c

Marcello Carmagnani
E l o t r o O c c i d e n t e

Amrica Latina desde la invasin europea hasta la globalizacin

Fideicomiso Historia de las Americas

Serie l-jisayo.s

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V. L A O C C I D E N T A L I Z A C I N

L RASGO Q U E CARACTERIZA la evolucin d e l m u n d o latinoamerican o a partir d e l segundo tercio del siglo w es una marcada oscilacin q u e alterna m o m e n t o s d e provece-ion hacia la dimensin internacional y periodos e n los q u e Amrica I-atina tiende a aislarse d e l resto del m u n d o , negando incluso su matriz occidental. En este captulo intentaremos mostrar c o m o d i c h a tendencia oscilatoria forma parte ele una tensin entre m u n d i a l i z a c i o n y aislacionismo c u y o origen se remonta a finales d e l siglo xix, la cual nos permite e n tender e l c a m i n o s e g u i d o p o r America Latina e n s u bsqueda d e participacin e n u n m u n d o caracterizado p o r la constante disminucin de las distancias temporales y espaciales entre los distintos pases. Describiremos adems el p a p e l d e s e m p e a d o p o r los actores latinoamericanos ca este proceso, ordinariamente presentado c o m o pasivo, q u e se limita a padecer las i m p o s i c i o n e s externas.

i d e n t i f i c a n d o e n e l n u e v o r e g i o n a l i s m o a b i e r t o u n i n s t r u m e n t o para acrecentar su actividad a nivel global. Durante esta ltima fase el m u n d o l a t i n o a m e r i c a n o e m p i e z a entonces a e n t e n d e r las ventajas ofree idas por la subsidiaridad (enajenacin parcial d e la soberana nacional) c o n el fin d e solucionar conllictos y establecer nuevas formas de colaboracin continental e internacional.

Nacionalismo y soherana

nacional

1. Da

ni:s( )|<I)I;N INTFKNACIONAI. A LA NI I:VA DIPLOMACIA

Desde e l punto d e vista d e las relaciones internacionales, es evidente la tensin entre m u n d i a l i z a c i o n y aislacionismo q u e acompaa e l p r o ceso de occidentalizacin del subcontinente e n su aspiracin de aprovechar las oportunidades olive idas por los conflictos entre las grandes p o tencias y. e n el p e r i o d o entre las d o s guerras m u n d i a l e s , entre las potencias totalitarias y las potencias liberal-democrticas. Tras la institucin d e las N a c i o n e s Unidas, la tensin entre m u n d i a l i zacion y aislacionismo nacionalista pierde e n Amrica Latina una partede su agresividad, al surgir la tendencia a aprovechar las posibles ventajas d e una alianza c o n la s u p e r p o t e n c i a estadunidense, s i n alejarse por otro lado de las iniciativas multilaterales que c o m i e n z a n a manifestarse e n las arcas dbiles d e l m u n d o bipolar.

Efectivamente, e l creciente l o n a lee amiento de las relaciones multilaterales a partir d e los anos d e 19.su permite q u e los pases latinoamericanos reorienten su participacin e n las instituciones internacionales.

Durante el siglo xix las iniciativas d e los pases latinoamericanos o r i e n tadas a afianzar su presencia e n el escenario internacional aparecan fuertemente c o n d i c i o n a d a s p o r la forma sustancialmente bilateral ciclas relaciones entre los estados y p o r su exclusin d e las conferencias internacionales, q u e dura casi u n s i g l o . Su nica forma d e p a r t i c i p a cin e n el sistema internacional era e n aquel p e r i o d o la insercin e n las redes comer iales y financieras. Esta escasa proyeccin internacional obedeca a la conviccin europea de que las reas latinoamericanas carecan d e un desarrollo poltico-soc ial c o m p a r a b l e a l d e E u r o p a y d e que s l o c u a n d o el s u b c o n tinente alcanzara el nivel d e los pases culturalmente maduros podra aspirar a una plena participacin e n el c o n c i e r t o i n t e r n a c i o n a l . Iales puntos d e vista eran compartidos p o r los positivistas norteamericanos y europec )s. Los prejuicios e u r o p e o s incitaban a u n creciente d e s c o n t e n t o e n la opinin pblica l a t i n o a m e r i c a n a frente al c o n c i e r t o i n t e r n a c i o n a l y a desde los primeros aos del siglo xx. Los electos d e esta hostilidad seexpresan en la evolucin d e la idea d e nacin, la c u a l , surgida durante la pOCfl liberal, va transformndose e n doctrina nacionalista c o n marcados rasgos defensivos y agresivos que prolongan su influencia d u rante- buena parte d e l siglo. Desde el estallido de la primera (iuerra M u n d i a l hasta finales de la segunda y a pesar d e la creciente mternac -ionalizacin d e l m u n d o c o n la inclusin d e l o s Estados U n i d o s y Japn entre las principales potene ias. persiste la c o n c e p c i n d e un o r d e n internacional jerrquico que tiende a privilegiar precisamente a las grandes potencias. Los listados U n i d o s n o se limitan a c o m p a r t i r esta visin, sino que reactualizan la antigua idea d e l traslado imperisosteniendo q u e el centro de la civilizacin occidental se ha d e s p l a z a d o desde la vieja Europa a los Estados

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U n i d o s . Y la i d e a de l a d e c a d e n c i a d e E u r o p a ejerce t a m b i n su i n fluencia e n los pases latinoamericanos, los cuales reivindican el legado d e l h u m a n i s m o e u r o p e o y aspiran a d e s e m p e a r u n n u e v o p a p e l en el escenario i n t e r n a c i o n a l . La persistencia de una visin jerrquica d e l o r d e n m u n d i a l permite que las antiguas y nuevas potencias conserven sus privilegios, q u e a su vez s o n i m p u g n a d o s p o r las potencias secundarias y en general p o r los Estados, c o m o los latinoamericanos, que sienten amenazada su so berana e i m p u l s a n m o v i m i e n t o s nacionales reticentes a participar en el sistema i n t e r n a c i o n a l . E l c l i m a c o n f l i c t i v o tiende pues a imponerse c o m o n u e v a caracterstica e n las relaciones entre los Estados durante gran parte de la primera mitad del siglo w . manifestndose c o n fuerza entre 1914 y 1945 y f a v o r e c i e n d o el d e s a r r o l l o de las ideas q u e c o n sideran las r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s c o m o f u n d a m e n t a l m e n t e asi mtricas, c o n el resultado d e restringir los mrgenes de la libertad de Circulacin de las p e r s o n a s , de las ideas, de las mercancas y de las tecnologas. La nueva orientacin internacional no constituye solamente un fenmeno cultural carente ele repercusiones ca la escena poltica mundial, ya q u e la nueva c u l t u r a n a c i o n a l i s t a es tambin p r o d u c t o d e l n u e v o colonialismo ca auge tras el Halado de versalles de 1919. Este colonia l i s m o d i s t i n g u e tres t i p o s de pases atrasados: los pases de t i p o A. c o m o los de Oriente M e d i o , que a breve p l a z o podran alcanzar la in d e p e n d e n c i a , ya q u e m u e s t r a n un cierto nivel cultural; los pases de i i p o B, d e f i n i d o s c o m o tribales y situados en frica tropical, que re quieren u n largo p e r i o d o d e administracin europea antes de merecei la i n d e p e n d e n c i a y, p o r ltimo, los pases de tipo C, primitivos, c o m o los de O c e a n a y a l g u n o s d e frica negra, q u e seguirn sujetos a un m u y p r o l o n g a d o p e r i o d o d e administracin c o l o n i a l . E n el ltimo gru p o se s i t u a b a n a l g u n o s e n c l a v e s estratgicos c o n s i d e r a d o s de vital importancia para el c o n t r o l e u r o p e o de Asia, c o m o H o n g - K o n g y Sin gapur. N o m u y diferente d e la tipologa de Versalles es el m o d e l o sub yacente a la poltica i n t e r n a c i o n a l de los Estados Unidos y de los prin cpales pases l a t i n o a m e r i c a n o s . Para los Estados LJnidos son pases de atraso r e l a t i v o I n d i a , I n d o c h i n a , I n d o n e s i a , mientras los pases del Caribe entran en la categora de tribales e, implcitamente, los latinea mericanos s o n c o n s i d e r a d o s c o m o Estados de soberana limitada. Sin d u d a la vigencia d e d i c h a ct > n < ep< l < MI jerrquica del o r d e n mun dial e n e l p e r i o d o entre las d o s guerras mundiales contribuye a aceu

tuar e l d e s o r d e n internacional. Si se otorga la d e b i d a importancia a la relacin entre cultura y mundializacin se entender c m o este clima c o n f l i c t i v o f a v o r e c e la o f e n s i v a d e las reas l a t i n o a m e r i c a n a s y e n general de aquellos pases que a partir de los aos cincuenta sern definidos c o m o de Tercer M u n d o . La reformulacin de- las relaciones entre las reas latinoamericanas y el resto d e l m u n d o toma en cuenta q u e estas arcas se han transformado e n u n m u n d o cure americano. La idea de q u e el s u b c o n t i n e n t e c o m parte una tradicin c o n E u r o p a subyace sobre todo en la opinin pblica, hasta el punto de q u e esta conviccin se c o n f i g u r a c o m o rasgo caracterstico d e l nacionalismo, el cual se reproduce tanto en las capas altas c o m o en los sectores populares, pero es a p o y a d o de m o d o especial p o r los nuevos actores sociales surgidos de la modernizacin en el siglo \ i \ , las capas medias, el proletariado u r b a n o y minero, e i n c l u s o el c a m p e s i n a d o sin tierra. E l nacionalismo es una demostracin de c m o se ha i n t e r i o r i z a d o la internacionalizac i o n y de la c a p a c i d a d de crear y desarrollar nuevos instrumentos culturales a fin de proyectarse en u n escenario internacional conflictivo. E n este sentido, el n a c i o n a lismo es un vector q u e vincula de manera original el contexto nacional c o n el internacional. El n a c i o n a l i s m o utiliza la preexistente idea de- nacin para liberar al s u b c o n t i n e n t e de la trampa de una tensin i n t e r n a c i o n a l p u r a m e n t e ideolgica. La m a d u r e z cultural latinoamericana se demuestra p o r e l hecho de haber evitado la contraposicin entre liberalismo angloamericano y s o c i a l i s m o sovitico y entre estas ideologas opuestas y la doctrina corporativista nazilascista. E l n a c i o n a l i s m o es, e n otros trminos, e l vector cultural q u permite q u e las reas latinoamericanas se adapten, sin contraponerse, al contexto internacional negativo vigente entre las dos guerras mundiales. Gracias al n a c i o n a l i s m o los pases lat i n o a m e r i c a n o s contrarrestan la a g r e s i v i d a d de las viejas y nuevas p o t e n c i a s u t i l i z a n d o los i n s t r u m e n t o s culturales o c c i d e n t a l e s de los que disponen. Las numerosas pginas dedicadas al n a c i o n a l i s m o l a t i n o a m e r i c a n o suelen hacer hincapi especialmente e n la originalidad doctrinal y e n las polticas pblicas q u e b u s c a n la c o l a b o r a c i n entre los distintos g r u p o s sociales. Sin e m b a r g o , n o se ha t e n i d o s u f i c i e n t e m e n t e e n c tienta el hecho de q u e el nacionalismo, c o m o cualquier otro fenmeno cultural, puede asumir mltiples formas, n i se ha subrayado la diferencia q u e existe entre el n a c i o n a l i s m o s u r g i d o entre las d o s guerras

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m u n d i a l e s y el q u e nace d e s p u s de la s e g u n d a g u e r r a . C o n v i e n e entonces precisar q u e el n a c i o n a l i s m o l a t i n o a m e r i c a n o encuentra sus races en la idea tic nacin elaborada por el constitucionalismo liberal y n o se origina, c o m o ocurre en frica y A s i a , e n la rebelin anticolo nial en la segunda posguerra. E n Amrica Latina, el nacionalismo surge de la idea liberal de la "'comunidad de intereses" que se materializa ca la defensa de la soberana nacional. La conjuncin entre nacionalidad y soberana permitir que los g o b i e r n o s legitimen su poltica de colie sion al interior de las fronteras nacionales, reforzando a la vez su acti viciad de potencia en el contexto internacional. La n u e v a orientacin ca del cusa d e l inters n a c i o n a l surge de las tensiones existentes entre las p o t e n c i a s e u r o p e a s desde tales del siglo las cuales obligan a Latinoamrica a buscar u n perfil ms alto en el escenario i n t e r n a c i o n a l La actividad internacional de los pases latinoamericanos ca ese p e r i o d o arranca entonces de la idea de defender su soberana, potencialrtiente a m e n a z a d a p o r todos los dems Estados, sean ellos grandes potencias o pases fronterizos. En c o n secuencia, el n u e v o c o n c e p t o de nacin se funda en una presunta o real amenaza externa, identificada ca los estudios de c o m i e n z o s d e l siglo w c o n el utilitarismo v el e c o n o m i c i s m o estadunidense, i n c l i n a d o a minar los cimientos de las sociedades latinoamericanas. La existencia de u n a amenaza externa es el factor que legitima la accin de Estados y gobiernos ca el sentido de proyectar la vida individual y colectiva de la poblacin hacia los valores de la n a c i o n a l i d a d , por e n c i m a de las diferencias internas de origen social, regional o tnico. I na de las propuestas internacionales surgidas a finales de la primera guerra con el proposito de moderar el nacionalismo latinoamericano es el d o c u m e n t o de catorce puntos d e l presidente estadunidense W i l s o n . D i c h a p r o p u e s t a se basa en el p r i n c i p i o m a z z i n i a n o d e la autodeterminacin n a c i o n a l , q u e d e b a servir c o m o gua para la reconstruccin de Europa y de u n n u e v o sistema internacional que edificara " u n m u n d o seguro para la d e m o c r a c i a " . Se recurra, algo ingen u a m e n t e , a la opinin pblica c o n s i d e r a d a c o m o u n s e n t i m i e n t o implcito en todos los pueblos y c o m o u n c e m e n t o q u e deba c o n s o l i dar las arenas mviles de la participacin de los estados en la Liga de las N a c i o n e s . W i l s o n . en electo, entenda q u e e l p r o d u c t o ms significativo d e l o r d e n liberal n a c i d o e n el siglo x i x era la formacin de una opinin pblica i n d e p e n d i e n t e , p e r o n o tena e n cuenta q u e la o p i nin pblica mundial no pocha ser institucionalizada.

Todos los pases latinoamericanos desconfiaron de las propuestas de W i l s o n de 1 9 1 9 , orientadas a integrar u n nico m u n d o americano que pudiera eliminar las tensiones entre los Estados Unidos y Latinoamrica e i m p o n e r el respeto de la soberana y de la i n t e g r i d a d territorial mediante la creacin de instituciones p a n a m e r i c a n a s q u e ofrecieran "un e j e m p l o al m u n d o de la libertad institucional y c o m e r c i a l y de la d i s p o n i b i l i d a d de cooperacin". Y no poda ser de otra manera, puesto que la hostilidad latinoamericana al gran proyecto internacional de W i l s o n o b e d e c a a la percepcin de la c o n t i n u i d a d entre su primera poltica exterior c o n la de su predecesor T h e o d o r e Roosevelt, p r o p u l sor de "la poltica del garrote". En electo, en 191 a el presidente W i l s o n haba autorizado la intervencin de las tropas estadunidenses en Mxico y no respaldo la mediacin propuesta p o r Argentina. Brasil y Chile destinada a impedir toda intervencin externa ca los asuntos m e x i c a nos. Lo q u e e x p l i c a el h e c h o de que a u n q u e 1 6 pases l a t i n o a m e r i canos firmaran la constitucin de la Liga de las Naciones, su participacin ca ella lucra del todo irrelev ante. El r e c h a z o l a t i n o a m e r i c a n o de las propuestas de W i l s o n marca el lina! de la apertura internacional de- estos pases, apertura a la qu c o n anterioridad se haban mostrado sumamente d i s p o n i b l e s , hasta el extremo de participa en la alianza anglolranconoi leamei ic ana ca la primera Cucara M u n d i a l , para verse luego humillados c o n la exclusin de la conferencia que elabore) los tratados de Yersalles. Tal c o m o sucede c o n algunos pases europeos, tras la primera guerra el subcontinente a m e r i c a n o c o m i e n z a a a b a n d o n a r sus precedentes p o s i c i o n e s d i p l o mticas. El n u e v o o r d e n internacional se cierra a las reivindicaciones l a t i n o a m e r i c a n a s ca o r d e n a una m a y o r participacin e n la escena m u n d i a l y a u n r e c o n o c i m i e n t o de la doctrina de- no intervencin ca los asuntos internos de los Estados. Los pases latinoamericanos aspiraban, ca electo, a u n respaldo internacional frente a la amenaza estadunidense, particularmente intensa hasta finales de los aos veinte. La nueva lnea latinoamericana r o m p e entonces c o n a q u e l l a tradicin orientada a neutralizar la intervencin de las potencias europeas en el h e m i s f e r i o a m e r i c a n o , posicin q u e hasta finales d e l s i g l o \ i \ comparta c o n los Estados U n i d o s . El p r i n c i p i o de n o intervencin, p a t r i m o n i o c o m n de las Amricas, es v i o l a d o o f i c i a l m e n t e p o r los estadunidenses ca 1905, c u a n d o se afirma el corolario Roosevelt de la d o c t r i n a M o m o . ' q u e los Estados U n i d o s p u e d e n intervenir i n c l u s o militarmente en las Amricas a fin de p r e v e n i r la intromisin de una

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potencia extranjera, o b i e n c u a n d o algn pas latinoamericano n o can cele su d e u d a externa. A su vez los latinoamericanos subrayan la vigencia de la doctrina di n o intervencin f o r m u l a d a p o r e l i n t e r n a c i o n a l i s t a liberal argentino Carlos C a l v o en la dcada de 1860, c u a n d o c o m e n z a b a a construirse < I o r d e n liberal en e l s u b c o n t i n e n t e . La d o c t r i n a C a l v o , aceptada p o i todas las cancilleras latinoamericanas, se basa e n el p r i n c i p i o de igual d a d d e todos los Estados soberanos, e n virtud del cual ningn estado p u e d e gozar de derechos extraterritoriales, p o r lo q u e las peticiones de reparaciones y en general los reclamos relativos a derechos de propie d a d d e los s u b d i t o s extranjeros d e b e n ser resueltos e x c l u s i v a m e n t e por los tribunales nacionales. La d o c t r i n a C a l v o fue rpidamente i n c o r p o r a d a al d e r e c h o interna donal y Sirvi c o m o fundamento para contrarrestar la presencia de las potencias europeas en el subcontinente. En u n memorndum enviado p o r el m i n i s t r o de R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s a r g e n t i n o Luis M . D r a g o al g o b i e r n o de los Estados U n i d o s en ocasin del b l o q u e o naval esta nidense, alemn, ingls e italiano a Venezuela ca 1001-lOOJ. que pie tenda obligar al g o b i e r n o de este ltimo pas a respetar contratos firm a d o s c o n empresarios e u r o p e o s y estadunidenses, se recuerda a los g o b i e r n o s respectivos q u e "la d e u d a externa n o p u e d e ser m o t i v o de intersencion armada o de ocupaci<>n territorial de las naciones amen canas'. Dicha posicin d e l ministro y jurista D r a g o es compartida DCH todos los delegados latinoamericanos en la Conferencia de 1.a Haya de 1907. La C o n f e r e n c i a , sin e m b a r g o , a p r u e b a la mocin segn la cual las controversias de tipo financiero deban someterse a arbitraje, posi don q u e los delegados latinoamericanos n o compartan, c o m o declaro el m i s m o D r a g o en la Haya, puesto q u e el arbitraje supona una par cial exclusin de las autoridades judiciales d e los pases implicados. La oposicin estadunidense y e u r o p e a a las peticiones latinoanua i canas a c a b o i m p i d i e n d o de h e c h o la construccin de u n o r d e n pana m e r i c a n o b a s a d o e n el d e r e c h o y favoreci e n e l s u b c o n t i n e n t e el desarrollo de tendencias hostiles a los Estados U n i d o s , q u e prctica mente siguen vigentes hasta h o y . E l resultado de t o d o ello es q u e en v e z d e basarse e n p r i n c i p i o s jurdicos las relaciones i n t e r a m e r i c a n a i pasan a d e p e n d e r d e la poltica d e potencia, o sea d e l m i s m o sistema q u e rega las r e l a c i o n e s i n t e r n a c i o n a l e s e n e l p e r i o d o entre las dos guerras m u n d i a l e s . Esta tensin entre las reas l a t i n o a m e r i c a n a s y E u r o p a y los Estados U n i d o s se manifiesta en realidad m u c h o antes de

la crisis e c o n m i c a m u n d i a l d e 1929, c o n s i d e r a d a t r a d i c i o n a l m e n t e c o m o el elemento q u e desencadena e l c l i m a conrlictivo de larga d u r a r o n entre estas reas. Se trata de u n clima que conllevar ms d e s v e n tajas q u e beneficios para todos los pases, a m e n o s q u e entre las ventajas n o se cuente a las ideologas. La crisis definitiva d e l patrn o r o pese a la tentativa de restaurarlo antes d e 1929, la aparicim e n la e s c e n a i n t e r n a c i o n a l de p o t e n c i a s c o m o Alemania, Italia y Unin Sovitica y, p o r ltimo, la consolidacin del directorio internacional formado p o r las potencias vencedoras d e la primera G u e r r a M u n d i a l , s o n factores crticos para los p r i n c i p i o s d e libertad y c o n v i v e n c i a internacional. A c a b a entonces p o r i m p o n e r s e u n parmetro de p o l l i n a internacional basado nica \ exclusivamente ca la potencia, m e d i d a e n trminos d e produccin industrial y blica y de control militar dentro y fuera de las fronteras nacionales de los territorios c o n s i d e r a d o s c o m o m e r c a d o s p o t e n c i a l e s para la produccin excedente o suministradores de materias primas y c o m b u s t i b l e s , q u e son bienes estratgicos para las grandes potencias. Y el ejemplo de las grandes potencias ser p r o n t a m e n t e i m i t a d o p o r otros estados. E n Amrica Latina, ser la ocasin para reelaborar las ofertas ideolgicas del catolicismo social, d e l fascismo y nazismo, d e l corporali\asmo y d e l s o c i a l i s m o , para transformar as e l n a c i o n a l i s m o e n u n m o v i m i e n t o an ms agresivo frente a las potencias extranjeras y tambin ante los pases pertenecientes a la misma rea geogrfica. A partir de los aos veinte, la insercin de las reas latinoamericanas e n el n u e v o escenario m u n d i a l se caracteriza p o r la fragmentacin y disolucin al interior de los pases de las propuestas internacionales y p o r la aplicacin d e polticas teidas d e n a c i o n a l i s m o hostil al o r d e n internacional. Anle la amena/adora actitud estadunidense y la escasa eficacia d e la S o c i e d a d d e las N a c i o n e s , la reorientaci>n d e l n a c i o n a l i s m o l a t i n o a m e r i c a n o se alimenta de tres estmulos significativos: e l fascismo, el n a z i s m o y los corporativismos clrigo-totalitarios del franq u i s m o espaol y el salazarismo portugus. A u n c o n s i d e r a n d o las diferencias entre las distintas doctrinas totalitarias, la opinin pblica y los m o v i m i e n t o s polticos y sindicales latinoamericanos acogieron y a d a p taron aquellos matices de ella q u e incentivaban la participacin poltica d e l o s n u e v o s actores s o c i a l e s , c a p a s m e d i a s y sectores p o p u l a r e s urbanos, y que asuman adems las demandas antisocialistas y anticomunistas de los terratenientes y d e la burguesa industrial y financiera. Las ideologas totalitarias suministran las bases a los gobiernos y a la

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opinin pblica para manifestar su d e s c o n t e n t o frente al o r d e n nter nacional. Se p r o c e d e entonces a fusionar la n a c i n y el estado, convertidos en una realidad poltica e institucional nica, ya que dichas doc n i n a s ofrecen los i n s t r u m e n t o s estratgicos para crear y p r o p a g a r la imagen del estado c o m o representante p o r e x c e l e n c i a de la fuerza \ vitalidad de la nacin. ' I o d o e l l o se traduce e n u n a ampliacin desmedida de las facultades y competencias de la presidencia de la repblica, lo que permitir corporativizar a los g r u p o s de inters y transformarlos ca organizaciones que sostienen y d i a l o g a n directamente c o n el podei ejecut < > . Este o r d e n presidencialista aparece l e g i t i m a d o p o r la necesidad de la defensa nacional frente a las amena/as internas y sobre t o d o externas. El reforzamiento de la autoridad del Estado justifica la subordina ( i o n de los vnculos internacionales a los intereses nacionales, puesto que se recurre a la opinin pblica nacional para d e n u n c i a r las cons trice iones impuestas a la soberana p o r parte d e las potencias extranjeras, y de hecho se acaba p o r tachar de i m p e r i a l i s m o n o slo las inicia tivas d e las p o t e n c i a s s i n o t a m b i n las d e e m p r e s a s extranjeras y estados limtrofes. C o n s e c u e n c i a de t o d o e l l o es q u e e n este p e r i o d o los pases latinoamei ic anos adoptan actitudes aislacionistas y contribu ven as a acentuar el estado de d e s o r d e n i n t e r n a c i o n a l ya imperante antes ele la c tisis mundial de 1929. E n Amrica Latina se p e r c i b e la crisis m u n d i a l c o m o e l fin d e una p o c a y c o m o una demostracin ms ele la i n i q u i d a d del sistema eco nmico internacional d o m i n a d o por los Estados Cuidos, lo que lleva a partir de los anos treinta a un relorz.ainicnlo de la dimensin econmica del nacionalismo. El m e r c a d o es c o n s i d e r a d o c o m o una amena/a a la integridad territorial de los pases y las recurrentes crisis e c o n m i c a s c o m o u n instrumento d e l capitalismo para e m p o b r e c e r a las naciones productoras de bicales primarios e i m p e d i r su industrializacin. Por lo tanto las naciones latinoamericanas se sienten obligadas a reforzar e-I papel d e l estado en la economa y e n general e n todas las esferas de la vida n a c i o n a l , c o n e l objetivo d e evitar e l e m p o b r e c i m i e n t o y el atraso. El socialismo sovitico desempea tambin u n p a p e l importante en la formacin del n a c i o n a l i s m o en los anos treinta. Para una parte con siderable de la opinin pblica l a t i n o a m e r i c a n a n o particularmente favorable al socialismo, la Unin Sovitica representaba una opcin no necesariamente antagonista al totalitarismo derechista, y el socialismo sovitico era c o n s i d e r a d o c o m o un ejemplo que permite recuperar el

t i e m p o perdido, un atajo para alcanzar rpidamente la modernizacin de las estructuras e c o n m i c a s . Las fuerzas polticas, por su parte, se haban q u e d a d o muy impresionadas c o n la programacin econmica y su realizacin ca los p r o g r a m a s q u i n q u e n a l e s soviticos puestos en marcha ca \ )H, los cuales haban p r o p o r c i o n a d o a ese pas u n enorme i m p u l s o productivo, ca contraposicin a la "gran crisis" del m u n d o capitalista. La Union Sovitica enva, pues, una potente seal a la Amrica Latina de los anos treinta: la industrializacin se halla al alcance de la mano, dado que la participacin sovitica en el producto mundial pasa de cinco a 18% entre 1928 y 1940. Naturalmente los elevados costos sociales y humanos de este proceso son soslayados incluso por la prensa gubernamental latinoamericana y considerados c o m o un sacrificio necesario para a l c a n z a r el paraso d e l d e s a r r o l l o . Esta i m a g e n d e l s o c i a l i s m o sovitico v de su p o d e r o s o estado c o n d u c i d o por Stalin ser difundida ca c-l s u b c o n l i n e n l e a partir de 193 a travos de la nueva estrategia cicla caites Populares que propician alianzas progresistas entre los partidos socialistas y reformistas. La lnea d e l Erente P o p u l a r haba sido aprobada por el V i l Congreso del ( o m i t e r n ( 1035), c u a n d o la I KSS abandona las rgidas posiciones de clase sustentadas hasta ese m o m e n t o . Adems de reforzar las ideologas y polticas nacionalistas l a t i n o americanas, la circulacin internacional de las ideas i n c l u y e u n a reaccin activa de los Estados U n i d o s , nico pas e n situacin de ofrecer incentivos e c o n m i c o s a los pases latinoamericanos. Si b i e n la potencia estadunidense an no haba hecho suyos oficialmente los nuevos p r i n c i p i o s de uso electivo de la fuerza a nivel internacional, SU c o m portamiento no constituye una e x c e p c i n ca este escenario, v a imagen y semejanza de los europeos usa su poder material y poltico para ejercer un control sobre otros pases. A s i . despliega su nueva poltica expansionista ca direccin de Amrica Latina, q u e consideraba c o m o una segunda frontera estratgica. E n la prctica los Estados Unidos instauran c o m o J a p n en el e x t r e m o O r i e n t e . A l e m a n i a en E u r o p a oriental y parcialmente ca Africa y America Latina, e Italia en Africa v secundariamente ca los B a l c a n e s su propia estera de influencia imitando lo q u e haban h e c h o las antiguas potencias c o l o n i a l e s c o m o G r a n Bretaa v Francia. La configuracin de la esfera de influencia estadunidense en el hemisferio occidental tropieza, sin embargo, c o n la resuelta resistencia de los m o v i m i e n t o s reformistas v g o b i e r n o s latinoamericanos, lo q u e de{ 1

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LA (X;CI1)KNTALIZACI.\

LA O O C I D H N T A L I Z A C I N

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muestra la profundidad de la penetracin del n a c i o n a l i s m o e n el s i n o de las clases medias y populares del subcontinente. Esta reaccin obliga al gobierno de los Estados l inicios, sobre todo a partir d e los anos treinta, a mesurar su agresividad y a privilegiar ca las relaciones los aspectos financieros v c o m e r c i a l e s , c o n la e s p e r a n z a d e ganarse la buena v o l u n t a d de a l g u n o s sectores de- la lite y d e las clases medias latine (americanas. /:'/ subsistema lita-americano

La decisin de los gobiernos latinoamericanos es una respuesta a la

fuerte presin ejercida p o r los estadunidenses en la Conferencia Interamericana de Washington de 1928, la cual aprob el arbitraje e n materia de d e u d a externa, c o m o haba e s t a b l e c i d o la C o n f e r e n c i a de La Haya de 1907. Pero la novedad consista en el hecho de que la misma crisis econmica p r o p o r c i o n a b a la justificacin material del rechazo latinoamericano al arbitraje- v de su apego al principio de- la soberana poltica y financiera. E n efecto, n o obstante la enorme repercusie')n del congelamiento de la deuda en Wall Street, los Estados C u i d o s no reaccionaron c o n los caones, c o m o habran hecho una dcada antes. Es muy posible que la dbil reaccin estadunidense- se relacione c o n

En la seccin anterior intente mostrar q u e las relaciones interamericanas n o se caracterizan p o r la presencia d e una nica fuerza representada p o r los Estados U n i d o s , sino p o r u n a interaccin entre las polticas estadunidenses orientadas a controlar las reas latinoamericanas y las polticas nacionalistas apoyadas p o r la opinin pblica d e esos pases. Esta interaccin determina el fracaso no solo de- los provee ios de protectorados que los f.UA queran imponer ya desde- comienzos del siglo \\. sino tambin de la efectiva configuracin de- la esfera de influencia econmica entre los anos veinte \ treinta. En electo, la poltica de buena vecindad inaugurada por el presiden] te- K o o s s c v c l i ca 1933 cti el marco d e l New Deal constituye t o d o u n viraje, puesto q u e ella considera tanto la n e c e s i d a d d e d i a l o g a r c o n quienes se o p o n e n a la hegemona estadunidense ca el subcontinente, c o m o la de aislar a las arcas latinoamericanas de las influencias fascistas, nazistas v soviticas. Se trata de- una reformulacin q u e no se comprende sin tener ca cuenta el impacto de la crisis econmica mundial de 1929-1932, la cual, a pesar d e todos sus efectos negativos, termina por r e e q u i l i b r a r la asimetra q u e se vena c r e a n d o ca las relaciones entre los Estados Unidos y America Latina. El congelamiento de la deuda externa fundamentalmente en manos de b a n c o s y ahorradores e s t a d u n i d e n s e s d e c i d i d o unilateralmentc por los gobiernos latinoamericanos constituye la reaccin ms significativa a las polticas agresivas de los listados l Hielos. Segn estimaciones estadunidenses la moratoria suma el consistente monto de 1.2 m i l millones de dlares, equivalente a 5% del valor del comercio mundial de 1920. Es importante subrayar q u e se trataba de una decisin unilateral de los pases latinoamericanos, los cuales buscaban reafirmar su soberana recurriendo al p r i n c i p i o de derecho internacional segn el cual este tipo d e situaciones n o poda justificar una intervencie'm militar.

la crisis econmica v c o n la tendencia aislacionista que predominaba

en la poltica exterior de W a s h i n g t o n en esos aos, s i g u i e n d o la c o rriente de la opinin publica especialmente cle-l oc-sic- v el m e d i o oeste del pas. Las nuevas relaciones interamericanas planteadas p o r Roosevelt f o r m a n parle entonces de- la propuesta americana orientada a superar la crisis del antiguo sistema internacional de matriz e u r o p e a .
La idea de f o n d o del presidente Roosevelt consiste e n crear n u e v o s mecanismos institucionales flexibles, capaces de- re-lanzar la colabora c ion internacional mediante- una fuerte presencia estadunidense e n el m u n d o . En ultima instancia esta estrategia buscaba tambin tranquilizar a la opinin pblica nacional, alarmada p o r la crisis monetaria, el declive- definitivo del patrn o r o y la irrupcin de- las potencias totalitarias, conjunto de factores q u e podan conducir, c o m o electivamente ocurrir, a una nueva guerra mundial. Gracias a la creciente influencia internacional de los Estados Unidos, el New Deal de Roosevell se convierte en el mecanismo que impulsar la transicin desde el caos p r c b e l i c o al n u e v o orden d e las Naciones Unidas e n la segunda posguerra. La poltica de- buena vecindad c o n America Latina experimenta la estrategia gene-ral del Xcic Deal en una regin d e vital i m p o r t a n c i a para los intereses estadunidenses. De s hecho, va e n la Conferencia Interamericana de M o n t e v i d e o de 1933 ! < > c ion defendido por los latinoamericanos, al firmar la declaracin segn la cual "ningn E.staclo tiene derecho a intervenir en los asuntos nter nos o externos de otro estado". En consecuencia, los Listados U n i d o s deben abrogar la clausula cine los autorizaba a intervenir e n C u b a v retirar las tropas que- mantenan e n Hait desde 1916. Al final de cuentas, la presin latinoamericana y la moratoria de la d e u d a externa ter-

Estados Unidos aceptan definitivamente e l p r i n c i p i o de n o interven

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OCCIDFNTALIZACIN

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minan por obligar a los Estados U n i d o s a dejar de lado el proyecto ele esfera de influencia en Amrica Latina. U n factor q u e sin d u d a favorece a Amrica Latina e n su querella c o n los Estados Unidos es la reaparicin de Alemania e Italia en el escenario latinoamericane) e n los aos treinta. E l crecimiento de la influencia alemana e italiana en el subcontinentc o b e d e c e en parte' a la presencia de estas colectividades europeas en los pases latinoamericanos, pero sobre todo a la decisin poltica de esos pases de incrementar los i n tercambios comerciales c o n Latinoamrica. En una coyuntura internacional marcada por el a b a n d o n o del patrn o r o por parte ele l o d o s los pases. A l e m a n i a e Italia estn d e s a r r o l l a n d o n u e v o s instrumentos financieros para dinamizar SU c o m e r c i o . Entre- ellos cabe sealar el mecanismo de la compensacin bilateral, c o n el cual se minimiza el uso dla divisa dura y se acenta el p a p e l de- los factores c o m p l e m e n t a r i o s entre- pases industriales y pases p r o d u c t o r e s ele bienes p r i m a r i o s ; ( i i . m Bretaa, por su parte, intenta mantener a Argentina en su rbita c o m e r c i a l incluyndola en el sistema de preferencias imperiales q u e aseguraba a todos los pases d e l Commomivaltb la entrada de sus productos en el mercado britnico. Los estados latinoamericanos s u p i e r o n c m o c o n c i l i a r las doctrinas nacionalistas c o n las potenciales ventajas internacionales derivadas d e la situacin de aguda c o m p e t e n c i a entre los pases industrializados ^ en tune ion de- ello los g o b i e r n o s d e l sube < tntinentc consideraron ven tajosa la forma ele- c o m e r c i o diferido ele- bienes industriales por procltu tos semielaborados o materias primas, sistema que les permita mantener bajo c o n t r o l el gasto e n d i v i s a s . Los Estados U n i d o s tambin tuvieron que crear nuevos mecanismos de- compensacin, puestos e n prctica ante la necesidad de- salvar la e c o n o m a cubana afectada pol la cada del precio internacional d e l azcar y s u b v e n c i o n a r por el mis m o motivo a los productores nacionales de azcar de- remolacha. Para superar la crisis, C u b a y los Estados U n i d o s negocian u n n u e v o tratado comercial (1934) q u e aumentaba la cuota d e azcar c u b a n o en el mercado estadunidense a c a m b i o de u n a reduccin de los aranceles cuba nos para los bienes de importacin. C o n el objetivo ele generalizar esta nueva interacci('>n c o m e r c i a l y financiera, el g o b i e r n o de E U A funda en 1934 el Export-Import B a n k - E x i m b a n k , una institucin crediticia destinada a financiar a m e d i o y largo p l a z o s , c o n bajas tasas de inters, la c o m p r a de bienes i n t e r m e d i o s e- i n s u m o s en los Estados U n i d o s po| parte de los pases latinoanic-ru anos

As c o m o las potencias totalitarias haban creado el c o m e r c i o diferid o , los Estados U n i d o s i n v e n t a n e l prstamo v i n c u l a d o . Adems d e l liximbank, el g o b i e r n o estadunidense impulsa la creacin de otras dos instituciones c o n c e b i d a s para a y u d a r a las e c o n o m a s l a t i n o a m e r i c a nas, e l E o n d o de Estabilizacin d e l M i n i s t e r i o d e l T e s o r o (1934), q u e ofreca dlares destinados a estabilizar e l c a m b i o , y la A g e n c i a Federal de Emprstitos I 1939) q u e facilitaba el suministro de bienes de e q u i p o a las empresas publicas v privadas latinoamericanas. A ello se aadir; tras el estallido de la segunda G u e r r a M u n d i a l , la extensin al s u b c o n tinente d e l m e c a n i s m o , ya o t o r g a d o a G r a n Bretaa, d e l Lase lend Act, p o r m e d i o del cual se- otorgan prstamos de bienes q u e l u e g o sern a d q u i r i d o s por los g o b i e r n o s . Los n u e v o s organismos estadunidenses, cabezas ele- puente ele- los programas de- ayuda al desarrollo en la p o s g u e r r a , pretendan demostrar a los l a t i n o a m e r i c a n o s q u e los Estados I nidos podan serles m u c h o ms tiles que las potencias totalitarias e u r o p e a s . Entre 1934 y 1941, Eximbank c o n c e d i crditos d e este tipo p o r u n valor de 306 millones de dlares. La asistencia de Roosevelt a la Conferencia Panamericana de Buenos Aires en 1936 hace resaltar la importancia de la nueva poltica estadunidense. E n el c u r s o de la C o n f e r e n c i a se explcita el m o d e l o cultural implcito e n la poltica de b u e n a v e c i n d a d y se p o n e n e n m a r c h a los nuevos programas de intercambio cultural destinados a americanizar la formacin ele intelectuales y tcnicos latinoamericanos y a neutralizar las i n f l u e n c i a s culturales e u r o p e a s , e s p e c i a l m e n t e las d e los pases totalitarios. En electo, entre tensiones y conflictos, los anos treinta asisten a una reactivacin y pluralizacin de los vectores culturales. La rivalidad entre las grandes potencias y la capacidad receptiva de los latinoamericanos c o n t r i b u y e n a extender la intci nacionalizacin de- los actores sociales y a contrastar las iniciativas de americanizacin cultural d e l s u b c o n t i n e n t e p r o p u g n a d a s p o r los e s t a d u n i d e n s e s . Va q u e todas las potencias estaban dispuestas a hacer concesiones a los Estados latinoamericanos, estos se dieron cuenta ele q u e podan sacar ventajas de la competencia desencadenada entre los grandes. II ejemplo ms i n n o v a d o r lo p r o p o r c i o n a Mxico, c u a n d o e l p r e s i d e n t e Lzaro Crdenas (1934-1940) reorganiza c o n parmetros c o r p o r a t i v o s e l sistema poltico s u r g i d o d e la revolucin de 1911. C o n e l r e s p a l d o d e l n u e v o partido revolucionario f u n d a d o e n 1938, y a p r o v e c h a n d o e l c l i ma favorable a la imagen del nuevo Estado nacionalista y antiimperialista, Crdenas nacionaliza el petrleo hasta entonces e n manos de las

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graneles compaas internacionales, d a n d o origen a una empresa estatal, q u e an f u n c i o n a c o m o tal. Petrleos de Mxico. Pemex. A pesar de las presiones y la p r o p a g a n d a antimexicana de las compaas e x p r o piadas, encabezadas p o r Standard O i l , q u e d e n u n c i a b a n a Mxico co mi) u n pas b o l c h e v i q u e , el g o b i e r n o estadunidense se mantiene neu tral y n o slo n o r o m p e relaciones c o n Mxico n i le a p l i c a sanciones e c o n m i c a s , s i n o q u e p r e s i o n a para q u e las c o m p a a s petroleras negocien u n acuerdo directo c o n el gobierno mexicano, acuerdo alcanzado efectivamente ca 1941. l.a poltica de buena vecindad legitima entonces la orientacin nacictJ nalista asumida p o r los pases latinoamericanos ca las relaciones in lernacionales. neutralizando al m i s m o tiempo la propagacin del c o m poitamiento autnomo que dichos pases haban v e n i d o a d o p t a n d o en relacin c o n e l a m i g o - e n e m i g o : l o s Estados U n i d o s , y tambin entre ellos mismos. D e c u a l q u i e r m o d o , tan slo e n 1941 los pases de A m e rica Central y el C a r i b e d e c l a r a n la guerra al Eje; Mxico y brasil lo hacen e n 1942, C o l o m b i a y Bolivia ca 1943, mientras q u e Argentina, C h i l e , U r u g u a y , Ecuador y Venezuela se d e c i d e n a declarar la guerra en 1945, prcticamente c u a n d o el conflicto haba terminado. E n e l des o r d e n i n t e r n a c i o n a l q u e caracteriza e l p e r i o d o entre las d o s guerras, los pases latinoamericanos n o s o n pues u n a e x c e p c i n d e la tenden cia general a preocuparse antes que nada de sus propios intereses na c i o n a l e s . Tal c o m o sucede ca E u r o p a c o n las p o t e n c i a s p e q u e a s \ medianas, el comportamiento oportunista p r e d o m i n a e n las relaciones entre l o s distintos pases l a t i n o a m e r i c a n o s , e s p e c i a l m e n t e e n l o que respecta a l o s estados fronterizos. E j e m p l o d e e l l o s o n la guerra d e l C h a c o entre Bolivia y Paraguay (1928-1935), e l conflicto entre Ecuador y Per (1938-1942) y las tensiones q u e rigen las relaciones entre todos los pases, exacerbadas p o r el inters d e apoderarse de- los recurso', petrolferos verdaderos o presuntos existentes ca las arcas de frontera Este nuevo clima conictivo al interior del subcontinente refleja un ras go especfico del nacionalismo latinoamericano, a l i m e n t a d o p o r ideas geopolticas segn las cuales los estados d e b e n controlar, e n defensa del progreso e incluso a p l i c a n d o nacionalizaciones, los recursos estia tgicos, materias primas y fuentes de energa esenciales para la autosu ficiencia econmica y el desarrollo de la industria nacional.

La

participacin en el sistema de Naciones l nidos

C o n el inicio de la s e g u n d a posguerra se inaugura una nueva lase cicla participacin de las arcas latinoamericanas en el concierto internacional. El nuevo sistema se c o n f i g u r a a partir d e la Conferencia de San Francisco de 1945 q u e d a o r i g e n a la O r g a n i z a c i n de las N a c i o n e s U n i d a s ( ONU ). LOS artculos c o n s t i t u y e n t e s e s t a b l e c e n q u e la ONI se ramificara en una serie d e organismos destinados a cubrir el conjunto

de las actividades internacionales. El acta pone bajo la autoridad de las

Naciones Unidas la s e g u r i d a d internacional, premisa que abre un vasto c a m p o de colaboracin indita a nivel m u n d i a l , desde- la cooperacin e c o n m i c a , social y c u l t u r a l , a la justicia y la administracin de los
territorios coloniales.

Aunque la nueva organizacin internacional aparezca de alguna manera marcada por la influencia del idealismo vvilsoniano y por la presin conjunta de las d o s superpotencias l o s Estados U n i d o s y la
U n i o n S o v i t i c a la presencia e n ella de todos los Estados y el influjo de- los nacientes m o v i m i e n t o s d e liberacin n a c i o n a l t e r m i n a n por asignarle funciones m u c h o ms amplias de las que correspondan a las relaciones entre l o s Estados. E n efecto, se va otorgando p r o g r e s i v a mente a las Naciones Unidas una serie de competencias inditas, c o m o la defensa de los derechos civiles y d e l progreso social, que hasta entonces se consideraba prerrogativa exclusiva de los Estados individuales, l.a constitucin de las Naciones Unidas p o n e en marcha entonces un proceso en m u c h o s sentidos a u n i n c o n c l u s o , que replantea el elemento fundamental de- la convivencia internacional, es decir el princip i o de- la soberana interna y externa de l o s Estados. Este p r o c e s o encuentra sus lmites precisamente e n e l h e c h o de- q u e las N a c i o n e s todos sus miembros y e n consecuencia n o puede tomar decisiones en el p l e n o sentido de- la palabra, es decir n o puede adoptar p o r mayora una decisin a la que se O p o n e una minora y que d e b e ser aplicada con la fuerza. En otras palabras, la ONI n o cuenta c o n un electivo p o der de coercin sobre los Listados miembros, y en consecuencia n o es un g o b i e r n o m u n d i a l sino ms b i e n u n congreso diplomtico permanente, o, mejor d i c h o , u n o r g a n i s m o multilateral cuyas r e s o l u c i o n e s requieren, incluso durante la guerra fra, el respaldo de- Amrica Latina. Asia y frica, arcas q u e representan la mayora y envan representantes no permanente-, al < onsejo de Seguridad, inicialmentc controlado p o r

Unidas es una Organizacin basada e n el principio d e igualdad de

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I.A

( )( < II > l \

I VI I Z A C K ) N

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los vencedores de la segunda G u e r r a M u n d i a l l o s Estados U n i d o s y la Unin S o v i t i c a y las dems potencias avaladas p o r los v e n c e d o res G r a n Bretaa, Erancia y C h i n a . El nuevo sistema multilateral de naciones integrado p o r la ONU y sus institutos, centros y programas, comisiones regionales y organismos especializados, permite que los pases pequeos accedan a una creciente participacin en los centenares de organismos multilaterales internacionales q u e se constituyen entre 1945 y 1992. Su integracin ca las N a c i o n e s U n i d a s se traduce ca ventajas, y a q u e e n la lase de m a y o r bipolarismo, hasta los aos setenta, el equilibrio entre las superpotencias d e p e n d e del a p o y o otorgado a u n o u otro b l o q u e p o r los pases pequeos y medianos. I.a difusin de poder a nivel internacional reviste e n t o n c e s u n a e n o r m e i m p o r t a n c i a n o slo para los pases latinoa m e r i c a n o s s i n o tambin para las n a c i o n e s africanas y asiticas q u e c o n q u i s t a n la i n d e p e n d e n c i a entre 1945 y 1970. Sin d u d a la orientar Cin multilateral de las Naciones l nielas provoca u n electo moderador del nacionalismo del Tercer M u n d o ca general v de America Latina en particular, donde- ya n o se considera el sistema internacional c o m o una amenaza a su sobe-rama e i n d e p e n d e n c i a . Esto n o significa que gracias a las N a c i o n e s 1 nielas se resuelvan todas las tensiones preexistentes entre inlci nacionalizacin y fragmentacin, s i n o simple-mente q u e deuna situacin d e hostilidad se pasa a la bsqueda de nuevas formas de colaboracin entre los Estados. La participacin del subcohtinente en el sistema internacional en el p e r i o d o ms conflictivo entre las superpotencias, es decir entre finales de los aos 1940 y finales de 1900, ha sido interpretada c o m o una demostracin de subordinacin al p o d e r estadunidense y de la carencia de una poltica exterior nacional y autnoma. Esta visin ideolgica n o tiene e n cuenta la i m p o r t a n c i a d e l h e c h o d e q u e al m o m e n t o de la fundacin de la ONU l o s 19 Estados l a t i n o a m e r i c a n o s representaban casi 4 0 % de los 51 estados fundadores y que a c o m i e n z o s de los aos sesenta seguan s i e n d o los nicos representantes e n ella d e l Tercer Mundo. Sin embargo, la relevancia de los pases latinoamericanos n o deriva slo de su peso c u a n t i t a t i v o e n la a s a m b l e a general de la ONU , s i n o sobre todo del papel q u e los lisiados Unidos les asignan en lo relativo a sus polticas de s e g u n d a d interna, q u e consideran amenazada p o r el c o m u n i s m o . Este inters c o m p a r t i d o p o r los Estados U n i d o s y Latino amrica de oponerse a la penetracin d e la Unin Sovitica en el conti-

nente a m e r i c a n o es el factor que conduce- a una poltica de acuerdos interamericanos que slo se ver cuestionada e n 1959, c o n la Revolucin cubana. La superpotencia considera que para garantizar su seguridad debe crear u n sistema que incluya a todo el continente americano y, p o r l o tanto, d e b e ganarse e l c o n s e n s o de l o s pases l a t i n o a m e r i canos. Para ello, los Listados Unidos usan c o m o p u n t a de lanza la p o ltica d e b u e n a vecindad de Roosevelt, c o m p l e m e n t n d o l a desdec o m i e n z o s ele la guerra Ira c o n la nueva poltica d e convergencia cultural y de ayuda militar a America Latina. Esta orientacin Intenta adems compatibilizar el nacionalismo latinoamericano c o n el liberalismo estadunidense mediante la construccin de u n rea panamericana definida c o m o u n espacio democrtico en el cine todos l o s participantes, sin dejar de laclo sus propios intereses nacionales, adoptan un comportamiento c o m n r e g i d o p o r p r i n c i p i o s liberales. E n o t r o s trminos, los Estados Unidos aprovecha la experiencia de la parcial derrota de los anos treinta y p o n e en prctica e n la posguerra u n a poltica flexible, pragmtica, bilateral y multilateral, c o n el objetivo principal de contener la eventual penetracin sovitica. D e tal manera que America Latina se convierte e n e l laboratorio ciclas polticas de la superpotenc ia estadunidense para los pases del Tercer M u n d o en la lase de la guerra fra. Sin embargo, el m o m e n t o inicial de esta lase, entre 1943 y 1948, se caracteriza p o r la persistencia deantiguos conflictos cine se e x p l i c i t a n e n la C o n f e r e n c i a Panamericana de C h a p u l t e p e c (1945), c u a n d o l o s d e l e g a d o s l a t i n o a m e r i c a n o s se O p o n e n e n r g i c a m e n t e a las propuestas estadunidenses orientadas a l i b e r a l i z a r l o s i n t e r c a m b i o s e n las reas a m e r i c a n a s , privatizar las empresas e-slatalcs surgidas en el p e r i o d o entre las guerras mundiales, apoyar la formacin de sindicatos libres y adoptar nuevas polticas c o merciales para las materias p r i m a s . D e este e n f r e n t a m i e n t o nace u n compromiso, c o n el cual los e s t a d u n i d e n s e s a c e p t a n las polticas

nacionalistas a condicin de que los gobiernos latinoamericanos no s e

aislen excesivamente

de l a e c o n o m a m u n d i a l y moderen sus tenden-

cias proteccionistas.
La poltica de los Estados U n i d o s para America Latina y e n general hacia el Tercer M u n d o cristaliza a fines ele los aos cuarenta, a partir Sel m o m e n t o en que se a d o p t a la doctrina d e contencin del expans i o n i s m o sovitico t e o r i z a d a por George K e n n a n . En las relaciones

interamericanas dicha doctrina se materializa e n e l c o n c e p t o segn e l

cual para protege] al .mnente americano de la ingerencia del b l o q u e

LA UCCIDENTAI 1/ M K > N

i v <)(.( IDI:NIALI/V( l< >\

sovitico los Estados Unidos deban ayudar ec< > n < >mic ament a \ n u a n i Latina sosteniendo los precios de los bienes primarios exportados p n n el subcontinente y asegurando la libre circulacin internacional de I<M|] productos latinoamericanos; p o r su parte los g o b i e r n o s latinoamcri i nos deban comprometerse a desincentivar las polticas q u e incitanm una movilizacin poltica y psicolgica de la opinin pblica c o n l i i los Estados U n i d o s . La guerra tra y la doctrina d e la contencin d a n origen a u n sisternj de relaciones interamericanas q u e durar hasta los a o s sesenta, m u m e n t e n q u e los Estados l ' n i d o s a b a n d o n a n la visin l i b e r a l - d e m o crtica d e Roosevelt y o p t a n , c o n u n e x c e s o d e realismo poltico, poi una vinculacin asociativa c o n los g o b i e r n o s latinoamericanos basad i e n l a oferta d e ventajas e c o n m i c a s a Latinoamrica a c a m b i o de l a Subordinacin poltica d e sta. Este tipo de relacin obligar a los Esta d o s U n i d o s a reforzar las instituciones financieras de ayuda a Amri< a Latina, especialmente el Export-lmport Bank de Washington y a repre sentar los intereses latinoamericanos en los organismos internacional . s u r g i d o s de la c o n f e r e n c i a monetaria y financiera de Bretton W o o d l ( 19 i i ) . es decir el Eonclo Monetario Internacional y el B a n c o Mundial Estas instituciones i m p u l s a n un sistema financiero abierto, basado cu los pagos multilaterales, en la estabilidad cambiara y en los mecanis mos de compensacin destinados a ayudar a los pases c o n d e s e q u i l l bros en la balanza de- pagos, y c a tal contexto era p o s i b l e ofrecer er ditos y otros tipos de ayuda financiera a los pases latinoamericanos a c a m b i o d e u n c o m p r o m i s o d e adhesin a la poltica d e s e g u r i d a d tal c o m o la entenda la potencia. La participacin latinoamericana e n el n u e v o sistema b i p o l a r surgido d e la guerra fra c o m i e n z a e n 1947, al firmarse el tratado de ayuda mu tua entre los pases latinoamericanos y los Estados U n i d o s en e l marco d e la C o n f e r e n c i a Panamericana d e Rio d e Janeiro. E n 1951 e l Congre s o estadunidense aprueba los programas de asistencia militar, concreti z a n d o as e l o b j e t i v o p r i n c i p a l d e la poltica exterior de los Estados U n i d o s , es decir la organizacin de la seguridad hemisfrica c o n la par ticipacin activa de todos los pases del continente. Este pacto ilustra de q u manera las relaciones interamericanas reflejan la orientacin fund a m e n t a l de la poltica e s t a d u n i d e n s e e n el p l a n e t a : al c a b o d e d o s anos, c o n el tratado d e Bruselas d e 1949, ser f u n d a d a la A l i a n z a Atlntica ( OAN) c o n la adhesin de todos los pases europeos. Tanto el tratado de defensa interamericano c o m o la OTAN s o n alianzas defensi-

* contra u n p o t e n c i a l e n e m i g o de las libertades i n d i v i d u a l e s , d e l l a d o d e d e r e c h o y e n g e n e r a l d e las instituciones democrticas, y h d o s sus miembros se c o m p r o m e t e n a acudir e n ayuda de cualquiera los que se vea agredido p o r la potencia comunista. las relaciones interamericanas inauguradas e n la posguerra implican MU duda efectos negativos para los pases latinoamericanos, e n cuanto i luc i z a n el p o d e r p o l i c i a l d e las fuerzas armadas y sientan las bases p na la formacin, e n l a C o n f e r e n c i a d e Bogot d e 1948, d e u n organismo r e g i o n a l c o m o la O r g a n i z a c i c m d e Estados A m e r i c a n o s ( OF.A), pese a la abierta reticencia mostrada p o r los pases latinoamericanos, si b i e n se haca a p a r e c e r a este o r g a n i s m o c o m o u n o ms entre las i .anizaciones d e las N a c i o n e s Unidas, los estados latinoamericanos no eran favorables a u n o r g a n i s m o interamericano q u e supona u n a excesiva identificacin c o n los Estados f i n i d o s e n u n m o m e n t o e n q u e la superpotencia se mostraba m u c h o ms interesada e n E u r o p a , c o m o demostraba e l P l a n M a r s h a l l . La reticencia latinoamericana es v i s i b l e e n la lentitud c o n q u e se van i m p l e m e n t a n d o las estructuras d e la < >i v. que c o m i e n z a a f u n c i o n a r tan slo e n 1951. Los Estados U n i d o s tuvieron q u e aceptar, p o r ejemplo, la condicin d e q u e la OKA prescindiera d e u n c o n s e j o p e r m a n e n t e y d e u n secretariado general c o n m u c h o s poderes, mientras se acentuaba e l p a p e l de la asamblea general e n la que se diluiran las eventuales i m p o s i c i o n e s estadunidenses. E l conflicto entre las posiciones liberal-democrticas ele los estadunidenses y e l n a c i o n a l i s m o y extrema defensa de la soberana de los latinoamericanos constituye, desde el p r i n c i p i o , e l ncleo d e las tensiones q u e se manifiestan tanto al interior de la OEA c o m o e n las relaciones b i laterales entre los Estados U n i d o s y los g o b i e r n o s latinoamericanos, las cuales n o s o n m s q u e e l reflejo de la divergencia entre e l inters estad u n i d e n s e c e n t r a d o e x c l u s i v a m e n t e e n l a s e g u r i d a d y e l inters l a tinoamericano q u e busca nicamente desarrollar la industria e impulsar e l c r e c i m i e n t o econmico, E n la lgica d e l n a c i o n a l i s m o d e l p e r i o d o 1950-1970, los latinoamericanos privilegian slo las ventajas derivadas d e la c o l a b o r a c i n e c o n m i c a c o n los Estados f i n i d o s , mientras q u e stos e n t i e n d e n q u e la cooperacin e c o n m i c a d e p e n d e de la concertacin poltico-estratgica. E l r e a l i s m o econc')mico l a t i n o a m e r i c a n o obtiene sus frutos c o n la creacin e n 1948. contra la oposicin estadu nidense, d e u n a agencia especial para Amrica Latina e n el seno de- las N a c i o n e s U n i d a s : la Comisin Econmica para Amrica Latina u i PAJ c o n sede e n Santiago de C h i l e .
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LA OCCIDI-NTALIZACIN

LA OCCIDENTAIJZACIN

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A pesar d e los lmites institucionales y la desconfianza mutua, u n o d e los principales logros d e los aos cincuenta y sesenta es el fin del clima conllictivo entre los pases latinoamericanos, clima inaugurado e n el sigl anterior y q u e se haba a g u d i z a d o e n el p e r i o d o entre las guerras m u n diales. Entre los desempeos ms significativos de la OEA cabe sealar las mediaciones e n los conflictos entre Costa Rica y Nicaragua (1949), e n Santo D o m i n g o y Hait (1950), nuevamente entre Costa Rica y Nicara (1955-1956), entre H o n d u r a s y Nicaragua (1957), entre Nicaragua, C o s Rica y I [onduras (1959). y entre Santo D o m i n g o y Venezuela (1960-1962). A u n q u e se haya sostenido q u e la solucin d e estos conflictos entre los pases latinoamericanos le siempre una consecuencia directa d e la i n fluencia de los Estados C u i d o s , resulta p o r otra parte innegable q u e e n ese pea i o d o los pases d e l subcontinente a p r e n d e n a colaborar entre s y a neutralizar mediante esta colaboracin la influencia norteamericana. La colaboracin entre los pases d e l subcontinente nace tambin de la divergencia c o n la insistencia estadunidense e n atribuir a la <>t \ una connotacin esencialmente antisovitica. La victoria comunista e n C h i na v u e l v e an ms rgidas las p o s i c i o n e s de los Estados U n i d o s , a l o c|iie se aade q u e e n 1950 el C o n s e j o d e Seguridad Nacional plantee la p o s i b i l i d a d d e q u e la URSS s o b r e p a s e a los Estados U n i d o s e n u n a serie d e c a m p o s fundamentales. La estrategia e s t a d u n i d e n s e frente a ese- eventual clescc|uilibrio consiste en reforzar los lazos c o n los antiguos y n u e v o s aliados e u r o p e o s y c o n las reas latinoamericanas. E n la Conferencia Panamericana de Caracas ( 1954), e n efecto, todos los pal ses d e la regin se c o m p r o m e t e n a intervenir militarmente e n caso e l e q u e u n estado americano fuese a m e n a z a d o por el " m o v i m i e n t o c o m u nista internacional". Es m u y posible q u e esta aspiracin a crear u n p o d e r o s o b l o q u e oc c i d e n t a l antisovitico haya i m p e d i d o q u e e l g o b i e r n o estadunidense entendiera las diferencias y matices entre u n contexto mundial cntete rizado p o r la contraposicin entre los Estados U n i d o s y la URSS y un c o n t e x t o r e g i o n a l e n el que p e r m a n e c a n las d i v e r g e n c i a s entre los intereses nacionales latinoamericanos y la visin estratgica de la s u p e r p o t e n c i a estadunidense. Prueba d e e l l o es q u e todas las polticas reformistas aplicadas p o r los latinoamericanos para enfrentar los c o n flictos sociales, c o m o las revoluciones n o comunistas e n B o l i v i a (1952) y G u a t e m a l a (1954), fueron resueltamente hostilizadas p o r el g o b i e r n o de los E U A e n forma directa o a travs de la i * v. c o n el consenso reticente d e los dems gobiernos latinoamerk a n o s

Su decreciente entusiasmo p o r la l u c h a anticomunista n o i m p i d e a los gobiernos latinoamericanos sacar ventajas d e la pretendida amenaza sovitica. En u n a reunin informal d e ministros de Relaciones E x teriores l a t i n o a m e r i c a n o s e n W a s h i n g t o n c e l e b r a d a e n 1958, B r a s i l , pas c o n una poltica exterior m u y activa, lanza una ofensiva c o n o c i d a c o m o Operacin Panamericana, p r o p o n i e n d o una mayor colaboracin entre los Estados U n i d o s y Amrica Latina a fin de mejorar el nivel elevada d e la poblacin y acelerar el crecimiento e c o n m i c o del s u b c o n tinente. El n u e v o programa contemplaba la creacin de u n organismo financiero para el fomento d e l desarrollo e c o n m i c o y la formacin de u n c o m i t e n c a r g a d o d e r e c o m e n d a r las m e d i d a s a tomar para c o n seguir u n a m a y o r c o o p e r a c i n entre l o s pases d e la regin y entre estos y los Estados U n i d o s . E n 1959 se funda e l B a n c o Interamericano de Desarrollo ( m t > ) , e n 1960 el presidente E i s e n h o w e r se declara dispuesto a a p o y a r u n programa d e d e s a r r o l l o a d m i n i s t r a d o p o r e l BID y e n 1961 el presidente K e n n e d y crea la A l i a n z a para el Progreso, q u e v i n c u l a b a el c r e c i m i e n t o e c o n m i c o a reformas sociales c o m o la reforma agraria, la modernizacin de los servicios pblicos y el mejoramiento d e l tenor de vida de los habitantes d e menores ingresos. N o obstante la guerra fra y la rigidez de la poltica exterior estadunidense, el sistema de Naciones Unidas, o-A y BII> favoreci entonces una mayor participacin d e las reas latinoamericanas e n el sistema m u n dial y cree') las c o n d i c i o n e s para superar las tensiones entre los pases d e la regin. La ventaja p r i n c i p a l d e la adhesin d e l subcontinente a l bloque occidental se m i d e en los cuantiosos recursos estadunidenses e i n t e r n a c i o n a l e s que c o m i e n z a n a fluir a los pases l a t i n o a m e r i c a n o s , gracias a los cuales se p u e d e n aplicar, p o r cierto, muchas polticas decorte nacionalista. A pesar d e t o d o ello, las actitudes antiestaeluniclenses d e los g o b i e r n o s y la e>pinic'm pblica latinoamericana se v a n i n tensificando e n los aos sesenta, c o m o p r o d u c t o d e la paranoica insistencia d e los 1-stados U n i d o s e n la cuestin d e la seguridad, aspecto a l ejue ningn aliado e u r o p e o o latinoamericano otorga la misma importancia. C o m o c o n s e c u e n c i a d e esta i n c o m p r e n s i n , l o s valores d e la democraVia y d e la libre circulacin d e los factores productivos pasan a u n s e g u n d o p l a n o e n las reas atlnticas y latinoamericanas, crendose as las premisas para u n p r o l o n g a d o p e r i o d o de incomunicacin entre los Estados Unidos y Amrica Latina, que n i siquiera la A l i a n z a para el Progreso logra modificar.

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LA O C C I D K N T A L I Z A C I N

LA O C C I D E N T A L I Z A C I N

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Las tendencias

/><>/iculricas

Mientras las supeipotencias se extenuaban en la caera armamentista y en la defensa de sus esteras ele i n f l u e n c i a , la tensin ca el sistema internacional entre las antiguas relaciones bilaterales v las nuevas m u l tilaterales favoreca la formacin de tendencias policntricas al interior de cada uno de los bloques. BstOS procesos, de los que n o se exceptan por cierto las ateas latinoamericanas, son visibles ca los cambios en el equilibrio entre las potencias. Hasta los primeros anos sesenta solo las dos s u p e i p o t e n c i a s p o s e e n armas nucleares y una c a p a c i d a d de desplegar su fuerza militar, diplomtica y e c o n m i c a ca m u c h a s legiones d e l planeta, e n E u r o p a o c c i d e n t a l , e n C h i n a , e n J a p n y en el Tercer Mundo. Sin embargo, a partir de ahora otras reas reivindican un papel en el e q u i l i b r i o bipolar, gracias a la difusin de la cultura poltica i n t e r n a d o nal en el seno del personal diplomtico encargado de elaborar la poli tica exterior ca cada pas v ca los organismos multilaterales regionales e internacionales y gracias tambin al creciente p e s o q u e v a n asumiend o E u r o p a o c c i d e n t a l y J a p n en la escena m u n d i a l . E n consecuencia se va atenuando la rigidez d e l b i p o l a r i s m o y todas las reas e x i g e n una m a y o r a u t o n o m a y u n r e c o n o c i m i e n t o c o m o i n t e r l o c u t o r e s d e las s u p e i p o t e n c i a s . C o n la descolonizacin, el r e n a c i m i e n t o de E u r o p a \ el surgimiento de fuerzas centrfugas al interior del b l o q u e sovitico se pone ca marcha una proliferacin de organismos regionales y u n pro ceso de reconstitucin d e los tres niveles de p o t e n c i a , las grandes, las m e d i a n a s y los Estados p e q u e o s . Y es p r e c i s a m e n t e esta clinnm a policntrica la q u e har posible el fin d e l b i p o l a r i s m o y el nacimiento de u n o r d e n internacional multipolar, e n el q u e la tensin entre c o n flicto y colaboracin aleja las amenazas de guerra y refuerza la colabo racin entre los estados al interior de los o r g a n i s m o s regionales e in ternac males. C o n el p o l i c e n t r i s m o y el sistema m u l t i l a t e r a l se va c o n f i g u r a n d o una nueva interaccin entre el o r d e n internacional y el o r d e n nacional caracterizada p o r u n a s i g n i f i c a t i v a d i s m i n u c i n d e l o s m r g e n e s d< soberana n a c i o n a l , p r i m e r o e n E u r o p a y l u e g o e n las otras regioni del m u n d o . La idea d e l Estado-nacin c o m i e n z a a d e c l i n a r en el m u n d o justo c u a n d o en algunos continentes frica. Asia y parcialmente Ame rica L a t i n a c o m e n z a b a a consolidarse. En muchos casos el contragol es terrible y se traduce- en conflii los cnico-nacionalistas en los que

expresa una total identidad entre territorio y g r u p o tnico o religioso, excluyndose toda forma de coexistencia c o n otros g r u p o s . El escenario de chantaje nuclear a la seguridad estadunidense representada p o r los misiles instalados e n C u b a tras la alineacin de la isla en el b l o q u e sovitico ( 1962) obligara a las s u p e i p o t e n c i a s a revisar el e q u i l i b r i o vigente basado e n la disuasin nuclear, c o n o c i d o c o m o el "equilibrio del terror , v a entrar en una tase de- '"normalizacin" y distensin. E n esta nueva lase se consolidan los respectivos m o n o p o l i o s y e q u i l i b r i o s de potencia nuclear, los cuales clan o r i g e n al p r i n c i p i o deno intervencin de cada s u p e i p o t e n c i a en los asuntos de la otra. En lo que se refiere a la distensin, se firman tratados relativos a la p r o h i b i cin de e x p e r i m e n t o s nucleares e n e l e s p a c i o y e n reas s u b m a r i n a s (1963), a la n o proliferacin de armas atmicas (1968), a la prevencin s o v i t i c o - a m e r i c a n a de la g u e r r a n u c l e a r (1973) y a la limitacin de armas estratgicas (SALT 1972 y 1979). Por lo que atae a la no intervencin, se trata de una praxis segn la cual en caso de revueltas o conflictos en reas pertenecientes a u n o de los b l o q u e s , el otro est obligado a eximirse de prestar ayuda militar o diplomtica. Pero mientras los E s t a d o s U n i d o s se a b s t i e n e n d e i n t e r v e n i r e n o c a s i n d e la represin sovitica contra las revueltas de Praga (1968) y de P o l o n i a (1971 y 1981), la Uni>n Sovitica respalda activamente a las fuerzas que se o p o n e n a la intervencin e s t a d u n i d e n s e e n Santo D o m i n g o ( 1965), C h i l e (1973) y Nicaragua (1981). A fin de cuentas, sin embargo, los conflictos de- baja intensidad no p r o v o c a n , al contrario de lo sucedido en ('.recia. C h i n a . Corea y Vietnam en los anos cincuenta. COnse 1 uencia alguna en las relaciones entre las dos graneles potencias. La c o e x i s t e n c i a pacifica entre las potencias tiene c o m o e l e c t o una debilitacin d e l carcter c o m p a c t o de cada b l o q u e , si b i e n los conflictos t i e n d e n a persistir ms en el b l o q u e o c c i d e n t a l , al q u e pertenece Vmrica Latina, q u e e n el sovitico. E n estos procesos influye u n signil u a t i v o c a m b i o cultural q u e se expresa en una disminucin del c o n < uso hacia las polticas de las s u p e i p o t e n c i a s y de los distintos Estados nacionales, sobre- todo en lo que se refiere a la cuestin nuclear, a los p r o c e s o s cll^descolonizacin y a la expansiem d e l p o d e r militar y < 1 >nmico. N o es c a s u a l i d a d q u e e n e l c u r s o de los aos sesenta se proclame e l fin del conflicto ideofgico, lo q u e e n las reas europeas < traduce e n una poltica exterior que a u n q u e alineada c o n Occidente, busca, a la vez. manejar c o n p r u d e n c i a la contraposicin c o n el b l o q u e \ ctico, fin ele lo este es el p e r i o d o e n q u e el c o m u n i s m o e u r o p e o

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occidental plantea una lnea q u e reivindica el p o l i c e n t r i s m o , a fin d e volverlo compatible c o n las instituciones democrticas. Este policentrismo que se manifiesta al interior del bipolarismo t n d u c J especialmente a partir de los anos setenta, la gradual desarticulacin y posteriormente la disolucin del orden surgido de la posguerra, el cual a estas alturas es visto c o m o un sistema demasiado rgido que tiende a restringir los mrgenes ele decisin de los distintos listados, los que, a su vez, c o m i e n z a n efectivamente a reivindicar una mayor libertad de accin. El proceso de descolonizacin asume un papel muy important en esta reelaboracin d e l o r d e n internacional de la posguerra, pues' que c o n l l e v a u n consistente incremento en el nmero de pases q participan en el sistema internacional. Las fuerza q u e auspician el pr ceso de descolonizacin s o n las grandes potencias y las Naciones U r das. En 1955 se celebra la primera C o n f e r e n c i a a l i o asitica en Ba dung, ca la que, sin embargo, los nuevos estados no se- alinean c o n I superpotencias v reivindican un sitial ca la escena mundial, s o l i c i t a n ! adems ayuda econmica a los pases desarrollados. I ti L90 los p ses de A f r i c a , A s i a y Amrica Latina se c o n v i e r t e n e n mayora e n la asamblea d e la ONII y aceleran el p r o c e s o de d e s c o l o n i z a c i n . Kntre 1960 y 1973 la mayor parte de los nuevos Estados concurre a crear el m o v i m i e n t o de los Pases N o A l i n e a d o s y reafirma su posicin de equidistancia de los dos bloques. Los Pases N o A l i n e a d o s c o n s i g u e n hacer sentir SU VOZ en distintas conferencias patrocinadas por las Naciones Unidas y e n la Conferencia de C o m e r c i o y Desarrollo ( UNCTAD ) de 1964 elaboran una plataforma de- r e i v i n d i c a c i o n e s c o m u n e s m u y similar a las presentadas desde- 1948 por A m e r i c a Latina a travs de la CEPAL: a\uda tcnica y financiera, estabilidad ele los precios de- las materias primas y asistencia social a los pases de ms bajos ingresos. La plataforma d e estos Estados, tal c o m o ocurra c o n las de Latinoamrica, n o cuestiona los acuerdos de Bretton W o o d s y p o r lo tanto no busca romper c o n el B a n c o M u n d i a l y el f o n d o Monetario, as c o m o tampoco p o n e en tela ele juicio la organizacin econmica del bloque sovitico en el C o m e c o n . Es interesante notar que el nico pas latino a m e r i c a n o i n c l u i d o entre los N o A l i n e a d o s es C u b a , q u e haba sido e x p u l s a d o de la < > i v en 1002. Si b i e n en la ampliacin d e l sistema internacional la pertenencia al b l o q u e occidental en un cierto sentid perjudica a los latinoamericanos, p o r q u e va no son los nicos estado soberanos d e l Tercer M u n d o , ser precisamente en el p e r i o d o 1960 '973 c u a n d o el s u b c o n i i n e i i i c se beneficia de la diplomacia del de

arrollo" i n a u g u r a d a por el presidente K e n n e d y c o n e l o b j e t i v o de

ganar e l desafo c o n los soviticos, asegurar el acceso estadunidense- a las materias primas y ofrecer al Tercer M u n d o una esperanza de c a m bios democrticos. los pases latinoamericanos entienden el significado que asume para su p r o p i o desarrollo la cuantiosa oferta de capitales, va que en estos anos la liquidez internacional aparece incrementada por un nuevo c o m ponente d e l flujo de capitales: las ayudas oficiales. Esta nueva oferta de- capitales es consecuencia de la idea, compartida por todos los pases occidentales industrializados, de que para alcanzar un significativo i n c r e m e n t o de la produccin los pases "subdesanollados" necesitan aumentar sus importaciones. El problema era que las importaciones ele d i c h o s pases crecan mas rpidamente que las e x p o r t a c i o n e s , generando u n desfase que poda ser c o l m a d o a medio p l a z o mediante la ayuda al desarrollo, es cle-cir con prstamos a bajo inters, contribuciones a f o n d o perdido v asistencia tcnica gratuita. El hecho ele- que- los pases latinoamericanos no se integren masivamente al g r u p o de los No Uineados no obedece, por tanto, a un escaso e n t u s i a s m o de- la opinin p u b l i c a p o r las p o s i c i o n e s neutralistas, va q u e sta demostraba entre 1960 y 1980 u n fuerte resentimiento antiestadunidense a causa de las constantes interferencias ejercidas p o r la superpotencia en los asuntos Internos latinoamericanos. A diferencia de- los pases asiticos y africanos n o alineados, los latinoamericanos no a s u m e n p o s i c i o n e s a n t i e u r o p e a s . s i n o que ms b i e n intentan en este p e r i o d o un acercamiento a E u r o p a occidental c o n el objetivo de contrarrestar la Influencia estadunidense. En los anos sesenta el acercamiento a Europa aparece d e m o s t r a d o por los v iaje-s al s u b c o n t i n e n t c del presidente trances De (aulle, ele los presidentes italianos ( i r o n c h i v Saragat y del canciller alemn Adenaucr. A partir ele esta diplomacia i n f o r m a l se p o n e n en marcha u n a serie de a c u e r d o s d e s t i n a d o s a i n c e n t i v a r l a diversificacifl de- las Importaciones j exportaciones latinoamericanas, acuerdos q u e se traducirn en los anos setenta e n u n sistema de cooperacin entre- la C o m u n i d a d Econmica Europea y los pases latinoamerilfcmc >s. E n la reactivacin de las relaciones euro-latinoamericanas juegan un papel importante el a b a n d o n o de la paridad lija d o l a r - o r o y la crisis del petrleo ( 1973). En efecto, a partir de este a o los principales pases latinoamericanos c o m i e n z a n a recurrir al m e r c a d o e u r o p e o de capitales, que en los a n o , setenta absorbe la consistente liquidez mo-

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nefaria generada por los excedentes de los pases productores de petrel leo y que es considerado c o m o ms flexible y que genera menos enlos en los prstamos ca relacin al mercado financiero estadunidense!, Entre 1973 y 1979 los pases latinoamericanos, e s p e c i a l m e n t e Brasil, Mxico, Venezuela, Ajgentina, c h i l e v Per, o b t u v i e r o n 65000 millones de dolares en los mercados financieros europeos. Incentivadas por la reactivacin de las relaciones c o n E u r o p a , las tendencias centrfugas latinoamericanas se expresan e n e l gradual a b a n d o n o de los proyectos de colaboracin interamericana c o n los Estados U n i d o s o incluso c o n todos los pases del subcontinente. Tales proyectos se haban traducido ca los anos sesenta ca la creacin de- nuevas instituciones e c o n m i c a s regionales, c o m o la Asociacin L a t i n o a m e r i c a n a de Libre C o m e r c i o (1960), el Mercado Comn Centroamericano 11960) y el Pacto A n d i n o ( 1969), organismos q u e intentaron, c o n resultados en verdad modestos, integrar a pases c o n niveles de- desarrollo muy diferentes. Las tendencias centrfugas n o s o n slo el resultado de la reticencia latinoamericana a c o l a b o r a r c o n los Estados U n i d o s , s i n o sobre t o d o una c o n s e c u e n c i a d e l ingreso de C u b a al b l o q u e sovitico. Si para e l g o b i e r n o estadunidense la Revolucin cubana representaba la materializacin de- la amenaza sovitica a su seguridad, los g o b i e r n o s latinoamericanos vean ca ella la ocasin perfecta para obligar a los listados U n i d o s a revisar sus relaciones c o n Amrica Latina. E n este clima de acentuada tensin entre El A V Latinoamrica se diluye la importancia d e la OI:A y naufraga la A l i a n z a para el Progreso. H a c i a finales de los aos sesenta, en efecto, la mayora de los observadores y diplomticos se c o n v e n c e n de que ya no q u e d a espacio para polticas reformistas que puedan reactivar el proceso de colaboracin multilateral. Durante los anos setenta las relaciones interamericanas seguirn entonces con dicionadas por la defensa extrema de la soberana por parte de los pal ses latinoamericanos, los cuales p r o t a g o n i z a n u n retorno al nacionalp o p u l i s m o radical, c o n fue ales tentaciones neutralistas. Por otro lado se acentan, sobre todo tras la victoria de la coalicin socialista-popu lista e n C h i l e (1970), las p o s i c i o n e s a n t i c o m u n i s t a s p o r parte d e los Estados C u i d o s , lo q u e favorece la vuelta a las relaciones bilaterales, m u c h o ms ventajosas para los estadunidenses. Los anos sesenta y setenta se caracterizan por u n intenso desarrollo de polticas informales, ya sea entre los estados latinoamericanos c o m o entre stos y los Estados U n i d o s y Europa, y p o r u n retorno a las tela ciones bilaterales entre la potencia americana y los pases d e l s u b c o n -

tinente. El auge del bilatralisme) se verifica en los aos setenta elurantcla presidencia Carter, q u i e n prefera resolver los conflictos n e g o c i a n d o directamente c o n cada pas e i n t e n t a n d o c i r c u n s c r i b i r los p r o b l e m a s sin recurrir a la o \. Ejemplo de- ello es la negociacin c o n Panam en I ) ' sobre la nacionalizacin y n e u t r a l i d a d d e l canal interocenico, tema en el cine no se consulte) a los dems pases latinoamericanos. Lo m i s m o ocurre c o n la accin de contencin de la intervencin cubana e n A n g o l a (1976) y Etiopa (1978), q u e los Estados U n i d o s l l e v a n a cabo sin involucrar a los aliados del .subcontinente. l o s electos de la poltica bilateral se muestran en el gradual aleja miento estadunidense de la >EA e incluso en la disminucin de su c o n tribucin econmica al funcionamiento de- esta organizacin interame r u a n a . Sin embargo, a pesar de la grave c tisis financiera que afecta al o r g a n i s m o , los pases latinoamericanos incrementan su participacin en e l . hasta e l p u n t o de- a p r o b a r en 1979, contra la v o l u n t a d de los Estados U n i d o s , la c r e a c i n d e la corte i n t e r a m e r i c a n a d e d e r e c h o s humanos c o n sede- en San Jose ele Costa Rica, con la misin de aplicar el tratado interamericano de- derechos h u m a n o s a p r o b a d o el ano .me rior. La latinoamericanizac'ion ele la i > i v es evidente a partir de- 1980, c u a n d o la institucin c o m i e n z a a pronunciarse a favor de- la democratizacin poltica. En noviembre- de 1980 v por primera vez en su Lisio ria, la OA c o n d e n a los regmenes autoritarios argentino, c h i l e n o , salvadoreo, haitiano, paraguayo y uruguayo, por su constante violacin ciclos derechos humanis, y slo la amenaza argentina de retirarse d e la organizacin Irena u n a c u e r d o favorable para expulsar a estos pases del sistema interamericano.
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Amrica

Latina cu el orden

multilateral

\ no de- los datos ms significativos de la participacin latinoamericana en el contexto internacional es su decisin de mantener, a pesar de- los conflictos v los alardes ele autonoma, una clara orientacin occidental. E l l o se e x p l i c a jor la tradicin cultural y por las mltiples interacciones culturales q u e a travs de la c o o p e r a c i n cientfica se van acentuando a partir de los anos cincuenta. Adems de ilustrarnos la ubicacin de las reas latinoamericanas e n la alianza occidental, el mapa va nos muestra q u e su insercin en ella es parcial, puesto que a pesar de las fuertes v i n c u l a c i o n e s econmicas,

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sociales y polticas c o n O c c i d e n t e , siguen existiendo importantes elementos residuales q u e frenan su integracin. Entre ellos cabe sealar el n a c i o n a l i s m o , q u e todava en los anos setenta se expresa e n m o v i mientos polticos contrarios a la mundializacin. Habra que aadir, sin e m b a r g o , que en los ltimos d e c e n i o s estas tendencias, que reflotan ca periodos de crisis econmica o poltica, se han venido gradualmente e x t i n g u i e n d o . E n los aos ochenta, en efecto, resurge una nueva solidariedad latinoamericana construida a partir de los sistemas democrticos q u e se han impuesto en todos los pases y que permiten programar formas d e c o o p e r a c i n hemisfrica r e d e f i n i e n d o las polticas de colaboracin c o n los Estados Unidos y Europa. El cuadro \.\ nos muestra claramente que uno de los rasgos mas signieativos de la transformacin m u n d i a l e n el p e r i o d o transcurrido e n tre la guerra fra y nuestros das es la extensin de las formas polticas liberal-democrticas. E n el ltimo m e d i o siglo la democracia se ha c o n vertido ca u n v a l o r cultural y poltico f u n d a m e n t a l y n o slo en los pases q u e desde finales de la segunda G u e r r a M u n d i a l p r o p a g a n las ideas democrticas. Era ese u n g r u p o restringido de pases occidentales q u e inclua a E u r o p a occidental, los Estados U n i d o s y Canad y se p r o l o n g a b a a A u s t r a l i a . E n c a m b i o e n los pases l a t i n o a m e r i c a n o s la d e m o c r a c i a n o constitua un valor muy e x t e n d i d o y tenda a c o n f u n dirse c o n los n a c i o n a l - p o p u l i s m o s y las tendencias i n s u r r e c c i o n a l e s izquierdistas. E n 1950 slo 35 estados (23.8% del total) eran liberaldemocrticos y 22 de ellos f o r m a b a n parte d e l tradicional crculo de pases democrticos. M e d i o siglo ms tarde, e n 1995, los estados democrticos, es decir aquellos c o n elecciones libres q u e respetan las garantas constitucionales, los derechos civiles v polticos y toleran las asociaciones polticas, sindicales y religiosas, ya son 78, es decir la mitad de los estados del pl.niela. Cabe sealar adems que a finales del siglo \ x todas las regiones asisten a la conversin de regmenes autoritarios e n d e m o cracias liberales, c a m b i o q u e se verifica c o n especial intensidad e n las reas latinoamericanas. Entre 1955 y 1995 los estados latinoamericanos considerados c o m o democrticos pasan de siete a veinte. Constatamos entonces q u e tanto.a nivel cultural c o m o institucional se refuerza, especialmente a p a r t i r d e las ltimas dcadas d e l siglo xx, la t e n d e n c i a latinoamericana a converger hacia formas occidentales. La opinin pblica y los movimientos contrarios al proceso de o c c i dentalzacin del subcontinente sostienen, p o r su parte, la necesidad de mantener estados ruu lorales fuertes, capaces de evitar q u e la mundial!

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Las democracias liberales en el mundo, 1955-1995 1955 D.p. 0 2 4 2 3 0 11 7.5 1995 D.p. 0 5 5 16 3 14 43 26.2

A Europa Occidental, EUA, Australia Amrica Latina Asia frica Medio Oriente Europa < )riental Total i'( wcentaje 2 15 18 43 14 9 101 68.7

D 22 5 3 3 2 0 35 23.8

A 0 2 11 12 13 5 43 26.2

D 24 15 9 20 2 8 78 47.6

A = Autoritarios; D.p. = Democracias pardales; D = Democracias. 111 \ n : i). Poder y otros (ecls.), Dentocratization, Polity Press, Cambridge, 1997. zacin poltica y cultural acabe por desnacionalizar sus economas, con dicionar la vida poltica y alterar la cultura nacional. Las tendencias que se o p o n e n a la g l o b a l i z a c i n a d o p t a n varias f o r m a s d e e x p r e s i n , q u e a u n r e i v i n d i c a n d o los orgenes a m e r i n d i o s , africanos o mestizos, utilizan los m i s m o s instrumentos usados p o r sus adversarios, gene ricamente d e n o m i n a d o s neoliberales". A u n q u e las ideas antimundiali zacin se- atribuyan ca general a la izquierda, hay q u e sealar q u e ellas fcilmente pueden traducirse en una vuelta al p o p u l i s m o y al nacionalis mo. Por otro lado, a m e n u d o estas ideas son capitalizadas por los movi mientos derechistas q u e reivindican la defensa de la identidad nacional. La persistencia de formas populistas y nacionalistas demuestra que si bien las orientaciones democrticas se refuerzan a partir d e 1980, ello n <i quiere d e c i r q u e recorran las vas triunfales auspiciadas p o r los oiga nismos internacionales. A l c o m i e n z o d e l n u e v o m i l e n i o la vida dent citica carece an de vitalidad, a causa de la apata de la opinin pblica, d e s i l u s i o n a d a p o r la falta d e reformas i n s t i t u c i o n a l e s q u e p e r m i t a n la generalizacin de bienes pblicos c o m o la justicia, la seguridad, la educacin, la s a l u d y los servicios urbanos. En c o n s e c u e n c i a , las de mocracias latinoamericanas d e l a o 2000 muestran u n a baja calidad \ eficiencia, y p o r l o tanto, siguen siendo m u y vulnerables. Tanto las fuerzas favorables a la interdependencia internacional y a la propagacin de las formas d e vida liberaldemocrticas c o m o aque lias eme a p o y a n la dimensin n a c i o n a l y l o c a l d i f u n d e n sus mensajes

gracias a las i n n o v a c i o n e s tecnolgicas acontecidas e n las t e l e c o m u n i caciones. Mientras al final de la segunda G u e r r a M u n d i a l e l m u n d o dispona d e la m i s m a tecnologa telefnica de c o m i e n z o s d e siglo, es decir u n tipo d e comiinicacin mecnica p o r cable o lnea, las i n n o v a c i o n e s subsiguientes l o g r a n transformar e n o r m e m e n t e la capacidad, velocidad v c a l i d a d d e la comunicacin, d i s m i n u y e n d o al m i s m o t i e m p o sus costos y p o n i n d o l a a disposicin n o slo d e las empresas s i n o tambin de los c i u d a d a n o s d e bajos ingresos. La introduccin de la fibra ptica ha rebajado el costo d e una lnea ele c o m u n i c a c i o n e s intercontinentales de m e d i o milln d e dlares e n los aos cincuenta a m i l dlares e n los aos noventa. La difusin de la televisin, de las computadoras personales y d e la r e d de cables telemticos e n las ciudades caracteriza n o slo a las reas europeas o atlnticas sino tambin a las latinoamericanas, gracias a los c a m b i o s e n el sistema ele p r o p i e d a d d e las telecomunicaciones, q u e pasan d e ser m o n o p o l i o s estatales a una gestin privada. P o r otra parte, si e x a m i n a m o s la realidad latinoamericana en este c a m p o , c o n s t a t a m o s q u e la r e d d e t e l e c o m u n i c a c i o n e s est m u c h o ms conectada c o n E u r o p a y los listados Unidos q u e al interior d e l subcontinente o entre ste y Asia o frica. As c o m o haba o c u r r i d o anteriormente c o n el telgrafo y el tlelo no. a partir de los anos ochenta las nuevas lneas telefnicas, el fax, i n ternet y los telfonos celulares han seguido c o m p r i m i e n d o la relacin t i e m p o - e s p a c i o . E l n m e r o d e l l a m a d a s telefnicas i n t e r n a c i o n a l e s pasa d e 12.5 m i l m i l l o n e s d e m i n u t o s e n 1982 a 42.7 m i l m i l l o n e s de minutos e n 1992 y a 67.5 m i l millones de minutos e n 1996. La difusin d e nuevas tecnologas a costos decrecientes h a aventajado n o s l o a las empresas y gobiernos sino incluso a los movimientos contrarios a la g l o b a l i z a c i n , c o m o d e m u e s t r a e l u s o q u e d e ellas hace el Ejrcito Zapatista de Liberacin N a c i o n a l d e Chiapas, q u e h a logrado crear u n a red m u n d i a l meditica d e a p o y o a sus reivindicaciones. El traspaso ele las empresas nacionales d e telecomunicaciones, predominantes e n los setenta, a empresas multinacionales se acelera tras el a c u e r d o internacional de liberalizaci)n g l o b a l de las t e l e c o m u n i c a c i o n e s p a t r o c i n a d o p o r la Organizacin M u n d i a l d e l C o m e r c i o e n 1997. La intemacionalizactn d e este sector h a incentivado i n d u d a b l e mente la c o n c e n t r a c i n d e la a c t i v i d a d y, s e g n la UNESCO , e n 1989 haba 81 empresas internacionales principales: 39 eran estadunidenses. 28 d e E u r o p a o c c i d e n t a l , o c h o d e J a p n , c i n c o de Canad y u n a deAustralia.

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El c o n t r o l d e l m e r c a d o p o r parte d e las g r a n d e s m u l t i n a c i o n a l . . cubre una serie de sectores: prensa, televisin, r a d i o e informacin i | general. E n este sentido se p u e d e afirmar q u e la opinin pblica a p i rece m o l d e a d a a n i v e l m u n d i a l a partir d e m o d e l o s q u e podemos, caracterizar c o m o globales c o n m o d u l a c i o n e s locales. Se podra habl.n de glocalizacin", si n o fuera p o r q u e esencialmente s o n slo tres los principales vectores de difusin g l o b a l : la msica, e l c i n e y la telei I sin. C o n s e c u e n c i a d e e l l o es q u e la internaeionalizacin d e la opinin pblica ha a s u m i d o e n todo el planeta una marcada inclinacin consu mista. Incluso los sectores sociales latinoamericanos q u e slo reciente Dente se h a n integrado a la economa de m e r c a d o han aceptado rpi (-lamente el m o d e l o c o n s u m i s t a , a pesar d e l d e s c o n t e n t o manifestado por las capas de ingresos ms bajos y la fuerte tendencia al endeuda miento de la clase m e d i a . La aceleracin de la mundializac i o n e n las reas americanas a parta le los aos o c h e n t a n o es s o l a m e n t e p r o d u c t o d e las interacciones ntre poltica y c u l t u r a , s i n o tambin u n a c o n s e c u e n c i a d e l fin d d tipolarismo y d e la v i c t o r i a d e los Estados U n i d o s s o b r e la Unin ovitica. E v i d e n t e m e n t e e l d e r r u m b e de la URSS y de sus reas d i afluencia y consecuentemente de su m o d e l o poltico-cultural, favore i la expansin d e los valores occidentales. Se d i f u n d e entonces la lea de que la desaparicin d e l b l o q u e sovitico llevara a u n m u n d o Bipolar, pero en realidad la cada del m u r o de Berln libera energas y 'iiclcaicias que en el m u n d o bipolar se encontraban reprimidas, c o m o >r e j e m p l o J a p n y E u r o p a , q u e todava a c o m i e n z o s d e l o s anos >venta no posean estatura poltica alguna a pesar de su podero eco )mico. E n electo, el fin de la URSS permite q u e la E u r o p a comunita i y JapJn a s u m a n u n r o l creciente e n la escena m u n d i a l y q u e lie 'en a exigir i n c l u s o la reforma d e las N a c i o n e s U n i d a s y e n especial ' su C o n s e j o de S e g u r i d a d . El carcter e s e n c i a l m e n t e federal de la >misin Europea y d e l Consejo de Europa refuerza las orientaciones 'iltilaterales y acaba p o r aventajar a los estados dbiles, entre los que cuentan los latinoamericanos.
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El multilateralismo p u e d e generar nuevamente una fuerza dinmica enfada a renovar e l directorio internacional, c o n f o r m a d o an por las 'tencias vencedoras de la segunda G u e r r a M u n d i a l . Lino d e los factoms importantes e n este sentido es el d e c l i v e de aquella amenaza vlear q u e haba f u n c i o n a d o c o m o f u n d a m e n t o ideolgico y militar ' b i p o l a r i s m o Estados Unidos-Unim Sovitica. Es s a b i d o q u e desde

l( s aos sesenta, gracias a la distensin en las relaciones entre las superpotencias. se asiste a una diseminacin de la potencia atcmiica, tanto c o n objetivos militares c o m o pacficos, en consecuencia de la c u a l i n gresan al e x c l u s i v o c l u b nuclear una serie de Estados entre los cuales se c u e n t a n d o s africanos, tres d e l Lejano O r i e n t e , o c h o d e l M e d i o ()riente y dos latinoamericanos. Argentina y Brasil. Mientras que para una g r a n c a n t i d a d de pases d e l Tercer M u n d o la disuasin nuclear constituye u n a v e r d a d e r a a m e n a z a , para los l a t i n o a m e r i c a n o s es un instrumento de chantaje. Brasil y Argentina aceptan en primera instancia e l c o n t r o l i n t e r n a c i o n a l y p o s t e r i o r m e n t e , e n 1991, se resignan a renuncia! a la b o m b a atmica. Sin embargo ello no les i m p i d e la construccin de misiles y precisamente e n 1991 nace el programa argentino Cndor 2, q u e c o n t e m p l a la construccin, en colaboracaon c o n Egipto e Irak y c o n la asistencia tcnica de Erancia. A l e m a n i a , Italia, Suecia y Suiza, de misiles d e ISO y 1000 k m de alcance: otros dos programas de misiles se realizan e n Brasil. Por otra parte, c o n asistencia tcnica o c c i d e n t a l , A r g e n t i n a , B r a s i l y C h i l e se h a n c o n v e r t i d o e n p a s e s e x p o r tadores de armamentos y, c o m o C u b a , p r o m u e v e n al parecer investigaciones destinadas a desarrollar armas nucleares, biolgicas y qumicas. E n la transicin posatmica iniciada en los aos ochenta, los pases latinoamericanos asumen posiciones similares a las de los pases d e M e d i o Oriente y asiticos, sin q u e esto trascienda pblicamente. La creciente autonoma latinoamericana o b e d e c e a l h e c h o d e haberse c o n v e r t i d o , junto al frica del M a g h r e b y el M e d i o Oriente, en el principal escenario estratgico d e las tres mayores potencias occidentales, los Estados Unidos, la C o m u n i d a d Europea y J a p n . El ascenso de Europa y Japm se origina en la ayuda otorgada por los Estados U n i d o s a fin d e reforzar la alianza c uvidental O >ntra la l n i o n Si nietic a, c < >n el resultad > de que a finales d e l siglo xx estas tres reas c o n c e n t r a n la m a y o r parte d e la potencia tecnolgica, econmica y financiera del planeta y controlan 80% del c o m e r c i o internacional. En este contexto, entre la segunda G u e r r a M u n d i a l v finales de s i g l o el p o d e r o e s t a d u n i d e n s e ha d i s m i n u i d o , mientras se ha e x p a n d i d o notablemente el e u r o p e o y el japons. Las tensiones comerciales, polticas y estratgicas se h a n d e s p l a z a d o entonces deSde el enfrentamiento entre los Estados U n i d o s y la Unin Sovitica hacia el interior d e l tro o c c i d e n t a l , c o n lo q u e aparece una nueva tendencia e n el equilibrio entre las potencias. E n este n u e v o sistema de equilibrio se refuerzan los mecanismos de colaboracin en el sistema Naciones I nulas \ surgen nuevos polos de diplomacia multila-

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L A oc:< I I ) l \ I A l . I / A C I O N

LA OCCIDKNTALIZACIN

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E l c o n t r o l d e l m e r c a d o p o r parte d e las grandes m u l t i n a c i o n a l ) cubre u n a serie d e sectores: prensa, televisin, radio e informacin en general. E n este sentido se p u e d e afirmar q u e la opinin pblica apa rece m o l d e a d a a n i v e l m u n d i a l a partir d e m o d e l o s q u e podemol caracterizar c o m o globales c o n modulaciones locales. Se podra hablai d e "glocalizacin", si n o fuera p o r q u e esencialmente s o n slo tres li i p r i n c i p a l e s vectores d e difusin g l o b a l : la msica, el c i n e y la telo i sin. C o n s e c u e n c i a d e ello es que la internacionalizacin d e la opinii > n pblica ha a s u m i d o en l o d o el planeta una marcada inclinacin consu mista. Incluso los sectores sociales latinoamericanos q u e slo reciente mente se han integrado a la economa de m e r c a d o h a n aceptado rpl d a m e n t e e l m o d e l o c o n s u m i s t a , a pesar d e l descontento manifestada p o r las capas d e ingresos ms bajos y la fuerte tendencia al endeuda miento de la clase media. La aceleracin d e la mundializacin e n las reas americanas a paim d e los a o s o c h e n t a n o es s o l a m e n t e p r o d u c t o d e las interaccin, entre poltica y c u l t u r a , s i n o tambin u n a c o n s e c u e n c i a d e l fin del b i p o l a r i s m o y d e la v i c t o r i a d e l o s Estados U n i d o s s o b r e la U n i o n Sovitica. E v i d e n t e m e n t e e l d e r r u m b e d e la URSS y d e sus reas ele influencia y consecuentemente de su m o d e l o poltico-cultural, favon c i la e x p a n s i n d e los valores o c c i d e n t a l e s . Se d i f u n d e e n t o n c e s la idea d e q u e la desaparicin d e l b l o q u e sovitico llevara a un mundo unipolar, pero e n realidad la cada d e l m u r o d e Berln libera energas \ tendencias q u e en el m u n d o bipolar se encontraban reprimidas, c o m o p o r e j e m p l o J a p n y E u r o p a , q u e todava a c o m i e n z o s d e l o s aos noventa n o posean estatura poltica alguna a pesar d e su podero ce 11 nmico. E n efecto, el fin d e la URSS permite q u e la E u r o p a comunita ria y J a p n a s u m a n u n rol creciente e n la escena m u n d i a l y q u e lleg u e n a exigir i n c l u s o la reforma d e las N a c i o n e s U n i d a s y e n especial d e s u C o n s e j o d e S e g u r i d a d . E l carcter e s e n c i a l m e n t e federal de la Comisin E u r o p e a y d e l Consejo d e E u r o p a refuerza las orientaciones multilaterales y acaba por aventajar a los estados dbiles, entre los que se cuentan los latinoamericanos. El multilateralismo p u e d e generar nuevamente una fuerza dinmu a orientada a renovar el directorio internacional, c o n f o r m a d o an p o r las potencias vencedoras de la segunda G u e r r a M u n d i a l . U n o d e los factores ms importantes e n este sentido es e l d e c l i v e d e aquella amena/a nuclear q u e haba f u n c i o n a d o c o m o f u n d a m e n t o ideolgico y militai del b i p o l a r i s m o Estados Unidos-Unin Sovitica. Es sabido q u e desde

I. > s aos sesenta, gracias a la distensin e n las relaciones entre las superpotencias, se asiste a u n a diseminacin de la potencia atmica, tanto con objetivos militares c o m o pacficos, en consecuencia de la cual i n gresan al e x c l u s i v o c l u b nuclear una serie de Estados catire los cuales c u e n t a n d o s a f r i c a n o s , tres d e l Lejano O r i e n t e , o c h o d e l M e d i o ( trente y d o s l a t i n o a m e r i c a n o s , Argentina y Brasil. Mientras q u e para u n a gran cantidad d e pases del Tercer M u n d o la disuasin nuclear constituye u n a v e r d a d e r a amena/a. para los l a t i n o a m e r i c a n o s es u n instrumento de chantaje. Brasil y Argentina aceptan e n primera instanc i a el c o n t r o l i n t e r n a c i o n a l y posteriormente, ca 1991; se resignan a renunciar a la b o m b a atmica. Sin embargo ello n o les impide la construccin de misiles y precisamente en 1991 nace el programa argentino Cndor 2. q u e c o n t e m p l a la construccin, en colaboracin c o n Egipto e Irak y c o n la asistencia tcnica de Francia, Alemania. Italia. Suecia v suiza, de misiles d e 1 SO y 1000 k m de alcance; otros dos programas de misiles se realizan e n Brasil. P o r otra parte, c o n asistencia tcnica o c c i dental, A r g e n t i n a . B r a s i l y C h i l e se h a n c o n v e r t i d o e n pases e x p o r tadores de- armamentos y. c o m o C u b a , p r o m u e v e n al parecer investigaciones destinadas a desarrollar armas nucleares, biolgicas y qumicas. En la transicin posatomica iniciada en los anos ochenta, los pases latinoamericanos asumen posiciones similares a las de los pases de Medio Oriente y asiticos, s i n q u e esto trascienda pblicamente. La creciente autonoma latinoamericana o b e d e c e al h e c h o de- haberse c o n v e r t i d o , junto al Africa d e l M a g h r e b y el M e d i o Oriente, ca el principal escenario estratgico de- las tres mayores potencias occidentales, los Estados l nidos, la C o m u n i d a d Europea y J a p n . El ascenso de Europa y Japn s e origina en la ayuda otorgada por los Estados Unidos a fin de reforzar la alianza occidental contra la Unin Sovitica, c o n el resultado de q u e a finales del siglo w estas tres reas concentran la mayor parle- de la potencia tecnolgica, econmica y financiera del planeta \ controlan 80% del c o m e r c i o internacional. En este contexto, entre la segunda Guerra M u n d i a l y finales de s i g l o el pode-ro e s t a d u n i d e n s e ha d i s m i n u i d o , mientras se ha e x p a n d i d o notablemente el e u r o p e o y el japons. Las tensiones comerciales, polticas y estratgicas se han desplazado entonces deSde e l enfrentamiento entre los Estados U n i d o s y la Unin Sovitica hacia el interior del tro o c c i d e n t a l , c o n lo que- aparece una nueva tendencia e n el equilibrio entre las potencias. E n este n u e v o sistema de equilibrio se refuerzan los mecanismos de colaboracin e n e l sistema Naciones I nielas y surgen nuevos polos de d i p l o m a c i a multila-

LA

OOCIDENTALIZACIN

teral q u e p r o m u e v e n una m a y o r participacin de los estados dbiles. La n u e v a d i p l o m a c i a se distingue p o r SU m a y o r f l e x i b i l i d a d y asume c o n t o r n o s globales v regionales. Probablemente una de sus primeras manifestaciones globales es la creacin del sistema mundial de tiansac c i o n e s interbancarias y financieras (Swift) p a t r o c i n a d o ca los aos o c h e n t a p o r los Estados U n i d o s , A l e m a n i a y J a p n y q u e hoy cubre todas las reas del m u n d o . A diferencia del sistema Naciones Unidas, la nueva d i p l o m a c i a intenta establecer un vnculo entre la e c o n o m a v la poltica, c o m o sucede ca las reuniones del G 7 que i n c l i n e a los pases ms Industrializados (los Estados Unidos, Canad, Francia, (irn Bretaa. J a p n , Alemania e Italia) y a partir de los aos noventa admite tambin la participacin de Rusia ( G 8 ) , c o n la perspectiva de ampliarse hasta incluir a pases de reciente industrializacin, entre ellos a algunos de Amrica Latina (G15). Otra forma de la nueva d i p l o m a c i a q u e busca facilitar la gobernabiliclad del m u n d o a travs de- una articulacin entreeconoma y poltica es la Organizacin M u n d i a l del C o m e r c i o , fundada en 1995 a partir de la precedente organizacin encargada de regular el c o m e r c i o internacional y los sistemas tarifarios (GATT). La n u e v a d i p l o m a c i a a s u m e e n t o n c e s u n carcter q u e p o d r a m o s d e n o m i n a r m o d u l a r , en c u a n t o f o r m a n parte de e l l a s o l a m e n t e los estados involucrados directamente en un p r o b l e m a . De m o d o que las decisiones se toman multilateral y consensualmente, asegurando la eficacia de su aplicacin. C o n toda e v i d e n c i a la nueva d i p l o m a c i a toma ca consideracin el h e c h o de q u e el n u e v o o r d e n m u n d i a l surgido a finales d e l s i g l o recin p a s a d o muestra una enorme- dispersin elepoder, y en c o n s e c u e n c i a las grandes potencias p u e d e n desempear un p a p e l central en el g o b i e r n o m u n d i a l slo a condicin de q u e cuenten c o n el consenso ele los pases medianos y pequeos. La orientacin multilateral que asume este- sistema permite diversificar y extender las opciones internacionales d e l subcontinente america no. que se haban visto parcialmente reprimidas durante el bipolarismo a causa de- la presencia econmica y militar estadunidense y e-I desin teres sovitico por esta parte d e l m u n d o . E n e l n u e v o contexto multi p o l a r las reas latinoamericanas a d q u i e r e n i m p o r t a n c i a no slo para los Estados Unidos sino tambin para la Unin Europea y japn. II m a p a v.2 muestra c m o las reas latinoamericanas p u e d e n sacad p r o v e c h o de las ventajas relativas del n u e v o contexto m u n d i a l . Entre stas destaca e l h e c h o d e a c u m u l a r u n a gran c a n t i d a d d e relaciones c o m e r c i a l e s , l o q u e refleja la i m p o r t a n c i a q u e los distintos pases de

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LA OCCIDKNTALIZACIN

I.A OCCIDENTALIZACIN

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A m e r i c a Latina atribuyen a la diversificacin ele las relaciones e c o n micas y polticas, hasta cubrir distintas arcas de E u r o p a y Asia. Esta lnea multilateral adoptada por los latinoamericanos es tambin resultado d e la bsqueda de alternativas al d i s m i n u i d o aporte e c o n m i c o d e las agencias d e los pases i n d u s t r i a l e s y d e los o r g a n i s m o s internacionales a partir de- los aos ochenta, l a s esta reduccin de la ayuda estadunidense y e u r o p e a (con la e x c e p c i n de- los pases escandinavos v H o l a n d a ) , los pases del subcontinente reaccionan abrindose definitivamente al c o m e r c i o m u n d i a l e n c o m p e t e n c i a c o n aquellas reas del Tercer M u n d o que, c o m o las asiticas, ya se haban integrado c o n mucha anticipacin al c o m e r c i o internacional. Se trata entonces de atraca inversiones extranjeras, r e n o v a r los crditos i n t e r n a c i o n a l e s y adquirir una credibilidad ante la banca internacional y los industriales europeos, estadunidenses \ japoneses. La gran mayora de los pases latinoamericanos a d o p t a n actualmente polticas opuestas al n a c i o n a l i s m o , ya q u e la apertura c o m e r c i a l y financiera impulsada por la d i p l o m a c i a multilateral lleva a dejar de laclo la dele usa extrema d e la soberana nacional. Precisamente porque los g o b i e r n o s latinoamericanos se d a n cuenta de- su creciente d e b i l i d a d , ya sea externa p o r efectos de la mundializacin y las tendencias multilaterales que obligan a los estados a ceder una parte de su autonoma, ya sea interna por electo de- la reactivacin d e los m o v i m i e n t o s multiculturales y multitnicos anteriormente c o m p r i m i d o s p o r los n a c i o n a lismos, ellos acaban por apoyar los procesos de democratizacin de sus regmenes polticos tendencialmente autoritarios. El resultado de todo ello es la extensin de- la forma poltica libcraldcmocratic a que acerca las reas latinoamericanas a Europa y los Estados ('nidos. Las nuevas formas i n d i v i d u a l e s de- participacin del subcontinente tienen ca comn c o n las formas globales la combinacin de objetivos polticos y e c o n m i c o s . La integracin ele los mercados est estrechamente vinculada a la creacin d e instituciones nacionales y continentales democrticas, c o n el objetivo ele s u p e r a r r i v a l i d a d e s histricas, favorecer la c o n v e r g e n c i a d e las polticas exteriores y garantizar la seguridad de los pases participantes. El p r o c e s o ele cooperacin lati Qoamericana se orienta as a la construccin d e bloques comerciales v de formas polticas regionales q u e f a v o r e z c a n la i n t e g r a c k m d e l sub continente. E n las ltimas decelas han surgido numerosas formas de c o o p e r a c i n poltica y entre ellas destacan e l g r u p o C o n t a d o r a , inte grado por Mxico. Panam, C o l o m b i a y Venezuela, cavado para impul

sar el proceso de pacificacin e n Amrica Central I 1983); el g r u p o d e a p o y o a Contadora en el q u e se incluyen Per, Brasil, Argentina y U r u guay ( 1985); e l g m p o de Rio de Janeiro, c o m p u e s t o p o r los onces pases q u e forman el g r u p o Contadora y el g r u p o de a p o y o ( 1986); la i n tegracin bilateral entre Argentina y brasil (1986); el tratado f i r m a d o por Argentina, brasil. I 'ruguay v Paraguay para crear el mercado comn de l o s pases d e l C o n o Sur ( M e r c o s u r ) ( 1 9 9 D ; e l T r a t a d o d e Libre C o m e r c i o de Amrica del Norte (TLC) firmado por los E E U U , M e x i c o y ( anada I 1992); el G r u p o ele los 'fres c o m p u e s t o por C o l o m b i a , Mxico y V e n e z u e l a (1994); la Asociacin d e l o s Estados d e l C a r i b e (1994). Hasta 1995 los estados a m e r i c a n o s haban f i r m a d o 1S a c u e r d o s de colaboracin que involucraban a 30 pases, i n c l u i d o el acuerdo de- los L 3 pases del mercado comn del Caribe (( arieom). Los acuerdos y tratados reflejan una d o b l e orientacin. La primera, a partir d e los anos ochenta y ca c o n c o m i t a n c i a c o n la disminucin d e la avucla internacional, busca limitar la influencia de los Listados U n i dos y abrirse hacia Europa y J a p n , al m i s m o t i e m p o que refuerza e l pie (coso ele c o l a b o r a c i n poltica y c o m e r c i a l i n t e r a m e r i c a n o . La segunda, q u e c o m i e n z a hacia finales de los aos noventa; se plantea c o m o objetivo c o n s t r u i r una nueva relacin c o n los Estados I n i d o s que resulte- mas ventajosa para los pases latinoamericanos. A l c o m i e n z o d e l n u e v o m i l e n i o siete estados l a t i n o a m e r i c a n o s . B o l i v i a , Cibile, C o l o m b i a , Costa Rica, Ecuador, H o n d u r a s y Mxico, han firmado nuevos acuerdos c o n los Estados Cuidos, v la propuesta de stos, enunciada a c o m i e n z o s de los aos noventa, en el sentido de crear un arca d e libre c o m e r c i o en el hemisferio o c c i d e n t a l , recibe hoy una respuesta positiva por parte de la mayora ele los latinoamericanos. Si las nuevas relaciones interamericanas se basarn electivamente en la prolunclizaCin de la libertad de- c o m e r c i o , las tradicionales relaciones e c o n m i cas t e n d e n c i a l m e n t e asimtricas entre los Estados U n i d o s y A m e r i c a Latina se irn d i s o l v i e n d o y e l s u b c o n t i n e n t e p o d r a liberarse ele las presiones polticas que acompaan a los programas ele ayuda al cle-s arrollo. De esta manera, una vez. c o m p l e t a d o el p r o c e s o de r c e q u i l i brio en las relaciones c o n las tres grandes potencias, las reas latinoamericanas tendrn la posibilidad de convertirse en actores importantes del n u e v o o r d e n m u n d i a l . La nueva c o l o c a c i n i n t e r n a c i o n a l ele las arcas latinoamericanas y las crecieaites Interacciones entre stas y las grandes potencias n o han r e p e r c u t i d o negativamente e n los p r o c e s o s d e c o o p e r a c i n r e g i o n a l .

TLC

ALCA

LA

OCCIDF.NTAI.I/.ACIN

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l'stados I nulos SICA CA4 j Guatemala Mondina-. El Salvador j Nicaragua Costa Rica I'. ni. un. i llalli Repblica Dominicana "PC Al C

C u r i a >m : Bahamas ! AOCiglUI y barbuti. ; barbados i Uell/c ; Dominica : Guyana : drenada : Jaman a i San Kitls y : Ncvis Mi mlserral : San Vicente y las : Surinamc : i mi..Klinas 1 1 miii. '.id y i Sania Luca : lobado

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Colombia \ inivurl.i

CiA

los cuales, a diferencia d e l o q u e ocurra e n los aos sesenta y setenta, s o n ahora r e g i o n a l i s m o s a b i e r t o s tambin a la integracin internacional. Este d o b l e p r o c e s o podra ser entrabado p o r d o s factores negativos considerados c o m o a m e n a z a s al n u e v o o r d e n m u n d i a l : el incremento de la emigracin l a t i n o a m e r i c a n a hacia Los pases i n d u s t r i a l i z a d o s , especialmente a los Estados U n i d o s , y el trfico d e drogas. A u n q u e e n teora la inmigracin Latinoamericana no pueda ser considerada c o m o una a m e n a z a real ca c u a n t o r e s p o n d e a una d e m a n d a d e m a n o de o b r a d e los pases industriales, e n realidad l o es p o r q u e p r o v o c a furiosas reacciones racistas e n todas las reas industrializadas, especialmente e n E u r o p a . E l c o m e r c i o d e d r o g a s , p o r su parte, genera e n los a o s noventa u n valor d e a l r e d e d o r d e 4 0 0 0 0 0 millones d e dlares anuales, un m o n t o seis veces s u p e r i o r a la a y u d a entregada cada a o a los pases d e l Tercer M u n d o , c r e a n d o a s i un grave conflicto entre los pases productores y los pases c o n s u m i d o r e s . T a n slo u n ms rpido incremento d e l c o m e r c i o i n t e r n a c i o n a l y un mejor d e s e m p e o e c o n m i c o de los pases l a t i n o a m e r i c a n o s podran frenar y reducir los efectos d e esta segunda fuente d e anarqua e n el sistema internacional.

I i uad< ii brasil

Mercosur Argentina

2.

LAS AULAS LATINOAMERICANAS EN LA ECONOMA INTERNACIONAL

Paraguay Chile I Iruguay \l \DI Siglas MC ALAI CA4 Caricom G3 GA Mi-u i isur TLC OPC SICA ALCA Acuerdos ele asociacin Significado Aso. i.i, ion de Estados del Carilie Asociacin Latinoamericana de Integracin (iru|x> de i u.itro pases di- America Central Comunidad del Caribe (irupo de los Tres Grupo Andino Mercado Comn del Sur Tratado de Libre Comercio Organizacin de Pases del Caribe Sistema de Integracin Centroamericano rea de Libre Comercio para las Amricas Ftcbm 1994 I90 1992-1993 1973 1991 1969 1996 1991 1992 1981 1991 2002

miembros 26 11 4 14 3 5 4 3 6 6 34

/'lllMS

GRFICA V.I. Acuerdos multilaterales de integracin en America /.atina. /<)<X>

Presentamos ahora Las relaciones entre las economas latinoamericanas y la e c o n o m a i n t e r n a c i o n a l e n el p e r i o d o c o m p r e n d i d o entre la depresin d e los a o s treinta y la definitiva integracin e n el c o m e r c i o y m e r c a d o financiero a finales d e l siglo xx. Estas dcadas h a n sido descritas c o m o u n p e r i o d o d e inestabilidad econmica e n el q u e se alternaban ciclos expansivos y ciclos recesivos, crisis d e la balanza de pagos, inflacin e hipcrinflacin, dficit presupuestarios y aumento d e la deuda e x t e r n a . S i n e m b a r g o , n o se h a n t e n i d o s u f i c i e n t e m e n t e e n cuenta otros factores, c o m o la c a p a c i d a d d e las e c o n o m a s latinoamericanas, especialmente e n las ltimas d o s dcadas, para r e d u c i r los mrgenes de v u l n e r a b i l i d a d frente a Los impactos externos, es decir L o s electos p r o d u c i d o s por el d e s e q u i l i b r i o de la balanza de pagos q u e repercute e n las tasas Ac c a m b i o a u m e n t a n d o la inflacin. Para e n t e n d e r Las t r a n s f o r m a c i o n e s materiales l a t i n o a m e r i c a n a s \ especialmente el p a p e l d e s e m p e a d o p o r el subcontinente e n e l c o n texto e c o n m i c o internacional, ilustraremos las caractersticas principales d e l desempeo e c o n m i c o latinoamericano e n relacin a la e v o l u -

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LA

OCCIDFNTALIZACIN

L A O C C I D F N T A I . I Z A C K >N

cin m u n d i a l , e x p l i c a n d o adems los obstculos de tipo e c o n m i c o e institucional q u e han limitado o c o n d i c i o n a d o negativamente la transfor macan econmica a c o n o y mediano plazos. Mor otra parte-, se analizan! lo que considero c o m o el obstculo ms relevante- a la transformacin e c o n m i c a , es d e c i r el desfase entre la e c o n o m a real y la economa financiera. la economa populista

Podemos sintetizar brevemente el contexto e c o n m i c o , poltico y cul rural en el q u e se sima la relacin entre- las e c o n o m a s latinoamerica as y la economa internacional en el periodo 1930-1970. afirmando cincel rasgo f u n d a m e n t a l de esta fase es la e c o n o m a p o p u l i s t a . Ella c o n siste en un c o n j u n t o p o c o a r t i c u l a d o de polticas q u e otorgan una importancia prioritaria al crecimiento e c o n m i c o e n trminos de au ment real d e l ingres< > per calilay a la redistribucin del ingreso a fin de p r o m o v e r la justicia social. Lamentablemente el p o p u l i s m o eco n m i c o n o tiene e n cuenta e l h e c h o de q u e d i c h o s objetivos p u e d e n verse amenazados por la inflacin, el dficit fiscal, el aislamiento inter nacional y p o r la aplicacin de polticas proleccionistas y de interven cin estatal orientadas ms a c o n t r o l a r que- a regular las fuerzas del mercado, c o n e-I resultado de elesinecntivar la libertad econmica de los actores sociales. Los antecedentes del p o p u l i s m o se hallan en el contexto internacional que, iras la crisis de 1929 y la segunda Guerra Mundial, disuelve las rea d o n e s multilaterales construidas a partir del ltimo tercio del siglo xi\ gracias a la consolidacin del patrn oro. i m p i d i e n d o de lal manera la libre circulacin de- capitales v tecnologas y d a n d o origen al proteccio nismo y al c o n t r o l c a m b i a d o , tendencias q u e acompaarn la e v o l u cin econmica latinoamericana hasta finales de- la dcada del setenta. Se trata entonces de- u n p e r i o d o en el q u e u n marco de expectativas sociales crecientes crea la conviccin de q u e no existen vnculos exter nos en la definicin de las polticas e c o n m i c a s y q u e la a b u n d a n c i a de capitales internacionales y el control c a m b i a r i o permitiran la implementacin de polticas expansivas. En un c o m i e n z o estas nuevas poli ticas tonificarn efectivamente las e c o n o m a s , c r e a n d o c o n d i c i o n e s para u n aumento ele la d e m a n d a g l o b a l y de la masa salarial y una redistribucin d e l ingreso. El p o p u l i s m o e c o n m i c o descansa en la idea de q u e las fuerzas del

m e r c a d o son sustancalente negativas. Pero a diferencia de las eco nomas socialistas, las populistas n o c o n s i g u e n eliminar el m e r c a d o y acaban alternando ciclos de negacin del mercado c o n ciclos de aceptacin d e l mismo. E n otras palabras, el p o p u l i s m o n o es u n f e n m e n o de larga duracin, sino una sucesin de- ciclos, cada u n o de los cuales se despliega en u n lapso limitado de tiempo. Si lo describimos histricamente a travs del anlisis de los distintos ciclos q u e se alternan entre- los anos treinta y los anos setenta, constatamos q u e el p o p u l i s m o e c o n m i c o encuentra su f u n d a m e n t o e n la inestabilidad internacional. E.l ciclo populista se activa en los m o m e n tos en que entra en crisis la lase de estabilizacin econmica. En esta primera lase las polticas econmicas reactivan la produccin, a u m e n tan el salario real e incrementan el e m p l e o en un marco ele estabilidad de los precios v de las tasas de c a m b i o . La expansin e c o n m i c a es i m p u l s a d a por la e x p a n s i n del gasto p u b l i c o , mientras la oferta de bienes de- importacin se sostiene gracias al dficit externo. En una se-guncla lase la economa va e v o l u c i o n a n d o hacia un cuello de botella, c o m o consecuencia de la fuerte expansin de la de-manda de bienes de c o n s u m o Y de la disminucin de la oferta de divisas. Ante esta Situacin, se aumentan los precios de los bienes controlados, se procede a una devaluacin monetaria, se- introduce- el control cambiario v se aumentan los aranceles proteccionistas; La consecuencia sera un aumento de la inflacin y la cada ele los salarios reales, ademas de u n incremento del dficit presupuestario. En la tercera lase, los bienes c o m i e n z a n a escasear, se acelera la i n llacion v se verifica la fuga ele capitales y la desmonetarizacin ele la economa. El dficit de- presupuesto aumenta c o m o resultado ele la disminucin de- las entradas y d e l i n c r e m e n t o de los subsidios gubernamentales a los bienes de primera necesidad. El g o b i e r n o intenta entonces estabilizar la e c o n o m a elevaluanelo la m o n e d a , y p o r lo tanto el salario real seguir c a y e n d o , ere-ando m a y o r i n e s t a b i l i d a d s o c i a l . La consecuencia final es el a u m e n t o ele la incerticlumbre y la generalizacin de un clima de dc-seonfianza. E n la cuarta y ltima lase del ciclo el gobierno populista se derrumba, derrotado en elecciones o vctima de un g o l p e de estado. V el g o b i e r n o qiie lo reemplaza adopta una rgida poltica de ajuste e c o n m i c o que provoca una nueva cada de los salarios, los cuales retornan a niveles inferiores a los vigentes antes de la e x p e r i e n c i a p o p u l i s t a . Se recorta drsticamente el gasto pblico g e n e r a n d o una m a y o r contraccin d e l
1

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LA O C C I D E N ' I A I . I Z A C I O N

LA O C C I D F N T A L I Z A C . I N

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emple y la d e m a n d a , sin q u e se verifique el esperado retorno de los capitales Tugados al exterior El resultado d e l ciclo populista es, p o r lo tanto, extremadamente negativo: no destruye la economa pero acarrea enormes desventajas para los g r u p o s sociales q u e habran d e b i d o sea los beneficiados de sus polticas. El anlisis de las polticas pblicas ilustra que los gobiernos populistas intentan controlar la economa c o n instrumentos esencialmente polticos v administrativos, recurriendo a mecanismos de regulacin que a la larga inciden negativamente sobre la produccin y las finanzas. Si el objetivo del p o p u l i s m o es reactivar la economa mediante una poltica de redistribucin, el resultado final de la experiencia es una vuelta de la economa a niveles por debajo d e los iniciales, esterilizando as la actividad de los actores e c o n m i c o s . D a d o que el p o p u l i s m o n o es un f e n m e n o constante e n todas las reas latinoamericanas, ni t a m p o c o presenta la m i s m a intensidad ca todas ellas, algunos economistas han intentado definir las vanadas formas que adopta. Ellos describen un primer p o p u l i s m o que se manifiesta a c o m i e n z o s d e l siglo xx a l interior d e las e c o n o m a s ms avanzadas (Argentina, C h i l e y Uruguay); u n p o p u l i s m o clsico q u e se desarrolla entre los a o s treinta y cuarenta c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a crisis d e l c o m e r c i o internacional especialmente ca Argentina, brasil, Chile, Mxico y Uruguay; y por ltimo u n tardo p o p u l i s m o q u e se i m p o n e en Argentina, brasil. Chile. Per, Venezuela y Mxico e n el p e r i o d o c o m prendido entre 1970 y 1990. El punto de arranque del p e r i o d o q u e analizamos es el derrumbe de Wall Street ca 1929. m o m e n t o ca que se evidencian las seales negati vas q u e ya se haban manifestado ca los p r i m e r o s anos veinte, pero qLte posteriormente serian absorbidas por el electo de la expansin de los precios de- los bienes primarios que benefici a todas las economas latinoamericanas. Pero entre 1928 v 1932 los precios de los bicales pri nutrios disminuan 64%, mientras el v o l u m e n de las exportaciones caa 22% y los trminos d e intercambio eran cada v e z ms negativos. A la cada de los i n d i c a d o r e s e c o n m i c o s n o c o r r e s p o n d e u n a reduccin de las tasas de inters y, e n consecuencia, la mayora de las economas latinoamericanas entra e n una lase de crisis fiscal d e b i d a a la disminu don de las entradas por exportaciones y al simultneo aumento de- los intereses de la deuda externa en trminos reales. El c u a d r o v.2 muestra la evolucin de las e c o n o m a s latine lameril a as c o m o consecuencia d e la crisis d e 1929 y d e la desarticulacin de

la economa internacional en el p e r i o d o entre las dos guerras. Se pued e n observar estos dos tactores en la brusca cada del PIB d e las reas latinoamericanas entre 1928 y 1935 y su dbil recuperacin durante la segunda (ruerra M u n d i a l . I.os ndicos del cuadro v.2 nos permiten constatar que Amrica Latina no slo es el arca extraeuropea mas afectada p o r la reestructuracin econmica internacional, sino tambin la regin ms perjudicada por la situacin de d e s o r d e n en la e c o n o m a m u n d i a l . P o d e m o s apreciar ademas que la reactivacin econmica latinoamericana es sin duda la mcaios dinmica a nivel internacional. Por otra parte, ca los datos relativos al p e r i o d o 1938-194 i se c o m p r u e b a que la dbil reactivacin se explica esencialmente por el carcter unidimensional de estas economas, cuya fuerza dinmica reside- solo en el mercado interno. La expansin del c o n s u m o descansa exclusivamente en el fomento de la industria de bienes de- c o n s u m o e intermedios, euva produccin sustituye los b i e n es que antes se importaban v se e x p a n d e gracias a la definitiva monetarizacin ele las arcas rurales obtenida a travs de la reforma agraria y la colonizacin del territorio. Sin e m b a r g o , la reactivacin e c o n m i c a aparece frenada p o r una evolucin negativa de las exportaciones que limita la d i s p o n i b i l i d a d dedivisas necesarias para importar bienes d e capital y mate-rias primas. CUADRO V.2. Las economas
rm 19281935

latinoamericanas,

192X-I935/J938-1944
i'in

Prvcios 1 iluim-n Tcnninits PIH 96 inlcrcanibii) 1938cx/xirtaciuii 1928-100 1928-10Q 1928-100 1944

1'mtliu cioii

1938-100 industrial 1938-100

Argentina Brasil Chile Colombia Mxico Per Venezuela Amrica Latina EUA Mundo

-13.7 -4.4 -30.0 -1.5 -20.8 -25.8 -22.6 -17.8 -28.5 4.4

37 43 47 48 49 39 81 36

88 86 102 58

68 65

31

57
63 64 62

76 100
78

101
56

24.0 19.4 20.0 18.4 38.9 16.3 18.1 114.4

122 123 126 123 141 122

131 144 184 162 177 141

113

FUENTE: A Maddlson, Monilotinft Ihe WorldEconomy 1X20-1992. < > . DI . Pars, 1995, pp. 69-70; | < Thorp. I'n>f>iv\\ l'imrly ninl liu liiunn. Inter-American Devdopment Bank, Haltimore. 1998.

318

LA

OCCIDF.NTALIZACIN

LA

OCCIDF.NTALIZACIN

319

Esta limitacin desincentiva la inversin privada y p o r l o tanto d i s m i n u ye la p o s i b i l i d a d d e introducir nuevas tecnologas tanto e n la industria de exportacin c o m o en la industria ligera. Por otro lado, la necesidad de garantizar una estabilidad econmica a los grupos sociales urbanos c l a se media y clase o b r e r a acaba p o r desacelerar aquel proceso iniciado a fines d e l siglo x i x orientado a intensificar el capital fijo tanto a nivel de infraestructuras c o m o en la produccin agrcola y minera. La interrupcin d e la libre circulacin d e los (actores productivos elim i n a los procesos virtuosos i n i c i a d o s e n el pe i o d o precedente y d a lugar i n e v i t a b l e m e n t e a u n a poltica p r o t e c c i o n i s t a . I n i c i a l m e n t e , el proteccionismo aduanero y el a p o y o al mercado interno s o n presentad o s c o m o m e d i d a s c o y u n t u r a l e s destinadas a sostener la d e m a n d a interna afectada p o r la crisis internacional, pero sern rpidamente asimiladas p o r el n a c i o n a l i s m o que, c o m o sabemos, es la ideologa d o m i nante- en el p e r i o d o entre las d o s guerras mundiales. La superposicin de- proteccionismo y nacionalismo acaba asignando al lisiado un papel p r e d o m i n a n t e en el c a m p o e c o n m i c o , m e d i a n t e u n a intervencin directa en la produccin, en la distribucin y e n el sector financiero, lo q u e i n c l u y e la creacin de empresas estatales y la nacionalizacin de actividades productivas estratgicas en el sector minero y agrcola. A u n q u e es legtimo sostener q u e el proteccionismo y la intervencin estatal eran necesarios para afrontar la emergencia ele la crisis internacional y luego de- la segunda Guerra M u n d i a l , ningn estudio ha podid o explicar p o r q u , a pesar d e q u e la Conferencia d e Bretton W o o d s (1944) creaba u n n u e v o contexto internacional, las e c o n o m a s latinoamericanas no se reincorporaron a la economa m u n d i a l , o p t a n d o por llevar al extremo las tendencias nacionalistas y proteccionistas, Nuestra hiptesis es que agella que deba ser una poltica ele estabilizacin a breve y m e d i a n o plazos termina convirtindose e n u n a eco noma al servicio de grupos d e inters vinculados a los gobiernos. Los gobiernos populistas sostenan q u e al defender la economa 'nacional" se protega tambin la soberana, amenazada p o r el i m p e r i a l i s m o q u e intentaba apoderarse- de la riqueza n a c i o n a l s e g n e l p o p u l i s m o izquierdista, o amenazada p o r el c o m u n i s m o internacional q u e busca b a destruir la libertad e n Latinoamrica, segn e l p o p u l i s m o d e dere cha. Era tan potente el n a c i o n a l i s m o q u e la n u e v a poltica e x t e r i o i e s t a d u n i d e n s e d e l presidente Roosevelt t e r m i n p o r r e n d i r s e e n los a o s treinta al p r o t e c c i o n i s m o l a t i n o a m e r i c a n o , a p r o b a n d o i n c l u s o emprstitos a los gobiernos y a las nuevas empresas estatales.

Las dcadas

del optimismo

Las caractersticas m s relevantes d e l d e s e m p e o econnnico l a t i n o americano entre finales de la segunda Guerra Mundial y los aos setenta derivan d e la alineacin d e las reas latinoamericanas junto a los Estados LInidos al interior d e l sistema interamericano h e g e m o n i z a d o p o r la s u p e r p o t e n c i a . A pesar d e la fuerte reticencia l a t i n o a m e r i c a n a a u n a relacin privilegiada c o n la p o t e n c i a estadunidense, es precisamente gracias a esta relacin q u e los pases ele Amrica Latina c o n s i g u e n reforzar la intervencin e c o n m i c a estatal i n a u g u r a d a e n la d c a d a anterior. E n efecto, a partir de los aos cincuenta la actividad d e l estad o en la economa se incrementa constantemente no slo e n el c a m p o industrial, sino tambin e n las infraestructuras y los servicios, p r o c e s o q u e refuerza la estrecha relacin que se venia e re-ando entre los negocios y los gobiernos ya desde los aos treinta. Las nuevas vinculaciones establecidas entre empresarios y gobiernos se expresan tanto e n los intereses e c o n m i c o s q u e ligan a los empresarios nacionales pblicos y privados c o n los empresarios extranjeros, especialmente estadunidenses, c o m o e n la articulacin entre los gobiernos latinoamericanos y el g o b i e r n o estadunidense. Estas articulaciones y vinculaciones permiten que las empresas estatales y privadas latinoamericanas obtengan crditos y asistencia tcnica d e parte d e los organismos pblicos norteamericanos (Export-import B a n k y Tesoro) y p r o gramas especiales ( c o m o E o o d for Peace, Alianza para el Progreso, etc.) o de las agencias y o r g a n i z a c i o n e s internacionales c o n t r o l a d a s o i n fluenciadas p o r f u n c i o n a r i o s estadunidenses ( b a n c o M u n d i a l , P o n d o Monetario, A g e n c y for International 1 )eve-lopment, OA, BID). El c u a d r o v.3 n o s p e r m i t e observar la evolucin de las p r i n c i p a l e s economas latinoamericanas y las tendencias gene-rales de todo el subcontinente. Es p o s i b l e constatar q u e tras haber a l c a n z a d o ndices decrecimiento satisfactorios hasta los aos setenta, e l d e s e m p e o e c o n m i c o tiende a declinar e n la dcada siguiente. T e n i e n d o e n cuenta el boom demogrfico, el pffi percapita crece 2.5% anual entre 1950 y 1973, mientras e n e l p e r i o d o posterior registra u n a fuerte disminucin hasta 0.5% anual. D u r a n t e tres dcadas la p r i n c i p a l tuerza dinmica d e l c r e c i m i e n t o l a t i n o a m e r i c a n o es la produccin i n d u s t r i a l . P o d e m o s observar, e n electo, que entre 1940 J 1970 la cuota de la industria en el PIB va a u m e n t a n d o rpidamente y q u e especialmente e n el p e r i o d o 1945-1972

320 CUADR(

LA OCCIOKNTALIZACIN

LA OCCIDENTALIZACIN

321

> v.3. Evolucin

econmica

latinoamericana,

1940-1980
Productividad

% na
19451972

% I-IB

19721981

liidVi'in liici/i-m %/nd 1940 1970 19451972

% lncl 19721981

Total

Agri- Induscultura tria

Argentina Brasil Chile ()< tlombia Mxico Per Venezuela Amrica Latina

3.8 6.9 4.1 5.1 6.5 5.3 5.7 5.3

2.5 6.6 3.6 5.0 5.5 3.4 4.7 5.1

22.6 15.2 19.7 9.1 16.6 7.8

30.6 28.3 28.0 17.5 23.3 20.7 13.7

4.4 8.4 5.2 6.6 7.4 7.3 9.9 6.8

-0.8 6.2 0.4 5.2 6.2 2.1 5.0 4.5

3.1 5.5 2.9 2.6 3.1 4.1

3.9 5.9 3.3 3.0 3.3 6.0

8 2. 5. 6. 4. 5.

Las datas se refieren a distintos periodos segn los pases. La mayora de ellos cubren el periodo 1950-1981. 1 1 ENTE: Informaciones de CEPAL reelaboradas por R. Thorp, Progress, Poverty and lixclusion, Inter-American Development Bank, Baltimore, 1998'.

la produccin industrial registra altas tasas d e crecimiento. Entre estas dos lechas se crea entonces un desfase catire- el notable a u m e n t o del producto industrial y un modesto crecimiento del PIB, en lano que en el p e r i o d o subsiguiente el aumento de la produccin industrial es inferior al del PIB. El crecimiento industrial, q u e e n los aos sesenta apareca c o m o la clave d e la transformacin e c o n m i c a , n o era capaz, sin embargo, degenerar efectos i n d u c i d o s sobre e l d e s e m p e o d e los dems sectores e c o n m i c o s . T e n e m o s as un crecimiento e c o n m i c o d e s e q u i l i b r a d o , c o m o demuestran los datos relativos a la productividad. stos se refie ren al p r o d u c t o p o r trabajador o c u p a d o , p o r lo q u e se traa d e una estimacin indirecta u n proocy de la p r o d u c t i v i d a d del trabajo en los distintos sectores e c o n m i c o s . A u n q u e incompletos, nuestros dan > s demuestran q u e la d i v e r g e n c i a entre- p r o d u c t i v i d a d industrial y p r o duCtividad total es muy marcada, p o r q u e adems la productividad total est i n f l u i d a p o r l a p r o d u c t i v i d a d agrcola, q u e sigue s i e n d o baja a pesar d e todos los cambios institucionales r e f o r m a agraria y garantas a la p r o p i e d a d y las polticas de subsidio, incentivos y crditos apli cadas p o r las agencias de desarrollo nacionales e internacionales. No obstante las buenas intenciones e n l o q u e se refiere a l a m o d e r n i z a cin d e la agricultura, las polticas agrarias d e este p e r i o d o pasaban

por alto el hecho de- que el principal freno al desarrollo era el control de los precios de los produelos mas importantes, control que adems ele desincentivar a los productores se converta e n u n subsidio indirecto a la mano ele obra industrial. El principal obstculo al crecimiento e c o n m i c o en este p e r i o d o reside entonces en la i m p o s i b i l i d a d ele- q u e la industria de transformacin desempee efectivamente e l papel de motor de la modernizacin econmica. La industria n o logra convertirse en u n p o l o de desarrollo capa/, ele generar p r o g r e s o t e c n o l g i c o , e m p l e o y bienestar s i m p l e mente p o r q u e ella se q u e d a encerrada en las estrechas fronteras de cada pas. N o es c a s u a l i d a d q u e esta lase histrica e c o n m i c a haya s i d o d e f i n i d a c o m o de desarrollo hacia adentro"', para enfatizar el hecho de- q u e vuelve la espalda al c o m e r c i o internacional. D e h e c h o los economistas, los polticos y los empresarios consideraban q u e exp o n e r la industria a los riesgos de la competencia internacional c q u i v a la a destruirla. La grfica v.2 describe muv bien esta situacin. A l crecimiento de la cuota de la produccin industrial en el PIB corresponde la disminucin de las exportaciones, i n v i n i e n d o los factores sin alterar e-I producto. E n ltima instancia la grfica muestra cine la intervencin econmica trena
( ,k \ 111

\ \ ,2.

Participacin de la industria y de las en el pib, 1945 1983

exportaciones

322

LA

OCCIDKNTAUZACIN

1.A

OCCIDKNTALIZACIN

323

el c r e c i m i e n t o d e las e x p o r t a c i o n e s d e bienes agrcolas, m i n e r a l e s y s e m i e l a b o r a d o s . Entre 1945 y 1973 la participacin d e la produccin industrial e n el PIB a u m e n t a c o n d i f i c u l t a d d e 18 a 27%, mientras la c u o t a d e las e x p o r t a c i o n e s d i s m i n u y e d e 16 a 6%. Esto q u i e r e d e c i l q u e la expansin industrial c o m p e n s a apenas la cada d e las exporta dones y e n consecuencia n o se m o d i f i c a sustancialmente la funcin de produccin subyacente al d e s e m p e o e c o n m i c o . El desarrollo e c o n m i c o sigui d e p e n d i e n d o entonces d e la explotacin extensiva d e los recursos naturales y del e m p l e o d e u n a m a n o de obra d e baja califica cin. Tales c o n d i c i o n e s n o favorecen la creacin d e u n e q u i l i b r i o que permita la incorporacin d e unidades crecientes de capital, la especia lizacin d e la fuerza d e trabajo y p o r lo tanto u n a mejor c a l i d a d del proceso productivo. fas polticas d e intervencin econmica y p r o t e c c i o n i s m o aplicadas para industrializar y transformar los pases latinoamericanos se revelan e n definitiva c o m o psimas polticas. E n u n m o m e n t o e n q u e la eco noma m u n d i a l se liberalizaba y proceda a desmantelar e l p r o t e c c i o nismo preblico firmando un a c u e r d o general sobre tarifas y comercio ((.AI a), las principales e c o n o m a s latinoamericanas escogan el c a m i n o opuesto e incrementaban constantemente sus r a m e l e s . En la dcada de 1960, e n Amrica Latina los aranceles n o m i n a l e s a l c a n z a b a n 200% en los bienes d e c o n s u m o , 100% e n los bienes d e c o n s u m o durables, 40% para los bienes semielaborados, 5 0 % e n las materias primas y 5()"n en los bicales de inversin, mientras que en la C o m u n i d a d Econmica Europea no sobrepasaban 19%, c o n u n p r o m e d i o d e 13%. D e los datos referidos a la proteccin n o m i n a l l a t i n o a m e r i c a n a se p u e d e d e d u c i r c o m o e n el caso d e los bienes de inversin y las materias p r i m a s q u e el proteccionismo impidi d e h e c h o la entrada d e nuevas tecnologas q u e podan facilitar el trnsito desde la industrializacin sustitutiva de importaciones a u n a industria competitiva tanto e n el m e r c a d o i n terno c o m o e n el mercado internacional. E n realidad estas polticas causan an ms perjuicios, ya que acentan la separacin entre los d o s mercados, e l interno y el internacional. El sistema d e precios nacionales n o mantiene n i n g u n a relacin c o n e l sistema internacional, puesto q u e los numerosos precios controlados por las autoridades d e g o b i e r n o d i v e r g e n c o n la evoluciem m u n d i a l . Este desfase entre precios internos y externos es especialmente visible e n los precios agrcolas, m u c h o ms bajos q u e los internacionales p o r q u e deban asegurar la subsistencia de los grupos sociales urbanos y soste-

ner al sector industrial. O t r a i m p o r t a n t e distorsin d e los p r e c i o s se verifica a travs d e u n c o n t r o l c a m b i a d o q u e sobrevala las m o n e d a s nacionales respecto al dlar. Los efectos negativos d e la distorsin d e los precios repercuten e n la inflacin, e n aumento rpidamente a partir d e los aos sesenta, especialmente e n las economas ms cerradas c o m o Argentina, Brasil o (".hile, e n la balanza d e pagos, l o q u e obliga a todos los pases latinoamericanos a buscar acuerdos c o n el E o n d o M o n e t a r i o Internacional y p o r ltimo en las finanzas pblicas, afectadas p o r los subsidios gubernamentales gene-rafizados. E n efecto, a pesar del fuerte a u m e n t o d e la presin fiscal q u e afecta d u r a m e n t e a l o s g r u p o s sociales u r b a n o s d e m e n o r e s ingresos, el dficit estatal de los pases latinoamericanos pasa d e 4.8 a 6.3% d e l PIB entre 1950 y 1960, y d e 6.3 a 8.5% entre 1960 y 1970. Se p u e d e afirmar e n t o n c e s q u e el p r o t e c c i o n i s m o l a t i n o a m e r i c a n o no h i z o ms q u e concentrar las inversiones e n los sectores econmicos estratgicos s i g u i e n d o los intereses polticos de los distintos gobiernos, c o n e l resultado d e generar u n p r o c e s o d e represin econmica c o n efectos sociales sumamente negativos. Nuestra hiptesis es q u e la i n dustrializacin sustitutiva d e importaciones fue d e h e c h o u n a estrategia informal d e la lite latinoamericana para favorecer el d e s p l a z a m i e n t o de sus capitales agrarios y financieros hacia el sector ms rentable l a i n d u s t r i a y q u e d i c h a transferencia fue incentivada p o r los g o b i e r n o s populistas a c a m b i o d e a p o y o poltico. En esta fase histrica, pues, los empresarios latinoamericanos se alinean c o n los sectores proteccionistas y nacionalistas, es d e c i r c o n las fuerzas que se o p o n e n al m e r c a d o y a los c o n s u m i d o r e s .

Nuevos desequilibrios

econmicos

Sera enormemente superficial pensar cine las polticas e c o n m i c a s p o pulistas pretendan n i c a m e n t e f a v o r e c e r a l o s crculos e c o n m i c o s ms p o d e r o s o s existentes al interior d e las reas l a t i n o a m e r i c a n a s . Muchas de las decisiones econmicas q u e a m e d i a n o y largo plazos tuvieron efectos negativos se tomaron n o p o r ignorancia o irresponsabilidad, s i n o p o r la necesidad d e aliviar las presiones sociales y polticas derivadas del boom demogrfico y para asegurar a la ciase media y a los sectores populares unos niveles d e ingresos ms altos y u n a mayor proteccin social, especialmente a partir d e los anos sesenta.

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L A O C C I D F . N T A L 1 Z A C l< )\

LA

OCCIDFNTALIZACIN

La presin s o c i a l es p r o d u c t o d e l fuerte c r e c i m i e n t o demogrfico, que se traduce en u n gran incremento de la poblacin activa total e n tre 1950 y 1970 (de 50.5 a 86.1 m i l l o n e s ) . E n consecuencia se e x t i e n d e n tambin el d e s e m p l e o y el s u b e m p l e o , hasta representar segn estimaciones de 1968, 30.4% de la poblacin en edad laboral. La oficina latinoamericana de la Organizacin Internacional d e l Trabajo (Prealc) indica q u e en d i c h o p e r i o d o el porcentaje de los o c u p a d o s en el sector informal u r b a n o aumenta 32%, pasando de 8.7 a 11.5% de la poblacin econmicamente activa. Datos que demuestran que las oportunidades de encontrar trabajo se cierran cada vez ms, a pesar de las polticas redistrbtivas de los gobiernos populistas. La necesidad de responder a la d e m a n d a social lleva a los gobiernos a aumentar el gasto social en los rubros de educacin, salud, pensiones y subsidios de d e s e m p l e o , gasto q u e se va i n c r e m e n t a n d o desde los aos c i n c u e n t a , y a gran v e l o c i d a d en los sesenta y setenta. Las estadsticas muestran una estrecha correlacin entre el a u m e n t o d e l gasto social y el dficit fiscal y ste genera a su vez un constante incremento de la presin fiscal, que entre 1950 y 1970 aumenta 6.5 puntos, pasando de 30 a 36.5% de las entradas totales en las principales economas latinoamericanas: Argentina. Chile. C o l o m b i a . Mxico, Eer y Venezuela. La m a y o r presin fiscal n o logra, sin embargo, cubrir el incremento de los gastos sociales e inversiones, en un p e r i o d o en que los gobiernos se dedican a intensificar el gasto p u b l i c o precisamente para incentivar las inversiones y la d e m a n d a g l o b a l . Esta orientacin aparece en parte d e t e r m i n a d a p o r la d e s a c e l e r a c i n de las i n v e r s i o n e s privadas n a c i o n a l e s y de las inversiones extranjeras en e l p e r i o d o 1960-19^9. por los temores que las polticas populistas suscitan en los empresarios estadunidenses y europeos. T o d o s estos obstculos y problemas sociales, fiscales y de confianza e m p r e s a r i a l son m i n i m i z a d o s p o r la notable oferta i n t e r n a c i o n a l decaptales q u e genera la liberalizacin monetaria i n t e r n a c i o n a l en el p e r i o d o 1950-1980 gracias al sistema d e tasas cambiaras de paridad central a d o p t a d o en Bretton W o o d s . E l a u m e n t o de las reservas nter n a c i o n a l e s y de la l i q u i d e z se h i z o e v i d e n t e e n los a o s c i n c u e n t a , f a v o r e c i e n d o la favorable c o n v e r t i b i l i d a d al dlar de las m o n e d a s ciclos pases industrializados y la tendencia en el resto d e l m u n d o a usai el dlar c o m o divisa de reserva v moneda de- intercambio. D e manera q u e tambin las reas l a t i n o a m e r i c a n a s recaben los b e n e f i c i o s de la

n u e v a l i q u i d e z i n t e r n a c i o n a l , s i b i e n p a r a p a r t i c i p a r e n e l sistema Bretton W o o d s d e b e n e x h i b i r c o m o condicin una b a l a n z a de pagos en equilibrio. E l F o n d o M o n e t a r i o ser la institucin encargada de c o n trolar la e s t a b i l i d a d cambiara y resolver los p r o b l e m a s r e l a c i o n a d o s c o n las balanzas de pagos. En las reas latinoamericanas la adhesin al n u e v o sistema de pagos significa q u e los pases d e b e n lijar el valor n o m i n a l de sus divisas e n relacin al o r o o al dolar estadunidense, y q u e estos valores nominales p u e d e n ser m o d i f i c a d o s tan slo para corregir u n d e s e q u i l i b r i o de la balanza de pagos, mientras las eventuales variaciones coyunturales son cubiertas p o r las reservas nacionales, c o m p l e m e n t a d a s p o r recursos del i'Mi creados c o n las cuotas de los pases miembros.Adems de c o n tar c o n estas d i s p o n i b i l i d a d e s , los estados latinoamericanos, c o m o los dems m i e m b r o s del f o n d o , p u e d e n acceder a retiros adicionales sujetos a c o n d i c i o n e s restrictivas, en cuanto i m p o n e n al estado solicitante u n p r o g r a m a de estabilizacin y la fijacin de u n c a m b i o -realista", listos programas de ajuste, q u e tanta irritacin causan en la o p i n i e m publica latinoamericana, e x i g e n adems u n aumento de la presin fiscal y una disminucin del gasto corriente. La liquidez internacional aumenta, adems, con el aporte de u n n u e v o flujo de capitales i n y e c t a d o p o r los programas de a y u d a o f i c i a l q u e b e n e f i c i a n notablemente a los pases latinoamericanos. C o m o h e m o s d i c h o a n t e r i o r m e n t e , e l aporte d e estos capitales o b e d e c e a la i d e a , c o m p a r t i d a p o r casi t o d o s los pases d e s a r r o l l a d o s , de q u e m u c h o s pases y e s p e c i a l m e n t e los " s u b d e s a r r o l l a d o s " necesitan incrementar sus importaciones a fin de incentivar la produccin. D a d o que se sostiene que las exportaciones n o d e p e n d e n de factores internos sino que estn determinadas p o r la demanda externa, que crece a u n ritmo diferente de lo dictado por la produccin nacional, puede suceder que las i m p o r t a c i o n e s a u m e n t e n ms q u e las e x p o r t a c i o n e s , p r o v o c a n d o u n desfase q u e d e b e ser financiado c o n la a y u d a externa. Este desfase c o m e r c i a l g e n e r a d o p o r e l e x c e s o d e i m p o r t a c i o n e s respecto a las exportaciones acaba por determinar u n exceso de ahorro e n relacin a las inversiones y se considera q u e el aumento del ahorro n o incrementa necesariamente las i n v e r s i o n e s n i incentiva la c o m p r a de b i e n e s i m portados. P o r consiguiente n o sera posible cubrir e l desfase comercial y e n las i n v e r s i o n e s sin p r o g r a m a s de a y u d a o f i c i a l , p o r q u e de otra manera la produce ion no slo n o aumentara sino que tendera a disminuir notablemente,

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LA

OCCIDFNTALIZACIN

LA

OCCIDENTALIZACION

327

D a d o q u e esta idea era c o m p a r t i d a p o r los pases llamados subdesarrollados y por Europa y los Estados Unidos, los programas de a y u d a acabaron convirtindose en el factor clave del crecimiento de los pases latinoamericanos. C o n ello, sin embargo, se difunde internacionalmente la opinin segn la cual las polticas econmicas nacionales son i n f l e x i b l e s , o sea q u e n o existe n i n g u n a p o s i b i l i d a d de sustituir los productos importados especialmente los bienes de- c a p i t a l c o n productos nacionales, y q u e entonces las polticas proteccionistas de los pases latinoamericanas eran, a fin de cuentas, inevitables. E l c u a d r o v. i ilustra una r e a l i d a d bastante diferente de la que normalmente suele mostrarse-, va que podemos constatar aqu que America Latina es una ele las reas mas beneficiadas por la nueva liquidez internacional p r o m o v i d a p o r el sistema Bretton Woods. A partir de los anos cincuenta se re-anudan las inversiones directas, iras una larga pausa de dos dcadas. A diferencia de lo que ocurra en el p e r i o d o anterior, las nuevas inversiones p r o c e d e n hasta los anos setenta especialmente- de los Estados l luidos e incentivan la innovacin tecnolgica ele la industria del petrleo y de los bicales intermedios, de- los bienes de capital v de la a d i c i d a d financiera. Entre- 1950 y 1970 las inversiones estadunidenses pasan de 4.5 a 12.9 m i l m i l l o n e s de dolares y se concentran precisamente en aquellos sectores e c o n m i c o s d o n d e la productividad crece por efecto del incremento de capital lijo por trabajador o c u p a d o . C i VDRO v. i. Composicin de los movimientos de capitales, 1950 /9<S7 (promedio ai mal en millones de dlares de 1980) Inversiones di re. tas 1950-1960 1961-1965 1966-1970 197-1973 1974-1977 1978-1981 1982-1989
;l b

N o obstante su i n c r e m e n t o , las i n v e r s i o n e s directas se e x p a n d e n m u c h o ms lentamente que esos nuevos flujos de capital que hemos atribuido a los programas de ayuda, es decir los prstamos a los gobiernos de parte ele organismos v agencias gubernamentales de los pases desarrollados y organismos internacionales. Si bien estos prstamos fueron ms bien limitados hasta mediados ele los aos sesenta, ellos permitieron que los gobiernos latinoamericanos realizaran las inversiones pblicas necesarias para financiar la agricultura y mejorar los servicios pblicos. A partir ele 1966 y especialmente despus ele 1973, los emprstitos registran una aceleracin c o m o resultado de las iniciativas europeas y japonesas v del aumento del preci del petrleo. C o m o se puede c o m p r o bar en el c u a d r o v.4, el flujo p r o m e d i o anual ele los prestamos en la dcada de- 1979 es c i n c o voces superior al flujo de inversiones directas. El crecimiento e c o n m i c o latinoamericano en el p e r i o d o 1970-1985 es i m p u l s a d o e n t o n c e s p o r esta e n o r m e d i s p o n i b i l i d a d ele capitales financieros inicialmente creada por la liquidez de los pases productores de petrleo. Y a ella se aade la oferta de los nuevos organismos crediticios c o m o el banco Inleramericano de Desarrollo y de los nuevos programas de ayuda, c o m o la Alianza para el Progreso. La r a p i d e z c o n que se e n d e u d a n los pases latinoamericanos entre 1970-1989 no depende, sin embargo, tan slo de la oferta ele capitales, sino tambin de las tasas de nteres, que- durante loda la decada de los setenta fueron negativas para los pases deudores. Por consiguiente, el endeudamiento latinoamericano v ele otras economas emergentes constitua una opcin racional, en cuanto permita incentivar las inversiones publicas para cubrir el dficit de servicios pblicos generado p o r un ndice anual p r o m e d i o de incremento demogrfico de lies por ciento. La grfica v.3 muestra c m o los pases latinoamericanos logran incrementar las inversiones totales, que pasan de 16-18% del PIB en los aos sesenta a 22-24% en los anos setenta, gracias a la extraordinaria a b u n d a n c i a de capitales a tasas de inters m u y bajas. Este tactor favoreci el ahorro interno, que seguir expandindose aun despus ele la c o n traccin de las inversiones pblicas a partir de 19.S2. E l c u a d r o v.4 nos mostraba adems q u e a pesar de los b e n e f i c i o s inmediatos derivados de los programas de inversiones pblicas y privadas, a partir de 1974-1977 la exportacin de intereses y ganancias comenzaba a desgastar los movimientos de capitales. Efectivamente, como se puede- apreciar en la estadstica, ya entre 1982 y 1989 las transferencias netas son man admente negativas.

'restamos netos 1451 1861 5460 11757 20355 29233 5 549

Movimientos intereses y Transferencias netos de cap. "" ganancias netas"" 3673 3370 6900 9100 25048 38048 14513 3 562 4860 7 369 8371 10 237 19535 35863 111 -1480 -469 729 14811 18 530 -21350

2067 1 131 2 283 3418 3495 5940 4 599

Incluye compensaciones, errores y omisiones. Transferencias es la diferencia entre movimientos netos de capital y pago de intereses y ga nancias. FUENTE: R. French-Davis. O . Muoz y G . Palma. The latin American Economies, en History of Unin America, Cambridge University Press, Cambridge, 1990, vol. VI, parte I.

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LA OOCIDFNIAI.IZACIN

IA OOCIDENTALIZACIN

329

Grfica \ . , . [borro e inversiones en siete economas latinoamericanas, 1950-19S /

3 <h Inversin, s Ahorro

25 H
20 H

151

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Gracias a estos datos p o d e m o s d e d u c i r q u e la oscilacin entre c r e c i m i e n t o y e s t a n c a m i e n t o que haba c a r a c t e r i z a d o a l o s a o s o c h e n t a obedeca a u n o d e los supuestos tpicos d e las e c o n o m a s populistas, es d e c i r a la presunta existencia d e fciles atajos q u e c o n d u c e n a l a p r o s p e r i d a d e c o n m i c a . Los g o b i e r n o s , q u e haban s i d o los protagonistas principales del crecimiento de- los anos sesenta v setenta, pensaron q u e los problemas d e la balanza d e pagos se podan eludir a travs d e n u e v o s prstamos, s i n tomar e n cuenta cjue la p a r i d a d d e Nretton W o o d s y a n o exista desde 1973 y q u e la a b u n d a n c i a d e capitales y las bajas tasas ele inters n o eran datos permanentes sino coyunturales. La orientacin estatista que caracteriza la poltica econmica d e estas dcadas e n Amrica Latina elude tambin e l hecho d e q u e las inversiones pblicas, especialmente s i estn financiadas c o n prstamos internacionales, i m p l i c a n u n clculo e c o n m i c o y n o p u e d e n ser ofrecidas a la poblacin a costo cero. Tarde o temprano e l Estado se v e o b l i g a d o , c o m o ocurrir e n las dcadas siguientes, a cargar los costos sobre la espalda d e l o s contribuyentes y a entregar a l sector p r i v a d o n o s l o l a gestin d e las empresas sino incluso la d e servicios pblicos q u e para la ciudadana s o n inalienables, c o m o es e l caso d e u n segmento relevante d e la educacin.

Desagregando nuestros datos sobre la evolucin del e n d e u d a m i e n t o de las principales economas latinoamericanas, podemos notar ca el cuadro v.5 q u e paralelamente al acelerado crecimiento de la deuda externa se verifica una sustancial reorientacin de los prstamos, otorgados ahora no slo p o r los gobiernos v las agencias internacionales sino tambin por el sistema financiero i n t e r n a c i o n a l p r i v a d o . El resultado d e este desplazamiento es q u e la deuda no atae solamente a los gobiernos v empresas publicas, sino que involucra adems a las empresas privadas latinoamericanas q u e consideran conveniente financiar sus inversiones recurriendo a los bancos internacionales y a los prestamos ca dolares. A u n q u e el pasaje de capitales de origen oficial a los de origen privado favorece la multilateralizacin de la deuda, ya que los prestamos aparecen suscritos p o r diversas instituciones financieras d e distintas economas industrializadas, ca realidad acaba por condenar a las economas latinoamericanas a una d e p e n d e n c i a d e las tasas d e c a m b i o . Puede observarse esta vulnerabilidad internacional en el peso creciente q u e adquieren los prestamos a tasa tluctuante entre 1970-1972 v 1980-1982. En realidad se habra p o d i d o prevea" la crisis financiera q u e afectar a las reas latinoamericanas e n los anos chenla g e n e r a n d o estancamiento y desarticulacin econmica, si los economistas y polticos d e l subeontinente n o se hubieran hallado prisioneros de la ideologa p o pulista v si los economistas y banqueros estadunidenses y europeos n o se hubieran rendido al canto de las sirenas de la llamada economa d e l subdesarrollo. (!t \i > K < v.5. Composicin de la deuda externa latinoamericana. 1970-19X2
Origen miado 1970-1972/1980-1982 A tasas Jliictuantes 1970-1972/1980-1982

Origen pblico 1970-1972/ 1980-1982

Argentina brasil Chile ( A >l( imbia Mxico Per Venezuela

12.6 30.7 46.0 68.1 19.5 15.6 30.8

np i

9.0 11.9 11.0 46.1 10.9 39.4 3.6

87.4 69.3 69.3 31.9 80.5 84.4 69.2

91.1 88.1 88.1 53.9 89.1 60.6 96.4

6.6 26.1 8.3 5.4 31.8 16.1 17.2

29.2 46.1 23.4 33.7 61.4 22.9 57.8

Fi ENTRJ . W W i l k . .

StatstcalAbstracto?latn

America. U M U n g r i , i'>'<>. tob. -!'>.>

330

IA OCCIDENTALIZACIN

LA OCCIDENTALIZACIN CUADRO

331

la reorientacin del desempeo econmico y la productividad

Para ilustrar l escenario e c o n m i c o latinoamericano de manera sinttica, lie seleccionado dos grandes agregados m a c r o e c o n o m i c o s : el producto interno bruto total v percpita v el tactor total de productividad. LOS ndices de crecimiento presentados ca este cuadro muestran u n respetable d e s e m p e o d e las reas latinoamericanas e n el ltimo tercio del siglo xx, c o n la e x c e p c i n d e la dcada 1980-1989. H a y q u e tener presente q u e tanto e n los anos setenta c o m o ca los ochenta, el ndice de crecimiento para todo el subcontinente se encuentra e n lnea no slo con el p r o m e d i o histrico d e l siglo w . sino q u e es s u p e r i o r al de los pases industrializados de- Europa v de los Estados b u i d o s . Sin embargo el crecimiento latinoamericano es notablemente inferior al de las economas emergentes asiticas. Las cifras positivas del cuadro v.< aparecen modificadas en el cuadro v.-, el c u a l n o s ilustra e l constante d e t e r i o r o a m e d i o p l a z o d e l PIH per Cptta latinoamericano, a diferencia de l o que sucede e n las otras reas del m u n d o y a pesar de la evolucin positiva d e l p e r i o d o 1950 1973. Es probable q u e m siquiera a c o m i e n z o s del nuevo m i l e n i o el p r o d u c to interno bruto percpita alcance los niveles de los anos cinc n e n i a , sin ninguna duda, el deterioro del nivel de vida d e l latinoamericano y el m e j o r a m i e n t o d e l e u r o p e o d e p e n d e n d e l o s diferentes ritmos d e crecimiento demogrfico. En efecto, aunque el incremento demogrfico latinoamericano desacelera entre 1973-1980 y 1989-1994, p a s a n d o d e

v.7. Niveles del producto interno bruto per capita (dolares internacionales 1980, listados I nidos = 100)

1950
Amrica Latina* Asia** Espaa-Portugal Europa Occidental*** EUA 38 8 21 62 100

1973
41 17 41 68 100

1980
40 24 41 67 100

1989
26 36 43 72 100

1994
26 45 43 69 100

Argentina, Brasil, Chile. Colombia. Mexico y Venezuela Corea y Taiwan * Francia. Alema n ia. Japon, Holanda y Gran BretaAa PUBNTE: A I L Hofman. The Economic Development of Latin America in the Twentieth Century, I-dward Flgar. Cheltenham, 2(XK).

Ct

\I>K< i v.6.

mundo.

Producto intento bruto de las principales regiones del 1973 1994 (variacinporcentual anual) 1973-1980 1980-19891989-1994 19(H)'1994

Amrica Latina* Asia" Espaa-Portugal Europa Occidental*** EUA

4.8 7.7 2.7 2.3 2.1

1.5 8.0 2.7 2.6 3.0

4.0 6.9 1.5 1.8 1.7

4.2 4.8 2.8 2.4 3.1

* Argentina, Brasil, Chile, Colombia. Mxico y Venezuela. ** Corea y Taiwn. Francia. Alemania. Japn. Holanda y Gran Bretaa. FUKNTK: A. H. Hofman, Ibe liconomic Deueiopment of Latn America in the Ttventieth Ccntuiy, Edward Ejgar, Cheltenham. 2(KK).

2.4 a 1.8% a n u a l , sigue s i e n d o s u p e r i o r a l p r o m e d i o m u n d i a l (0.6% anual e n 1973-1980 y 0.8% anual e n 1989-1994). Todava e n la actualidad el incremento demogrfico del subcontinente se situa por ene ima del porcentaje registrado ca los pases asiticos, europeos y e n los Estados Unidos. Durante el siglo w las regiones latinoamericanas se han veni do c o n v i r t i e n d o ca reas de- alta d e n s i d a d demogrfica q u e s u m i n i s tran m a n o de obra tanto a los Estados l nidos t o m o a E u r o p a El alto c r e c i m i e n t o d e m o g r f i c o n o s l o sigue i n c i d i e n d o e n la d i vergencia entre e l PIH total y e l P i B p e r c p i t a sino tambin e n la e v o l u cin d e la p r o d u c t i v i d a d , factor cinc p e r m i t e c o m p r e n d e r mejor los efectos d e l boom demogrfico. N o es fcil interpretar las estimaciones de- productividad de- H o f m a n (cuadro v.), p o r q u e aunque ellas sean las ms completas de q u e dis p o n e m o s i n c l u y e n tanto los distintos tactores p r o d u c t i v o s (recursos naturales, trabajo y capital) c o m o e l e l e c t o c u a l i t a t i v o de los inputs productivos, l a i m i o p i n i o n la producti\ idad total de los factores es ca Latinoamrica, hoy c o m o en el pasado, inferior a la de las dems reas del m u n d o . T a n slo en el p e r i o d o 1989-199 y probablemente gracias a la mayor integracin del subcontinente en la economa internacional, la p r o d u c t i v i d a d total de los factores se alinea c o n las otras reas del planeta. A pesar d e e l l o , si se c o m p a r a la p r o d u c t i v i d a d total d e los factores d e las e c o n o m a s emergentes asiticas c o n Latinoamrica, se constatara q u e el dato d e l s u b c o n t i n e n t e es m u y inferior. C a b e destacar ademas que en la evolucin de la productividad total de los tac-

332

LA OCCIPKNTALIZACIN

1A OC.CIDENTALIZACIN

333

tores en Amrica Latina se alternan fases negativas y positivas, m i e n tras q u e e n las dems reas se registra una evolucin lineal. Si tanto e n la productividad c o m o e n el P I B percpita se registra esta oscilacin de perodos de e x p a n s i n y d e c o n t r a c c i n , e l l o significa q u e nos e n c o n t r a m o s ante u n a caracterstica estructural d e las reas latinoamericanas que n o se verifica ca las otras economas emergentes. Dicha oscilacin nos demuestra entonces q u e la inestabilidad macroeconmica descrita ca muchos estudios puede analizarse a travos de los electos del e m p l e o de los factores de produccin, electos q u e nos pued e n indicar las causas d e l atraso relativo de las reas latinoamericanas en el escenario competitivo internacional. Los datos d e la p r o d u c t i v i d a d total de los factores d e m u e s t r a n , e n efecto, q u e la divergencia catire las reas latinoamericanas y las economas desarrolladas d e p e n d e va sea del uso de instrumentos industriales anticuados y a sea d e una deficiente organizacin d e l trabajo, c o n e l resultado de q u e los bienes latinoamericanos n o son capaces de c o m petir ca el mercado internacional por su baja calidad e insuficiente comercializacin. A u n q u e sea evidente q u e la baja Calificacin de la m a n o de- obra es una de las causas de la escasa competitividad de los bienes latinoame ricanos, hay q u e reconocer q u e las inversiones ca educacin alcanzaron niveles notables durante- la segunda mitad del siglo w . a pesar del boom demogrfico entre 1950 y 1980, p e r i o d o e n q u e e l ritmo d e crec i m i e n t o pasa d e 2.1 a 3.7%. Entre 1950 y 1990 e l p e r i o d o d e e d u c a cin formal aumenta de 1. i a 5.5 anos en el nivel bsico y de 0.4 a 1.1 anos en la educacin secundaria. Esta evolucin es especialmente marcada ca Argentina, brasil. Chile. C o l o m b i a . Mxico y Venezuela. En mi opinin, el bajo nivel de- incorporacin de nuevas tecnologas q u e pudieran mejorar la c o m p e t i t i v i d a d de los bienes latinoamericanos n o dependa de la falta ck- capital h u m a n o , sino mas bien de una poltica pblica v empresarial demasiado orientada a una organizacin d e l tra bajo de tipo extensivo. La persistencia de una cultura empresarial ba sacia en el e m p l e o de- m a n o de obra de baja calificacin c o n bajos sala dos v en una escasa innovacin tecnolgica, e x p l i c a el hecho d e que en Amrica Latina el incremento de la productividad total d e los lacio res sea inferior a la de- los pases industrializados e incluso a la de- los pases asiticos de industrializacin reciente, c o n un estancamiento en el p e r i o d o 1973-1980 y una disminucin e n 1980-1989. La e x p e r i e n c i a histrica moderna nos ensea q u e generalmente las

e c o n o m a s caracterizadas p o r u n atraso relativo registran e n u n m o mento d e t e r m i n a d o a u m e n t o s consistentes d e la p r o d u c t i v i d a d . En este sentido, la experiencia latinoamericana constituye una excepcin, a causa de la c o n t i n u i d a d , ya sea en las polticas pblicas c o m o en la cultura y organizacin empresarial, de una concepcin muy tradicional en la q u e la funcin de produccin tiende a otorgar la mayor importancia a la explotacin extensiva de los ive tirsos naturales v del trabajo, c o n el resultado ele que- n o se verifica un proceso ele rpida expansin del capital lijo en los procesos productivos. En c-l Mxico de los anos n o v e n t a , las p e q u e a s empresas d e l sector m a n u f a c t u r e r o a l c a n z a n una productividad de un 69% superior al p r o m e d i o del sector, mientras que las grandes empresas privadas nacionales muestran una productividad solo de 20% por encima del p r o m e d i o , y las empresas extranjeras q u e p r o d u c e n c o n estndares internacionales registran una productividad de 78% ms alta q u e el p r o m e d i o del sector manufacturero. Sobre la base ele los datos q u e c o n c i e r n e n a la p r o d u c t i v i d a d se puede- afirmar que ademas de registrar un bajo nivel de difusin tecnolgica, las arcas latinoamericanas se caracleriz.au por una gran helero geaieidad de- la productividad entre distintas empresas de similar tamao que pertenecen incluso a una misma rama de produccin. Es muy probable q u e la anmala evolucin de la productividad est c o n d i c i o n a d a negativamente p o r la insuficiente reforma d e los ulereados, la dbil
( A KDRI > v .8. Productividad total ele los factores en las distintas arcas del Diiiudo. 1950-1994 (incremento promedio anual y porcentaje del PIB)

1950-1973 Amrica Latina Asia Espaa y Portugal Pases industriales PTP (% clel i'in) America Latina Asia Espaa y Portugal Pases industriales 2.5 4.4 4.1 3.5

1973-1980 1.1 4.6 1.1 f.O

1980-1989 -0.9 3.9 1.3 f.3

1989-1994 1.8 3.4 0.8 1.1

46 52 71 66

23 21 41 45

-60 48 48 50

45 50 44 61

Puente: A.ll Hofman, / / < ' licoiiomic Dcreloprnenl oflxilin America iii tbt- Tnviiliclh Ceiitury. Edward Blgar, < thttanham -IKK.

33 i

LA OCC:ilMETALIZACIN

LA OC.CIDF.NTALIZACIN

335

consolidacin del derecho de p r o p i e d a d y la escasa difusin de la i n formacin. En la mayora de los pases latinoamericanos, ca electo, el derecho de p r o p i e d a d no est suficientemente protegido en el caso ciclos pequeos propietarios v empresarios, ya sea a causa de la reticencia de las clases dirigentes o del psimo f u n c i o n a m i e n t o de la justicia, < > p o r la persistencia de las formas de p r o p i e d a d indivisa q u e genera n u m e r o s a s trabas a la mercantilizac i o n de los factores p r o d u c t i v o s . Adems de i m p e d i r una liberalizacin d e l m e r c a d o , estos obstculos i n c i d e n negativamente en la transicin desde- una forma extensiva de c r e c i m i e n t o a un desarrollo de carcter intensivo, es decir basado en una mayor participacin del capital fijo.
1

Abono

i>//cisiones

Si se acepta la hiptesis de q u e las perspectivas e c o n m i c a s p u e d e n ser c o n d i c i o n a d a s negativamente por una insuficiente transformacin de la funcin de- produccin, se- puede entonces afirmar <po el atraso e c o n m i c o relativo de America Latina obedece- esencialmente al hecho de no haber superado definitivamente la orientacin productiva asumida a c o m i e n z o s del siglo xx, consistente en incorporar recursexs naturales y trabajo a la funcin de produccin en desmedro ele la introduccin de nuev< > capital. Esta consideracin contrasta c o n la tendencia dominante- en los estudios e c o n m i c o s , los cuales insisten en cine las c o n d i c i o n e s del atraso se c r e a r o n e n lo f u n d a m e n t a l entre finales de los a o s sesenta y los anos noventa. G e n e r a l m e n t e se c o n s i d e r a q u e e-I atraso e c o n m i c o o b e d e c e tanto a la influencia negativa de la e c o n o m a internacional, refirindose especialmente a la cuantiosa deuda externa, c o m o a una n o explicada modernizacin de las instituciones econmicas. La interpre tacin p r e d o m i n a n t e otorga pues la mayor impe>rtancia al d e s e m p e o de la economa real sin entrar a considerar, c o m o creo que- se debera hacer, la persistencia de la funcin d e p r o d u c c i n . N o es suficiente afirmar q u e la d e b i l i d a d e c o n m i c a latinoamericana se debe a la continuidad de las opciones populistas y habra que averiguar si el obstculo principal a la renovaciem de la funcin de produccim n o consiste e n una difundida resistencia a la economa ele mercado por parte- de los go biernos y la sociedad. N o me parece casual q u e los gobiernos, partidos polticos y agrupaciones varias afirmen cjue la e c o n o m a de m e r c a d o

exige c o m o condicin la consolidacin de- la democracia, considerada de difcil realizacin a causa de- los bajos ingresos y del alto porcentaje ele poblacin q u e vive en absoluta p o b r e z a . 1.a conviccin de que la p o b r e z a relativa de la poblacin constituye el principal obstculo para la e x t e n s i n de- la economa de- mercado, idea sostenida por los latinoamericanos y propagada urhis el orhi pollos organismos internacionales, reposa en pruebas sumamente i n c o m pletas. Los datos c o n c e r n i e n t e s a la distribucin d e l ingreso n o son completamente hables en e-l caso de- las reas urbanas, va que generalmente no tienen en cuenta las estrategias familiares para sumar ingresos individuales. Si se considera q u e e-l d e s e m p l e o urbano se ha mantenido constante e n la ltima d c a d a a l r e d e d o r d e 8 % de la fuerza de trabajo entre 1998 y p r i m e r semestre d e 2000 n o habra q u e d e d u c i r necesariamente de e l l o u n e m p e o r a m i e n t o de- los niveles de pobreza absoluta v r e l a m a . Entre 1976 v 1992 los procesos regresivos e n la distribucin d e l ingreso e n B u e n o s Aires, Santiago de C h i l e , M o n tevideo, la ciudad ele Mxico, b o g l a y Q u i t o se d e b e n esencialmente a la liberalizacin del mercado ele- trabajo, a la absorcin por parte cielos g o b i e r n o de las deudas b a n c a d a s y al estancamiento e n la c a l i d a d de los servicios pblicos. Ln otras palabras, la disminucin del nivel elevada presenta una evolucin n o lineal, ya q u e se acenta en los m o mentos e n q u e se a p l i c a n polticas s o c i a l e s regresivas p o r parte de gobiernos que- se definen c o m o democrticos, pero q u e en los hechos son incapaces de gobernar la p o b r e z a . Deberamos preguntarnos si la escasa difusin de una economa de mercado, problema que constituye el n u d o central ele la transformacin e c o n m i c a latinoamericana, o b e d e c e e s e n c i a l m e n t e a la i n c a p a c i d a d de acelerar el factor de produccin ms dbil, es decir la introduccin de capitales y t e c n o l o g a s e n e l p r o c e s o p r o d u c t i v o . S e g n las n u e v a s .enes histricas ele la CEPAL, la incorporacin de capital a u m e n l a entre tales de la segunda G u e r r a M u n d i a l y los aos cincuenta, p o c a e n la que alcanza 20% del PIB. A partir d e 1950 y hasta 1968, las inversiones se- r e d u c e n a 17.8% d e l PIB y se r e c u p e r a n l u e g o entre 1966 y 1980, cuando pasan de 17.8 a 24% d e l PIB, para entrar posteriormente e n una larga fase de estancamiento entre 1980 y 1997. El c u a d r o v.9 muestra q u e e n l o s a o s noventa e l p r o c e s o de incorporacin de n u e v o capital registra niveles inferiores a los aos setenta, \ se constata adems q u e slo a partir de 1994-1995 el flujo d e inversiones extranjeras recupera e-l n i v e l de a q u e l l o s aos. Sin e m b a r g o , la

336

IA OOCIDKNTALIZACIN

LA OCCIDKN'I AI.IZACH )N

337

CUAI m > v.9. Ahorro e inversiones,

1976-2000

(porcentaje del PIB) Total

1976-1981 1983-1990 1991-1992 1994-1995 1999-2000 24.0 16.7 20.6 22.0 22.0

hlenlo
21.1 15.7 18.0 18.0 18.0

Externo
3.9 1.0 2.6 4.0 4.0

FiiHNTi-: CEPA , Amrica xilina y el Caribe. lint luios econmicos. Santiagode Chile. 1981-2000.

cuota de capital extranjero en las Inversiones totales es an muy baja y n o supera e n ningn caso 4% d e l ra), mientras q u e los capitales originados en el a h o r r o n a c i o n a l a l c a n z a n cuotas significativas, e s p e c i a l mente ca la ltima dcada, f.n realidad la cuota del ahorro exterior es aun menor si se considera que La transferencia neta de capital hacia el extranjero a l c a n z a m s o m e n o s el 1% d e l PIB e n la ltima d c a d a d e l siglo xx. D a d o que el origen principal de las inversiones es el ahorro i n t e r n a es n e c e s a r i o i d e n t i f i c a r los m e c a n i s m o s q u e han i m p e d i d o q u e el a h o r r o p r i v a d o y p u b l i c o recupere los niveles alcanzados en los ltimos anos setenta, c u a n d o equivala a 21.1% d e l p r o d u c t o interno. El objetivo de aumentar la cuota del ahorro p r i v a d o de las familias y las empresas ca las inversiones tropieza c o n la imposibilidad de aumentar el ingreso individual para convertir a los pobres ca consumidores, En La mayora ck- las economas latinoamericanas se verifica adems un fe* n o m e n o , de tipo probablemente c o y u n t u r a l , en virtud del cual u n tercio de la poblacin, dejando de lado Los pobres absolutos, no consigue aumentar sus ingresos. A l m i s m o t i e m p o , la porcin de la poblacin que goza de altos ingresos y las empresas q u e han aumentado considerablemente sus ahorros y ganancias abandonan el mercado local, ya que para ellos se abre la posibilidad de invenir ca el mercado financiero internacional Los datos parciales de q u e d i s p o n e m o s nos d i c e n q u e durante la lia macla dcada "perdida", o sea los anos ochenta, se asiste a una impre sionante luga de capitales al exterior, realizada mediante exportaciones de capitales, sobrefacturacin ele i m p o r t a c i o n e s y subacturacin de exportaciones. Entre 1976 y 1087 dicha luga de capitales pasa de 19.1

a 100.1 m i l millones de dolares anuales en Mxico, de 20.9 a 53-4 m i l millones de dolares en Argentina, de 18.1 a 53.1 m i l millones de dolares anuales en Venezuela y de 0.6 a 35.7 m i l millones de dolares anuales ca brasil. Por consiguiente se puede plantear una hiptesis distinta cicla que normalmente se sostiene, es decir que durante los anos chenla se verifica una acelerada formacin de- capital v que slo una parte de este es invertido dentro de las e c o n o m a s latinoamericanas, mientras un porcentaje variable entre 1 y 3% del PIB es exportado. Se- puede afirmar por consiguiente que el aumento de la pobreza relativa y absoluta n o o b e d e c e tanto a una desaceleracin d e l p r o c e s o de formacin decapita! sino al hecho de que la fuga de capitales genera un exceso de endeudamiento exterior, c o n el resultado de cinc- una parte- consistente de las amortizaciones e intereses de la deuda es pagada por la poblacin de bajos ingresos a travs de la inflacin y los nuevos impuestos indirectos. Se puede aadir, por otra parte, que la lentitud c o n que se ha ido d e j a n d o atrs el estatismo v las polticas populistas ha Llevado a quienes g o z a n de altos ingresos y a las empresas a no invertir, prefiriendo exportar sus ganancias a mercados financieros q u e d e f i e n d e n mejor su derecho de p r o p i e d a d . En los anos noventa la accin de los gobiernos orientada a reactivar las inversiones se ha c o m p l i c a d o a causa de la crisis de los programas internacionales de a y u d a , una de las fuentes p r i n c i p a l e s de recursos para las i n v e r s i o n e s p u b l i c a s antes de los anos o c h e n t a . Se verifica e n t o n c e s u n estancamiento y l u e g o una drstica disminucin de las inversiones en las empresas v servicios pblicos, sobre todo a partir de 1982. En efecto, los i n d i c a d o r e s de i n v e r s i o n e s pblicas se revelan negativos entre 1982 y 1988. Es m u y p r o b a b l e cine la aplicacin de polticas cine buscaban reducir el papel del estado en la e c o n o m a a partir de los anos ochenta en America Latina correspondieran no tanto a una electiva voluntad ele aplicar dicha idea, sino al hecho de- que los estados latinoamericanos, tras dcadas de c o n t i n u o despilfarro, entraban en una lase- de crisis fiscal d e b i d o a dficit de presupuesto, restricc i o n e s de la poltica tributaria, balances negativos en las empresas estatales. A u n q u e el origen de la crisis fiscal se remonta a la ltima lase p o p u lista de 1970-1980. la crisis misma explota en la dcada siguiente o b l i g a n d o a los g o b i e r n o s a recortar el p r e s u p u e s t o corriente y el gasto social y a aumentar las tarifas de los servicios pblicos. Hasta hoy, e n los umbrales del n u e v o m i l e n i o , n o se ha llegado a superar el desequi-

LA OCCIDKNTALIZACION

IA OCC:il)KNTALIZACIN O

339

librio entre entradas y gastos pblicos, a pesar de que las polticas fiscales lian d a d o algunos resultados, c o m o por ejemplo la reduccin del gasto pblico en 5.6% d e l tan entre L98 i y I W i . Seguramente- el n u e v o rigor fiscal y las polticas de ajuste presupuestario han terminado por reforzar la vinculacin de las economas latinoamericanas c o n el mercado mundial a travs de la baja de- aranceles y el mejoramiento de los instrumentos tributarios a nivel jurdico \ administrativo. Sin embargo, esta reorientacin aparece Fuertemente amenazada por las pulsiones proteccionistas del antiguo y n u e v o p o p u l i s m o , v en general por una cultura econmica tendencialmente contraria a las fuerzas del mercado. i no de los principales argumento > s de las fuerzas polticas, sociales y e c o n m i c a s contrarias a la globali/acaon en America Latina encuentra u n f u n d a m e n t o legtimo si e n j u i c i a m o s las polticas de privatizacin aplicadas hasta ahora. En electo, las polticas fiscales y los procesos de reestructuracin productiva han d e p e n d i d o esencialmente de la privatizacin de- las empresas estatales. Chile- es el primer pas que pone en marcha, en 1974, la privatizacin del a m p l i o p a t r i m o n i o estatal, q u e c o m p r e n d e instituciones crediticias y empresas industriales y a lo largo de los anos ochenta este proceso se ampla a todo el continente para c u l m i n a r en los anos noventa, si bien en algunos pases se encuentre an en marcha. El proceso de- privatizacin se lleva a cabo mediante la transferencia a empresarios particulares nacionales \ extranjeros de actividades anteriormente administradas por el g o b i e r n o . Se traa de un p a t r i m o n i o imponente- que incluye recursos naturales (petrleo, gas. petroqumica, agroinclustria, minas), infraestructuras (puertos y carrete-ras), servicios de utilidad pblica (telecomunicaciones, electricidad, agua), empresas industriales, servicios financieros y transportes. Si en este proceso se hubiesen respetado las normas q u e en teora deban regular la accin de los gobiernos en relacin al mercado, los cuantiosos recursos generados por las privatizaciones habran p o d i d o convertirse en un importante instrumento al servicio de la modernizacin e c o n m i c a \ de- la justicia s o c i a l . N o s referimos a normas c o m o la e q u i d a d v p r o b i d a d respecto a los potenciales compradores, la p u b l i c i d a d y transparencia en las concesiones y, n o menos importante, la voluntad ele reorientar los recursos generados hacia la modernizacin ele los bienes pblicos al servicio ele toda la ciudadana y hacia e-I a p o y o indirecto a la intensificacin del capital lijo en las empresas privadas. Si todo ello se hubiera c u m p l i d o , las privatizaciones habran d a d o una contribucin d e c i s h a a

ADRov.io. Valor de las privatizaciones, 1985-1995 (miles de ni ilones de dlares) 19851989 1900 1991 1992 1993 1994 1995

Argentina Brasil Chile Mxico Total Amrica Latina

1.1 1.2 2.4

2.1

1.9

1.6
0.117 10.7 16.7

0.029

3.6
5.8

2.4 0.02 6.8 14.8

5.3

4.6 2.6 2.5

10.1

1.4 1.9 0.2 0.7

1.4 0.9

8.5

4.3

PUBNTB: CBPAL, Polticas para mejorar la iusen i<i en la economa Econmica, Mxico, L998,

mundial.

Fondo de Cullura

la reduccin ele los precios de los bienes y servicios al consumidor, lo q u e habra s i g n i f i c a d o generar un i m p u l s o s o c i a l a la e c o n o m a de mercado. Segn el c u a d r o v.io, entre 1990 y 1005 se pri\-atizaron empresas estatales por un valor de- alrededor de 60000 m i l l o n e s de dolares. Esta actividad es particularmente intensa en Mxico. Argentina. Chile. Venezuela y Per, si se considera que en este- p e r i o d o lo obtenido c o n las p r i v a t i z a c i o n e s e q u i v a l e casi al flujo total de i n v e r s i o n e s extranjeras directas, se puede sin duda afirmar q u e el monto ele recursos puestos a disposicin de los gobiernos ha sido realmente impone-lite. Los datos d i s p o n i b l e s n o s o n m u y a b u n d a n t e s , p e r o ele- c u a l q u i e r forma nos permiten establecer q u e el flujo de inversiones extranjeras desuadas a la compra de- empresas estatales latinoamericanas alcanz los 1 i000 m i l l o n e s de dlares. Lo q u e c o n f i r m a la hiptesis de q u e una parte sustancial ele los recursos generados por las privatizaciones corresponde- al retorno de- capitales exportados p o r las economas latinoamericanas en el transcurso de los aos ochenta.

\ iiliierahilidad

de la economa

financiera

La fragilidad de la e c o n o m a financiera l a t i n o a m e r i c a n a o b e d e c e al hecho de que las privatizaciones realizadas gracias al retorno de capitales a s u m i e r o n un carcter tendencialmente especulativo orientado a conseguir grandes ganancias a corto plazo. C o n s e c u e n c i a ele ello es el

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LA OCCIDKM ALI/.ACIN

LA OCCIDKNTALIZACIN

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comportamiento voltil del m e r c a d o financiero durante las crisis de los aos ochenta y noventa, c o n tendencias a ciclos extremos ele boom y ele pnico financiero, situaciones en q u e los flujos de capital crecen e n o r m e m e n t e para luego contraerse ms all ele- cualquier expectativa. Se p u e d e observar adems esta fragilidad en el c o n t a g i o Informativo, es de-ear en la incapacidad ek-l mercado financiero para distinguir ntrelos v a r i a d o s tipos ele inversionistas, c o n lo q u e se alternan fases deo p t i m i s m o c o n alta densidad de capitales y fases de pesimismo durante las cuales los mercados pierden la confian/a en la informacin procedente de los gobiernos y empresas, generndose una fuerte contraccin de liquidez y una desorganizacin del mercado de capitales. A u n q u e en general se c o n s i d e r a q u e la v u l n e r a b i l i d a d financiera de-pende sustancialmente del Mujo de capitales extranjeros o p r o c e d e n tes del extranjero, creo q u e en realidad las transformaciones surgidas durante los anos noventa n o han lie-gado a c o n s o l i d a r las c o n e x i o n e s indispensables para crear un tipo de intermediacin financiera capaz de- conectar el ahorro interno con las inversiones v que al m i s m o tiemp o deje atrs aquellas formas de crdito basado en las relaciones entreamigos y clientes que Impiden el acceso libre ele los actores e c o n m i cos al mercado de capitales. las dificultades en la vinculacin de- los mercados financieros intern a c i o n a l e s c o n los l a t i n o a m e r i c a n o s se d e b e n al h e c h o de q u e esa enorme- afluencia de- capitales que pueden entrar y salir de los mercados latinoamericanos gracias a la reciente liberalizacin permite (lucios inversionistas intercambien OSSetS internos c o n assets exte-rnos c o n mucha mayor facilidad y rapidez que antes. En consecuencia, cada vez q u e bajan las tasas ele inters estadunidenses se d e s p l a z a n e n o r m e s masas de capital financiero internacional hacia los mercados emergentes, en e s p e c i a l l a t i n o a m e r i c a n o s , pero en s e g u i d a , c u a n d o las tasas estadunidenses vuelven a subir las inversiones retornan a los Estados U n i d o s y E u r o p a , p r o v o c a n d o esas o s c i l a c i o n e s entre el boom y el pnico q u e hemos m e n c i o n a d o anteriormente-. O s c i l a c i o n e s cine fueron una de las principales causas de las crisis financieras sufridas p o r Mxico en 199 i . brasil en 1999 y Argentina en 2000, desencadenadas p o r seales e c o n m i c a s , financieras y polticas q u e crearon pnico v dieron lugar a lugas ele capitales de los mercados latinoamericanos. Es muy p o s i b l e q u e la v u l n e r a b i l i d a d financiera sea tambin una consecuencia de las polticas e c o n m i c a s internas, las cuales, a u n q u e h a y a n m e j o r a d o en la ltima dcada d e l s i g l o xx, n o c o n s i g u e n a u n

definir instrumentos que permitan cjiie los mercados financieros, q u e se han vuelto ms sensibles que antes a los factores externos, se transf o r m e n en fuentes ele nuevas i n v e r s i o n e s p r o d u c t i v a s . D e h e c h o sin una adecuada conexin entre las finanzas y la produccin el mercado de capitales seguir estando a merced de las oscilaciones entre tases de boom v lases de- pnico. Si bien algunos economistas aconsejan restringir la afluencia de capitales a fin de evitar la excesiva volatilidad del mercado, una poltica correcta debera, en c a m b i o , razonar a m e d i a n o v largo plazos estimulando las inversiones directas y las inversiones financieras a largo p l a z o , f r e n a n d o al m i s m o t i e m p o la a f l u e n c i a decaptales especulativos. Para alcanzar este objetivo, los gobiernos latin o a m e r i c a n o s podran limitar la v o l a t i l i d a d p r o l o n g a n d o los v e n c i mientOS de- la d e u d a pblica, a u m e n t a n d o las exigencias de liquidez, estableciendo un vnculo obligatorio entre capitales y depsitos y. por ltimo, s o l i c i t a n d o que- las instituciones i n t e r n a c i o n a l e s a s u m a n e l papel de prestamistas de ultima instancia, a fin de- reducir los riesgos ele- luga ele capitales. Ciertamente una mayor colaboracin entre- los gobiernos y las instit u c i o n e s financieras podra p e r m i t i r cine las bolsas l a t i n o a m e r i c a n a s transformaran los capitales e s p e c u l a t i v o s e n i n v e r s i o n e s directas y financieras. De- h e c h o el m o v i m i e n t o de las bolsas l a t i n o a m e r i c a n a s sigue- s i e n d o modesto i n c l u s o tras una decela de reformas e c o n m i cas, En 1908 las transacciones diarias alcanzaron los siete millones dedolares en Santiago de C h i l e , 26.7 m i l l o n e s en buenos Aires. 81.7 m i llones en la ciudad de Mxico y 35 I millones en Sao Paulo. Si no se ha llegado a aprovechar plenamente el aumento masivo de flujos internacionales entre los mercados desarrollados y los emergentes de Amrica Latina, ello no se debe- solo al contexto internacional, c o m o sostiene la mayora de los expertos, sino tambin y sobre todo a la insuficiente evolucin y persistente fragilidad de los sistemas financieros al interior ele las reas latinoamericanas. En Amrica Latina los bancos v las cajas de ahorro son los nicos organismos cine canalizan el ahorro de los particulares. Solo en Chile y recientemente en Mxico los fondos ele- pensiones c o m i e n z a n a representar una cuota importante del ahorro institucional. Mientras en los pases desarrollados los depsitos bae arios e q u i v a l e n a la mitad d e l PIB, en Mxico. Brasil. Venez u e l a y C h i l e representan entre 32 y 3 5 % d e l PBJ, c o n niveles i n c l u s o de 15% en Argentina y Per, pases d o n d e el particular n o se fa y c o n serva privadamente sus haberes en dlares y e n efectivo.

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LA OCCIDF.NTALIZACIOX

LA OCCIDENTALIZACIN

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La baja i n c i d e n c i a del ahorro institucionalizado o b e d e c e a las tasas reales de inters, que en el mejor de los casos, en C h i l e o C o l o m b i a , n u n c a han s u p e r a d o el 3% a n u a l , mientras ca M x i c o . Argentina o Per f u e r o n fuertemente negativas entre 1980 y 1994. Esta d e b i l i d a d

obtener crditos en el exterior d e t e r m i n a n d o asi una

expansin de la

deuda externa privada. La tensin entre produccin y finanzas no obedece, pues, a factores

interna en los distintos pases encuentra su explicacin ca u n contexto

institucional frgil,

externos sino internos, sin embargo, las disfunciones internas se aprecian

caracterizado por el atraso del sistema bancario, pol-

guiente las personas prefieren depositar sus haberesfinancierosa corto plazo y los bancos tambin consideran ms rentable otorgar crditos a corto p l a z o que estimulan el c o n s u m o y desincentivan la produccin. En los aos noventa los bancos se han beneficiado d e l gran n e g o c i o de- las tarjetas de crdito, que son una forma de c rdito al c o n s u m o , va que las tasas de- inters que les aplican son de tres a canco voces supe-

la imposibilidad de parte de los bancos ele recuperar las garantas de los deudores y p o r recurrentes devaluaciones monetarias. Por consi-

mejor desde el exterior, porque los organismos financieros internacionales suministran, especialmente para el p e r i o d o 1940-1980, mejor Informacin cuantitativa que las Instituciones nacionales, en tanto que

la informacin ofrecida por los bancos centrales latinoamericanos co-

riores al ndico de inflacin.

Las dificultades

que obstruyen la modernizacin de- las e c o n o m a s

mienzan a asumir credibilidad tan slo a partir de los aos setenta. Una serie- de- polticas econmicas n o precisamente visionarias v a veces d e m a s i a d o ligeras v una gestin ineficiente ele- los recursos, es pecialmente durante los periodos populistas de los anos sesenta y setenta, se traduce- caitonccs en la expansin ele la deuda externa de- los gobiernos v de- las empresas. Cabria aadir que sin eluda en este proceso desempea un papel importante el aumento de la inflacin inte a ms que una tensin entre dimensin p r o d u c t i v a y dimensin financiera, lo c|uc- se verifica en las economas latinoamericanas entre 1940 y 1980. siguiendo las tesis de I leller v Starret. es un verdadero derrumbe del mercado y una presencia predominante de formas de mercado no

tando la cada ca tases de boom y pnico, no constituyen un fenmeno reciente, c o m o a menudo se dice. Estos problemas se originan en las polticas estatistas de los anos treinta y cuarenta, c u a n d o la formacin del sector p u b l i c o a travos de la creacin de empresas de estado

financieras latinoamericanas y su conexin c o n la economa real evi-

nacional a partir de 107.3. En ltima instancia se puede afirmar que

industriales, comerciales vfinancierasse traduca ca la creciente apropiacin del ahorro individual, familiar y empresarial c o n lasas de inicies real negativas y devaluaciones causadas por dficit de presupuesto.

competitivo
de

El d i v o r c i o entre economa real y economa financiera se acenta en la fase de consolidacin de las polticas e c o n m i c a s estatistas y populistas entre 1940 y L980, p e r i o d o ca el que se verifica una consistente luga de capitales al exterior y la esterilizacin del ahorro mediante' la compra de divisas que luego se inmovilizaban en las cajas de seguridad de los bancos, f u e tambin notable, especialmente despus de 1960, el incremento de pequeos y m e d i a n o s depsitos en el extranjero, lo que contribuy al desarrollo de centrosfinancierosca f l o r i d a . Texas v California. Este aumento de los clepc'>sitos ca el exterior generaba una disminucin de la d i s p o n i b i l i d a d interna de capitales y. en consecuencia, una constante subida de las tasas de inters reales al interior de las e c o n o m a s latinoamericanas. Por consiguiente la expansin de la pequea y m e d i a n a empresa a c a b d e p e n d i e n d o cada vez ms del a u t o f i n a n c i a m i e n t o , mientras las grandes empresas se b e n e f i c i a b a n d e l crdito estatal c o n tasas de inters inferiores a la inflacin, adems de

Si a estas formas de mercado no competitivo aadimos la existencia rendimientos decrecientes causados por costos lijos en las transacciones, la insuficiencia de informacin de- que disponen los actores econmicos y la dificultad de d e l i m i t a r claramente los d e r e c h o s ele propiedad agrarios, se p u e d e ele todos m o d o s afirmar q u e la tensin entre produccin v finanzas resulta ser la circunstancia econmica determinante en el atraso e c o n m i c o relativo de America Latina. En trminos mas generales, a partir de 1000 se crea una serie de- mecanismos destinados a reprimir las fuerzas del m e r c a d o y estos mecanismos represivos se expresan concretamente en las polticas econmicas estatistas. ca c-l proteccionismo en materia ele c o m e r c i o exterior, en el a p o y o oneroso a u n a industria ineficiente y, p o r ltimo, e n e l d e s p r o p o r c i o n a d o control del sistema crediticio y c a m b i a d o . A nivel financiero los mecanismos de coaccin de la libre competencia se manifiestan en la relacin entre el crdito bancario y el producto agrcola, industrial v c o m e r c i a l . A comienzos ele- los a o s setenta la CEPAL estimaba que en Mxico el crdito estatal y p r i v a d o financiaba 26% de la a< tividad p r o d u c t i v a y c o m e r c i a l , en brasil, 24%; e n Per,

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LA OCCIDKN'I

Al.I/ACION

LA OCCIDENTALIZACIN

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17%, y e n V e n e z u e l a , 12%. C a b e aadir, sin e m b a r g o , q u e e n Brasil y acaso e n otras economas, ms de la mitad d e l crdito bancario procede de los bancos estatales, los cuales, c o m o ya hemos d i c h o , subsidian c o n crditos preferentes casi exclusivamente a la industria. El fracaso de la economa de mercado es especialmente visible e n e l atraso de la actividad burstil. A finales d e los aos sesenta las transacciones en las bolsas latinoamericanas eran todava m u y restringidas: e n Sao Paulo y Rio de Janeiro representaban apenas 0.8% d e l PIB brasileo. La nica bolsa qu constitua una fuente de n u e v o capital fsico era la de la c i u d a d de Mxico, d o n d e las transacciones equivalan a 10% d e l p r o d u c t o interno bruto m e x i c a n o a c o m i e n z o s de los setenta, para luego d e c l i n a r durante los g o b i e r n o s populistas de Luis Echeverra y lose Lpez Portillo. A fin de cuentas se puede afirmar q u e todava el sistema financiero latinoamericano muestra una escasa c a p a c i d a d de contacto c o n la produccin y q u e e l exceso de s u b v e n c i o n e s crediticias a la industria ha terminado por crear un sistema que n o facilita la formacin de u n verdadero mercado de capitales ni, c o n m a y o r razn, su vinculacin c o n los mercados financieros internacionales. La inflacin i n t e r n a c i o n a l de 1973-1982 e n p r o m e d i o 16% a n u a l e n los pases i n d u s t r i a l i z a d o s contribuye') de manera relevante a la transformacin de la relacin entre produccin y finanzas. E n Amrica Latina, la preexistente inflacin incentivada por las polticas populistas de expansin del gasto pblico sin u n i n c r e m e n t o de las entradas tributarias, termin por convertirse en hiperinflacin. Esta situacin acabe') d e s o r g a n i z a n d o c o m p l e t a m e n t e los tradicionales parmetros de la e c o n o m a estatalizada, de manera e s p e c i a l en Argentina, Brasil, B o l i via, C h i l e y Per. A m i j u i c i o la hipernflcin fue el f e n m e n o q u e c o n v e n c i a los actores e c o n m i c o s y sociales y a la clase poltica de la n e c e s i d a d de reorientar toda la poltica e c o n m i c a c o n el objetivo de hacerla c o n verger c o n las lneas predominantes e n la escena m u n d i a l . N o hay que olvidar q u u n a de las caractersticas de las e c o n o m a s latinoameric a as de Bretton W o o d s en adelante es la opcin d e l p r o t e c c i o n i s m o y el aislacionismo, poltica determinada por el hecho ele q u e hasta c o m i e n zos de los aos setenta la vinculacin fundamental y casi exclusiva c o n el resto d e l m u n d o pasaba p o r los Estados U n i d o s . A l agotarse esta t e n d e n c i a durante los a o s o c h e n t a se asiste a un c a m b i o significativo CLiya fuerza dinmica es la expansin d e l comea

ci i n t e r n a c i o n a l . La tasa d e c r e c i m i e n t o de las e x p o r t a c i o n e s l a t i n o americanas es de 5.1% anual entre 1973 y 1992, u n p u n t o y m e d i o p o r encima ele las tasas de la fase proteccionista 1950-1973 y casi d o s p u n tos por e n c i m a d e l p r o m e d i o internacional. Los economistas latinoamericanos, p r e o c u p a d o s p o r e l d e s e m p e o e c o n m i c o relativamente negativo, n o d a n la suficiente i m p o r t a n c i a a la expansin comercial y n o han calculado sus efectos positivos sobre las polticas c o m e r c i a l e s y e n g e n e r a l s o b r e las polticas e c o n m i c a s de los gobiernos. Pero ele hecho el c o m e r c i o exterior es la nica variante de la d e m a n d a global que e n la crisis ele 1982 y de 1986 sigui e x p a n dindose tanto a nivel de importaciones c o m o ele e x p o r t a c i o n e s . U n anlisis histrico ms atento de los anos o c h e n t a podra sugerir eme la expansin d e l c o m e r c i o internacional fue el f e n m e n o gracias al cual los l a t i n o a m e r i c a n o s c o m e n z a r o n a p e r c i b i r eme la g l o b a l i z a cin poda ser ventajosa y q u e para aprovechar p l e n a m e n t e estas v e n tajas era necesario reclefinir las polticas e c o n m i c a s , c o m e n z a n d o pollas polticas internacionales. Incluso Mxico, hasta e n t o n c e s fiel a su tradicin de n o integrarse a ningn b l o q u e , se adhiere al ovia tras la crisis e c o n m i c a de 1985-1986. Q u i e r o decir c o n esto q u e las nuevas polticas c o m e n z a r o n a perfilarse casi por necesidad, no obstante q u e el discurso e c o n m i c o de las autoridades de g o b i e r n o siguiera s i e n d o sustancialmente proteccionista. La expansin d e l c o m e r c i o internacional, y n o slo d e las e x p o r t a ciones, se vuelVe entonces la variable dinmica d e l d e s e m p e o e c o n m i c o latinoamericano entre finales ele los anos setenta v c o m i e n z o s dlos noventa. Se trataba, sin embargo, ele u n crecimiento limitado a p o cos sectores y m u y l o c a l i z a d o geogrficamente. D e todos m o d o s esta e x p a n s i n permiti q u e las reas l a t i n o a m e r i c a n a s a p r o v e c h a r a n las p o s i b i l i d a d e s ofrecidas p o r la t e n d e n c i a ! disminucin de la inflacin internacional y p u d i e r a n as p o n e r e n marcha u n proceso ele estabilizacin econmica, la cual se expresa a partir ele la disminucin d e l dficit presupuestario y la reduccin ele las inversiones pblicas. El c a m b i o p r i n c i p a l se p u e d e sintetizar as: gracias a la expansic5n d e l c o m e r c i o exterior, a la reduccin d e l dficit pblico y a la consistente d i s m i n u cin de las inversiones publicas, c o m i e n z a n a disolverse los mecanism o s q u e f r e n a b a n las fuerzas d e l m e r c a d o . N o es c a s u a l i d a d q u e a partir de finales de- los aos ochenta los gobiernos latinoamericanos ya son c o n . ientes de la necesidad ele reformar el sistema financiero c o n el o b j e t i v o di icelerar la formacin del a h o r r o y de incentivar la

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LA OCCIKNTALIZACIN

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expansin del mercado de capitales. Forzando algo el ritmo del proceso, me atreven.i a decir que el retiro del estado de la economa tiende a generar una aceleracin del crecimiento d e la economa financiera. El caso de- Mxico entre 1989 y 1995 nos puede ayudar a entender el proceso de expansin de la economa financiera, apoyada ahora indirectamente por el gobierno y por las institucionesfinancierasinternacionales. Los datos de la evolucin de los instrumentos financieros, medida a partir de la liquidez total del sector privado de la economa, nos indican que la tasa d e e x p a n s i n d e este s e c t o r e c o n m i c o es del 19% anual y que en el p l a z o de apenas siete anos pasa de 40 a 5()"o del PIB; e n e l m i s i n o periodo, las transacciones d e la bolsa d e la

3. HACIA LA SF.CULARIZACIN soca AL

ciudad de Mxico aumentan de- 1.2 billones a 13 billones de- pesos.

Si se ciiere entender realmente el carcter de las transformaciones que se perfilan ca las economas latinoamericanas hay que examinar con mayor atencin la evolucin de las variablesfinancieras,puesto que la posible superacin de la actual condicin de economas emergentes depender ciertamente de la capacidad de los actores e c o n m i c o s latinoamericanos e internacionales de generar un crecimiento de la esfera financiera mediante la creacin d e una indita interaccin entre los

economas mas poderosas. Tenemos entonces que a c o m i e n z o s d e l

mercadosfinancieroslatinoamericanos y los mercados financieros de las

nuevo m i l e n i o America Latina se halla, c o m o a finales d e l siglo \ix. e n el umbral de una nueva trayectoria econmica. Esperemos que el patrimonio de c o n o c i m i e n t o a c u m u l a d o entre los anos 1970 v 1990 n o se picada, c o m o por desgracia ocurri ca la primera dcada del siglo w .

es posible aprender d e los errores d e l pasado, quisiera c o n c l u i r esta parte evocando precisamente aquella barrera que el crecimiento e c o n m i c o n o logro sobrepasar a finales d e l siglo pasado: la construccin de nuevas instituciones e c o n m i c a s capaces de regular la economa s i n ceder e l paso a la intervencin estatal. En la actualidad, la fragilidad de- las instituciones econmicas y u n a cultura e c o n m i c a contraria a la libertad de accin de los actores sociales constituyen aun
Si

La sociedad euroamericana del siglo x i x se organizo en clases e c o n micas superando la forma notabiliar surgida tras el fin d e l c o l o n i a l i s m o ibrico. Tal c o m o haba o c u r r i d o e n Europa, la nueva sociedad realiza concretamente l o que hasta e n t o n c e s se haba i n d a g a d o intelectualmente sobre el i n d i v i d u o , sus derechos y deberes. Y ca el transcurso del siglo w se i m p o n e e n la dinmica social latinoamericana e l derecho i n d i v i d u a l a d i s p o n e r l i b r e m e n t e d e s m i s m o y a organizarse colectivamente. A partir d e este m o m e n t o el i n d i v i d u o l o m a cuerpo y c o m i e n z a a v i v i r p r o b l e m t i c a m e n t e SU libertad, a c o n s i d e r a r l a u n a e x p e r i e n c i a c o t i d i a n a . Se asiste entonces a u n a rpida difusin d e l i n d i v i d u a l i s m o , f e n m e n o q u e i n v o l u c r a a l o d o s los g r u p o s sociales liberndolos d e las tradiciones y permitindoles desarrollar u n m o d o de v iv ir en consonancia c o n el inters Individual y colectivo. (inicias a los estudios dedicados a las nuevas formas de- sociabilidad en el curso del siglo \\ p o d e m o s entender las distintas expresiones que asume el conflicto entre los intereses individuales y colectivos. En contraste c o n o p i n i o n e s corrientes, es a fines d e l s i g l o x i x c u a n d o e n las distintas arcas latinoamericanas se dejan airas las antiguas formas d e rebelin e n defensa de- derechos tradicionales c o m o la p r o p i e d a d de la tierra y del agua y en gene-ral de los recursos naturales, o e n oposicin a n u e v o s i m p u e s t o s . Las nuevas formas d e protesta, que a veces n o e x c l u y e n la v i o l e n c i a , reivindican ahora derechos relativos a salarios, educacin, salud pblica, y en general derechos de- carcter econmico, social y poltico, cine p o r una parte satisfacen necesidades individuales y, p o r otra, v i n c u l a n estas preferencias p e r s o n a l e s c o n los intereses colectivos relativos a la c o m u n i d a d . A finales d e l s i g l o x i x se asiste entonces a la propagacin ele u n f e n m e n o relevante cjue permitir una rpida incorporacin ele la d i mensin social al proceso ele occadentalizacion, el cual, a diferencia d e lo cine muchas veces se afirma, se despliega e n e l subcontinente bajo formas e s e n c i a l m e n t e similares a las de otras reas o c c i d e n t a l e s , es decir a c o m p a a n d o al proceso de redefinicin ele las formas d e c o n v i vencia colectiva. E n ltima instancia, e l n u e v o actor social individualizado redefine las formas de cooperacin c o n los dems sobre la basede sus preferencias e intereses.

cado que asegure- una nueva lase ele crecimiento econmico c o m p a l i ble c o n una justa distribucin d e los bienes pblicos e n cuya olera concurran al m i s m o t i e m p o el estado y el mercado.

el principal obstculo para la consolidacin de una economa de mer-

3i

IA

(XXai)KNTALIZACIN

I.A

OCCIDF.NTAUZACIN

349

Los /vctores

principales

La comprensin d e la naturaleza d e la nueva sociedad de clases se ha visto limitada p o r la importancia que se atribuye a los conflictos planteados p o r las clases populares clase obrera y marginales urbanos, los cuales se e x p l i c a n a partir ele la rpida y d e s o r d e n a d a expansin del capitalismo industrial y financiero y en tiempos ms recientes de su difusin e n las reas rurales, situacin agravada p o r la insuficiencia c incoherencia de las respuestas de las polticas publicas latinoamericanas a partir d e los anos treinta, lulo i m p i d e , sin e m b a r g o , c o n s i d e r a r cabalmente el hecho de- que las tensiones sociales han sido c o n d i c i o nadas negativamente por una escasa aplicacin d e las normas jurdicas, lo que Significa q u e se ha d e s c u i d a d o la necesidad de gobernar el COnfliCtO social y apoyar el desarrollo de las asociaciones y sindicatos, c o m o se ha hecho en otras arcas occidentales. D i c h o de- otra manera, en Amrica Latina los m o v i m i e n t o s sociales espontneos han alcanzad o ms fuerza q u e las o r g a n i z a c i o n e s sociales institucionales, c o n el resultado d e q u e los numerse >s c o n f l i c t o s locales no han p o d i d o manifestarse p l e n a m e n t e a n i v e l n a c i o n a l , lo q u e ha f a v o r e c i d o q u e persistan las diferencias catire la c i u d a d y el c a m p o y entre regiones ricas \ pobres. Esta Situacin n o ha mejorado e n las ltimas dcadas, q u e han asistido a la declinacin y prdida de influencia de los sindcalos c o m o c o n s e c u e n c i a d e l a u m e n t o d e compelilivaelael entre las empresas, obligadas a insertarse ca una dimensin internacional a partir de- la reestructuracin e c o n m i c a iniciada ca los anos ochenta. N o es entonces sorprendente q u e ca los principales distritos industriales los salarios hayan crecido menos q u e la productividad del trabajo. El rasgo n o v e d o s o d e l desarrollo social latinoamericano consiste e n el h e c h o d e q u e a pesar d e l a u m e n t o d e la d e s i g u a l d a d los actores sociales tienden a individualizarse y a colaborar ca la solucin de los conflictos. Se trata de un procoso de secularizacin social que involucra tambin a la poltica, la e c o n o m a y la cultura y q u e , a u n q u e de matriz occidental, presenta caractersticas especficamente latinoamericanas derivadas de la tradicional Oposicin a los valores sociales clasistas v jerrquicos. En Mxico ca los aos 1910 y e n bolivia y Guatemala ca los anos 1940 y 1950 las revueltas asumen un carcter revoluciona rio. mientras q u e e n otros pases, c o m o C o l o m b i a , se traducen en vio l e n c i a e n d m i c a , p e r o e n la g r a n mayora d e las d e m s n a c i o n e s se e n c a m i n a n p o r senderos reformistas

Es m u y probable que la tendencia general a la rebelin se modificara c o m o consecuencia de la aceleracin del proceso de mestizaje entre la s e g u n d a mitad del siglo x i x y el primea- tercio del s i g l o siguiente, ya que la igualdad intertnica reduce las distancias entre las clases y estimula la m o v i l i d a d social en todos los sectores. Las tendencias igualitarias, sin embargo, se ven c o n d i c i o n a d a s p o r una cierta persistencia de las ideas orientadas a la rebelin, y ante la ausencia de reglas institucionales tienden a sobrepasar a las organizaciones intermedias c o m o asociaciones, sindicatos y partidos polticos para dar origen a formas populistas v m o v i m i e n t o s carismaticos. Probablemente el igualitarismo, carente de u n a p o y o institucional, ha

contribuido a frenar uno de los vectores ms importantes de la seculari-

zacin, es decir la transformacin d e la familia patriarcal e n n c l e o familiar f o r m a d o por padres e hijos. En A r g e n t i n a la transicin al ncleo familiar tarda un siglo en realizarse, ya que la disminucin de ( > a 4.3 componentes de la familia se verifica entre 1867 y 1947. A u n mas lento es el c a m b i o ca brasil, d o n d e todava e n 1950 no predomina el ncleo familiar, c o n un promedio de i.S personas p o r familia ca las reas urbanas y de 5.3 en e l c a m p o . E n Mxico el proceso de secularide u n ncleo familiar es de 5.6 personas. Los estudios antropolgicos muestran que hasta los anos ochenta la escasa secularizacin a nivel familiar e n las reas rurales indias y mestizas es el fundamento de la persistencia de las estructuras de clientelas basadas ca la interdepen-

zacin familiar no es completo: en 1970 el promedio de componentes

dencia entre parientes y compadrazgos. La secularizacin ha a c a b a d o p o r desgastar tanto los vnculos de clientela horizontales que u n e n a familias e i n d i v i d u o s de un m i s m o
rango social, c o m o los vnculos verticales que unen a familias c incliv i -

duos de distinto rango social. Sin embargo, a menucio el antiguo sistema de clientelas, c o n o c i d o e n el subcontincaite c o n el n o m b r e de- caciquismo, se transforma en una forma social basada ca el contrato cliaclico. en el Intercambio de favores recprocos, c o n el objetivo clave- de facilitar el acceso de las c o m u n i d a d e s locales y de los m u n i c i p i o s a las esteras del g o b i e r n o central o federal a travs de intermediarios procedentes del m u n d o ele la poltica, de los sindicatos, ele las iglesias catlica v protestante, e incluso de las empresas publicas y privadas. Aunque se d i s p o n e de poca informacin sobre las recientes transformaciones del sistema de- clientelas, es m u y p o s i b l e q u e a l g u n o s e l e m e n t o s bsicos de la antigua organizacin, c o m o p o r ejemplo la fidelidad personal, se

350

LA OCCIDENTALIZACIN

LA OCCIDr.NTAl.l/ V |l IN

reproduzcan en las nuevas organizaciones neocorporativistas q u e p r o liferan i n c l u s o e n los arrabales pobres de las c i u d a d e s latinoamericanas, y tambin en algunos m o v i m i e n t o s populares y partidos polticos de las arcas urbanas y suburbanas. Las transformaciones del sistema de clientelas, una de las estructuras sociales q u e mas han d u r a d o e n e l s u b c o n t i n e n t c . s o n c o n s e c u e n c i a de la integracin al sistema poltico d e los antiguos y nuevos actores sociales, l o q u e ha permitido doblegar la influencia del poder regional y local entre- los anos 1930 y 1960. Precisamente en este p e r i o d o se registra e n brasil. C o l o m b i a y Mxico, pases c o n una larga tradicin regionalista, la aparicin de mecanismos que articulan a las lites y las proyectan a nivel nacional. La p r o p a g a c i n de los ncleos familiares es u n b u e n ndice- d e la secularizacin y creciente autonoma de los actores sociales para llegar a una electiva distincin entre esfera pblica \ esfera p i n a d a . Para entender el pluralismo ideolgico epie- se impone- en c-l m u n d o americ a n o especialmente a partir d e los anos c i n c u e n t a , hay q u e recordar q u e pe-se- a las d i v e r g e n c i a s de- interpretacin de- los c o n f l i c t o s y l a colaboracin social, c-l liberalismo, el socialismo, c-l p o p u l i s m o , c-l nacionalismo, el i n d i g e n i s m o y el socialeristianismo terminaron por apoyar la individualizacin y autonoma de los actores sociales. El p r o c e s o d e secularizacin se perfila e n t o n c e s c o m o u n o de- los f e n m e n o s mas significativos de- la OCCidentalizacin d e l c o m p o r t a miento colectivo latinoamericano. Es posible observar estos cambios a travs de la evolucin d e la opinin pblica, d e la e d u c a c i n , d e la prensa y los medios de- comunicacin de masas c o m o la radio, la televisin v. recientemente, Internet. Cabe sealar q u e en los anos setenta uno de los obstculos a la secularizacin era el analfabetismo; actualmente solo seis de los 27 pases latinoamericanos registran ndices de analfabetismo superiores a 15% de la poblacin. En contraste c o n e l semianallabetismo de- El Salvador (25.1% d e la poblacin total). Guatemala (45.8%), H o n d u r a s (48.5%), Jamaica (24.4%) y Nicaragua (32.9%), Argentina registra apenas 3.3% d e analfabetos, mientras Bolivia, Brasil, Mxico y Venezuela logran reducir a la mitad la cantidad de analfabetos entre PASO y 2000. En estos ltimos veinte anos el analfabetismo ha d i s m i n u i d o e n B o l i v i a d e 27.5 a 13.4%, e n Brasil d e 25 a 14.7%. e n Mxico d e 16 a 9.1% y e n VenezLiela d e 15.3 a 6.6%. E l analfabetismo d i s m i n u y e especialmente e n las reas urbanas, d o n d e en el g r u p o de edad c o m p r e n d i d o entre l o s 15 y los 34 aos el ndice oscila entre u n

3.9% (Brasil) y 0.8% (Argentina). Actualmente- c-l ndice- p r o m e d i o lat noamericano es de 2.8 por ciento. Si tenemos en consideracin e l p r o b l e m a d e l analfabetismo, es i m portante- verificar el nivel de difusin de los instrumentos que v a n form a n d o la opinin pblica. El c u a d r o v.u muestra c m o las reas latinoamericanas se convierten despus de 10S0 en grandes c o n s u m i d o r e s de palabras, sonidos e imgenes canalizadas a travs de potentes medios de comunicacin social. C o n v i e n e notar que a diferencia de los dems pases d e n o m i n a d o s "en vas de desarrollo", los pases latinoamericanos se- acercan notablemente a los p r o m e d i o s m u n d i a l e s , c o n u n ritmo d e i n c r e m e n t o p a r e c i d o al p r o m e d i o e u r o p e o . La tendencia del s u b c o n l i n e n l e se alinea entonces con la de las arcas occidentales, diferencindose de- Africa y Asia. La secularizacin puede interpretarse tambin c o m o u n proceso que va relegando a u n s e g u n d o p l a n o la influencia de la esfera religiosa. Las estadsticas muestran q u e entre 1912 y 1945 la correlacin entre sacerdotes v poblacin es ele u n sacerdote p o r cada 5.5 habitantes, dato q u e se mantiene- en el p e r i o d o 1950-1992. f'.s posible q u e la disminuida presencia de la iglesia en un continente tradicionalmente catC i vi)i;< > v . u .

Difusin de Id radio Y la televisin en America /.atina. 1950 1992 (receptores por cada 1000 habitantes)
1950 1965 137 170 272 466 32 1969 54 89 188 1980 99 125 324 416 24 1975 251 255 478 762 66 1986 327 362 679 908 160

Radio
America Muneli >

Latina

Europa
P a s e s clesarrollaclc > s P a s e s en v a s ele- desarrollo

62 77 109

Televisin
Amrica Mundo F .uropa P a s e s desarrollados P a s e s e n v a s ele d e s a r r o l l o

1959 13 39 48

1988
149 148 372 485 44

1992 166 166 381 498 61

Latina

li ENTE: i NUCO, si.Hi'.n, .il Ycarlxx>k, 1950-1992. Pars.

352

IA (XXaDKN'IAZACIN

(x < : :n METALIZACIN

353

l i c d se d e b a a u n r e p l i e g u e d e los institutos d e b e n e f i c e n c i a . Entre 1982 y 1992 d i s m i n u y e e l n m e r o d e hospitales catlicos, q u e p a s a n de 1 431 a 1 187 y l o m i s m o sucede c o n los orfanatos, leproseras y asilos d e viejos, mientras a u m e n t a n apenas los dispensarios, d e 3 4 0 2 a r 3 8 9 . D i s m i n u y e tambin la oferta d e educacin d e las escuelas y c o l e g i o s catlicos: durante la dcada 1982-1992 la c a n t i d a d d e estudiantes d e las escuelas bsicas crece m u y lentamente ( d e 3.9 a 4.3 millones), as c o m o e n los colegios secundarios ( d e 2.2 a 2.4 m i l l o n e s ) y universidades (de 485 000 a 592 000). La oferta decreciente d e asistencia y educacin obedece a la disminucin de las vocaciones religiosas, p e r o sobre U x l o al a u m e n t o d e los establecimientos educacionales pblicos y privados n o confesionales Al desgaste del catolicismo se contrapone el creciente auge de las iglesias protestantes, que e n 1930 reunan tan slo a u n milln d e latinoamericanos En 1000 los protestantes s o n ya siete millones y e n 1985 llegan a 35 m i l l o n e s , 9.5% d e la poblacin total. Este ritmo se acelera e n los ltimos aos, d a d o q u e e n el 2000 los 70 millones d e protestantes representan 12% d e la poblacin total del subcontinente y se estima q u e e n 2010 p u e d e n alcanzar 15%. Los a n t r o p l o g o s e s t a d u n i d e n s e s h a n interpretado el crecimiento d e l protestantismo c o m o una forma d e oposicin i n d i v i d u a l al t r a d i c i o n a l i s m o de las zonas rurales, especialmente e n las c o m u n i d a d e s indgenas. Esta interpretacin c o n s e r v a b u e n a parte d e s u v a l o r p u e s a h o r a las iglesias protestantes recluan gente sobre todo e n las reas urbanas y suburbanas, d o n d e los actores sociales e n c u e n t r a n mayores dificultades y r e q u i e r e n d e u n a m e d i a cin religiosa m e n o s restrictiva q u e la catlica. La piofundizacin d e la secularizacin es fuertemente i n c e n t i v a d a por la creciente oferta d e nuevos bienes pblicos. El gasto social destin a d o a la sanidad, la educacin, la v i v i e n d a y la seguridad social crece c o n una cierta r a p i d e z a partir de finales d e la s e g u n d a G u e r r a M u n dial, para frenar posteriormente e n los anos setenta y ochenta. A fines de los noventa v u e l v e a crecer, pasando d e 10.1 a 12.4% d e l IMB. D e n tro d e l gasto social, los sectores d e salud, educacin y seguridad social registran u n i n c r e m e n t o d e u n p u n t o entre 1990 y 1997. A pesar d e ello, e l dficit es todava alto, ya q u e para ofrecer u n a cobertura total de los bienes sociales esenciales el gasto pblico tendra q u e aumentar hasta llegar a 14-16% d e l IMI. Esta insuficiencia del gasto pblico social es especialmente marcada e n los pases pequeos c o m o Bolivia, Ecuador, Jamaica y Guatemala.

D e cualquier forma, la expansin d e los bienes pblicos entre 1945 y 1970 y a partir d e los anos noventa demuestra la c a p a c i d a d d e los actores sociales ele reivindicar sus derechos y confirma que la difusin de la secularizacin constituye el f u n d a m e n t o cultural d e la lucha p o r mejorar los niveles d e vida individual y colectivo. El ndice d e l n i v e l d e v i d a utiliza tres indicadores: e l IMB per c<</>il<i (sobre la base del poder de compra del dolar d e 1970), la esperanza de vida al nacer y la tasa de analfabetismo adulto. Los datos d e l cuadro v.12 nos d i c e n q u e el a u m e n t o d e l nivel d e vida es significativo e n el period o 1920-1970, para luego crecer m u y lentamente en los anos ochenta y noventa. D e n t r o d e esta tendencia general los pases c o n mejor dese m p e o s o n Brasil, C o l o m b i a , Mxico y Venezuela, mientras otros pases, c o m o A r g e n t i n a , registran u n p r o l o n g a d o estancamiento a partir de los anos setenta. Si c o m p a r a m o s la evoluctn latinoamericana c o n la d e l o s Estados U n i d o s n o t a m o s q u e las reas latinoamericanas l o gran mejorar su nivel d e vida de forma bastante paree ida a los listados U n i d o s , a pesar d e los ritmos m u c h o ms altos d e i n c r e m e n t o d e m o grfico entre 1940 y 1970. Antes d e sacar c o n c l u s i o n e s apresuradas habra q u e tener presente qlie el aumento d e la poblacin y especficamente la transicin d e m o -

Ci vi o v.12. ndice del nivel de vida por dcadas (promedios anuales trienales, 1950 100) 1920 19.10 1940 1950 7960 1970 1980 1990 7995
Argentina brasil ChileColombia Costa Rica Mxico Per Venezuela Amrica Latina 0 Amrica Latina t < >tal 72 56 57 54 65 62 38 60 79 79
66

78
66

89 78 80 79 87 74 83 64 80 88

74 60 51 69 82

100 100 100 100 100 100 100

100

108 140 118 1 10

116

125 170 136 140 140 155 157 143 147 145 121

136
231

125 129 122 124 123 107

EUA
Fi IMI: K. Thorp, more, 1996

100 100 100

151 162 167 187 182 159 177 175 135

128 241 166 175 10! 190 176 157 181 178 147

140 2 i.S 185 187 172 192 187 158 188 184 151

Prognu, Poxmtyand Bxcluston,

tnter-American DevetopmeiM Bank, Balii-

354

LA OC;CII)KNTALIZAC:iN

LA OCCIDF.NTALIZACIN

grfica d e l s u b c o n t i n e n l e e n el p e r i o d o 1940-1980 es otra de las variables q u e c o n d i c i o n a n y frenan la secularizacin social. En los anos treinta c o n c l u y e una poca e n la q u e la Inmigracin haba c o n t r i b u i d o notablemente al c r e c i m i e n t o d e la poblacin. A partir de ese m o m e n t o e l incremento demogrfico depende slo d e factores i n ternos y se acelera marcadamente despus d e la segunda G u e r r a M u n dial. De los 107 millones d e habitantes de- 1930 la poblacin se duplica ca los anos sesenta y v u e l v e a d u p l i c a r s e a c o m i e n z o s d e l siglo xxi. C o m o p o d e m o s v e r e n el c u a d r o , e l ndice d e i n c r e m e n t o se e l e v a entre 1950 y 1970, d e c l i n a e n 1970-1990 y se recupera m o d e r a d a m e n t e en 1990-2010. O n c e d e los 20 pases latinoamericanos, entre los cuales Brasil, C o l o m b i a , Per y Venezuela siguen la evolucin general, m i e n tras e n cuatro pases ( A r g e n t i n a , C u b a , Panam y U r u g u a y ) la transic ion demogrfica Se termina ya ca los anos cincuenta v ca dos pases (Bolivia v i lain) n o ha terminado an. l.a disminucin de la mortandad haba influido ca el crecimiento de la poblacin an antes d e 1930 e n Argentina, C u b a y U r u g u a y , p e r o e n la mayora d e los pases este factor e m p i e z a a d e c l i n a r slo despus de 1945, fecha q u e marca e l c o m i e n z o d e la c o n v e r g e n c i a demogrfica con el m o d e l o occidental, caracterizada ca u n primer m o m e n t o p o r l a disminucin de la tasa de mortandad v la persistencia de las anteriores CUADRO V.IC Poblacin total latinoamericana y tasas de incremento demof>ra/ico, l9M)-2010
cu Huilones lasas de crecimiento anual

tasas d e natalidad, factor q u e determina precisamente el boom d e m o grfico d e los aos 1940-1970 y p a r c i a l m e n t e e l c r e c i m i e n t o de los veinte anos siguientes. Despus de los anos ochenta, ademas de continuar la disminucin de la m o r t a n d a d , la natalidad n o d i s m i n u y e SUStancialmente, c o n el resultado de q u e el porcentaje de poblacin menor d e 15 aos es d e 42.5% e n los a o s sesenta, d e 37.6% e n 1985 y se c o n o c e r una consistente- disminucin c u 2010. c u a n d o representar 27.7%. O sea q u e entre- 1000 y e l 2000 cada latinoamericano en edad productiva mantiene a cuatro personas, entre- nios y ancianos. La transicin demogrfica constituye pues u n potente c o n d i c i o n a m i e n t o n e g a t i v o d e l p r o g r e s o d e l n i v e l d e v i d a y d e la c o n v e r g e n c i a demogrfica c o n las reas desarrolladas. E n efecto, e l alto porcentaje d e poblacin n o productiva reduce- la cantidad de- personas capaces ele producir v consumir. Se crea de e-sta manera u n obstculo importante para el a u m e n t o del nivel ele vida, ya q u e e-I incremento demogrfico i m p i de q u e se- destinen mas rec-tirsos al c r e c i m i e n t o e c o n m i c o orientado al desarrollo d e l o s bienes sociales. E l i n c r e m e n t o demogrfico a c e n ta e l dficit social d e los aos 1960-1980 y e n las ltimas dcadas la situacin se vuelve aun ms grave a causa de la ineficiente gestin cielos o r g a n i s m o s estatales, mas interesados en su p r o p i a reproduccin que en la suerte ele q u i e n exige justicia social.

l.a sociedad

urbana

Poblacin

1930 1950 1970 1990 2010 1930-1950-1970-19901950 1970 19<X) 2010

\rgentina brasil Chile (:< il( >mbia Mxico Per Uruguay Venezuela America Latina
PUENTR

11
33 4 7 16

17 53

24 95 9 21 52 13 3 10 285

32 150 13 33 88 21 3 19 448

41 192 17 49 113 30 4 28 595

1.8 2.3 2.4

1.7 2.9 2.2 2.9 3.2 2.7

1.5
2.2

1.1
1.2

Los vectores del proceso de secularizacin s o n impulsados por la rapi dsima transformacin de la sociedad rural e n sociedad urbana. El c o n texto urbano favorece el desarrollo d e l c o m p o r t a m i e n t o individualista v refuerza las relaciones interpersonales fundadas en el inters comn gracias a la monetarizacin d e los ingresos individuales y familiares. Todava a c o m i e n z o s del siglo \\ en el c a m p o y en las m i n a s , e incluso en las ciudades latinoamericanas, se pagaban salarios e n especie o p s e u d o m o n e d a s q u e s o l o podan ser usadas en las tiendas de las empresas, haciendas o de-terminados comerciantes, lo q u e restringa o anulaba la libertad e c o n m i c a d e los actores sociales. La represin d e l c o n s u m o y l a persistencia d e las relaciones d e clientelas comenzarn a d e c l i n a r a partir d e l boom d e m o g r f i c o d e l o s a o s c i n c u e n t a y la masiva emigracin hacia las ciudades. 11 rpido ( re< imiento urbano en el primer tercio cle-l siglo \\ se- debe-

6
12 28 7 2

1.6

1.6
2.1

5 1
3 107

2.6 1.5
1.4 2.7 2.2

1.1 1.6
1.3

1.1
3.7 2.7

5 165

2.6 2.5 0.5 3.1

2.3
1998.

1.5
0.7 1.7 1.4

Naciones Unidas, World

Population Prospecto, Nueva York. 1990 y

356

LA OCCIDF.NTALIZACIN

IA O C C I D E N T A L I ! \ < K IN

lauto a la inmigracin externa t o m o a los flujos migratorios internos del c a m p o a la c i u d a d . Hi c r e c i m i e n t o ele c i u d a d e s c o m o Sao P a u l o , Rio de Janeiro y Porto Alegre en Brasil, Buenos Aires y Rosario e n Argentina y M o n t e v i d e o e n U r u g u a y o b e d e c e s o b r e t o d o al a u m e n t o de la inmigracin e u r o p e a , mientras q u e e n Santiago de C h i l e y Valparaso, l i m a en Per, Bogot y Barranquilla en Colombia y la ciudad de Mexico, Guadalajara y M o n t e r r e y en M e x i c o el f e n m e n o se e x p l i c a esencialmente por la emigracin desde las zonas rurales de los mismos pases. En el p e r i o d o posterior, 1930-1950, a estos procesos migratorios se aade el i n c r e m e n t o natural, c o m o c o n s e c u e n c i a de la transicin demogrfica q u e acabar por debilitar el sistema de relaciones paternalistas y de clientela reinante en las ciudades, lai estos anos la ciudad se convierte en el protagonista principal de la vida social latinoamericana e i m p o n e su ritmo al m u n d o rural gracias al desarrollo de la i n dustria ligera e intermedia y a la e x p a n s i o n de los servicios urbanos y de la administracin estatal. Se d i s p o n e de muy poca informacin respecto a la articulacin entre las distintas ciudades, proceso q u e d i o o r i g e n a una estructura urbana desarrollada a nivel nacional ya a c o m i e n z o s de los anos cincuenta. Id m a p a v.3 muestra q u e la articulacin p r e d o m i n a n t e ca Amrica* Latina es la contraposicin entre ncleos diseminados \ ciudades c o m plejas, es d e c i r c i u d a d e s que d e s e m p e a n f u n c i o n e s administrativas, comerciales, p r o d u c t i v a s y culturales en los aos d e 1950. Los nicos tres pases que presentan una torma diferente son. por una parte Chile y A r g e n t i n a , d o n d e el habitat d i s p e r s o se c o n t r a p o n e a la c i u d a d m e t r o p o l i t a n a , v p o r otra M e x i c o , q u e muestra una c o n t r a p o s i c i n cutre aldea y c i u d a d c o m p l e j a . La transformacin urbana, proceso que acenta la occidentalizacin social de Amrica Latina, tiene- lugar entre 1950 y 1980, p e r i o d o en que los habitantes de las c i u d a d e s p a s a n de 37 a 6 9 . 5 % de la p o b l a c i n total, c o n u n ndice de c r e c i m i e n t o anual d e 4.1%, el d o b l e de la tasa cierne .grafica total y cuatro veces superior al indice de incremento ele la poblacin rural. Es ca esta lase c u a n d o crecen las c i u d a d e s intermedias, con poblacin superior a lOOOOO habitantes e inferior a dos m i llones, y las ciudades metropolitanas c o n ms de dos millones de habitantes. E n 1980 las c i u d a d e s intermedias y metropolitanas c o n c e n t r a n casi la mitad 4 6 . 2 % d e la poblacin latinoamericana total. Notamos e n el mapa v.3 que la nueva primer lugar en las arcas meridionales

tendencia urbana se

extiende en Uruguay, Argentina y C h i l e

y luego e n los pases grandes y m e d i a n o s B r a s i l , Per V <i 11 \ M x i c o para llegar finalmente a los pases pequeos c o m o I < liad i| y Hait y e n general a las Antillas. E n ese periodo las metrpolis crecen a un ritmo vertiginoso: Bogot y Caracas a 4.5% anual; Lima, 4.9%; la ciudad de Mxico, 4.5%; Ro de Janeiro, 4.7%, Sao P a u l o 4%; Santiago de Chile, 5.4%. A pesar del elevado incremento del gasto social y de- las inversiones en infraestructuras urbanas, este proceso s u p o n e u n notable deterioro ele- las c o n d i c i o n e s ele vida, c o n una e n o r m e proliferacin de construccin ele viviendas provisorias e ilegales. La poblacin asentada ca las barriadas miserables de las periferias urbanas aumenta de 330000 a 5.6 millones en la ciudad de Mxico, de 1.a a 3.3 millones en Lima, de 1.3 a 1.1 millones en Caracas v de- 917000 a 3.1 millones en Bogot. A finales de los anos setenta se estima que un tercio de la p o b l a cin en LJruguay, Chile, Venezuela y Mxico y casi 50% en Brasil, Paraguay y Guatemala, vive en asentamientos provisorios. A c o m i e n z o s d e l n u e v o m i l e n i o la poblacin total latinoamericana es lauta c o m o la europea, en circunstancias de que en 1930 alcanzaba apenas a un tercio de sta. V ello a pesar de la desaceleracin del ritm o de i n c r e m e n t o demogrfico d e b i d o a la disminucin de la fertilidad v tambin a la emigracin creciente hacia los Estados U n i d o s y Europa. N o obstante la disminucin de las tasas demogrficas, el continente ha s e g u i d o r e f o r z a n d o su dimensin u r b a n a , p u e s t o que la poblacin que vfve en ciudades de ms de 10000 habitantes aumenta de 65 a 8 0 % entre 1980 y 2000. E l m a p a v.4 ilustra la existencia de tres graneles arcas m e t r o p o l i t a nas c o n ms de 10 millones ele habitantes, la c i u d a d ele Mxico, buenos Aires y Sao Paulo. La misma tendencia metropolitana se reproduce en las arcas ele Bogot, Lima v Rio ele Janeiro, que c o n c e n t r a n a una poblacin de entre c i n c o y d i e z m i l l o n e s de habitantes. C o m p a r a d a s c o n la ciudad de Mxico y Sao Paulo, las dems ciudades latinoamericanas nos parecen relativamente pequeas, aunque para los estndares e u r o p e o s son m e g a l o p o l i s . I'.n 1995 A m e r i c a Latina contaba c o n o n c e c i u d a d e s ele mas ele tres m i l l o n e s ele habitantes y c o n 43 c i u d a des de ms de un milln de habitantes, ele las cuales 1 i estn en brasil y o c h o en Mxico. I'.n general, las reas metropolitanas concentran una porcin significativa de las p o b l a c i o n e s nacionales: B u e n o s Aires, 3 5 % de la poblacin argentina; Santiago. 3 5 % de la poblacin c h i l e n a ; La H a b a n a , 20%; L i m a , 27%, y M o n t e v i d e o , 50.3% de los habitantes de Uruguay.

X/ ]

1- 2 Pueblo - Ciudades elementales 2-0 Ciudades elementales - Disperso 2- 1 Ciudades elementales - Pueblo 0-3 Disperso - Ciudades complejas

3-0 Ciudades complejas - Disperso lllllllll 1-3 Pueblo - Ciudades complejas I L U l l l 3-1 Ciudades complejas - Pueblo 3- 2 Ciudades complejas - Ciudades elementales 0- 4 Disperso - Metrpoli 1 - 4 Pueblo - Metrpoli | 4- 0 Metrpoli - Disperso | 4-1 Metrpoli - Pueblo 42 Metrpoli - Ciudades elementales 3-4 Ciudades complejas - Metrpoli 43 Metrpoli - Ciudades complejas

M \r\ \ hermas de asentamiento humano en America Latina, 1950-1970

360

LA OCCIDENTALIZACIN

LA OCCIDENTALIZACIN

significativa reorientacin del p r o c e s o de urbanizacin caracterizada por u n a desaceleracin del c r e c i m i e n t o al interior del antiguo centro urbano y u n a relocalizacin humana y productiva en las reas perifri cas de las c i u d a d e s . Mientras d i s m i n u y e la p o b l a c i n d e l centro d e buenos Aires crece 30% la del Oran buenos Aires. Actualmente la me galpolis de- la c i u d a d de Mxico c o m p r e n d e el antiguo centro histrico (132 km-'), el Distrito f e d e r a l ( 1 a<S2 km2); el rea metropolitana i [636 km2) y la regin polinuclear que incluye adems las ciudades de Toluca, Cuernavaca y Puebla, es decir un arca de 1 000 km?. A diferencia de buenos Aires y la ciudad de Mxico. Bogot (250 km ) n o c o n o ce an este p r o c e s o d e re-localizacin p r o d u c t i v a y c o n o c e un flujo diario de trabajadores que llega a la ciudad desde localidades situadas en un radio de- SO k m . Se trata entonces de una vida urbana caracterizada p o r la Interconexin y superposicin d e distintas reas urbanas, al interior de las cuales se- verifica u n intenso proceso de reestructuracin productiva y del terciario, c o n electos visibles sobre el desarrollo de una nueva cultura urbana, tal c o m o p o d e m o s apreciar en el nuevo cinc- latinoamericano. fa acentuada concentracin urbana es, por lo tanto, el resultado de la crisis de los anos ochenta y de la reestructuracin econmica llevada a cabo en la ultima dcada. A m b o s procesos generan una reorientacin del e m p i c o determinada p o r la disminucin de los puestos de trabajo en el aparato estatal, la disminucin de las inversiones en obras pbli2

cas v la reestructuracin industrial. Entre 1980 y 2000 se- verifica, ade-

MAI-\

V.4.

LOS principales ncleos urbanos latinoamericanos. 1990

El p r o c e s o d e formacin d e metrpolis, q u e refuerza an ms l o s c o m p o r t a m i e n t o s sociales occidentales, presenta ca los ltimos a n o s del siglo w unas caractersticas q u e acentan l o s roles d e estas urbes. P o r e j e m p l o Sao P a u l o e x t i e n d e SU i n f l u e n c i a hacia u n territorio dems de mil kilmetn > s que incluye a Bel< > I [ <> r i z < >nte en el norte y C u r i tiba y P o r t o A l e g r e e n e l sur. Tambin b u e n o s Aires e x t i e n d e su i n fluencia a b r a z a n d o m i l kilmetros hasta La Plata. Zarate, San Nicols. Rosario y San L o r e n z o ; e l rea d e l a c i u d a d d e M x i c o , p o r s u parte, cubre u n territorio d e 8 0 0 0 kilmetros cuadrados. E n e l transcurso de los ltimos anos se ha verificado entonces u n a

mas de nuevas reducciones en la poblacin activa e n la agricultura, un decremento del e m p l e o en la gran industria, un estancamiento e n la pequea y mediana industrias y un incremento constante en el sector servicios, el cual a mediados de los noventa proporciona e m p l e o a 8 % de la poblacin econmicamente activa. Otros dos c a m b i o s en la estructura o c u p a c i o n a l tienen un i m p a c t o importante a nivel social general y urbano e n particular. E l primero concierne al rpido a u m e n t o d e l d e s e m p l e o , m u c h o ms e x t e n d i d o q u e e n e l p e r i o d o 1960-1970, y e l s e g u n d o es el fuerte cree amiento ele las

actividades informales, especialmente e n la construccin y el servicio

domstico, pero tambin en el comercio ambulante v en muchas actividades artesanales. Es m u y posible q u e e l trabajo llexible- haya favorec i d o la absorcin ele m a n o ele obra que el sector formal 110 llega a e m picar porque las nuevas tecnologas expulsan fuerza de trabajo. A finales de siglo las ac tividades informales p r o p o r c i o n a n trabajo a 30 40% de- la

LA OCCIDENTALIZACIN

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poblador] activa latinoamericana, de lo que se deduce entonces que, a diferencia de lo que ocurra hasta los aos ochenta, el sector informal v.i no consiste en la actividad de un genrico subproletariado que tiene que conformarse con un subempleo, sino que es una forma de trabajo que OCUpa desde las Clases medias a las clases populares, ya que muchas actividades de este sector generan ingresos personales comparables y a veces superiores a los de la economa formal, con la diferencia de que se traa di' trabajos inestables y sin ninguna seguridad social. Kl dato que acerca la realidad laboral latinoamericana a la situacin que se ha creado ca todo el mundo es la prdida de seguridad y continuidad en el trabajo y la disminucin del porcentaje de- mano de obra protegida por instituciones de seguridad social. EstO ocurre no solo a causa de la creciente masa de trabajadores empleados ca el sector informal sino tambin por la tendencia de las empresas del sector formal a contratar trabajadores a tiempo determinado y ocasionales a fin de mantener los salarios bajos y reducir el costo del trabajo. Aunque no se dispone de mayor informacin al respecto, esta tendencia estara favorecida tambin por la creciente insercin de las mujeres en el mercado laboral y por factores como la constante reestructuracin de las empresas que buscan adquirir competitividad ca los mercados nacionales e internacionales, y la perdida de influencia de los sindicatos en el mercado de trabajo, rasgo tpico de la nueva democracia de baja intensidad que caracteriza al subcontinente. El conjunto de estas transformaciones en el mundo urbano v laboral han obligado a los actores SOCales a elegir catire diferentes opciones tai la esfera familiar e individual, ya cinc- aparecen hoy provistos de un mayor nivel de secularizacin e individualizacin que en los anos cincuenta. Estas caractersticas se reproducen tambin en los sectores que corren ms riesgos, no slo en los grupos sociales de bajos ingresos sino tambin ca las capas medias y altas, profesionales, tcnicos y empleados, los cuales a diferencia de lo que suceda ca el periodo 1940-1980 sufren una movilidad social de Upo descendente.

las nuevas formas de su participacin cai la poltica nacional, en las nuevas relaciones que se instauran entre las provincias y la capital, en el pasaje desde el constitucionalismo liberal a la nueva democracia v. por ltimo, en la transformacin del sistema poltico presidencialista. La occaclentalizacion de la poltica es tambin un proceso de discontinuidad en la continuidad, en cuanto condicionado de una parte pollas transformaciones ca la interaccin entre dimensin nacional y dimensin internacional y, de otra, por los cambios ideolgicos, la demanda poltica y las reivindicaciones de los actores polticos. Puede definirse la primera lase- de este proceso, el populismo predominante en el periodo 1930-1960, como la reaccin nacionalista a las dificultades internacionales \ como una respuesta a las demandas de derechos colectivos. La segunda, la lase autoritaria predominante entre los anos sdenta y ochenta, muestra una limitada apertura a la dimensin internacional que busca favorecer exclusivamente a los grupos de inters de la burguesa. Por ultimo, la tercera lase de camelea- democrtico, se manifiesta a partir de los anos noventa c impulsa la convergencia del subcontinente en el contexto de las democracias occidentales.

Las opciones polticas Las tonnas que asume- la poltica en America Latina deberan permitirnos entender cmo la secularizacin y la individualizacin sociales se han transmitido a la poltica, favoreciendo una mayor participacin individual y colectiva en la obtencin de determinados objetivos polticos. Si observamos la evolucin de la poltica desde el punto de vista ciclas Opciones individuales v ele la capacidad organizativa propia de los latinoamericanos, se puede constatar que SU cultura poltica presenta una gran semejanza con la europea v estadunidense- y, por lo tanto, como ha dicho Octavio Paz, que- la orientacin de la cultura poltica latinoamericana es tendencialmente democrtica. Cabria aadir que esta propensin por la democracia, que no excluye los ciclos polticos negativos, es el producto de una interaccin creativa entre la influencia de las ideas liberales y democrticas de los siglos xix y xx y las formas de libertad e igualdad, informales e intermitentes, desarrolladas en las reas latinoamericanas como linio de la convivencia mullieinica, de la lejana geogrfica respecto a las metrpolis coloniales y del mestizaje cultural que- s e - ha expresado de hecho en lenguas occidentales,

4. LA OCCIDENTALIZACIN DE LA EOLTICA

A lo largo del siglo w se asiste a la insercin denitiva de las reas lat noamericanas ca las formas polticas occidentales, proceso que ilustra remos a travs de los cambios en las opciones de los ciudadanos, en

364

LA OCCIDF.NTALIZACIN

LA OCCIDI'NTALIZ.ACK > N

el principal vector d e occidentalizacin, especialmente e n los dos ltimos siglos. La dimensin cultural asume una gran relevancia e n la construccin de la d e m o c r a c i a , q u e es la forma poltica p r e d o m i n a n t e e n e l s u b c o n t i nente a partir de los aos ochenta. Tambin en esta arca del m u n d o la democracia encuentra su fundamento e n la libertad y la igualdad, c o n ceptos a p a r e n t e m e n t e antagonistas q u e , c o l o c a d o s e n u n a relacin recproca ele tensin, p u e d e n asegurar que las demandas de los ciudadanos sean transmitidas p o r sus representantes elegidos Libremente a los c u e r p o s administrativos del Estado. C o n c e b i d a e n estos trminos, la democracia es una forma poltica reciente, pero seguramente la mas importante del siglo w . p o r q u e es producto d e la voluntad latinoamericana d e crear polticas d e c o l a b o r a c i n q u e e x c l u y a n la v i o l e n c i a , reduzcan al mnimo las constricciones del o r d e n internacional e i m p u l sen la superacin del atraso relativo. El proceso q u e ha c o n d u c i d o a la lgica democrtica e n la actividad poltica no es fcil de reconstruir d o c u m c n l a l m e n l c . en parle p o r la falta de informacin, e n parte p o r q u e la mayora de los estudios o t o r g a n poca importancia al c o m p o r t a m i e n t o de los actores polticos. Los anlisis d e los c a m b i o s polticos d e los anos 1960 y 1970 q u e utilizan c o m o fuente a los expertos ca asuntos latinoamericanos, nos permiten constatar la existencia de correlaciones Significativas entre la secularizacin y el desarrollo poltico. E n efecto, los valores correspondientes a la libertad poltica y al p r e d o m i n i o del p o d e r civil sobre el militar s o n altos para Uruguay, Costa Rica, C h i l e , Argentina, C o l o m b i a , Mxico y Venezuela, y bajos para Bolivia, C u b a y pases de Amrica Central. E n el primer g r u p o los valores s o n elevados p o r q u e all a s u m e n la mayor i m p o r t a n c i a n o s o l o a la l i b e r t a d electoral, r e l i g i o s a , de opinin, d e organizacin poltica y a la autonoma de los poderes del Estado, sino tambin la concertacin s o c i a l , es d e c i r las a d m i n i s t r a c i o n e s locales, los derechos sociales, la educacin, la u n i d a d nacional y la administracin pblica eficiente. Estos estudios d e d i c a d o s a los aos sesenta y setenta, es d e c i r la parte final de la lase poltica populista, nos muestran adems la persistencia, especialmente e n la clase m e d i a , d e valores tradicionales c o m o el personalismo, los vnculos d e amistad y d e familia y la importancia de las jerarquas, valores q u e obviamente tienen una connotacin antidemocrtica. L a tensin entre valores d e m o c r t i c o s v autoritarios ca los c o m p o r t a m i e n t o s colectivos demuestra las difi< ultades del c a m i n o

que c o n d u c e a una interaccin permanente y n o episdica entre l i b l tad e i g u a l d a d . Verificamos la persistencia d e esta tensin, p o r ejem po, e n la lite centroamericana, la cual todava h o y logra conservar un p o d e r poltico basado e n estrategias d e corte c o l o n i a l , c o m o las q u e permiten a las familias de notables el uso d e vnculos matrimoniales y de clientelas para controlar el sistema poltico. Sin embargo, las formas autoritarias a p a r e c e n fuertemente contestadas en el curso de las ltimas dcadas, durante las cuales se ha asistido al ascenso de actores sociales favorables a nuevas formas de c o n v i v e n c i a igualitaria y a la i n tegracin poltica de las mujeres, junto a la extensin d e l d e r e c h o a voto a todos los c i u d a d a n o s mayores de L8 anos. Los estudios confirman, en efecto, que la creciente participacin d e las mujeres e n poltica constituye un incentivo a la cultura democrtica. Adems de i n c o r p o r a r al sistema poltico a u n a b u e n a m i t a d d e la p o b l a c i n , e l c a m b i o de escenario d e s d e u n a participacin poltica exclusivamente masculina al protagonismo de u n electorado universal ha globalizado la actividad poltica y limitado las injusticias sufridas p o r mujeres v nios. Las fuerzas que militan a favor de la democracia proceden tambin de m o v i m i e n t o s y organizaciones que plantean reivindicaciones tnicas, medioambientales, locales y antiglobales. Su contribucin ha s i d o i m p o r t a n t e e n la m e d i d a e n cine p e r m i t e superar las ideas tradicionales, m u y d i f u n d i d a s e n los anos sesenta v setenta, segn las cuales la actividad poltica encuentra su fundamento principal en el antagonismo de clase. Se c o m i e n z a a reconocer as que la multip l i c i d a d de m o v i m i e n t o s y de organizaciones favorece la apertura de nuevos espacios polticos q u e i n c e n t i v e n la igualdad y la libertad, est i m u l a n d o adems la c o n v e r g e n c i a de los c o m p o r t a m i e n t o s polticos latinoamericanos c o n los que p r e d o m i n a n en el m u n d o occidental. Los n u e v o s espacios polticos a y u d a n a desarrollar la concertacin de intereses, la t o l e r a n c i a , la m o d e r a c i n y la r e s p o n s a b i l i d a d e n e l c o m p o r t a m i e n t o i n d i v i d u a l y colectivo d e los actores polticos. D e tal manera se deja atrs u n a p o c a caracterizada p o r el i m p e r i o d e valores elitistas y nace u n proceso interactivo e n e l q u e los valores se d i f u n d e n tanto desde arriba hacia abajo c o m o desde las clases p o p u l a r e s hasta la lite. E n este n u e v o sistema d e difusin d e v a l o r e s y c o m p o r t a m i e n t o s d e m o c r t i c o s a s u m e n u n p a p e l importante las asociaciones, es decir las cooperativas, agrupaciones culturales, sindicatos, colegios profesionales, etc., las cuales van creciendo a m e d i d a q u e se ampla la cultura

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LA

OCCIOENTALIZACIN

LA OCCIDF.NTA 1.1 ZACION

cvica. Su principal mrito consiste e n proyectar las o p c i o n e s personales hacia u n nivel colectivo, favoreciendo as el contacto entre los ciudadanos, el p o d e r p o l i ! i c o y el aparato administrativo d e l Estado, l o s datos d i s p o n i b l e s para los anos ochenta nos d i c e n q u e las asociaciones son importantes ca todos los pases l a t i n o a m e r i c a n o s en c u a n t o facilitan el transito desde el s i n d i c a l i s m o estatista vigente hasta los anos setenta a un s i n d i c a l i s m o l i b i o El abigarrado m u n d o de las asociaciones latinoamericanas ha c o n t r i b u i d o adems a la difusin de normas y prcticas democrticas, ya q u e ellas mismas se organizan a travs de elecciones libres y reconocen los derechos de la oposicin y la representacin p r o p o r c i o n a l de- sus m i e m b r o s . Estas o r g a n i z a c i o n e s sociales, que eran apoyadas p o r los gobiernos entre los anos treinta y Cincuenta, ca la lase posterior se a u t o n o m i z a n d e l p a t r o c i n i o estatal v asumen un carcter independiente que terminar por reforzar el p l u ralismo ca la s o c i e d a d f a v o r e c i e n d o la superacin de las c o n t r a p o s i ciones clasistas ca la vida poltica. Se p u e d e m e d i r la evolucin d e l p r o c e s o de secularizacin observ a n d o los c a m b i o s en los mensajes polticos. Constatamos q u e desde los anos treinta uno de los principales vectores polticos es la campana electoral, ca el transcurso de la cual los candidatos entran en contacto con los electores a travos de las redes v organizaciones locales v regionales, las que se encargan de difundir los mensajes polticos utilizando la prensa, la radio y posteriormente la televisin. A partir de los anos ochenta las campanas electorales de- los partidos adoptan la forma de la comunicacin multimedia!, f e n m e n o q u e delata la creciente americanizacin del subcontinente. fas relaciones contlicnvas entre los comportamientos secularizados v los que no lo son o b e d e c e n ca pases c o m o Mxico, brasil, Argentina y Chile a las polticas gubernamentales de corte populista aplicadas ca el p e r i o d o 1930-1960. Es sobre t o d o e n ese p e r i o d o c u a n d o los gobiernos ejercen una notable- influencia sobre las o p i n i o n e s de los actores polticos, p r o p a g a n d o la ideologa n a c i o n a l i s t a a travs de la edu c a t i n , los m e d i o s de c o m u n i c a c i n , los s u b s i d i o s a las asociaciones populares v el a p o y o a los partidos de gobierno. A l mismo tiempo, las polticas populistas fomentan el interclasismo, reconociendo y tutelando a los distintos grujios de inters. Las polticas interclasistas pretendan transformar el p o p u l i s m o en u n rgimen poltico c o r p o r a t i v i s t a , p e r o tales i n t e n c i o n e s se v i e r o n obstaculizadas p o r una serie de tactores adversos, c o m o la dille tillad

de integrar en el sistema poltico a todos los grupos, especialment< i los sectores populares, o b i e n la divergencia que se va creando entre la tuerte- expansin demogrfica y la disminucin de los recursos que s e p u e d e n destinar a fines sociales, o tambin la i m p o s i b i l i d a d d e representar a los actores polticos que c o m i e n z a n a reivindicar no slo servicios asisie-nc iales sino tambin la posibilidad ele intervenir libremente en la escena poltica. La contribucin d e l p o p u l i s m o a la democratizacin n o es a fin de cuentas muy significativa, v p o d e m o s constatar q u e c u a n d o el populism o entra e n crisis, a finales de los a o s sesenta, sus e x p o n e n t e s ms relevantes a p o y a n a los gobiernos autoritarios encabezados por los m i litares. De hecho el autoritarismo militar de- los aos setenta y oche-uta es una demostracin de que las transformaciones polticas producidas en la poca populista no lograron eliminar los comportamientos tradicionales de las clases altas y de una parte ele la ciase media, que haba sido la principal beneficiada por las medidas definidas c o m o moclernizadoras llevadas a c a b o por el p o p u l i s m o . Las encuestas de opinin efectuadas e n Brasil, C h i l e y U r u g u a y durante la p o c a autoritaria e n 1978-1980, son m u y elocuentes: se declaran favorable para los gobiernos militares 51% de los entrevistados en Brasil, 60% en Chile y 30% en Uruguay. Solo a partir de los anos ochenta el avance de la democratizacin modificar el c o m p o r t a m i e n t o poltico de los latinoamericanos. Segn encuestas realizadas en finia y la c i u d a d de Mxico, e n 19.S2 se declara favorable a la democracia 66% en finia y 52% en la candad de Mxico; en 1984, 72% e n Lima y 70% e n la c i u d a d de Mxico; e n 1986. 8 8 % e n Lima y 8 5 % e n la c i u d a d de Mxico, y e n 1988, 8 1 % e n L i m a y 82% e n la ciudad de Mxico. Cabe notar q u e a medida q u e va creciend o c-l consenso de la Opinin pblica a favor de la democracia, disminuye ci porcentaje de personas favorables a los cambios r e v o l u c i o n a rios y a los g o b i e r n o s autoritarios. La ciara propensin en favor de la d e m o c r a c i a q u e se manifiesta desde los anos o c h e n t a c o r r e s p o n d e p o s i b l e m e n t e a una recuperacin de la tradicin liberal-democrtica, q u e los aos ele p o p u l i s m o n o haban c o n s e g u i d o eliminar.

Ciudadana,

clase poltica

y partidos

El principio de c iudadana, las elecciones y la representacim popular son fenmenos que tiai e n y se c o n s o l i d a n e n el transcurso del siglo x i x . La

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LA (XOIDF.NTALIZACIN

GRAFICA V.3.

La participacin

ciccioni.

I" > i

extensin ele los derechos polticos se reactiva a c o m i e n z o s del siglo w . en la poca de las reformas electorales q u e van progresivamente derog a n d o la restriccin del analfabetismo (Argentina en 1912, Uruguay en 1918, C o l o m b i a en 1936, Venezuela en 1947, Costa Rica e n 1949, Chile en 1970. Per e n 1979 y Brasil e n 1985) y c o n v i n i e n d o el voto en u n derecho-deber. A su vez, a partir de los aos treinta se extienden los derechos polticos a la poblacin f e m e n i n a (Brasil y Uruguay e n 1932. Venezuela e n 1945, Argentina e n 1947, Chile y Costa Rica e n 1949, C o lombia en 195a y Per en 1979). A la luz de- estos hechos se demuestra que en realidad los derechos polticos no fueron nunca reprimidos p o r los gobiernos populistas, lo q u e impidi cine estos se transformaran en verdaderos regmenes. De hecho las constituciones populistas no alteraron los principios constitucionales liberales ca lo que se refiere a las garantas constitucionales, la reprsentt ion popular, la forma de gobierno y el equilibrio de- poderes. Incluso durante- los gobiernos autoritarios en Brasil. Chile- y Uruguay se celebraron elecciones parlamentarias o referndum constitucionales. La grfica v .3 ilustra el porcentaje de la poblacin q u e participa e n las elecciones presidenciales, tendencia en aumento constante a partir de 1937. Vemos aqu q u e la mayor e x p a n s i o n electoral corresponde al perodo entre 1937 y L960, o sea durante el p o p u l i s m o , y a partir de loso, en la lase- de la democratizacin. Puede constatarse ademas q u e la participacin electoral es mas elevada en los pases de mayor desarrollo e c o n m i c o , social y cultural, lo q u e demuestra una correlacin entre secularizacin y participacin electoral y entre participacin electoral y desarrollo de- nuevas instituciones. Nuestro i n d i c a d o r muestra que la difusin del p r i n c i p i o de ciudadana y de representacin p o p u lar han sido los factores dinmicos q u e h a n p e r m i t i d o superar el p o pulismo y el autoritarismo. En efecto, dichos principios han permitido las transformaciones institucionales relativas al voto secreto y universal v a la c o m p e t e n c i a entre los partidos polticos, q u e a partir d e 1980 son los elementos q u e obligan a los gobiernos a cumplir, p o r lo menos p a r c i a l m e n t e , las promesas electorales. P o r c o n s i g u i e n t e , u n a de las novedades recientes consiste e n la m a y o r p o s i b i l i d a d para los cauda d a n o s de c o n t r o l a r a sus representantes en el p a r l a m e n t o y e n las asambleas regionales y municipales. O t r o elemento n u e v o es la activ i dad d e o r g a n i s m o s i n d e p e n d i e n t e s d e los g o b i e r n o s encargados de velar p o r las e l e c c i o n e s libres, c o n la c o l a b o r a c i n d e las N a c i o n e s I indas y la OEA.

Argentina

6560555045 403530252015-, 105 0 - - 1 1937 1940

Bolivia Brasil ChileColombia Costa Rica

1 1945

1 1950

1 1955

1 1960

1 1965

1 1970

I 1975

I 1980

1985 1988

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LA

OCCIDKNTAI.IZACK).\

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OCCIDt'NTALI/.ACION

Las fases de crecimiento, estancamiento y desaceleracin d e la participacin electoral estn a c o m p a a d a s p o r u n a relevante transformacin d e l a clase poltica y d e l o s f u n c i o n a r i o s estatales. L o s a o s treinta y cuarenta asisten a la aparicin d e u n a n u e v a clase poltica encargada d e tejer u n a r e d de relaciones entre la r e a l i d a d r e g i o n a l y local y la dimensin n a c i o n a l , c o m p e n s a n d o y e q u i l i b r a n d o as el p a p e l carismtico que asuman e n los g o b i e r n o s p o p u l i s t a s e l p r e s i dente de la repblica y los dirigentes de las grandes centrales sindica les, de las empresas estatales, de las agencias de desarrollo industrial y d e la r e f o r m a agraria. La n u e v a clase poltica y d e f u n c i o n a r i o s d e l Espado se distingue p o r poseer una formacin universitaria, s o n abogados, i n g e n i e r o s , m d i c o s y a g m n o m o s q u e c u e n t a n a d e m s c o n u n b u e n c o n o c i m i e n t o de las realidades locales, ya q u e f o r m a n parte de recles de parientes y de clientelas a las q u e d e b e n su ascenso al parlamento o al aparato estatal. La clase poltica comenzar a desprenderse de su arraigo regional y local a partir de los aos sesenta, c u a n d o se refuerzan los lazos c o n los organismos, agencta8 y empresas internacionales. Independientemente de su extraccin social, la lite se va c o n v i r t i e n d o entonces e n u n a tecnocracia c o n b u e n o s recursos t c n i c o s y culturales y u n a gran c a p a c i d a d d e gestin pblica. A d i f e r e n c i a d e los f u n c i o n a r i o s e u r o p e o s , v i n c u l a d o s a carreras c o n c o m p e t e n c i a s ministeriales especficas, los latinoamericanos se seleccionan a partir d e l spoils system, segn e l cual los cargos altos y m e d i o s son n o m b r a d o s por el presidente o los resp e c t i v o s m i n i s t r o s d e a c u e r d o c o n sus c o m p e t e n c i a s , p e r o t a m b i n c o m o recompensa p o r el a p o y o otorgado al candidato durante la c a m paa e l e c t o r a l . La clase poltica l a t i n o a m e r i c a n a se c o m p o n e de u n n m e r o r e s t r i n g i d o d e personas q u e p u e d e n c o l a b o r a r c o n e l p r e s i dente y c o n los partidos, de m o d o q u e u n secretario g e n e r a l de u n ministerio p u e d e convertirse, c o n u n n u e v o presidente, e n subsecretario o ministro, o i n c l u s o p u e d e ser d e s i g n a d o a d m i n i s t r a d o r de una empresa estatal o cnsul, embajador o representante en algn organism o internacional. E n los gobiernos populistas, y tambin en los autoritarios, la carrera poltica es e s e n c i a l m e n t e tecnocrtica, c o n p o c a o ninguna relacin c o n la representacin popular. Iras la reanudacin de la vida democrtica recuperan su i m p o r t a n cia factores c o m o la e x p e r i e n c i a poltica, sindical, intelectual o la m i l i tancia e n u n partido, t o d o ello a c o m p a a d o p o r la presencia en el gob i e r n o de distintas fuerzas polticas, c o m o sucede e n Argentina, Chile,

Brasil. Mxico, Peni y Venezuela y el retorno del prestigio del pars to y d e los g o b i e r n o s locales, gracias a las polticas de descentraliza cin. C a m b i a al m i s m o t i e m p o e l estilo d e los gobernantes, las campa as electorales se desarrollan a travs de los medios de comunicacin v la popularidad de los candidatos no d e p e n d e tanto d e l carisma per s o n a l c o m o d e sus reales c a p a c i d a d e s para r e s p o n d e r a los desafos e c o n m i c o s , tomar decisiones e iniciativas que refuercen la \ la d e m o crtica, evitar la excesiva polarizacin entre g o b i e r n o y o p o s i c i n y mantener u n a relacin equilibrada entre la presidencia de la repblica y el congreso. E n el c u r s o d e l s i g l o xx el l i d e r a z g o a s u m e f o r m a s i n s t i t u c i o n a l e s q u e naturalmente a d q u i e r e n mayor relevancia ca la actual situacin democrtica q u e e n los p e r i o d o s p o p u l i s t a s , p o r q u e tos g o b i e r n o s , incluso los autoritarios, no p u e d e n descuidar las v i n c u l a c i o n e s internacionales. La dimensin institucional se demuestra en la c a p a c i d a d de la ciase poltica para configurar polticas estables en el tiempo. En la fase populista e l l o se pona e n prctica a travs d e la creacin d e n u e v o s organismos estatales, la proteccin de los derechos sociales y el padrinazgo de los sindicatos, mientras q u e e n la actual lase democrtica se expresa en el nombramiento de autoridades independientes del gobierno, no sometidas al Spoils svslcni. ca las funciones de control co i n o m i c o y e n los servicios pblicos, c o n el o b j e t i v o d e asegurar l a transparencia e imparcialidad d e las elecciones y la autonoma d e los partidos polticos y los derechos civiles. Los liderazgos populistas y democrticos c o n c i b e n d e forma distinta la relacin entre e l inters n a c i o n a l y e l c o n t e x t o i n t e r n a c i o n a l . El populista defiende la soberana nacional y se inclina a n o firmar acucados internacionales, c o m o ocurri c o n la marginacim d e l GATT e n los aos cincuenta y sesenta, acuerdo q u e habra o b l i g a d o a los g o b i e r n o s a e l i m i n a r el p r o t e c c i o n i s m o y a m o d e r a r sus polticas de sustitucin d e i m p o r t a c i o n e s , u o p t a p o r restringir la a p l i c a c i n d e u n a c u e r d o internacional mediante reglamentos, c o m o sucede e n la fundacin de la O A , situacin a la q u e nos hemos referido a c o m i e n z o s de este capt u l o . El l i d e r a z g o d e m o c r t i c o , e n c a m b i o , c o n s i d e r a q u e e l inters nacional est estrechamente v i n c u l a d o c o n los intereses internacionales, i n c l u s o a travs de restricciones de la soberana, c o m o e n el caso de la creaciejn d e l m e r c a d o c o m n d e la Amrica m e r i d i o n a l ( M e r c o sur) en 1991, del rea de libre intercambio de Amrica d e l Norte (TIC), o el acuerdo l o b r e el clima, firmado en una c u m b r e mundial ca 1992.

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La orientacin institucional de la poltica en los ltimos treinta anos responde a la necesidad de ofrecer las necesarias garantas constitucionales a los antiguos \ nuevos actores polticos. lai este sentido los partidos polticos s o n potentes m e c a n i s m o s q u e o r g a n i z a n la p l u r a l i d a d de intereses expresados en una sociedad multitnica v multicultural. Si o b s e r v a m o s c o n atencin e l d e s a r r o l l o poltico d e l s u b c o n t i n e n t e y evitamos los tpicos lugares c o m u n e s , constatamos q u e efectivamente los distintos estados se o r g a n i z a n i n s t i t u c i o n a l m e n t e para c o n f i g u r a r un o r d e n legal q u e p u e d a c a n a l i z a r los d e r e c h o s d e los c i u d a d a n o s . C u b a constituye la nica e x c e p c i n a esta tradicin e n cuanto la legitimidad de su g o b i e r n o se basa en la revolucin, apoyada por un tnico partido de masas. N i s i q u i e r a e n M x i c o , q u e tambin pas) p o r u n a revolucin (1911-1917), el partido de g o b i e r n o durante casi siete dcadas e l P a r t i d o R e v o l u c i o n a r i o Institucional ( IKI ) i n t e r r u m p e la anterior trayectoria institucional, ya que la Constitucin de 1917 > las reformas posteriores c o n s e r v a r o n el b i c a m e r a l i s m o y n o se impidi que la oposicin de izquierda o derecha se pudieran organizar e n partidos. De h e c h o el actual presidente m e x i c a n o , V i c e n t e F o x (20002000). perteneca al partido d e oposicin, el Partido d e Accin Nacional (PAN), f u n d a d o e n 1938. Lo m i s m o se p u e d e d e c i r d e los d o s g o b i e r n o s p o p u l i s t a s p o r e x c e l e n c i a , e l d e J u a n D o m i n g o Pern e n Argentina (1946-1955) y el de G e t u l i o Vargas en Brasil ( 1030-1945), los cuales controlaban y m a n i p u l a b a n las instituciones, p e r o n o llegaron a crear una nue\a institucionalidacl distinta de la liberal. T a m p o c o los gobiernos autoritarios brasileos (1964-1985) p u d i e r o n ignorar la tradicin constitucional del parlamento bicameral, y acabaron f o r m a n d o un partido de g o b i e r n o (Arena) para enfrentar a la oposicin organizada e n e l M o v i m i e n t o Democrtico Brasileo, q u e finalmente abri el camino a la recuperacin de la democracia. Los partidos han d e s e m p e a d o , e n efecto, u n p a p e l importante e n la construccin del sistema poltico desde e l s i g l o x i x , p o c a en q u e ms q u e partidos f u n c i o n a b a n asociaciones y c l u b e s informales. M u chos de los partidos creados a finales del siglo \ i \ actan todava e n la escena poltica: el B l a n c o y e l C o l o r a d o e n Uruguay, e l C o n s e r v a d o r y el Liberal en C o l o m b i a , el Radical y el Socialista ca Argentina, el Radi cal. el Liberal y el Socialista en Chile. E n los aos cuarenta los partidos ya posean una estructura completamente occidental v se dividan ca tendencias liberales, demcratacristianas, soeialdemcratas y socialistas. U n b u e n ejemplo de e l l o es e l sistema c h i l e n o de partidos, q u e n o

obstante la interrupcim decretada p o r e l g o l p e d e estado de 1973 prese uta ca la actualidad un esquema prcticamente idntico al de la poca populista. L o m i s m o ocurre c o n los partidos argentinos que, c o m o en otros pases, se d i v i d e n entre populistas y reformistas v crean un bipar-

tidismo imperfecto.
I'n olas naciones, el p o p u l i s m o p r o d u c e una d i s c o n t i n u i d a d en el sistema de partidos. P o r ejemplo en el Brasil d e los a o s cincuenta se asiste a una iciundac ion de los partidos, divididos entre una formacin de izquierda e l Partido Laborista y u n a d e centro-derecha e l Partido Socialdemcrata. fin Venezuela el n u e v o bipartidismo de Accicm D e m o c r t i c a , s o c i a l d e m c r a t a , y e l C o p e i d e orientacin demcrata cristiana, surge en 1958 c o n el retorno a la n o r m a l i d a d constitucional. E n estos dos pases la reorientacim de los g r u p o s d e inters determina la redefinicin de los partidos de- centr-derecha y c e n t r o - i z q u i e r d a que d e s d e los a o s cuarenta se haban c o n v e r t i d o e n p a r t i d o s d e masas. LIn tercer g r u p o de pases, c o m o C o l o m b i a , H o n d u r a s , Paraguay y Uruguay, se caracterizan p o r u n a sustancial c o n t i n u i d a d d e las l< >rinaci< >nes polticas. La radicalizaciem poltica favorece e l crecimiento de partidos comunistas v socialistas, c o n lo que el sistema de partidos del subcontinente se acerca an ms a las formas europeas vigentes e n los aos cincuenta y sesenta. Los partidos de izquierda obtienen a p o y o electoral en los sectores populares u r b a n o s y e n m e n o r m e d i d a d e l c a m p o y gracias a la incorporacin del interciasismo en sus programas pueden participar ca coaliciones polticas q u e triunfan e n elecciones presidenciales y parlamentarias, c o m o sucede- en C h i l e c o n la U n i d a d P o p u l a r en 1970. Es importante subrayar el hecho de- que en una sociedad que n o muestra una marcada connotacin clasista los partidos de derecha o de izquierda se v e n obligados a asumir una orientacim interclasista, c r e a n d o las c o n d i c i o n e s para la coexistencia de una pluralidad de- intereses. Esta aspiracin a c o n c e r t a r intereses diferentes se acenta e n las ltimas dcadas, con el resultado de que los partidos, una \ e/ instalados en el g o b i e r n o , se h a c e n portavoces d e ideologas y p r o g r a m a s m u y pragmticos, buscando ampliar su influencia a fin de integrar a nuevos grupos d e inters. As ocurre c o n e l APKA p e r u a n o . Alianza Democrtica e n Venezuela, la d e m o c r a c i a cristiana y e l s o c i a l i s m o en (-hile, los partid o s radical y peronista e n Argentina, el na y e l PAN mexicanos. En la actual lase ele democratizacin, los partidos latinoamericanos t i e n d e n a ai e n arse al m o d e l o e s t a d u n i d e n s e y a c o n c e r t a r d i s t i n t o s

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grupos de inters locales y regionales, estableciendo una serie de vinculaciones entre los distintos g r u p o s de la lite y entre estos y las ciases populares. Esta orientacin se ve favorecida por la progresiva consoli dacin del p r i n c i p i o occidental de la alternancia e n el p o d e r y p o r la transformacin de las grandes estructuras organizativas financiadas indirectamente p o r e l Estado y los g r u p o s privados en organizaciones menos burocrticas y ms cercanas a la ciudadana. A partir de 1990 se v a d e j a n d o atrs la polarizacim bipartidista y se acenta la competidvidad electoral, c o m o p o d e m o s constatar al examinar las organizaciones n a c i o n a l e s y locales, las v a r i a c i o n e s e n l o s porcentajes d e votos obtenidos caittc- una y otra eleccin y la Libertad de los ciudadanos a la hora de elegir a sus gobernantes. C o n s i d e r a n d o estos tactores, la evolucin de- los partidos se verifica de manera rpida en Costa Kica. Chile. U r u g u a y y V e n e z u e l a , m s lentamente e n A r g e n t i n a , M x i c o y P a r a guay y a u n ritmo relativamente m o d e r a d o en Brasil. Bolivia, llenador y Per. A u n q u e n o ha sido p o s i b l e integrar polticamente a los sectores extremos de derecha e izquierda que contestan la nueva g o b e r n a b i l i d a d , t o d o s estos c a m b i o s han d e s e m p e a d o efectivamente u n p a p e l importante en la construccin del o r d e n democrtico. Sin embargo, es indudable que la persistencia de una amplia arca disidente- puede- acabar por conferir al n u e v o o r d e n poltico un carcter rgido v resistente a las demandas de la ciudadana o favorecer una reorientacin p o p u lista solo aparentemente favorable- a los intereses de la base social.

Constitucionalismo < instituciones

I na de las constantes de la historia poltica latinoamericana a partir d e l siglo xix es el nteres por consolidar la soberana p o p u l a r c o m o fuente del p o d e r r e p u b l i c a n o . c|tie- se expresa, segn la tradicin occidental, en la constitucin escrita. De- la p o c o estudiada historia constitucional latinoamericana se d e d u c e que c i constitucionalismo ha i m p e d i d o ciucc i poder del Estado reprima las libertades individuales, lo que ha perm i t i d o q u e en el siglo x\ se i n s t i t u c i o n a l i c e n los n u e v o s d e r e c h o s sociales, f a c o n t i n u i d a d en la d i s c o n t i n u i d a d es visible en la Constitucin mexicana de 1917, la cual reconoce- los derechos de los trabajadores y el d e r e c h o de los campesinos a la p r o p i e d a d ele la tierra. N o siempre ha sido fcil aplicar las garantas constitucionales, incluidas las d e c a r c t e r s o c i a l , y a q u e se h a n d e b i d o afrontar n u m e r o s o s

o b s t c u l o s , entre l o s c u a l e s d e s t a c a n la n e c e s i d a d d e centralizar e l p o d e r poltico sustrayndolo a las clientelas y caciques regionales, la devolucin a los civilc-s d e l p o d e r m o n o p o l i z a d o p o r los militares en lases de represin de revueltas e insurrecciones de las ciases medias y p o p u l a r e s e s p e c i a l m e n t e entre 1920 y 1940, y l a t e n d e n c i a d e los g o b i e r n o s populistas a otorgar a las fuerzas armadas la facultad de defender a la nacin d e las amenazas internas y externas c o n v i n i e n d o las a s i en g u a r d i a n e s de un g e n r i c o inters n a c i o n a l . Precisamente esia relacin entre poder militar y p o d e r civil ha c o n d i c i o n a d o negativamente e-l orden constitucional en casi todos los pases latinoamericanos en el curso del siglo xx, introduciendo una discontinuidad respecto a la tradicin histrica del siglo x i x , p o c a e n la que los militares contribuyeron positivamente a c o n s o l i d a r la soberana nacional mediante la incorporacin ele territorios slo n o n i i n a l m e n t e controlados por c i Estado. f a presencia militar en la vida poltica del siglo w se ha manifestado a travs de dos formas: la va pretoriana, mediante la cual algunos sectores militares se alian c o n g r u p o s civiles con e l objetivo de controlar el g o b i e r n o , y la va autoritaria, en la q u e c i poder poltico es monop o l i z a d o por la institucin militar, c o n la participacin ele- g r u p o s leen o c r a l u o s v empresariales, f a forma pretoriana predomina en los anos treinta y en m e n o r m e d i d a e n la dcada subsiguiente, mientras la autoritaria se i m p o n e en los anos setenta y o c h e n t a . I na caracterstica comn de ambas es c i debilitamiento cle-l orden constitucional mediantela suspensin por periodos ms o menos prolongados de las garantas constitucionales, limitaciones al poder judicial y un fuerte- control d e l poder legislativo. E n los aos 1928-1934 la mitad de los pases latinoamericanos, entre los cuales Argentina, Brasil. C h i l e . Per, Venezuela v las naciones deAmrica Central, se hallan sometidos a gobiernos encabezados o condicionados por militares. 1.1 l e n o m e n o se reproduce entre 1944 y 1946, a f e c t a n d o p r i n c i p a l m e n t e a los pases c e n t r o a m e r i c a n o s ( H o n d u r a s . Nicaragua, E l Salvador), d e las Antillas ( C u b a y Santo D o m i n g o ) y a un pas de A m e r i c a m e r i d i o n a l . Paraguay, todos los caales p e r m a n e c e n bajo tutela militar hasta 1955. Una nueva oleada de golpes v regmenes militares sobreviene- entre 1960 y 1973 y afecta n o slo a los pases centroamericanos s i n o tambin a Argentina. Per, Ecuador, Brasil, B o l i v i a y Chile, pases que seguirn bajo gobiernos 1 astrenses hasta m e d i a d o s d e los a n o s ochenta, lista

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ltima fase autoritaria presenta dos caractersticas que la diferencian d e las anteriores: es instaurada p o r la institucin militar c o n el objetivo de oponerse a la eventual expansin sovitica y del c o m u n i s m o revolucionario, y goza del a p o y o O tolerancia militar y poltica d e parte ciclos listados Unidos. A diferencia d e los anteriores g o b i e r n o s militares, los instaurados a fines d e los aos sesenta tienden a conservar el p o d e r durante pe-rio dos mas largos, porque la CUSS de la forma populista permite que los militares g o b i e r n e n c o n e l a p o y o de la tecnocracia y d e los g r u p o s p r i vilegiados que ya para entonces apoyaban a los gobiernos populistas. Los militares, teencratas y empresarios se u n e n para eliminar el nterclasismo y reorientar a la lite hacia el mercado internacional, p o n i e n d o ca marcha, adems, la nueva estructura productiva d e la agricultura nic-rc antili/acla. Aunque el proyecto de- limitar la participacin poltica de las ciases medias y p o p u l a r e s terminar p o r fracasar, e n parte gracias a la opinin p u b l i c a i n t e r n a c i o n a l que defiende los d e r e c h o s h u m a n o s \ civiles, la represin militar abre- c i c a m i n o a la transformacin burguesa y a la internacionalizacin del empresariaclo del subcontinente.

Esta lase autoritaria ha enseado a los latinoamericanos que una vez

retornados los militares a sus cuarteles y r e d u c i d o s los enormes gastos cle-l sector de la defensa, la nica manera de- i m p e d i r su vuelta a la escena poltica consiste e n fortalecer e l o r d e n constitucional y mantener a las fuerzas armadas al margen d e los conflictos sociales, al misi n o tiempo que se incentiva u n a u m e n t o de- su n i v e l p r o f e s i o n a l sin c o n f u n d i r l o c o n tareas policiales, equvoco que. c o m o se ha d i c h o , es el antecedente principal de su Intervencin en poltica. El fin d e l c i c l o d e l autoritarismo llevar a la reactivacin de las reiv i n d i c a c i o n e s e c o n m i c a s y sociales fuertemente r e p r i m i d a s p o r los gobiernos militares. Y ser e n las ltimas dcadas del siglo \\ c u a n d o c o m i e n z a a diluirse- uno de- los rasgos esenciales del constitucionalismo latinoamericano del p e r i o d o 1 9 3 0 1970, es decir c i p r e d o m i n i o cielos d e r e c h o s c o l e c t i v o s y sociales s o b r e los d e r e c h o s i n d i v i d u a l e s v polticos. E n efecto, a d e m s d e a m p l i a r los d e r e c h o s c o l e c t i v o s , las nuevas constituciones v reformas constitucionales de los anos noventa se p r e o c u p a n especialmente p o r defender los derechos individuales y asegurar el derecho ele p r o p i e d a d Este nuevo equilibrio entre derechos colectivos e individuales permite una mejor interaccin de los mismos, evitando la subordinacin d e los derechos individuales a los derechos

sociales, c o m o haba s u c e d i d o d u r a n t e e l p o p u l i s m o , o e l e x c l u s i v o predominio d e los derechos i n d i v i d u a l e s , c o m o ocurri entre finales d e l s i g l o xx y las primeras dcadas d e l siguiente. E n c o n s e c u e n c i a , se instaura e n Amrica Latina, c o m o e n todas las reas o c c i d e n t a l e s democrticas, una tensin entre- libertad e i g u a l d a d que refuerza e l proceso de democratizaci>n n o slo e n los ncleos urbanos sino tambin e n las zonas rurales y especialmente e n las reas c o n fuerte presencia indgena, d o n d e se haba manifestado u n c o n f l i c t o a m e n u d o violento entre la p r o p i e d a d comunitaria, basada e n e l derecho consuetudinario, y la p r o p i e d a d individual fundada e n el d e r e c h o positivo. Las nuevas formas institucionales epie se van i m p o n i e n d o a finales del siglo xx n o p u e d e n , sin embargo, hacer pasar a u n s e g u n d o p l a n o la i m p o r t a n c i a adquirida p o r los derechos sociales y colectivos e n el p e r i o d o precedente. Y a hemos d i c h o que la primera constitucin latinoamericana que los c o n t e m p l a es la mexicana d e 1917, la c u a l servir c o m o m o d e l o para las reformas constitucionales d e otros pases latinoa m e r i c a n o s . La Constitucin m e x i c a n a c o n t i e n e d o s artculos fundamentales al respecto. El articulo 2P atribuye el derecho prioritario dep r o p i e d a d a la nacin misma y se reserva la p r o p i e d a d d e l subsuelo, en virtud d e l o cual la p r o p i e d a d privada puede ser e x p r o p i a d a y el s u b s u e l o p u e d e ser c o n c e d i d o e n concesin a empresas mexicanas o extranjeras. Cracaas a esta n o r m a constitucional los gobiernos populistas m e x i c a n o s l o g r a r o n realizar u n a i m p o n e n t e r e f o r m a agraria q u e distribuye') 19 millones de hectreas a unas 8 0 0 0 0 0 familias campesinas entre 1934 y 1940, p u d i e n d o adems nacionalizar e l petrleo e n caan torecursoestratgico para la industrializacin y e l d e s a r r o l l o e c o n m i c o d e l pas. L a s e g u n d a n o r m a constitucional, e l artculo 123. hace p o s i b l e la regulacim d e l trabajo estableciendo u n salario mnimo, la duracin d e la jornada laboral, control sobre e l trabajo d e menores de edad y mujeres, derechos sindicales y d e huelga y una forma de ai bit raje entre empresas y trabajadores para la solucin d e los conflictos. Este texto, d i v i d i d o e n treinta apartados, influye') e n l a redaccin d e las normas q u e la Organizacin I n t e r n a c i o n a l d e l Trabajo c o m e n z a r a a defender y propagar algunos aos ms tarde. Las conquistas sociales se d i f u n d e n rpidamente e n Amrica Latina entre los a o s veinte y cuarenta y las n o r m a s c o n s t i t u c i o n a l e s n o se quedan e n e l p a p e l , p o r q u e las n u e v a s o r g a n i z a c i o n e s y partidos d e masas presionan a los gobiernos por su aplicacin, A fines de los aos cincuenta todos loa pases d e l subcontinente cuentan c o n una legisla

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cin social progresista y c o n instituciones que la p o n e n en prctica. En c o n s e c u e n c i a entre l o s aos 1930 y 1960 los pases latinoamericanos son los nicos del Tercer M u n d o que d i s p o n e n de normas e instituciones sociales occidentales. Las nuevas Leyes laborales m o d e r n i z a n e l derecho Familiar, permitiendo que las mujeres adquieran sus plenos dere chos i n d i v i d u a l e s , i n c l u i d a la patria potestad, premisa de- sus futuros derechos polticos. El proceso de extensin de los derechos sociales encuentra un lmite ca las arcas rurales v entre los trabajadores informales n o sinclicalizados de las ciudades, aproximadamente la mitad de- la poblacin activ a total. Otra limitacin reside e n la relativa vigencia d e las garantas individuales a causa de los graves defectos del sistema judicial, subord i n a d o muchas veces al ejecutivo \ perjudicado p o r e l m e r m a d o gasto p u b l i c o destinado a este poder del Estado. Esto explica las frecuentes arbitrariedades de los aparatos a d m i n i s t r a t i v o s locales, regionales y nacionales en perjuicio de los c i u d a d a n o s , los arrestos arbitrarios, las v i o l a c i o n e s de la libertad i n d i v i d u a l y del d e r e c h o d e p r o p i e d a d . La escasa Implantacin de la justicia civil, penal, administrativa y laboral afecta tanto a los d e r e c h o s i n d i v i d u a l e s c o m o c o l e c t i v o s v delata la insuficiente i n d e p e n d e n c i a d e l p o d e r judicial. EstOS defectos ca el funcionamiento del poder judicial s o n producto de la centralizacin poltica q u e se verifica durante la poca populista, la cual otorga al presidente de la repblica a travs de su ministro de Justicia la facultad de designar a los jueces y sobre t o d o e l p o d e r subo r d i n a r l o s a los p r o c u r a d o r e s del ministerio. La situacin d e d e p e n dencia de los magistrados se agrava e n los estados federalistas a causa ele la existencia de- una estructura doble, federal y provincial, ca la q u e esta ultima suele sea corrupta y s u b o r d i n a d a a los g o b e r n a d o r e s . La arbitrariedad de la justicia es evidente incluso ca las cortes supremas, las cuales ca teora d e b e n controlar la constitutonalidad de la actividad legislativa y vigilar a los magistrados, d a d o q u e e n algunos pases los altos magistrados son elegidos por el parlamento y en otros c o n juntamente p o r los poderes legislativo y ejecutivo. La i n d e p e n d e n c i a del p o d e r judicial se reduce mas aun durante los anos d e l autoritarism o , p e r i o d o ca el cual la corte suprema n o es capaz, c o m o sucede ca Argentina, d e de-clarar la inconstitucionalidad d e los golpes d e estado v acepta la legitimidad de acciones del g o b i e r n o tcnicamente ilegales. La transicin a l a d e m o c r a c i a e n E c u a d o r , E l Salvador, H o n d u r a s , Bolivia, Argentina, Brasil, Guatemala, Paraguay, C h i l e . Panam y Nica-

ragua, pases gobernados por militares, y de Mxico, Venezuela v Per regidos p o r g o b i e r n o s democrticos autoritarios, favorece a partir de los anos ochenta v noventa la renovacin constitucional que establece r las leyes e instituciones fundamentales del nuevo o r d e n . Los politologos concuerdan e n q u e e l n u e v o constitucionalismo ayuda a la consolidacin d e la d e m o c r a c i a , p e r o a l g u n o s d e ellos sealan q u e l o s excesivos c o m p r o m i s o s pactados durante la transicin han terminado por crear una democracia de- baja intensidad y calidad que n o incentiva la participacin c i u d a d a n a . Cabe recordar, a propsito d e ello, q u e los pactos y acuerdos gracias a los cuales se realiza l a democratizaci)n

del subcontinente garantizan el reconocimiento del rol poltico de los

sectores de la lite- que haban c o l a b o r a d o c o n los militares. Esta \ a d e pactos elegida p o r los pases de la Amrica m e r i d i o n a l n o ha sido la opcin d e l o s pases centroamericanos y d e l C a r i b e (Guatemala, H o n duras. Hait, Panam y Santo D o m i n g o ) , d o n d e bajo los g o b i e r n o s militares se verificaba un violento conflicto social entre- una lite d i v i d i da y las clases p o p u l a r e s . E n esta rea la democratizacin fue preced i d a p o r la pacificacin s o c i a l y poltica l o g r a d a c o n la mediacin internacional de los Estados U n i d o s y algunos pases e u r o p e o s (Francia y Espaa) y la colaboracin entre gobiernos latinoamericanos. Se puede afirmar que en general la democratizacin da lugar a una democracia concertada e n la cual la ciase dirigente- pasa del enfrenta? miento a una colaboracin legitimada a nivel electoral. En algunos pases, c o m o Brasil, l a devolucin del p o d e r a los civiles se verifica a travs de- elecciones libres organizadas por los mismos militares, mientras q u e en Chile es consecuencia de la decisin de- la mayora de los ciudadanos que e n el referndum de 1988 rechaza la p o s i b i l i d a d de- que A u g u s t o Pinoehet siguiera g o b e r n a n d o hasta 1097. E n A r g e n t i n a los militares se Vieron obligados a dejar el poder e n 19<S2 tras la d e n o t a en Los pactos ele la transicin crean las condiciones para la promulgacin de nuevas constituciones, la abolicin de las constituciones autoritarias o la reforma ele las constituciones de la poca populista. Entre 19.SS y 100a catorce de los 21 pases latinoamericanos promulgan nuevas constituciones liberal-democrticas, reformadas posteriormente para perfecc i o n a r aspectos c o m o la forma de- g o b i e r n o , c i sistema electoral, las relaciones entre los poderes d e l Estado, o, c o m o ocurre e n Argentina y Per, para permitir la reeleccin del presidente de la repblica, cuestin que, Sin embargo ha p r o v o c a d o u n disenso general d e los ciudadanos

la guerra ele- las Malvinas.

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El n u e v o constitucionalismo democrtico muestra una marcada c o n v e r g e n c i a c o n e l sistema o c c i d e n t a l , e n parte p o r q u e se a p o y a e n acucelos multilaterales de integracin entre pases latinoamericanos y e n clusulas introducidas e n los nuevos acuerdos d e cooperacin c o n la Unin Europea, las cuales perderan vigencia e n caso d e q u e u n a de las parles rompiera c o n las normas democrticas. A diferencia de las constituciones q u e abren el c a m i n o a la democratizacin, esta nueva etapa c o n s t i t u c i o n a l otorga la d e b i d a i m p o r t a n c i a al d e r e c h o d e los ciudadanos de participar ca los proyectos y decisiones de- los gobiernos locales, regionales y nacionales que c o n c i e r n e n a las diversidades culturales, tnicas y de gnero. Se trata d e u n p r o c e s o q u e abre nuevos mrgenes de accin para los ciudadanos a nivel individual y colectivo, e n c u a n t o permite q u e l o s distintos g r u p o s se expresen pblicamente, planteen sus r e i v i n d i c a c i o n e s y acten d e forma a u t n o m a o e n colaboracin c o n los g o b i e r n o s u o r g a n i z a c i o n e s internacionales O regionales para obtener el r e c o n o c i m i e n t o de los derechos postergados, el derecho a la tierra, a la propia lengua, a los alimentos, a la c u l tura tnica, a d e n u n c i a r la corrupcin, los abusos y la discriminacin contra nios y mujeres. f a s nuevas d e m a n d a s , d e f i n i d a s p o r los l a t i n o a m e r i c a n o s c o m o d e m a n d a s d e segunda generaciem para distinguirlas d e las reivindicac i o n e s sociales tradicionales, s o n sustanc ialmente las mismas q u e se plantean e n las dems reas occidentales, l o q u e demuestra hasta q u p u n t o el subcontinente se ha o c c i d e n t a l i z a d o s i g u i e n d o u n itinerario comn, o sea la extensin d e los derechos polticos, sociales y civiles, pero tambin la participacim e n c o n d i c i o n e s d e p a r i d a d e n el interc a m b i o comunicacional, e n e l c o n s u m o de bienes culturales y e n e l acceso a la informaci>n. f a presencia d e actores polticos conscientes de sus d e r e c h o s y dispuestos a participar e n la consolidacin d e las nuevas instituciones es sin d u d a u n dato positivo, q u e podra ser obst a c u l i z a d o p o r la ausencia de- una modernizacin de la justicia y d e l o r d e n p u b l i c o , p r o b l e m a s pendientes que- n o h a n p o d i d o an re-solverse e n los pases latinoamericanos. Persiste, e n efecto, u n a d e s c o n fianza generalizada hacia las instituciones de la justicia y la polica, y SC d e n u n c i a n las psimas conche ionc-s del sistema carcelario, las violac i o n e s d e los derechos h u m a n o s , la corrupcic')n y e l trfico d e drogas con la c o m p l i c i d a d de delincuentes y polticos corruptos. El dficit institucional es entonces m u y e l e v a d o y se expresa e n el a u m e n t o d e la inseguridad ciudadana y la v i o l e n c i a , f e n m e n o s q u e a u n q u e favoreci-

d o s p o r la pobreza y las precarias condi< iones so i.iles se agudizan p< > i la carencia d e reformas d e las instituciones can aigada-. de l o s iisteiTUM de control y prevencin. Las democracias latinoamericanas corren riesgos institucionales ante las numerosas reivindicaciones d e derechos sociales y culturales diferenciados segn pertenencias tnicas, diferenciacin cultural y pluralism o v autonoma individual. El mejor ejemplo de ello son las demandas d e los g r u p o s tnicos, p r o d u c t o d e la afirmacin cultural de la poblacin india (40-50 m i l l o n e s d e personas, equivalente a 8-9% d e la p o blacicm latinoamericana) q u e reivindica sus derechos consuetudinarios, u n a b u e n a parte d e l o s cuales s o n c o n t r a d i c t o r i o s c o n los d e r e c h o s humanos y c i u d a d a n o s reconocidos e n las constituciones democrticas basadas en una dialctica entre igualdad y libertad. Este conjunto der e i v i n d i c a c i o n e s , especialmente las d e tipo tnico, tiende entonces a fragmentar el o r d e n constitucional y a configurar nuevas formas c o r p o rativistas, c o n efectos negativos sobre la igualdad jurdica, base fundamental e n O c c i d e n t e y e n Amrica Latina d e la v i d a democrtica.

Centralizacin, federalismo y presidencialismo

U n o d e los legados ms importantes d e l o r d e n liberal decimonnico es la forma d e g o b i e r n o c a p a z d e controlar e invertir las tendencias c o n tilingas reproducidas p o r las autonomas locales y regionales durante los primeros e incuenta a o s d e v i d a i n d e p e n d i e n t e . E n todas las repblicas latinoamericanas los potentados locales y regionales, c o n o c i d o s c o n el n o m b r e d e caciques, c o n s e r v a b a n un notable p o d e r hasta c o mienzos d e l siglo xx. E n la Revolucin mexicana, e n la instauracin elela segunda repblica brasilea e n los aos treinta y e n la Revolucin boliviana de 1952 estos caciques desempearon u n p a p e l relevante en la fnncin d e l n u e v o o r d e n poltico. E n todos los pases su poder se mantena an e n los aos cuarenta y prueba d e ello es q u e utilizando las nuevas formas d e liderazgo poltico conseguan todava ser elegidos e n los parlamentos nacionales y congresos p r o v i n c i a l e s y m u n i c i p i o s . La neutralizacin d e las fuerzas centrfugas responda, c o m o se ha d i c h o ms arriba, a la necesidad d e enfrentar el desafo planteado p o r el d e s o r d e n internacional e n el p e r i o d o entre las d o s guerras numdia les. La defensa de- la soberana poltica y e c o n m i c a o b l i g a b a a los gobiernos a l e f . i / . u el poder central c o m o respuesta a la crisis econ

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mica m u n d i a l , al deterioro de las c o n d i c i o n e s sociales y a la creciente demanda de participacin poltica de la clase media y las capas p o p u lares, i.a centralizacin poltica daba o r i g e n a u n c o n s t i t u c i o n a l i s m o alent a los d e r e c h o s sociales, p e r o tambin a la e x p a n s i n de los poderes polticos, especialmente de- la presidencia de la repblica. las nuevas fuerzas centralizadoras se c o n s o l i d a r o n en todos los Estados latinoamericanos, ya sea e n las repblicas unitarias i o n i o en los pases federales, c impulsaron entre 1930 y 1960 una constante reduccin de la eslea de competencia de los gobiernos regionales v locales, adems de- una creciente subordinacin de estos a la capital y al poder de- la presidencia de- la repblica. En los pases c o n g o b i e r n o unitario se acentuaba el control central, c o n una transformacin de la preexistente organizacin territorial Cue se s u b o r d i n a b a al g o b i e r n o . Los m u n i c i p i o s Se s u b o r d i n a n as a los intendentes n o m b r a d o s p o r el ministerio d e l interior, los cuales ejercen un c o n t r o l directo sobre la actividad de los alcaldes y regidores, reduciendo de esta manera la autonoma poltico administrativa de los m u n i c i p i o s ca las reas urbanas y neutralizando el control de clientelas por parte de los caciques. La restriccin de- la libertad m u n i c i p a l tiene relacin por una parte c o n la e n o r m e i m p o r t a n c i a q u e los actores polticos a t r i b u y e n a los derechos sociales, y. por otra, i o n la intensificacin de- la secularizacin poltica representada por la oferta de nuevos bienes sociales a la poblacin rural. En C o l o m b i a . Ecuador, bolivia. Nicaragua. Per \ Sanio D o m i n g o las tendencias centralizadoras que afectan a los m u n i c i p i o s son tan marcadas que de hecho los alcaldes sern n o m b r a d o s por los intendentes gubia nativos, mientras en Mxico el poda municipal dism i n u y e c o n la reforma agraria de 1936-1940, q u e atribuye al ejido la facultad de- elegir al comisario del distrito. Por Consiguiente los m u n i c i pios van p e r d i e n d o su autonoma y entran a d e p e n d e r d e l g o b i e r n o central d e l cual o b t i e n e n la m a y o r parte de sus recursos financieros. Eai c a m b i o en las aldeas indias y mestizas se conserva la autoridad de las a u t o r i d a d e s locales elegidas conscaisualmcaile. a u n q u e tambin ellas se ven sujetas a un mayor control p o r paite de los intendentes v gobernadores regionales o provinciales. La reduccin de las autonomas s u p o n e tambin la centralizacin de los organismos nacionales a d m i nistrativos c o m o las empresas de agua potable y electricidad o los institutos de vivienda p o p u l a r creados por los gobiernos populistas.
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Ms compleja es la forma que la centralizacin poltica asume en los pases federales, o sea A r g e n t i n a , Brasil y M x i c o . Aqu e l p r i n c i p a l

obstculo a la intervencin del g o b i e r n o federal es la neta divisin cicla soberana entre- la federacin y las p r o v i n c i a s o estados. Todava a comienzos del siglo esta rgida divisin de la soberana impeda la creacin de una esfera de competencias compartidas entre federaciones y estados que habra p e r m i t i d o salvaguardar la libertad poltica, neutralizando las constantes tensiones entr ambas estructuras. E.sta esfera de competencias compartidas no consigue consolidarse- ni en Argentina ni en Mxico, lo que conduce- a estos g o b i e r n o s a adoptar ele h e c h o la centralizacin implcita en la doctrina del n a c i o n a l i s m o y el corporativasmo predominante- en ci subcontinente. En los tres pases federales se atribuye entonces al g o b i e r n o federal u n p a p e l fiegemnico identificado c o n la nacin v c o n el presidente de la re-publica c o m o su mximo representante. En cuanto representante de la nacin, el presidente puede obligar a los diferentes grupos de- inters a instaurar un pacto interclasista c o n el Estado a fin d e garantizar la g o b e r i i a b i l i d a d . Esta nueva forma corporaliv asta que asum i el federalismo asignaba al g o b i e r n o federal, y en particular al presidente, la tarea de regular las v a s de conc c i t a c i n c o r p o r a t i v a s regionales e interregionales que permitiran que la federacin extendiera su a c d n a nivel e c o n m i c o , es decir en la industria, en ci control ciclos recursos naturales, en el fomento del desarrollo e c o n m i c o general: a nivel social a s u m i e n d o e-I p a p e l ele garante ele los derechos sociales v de m e d i a d o r en los conflictos laborales; a nivel poltico mediante la subordinacin de los poderes legislativo y judicial al p o d e r presidencial. En la lase d e l f e d e r a l i s m o corportivista los g o b i e r n o s , adems de asumir las nuevas tareas impuestas por el contexto internacional y las transformaciones internas, intentan reforzar el poder de la federacin a nivel institucional y poltico. Ejemplo de esta orientacin es el gobiern o d e G e t u l i o Vargas e n Brasil (1930-1945) que, c o n e l a p o y o d e l ejrcito y de la Iglesia, empua la intervencin federal para restringir las atribuciones de las provincias e impedirles contraer deudas externas o destinar ms de 10% del presupuesto a la polica, c o n el objetivo delimitar las funciones de los ejrcitos provinciales. Por otro laclo, ci gobierno federal extiende su intervencin en la esfera econmica crean d o el Instituto Nacional del Cafe, c o n el lin de controlar la produccin del principal producto brasileo de exportacin, fas polticas centralistas de Vargas reducen c o n s i d e r a b l e m e n t e el peso poltico de las p r o v i n c i a s m a s ricas (Sao P a u l o . Rio G r a n d e d o S u l , Rio de J a n e i r o y

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M i n a s G e r a i s ) y c o n v i e r t e n a las d e m s p r o v i n c i a s e n clientes d e l g o b i e r n o Federal. En Mxico, p o r su parte, e l g o b i e r n o federal recupera las c o m p e t e n cias q u e haban a s u m i d o las regiones e n e l curso d e la guerra r e v o l u cionaria d e 1913-1917, o t o r g a n d o a la federacin la facultad d e reglamentar el m u n d o laboral y fundando un partido de gobierno, el 1'anido Nacional R e v o l u c i o n a r i o bwu), que posteriormente recibir e l n o m b r e ele Partido Revolucionario Institucional, el cual se convierte durante e l perodo 1930-1960 en el instrumento que permite al g o b i e r n o ampliar su control sobre la economa, las oiga ni/aciones sindicales y las reas rurales v subordinar las fuerzas armadas al poder civil. El proceso de consolidacin i l i i poder central Federal en Argentina se remonta al triunfo electoral de- la unin Cvica Radical en 191(>, par tido q u e impone, c o n el a p o y o de las fuerzas armadas, la instalacin

tema q u e otorga a l presidente d e la repblica u n a supremaca sobre los otros dos poderes constitucionales. El p o d e r presidencial ca a u n relativamente l i m i t a d o a finales d e l siglo x i x , ya que e n la mayora de los pases ste n o dispona del derecho a vetar las leyes aprobadas p o r c i parlamento. La transicin al presi dencialismo tal c o m o lo conocemos hoy deriva entonces de la progresiva disminucin de- las atribuciones del parlamento durante el periodo populista; La creciente Incorporacin de nuevos actores a la escena poltica hacia difcil que- los c i u d a d a n o s p u d i e r a n distinguir las cualidades ciclos candidatos e incidir e n los programas electorales. Y para sobrepasar este obstculo se pone en practica un doble sistema electoral: un sistema

para elegir al presidente \ otro para los representantes populares. C o n

el primero, los ciudadanos visualizan la figura d e l representante de la nacin y se provecan hacia una dimensin nacional, mientras c o n el s e g u n d o los electores e x p r e s a n sus d e m a n d a s sociales y polticas regionales v locales. En Vtud del vol doble-, el ciudadano espera que el presidente de la repblica se ocupe sobre todo de los grandes problemas

de gobiernos radicales ca las provincias. A partir de- los anos treinta,

durante el p e r i o d o de los g o b i e r n o s militares \ hasta el g o b i e r n o d e Pern (1946-1955), aumentan constantemente las prerrogativas e c o n micas, sociales y polticas d e l g o b i e r n o federal, mientras d i s m i n u y e n las d e los gobiernos provinciales. Tal c o m o haba o c u r r i d o e n Mxico y brasil, tambin e n Argentina se desarrolla u n estilo vertical d e gobiern o q u e instaura relaciones estrechas entre el p o d e r d e l presidente y e l m o v i m i e n t o poltico peronista, lijando rgidas limitaciones a los partidos de oposicin y s u b o r d i n a n d o los sindicatos a la presidencia de la repblica, de manera que c i federalismo va p e r d i e n d o consistencia a

v que los senadores y diputados resuelvan las cuestiones cotidianas.

Sin embargo c i equilibrio entre la presidencia y el congreso era muy inestable, porque mientras la p r e s i d e n c i a e x t i e n d e sus c o m p e t e n c i a s formales e informales, pudienclo adems apelarse directamente al pueblo en caso de c o n f l i c t o c o n e l parlamento, e l p a p e l d e l c o n g r e s o se agota afrontando las exigencias corporativistas de los sindicatos, asoc i a c i o n e s de la ciase m e d i a y o r g a n i z a c i o n e s empresariales. E l presi-

medida que aumenta el poder presidencial. El presidente argentino

Hiplito Irigoyen afirmaba q u e e l presidente d e la repblica es e l d e positario de la soberana popular, v c i presidente mexicano Venustiano Carranza proclam q u e e l presidente ene ana e l vnculo entre e l g o bierne ) v el p u e b l o .

Tanto e n las repblicas federales c o m o e n las unitarias la centraliza* Cin poltica acabara e n t o n c e s p o r d a r o r i g e n al p r e s i d e n c i a l i s m o populista, q u e los observadores europeos y estadunidenses atribuyen equivocadamente al ascenso d e los caudillos. E l presidente se va c o n v i n i e n d o e n e l portavoz d e la nacin mientras se va creando u n vasto c o n s e n s o p o p u l a r e n t o r n o a la figura y a la institucin p r e s i d e n c i a l , considerada c o m o un SUperpartes que detenta el rol dominante en el sistema poltico. Entre las primeras dcadas del siglo y los aos sesenta se asiste d e este m o d o a la transmisin d e l p o d e r d e l presidente c o n c e b i d o p o r las constituciones a l presidencialismo, es decir a aquel sis-

dencialismo n o se refuerza independientemente de- la evolucin del poder legislativo, puesto que ci presidente debe contar c o n la cohibo rae ion de los parlamentarios para la aprobacin de las leyes y reformas constitucionales. Pero la presidencia p u e d e presionar sobre- el poder legislativo usando sus atribuciones de jefe elci partido ele gobierno v SU influencia sobre los sindicatos v las asociaciones empresariales, a fin
de q u e se elija a los candidatos que la presidencia pretiere. La capacidad de la presidencia de i m p o n e r la extensin de s u s pro pas facultades se basa en e l p r i n c i p i o segn e l cual e l jefe de gobierno, que es tambin jefe de estado, n o es responsable ante el parlamento. Los ministros los nombra y revoca directamente el presidente y e l parlamento se limita a expresar c-vc-ntualmcnte sobre ellos un juicio poltico Por otra parte, e l presidente y sus ministros n o disponen de instnimentos contra el parlamento, n o p u e d e n disolverlo, a menos que n < > se vcrili que u n golpe- d e estado, y e n c o n s e c u e n c i a a c a b a n p o r instaurarse

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contactos frecuentes y recprocos caitre los d o s poderes, p o r m e d i o ciclos cuales la presidencia, que controla el gasto, puede doblegar la v o luntad de los parlamentarios ele oposicin. E l presidencialismo latinoamericano se caracteriza entonces por el p r e d o m i n i o que la presidencia logra instaurar sobre los dems poderes a pesar ele la resistencia d e l congreso, c o m o ocurre e n Chile entre 1938 y 1946, o de los estados de la federacin c o m o en brasil entre 1940 y 1950. En Mxico y Argentina, donde el poder presidencia] llega hasta a atribuirse facultades legislativas, sus limites estn slo dictados por la necesidad de n o tomar iniciativas

que perjudiquen a los grupos de inte res organizados dentro del partido

gobierno o que afecten a los militares, c o m o por ejemplo en brasil. La hegemona de la presidencia n o significa, c o m o a veces se sostiene, que el presidente tienda a convenirse en dictador, pero hace posible la existencia de marcados rasgos autoritarios que luego servirn para justificar la continuidad entre las presidencias imperiales dei p o p u l i s m o y las dictaduras ele los aos setenta y ochenta. Difcilmente los presidentes p o p u l i s t a s pueden transformarse- en dictadores, en parte porque las constituciones obstaculizan la reeleccin presidencial, limite respetado estrictamente en Mxico desde- los anos treinta. E n Argentina y brasil, las lee-lecciones de Pern y Vargas acabaron favoreciendo a los partidos de Oposicin y crearon las premisas de su destitucin. En estos pases el freno al c-.xcoso de p r e s i d e n c i a l i s m o fueron la opinin pblica, los partidos ele oposicin y. especialmente en Argentina, la Iglesia. Si se e x a m i n a n las caractersticas d e l p r e s i d e n c i a l i s m o y sus nexos c o n el procoso de centralizacin poltica y la aparicin de nuevos actores en la escena poltica, se pueden visualizar las c o n e x i o n e s entre la forma populista y la autoritaria. Esta ultima se i m p o n e en aquellos pases latinoamericanos d o n d e se a g u d i z a n las dificultades ele los g o b i e r n o s para seguir distribuyendo bienes sociales, a causa ele la drstica disminucin d e los recursos financieros. En Argentina, brasil y Chile la crisis de la oferta de- bienes sociales fortalece las p o s i c i o n e s de la protesta revolucionaria y ele los m o v i m i e n t o s guerrilleros, situacin que- lleva a los gobiernos a reforzar sus relaciones c o n las fuerzas armadas y c o n los
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sectores empresariales pblicos y privados. E l surgimiento de gobiernos autoritarios que s u s p e n d e n en parte o d e l todo e l o r d e n legal es. por l o tanto, el resultado de la polarizacin poltica y social, situacin e n la cual el autoritarismo busca legitimarse actuando e n n o m b r e de la prevencin de un g o l p e comunista. A diferencia de la lgica incluyente del populismo, el autoritarismo excluye a los grupos polticos conside-

relos subversivos, utilizando, sin embargo, el mismo argumento ideo lgico d e l p o p u l i s m o : la defensa d e la nacin amenazada p o r la sub versin interna v externa. En la lase del autoritarismo, q u e dura menos q u e la fase populista, el p o d e r ejecutivo alcanza su mximo nivel d e expresin, y a que desean pena sus funciones de manera autnoma respecto a las fuerzas que lo a p o y a n e i n c o r p o r a n d o a la esfera del poder a expertos y funcionarios, empresarios y teencratas, nacidos y crecidos a la s o m b r a d e los g o b i e n i o s populistas precedentes. A imagen y semejanza d e l sistema ante rior. los gobiernos autoritarios p u e d e n mantener las instituciones libera les (parlamento, partidos y a veces incluso las elecciones), pero intentan reorientarlas e n u n a d i r e c c i n c o r p o r a t i v i s t a . Esto e x p l i c a p o r q u los empresarios y teencratas llegan a asumir un papel importante en los pactos de la transicin a la democracia, c o n d i c i o n a n d o negativamente la democratizacin real del subcontinente a partir de los aos ochenta \ noventa. Los g o b i e r n o s populistas y los autoritarios presentan otro rasgo e n comn: el estatismo, q u e se expresa en u n crecimiento des m e s u r a d o d e l p o d e r p r e s i d e n c i a l q u e acaba p o r reprimir o restringir los mrgenes de- ele-cisin de los actores polticos y q u e constituye- u n factor negativo para la construccin d e instituciones democrticas Al estatismo y al creciente predominio del ejecutivo se o p o n e n los ciu dadanos de las distintas clases sociales a travs del poder de las urnas con e-l objetivo ele elegir un parlamento capa/ ele- controlar al preside m. estableciendo as u n nuevo equilibrio entre los poderes constitucionales que permita una descentralizacin del poder a favor d e los gobiernos provinciales y regionales. O t r o objetivo fundamental d e la lase- a. iu.il es p r o m o v e r n u e v o s mecanismos de participacin q u e p e r m i t a n res poncler a las d e m a n d a s e c o n m i c a s , sociales, culturales y polti. as ste es el nuevo horizonte ele la vida poltica latinoamericana que puede contribuir a la creacin de una administracin responsable y ms atenta a las necesidades de los c i u d a d a n o s . Ello exige-, sin e m b a r g o , nuevas formas polticas y administrativas arraigadas en el territorio, capaces de enlabiar u n n u e v o tipo de comunicacin entre e-I Estado y sus organis mos administrativos y entre estos y los actores sociales y polticos. I na nueva forma de comunicacin que vincule las instancias locales y g l o bales, es d e c i r q u e reafirme e l p r o c e s o plrisecular d e o c c i d e n t a l i z a cin de la poltica latinoamericana.