg. 43
fabricacin de engranajes o si se crea uno flexible propio.

El coste de la inversin inicial en maquinaria es nulo y en utillajes y herramientas de
corte es muy bajo (solo se precisa la adquisicin de un utillaje para poder acoplar la
fresa de mdulo y la propia fresa de mdulo correspondiente).
Por contra presenta los siguientes inconvenientes:
El tiempo de preparacin de mquina es largo si no se realiza una inversin inicial en la
adquisicin del mdulo del tallado de engranajes o si no se realiza la inversin en

preparar un programa automtico flexible.
Tiempo de operacin elevado, aunque automtico como se expres anteriormente.
Se ocupa el centro multifuncional, actualmente la mquina ms empleada en el

mecanizado de piezas en la Fundacin.
7.1.3.
Fabricacin mediante fresa madre
Se trata del mtodo ms empleado industrialmente para la fabricacin de ruedas

dentadas. Para ello, se precisa de una talladora de ruedas dentadas y una fresa madre
(herramienta de corte).
A diferencia del caso anterior, una fresa madre puede tallar cualquier nmero de dientes.
Slo depende de las capacidades de potencia y recorrido de la maquinaria donde va acoplada
la fresa madre.
Actualmente, el centro dispone de varias fresas madre (listadas en el documento adjunto)
que permiten realizar algunas pruebas para fabricar ruedas dentadas y poner a punto la
mquina y formar a los operarios que se encargan del mecanizado.
Una vez se disponga de la fresa madre, deben calcularse las ruedas del mecanismo
interno de la talladora que tienen que engranarse para realizar el mecanizado de la rueda
deseada. Para ello debe conocerse la constante interna de la talladora (propia de cada
mquina). En el Anexo B: Manual de uso de la talladora de engranajes se presentan estas
acciones con ms detalle, y en el Anexo F: Especificaciones generales de fabricacin, se tienen
ms detalles de costes aproximados y afilados.
A modo de resumen, se concluye que este mtodo presenta las siguientes ventajas:
Pg. 44
Tiempo de operacin relativamente corto (por ello, es el mtodo ms empleado en la

fabricacin en serie de ruedas dentadas).
El coste de las herramientas de corte es bajo y puede emplearse en el mecanizado de

un gran nmero de ruedas dentadas de la misma familia.
La herramienta de corte se desgasta mucho menos que en el caso anterior durante el

proceso de mecanizado, lo cual influye en una mayor calidad de la rueda dentada
fabricada y en un menor tiempo de preparacin de herramienta distribuido en un mayor
nmero de piezas fabricadas (doble reduccin).
El coste de la inversin inicial en maquinaria es prcticamente nulo, puesto que ya se

posee maquinaria y herramientas principales.
Sin embargo, el empleo de este mtodo de mecanizado tambin presenta las siguientes
desventajas:
El tiempo de preparacin de mquina es elevado, lo cual encarece el producto si se

fabrican piezas nicas.
A continuacin se presentan los datos tcnicos propios de la maquinaria empleada en las
pruebas de mecanizado realizadas en la Fundacin:
1. El tiempo de corte de los dientes es de unos 45 minutos (funcin del nmero de dientes,
anchura, mdulo).
2. El tiempo de preparacin de mquina se considera de unos 45-50 minutos (5 minutos

para el clculo de las ruedas de divisin, 10 minutos para su conexin, 15 minutos para
el clculo de la inclinacin de la fresa madre y proceder a su inclinacin y finalmente 5
minutos ms para anclar la pieza a la mquina).
7.1.3.1.
Ejemplo de clculo
A continuacin se muestra un ejemplo de cmo calcular las ruedas conducidas y

conductoras para un nmero de dientes:
N = 63 dientes:
Para fabricar una rueda dentada de 63 dientes, si se dispone de una rueda de 63 dientes,
el problema finaliza aqu, ya que se engrana la rueda conductora de 30 dientes con una
Pg. 45
conducida de 63 y el problema queda resuelto. En caso de que no se disponga de esta rueda,

se realiza la siguiente operacin:
30 30 80 30 80
(Ecuacin 7.1)
63 63 80 84 60
De donde se extrae que, si se debe fabricar una rueda de 63 dientes y no se dispone de
ruedas de divisin de 63 dientes, se tiene que buscar una relacin como la anteriormente
mostrada.
En la tabla siguiente se presenta un listado de las ruedas de divisin existentes en el
laboratorio comn para la talladora de engranajes:
Tabla 7.1: Nmero de dientes de las ruedas de divisin existentes para la talladora del
laboratorio comn
Pueden mecanizarse ms ruedas para tener un rango ms amplio de ruedas de divisin,
pero con combinaciones de las existentes ya pueden mecanizarse todas las ruedas dentadas
con un nmero de dientes inferior a 100 (que es lo ms usual). Las ruedas que han de
emplearse y dnde ubicarlas (conductoras o conducidas y nmero de dientes de cada una de
ellas) se especifica en el manual de la talladora, por lo que normalmente el clculo presentado
en este apartado no es necesario realizarlo.
7.1.4.
Fabricacin mediante otra maquinaria
Pueden realizarse los dentados empleando otra maquinaria disponible en el centro, como
la mquina de electroerosin con hilo, la mquina de electroerosin por penetracin o la
mquina de sinterizado.
7.1.4.1.
En lo referente a la electroerosin con hilo, el problema principal observado se encuentra

en fabricar el utillaje que soporta la pieza durante el mecanizado, dado que la herramienta (hilo
y soporte del hilo)y el til de sujecin, pueden colisionar al rodear completamente la pieza para
mecanizar el dentado completo de la pieza, ya que el soporte del hilo es mucho ms
voluminoso que el hilo, (ocupa unos 100mm), y realizar el mecanizado de una parte de la pieza
Pg. 46
y posteriormente mecanizar la otra mitad, provoca un aumento del tiempo de preparacin de la

pieza y no garantiza el buen acabado de la pieza, ya que precisa moverla y esto facilita el
descentrado de la pieza (ha de pensarse una solucin que no permitiese el descentrado
accidental de la pieza, diseando un utillaje especfico para cada rueda dentada a fabricar o un
utillaje universal complejo). Adems, las ruedas tienen que pulirse posteriormente a su
fabricacin, ya que las piezas una vez mecanizadas con la mquina de penetracin con hilo
salen con una capa superficial de xido (que es un problema visual, pero no funcional), la pieza
entra en las tolerancias especificadas y el acabado, una vez pulido, es el adecuado.
Debido a estos pequeos problemas y a tener resuelta la fabricacin de este tipo de
ruedas dentadas, no se han analizado las medidas extremas que pueden mecanizarse en la
maquinaria de que se dispone.
7.1.4.2.
En lo que refiere a la electroerosin por penetracin, tambin es posible la fabricacin de

ruedas dentadas empleando la mquina de que se dispone. Se tienen que construir dos
electrodos, uno de desbaste y otro de acabado, o bien un electrodo con una zona de desbaste
y otra de acabado. Adems, debe calcularse la altura del electrodo cuidadosamente, ya que
ste va desgastndose a medida que se va mecanizando la pieza (el electrodo va
mecanizando desde la parte superior de la pieza hasta la parte inferior), lo que puede afectar al
perfil de la rueda dentada.
La mquina de la Fundacin dispone de 4 porta electrodos, por lo que si se necesitan
ms electrodos para realizar un mejor acabado de la pieza (un acabado espejo se obtiene con
6 electrodos) el proceso de cambio de electrodo se debe realizar de forma manual y no
automatizado, por lo que se tienen que analizar tiempos de preparacin y mecanizacin.
Adems de estos temas, se tiene que pensar en fabricar el electrodo, que puede resultar
un problema complejo, puesto que no hay una herramienta de corte estandarizada que permita
la fabricacin de ruedas dentadas mediante electroerosin por penetracin. De nuevo, en tener
el problema fcilmente resuelto con las dos opciones anteriores, no se analiza en profundidad
esta alternativa.
7.1.4.3.
Mquina de sinterizado
Otra opcin para la fabricacin de ruedas dentadas exteriores rectas, es emplear la

mquina de sinterizado para sinterizar metal. La mquina que posee la Fundacin est
preparada para fabricar piezas de poliamida y no de metal, lo cual provoca ciertos problemas
Pg. 47
(como cambio de parmetros intrnsecos de la mquina, formacin del personal) que dificultan
llevar a cabo el proceso.
Por otra parte, cuando se han realizado pruebas con metal, la pieza presenta un acabado
irregular que evidencia la falta de informacin y de formacin que se posee en este campo en
la Fundacin.
Adems, se aade el problema de que cada vez que se cambia de material, ha de
limpiarse completa y perfectamente la mquina, para que no haya restos de materiales y no
interceda una materia prima con la otra. Este proceso de limpieza es largo y costoso, y
actualmente esta mquina es el cuello de botella de muchos pedidos, por lo que no se realizan
pruebas para comprobar la viabilidad de fabricacin de ruedas dentadas mediante el empleo de
esta maquinaria.
Se ha comprobado (mediante la bsqueda de informacin en empresas externas) que
existen empresas especializadas en fabricacin de ruedas dentadas empleando sinterizado
lser y consiguen acabados de muy alta calidad.
7.2. Dentado helicoidal exterior

7.2.1.
Fabricacin mediante fresa de mdulo en fresadora horizontal
La fresadora de perfil constante (fresa de mdulo) acoplada en la fresadora horizontal

permite realizar dentados helicoidales siempre y cuando la pieza se sujete en el plato divisor de
la fresadora, de manera que tenga sincronizados los movimientos de avance de la fresa de
mdulo y el giro de la pieza en bruto a mecanizar.
El resto de comentarios realizados para el dentado recto (datos tcnicos, afilados,
tiempos de corte y ventajas e inconvenientes) son tambin aplicables en este caso.
7.2.2.
Fabricacin mediante fresa de mdulo en centro multifuncional
El centro multifuncional que posee la Fundacin, permite la interpolacin del eje Y, por lo
que si se acopla la fresa de mdulo adecuada al mecanizado a realizar y se realiza el programa
por control numrico correctamente, se pueden mecanizar ruedas dentadas empleando el
centro multifuncional.
El resto de comentarios realizados para el dentado recto son tambin aplicables en este
caso.
Pg. 48
7.2.3.
Fabricacin mediante fresa madre
Tal y como se coment en el punto anterior, la talladora de engranajes del laboratorio

comn, es una muy buena opcin para realizar la fabricacin de ruedas dentadas exteriores
helicoidales, y suele ser la herramienta que se emplea en la mecanizacin de grandes series
de ruedas dentadas.
Cabe destacar que en el caso de engranajes rectos, existan unas ruedas de distribucin
que deban engranarse correctamente para dar el avance determinado a la talladora, y en el
caso de engranajes helicoidales, adems de la conexin de las ruedas de distribucin se tiene
que dar un cierto paso de hlice que se controla mediante las ruedas diferenciales. El nmero
de dientes de las ruedas diferenciales que se incluyen con la talladora Celta C-20 que se posee
son los expresados en la tabla 7.2
Tabla 7.2: Nmero de dientes de las ruedas diferenciales incluidas en la talladora

Este paso de hlice se controla mediante el uso de la siguiente frmula:
25 sen( )
Mn
(Ecuacin 7.2)
Mn Mdul normal
Una vez obtenido el nmero de la fraccin arriba indicada, se calculan las ruedas que se
tienen que engranar para conseguir la relacin deseada.
Para obtener ms informacin de cmo realizar el mecanizado de ruedas dentadas en la
talladora Celta C-20 se adjunta el Anexo B: Manual de uso de la talladora de engranajes.
7.2.4.
7.2.4.1.
La electroerosin con hilo que posee la Fundacin, no permite fabricar ruedas dentadas
helicoidales dado que los dientes tienen un perfil de helicoide, y la mquina de hilo no permite
mecanizar superficies regladas que no sean rectas (unin del cabezal superior e inferior).
7.2.4.2.
Pg. 49
La electroerosin por penetracin permite la fabricacin de engranajes helicoidales, pero

presenta los siguientes inconvenientes:
Para fabricar el electrodo se tiene que realizar un estudio previo
Una vez obtenido el electrodo, el proceso de fabricacin es un lento y costoso.

A causa de estos dos inconvenientes, se desestima la opcin de fabricacin empleando
esta maquinaria (aunque tericamente, no haya ningn impedimento para ello)

7.2.4.3.
Como se vio en el caso anterior, se desaconseja el empleo de esta mquina en este tipo
de piezas y empleando material metlico.
7.3. Dentado recto interior

7.3.1.1.
Fabricacin mediante electroerosin con hilo

dentadas interiores si se realiza una preparacin previa de la rueda a dentar y se carga el perfil
terico en la mquina. Para ello, debe prepararse la pieza con un dimetro interior mecanizado
suficiente para pasar el hilo e inferior al dimetro de pie.
En el Anexo J: Especificaciones generales de fabricacin, pueden encontrar ms
informacin sobre caractersticas del mecanizado con electroerosin con hilo.
El mayor problema encontrado en este mtodo de fabricacin es disponer de software
necesario para obtener el perfil del dentado de la pieza y procesarlo mediante cualquier
programa CAD para poder cargarlo en la mquina.
Para resolverlo, existen las siguientes posibilidades:
Hacer ingeniera inversa con un diente (fabricacin de una rueda dentada recta
mediante talladora con las correcciones adecuadas con el fin de que se mantengan las
distancias entre dimetro exterior y primitivo y primitivo y de pie, palpar el perfil con la
mquina de medir por coordenadas, exportar el perfil y realizar el mecanizado de la
rueda dentada. Con el fin de agilizar el proceso, en lugar de realizar el dentado de toda
Pg. 50
la pieza, puede realizarse el dentado de un solo diente y mediante programa CAD,

realizar el resto del dentado terico)
Adquirir algn software que dibuje correctamente el perfil.
Realizar un programa mediante algn programa CAD que, a partir de los datos iniciales,
dibuje una nube de puntos y las una mediante rectas, de forma que pueda exportarse a
cualquier formato CAD o CAM. Para ello, puede ayudarse de las frmulas incluidas en
la hoja de clculo Tabla de engranajes.xls.
No hay que olvidar pulir la pieza una vez mecanizada.
Emplear este proceso en la fabricacin de ruedas dentadas es costoso tanto por la
materia prima como por el tiempo empleado en la preparacin de mquina y realizacin de

dentado.
7.3.2.
7.3.2.1.
Se coment con anterioridad que la mquina de sinterizado no est acondicionada para

trabajar con elementos metlicos, si bien no tiene limitaciones tericas para fabricar este tipo de
piezas. De nuevo se comprob que existen empresas externas al centro que fabrican ruedas
dentadas mediante el empleo de esta maquinaria.
7.3.2.2.
Teniendo en cuenta las puntualizaciones vistas en el caso anterior, este proceso no es

recomendable dado que supone un elevado coste fabricar el electrodo de cobre para poder
realizar, posteriormente, la rueda dentada objetivo.
7.3.2.3.
Otra maquinaria
Tal como se vio en el apartado anterior, las grandes series de dentados interiores se
realizan mediante mortajadora, brochadora (con unos avances de unos 005 mm) o en algunos
casos, con talladoras especiales.
Pg. 51
7.4. Dentado helicoidal interior

7.4.1.
Fabricacin mediante electroerosin por penetracin
La electroerosin por penetracin, permite realizar este tipo de dentados, teniendo en

cuenta las puntualizaciones vistas con anterioridad (desgaste del electrodo).
El lenguaje interno propio de la mquina ONA, permite realizar electroerosin helicoidal y
se detalla en el Anexo J.
Para fabricar con esta maquinaria, primeramente, se tiene que fabricar el electrodo y
posteriormente, este electrodo mecaniza la pieza, ya que se emplea como herramienta

de corte. El tiempo (experimental) que tarda en realizar el mecanizado de una corona
de unos 450mm de dimetro exterior y 20mm de altura es de unas 24 horas.
Emplear este proceso en la fabricacin de ruedas dentadas es costoso tanto por la
materia prima como por el tiempo empleado.
7.4.2.
7.4.2.1.
Se coment con anterioridad que la mquina de sinterizado no est acondicionada para

trabajar con elementos metlicos, si bien no tiene limitaciones tericas para fabricar este tipo de
piezas. De nuevo se comprob que existen empresas externas al centro que fabrican ruedas
dentadas mediante el empleo de esta maquinaria.
7.5. Tabla resumen de procesos de fabricacin empleando la

maquinaria de que se dispone
A continuacin, se sigue perfilando la tabla presentada anteriormente, aadiendo estas
nuevas puntualizaciones, de forma que queden claros los procesos elegidos en la fabricacin
de cada rueda dentada objetivo.
Pg. 52
Tabla 7.3: Resumen de alternativa elegida si no se realizan inversiones
7.6. Verificacin de dentados fabricados

7.6.1.
Dentados exteriores
El laboratorio comn de mecnica de la ETSEIB posee pie de rey de doble nonius,

mediante el cual el fabricante puede comprobar las medidas de espesor de diente y altura
cordal del dentado fabricado.
7.6.2.
Dentados interiores
Ni la Fundacin ni el laboratorio comn disponen de ninguna herramienta que permita la

verificacin de las medidas tomadas, por lo que debe buscarse alguna otra alternativa. Como
ya se expres en el apartado 6.1, la Fundacin dispone de una mquina de medir por
coordenadas (MMC) mediante la cual pueden realizarse verificaciones de mecanizados. Con el
fin de poder realizar medidas de los parmetros caractersticos y comprobar el perfil
mecanizado, se han creado 4 programas (uno por cada tipo de rueda dentada) de forma que,
introduciendo los datos de partida de la rueda dentada y siguiendo los pasos que se describen
por pantalla (tocar puntos para crear sistema de referencia) realiza un palpado de forma
automtica, obteniendo un informe en formato .pdf como el observado en la ilustracin 7.1:
Pg. 53
Ilustracin 7.1: Informe tridimensional

En rojo se resaltan los valores que no entran dentro de tolerancias (las tolerancias
tambin son indicadas al iniciar el programa)
En el caso de dentados interiores, se pide que se cargue un perfil terico y el programa
realiza una comparacin entre perfil palpado y perfil terico. En el caso de dentados exteriores
no, ya que se dispone de pie de rey de doble nonius para la comprobacin de los datos.
Del mismo modo que se realiza con otra maquinaria, en este caso se ha realizado un
manual de uso. En el Anexo E: Manual de uso de la Mquina de Medir por Coordenadas se ha
incluido un extracto del mismo.
7.7. Nuevas inversiones

Con el fin de incrementar la velocidad de respuesta de cara al cliente, reducir tiempos de
fabricacin y costes en la fabricacin, as como de aumentar la maquinaria existente en la
Fundacin, se decide realizar una inversin en maquinaria y adquirir la mquina mortajadora /
talladora de pin tallador de la marca Liebherr LS 180, que tiene las siguientes caractersticas:
Pg. 54
Tabla 7.4: Caractersticas tcnicas bsicas de mortajadora Liebherr LS 180

La mortajadora es de la familia LS, como la LS 80 mostrada en la ilustracin 7.2 pero de
mayor tamao
Ilustracin 7.2: Aspecto externo de la mortajadora Liebherr LS 80

Adems, con esta nueva adquisicin, se tiene total autosuficiencia, ya que permite
realizar tambin dentados exteriores, todo y que por requerir inversin inicial superior, no se
contempla plantear esta opcin si no fuera necesario.
7.7.1.
Distribucin en planta de la maquinaria aadiendo la nueva adquisicin
La nueva distribucin en planta de la Fundacin CIM es la siguiente:
Ilustracin 7.3: Nueva distribucin en planta del taller
Pg. 55
Pg. 56
7.8. Tabla resumen de procesos de fabricacin

Con esta nueva adquisicin, la tabla resumen de procesos de fabricacin segn el tipo de
rueda, queda como sigue:
Tabla 7.5: Tabla resumen de procesos de fabricacin
Pg. 57
8. PROCESO DE FABRICACIN DE LAS RUEDAS

DENTADAS
Tras contemplar las diferentes alternativas que se poseen para la fabricacin de los
cuatro tipos de ruedas dentadas tomadas como objetivo del estudio, se eligen las ms
adecuadas teniendo en cuenta los pros y contras mencionados en el punto anterior.
Para poder realizar un estudio cuantitativo, se toman cuatro ejemplos de ruedas
dentadas a fabricar como muestra tipo. Las especificaciones de estas piezas se muestran en el
Anexo G: Planos de piezas. Se detallan hojas de ruta y analizan tiempos de mecanizado en el
Anexo F: Clculo de condiciones de corte y tiempos. En estas lneas slo se muestran las
hojas de fase de cada uno de ellos, con el fin de justificar la inversin en maquinaria.
8.1. Piezas con dentado recto exterior

8.1.1.
Maquinaria empleada
Sierra de corte (SC)
MORI SEIKI NT 3150 1000S (MS)
Talladora de engranajes Celta C-20 (TE)
8.1.2.
Pasos previos a seguir

A partir de los datos del cliente (Mn, z, , x, dimetro interior y anchura) introducir los
datos en el documento Tabla de engranajes.xls y calcular el resto de datos necesarios
para el diseador, fabricante y verificador.
Calcular las ruedas dentadas de la guitarra de divisin de la talladora para tener el paso
oportuno con el fin de mecanizar el nmero de dientes adecuado.
Comprobar que se dispone del material necesario para mecanizar la rueda (fresa
madre, ruedas de talladora, utillajes para talladora y material de partida)
Fabricacin y compra de los materiales anteriormente descritos que no se dispongan.
Pg. 58
8.1.3.
8 Proceso de fabricacin de las ruedas dentadas
Fases del mecanizado
8.1.3.1.
Fase 000 Material en bruto SC
Se dispone del material de partida calibrado por el fabricante. Cortar con la sierra este
material de partida con un excedente de material de unos 4mm de anchura, para poder dar un
buen acabado final a la pieza.
8.1.3.2.
Fase 010 Torneado y refrentado MS
En esta operacin se realiza el torneado de las dimensiones de la pieza: dimetro

exterior calculado y dimetro interior y anchura pedidas segn planos (refrentar ambas caras
de la pieza para obtener dimensiones correctas).
Una vez finalizado el proceso, se realiza una primera inspeccin de las medidas de la
pieza con pie de rey
8.1.3.3.
Fase 020 Dentado recto exterior - TE
Una vez mecanizadas las dimensiones principales, se realiza el dentado de la pieza.

Posterior al dentado, se verifican las dimensiones del dentado con pie de rey con doble
nonio.
8.1.4.
Hoja de fase
Tabla 8.1: Hoja de fase de PFC-RP1
8.2. Piezas con dentado helicoidal exterior

8.2.1.
Maquinaria empleada
Pg. 59
Pg. 60
8.2.2.

A partir de los datos del cliente (Mn, z, , a derechas o izquierdas, x, dimetro interior
y anchura) introducir los datos en el documento Tabla de engranajes.xls y calcular el

resto de datos necesarios para el diseador, fabricante y verificador.
Calcular las ruedas dentadas de la guitarra de divisin y de la guitarra diferencial de la
talladora para tener el paso oportuno con el fin de mecanizar el nmero de dientes
adecuado y la inclinacin deseada.
madre, ruedas de talladora, utillajes para talladora y material de partida)

8.2.3.
8.2.3.1.
8.2.3.2.
Fase 010 Torneado MS
En esta operacin se realiza el torneado de las dimensiones de la pieza: dimetro

exterior calculado y dimetro interior y anchura pedidas segn planos (mecanizar ambas caras
de la pieza para obtener dimensiones correctas).
Se realiza una primera inspeccin de las medidas de la pieza con pie de rey
8.2.3.3.
Fase 020 Dentado helicoidal exterior - TE

Posterior al dentado, se verifican las dimensiones del dentado con pie de rey con doble
nonio.
8.2.4.
Pg. 61
Hoja de fase
Tabla 8.2: Hoja de fase de PFC-RP2
8.3. Piezas con dentado recto interior Sin inversin

Aunque ya se ha estimado realizar la inversin en la adquisicin de nueva maquinaria, se
presenta la hoja de ruta para comprobar que los tiempos de mecanizado son mucho ms
elevados que en el caso de realizar la adquisicin de la mortajadora Liebherr.
8.3.1.
Maquinaria empleada
Pg. 62
ONA UE250 (EH)
8.3.2.

A partir de los datos del cliente (Mn, z, , x, dimetro exterior y anchura) introducir los

Obtener el perfil del dentado con programa CAD.
Comprobar que se dispone del material necesario para mecanizar la rueda (utillajes
para electroerosin y material de partida) y de limas para la fase 030.
8.3.3.
8.3.3.1.
8.3.3.2.
En esta operacin se realiza el torneado de las dimensiones de la pieza: dimetro interior

calculado y dimetro exterior y anchura pedidas segn planos (mecanizar ambas caras de la
pieza para obtener dimensiones correctas).
8.3.3.3.
Fase 020 Dentado recto interior EH

Para ello, se carga el perfil terico en la mquina y se procede al mecanizado
Posterior al dentado, se verifican las dimensiones del dentado con micrmetro de bola o
con micrmetro de platillos.
8.3.3.4.
Fase 030 Pulido de la pieza
Una vez realizado el dentado, se procede al pulido de la pieza, ya que sale de la mquina
Pg. 63
de electroerosin con una fina capa de xido superficial.
8.3.4.
Hoja de fase
Tabla 8.3: Hoja de fase de PFC-RP3 sin inversin

Dado que uno de los objetivos del presente proyecto es dotar a la Fundacin CIM de las
herramientas y medios necesarios, complementarios a los existentes previamente para la
fabricacin de ruedas dentadas prototipo, se considera oportuno realizar una inversin en
maquinaria capaz de mejorar los tiempos de fabricacin de este tipo de ruedas y de las ruedas
con dentado interior recto. As pues, a continuacin se muestra la fase 20 teniendo en cuenta la
inversin que se realiza y estipulada en el captulo 9: anlisis econmico.
Pg. 64
8.4. Piezas con dentado recto interior

8.4.1.
Maquinaria empleada
Talladora / mortajadora Liebherr (TL)
8.4.2.

A partir de los datos del cliente (Mn, z, , x, dimetro exterior y anchura) introducir los

Adquirir las herramientas de corte necesarias.
Comprobar que se dispone del material necesario para mecanizar la rueda (utillajes
para maquinaria y material de partida)
8.4.3.
8.4.3.1.
8.4.3.2.

8.4.3.3.
Fase 020 Dentado recto interior EK
Pg. 65
Para ello, se carga el programa en la mquina y se procede al mecanizado

8.4.4.
Hoja de fase
Tabla 8.4: Hoja de fase de PFC-RP3 con inversin
8.5. Piezas con dentado helicoidal interior Sin inversin

Aunque ya se ha estimado realizar la inversin en la adquisicin de nueva maquinaria, se
presenta la hoja de ruta para comprobar que los tiempos de mecanizado son mucho ms
elevados que en el caso de realizar la adquisicin de la mortajadora Liebherr.
Pg. 66
8.5.1.
Maquinaria empleada
ONA TECHNO H300 (EP)
8.5.2.

A partir de los datos del cliente (Mn, z, , a derechas o izquierdas, x, dimetro exterior
Calcular las ruedas dentadas de la guitarra de divisin y de la guitarra diferencial de la

talladora para tener el paso oportuno con el fin de mecanizar el nmero de dientes
adecuado y la inclinacin deseada en el electrodo.
madre, ruedas de talladora, utillajes para talladora, utillajes para electroerosin y
material de partida).

En este caso, se procede primeramente al mecanizado del electrodo, y una vez realizado
este, se mecaniza la rueda dentada helicoidal interior deseada. Puesto que las fases del
mecanizado del electrodo no varan con respecto a las de un dentado helicoidal exterior, no se
especifica su fase de mecanizado.
S que hay que tener en cuenta algunos puntos a la hora de realizar el mecanizado del
dentado del electrodo:
1. Si el dentado interior que quiere mecanizarse es a izquierdas, el electrodo debe

realizarse a derechas.
2. El paso helicoidal que tiene que insertarse en el programa de la mquina de

electroerosin, no es el terico calculado, sino el que se obtiene en el electrodo; y en el
electrodo se obtiene el que permite obtener la talladora de engranajes Celta C-20 segn
las ruedas diferenciales elegidas
Pg. 67
3. En el electrodo, la distancia entre dimetro primitivo y dimetro exterior es de 232

veces el mdulo, y la distancia entre dimetro primitivo y dimetro de pie es de 2 veces
el mdulo, a la inversa de lo habitual (con el fin de obtener un dentado interior correcto)
Estas tres puntualizaciones se han tenido en cuenta en la construccin de la hoja de
clculo Tabla de engranajes, por lo que el fabricante no debe preocuparse por ello.
8.5.3.
8.5.3.1.
8.5.3.2.

8.5.3.3.
Fase 020 Dentado helicoidal EP

Para ello, se emplea el electrodo previamente mecanizado y se carga el programa en la
mquina de electroerosin por penetracin ONA TECHNO H300.
Pg. 68
8.5.4.
Hoja de fase
Tabla 8.5: Hoja de fase de PFC-RP4 sin inversin
8.6. Piezas con dentado helicoidal interior Con inversin

8.6.1.
Maquinaria empleada
Talladora / mortajadora Liebherr (TL)
8.6.2.

A partir de los datos del cliente (Mn, z, , a derechas o izquierdas, x, dimetro exterior
Pg. 69

Comprobar que se dispone del material necesario para mecanizar la rueda
(herramientas de corte, utillajes para talladora, utillajes para centro multifuncional y

material de partida).
8.6.3.
8.6.3.1.
8.6.3.2.

8.6.3.3.
Fase 020 Dentado helicoidal TL

Para ello se carga el programa en la mquina recientemente adquirida y se procede al
mecanizado.
Pg. 70
8.6.4.
Hoja de fase
Tabla 8.6: Hoja de fase de PFC-RP4 con inversin
Pg. 71
9. ANLISIS ECONMICO
Despus de realizar un estudio del proceso de fabricacin de los 4 modelos de ruedas
dentadas tpicos, se intentan reducir los costes del producto final.
A continuacin se realiza un estudio de costes que teniendo en cuenta el precio de
mercado de cada prototipo de rueda dentada, permite discernir la viabilidad o no del proyecto
estudiado.
Con el fin de poder realizar un estudio econmico de unas ciertas garantas, se han
tomado unas ruedas dentadas base, y sobre ellas se calculan costes e ingresos. Es posible
que esas ruedas no vayan a fabricarse nunca, porque los clientes piden otras que quiz son un
poco mayores o un poco menores, pero se ha tomado un tamao promedio de ruedas
dentadas demandadas a la Fundacin en los ltimos proyectos.
9.1. Criterios de realizacin

Para poder realizar el estudio econmico y calcular los flujos de caja originados por la
inversin, se tienen en cuenta los siguientes factores:
1. Gastos originados por la fabricacin de las ruedas dentadas tipo

2. Se estima un cierto nmero de ruedas dentadas que se precisan fabricar en un periodo
de unos 10 aos. Estas comprenden: 600 unidades de PFC-RP1, 450 unidades de
PFC-RP2, 450 unidades de PFC-RP3 y 200 unidades de PFC-RP4.
3. Precio de venta de cada rueda dentada (segn precios de mercado)
9.2. Cuantificadores de viabilidad econmica

Para determinar la viabilidad econmica, se utilizan los tres indicadores econmicos
siguientes:
1. VAN (Valor Actual Neto): Determina el rendimiento econmico global de la inversin.

Indica cun rentable es el proyecto.
2. TIR (Tasa Interna de Rentabilidad): Pretende determinar a partir de qu precio, el

presente producto es competitivo dentro del mercado, y si merece la pena realizar la
Pg. 72
9 Anlisis econmico
inversin frente a otras posibles inversiones.
3. Payback (Periodo de retorno de inversin): Indica el tiempo necesario para que la

inversin inicial empiece a crear beneficios. Es un indicador muy importante de cara a
hallar inversores o solicitar crditos a los bancos.
9.3. Anlisis de costes e inversiones

En el anexo H: Anlisis econmico, pueden encontrarse detallada la inversin inicial
necesaria, as como costes fijos y variables. A continuacin se presenta una tabla resumen de
estos costes:
Tabla 9.1: Costes e inversiones
9.4. Anlisis de ingresos

Teniendo en cuenta los precios detallados en la tabla 9.2 a los que se adquieren las
ruedas dentadas en talleres de mecanizacin habituales (recordar que se ha realizado la
hiptesis de que son 400 piezas iguales, pero realmente son prototipos similares de este
mismo tipo de rueda dentada y por tanto no son series de 400 ruedas dentadas iguales, por lo
que son pequeas series las que se fabrican)
Pg. 73
Tabla 9.2: Precios de Venta del material en proveedor externo

Se estima que un buen precio de venta al pblico puede ser el siguiente:
Tabla 9.3: Precios de venta de ruedas dentada fabricadas en la Fundacin CIM

Esto supone un ahorro de un 15% en el precio de compra del cliente final, por lo que se
estima en estos valores el precio de venta y por tanto, los ingresos percibidos en la fabricacin
de ruedas dentadas.
As pues, se tienen unos ingresos anuales de 68.637,50 /ao.
9.5. Anlisis de viabilidad

A partir de las consideraciones de los apartados anteriores, se procede a analizar los
resultados.
Para analizar la viabilidad del proyecto, se calcula el movimiento de fondos que existe
cada ao. Este movimiento, incluye las ganancias previstas, unto con los costes totales, que
engloban fijos y variables. Adems, tiene en cuenta los impuestos que tiene que pagar la
empresa. Se calcula de la siguiente forma:
Margen operativo bruto (BAAIT) = Ventas Gastos
Beneficio antes de impuestos e intereses (BAIT) = BAAIT Amortizaciones
Beneficio neto (BDT) = BAIT Impuestos (35% BAIT)
Pg. 74
9 Anlisis econmico
Cash Flow = BDT + Amortizaciones
9.5.1.
Valor Actual Neto (VAN)
Para valorar la viabilidad del proyecto, se aplica el coste de la tasa de inters acumulada
y se calcula de la forma siguiente:
N
Sn
n
n 1 1 i
I 0 Inversin inicial
VAN I 0
S n Movimiento de fondos anual

El horizonte del estudio se fija en 10 aos, que es la previsin de venta de las ruedas
dentadas previstas en un principio.
El movimiento de fondos es el siguiente:
Tabla 9.4: Movimientos de fondo de los 5 primeros aos y el actual
Tabla 9.5: Movimientos de fondo de los 5 ltimos aos
Pg. 75
Teniendo en cuenta una tasa de inters del dinero de un 8%, se obtiene un VAN de
86.015,23 .
9.5.2.
Tasa Interna de Rentabilidad (TIR)
El TIR es un indicativo que se basa en el mximo inters que se tiene que tener para que
una inversin sea rentable. Este indicativo es adecuado para comparar oportunidades de
inversin.
Se calculo con la misma frmula del VAN, y modificando el valor de la tasa de inters (i)
cuando el VAN toma el valor cero, ese es el inters que indica al que la inversin no produce ni
beneficios ni prdidas.
N
Sn
0
n
n 1 1 i
VAN I 0
i ?
El valor obtenido es: TIR = 32,54%
9.5.3.
Payback o periodo de retorno
La inversin da beneficiosa partir de principios del quinto ao, es un periodo aceptable,

teniendo en cuenta que la duracin es de 10 aos y que durante los 5 ltimos aos va a
producir elevados beneficios
9.5.4.
Resumen de resultados obtenidos
A continuacin se muestra una tabla resumen de los resultados econmicos obtenidos en

el anlisis:
Tabla 9.6: Resumen de valores obtenidos en el anlisis de viabilidad econmica
Pg. 77
10. ESTUDIO DE IMPACTO AMBIENTAL

La necesidad de minimizar las lesiones fsicas ocurridas durante el proyecto, as como la
concienciacin medioambiental que se est tomando en la sociedad actual promueve que sea
necesario y obligatorio el estudio de impacto ambiental durante todas las partes del proyecto.
El estudio de impacto ambiental del actual estudio debe determinarse en las diversas
fases en que se subdivide: fase previa del proyecto, fase de desarrollo del proyecto, fase de
explotacin y uso y fase de desmantelamiento.
A continuacin se ven a grandes rasgos las medidas que hay que tomar en cada fase de
las anteriormente mencionadas.
10.1.Fase previa al proyecto

En la fase previa al proyecto, se tiene en cuenta minimizar la cantidad de materiales a
consumir, as como intentar minimizar las emisiones de contaminantes.
Para ello, antes de realizar cualquier prueba emprica se ha comprobado la viabilidad de
la operacin de forma terica, y los posibles errores que podan cometerse en cada operacin
no habitual con la que se haca frente.
Con el fin de evitar posibles errores por desconocimiento de maquinaria y minimizar el
impacto ambiental del proyecto, se realizan los manuales de ayuda en el uso de las principales
mquinas que se emplearon anexadas al presente documento (Anexo B: Manual de uso de la
talladora de engranajes, Anexo C: Manual de uso de la rectificadora GER y Anexo D: Manual
de uso de la mquina de electroerosin por penetracin)
Estos tres documentos mencionados no pretenden ser un manual completo de
utilizacin, sino una ayuda para realizar las primeras pruebas de mecanizados y minimizar el
nmero de errores y as, el empleo de material e impacto ambiental provocado. En cualquier
caso, las pruebas se realizan por un operario cualificado o bajo su supervisin (en su defecto).
Respecto a la seguridad, se debe cumplir la normativa del sector, respetando las zonas
de las mquinas y las zonas sealizadas en los pasillos y zonas de trabajo. Tambin es
necesario proporcionar a los operarios que intervienen en la fabricacin de las ruedas dentadas
la formacin adecuada en aspectos de seguridad, as como del material necesario para
mantenerse protegido frente a posibles lesiones propias del trabajo tales como guantes (para
Pg. 78
10 Estudio de impacto ambiental
proteger las manos de posibles cortes), gafas (para evitar la intrusin de partculas en los ojos),
batas (con el fin de minimizar el riesgo de rasguos) y zapatos de suela especial (a fin de
proteger los pies frente a viruta y otros materiales que puedan estar en el suelo).
10.2.Fase de desarrollo del proyecto

Se obliga a la Fundacin a disponer de un conjunto de condiciones donde se indican los
residuos que se producen (viruta de acero, viruta de cobre, piezas de acero, piezas de cobre,
taladrinas, lquidos refrigerantes, lquido dielctrico de la mquina de electroerosin por
penetracin y otros posibles desechos) y de qu forma van a tratarse cada uno de ellos.
La Fundacin dispone de un sistema de recogida de residuos contratado a una empresa
externa previa separacin de materiales.
Los ruidos y molestias ocasionados por la actividad propia del mecanizado son mnimos
fuera del permetro del taller.
La repercusin de la ampliacin del taller para la fabricacin de prototipos es muy
positiva, ya que la Fundacin, forma parte del XARTAP, por lo que la industria tecnolgica del
pas puede verse muy favorecida, as como la Universidad Pblica de Catalua, con la que se
mantienen colaboraciones continuas. Adems de estas dos importantes aportaciones, se crean
puestos de trabajo en caso de que puedan realizarse ms proyectos gracias a las nuevas
posibilidades de fabricacin.
10.3.Fase de explotacin y uso

Durante la fase de explotacin y uso, se intenta reducir el consumo de recursos para
evitar el consumo excesivo e innecesario y de esta forma reducir la repercusin econmica y
medioambiental.
Las molestias que puede producir la actividad propia de de la fabricacin de ruedas
dentadas, son similares a las producidas hasta el momento, y dado que no se trata de un taller
de fabricacin de grandes series de productos, el ruido y otros posibles perjuicios son poco
significativos.
Las posibles molestias causadas a los trabajadores (riesgos, ruidos, accidentes) se
reducen al mximo posible dotndoles de medios protectores (guantes, gafas, batas, zapatos
de suela especial) y formacin especfica.
Pg. 79
Se mantiene un control constante de posibles accidentes para evitar su repeticin, as

como se dispone de un buzn de sugerencias donde los propios trabajadores pueden expresar
sus no conformidades y sentirse adems con ello ms valorados por parte de la direccin
10.4.Fase de desmantelamiento
Una vez finalizado el ciclo de vida de la maquinaria de que se dispone, as como de las
instalaciones que lo forman, se intentan aprovechar al mximo la infraestructura e
instalaciones, y en caso de no poder reutilizarse, se procede al reciclado de todo el material
sobrante llevndolo a los puntos de recogida especficos para cada elemento.
Pg. 81
11. CONCLUSIONES
Los objetivos planteados al inicio del proyecto se han conseguido, ya que se peda dotar
a la Fundacin CIM de las herramientas y medios necesarios, complementarios a los existentes
en el propio centro y en el laboratorio comn, de los medios necesarios para la fabricacin
rpida de una amplia gama de ruedas dentadas en series cortas, y las inversiones realizadas,
segn los indicadores econmicos, son viables.
Adems, mediante estas inversiones se consiguen fabricar el rango de ruedas dentadas
que se especific como objetivo.
Por otro lado, se han diseado procesos de fabricacin estndar en los cuatro casos
principales estudiados, y se ha dotado de material docente (tanto para el personal interno como
externo) a la Fundacin, lo cual puede reportar ciertos ingresos extra, tanto directa (imparticin
de cursos) como indirectamente (disminucin en el tiempo empleado en la formacin del
personal interno).
En lo referente al anlisis econmico, se observa que una gran parte del gasto y por
tanto, causante de que no se obtenga un rendimiento mayor, es el elevado coste de
adquisicin de la maquinaria necesaria.
Una vez realizado el estudio tcnico y econmico del proyecto, puede afirmarse que el
proyecto es rentable, y es altamente aconsejable realizar la inversin proyectada.
Los indicadores de viabilidad econmica sealan que la inversin analizada es buena, ya
que la tasa de rentabilidad obtenida es mucho mayor a la que ofrece cualquier entidad bancaria
por el dinero invertido.
Se trata de una inversin de bajo riesgo, en la que no se han contemplado posibles
ayudas econmicas tal y como se han conseguido en anteriores adquisiciones de maquinaria
por ser la Fundacin una empresa que se encuentra al servicio de la sociedad industrial y en
pos del desarrollo econmico de la comunidad.
En caso de llevar a cabo la inversin prevista, se aconseja realizar un estudio ms
apurado de la sensibilidad de este proyecto a las variaciones de demanda del mercado ante
este producto, y variaciones en el precio de venta de las ruedas dentadas, ya que en el
presente estudio no se toman en cuenta estos factores y pueden ser importantes.
Pg. 82
11 Conclusiones
Durante la realizacin del estudio se han conseguido afianzar conocimientos adquiridos

durante los aos de estancia en la universidad, adems, se han adquirido otros muchos frutos
del propio trabajo de bsqueda de alternativas y soluciones a los diversos problemas que iban
apareciendo en la realizacin del estudio.
Se han realizado varios manuales de mquinas, lo que demuestra el peso prctico y el
trabajo de campo que se ha desarrollado en la realizacin del proyecto, sirviendo de
aprendizaje y experiencia en muchos campos a los que la universidad no da acceso
(mecanizacin a pie de mquina, verificacin de piezas, contacto con proveedores, contacto
con clientes).
Pg. 83
12. AGRADECIMIENTOS
Este proyecto no se hubiese podido realizar sin la ayuda de todas las personas que me
rodean y me ensean da a da.
Por la incapacidad de researlas a todas, se agradece el proyecto especialmente:
A Joan Ramon Gom, por su habilidad en proponer soluciones alternativas y

conseguir mejorar con ello la solucin final y por seguir adelante con el anterior proyecto
titulado Diseo de una transmisin mecnica continuamente variable, el presente
estudio no hubiera sido tan apasionante.
A Cayetano Sierra, que tantas horas pas educando y enseando a un alumno que
tard toda la carrera en encontrarlo y aprender de l, y quien, entre muchas otras
cosas, acompa con razonamientos tericos (y mucha paciencia) cada uno de las
pruebas prcticas que deban llevarse a cabo.
A Roger Uceda, por confiar en m y por su praxis. Fue una ayuda enorme durante los
inicios en la Fundaci CIM y cuando las ruedas dentadas llevaban retraso daba un
empujn facilitando material, utillaje, personal, ayudas en el diseo y algunas cosas
ms que no debo mencionar.
A Minerva Villegas, por su constante ayuda durante todo el proyecto, y en especial en

el inicio del mismo. Evidentemente debo agradecer que llevara a cabo su proyecto,
titulado Diseo de una transmisin mecnica continuamente variable y presentado en
esta misma escuela en Octubre de 2006 y dirigido por Joan Ramon Gom.
Al laboratorio de mecnica de la ETSEIB, especialmente a Ramn Casado por su

ayuda en los mecanizados.
A Alberto Hernando, por su arranque de viruta. Se encarg de realizar el mecanizado

de las pruebas prcticas realizadas, y aprendimos juntos de Ramn y Cayetano.
Al personal de la Fundaci CIM, porque de todos ellos aprend en mi estancia en la

fundacin mucho ms de lo que ellos me ensearon.
A mi familia, por ensearme todo lo necesario para llegar a donde pretendo.
Pg. 85
13. BIBLIOGRAFA
13.1.Referencias bibliogrficas
[1] VILLEGAS, MINERVA. Diseo de una transmisin mecnica continuamente
variable - PFC. Noviembre de 2006
[2] RIBA, CARLES. Mecanismes i mquines II. 3 ed. Septiembre de 2002
13.2.Bibliografa complementaria
VIVANCOS CALVET, J. Tecnologas de fabricacin I. Procesos de Mecanizado. 2006.
ARCADIO LPEZ CASILLAS. Atlas: calculador de ruedas para pasos en mquinas
herramientas. 1980
8 CONGRESO IBEROAMERICANO DE INGENIERIA MECANICA. Influencia del ngulo
de presin en el esfuerzo de flexin del pie de diente para engranajes cilndricos de dentado
recto exterior mediante el mtodo de los elementos finitos. [Octubre de 2007]
ENCICLOPEDIA CATALANA. Definicin de ruedas dentadas y engranajes. [Enciclopedia
catalana - http://www.enciclopedia.cat/, Febrero de 2008]
DGT. Nomenclatura de vehculos en el reglamento general de conductores.
[http://www.dgt.es, Junio de 2008]
UNIVERSITAT
JAUME
I.
Engranajes
cilndricos.
[http://www.emc.uji.es/d/IngMecDoc/Mecanismos/, Junio de 2008]

TRACEN
S.L.
Fabricacin
de
engranajes
cnicos.
[http://www.tracensl.com/productos.htm, Junio de 2008]

SANDVIK.
Especificaciones
tcnicas
de
herramientas.
[http://www.coromant.sandvik.com, Junio de 2008]

DANOBAT.
Especificaciones
tcnicas
de
mquinas.
Danobat
Danocenter
[http://www.danobat.com/, Octubre de 2008]

MILLTRONICS. Especificaciones tcnicas de mquinas. MILLTRONICS RW-15.
Pg. 86
13 Bibliografa
[http://www.milltronics.net/, Octubre de 2008]

ONA. Especificaciones tcnicas de mquinas. [http://www.ona-electroerosin.com/,
Octubre de 2008]
MORI SEIKI. Especificaciones tcnicas de mquinas. [http://www.moriseiki.com/, Octubre
de 2008]
GER. Especificaciones tcnicas de mquinas. [http://www.germh.com/, Octubre de 2008]
MORTAJADORAS
LIEBHERR.
Mquinas mortajadoras.
[http://www.liebherr.com/,
Noviembre de 2008]
DIRECT INDUSTRY. Industrias del sector metalrgico. [http://www.directindustry.es/,
Diciembre de 2008]
UNIVERSITY OF CINCINNATI - THESIS. Gear modeling by simulating the fabrication
process. [Mayo de 2005]
UNIVERSIDAD DE BUENOS AIRES. Mecanismos B, engranajes helicoidales terico.
[Febrero de 2002]

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Brull Calbet

Ampliacin de un taller de fabricacin de

Septiembre 2009 (pla 94)

Jordi Brull Calbet

Escola Tcnica Superior

Ampliacin de un taller de fabricacin de prototipos para fabricar ruedas dentadas

Ampliacin de un taller de fabricacin de prototipos para fabricar ruedas dentadas

OBJETIVOS DEL PROYECTO _____________________________ 13

3.1.1.1. Medida mnima ..............................................................................14

3.1.2.1. Medida mnima ..............................................................................15

CLASIFICACIN DE LOS TIPOS DE ENGRANAJES Y RUEDAS

SELECCIN DE LOS PROCESOS DE FABRICACIN Y MAQUINARIA

Ruedas dentadas rectas exteriores............................................................ 25

5.1.1.1. Fresa madre.................................................................................. 25

Ruedas dentadas helicoidales exteriores.................................................... 27

5.1.2.1. Fresa madre.................................................................................. 27

5.2. Dentados interiores ......................................................................................28

Ruedas dentadas rectas interiores............................................................. 28

5.2.1.1. Mortajadora ................................................................................... 28

Ruedas dentadas helicoidales interiores..................................................... 29

5.2.2.1. Electroerosin por penetracin........................................................ 29

5.3. Maquinaria especial para la fabricacin de grandes series..........................29

Dentadoras Pfauter .................................................................................. 29

Dentadoras - Mortajadoras Fellows:........................................................... 30

Dentadoras - mortajadoras Maag:.............................................................. 31

5.4. Otras ruedas dentadas, maquinaria empleada en acabados y tratamientos

Ampliacin de un taller de fabricacin de prototipos para fabricar ruedas dentadas

Afeitadoras Fellows y rectificadoras Maag: ................................................. 32

Tratamientos trmicos bsicos en ruedas dentadas .................................... 32

5.5. Tabla resumen..............................................................................................32

PROCESOS DE FABRICACIN DISPONIBLES EN LA FUNDACIN35

ONA UE250 ........................................................................................... 35

ONA TECHNO H300 .............................................................................. 36

MORI SEIKI NT 3150 1000S..................................................................... 36

6.2. Distribucin del taller de la Fundacin CIM..................................................37

Talladora de engranajes Celta C-20........................................................... 39

6.4. Tabla resumen de procesos de fabricacin disponibles...............................39

PROCESOS FINALES DE MECANIZADO ____________________ 41

Fabricacin mediante fresa de mdulo en fresadora convencional................ 41

Fabricacin mediante fresa de mdulo en centro multifuncional.................... 42

Fabricacin mediante fresa madre............................................................. 43

7.1.3.1. Ejemplo de clculo .........................................................................44

Fabricacin mediante otra maquinaria........................................................ 45

7.1.4.1. Electroerosin con hilo....................................................................45

7.2. Dentado helicoidal exterior ...........................................................................47

Fabricacin mediante fresa de mdulo en fresadora horizontal..................... 47

Fabricacin mediante fresa de mdulo en centro multifuncional.................... 47

Fabricacin mediante fresa madre............................................................. 48

Fabricacin mediante otra maquinaria........................................................ 48

7.2.4.1. Electroerosin con hilo....................................................................48

7.2.4.3. Mquina de sinterizado................................................................... 49

7.3. Dentado recto interior...................................................................................49

Fabricacin mediante otra maquinaria........................................................ 50

7.3.2.1. Mquina de sinterizado................................................................... 50

7.4. Dentado helicoidal interior............................................................................51

Fabricacin mediante electroerosin por penetracin.................................. 51

Fabricacin mediante otra maquinaria........................................................ 51