Tesis de Coordinacion de Aislamiento de Linea de Transmision

Universidad de San Carlos de Guatemala
Facultad de Ingeniera
Escuela de Ingeniera Mecnica Elctrica
ANLISIS DE LA COORDINACIN DE AISLAMIENTO DE LA

LNEA QUIXAL TACTIC
Joel Estuardo Zambrano Bonilla

Asesorado por el Ing. Jos Guillermo Bedoya Barrios
Guatemala, marzo de 2011
UNIVERSIDAD DE SAN CARLOS DE GUATEMALA
FACULTAD DE INGENIERA
ANLISIS DE LA COORDINACIN DE AISLAMIENTO DE LA LNEA

QUIXAL TACTIC
TRABAJO DE GRADUACIN
PRESENTADO A LA JUNTA DIRECTIVA DE LA
POR
JOEL ESTUARDO ZAMBRANO BONILLA

ASESORADO POR EL ING. JOS GUILLERMO BEDOYA BARRIOS
AL CONFERRSELE EL TTULO DE
INGENIERO MECNICO ELECTRICISTA

GUATEMALA, MARZO DE 2011
UNIVERSIDAD DE SAN CARLOS DE GUATEMALA

NMINA DE JUNTA DIRECTIVA

DECANO
Ing. Murphy Olympo Paiz Recinos
VOCAL I
Ing. Alfredo Enrique Beber Aceituno
VOCAL II
Ing. Pedro Antonio Aguilar Polanco
VOCAL III
Ing. Miguel Angel Dvila Caldern
VOCAL IV
Br. Luis Pedro Ortz de Len
VOCAL V
P.A. Jos Alfredo Ortz Herincx
SECRETARIO
Ing. Hugo Humberto Rivera Prez
TRIBUNAL QUE PRACTIC EL EXAMEN GENERAL PRIVADO

DECANO
Ing. Murphy Olympo Paiz Recinos
EXAMINADOR
Ing. Vctor Manuel Ruiz Hernndez
EXAMINADOR
Ing. Romeo Neftal Lpez Orozco
EXAMINADOR
Ing. Jos Guillermo Bedoya Barrios
SECRETARIO
Ing. Hugo Humberto Rivera Prez
AGRADECIMIENTOS A:
DIOS
Por darme la oportunidad de seguir adelante

con mis metas y sueos.
MIS PADRES
Elas Joel Zambrano Solrzano y Yury Johanna

Bonilla Molina, gracias a todos sus consejos y
apoyos, ningn obstculo es imposible de
superar.
FAMILIARES
Pamela Johanna Zambrano Bonilla, Wendy

Paola Zambrano Bonilla, Samuel Augusto
Francisco Bonilla Sandoval, Blanca Estela
Molina Estebes, por el apoyo incondicional.
ASESOR
Por ser m gua en la elaboracin de este

trabajo de graduacin.
Por brindarme la oportunidad de estudiar una

carrera universitaria.
UNIVERSIDAD DE SAN
Por haberme otorgado la dicha de ser un
CARLOS DE GUATEMALA
profesional al servicio de Guatemala y disfrutar

de estos momentos que recordar por siempre.
NDICE GENERAL
NDICE DE ILUSTRACIONES ............................................................................ V

LISTA DE SMBOLOS ..................................................................................... VII
GLOSARIO ........................................................................................................ IX
RESUMEN ......................................................................................................... XI
OBJETIVOS ..................................................................................................... XIII
INTRODUCCIN .............................................................................................. XV
1.
CONCEPTOS BSICOS Y GENERALIDADES ......................................... 1

1.1.
Definiciones.........................................................................................................1
1.2.
Tensiones normalizadas.................................................................................8
1.3.
Niveles de aislamiento normalizados..........................................................8
1.4.
Tipos de sobretensiones...............................................................................13
1.4.1.
Sobretensiones externas............................................................20
1.4.2.
Sobretensiones internas.............................................................20
1.4.3.
Tensiones continuas....................................................................20
1.4.4.
Sobretensiones temporales.......................................................21
1.4.4.1.
Fallas a tierra.............................................................22
1.4.4.2.
Rechazo de carga.....................................................22
1.4.4.3.
Resonancia y ferrorresonancia.............................24
1.4.4.4. Sobretensiones longitudinales durante

..sincronizacin............................................................24
1.4.4.5. Combinaciones de sobretensiones
.
.. temporales..................................................................25
1.4.5.
Sobretensiones de frente lento.................................................25
1.4.5.1. Sobretensiones debidas a energizacin y

recierres de lneas....................................................26
1.4.5.2.
Sobretensiones por fallas y despeje de fallas..28
1.4.5.3.
Sobretensiones debidas a rechazo de carga...29
1.4.5.4. Sobretensiones debidas a maniobras

.. . . . de corrientes inductivas y capacitivas................29
1.4.5.5. Sobretensiones por descargas atmosfricas
. .. .. ..de frente lento............................................................30
1.4.6.
Sobretensiones de frente rpido...............................................31

. . . . . . . sobre lneas areas.................................................31
...sobre las subestaciones.........................................31
1.4.6.3. Sobretensiones debidas a operaciones de
.................maniobra y fallas.......................................................33
1.4.7.
2.
Sobretensiones de frente muy rpido.....................................34
CONCEPTOS DE COORDINACIN DE AISLAMIENTO ......................... 37

2.1.
Procedimiento de coordinacin de aislamiento......................................37
2.2.
Mtodos de coordinacin de aislamiento.................................................38
2.3.
Coordinacin de aislamiento en instalaciones.......................................39
2.4. Coordinacin de aislamiento de lneas de transmisin contra

...........las descargas atmosfricas..........................................................................43
2.4.1.
Descarga atmosfrica sobre el conductor de fase..............43
2.4.2.
Descarga atmosfrica sobre la torre........................................45
2.4.3.
Descarga atmosfrica sobre el cable de guarda.................47
2.4.4.
Modelo electrogeomtrico para lneas de transmisin.......49
2.4.5.
Clculo del ngulo de blindaje...................................................52
2.4.6.
Clculo del nmero de fallas por blindaje..............................57
2.4.7.
Clculo de la impedancia de la torre.......................................58

II
2.4.7.1.
Clculo de la resistencia al pie de la torre........60

2.4.7.1.1.
Conexin por medio de varillas..61
2.4.7.1.2.
Conexin por medio de
.................. . .contrantenas....................................63
2.4.8. Clculo de tensiones que pueden producir flameo
.inverso.............................................................................................65
2.5. Coordinacin de aislamiento de lneas de transmisin por
maniobra............................................................................................................70
2.5.1. Comportamiento de las lneas de transmisin por
...............maniobra..........................................................................................70
2.5.2. Clculo de la probabilidad del riesgo de falla en
.aislamientos sometidos a sobretensiones por maniobra. 71
3.
4.
INFORMACIN DE LA LNEA 230 KV QUIXAL-TACTIC ........................ 75

3.1.
Tipo de estructura...........................................................................................75
3.2.
Distancia entre estructuras y sus flechas................................................76

3.2.1.
Tipo de conductores.....................................................................77
3.2.2.
Impedancia del conductor de fase...........................................81
3.2.3.
Impedancia del cable de guarda..............................................81
3.3.
Impedancia de la estructura.........................................................................82
3.4.
Tipos de aisladores.........................................................................................82
3.5.
Distancias de seguridad................................................................................85
3.6.
Contaminacin de la regin.........................................................................87
3.7.
Nivel isocerunico de la regin...................................................................89
3.8.
Indisponibilidad forzada de la lnea al ao..............................................89
ANLISIS DE COORDINACIN DE AISLAMIENTO ............................... 93

4.1.
Anlisis del ngulo de blindaje....................................................................93
4.2.
Anlisis de probabilidad de fallas por blindaje.......................................98

III
4.3.
Anlisis de las distancias de seguridad..................................................101

4.3.1.
Anlisis de distancias de fase..................................................104
4.3.2.
Anlisis de distancias de lnea................................................106
4.4.
Anlisis de los sistemas de tierras...........................................................106
4.5.
Anlisis de flameo inverso..........................................................................108
4.6.
Anlisis de los nmeros de aisladores....................................................111
4.7.
4.6.1.
Por nivel de contaminacin.......................................................111
4.6.2.
Por distancia de fase a tierra...................................................113
Resultados ptimos de aislamiento.........................................................114
CONCLUSIONES ............................................................................................ 115

RECOMENDACIONES.................................................................................... 117
BIBLIOGRAFA................................................................................................ 119
ANEXO 1 ......................................................................................................... 121
ANEXO 2 ......................................................................................................... 123
IV
NDICE DE ILUSTRACIONES
FIGURAS
1. l. Clasificacin de sobretensiones ............................................................... 15
2. . Descarga sobre el conductor de fase ...................................................... 44
3. . Descarga sobre la torre............................................................................ 46
4. . Descarga sobre el cable de guarda ......................................................... 47
5. . Circuito equivalente de la descarga sobre el cable de guarda ................. 49
6. . El modelo geomtrico: definicin de ngulos y distancias. ...................... 50
7.
. Esquema bsico de blindaje .................................................................... 54
8.
. Esquema bsico de blindaje total ............................................................ 55
9.
. Curva para determinar el ngulo de blindaje ........................................... 56
10. . Torre de forma cnica .............................................................................. 59

11. . Torre de forma cilndrica .......................................................................... 60
12. . Configuracin de dos electrodos .............................................................. 62
13. . Configuracin de tres electrodos ............................................................. 62
14. . Configuracin de cuatro electrodos ......................................................... 63
15. . Distribucin porcentual de la corriente de rayo ........................................ 65
16. . Diagrama equivalente del sistema de tierras y los hilos de guarda ante_l_
lll ll ...una corriente de rayo ............................................................................... 68
17.
Histograma de sobretensiones ................................................................ 73
18.
Torre tpica del tramo Quixal-Tactic ......................................................... 75
19.
Tramo Quixal-Tactic-Guatemala Norte .................................................... 77
20.
ngulo de blindaje real ............................................................................ 96
TABLAS
I.
Tensiones normalizadas ......................................................................... 8
II.
Niveles de aislamiento normalizados para las tensiones asignadas_l_

del rango I (1kV
III.
245 kV) ............................................................ 9
Niveles de aislamiento normalizados para las tensiones asignadas_l_

rango II (Um
IV.
Um
245 kV) .......................................................................... 10
Tipos y formas de sobretensiones, formas de onda normalizadas y_l_

ensayos de tensin soportada normalizada .......................................... 19
V.
Flechas del conductor HAWK ACSR 477 MCM 26/7 ............................ 76
VI.
Caractersticas dimensionales .............................................................. 78
VII.
Caractersticas mecnicas .................................................................... 79
VIII.
Caractersticas elctricas ...................................................................... 79
IX.
Caractersticas cable de guarda ........................................................... 80
X.
Caractersticas aislador ANSI 52-6 ....................................................... 84
XI.
Distancias mnimas verticales de seguridad ........................................ 85
XII.
Lneas de fuga recomendadas ............................................................. 88
XIII.
Indisponibilidades forzadas ................................................................... 90
XIV.
Duracin de indisponibilidades forzadas ............................................... 90
XV.
Resultados ptimos ............................................................................ 114
VI
LISTA DE SMBOLOS
Smbolo
Significado
ANSI
American National Standards Institute
ASTM
American Society for Testing and Materials

ngulo de blindaje
CG
Cable de Guarda
Capacitancia
CNEE
Comisin Nacional de Energa Elctrica
CF
Conductor de Fase
Constante de tiempo
Ec
Ecuacin
ETCEE
Empresa de Transporte y Control de Energa Elctrica
GIS
Gas Insulated Substations
Hz
Hertzio
SF6
Hexafluoruro de azufre
VII
Inductancia
IEEE
Instituto de Ingenieros Elctricos y Electrnicos
INDE
Instituto Nacional de Electrificacin
IEC
International Electrotechnical Commission
kHz
Kilohertzio
km
Kilmetro
kV
Kilovoltio
MTBF
Mean Time Between Failures
MHz
Megahertzio
Microsegundo
mbar
Milibar
NBI
Nivel Bsico de Impulso
Porcentaje
Separacin entre el haz de subconductores de fase
TCF
Tensin Critica de Flameo
p.u.
Valor por unidad
VIII
GLOSARIO
Alta Tensin
Nivel de tensin superior a 60,000 Voltios.
Baja tensin
Nivel de tensin igual o inferior a 1,000 Voltios.
Blindaje
Proteccin que utilizan las lneas de transmisin

contra las descargas electroatmosfricas por medio
de los cables de guarda.
Descarga atmosfrica
Transferencia de carga entre la nube y la tierra.
Lnea de transmisin
Medio que sirve para trasportar la potencia elctrica

entre dos puntos y que fsicamente est compuesta
por conductores, aislamiento, soportes y herrajes.
Nivel isocerunico
Valor que indica el nmero promedio de das con

tormenta al ao en una regin particular.
Rigidez dielctrica
Intensidad del campo elctrico para el cual un

material deja de ser un aislador y se convierte en un
conductor.
Salida forzada
Falla en una lnea de transmisin o en los sistemas

elctricos de potencia en general que se origina por
cualquier circunstancia que no sea programada.
IX
Sobretensin
Variacin repentina de voltaje con relacin a un nivel

establecido y que afecta a los sistemas elctricos de
potencia.
Tensin
Voltaje o diferencia de potencial efectiva (rms) entre

dos conductores o entre un conductor y tierra.
Vano
Distancia
horizontal
consecutivas.
entre
dos
estructuras
RESUMEN
Este trabajo de graduacin se basa en analizar el aislamiento de la lnea

con doble circuito de 230 kV del tramo de Quixal a Tactic, por sobretensiones
externas.
Las
sobretensiones
externas
son
debidas
descargas
electroatmosfricas, las cuales por su origen pueden darse en cualquier punto

del globo terrqueo.
En la repblica de Guatemala est normalizada la magnitud de las
tensiones y de los aislamientos, existe una Ley General de Electricidad con su
respectivo reglamento y normas, emitidas por la Comisin Nacional de Energa
Elctrica, las cuales son de carcter obligatorio a partir de la fecha en que
fueron publicadas de forma oficial.
La
lnea
de
transmisin
se
disea
para
que
las
descargas
electroatmosfricas incidan en el hilo de guarda, cuya funcin es servir de

blindaje para que las descargas no incidan directamente en los conductores de
fase, debido a que, cuando se da esta condicin, normalmente se producen
flameos, ya que las sobretensiones que se producen superan el nivel bsico de
aislamiento. El blindaje se logra de acuerdo a un ngulo determinado, por lo
que es de vital importancia la disposicin de los hilos de guarda y la de los hilos
de lnea.
XI
El sistema de tierras debe tener un valor bajo de resistencia a tierra para

que no se den flameos inversos por onda reflejadas, debido a que la resistencia
al pie de la torre toma valores elevados que al producirse una descarga
atmosfrica y ser conducido a tierra, provoca una diferencia de potencial entre
tierra y los hilos de fase capaz de producir una falla.
De las condiciones atmosfricas promedio en la regin, y la ubicacin
geogrfica donde se encuentra la lnea tienen un bajo nivel isocerunico de 40
tormentas elctricas al ao y un nivel de contaminacin baja, debido a que la
mayor parte del tramo interacta con la naturaleza. En el anlisis de la
coordinacin de aislamiento para esta lnea se determin que el valor del
ngulo de blindaje es menor al ngulo de apantallamiento total. Las libranzas
elctricas que tiene la lnea estn dentro de los valores normalizados, as como
la cantidad de aisladores que tiene la lnea.
XII
OBJETIVOS
General
Determinar y analizar los parmetros de la coordinacin de aislamiento, para
evitar la influencia de las sobretensiones en la lnea de Quixal Tactic.
Especficos
1. Analizar el blindaje actual de la lnea de transmisin de 230 kV de Quixal
a Tactic.
2. Determinar y conocer las generalidades
de la coordinacin de
aislamiento, por sobretensiones.

3. Estudiar los efectos sobre la coordinacin de aislamiento que
representan
las
descargas
electroatmosfricas
en
la
lnea
de
transmisin.
4. Analizar las estructuras, equipos y accesorios necesarios, para lograr un
aislamiento ptimo en la lnea de transmisin.
XIII
XIV
INTRODUCCIN
Los equipos e instalaciones elctricas son sometidos a sobretensiones,

stas son condiciones variables en el tiempo cuyos valores mximos son
superiores al valor pico de la tensin nominal del sistema en el que se
originan, que pueden afectar el aislamiento y provocar una falla o una avera.
Las sobretensiones en una red elctrica se originan como consecuencia de
una falla, una maniobra o una descarga atmosfrica. Su estudio es
fundamental para determinar, tanto el nivel de aislamiento que se debe
seleccionar para los distintos componentes de un sistema como los medios o
dispositivos de proteccin que es necesario instalar. Todo esto se debe
realizar conociendo el comportamiento de los distintos aislamientos frente a
todo tipo de sobretensiones. Por razones similares, la seleccin y ubicacin de
los distintos medios de proteccin slo se podrn realizar de forma adecuada
si se conoce su comportamiento frente a las distintas sobretensiones.
El estudio de las sobretensiones y la seleccin de aislamientos y
dispositivos de proteccin es el objetivo de la coordinacin de aislamiento. Se
define como la seleccin de la tensin soportada de los distintos equipos, ya
que el comportamiento de cualquier aislamiento depende del tipo de condicin
al que es sometido. La coordinacin de aislamiento es la seleccin de la
rigidez dielctrica de los equipos en relacin con las tensiones que pueden
aparecer en el sistema en el cual se hallan instalados, teniendo en cuenta las
condiciones ambientales de servicio y las caractersticas de los dispositivos de
proteccin disponibles.
XV
El valor ms elevado o desfavorable de un determinado tipo de

sobretensin se presentar generalmente con una frecuencia muy baja, por lo
que el coste del aislamiento seleccionado de esta forma podra ser excesivo.
Es, por tanto, impensable seleccionar el nivel de aislamiento de un equipo de
forma que pueda soportar cualquier sobretensin que se pueda presentar; la
seleccin se debe realizar teniendo en cuenta los medios de proteccin que se
pueden utilizar y aceptando una probabilidad de falla. Adems conviene tener
en cuenta que el objetivo de la coordinacin de aislamiento no es proteger
slo los equipos elctricos, sino tambin impedir que se averen los
dispositivos de proteccin. Es decir, la seleccin de los dispositivos de
proteccin se deber realizar teniendo en cuenta las condiciones a las que
stos se vern sometidos.
En cualquier campo de la ingeniera se debe aceptar una cierta
probabilidad o riesgo de falla. Algunas sobretensiones, fundamentalmente
aquellas que servirn para seleccionar el aislamiento, se pueden caracterizar
de forma estadstica mediante una funcin de densidad de probabilidad.
Asimismo, la rigidez dielctrica de un aislamiento no tiene un comportamiento
nico, sino un comportamiento estadstico, que adems depende de la forma
de onda de tensin aplicada.
Teniendo en cuenta estos aspectos, se puede definir la coordinacin de
aislamiento como la seleccin de la tensin soportada normalizada de los
equipos teniendo en cuenta las sobretensiones que pueden aparecer, as
como los medios de proteccin que se pueden instalar y las condiciones
ambientales de la zona, para obtener un riesgo de falla aceptable.
XVI
1.
1.1.
CONCEPTOS BSICOS Y GENERALIDADES
Definiciones
Los trminos y definiciones ms utilizados en la coordinacin de
aislamiento son los siguientes:

Aislamiento externo: son las distancias en el aire y las superficies en
contacto con aire del aislamiento slido del equipo, que estn sujetas a los
esfuerzos dielctricos y a los efectos atmosfricos y otras condiciones externas,
tales como contaminacin, humedad, etc.
Aislamiento interno: son las partes internas slidas, lquidas o gaseosas
del aislamiento del equipo, las cuales estn protegidas de los efectos
atmosfricos y otras condiciones externas.
Aislamiento
auto-regenerativo:
es
el
aislamiento
que
recobra
completamente sus propiedades de aislamiento despus de una descarga

disruptiva.
Aislamiento no auto-regenerativo: es el aislamiento que pierde sus
propiedades de aislamiento, o no las recobra completamente, despus de una
descarga disruptiva.
Clasificacin de tensiones y sobretensiones: de acuerdo con su forma y

duracin, las tensiones y sobretensiones se dividen en las siguientes clases:
Tensin continua (a frecuencia industrial): tensin a frecuencia

industrial, se considera que tiene un valor eficaz constante, continuamente
aplicado a cualquier par de terminales de una configuracin de aislamiento
Sobretensin temporal: sobretensin a frecuencia industrial de duracin

relativamente larga
Sobretensin transitoria: sobretensin de corta duracin de unos pocos

milisegundos o menos, oscilatoria o no oscilatoria, por lo general
altamente amortiguada. Las sobretensiones transitorias son divididas en:
Sobretensin de frente lento: sobretensin transitoria, usualmente

unidireccional, con tiempo de pico 20 s < Tp 5000 s, y duracin
de cola T2 20 s
Sobretensin de frente rpido: sobretensin transitoria, usualmente

unidireccional, con tiempo de pico 0.1 s < T1 20 s, y duracin de
cola T2 300 s
Sobretensin
de
frente
muy
rpido:
sobretensin
transitoria,
usualmente unidireccional, con tiempo de pico TF 0.1 s, duracin

total < 3 s, y con oscilaciones superimpuestas a frecuencia 30 kHz
< f < 100 MHz
Sobretensin combinada (temporal, frente lento, frente rpido, frente

muy rpido): consistente de dos componentes de tensin aplicadas
simultneamente entre cada par de terminales de fase de un
aislamiento fase-fase (o longitudinal) y tierra. Esta sobretensin est
clasificada por la componente con el valor pico ms alto.
Condiciones atmosfricas normalizadas: condiciones de referencia

normalizadas, son:
Temperatura
Ta0 = 20 C
Presin
b0 = 101.3 kPa (1013 mbar)
Humedad absoluta
ha0 = 11 g/m3
Configuracin de aislamiento: la configuracin geomtrica completa

consistente del aislamiento y de todos los terminales. Esto incluye todos los
elementos (aislados y conductores) los cuales tienen influencia en su
comportamiento dielctrico. Se identifican las siguientes configuraciones de
aislamiento:
Trifsicos: consiste en tres terminales de fase, un terminal de neutro y un

terminal de tierra
Fase-tierra: es una configuracin de aislamiento trifsico en la cual dos

terminales de fase no se tienen en cuenta, excepto en casos particulares,
el terminal de neutro es aterrizado
Fase-fase: es una configuracin de aislamiento trifsica donde un terminal

de fase no se considera. En casos particulares, los terminales de neutro y
tierra tampoco se consideran
3
Longitudinal: teniendo dos terminales de fase y un terminal de tierra. Los

terminales de fase pertenecen a la misma fase de un sistema trifsico
temporalmente separado en dos partes energizadas independientemente
(equipos de maniobra abiertos). Los cuatro terminales pertenecientes a las
otras dos fases no se consideran o se encuentran aterrizados. En casos
particulares uno de los dos terminales de fase es considerado aterrizado
Coordinacin de aislamiento: es la seleccin de la rigidez dielctrica de
un equipo en relacin con las tensiones que pueden aparecer en el sistema en

el cual el equipo operar tomando en cuenta las condiciones de servicio y las
caractersticas de los equipos de proteccin contra sobretensiones disponibles.
Ensayos de tensin de soportabilidad normalizados: es un ensayo
dielctrico realizado bajo condiciones especificadas para probar que el
aislamiento cumple con la tensin de soportabilidad normalizada, que
comprende:
Ensayos de corta duracin a frecuencia industrial
Ensayos con impulso de maniobra
Ensayos con impulso atmosfrico
Ensayos de tensin combinada

Flameo inverso: descarga que parte del cable de guarda hacia alguna de
las fases, debida generalmente a una descarga atmosfrica.
Formas de tensin normalizadas: las siguientes formas de tensin

estn normalizadas:
Tensin normalizada de corta duracin a frecuencia industrial: tensin

senoidal con frecuencia entre 48 Hz y 62 Hz, y duracin de 60 s
Impulso de maniobra normalizado: impulso de tensin que tiene un tiempo

de pico de 250 s y un tiempo de mitad de onda de 2500 s
Impulso atmosfrico normalizado: impulso de tensin que tiene un tiempo

de frente de 1.2 s y un tiempo de mitad de onda de 50 s
Impulso de maniobra combinado normalizado: impulso de tensin

combinado que tiene dos componentes de igual valor pico y polaridad
opuesta. El componente positivo es un impulso de maniobra normalizado y
el negativo es un impulso de maniobra con valores de tiempo de pico y de
mitad de onda que no deben ser menores que los del impulso positivo.
Ambos impulsos debern lograr su valor pico en el mismo instante. El
valor pico de la tensin combinada es, por lo tanto, la suma de los valores
picos de los componentes
Mecanismos de limitacin de sobretensiones: son los mecanismos que
limitan los valores picos o la duracin de las sobretensiones o ambos. Se

clasifican como equipos preventivos (por ejemplo, una resistencia de preencendido) o como equipos de proteccin (por ejemplo, un pararrayos).
Nivel de aislamiento asignado: es el conjunto de tensiones de
soportabilidad normalizadas las cuales caracterizan la rigidez dielctrica del
aislamiento.
5
Nivel de aislamiento normalizado: es el nivel de aislamiento asignado,

cuyas tensiones de soportabilidad normalizadas, estn asociadas a Um, como
se recomienda en las tablas II y III.
Nivel de proteccin al impulso atmosfrico (o maniobra): es el valor
pico de la tensin mxima permisible en los terminales de un equipo de
proteccin sujeto a impulsos atmosfricos o de maniobra, bajo condiciones
especficas.
Tensin asignada del sistema: un valor adecuado de tensin asumido
para designar o identificar un sistema.
Tensin de coordinacin soportada: para cada clase de tensin, es el
valor de la tensin soportada de la configuracin de aislamiento que cumple el
criterio de desempeo en condiciones reales de servicio.
Tensin mxima del sistema: es la mxima tensin de operacin que se
puede presentar durante operacin normal en cualquier momento y en cualquier
punto del sistema.
Tensin ms alta para el equipo, Um: el valor eficaz ms alto de la
tensin fase-fase para la cual el equipo est diseado con respecto a su
aislamiento, as como para otras caractersticas que se relacionan con esta
tensin en las especificaciones de los equipos.
Terminales de la configuracin del aislamiento: cualquiera de los

electrodos que estn sometidos a un esfuerzo del aislamiento. Los tipos de
terminales son:
Terminal de fase, entre ste y el neutro es aplicada la tensin fase-neutro

del sistema
Terminal de neutro, representa o est conectado al punto de neutro del

sistema (terminal de neutro de transformadores, etc.)
Terminal de tierra, siempre slidamente conectado a la tierra (tanque de

transformadores, base de seccionadores, estructuras de torres, etc.)
Sistema aterrizado por impedancia: un sistema donde todos los puntos
de neutro estn aterrizados por medio de impedancias que limitan las corrientes
de falla a tierra.
Sistema de neutro aislado: un sistema donde el punto de neutro no es
conectado a tierra intencionalmente, excepto para conexiones de alta
impedancia con propsitos de medida o proteccin.
Sistema de tierra resonante: un sistema en el cual uno o ms puntos de
neutro son conectados a tierra a travs de reactancias, las cuales
aproximadamente compensan el componente capacitivo de una corriente de
falla monofsica a tierra.
Sistema slidamente aterrizado: un sistema donde todos los puntos de
neutro estn aterrizados directamente.
Sobretensin: cualquier tensin entre un conductor de fase y tierra o

entre conductores de fase cuyo valor pico exceda el correspondiente valor pico
de la tensin ms alta del equipo.
1.2.
Tensiones normalizadas
El ente regulador de la repblica de Guatemala es la Comisin Nacional
de Energa Elctrica, el cual se encarga de emitir las normas tcnicas del sector
elctrico del pas, en congruencia con prcticas internacionales aceptadas,
entre estas normas se encuentran las Normas Tcnicas de Diseo y Operacin
del Servicio de Transporte de Energa Elctrica - NTDOST-, en la cual se
establecen los niveles de tensin del transporte, en el Ttulo II Criterios
generales de diseo, Captulo I Diseo de lneas areas, Artculo 11 Diseo
Elctrico, inciso 11.4, la seleccin del nivel de tensin est basada en las
normas ANSI C84 y C92, estas se definen segn lo indica la tabla I.
Tabla I.
Tensiones normalizadas
Tensin
Nominal
kV
69
138
230
Mximo de diseo
kV
72.5
145
242
Fuente: Comisin Nacional de Energa Elctrica. Normas Tcnicas de Diseo y Operacin

del Servicio de Transporte de Energa Elctrica NTDOST.
1.3.
Niveles de aislamiento normalizados

Las tensiones normalizadas de soportabilidad estn asociadas con la
tensin mxima para equipos de acuerdo con la tabla II, para el rango I, y con la
tabla III, para el rango II.
8
Tabla II.
Niveles de aislamiento normalizados para las tensiones

asignadas del rango I (1kV
Um
Tensin mxima del equipo

Um
[kV]
(valor eficaz)
Tensin de soportabilidad
normalizada de corta
duracin a frecuencia
industrial
[kV]
(valor eficaz)
3.6
10
7.2
20
12
28
17.5
38
24
50
36
70
52
72.5
95
140
(150)
185
(185)
230
(185)
230
275
(230)
275
325
(275)
(325)
360
395
460
100
123
145
170
245
245 kV)
Tensin de soportabilidad
normalizada al impulso tipo
rayo
[kV]
(valor pico)
20
40
40
60
60
75
95
75
95
95
125
145
145
170
250
325
(380)
450
450
550
(450)
550
650
(550)
650
750
(650)
(750)
850
950
1050
Notas:
-
Tomada de IEC 60071-1 (2006)

Si los valores entre parntesis son insuficientes para probar que las tensiones
soportadas especificadas entre fases se cumplen, se requieren ensayos
complementarios de tensiones soportadas entre fases.
Fuente: Juan Antonio Martnez Velasco. Coordinacin de aislamiento de en redes elctricas

de alta tensin. Pg. 469.
9
Tabla III.
Niveles de aislamiento normalizados para las tensiones

245 kV)
asignadas del rango II (Um

Tensin
mxima del
equipo
Um
[kV]
(valor eficaz)
Tensin de soportabilidad normalizada al

impulso tipo maniobra
Fase-fase
Aislamiento
Fase-tierra
(relacin con
longitudinal
[kV]
el valor pico
[kV]
(valor pico)
fase-tierra)
(valor pico)
750
750
1.50
750
850
1.50
850
850
1.50
850
950
1.50
850
850
1.60
950
950
1.50
950
1050
1.50
950
950
1.70
950
1050
1.60
950
1050
1175
1.50
1175
1300
1.70
1175
1425
1.70
1175
1300
1550
1.60
300
362
420
550
800
Tensin de
soportabilidad
normalizada al
impulso tipo rayo
[kV]
(valor pico)
850
950
950
1050
950
1050
1050
1175
1050
1175
1175
1300
1300
1425
1175
1300
1300
1425
1425
1550
1675
1800
1800
1950
1950
2100
Notas:
-
Tomada de IEC 60071-1 (2006)

Aislamiento longitudinal: valor de la componente del impulso de la prueba combinada
pertinente.
La introduccin de Um por encima de 800kV est en estudio, y 1050, 1100, 1200 kV se
dan como Um en la norma IEC 60038, Modificacin 2, 1997.

10
Para sistemas con tensiones comparativamente bajas ha sido posible

normalizar nicamente unos pocos niveles de aislamiento, en algunos casos
slo un valor para cada sistema de tensin, debido a que estos sistemas estn
bien establecidos, a que se dispone de una gran cantidad de experiencias en el
comportamiento
del
sistema
que
el
costo
del
aislamiento
es
comparativamente bajo. Para sistemas de tensiones ms altas se ha incluido un

gran nmero de niveles de aislamiento para un diseo econmico, parcialmente
debido a que estas tensiones son aplicadas tanto a sistemas grandes y bien
establecidos como a sistemas pequeos y recientemente constituidos.
A continuacin se describen los niveles de aislamientos normalizados por
la IEC, de acuerdo con la clasificacin por el nivel de tensin asignado y con las
siguientes clasificaciones para aislamiento fase-fase y aislamiento longitudinal:
-
Para aislamiento fase-fase, rango I, las tensiones fase-fase de

soportabilidad a frecuencia industrial de corta duracin e impulso
atmosfrico son iguales a las tensiones de soportabilidad fase-tierra
respectivas (tabla II). Los valores en parntesis, sin embargo, pueden ser
insuficientes para probar que las tensiones de soportabilidad requeridas se
cumplen y podra ser necesario realiza pruebas de soportabilidad fasefase adicionales
Para aislamiento fase-fase, rango II, la tensin de soportabilidad

normalizada al impulso atmosfrico es igual al impulso atmosfrico fasetierra
11
Para aislamiento longitudinal, rango I, las tensiones de soportabilidad

normalizadas a frecuencia industrial de corta duracin y al impulso
atmosfrico son iguales a las respectivas tensiones de soportabilidad fasetierra
Para aislamiento longitudinal, rango II, el componente del impulso de

maniobra normalizado de la tensin de soportabilidad combinada est
dado en la tabla III, con el valor pico de la componente de frecuencia
industrial de polaridad opuesta igual a 2U /3, y el componente
normalizado del impulso atmosfrico de la tensin de soportabilidad
combinada es igual a la respectiva tensin de soportabilidad fase-tierra,
con el valor pico de la componente de frecuencia industrial de polaridad
opuesta igual a 0.7U 2/3
Se requieren nicamente dos tensiones de soportabilidad normalizadas
para definir el nivel de aislamiento del equipo:

-
Para equipo en rango I:
La tensin de soportabilidad normalizada al impulso atmosfrico, y
La tensin de soportabilidad normalizada a frecuencia industrial de

corta duracin
Para equipo en rango II:
La tensin de soportabilidad normalizada al impulso de maniobra, y
La tensin de soportabilidad normalizada al impulso atmosfrico

12
1.4.
Tipos de sobretensiones
El clculo o estimacin de las sobretensiones a las que puede ser
sometido cualquier equipo es de vital importancia en el diseo de redes

elctricas, ya que son estas solicitaciones las que servirn para escoger el nivel
de aislamiento y las protecciones de los equipos. Un estudio completo de
sobretensiones debe tener como objetivos:
Establecer el origen y el tipo de sobretensiones que es necesario

determinar para una seleccin adecuada de los aislamientos y de los
medios de proteccin
Determinar la distribucin estadstica de aquellas sobretensiones que

sern empleadas en la seleccin de los aislamientos
Una clasificacin ms completa de las sobretensiones se basan en las
principales caractersticas con las que se presenta el proceso transitorio: valor

pico, duracin y frecuencia o rango de frecuencias en el proceso transitorio, si
este es oscilatorio, o el tiempo al valor pico si el proceso transitorio es
unidireccional. De acuerdo con esto se pueden distinguir las siguientes
categoras:
a)
Tensiones continuas (frecuencia industrial), originadas por la operacin

del sistema en condiciones normales
13
b)
Sobretensiones temporales, son de larga duracin (desde varios

milisegundos a varios segundos), y de frecuencia igual o prxima a la
frecuencia de operacin, pueden originarse por fallas, maniobras tales
como rechazo de carga, condiciones de resonancia, no linealidades
(ferrorresonancias) o por la combinacin de stas
c)
Sobretensiones de frente lento, son generalmente originadas por

maniobras, tienen una corta duracin (pocos milisegundos) y se
presentan con una gama de frecuencias que vara entre 2 y 20 kHz,
pueden originarse por fallas o por descargas atmosfricas directas sobre
los conductores de las lneas areas
d)
Sobretensiones de frente rpido, son generalmente causadas por el rayo,

son de duracin muy corta y de amplitud muy superior a la tensin pico
nominal, pueden originarse por maniobras, descargas atmosfricas o
fallas
e)
Sobretensiones de frente muy rpido, se originan generalmente con fallas

y maniobras en subestaciones de SF6, su duracin es de pocos
microsegundos, y su frecuencia es generalmente superior a 1 MHz
f)
Sobretensiones
combinadas,
pueden
tener
algn
origen
de
los
mencionados anteriormente. Ocurren entre las fases del sistema (fasefase) o en la misma fase entre partes separadas del sistema (longitudinal)
La figura 1 muestra una relacin entre el tipo de sobretensiones, la
duracin y el orden de magnitud que puede alcanzar el valor pico.
14
Figura 1.
Clasificacin de sobretensiones

Aunque las causas de las sobretensiones son muchas, as como los

parmetros y variables que intervienen en cada categora, es posible distinguir
unos pocos parmetros cuya influencia ser decisiva en la mayora de casos:
a)
Valor pico: adems de la tensin nominal de la red, que siempre ser una
referencia, el valor mximo de una sobretensin depender de ciertos
factores, segn sea la causa u origen:
En sobretensiones temporales y de frente lento originadas por una

falla o maniobra influirn el instante en el que se inicia el proceso
transitorio, la carga atrapada en el lado del consumo en caso de
maniobra, el amortiguamiento que introducen los distintos equipos
de la red, y en algunos casos (maniobras de lneas y cables en
vaco) los coeficientes de reflexin
En sobretensiones de frente rpido o muy rpido originadas por una

maniobra, adems de las causas mencionadas anteriormente, habr
que aadir las impedancias caractersticas de los componentes que
intervienen en el proceso transitorio
15
En sobretensiones de frente rpido o muy rpido provocadas por

una descarga atmosfrica influirn las impedancias caractersticas
de lneas, cables y otros equipos, los coeficientes de reflexin en
puntos cercanos al punto de impacto, y el instante de impacto de la
descarga
b)
Frecuencia de las oscilaciones: las frecuencias que aparecern en

sobretensiones oscilatorias sern debidas a la frecuencia de las fuentes
que alimentan la red, las frecuencias naturales que pueden originarse
entre los distintos equipos, o la longitud de lneas, cables o conductos
para los cuales el modelo matemtico incluya una representacin con
parmetros distribuidos. La frecuencia natural de un circuito es el
resultado de intercambio de energa entre el campo elctrico y el campo
magntico, y depende de los valores de sus parmetros no disipativos (L
y C):
f
1
2L
C
(Ec. 1.1)
En el caso de una lnea o cable, la frecuencia de las oscilaciones

originadas por reflexiones de ondas entre sus extremos vendr dada por la
siguiente expresin:
f
1
4
(Ec. 1.2)
Siendo el tiempo de propagacin en la lnea, cable o conducto. Si la

sobretensin es unidireccional (no oscilatoria) y originada por un rayo, el tiempo
de pico depender fundamentalmente del tiempo de pico de la descarga
atmosfrica, y ser del orden de microsegundos.
16
c)
Duracin: la duracin de una sobretensin depender fundamentalmente

de dos factores, la causa y el amortiguamiento que introducen los equipos
de la red
La norma IEC 60071-1 establece la clasificacin de sobretensiones de
acuerdo con una forma de onda y una duracin normalizadas. Se puede

comprobar que estn divididas en dos grupos:
a)
Sobretensin de baja frecuencia: es de larga duracin y se origina con

una frecuencia igual o prxima a la de operacin. Este tipo de
sobretensiones se subdivide a su vez en:
Tensin permanente a frecuencia industrial: tensin a frecuencia de

operacin de la red, con un valor eficaz constante, y aplicada
permanentemente
Sobretensin temporal: sobretensin de frecuencia industrial y

duracin relativamente larga. Una sobretensin de este tipo puede
ser amortiguada o dbilmente amortiguada. Dependiendo de la
causa, su frecuencia puede ser distinta o igual a la frecuencia de
operacin de la red
b)
Sobretensin transitoria: es de corta duracin (algunos milisegundos),

oscilatoria o unidireccional, y generalmente muy amortiguada. Una
sobretensin transitoria puede estar seguida por una sobretensin
temporal; en tal caso ambas sobretensiones se analizan como sucesos
separados. Las sobretensiones transitorias se dividen a su vez en:
17
Sobretensiones de frente lento: generalmente oscilatoria, con un

tiempo de subida hasta el valor pico, Tp, comprendido entre 20 y
5000 s, y con un tiempo de cola, T2, igual o inferior a 20 ms
Sobretensin de frente rpido: Generalmente unidireccional, con un

tiempo de subida hasta el valor pico, T1, comprendido entre 0.1 y 20
s, y con un tiempo de cola, T2, igual o inferior a 300 s
Sobretensin de frente muy rpido: generalmente oscilatoria, con un

tiempo de subida hasta el valor de pico, Tf, inferior a 0.1 s, una
duracin total inferior a 3 ms, y con oscilaciones superpuestas de
frecuencias comprendidas entre 30 kHz y 100 MHz
La tabla IV presenta un resumen de las caractersticas ms importantes de

cada tipo de sobretensin.
18
Tabla IV.
Tipos y formas de sobretensiones, formas de onda
normalizadas y ensayos de tensin .soportada normalizada
Nota:
-
Tomada de IEC 60071-1 (2006)

*) A especificar por el comit de producto concerniente.

19
1.4.1.
Sobretensiones externas
La primera clasificacin de las sobretensiones se basa en el origen, ya

que la causa puede ser interna o externa a la red. Las sobretensiones de origen
externo, es decir debidas a causas ajenas al sistema, son originadas
principalmente por el impacto de un rayo y son conocidas tambin como
sobretensiones atmosfricas.
1.4.2.
Sobretensiones internas
Las sobretensiones de origen interno son causadas en el propio sistema, y

se dividen en sobretensiones temporales y de maniobra. Estas ltimas son
causadas
por
operaciones
de
cierre
apertura
de
interruptores
seccionadores, lo que en general provoca un proceso transitorio que puede

terminar originando no slo sobretensiones sino tambin sobreintensidades.
1.4.3.
Tensiones continuas
Bajo condiciones de operacin normal, la tensin a frecuencia industrial

puede variar en el tiempo y ser diferente de un punto a otro del sistema. Sin
embargo, para propsitos de diseo y coordinacin de aislamiento, la tensin
representativa a frecuencia industrial ser considerada como constante e igual
a la tensin mxima del sistema. En la prctica, para sistemas con tensin
hasta de 72.5 kV, la tensin mxima del sistema, Us, puede ser sustancialmente
menor que la tensin mxima del equipo, Um, mientras que para tensiones
mayores, ambos valores tienden a ser iguales.
20
1.4.4.
Sobretensiones temporales
Las sobretensiones temporales son caracterizadas por su amplitud, su

forma de onda y su duracin. Todos los parmetros dependen del origen de las
sobretensiones y sus amplitudes y sus formas de onda pueden cambiar
inclusive, mientras exista la sobretensin.
Para propsitos de la coordinacin de aislamiento, se considera que la
sobretensin temporal representativa tiene la forma de la tensin normalizada a
frecuencia industrial desde varios milisegundos a varios segundos. Su amplitud
puede ser definida por un valor (el mximo asumido), un grupo de valores pico
o una distribucin estadstica completa de valores pico. La amplitud
seleccionada para la sobretensin temporal representativa debe tener en
cuenta:
-
La amplitud y duracin de la sobretensin real en servicio
La caracterstica amplitud/duracin de la soportabilidad a la frecuencia

industrial del aislamiento considerado
Si la ltima caracterstica no es conocida, a manera de simplificacin
puede tomarse la amplitud igual a la sobretensin mxima real con una

duracin menor de 1 minuto en servicio, y la duracin puede tomarse como 1
minuto.
En casos particulares, puede adoptarse un procedimiento de coordinacin
estadstico describiendo la sobretensin temporal representativa por una
distribucin de frecuencias amplitud/duracin de sobretensiones temporales
esperadas en servicio.
21
1.4.4.1.
Fallas a tierra
Una falla fase a tierra puede producir sobretensiones fase a tierra que
afectan las fases sanas. Las sobretensiones temporales entre fases o a travs
de aislamientos longitudinales normalmente no aparecen. La forma de la
sobretensin es la de una tensin a frecuencia industrial.
La amplitud de las sobretensiones depende del nivel de puesta a tierra del
neutro del sistema y de la localizacin de la falla. La duracin de la sobretensin
corresponde a la duracin de la falla (hasta el despeje de la falla). En sistemas
con neutro aterrizado generalmente este tiempo es menor a 1 s. En sistemas
con puesta a tierra resonante con despeje de falla el tiempo es menor que 10 s.
En sistemas sin despeje de falla a tierra, la duracin puede ser de varias horas.
1.4.4.2.
Rechazo de carga
Las sobretensiones temporales de fase a tierra y longitudinales debidas a

rechazo de carga dependen de la carga rechazada, de la disposicin del
sistema despus de la desconexin y de las caractersticas de las fuentes (nivel
de cortocircuito en la subestacin, velocidad y regulacin de tensin de los
generadores, etc.).
El aumento en las tres tensiones fase a tierra es idntico y, por tanto,
aparecen las mismas sobretensiones relativas fase-tierra y fase-fase. Este
aumento puede ser especialmente importante en el caso de rechazo de carga
en el extremo remoto de una lnea larga (efecto Ferranti) y puede afectar
principalmente los equipos de la subestacin conectados en el lado de la fuente
en el extremo remoto del interruptor abierto.
22
Las sobretensiones temporales longitudinales dependen de la diferencia

entre los ngulos de fase despus de la separacin de las redes, el peor caso
sera la oposicin de fase.
En el anlisis de sobretensiones temporales, se recomienda que se
tengan en cuenta las siguientes recomendaciones (donde la tensin de
referencia 1.0 p.u. es igual a 2U 3):
En caso de un rechazo de carga total en sistemas moderadamente

grandes las sobretensiones fase a tierra son usualmente menores de 1.2
p.u. La duracin de la sobretensin depende de la operacin del equipo de
control de tensin y puede permanecer por varios minutos
En sistemas grandes, despus de un rechazo de carga total, las

sobretensiones de fase a tierra pueden alcanzar 1.5 p.u. o an ms
cuando hay efecto Ferranti o resonancias. Su duracin puede ser del
orden de varios segundos
Si en el lado rechazado hay slo cargas estticas, la sobretensin

temporal longitudinal normalmente es igual a la sobretensin fase a tierra.
En sistemas con motores o generadores en el lado del rechazo, una
separacin en la red puede ocasionar una sobretensin temporal
longitudinal compuesta de dos sobretensiones fase a tierra en oposicin
de fase, cuya amplitud mxima es normalmente menor a 2.5 p.u. (pueden
encontrarse valores ms grandes para casos excepcionales tales como
en sistemas de alta tensin bastante extensos)
23
1.4.4.3.
Las
sobretensiones
Resonancia y ferrorresonancia
temporales
debidas
estas
causas
surgen
generalmente cuando se energizan circuitos con elementos muy capacitivos

(lneas,
cables,
(transformadores,
compensaciones
reactores
en
serie)
derivacin)
elementos
teniendo
inductivos
caractersticas
de
magnetizacin no lineales, o como resultado de un rechazo de carga.

Las sobretensiones temporales debidas al fenmeno de resonancia
alcanzan valores extremadamente altos, los cuales deben ser prevenidos o
limitados. Por esto mismo, no deben ser considerados como base para la
seleccin de la tensin asignada de los pararrayos o para el diseo del
aislamiento a no ser que las medidas remediales no sean suficientes.
1.4.4.4.
Sobretensiones longitudinales durante

sincronizacin
Las
sobretensiones
temporales
longitudinales
representativas
son
obtenidas a partir de la sobretensin esperada en servicio, la cual tiene una

amplitud igual a dos veces la tensin de servicio fase-tierra y una duracin de
varios segundos a algunos minutos.
Adems, cuando la sincronizacin es frecuente, se debe considerar la
probabilidad de ocurrencia de una falla a tierra y su sobretensin consecuente.
En tales casos, la amplitud de la sobretensin representativa es la suma de la
sobretensin mxima asumida por falla a tierra en un terminal y la tensin
continua de operacin en oposicin de fase en el otro terminal.
24
1.4.4.5.
Combinaciones de sobretensiones temporales
Las sobretensiones temporales de diferentes orgenes se deben analizar

suponiendo su probabilidad de ocurrencia simultnea. Tales combinaciones
pueden
llevar
especificaciones
ms
altas
para
los
pararrayos
consecuentemente a niveles de proteccin y de aislamiento ms altos; esto es

tcnica y econmicamente justificable slo si la probabilidad de ocurrencia
simultnea es lo suficientemente alta.
1.4.5.
Sobretensiones de frente lento
Las sobretensiones de frente lento tienen frentes de duracin desde

algunas decenas de microsegundos hasta miles de microsegundos y
duraciones de cola del mismo orden y son oscilatorias por naturaleza. Ellas son
ocasionadas generalmente por:
Energizacin y recierres de lnea
Fallas y despejes de fallas
Rechazo de carga
Interrupcin de corrientes capacitivas o inductivas
Descargas atmosfricas distantes sobre un conductor de una lnea area

El esfuerzo de tensin representativo est caracterizado por:
Una forma de onda de tensin representativa
Una amplitud representativa la cual puede ser una sobretensin mxima

asumida
una
distribucin
probabilstica de las amplitudes de
sobretensin
25
La forma de onda de tensin representativa es la normalizada al impulso

de maniobra (tiempo de pico 250 s, y tiempo a la mitad de la cola 2500 s). La
amplitud representativa es la amplitud de la sobretensin considerada
independientemente de su tiempo de pico real. Sin embargo, en algunos
sistemas en el rango II, pueden producirse algunas sobretensiones con frentes
de onda muy largos y la amplitud representativa puede ser considerada
teniendo en cuenta la influencia de la duracin del frente sobre la resistencia
dielctrica del aislamiento.
La distribucin probabilstica de las sobretensiones sin la operacin de
pararrayos se caracteriza por el valor del 2%, su desviacin y su valor de
truncamiento. Aunque no es perfectamente vlido, la distribucin de
probabilidad puede ser aproximada por una distribucin Gaussiana entre el
valor del 50% y el valor de truncamiento encima del cual se asume que no
existen valores. Alternativamente, se puede usar una distribucin Weibull
modificada.
El valor asumido mximo de la sobretensin representativa es igual al
valor de truncamiento de las sobretensiones o igual al nivel de proteccin al
impulso de maniobra del pararrayos, cualquiera sea el valor ms bajo.
1.4.5.1.
Sobretensiones debidas a energizacin y

recierres de lneas
El recierre o la energizacin trifsica de una lnea produce sobretensiones

de maniobra en las tres fases de la lnea. Por lo tanto, cada operacin de
maniobra produce tres sobretensiones fases-tierra y, correspondientemente,
tres sobretensiones fase-fase.
26
En la evaluacin de las sobretensiones para aplicaciones prcticas, se han

realizado muchas simplificaciones. Con respecto al nmero de sobretensiones
por operacin de maniobra, se utilizan dos mtodos:
Mtodo del valor pico por fase: para cada operacin de maniobra se
incluye en la distribucin de probabilidad de sobretensiones, el valor pico
ms alto de la sobretensin entre cada fase y la tierra o entre cada
combinacin de fases, o sea que cada operacin contribuye con tres
valores picos a la distribucin de probabilidad representativa de
sobretensiones. Se asume que esta distribucin es igual para cada uno de
los tres aislamientos involucrados en cada tipo de aislamiento, fase-tierra,
fase-fase o longitudinal
Mtodo del valor pico por caso: para cada operacin de maniobra se
incluye en la distribucin de probabilidad de sobretensiones el valor pico
ms alto de las sobretensiones entre las tres fases y la tierra o entre las
tres fases, o sea que cada operacin contribuye con un valor a la
distribucin representativa de sobretensiones. Esta distribucin es
entonces aplicable a un aislamiento en cada tipo
Las amplitudes de las sobretensiones debidas a la energizacin de la lnea
dependen de muchos valores, incluyendo el tipo de interruptor (resistencia de

pre-insercin o no), naturaleza y potencia de corto circuito de la barra de la cual
se est energizando la lnea, la naturaleza de la compensacin usada y la
longitud de la lnea energizada, tipo de la terminacin de la lnea (abierta,
transformador, pararrayos), etc.
27
Los recierres trifsicos pueden generar altas sobretensiones de frente

lento debido a cargas que permanecen energizadas desde la lnea recerrada.
En el tiempo de recierre, la amplitud de la sobretensin que permanece en la
lnea (debido a la carga energizada) puede ser tan alta como el pico de la
sobretensin pico. La descarga de la carga energizada depende del equipo que
permanece conectado a la lnea, de la conductividad de la superficie del
aislador, o de las condiciones de corona del conductor y del tiempo de recierre.
En sistemas normales el recierre monofsico no genera sobretensiones
ms altas que las de energizacin. Sin embargo, para lneas en las cuales el
efecto Ferranti puede ser significativo, el recierre monofsico puede ocasionar
sobretensiones ms altas que en la energizacin trifsica.
La correcta distribucin de probabilidades de las amplitudes de las
sobretensiones puede ser obtenida nicamente de una cuidadosa simulacin de
las
operaciones
de
maniobra
por
medio
de
computadores
digitales,
analizadores transitorios, etc. Todas las consideraciones relacionadas con las

sobretensiones son en el extremo abierto de la lnea (extremo que recibe). Las
sobretensiones en el extremo que enva pueden ser sustancialmente ms
pequeas que las del extremo abierto.
1.4.5.2.
Sobretensiones por fallas y despeje de fallas
Las sobretensiones de frente lento son generadas en el inicio y en el

despeje de una falla por el cambio de la tensin de operacin a sobretensin
temporal en las fases sanas y el retorno de un valor cercano a cero de la
tensin de operacin en la fase fallada. Ambos orgenes causan nicamente
sobretensiones entre fase y tierra. Las sobretensiones entre fases pueden ser
despreciadas.
28
En el rango I, las sobretensiones causadas por fallas a tierra debern ser

consideradas para sistemas con neutros de transformadores aislados o con
tierra resonante en los cuales el factor de falla a tierra es aproximadamente
igual a 3 . Para estos sistemas la coordinacin de aislamiento puede estar
basada en la sobretensin mxima asumida y no es necesario considerar la
probabilidad de ocurrencia de amplitudes de sobretensin.
En el rango II, cuando las sobretensiones debidas a la energizacin de la
lnea o reenergizacin son limitadas a valores por debajo de 2 p.u., las
sobretensiones de despeje de falla y falla requieren un cuidadoso examen si
ellas no son limitadas al mismo valor.
1.4.5.3.
Sobretensiones debidas a rechazo de carga
Las sobretensiones de frente lento debidas a rechazo de carga slo tienen

importancia en sistemas de rango II en los cuales las sobretensiones de
energizacin y reenergizacin son limitadas a valores por debajo de 2 p.u. En
estos casos, deben ser examinadas, especialmente cuando involucran
transformadores de generacin o lneas de transmisin largas.
1.4.5.4.
Sobretensiones
debidas
maniobras
de
corrientes inductivas y capacitivas

La maniobra de corrientes inductivas o capacitivas puede dar lugar a
sobretensiones, las cuales pueden requerir atencin. En particular, se deben
analizar las siguientes maniobras de operacin:
Interrupcin de la corriente de arranque de motores
29
Interrupcin de corrientes inductivas, por ejemplo cuando se interrumpe la

corriente de magnetizacin de un transformador o cuando se desconecta
un reactor
Maniobra y operacin de hornos de arco y sus transformadores, los cuales

pueden llevar a cortes de corriente
Maniobra de cables sin carga y de bancos de capacitores
Interrupcin de corrientes por fusibles de alta tensin

La reconexin de interruptores debidos a la extincin de corrientes
capacitivas (desconexin de lneas sin carga, cables o bancos de capacitores)

pueden generar sobretensiones peligrosas y se deben usar interruptores sin
reconexin. Adems, cuando se energizan bancos de capacitores, en particular
bancos no puestos a tierra, se deber tener cuidado de valorar las
sobretensiones fase-fase.
1.4.5.5.
Sobretensiones por descargas atmosfricas de

frente lento
En sistemas con lneas largas (ms largas de 100 km), las sobretensiones
atmosfricas de frente lento son originadas por descargas atmosfricas directas
sobre los conductores de fase, cuando la corriente del rayo es tan baja que no
causa flameo en el aislamiento de la lnea y cuando la descarga ocurre a una
distancia suficiente para producir un frente lento.
30
Como las corrientes de descarga atmosfrica tienen tiempos de mitad de

onda que raramente exceden los 200 s, no ocurren sobretensiones con gran
amplitud y tiempos de pico crticos para el aislamiento. Por lo anterior, las
sobretensiones atmosfricas de frente lento son de menor importancia para la
coordinacin de aislamiento normalmente y son despreciadas.
1.4.6.
Sobretensiones de frente rpido
1.4.6.1.
Sobretensiones
por
descargas
atmosfricas
sobre lneas areas

Las sobretensiones atmosfricas son causadas por descargas directas en
los conductores de fase o por flameos inversos, o son inducidas por descargas
atmosfricas a tierra cerca de la lnea. Las sobretensiones atmosfricas
inducidas, generalmente causan sobretensiones por debajo de 400 kV en la
lnea area y son, por lo tanto, de importancia nicamente para sistemas con
tensin ms baja. Debido a la alta soportabilidad del aislamiento, los flameos
inversos son menos probables en rango II que en rango I y son raros en
sistemas de 500 kV y ms. La forma de tensin representativa de la
sobretensin atmosfrica es el impulso atmosfrico estndar (1.2/50 s). La
amplitud representativa es dada, ya sea por un mximo asumido o por una
distribucin probabilstica de valores pico usualmente expresada como el valor
pico en funcin de la tasa de retorno de la sobretensin.
1.4.6.2.
Sobretensiones
por
descargas
atmosfricas
sobre las subestaciones

Las sobretensiones atmosfricas en subestaciones y sus valores de
ocurrencia dependen de:
31
El desempeo ante descargas atmosfricas de las lneas areas

conectadas a la subestacin
La disposicin de la subestacin, dimensiones fsicas y en particular el

nmero de lneas conectadas a sta
El valor instantneo de la tensin de operacin (en el momento de la

descarga)
La severidad de las sobretensiones atmosfricas para los equipos de la
subestacin, est determinada por la combinacin de los tres factores

anteriores y se requieren varias etapas para asegurar una adecuada proteccin.
Las amplitudes de las sobretensiones (sin limitacin de pararrayos) son
usualmente muy altas para basar la coordinacin de aislamiento en estos
valores. En algunos casos, sin embargo, en particular con cables que se
conectada las subestaciones, la autoproteccin provista por la baja impedancia
de los cables puede reducir las amplitudes de las sobretensiones atmosfricas
a valores suficientemente bajos.
Para los aislamientos fase-fase y longitudinal, debe considerarse el valor
instantneo de tensin a frecuencia industrial en los terminales opuestos. Para
el aislamiento fase-fase se puede asumir que los efectos de la tensin a
frecuencia industrial y el acoplamiento entre conductores en lneas areas se
cancelan y el terminal opuesto puede considerarse como aterrizado. Para el
aislamiento longitudinal, tales efectos de cancelacin no existen y la tensin a
frecuencia industrial debe ser tenida en cuenta.
32
1.4.6.3.
Sobretensiones
debidas
operaciones
de
maniobra y fallas
Las sobretensiones de maniobra de frente rpido ocurren cuando los
equipos se conectan o desconectan del sistema por medio de conexiones
cortas principalmente dentro de las subestaciones. Las sobretensiones de
frente rpido tambin pueden ocurrir cuando flamean los aislamientos externos.
Tales
eventos
pueden
causar
esfuerzos
particularmente
severos
en
aislamientos internos cercanos.

Aunque en general se trata de fenmenos oscilatorios, para propsitos de
coordinacin de aislamiento puede considerarse que la forma de la
sobretensin representativa corresponde al impulso atmosfrico estndar
(1,2/50 s). Sin embargo, se deber tener atencin especial en los equipos con
arrollamientos debido a los altos esfuerzos entre espiras.
El mximo pico de sobretensin depende del tipo y comportamiento del
equipo de maniobra. Como los valores pico de sobretensin son usualmente
ms pequeos que los debidos a descargas atmosfricas, su importancia es
restringida a casos especiales. Por lo tanto, es tcnicamente justificado
caracterizar la amplitud de la sobretensin representativa por el mximo de los
siguientes valores (en p.u. de 2U 3 ):
Maniobra de interruptores sin reconexin: 2 p.u.
Maniobra de interruptores con reconexin: 3 p.u.
33
Cuando se maniobran cargas reactivas, algunos tipos de interruptores de

media tensin pueden producir interrupciones mltiples de la corriente
transitoria lo que puede ocasionar sobretensiones hasta de 6 p.u., a menos que
se tomen medidas de proteccin adecuadas.
Maniobra de seccionador: 3 p.u.

Como es altamente improbable la ocurrencia de sobretensiones de
maniobra de frente rpido en ms de una fase, se puede asumir que no existen

sobretensiones fase-fase ms altas que las sobretensiones fase-tierra. Por lo
anterior, los valores mximos asumidos previamente pueden ser usados para
chequear la importancia de tales sobretensiones. Si ellas determinan la tensin
de soportabilidad al impulso atmosfrico, se recomienda realizar estudios ms
detallados.
1.4.7.
Sobretensiones de frente muy rpido
Las sobretensiones de frente muy rpido se originan por la operacin de

los seccionadores o por fallas internas en las subestaciones aisladas en gas,
debidas al rpido flameo del gas y a la posterior propagacin poco amortiguada
en el interior de la subestacin aislada en gas. Su amplitud es rpidamente
amortiguada una vez sale de la subestacin aislada en gas, por ejemplo en los
bujes terminales, y su tiempo de frente se incrementa en el rango
correspondiente a las sobretensiones de frente rpido. Pueden ocurrir, tambin,
sobretensiones de frente muy rpido en transformadores de media tensin, tipo
seco, con conexiones cortas a los interruptores.
34
La forma de la sobretensin se caracteriza por un rpido incremento de la

tensin cerca de su valor de pico resultando un tiempo de frente por debajo de
0.1 s. Para operaciones de seccionadores este frente es seguido
generalmente por una oscilacin con frecuencias por encima de 1 MHz. La
duracin de las sobretensiones de frente muy rpido es menor de 3 ms, pero
estas pueden ocurrir varias veces. La amplitud de la sobretensin depende de
la construccin del seccionador y de la configuracin de la subestacin. Puede
estimarse que es posible limitar las amplitudes mximas a 2.5 p.u. Estas
sobretensiones pueden crear sobretensiones elevadas en los transformadores
directamente conectados.
Debido a fallas internas dentro de la subestacin aislada en gas, los
equipos conectados son sometidos a esfuerzos debidos a las sobretensiones.
La forma y la amplitud de la sobretensin dependen del tipo de conexin del
equipo a la subestacin aislada en gas y de la localizacin de la falla en la
subestacin aislada en gas. Las sobretensiones tienen amplitudes hasta de 1.6
veces las tensiones de apertura y tienen frecuencias de hasta 20 MHz en la
subestacin.
En los terminales de los equipos conectados con lneas areas cortas a
subestaciones aisladas en gas, las oscilaciones de las sobretensiones muestran
frecuencias en el rango de 0.2 MHz a 2.0 MHz y amplitudes hasta de 1.5 veces
la tensin de flameo. En este caso es posible proteger el equipo con pararrayos.
Sin embargo, la frecuencia de las sobretensiones puede an causar esfuerzos
internos altos en los devanados del transformador debido a resonancias en los
mismos.
35
La sobretensin representativa no puede ser establecida ya que no

existen normalizaciones adecuadas en el presente. Se considera, sin embargo,
que las sobretensiones de frente muy rpido no tienen influencia en la seleccin
de las tensiones nominales de soportabilidad.
36
2.
2.1.
CONCEPTOS DE COORDINACIN DE AISLAMIENTO
Procedimiento de coordinacin de aislamiento

El objetivo de la coordinacin de aislamiento es la seleccin de un
conjunto de tensiones soportadas normalizadas y la determinacin de las

distancias en el aire de forma que los equipos puedan soportar los esfuerzos
dielctricos a los que sern sometidos.
Un procedimiento de coordinacin de aislamiento debe tener en cuenta los
factores que influyen en la soportabilidad del aislamiento: la polaridad de las
sobretensiones, la forma de las ondas de sobretensin, el tipo de aislamiento,
las condiciones atmosfricas (en caso de aislamiento externo) y finalmente el
estado fsico que pueden llegar a tener los equipos.
El procedimiento propuesto en la norma UNE-EN 60071-2 consiste en
seleccionar el nivel de aislamiento normalizado y determinar las distancias en el
aire, a partir de las tensiones (o sobretensiones) representativas y de los
factores que influyen en la soportabilidad del aislamiento.
El mtodo de coordinacin de aislamiento a aplicar depender de la
informacin disponible sobre las tensiones representativas. En los dos
siguientes apartados se detallan los principios de los mtodos de coordinacin
de aislamiento y los pasos a seguir en el procedimiento propuesto por la CEI
(Comisin Electrotcnica Internacional).
37
2.2.
Mtodos de coordinacin de aislamiento

Se pueden distinguir dos mtodos de coordinacin de aislamiento,
determinista y estadstico. La aplicacin de uno u otro mtodo depender de la

informacin disponible sobre el sistema o instalacin a estudiar y de la
informacin que es posible estimar sobre las tensiones representativas.
Las sobretensiones que se originan en una red elctrica de alta tensin,
fundamentalmente las causadas por maniobras y por descargas atmosfricas,
tienen carcter estadstico, y se suelen caracterizar, mediante una funcin de
densidad probabilidad.
Tambin
el
comportamiento
del
aislamiento
bajo
condiciones
normalizadas tiene carcter aleatorio y se puede caracterizar mediante una

distribucin estadstica normal o gaussiana, aunque en este caso es normal que
se utilice la funcin de distribucin acumulada, es decir la probabilidad de que el
aislamiento falle cuando el valor de cresta de la onda de tensin normalizada
que se aplica supera un determinado valor. Se suele emplear esta forma de
caracterizar el aislamiento cuando ste es autorregenerable, mientras que para
aislamiento no autorregenerable se suele suponer un nico valor frontera, que
separa la zona de falla de la zona de supervivencia.
El mtodo de coordinacin estadstico se puede aplicar cuando es posible
obtener la funcin de densidad de probabilidad de las sobretensiones
representativas, que sern empleadas en la seleccin del aislamiento. A partir
de la distribucin estadstica de las sobretensiones y de la funcin de
probabilidad de falla del aislamiento, es posible obtener el riesgo o frecuencia
de falla de un equipo frente a un determinado tipo de esfuerzo dielctrico.
38
Esto permite seleccionar y dimensionar el aislamiento de forma que la

frecuencia de falla se halle dentro de los lmites aceptables.
El mtodo determinista, tambin conocido como convencional, se aplica
cuando no es posible conocer la distribucin estadstica de las sobretensiones.
Con este mtodo, la seleccin del aislamiento se puede realizar de forma que
este soporte la mxima sobretensin representativa que se puede originar. En
la prctica, se suele distinguir entre aislamiento autorregenerable y aislamiento
no autorregenerable. En el primer caso, aislamiento autorregenerable, se suele
utilizar como parmetro de diseo el valor U10, es decir el valor de la tensin
soportada con una probabilidad de falla del 10 por 100.
2.3.
Coordinacin de aislamiento en instalaciones

El primer paso a realizar es la determinacin de la tensin nominal en los
equipos o en la instalacin a disear, teniendo en cuenta los niveles de

proteccin proporcionados por los dispositivos de proteccin instalados y el
valor mximo de la tensin de operacin:
Para instalaciones de la gama I se analizan las sobretensiones

temporales y las de origen atmosfrico
Para instalaciones de la gama II se analizan las sobretensiones de frente

lento y las de origen atmosfrico
Se selecciona el nivel bsico de aislamiento, es decir, el nivel de
aislamiento
asignado
cuyas
tensiones
soportadas
normalizadas
estn
asociadas a la tensin de operacin ms elevada segn la clasificacin de la

IEC.
39
Los objetivos de un estudio de coordinacin de aislamiento sern distintos

dependiendo del equipo a estudiar, del tipo de aislamiento a seleccionar y de
las sobretensiones que influirn en esta seleccin. A continuacin se detallan
los objetivos, el tipo de clculos que se ha de realizar y las sobretensiones que
ser necesario estimar en la coordinacin de aislamiento de lneas areas de
transporte y de subestaciones.
a)
Lneas areas: la coordinacin de aislamiento de una lnea de transporte

puede tener los siguientes objetivos:
Disear el blindaje (nmero y ubicacin de los cables de guarda)

adecuado frente a descargas atmosfricas, que minimice el nmero
de flameos por falla de blindaje
Disear una puesta a tierra efectiva que minimice la tasa de flameo

inverso
Seleccionar las dimensiones de las cadenas de aisladores para

soportar las sobretensiones que se puedan originar por maniobras y
por descargas atmosfricas
Dimensionar las distancias en el aire entre conductores, entre

conductores y tierra, y entre conductores y apoyos
Decidir si ser necesario instalar pararrayos, y en caso afirmativo

determinar su ubicacin y sus valores nominales
40
El diseo de los cables de guarda y de la puesta a tierra vendr impuesto

por las sobretensiones causadas por el rayo, mientras que el nivel de
aislamiento a seleccionar depender de las sobretensiones por maniobra y las
causadas por el rayo. El nivel de contaminacin puede ser decisivo en la
seleccin de aisladores. Finalmente, la instalacin de pararrayos depender de
las sobretensiones por maniobra y por descargas atmosfricas, as como de la
puesta a tierra que se pueda conseguir, segn el tipo de terreno en el que se
instala la lnea. La seleccin de los valores nominales de los pararrayos
depender de la mxima tensin permanente a frecuencia industrial y de las
sobretensiones temporales que se puedan originar en la lnea.
El flameo de una lnea area puede ser originada por sobretensiones de
maniobra o de origen atmosfrico. Como criterios de diseo se han de fijar el
nmero de flameos causados por el rayo por km y ao, y el nmero medio de
operaciones de maniobra que se han de realizar para obtener un flameo.
b)
Subestaciones: el estudio de coordinacin de una subestacin puede ser

ms complejo debido al nmero y al tipo de componentes que es
necesario considerar. En general, los objetivos del estudio, para
subestaciones de cualquier gama, pueden ser los siguientes:
Seleccionar el nivel de aislamiento normalizado para todos los

equipos de la subestacin
Disear los cables de guarda (tipo, nmero, localizacin) que han de

proteger los equipos frente a descargas atmosfricas
Determinar las distancias en el aire, bsicamente distancias entre

fase y tierra, y entre fases
41
Decidir si ser necesario instalar pararrayos, y en caso afirmativo

determinar su ubicacin y sus valores nominales
Decidir si ser necesario instalar otros dispositivos de proteccin
Como en las lneas areas, el diseo del blindaje vendr impuesto por las
sobretensiones causadas por el rayo, mientras que el nivel de aislamiento a
seleccionar depender de las sobretensiones por maniobra y las causadas por
el rayo. Igualmente ser necesario tener en cuenta el nivel de contaminacin en
la seleccin de aisladores. Tanto el nmero como la ubicacin de los pararrayos
vendrn
impuestos
por
las
sobretensiones
originadas
por
descargas
atmosfricas, mientras que la seleccin de sus valores nominales depender de

la mxima tensin permanente a frecuencia industrial y de las sobretensiones
temporales que se puedan originar en la subestacin.
Las averas de los equipos de una subestacin pueden ser provocadas,
como en el caso de las lneas areas, por sobretensiones de maniobra y de
origen atmosfrico, aunque en una subestacin tambin pueden ser debidas a
ciertas
sobretensiones
temporales,
como
las
originadas
por
una
ferrorresonancia. El efecto de una avera en una subestacin puede ser mucho

ms importante que en una lnea area. Como criterio de diseo se suele
utilizar el Tiempo Medio entre Fallas (que corresponde a las siglas en ingls
MTBF, Mean Time Between Failures). El valor del MTBF depender de la
tecnologa empleada: para subestaciones blindadas de SF6 (tambin conocidas
como GIS, Gas Insulated Substations) se suele escoger un MTBF comprendido
entre 300 y 1.000 aos, mientras que en subestaciones con aislamiento externo
el valor del MTBF estar entre 100 y 400 aos.
42
2.4.
Coordinacin de aislamiento de lneas de transmisin contra las

descargas atmosfricas
Las sobretensiones de origen atmosfrico se pueden limitar mediante la
instalacin de cables de guarda que eviten el impacto directo de la descarga

atmosfrica en los equipos elctricos. El diseo del blindaje se realiza mediante
la aplicacin del modelo electrogeomtrico. Segn este modelo, se puede
asociar a cualquier cuerpo un radio de atraccin para las descargas
atmosfricas cuyo valor depende del valor pico de la corriente de las descargas.
2.4.1.
Descarga atmosfrica sobre el conductor de fase
La incidencia de rayos sobre un conductor de fase, puede darse por la

ausencia de blindaje en la lnea o bien porque el mismo es deficiente. Si el rayo
cae sobre un conductor de fase se originan dos ondas de corriente que viajan
en direcciones opuestas y de valor igual a la mitad de la corriente del rayo
I/2 , como se muestra en la figura 2. Corriente que producen dos ondas de
tensin cuya amplitud es funcin de la impedancia caracterstica de la lnea.
43
Figura 2.
Descarga sobre el conductor de fase
Fuente: ilustracin propia.
Esta tensin puede provocar fallas en las lneas o la interrupcin del

servicio elctrico, se calcula como:
1
IZ
2
(Ec. 2.1)
Donde, Vcon (kV) es el voltaje de sobretensin en el conductor de fase,
(kA) es la corriente de rayo y Zc () la impedancia caracterstica del conductor
de fase alcanzado por el rayo y se calcula con la expresin:
60 ln
2h
r
(Ec. 2.2)
44
Donde hm (m) es la altura media del conductor entre estructuras (vano) y

se calcula con las siguientes expresiones en funcin del tipo de terreno:
hm = hc - fc
para terreno plano
(Ec. 2.3)
hm = hc
para terreno ondulado
(Ec. 2.4)
hm = 2 hc
para terreno montaoso
(Ec. 2.5)
Donde hc (m) es la altura del conductor en la estructura o torre, fc (m) la

flecha del conductor de fase. De la misma manera:
n r /R
(Ec. 2.6)
Donde r
es el radio equivalente del conjunto o haz de conductores de
fase (radio medio geomtrico), n es el nmero de subconductores de fase, r

radio de un subconductor y R el radio del grupo o haz de conductores de fase,
la cual se calcula por la expresin:
S
2sen /n
(Ec. 2.7)
Donde S es la separacin entre el haz de subconductores de fase.
2.4.2.
Descarga atmosfrica sobre la torre
Cuando un rayo cae sobre una estructura metlica, la corriente de rayo

circula por sta y a travs del cable de puesta a tierra, como se muestra en la
figura 3.
45
Figura 3.
Descarga sobre la torre
As mismo, esta corriente genera una sobretensin en la estructura que es

funcin de la intensidad de la descarga (rayo) y de la impedancia caracterstica
del conjunto torre e hilo de puesta a tierra (ZT). La sobretensin se calcula por la
siguiente expresin:
V
I
(Ec. 2.8)
La impedancia caracterstica tiene valores tpicos que se encuentran

dentro del rango de 150 a 300 Ohmios. Cuando se tienen cables de guarda esta
tensin se calcula con la impedancia equivalente del conjunto torre-cables de
guarda. Si esta sobre tensin es mayor que la tensin dielctrica resistente,
expresada como el nivel bsico de aislamiento al impulso, entonces se presenta
lo que se conoce como flameo inverso.
46
Un problema que se debe de tratar de minimizar es el de obtener una baja

resistencia al pie de la torre. Es difcil obtener valores de resistencia al pie de la
torre inferiores a 10 Ohmios, si consideramos las curvas de distribucin de
probabilidad de la intensidad de las corrientes producidas por las descargas
electroatmosfricas, se produce un aumento de la probabilidad del flameo
inverso, que puede ser elevada en lneas de 115, 138, y 230 kV y menores para
lneas de 400kV debido a que en estas ltimas es mayor la distancia que existe
entre conductor- estructura.
2.4.3.
Descarga atmosfrica sobre el cable de guarda
Si un rayo cae sobre el cable de guarda, se originan tambin dos ondas de

corriente I(t)/2 que viajan en sentidos opuestos hacia las estructuras y se
descargan a travs de ellas, como se muestra en la figura 4.
Figura 4.
Descarga sobre el cable de guarda
47
Esta corriente genera dos ondas de tensin en el hilo de guarda, y es

funcin de la corriente de rayo y de la impedancia del hilo de guarda (Zg),
calculndose con la siguiente expresin:
1
IZ
2
(Ec. 2.9)
Donde Vg es el voltaje del hilo de guarda y Zg la impedancia caracterstica

del hilo de guarda. Esta impedancia se calcula con la expresin:
60 ln
H
r
(Ec. 2.10)
Donde rg el radio del hilo de guarda y Hg (m) es la altura media del cable
de guarda entre estructuras (vano) y se calcula con las siguientes expresiones
en funcin del tipo de terreno:
Hg = hg - fg
para terreno plano
(Ec. 2.11)
Hg = hg
para terreno ondulado
(Ec. 2.12)
Hg = 2 hg
para terreno montaoso
(Ec. 2.13)
Donde hg (m) es la altura del cable de guarda en la estructura o torre, fg

(m) la flecha del cable de guarda.
Por otra parte, cuando se da la descarga en los cables de guarda, una
parte de la corriente pasa a travs de la torre (ZT), formando un circuito cerrado
como se muestra en el circuito equivalente de la figura 5. De igual manera,
cuando se tienen dos cables de guarda en la estructura, la impedancia
caracterstica de los hilos de guarda es equivalente a Zg/2.
48
Figura 5.
Circuito equivalente de la descarga sobre el cable de guarda
2.4.4.
Modelo electrogeomtrico para lneas de transmisin
En el modelo geomtrico se considera el esquema general presentado en

la figura 6 que corresponde a una lnea area trifsica protegida por dos cables
de guarda. Todo el desarrollo posterior de este captulo es tambin aplicable a
lneas protegidas con slo un cable de guarda, con la condicin de que la
distancia de separacin entre cables de guarda sea nula (Sg = 0). En la figura 6,
los arcos se han trazado con centro en los conductores de fase y en los cables
de guarda, considerando un radio rc en ambos casos. Este valor depende de la
intensidad de descarga del rayo Id. Adems, la lnea horizontal trazada a una
altura rg desde el suelo determina la zona de influencia de tierra. De nuevo, esta
distancia rg depende de la intensidad de pico de la descarga del rayo Id; as a
mayor intensidad mayores sern las distancias crticas rc y rg.
49
Figura 6.
El modelo geomtrico: definicin de ngulos y distancias.

Las intersecciones entre los arcos cuyos centros son los conductores de
fase con la lnea horizontal paralela a tierra estn marcados como puntos A; las
intersecciones entre los arcos cuyos centros son los conductores de fase y
aquellos cuyos centros son los cables de guarda estn marcados como B; y la
interseccin entre los arcos cuyos centros son los cables de guarda est
marcado como C. Las descargas de intensidad Id que alcancen el arco entre A y
B impactarn sobre el conductor de fase, las que alcancen el arco entre B y C
impactarn sobre el cable de guarda y las dems descargas irn a parar a
tierra.
50
En la figura 6 se puede observar que cuanto mayor sea la intensidad de

pico considerada, mayores sern por tanto las distancias crticas rc y rg, con lo
cual el arco AB disminuir. Se define la intensidad mxima de falla de
apantallamiento (Im) como aquella para la cual todas las distancias crticas
coinciden en un punto; es decir, el valor de intensidad para la cual los puntos A
y B de la figura 6 coinciden. Las descargas cuya corriente de pico sea superior
a la intensidad mxima de falla de apantallamiento (Im) impactarn contra el
cable de guarda o contra tierra pero no contra una parte activa.
Las lneas areas de transporte y distribucin de energa elctrica estn
expuestas a las descargas atmosfricas, siendo ste uno de los motivos ms
habituales de falla de aislamiento. En caso de que un rayo impacte sobre una
lnea area, se origina una elevada sobretensin que puede producir flameo en
los aisladores si se supera su nivel de aislamiento. En tal caso la
sobreintensidad se descarga a tierra a travs del apoyo, lo que implica una falla
a tierra. Y si el aislador permanece contorneado, una vez haya pasado la
sobretensin, las protecciones debern despejar la falla abriendo la lnea y
reenganchndola, produciendo de esta forma una interrupcin del servicio de
unos pocos segundos de duracin.
Para disminuir el nmero de interrupciones debido a descargas
atmosfricas, es habitual la instalacin de cables de guarda en la parte superior
de los apoyos. Con esto se pretende que las posibles descargas atmosfricas
impacten sobre un cable de guarda y se deriven a tierra las posibles
sobreintensidades.
51
Existe una gran variedad de formas de corriente de descarga, y cada rayo

puede contener una o ms descargas. Todas ellas presentan una caracterstica
bsicamente cncava, pero no existe un modelo nico. La forma de onda de
corriente de una descarga atmosfrica puede ser representada mediante una
doble exponencial o mediante una onda triangular.
La funcin de distribucin acumulativa de la corriente de pico de un rayo
puede aproximarse mediante una distribucin fraccional. As, la probabilidad de
que la corriente de pico Ip sea mayor que un valor I se puede obtener segn la
siguiente expresin:
1
p i
1
I
(Ec. 2.14)
Donde nc e I50 deben ser deducidos de observaciones experimentales. Los

valores recomendados para el estudio de lneas en IEEE Std 1410-1997 son
nc = 2.6 e I50 = 31 kA.
2.4.5.
Clculo del ngulo de blindaje
La probabilidad de que un rayo incida sobre un conductor de fase, viene

fuertemente influenciada por la posicin que tengan los cables de guarda; sta
se define normalmente por lo que se conoce como el ngulo de blindaje o
apantallamiento de una lnea de transmisin.
El clculo del riesgo de falla por blindaje y el ngulo de proteccin para un
blindaje total se determina por el mtodo de modelo electrogeomtrico de
comportamiento del rayo. Este mtodo establece que no todos los rayos que
inciden sobre un conductor de fase producen falla.
52
Para que exista una falla es necesario que la magnitud de la corriente de

rayo sea tal, que produzca una tensin I
Z /2 superior a la ruptura
dielctrica del aislamiento o flameo inverso. Es decir, que slo los rayos de
intensidad superior a un cierto valor crtico c, darn lugar a flameo si caen sobre
un conductor de fase. La corriente es calculada por la siguiente expresin:
2V
Z
(Ec. 2.15)
Donde:
V
2.5
0.9 V
(Ec. 2.16)
c es la corriente de rayo que produce flameo, V50% la Tensin Crtica de
Flameo y c la desviacin estndar con respecto a V50% que toma el valor de
3% respecto al voltaje de flameo.
El modelo electrogeomtrico considera que el conductor ms alto en una
lnea o subestacin queda protegido por los hilos de guarda y el ngulo de
blindaje. Es decir, asegura automticamente los niveles inferiores contra golpes
directos de rayos. Ya que los hilo de guarda generan una parbola en la zona
de atraccin de los rayos.
Del mismo modo, el modelo electrogeomtrico, establece que la
probabilidad de flameo inverso es mayor en la lnea de transmisin, mientras
mayor sea el rea ABC especificada en la figura 7.
53
Figura 7.
Esquema bsico de blindaje
Donde rc es la distancia crtica de flameo sobre el conductor de fase y es

determinada por el arco de circunferencia BC. Esta distancia se determina por
la siguiente expresin:
r
9.4 1.1I
(Ec. 2.17)
As mismo, QA representa la lnea que une a todos los puntos que estn a
la misma distancia del cable de guarda y del conductor de fase. PA es la lnea
que une todos los puntos que estn a igual distancia del conductor de fase y
respecto del suelo, QA y PA constituyen puntos de la parbola.
54
Adems, cualquier punto que quede por encima de QA significa que el

rayo cae en CG en lugar de caer sobre CF. Por otra parte, si la descarga se
inicia en un punto que se encuentre debajo de PA el rayo incide en el suelo en
lugar de hacerlo sobre CF.
Los nicos puntos donde el rayo puede incidir en el conductor de fase, es
en el rea comprendida por el tringulo ABC. rea que se debe reducir
prcticamente a un punto para tener un blindaje total. Esto se logra haciendo
que la mediatriz del segmento CG CF pase por el punto B como se muestra
en la figura 8. Adems, el ngulo de blindaje no debe ser mayor a 40 o 30
para lograr el mismo objetivo.
Figura 8.
Esquema bsico de blindaje total
55
Donde C es la distancia que existe entre el conductor de fase (CF) al cable

de guarda (CG), hm la altura media del conductor de fase, y T el ngulo de
blindaje total, el cual se calcula por medio de la altura del conductor de fase hm,
la altura del hilo de guarda C respecto al CF y de la distancia crtica de flameo
rc, que se calcula segn la siguiente expresin:
sen
h
r
sen
C
2r
(Ec. 2.18)
De forma similar, el ngulo de blindaje se puede obtener a partir de las

relaciones Y/rc y C/rc. Y al ubicar estas relaciones en la figura 9, se obtiene el
ngulo de blindaje total (T) en el eje Y.
Figura 9.
Curva para determinar el ngulo de blindaje
Fuente: Comisin Federal de Electricidad. Coordinacin de aislamiento. Mxico, 1987.
56
Donde:
Y = altura del conductor de fase, en metros
C = distancia entre el cable de guarda y el conductor de fase, en metros
De las curvas de la figura 9 y segn sea el valor de las relaciones Y/rc y
C/rc, el ngulo de blindaje puede ser positivo o negativo.
ngulo positivo: este valor de ngulo de blindaje se da cuando la

relacin Y/rc < 1, y es caracterstica de lneas con estructuras de poca
altura o lneas que poseen un nivel de aislamiento elevado
ngulo negativo: este ngulo corresponde a una relacin Y/rc > 1, y se

presenta cuando los cables de guarda estn ms externos al conductor de
fase, por lo tanto estn ms expuestos a la cada de rayos. Similarmente
el ngulo negativo est relacionado con estructuras de gran altura y lneas
con nivel de aislamiento bajo
2.4.6.
Clculo del nmero de fallas por blindaje
El clculo se efectuar considerando el mtodo de Burgsdorf y Kostenko,

mediante la determinacin de la probabilidad de falla Pf en la proteccin del
cable de guarda, expresada en el nmero de rayos que no logra interceptar,
producindose la cada de rayo en el conductor activo, que se calcula segn la
siguiente expresin:
LogPf
H
90
2
(Ec. 2.19)
57
Donde:
Pf = probabilidad en porcentaje de falla del cable de guarda
= ngulo de proteccin del cable de guarda, en grados
Ht = altura total de la torre, en metros
El nmero probable de rayos por 100 km al ao, que terminan en el
conductor de fase es:
NL
2.4.7.
Pf
rayos / 100 km ao
(Ec. 2.20)
Clculo de la impedancia de la torre
La impedancia caracterstica de la torre depende de la geometra de la

misma (altura, dimetro, siluetas) y se ha calculado en forma experimental
usando modelos a escala, de manera que a partir de esto se obtienen
expresiones empricas. De acuerdo a la silueta de las estructuras se tienen dos
modelos bsicos para determinar la impedancia caracterstica de las torres.
Torre de forma cnica: se define este tipo de estructura, cuando la torre

tiene la forma que se muestra en la figura 10
58
Figura 10.
Torre de forma cnica
Es utilizada la siguiente expresin para calcular su impedancia ZT:
30 ln 2 1
h
r
(Ec. 2.21)
Torre de forma cilndrica: se supone este tipo de estructura, cuando la

misma tiene una forma cuadrada o cuando tiene dos hilos de guarda
instalados sobre ella, como la que se muestra en la figura 11
59
Figura 11.
Torre de forma cilndrica
La siguiente expresin sirve para calcular la ZT (impedancia equivalente

del conjunto torre-cables de guarda), en este tipo de estructura:
60 ln 2
2h
r
60
(Ec. 2.22)
HT es la altura de la torre y rT el radio, ambos de la torre y en metros; en

cuanto a la impedancia caracterstica de las torres, esta se encuentra dentro del
rango de 150 a 300 ohms.
2.4.7.1.
Clculo de la resistencia al pie de la torre
El valor de la resistencia al pie de la torre representa uno de los

parmetros principales para la evaluacin de las sobretensiones de retorno en
las lneas de transmisin, por lo que el conocimiento del valor de esta
resistencia es importante.
60
El valor Rp est asociado y depende directamente del valor de la

resistividad del terreno, pero depende tambin de la forma en cmo se conecta
a tierra la torre, es decir, el elemento fsico de conexin de las patas de la torre
al suelo y que puede ser por medio de:
Electrodos (varillas)
Contrantenas (conductores de cobre desnudos)
2.4.7.1.1.
Conexin por medio de varillas
La resistencia a tierra cuando se hace la conexin por medio de varillas se

puede hacer por medio de la expresin:
2l
ln
2l
a
(Ec. 2.23)
Donde:
= resistividad del terreno, en -m
a = radio de la varilla, en metros
l = longitud de la varilla, en metros
Cuando se conectan varias varillas en paralelo, se puede encontrar el
radio equivalente como se indica para los siguientes casos:
61
Colocacin de dos electrodos

Donde A es equivalente a la siguiente expresin:
a d
(Ec. 2.24)
Figura 12.
Configuracin de dos electrodos
Colocacin de tres electrodos

a d
(Ec. 2.25)
Figura 13.
Configuracin de tres electrodos
62
Colocacin de cuatro electrodos

2 a d
(Ec. 2.26)
Figura 14.
Configuracin de cuatro electrodos
Donde:
d= separacin entre electrodos
a= radio del electrodo
2.4.7.1.2.
Conexin
por
medio
de
contrantenas
Para torres instaladas en terrenos con alta resistividad, el uso de varillas
puede ser insuficiente para obtener valores de resistencia al pie de la torre
bajos, en estos casos es recomendable el uso de una red de tierras a base de
contrantenas o conductores enterrados a una profundidad de 60 a 70 cm
respecto al nivel del suelo. La resistencia de una contrantena se calcula como:
63
2l
ln
2l
4ad
(Ec. 2.27)
Donde:
= resistividad del terreno, en -m
a = radio del conductor, en metros
l = longitud de la contrantena, en metros
d = profundidad de instalacin, en metros
Cuando se usan 2 o 4 contrantenas en paralelo, es conveniente recordar
aqu que es mejor instalar varios conductores en paralelo, en lugar de grandes
longitudes de contrantena.
De hecho, las ondas de corriente se propagan en la tierra a una velocidad
de aproximadamente 1/3 de la velocidad de la luz, de manera que la resistencia
transitoria para una longitud de conductor dada, se reducir a su valor de
estado permanente ms rpido en conductores cortos que en conductores
largos.
El diseo de la conexin a tierra de las torres se debe seleccionar de
acuerdo al valor de la resistividad del terreno, para obtener un valor aceptable
de resistencia al pie de la torre. Valores tpicos de resistividad para algunos
tipos de terrenos son los siguientes:
Terreno de cultivo
10
Terreno seco
100 1000 -m
Terreno de cultivo
103 106
-m
Terreno de cultivo
107 108
-m
64
100
-m
2.4.8.
Las
Clculo de tensiones que pueden producir flameo inverso
sobretensiones
de
retorno
se
pueden
presentar
cuando
sobretensiones de origen atmosfrico o debidas al rayo en las lneas de

transmisin, por descarga directa sobre los conductores de fase, porque no
exista blindaje o bien porque el blindaje no opere correctamente y exista una
falla de blindaje.
El denominado flameo inverso se presenta por lo general cuando el rayo
incide en forma directa sobre una torre de la lnea o sobre los cables de guarda.
Los casos extremos son que caiga el rayo en forma franca sobre la torre o bien
sobre los conductores en el punto medio del claro sobre los cables de guarda, y
como estos estn conectados directamente a las torres, la corriente se conduce
a travs de stas a tierra, en ambos casos influye la forma en cmo se
encuentran conectadas a tierra las torres. De estudios que se han realizado, se
tiene una distribucin porcentual de la corriente del rayo como muestra la figura
15, segn sea que incida sobre la torre directamente o sobre los conductores de
fase.
Figura 15.
Distribucin porcentual de la corriente de rayo
Fuente: Anlisis de Flameo Inverso.

http://itzamna.bnct.ipn.mx:8080/dspace/handle/123456789/3184
65
Para una descarga directa a torre, esta conduce aproximadamente un

60% de la corriente. Desde el punto de vista prctico, la corriente del rayo al ser
conducida a tierra por las torres metlicas, produce una cada de tensin Vp en
la resistencia de conexin a tierra de la torre. Esta cada de tensin se puede
expresar en forma simplificada por la Ley de Ohm como:
I R
(Ec. 2.28)
Donde:
I
= Corriente a travs de la torre, en kA
R = Resistencia al pie de la torre, en

El potencial total que aparece en la lnea en caso de descarga atmosfrica
es:
I R
d
d
V
(Ec. 2.29)
Donde:
L d /d = Cada de tensin debida a la inductancia de la torre, en kV
L = es la inductancia de la torre, en H/m
Vk = voltaje inducido del cable de guarda al conductor de fase, en kV
Vi = voltaje inducido por el rayo sobre el conductor de fase, en kV
Vn = valor momentneo de la tensin nominal con su respectiva polaridad, en
lllkV
66
Para algunos casos prcticos, se pueden despreciar los valores de Vk, Vi y

eventualmente se puede hacer lo mismo con el trmino L d /d .
Se dice que se presenta la descarga retroactiva o sobretensin de retorno
cuando se cumple que:
V
|V |
V
(Ec. 2.30)
Siendo VA el valor de la tensin resistente en la cadena de aisladores.

Es decir, que la condicin para que no se presente la descarga retroactiva
es que:
I R
|V |
V
(Ec. 2.31)
Esto significa que el valor de la resistencia de puesta a tierra no puede ser

arbitrario, tiene que cumplir con:
R
R
(Ec. 2.32)
Donde Rpmax es un valor de resistencia de puesta a tierra al cual se

presenta el flameo inverso.
Para una lnea que tiene torres con dos cables de guarda, la ecuacin
para determinar la sobretensin de retorno o descarga retroactiva, se obtiene
como indica la figura 16.
67
Figura 16.
Diagrama equivalente del sistema de tierras y los hilos de

guarda ante una corriente de rayo
Fuente: Anlisis de Flameo Inverso.

http://itzamna.bnct.ipn.mx:8080/dspace/handle/123456789/3184
El voltaje en la parte superior de la torre es:
R Z
t
R Z
Z
R
R d t
Z d
(Ec. 2.33)
Tomando en consideracin el coeficiente de acoplamiento (c) entre los

cables de guarda y los conductores de fase, as como el valor instantneo del
voltaje a la frecuencia del sistema, el voltaje a travs de la cadena de aisladores
(VA) es:
R Z
i t
R
Z
R Z
i t
R
Z
Z
R
R d
L
Z d
R Z d
L
R
Z d
V
(Ec. 2.34)
68
Si se resuelve la ecuacin anterior, para obtener la expresin de la

corriente del rayo necesaria para producir flameo inverso es:
i t
R
Z Z R d
L
R Z 1 C R Z d
R
Z
R Z 1 C
(Ec. 2.35)
Si se supone que el valor mximo del ndice de elevacin de la corriente

del rayo d /d se presenta casi coincidente con el valor pico de la corriente de
rayo que produce un flameo inverso en los aisladores es:
R
Z
R Z 1 C
R d
L
R Z d
R
Z
V
R Z 1 C
(Ec. 2.36)
El voltaje de fase a neutro del valor pico de la onda senoidal para la

descarga, el signo + se toma cuando se superpone el mximo positivo y cuando se considera el mximo negativo de la onda, se calcula con la
expresin:
2
3
V
(Ec. 2.37)
69
2.5.
Coordinacin de aislamiento de lneas de transmisin por

maniobra
Las sobretensiones por maniobra se pueden limitar o evitar empleando
interruptores con cierre sincronizado. Debido a que la sobretensin que se

puede originar con una maniobra depende de la tensin que exista en el lado de
la fuente cuando se cierra el interruptor, el valor de la sobretensin puede
reducirse drsticamente, o incluso no originarse sobretensin, si el cierre se
sincroniza con la tensin de la fuente, y tiene lugar cuando esta tensin es nula
o cercana a cero.
2.5.1.
Comportamiento
de
las
lneas
de
transmisin
por
maniobra
Para coordinar el aislamiento en lneas de transmisin debido a maniobra,
se debe cambiar el valor de la desviacin estndar de la Tensin Crtica de
Flameo de = 0.03 a 0.06 en la expresin:
TCF
NBI
1 1.3
(Ec. 2.38)
Al obtener el valor de la Tensin Crtica de Flameo se pueden determinar

las distancias dielctricas.
La tensin de flameo con una probabilidad de 50% denominada tambin
Tensin Crtica de Flameo por maniobra de interruptores.
Para distancias de aislamiento en aire y condiciones atmosfricas
estndar est dada por la expresin:
70
TCF
3400
1 8/d
(Ec. 2.39)
Donde:
K2 = coeficiente que depende de la geometra de los electrodos
d = distancia entre electrodos, en metros
Se considera tambin que las sobretensiones por maniobra tienen una
distribucin normal con una distribucin estndar del orden 6%. Tratndose de
distancias en aire si las condiciones ambientales son variables y existe lluvia,
las tensiones de ruptura dielctrica con una probabilidad del 50%, se obtienen
aumentado la desviacin estndar.
Tratndose de aisladores, la lluvia reduce la Tensin Crtica de Flameo
aproximadamente en un 50% con respecto al valor en seco obtenido.
2.5.2.
Clculo de la probabilidad del riesgo de falla en

aislamientos sometidos a sobretensiones por maniobra
Muchas de las sobretensiones que se pueden originar en una red elctrica

tienen carcter estadstico. En general se acepta que las sobretensiones
originadas por maniobras y las causadas por el rayo deben ser descritas por
una distribucin estadstica a consecuencia de la naturaleza aleatoria de
muchos de los parmetros y variables involucradas, y cuya influencia es
importante en ambos tipos de sobretensiones.
71
En el caso de maniobra de conexin de una lnea area que se encuentra

sin demanda en su extremo receptor, las sobretensiones mximas se originarn
en este extremo y dependern, entre otros factores, del instante en el que se
cierra el interruptor. Conviene tener en cuenta que en una maniobra con
interruptor trifsico el cierre de las tres fases no es simultneo, y que la
probabilidad de que en una fase el interruptor se cierre con un determinado
ngulo de fase es la misma para cualquier valor de este ngulo situado entre
-/2 y +/2 radianes. Es decir, por un lado hay que considerar una distribucin
estadstica para obtener el ngulo de tensin de la fase de referencia, y por otro
hay que considerar otra distribucin estadstica, que en general se considera
diferente de la anterior, para calcular el retardo con el que se cerrarn las otras
dos fases respecto a este ngulo.
El clculo de la distribucin estadstica de un tipo de sobretensin requiere
el empleo de un mtodo probabilista cuya aplicacin puede describirse
mediante los siguientes tres pasos:
Seleccin de una distribucin estadstica para todas las variables y

parmetros de carcter aleatorio
Desarrollo de un modelo matemtico para el sistema en estudio, teniendo

en cuenta el tipo de sobretensin a calcular
Aplicacin de un procedimiento de clculo estadstico o probabilista,

generalmente basado en el mtodo de Monte Carlo
72
Para obtener la distribucin estadstica de sobretensiones originadas por

maniobras de conexin en una lnea area. El resultado original de un
procedimiento como el anterior es una tabla de valores de tensin pico
ordenados en orden creciente o decreciente. La tabla puede ser reordenada de
forma que se indique el nmero de muestras obtenidas en un determinado
intervalo (u, u +u) y sea presentada en forma de histograma como el de la
figura 17.
Figura 17.
Histograma de sobretensiones

En la prctica, el nmero de muestras a obtener depender del tipo de

sobretensiones en estudio y de otros factores, como el tamao del sistema a
estudiar. Para sobretensiones por maniobras se suele recomendar un nmero
mnimo comprendido entre 200 y 300 muestras.
73
La funcin de densidad de probabilidad de sobretensiones servir para

obtener el riesgo de falla. Sin embargo, la distribucin estadstica de
sobretensiones se puede expresar tambin mediante la funcin de distribucin
acumulada o su funcin complementaria.
La funcin de distribucin acumulada se obtiene mediante la integracin
de la funcin de densidad de probabilidad:
F u
PU
f U dU
(Ec. 2.40)
Y permite obtener la probabilidad de que se origine una sobretensin con

un valor de cresta inferior a un valor determinado. En general suele ser ms til
la funcin complementaria, que proporciona la probabilidad de que la
sobretensin que se origine tenga un valor de cresta superior a un valor
determinado.
PU
f U dU
(Ec. 2.41)
La funcin de densidad de probabilidad suele presentar una distribucin

normal o gaussiana cuando se trata de sobretensiones por maniobra. La
distribucin de las sobretensiones causadas por el rayo es distinta, y presenta
distintas densidades de probabilidad para las sobretensiones originadas por
flameo inverso y para las originadas por una falla de apantallamiento.
74
3.
3.1.
INFORMACIN DE LA LNEA 230 KV QUIXAL-TACTIC
Tipo de estructura
La informacin de las dimensiones de la estructura tpica de la lnea de
doble circuito de 230 kV del tramo Quixal a Tactic fue proporcionada por
ETCEE INDE, las dimensiones se indican en la en la figura 18.
Figura 18.
Torre tpica del tramo Quixal-Tactic
Fuente: ETCEE INDE.

75
3.2.
Distancia entre estructuras y sus flechas

La distancia media de los vanos en la lnea de Quixal a Tactic que existe
entre la estructura tpica antes mencionadas es de de 268 metros. De acuerdo a

la tabla V se determinan las flechas del conductor.
Tabla V.
Flechas del conductor HAWK ACSR 477 MCM 26/7
Flecha del conductor

HAWK 477
(m)
0.2133
0.8533
1.9200
3.4134
5.3334
7.6802
10.4536
13.6537
17.2804
21.3339
Vano
(m)
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
Fuente: HAWK ACSR 477 MCM 26/7.

http://www.electricaribe.com/LinkClick.aspx?fileticket=q1xTICrD48c%3D&tabid=334&mid=384&l
anguage=es-ES
Para el vano en estudio, interpolando los valores se obtiene que la flecha

es de 6.1782 metros.
En la figura 19 se puede apreciar va satelital, el trayecto que tiene la lnea
de Quixal a Tactic y de Tactic a Guatemala Norte.
76
Figura 19.
Tramo Quixal-Tactic-Guatemala Norte
Fuente: Comisin Nacional de Energa Elctrica. Registro geogrfico del Sistema de

Transporte.
3.2.1.
Tipo de conductores
La lnea de Quixal a Tactic es un doble circuito de 230 kV, con una

longitud de 49.92 km. El conductor utilizado por fase es 2 x HAWK ACSR 477
MCM 26/7 cuyas caractersticas van de acuerdo a la norma ASTM B232.
77
Las caractersticas dimensionales se muestran en la tabla VI.
Tabla VI.
Caractersticas dimensionales

anguage=es-ES
78
Las caractersticas mecnicas se muestran en la tabla VII.
Tabla VII.
Caractersticas mecnicas

anguage=es-ES
Las caractersticas elctricas se muestran en la tabla VIII.
Tabla VIII.
Caractersticas elctricas

anguage=es-ES
79
El conductor utilizado para los cables de guarda es el PETREL ACSR 101

MCM cuyas caractersticas se muestran en la tabla IX.
Tabla IX.
Caractersticas cable de guarda
Fuente: PETREL ACSR 101 MCM.

http://www.midalcable.com/DataSheets/ACSR-metric.PDF
80
3.2.2.
Impedancia del conductor de fase
Con los datos establecidos con anterioridad se tiene:

altura del conductor de fase = 12.16 m
radio del conductor = 0.01090 m
Debido a que el terreno es montaoso, se aplica la expresin (Ec. 2.5):
hm = 2 hc = 24.32 m
Se calcula la impedancia caracterstica del conductor por medio de la
expresin (Ec. 2.2):
Z
Z
60 ln
2h
r
504
3.2.3.
Impedancia del cable de guarda
Con los datos establecidos con anterioridad se tiene:

altura del cable de guarda = 27.41 m
radio del conductor = 0.00585 m
Debido a que el terreno es montaoso, aplica la expresin (Ec. 2.13):
Hg = 2 hg = 54.82 m
81
Para calcular la impedancia caracterstica del cable de guarda se utiliza la

expresin (Ec. 2.10):
Z
Z
3.3.
60 ln
H
r
548.72
Impedancia de la estructura
De acuerdo a la forma de las estructuras, se determina que la geometra
de sta permite calcular la impedancia para una silueta cilndrica y se calcula

segn la expresin (Ec.2.22):
Z
60 ln 2
2h
r
60
La impedancia caracterstica de la torre es igual a 130 .
3.4.
Tipos de aisladores
Los aisladores, para las lneas de transmisin areas, se construyen
normalmente de porcelana o vidrio y suelen ser tipo disco; actualmente estos

aisladores se han reemplazado por aisladores del tipo polimrico.
Las principales caractersticas que influyen en la seleccin de los
aisladores son las siguientes:
a)
distancia de fuga
82
b)
el comportamiento adecuado del aislador a sobretensiones por rayo y por

maniobras de interruptor
c) la capacidad del aislador de soportar las cargas mecnicas de tensin y

compresin, as como el tipo de acoplamiento con los herrajes
Existen los aisladores de vidrio que actualmente se usan para algunos
proyectos y es un diseo con un dimetro ms largo que el prototipo estndar,
que cuentan con 2 o 3 carcasas con una buena profundidad en su prototipo.
Adems, en el espacio entre carcasas tienen una auto limpieza efectiva con aire
o lluvia. Asimismo permite una limpieza manual si es necesario.
Los aisladores utilizados en la lnea Quixal Tactic son de vidrio del tipo
ANSI 52-6, la tabla X indica las caractersticas principales de este aislador.
83
Tabla X.
Caractersticas aislador ANSI 52-6
Clase ANSI (1)

Caractersticas Mecnicas
52-6
Unidad
kN
120
Fuerza M y E
lbs
25000
m.N
45
Fuerza de Impacto
pulg-lb
400
kN
60
Prueba de Tensin
lbs
12500
kN
70
Tiempo de Carga
lbs
15000
Dimensiones
Unidad
mm
255
Dimetro
pulgadas
10
mm
146
Alto
pulgadas
5 3/4
mm
320
Distancia de Fuga
pulgadas
12 5/8
Tipo ajustador metlico (1)
Tipo horquilla
Caractersticas Elctricas (1) (2)
Unidad
Baja frecuencia de descarga disruptiva en seco kV
80
Baja frecuencia de descarga disruptiva
kV
50
hmeda
Flameo crtico de impulso positivo
kV
125
Flameo crtico de impulso negativo
kV
130
Baja frecuencia de tensin de puncin
kV
130
R.I.V Prueba de tensin a baja frecuencia
kV
10
Max. RIV a 1 MHz
V
50
(1) Acorde a normas ANSI C29.2
(2) Acorde a normas ANSI C29.1
Fuente: Aislador ANSI 52-6.
http://electrodesign.info/ansi/ansi_120_kn.jsp
84
3.5.
Distancias de seguridad
Son las distancias de seguridad verticales de conductores sobre el nivel
del suelo, carreteras, vas frreas y superficies con agua. El requisito es que
cumpla con la altura mnima que deben guardar los conductores y cables de
lneas areas, respecto del suelo, agua y parte superior de rieles de vas
frreas.
Las distancias verticales mnimas deben ser como las indicadas en la
tabla XI.
Tabla XI.
Distancias mnimas verticales de seguridad
Fuente: Comisin Nacional de Energa Elctrica. Normas Tcnicas de Diseo y Operacin de

las Instalaciones de Distribucin NTDOID.
85
Estas se aplican bajo las siguientes condiciones:

a)
La condicin que ocasione la mayor flecha final: temperatura en los

conductores de 50C, sin desplazamiento de viento, o la temperatura
mxima del conductor para la cual fue diseada la operacin de la lnea
sin desplazamiento de viento, cuando esta temperatura es mayor de 50C
b)
Flecha final sin carga, en reposo
c)
Para tensiones entre 22 y 470 kV, la altura bsica de los conductores

especificada en la tabla XI deber incrementarse 0.01m por cada kV en
exceso de 22 kV. Todas las distancias para tensiones mayores de 50 kV
deben ser basadas en la mxima tensin de operacin
d)
Para tensiones mayores de 50 kV, la distancia adicional del inciso anterior

deber aumentarse tres por ciento (3%) por cada 300 m de altura de
exceso de 1,000 m sobre el nivel del mar
86
3.6.
Contaminacin de la regin
En caso de que el aislamiento externo trabaje en condiciones de
contaminacin, su comportamiento bajo la tensin permanente cobra especial

importancia y se hace necesario considerar criterios de diseo encaminados a
evitar su contorneo en estas circunstancias ya que la descarga disruptiva en
condiciones de funcionamiento normal ocurre generalmente cuando la
superficie est contaminada y se humedece debido a la llovizna, nieve, roco o
niebla sin efecto de lavado significativo.
En caso de lugares con elevado grado de contaminacin, podra
recomendarse el engrase o lavado peridico de la superficie del aislador.
La norma IEC 60071-2 establece cuatro niveles cualitativos de
contaminacin que se indican en la tabla XII, en la que se incorpora su
descripcin considerando los ambientes contaminantes tpicos.
87
Tabla XII.
Nivel de
contaminacin
Ejemplos de entornos tpicos

-
I
Ligero
II
Medio
III
Fuerte
IV
Muy fuerte
Lneas de fuga recomendadas
Zonas sin industrias y con baja densidad de viviendas

equipadas con calefaccin
Zonas con baja densidad de industrias o viviendas, pero
sometidas a viento o lluvias frecuentes
Zonas agrcolas2
Zonas montaosas
Todas estas zonas estn situadas al menos de 10 km a
20 km del mar y no estn expuestas a vientos distintos
desde el mar3
Zonas con industrias que no producen humo
especialmente contaminante y/o con densidad media de
viviendas equipadas con calefaccin
Zonas con elevada densidad de viviendas y/o industrias
pero sujetas a vientos frecuentes y/o lluvia
Zonas expuestas a vientos desde el mar, pero no muy
prximas a la costa (al menos distantes bastantes
kilmetros)3
Zonas con elevada densidad de industrias y suburbios
de grandes ciudades con elevada densidad de
calefaccin generando contaminacin
Zonas cercanas al mar o, en cualquier caso, expuestas
a vientos relativamente fuertes provenientes del mar3
Zonas, generalmente de extensin moderada, sometidas a polvos conductores y a humo industrial que produce depsitos conductores particularmente espesos
Zonas, generalmente de extensin moderada, muy
prximas a la costa y expuestas a pulverizacin salina o
vientos muy fuertes y contaminados desde el mar
Zonas desrticas, caracterizadas por no tener lluvia durante largos periodos, expuestas a fuertes vientos que
transportan arena y sal, y sometidas a condensacin
regular
Lnea de fuga
especfica
nominal mnima
(mm/kV)1
16.0
20.0
25.0
31.0
Nota: Esta tabla deber aplicarse nicamente a aislamiento de vidrio o porcelana y no

cubre algunas condiciones ambientales, tales como nieve y hielo bajo fuerte contaminacin,
lluvia intensa, zonas ridas, etc.
1
De acuerdo con la Norma CEI 60815, lnea de fuga mnima de aisladores entre fase y
tierra relativas a la tensin ms elevada de la red (fase-fase).
2
El empleo de fertilizantes por aspiracin o quemado de residuos puede dar lugar a un
mayor nivel de contaminacin por dispersin en el viento.
3
Las distancias desde la costa marina dependen de la topografa costera y de las
extremas condiciones del viento.
88
3.7.
Nivel isocerunico de la regin

El nivel isocerunico de un lugar es el nmero promedio de das al cabo
del ao en los que hay tormenta. Se considera da con tormenta a aquel en el

que al menos se oye un trueno.
Para crear mapas tiles como referencia sobre la probabilidad de cada de
rayos, se acude al trazado de lneas isocerunicas, que son aquellas que
delimitan reas territoriales con un mismo nivel cerunico.
Al realizar una investigacin de la densidad de tormentas elctricas que
caen en la repblica de Guatemala en el transcurso del ao, se tiene que en el
tramo de la lnea de Quixal a Tactic que est ubicada al sur de Alta Verapaz, un
promedio de 40 tormentas elctricas al ao. Ver mapa de niveles isocerunicos
en anexo 1.
3.8.
Indisponibilidad forzada de la lnea al ao

El perodo de control ms reciente a la calidad del servicio de transporte
es de
julio 2009 a junio 2010, la tabla XIII muestra el nmero de
indisponibilidades forzadas que tubo la lnea de Quixal a Tactic.
89
Tabla XIII.
Indisponibilidades forzadas
Nmero de indisponibilidades forzadas

2009
Tactic
Agosto
Septiembre
Octubre
Noviembre
Diciembre
Enero
Febrero
Marzo
Abril
Mayo
Junio
2010
Julio
Lnea
Circuito A
Circuito B
Total
Quixal-
Fuente: Comisin Nacional de Energa Elctrica. Base de datos de indisponibilidades

forzadas de ETCEE.
La duracin de las indisponibilidades forzadas se muestra en la tabla XIV:
Tabla XIV.
Duracin de indisponibilidades forzadas
Duracin en minutos de las indisponibilidades forzadas

2009
Tactic
Agosto
Septiembre
Octubre
Noviembre
Diciembre
Enero
Febrero
Marzo
Abril
Mayo
Junio
2010
Julio
Lnea
Circuito A
13
10
Circuito B
63
Total
76
11
Quixal-
Fuente: Comisin Nacional de Energa Elctrica. Base de datos de indisponibilidades

forzadas de ETCEE.
90
La tolerancia de la duracin total de indisponibilidad forzada, que permite

las Normas Tcnicas de Calidad del Servicio de Transporte y Sanciones
NTCSTS- emitidas por la Comisin Nacional de Energa Elctrica para una
lnea con nivel de tensin de 230 kV, es de 180 minutos por ao, debido a que
sta no supera el tiempo, no existen sanciones por la duracin total de las
indisponibilidades forzadas. Y la tolerancia al nmero total de indisponibilidades
forzadas al ao es de 2 para lneas de 230 kV, por lo que en este rubro s se
sanciona, ya que excede el lmite de la tolerancia con un total de 5
indisponibilidades forzadas. Para ver el procedimiento del clculo de las
sanciones ver el anexo 2.
91
92
4.
4.1.
ANLISIS DE COORDINACIN DE AISLAMIENTO
Anlisis del ngulo de blindaje

Para
analizar el ngulo de blindaje total es necesario determinar la
Tensin Crtica de Flameo, TCF. De acuerdo a la norma IEEE Std. 1313.1, el

Nivel Bsico de Impulso, NBI, estadstico de una aislacin corresponde a la
tensin, en trminos de valor pico, y de frente rpido, que es capaz de soportar
sin romperse el 90% de las veces que es aplicada.
Por otra parte, se define la Tensin Crtica de Flameo como la tensin, en
trminos de valor pico, y de frente rpido, para la cual la aislacin se rompe el
50% de las veces que es aplicada.
Con una desviacin estndar de 3% para aislamiento por rayo, segn
norma IEEE Std 1313.2-1999, valuando la expresin (Ec.2.38) tenemos:
TCF
NBI
0.961
(Ec. 4.1)
Las sobretensiones a las cuales estn sometidas las cadenas de

aisladores en una lnea de transmisin difcilmente tendrn una forma de onda
como la del impulso de rayo normalizado, por lo que algn resguardo debe
tomarse.
93
Se utiliza un margen de seguridad de 15% para dar cuenta de la situacin

antes expuesta, tal como se hace en el caso de
aislaciones
no
autoregenerativas y en las distancias mnimas en subestaciones como lo indica

la norma IEEE Std 1427-2006.
Dado lo anterior se tiene que:
TCF
1.15
NBI
0.961
(Ec. 4.2)
Con respecto a la correccin por altura, la norma IEEE Std 1313.2-1999

indica que en el caso de realizar una coordinacin de aislacin mediante
impulso de rayo, la rigidez del aislamiento disminuye como funcin lineal de la
densidad relativa del aire, por lo que el NBI debe ser dividido por este valor, y
debe multiplicarse por el factor de humedad atmosfrica, finalmente tenemos:
TCF
1.15
NBI K
0.961
(Ec. 4.3)
La densidad relativa del aire se calcula mediante la siguiente expresin:
3.92 b
273 T
(Ec. 4.4)
Donde:
b = presin baromtrica, en cm Hg
t = temperatura ambiente, en C
94
La presin baromtrica se relaciona con la altitud sobre el nivel del mar de

acuerdo a la siguiente expresin:
log b
log 76
h
18336
(Ec. 4.5)
Donde:
h = Altitud sobre el nivel del mar, en metros
De acuerdo a la tabla II se utiliza un NBI de 1050 kV, la mayor elevacin
del tramo se da en Tactic con 1440 msnm, a una temperatura media de 20C.
Valuando la expresin tenemos que TCF es igual a 1332.63 kV.
El ngulo de blindaje que proporciona un blindaje total se determina con la
expresin (Ec. 2.18):
sen
h
r
sen
C
2r
El radio crtico de flameo esta dado por la expresin (Ec. 2.17):

r
9.4 1.1I
Donde I es la intensidad de la corriente que produce flameo y est dada

por 2TCF/Zc, teniendo los valores de 1332.63 kV (Tensin Crtica de Flameo) y
504 (impedancia del conductor), se tiene que I = 5.29 kA.
95
Al valuar la expresin (Ec. 2.17), se tiene que r
30.39 m. La distancia
entre el cable de guarda y el conductor de fase es 16.28 m, la altura del

conductor de fase tiene un valor de 12.16 m, al valuar estos en la expresin
(Ec. 2.18), se obtiene el ngulo de blindaje total igual a
21.33.
De las dimensiones de la estructura determinamos el ngulo de blindaje

real, con una distancia horizontal del cable de guarda al conductor de fase de
5.7 m y una distancia vertical del cable de guarda al conductor de fase de
15.25 m, como se indica en la figura 20.
Figura 20.
ngulo de blindaje real
El ngulo de blindaje real se calcula como:
tan
5.7
15.25
96
20.49
Otra alternativa para verificar si se est logrando un ngulo de

apantallamiento total se puede tomar en funcin de la altura del conductor la
cual tiene un valor de 12.6 metros, la distancia entre el hilo guarda y el
conductor externo con una longitud de 16.28 metros, estos valores relacionados
con el radio crtico de flameo que tiene un valor de 30.39 metros. De acuerdo a
las relaciones mencionadas en el captulo 2 se tiene que:
Y/rc = 0.40
C/rc = 0.54
El eje X de la figura 9 corresponde a la relacin Y/rc, se localiza el punto
0.40 y se traza una lnea imaginaria vertical hasta interceptar la curva que
representa la relacin C/rc igual 0.54. Teniendo localizado este punto, en el eje
Y se encuentra el correspondiente ngulo de blindaje total que tiene un valor
aproximado de 22 grados.
El ngulo de blindaje total, es decir el ngulo ideal, se calcul por medio
de dos mtodos distintos, para la verificacin de cuan efectivo es la colocacin
geomtrica del cable de guarda. Comparando ambos ngulos ideales con el
ngulo de blindaje real, se puede indicar con certeza que el blindaje de la lnea
de transmisin de Quixal a Tactic es el adecuado y es muy poco probable que
una descarga incida directamente en los conductores de fase, por lo que en
caso de no incidir en los hilos de guarda, estas se darn directamente en el
suelo como lo predice el modelo electrogeomtrico.
97
4.2.
Anlisis de probabilidad de fallas por blindaje

Para analizar la probabilidad de fallas por blindaje de la lnea se utilizar el
ngulo de blindaje real, el mtodo ms directo para determinar esta

probabilidad es el de de Burgsdorf-Kostenko que se calcula segn la expresin
(Ec. 2.19).
LogPf
H
90
Donde:
20.49
Ht = 27.41 m
Valuando los datos en la expresin anterior, se tiene una probabilidad de
falla por blindaje de Pf = 15.57%.
Para encontrar el nmero de descargas directas sobre la lnea al ao (NL),
se calcula por medio de la expresin:
1
30
2.7
NI
h
(Ec. 4.6)
Donde:
NI: Nivel isocerunico
h: altura del cable de guarda, en metros
98
Conociendo el nivel isocerunico de la zona igual a 40 das de tormenta al

ao y la altura del cable de guarda con un valor de 27.41 m, se utiliza la
expresin (Ec 4.6) y se tiene que:
2.7
40
27.41
98.68
descargas al ao / 100 km
El nmero probable de descargas que terminan sobre el conductor de fase

debido a la probabilidad de falla se calcula como:
N
Pf
0.1557
98.68
15.36
descargas al ao / 100 km
Tomando en cuenta que el tramo de la lnea es de 49.92 kilmetros de

longitud, el nmero probable de descargas que inciden en el conductor de fase
es:
N
7.67
descargas al ao por 49.92 km
La probabilidad de que la corriente de descarga exceda el nivel de

aislamiento, se calcula mediante la expresin:
Log P
I
60
(Ec. 4.7)
Donde Ic es la intensidad crtica que produce flameo que se calcul

anteriormente Ic = 5.29 kA. Valuando la expresin anterior, se obtiene una
probabilidad de P1 = 81.64 %
99
La tasa de flameo por blindaje est dada por la expresin:

SFO
P
(Ec. 4.8)
De los valores calculados anteriormente se calcula el nmero probable de

descargas electroatmosfricas que inciden en el conductor de fase que llevan
corrientes mayores que Ic y provocan flameo:
SFO
12.54
flameos al ao / 100 km
Para la longitud de la lnea sera:

SFO
6.26
flameos al ao por 49.92 km
Un mtodo alterno para determinar la cantidad de flameos de la lnea es el

recomendado por la IEEE, que esta dado por la expresin:
NDL
0.04NI
0.0133 h
2h
0.1S
(Ec. 4.9)
Donde:
NI: Nivel isocerunico
Hm: altura media del conductor de fase
Hg: altura media del cable de guarda
Sg: distancia entre los conductores de fase
100
Al valuar la expresin anterior con los datos que tenemos, se obtiene:

NDL
11.19
Para la longitud de la lnea sera:

NDL
5.59
flameos al ao por 49.92 km
Si se promedian las dos probabilidades tenemos 5.92 flameos al ao en el

tramo de lnea de 49.92 kilmetros.
En base a las caractersticas de la lnea y segn las Normas Tcnicas de
Calidad del Servicio de Transporte y Sanciones -NTCSTS- emitidas por la
Comisin Nacional de Energa Elctrica, la lnea puede tener un mximo de dos
indisponibilidades forzadas durante el ao del perodo de control, sin provocar
sancin alguna.
4.3.
Anlisis de las distancias de seguridad

Las distancias dielctricas en aire, son parmetros de gran importancia,
estas distancias se determinan a partir de pruebas de rompimiento en el aire a

diferentes tipos de electrodos bajo impulso por rayo. Los principios bsicos que
las distancias de seguridad deben cumplir son los siguientes:
Limitar la posibilidad de contacto por personas con los circuitos o equipos
101
Impedir que las instalaciones entren en contacto con las instalaciones de

otro o con la propiedad pblica o privada
Las distancias mnimas en el aire son todos aquellos valores que
garantizan la soportabilidad dielctrica de la lnea ante los impulsos de tensin

tipo rayo, maniobra o sobretensiones a frecuencia industrial.
Las distancias de seguridad son las distancias mnimas que deben ser
mantenidas en el aire entre partes energizadas de equipos (conductores) y
tierra, o entre equipos (conductores) sobre los cuales es necesario llevar a cabo
un trabajo.
La rigidez dielctrica es una caracterstica de los aislamientos de los
equipos elctricos, sta se representa con un valor de tensin que al aplicarlo
no produce un rompimiento dielctrico.
Para el cruzamiento de una lnea de transmisin con una va de ferrocarril
no electrificada. La altura mnima que debe tener la lnea de transmisin con
respecto al nivel de tierra est dada por la siguiente expresin, basada en las
normas de la Comisin Nacional de Energa Elctrica:
h
8.1
0.01 V
(Ec. 4.10)
Donde V es la tensin de la lnea y para la lnea en estudio la altura

mnima debera de ser 10.4 metros, con la aclaracin que en ningn tramo de
Quixal a Tactic se produce este tipo de cruzamiento.
102
Para el cruzamiento de una lnea de transmisin por una carretera, calles,

caminos y otras reas usadas para trnsito, la altura mnima vertical a la que
deben cruzar est dada por la siguiente expresin, basada en las normas de la
Comisin Nacional de Energa Elctrica:
h
5.6
0.01 V
(Ec. 4.11)
Donde V es la tensin de lnea, valuando la expresin se tiene que debe

de ser de 7.9 metros, esta lnea cruza en mltiples ocasiones carreteras y
caminos, no obstante, no es de preocupar ya que el conductor ms bajo de la
lnea supera esta altura por ms del 50 por ciento.
Para el cruzamiento de aguas donde no est permitida la navegacin. La
altura mnima vertical a la que deben cruzar est dada por la siguiente
expresin, basada en las normas de la Comisin Nacional de Energa Elctrica:
h
5.2
0.01 V
(Ec. 4.12)
Donde V es la tensin de lnea. Valuando la expresin se tiene que debe

de ser de 7.5 metros.
Para el cruzamiento de aguas navegables incluyendo lagos, ros,
estanques, arroyos, y canales con un rea de superficie sin obstruccin de:
Hasta 8 ha:
6.2
0.01 V
(Ec. 4.13)
Mayor a 8 ha hasta 80 ha:
8.7
0.01 V
(Ec. 4.14)
Mayor a 80 ha hasta 800 ha:
10.5
0.01 V
(Ec. 4.15)
Mayor a 800 ha:
12.3
0.01 V
(Ec. 4.16)
103
La altura mnima vertical a la que deben cruzar, para los casos anteriores
son 8.5, 11, 12.8, 14.6 metros respectivamente, basada en las normas de la
Comisin Nacional de Energa Elctrica.
Cruce de lneas de transmisin por zonas de bosques, rboles y masas de
arbolado. La distancia horizontal mnima est dada por la expresin:
V
150
1.5
(Ec. 4.17)
Donde V es la tensin de lnea y para la lnea en estudio el valor mnimo
debera de ser de 3.03 metros.
Existen otras distancias que se podran verificar, que sin embargo no
aplican ya que el tramo de lnea en estudio est ubicado de tal forma que
interacciona casi exclusivamente con la naturaleza no as con sistemas de
transmisin de energa elctrica o edificios. Las distancias reales de la lnea
superan las distancias anteriormente descritas desde un 15 por ciento hasta un
50 por ciento por lo que se consideran aceptables.
4.3.1.
Anlisis de distancias de fase
A partir de conocer la Tensin Crtica de Flameo se puede calcular la

distancia mnima de fase a tierra con la siguiente expresin:
TCF
K
(Ec. 4.18)
104
Donde:
TCF: Tensin Crtica de Flameo
Kr: Factor geomtrico de entrehierros (electrodos) para sobretensiones por
rayo igual a 550
La Tensin Crtica de Flameo que se determin es de 1332.63 kV.
Valuando la expresin anterior se obtiene la distancia mnima de fase a tierra
igual a
2.42 metros. Debido a que la mayor elevacin de la lnea est situada
en Tactic con 1440 msnm, es necesario corregir la distancia por medio de la

expresin:
0.0125
1000
d
100
(Ec. 4.19)
Valuando la expresin se obtiene una distancia mnima de fase a tierra

de 2.56 metros.
La lnea utiliza 17 aisladores, con una altura de 0.146 metros por aislador,
aumentando la distancia de la cadena un 5% debido a los herrajes se tiene una
distancia de 2.61 metros, por lo que la distancia mnima de fase a tierra es
superada en un 2%.
Se considera que es un valor adecuado ya que es superado por el caso
ms crtico, debido a que no todo el tramo de sta lnea se encuentra a esta
altitud y en los tramos que no sobrepase los 1000 msnm, se debe tomar 2.42
metros como la distancia mnima de fase a tierra.
105
4.3.2.
Anlisis de distancias de lnea
Para las estructuras utilizadas en la lnea Quixal a Tactic, la distancia entre

lneas es de 5 metros y sta se mantiene a lo largo de todo el tramo. De
acuerdo a las especificaciones de la norma IEC para calcular las distancias de
fase a fase se debe tomar en cuenta que la tensin mxima que puede
aparecer entre fases es igual al NBI ms el valor de cresta de la onda de
tensin a tierra, por lo que IEC recomienda, que Dff es igual a 15% mayor que
Dft. Adems se debe considerar en estas distancias el dimetro de los
conductores o elementos metlicos.
Aplicando los trminos establecidos por la norma IEC, se obtiene que la
distancia fase a fase, debe ser 2.94 metros. Por lo que se considera adecuada
la distancia fase a fase real, ya que esta la supera por casi el doble.
4.4.
Anlisis de los sistemas de tierras

La resistencia al pie de la torre por medio de contrantenas, es lo
equivalente a la red de tierras en las lneas de transmisin. Las contrantenas se

hacen con conductores de acero para terrenos no corrosivos, como los terrenos
de cultivo o secos, o bien con conductores de cobre o aluminio, para terrenos
corrosivos.
Este tipo de redes busca la mayor rea de contacto con el terreno y por
eso se disea con trayectorias horizontales, las cuales es recomendable que
deben enterrarse a profundidades de 60 cm o 70 cm y es deseable que el
calibre del conductor o su dimetro sea el mismo que el cable de guarda.
106
De los valores medidos se determin una resistividad del terreno de 100

ohm-metro, la red de tierras para este caso se compone de contrantenas con
una longitud de 20 metros, un radio de 0.00585 metros, a una profundidad de
0.75 metros. Valuando estos datos en la expresin (Ec. 2.27)
2l
ln
2l
4ad
Da como resultado una resistencia al pie de la torre de 6.15 . Que es un

valor adecuado, ya que es de gran importancia mantener la resistencia al pie de
la torre con valores bajos, particularmente en zonas con alto nivel isocerunico,
donde no deben ser superiores a 15 .
Debido a la baja resistividad del suelo se puede decir que su acidez es
elevada y provocara un alto grado de corrosin en las partes metlicas que se
encuentran dentro de este.
Por lo anterior, ser necesario revisar en un tiempo no mayor de cinco
aos la resistencia a tierra, para verificar que si las contrantenas en conjunto
con el terreno siguen manteniendo valores bajos de resistencia, si el caso fuera
un aumento de la resistencia a tierra se deber dar mantenimiento ya sea
aplicando gel en el suelo, adicionando bentonita o cambiando los conductores
de las contrantenas.
Para mantener la funcin primordial del sistema de tierras se deber
realizar inspecciones peridicas de los cables de bajada de los hilos de guarda
al suelo ya que en determinado momento pueden ser objeto del vandalismo ya
que se encuentran desprotegidos ante el hurto.
107
4.5.
Anlisis de flameo inverso

Para la lnea de 230 kV el valor mnimo de la corriente de rayo que
produce flameo inverso en los aisladores se puede calcular en base a algunos

valores tpicos.
El ndice de elevacin de la corriente de rayo se puede tomar como:
d
d
40 kA/s
La impedancia caracterstica de los cables de guarda se calcul

anteriormente con un valor de 548.72 . La impedancia equivalente de los
cables de guarda se obtiene suponiendo que en cada cable la intensidad de la
descarga se divide en dos y como son dos cables de guarda entonces se tiene:
Z
4
(Ec. 4.20)
Dando como resultado una impedancia equivalente de los cables de
guarda de 137.18 .
Con un factor de acoplamiento entre los hilos de guarda y los de la lnea
de C = 0.155.
La inductancia de la torre es de L
40 metros.
108
20 H, para alturas de torre de gasta
Tal como se calcul con anterioridad tenemos una impedancia al pie de

la torre de 6.15 , la tensin necesaria para producir flameo en la cadena de
aisladores es de 1332.63 kV.
El voltaje de fase a neutro, se calcula en base al voltaje mximo de
operacin con la expresin:
2
V
(Ec. 4.21)
Donde V
neutro V
es igual a 245 kV dando como resultado un voltaje de fase a
200.04 kV.
Con los datos presentados anteriormente se calcula la corriente de rayo

que produce flameo inverso en los aisladores con la expresin (Ec. 2.36):
R
Z
R Z 1 C
R d
L
R Z d
R
Z
V
R Z 1 C
Valuando la expresin se determin que las intensidades de rayo que

produce flameo inverso cuando se superpone el mximo pico positivo de la
onda de tensin fase a neutro es de:
I
183.84 kA
Y cuando se superpone el mximo pico negativo de la onda de tensin
fase a neutro la intensidad de rayo que produce un flameo inverso es de:

I
103.43 kA
109
La probabilidad de que estas intensidades de rayo se presenten est dada

por la expresin (Ec. 2.14):
1
p i
1
Donde nc e I50 deben ser deducidos de observaciones experimentales. Los

valores recomendados para el estudio de lneas de distribucin en
IEEE Std 1410-1997 son nc = 2.6 e I50 = 31 kA.
Dando como resultado las siguientes probabilidades:
p(i = 183.84 kA) = 0.97%
p(i = 103.43 kA) = 4.18%
De acuerdo con las curvas de distribucin probabilstica de la corriente del
rayo, una corriente de 100 kA tiene una probabilidad de ocurrencia muy baja.
De hecho, a pesar de ser un problema de naturaleza aleatoria, las descargas
atmosfricas, para los propsitos de tener una idea de comportamiento, se
puede considerar que:
El 99% de las corrientes del rayo son inferiores a 5 kA
El 95% de las corrientes del rayo son menores de 10 kA
El 5% son inferiores a 100 kA
110
Por lo que probabilsticamente se puede considerar que no existirn

flameos inversos en la lnea en estudio a menos que el sistema de tierra o la
impedancia del hilo de guarda cambien drsticamente, la otra posibilidad es que
la tensin que soporta el aislamiento se degrade por las condiciones
atmosfricas y la contaminacin.
4.6.
Anlisis de los nmeros de aisladores
4.6.1.
Por nivel de contaminacin
La norma IEC 60071-2 establece cuatro niveles cualitativos de

contaminacin que se indican en la tabla XII, en la que se incorpora su
descripcin considerando los ambientes contaminantes tpicos, se considera
que el nivel de contaminacin de la lnea bajo estudio es ligero, ya que su
entorno tpico es con baja densidad de industrias y viviendas, y gran parte es de
zonas montaosas y agrcolas.
El nmero de aisladores en una cadena esta dado por la expresin:
d
D
(Ec. 4.22)
Donde:
Vmax: Tensin mxima de servicio del sistema, en kV
dff: Distancia de fuga mnima requerida segn norma IEC 60071-2, en mm/kV
Df: Distancia de fuga del aislador, en mm
111
La expresin anterior es vlida para instalaciones sobre el nivel del mar,

por lo que es necesario corregirla a otra altura geogrfica y aplicndole un
factor de seguridad de 10% para dar cuenta de una sobretensin temporaria en
el sistema, la cantidad de aisladores requeridos por cadena esta dado por la
expresin:
1.1 V
d
D
(Ec. 4.23)
Donde:
: Densidad relativa del aire
En base a la tabla XII se selecciona la distancia de fuga mnima requerida
segn la norma IEC 60071-2 y es de 16 mm/kV.
La presin baromtrica se relaciona con la altitud sobre el nivel del mar de
acuerdo a la expresin (Ec. 4.5):
log b
log 76
h
18336
Con una altura sobre el nivel del mar de 1440 msnm, se vala la expresin
anterior, dando una presin baromtrica de 634 mm Hg. A una temperatura
media de 20C la densidad relativa del aire se calcula mediante la expresin
(Ec. 4.4):
3.92 b
273 T
112
Valuando los datos anteriores tenemos una densidad relativa del aire
0.85.
Con una tensin mxima de servicio igual a 245 kV y con los datos
anteriores, se vala la expresin (Ec. 4.23) y se obtiene el nmero de

aisladores:
N
15.88 aisladores
4.6.2.
Por distancia de fase a tierra
Otra forma de verificar el nmero de aisladores es por medio de la

distancia mnima de fase a tierra, calculada en la seccin 4.3.1 con un valor de
2.56 m, en este caso se tomaron todas las condiciones atmosfricas y
geogrficas, es decir se tomo en cuenta la densidad relativa del aire, el factor
de correccin de humedad atmosfrica y la altura sobre el nivel del mar, por lo
que el nmero de aisladores es dado por la expresin:
d
h
(Ec. 4.24)
Donde:
hais: Altura del aislador, en metros
Al valuar la expresin anterior, se obtiene el nmero de aisladores:
N
17 aisladores
113
El nmero mximo de aisladores por medio de ambos mtodos fue de 17

aisladores, por lo que se puede verificar que el nmero de aisladores instalados
en la lnea de Quixal a Tactic es el correcto, ya que cuenta con 17 aisladores en
suspensin y 18 aisladores en remate, en ambos casos son de vidrio y cumplen
con las caractersticas de la tabla X.
4.7.
Resultados ptimos de aislamiento

Los valores que se consideran como ptimos para la lnea de 230 kV de
Quixal a Tactic se presentan en la tabla XIV.
Tabla XV.
Resultados ptimos
Nivel bsico de aislamiento
1050 kV
ngulo de blindaje total
21
Resistencia al pie de la torre
No mayor a 15 ohms
Nmero de aisladores en suspensin
17 aisladores por cadena
Nmero de aisladores en remate
18 aisladores por cadena
Distancia de fuga
5.44 m
Distancia mnima de fase a tierra
2.56 m
Fuente: tabla propia.
Con base a los resultados anteriores se puede verificar que la lnea

cumple con todos los parmetros necesarios para que est en operacin y no
sufra ms de cinco indisponibilidades forzadas tal como lo preside el mtodo de
probabilidades, se considera que su aislamiento es el correcto.
114
CONCLUSIONES
1.
El blindaje de la lnea de transmisin de Quixal a Tactic se considera

aceptable y es muy poco probable que una descarga incida directamente
en los conductores de fase.
2.
El modelo electrogeomtrico y el modelo probabilstico predicen que la

lnea de Quixal a Tactic sufrir 5 flameos al ao, nmero de flameos que
coincide con el nmero de indisponibilidades forzadas durante el ao en
anlisis.
3.
Al evaluar y analizar las distancias de seguridad, stas cumplen con las

normas de la Comisin Nacional de Energa Elctrica, debido a que stas
superan las distancias ptimas, desde un 15 hasta un 50 por ciento, por lo
que se consideran aceptables.
4.
El nmero de aisladores es el correcto, ya que cumple con los niveles de

contaminacin, las condiciones atmosfricas y la distancia de fase a tierra.
5.
La resistencia calculada al pie de la torre se considera aceptable, ya que

es de gran importancia mantener valores bajos, particularmente en zonas
con alto nivel isocerunico, donde no deben ser superiores a 15 .
115
6.
Probabilsticamente se puede considerar que no existirn flameos inversos

en la lnea bajo estudio, ya que el conjunto de estructura, resistencia al pie
de la torre y el coeficiente de acoplamiento tienen valores que slo las
descargas electroatmosfricas con valores mayores a 100 kA, las cuales
tienen una probabilidad extremadamente baja de aparecer, son capaces
de provocar este fenmeno.
116
RECOMENDACIONES
1.
Es necesario revisar la resistencia a tierra de todas las torres de la lnea

de transmisin, para verificar si las contrantenas en conjunto con el
terreno siguen manteniendo valores bajos de resistencia, si el caso fuera
un aumento de la resistencia a tierra se deber dar mantenimiento,
adicionando bentonita en el suelo o cambiando los conductores de las
contrantenas.
2.
Se deber garantizar una efectiva puesta a tierra de cada torre, con el

objetivo de proveer un buen camino de conduccin de la corriente de rayo
a tierra y descartar salidas forzadas por flameo inverso, realizando
inspecciones peridicas debido a conexiones flojas, bajadas de los hilos
de guarda al suelo, ya que en determinado momento pueden ser objeto
del vandalismo, debido a que se encuentran desprotegidos ante el hurto.
3.
Realizar inspecciones detalladas a la lnea, a fin de determinar si existen

torres que permitan un ngulo de blindaje superior a 22, y realizar la
respectiva correccin, bien sea instalando o desplazando el hilo de
guarda.
4.
Darle mantenimiento peridicamente, a las cadenas de aisladores para

verificar el grado de contaminacin e identificar las que necesiten
mantenimiento de tipo preventivo o correctivo para lograr una limpieza
efectiva y mantener en buen estado la lnea.
117
118
BIBLIOGRAFA
1.
COMISIN NACIONAL DE ENERGA ELCTRICA. Normas Tcnicas de

Calidad del Servicio de Transporte y Sanciones -NTCSTS-.
Resolucin CNEE No. 50-99. Guatemala: CNEE, 1999.
2.

Diseo y Operacin de las Instalaciones de Distribucin -NTDOID-.
Resolucin CNEE No. 47-99. Guatemala: CNEE, 1999.
3.

Diseo y Operacin del Servicio de Transporte de Energa Elctrica
-NTDOST-. Resolucin CNEE No. 49-99. Guatemala: CNEE, 1999.
4.
GRAINGER, John J; STEVENSON, William D. Anlisis de Sistemas de

Potencia. Mxico: McGraw-Hill, 1996.
5.
MARTNEZ VELASCO, Juan Antonio. Coordinacin de Aislamiento en

Redes Elctricas de Alta Tensin. Espaa: McGraw-Hill, 2008.
6.
MEJA VILLEGAS. Subestaciones de Alta y Extra Alta Tensin. 2a ed.

Colombia: HMV Ingenieros, 2003.
7.
RALL MARTN, Jos. Diseo de Subestaciones Elctricas. 2da ed.

Mxico: UNAM, Facultad de Ingeniera, 2006.
119
120
ANEXO
O1
Mapa de niveles
s isocerunicos de Guatemala
G
Fu
uente: Nivele
es isocerunicos de Guattemala.
http://www..insivumeh.go
ob.gt/hidrologia/ATLAS_HIIDROMETEO
OROLOGICO//Atlas_Clima.htm
121
122
ANEXO 2
1.
Ecuaciones y trminos aplicables para el clculo de costos por

sanciones debido a salidas forzadas
Tanto
las
indisponibilidades
forzadas
como
las
indisponibilidades
programadas de las lneas de transmisin, estn sujetas a sanciones que

originan costos para las empresas propietarias de la red de transporte, de
acuerdo con las Normas Tcnicas de Calidad del Servicio de Transporte y
Sanciones -NTCSTS- de la Comisin Nacional de Energa Elctrica de
Guatemala.
1.1.
Sanciones por indisponibilidad forzada
De acuerdo al Artculo 48 de las NTCSTS, se aplican
las siguientes
expresiones:
Si el nmero total de indisponibilidades forzadas es mayor que la
tolerancia correspondiente, la sancin para cada lnea i, es igual a:
SNTIFLi = (NTIFLi - NTIF) * (DTIFLi/ NTIFLi) * k * RTH/60
Si la duracin total de indisponibilidad forzada es mayor que la tolerancia
correspondiente, la sancin para cada lnea i, es igual a:
SDTIFLi = [ DTIFLi DTIF] * k * RHT / 60
123
La sancin total, para el perodo de control ser:

ST = SNTIFLi + SDTIFLi
Donde:
SNTIFLi: Sancin por el nmero total de indisponibilidad forzada para la lnea i.
SDTIFLi: Sancin, en quetzales, por la duracin total de indisponibilidad forzada
para la lnea i.
NTIF: Tolerancia al nmero total de indisponibilidades forzadas para cada lnea.
NTIFLi: Nmero total de indisponibilidades forzadas para la lnea i.
DTIF: Tolerancia a la duracin total de indisponibilidad forzada para cada lnea.
DTIFLi: Duracin total de indisponibilidad forzada, para la lnea i.
RHT: Remuneracin horaria del transportista, para la instalacin que
corresponda, segn el artculo 132 del Reglamento de la Ley General de
Electricidad.
k: Coeficiente segn la categora de la instalacin.
ST: Sancin total, para el perodo de control.
1.2.
Sancin por desconexin automtica
La sancin por desconexin automtica la establece el artculo 49 de las

NTCSTS de la siguiente forma:
SDAFLi = DAFLi * k * RTH / 60
124
Donde:
SDAFLi: Sancin por duracin de indisponibilidad que obliga a la desconexin
de generacin y/o carga, para la lnea i
DAFLi: Duracin, en minutos, de la indisponibilidad forzada que obliga a la
desconexin de generacin y/o carga, para la lnea i
1.3.
Sancin por reduccin de la capacidad de transporte:
Esta sancin se aplica de acuerdo con el artculo 50 de las NTCSTS:

SRCT = DTRTC * (1 CTD/CTM) * k * RTH / 60
Donde:
SRCT : Sancin por reduccin a la capacidad de transporte
DTRCT: Tiempo, en minutos, de duracin total de la reduccin a la capacidad
de transporte
CTD: Capacidad de transporte disponible
CTM: Capacidad de transporte mxima
1.4.
Sancin por Indisponibilidades del equipo de compensacin

SIFEC = (1/3) * PDR * T * # kVAr / 60
125
Donde:
SIFEC: Sancin por indisponibilidad forzada del equipo de compensacin.
T: Es el tiempo, en minutos, de duracin de la indisponibilidad forzada del
equipo de compensacin.
#kVAr: Capacidad, en kVAr, del equipo de compensacin indisponible.
1.5.
Sancin por Indisponibilidades programada

SDIP = 0.1 * DIP * k * RHT/60
Donde:
SDIP: Sancin por duracin a la indisponibilidad programada.
DIP: Tiempo, en minutos, de la duracin de cada indisponibilidad programada.
1.6.
Costo de generacin no vendida
La generacin no vendida implica un costo, el cual se calcula multiplicando

el costo de venta de un MWh por el total de MWh perdidos durante el perodo
total de la indisponibilidad, como se indica:
CG = P * E
CG: Costo de generacin no vendida
P: Costo de venta de un MWh
E: MWh perdidos durante el perodo de indisponibilidad de la lnea
126

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Universidad de San Carlos de Guatemala

ANLISIS DE LA COORDINACIN DE AISLAMIENTO DE LA

Joel Estuardo Zambrano Bonilla

Guatemala, marzo de 2011

UNIVERSIDAD DE SAN CARLOS DE GUATEMALA

ANLISIS DE LA COORDINACIN DE AISLAMIENTO DE LA LNEA

JOEL ESTUARDO ZAMBRANO BONILLA

INGENIERO MECNICO ELECTRICISTA

UNIVERSIDAD DE SAN CARLOS DE GUATEMALA

NMINA DE JUNTA DIRECTIVA

Ing. Murphy Olympo Paiz Recinos

Ing. Alfredo Enrique Beber Aceituno

Ing. Pedro Antonio Aguilar Polanco

Ing. Miguel Angel Dvila Caldern

Br. Luis Pedro Ortz de Len

P.A. Jos Alfredo Ortz Herincx

Ing. Hugo Humberto Rivera Prez

TRIBUNAL QUE PRACTIC EL EXAMEN GENERAL PRIVADO

Ing. Murphy Olympo Paiz Recinos

Ing. Vctor Manuel Ruiz Hernndez

Ing. Romeo Neftal Lpez Orozco

Ing. Jos Guillermo Bedoya Barrios

Ing. Hugo Humberto Rivera Prez

Por darme la oportunidad de seguir adelante

Elas Joel Zambrano Solrzano y Yury Johanna

Pamela Johanna Zambrano Bonilla, Wendy

Por ser m gua en la elaboracin de este

Por brindarme la oportunidad de estudiar una

Por haberme otorgado la dicha de ser un

profesional al servicio de Guatemala y disfrutar

NDICE DE ILUSTRACIONES ............................................................................ V

CONCEPTOS BSICOS Y GENERALIDADES ......................................... 1

Niveles de aislamiento normalizados..........................................................8

1.4.4.4. Sobretensiones longitudinales durante

Sobretensiones de frente lento.................................................25

1.4.5.1. Sobretensiones debidas a energizacin y

Sobretensiones por fallas y despeje de fallas..28

Sobretensiones debidas a rechazo de carga...29

1.4.5.4. Sobretensiones debidas a maniobras

Sobretensiones de frente rpido...............................................31

Sobretensiones de frente muy rpido.....................................34

CONCEPTOS DE COORDINACIN DE AISLAMIENTO ......................... 37

Procedimiento de coordinacin de aislamiento......................................37

Mtodos de coordinacin de aislamiento.................................................38

Coordinacin de aislamiento en instalaciones.......................................39

2.4. Coordinacin de aislamiento de lneas de transmisin contra

Descarga atmosfrica sobre el conductor de fase..............43

Descarga atmosfrica sobre la torre........................................45

Descarga atmosfrica sobre el cable de guarda.................47

Modelo electrogeomtrico para lneas de transmisin.......49

Clculo del ngulo de blindaje...................................................52

Clculo del nmero de fallas por blindaje..............................57

Clculo de la impedancia de la torre.......................................58

Clculo de la resistencia al pie de la torre........60

Conexin por medio de varillas..61

INFORMACIN DE LA LNEA 230 KV QUIXAL-TACTIC ........................ 75

Distancia entre estructuras y sus flechas................................................76

Impedancia del conductor de fase...........................................81

Impedancia del cable de guarda..............................................81