Las Telecomunicaciones En-El Perú Mercados de Servicios PDF

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ORGANISMO SUPERVISOR DE INVERSIN PRIVADA EN TELECOMUNICACIONES

INFORME N 028-GPR/2004 rev. (*)






SECTOR DE TELECOMUNICACIONES EN PER
MERCADOS DE SERVICIOS PBLICOS DE TELECOMUNICACIONES




Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico

Elaborado por Tania Begazo
Gabriela Lpez
Revisado por Ftima Ponce



Lima, Julio de 2004



(*) Versin que contiene datos actualizados de Lneas Preseleccionadas, Telfonos Pblicos, Internet, Inversin y
Empleo.
2

NDICE DE CONTENIDO

INTRODUCCIN ............................................................................................... 7
SECCIN I: MARCO REGULATORIO DEL SECTOR DE TELECOMUNICACIONES ..................... 8
1. CLASIFICACIN DE SERVICIOS............................................................................8
2. ACCESO AL MERCADO ...................................................................................9
3. POLTICA DE ACCESO DEL USUARIO AL PORTADOR DE LARGA DISTANCIA ................................ 11
4. POLTICA DE INTERCONEXIN ......................................................................... 13
5. REGULACIN TARIFARIA............................................................................... 15
6. REGULACIN DE CALIDAD DE SERVICIO ................................................................ 17
7. REGULACIN DE LA RELACIN CON EL USUARIO ....................................................... 18
8. OTRA NORMATIVA APLICABLE A LAS EMPRESAS OPERADORAS .......................................... 19
8.1. Controversias entre operadores............................................................. 19
8.2. Acuerdos Internacionales de Liquidacin de Trfico .................................... 19
8.3. Servicios Especiales con Interoperabilidad................................................ 19
8.4. Informacin de operador local .............................................................. 20
8.5. Intercambio de informacin de terminales mviles reportados como extraviados,
sustrados o recuperados ............................................................................. 21
8.6. Pruebas de Imputacin Tarifaria............................................................ 21
SECCIN II: MERCADO DE TELEFONA FIJA LOCAL...................................................22
1. PENETRACIN DEL SERVICIO TELEFNICO FIJO........................................................ 22
2. EMPRESAS EN EL MERCADO............................................................................ 23
3. PARTICIPACIONES DE MERCADO ....................................................................... 24
4. TRFICO DE TELEFONA FIJA LOCAL................................................................... 25
5. TARIFAS DE TELEFONA FIJA LOCAL ................................................................... 26
6. PRODUCTOS OFRECIDOS EN EL MERCADO .............................................................. 26
7. INTRODUCCIN DE NUEVOS PLANES TARIFARIOS EN EL AO 2003...................................... 27
7.1. Aprobacin de planes tarifarios............................................................. 27
7.2. Planes tarifarios aprobados................................................................. 28
7.3. Ahorro para los usuarios..................................................................... 28
7.4. Planes ms convenientes para los usuarios ............................................... 28
SECCIN III: MERCADO DE SERVICIOS MVILES .......................................................30
1. CRECIMIENTO DEL MERCADO........................................................................... 30
2. EMPRESAS EN EL MERCADO ............................................................................ 31
3. PARTICIPACIONES DE MERCADO........................................................................ 32
4. EVOLUCIN DE TARIFAS ............................................................................... 33
5. PRODUCTOS Y PROMOCIONES EN EL MERCADO ......................................................... 35
SECCIN IV: MERCADO DE TELEFONA DE LARGA DISTANCIA.....................................37
1. Crecimiento del Mercado.......................................................................37
3
1.1. Lneas Preseleccionadas.......................................................................37
1.2. Trfico de Larga Distancia.....................................................................38
2. Tipos de Acceso ofrecidos a los Usuarios.....................................................38
3. Empresas en el mercado de larga distancia..................................................39
4. Participaciones de Mercado.....................................................................40
4.1 Lneas Preseleccionadas.........................................................................40
4.2 Trfico Cursado...................................................................................41
5. Tarifas de Larga Distancia nacional e internacional........................................42
6. Cargos de terminacin de larga distancia internacional en Per y tasas de
liquidacin.........................................................................................44
SECCIN V: MERCADO DE TELFONOS PBLICOS....................................................46
1. Desarrollo del Mercado..........................................................................46
2. Empresas en el Mercado.........................................................................48
3. Participaciones de Mercado.....................................................................48
4. Tarifas de Llamadas desde Telfonos Pblicos..............................................49
5. Productos en el Mercado........................................................................50
SECCIN VI: MERCADO DE ACCESO A INTERNET.....................................................52
1. Desarrollo del Mercado..........................................................................52
2. Estructura del Mercado de Internet...........................................................53
2.1. Mercado de Infraestructura de acceso al ISP...............................................53
2.2. Mercado de acceso a Internet..................................................................58
2.3. Acceso a travs de Cabinas Pblicas..........................................................59
3. Usuarios de Internet.............................................................................60
4. Empresas en el Mercado.........................................................................61
5. Participaciones de Mercado.....................................................................61
6. Tarifas de Acceso a Internet....................................................................63
SECCIN VII: MERCADO DE TELEVISIN POR CABLE.................................................66
1. El servicio de Televisin por Cable.............................................................66
2. Desarrollo del Mercado de Televisin por Cable............................................66
3. Empresas en el Mercado.........................................................................69
4. Participaciones de Mercado.....................................................................69
5. Tarifas de los Servicios ofrecidos en el Mercado.............................................70
SECCIN VIII: INFORMACIN ADICIONAL SOBRE EL SECTOR DE TELECOMUNICACIONES EN
PER.........................................................................................................72
1. Inversin en el Sector............................................................................72
2. Empleo en el Sector..............................................................................74

Lista de Cuadros
SECCIN I
Cuadro I. 1: Situacin Actual de la Asignacin y Atribucin de Frecuencias para los servicios de
telefona mvil, PCS y troncalizado................................................................. 10
Cuadro I. 2: Resumen de Cargos Tope de Interconexin establecidos en el Marco Legal Vigente
............................................................................................................ 13
Cuadro I. 3: Evolucin del Cargo de Interconexin tope promedio ponderado por originacin
y/o terminacin de llamadas en la Red del Servicio de Telefona Fija Local ............... 14
4
Cuadro I. 4: Evolucin del Cargo por Transporte Conmutado de Larga Distancia Nacional .... 15
SECCIN II
Cuadro II. 1: Tenencia de Telfonos Fijos, por estrato - Lima Metropolitana (1995-2002)..... 23
Cuadro II. 2: Concesiones del servicio de telefona fija local (Dic. 2003) ......................... 24
Cuadro II. 3: Lneas Instaladas y en Servicio por Empresa en el rea local de Lima y Callao
(2001-2003).............................................................................................. 24
Cuadro II. 4: Trfico local mensual por lnea (Dic. 2003)............................................. 25
Cuadro II. 5: Caractersticas de Planes ms convenientes ........................................... 29
SECCIN III
Cuadro III. 1: Empresas en el Mercado................................................................... 32
Cuadro III. 2: Evolucin del nmero de lneas por empresa (1994-2003) .......................... 33
Cuadro III. 3: Evolucin de tarifas de llamadas fijo- mvil (1998-2003) ........................... 34
Cuadro III. 4: Precios de llamadas de planes pre-pago (Mar. 2004)................................. 35
Cuadro III. 5: Gasto mensual en Telefona Mvil de una canasta de 150 minutos de llamadas
locales (Mar.2004) ........................................................................................... 35
SECCIN IV
Cuadro IV. 1: Evolucin del nmero de Lneas preseleccionadas (1999 Ene. 2004)............37
Cuadro IV. 2: Trfico de Larga Distancia -Miles de minutos (1999-2003)..........................38
Cuadro IV. 3: Trfico por tipo de acceso ofrecido al usuario (2000-2003).........................39
Cuadro IV. 4: Tipos de accesos ofrecidos por las empresas concesionarias de larga distancia a
usuarios de la red de telefona fija (Dic. 2003)........................................................39
Cuadro IV. 5: Empresas bajo la Modalidad de Llamada por Llamada...............................40
SECCIN V
Cuadro V.1: TARIFAS DE TELFONOS PBLICOS (ABRIL DE 2004)..............................................50
SECCIN VI
Cuadro VI.1: Precio anual del servicio Dial-up - US$ con impuestos (Dic. 2003)..................63
Cuadro VI.2: Precios mensuales de las Lneas Dedicadas Almbricas - US$ con impuestos (Dic.
2003)..........................................................................................................64
Cuadro VI.3: Precios mensuales de las Lneas Dedicadas Inalmbricas - US$ con impuestos
(Dic. 2003)...................................................................................................64
Cuadro VI:4: Precio mensual del ADSL - US$ con impuestos (Dic. 2003)...........................64
Cuadro VI.5: Precio mensual del servicio de Cablemdem - US$ con impuestos (Dic. 2003)...65
SECCIN VII
Cuadro VII. 1: Distribucin de abonados de los servicios de difusin por cable, por
departamentos (Dic. 2003)................................................................................68
Cuadro VII. 2: Penetracin del Servicio de Televisin por Cable en Lima Metropolitana (1997-
2003)..........................................................................................................69
Cuadro VII. 3: Tarifa mensual y nmero de canales de empresas operadoras por departamento
(Dic. 2003)...................................................................................................70
SECCIN VIII
Cuadro VIII. 1: Principales inversionistas en el Sector de Comunicaciones (Dic. 2002)........73

Lista de Grficos
SECCIN II
Grafico II. 1: Penetracin de Telefona Fija en Per - Lneas en servicio (1993-2003).......... 23
5
Grafico II. 2: Evolucin del trfico local originado en la red fija (1994-2003).................... 25
Grafico II. 3: Evolucin del ndice de las Tarifas Reales de Servicios Telefnicos Bsicos (1994-
2003) ........................................................................................................... 26
SECCIN III
Grfico III. 1: Nmero de lneas de servicios mviles y tasa de crecimiento anual (1994-2003)
.................................................................................................................. 31
Grfico III. 2: Penetracin de Servicios Mviles - Lneas en servicio por cada 100 habitantes
(1994-2003) ................................................................................................... 31
Grfico III. 3: Participaciones de Mercado - Lneas telefnicas (1993-2003)...................... 32
Grfico III. 4: Participaciones de Mercado Ingresos operativos ajustados (2003) .............. 33
Grfico III. 5: Evolucin del ndice de Precios de Servicios Mviles (2000-2003)................. 34
SECCIN IV
Grfico IV. 1: Lneas Preseleccionadas por Empresa (1999 Ene. 2004)...........................41
Grfico IV.2: Evolucin del Trfico LDN miles de minutos (1999-2003) ..........................41
Grfico IV.3: Evolucin del Trfico LDI saliente miles de minutos (1999-2003) ................42
Grfico IV.4: Evolucin del Trfico LDI Entrante miles de minutos (1999-2003)................42
Grfico IV.5: Evolucin del ndice de las Tarifas Reales de las llamadas de Larga Distancia
originadas en Telfonos de Abonado (1994-2003).....................................................43
Grfico IV.6: Evolucin de las Tarifas LDN y LDI S/. de Dic. 2002, con IGV (1999-Jun.
2003)................................................. ........................................................44
Grfico IV.7: Evolucin de la Tasa de Liquidacin Internacional (*) a EEUU y Cargos por
Terminacin de llamadas LDI US$ por minuto (1997-2003).......................................45
Seccin V
GRFICO V.1: EVOLUCIN DEL NMERO DE TELFONOS PBLICOS (1993 2003)..............................47
GRFICO V.2: DENSIDAD DE TELFONOS PBLICOS - LNEAS POR CADA 1000 HABITANTES (1998-2003)........47
GRFICO V.3: EVOLUCIN DE LAS PARTICIPACIONES DE MERCADO EN EL REA DE LIMA Y CALLAO (1998-
2003)..........................................................................................................49
SECCIN VI
Grfico VI.1: Conexiones de Acceso Conmutado a Internet (Dic. 2003)............................54
Grfico VI.2: Evolucin de Suscriptores Dial-up (1999-2003)........................................54
Grfico VI.3: Evolucin del Nmero de Lneas Dedicadas (1999-2003).............................55
Grfico VI.4: Ancho de banda de los accesos no conmutados - lneas dedicadas (Dic. 2003)...56
Grfico VI.5: Suscriptores de accesos dedicados almbricos (Dic. 2003)..........................56
Grfico VI.6: Suscriptores de accesos dedicados inalmbricos (Dic. 2003)........................57
Grfico VI.7: Suscriptores de ADSL y cablemdem (2000-2003).....................................58
Grfico VI.8: Evolucin del nmero de Cabinas Pblicas (1999-2001)..............................60
Grfico VI.9: Suscriptores de Internet por tipo de acceso (1999-2003)............................61
Grfico VI.10: Participacin de mercado Segmento Residencial (Dic. 2003)....................62
Grfico VI.11: Participacin de mercado Sector Empresarial (Dic. 2003)........................62
Grfico VI.12: Participacin de mercado Cabinas Pblicas (Dic. 2003)..........................63
SECCIN VII
Grfico VII. 1: Evolucin del nmero de suscriptores de televisin por cable de Telefnica
(1994-2003)..................................................................................................67
Grfico VII. 2: Distribucin de clientes del servicio de televisin por cable por departamento
(2003).........................................................................................................68
6
Grfico VII. 3: Distribucin de clientes de TV por cable a nivel nacional (2003).................70
SECCIN VIII
Grfico VIII. 1: Inversin Anual en Telecomunicaciones Millones de US$ (2000-2003).........72
Grfico VIII. 2: Inversin Extranjera en el Sector de Comunicaciones (1994-2002)..............73
Grfico VIII. 3: Composicin de la Inversin Extranjera en Comunicaciones segn pas de
origen (2002)................................................................................................74
Grfico VIII.4: Empleo Directo en el Sector de Telecomunicaciones - Nmero de Trabajadores
a fin de ao (2000-2003)...................................................................................74




































7

INTRODUCCIN
El sector de telecomunicaciones en Per ha sufrido grandes cambios en la ltima mitad de la
dcada de los noventa. Primero, con la privatizacin de las empresas pblicas de
telecomunicaciones y luego con el ingreso de un mayor nmero de empresas al mercado, las
cuales emplean distintas tecnologas y ofrecen nuevos productos a distintos segmentos de
mercado.
Como consecuencia del cumplimiento de los contratos de concesin de las empresas pblicas
privatizadas, la red telefnica fija se ampli llegando a un mayor nmero de centros
poblados, asimismo, la calidad del servicio mejor notablemente y la demanda de acceso
logr ser satisfecha, al tiempo que la tarifa de conexin a la red se redujo y que las tarifas de
servicio local medido y renta bsica se orientaron a costos. De igual manera, se desarrollaron
otros mercados de telecomunicaciones como el de servicios mviles, Internet, televisin por
cable y alquiler de circuitos.
A diferencia del servicio telefnico fijo y del servicio portador de larga distancia nacional e
internacional que se mantuvieron bajo un rgimen de concurrencia limitada hasta agosto de
1998; los servicios mviles, el servicio portador local, el servicio de Internet y el servicio de
televisin por cable permanecieron bajo un rgimen de libre competencia. Sin embargo, es a
partir de la liberalizacin total del mercado de telecomunicaciones que ste se ha
dinamizado, permitiendo que los usuarios obtengan mayores beneficios en trminos de
menores tarifas, mejor calidad y mayor variedad de productos.
El presente documento consta de ocho secciones. En la primera seccin se expone el marco
regulatorio peruano principal aplicado a los servicios pblicos de telecomunicaciones. En las
siguientes secciones se presenta la situacin actual y la evolucin de seis mercados: telefona
fija local, telefona de larga distancia, servicios mviles, telfonos pblicos, acceso a Internet
y televisin por cable. En la octava seccin se incluye informacin acerca de la inversin y
empleo en el sector.


8
SECCIN I: MARCO REGULATORIO DEL SECTOR DE TELECOMUNICACIONES
Los servicios de telecomunicaciones se encuentran sujetos al marco normativo general del
sector, como es la Ley General de Telecomunicaciones y su Reglamento General, los
Lineamientos de Poltica de Apertura del Mercado de las Telecomunicaciones en el Per, el
Reglamento de Interconexin, el Reglamento General de Tarifas y el Reglamento General de
Infracciones y Sanciones; as como a los Contratos de Concesin y a normas especficas de
cada servicio.
A continuacin se expondr la normativa principal aplicable a cada uno de los servicios,
separndola en clasificacin de servicios, acceso al mercado, acceso del usuario al portador
de larga distancia, interconexin, regulacin tarifaria, acuerdos internacionales de
liquidacin de trfico, regulacin de la relacin con los usuarios, regulacin de calidad y otras
normas generales aplicables a las empresas operadoras.
1. Clasificacin de Servicios
Segn la Ley General de Telecomunicaciones y su Reglamento, los servicios de
telecomunicaciones se clasifican en servicios portadores, teleservicios o servicios finales,
servicios de difusin y servicios de valor aadido. Asimismo, es posible clasificar los servicios
como pblicos, privados y privados de inters pblico.
Los servicios portadores son aquellos que proporcionan la capacidad necesaria para el
transporte de seales que permiten la prestacin de los servicios finales, de difusin y de
valor aadido. En cambio, los servicios finales proporcionan la capacidad completa que hace
posible la comunicacin entre usuarios.
Los servicios finales se clasifican por su modalidad de operacin como fijos o mviles, y se
consideran como servicios finales al servicio telefnico (local y de larga distancia), tlex,
servicio telegrfico, buscapersonas, servicio mvil de canales mltiples de seleccin
automtica (troncalizado), servicio de conmutacin para transmisin de datos, servicio
multimedios, servicio de comunicaciones personales y servicio mvil por satlite. Cabe
mencionar que conforme a lo sealado en el Art.56 del Reglamento General de la Ley de
Telecomunicaciones, el servicio telefnico se presta bajo las siguientes modalidades:
(i)Abonados; y (ii)Telfonos Pblicos
1
, fijos o mviles, mediante puestos telefnicos,
terminales fijos o mviles, cabinas o locutorios pblicos o telfonos monederos.
Los servicios de difusin se caracterizan porque la comunicacin se realiza desde uno o ms
puntos de transmisin hacia varios puntos de recepcin. Por ejemplo, se considera como
servicio de difusin al servicio de distribucin de radiodifusin por cable (tambin llamado
televisin por cable).
Finalmente, los servicios de valor aadido son aquellos que aaden alguna facilidad al servicio
que los soporta, ya sea un servicio final o portador
2
. Dentro de los servicios de valor aadido,
se incluye al servicio de conmutacin de datos por paquetes
3
, que en la prctica constituye el
servicio de Internet. En este sentido, el servicio de Internet es considerado como un servicio
de valor aadido que se soporta en los servicios portadores, finales o de difusin.

1
En cuanto a la definicin de telfono pblico en las definiciones del Contrato de Concesin de la
Empresa Nacional de Telecomunicaciones del Per S.A. (ENTEL) se define a ste como un aparato
telefnico terminal disponible al pblico en general, accionado mediante el pago previo a travs
de monedas, fichas, tarjetas u otra modalidad.
2
Artculo 29 del Texto nico Ordenado de la Ley General de Telecomunicaciones, D.S. N 013-93-
TCC, publicado en abril de 1993.
3
Artculo 102 del Reglamento General de la Ley de Telecomunicaciones, D.S. N06-94-TCC, febrero
de 1994.
9
2. Acceso al mercado
Se ha adoptado una poltica de otorgamiento de concesiones a solicitud de parte para la
prestacin de los servicios portadores, finales y de difusin, categora dentro de la cual se
encuentran los servicios de telefona fija, servicios mviles, alquiler de circuitos y televisin
por cable. La entidad encargada del otorgamiento y revocacin de concesiones es el
Ministerio de Transportes y Comunicaciones (MTC). La legislacin no especifica un nmero
mximo de operadores en el mercado, por lo tanto podrn ingresar a ste todos los
operadores que cumplan con los requisitos definidos en el Reglamento de la Ley de
Telecomunicaciones
4
, los cuales son
Perfil del proyecto tcnico econmico,
Plan Mnimo de Expansin,
Proyeccin de inversin para los primeros cinco aos, y
Pago por los conceptos derivados del otorgamiento de la concesin.
En el caso del servicio telefnico fijo para la provincia de Lima y la Provincia Constitucional
del Callao , el rea mnima de concesin es la provincia de Lima y la Provincia Constitucional
del Callao. El nuevo concesionario deber instalar un 5% de las lneas en servicio del mayor
operador establecido existente, en la misma rea dentro de un plazo de cinco aos
computados desde la fecha de inicio de operaciones, y al menos 10% de las nuevas lneas
fuera de la ciudad con mayor densidad. En cualquier caso la obligacin estar sujeta a la
existencia de demanda ()
5
. Para el resto del Per, el rea mnima de concesin es la
provincia y no se aplican las exigencias del caso de Lima y Callao.
De otro lado, los portadores de larga distancia, debern estar en capacidad de prestar el
servicio dentro de un plazo de 24 meses computados desde la fecha de inicio de operaciones,
en cinco ciudades en distintos departamentos del pas y poseer al menos un centro de
conmutacin
6
.
Puesto que para la operacin de los servicios mviles es necesaria la utilizacin del espectro
radioelctrico, es imprescindible considerar la normativa al respecto. El artculo 124 del
Reglamento de la Ley General de Telecomunicaciones seala que el otorgamiento de la
concesin, as como las asignaciones de espectro correspondientes, se efectuarn
obligatoriamente por concurso pblico cuando exista restriccin en la disponibilidad de
frecuencias [], cuando se seale en el Plan Nacional de Atribucin de Frecuencias (PNAF)
7
o
cuando se restrinja el nmero de concesionarios en un determinado servicio [] debido a
restricciones tcnicas basadas en recursos escasos.
Al respecto, el PNAF indica especficamente que el otorgamiento de autorizacin para el uso
de frecuencia para la explotacin de PCS [] ser por concurso pblico de ofertas
8
. Los
concesionarios de telefona mvil y empresas vinculadas no participaron en la primera subasta
de PCS, pero s podrn participar en los siguientes procesos de adjudicacin de bandas PCS
9
.
Por otra parte, la digitalizacin del servicio de troncalizado en Lima y Callao, requiri contar
con un mayor nmero de canales por parte de las empresas, por lo que los requerimientos
excedieron la disponibilidad de espectro, siendo en este caso, necesaria la asignacin de
canales disponibles mediante concurso pblico.

4
Para un mayor detalle de los requisitos y el procedimiento para la obtencin de una concesin,
visitar la siguiente pgina web: http://www.mtc.gob.pe/gtelecomunica/concesiones/ca-001.doc
5
Numeral 28, Lineamientos de Poltica para la Apertura del Mercado de Telecomunicaciones, D.S.
N 020-98-MTC, agosto de 1998; modificado por el D.S. N 015-2003-MTC, publicado el 25 de marzo
de 2003.
6
Ibid.
7
Ver http://www.mtc.gob.pe/secom/mlegal/docs/PNAF%20NUEVO.doc
8
Nota P55 del PNAF.
9
Numeral 88, Lineamientos de Apertura, op. cit.
10
En el cuadro I.1 se puede observar la situacin actual de la atribucin y asignacin de
frecuencias para los servicios mviles.

Cuadro I. 1: Situacin Actual de la Asignacin y Atribucin de Frecuencias para los servicios
de telefona mvil, PCS y troncalizado
Servicio
Bandas Atribuidas
(recepcin/transmisin)
Proceso de Asignacin Estado
Telefona
mvil celular
Banda A : 825.0-835.0 /
870.0-880.0 Mhz.
Solicitud de parte
(Transferencia de CPT
Celular y ENTEL).
Asignada a Telefnica
Mviles S.A.C.

Banda A : 845.0-846.5 /
890.0-891.5 Mhz.
Ampliacin de la banda A
inicial.
Asignada a Telefnica
Mviles S.A.C.

Banda A: 824.0-825.0 /
860.0-870.0 Mhz.
Ampliacin de la banda A
inicial.
Asignada a Telefnica
Mviles S.A.C.

Banda B : 835.0-845.0 /
880.0-890.0 Mhz.
Concurso: provincias.
Solicitud de parte: Lima y
Callao.
Asignada a BellSouth Per
S.A.

Concurso: Lima y Callao. Asignada a BellSouth Per
S.A.

Banda B : 846.5-849.0 /
891.5-894.0 Mhz.
Concurso: Provincias. Atribuida a
comunicaciones rurales.
No asignada.
Troncalizado
Banda 806 - 824 / 851 - 869
MHz. Canalizacin: 25 KHz.
Concurso: Lima y Callao.
A solicitud de parte:
provincias.
Asignada, excepto las
bandas 821-824 y 866-869
MHz.
PCS
Banda A: 1850-1865 / 1930-
1945 MHz.
Concurso: nivel nacional Asignada a TIM Per
S.A.C.

Banda B: 1870-1885 / 1950-
1965 MHz.
Concurso. En reserva para IMT-2000.

Banda C: 1895-1910/ 1975-
1990 MHz.
Concurso. En reserva para IMT-2000.
Fuente: MTC y PNAF.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

En lo que se refiere al acceso a Internet, los servicios de valor aadido se encuentran en
rgimen de competencia segn lo estableci la Ley General de Telecomunicaciones; es decir,
se permite el libre ingreso al mercado. Las personas naturales o jurdicas que deseen prestar
servicios de valor aadido deben inscribirse en el Registro de Empresas de Valor Aadido que
lleva el MTC. El procedimiento de registro comprende los siguientes pasos:
Presentacin de la solicitud con requisitos formales (solicitud, testimonio legal de
constitucin o documento de identidad, descripcin del sistema a operar y recibo de
pago por derecho de trmite);
Anlisis y evaluacin integral de la solicitud, emisin del informe y aprobacin del
mismo;
Inscripcin en el Registro de Empresas Prestadoras de Servicios de Valor Aadido y
Expedicin del certificado que acredita la inscripcin de la empresa.
La comercializacin de servicios es otra forma de acceso al mercado, que se distingue de la
poltica de concesiones en tanto que las empresas revendedoras estn sujetas a obligaciones
distintas. El requisito para ser un comercializador de trfico y/o servicios de
11
telecomunicaciones es inscribirse en el registro de comercializadores a cargo del MTC, para lo
cual se requiere la presentacin de una solicitud adjuntando el documento de identidad (en
caso de ser una persona natural) o la Escritura Pblica de Constitucin de la empresa.
Asimismo, en la solicitud se debern indicar los servicios y/o trfico a comercializar,
describiendo la forma de comercializacin de los mismos, as como el rea en la cual van a
desarrollar sus actividades. Adicionalmente, los comercializadores deben presentar a OSIPTEL
sus acuerdos de reventa suscritos con los portadores y cumplir con las obligaciones derivadas
de la Resolucin N 049-2000-CD/OSIPTEL.
Los comercializadores (tambin denominados revendedores) pueden ser:
Comercializadores concesionarios: Aquellos que contando con concesin para prestar
servicios pblicos de telecomunicaciones, pueden comercializar servicios y/o trfico
de terceros, previa inscripcin en el Registro de Comercializadores (R. M. N 110-
2000-MTC/15.03).
Comercializadores puros: Aquellos que sin contar con concesin para prestar servicios
pblicos de telecomunicaciones, pueden comercializar servicios y/o trfico de
terceros, previa inscripcin en el Registro de Comercializadores (R.M. N 110-2000-
MTC/15.03)
10
.
Las empresas concesionarias prestan sus servicios mediante sus propias redes para lo cual
necesitan interconectarse con otras empresas operadoras, mientras que los comercializadores
son agentes que brindan el servicio a travs de las redes de los concesionarios con los cuales
suscriben acuerdos de reventa de trfico telefnico de algn servicio de telecomunicaciones.
3. Poltica de acceso del usuario al portador de larga distancia
Uno de los principales temas que promueve la competencia en el proceso de apertura del
servicio de LD es la definicin del mecanismo que permita reconocer a los usuarios el derecho
de elegir al operador que le prestar el servicio de LD
11
. A este mecanismo se le conoce como
"seleccin de operador", por el cual el abonado o usuario del servicio telefnico elige al
operador de LD mediante el que desea cursar todas o parte de sus llamadas o acceder a
servicios conmutados de cualquier proveedor de servicios de telecomunicaciones disponibles
en el mercado, independientemente de su proveedor del servicio local.
As, en los numerales 55 a 61 de los Lineamientos de Apertura se define la poltica sobre el
acceso del usuario final al portador de LD, que establece las siguientes formas de acceso con
las que cuenta el usuario final para elegir a un portador de LD:
- Modalidad de Preseleccin, la cual se inici el 15 de noviembre de 1999, y
actualmente coexiste con la modalidad siguiente, y
- Modalidad de Llamada por Llamada o seleccin por marcacin, cuyo inicio efectivo
fue el 19 de abril de 2002.
Estas formas de acceso, a travs de las cuales los usuarios pueden realizar sus llamadas de LD
estn asociadas a la lnea telefnica, pero adicionalmente, existe la eleccin del usuario de
su portador de LD mediante el uso de las tarjetas de pago.

10
Segn el Reglamento General de la Ley de Telecomunicaciones son aquellos que no construyan
infraestructura en telecomunicaciones ni cuenten con concesin.
11
Este derecho est expresado en la legislacin peruana en el artculo 73 del Texto nico Ordenado
de la Ley de Telecomunicaciones, cuando seala que:
Artculo 73.- El usuario, en la medida que sea tcnicamente factible, tiene el derecho de elegir
el operador del servicio de telecomunicaciones que a su criterio le convenga. En este sentido, las
empresas que presten servicios de telecomunicaciones se abstendrn de realizar prcticas que
impidan o distorsionen el derecho del usuario a la libre eleccin.
12
El 15 de abril de 1999, se public el Reglamento del Sistema de Preseleccin del
Concesionario del Servicio Portador de Larga Distancia
12
, y el 15 de noviembre de ese ao se
instaur el Sistema de Preseleccin habindose implementado de acuerdo a la normativa
prevista. Desde esa fecha han ingresado diversas empresas para la prestacin del servicio de
LD y, consecuentemente, se ha observado una reduccin en las tarifas promedio de dicho
servicio.
De otro lado, mediante la Resolucin N 036-99-CD/OSIPTEL de diciembre de 1999, OSIPTEL
estableci que la tarifa mxima fija por cambio de operador de LD es S/.17.00 ms el IGV.
Esta tarifa es gratuita para el usuario que se cambia de operador slo en el primer cambio
que realice dentro de los tres primeros meses de implementada la preseleccin en cada rea
local. Sin embargo, dependiendo de la estrategia comercial el concesionario de LD podr
asumir el pago de la misma. Igualmente, mediante la Resolucin N 073-CD-2000/OSIPTEL de
diciembre de 2000, OSIPTEL estableci que la tarifa mxima fija por la primera seleccin de
operador de LD aplicable a los nuevos abonados del servicio de telefona fija es S/. 5.00 ms
el IGV.
La supervisin continua, por OSIPTEL, del Sistema de Preseleccin permiti corregir algunos
problemas presentados en su implementacin, vinculados al tema de la deuda exigible y otros
procedimientos, por lo que el organismo regulador aprob a fines de octubre 2000 las Normas
Complementarias del Sistema de Preseleccin
13
.
A fin de afianzar la competencia en el mercado de LD y en cumplimiento del numeral 56 de
los Lineamientos, OSIPTEL elabor en el 2001, el Reglamento del Sistema de Llamada por
Llamada en el Servicio de Portador de Larga Distancia
14
, as como las Normas sobre
Facturacin y Recaudacin para el servicio Portador de Larga Distancia bajo el sistema de
Llamada por llamada
15
, las cuales fueron publicadas en el diario oficial El Peruano el 15 de
noviembre de 2001.
Adicionalmente, en agosto de 2002, a fin de asegurar que existan condiciones equivalentes
entre los operadores de larga distancia, OSIPTEL modific dicho Reglamento (mediante
Resolucin N 043-2002-CD/OSIPTEL), estableciendo que, ante falta de pago, todas las
empresas de larga distancia podrn solicitar nicamente la suspensin del servicio de larga
distancia- sin incluir la suspensin del servicio local-, tanto para los casos en que la
facturacin y recaudacin est a cargo del concesionario del servicio local, como en los casos

12
El Reglamento de Preseleccin, Resolucin del Consejo Directivo N 006-99-CD/OSIPTEL, puede ser
revisado en http://www.osiptel.gob.pe/Index.ASP?T=P&P=2731,.
13
Resolucin del Consejo Directivo N 051-2000-CD/OSIPTEL. Esta norma puede ser revisada en
http://www.osiptel.gob.pe/Index.ASP?T=P&P=2731
14
Este Reglamento recogi los comentarios y observaciones de los interesados en este tema, as
como las experiencias de la aplicacin de este sistema en otros pases que ya han liberalizado su
mercado de LD.
15
El Reglamento de Llamada por Llamada (Resolucin N 061-2001-CD/OSIPTEL) as como las Normas
sobre Facturacin y Recaudacin (Resolucin N 062-2001-CD/OSIPTEL) pueden ser encontrados en
http://www.osiptel.gob.pe/Index.ASP?T=P&P=2731.
Se debe mencionar que en el proceso de evaluacin de la implementacin del Sistema de Llamada
por Llamada se concluy que la facturacin y recaudacin (FyR) por parte de los concesionarios del
servicio de telefona fija local a los concesionarios de LD resultaba fundamental, a fin de que stos
ltimos puedan prestar sus servicios de LD mediante el Sistema de Llamada por Llamada, dado que
en caso contrario, los concesionarios de LD enfrentaran una barrera de entrada. Por ello, en
concordancia con lo dispuesto por la Res. N 432 de la Secretara General de la Comunidad Andina
"Normas Comunes sobre Interconexin", en el art. 20 del Reglamento de Llamada por Llamada se
consider que los concesionarios locales estn obligados a brindar la FyR a los concesionarios de LD
que se lo soliciten.

13
en que dicha facturacin y recaudacin sea efectuada directamente por la empresa
concesionaria de larga distancia
16
.
4. Poltica de Interconexin
La interconexin es el conjunto de acuerdos y reglas que tienen por objeto que los usuarios
de los servicios de telecomunicaciones prestados por un operador puedan comunicarse con los
usuarios de servicios de telecomunicaciones de otra empresa operadora. En ese sentido, por
ser de inters pblico y social, la normativa peruana indica que todos los concesionarios que
prestan servicios pblicos de telecomunicaciones estn obligados a interconectarse. En ese
escenario, el Texto nico Ordenado de las Normas de Interconexin, aprobado por Resolucin
de Consejo Directivo N 043-2003-CD/OSIPTEL en junio de 2003, y sus moficaciones constituye
un importante avance en la regulacin de la interconexin en la medida que incorpora en un
solo texto todas las disposiciones normativas vigentes en materia de interconexin, y no
introduce modificaciones que afecten el sentido de los textos originales, siendo las
modificaciones exclusivamente de concordancia y en los aspectos formales.
Con la apertura del mercado de las telecomunicaciones, las diversas empresas que haban
obtenido la concesin de algn servicio pblico de telecomunicaciones, principalmente del
servicio portador de LD nacional e internacional, iniciaron el perodo de negociacin de sus
acuerdos de interconexin bajo la correspondiente supervisin de OSIPTEL (el cual
posteriormente se pronunciaba emitiendo resoluciones de aprobacin o de observacin de los
mismos o, de ser el caso, emitiendo mandatos de interconexin ante la solicitud de una de las
empresas cuando dichos acuerdos no se suscriban).
De esta forma, a partir de 1999, OSIPTEL ha emitido diversas normas que han permitido
regular temas como la interconexin transitoria, la interconexin provisional, la adecuacin
de red, el transporte conmutado, la terminacin de llamada en lugares donde el operador no
tiene presencia, la co-ubicacin, el procedimiento de liquidacin, facturacin y pago de las
obligaciones econmicas, el procedimiento de suspensin por la falta de pago de dichas
obligaciones, entre otros.
Con relacin a las condiciones econmicas, entre los aos 2000 y 2003, OSIPTEL estableci
cargos de interconexin tope promedio ponderados para las distintas prestaciones ofrecidas
dentro del marco de la interconexin. Dichos cargos tope vigentes se detallan en el cuadro
I.2.

Cuadro I. 2: Resumen de Cargos Tope de Interconexin establecidos en el Marco Legal
Vigente

Facilidades de Interconexin
Cargo Tope Promedio
Ponderado
- por minuto, sin IGV -
Sistema de
Tasacin
Resolucin de
Consejo Directivo
Originacin y/o Terminacin de Llamada en la Red
de Telefona Fija Local
US$ 0.01208 Segundo
N 018-2003-
CD/OSIPTEL
Transporte Conmutado Local US$ 0.00554 Segundo
N 029-2001-
CD/OSIPTEL
Transporte Conmutado de Larga Distancia Nacional US$ 0.07151 Minuto
N 062-2000-
CD/OSIPTEL (*)
Acceso a los Telfonos Pblicos de Telefnica del
Per S.A.A.
S/. 0.21700 Minuto
N 018-2001-
CD/OSIPTEL


16
Exposicin de Motivos de la Resolucin N 043-2002-CD/OSIPTEL.
14

Cuadro I.2 (cont.): Resumen de Cargos Tope de Interconexin establecidos en el Marco Legal
Vigente
Facilidades de Interconexin
Cargo Tope Promedio
Ponderado
- por minuto, sin IGV -
Sistema de
Tasacin
Resolucin de
Consejo Directivo
Terminacin de llamada en las redes de los
servicios de telefona mvil, del servicio troncalizado
y del servicio de comunicaciones personales, en el
caso de comunicaciones LD y llamadas locales
originadas en cualquier servicio de telefona en la
modalidad de telfonos pblicos
US$ 0.20530 Segundo
N 004-2001-
CD/OSIPTEL (**)
(*) Se precisaron algunos temas relacionados en las Resoluciones N 070-2000-CD/OSIPTEL y N 003-2001-
CD/OSIPTEL.
(**) Se precis el alcance en la Resolucin N 042-2001-CD/OSIPTEL.
Fuente: OSIPTEL.
Respecto del cargo de interconexin tope por originacin y/o terminacin de llamada en la
red de telefona fija local, se puede observar una tendencia de reduccin gradual. As, dicho
cargo fue de US$ 0.02900 por minuto en 1998 y actualmente tiene un valor de US$ 0.01208
por minuto tasado al segundo (ver Cuadro I.3).

Cuadro I. 3: Evolucin del Cargo de Interconexin tope promedio ponderado por
originacin y/o terminacin de llamadas en la Red del Servicio de Telefona Fija Local
Vigencia
Desde Hasta
Cargo en US$ por
minuto, sin IGV
Resolucin de Consejo
Directivo
16 de octubre de 1998 31 de diciembre de 2000 US$ 0,02900 N 018-98-CD/OSIPTEL
01 de enero de 2001 30 de junio de 2001 US$ 0,01680 N 061-2000-CD/OSIPTEL
01 de julio de 2001 31 de marzo de 2003 US$ 0,01400 N 029-2001-CD/OSIPTEL
01 de abril de 2003 (sin fecha de caducidad) US$ 0,01208 N 018-2003-CD/OSIPTEL
Fuente: OSIPTEL.

Por otro lado, la prestacin de transporte conmutado de larga distancia nacional tiene como
finalidad transportar las comunicaciones de una empresa de un rea local a otra en la cual la
empresa que solicita el servicio no tiene presencia fsica. Sobre el particular, anteriormente
dicha prestacin se retribua en funcin a un porcentaje de las tarifas de larga distancia
nacional; sin embargo, posteriormente, OSIPTEL aprob un cargo especfico para dicha
prestacin. De esta forma, la evolucin del cargo de interconexin por transporte conmutado
de larga distancia nacional se muestra en el Cuadro I.4.






15
Cuadro I. 4: Evolucin del Cargo por Transporte Conmutado de Larga Distancia Nacional
Vigencia
Desde Hasta
Retribucin Validacin
- Llamadas de LDN: Tarifa vigente de LDN para la
comunicacin realizada entre el rea local donde se
entrega la llamada y el rea local del abonado fijo de
destino de la llamada, descontada en un 5%. Incluye la
originacin y terminacin de llamada en la red del
servicio de telefona fija local, y el transporte
conmutado local y de LDN.


31 de diciembre
de 2000

- Llamadas LDI entrantes: La diferencia que resulte
entre: (i) la tarifa de LDN desde el rea local donde se
entrega la llamada y el rea local destino de la llamada,
descontada en un 5%, y (ii) una (1) vez el cargo
vigente por terminacin de llamada en la red fija.
Incluye la terminacin de llamada en la red del servicio
de telefona fija local, y el transporte conmutado local y
de LDN.
Mediante Resoluciones
de aprobacin de
Contratos de
Interconexin y Emisin
de Mandatos de
Interconexin

01 de enero de
2001
A la fecha Cargo tope equivalente a US$ 0,07151 por minuto sin IGV
Resolucin de Consejo
Directivo N 062-2000-
CD/OSIPTEL
Fuente: OSIPTEL

5. Regulacin Tarifaria
El Reglamento General de Tarifas de noviembre de 2000 (Res. N060-2000-CD/OSIPTEL,
modificado por la Resolucin N 048-2002-CD/OSIPTEL de septiembre de 2002) establece la
existencia de dos regmenes tarifarios: supervisado y regulado. En el primer rgimen las
empresas pueden fijar libremente sus tarifas; en el segundo, stas fijan sus tarifas respetando
la tarifa tope establecida por OSIPTEL. Las tarifas tope se establecern cuando lo indique el
contrato de concesin de la empresa operadora o cuando no se verifiquen en el mercado
condiciones de competencia efectiva o exista un operador dominante.
Respecto del servicio telefnico fijo, en el caso de la empresa establecida (Telefnica del
Per S.A.A.), de acuerdo con sus contratos de concesin y sus modificaciones, durante los tres
aos siguientes al trmino del perodo de concurrencia limitada (desde el 01 de agosto de
1998 al 31 de agosto de 2001) se aplic el rgimen de tarifas tope a cada uno de los servicios
de categora I (renta mensual, llamadas locales, de larga distancia nacional e internacional) y
tarifas mayores para el concepto de instalacin.
A partir de septiembre de 2001, se aplican las frmulas de tarifas tope utilizando el factor de
productividad que implica la introduccin de las ganancias en eficiencia de la empresa a la
frmula de ajuste de precios - a tres canastas de servicios: cargo de instalacin, servicio de
telefona local (renta bsica y servicio local medido) y servicio de telefona de larga distancia
(LDN y LDI). En julio de 2001, a travs de la Resolucin N038-2001-CD/OSIPTEL, se fij el
valor del factor de productividad anual en 6%, el cual se aplica trimestralmente desde
septiembre de dicho ao hasta agosto de 2004. En octubre de 2003 se inici el pedido de
informacin a la empresa operadora con el fin de determinar el valor del factor de
productividad que ser aplicado en los siguientes tres aos, a partir de septiembre de 2004.
Cabe mencionar que la introduccin de nuevos planes tarifarios ofrecidos por las empresas
concesionarias del servicio de telefona fija local, sujetas al rgimen tarifario regulado
(Telefnica del Per S.A.A.), requiere la aprobacin de OSIPTEL, previamente a su difusin.
16
Respecto de los servicios mviles, se debe sealar que no existe ningn tipo de fijacin de
tarifas tope, pues stos se encuentran dentro del rgimen de tarifas supervisadas. Sin
embargo, cabe resaltar el establecimiento del sistema el que llama paga en febrero de
1996 (Resolucin N005-96-CD/OSIPTEL) para las comunicaciones cursadas entre los usuarios
de telefona fija y de telefona mvil, el cual se aplic a partir de mayo del mismo ao. Antes
de este hecho operaba el sistema mvil paga que implicaba que el usuario mvil pagaba
tanto por las llamadas originadas como por las recibidas.
En cuanto a la fijacin de tarifas que incluyen la terminacin en la red de telefona mvil,
PCS o troncalizado, las tarifas de larga distancia nacional originadas por los usuarios del
servicio telefnico fijo son establecidas por los portadores de larga distancia. Asimismo, las
tarifas para las comunicaciones originadas en telfonos pblicos son fijadas por la empresa
concesionaria de dicho servicio. En cambio, las tarifas de las comunicaciones originadas por
los usuarios de telefona fija en la modalidad de abonado destinadas a las redes de los
servicios mviles, son fijadas por las empresas del servicio de telefona mvil, PCS o
troncalizado.
Es preciso mencionar que, en enero de 2004, OSIPTEL public un documento en el cual
propone un cronograma de reduccin gradual de las tarifas de llamadas locales fijo-mvil.
17

Este esquema implicar que las tarifas se reduzcan en 30% y pasen de US$ 0,0069 hasta el
nivel de US$ 0,0049 por segundo, con impuestos, en un plazo de 18 meses. Se han establecido
reducciones semestrales progresivas de 3%, 8% y 20%.
En cuanto a Internet, slo las tarifas de algunos productos de Internet de Telefnica del Per,
que implican el uso de servicios portadores, poseen tarifas mximas fijas. Sin embargo, las
tarifas aplicadas se encuentran muy por debajo de dicho tope. Las tarifas de los dems
operadores no se encuentran reguladas. En el caso de Telefnica del Per, la clusula 9 de los
Contratos de Concesin para la prestacin de servicios pblicos de telecomunicaciones
establece el rgimen de tarifas mximas fijas para los servicios de Categora II, el cual
comprende - entre otros- a los nuevos servicios que preste la empresa concesionaria, dentro
de los cuales se incluye a los servicios portadores de transmisin de datos IP. En este sentido,
se establecieron tarifas mximas fijas para el acceso de usuarios del servicio telefnico y de
los centros proveedores de informacin al protocolo TCP/IP a nivel local/nacional (Infova) y
para el acceso de usuarios y centros proveedores de informacin al Internet, usando protocolo
TCP/IP a nivel internacional (Unired) (Res. N 013-96-CD/OSIPTEL, publicada en julio de
1996).
En lo que respecta a alquiler de circuitos, en el caso de la empresa establecida (Telefnica
del Per), de acuerdo con los contratos de concesin, el alquiler de circuitos est incluido
dentro de los servicios de categora II, los cuales estn sujetos al rgimen de tarifas mximas
fijas. As, en noviembre de 1996, se establecieron las tarifas mximas mediante la Resolucin
N 063-96-PD/OSIPTEL. Estas tarifas eran en promedio un 30% menores a las cobradas por
Telefnica del Per hasta ese momento. Estas tarifas topes se mantienen vigentes, pero se
aplican tarifas promocionales menores a stas.
Respecto de las tarifas de telfonos pblicos, en el caso particular de la empresa
concesionaria Telefnica del Per, sus contratos de concesin, aprobados por Decreto
Supremo N 11-94-TCC, estipulan que las llamadas telefnicas locales y de larga distancia
desde telfonos pblicos se sujetan al sistema de tarifas mximas fijas de servicios de
Categora II
18
. Bajo la aplicacin de este marco normativo, se han emitido resoluciones sobre
las tarifas aplicables a llamadas telefnicas cursadas desde telfonos pblicos, y actualmente
la resolucin vigente es la Resolucin N 025-2001-CD/OSIPTEL por la que se establece la

17
OSIPTEL, Regulacin de las Llamadas Locales Fijo-Mvil, Estudios en Telecomunicaciones N14,
2004.
18
Literales a) y b) de la Seccin 9.01 Servicios Regulados, de la Clusula 9 Rgimen Tarifario
General de la Parte I de los Contratos de Concesin celebrados con ENTEL y CPT, op. cit.
17
tarifa mxima fija promedio ponderada para el servicio de llamadas locales desde telfonos
pblicos a la red telefnica (15 de junio de 2001).
En el caso de (i) todos los operadores de servicios mviles, de televisin por cable y de
Internet, y (ii) de los operadores de telefona fija local y de larga distancia, telfonos
pblicos y alquiler de circuitos distintos de Telefnica del Per, no existe ningn tipo de
fijacin de tarifas tope, pues stos se encuentran dentro del rgimen de tarifas supervisadas,
segn lo dispuesto por el Reglamento General de Tarifas.
En todos los casos, las empresas operadoras estn en la obligacin de comunicar a OSIPTEL
sus tarifas, correspondientes a los planes tarifarios, ofertas, descuentos y promociones, a ms
tardar el mismo da de la publicacin de la tarifa; salvo en el caso de un incremento tarifario,
en cuyo caso se presentarn por lo menos tres das antes de su publicacin. Asimismo, las
empresas operadoras deben publicar, en al menos un diario de amplia circulacin dentro de
su rea de concesin, las tarifas que establezcan, a ms tardar el da de entrada en vigencia
de la tarifa; salvo en el caso de un incremento de tarifas, que se tendr que publicar con dos
das de antelacin.
19
En el caso de los comercializadores, stos deben presentar sus tarifas
por lo menos un da antes de su vigencia, e informarlas a sus usuarios.
6. Regulacin de Calidad de Servicio
En lo que se refiere a la regulacin de calidad, se norm la calidad del servicio telefnico fijo
(local y de larga distancia), y actualmente se regula el servicio telefnico mvil y los circuitos
alquilados.
Telefnica del Per, segn sus contratos de concesin y las dems empresas de telefona fija,
hasta fines del ao 2003, deban cumplir los siguientes parmetros de calidad
20
del servicio
telefnico fijo local y de larga distancia:
Tasa de Incidencia de Fallas (TIF): (Fallas Reportadas en el Mes / Lneas en Servicio
Promedio en el Mes) x 100.
Tasa de correccin de fallas locales (TCFL): (Total de Fallas reparadas en menos de 24 hrs
/ Total de fallas reportadas al mes) x 100.
Llamadas locales completadas (LLLC): (Llamadas Completadas / Total de Tentativas de
Llamada) x 100.
Respuesta del Operador (RO): (Llamadas atendidas por el operador antes de 10 seg /
Total de tentativas de llamada que han accedido al Sistema del Operador) x 100.
Llamadas LDN completadas (LLLC): (Llamadas Completadas / Total de Tentativas de
Llamada) x 100.
Llamadas LDI completadas (LLLC): (Llamadas Completadas / Total de Tentativas de
Llamada) x 100.
Respecto de los servicios de telefona mvil celular y PCS, existen cuatro indicadores a travs
de los cuales OSIPTEL verifica su calidad, stos son la tasa de intentos no establecidos (TINE),
la cobertura radioelctrica, la tasa de llamadas interrumpidas (TLLI) y la calidad de las
llamadas.
21

De otro lado, en julio de 2001 se public el Reglamento de Calidad del Servicio Portador en la
Modalidad de Arrendamiento de Circuitos y su Exposicin de Motivos, el cual fue aprobado

19
Ver Resolucin N048-2002-CD/OSIPTEL de septiembre de 2002, a travs de la que se modifican los
artculos 11 y 12 del Reglamento General de Tarifas.
20
Estos indicadores son medidos y aplicados a las empresas operadoras del servicio telefnico fijo de acuerdo a lo
estipulado en el Procedimiento de Supervisin y Control de Calidad del Servicio, aprobado por Resolucin
N006-95-CD/OSIPTEL de mayo de 1995, modificado por Resolucin N 017-95-CD/OSIPTEL de diciembre de
1995; Resolucin N 01-96-GG/OSIPTEL de octubre de 1996, y Resolucin Ministerial N 157-2001-MTC/15.03 de
abril de 2001.
21
Estos indicadores son medidos y aplicados a las empresas operadoras del servicio mvil de acuerdo a lo
estipulado en las Resoluciones N 040 y 041-99-CD/OSIPTEL y resoluciones modificatorias y complementarias.
18
mediante la Resolucin N027-2001-CD/OSIPTEL. En dicho reglamento se establecen cuatro
indicadores de calidad de medicin mensual, tanto para circuitos locales (LC) como de larga
distancia nacional (LD), stos son los siguientes:
Tasa de cumplimiento de fechas de instalacin (TCLC y TCLD): Nmero total de
solicitudes de circuitos locales atendidas con instalacin efectiva dentro del plazo
ofertado, entre el nmero total de solicitudes de servicio circuitos que deben ser
instalados.
Tasa de averas (TALC y TALD): Promedio de circuitos locales reportados con avera
durante el perodo de medicin respecto del total de circuitos locales en servicio en el
perodo de medicin.
Tiempo medio de reparacin de averas (TRLC y TRLD): Tiempo promedio de reparacin
de averas calculado sobre el total de averas solucionadas dentro del perodo de
medicin.
Tasa de averas con tiempo de reparacin mayor a 8 horas (TDLC y TDLD): Porcentaje de
averas en cuya solucin se excedi las 8 horas desde que fue reportada, dentro del
perodo de medicin mensual.
7. Regulacin de la Relacin con el Usuario
Los reclamos de los usuarios deben ser atendidos por las empresas prestadoras del servicio. Si
el usuario decide iniciar una apelacin a la resolucin de primera instancia del reclamo, la
empresa deber enviar dicho reclamo al Tribunal Administrativo de Solucin de Reclamos de
Usuarios (TRASU), el cual resolver como ltima instancia administrativa. Las materias sobre
las que versan los reclamos atendidos por la segunda instancia son los siguientes: facturacin
y cobranza, instalacin y activacin del servicio, traslado, suspensin o corte y calidad del
servicio, entre otros
22
.
Asimismo, se establecen las condiciones de uso de los servicios pblicos de
telecomunicaciones; es decir, se regulan las relaciones jurdicas, contractuales o no, que
tienen las empresas operadoras, los abonados y/o usuarios. En diciembre de 2003, se
publicaron las Condiciones de uso de los servicios pblicos de Telecomunicaciones (Res.
N116-2003-CD/OSIPTEL) que estn vigentes a partir del 1 de marzo del 2004. Anteriormente,
se establecieron condiciones de uso diferenciadas por servicio:
En abril de 1997, se aprobaron las Clusulas Generales de Contratacin del servicio
telefnico fijo (Res. N 007-97-CD/OSIPTEL) y en septiembre de 1998, las Condiciones de
uso para telefona fija (Res. N 012-1998-CD/OSIPTEL).
En enero de 2000 se aprobaron las Condiciones de Uso y las Clusulas Generales de
Contratacin para la prestacin de los servicios pblicos mviles (Res. N 002-2000-
CD/OSIPTEL).
En abril de 2001 se aprobaron las Condiciones de Uso de los Servicios Pblicos de Difusin
y de Servicios de Valor Aadido para Acceso a Internet, Clusulas Generales de
Contratacin, Exposicin de Motivos y Gua para el Usuario (Res. N015-2001-
CD/OSIPTEL).
En octubre de 1998, mediante la Resolucin 019-98-CD/OSIPTEL, se aprobaron las
Condiciones de Uso para el Servicio de Arrendamiento de Circuitos; y el Procedimiento
para la Atencin y Solucin de Fallas y Problemas de Calidad en la Prestacin del Servicio
de Arrendamiento de Circuitos, y se modificaron en enero de 2000 (Res. N 001-2000-
CD/OSIPTEL).
En general, los principales derechos de los usuarios comprenden la recepcin de informacin
sobre las tarifas, las formas de aplicacin de stas y sobre las caractersticas del servicio, el

22
Ver Artculo 58 del D.S. N 008-2001-PCM por el que aprueban el Reglamento General de OSIPTEL,
febrero de 2001.
19
plazo de la contratacin, entre otros; el derecho de reclamar sin que se obligue al pago
previo del concepto reclamado y el acceso a servicios de informacin y asistencia a travs de
un nmero telefnico gratuito, entre otros.
8. Otra Normativa aplicable a las Empresas Operadoras
8.1. Controversias entre operadores
En el caso de controversias entre operadores, la va administrativa previa es obligatoria y de
competencia exclusiva de OSIPTEL, salvo que las partes sometan su controversia a arbitraje.
Las controversias en las que OSIPTEL es competente comprenden temas relacionados con
incumplimiento de las obligaciones de libre y leal competencia, interconexin de redes,
acceso a la red, tarifas y cargos y temas relacionados con aspectos tcnicos de los servicios
pblicos de telecomunicaciones. Las controversias entre comercializadores y operadores
pertenecen tambin al mbito de OSIPTEL, al igual que las denuncias que involucren a
operadores de telecomunicaciones.
As, OSIPTEL se encuentra a cargo de implementar el cumplimiento de la normas sobre libre y
leal competencia en el mercado de servicios pblicos de telecomunicaciones. Para desarrollar
esta funcin, OSIPTEL ha dictado lineamientos referenciales sobre estas materias, que
resumen los principios de aplicacin general que viene aplicando o aplicar en el futuro. Estos
lineamientos no poseen un carcter vinculante, sino que buscan hacer predecibles las
decisiones del regulador y contribuir con la seguridad jurdica. En este sentido, en febrero de
2000 se aprobaron los Lineamientos Generales para la aplicacin de las Normas de Libre
Competencia en el mbito de las Telecomunicaciones (Res. N 003-2000-CD/OSIPTEL), y en
noviembre de 2002, los Lineamientos Generales para la Aplicacin de las Normas de
Competencia Desleal en el mbito de las Telecomunicaciones (Res. N075-2002-CD/OSIPTEL).
8.2. Acuerdos Internacionales de Liquidacin de Trfico
La poltica que asumi el Per en la apertura de las telecomunicaciones a nivel del sistema de
liquidaciones de cuentas internacionales para el servicio telefnico internacional est
sealada en los numerales 68 a 73 de los Lineamientos de Apertura. As, la normativa
peruana permite la suscripcin de acuerdos de liquidacin internacional distintos al de tasas
contables. Sin embargo, las empresas deben presentar la informacin pertinente a OSIPTEL
con el fin de tener a disposicin del pblico los valores negociados en stos
23
y de poder
supervisar que dichos valores se orienten a costos.
Es preciso mencionar que como se requera de un proceso gradual de reduccin de tasas
contables, as como de una referencia de los costos de terminacin de llamadas
internacionales en el pas, en octubre de 1998 OSIPTEL fij las tasas contables piso para los
tres aos subsiguientes, hasta julio de 2001. Actualmente no existen valores piso para las
tasas contables ni para las tasas de terminacin en Per.
8.3. Servicios Especiales con Interoperabilidad
Mediante el Decreto Supremo N 062-2003-MTC, publicado en el diario oficial El Peruano el 27
de noviembre de 2003, el MTC estableci la obligacin de los operadores del servicio de
telefona fija local de reconocer y habilitar los cdigos de los servicios especiales con
interoperabilidad (15XX) de los otros operadores del servicio de telefona fija local y/o de los
servicios mviles definidos como tales en el Reglamento de los Servicios Pblicos Mviles.

23
Mediante la Resolucin N189-2003-GG/OSIPTEL de mayo de 2003, se estableci el formato que
utilizar OSIPTEL para poner a disposicin del pblico la informacin acerca de los valores de las
tasas contables y de los otros tipos de acuerdos de liquidacin de cuentas internacionales que son
pactados por las empresas concesionarias del servicio portador de larga distancia internacional con
empresas extranjeras.
20
Adems, en dicho decreto se establece que un concesionario del servicio de telefona fija
local que utiliza el cdigo 15XX y que no termina trfico en su red, puede terminar dicho
trfico en otras redes de servicios pblicos de telecomunicaciones, inclusive en aquella red
donde se origin la llamada. Asimismo, se establece que las condiciones tcnicas, econmicas
y legales para la prestacin de dichos servicios especiales se sujetarn al Reglamento de
Interconexin y a los contratos y mandatos de interconexin de redes y servicios pblicos de
telecomunicaciones.
A fin de facilitar la implementacin de la normativa dictada por el MTC, en marzo de 2004,
OSIPTEL emiti las Normas Complementarias sobre los Servicios Especiales con
Interoperabilidad (Resolucin N 025-2004-CD/OSIPTEL). De acuerdo a esta norma, los
concesionarios que brinden sus servicios mediante la marcacin de los cdigos de numeracin
de los servicios especiales con interoperabilidad establecern la tarifa al usuario final,
excepto en el caso de las comunicaciones locales fijo mvil, de larga distancia nacional e
internacional y las que tienen como destino redes rurales. En estos casos, las tarifas sern
establecidas por los concesionarios de servicios mviles, los concesionarios de larga distancia
y los operadores rurales, respectivamente.
Asimismo, la norma precisa que el concesionario que brinda el servicio especial con
interoperabilidad debe pagar el cargo de terminacin de llamada al operador de la red de los
servicios de telefona fija local establecido en su relacin de interconexin, tanto por originar
como por terminar las comunicaciones; incluyendo las comunicaciones que se originan y
terminan en la misma red de los servicios de telefona fija local.
En la prctica, esta normativa permite crear competencia en el mercado de tarjetas de pago,
pues los abonados del servicio telefnico local pueden adquirir tarjetas de pago, de empresas
distintas del operador que les provee la lnea telefnica, para efectuar sus llamadas locales.
Asimismo, esto facilita la existencia de tarjetas de pago multiservicios; es decir, que
permiten realizar distintos tipo de llamadas, como por ejemplo, locales fijo-fijo, fijo-mvil y
de larga distancia nacional e internacional.
8.4. Informacin de operador local
En enero de 2004, mediante la Resolucin N004-2004-CD/OSIPTEL, se regul la obligacin de
los operadores de telefona local de proporcionar informacin a los operadores de larga
distancia. Esto debido a que durante el periodo en el que los sistemas de preseleccin y
llamada por llamada han estado en vigencia, se vio la necesidad de que las empresas
concesionarias del servicio de larga distancia accedan a determinada informacin que les
permita desarrollar su actividades en un marco de competencia efectiva.
Dicha informacin est referida bsicamente a tres aspectos: (i) informacin relacionada con
lneas de abonados y telfonos pblicos; (ii) informacin relativa al trfico total generado por
el servicio de larga distancia; e, (iii) informacin relativa a la suspensin y reconexin de los
servicios de larga distancia. Esta informacin se encuentra en poder de los concesionarios
locales, y los concesionarios de larga distancia no tienen acceso a ella, por lo que resulta
necesario establecer los mecanismos adecuados para proceder al intercambio de la referida
informacin, a fin de garantizar que todos los operadores puedan acceder a ella en
condiciones de igualdad.
As, los concesionarios locales que sean adems concesionarios de larga distancia, deben
poner a disposicin de los concesionarios de larga distancia que se lo soliciten la informacin
relativa al comportamiento del mercado de larga distancia con la que cuentan en razn de ser
operadores del servicio de telefona fija, a fin de garantizar las condiciones de competencia
en el mercado de larga distancia. Adems, dado que los concesionarios locales centralizan la
informacin referida a suspensiones y reconexiones del servicio, resulta necesario que pongan
dicha informacin a disposicin de los concesionarios de larga distancia, puesto que ello
contribuir a disminuir el fraude en los referidos servicios.
Mediante esta informacin los concesionarios de larga distancia podrn, de un lado, analizar
el comportamiento del mercado de larga distancia y, de otro, evitar el fraude en los servicios
21
de larga distancia a travs del permanente seguimiento de las suspensiones y reconexiones
del servicio solicitadas por los dems concesionarios de larga distancia.
8.5. Intercambio de informacin de terminales mviles reportados como
extraviados, sustrados o recuperados
La sociedad, la industria mvil y autoridades ven con preocupacin el aumento de los reportes
por robo y prdida de terminales mviles de parte de los usuarios, por lo que es necesaria la
implementacin de una base de datos de aquellos reportados como extraviados, sustrados y
recuperados, y que el intercambio de informacin entre empresas se realice con la veracidad
y seguridad respectiva. En este sentido, en abril de 2004 se estableci el Procedimiento para
el intercambio de informacin de terminales mviles reportados como extraviados, sustrados
o recuperados (Res. N034-2004-CD/OSIPTEL).
Anteriormente, mediante Resolucin Ministerial N 418-2002-MTC/15.03, se aprob el
Reglamento de los Servicios Pblicos Mviles, cuyo artculo 18 establece que est prohibida
la activacin o reactivacin de terminales que hayan sido reportados como extraviados, sin
autorizacin expresa de sus propietarios. Los concesionarios estn obligados a llevar un
registro de los reportes por el extravo de terminales y a compartir dicha informacin con los
concesionarios que tengan tecnologas compatibles. Adems, se seala que OSIPTEL, en el
marco de sus facultades, velar por el cumplimiento de dicha norma estableciendo los
procedimientos que regirn el intercambio obligatorio de informacin y dictando las normas
que considere necesarias para su implementacin.
La norma dictada por OSIPTEL establece que las empresas concesionarias del servicio pblico
mvil implementarn, de manera obligatoria, una base de datos con la informacin de
terminales mviles que hayan sido reportados como extraviados, sustrados o recuperados por
los usuarios, los importadores, los distribuidores o la propia empresa. El intercambio de
informacin se realizar entre las empresas concesionarias del servicio pblico mvil que
poseen tecnologas compatibles, adoptando las medidas de seguridad respectivas. Asimismo,
se establece la obligatoriedad de la suspensin inmediata del servicio telefnico y el bloqueo
del terminal mvil, cuando el usuario o abonado reporte la sustraccin o extravo de su
equipo terminal.
8.6. Pruebas de Imputacin Tarifaria
En el caso de los operadores importantes verticalmente integrados, de acuerdo con el
Reglamento General de la Ley de Telecomunicaciones, se debe realizar una prueba de
imputacin de costos para cada uno de los servicios otorgados en concesin con el fin de
verificar el cumplimiento de las normas que prohben los subsidios cruzados
24
.
Esta norma establece que las tarifas de un proveedor importante (segn lo definido en los
acuerdos de la Organizacin Mundial de Comercio) de aquellos servicios pblicos de
telecomunicaciones que sean ofrecidos, ya sea a travs de s mismo, de sus sucursales, de sus
subsidiarias o de sus divisiones, y que utilicen, a su vez, instalaciones esenciales brindadas
por el mismo proveedor importante estarn sujetas a una prueba de imputacin.
En cumplimiento de la normativa antes mencionada, el 29 de mayo de 2004, se public el
Procedimiento para la Realizacin de Pruebas de Imputacin Tarifaria (Res. N044-2004-
CD/OSIPTEL). Este procedimiento recoge los comentarios de las empresas operadoras a los
proyectos de norma del Procedimiento para la realizacin de Pruebas de Imputacin
Tarifaria publicados en noviembre de 2003 (Res. N 107-2003-CD/OSIPTEL) y en marzo de
2004 (Res. N 020-2004-CD/OSIPTEL).


24
Artculo 232-C del Reglamento de la Ley de Telecomunicaciones, D.S. N 002-99-MTC por el que se
modifica el Reglamento General de la Ley de Telecomunicaciones, enero de 1999.
22
SECCIN II: MERCADO DE TELEFONA FIJA LOCAL
25

Los contratos de concesin de la Compaa Peruana de Telfonos del Per S.A. (CPT) y la
Empresa Nacional de Telecomunicaciones del Per S.A. (ENTEL), posteriormente Telefnica
del Per S.A.A., establecieron la existencia de un perodo de concurrencia limitada que
durara cinco aos (hasta fines de junio de 1999). Durante este perodo se aplic el Programa
de Rebalanceo Tarifario que consigui alinear las tarifas de los servicios con su costo de
produccin y eliminar as los subsidios cruzados entre servicios (por ejemplo, locales y de
larga distancia). Sin embargo, dado que los compromisos de expansin, modernizacin y
calidad del servicio ya haban sido cumplidos y que el Programa de Rebalanceo estaba a punto
de culminar, se adelant la apertura del mercado a agosto de 1998.
El adelanto de la apertura signific una reduccin inmediata de las tarifas de telefona de
larga distancia nacional e internacional y el establecimiento del plan tarifario Telfono
Popular
26
, a esto se sum la departamentalizacin del rea local.
En la modificacin del contrato de concesin se estableci un nuevo rgimen de tarifas tope y
mayores para los servicios de Categora I (conexin a la red, renta mensual, servicio local
medido, larga distancia nacional y larga distancia internacional). Se fijaron las tarifas tope
promedio ponderadas por tres aos (septiembre de 1998 a agosto de 2001, inclusive) y se
estableci un rgimen de ajuste trimestral por inflacin a solicitud de la empresa, de manera
tal que las tarifas reales no estuviesen por encima de la tarifa tope establecida. As, la
aplicacin del rgimen de frmulas de tarifas tope (factor de productividad), inicialmente
previsto para julio de 1999, se difiri a septiembre de 2001.
Por otra parte, en agosto de 1998, se liberaliz el mercado de telecomunicaciones y se
permiti el ingreso de nuevos operadores a los mercados de telefona fija local y de larga
distancia. Las principales polticas del mercado se definieron en los Lineamientos de Poltica
para la Apertura del Mercado de Telecomunicaciones y constituyen el marco legal principal
para la prestacin de servicios pblicos de telecomunicaciones. Actualmente, tres empresas
de telefona fija local distintas de Telefnica del Per operan en la ciudad de Lima.
1. Penetracin del Servicio Telefnico Fijo
Con la privatizacin de los monopolios estatales, se inicia el crecimiento del mercado de
telefona fija. El nivel de penetracin del servicio telefnico fijo es un indicador importante
del desarrollo de las telecomunicaciones en una regin, pues aproxima el porcentaje de
habitantes que posee una lnea telefnica fija. A diciembre de 2003, la penetracin de
telefona fija en Lima y Callao fue 13.8 por cada 100 habitantes; mientras que en el resto del
pas fue 3,39, siendo la penetracin total del pas 6,72. La penetracin del servicio es mayor
en Lima y Callao, pues en esta zona se concentra el 65,67% del total de lneas en servicio de
Telefnica del Per.
En el grfico II.1 se puede apreciar que la penetracin telefnica disminuy entre 1998 y 2001
en la zona que comprende al departamento de Lima y a la provincia Constitucional del Callao.
Sin embargo, a partir del ao 2001 se puede observar un leve crecimiento tanto en Lima y
Callao como en otros departamentos.


25
Para un mayor detalle acerca del mercado de telefona fija local revisar Informe sobre la
evolucin del mercado de Telefona Fija Local, Estudios en Telecomunicaciones N15, OSIPTEL,
marzo de 2004. http://www.osiptel.gob.pe/Index.ASP?T=P&P=2752 .
26
El Telfono Popular inclua el pago por la renta mensual, 60 minutos libres de pago en horario
diurno y 300 en horario nocturno, financiamiento del cargo instalacin y del equipo terminal,
mantenimiento del equipo terminal y correo de voz por un pago mensual de S/. 50.00 (sin IGV).
Posteriormente, la tarifa de dicho plan fue modificada y al 31 de noviembre ascenda a S/.53.20
(sin IGV).
23
Grafico II. 1: Penetracin de Telefona Fija en Per - Lneas en servicio (1993-2003)
5.8
6.4
8.9
11.6
13.0
13.2 13.2
12.9
12.4
12.7
13.8
6.2
2.9
3.3
4.6
5.8
6.5
6.1 6.3 5.9
6.1
6.7
3.4
3.0
3.1
2.9 3.0 2.9
3.5
3.1
2.5
1.8
1.6
0
5
10
15
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
L

n
e
a
s

p
o
r

c
a
d
a

1
0
0

h
a
b
i
t
a
n
t
e
s
Total Per Lima Otros Departamentos

Nota: Los datos de poblacin para el clculo de la penetracin fueron
estimados sobre la base de las proyecciones del INEI.
Fuente: Empresas operadoras, UIT e Instituto Nacional de Estadstica e Informtica.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

De acuerdo a la informacin recogida por Apoyo Opinin y Mercado correspondientes al ao
2002, en Lima Metropolitana 45% de los hogares cuenta con telfono fijo; en el nivel
socioeconmico (NSE) A, el 99% y en el NSE E, 7% (ver Cuadro II.1).

Cuadro II. 1: Tenencia de Telfonos Fijos, por estrato - Lima Metropolitana (1995-2002)
- Porcentaje de hogares con telfono fijo -
Ao Total (% de Hogares) A B C D E
1993 17 92 54 10 1 -
1994 22 100 68 16 1 -
1995 28 100 75 21 1 -
1996 37 100 84 36 7 -
1997 42 100 83 44 13 -
1998 48 100 86 52 21 -
1999 49 99 94 62 25 7
2000 49 100 95 62 23 4
2001 46 98 85 50 24 3
2002 45 99 91 58 30 7
Estratos socioeconmicos

Fuente: Apoyo Opinin y Mercado S.A.
2. Empresas en el Mercado
Las empresas que estn habilitadas para prestar el servicio de telefona fija local son nueve
(ver cuadro II.2), de estas empresas slo una empresa (Telefnica del Per) posee la
concesin para operar a nivel nacional.
A diciembre de 2003, tres empresas adicionales operan comercialmente en el rea local de
Lima: AT&T Per S.A. (AT&T, que desde el 25 de febrero de 2004 es Telmex Per S.A.),
BellSouth Per S.A. (BellSouth) y Americatel Per S.A. (Americatel). AT&T ofrece sus servicios
desde enero de 2001 a travs de la Red Digital de Servicios Integrados (RDSI)
27
y desde abril
del mismo ao a travs de la Red Telefnica Pblica Conmutada (RTPC). Por su parte,
BellSouth inici la prestacin de sus servicios en septiembre de 2001, en el segmento
corporativo, y desde junio de 2003 ofrece el servicio telefnico fijo sobre su red de servicios

27
La RDSI es una red que proporciona una conectividad digital de extremo a extremo y permite
soportar una amplia gama de servicios: telefona, transmisin de datos e imgenes; as, tanto la
conmutacin como la transmisin entre centrales y con el abonado se lleva a cabo en forma
digital. El acceso primario est conformado, generalmente, por 30 canales B de 64 Kbps y un canal
de sealizacin (D), que conjuntamente proveen una velocidad de transmisin de hasta 2048 Kbps.
24
mviles, el cual est orientado al segmento residencial. Finalmente, en noviembre de 2002,
Americatel inici la prestacin del servicio telefnico fijo mediante tecnologa inalmbrica
(Wireless Local Loop).

Cuadro II. 2: Concesiones del servicio de telefona fija local (Dic. 2003)
Empresa rea de Concesin Fecha de Contrato
TELEFNICA DEL PER S.A. Nivel nacional 16-May-94
AT&T PER S.A. Lima y Callao (provincias) 28-May-99
BELLSOUTH PER S.A. Lima y Callao 10-Ago-99
MILLICOM PER S.A.
Ancash, Arequipa, Ica, La Libertad,
Lambayeque, Piura, Tacna, Lima y
Callao
25-Jul-00
AMERICATEL PER S.A.
Arequipa, Ica, Lambayeque, La
Libertad, Lima y Callao
16-Ene-01
TELECABLE SIGLO 21 S.A.A. Lima y Callao 27-Jun-01
COMPAA TELEFNICA
ANDINA S.A.
Lima y Callao 24-Ago-01
AT&T PER S.A.
Arequipa, Cajamarca, La Libertad,
Lambayeque, Piura y Cusco
03-Dic-02
INFODUCTOS Y
TELECOMUNICACIONES DEL
PER S.A.
Lima y Callao 11-Jun-03
IMPSAT PER S.A. Lima y Callao 08-Set- 03

Nota: No incluye las concesiones de telefona fija otorgadas en el marco de
proyectos rurales financiados con fondos del FITEL.
Fuente: Pgina web del Ministerio de Transporte y Comunicaciones.

3. Participaciones de Mercado
A diferencia del incremento de la competencia que se ha percibido en el mercado de larga
distancia, especialmente con el inicio del sistema de llamada por llamada, en el mercado de
telefona fija local el efecto de la apertura a la competencia ha sido limitado. La
participacin de las empresas entrantes, luego de cerca de cinco aos de la apertura del
mercado, a diciembre de 2003, slo ha alcanzado el valor de 2.24% del total de lneas en
servicio en Per y el 3.42% si slo se considera el rea local de Lima y Callao (ver el cuadro
II.3).

Cuadro II. 3: Lneas Instaladas y en Servicio por Empresa en el rea local de Lima y Callao
(2001-2003)
- Nmero de lneas y participaciones de mercado -
Empresas
Lneas
Instaladas
Lneas en
Servicio
Lneas
Instaladas
Lneas en
Servicio
Lneas
Instaladas
Lneas en
Servicio
Telefnica 1,287,348 1,046,306 1,292,724 1,087,630 1,404,736 1,166,524
99.41% 99.51% 98.74% 99.29% 96.64% 96.58%
AT&T 7,044 4,747 14,452 7,078 15,328 8,839
0.54% 0.45% 1.10% 0.65% 1.05% 0.73%
BellSouth 550 405 670 670 32,107 32,107
0.04% 0.04% 0.05% 0.06% 2.21% 2.66%
Americatel - - 1,400 60 1,400 300
- - 0.11% 0.01% 0.10% 0.02%
TOTAL 1,294,942 1,051,458 1,309,246 1,095,438 1,453,571 1,207,770
Diciembre 2001 Diciembre 2002 Diciembre 2003

Nota: Los valores en porcentajes indican la participacin en el nmero total de lneas.
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico- OSIPTEL.

25
Cabe mencionar que en el mercado de clientes comerciales, el cual se ha aproximado por el
nmero de lneas RDSI, las empresas entrantes tendran una participacin de mercado de
24%
28
. Considerando los ingresos operativos por concepto de telefona fija, en el ao 2003, la
participacin de Telefnica del Per es 98%; mientras que considerando el trfico fijo-fijo
local sta sera 97% en el segundo semestre de 2003.
4. Trfico de Telefona Fija Local
El trfico local se ha duplicado en un perodo de 10 aos (1994 y 2003), tal como se observa
en el grfico N2. Se debe destacar que la reduccin de trfico en los ltimos tres aos (a una
tasa promedio anual de 2.6%) se explica principalmente por la migracin de clientes que
contaban con lneas de consumo abierto a planes de consumo controlado.

Grafico II. 2: Evolucin del trfico local originado en la red fija (1994-2003)
4,473
5,460
7,119
7,650 7,696
8,466 8,469
9,861
9,639
9,359
0
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003

Nota: Trfico facturado fijo-fijo y fijo-mvil, incluye cargos iniciales por establecimiento de
llamada y tiempo de comunicacin. Se utiliz un factor de conversin 2,76 minutos por llamada
para el trfico de 1994-1998.
Fuente: Datos reportados por las empresas operadoras para el estudio de productividad de la
industria.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

Las estadsticas correspondientes al trfico fijo-fijo y fijo-mvil a diciembre de 2003 muestran
que las empresas entrantes tienen un mayor volumen de trfico por lnea, en comparacin
con Telefnica del Per, debido entre otras razones a que su segmento objetivo son los
clientes corporativos, con excepcin de BellSouth que ofrece un servicio residencial (ver
cuadro N 8).

Cuadro II. 4: Trfico local mensual por lnea (Dic. 2003) -Min. de comunicacin por lnea -
Fijo-Fijo Fijo-Mvil Total
Americatel 1274 132 1,406
AT&T 1503 87 1,590
BellSouth 101 7 108
Telefnica
336 18 354
Promedi o ponderado 338 18 356

Nota: En el caso de Telefnica, no incluye trfico de tarjetas pre-pago y se
asumi que los abonados de cplanes de consumo controldo consumen todo el
trfico incluido por el pago fijo mensual.
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

28
Este clculo se efectu considerando nicamente el nmero de lneas RSDI de Telefnica del Per y
AT&T.
26
5. Tarifas de Telefona Fija Local
Un indicador importante en el mercado de telefona fija es la evolucin de las tarifas
ofrecidas a los usuarios, y principalmente de la empresa establecida, pues ella posee casi la
totalidad del mercado. Desde la privatizacin de CPT y ENTEL se han producido reducciones
en las tarifas reales de los servicios telefnicos bsicos, tal como se puede apreciar en el
grfico II.3, que muestra la evolucin de las tarifas de dos canastas de consumo. La canasta A
es una canasta de consumo representativa para el perodo considerado, que incluye el pago
fijo mensual promedio ponderado (comercial y residencial) de lnea clsica, 500 minutos
efectivos de comunicacin local, 40 minutos de larga distancia nacional y 6 minutos de larga
distancia internacional. La canasta B incluye, adems de los conceptos de la canasta A, una
fraccin del cargo de instalacin. Cabe mencionar que los clculos de han efectuado sin
incorporar tarifas promocionales.

Grafico II. 3: Evolucin del ndice de las Tarifas Reales de Servicios Telefnicos Bsicos
(1994-2003)
97
96
98
96
94 94
92
84
80
90
82
76
60
59 60
53
51
100
58
0
20
40
60
80
100
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
I
n
d
i
c
e

D
i
c
-
1
9
9
4

=

1
0
0
Canasta A Canasta B

Nota: Los datos corresponden a diciembre de cada ao.
Fuente: Empresas Operadoras
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

Lo que se puede observar, es que entre los aos 1994 y diciembre de 2003, el costo real de la
canasta A se redujo en 20%. Si adems se incluye el efecto de la reduccin del cargo de
instalacin, la reduccin sera de 49%.
Las reducciones de tarifas entre 1994 y 1998 fueron producto del cumplimiento del Programa
de Rebalanceo Tarifario contemplado en el Contrato de Concesin de Telefnica del Per. En
cambio, las reducciones a partir del ao 2001, especficamente septiembre de 2001, se dieron
como consecuencia de la aplicacin del sistema de tarifas tope, que incluye un factor de
productividad que traslada las mejoras de productividad de la empresa a los usuarios.
6. Productos ofrecidos en el mercado
A diciembre de 2003, Telefnica del Per ofrece veintisiete (27) planes tarifarios para el
servicio de telefona fija, diecisis (16) de los cuales son lneas de consumo abierto y once
(11) son lneas de consumo controlado. Actualmente, en todos los planes tarifarios se cobra
un pago fijo mensual, que incluye tiempo libre para llamadas locales a telfonos fijos. La
caracterstica general es que mientras ms tiempo libre se otorgue, mayor ser el pago fijo
mensual.
Las lneas de consumo abierto constan de un pago fijo mensual que otorga tiempo libre para
realizar llamadas locales a telfonos fijos y la posibilidad de efectuar llamadas locales
adicionales a dicho tiempo libre, adems de llamadas de larga distancia (marcacin
automtica y con cdigo 19XX), llamadas a telfonos mviles, llamadas a Internet y a
27
servicios de valor aadido, las cuales sern cobradas en el mismo recibo telefnico. Asimismo,
se pueden emplear tarjetas de pago para efectuar llamadas. Diecisis (16) de estos planes de
consumo han sido lanzados al mercado en el ao 2003.
29

En cambio, las lneas de consumo limitado consisten de un pago fijo mensual, que otorga
tiempo libre para realizar llamadas locales y la posibilidad de efectuar, slo a travs de
tarjetas de pago, llamadas locales adicionales a los minutos libres, llamadas de larga
distancia, llamadas a telfonos mviles, y en algunos casos llamadas a Internet. Cuatro (4) de
estos planes han sido lanzados al mercado en el ao 2003.
La empresa Telefnica del Per ofrece un medio de pago alternativo para las llamadas
locales: la Tarjeta 147. A travs de esta tarjeta pre-pago se pueden realizar, adems de
llamadas locales entre telfonos fijos, llamadas locales a telfonos mviles, llamadas de larga
distancia y llamadas a Internet (siempre que el plan tarifario lo permita). Se espera que con
la implementacin de la normativa de interoperabilidad otros concesionarios locales ofrezcan
tarjetas de pago similares. De otro lado, Telefnica del Per ofrece productos para el sector
corporativo como lneas troncales y RDSI.
En el caso de AT&T, el producto principal son las lneas RDSI, dirigidas al segmento
corporativo. En cambio, en el caso de BellSouth, adicionalmente a las lneas fijas ofrecidas a
clientes corporativos, esta empresa ha incursionado en el segmento de clientes residenciales,
ofreciendo su producto pre-pago de telefona fija inalmbrica. Este producto consiste de una
lnea telefnica que se activa a travs de tarjetas de pago. Al tratarse de equipos que no
necesitan cableado, se conectan directamente y no poseen costos de instalacin. De otro
lado, Americatel ofrece un solo plan de telefona fija a travs de la tecnologa Wireless Local
Loop, con tarifas similares a las de la lnea clsica de Telefnica del Per.
Cabe mencionar que la facturacin de las llamadas locales en la mayora de los planes se
realiza por minuto y se cobra un cargo por establecimiento de llamada equivalente a un
minuto de comunicacin en el horario respectivo
30
. Solamente Telefnica del Per
comercializa dos planes tarifarios con tarifas locales por segundo y BellSouth un plan pre-pago
con facturacin al segundo.
7. Introduccin de nuevos planes tarifarios en el Ao 2003
7.1. Aprobacin de planes tarifarios
De acuerdo con la normativa vigente, requieren aprobacin por parte de OSIPTEL los planes
tarifarios de las empresas concesionarias del servicio de telefona fija local sujetas al rgimen
tarifario regulado. Es por ello que Telefnica del Per debe solicitar la aprobacin de sus
planes tarifarios de telefona local previamente a su comercializacin. As, en marzo de
2003, Telefnica del Per present un grupo de nuevos planes tarifarios.
El criterio principal que ha establecido OSIPTEL para la evaluacin y aprobacin de nuevos
planes tarifarios se concentra en el impacto sobre el bienestar de los consumidores. En
general, se acepta el nuevo plan tarifario si se comprueba que, en comparacin con los planes
tarifarios y productos ya existentes en el mercado, ste puede generar un ahorro en el gasto
mensual de algn grupo de consumidores, dado su patrn de consumo. Especficamente, se
requiere que los nuevos planes generen ahorros a un grupo significativo de usuarios, y que los
niveles de ahorro generados sean relevantes, considerando los niveles de ahorro que generan
los planes ya existentes.

29
Se debe sealar que desde el 1 de septiembre de 2003 se dejaron de comercializar tres planes
lanzados al mercado en marzo de este ao: Plan al Minuto II, III y IV.
30
En el caso del Plan al Segundo 1 de Telefnica del Per, el cargo inicial equivale a 30 segundos y
no a un minuto; y en el caso de la Tarjeta 147, no se cobra cargo inicial por establecimiento de
llamada.
28
7.2. Planes tarifarios aprobados
Los planes aprobados han permitido diversificar las opciones tarifarias disponibles para los
abonados interesados en lneas sin restricciones de consumo, ofreciendo distintos niveles de
pagos mensuales con tarifas por minuto diferenciadas (Planes al Minuto I, II, III, IV, V y VI).
Adems, se ha aprobado un plan con tarifa semiplana (Lnea Premium), orientado
principalmente a abonados de alto consumo que efectan sus llamadas principalmente en
horario reducido. Asimismo, se ha aprobado un plan con tarifa al segundo y con un cargo
inicial slo de 30 segundos (Plan al Segundo 1). Estos planes permiten realizar llamadas de
voz y tambin acceder a Internet. Por otro lado, se han aprobado planes de consumo limitado
que permiten al usuario realizar pagos fijos mensuales menores a los planes ya existentes
(Fonofcil Plus y Lnea Social). Se debe indicar que estos planes estn orientados a usuarios
residenciales y pequeas empresas.
Del grupo de planes aprobados, el plan Fonofcil Plus cuenta con el mayor nmero de altas y
migraciones. Desde el inicio de su comercializacin (14 de marzo de 2003) al 12 de enero de
2004, se solicitaron 175 mil nuevas lneas y 211 mil lneas migraron a este plan. Este plan
consiste de una renta mensual de S/.40.23 (con IGV) que incluye 60 minutos para cargos de
establecimiento de llamada o para comunicaciones locales fijo-fijo. Para realizar llamadas
adicionales al tiempo incluido y llamadas fijo-mvil o de larga distancia, se debe utilizar
tarjetas de pago (la Tarjeta 147 se emplea necesariamente en el caso de llamadas locales).
7.3. Ahorro para los usuarios
Considerando los indicadores de consumo del trimestre octubre-diciembre de 2003, se estima
que los abonados que migraron de una Lnea Clsica a un nuevo plan tarifario han reducido su
gasto en 20%. En cambio, un usuario que migr de otro plan tarifario obtuvo un ahorro de 5%
en su gasto en telefona fija. En promedio, se estima que los usuarios que migraron a alguno
de los nuevos planes tarifarios han ahorrado 16% en el gasto de telefona fija. El monto de
ahorro generado por los nuevos planes tarifarios en el perodo abril-diciembre de 2003 sera
de aproximadamente S/. 38.3 millones (sin considerar impuestos). De este monto, S/.10.1
millones corresponden a nuevas lneas y S/.28.2 a migraciones.
Uno de los planes aprobados en marzo de 2003 es la Lnea Premium que consiste de un pago
fijo mensual de S/.120.92 con IGV
31
, que incluye 60 minutos libres y adems tiempo ilimitado
de comunicacin (para trfico de voz y/o de datos) en horario reducido
32
dentro de la red de
Telefnica.
33
Con los datos reportados por Telefnica del Per para el segundo semestre del
ao 2003, se calcul que cada mes el abonado ahorra S/. 18 (12%) respecto de la contratacin
de una Lnea Clsica y la Tarifa Plana de Internet de US$ 25.
34
Si el abonado actual de la
Lnea Premium migr de una Lnea Clsica y anteriormente no estaba suscrito a la Tarifa
Plana, el abonado estara ahorrando, en promedio, S/.64 (sin IGV) al mes.
7.4. Planes ms convenientes para los usuarios
De acuerdo con la evaluacin efectuada por OSIPTEL, los planes de consumo abierto ms
convenientes para los usuarios, es decir, que implican un menor gasto para los usuarios, son
los siguientes: Plan al Segundo 1, Plan al Minuto VI y Lnea Premium. Se debe resaltar que el
Plan al segundo 1 es el ms conveniente para abonados con consumos inferiores a 1000
minutos al mes y llamadas de corta duracin, por lo que sera el ms adecuado para la mayor

31
Este Plan se denomin inicialmente Lnea Plus Premium y la tarifa fija mensual vigente hasta julio
de 2003, considerando el IGV de 18%, era de S/.119.90.

32
El horario comprende desde las 20:00 a 08:00 horas de lunes a viernes; sbados, domingos y
feriados, todo el da.
33
As, en horario reducido la tarifa por servicio local medido es cero en el caso de llamadas dentro
de la red de Telefnica (on-net) y S/.0.043, en el caso de llamadas fuera de su red (off-net).
34
Este clculo no considera el ahorro adicional por poder efectuar llamadas de voz ilimitadas en el
horario reducido.
29
parte de los abonados. En el caso de los planes con consumo controlado, los planes ms
convenientes son Fonofcil Plus, Ahorro Especial, Ahorro Internet y Ahorro Internet Plus;
siendo el plan Fonofcil Plus el ms conveniente para consumos mensuales hasta 650 minutos.
Las caractersticas de los planes ms relevantes se presentan en el cuadro II.4.

Cuadro II. 5: Caractersticas de Planes ms convenientes
Llamadas locales fijo-fijo (S/.)
Planes Tarifarios
Pago Fijo
Mensual (S/.)
Tiempo Libre
HN HR
Plan al segundo 1 40.23 3600 segundos
0.00234 por
segundo
0.00118 por
segundo
Plan al minuto VI 55.37
HN: 30 minutos /
HR: 60 minutos
0.093 por minuto 0.043 por minuto
Lnea Premium 120.92 60 minutos 0.093 por minuto 0.00 (1)
Lnea Fonofcil Plus 40.23 60 minutos
0.179 por minuto
(2)
0.093 por minuto
(2)
(1) Aplicable a llamadas locales dentro de la red de Telefnica del Per. Fuera de la red el costo es de S/.0.043 por
minuto.
(2) Minutos adicionales con tarjetas prepago. No se cobra cargo por establecimiento de llamada.
Tarifas correspondientes a la Tarjeta 147 de Telefnica del Per.
Notas:
En cada llamada se cobra un cargo inicial equivalente a un minuto de comunicacin en el horario correspondiente. En
el caso del Plan al segundo 1, este cargo equivale a 30 segundos de comunicacin. En el caso de la Tarjeta 147 no se
aplica un cargo por establecimiento de llamada.
HN (Horario Normal): De lunes a viernes de 08.01 hrs. a 19:59 hrs., sbados hasta las 15:59 hrs. para los planes al
Segundo 1 y al Minuto VI; de lunes a viernes de 08.01 hrs. a 19:59 hrs. para el Plan Premium; y de lunes a sbado de
07.00 hrs. a 22:59 hrs. para la Tarjeta 147 (Fonofcil Plus).
HN (Horario Normal): De lunes a Viernes de 20:00 hrs. a 08:00 hrs.; sbados desde las 16.00 hrs. y domingos y
feriados todo el da para los planes al Segundo 1 y al Minuto VI; de lunes a viernes de 20:00 hrs. a 08:00 hrs, sbados,
domingos y feriados, todo el da; y de lunes a sbado de 23:00 hrs. a 06:59 hrs. y domingos y feriados todo el da para
la Tarjeta 147 (Fonofcil Plus)
Tarifas con impuestos vigentes desde el 1 de marzo al 30 de mayo de 2004.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.





30
SECCIN III: MERCADO DE SERVICIOS MVILES
En Per se ofrece el servicio de telefona mvil desde abril de 1990, fecha en la que Tele
2000 S.A. inici sus operaciones. Al ao siguiente, en abril de 1991, ingres al mercado CPT
Celular. Ambas empresas operaban en Lima y Callao, mientras que ENTEL lo haca en el resto
del pas. Luego de la privatizacin y fusin de CPT y ENTEL, las concesiones de telefona
mvil fueron transferidas a Telefnica del Per S.A. (luego Telefnica del Per S.A.A.),
permitindole operar a nivel nacional en la banda A.
En enero de 1997 BellSouth International adquiri el 59% de las acciones de Tele 2000 S.A.,
convirtindose as en el accionista mayoritario de la empresa y fortaleciendo la participacin
de la empresa en el mercado de servicios mviles. BellSouth contaba slo con la banda B para
operar en Lima y Callao, pero en mayo de 1998 adquiri la banda B en provincias mediante un
proceso de subasta abierta.
Posteriormente, en diciembre de 1998 ingres al mercado la empresa Nextel del Per
S.A.(Nextel), que cuenta con un sistema digital troncalizado que permite adems de la
comunicacin mediante radio, la comunicacin va telefnica.
En enero de 2000, como consecuencia de la reestructuracin organizativa y funcional de
Telefnica Holding, se cre la empresa Telefnica Mviles S.A.C. (T. Mviles) escindindose
de Telefnica del Per. Finalmente, luego de la licitacin de la Banda A para el servicio de
comunicaciones personales en marzo de 2000, Telecom Italia Mobile Per S.A.C. (TIM) inici
operaciones comerciales en la ciudad de Lima a fines de enero del ao 2001 y luego expandi
su cobertura al resto del pas.
El mercado de servicios mviles ha permanecido en competencia desde sus inicios. Sin
embargo, dado que se requiere la utilizacin de espectro radiolctrico - que es un recurso
escaso cuya administracin se encuentra a cargo del estado (particularmente del MTC)-, el
ingreso de operadores al mercado se ha producido a la par de la subasta de frecuencias del
espectro, as como por el desarrollo de tecnologas que pueden operar en frecuencias
distintas (caso de tecnologa IDEN de Nextel). Adems, es preciso mencionar que los hitos ms
importantes en el desarrollo del mercado de telefona mvil fue el establecimiento del
sistema el que llama paga en el ao 1996 y el lanzamiento de planes pre-pago, a partir del
ao 1997.
1. Crecimiento del mercado
El mercado de servicios mviles en Per viene creciendo desde sus inicios, tanto en trminos
de lneas en servicio como de trfico. El nmero de lneas en servicio se ha incrementado
sostenidamente desde el ao 1993 (ver el grfico III.1). La mayor tasa de crecimiento
corresponde a 1996 (168%), ao en el cual se implement el sistema el que llama paga
35
el
cual incentiv la adquisicin de telfonos mviles. A partir de dicho ao las tasas de
crecimiento se redujeron hasta alcanzar el valor de 28% en el ao 2000. En el ao 2001, la
tasa de crecimiento repunt a 34%
36
, reducindose nuevamente en el ao 2002 a 28%.
Finalmente a diciembre de 2003, el nmero de lneas mviles aument respecto de diciembre
del ao anterior en 27 %.


35
Resolucin N 005-96CD/OSIPTEL mediante la cual se aprueba el Sistema de Tarifas aplicable a las
comunicaciones cursadas entre usuarios de los servicios de telefona fija y de telefona mvil
celular, febrero de 1996.
36
TIM inicia sus operaciones en enero de 2001, ao que coincide con el repunte de la tasa de
crecimiento de lneas mviles.
31
Grfico III. 1: Nmero de lneas de servicios mviles y tasa de crecimiento anual (1994-
2003)
45%
168%
116%
69%
42%
28% 29% 27%
34%
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
L

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(
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0%
40%
80%
120%
160%
200% T
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C
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c
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n
t
o

A
n
u
a
l
Lneas en servicio Tasa de crecimiento

Fuente: Empresas Operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

El crecimiento del nmero de lneas ha permitido un incremento en la penetracin de los
servicios mviles, como se puede observar en el grfico III.2. La penetracin es
particularmente alta en el departamento de Lima: a diciembre de 2003, 23.3 lneas por cada
habitante mientras que en otros departamentos es 4.8.

Grfico III. 2: Penetracin de Servicios Mviles - Lneas en servicio por cada 100 habitantes
(1994-2003)
Total Per
0.2 0.3
0.8
1.8
2.9
4.1
5.1
8.6
10.7
6.8
0
2
4
6
8
10
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
L

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1
0
0

h
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b
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s
Lima y Otros Departamentos
3.6
4.8
19.2
23. 3
0
4
8
12
16
20
24
2002 2003
L

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d
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1
0
0

h
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b
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t
a
n
t
e
s
Lima Otros
Departamentos

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

2. Empresas en el mercado
En el cuadro III.1 se observa la fecha de inicio de operaciones de cada una de las empresas y
una breve resea de los cambios en su propiedad y razn social. Las cuatro empresas
participantes en el mercado peruano forman parte de consorcios internacionales dedicados al
sector de telecomunicaciones y especialmente al de servicios mviles. Es preciso mencionar
que el 8 de marzo de 2004 Telefnica Mviles S.A. acord comprar las operaciones en
Latinoamrica de BellSouth Internacional, pero an no se ha concretado la fusin por
absorcin.


32
Cuadro III. 1: Empresas en el Mercado
Empresa
Inicio de
Operaciones
Cambio de propiedad y de razn social
BellSouth Per S.A Abril de 1990 Inicialmente se denominaba Tele 2000 S.A.
En abril de 1997 BellSouth Corp. adquiri el 58.7% de las acciones de Tele
2000. Actualmente posee el 96.8% de las acciones.
Telefnica Mviles
S.A.C.
Abril de 1991 Inicialmente el servicio era prestado en Lima por CPT Celular y en el resto del
pas por Celutel.
En mayo de 1994 se firm el contrato de concesin con Telefnica Internacional
y se transfirieron las concesiones a nombre de Telefnica del Per S.A. (luego
Telefnica del Per S.A.A. por la adaptacin a la Nueva Ley General de
Sociedades).
En enero de 2000 se cre Telefnica Mviles S.A.C. como una subsidiaria del
grupo internacional Telefnica Mviles con el capital transferido por Telefnica
del Per S.A.A.
Nextel del Per
S.A.
Diciembre de 1998 Propiedad total de Nextel International Inc. No ha cambiado de propiedad ni de
razn social.
Telefnica Italia
Mobile Per S.A.C.
Enero de 2001 Propiedad total de Telefonica Italia Mobile. No ha cambiado de propiedad ni de
razn social.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

Por otra parte, la normativa de comercializacin permite que personas naturales o jurdicas
revendan los servicios de los concesionarios, previa suscripcin de un acuerdo de reventa de
servicios. Sin embargo, an no se ha suscrito este tipo de acuerdos, por lo que la oferta
solamente est conformada por las empresas concesionarias.
3. Participaciones de mercado
La participacin de mercado es el indicador que muestra la importancia de cada una de las
firmas en el mercado. En el grfico III.3 se puede observar la evolucin de las participaciones
de las empresas de servicios mviles.

Grfico III. 3: Participaciones de Mercado - Lneas telefnicas (1993-2003)
57%
65%
73%
69% 68%
67%
60%
54%
51%
2%
5% 6% 5%
10%
17%
58%
59%
22% 24%
24%
28%
30% 31%
27%
35%
43%
41%
42%
6%
0.1%
21%
0%
20%
40%
60%
80%
1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Telefnica BellSouth Nextel TI M

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

T. Mviles es la empresa que cuenta con la mayor participacin de mercado. Su porcentaje de
participacin en el nmero total de lneas suscritas se increment hasta 1997 y a partir de
33
dicho ao se ha venido reduciendo. Dicha disminucin coincide con el ingreso de los nuevos
operadores mviles (Nextel en diciembre de 1998 y TIM en enero de 2001). Cabe resaltar que
las estrategias de precios y de diferenciacin de servicio le permitieron a TIM obtener, en
cinco meses de operacin, el 5% del total de lneas suscritas, porcentaje que fue alcanzado
por Nextel despus de dos aos de servicio. Hasta diciembre de 2003 se puede observar que
mientras la participacin de T. Mviles se redujo con relacin a 2001, y las de Nextel y
BellSouth se mantuvieron constantes, la participacin de TIM se increment en 12 puntos
porcentuales.
En cuanto a la participacin de mercado de BellSouth, se aprecia que entre 1993 y 1995 esta
empresa mantuvo alrededor del 42% del mercado. Sin embargo, a partir de 1996, la
participacin de BellSouth permaneci cercana al 30% y con tendencia decreciente. En
general, se observa una tendencia a la reduccin de las participaciones de T. Mviles y
BellSouth y un incremento de la participacin de TIM. Al mismo tiempo que la participacin
de Nextel ha decrecido luego de alcanzar un mximo de 6.1% en el 2001.

Cuadro III. 2: Evolucin del nmero de lneas por empresa (1994-2003)
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Telefnica 30,000 43,397 130,895 319,706 504,995 712,117 898,173 1,087,152 1,239,056 1,506,637
Bellsouth 22,000 32,000 71,000 116,000 230,796 314,107 373,091 430,282 550,162 650,617
Nextel - - - - 503 19,486 68,403 110,248 129,780 146,971
TIM - - - - - - - 165,602 387,945 626,118
Total Per 52,000 75,397 201,895 435,706 736,294 1,045,710 1,339,667 1,793,284 2,306,943 2,930,343

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

A nivel de ingresos por servicios mviles (trfico entrante, trfico saliente, renta fija, entre
otros), T. Mviles posee la mayor participacin de mercado (43%). En segundo lugar se ubica
BellSouth (22%), seguido por TIM (21%) y Nextel (14%), tal como se muestra en el grfico III.4.
Si se considera el volumen de trfico originado en la red de cada uno de estos operadores, la
participacin de T. Mviles en el ao 2003 fue 45%, seguida por TIM con 25% y BellSouth con
20%.
Grfico III. 4: Participaciones de Mercado Ingresos operativos ajustados (2003)
T. Mviles
43%
TIM
21%
Nextel *
14%
BellSouth
22%
T. Mviles TIM Nextel * BellSouth

*Valor ajustado de las ventas netas
Fuente: Estados financieros de las empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

4. Evolucin de tarifas
Si se observa el ndice de precios
37
del mercado de servicios mviles (ver grfico III.5) - que
involucra los precios de equipos, las tarifas de mviles y la tarifas fijo-mvil-, se puede

37
Se calcul el ndice ideal de Fisher considerando la informacin de ingresos y unidades de
produccin fsica correspondientes a servicios mviles. Para un mayor detalle acerca del clculo,
34
apreciar en promedio una reduccin de los precios a partir de 2001, ao en el que se
dinamiza la competencia por el ingreso de un cuarto operador de servicios mviles.

Grfico III. 5: Evolucin del ndice de Precios de Servicios Mviles (2000-2003)
1.46
0.95
0.80
0.87
-14%
-22%
-6%
38%
0.0
0.4
0.8
1.2
1.6
2000 2001 2002 2003
I
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-50%
-25%
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25%
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(
%
)
Indice de Precios (*) Variacin promedio (%)

(*) Indice Ideal de Fisher.
Fuente: Empresa operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

Sin embargo, las tarifas fijo-mvil no han seguido la misma tendencia del conjunto de
servicios. Por el contrario, al cambiar de forma de facturacin de minuto a segundo, las
tarifas de T. Mviles, TIM y Nextel se incrementaron levemente, mientras que las tarifas de
BellSouth se mantuvieron neutrales (Ver cuadro III.3). As mismo, paulatinamente las
empresas han dejado de diferenciar horarios, estableciendo una nica tarifa.

Cuadro III. 3: Evolucin de tarifas de llamadas fijo- mvil (1998-2003)
- Tarifas en S/. sin impuestos -
dic-98 dic-99 dic-00 dic-01 dic-02 dic-03 (4)
Telefnica (1) (2) Horario Normal 0,822 0,822 0,864 0,864 0,864 0,021
Horario Reducido 0,500 0,500 0,517 0,517 0,864 0,021
BellSouth (1) Horario Normal 0,822 0,873 0,873 0,873 0,873 0.016 (5)
Horario Reducido 0,500 0,525 0,873 0,873 0,873 0.016 (5)
Nextel Horario Normal n.d. n.d. n.d. 0,847 0,847 0,020
Horario Reducido n.d. n.d. n.d. 0,847 0,847 0,020
TIM (3) Horario Normal - - - 0,805 0,805 0,018
Horario Reducido - - - 0,475 0,475 0,018

(1) Hasta diciembre de 1999 el horario normal se aplicaba de lunes a viernes de 7:00 a.m. a 9:59 p.m.
(2) En diciembre de 2000 el horario normal se aplicaba de lunes a viernes de 8:00 a.m. a 6:59 p.m.; y en
diciembre de 2001, de lunes a domingo de 7:00 a.m. a 7:59 p.m.
(3) El horario normal se aplica de lunes a domingo de 7:00 a.m. a 10:59 p.m.
(4) Los valores estn expresados en soles corrientes por minuto hasta diciembre de 2002 y por segundo en
diciembre 2003.
(5) Se cobra adems un cargo inicial de S/.0.399 por llamada.
Fuente: Empresa operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

Las tarifas de las llamadas originadas en telfonos mviles suscritas a planes pre-pago se
presentan en el cuadro III.4. Adems, estas tarifas aplican a las llamadas adicionales al
tiempo de comunicacin incluido en los planes de consumo controlado (planes control). Cabe

revisar el documento Revisin del Factor de Productividad correspondiente al rgimen de Frmula
de Tarifas Tope para Telefnica del Per S.A.A.: Segunda Aplicacin, 2004-2007, OSIPTEL, mayo
de 2004, pp. 25-28.
35
precisar que los datos mostrados no consideran la aplicacin de promociones con tarifas
reducidas para nmeros telefnicos especficos elegidos por el abonado.

Cuadro III. 4: Precios de llamadas de planes pre-pago (Mar. 2004)
Empresa Plan
Tarifa por minuto (USD
sin impuestos)
T. Mviles Movistar Activa todo el da 0.43
BellSouth Tarjeta Prepago 0.39
Nextel Tarjeta Prepago 0.38
TIM TIM Destino 0.33
Nota: Dado que se aplican tarifas diferenciadas por red de destino, se estim un precio
ponderado considerando la distribucin de trfico en el ao 2003 sobre la base de la
informacin reportada por las empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

De otro lado, en el cuadro III.5 se muestran las tarifas de planes post-pago. Se presenta el
gasto mensual de una canasta de 150 minutos de llamadas locales, considerando el plan ms
conveniente para dicho consumo en cada empresa.

Cuadro III. 5: Gasto mensual en Telefona Mvil de una canasta de 150 minutos de
llamadas locales (Mar.2004)
Empresa Plan
Gasto mensual (USD
sin impuestos)
BellSouth Plan Mundo 500 29.36
TIM Plan 90 24.59
Telefnica Mviles Plan 25.99 22.65
Nota: Los planes del cuadro son los de menor costo para una canasta de 150 minutos. La
distribucin del trfico empleada para la canasta fue la siguiente: 21.7% a fijo, 63% on-net y
15.3% off-net. Esta distribucin corresponde al promedio de consumo de trfico local desde
telfonos mviles en el ao 2003.
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

5. Productos y promociones en el mercado
Se distinguen tres modalidades de prestacin de los servicios mviles, los cuales dependen de
la forma de cobranza por el servicio. Una modalidad es la denominada lnea post-pago, segn
la cual el consumo es cobrado luego de la realizacin de las llamadas, la lnea no posee lmite
de consumo y usualmente se cobra un cargo fijo mensual adems de los pagos por minuto.
Otra modalidad es la lnea pre-pago (ofrecida desde 1997), bajo la cual las llamadas se
realizan exclusivamente a travs de tarjetas pre-pagadas, es decir, el cobro es previo a la
realizacin de la llamada. Finalmente, desde el ao 2000, se ofrece la modalidad de lneas de
consumo controlado, que permiten contar con un consumo determinado al mes a cambio de
un pago fijo mensual, adems de permitir el uso de tarjetas pre-pago para realizar llamadas
adicionales a dicho consumo.
El consumo de estos tres tipos de prestacin de servicios comprende una gama de productos
adems de las llamadas a telfonos fijos y celulares, tales como, el envo de mensajes de
texto (SMS) y mensajes mutimedios, el envi de e-mails, el acceso a Internet y la posibilidad
de escoger uno (duarse) o dos (triarse) celulares para hablar ilimitadamente con ellos slo por
un cargo fijo adicional o tener una tarifa preferencial a dicho destino. As, las empresas
ofrecen diversos productos que combinan los servicios mencionados.
36
Los productos de telefona mvil que ofrece T. Mviles son Movistar Plus (sistema post-pago
que cuenta con la tecnologa CDMA), Movistar Activa (sistema pre-pago), Movifcil (celular
analgico pre-pago) y Moviline (celular analgico post-pago con cobertura nacional
automtica). Por otro lado, Bellsouth ofrece productos como BellSouth Celular Evolution,
BellSouth Celular Postpago Full Control, BellSouth Celular Prepago y Rentacel, este ltimo
permite alquilar los equipos de celular por parte de empresas.
TIM ofrece productos como TIM Post Pago, TIM Pre Pago y TIM Pro Negocios, este ltimo est
dirigido a clientes corporativos. Mientras que Nextel ofrece planes que integran tres servicios
de comunicacin en un solo equipo: Conexin Directa Nextel (radio troncalizado digital),
interconexin telefnica y mensajes de texto en pantalla. Esta empresa actualmente ofrece
los planes conexin directa, red de negocios, red de negocios control y red de negocios II.



































37
SECCIN IV: MERCADO DE TELEFONA DE LARGA DISTANCIA
El negocio de las empresas prestadoras del servicio telefnico de LD se puede dividir en el
correspondiente a larga distancia nacional (LDN) y en el de larga distancia internacional (LDI),
este ltimo a su vez se puede separar en el negocio relacionado con la originacin de trfico
en Per (llamadas salientes) y en el negocio relacionado con la terminacin de trfico en Per
(llamadas entrantes).
Antes del 15 de noviembre de 1999, la nica opcin con la que contaba el usuario para
realizar sus llamadas de larga distancia (v.g. llamadas entre departamentos y llamadas a otros
pases) era utilizar el servicio ofrecido por la empresa Telefnica del Per. Sin embargo, a
partir de esa fecha, de acuerdo con lo establecido en los Lineamientos de Apertura
38
, se inici
el Sistema de Preseleccin. A travs de este sistema el usuario puede decidir con qu
empresa de larga distancia (LD) desea efectuar todas sus llamadas de LD desde su telfono
fijo de abonado, sin necesidad de modificar la manera como venan realizando sus llamadas.
Asimismo, se comenzaron a ofrecer en el mercado tarjetas de pago, a travs de las cuales los
usuarios pueden efectuar llamadas de larga distancia utilizando los servicios de las nuevas
empresas de LD, ya sea desde telfonos de abonado como desde telfonos pblicos. A
diferencia del Sistema de Preseleccin, al momento de efectuar la llamada desde cualquier
telfono fijo, cuando se emplea una tarjeta de pago, es necesario comunicarse con la
empresa de LD (marcando el 0-800-80-XX) y digitar el cdigo secreto que viene impreso en la
tarjeta.
Finalmente desde el 19 de abril del ao 2002, se encuentra en funcionamiento la modalidad
de Llamada por Llamada, que a diciembre de 2003 era ofrecida por ocho empresas. Este
sistema permite que cualquier usuario que posea una lnea telefnica de consumo abierto,
pueda realizar sus llamadas de LD a travs de la empresa de su eleccin, marcando el cdigo
de dicha empresa (cuyo formato es 19XX). Con la introduccin de este sistema, el mercado se
ha dinamizado especialmente el de LDI, permitiendo ello mayores reducciones en las tarifas y
altas tasas de crecimiento en el trfico cursado.
6. Crecimiento del Mercado
6.1. Lneas Preseleccionadas
Del total de lneas en servicio de la empresa Telefnica, a enero de 2004, 366.9 miles de
lneas han sido preseleccionadas a alguna de las empresas de LD que se encuentran operando
en el mercado; esto es, el abonado ha optado por seleccionar a un concesionario de LD para
que le brinde el servicio. A enero de 2004, aproximadamente el 38.5% de las lneas en
servicio, sin incluir las lneas de consumo limitado, han preseleccionado a un operador de LD.

Cuadro IV. 6: Evolucin del nmero de Lneas preseleccionadas (1999 Ene. 2004)
Dic-99 Dic-00 Dic-01 Dic-02 Ene-04
Lneas preseleccionadas 3,676 74,709 136,302 158,529 366,911
% respecto de total de lneas clsicas (*) 0.3% 6.4% 13.4% 16.7% 38.5%
(*) Se aproxima el total de lneas preseleccionables como el nmero de lneas de consumo abierto en servicio.
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

38
Los "Lineamientos de Poltica de Apertura del Mercado de Telecomunicaciones del Per" (D.S. 020-
98-MTC, de agosto de 1998), definen el marco general sobre el que se basa el ingreso de nuevos
operadores al mercado. En este Decreto Supremo se establecen tres polticas generales asociadas
al marco de competencia en el sector: (i)Poltica de acceso del usuario al portador de larga
distancia, (ii)Poltica sobre comercializacin de trfico y servicios, y (iii)Poltica sobre
Interconexin.

38

6.2. Trfico de Larga Distancia
El trfico de larga distancia internacional (LDI) se ha incrementado significativamente entre
1999 y diciembre de 2003, especialmente el trfico entrante. En los aos 2002 y 2003 se nota
un incremento en la tasa de crecimiento del trfico de llamadas salientes de LDI (hasta 31.8%
en el ao 2002). Por su parte, la tasa de incremento anual del trfico de llamadas de LDN se
redujo en los aos 2001 y 2002; sin embargo aument significativamente en el ao 2003
(11.1%).

Cuadro IV. 7: Trfico de Larga Distancia -Miles de minutos (1999-2003)
Larga Distancia Nacional 826.362 859.962 878.287 889.294 988.333 4.1% 2.1% 1.3% 11,1%
Larga Distancia Internacional
Saliente 107.616 107.916 109.788 144.747 188.099 0.3% 1.7% 31.8% 30,0%
Entrante 293.835 458.592 792.685 1.090.730 1.561.629 56.1% 72.9% 37.6% 43,2%
Tipo de Trfico 1999 2000
Variacin
2000/2001
Variacin
2001/2002
Variacin
2002/2003
2001 2002 2003
Variacin
1999/2000
Nota: Incluye trfico saliente de telfonos fijos de abonado y telfonos de uso pblico.
Los datos de trfico de origen correspondientes al ao 1999 son estimados.
Fuente: Empresas Operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

El trfico de LDI entrante presenta el mayor crecimiento: 72.9% entre los aos 2000 y 2001,
segn las cifras reportadas por las empresas concesionarias (ver Cuadro IV.2). Esto se debera
principalmente a la reduccin de las tasas de liquidaciones y/o terminaciones
internacionales, de acuerdo con la tendencia mundial, y a que las empresas entrantes de LD,
generalmente, han iniciado su operacin comercial terminando minutos internacionales en
Per, y algunas de ellas tienen a ste como su principal negocio.
7. Tipos de Acceso ofrecidos a los Usuarios
En el cuadro IV.3 se observa la evolucin del trfico cursado por cada uno de los tipos de
acceso ofrecidos al usuario, as como la evolucin de la importancia del uso de cada uno de
stos. Entre los aos 2000 y 2003, la participacin del trfico cursado mediante Preseleccin
en LDN y LDI se ha reducido en 21 y 32 puntos porcentuales, respectivamente, llegando a ser
41% y 57% en el 2003. El porcentaje de trfico cursado mediante tarjetas de pago se ha
mantenido casi constante, tanto en LDN como en LDI hasta el ao 2002, pero en el ao 2003
se observa un gran crecimiento del trfico por este medio de acceso.
Del total de trfico cursado desde las redes fijas, incluyendo telfonos de abonado y
telfonos pblicos, 8% y 18% del trfico LDN y LDI, correspondi a la modalidad de Llamada
por Llamada en el 2003. Sin embargo, si se considera slo el trfico originado en telfonos
fijos de abonado, en el ao 2003, 12% del trfico de LDN y 32% del trfico de LDI se curs a
travs de esta modalidad.
Se debe resaltar que en el ao 2002 el trfico bajo la modalidad de Llamada por Llamada
present el mayor crecimiento. Sin embargo, en el ao 2003 el mayor crecimiento lo
experiment el trfico cursado a travs de tarjetas de pago. Especialmente en el mercado de
LDN, el crecimiento del trfico cursado a travs de este medio implic el crecimiento del
trfico total a una tasa mayor que en los aos anteriores.




39
Cuadro IV. 8: Trfico por tipo de acceso ofrecido al usuario (2000-2003)

Millones de Minutos
Distribucin porcentual por tipo de
acceso
LDN 2000 2001 2002 2003 2000 2001 2002 2003
Preseleccin 535 521 463 403 62% 59% 52% 41%
Telfonos Pblicos 287 295 294 279 33% 34% 33% 28%
Tarjetas de Pago 38 62 82 230 4% 7% 9% 23%
Llamada por Llamada 0 0 51 76 0% 0% 6% 8%
860 878 889 988 100% 100% 100% 100%

LDI 2000 2001 2002 2003 2000 2001 2002 2003
Preseleccin 96 100 107 107 89% 91% 74% 57%
Telfonos Pblicos 5 4 3 4 5% 4% 2% 2%
Tarjetas de Pago 6 6 11 43 6% 5% 8% 23%
Llamada por Llamada 0 0 24 35 0% 0% 16% 18%
108 110 145 188 100% 100% 100% 100%
(*) La suma no coincide debido al redondeo de decimales.
Fuente: Empresas Operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.
8. Empresas en el mercado de larga distancia
Segn datos de la Direccin General de Gestin de Telecomunicaciones del MTC, a diciembre
de 2003, se encontraban vigentes 56 concesiones de larga distancia nacional y 57 de larga
distancia internacional. De estas concesiones, seis (6) estn habilitadas slo para cursar
trfico en la modalidad no conmutada. Adems, existen aproximadamente 49 relaciones de
interconexin entre empresas de LD y empresas locales. De otro lado, a diciembre de 2003,
en el Registro de Empresas Comercializadoras se han inscrito 51 empresas como
comercializadores puros de servicios de larga distancia, doce (12) de las cuales han suscrito
acuerdos de comercializacin con concesionarios de LD.
En el ao 2002 se entregaron 11 concesiones y dos (2) empresas nuevas empezaron a brindar
el servicio de larga distancia bajo la modalidad conmutada. Asimismo, algunas empresas
iniciaron la prestacin de sus servicios a travs de otros tipos de acceso, como el Sistema de
Llamada por Llamada y tarjetas de pago. En el ao 2003 se otorgaron 10 nuevas concesiones
de portador LD y se cancelaron tres (3). Adems, una nueva empresa inici operaciones (Sitel
S.A.) y seis empresas dejaron de operar (Compaa Telefnica Andina S.A., Ditel Corporation
S.A.C., Elnath S.A.C., Nortek Communication S.A.C., Vitcom Per S.A. y Ormeo
Comunicaciones S.A.).
A diciembre de 2003, 21 empresas de LD operan en el mercado. De ellas, 2 brindan el servicio
nicamente a travs de telefona mvil (GlobalStar/TE.SA.M. Per S.A. y TIM Per S.A.C.),
una brinda el servicio solo a travs de telfonos pblicos de su propiedad en zonas rurales
(Rural Telecom) y otra solo cursa trfico entrante de larga distancia (LA&C Sistemas S.A.). En
el cuadro IV.4 se puede apreciar los tipos de accesos que ofrece cada una de las empresas LD
a los usuarios peruanos.

Cuadro IV. 9: Tipos de accesos ofrecidos por las empresas concesionarias de larga distancia
a usuarios de la red de telefona fija (Dic. 2003)
Empresa Llamada por Llamada Preseleccin Tarjetas de Pago
Americatel Per S.A. X X X
AT&T Per S.A. X X X
BellSouth Per S.A. X
Convergia Per S.A. X X X
Digital Way S.A. X
40
Empresa Llamada por Llamada Preseleccin Tarjetas de Pago
Full Line S.A.C. X

X X
Cuadro IV.4 (cont.): Tipos de accesos ofrecidos por las empresas concesionarias de larga distancia a
usuarios de la red de telefona fija (Dic. 2003)
Empresa Llamada por Llamada Preseleccin Tarjetas de Pago
Gamacom S.A.C. X
Gilat to Home Per S.A. X X X
(**)

IDT Per S.R.L. X
Infoductos y Telecomunicaciones del Per S.A. X
Impsat Per S.A. X
LatPer S.A.C. X
Limatel S.A. X X
Perusat S.A. X X X
Sitel S.A. X X
System One World Communication Peru S.A. X
Telefnica del Per S.A.A. X
(*)
X X
Fuente: Empresas operadoras.
(*) Inici gestiones para ofrecer este sistema.
(**) Las tarjetas de pre-pago se utilizan slo desde telfonos rurales.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

Desde el inicio de la prestacin del Sistema de Llamada por Llamada, ocho (8) empresas han
optado por ofrecer esta modalidad a sus usuarios. En el cuadro IV.5 se resume las fechas de
inicio de prestacin de modalidad por cada una de estas empresas y la cobertura actual de
dicha modalidad. Cabe mencionar, que la empresa Telefnica, comunic su deseo de ofrecer
esta modalidad en mayo de este ao, pero a la fecha no ha iniciado su prestacin.

Cuadro IV. 10: Empresas bajo la Modalidad de Llamada por Llamada
Empresa Cdigo Inicio de Prestacin Cobertura
Americatel Per S.A. 1977 19 de abril de 2002 Ms de 16 departamentos
AT&T Per S.A 1909 29 de agosto de 2002 15 departamentos
Convergia Per S.A 1960
1 de septiembre de
2002
Slo Lima
Perusat S.A. 1971 19 de noviembre de 2002 Lima y Arequipa
Infoductos y
Telecomunicaciones del Per
S.A.
1901 5 de diciembre de 2002 Slo Lima
Ormeo Comunicaciones S.A. 1966 2 de enero de 2003 Slo Lima
Gilat to Home Per S.A. 1900 15 de abril de 2003 Slo Lima
FullLine S.A.C. 1969 14 de julio de 2003 Slo Lima
Digital Way 1910 15 de noviembre de 2003 Slo Lima
Fuente: Comunicaciones de las empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

9. Participaciones de Mercado
A continuacin se presentan las participaciones de las empresas operadoras en el total de
lneas preseleccionadas, en el trfico LDN y LDI y en el total de ingresos estimados por trfico
LDN y trfico LDI saliente.
41
9.1. Lneas Preseleccionadas
Del total de lneas cuyos abonados han optado por preseleccionar a otro operador, el 55.1% ha
seleccionado a operadores entrantes, siendo AT&T la empresa que ha captado la mayor
cantidad de abonados telefnicos (48.7%). Sin embargo, dado que los abonados que no
ejercen su derecho de cambio de operador permanecen preseleccionados por default a
Telefnica, a enero de 2004, slo el 17.6% de las lneas preseleccionables correspondieron a
operadores entrantes (ver grfico IV.1).

Grfico IV. 1: Lneas Preseleccionadas por Empresa (1999 Ene. 2004)
1166
1020
952 952
52
91
1133
4
179
85
1
6 12 24
0
300
600
900
1.200
1999 2000 2001 2002 2003
M
i
l
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s

d
e

l

n
e
a
s
Telefnica AT&T Otras empresas

Las lneas de Telefnica incluyen a las lneas que permanecen preseleccionadas por default,
las cuales no incluyen planes de consumo controlado.
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

9.2. Trfico Cursado
Las empresas entrantes de LD van ganando participacin de mercado paulatinamente. Luego
de transcurridos ms de cuatro aos desde el inicio efectivo de la apertura del mercado, los
datos muestran que en el ao 2003 los entrantes cursaron 18% del total de trfico de LDN y
36% del total del trfico saliente de LDI (ver grficos IV.2 y IV.3). Se observa que gracias al
inicio del sistema de llamada por llamada y a las menores tarifas ofrecidas bajo este sistema,
los operadores entrantes han podido capturar un mayor porcentaje de trfico de LD.

Grfico IV.2: Evolucin del Trfico LDN miles de minutos (1999-2003)
18% 17%
0%
1%
1% 2%
4%
4%
5%
6%
7% 7% 12%
15% 21%
20%
19%
0
50,000
100,000
150,000
200,000
250,000
300,000
99-
IV
00-I 00-II 00-III 00-
IV
01-I 01-II 01-III 01-
IV
02-I 02-II 02-III 02-
IV
03-I 03-II 03-III 03-
IV
T
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Telefnica del Per S.A.A. Otros operadores

Nota: Los valores en porcentajes indican la participacin de los otros operadores en el total de trfico
trimestral. Los datos correspondientes al ao 2003 son preliminares.
42
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

Grfico IV.3: Evolucin del Trfico LDI saliente miles de minutos (1999-2003)
36%
35%
33%
38%
42%
37%
33%
26%
21%
19%
17%
18%
15%
13%
11%
7%
1%
0
10,000
20,000
30,000
40,000
50,000
60,000
99-
IV
00-I 00-II 00-
III
00-
IV
01-I 01-II 01-
III
01-
IV
02-I 02-II 02-
III
02-
IV
03-I 03-II 03-
III
03-
IV
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u
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s
Telefnica del Per S.A.A. Otros operadores

Nota: Los valores en porcentajes indican la participacin de los otros operadores en
el total de trfico trimestral. Los datos correspondientes al ao 2003 son
preliminares.
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

En cuanto al mercado de llamadas de LDI entrante (del extranjero a Per), se debe
mencionar, que este trfico es el que ms ha crecido en los ltimos aos (en promedio 11.6%
trimestralmente entre el primer trimestre de 1999 y el ltimo trimestre de 2003). Asimismo,
es en este segmento del mercado donde las empresas entrantes han conseguido mayor
participacin, como se observa en el grfico IV.4.

Grfico IV.4: Evolucin del Trfico LDI Entrante miles de minutos (1999-2003)
71%
67%
69%
70%
73%
68%
0%
5%
15%
35%
42%
31%
29%
40%
41%
50%
62%66%
68%
0
100,000
200,000
300,000
400,000
500,000
99-I 99-
II
99-
III
00-I 00-
II
00-
III
00-
IV
01-I 01-
II
01-
III
01-
IV
02-I 02-
II
02-
III
02-
IV
03-I 03-
II
03-
III
03-
IV
T
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Telefnica del Per S.A.A. Otros operadores

Nota: Los valores en porcentajes indican la participacin de los otros operadores
en el total de trfico trimestral. Los datos correspondientes al ao 2003 son
preliminares.
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

43
10. Tarifas de larga distancia nacional e internacional
En cuanto a las tarifas de LD, se debe recordar que el Programa de Rebalanceo Tarifario
incluido en el Contrato de Concesin de CPT y ENTEL contemplaba la reduccin de las tarifas
de larga distancia. As, entre los meses de diciembre de 1994 y 1998 las tarifas reales de LDN
se redujeron en 49% y las tarifas de LDI, en 56%.
39

En los tres aos siguientes, las tarifas se redujeron marginalmente a pesar del ingreso de
nuevos operadores. Sin embargo, con el inicio del Sistema de Llamada por Llamada -que
facilita la eleccin de operadores alternativos- se inici una fase de mayor competencia en
precios, por lo que a diciembre de 2002, las tarifas de LDN y LDI representaron cerca de un
tercio de las tarifas establecidas en diciembre de 1994.
Se debe sealar que en diciembre del ao 2003, las tarifas se incrementaron levemente
respecto de las tarifas de diciembre del ao anterior. En el grfico IV.5 se presentan los
ndices de las tarifas reales de LDN y LDI que han sido calculados considerando una canasta
representativa del consumo mensual de dichos servicios.

Grfico IV.5: Evolucin del ndice de las Tarifas Reales de las llamadas de Larga Distancia
originadas en Telfonos de Abonado (1994-2003)
91
82
77
51
45 44 43
31
41
90
80
44
42
40
24
30
100
68
41
0
20
40
60
80
100
Dic-94 Dic-95 Dic-96 Dic-97 Dic-98 Dic-99 Dic-00
(1)
Dic-01(1) Dic-02
(1)
Dic-03
(1)
I
n
d
i
c
e

D
i
c
-
1
9
9
4

=

1
0
0
LDN LDI

(1) A partir del ao 2000, se consideraron las tarifas de las empresas ms importantes del
mercado, que cursan conjuntamente ms de 90% del total de trfico LD.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

La causa principal del incremento del trfico LD ha sido la competencia en precios de las
empresas entrantes al mercado. Esta competencia en precios ha sido mayor a partir del inicio
del Sistema de Llamada por Llamada, debido a que este sistema reduce el costo de cambio de
operador (basta con digitar un cdigo de cuatro dgitos para seleccionar a un nuevo
operador). Esta caracterstica del sistema lleva a que las otras empresas que brindan el
servicio empleando el sistema de preseleccin y/o tarjetas de pago tengan que ofrecer tarifas
competitivas en el mercado.
As, en el primer ao de operacin del sistema de Llamada por Llamada (entre abril de 2002 y
abril de 2003), la reduccin real de la tarifa promedio de LDN, considerando preseleccin,
tarjetas de pago y llamada por llamada, fue 3%; mientras que en el mismo perodo la tarifa
promedio real LDI del mercado se redujo en 32%. Las tarifas promocionales ofrecidas al
momento del lanzamiento del sistema de llamada por llamada fueron entre 45% y 63%
menores que las tarifas de la empresa establecida.

39
Se debe mencionar que este perodo no corresponde cabalmente al perodo de concurrencia
limitada y las reducciones mencionadas corresponden tanto a la aplicacin de los ajustes
trimestrales segn el Contrato de Concesin inicial como a las reducciones por la Addenda al
Contrato al momento de la apertura del mercado.
44
La evolucin mensual de las tarifas promedio se observa en el grfico IV.6. Claramente ambas
presentan una tendencia decreciente y dependen en gran medida de las tarifas de Telefnica
del Per, que an cursa la mayor parte de trfico de LD. Asimismo, se puede observar mayor
variabilidad en las tarifas de LDI, las cuales se encuentran sujetas a promociones que van
cambiando de forma muy dinmica.

Grfico IV.6: Evolucin de las Tarifas LDN y LDI S/. de Dic. 2002, con IGV (1999-Jun.
2003)
0,00
0,10
0,20
0,30
0,40
0,50
0,60
0,70
dic-99 mar-00 jun-00 sep-00 dic-00 mar-01 jun-01 sep-01 dic-01 mar-02 jun-02 sep-02 dic-02 mar-03 jun-03
N
u
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v
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D
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c
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b
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d
e

2
0
0
2
Telefnica Tarifa de Mercado
LDN

1,00
1,40
1,80
2,20
2,60
3,00
3,40
dic-99 mar-00 jun-00 sep-00 dic-00 mar-01 jun-01 sep-01 dic-01 mar-02 jun-02 sep-02 dic-02 mar-03 jun-03
N
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s

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D
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c
i
e
m
b
r
e

d
e

2
0
0
2
Telefnica Tarifa del Mercado
LDI

Nota: Los valores de LDN y LDI se estimaron a partir de las tarifas publicadas y comunicadas por las empresas,
asumiendo la distribucin por horario y destino de Telefnica y ponderando por el trfico cursado en cada mes. A
partir de abril de 2002 se consideraron las tarifas promocionales de Americatel y Telefnica para el caso de LDI.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

11. Cargos de terminacin de larga distancia internacional en Per y tasas
de liquidacin
En los ltimos aos, a nivel mundial, los costos por la terminacin de las llamadas
internacionales se han reducido drsticamente, debido a la mayor competencia en el mercado
internacional y a la reduccin de los costos en la provisin del servicio. Antes de la
liberalizacin de los mercados de LDI, el sistema ms utilizado era el Sistema de Tasas
Contables. Actualmente, el sistema ms utilizado es el pago de cargos de terminacin.
Adicionalmente, se observan dos caractersticas en el mercado nacional:
i) De un lado, la fuerte competencia en este segmento de mercado, por el trfico que
viene al Per, se ve reflejada en la reduccin de los valores pagados por concepto de
liquidacin de cuentas internacionales o cargos por terminacin de llamadas
internacionales en Per as como de la tasa de liquidacin de los acuerdos de tasas
contables internacionales. Ello se observa en el grfico IV.7, donde se presenta la
evolucin de las tasas de liquidacin internacional a EEUU y de los diferentes valores de
las tasas por terminacin de llamadas LDI, establecidos en acuerdos de liquidacin
45
alternativos a tasas contables suscritos por los concesionarios de LD luego de la
apertura del mercado.
40

ii) De otro lado, algunas empresas de LDI entrantes en este mercado, han iniciado su
operacin comercial terminando minutos internacionales en Per, y han demorado su
negocio de generar minutos salientes (generar competencia que beneficie al usuario
peruano) e inclusive algunas de ellas tienen al negocio de la terminacin de las
llamadas del exterior como su principal fuente de ingreso.

Grfico IV.7: Evolucin de la Tasa de Liquidacin Internacional (*) a EEUU y Cargos por
Terminacin de llamadas LDI US$ por minuto (1997-2003)
0.00
0.10
0.20
0.30
0.40
0.50
Dic-97 Ene-99 Jul-99 Ene-00 Jul-00 Ene-01 Jul-01 Ene-02 Jul-02 Ene-03 Jul-03
U
S
$

s
i
n

i
m
p
u
e
s
t
o
s
Cargo de Terminacin LDI Tasa de Liquidacin
Evolucin de la Tasa de Liquidacin de Telefnica
Dic-03

(*) La tasa de liquidacin equivale a la mitad de la tasa contable pactada.
Fuente: Contratos de corresponsala suscritos por las empresas concesionarias de LD y entregados y/o
reportados a OSIPTEL a marzo de 2003.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.















40
Mayor informacin acerca de los acuerdos de liquidacin de cuentas internacionales puede ser
encontrada en el informe correspondiente elaborado por la Gerencia de Polticas Regulatorias y
Planeamiento Estratgico, el cual puede ser obtenido en la siguiente direccin:
http://www.osiptel.gob.pe/Index.ASP?T=T&IDBase=2752&P=%2FOsiptelDocs%2FGCC%2FNOTICIAS%5
FPUBLICACIONES%2FPUBLICACIONES%2FPDF%2FLiquidacionCuentas%5FLDI%2Epdf
46
SECCIN V: MERCADO DE TELFONOS PBLICOS
Antes de 1994, dos empresas ofrecan servicios telefnicos en la modalidad telfonos
pblicos: la Compaa Peruana de Telfonos S.A. (en adelante CPT) en Lima y la Empresa
Nacional de Telecomunicaciones del Per S.A. (en adelante ENTEL) en el resto del Per.
Recin en 1994 ingres a este mercado la empresa Tele 2000 S.A. (ahora BellSouth Per S.A.),
ofreciendo sus servicios en Lima a travs de su red de telefona mvil celular. Luego, de la
fusin de CPT y ENTEL, con la cual se cre la empresa Telefnica del Per S.A. (ahora
Telefnica del Per S.A.A.), el nmero de empresas que ofrecan servicios telefnicos a travs
de telfonos pblicos se redujo a dos: Telefnica y BellSouth. En abril de 2002 AT&T (ahora
Telmex) inici la prestacin del servicio telefnico en la modalidad de telfonos pblicos en
Lima y Americatel en octubre de 2003. Actualmente, en Lima operan estas tres empresas; sin
embargo en las dems zonas urbanas del resto de departamentos del pas slo opera
Telefnica del Per.
Antes de la privatizacin de CPT y ENTEL, los terminales pblicos eran accionados por la
denominada ficha RIN. Luego de la privatizacin se inici la instalacin de telfonos
monederos por parte de Telefnica y posteriormente, de telfonos monederos y tarjeteros.
En el caso de BellSouth, la prestacin del servicio se inici a travs de telfonos tarjeteros y
recin a fines de 1998 se introdujeron los telfonos duales (monederos y tarjeteros). De otro
lado, ante la baja densidad telefnica en los aos previos e iniciales de la privatizacin se
idearon formas adicionales de telfonos pblicos, como fueron la venta de llamadas desde
telfonos de abonado (generalmente de tiendas) y el alquiler de telfonos celulares
(cholular). Sin embargo, con la expansin del parque de telfonos pblicos estas modalidades
han perdido importancia. Adems, se debe destacar que en el ao 2003, BellSouth inici la
instalacin de locutorios pblicos en zonas de bajos ingresos de la ciudad de Lima.
12. Desarrollo del Mercado
La privatizacin de CPT y ENTEL constituye un hito en el desarrollo de la provisin de
telfonos pblicos; puesto que a raz de sta no slo se increment el nmero de telfonos
pblicos instalados, sino que se moderniz la red que los soportaba y se reemplazaron los
antiguos terminales. Segn los contratos de concesin, CPT deba instalar 7 000 telfonos
pblicos entre 1994 y 1998, inclusive y ENTEL, 12 000 en el mismo perodo
41
. Sin embargo
como se puede observar en el grfico V.1, entre diciembre de 1993 y diciembre de 1998
Telefnica instal un total de 39 008 telfonos; es decir ms del doble de la meta de
expansin establecida.
La tasa de crecimiento anual del parque de telfonos pblicos alcanz hasta 78% en el
segundo ao de la privatizacin (1995). En 1997 la tasa de crecimiento se redujo a 17% y se
increment paulatinamente hasta el ao 2000, pero se contrajo en los aos siguientes. A
diciembre de 2003 se reportaron 129.4 miles de telfonos en servicio, considerando los
telfonos de Telefnica, BellSouth, AT&T (Telmex), Americatel, GTH y Rural Telecom, en
reas rurales y urbanas.

41
Ver el Anexo 1 del Contrato de Concesin de CPT y el Anexo 2 de la Parte I del Contrato de
Concesin de ENTEL, op. cit.
47

Grfico V.1: Evolucin del Nmero de Telfonos Pblicos (1993 2003)
71%
78%
40%
17%
23%
29%
32%
19%
14%
14%
0
20
40
60
80
100
120
140
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
L

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)
0%
25%
50%
75%
100%
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A
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Lneas en servicio Tasa de crecimiento

Nota: Incluye telfonos de Telefnica, BellSouth, AT&T y los telfonos de los proyectos financiados por
FITEL.
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

Si bien el parque nacional de telfonos pblicos se ha expandido, el aumento de la densidad
de stos en Lima ha sido mayor. En el grfico V.2 se observa la evolucin de la densidad
(nmero de telfonos pblicos por cada 1000 habitantes) tanto en Lima como en otros
departamentos y en el total del pas. Mientras que la densidad en Lima se increment ao a
ao y pas de 3.2 en 1998 a 7.7 en diciembre de 2003; la densidad en el resto del pas
ascendi de 1.4 en 1998 a 3.3 en el ao 2003.

Grfico V.2: Densidad de Telfonos Pblicos - lneas por cada 1000 habitantes (1998-2003)
2,0
2,5
3,2
3,6
4,2
4,7
3,2
3,9
4,8
5,9
6,6
7,7
3,3
3,1
2,6 2,5
1,8
1,4
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Total Per Lima Otros Departamentos

Nota: Incluye telfonos pblicos urbanos y rurales de Telefnica, BellSouth y AT&T ,as como los telfonos de los
proyectos rurales de FITEL.
Fuentes: Informacin de Telefnica y BellSouth recolectada por la Gerencia de Fiscalizacin OSIPTEL. INEI,
Proyecciones de Poblacin (2001).
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

13. Empresas en el Mercado
Existen tres formas de estar habilitado para prestar el servicio telefnico a travs de
telfonos pblicos: poseer una concesin, ser un operador independiente de telfonos
48
pblicos (OITP)
42
o registrarse como comercializador. A la fecha no se ha otorgado ninguna
concesin a OITP, pues la nica empresa que present su solicitud (Gigacom Telefnica CTH
S.R.Ltda.) no firm el contrato respectivo.
Las empresas con concesin de telefona fija local como Telefnica del Per y AT&T (Telmex)
(en total 9 empresas, a diciembre de 2003) y de telefona mvil y comunicaciones personales
(3 empresas) pueden brindar el servicio telefnico bajo la modalidad de telfonos pblicos.
Adems, al 31 de diciembre de 2003, cinco (5) empresas posean concesin para brindar el
servicio de telfonos pblicos: BellSouth, TE.SA.M Per, Gilat to Home Per S.A. (GTH - antes
Global Village Telecom), WI-NET Per S.A.C. y Gamacom S.R.L. De estas empresas slo
TE.SAM, GTH y Gamacom poseen una concesin a nivel nacional. Al 31 de diciembre de 2003,
nueve (9) personas se encuentran inscritas en el registro de comercializadores para la reventa
del servicio de telfonos pblicos.
En suma, son 24 las empresas habilitadas para ofrecer comunicaciones desde telfonos
pblicos, pero actualmente slo operan en zonas urbanas Telefnica del Per, AT&T (ahora
Telmex), Americatel y BellSouth. Telefnica opera en todo el territorio nacional, y BellSouth,
AT&T y Americatel
43
, solamente en Lima. Adicionalmente las empresas GTH y Rural Telecom.
S.A.C. prestan el servicio a travs de telfonos pblicos en el interior del pas.
14. Participaciones de Mercado
Como ya se mencion anteriormente, en el rea urbana fuera de Lima, opera solamente
Telefnica del Per. En Lima operan Telefnica del Per, BellSouth, Americatel y AT&T,
siendo Telefnica quien posee a diciembre de 2003 el 89% del mercado, medido en nmero de
telfonos pblicos.
En el grfico V.3 se presenta la evolucin de las participaciones de mercado. Se observa
claramente que la correspondiente a BellSouth viene declinando desde diciembre de 1998, lo
cual no significa que la empresa haya disminuido su parque de telfonos, sino que el
incremento del nmero de telfonos de Telefnica ha sido mayor que el suyo. Recin en el
ao 2003 se observa un mayor incremento del nmero de telfonos pblicos de BellSouth,
puesto que en este ao se inici la comercializacin de telfonos pblicos de interior pre-
pago y la instalacin de locutorios pblicos. En los ltimos dos aos, la participacin de AT&T
no se ha incrementado, permaneci en menos de 0.5%.

42
El OITP es un concesionario del servicio telefnico en la modalidad de telfonos pblicos, que
opera dentro de un rea previamente otorgada en concesin para el servicio telefnico, utilizando
una red o sistema de telecomunicaciones. Debe resaltarse que queda excluida de la definicin de
OITP la actividad que consiste en conectar un terminal telefnico accionado por monedas,
tarjetas, fichas o cdigos, a una lnea telefnica de abonado, con la finalidad de ceder su uso a
terceros. Los requisitos para la obtencin de la concesin son equivalentes a la de cualquier
concesionario de servicios pblicos de telecomunicaciones.
43
Es preciso sealar que Americatel slo tiene un telfono pblico en Lima desde octubre de 2003.
49

Grfico V.3: Evolucin de las participaciones de mercado en el rea de Lima y Callao
(1998-2003)
92.2%
93.6%
95.7% 96.3%
89.1%
90.9%
10.4%
3.4% 4.3%
6.4%
7.8% 9.1%
0.4%
0.3%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
1998 1999 2000 2001 2002 2003
Telefnica BellSouth Telmex

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

15. Tarifas de Llamadas desde Telfonos Pblicos
Antes de la privatizacin de CPT y ENTEL, los telfonos pblicos eran accionados con fichas
RIN, las cuales otorgaban un crdito por tres minutos de comunicacin. El precio de dichas
fichas era regulado por la Comisin Reguladora de Tarifas de Comunicaciones (CRTC). Sin
embargo, la existencia de intermediarios haca que la tarifa al usuario fuera hasta 100%
mayor.
En este perodo, el bajo ndice de penetracin de los telfonos pblicos origin formas
alternativas de comunicacin, como los telfonos en tiendas y bodegas y el alquiler de
telfonos celulares (cholular), cuyas tarifas eran hasta 4 y 12 veces mayores,
respectivamente, que la tarifa regulada de la ficha RIN.
44
Asimismo, la tarifa establecida por
la empresa competidora Tele 2000 (Tarjetas Telepoint) era el triple de la tarifa regulada de
la ficha RIN.
En noviembre de 1994 se realiz un estudio considerando la sustitucin de aparatos
accionados con fichas RIN por nuevos aparatos telefnicos que utilizan monedas y tarjetas y
se estableci que las tarifas de telfonos pblicos no deberan superar el 35% adicional de las
tarifas de categora I para la canasta A, tanto para las llamadas locales como de larga
distancia nacional e internacional
45
. De esta manera, la tarifa mxima para las llamadas
locales qued establecida en S/. 0.25 por tres minutos. Esta tarifa se mantuvo hasta que en
julio de 1997, la tarifa mxima fija se redonde a S/.0.30 por tres minutos.
46

A partir del 28 de setiembre de 1998, se aplic la tarifa local de S/. 0.50 por los tres primeros
minutos de comunicacin local y S/.0.10 por cada minuto adicional
47
. La variacin en la tarifa
se sustent en la adecuacin de sta a los costos de prestacin dada la departamentalizacin

44
Los datos se obtuvieron del Documento de Trabajo N 17, Telefona Publica: Plan de Accin para
desarrollar el Mercado y Determinacin de la tarifa mxima fija, OSIPTEL, 25 de octubre de 1994.
45
Resolucin 006-94-CD/OSIPTEL por la que se establecen las tarifas correspondientes a la prestacin
del servicio de llamadas telefnicas desde telfonos pblicos, 8 de noviembre de 1994.
46
Resolucin 010-97-CD/OSIPTEL por la que se establecen tarifas por llamadas telefnicas locales
desde telfonos pblicos, del 23 de julio de 1997.
47
Resolucin N 014-98-CD/OSIPTEL por la que se establece el sistema de tarifas mximas fijas
aplicable al servicio de llamadas desde telfonos pblicos, del 24 de setiembre de 1998.
50
del rea local y a la simplificacin del rgimen de tarifas de larga distancia. Las tarifas se
mantuvieron desde la aplicacin de dicho ajuste hasta junio de 2001.
Finalmente, en junio de 2001, mediante resolucin N025-2001-CD/OSIPTEL, se estableci la
tarifa tope para las llamadas fijo-fijo desde telfonos pblicos en S/. 0.30 por minuto,
incluyendo IGV. La aplicacin de esta tarifa signific un incremento de 8.67% en la tarifa
ponderada por minuto, considerando el efecto precio sobre la distribucin de la duracin de
las llamadas. Cumpliendo con la tarifa tope establecida, Telefnica decidi aplicar una tarifa
de S/. 0.50 cada dos minutos en horario normal y S/. 0.50 cada tres minutos en horario
reducido. Estas tarifas se encuentran actualmente vigentes.
En el cuadro V.1 se presentan las tarifas de llamadas locales fijo-fijo desde telfonos pblicos
para las distintas empresas que operan en reas urbanas
48
.

Cuadro V.1: Tarifas de telfonos pblicos (Abril de 2004)
Empresa Horario Tiempo
Tarifa con
impuestos
Horario Normal 2 minutos S/. 0.50 Telefnica del Per -
Telfonos de Exterior e
Interior
Horario Reducido 3 minutos S/. 0.50
Horario Normal 2 minutos S/. 0.50
BellSouth Telfonos de
Exterior
Horario Reducido 3 minutos S/. 0.50
Horario Normal 2 minutos S/. 0.50
BellSouth Telfonos de
Interior
Horario Reducido 2 minutos S/. 0.30
BellSouth Locutorios Horario nico 1 minuto S/. 0.20
AT&T Horario nico 1 minuto S/. 0.20
Americatel Horario nico 1 minuto S/. 0.20
Horario normal: Lunes a sbado de 07:00 a 22:59 horas; horario reducido: lunes a
sbado de 23:00 a 06:59 horas, domingos y feriados todo el da.
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

Respecto de las tarifas locales fijo-mvil, las tarifas establecidas por Telefnica y BellSouth
son iguales: S/.1.00 cada 50 segundos, excepto en el caso de los locutorios de BellSouth
donde la tarifa es S/.0.80 por 30 segundos.
16. Productos en el Mercado
Telefnica cuenta con tres tipos de productos de telfonos pblicos: los telfonos pblicos de
interior, los telfonos pblicos de exterior y los locutorios pblicos. Los telfonos pueden ser
accionados por monedas y tambin utilizando tarjetas.
En el caso de los telfonos pblicos de interior, Telefnica necesita a un administrador, el
cual percibe una comisin variable de acuerdo con la recaudacin obtenida. Este tipo de
telfonos permite efectuar llamadas locales, nacionales e internacionales y adems el
administrador puede hacer o recibir llamadas sin usar monedas. No hay cargos por renta
bsica ni mantenimiento. Para ser un administrador se necesita acreditar un cierto nivel de
ingresos y efectuar un depsito de garanta, el cual puede ser fraccionado en cuotas.
Los telfonos pblicos de exterior pueden ser instalados al interior de instituciones como
colegios, universidades, hospitales, etc. Para la Instalacin se necesita enviar una carta a

48
Las tarifas tope de las llamadas entre telfonos pblicos en zonas rurales y telfonos de abonado
en zonas urbanas se fijaron en la Resolucin N022-99-CD/OSIPTEL (S/.0.20 con impuestos para
llamadas locales) y, de acuerdo con la Resolucin N 111-2003-CD/OSIPTEL, los operadores rurales
establecen las tarifas por las llamadas originadas o terminadas en su red.
51
Telefnica adjuntando un croquis sealando el punto especfico a instalar. La solicitud es
evaluada por Telefnica y el solicitante es informado de los resultados de la misma. De otro
lado, los locutorios pblicos de Telefnica son locales dedicados a ofrecer el servicio de
comunicacin en general, cuentan con telfonos pblicos, servicio de fax y venta de tarjetas
telefnicas. Su administracin est a cargo de terceras personas.
Para efectuar llamadas locales desde telfonos pblicos se pueden utilizar las tarjetas
prepago 147. Estas tarjetas funcionan a travs de un cdigo secreto. Las tarifas de estas
tarjetas usadas desde telfonos pblicos son equivalentes a las tarifas de telfonos pblicos.
En el caso de las llamadas de larga distancia, se pueden utilizar las tarjetas Fonocard y Hola
Per de Telefnica y las tarjetas de otras empresas de LD.
BellSouth hasta el ao 2002 contaba slo con telfonos pblicos de exterior, algunos
accionados por monedas y tarjetas y otros slo por tarjetas; sin embargo, en el ao 2003
inici la comercializacin de telfonos de interior (telfonos pre-pago), as como la
instalacin de locutorios pblicos. Los telfonos de interior que ofrece BellSouth son
activados utilizando tarjetas pre-pago, cuya denominacin va desde S/.20 a S/.100. La
comisin por la administracin del telfono va desde 5% a 12% dependiendo del nivel de
consumo. Un Centro de Conexiones (locutorio) es un local destinado a prestar servicios
telefnicos a bajos costos mediante alquiler de cabinas. El usuario paga su consumo
visualizando en cada cabina exactamente el destino, dinero y tiempo que ha consumido. Estos
locutorios son administrados por terceros, pero respaldados por BellSouth. Las tarifas desde
estos locutorios son preferenciales.
AT&T (ahora Telmex) presta el servicio a travs de telfonos pblicos de exterior en ciertas
instituciones y lugares pblicos. Los telfonos de AT&T permiten hacer llamadas locales,
nacionales e internacionales a travs de monedas y tarjetas telefnicas prepago.
Se debe resaltar que desde el ao 2003, Telefnica ofrece servicios de valor aadido desde
sus telfonos pblicos, como envo de mensajes de texto, envo de correo electrnico y
navegacin en Internet. As, se pueden enviar mensajes cortos de texto desde los telfonos
pblicos de exterior, ubicados en las ciudades de Aguas Calientes, Machu Picchu, Pucallpa,
Puerto Maldonado, Quillabamba, Tarapoto e Iquitos, a los equipos terminales de Telefnica
Mviles S.A.C. (la tarifa es S/.0.50 con IGV por cada mensaje de hasta 120 caracteres y
promocionalmente es S/.0.20). Asimismo, se podrn enviar correos electrnicos desde
cualquier telfono pblico de exterior. Adems, se han instalado algunos telfonos pblicos
de exterior con acceso multimedia, desde los cuales se puede acceder a Internet y enviar
correos electrnicos.














52
SECCIN VI: MERCADO DE ACCESO A INTERNET
Internet es una gran red de computadoras que pueden intercambiar informacin debido a que
utilizan un protocolo comn de comunicaciones conocido como TCP/IP (Transmission Control
Protocol/Internet Protocol). Esta red est formada por miles de redes de diversos tamaos
interconectadas entre s, y que estn distribuidas por todo el mundo. A travs de ella se
puede intercambiar datos, voz, sonido e imgenes, lo cual crea un mundo virtual en el que las
distancias entre los usuarios se acortan y la informacin fluye a todos los terminales
conectados a la red.
1. Desarrollo del Mercado
Internet se brinda en el Per desde febrero de 1991; la Asociacin Red Cientfica Peruana
(RCP) fue la primera empresa en ofrecer dicho servicio. Desde esa fecha el nmero de
empresas proveedoras de Internet se ha incrementado notablemente. A mediados de 1999, se
estim la existencia de alrededor de 300 empresas, a nivel nacional, que brindaban acceso a
Internet. Despus del proceso de absorcin efectuado por Terra Networks S.A.- una empresa
integrante del grupo Telefnica- en 1999, el nmero de ISPs se redujo considerablemente. Sin
embargo, a diciembre de 2003 se encuentran inscritas 98 empresas en el Registro de
Empresas de Valor Aadido para prestar servicios de conmutacin de datos por paquetes
(Internet).
Hasta fines de 1998, el servicio a usuarios comerciales se prestaba solamente a travs de
lneas dedicadas o RDSI, mientras que el servicio a usuarios residenciales se brindaba
mediante la RTPC (lneas telefnicas convencionales). En el primer caso, la infraestructura de
acceso era proveda en Lima por tres portadores locales: Telefnica del Per (desde 1994),
Resetel S.A.
49
(desde fines de 1996) y Tele 2000 S.A.
50
(a partir de 1997), y en el segundo,
exclusivamente por Telefnica del Per
51
. Sin embargo, el acceso a Internet era ofrecido por
un gran nmero de empresas de valor aadido -entre los que resaltaban RCP y Telefnica
Servicios de Internet (filial de Telefnica del Per)-, dichas empresas hacan uso de los
servicios, prestados por Telefnica: infraestructura de acceso al backbone internacional y de
acceso a los usuarios residenciales
52
.
En ese perodo solamente dos empresas: IBM del Per y RCP contaban con acceso propio al
backbone internacional, lo que les permiti brindar el servicio de acceso a Internet a usuarios
comerciales en la modalidad no conmutada (lneas dedicadas) y usuarios residenciales dial-
up.
En febrero de 1998 se aprob la canalizacin de bandas de frecuencias correspondientes al
servicio de conmutacin para transmisin de datos y en agosto de 1998 se permiti el ingreso
al mercado de empresas portadoras de larga distancia. Estos hechos, junto con el desarrollo
de nuevas tecnologas de acceso a internet, han originado un proceso de cambio en la
estructura del mercado de internet.
En primer lugar, el desarrollo de tecnologas inalmbricas para la transmisin de datos y la
asignacin de bandas de frecuencia para la prestacin de dichos servicios permitieron que se
provea acceso dedicado a internet a travs de dichos medios, los cuales poseen menores
costos de expansin de red.

49
Esta empresa luego tom el nombre de FirstCom S.A., luego fue adquirida por AT&T y
posteriormente por el Grupo Telmex, por lo que desde marzo de 2004 se denomina Telmex Per
S.A..
50
La empresa BellSouth adquiri la mayora accionaria de la empresa y su razn social fue cambiada
por BellSouth Per S.A..
51
Fuera de Lima Metropolitana, Telefnica era la nica empresa que contaba con concesin de
portador local.
52
Telefnica denomin a estos servicios Unired e Infova, respectivamente.
53
En segundo lugar, las empresas portadoras de larga distancia entrantes estn en capacidad de
conectarse con el backbone internacional de Internet y por lo tanto, de prestar servicios de
acceso a Internet por s mismas, sin necesidad de contratar los servicios de conexin
internacional de Telefnica del Per. De esta manera, dado que es posible que nuevas
empresas posean concesiones -tanto de portador local como de larga distancia-, se observa la
existencia de empresas verticalmente integradas que ofrecen a la vez la infraestructura de
acceso al ISP y el acceso a Internet en la modalidad no conmutada (lneas dedicadas). Este es
el caso de AT&T (Telmex), BellSouth, Diveo Telecomunicaciones del Per S.A. (Diveo)
53
,
Impsat Per S.A. (Impsat) y Digital Way, entre otros.
Finalmente, el desarrollo de tecnologas aplicadas sobre otros medios de acceso (red de
telefona mvil y red de televisin por cable) ha incrementado las opciones de conexin a
Internet. De la misma manera, la implementacin de las tecnologas xDSL sobre el par de
cobre ampla la oferta de acceso a internet, tanto para usuarios finales como para ISPs y
cabinas pblicas de Internet.
2. Estructura del Mercado de Internet
Cuando se habla del mercado de Internet es necesario distinguir entre dos mercados: el
mercado de infraestructura de acceso al ISP (Internet Service Provider); y el mercado de
acceso a Internet. Esta distincin es desde el punto de vista del usuario de Internet, el cual
debe usar algn medio para llegar al ISP que le proporciona el servicio de acceso a Internet
propiamente dicho. Para que ello ocurra, el usuario debe abonar dos servicios, el de conexin
al ISP (infraestructura de acceso al ISP), y el servicio propio del ISP (acceso a Internet).
Generalmente, ambos servicios son ofrecidos en forma conjunta o empaquetada,
especialmente en el caso de los servicios dedicados de acceso a Internet. A continuacin se
define cada uno de stos mercados.
2.1 Mercado de infraestructura de acceso al ISP
En este mercado se ofrecen los medios de transmisin utilizados para lograr el acceso al ISP,
los cuales pueden ser de dos tipos: fsicos (almbricos) o radioelctricos (inalmbricos), los
cuales a su vez pueden ser conmutados o no conmutados.
Dado que se transmiten datos (paquetes TCP/IP) en formato digital, este acceso puede ser
dado por cualquier empresa operadora de una red con capacidad de transmisin digital de
datos. Asimismo, si existiera algn tramo en el que originalmente la capacidad de transmisin
fuese analgica se puede hacer uso de los modems (moduladores/demoduladores) para la
conversin de los datos digitales a seales analgicas que puedan superar ese tramo de
transmisin.
Los operadores que ofrecen estos servicios pueden ser portadores locales o de larga distancia
nacional, concesionarios del servicio telefnico fijo o mvil, televisin por cable, etc.
2.1.1 Acceso conmutado a travs de lneas telefnicas
Se caracteriza porque cada vez que se requiere intercambiar informacin, el usuario debe
conectarse con su ISP. En este sentido, la Red Telefnica Bsica (RTB)
54
, la Red Digital de
Servicios Integrados (RDSI)
55
y el uso de telfonos mviles para conectarse al ISP son formas
de acceso conmutado a Internet.

53

En abril de 2004 esta empresa adquiri a la empresa Americatel Per S.A.
54

Tambin se le denomina red telefnica pblica conmutada (RTPC).
55
La RDSI es una red basada en la red telefnica convencional (RTPC), pero que proporciona una
conectividad digital de extremo a extremo y permite soportar una amplia gama de servicios
(telefona, videotelefona, transmisin de datos e imgenes). As, en una RDSI, tanto la
conmutacin como la transmisin entre centrales y entre la central y el abonado se lleva a cabo en
forma digital.
54
En el Per, a diciembre del ao 2003 existen 269,223 conexiones de acceso conmutado a
Internet. Como podemos ver en el grfico VI.1, de todas ellas, un 79% son conexiones a travs
de la RTB. El 21% restante se distribuye entre conexiones a travs de la RDSI y las redes
mviles. Respecto al nmero de suscriptores del acceso conmutado (dial-up) a Internet a
travs de la red de telefona mvil, a diciembre de 2003 ste ascendi a 56,210; sin embargo,
segn informacin suministrada por las empresas, pocos de estos suscriptores usan el servicio
con regularidad. Esto se debe a que muchos suscriptores pueden solicitar el servicio para
potencialmente hacer uso de l cuando lo requieran, pero efectivamente no haberlo usado o
usarlo muy poco, dado que generalmente la conexin se cobra por minuto, como una llamada
mvil
56
.

Grfico VI.4: Conexiones de Acceso Conmutado a Internet (Dic. 2003)
79.0%
20.9%
0.1%
RTB RDSI Servicio Mvil
RTB 212,685
RDSI 328
Servicio Mvil 56,210
Total de Suscriptores
Conmutados
269,223

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico.

En el ao 2003 se registr un incremento del 26.6% del total de suscriptores respecto del ao
anterior, siendo las de mayor expansin las conexiones de acceso dial up mediante el servicio
mvil, incrementndose 455.6%, mientras que las lneas RDSI disminuyeron en 57.2%.

Grfico VI.5: Evolucin de Suscriptores Dial-up (1999-2003)
0
50,000
100,000
150,000
200,000
250,000
300,000
1999 2000 2001 2002 2003
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RTB RDSI Servicio mvil

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico.


56
Cabe sealar que para el caso de conexiones a travs de las redes mviles, se cuenta como suscriptores a todas
aquellas personas que tienen la capacidad para conectarse a Internet a travs de sus terminales mviles, pero
no significa que estos sean usados frecuentemente.

55
Con respecto al tipo de suscriptor de cada servicio, del total de suscriptores que acceden a
Internet a travs de la RTPC, el 78.8% son suscriptores residenciales
57
. El nmero de
suscriptores empresariales que hacen uso de este tipo de acceso para conectarse a Internet,
se ha incrementado significativamente, teniendo en cuenta que en el 2001 slo representaban
el 19%.
2.1.2 Acceso no conmutado: lneas dedicadas, red de televisin por cable y ADSL
A diferencia del acceso conmutado, la conexin a Internet mediante accesos no conmutados
es continua; es decir, el usuario no necesita establecer una conexin cada vez que requiera
acceder a Internet. La forma de acceso no conmutado ms comn es a travs de lneas
dedicadas almbricas. Otras alternativas de acceso no conmutado que avanzan
vertiginosamente a nivel mundial son los accesos xDSL, el acceso a travs de las redes de
televisin por cable y los accesos dedicados inalmbricos. Estos mtodos permiten
velocidades de conexin graduales que van desde 64 Kpbs hasta 2 Mbps o ms.
Lneas dedicadas
El acceso a Internet a travs de lneas dedicadas almbricas permite a los usuarios
(generalmente empresas e instituciones) mantener una conexin permanente a Internet.
Asimismo, a travs del uso de redes de rea local (LAN), los usuarios de lneas dedicadas
pueden conectar un nmero determinado de computadoras. Este tipo de conexin es ofrecido
por las empresas prestadoras del servicio pblico portador. Otra ventaja de las lneas
dedicadas almbricas reside en el costo fijo (tarifa plana) al cual se comercializan.
Finalmente, la conexin a Internet a travs de una lnea dedicada almbrica permite una
mayor velocidad de transmisin de datos. Existen diversas velocidades que van desde los 64
kbps hasta los 2 048 kbps y recientemente se han anunciado de 3 y 4 Mbps.
En el Per, a diciembre de 2003, el total de suscriptores de accesos no conmutados a travs
de lneas dedicadas almbricas y de accesos dedicados inalmbricos fue 6,122 suscriptores.
De este total el 45% corresponde a lneas dedicadas almbricas y 55% (3,359), a lneas
dedicadas inalmbricas (ver grfico VI.3).

Grfico VI.6: Evolucin del Nmero de Lneas Dedicadas (1999-2003)
Lneas Dedicadas
46%
100%
97%
58%
57%
0%
54%
3%
42%
43%
0
1.600
3.200
4.800
6.400
1999 2000 2001 2002 2003
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Almbricos Inalmbricos

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

Se puede apreciar que el 75% de suscriptores accede a Internet con velocidades de 128 kbps o
menores, participacin similar a la de 2002, la cual fue de 77%, pero inferior a la

57

Los suscriptores residenciales pueden incluir a pequeas y medianas empresas. Esto debido a la imposibilidad para las empresas
operadoras de diferenciar a
estos tipos de
suscriptores al momento de contratar el servicio.
56
participacin alcanzada en el ao 2001, la cual fue de 92%. Por otro lado, el nmero de
suscriptores de lneas dedicadas ha disminuido en 1.7% respecto al 2002. Sin embargo el
nmero de suscriptores para anchos de banda superiores a 256 Kbps (es decir suscriptores de
banda ancha) se increment en 27%.

Grfico VI.7: Ancho de banda de los accesos no conmutados - lneas dedicadas (Dic. 2003)
25.9%
14.3%
48.9%
5.8%
5.2%
BW < = 64 kbps 64 < BW <= 128 kbps 128 < BW <= 256 kbps
256 < BW <= 512 kbps BW >512

BW < = 64 kbps 2,994
64 < BW <= 128 kbps 1,584
128 < BW <= 256 kbps 873
256 < BW <= 512 kbps 317
BW >512 354
Total Suscriptores no
conmutados
6,122

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

De acuerdo con los datos del ao 2003, el 60% de las lneas dedicadas almbricas son
utilizadas por clientes empresariales, mientras que 18% de stas son utilizadas por cabinas
pblicas (ver el grfico VI.5). A diciembre del 2001, los accesos dedicados almbricos
representaron casi el 80% de los accesos dedicados utilizados por las cabinas pblicas debido
a que fueron la primera alternativa tcnica disponible y diseadas para un uso intensivo del
servicio (varias PCs conectadas simultneamente). Sin embargo se observa que poco a poco
las nuevas tecnologas, especialmente el ADSL, estn ganando participacin en este
segmento.

Grfico VI.8: Suscriptores de accesos dedicados almbricos (Dic. 2003)
2%
60%
18%
20%
Residencial Empresarial Cabina Pblica Otros
Residencial 68
Empresarial 1665
Cabina Pblica 491
Otros 539
Total de Suscriptores de
Lneas Dedicadas
Almbricas
2763

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

El acceso no conmutado a travs de accesos dedicados inalmbricos es similar al acceso va
lneas dedicadas almbricas, pero en este caso el enlace o conexin al suscriptor se realiza
usando el espectro radioelctrico. En nuestro medio el acceso inalmbrico a Internet lo
vienen ofreciendo empresas como: Digital Way, Wi Net, Telefnica Empresas y Comsat. En el
Per, a diciembre del 2003, el nmero de suscriptores no conmutados de acceso a Internet a
travs de medios inalmbricos ascendi a 3,359.
57
Como caso especial podemos mencionar a las empresas que ofrecen acceso satelital
58
a
Internet. Este tipo de acceso puede tener dos modalidades. La primera en la cual la
transmisin del downstream se realiza va satlite, y el upstream va telefnica (en pases con
tarifa plana telefnica, esta modalidad ha tenido relativo xito). Y la segunda, en la cual
tanto la transmisin downstream como la upstream se realizan va satlite (esta modalidad es
muchas veces la mejor o nica alternativa para zonas rurales aisladas y de difcil acceso). Es
esta ltima modalidad la que se ofrece en nuestro pas.
En el Per solamente la empresa GTH ofrece este servicio con velocidades downstream (o
OUTBAND) de 100kbps y upstream (o INBOUND) de 56 kbps, pero con diferentes categoras y
precios a los usuarios. A diciembre del 2003, el nmero de suscriptores de dicha tecnologa
fue 252, habiendo decrecido en 48% desde diciembre de 2001.
Asimismo, es importante sealar que, segn datos de diciembre de 2003, el 48% de los
suscriptores de accesos a travs de medios inalmbricos son suscriptores residenciales, a
diferencia de los accesos a travs de lneas dedicadas almbricas, donde prcticamente no
existen suscriptores residenciales dado el costo de los mismos (ver el grfico VI.6).

Grfico VI.9: Suscriptores de accesos dedicados inalmbricos (Dic. 2003)
48%
39%
8%
5%
Residencial Empresarial Cabina Pblica Otros

Residencial 1621
Empresarial 1300
Cabina Pblica 269
Otros 169
Total de Suscriptores de
Lneas Dedicadas
Inmbricas
3359

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

Nuevas Tecnologas: ADSL
59
y Cablemodem
A diciembre de 2003 existen adems, 90,663 suscriptores de acceso dedicado a Internet a
travs de nuevas tecnologas (cablemdem, o ADSL). El nmero de conexiones se increment
en 156% respecto del ao anterior. Estas tecnologas son ms econmicas y permiten llevar la
banda ancha a los hogares o pequeos negocios de los usuarios. Sin embargo, estos
productos no han sido diseados para un uso tan intensivo como el de las lneas dedicadas
convencionales.
El acceso no conmutado a travs de la red de televisin por cable permite hacer uso de la red
hbrida
60
de los operadores de este servicio, para brindar acceso a Internet. En forma general,
dentro de las modalidades de acceso a Internet a travs de las redes de televisin por cable
tenemos el uso de cablemdems (servicio CableNet de Telefnica Multimedia y de la empresa
Star Global Com S.A.). El servicio CableNet permite a los usuarios tener un acceso, a tarifa
plana, las 24 horas del da, a una velocidad de 128 Kpbs de downstream y 64 Kbps de
upstream. En el Per, de acuerdo con informacin a diciembre del 2003, el nmero de

58 Para efectos de este diagnstico, se considerarn los accesos satelitales como un tipo de acceso inalmbrico.
59
Los datos de ADSL correspondientes al ao 2003 incluyen las 28 suscripciones de ADSL que report
AT&T (hoy TELMEX).
60

Red hbrida de cable coaxial y fibra ptica
.

58
suscriptores de accesos no conmutados a travs de la red de televisin por cable ascendi a
27,002 suscriptores, 78.9% ms que el ao anterior (ver el grfico VI.7).
De otro lado, mediante la aplicacin del acceso no conmutado a travs de xDSL, los
operadores de telefona pueden aprovechar el tendido de cables telefnicos existentes, para
llevar informacin de datos a alta velocidad sin interferir con el servicio telefnico ofrecido a
travs de stos. Con la tecnologa ADSL se pueden lograr velocidades de transmisin de hasta
8 Mbps de downstream en condiciones ptimas, pero generalmente se ofrecen velocidades
asimtricas desde 128 kbps hasta 2Mbps en el downstream.
En nuestro medio, Telefnica del Per lanz el servicio Speedy en el ao 2000, el cual
ofrece acceso mediante ADSL y el servicio de Internet. La utilizacin de este tipo de
tecnologa es adecuada para usuarios residenciales de alto consumo de Internet as como
pequeas y medianas empresas. A diciembre del 2002, segn datos reportados por Telefnica
del Per, el nmero de suscriptores del servicio "Speedy" ascendi a 20,412 y a diciembre de
2003 este nmero se elev a 63,633 (ver el grfico VI.7).

Grfico VI.10: Suscriptores de ADSL y cablemdem (2000-2003)
820
7. 707
35. 479
90. 663
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
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Cablemodem ADSL
ADSL 32 1.700 20.386 63.661
Cablemodem 788 6.007 15.093 27.002
820 7.707 35.479 90.663
2000 2001 2002 2003

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

2.2 Mercado de acceso a Internet
El mercado de acceso a Internet est constituido principalmente por empresas que poseen
una conexin con la red internacional (backbone de Internet) y/o empresas que se conectan a
terceros locales que cuentan con conexin al backbone de Internet y al NAP (Network access
point) local. Estas empresas ofrecen a los usuarios finales sus servicios de acceso a los
contenidos de Internet, y son denominadas comnmente como ISPs (Internet Service
Providers). Para brindar sus servicios, los ISPs deben estar inscritos en el registro de empresas
prestadoras de servicios de valor aadido del Ministerio de Transportes y Comunicaciones.
Los ISPs, para proveer sus servicios necesitan de dos conexiones: una con la red Internet (el
backbone de Internet) y otra para llegar a los usuarios que desean acceder a Internet. Para
satisfacer su necesidad de conexin con el backbone de Internet, los ISPs pueden contratar un
acceso directo al backbone internacional (usualmente mediante un enlace satelital o fibra
ptica submarina). Sin embargo, tambin pueden contratar los servicios de un ISP local que
tenga conexin con el backbone internacional y que revenda dicho acceso.
Para acceder al usuario final, los ISPs necesitan hacer uso de los servicios provistos en el
mercado de infraestructura de acceso al ISP, es decir, conectarse con alguna red
(generalmente local) que permita la transmisin de datos IP hasta el ISP. De esta manera, se
59
establece la relacin existente entre el mercado de infraestructura de acceso al ISP y el
mercado de acceso a Internet.
En el Per, a fines del ao 2003, el ancho de banda de acceso directo al backbone
internacional, sumando los anchos de banda de todos los ISPs locales con salidas
internacionales era de 870 Mbps aproximadamente para trfico saliente (upstream) y 970
Mbps aproximadamente para trfico entrante (downstream). Los principales proveedores de
Internet a los cuales se conectan los ISPs locales son WorldNet, Global Crossing, Impsat USA,
COMSAT, Telefnica Empresas y Teleglobe, entre otros. Adems, para el intercambio de
informacin a nivel local, siete
61
de los principales ISPs a nivel local estn conectados al NAP
Per
62
, para lo cual, cuentan con un ancho de banda simtrico de 64 Mbps.
2.3 Acceso a travs de Cabinas Pblicas
En el mercado peruano tambin existen diversas empresas y personas naturales que brindan
acceso comunitario a Internet a travs de Cabinas Pblicas de Internet. En ellas los usuarios,
despus del pago respectivo, pueden acceder a Internet y hacer uso de las computadoras
(PCs) propias de la cabina. Las cabinas pblicas de acceso a Internet constituyen
principalmente un medio de acceso de los usuarios residenciales. Sin embargo este tipo de
acceso implica el recurrir a un establecimiento especfico en donde se ofrece acceso a
Internet y uso de PCs para dicho fin. En este caso, la cabina que brinda el servicio tiene un
acceso dedicado con el proveedor, el cual utiliza para compartir el acceso con un nmero
determinado de computadoras que se encuentran conectadas en una red de rea local (LAN).
La Red Cientfica Peruana fue la primera compaa que empez a brindar este acceso
comunitario en el Per. Este servicio es sumamente beneficioso para aquellos usuarios que no
cuentan con los medios necesarios para adquirir los equipos requeridos para acceder a
Internet. Por otro lado tambin es beneficioso para los usuarios que requieren un uso
eventual de Internet y no les es conveniente pagar los costos de contratar a un ISP.
Debido a la gran oferta de lneas dedicadas de acceso a Internet por parte de varios ISPs, al
abaratamiento gradual de las PCs y a la demanda de la poblacin, a diciembre de 2001
existan aproximadamente a nivel nacional 1,973 cabinas de acceso a Internet. De acuerdo
con la informacin reportada por las empresas operadoras - que subestima el nmero de
cabinas pblicas pues no incluyen las cabinas que acceden a Internet a travs de ADSL, dado
que existen limitaciones con la identificacin del tipo de suscriptor que contrata este
servicio- a diciembre 2002 se reportaron 1,281 cabinas y 766, a diciembre 2003. Asumiendo
que todos los suscriptores de ADSL de velocidades de 512kbps a ms reportados como
residenciales corresponden a cabinas pblicas, a diciembre de 2003 operaran alrededor de 11
mil cabinas. Cabe agregar que dichas cabinas usan enlaces dedicados almbricos e
inalmbricos, as como ADSL.






61

A diciembre del 2003, los integrantes del NAP eran BellSouth, Telefnica del Per, COMSAT, RCP-Infoductos, Diveo, AT&T (ahora Telmex)
e Impsat.
.

62

El NAP Per opera desde abril del 2001, como consorcio que administra AMCHAM (se encuentra fsicamente en su local) y
es
operado por
INICTEL
.

60
Grfico VI.11: Evolucin del nmero de Cabinas Pblicas (1999-2003)
1,372
1,973
2,907
10,785
0
2000
4000
6000
8000
10000
12000
1999 2000 2001 2002 2003
Lneas dedicadas almbricas Lneas dedicadas inalmbricas
Nuevas tecnologas

Nota: Los datos de los aos 2002 y 2003 fueron estimados asumiendo que los
suscriptores residenciales que contratan accesos con velocidades de 512 kbps a
ms corresponden a cabinas pblicas.
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.
3. Usuarios de Internet
Si bien no se cuenta con estadsticas exactas en el mbito nacional que sealen cuntos
usuarios de Internet hay en el Per, los estudios realizados en la ciudad de Lima, permiten
hacer algunas aproximaciones de los perfiles de los usuarios de las cabinas pblicas de
Internet, para ello se utilizar el estudio de Apoyo Opinin y Mercado.
De acuerdo con las cifras de Apoyo Opinin y Mercado (2003), se calcula que de los 7 millones
870 mil habitantes de Lima Metropolitana, ms de 2 millones de personas (2597,000) han
tenido acceso a Internet. Segn Apoyo, del total de internautas limeos, a junio del ao 2002,
89% de ellos son usuarios de las cabinas pblicas de Internet. Respecto al lugar habitual de
conexin a Internet, el 71% seala hacerlo desde cabinas pblicas de Internet. Para los
usuarios de niveles socioeconmico D y E las cabinas constituyen prcticamente su nico
punto de acceso. En cambio, en niveles socioeconmicos altos, si bien constituye el principal
punto de acceso, existen otros puntos de importancia para la conexin, como los centros de
estudios.
Segn la informacin reportada por los ISPs, el nmero de suscriptores de Internet (personas
naturales o jurdicas que contratan el acceso a Internet) en Per se distribuye, segn el tipo
de acceso contratado, conforme se seala en el grfico VI.9. De acuerdo a estos datos, el
nmero de suscriptores se ha incrementado por el aumento de suscriptores de nuevas
tecnologas (cablemdem, ADSL, WAP y otros).

61
Grfico VI.12: Suscriptores de Internet por tipo de acceso (1999-2003)
120,1
133, 6
173,6
212,7
269, 2
35,5
90, 7
1,1 3,3 6,2 6,1
190, 1
130,2
14,6
7,7 0, 8
6,3
0
70
140
210
280
1999 2000 2001 2002 2003
M
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Dial-up Acceso mvil ADSL + Cablemodem Lneas dedicadas

Fuente: Empresas operadoras
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.
4. Empresas en el Mercado
Hasta diciembre de 2003, de las 199 empresas registradas en las diferentes modalidades de
valor aadido, 98 estaban inscritas en la modalidad de Servicio de Conmutacin de Datos por
paquetes (Internet). Segn los datos reportados por los operadores a diciembre de 2003,
existan 29 empresas que brindaban acceso a Internet. El nmero de empresas registradas
creci rpidamente: en el ao 1994 haban dos empresas registradas; en diciembre de 1998,
32; en diciembre de 2002, 92 empresas y en el ao 2003, 98.
Las empresas estn dedicadas a distintos segmentos y ofrecen distintos medios de conexin:
dial-up, lneas dedicadas, ADSL, cablemdem y acceso mvil (WAP). De acuerdo con la
informacin remitida por los operadores a diciembre de 2003, 16 empresas ofrecan el
servicio a clientes residenciales. El segmento empresarial era cubierto por 26 empresas.
Mientras que en el segmento de cabinas pblicas operaban 13 empresas.
Se debe mencionar que cinco empresas que ofrecen acceso a Internet pertenecen al Grupo
Telefnica: Telefnica del Per S.A.A., Telefnica Mviles S.A.C. (T. Mviles), Telefnica
Multimedia S.A.C. (T. Multimedia), Telefnica Empresas S.A.C. (T. Empresas) y Terra
Networks Per S.A. (Terra).
5. Participaciones de Mercado
De acuerdo con los datos reportados a diciembre de 2003, en el segmento de usuarios
residenciales, VaBCP
63
(acceso dial-up) controla el 27% del mercado, seguida por Terra
(acceso dial-up) con 20.5% y Telefnica del Per con el 17.1%, adems T. Multimedia (acceso
a travs de cablemdem) posee 8.4% de participacin, con lo que el grupo Telefnica posee el
46% del mercado. Otras empresas en el mercado son TIM (acceso dial-up mvil), con el 10%,
QNET (8.6%) y Americatel (6.1%). Cabe mencionar que en el ao 2001, los operadores de
lneas dedicadas inalmbricas ingresaron al segmento residencial ofreciendo paquetes de
conexin asequibles para los usuarios, sin embargo esta modalidad de acceso slo alcanz
0.5% del total de suscriptores residenciales en el ao 2003.


63
VaBCP (Banco de Crdito del Per) brinda acceso a Internet va dial-up en forma gratuita a sus
clientes. Esta empresa compra los accesos a Internet a la empresa Telefnica Empresas.
62
Grfico VI.13: Participacin de mercado Segmento Residencial (Dic. 2003)
Otros (*)
2.3%
Terra
20.5%
VaBCP
27%
Americatel
6.1%
TdP
17.1%
TIM
10%
Qnet
8.6%
Tmultimedia
8.4%

Nota: No se incluy a los suscriptores del servico WAP.
(*) Incluye a 9 empresas con menos de 1 % de participacin.
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

En el segmento de usuarios empresariales, se observa una mayor diversidad de operadores
(ver el grfico VI.11). La empresa con mayor porcentaje en el total de suscriptores reportados
es TIM con 25.6% seguida por T. Empresas con 19% de participacin, esta ltima ofrece
accesos dedicados almbricos e inalmbricos a Internet. Las empresas mviles cuentan con un
gran nmero de suscriptores. Sin embargo, se tiene que considerar que mientras la
suscripcin de una lnea dedicada brinda acceso a todos los empleados de una empresa, la
suscripcin de una lnea mvil solamente brinda un acceso individual a Internet.

Grfico VI.14: Participacin de mercado Sector Empresarial (Dic. 2003)
Inf oductos
6,6%
TdP
6,2%
Americatel
4,1%
TIM
25,6%
Tempresas
19,0%
Terra
18,5%
Nextel
16,5%
Otros (*)
3,6%

Nota: No se incluy a los suscriptores del servico WAP.
(*) Incluye a 19 empresas con menos de 1 % de participacin.
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

El segmento de cabinas pblicas est dominado por el Grupo Telefnica, los suscriptores de
T. Empresas representan el 53.7% del total reportado
64
; seguidamente Digital Way cuenta con

64
Para el clculo no se consideran las cabinas pblicas que se conectan a travs de ADSL, debido a
falta de informacin acerca de la desagregacin por tipo de suscriptor.
63
16.7% del mercado y AT&T (hoy Telmex) con 9.3%. De otro lado, las dems empresas cuentan
con menos de 8% cada una.

Grfico VI.15: Participacin de mercado Cabinas Pblicas (Dic. 2003)
Tempresas
53.7%
Telmex
9.3%
Wi Net
8.0%
Millicom
4.0%
GTH
2.1%
Digital Way
16.7%
Otros
2.1%
Comsat
4.2%

Nota: No incluye a las cabinas pblicas que acceden a Internet a travs de ADSL.
(*) Incluye a 5 empresas con menos de 1 % de participacin.
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

6. Tarifas de Acceso a Internet
65

De acuerdo con los datos reportados por las empresas, a diciembre de 2003, Terra y Qnet
ofrecan una cuenta de correo y una cuenta de acceso a Internet por un pago anual de US$ 90
(con IGV) y US$ 60 anuales respectivamente, mientras que RCP ofrece el mismo servicio por
un pago anual de US$ 36.00 y VaBCP lo hace gratuitamente para los clientes de Banco de
Crdito del Per. Adems estas empresas ofrecen otros paquetes de conexin que incluyen un
mayor nmero de cuentas de correo a tarifas mayores.

Cuadro VI.2: Precio anual del servicio Dial-up - US$ con impuestos (Dic. 2003)
Cyberline 92,88
Deltrn 60
Perusat 71,4+0,026 por min.
Qnet 60
RCP 36
Telefnica Mviles Tarifa mvil-fijo
Telefnica Empresas 40,32
Terra 90+US$10 mensual

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

Con respecto a las tarifas de las lneas dedicadas almbricas e inalmbricas, stas varan de
acuerdo al ancho de banda y el overbooking
66
que ofrecen. Se observa que las tarifas de Qnet
y Bellsouth son las ms bajas para los anchos de banda menores a 64Kbps, en el caso de lneas
dedicadas almbricas. Con respecto a las lneas dedicadas inalmbricas las tarifas de Millicom
son las menores del mercado para anchos de banda menores a 64Kbps. De otro lado para
anchos de banda de 512 Kbps y mayores, considerando lneas almbricas, las tarifas de
Bellsouth eran a diciembre de 2003 las ms favorables del mercado.

65

Se debe mencionar que las tarifas presentadas corresponden a las tarifas de lista y por lo tanto no incluyen ofertas ni promociones.
66

El overbooking se define como el ratio de sobresuscripcin de los enlaces a Internet.
64

Cuadro VI.3: Precios mensuales de las Lneas Dedicadas Almbricas - US$ con impuestos
(Dic. 2003)
BW < = 64 kbps 297,5 357 357 178,5 334 475 308,21 428,4 178,5
64 < BW <= 128 kbps 535,5 476 476 535.5 535 750 556,92 652,12 178,5
128 < BW <= 256 kbps 892,5 690,2 684,25 887 1178 940,1 1094,8 357
256 < BW <= 512 kbps 1071 1464 1825 1849,26 1761,2 476
512 < BW <= 1024 kbps 1933,75 2559 2733 2757,23 3332 1190
1024 < BW <= 2048 kbps 3800 3302,25 3296 4053 4879 1785
BW > 2048 kbps 70200,48
Bellsouth Telmex
Telefnica
Empresas
Va
Per
Impsat Perusat Qnet RCP
Cyberli
ne
Digital
Way
Globalcrossing

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

Cuadro VI.4: Precios mensuales de las Lneas Dedicadas Inalmbricas - US$ con impuestos
(Dic. 2003)
BW < = 64 kbps 208,2 108,21 357 330,4 286
64 < BW <= 128 kbps 416,68 83,3 329,44 476 554,6 488
128 < BW <= 256 kbps 643,17 249,9 584,17 684,25 908,6 821
256 < BW <= 512 kbps 1210 535,5 491,6 1071 1593 1428
512 < BW <= 1024 kbps 2024,5 714 1889,5 1933,75 2690,4 2440
1024 < BW <= 2048 kbps 3800 3302,25 3035
Americatel
Digital
Way
Millicom Impsat Winet RCP

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

Actualmente se est ofreciendo en el mercado el servicio de acceso a Internet mediante
tecnologa ADSL, que compite con el acceso mediante lneas dedicadas de bajas velocidades.
Hasta diciembre de 2003, para suscriptores residenciales slo Telefnica del Per ofreca este
servicio (Speedy). Los precios de este servicio dependen del ancho de banda que se brinde
(ver cuadro VI.4).

Cuadro VI:5: Precio mensual del ADSL - US$ con impuestos (Dic. 2003)
Telefnica del Per
ADSL 128/64 kbps 44,37
ADSL 256/128 kbps 66,56
ADSL 512/128 kbps 99,84
ADSL 2048/300 kbps 297,5

Fuente: Telefnica del Per S.A.A.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

Con respecto a las tarifas del servicio de acceso a Internet a travs de la red de televisin por
cable. Tanto T. Multimedia como Star Global Com (empresa que opera en Arequipa y Tacna)
brindan este servicio. Cabe sealar que para la prestacin de estos servicios se requiere, en el
caso de T. Multimedia, la contratacin del servicio de cable en cualquiera de sus dos
modalidades y contar con una computadora con tarjeta de red.

65
Cuadro VI.6: Precio mensual del servicio de Cablemdem - US$ con impuestos (Dic. 2003)
Telefnica Multimedia 35,30
Star Global Com 40,00
Precio del servicio de cablemdem

Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.
66
SECCIN VII: MERCADO DE TELEVISIN POR CABLE
1. El Servicio de Televisin por Cable
El Reglamento de la Ley de Telecomunicaciones, clasifica como Servicios Pblicos de Difusin,
entre otros, al Servicio de Distribucin de Radiodifusin por Cable (tambin llamado
Televisin por Cable). Como su nombre lo indica, un sistema de televisin por cable o CATV
(Community Antena Televisin) es simplemente un medio que transporta seales de televisin
hasta el hogar por medio de un cable en lugar de una antena receptora.
Segn el artculo 90 del mencionado reglamento, el servicio de distribucin de televisin por
cable se define como aquel que distribuye seales de radiodifusin de multicanales a
multipunto a travs de cables y ondas radioelctricas, desde una o ms estaciones
pertenecientes a un mismo sistema de distribucin, dentro del rea de concesin.
Resulta tambin importante distinguir los diferentes tipos de seales que son recibidas y
transmitidas por la televisin por cable:
Seales de canales abiertos: Son aquellas que pueden ser captadas por un televisor
convencional (seales UHF y VHF). La recepcin de estas seales se realiza por medio de
antenas tipo Yagui diseadas para la frecuencia de cada canal y montadas sobre mstiles.
Seales de televisin va satlite: Son aquellas transmitidas desde un satlite. La
recepcin se realiza a travs de antenas parablicas.
Seales propias: Son las producidas independientemente por cada empresa de televisin
por cable.

Existen tres modalidades tcnicas a travs de las cuales se puede prestar este servicio, las
cuales se describen a continuacin. Se debe precisar que en la presente seccin televisin
por cable comprende las tres modalidades del servicio de Distribucin de Radiodifusin por
Cable.
a) El Cable Fsico.
Se trata de una modalidad de televisin por cable en la cual las seales son emitidas desde la
cabecera a travs de una red cableada hacia los usuarios. Generalmente, sta es una red
hbrida (HFC), con una parte de fibra ptica y otra de cables coaxiales que es la que llega al
domicilio de los usuarios.
Un sistema de televisin por cable (red de comunicaciones de banda ancha) consiste en los
siguientes componentes: cabecera de red, sistema de distribucin y equipos en el domicilio
del cliente. En general una red de televisin por cable metropolitana de gran extensin, como
la red de Telefnica Multimedia S.A.C., es del tipo Red Hbrida Fibra/Coaxial (HFC), es
decir tiene dos partes bien definidas en el sistema de distribucin: una parte ptica y una
parte elctrica. Las redes de menor extensin son generalmente slo de cable coaxial.
b) El Multipoint Microwave Distribution System (MMDS)
El MMDS es un servicio de difusin de televisin inalmbrica. Esta tecnologa permite emitir
programas de televisin en frecuencias de microondas, transmitiendo la seal desde una
estacin inalmbrica (antena transmisora) hacia las antenas de cada uno de los suscriptores
situadas en sus domicilios.
c) Difusin directa por satlite
Se trata de una modalidad de televisin por cable en la cual las seales son recibidas
directamente desde un satlite geoestacionario mediante pequeas antenas parablicas
situadas en el domicilio de los suscriptores.
17. 2. Desarrollo del Mercado de Televisin por Cable
En el ao 1994 existan seis (6) empresas formales en el negocio de televisin por cable, de
stas TeleCable, Cablesistemas y CPT (actualmente Telefnica Multimedia S.A.C., filial de
67
Telefnica) operaban en Lima. Posteriormente, el nmero de concesiones y de empresas
concesionarias para la prestacin de dicho servicio se increment sostenidamente hasta ser
159 y 133 respectivamente, a diciembre de 2003. Asimismo, el nmero de suscriptores de
televisin por cable, medido por el nmero de suscriptores de la empresa Telefnica
Multimedia S.AC. (en adelante T. Multimedia), se increment, entre 1994 y 2003, a una tasa
promedio anual de 57% (ver el grfico VII.1).

Grfico VII. 1: Evolucin del nmero de suscriptores de televisin por cable de Telefnica
(1994-2003)
225%
432%
149%
21%
7% 7%
-8.8%
9.1%
-2%
0
50
100
150
200
250
300
350
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002(1) 2003 (1)
S
u
s
c
r
i
p
c
i
o
n
e
s

(
m
i
l
e
s
)
-120%
0%
120%
240%
360%
480% T
a
s
a

d
e

C
r
e
c
i
m
i
e
n
t
o

A
n
u
a
l
Suscripciones Tasa de crecimiento

(1) A diferencia de los aos anteriores no incluye usuarios en baja definitiva o temporal.
Fuente: Telefnica del Per y Telefnica Multimedia.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

A diciembre de 2003 el nmero total de abonados al servicio de difusin por cable a nivel
nacional ascendi aproximadamente a 434,040. De stos, el 76% (alrededor de 329,195)
corresponden al departamento de Lima (incluyendo la provincia de Callao); mientras que el
24 % (alrededor de 104,845) corresponden al resto de departamentos (ver Grfico VII.2).
Los departamentos con mayor nmero de abonados, despus de Lima, son Arequipa, con
aproximadamente 19,598 suscriptores (que representa el 4,5 por ciento respecto al total de
abonados), La Libertad con aproximadamente 19,280 (4,4 por ciento) y Lambayeque con
9,153 (2,1 por ciento). Mientras que en el resto de departamentos se registran menos de 7 mil
abonados de este servicio, cifras que representan a lo ms 1,6 por ciento respecto del total
de abonados; siendo Huancavelica el departamento con menor nmero de abonados: 130 que
representa slo el 0,03% respecto del total. En el cuadro VII.1 se presenta el nmero de
abonados por departamento reportado por 69 empresas, que representan 53% del total de
empresas con concesin.

68
Grfico VII. 2: Distribucin de clientes del servicio de televisin por cable por
departamento (2003)

Nota: Los porcentajes representan el peso porcentual de cada departamento respecto al total de abonados.
Fuente: Empresas operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

Cuadro VII. 1: Distribucin de abonados de los servicios de difusin por cable, por
departamentos (Dic. 2003)
D e p a r t a me n t o
C o n e x i o n e s
e n S e r v i c i o
P e n e t r a c i n
p o r 1 0 0 0 h a b .
Li m a 3 2 9 . 1 9 5 3 7 , 6 1
A r e q u i p a 1 9 . 5 9 8 1 7 , 4 9
L a L i b e r t a d 1 9 . 2 8 0 1 2 , 5 2
P i ur a 1 1 . 0 7 9 6 , 6 2
L a mb a y e q u e 9 . 1 5 3 8 , 0 5
C u s c o 6 . 8 7 9 5 , 5 9
L o r e t o 6 . 1 9 0 6 , 6 9
T a c n a 5 . 0 4 4 1 6 , 4 9
A n c a s h 5 . 0 3 3 4 , 4 5
J u n n 4 . 5 2 6 3 , 5 7
H u n u c o 4 . 4 8 0 5 , 4 1
T u m b e s 2 . 9 5 2 5 , 2 1
A y a c u c h o 2 . 3 3 7 1 4 , 4 3
Mo q u e g u a 2 . 2 6 5 1 3 , 9 8
S a n M a r t n 1 . 5 9 9 2 , 0 7
I c a 1 . 5 8 0 2 , 2 4
A m a z o n a s 1 . 0 9 0 2 , 4 8
C a j am a r c a 9 8 1 0 , 6 4
P a s c o 3 1 3 1 , 1 4
Uc a y a l i 2 3 0 0 , 5 0
Hu a n c a v e l i c a 1 3 0 0 , 2 9
Ap u r m a c 1 0 6 0 , 2 2
S u b T o t a l L i m a 3 2 9 . 1 9 5 3 7 , 6 1
S u b T o t a l R e s t o d e l P e r 1 0 4 . 8 4 5 5 , 6 4
T O T A L 4 3 4 . 0 4 0 1 5 , 8 7

Fuente: Empresas Operadoras
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

Segn Apoyo Opinin y Mercado, a julio del 2002 el 93% de los hogares en Lima Metropolitana
tena televisin. En los niveles socioeconmicos (NSE) A y B, la penetracin de la televisin es
100% y 98% respectivamente, mientras que en los dems niveles socioeconmicos supera el
90%. Sin embargo, la penetracin del servicio de televisin por cable a julio de 2003 alcanza
el 93% slo en el NSE A y en promedio es 26% (ver cuadro VII.2).
69
Cuadro VII. 2: Penetracin del Servicio de Televisin por Cable en Lima Metropolitana
(1997-2003)
Nivel Socioeconmico 1997 1998 1999 2000 (jul.) 2001 (jul.) 2002 (jul.) 2003 (jul.)
NSE A 88% 88% 84% 95% 96% 90% 93%
NSE B 21% 51% 56% 68% 59% 65% 60%
NSE C 3% 18% 16% 23% 22% 20% 30%
NSE D 0% 1% 3% 5% 5% 6% 15%
Hogares 10% 20% 18% 23% 23% 22% 26%

Fuente: Apoyo Opinin y Mercado.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

18. 3. Empresas en el mercado
Las empresas que proveen el servicio de televisin por cable en el Per se caracterizan por su
heterogeneidad y dispersin en cuanto a participacin de mercado, precios, servicio y
estructura.
A diciembre de 2003, se otorgaron un total de 159 concesiones a 133 empresas para la
prestacin de servicios de televisin por cable, en las modalidades de almbrico u ptico (154
concesiones), MMDS (3 concesiones) y difusin directa por satlite (2 concesiones). Cabe
mencionar que an no operan empresas bajo la modalidad de difusin directa por satlite.
Segn datos de diciembre de 2003, slo tres empresas en el Per cuentan con ms de 10 mil
suscriptores: T. Multimedia (339,739), Boga Comunicaciones S.A. (13,799) y Star Global Com
S.A. (11,905). De las 69 empresas que reportaron estar en operacin a diciembre de 2003, 20
poseen entre mil y cinco mil suscriptores; y 43, menos de mil suscriptores. De ello se deduce
que las mayora de empresas son de pequea escala. Adems, se debe resaltar que son pocas
las empresas que operan en una misma rea geogrfica.
19. 4. Participaciones de Mercado
A nivel nacional, la empresa con mayor nmero de abonados de cable es T. Multimedia con
339,739 abonados, representando el 77 % del mercado respecto al total de abonados del pas
(ver grfico VII.3). Entre los aos 2002 y 2003 esta empresa muestra un crecimiento de 9 %.
En el mercado de televisin por cable, en la provincia de Lima, T. Multimedia (Cable Mgico),
cuenta con la red de fibra ptica ms grande y con un numeroso personal de servicio y cuerpo
de ventas. A diciembre del ao 2003 cuenta con 294,310 abonados, nmero que representa el
93,3% de abonados respecto al total de la provincia de Lima.
En esta provincia tambin operan otras empresas como Boga Comunicaciones S.A. (Cable
Express), que cuenta con 10,358 abonados (3,3 % del total provincial), TeleCable Siglo XXI
S.A. (Metropolis), que cuenta con 6,426 abonados (2,04% del total provincial) y otras cuatro
(4) empresas, que representan slo el 1,4% del total a nivel de la provincia de Lima.
De acuerdo a informacin a diciembre de 2003, T. Multimedia mantiene en Arequipa el 61,5 %
de participacin respecto del total de abonados de esa ciudad, el 60,6 % en Chiclayo y el 89 %
en Chimbote; mientras que en Cuzco, Trujillo y Huancayo mantiene el 100 % de participacin
de mercado. As, si se consideran solamente los departamentos donde opera T. Multimedia, la
participacin de esta empresa es 83% (ver grfico VII.3).


70
Grfico VII. 3: Distribucin de clientes de TV por cable a nivel nacional (2003)
Nivel Nacional
Otros
operadores
23%
Telefnica
Multimedia
77%
Departamentos donde opera T.
Multimedia *
Promedio
de otros
operadores
17%
Promedio
de
Telefnica
Multimedia
83%

Nota: Los datos no incluyen a los clientes de la empresa TV Cable S.A en el campamento minero
Magma Tintaya.
* Los departamentos son Lima, Arequipa, Cusco, La Libertad, Piura, Lambayeque, Ancash y Junn.
Fuente: Empresas Operadoras
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico OSIPTEL.

20. 5. Tarifas de los Servicios ofrecidos en el mercado
En el cuadro VII.3 se puede observar el nmero de canales de los paquetes ofrecidos por
algunos de las empresas operadoras del servicio de televisin por cable y los precios
correspondientes. La variedad de precios y de servicios es grande: las tarifas van desde S/.10
hasta S/.122 (con impuestos) por servicios que contienen entre 5 y 77 canales. Sin embargo,
esta gran variedad de ofertas no se traduce en una diversidad de alternativas para los
consumidores ya que generalmente las empresas brindan servicios en zonas geogrficas
distintas, zonas de alta densidad poblacional y con un adecuado poder adquisitivo. Son pocas
las zonas del pas donde los habitantes tienen la posibilidad de acceder a este tipo de
servicios y pueden elegir entre dos o tres alternativas de provisin de televisin por cable.

Cuadro VII. 3: Tarifa mensual y nmero de canales de empresas operadoras por
departamento (Dic. 2003)

Departamentos Empresas
Nmero
de Canales
Tarifa
(S/. inc. IGV)
TV Cable Satlite Bagua EIRL 18 S/. 42
Cable Visin Chachapoyas EIRL 27 S/. 25
Julio Csar Silva Reina 21 S/. 20
Asociacin de Cable Visin San Jacinto 20 S/. 10
Telecable Casma 21 S/. 25
Televisora Satelital SAC 38 S/. 38
Telefnica Multimedia SAC* 77 S/. 88
Aquino Colquehuanca Abdon Abel 13 S/. 35
Telefnica Multimedia SAC* 77 S/. 88
Star Global Com SA** 86 S/. 92
Cable Zofri SCRL 39 S/. 45
Ayacucho ISEG SRL 53 S/. 35
Telecomunicaciones Universo EIRL 12 S/. 30
Cable Jan S.R.L 55 S/. 55
Cusco Telefnica Multimedia SAC* 77 S/. 88
Huancavelica Braulio Dante Macarlup Escolstico 5 S/. 15
Edwing Oswaldo lvarez Daz 20 S/. 25
Cable Visin Hunuco EIRL 68 S/. 45
Ica Cable Junior SA 43 S/. 79
Tele Cable Pangoa SRL 23 S/. 21
Tarma Vision SRL 15 S/. 35
Cable Visin Hunuco EIRL 53 S/. 35
TV Cable y Telecomunicaciones SAC 24 S/. 35
TV Cable y Telecomunicaciones SA 34 S/. 35
Telefnica Multimedia SAC* 77 S/. 88
Elvis Len Montero 15 S/. 15
Isidro Alberto Cabanillas Urbina 14 S/. 18
Hunuco
Junn
Amazonas
Ancash
Arequipa
Cajamarca





71
Cuadro VII.3: Tarifa mensual y nmero de canales de empresas operadoras por
departamento (cont.)

Departamentos Empresas
Nmero
de Canales
Tarifa
(S/. inc. IGV)
JR Telecom SRL 50 S/. 35
Antenas Cable Vision Satlite SA 65 S/. 45
Csar Humberto Minaya Velsquez 16 S/. 15
Telecable Siglo 21 SAA 63 S/. 60
Korea Peru SA 33 S/. 35
Jesus Alejandro Napuri Dvila 28 S/. 16
Telecable Siglo 21 SAA 63 S/. 60
Televisin Total SAC 40 S/. 25
H & C TV SA 49 S/. 29
Boga Comunicaciones SA 70 S/. 69
Benjamin Segundo Crdenas Saldaa 32 S/. 25
Telefnica Multimedia SAC* 77 S/. 122
Patelcom SRL 20 S/. 15
Radio TV. H.P.CH. EIRL 49 S/. 30
Luis Gonzalo Fuentes Sotelo 18 S/. 18
Cable Video Peru SAC 55 S/. 40
Asociacin Comunitaria Tv Satlite Ventanilla 14 S/. 41
Tv Cable del Norte SRL 32 S/. 28
ASELEC SRL 54 S/. 30
Televisin Alvis EIRL 17 S/. 38
TV Cable San Juan SRL 70 S/. 40
Cable Club SCRL 39 S/. 32
Cable Zofri SCRL 60 S/. 56
Telefnica Multimedia SAC* 77 S/. 88
Parablica TV SAC 37 S/. 45
Telecable Paita SRL 33 S/. 45
Supercable Televisin SRL 70 S/. 64
Cable Visin Crdenas EIRL 16 S/. 15
TV Cable "Rioja" EIRL 29 S/. 20
Neomicia Del Aguila Pinto de Mori 6 S/. 52
Tacna Star Global Com SA** 85 S/. 96
TVS Tumbes SAC 60 S/. 40
TV Satlite EIRL 60 S/. 40
Ucayali Enlida Cabanillas de Gonzales 20 S/. 30
San Martn
Tumbes
Lima
Loreto
Moquegua
Piura

(*) Tarifas que corresponden al Paquete Bsico.
(**) Tarifas que corresponden al Servicio Platinum.
Fuente: Empresas Operadoras.
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.
72
SECCIN VIII: INFORMACIN ADICIONAL SOBRE EL SECTOR DE
TELECOMUNICACIONES EN PER
21. 1. Inversin en el Sector
La inversin es importante para el desarrollo del sector, principalmente, porque la prestacin
de servicios de telecomunicaciones requiere de inversiones importantes en infraestructura y
acceso a nuevas tecnologas. De acuerdo con la informacin reportada por 18 de las empresas
principales del mercado peruano, en el ao 2000, la inversin fue alrededor de US$ 500
millones. En los aos 2001 y 2002 la inversin se contrajo; sin embargo, se increment en 6%
entre los aos 2002 y 2003 (ver grfico VIII.1). As, la inversin alcanzada a diciembre de 2003
fue aproximadamente US$ 318 millones, de los cuales el 54% fue invertido por empresas del
Grupo Telefnica (Telefnica del Per S.A. y filiales, Telefnica Mviles, Telefnica Empresas
y Terra Networks).

Grfico VIII. 1: Inversin Anual en Telecomunicaciones Millones de US$ (2000-2003)
503
318
185
492
227
265
300
136
164
318
172
146
-
100,00
200,00
300,00
400,00
500,00
M
i
l
l
o
n
e
s

d
e

U
S
$
2000 2001 2002 2003
Total de la muestra Grupo Telefnica Otras empresas

Nota: Grupo Telefnica incluye Telefnica del Per S.A. y filiales, Telefnica Mviles,
Telefnica Empresas y Terra Networks.
Fuente: Principales empresas operadoras (Americatel, Bellsouth, Boga, Full Line, Gamacom,
GTH, IDT, Impsat, Nextel, Perusat, System One World, Star Global Com, Telefnica
Empresas, Telefnica Mviles, Telmex, Terra Networks, Telefnica del Per y TIM).
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

De acuerdo con la informacin reportada por esta muestra de empresas, el porcentaje
promedio de inversin extranjera directa realizada por las empresas a diciembre de 2003 fue
86% del monto total de la inversin que realizaron. Adems, en el grfico VIII.2 se puede
observar la evolucin del stock de inversin extranjera directa en el sector de
comunicaciones.
73
Grfico VIII. 2: Inversin Extranjera en el Sector de Comunicaciones (1994-2003)
2, 003 2, 005 2, 007 2, 025
2, 099
2, 354
2, 638
2, 784
2, 983
3, 708
30% 26%
45%
40%
32%
28%
26% 25% 26% 26%
0
800
1,600
2,400
3,200
4,000
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
S
t
o
c
k

d
e

I
E
D

e
n

C
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m
u
n
i
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a
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(
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s

d
e

U
S
$

c
o
r
r
i
e
n
t
e
s
)
0.0%
20.0%
40.0%
60.0%
80.0%
%


r
e
s
p
e
c
t
o

d
e
l

T
o
t
a
l

d
e

I
E
D
Millones de US$ corrientes % del Total de IED

Fuente: Proinversin Agencia de Promocin de la Inversin Privada.

De acuerdo con informacin publicada por Proinversin, los principales inversionistas
extranjeros en el sector de comunicaciones en el Per provienen de Espaa, Reino Unido,
Estados Unidos, Pases Bajos, Panam, Francia y Uruguay (ver cuadro VIII.1). La mayor parte
de la inversin proviene de Espaa, como se puede observar en el grfico VIII.3.

Cuadro VIII. 1: Principales inversionistas en el Sector de Comunicaciones (Dic. 2002)
Inversionista Empresa Pais
1 T.I. TELEFONICA DE ESPAA TELEFONICA PERU S.A. ESPAA
2
TIM INTERNATIONAL N.V. ANTES
STET MOBILE HOLDING N.V.
TIM PERU S.A.C. PAISES BAJOS
3 BELLSOUTH PERU BVI LIMITED BELLSOUTH PERU S.A. REINO UNIDO
4
TRANSAMERICA ENERGY
COMPANY
INVERSIONES ELEGIA S.R.L. REINO UNIDO
5
NEXTEL INTERNATIONAL (PERU)
LLC.
NEXTEL DEL PERU S.A. REINO UNIDO
6 PSEG AMERICAS LTD. INVERSIONES ELEGIA S.R.L. REINO UNIDO
7
MOTOROLA INTERNATIONAL
DEVELOPMENT CORPORATION
NEXTEL DEL PERU S.A. EE.UU.
8 MILLICOM HOLDING PERU NV MILLICOM PERU S.A. PAISES BAJOS
9 CORPORACION VICMAR S.A. BELLSOUTH PERU S.A. PANAMA
10 CENTENNIAL CAYMAN CORP. CCC HOLDINGS PERU S.R.LTDA EE.UU.
11 MTEL LATIN AMERICA INC. SKYTEL DEL PERU S.A. EE.UU.
12
EMERGIA S.A. ANTES
TELEFONICA SAM S.A.
EMERGIA PERU S.A.C. ANTES
TELEFONICA SAM DEL PERU
S.A.C.
URUGUAY
13
INTERNATIONAL WIRELESS
COMMUNICATIONS LATIN
AMERICA HOLDINGS
PROTEL S.A. REINO UNIDO
14
PRESTACION DE SERVICIOS DE
TELECOMUNICACIONES S.A.
RADIOTRONICA DEL PERU S.A. ESPAA
15 CRS AMADEUS AMERICA S.R.L. AMADEUS PERU S.A. URUGUAY
16 AMPER S.A
TELECOMUNICACIONES AMPER
PERU S.A
ESPAA
17 SHEARSON LEHMAN BROTHERS BELLSOUTH PERU S.A. EE.UU.
18
INTERNATIONAL WIRELESS
COMMUNICATIONS INC. (IWC)
PERU TEL S.A. EE.UU.
19 TE.SA.M. TE.SA.M. PERU S.A. FRANCIA
20 BRIGHTSTAR CORPORATION BRIGHTSTAR PERU S.R.L. EE.UU.
Fuente: Proinversin - Agencia de Promocin de la Inversin.

Fuente: Proinversin Agencia de Promocin de la Inversin Privada.
74
Grfico VIII. 3: Composicin de la Inversin Extranjera en Comunicaciones segn pas de
origen (2002)
ESPAA
68%
REINO UNIDO
18%
PAISES
BAJOS
13%
RESTO
1%
ESPAA REINO UNIDO PAISES BAJOS RESTO

Fuente: Proinversin Agencia de Promocin de la Inversin Privada.

22. 2. Empleo en el Sector
Debido al ingreso de nuevos operadores al mercado y al crecimiento de la penetracin de
servicios de telecomunicaciones en el pas, el sector de telecomunicaciones ha requerido un
mayor nmero de trabajadores. Entre los aos 1998 y 2001, el nmero de trabajadores se
increment a una tasa promedio anual de 7.9%; sin embargo entre los aos 2001 y 2003 la
tasa promedio anual slo fue de 1.1%.
En el grfico VIII.4 se puede apreciar la evolucin del nmero de trabajadores de las empresas
A diciembre de 2003, el Grupo Telefnica contaba con 6,255 trabajadores, mientras que las
otras empresas contaban con 3,731. En el perodo 2000-2003, el nmero de trabajadores del
Grupo Telefnica se ha reducido levemente, mientras que el nmero de trabajadores de otras
empresas se ha incrementado a una tasa promedio anual de 14%.

Grfico VIII.4: Empleo Directo en el Sector de Telecomunicaciones - Nmero de
Trabajadores a fin de ao (2000-2003)
9.434
6.934
2.500
9.764
6.787
2.977
9.576
6.127
3.449
9.986
6.255
3.731
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
2000 2001 2002 2003
Total de la muestra Grupo Telefnica Otras empresas

Fuente: Principales empresas operadoras (Americatel, Bellsouth, Boga, Full Line,
Gamacom, GTH, IDT, Impsat, Nextel, Perusat, System One World, Star Global Com,
Telenica Empresas, Telefnica Mviles, Telmex, Terra, TIM y Telefnica del Per).
Elaboracin: Gerencia de Polticas Regulatorias y Planeamiento Estratgico - OSIPTEL.

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