Fonetica Esp Portugues

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VICENTE MASIP VICIANO

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Realidad Sentidos Captacin Abstraccin Ideas Conceptos (categoras) Juicios Raciocinios.

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seal: convencin dentro de un sistema abierto (marcadores, vacilaciones, titubeos..); signo: convencin dentro de un sistema cerrado (fonemas, grafemas..); smbolo: signo que realiza lo que significa (decticos, promesas, rdenes, amenazas, declaraciones de amor...) 2H ?AI @A? K E?=?E

Fonologa: significante de la Langue; conjunto de posibilidades fnicas del sistema lingstico; teora del sonido; partitura: Fonologa representativa: la Fonologa propiamente dicha; Fonoestilstica expresiva; Fonoestilstica enftica o apelativa. Fontica: significante de la Parole; realizacin concreta de las posibilidades fnicas; ejecucin del sonido; msica: Fontica articulatoria segmental (divisible) y suprasegmental (no divisible; Fontica acstica; Fontica perceptiva. !   ,ABE E?E AI @A . JE?= IAC A J=

Emisor Mensaje (Signo) Receptor Proceso onomasiolgico (codificador) / Proceso semasiolgico (descodificador). !  5EIJA = E C IJE? !  = CKA ? K J @AF IE>E E@=@AI@A IEIJA = E C IJE?  2=H A  HA= E =?E  ? ?HA J=@A =IF IE>E E@=@AI E C IJE?=I !  @ A@A IEC IE =

Oposicin distintiva: mecanismo fnico capaz de distinguir, por contraste, el contenido intelectual de dos palabras. Rasgo distintivo: cada una de las caractersticas fnicas de un fonema. Sonido: conjunto de unidades fonolgicas distintivas (fonemas) y no distintivas (ruidos). Fonema: mnima unidad fonolgica distintiva. Sonido codificado. Conjunto de rasgos distintivos. Variante o alfono: sonido sucedneo de un fonema; fonema realizado en un deterrminado contexto. Ruido: conjunto de unidades fonolgicas no distintivas. Sonido no codificado. Archifonema: conjunto de rasgos distintivos comunes a dos o ms fonemas. Neutralizacin: resultado del proceso fonolgico de un fonema que se convierte en archifonema. Vocal: emisin sin abstculos (Fontica); cumbre silbica (Fonologa).

significante (formulacin): fonolgico: / s a /; ortogrfico: silla significado (contenido cognitivo): objeto consistente que sirve para sentarse. ! !,E A IE @A IEC

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dimensin representativa: qu se dice?; dimensin expresiva: quin lo dice?; dimensin enftica: cmo se dice?

Semivocal: emisin sin obstculos (Fontica); margen silbico (Fonologa). Consonante: articulacin con obstculos (Fontica); margen silbico (Fonologa). Slaba: conjunto de vocal y consonante (Fontica); conjunto de cumbre y margen (Fonologa). Palabra: conjunto unitario de fonemas. Extensin fonmica restringida: la lengua es una combinacin limitada de fonemas.

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VOCLICAS: o aluno tende a relaxar as vogais, especialmente / e / ante , realidades , / o / esfuerzo , ayuntamientos, em slaba tona, livre ou travada, final de palavra. Exerccios: controle da comissura e do arredondamento dos lbios, da altura e posio do corpo da lngua; maior fora na emisso; introduo de uma intensidade suplementar; o aluno tende a nasalizar as vogais anteriores a consoantes nasais, em slaba tnica, tanto em posio livre quanto travada: Espaa, ante. Exerccios: introduo de um momento de silncio imediatamente depois da emisso, independizando a vogal emitida da consoante nasal posterior; o aluno tende a prolongar as vogais situadas em slaba tnica livre ou travada : fase; esfuerzo . Exerccios: reduo da quantidade voclica mediante repeties; o aluno tende a abrir as vogais / e /, / o / em slaba tnica livre ou travada por consoante no nasal: estas, progreso, transitorio. Exerccios: controle da distncia entre os incisivos (mximo de 6 milmetros para / e / e de 8 para / o /); controle da abertura da comissura dos lbios; controle da altura do corpo da lngua e da sua posio; o aluno tende a prolongar encontros voclicos situados em ditongos crescentes : siete, novecientos, esfuerzo. Exerccios: controle dos mecanismos de compensao, no seio da slaba, entre o ncleo e as margens; CONSONANTAIS: o aluno tende a transformar o / t /, fonema portugus e espanhol, oclusivo dental surdo em [ 5 ], alofone portugus palatal africado surdo: discutiu. Exerccios: controle do contato do pice da lngua com os incisivos superiores; neutralizao do movimento de retrao da lngua; distncia entre o corpo da lngua e o palato; o aluno tende a transformar o / s /, fonema portugus e espanhol, fricativo alveolar surdo em / z /, fonema portugus, fricativo alveolar sonoro: pases. Exerccios: aumento da fora articulatria, maior tenso, como se se tratasse do dgrafo portugus ss; o aluno tende a transformar o [ * ], alofone espanhol, fricativo (aproximante) bilabial sonoro em / b /, fonema portugus e espanhol, oclusivo bilabial sonoro (contribuyan, edificable) e / v /

",EBE?K @=@AIB JE?=IIAC A J=EI @ >H=IE AEH FH LA EA JAI@A B A =IAIF= D EIAIJH= D I CK=F HJKCKAI= ANAH? ?E I@A =@AGK= =  @A FHAJA @E@
o aluno tende a transformar o / q /, fonema espanhol fricativo interdental surdo, em / s /, fonema espanhol e portugus fricativo alveolar surdo: tercera, novecientos, implantacin; e em / z /, fonema portugus fricativo alveolar sonoro: esfuerzo, plazo, Gonzlez . Exerccios: abertura dos lbios, segundo a vogal seguinte; abertura das mandbulas entre os incisivos, uns 6 milmetros; coloca-se a ponta da lngua entre as bordas dos incisivos, apoiando-a suavemente contra os superiores, sem fechar por completo a sada do ar; os lados da lngua tocam a face interna dos molares superiores, impedindo a sada do ar por esta parte; vu do palato, fechado; gltis, muda; o aluno tende a transformar o / x /, fonema espanhol fricativo velar surdo, em / 6 /, fonema portugus fricativo palatal surdo; e em [ h ], alofone espanhol e portugus fricativo velar surdo - tenso: julio. Exerccios: lbios e mandbulas segundo as vogais contguas; o ps-dorso da lngua se eleva contra o vu do palato (fechado), sem chegar a interceptar completamente a sada do ar espirado; a ponta da lngua descende, como nas demais consoantes velares, sob o nvel dos incisivos inferiores; gltis, surda. O aprendiz de castelhano dever relaxar a ocluso secundria da gltis na articulaao do [ x ], resultando um som mais gutural e mais curto, muito semelhante ao que produz uma pessoa gripada ao escarrar; o aluno tende a transformar o / 5 /, fonema espanhol africado, palatal surdo, em / 5 / fonema portugus fricativo palatal surdo: Solchaga. Exerccios: a nica diferena entre a pronncia do / 5 / espanhol e do / 5 / portugus reside em que, na articulao da consoante espanhola, fecha-se a sada do ar encostando o pr-dorso da lngua contra o pr-palato, provocando um instante de ocluso, como se se tratara da pronncia da palavra tchau, um italianismo de uso comum no Brasil.

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fonema portugus fricativo labiodental sonoro (noventa, televisin). Exerccios: aproximao, sem contato, dos lbios, sopro e imediata articulao; lngua na posio neutra; o aluno tende a transformar o [ , ], alofone espanhol, fricativo (aproximante) interdental sonoro em / d /, fonema portugus e espanhol, oclusivo dental sonoro: partidario, periodo, comunidades. Exerccios: posio interdental da lngua; leve contato entre o pr-dorso da lngua e os incisivos superiores; suave sopro e articulao; o aluno tende a transformar o [ ], alofone espanhol, fricativo (aproximante) velar sonoro em / g /, fonema portugus e espanhol, oclusivo velar sonoro: segn, progreso. Exerccios: aproximao do corpo da lngua gltis, com levssimo contato; o aluno tende a transformar: a) / m / (implantacin), fonema portugus e espanhol, nasal bilabial sonoro; b) / n / (transitorio), fonema espanhol e portugus, nasal alveolar sonoro ; c) / / (Espaa), fonema portugus e espanhol, nasal palatal sonoro; d) [ n ] (dispondrn / implantacin), alofone espanhol, nasal dental sonoro; e) [ n & ] (Gonzlez) , alofone espanhol, nasal interdental sonoro, situados em slaba tnica ou tona imediatamente posterior a vogal; em [ ], alofone portugus, (que tambm existe em espanhol, mas em contextos muito restritos) nasal velar sonoro. Exerccios: articular as consoantes nasais citadas: a) mediante a juno dos lbios (/ m / implantacin); b) apoiando o pice da lngua nos alvolos superiores (/ n / transitorio); c) fixando o dorso da lngua no palato (/ / Espaa); d) baseando sua articulao no / t / ou / d / seguintes, ([ n ] dispondrn / implantacin); e) baseando sua articulao no / q / seguinte ([ n& ] Gonzlez ). o aluno tende a transformar o / l /, fonema portugus e espanhol lateral alveolar sonoro em [ ], alofone portugus lateral velar sonoro, no fim de slaba, travando vogal: finalmente. Exerccios: prticas apicolabiais ascendentes e descendentes procurando apoiar o pice da lngua nos alvolos dentais superiores; o aluno tende a transformar o / r /, fonema portugus e espanhol vibrante alveolar sonoro simples e o / r /, fonema espanhol vibrante alveolar sonoro mltiplo em / /, fonema portugus vibrante velar

sonoro: partidario, ratificadas. Exerccios: localizar, executar e assimilar a vibrao simples e mltipla do / r / inicial ou pr-consonantal mediante prticas de contato do pice da lngua com os alvolos dentais superiores e com a zona anterior do palato a partir da experincia articulatria do / r / intervoclico, de fcil identificao e aprendizagem. . Troubetzkoy (1976: 54) justifica a interferncia da lngua materna no aprendizado de idiomas: O sistema fonolgico de uma lngua semelhante a uma peneira atravs da qual passa tudo o que se diz. Somente ficam na peneira as marcas fnicas pertinentes para individualizar os fonemas. O restante cai numa outra peneira onde ficam as marcas fnicas que possuem um valor de apelo. Mais abaixo, encontra-se ainda mais uma peneira onde so colhidos os traos fnicos que caracterizam a expresso do sujeito falante. Cada homem se acostuma, desde a infncia, a analisar assim o que se diz, e esta anlise feita de uma maneira inteiramente automtica e inconsciente. Mas, por outro lado, o sistema de peneiras que torna possvel esta anlise construdo de modo diferente em cada lngua. O homem assimila o sistema da prpria lngua materna e, quando ouve falar uma outra, emprega involuntariamente para analisar o que entende o crivo fonolgico que lhe familiar. E devido a que no adequado, produzem-se numerosos erros e incompreenses. Os sons da linguagem estrangeira recebem uma interpretao fonolgica inexata, pois so forados a passar pela peneira fonolgica da prpria lngua. As palavras de Troubetzkoy, vlidas para alunos de lnguas estrangeiras de qualquer pas, aplicam-se especialmente aos falantes de portugus que aprendem espanhol, devido proximidade dos dois idiomas.

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Para evitar que os alunos passem muito tempo pronunciando a lngua espanhola com problemas de adequao ao modelo pretendido, proponho uma didtica baseada na preveno, logo nos primeiros contatos, a partir de um diagnstico individual de cada aprendiz, insistindo nos exerccios indicados anteriormente.

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SISTEMAS FONOLGICOS PORTUGUS E ESPANHOL

a) Quadro fonolgico voclico do portugus falado no Brasil (Mattoso, 1977 / Cunha, 1985)
anterior alta / i / piso mdia fechada / e / peso mdia aberta / - / p baixa central posterior / u / tudo / o / corso / / bito

b) Quadro fonolgico voclico do portugus europeu (Hall, 1943 / Barbosa, 1965):


anterior alta / i / piso mdia fechada / e / peso mdia aberta / - / p baixa posterior / u / tudo / o / corso

/ a / paso

/ / bito / a / cantmos (ontem) / / cantamos (agora)

c) Quadro fonol gico voc lico espanhol (Llorach, 1991/ Quilis, 1987):

anterior alta baixa / i / pipa mdia / e / Pepa

central

posterior / u / pupa / o / popa

/ a / papa

d) Quadro fonolgico consonantal portugus (Mattoso, 1977 / Cunha, 1985):


Quadro conson. portugus oclusivas fricativas nasais laterais vibrante s m. /m/ moeda Bilabial Sr Sn /p/ /b/ p bala Labiodental Sr Sn Lnguo-dental Sr Sn /t/ tia /f/ faca /v/ vaca /n/ nada /l/ lado /r/ para /d/ dia /s/ /z/ sete Z Alveolar Sr Sn Palatal Sr Sn Velar Sr Sn / k / / g / casa gato

/5/ / / acho ajo / / Espanha / / calha / / roda

e) Quadro fonolgico consonantal espanhol (Alarcos, 1991 / Quilis, 1987):


Quadro conson. espanhol oclusivas fricativas africada nasais laterais vibrante s m. /m/ moneda /n/ nada /l/ lado para / r / rueda / r / Bilabial Sr Sn /p/ /b/ pie bala Labiodental Sr Sn Inter-dental Dental Sr Sn Sr Sn /t/ /d/ t a d a // cero Alveolar Sr Sn Palatal Sr Sn Velar Sr Sn /k/ /g/ casa gato /x/ jams

/f/ faca

/s/ siete

/y/ mayo / 5/ coche / / Espaa / / calla

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